Surdez Fisiologia Anatomia, Etiologia 5 Sem

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Surdez : anatomia e fisiologia da orelhaProf Ftima C.M.Puga

Encontro 1- Conceitos gerais e etiologia da surdezwww.afh.bio.br/sentidos www.mapasmentais.com.br Anatomia e fisiologia humanas Prof Ana Luisa Miranda Vilela

Como a orelha funciona

O Som

Sentindo o Som

Os Menores Ossos

Ondas Sonoras Transformadas em SinaisAs vibraes que as ondas sonoras causam no ar so convertidas em sinais eltricos na cclea do ouvido interno, onde penetram por uma membrana chamada janela oval e passam para um canal cheio de lquido. Tudo isso tem mais ou menos o tamanho do dedo mindinho e o formato de um caracol. O canal contm membranas com milhares de terminaes nervosas parecidas com clios. o chamado rgo de Corti. As vibraes movimentam o lquido, que mexe os clios e faz os nervos dispararem sinais eltricos. Esses sinais so transmitidos ao crebro por meio do nervo auditivo.

O Equilbrio

O que d a sensao de equilbrio so os trs canais semicirculares do ouvido interno.

O Ouvido e o Crebro

Os sinais provenientes da cclea viajam at o crebro atravs do nervo auditivo. Este transporta os sinais sonoros at a rea do crebro chamada crtex auditivo. nessa rea que o crebro interpreta os sinais como "sons". Na verdade, no se sabe ao certo como o crebro interpreta as ondas sonoras captadas pelo ouvido e transformadas em energia eltrica.

DEFICINCIA AUDITIVA(definio e classificao)

Denomina-se deficincia auditiva a diminuio da capacidade de percepo normal dos sons, sendo considerado surdo o indivduo cuja audio no funcional na vida comum, e parcialmente surdo, aquele cuja audio, ainda que deficiente, funcional com ou sem prtese auditiva.

Surdez NeurossensorialPode ser congnita ou adquirida.As principais causas da deficincia congnita so hereditariedade, viroses maternas (rubola, sarampo), doenas txicas da gestante (sfilis, citomegalovrus, toxoplasmose), ingesto de medicamentos ototxicos (que lesam o nervo auditivo) durante a gravidez. meningite, exposio a sons impactantes (exploso)

Causas pr-nataisdesordens genticas ou hereditrias; relativas consanginidade; relativas ao fator Rh; relativas a doenas infecto-contagiosas, como a rubola; sfilis, citomegalovrus, toxicoplasmose, herpes; remdios ototxicos, drogas, alcolismo materno; desnutrio/subnutrio/carncias alimentares; presso alta, diabetes; exposio radiao; outras.

Causas Peri-nataispr-maturidade, ps-maturidade, anxia, frceps; infeco hospitalar;

Causas Ps-Nataismeningite remdios ototxicos, em excesso, ou sem orientao mdica; sfilis adquirida; sarampo, caxumba; exposio contnua a rudos ou sons muito altos; traumatismos cranianos; outros.

Preveno PrimriaO estudo da etiologia demonstra a importncia da preveno primria na rea da sade,

Segundo dados da Organizao Mundial de Sade - OMS, 1,5% da populao dos pases em desenvolvimento tm problemas relativos audio.de campanhas de vacinao das jovens contra a rubola; de exames pr-nupciais; do acompanhamento gestante (pr-natal); de campanhas de vacinao infantil contra: sarampo, meningite, caxumba, etc; de palestras e orientaes s mes.

Preveno Secundria (na rea da sade e educao)Na rea da sade, por meio do diagnstico, da protetizao precoce da criana e do atendimento fonoaudiolgico;

Na rea da educao, por meio do atendimento na Educao Infantil, principalmente atravs do Programa de Estimulao Precoce (para crianas de zero a trs anos).

Tratamento dos Problemas Auditivos

Exames auditivos

Classificao

QUADRO I Qualidade do Som muito baixo baixo moderado alto muito alto Decibis 0-20 20-40 40-60 60-80 80-100 Tipo de Rudo farfalhar das folhas conversao silenciosa conversao normal rudo mdio de fbrica ou trnsito apito de guarda e rudo de caminho

ensurdecedor

100-120

rudo de discoteca e de avio decolando

QUADRO II Grau de Deficincia Normal Leve Moderada Moderada Severa Severa Profunda Perda em dB 0 a 15 16 a 40 41 a 55 56 a 70 71 a 90 + de 90

Cclea e rgo de Corti

CARACTERIZAO DOS TIPOS DE EDUCANDOS PORTADORES DE DEFICINCIA AUDITIVA

Parcialmente surdoa) Portador de Surdez Leve - aluno que apresenta perda auditiva de at quarenta decibis. Essa perda impede que o aluno perceba igualmente todos os fonemas da palavra. Alm disso, a voz fraca ou distante no ouvida. Em geral, esse aluno considerado como desatento, solicitando, frequentemente, a repetio daquilo que lhe falam. Essa perda auditiva no impede a aquisio normal da linguagem, mas poder ser a causa de algum problema articulatrio ou dificuldade na leitura e/ou escrita.

b) Portador de Surdez Moderada - aluno que apresenta perda auditiva entre quarenta e setenta decibis. Esses limites se encontram no nvel da percepo da palavra, sendo necessrio uma voz de certa intensidade para que seja convenientemente percebida. freqente o atraso de linguagem e as alteraes articulatrias, havendo, em alguns casos, maiores problemas lingsticos. Esse aluno tem maior dificuldade de discriminao auditiva em ambientes ruidosos. Em geral, ele identifica as palavras mais significativas, tendo dificuldade em compreender certos termos de relao e/ou frases gramaticais complexas. Sua compreenso verbal est intimamente ligada sua aptido para a percepo visual.

Surdoa) Portador de Surdez Severa - Aluno que apresenta perda auditiva entre setenta e noventa decibis. Este tipo de perda vai permitir que ele identifique alguns rudos familiares e poder perceber apenas a voz forte, podendo chegar at quatro ou cinco anos sem aprender a falar. Se a famlia estiver bem orientada pela rea educacional, a criana poder chegar a adquirir linguagem. A compreenso verbal vai depender, em grande parte, de aptido para utilizar a percepo visual e para observar o contexto das situaes.

b) Portador de Surdez Profunda - Aluno que apresenta perda auditiva superior a noventa decibis. A gravidade dessa perda tal, que o priva das informaes auditivas necessrias para perceber e identificar a voz humana, impedindo-o de adquirir naturalmente a linguagem oral. As perturbaes da funo auditiva esto ligadas tanto estrutura acstica, quanto identificao simblica da linguagem. Um beb que nasce surdo balbucia como um de audio normal, mas suas emisses comeam a desaparecer medida que no tem acesso estimulao auditiva externa, fator de mxima importncia para a aquisio da linguagem oral. Assim tambm, no adquire a fala como instrumento de comunicao, uma vez que, no a percebendo, no se interessa por ela, e no tendo "feedback" auditivo, no possui modelo para dirigir suas emisses.

A audioSegundo dados da Organizao Mundial de Sade, 10% da populao mundial tem algum dficit auditivo. No Brasil, calcula-se que 15 milhes de homens e mulheres tenham algum tipo de perda auditiva e que 350 mil nada ouam. essencial para o desenvolvimento da fala, da linguagem, da socializao e de outras formas de comportamento. Sem a audio a criana tende a se afastar do seu meio ambiente, isola-se, e pode ter a aparncia de criana retardada, com distrbios emocionais e de aprendizagem. Torna-se claro que a audio deve ser testada em qualquer criana que venha para avaliao de distrbios do desenvolvimento.

Referncia Adicionalhttp://boasaude.uol.com.br www.geocities.com/rusinfopais/causas dasurdez.htm

Lei de LibrasLEI N 10.436 DECRETO N 5.626, DE 22/12/2005

LEI N 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002. Dispe sobre a Lngua Brasileira de Sinais - Libras e d outras providncias. O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o reconhecida como meio legal de comunicao e expresso a Lngua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expresso a ela associados. Pargrafo nico. Entende-se como Lngua Brasileira de Sinais Libras a forma de comunicao e expresso, em que o sistema lingstico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical prpria, constituem um sistema lingstico de transmisso de idias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.

Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a incluso nos cursos de formao de Educao Especial, de Fonoaudiologia e de Magistrio, em seus nveis mdio e superior, do ensino da Lngua

Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos ParmetrosCurriculares Nacionais - PCNs, conforme legislao vigente.

Braslia, 24 de abril de 2002; 181o da Independncia e 114o da Repblica.

Atividade prtica : alfabeto datilolgico - letra e msica

Treino do alfabeto digital

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