Sustentabilidade da Siderurgia Eficiência Energética, Emissões e Competitividade Sustentabilidade...

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Sustentabilidade da Siderurgia Eficiência Energética, Emissões e Competitividade BNDES- AIB/DEINB Novembro de 2015

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Sustentabilidade da SiderurgiaEficiência Energética, Emissões e Competitividade

BNDES- AIB/DEINBNovembro de 2015

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Fonte: World Steel Association- WSA

Eficiência Energética

Redução do consumo energético por tonelada em 60%, nos últimos 50 anos

Siderurgia é 2º maior consumidor industrial de energia (Mundo e Brasil)

Cada vez mais difícil obter ganhos de eficiência com

tecnologias existentes

MUNDO

Fonte: BEN 2014/ IABr

Brasil reduziu o consumo em 10% nos últimos 9 anos

Siderurgia representa 6% do consumo total, 18% do consumo industrial

Taxa média de redução de 1,15% a.a.

Maior parte fruto da adoção de tecnologias e medidas mais

eficientes, principalmente pela entrada em operação de novas

plantas

BRASIL

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Fonte: BEN 2014/ IABr

• Gás de coqueria - alto índice de

reaproveitamento: cerca de 99%, em 2013

• Gases de alto-forno e de aciaria se encontram na

faixa de 90% e 75%, respectivamente

Eficiência Energética Brasileira – Eletricidade / Autoprodução

Autoprodução mais que dobra desde 2007 (quando inclui guseiros independentes) Siderurgia (15.734 GWh) representa 6% do consumo total, 18% do industrial

Brasil possui taxas de consumo de energia e dos principais insumos baixas, comparativamente com os 10 maiores países produtores

Entretanto, algumas usinas brasileiras tem adiado investimentos em sustentabilidade e eficiência produtiva, provocando lacunas. Estas são evidenciadas pelos dados de produção das indústrias da Coréia do Sul e dos EUA, notadamente mais eficientes.

Portanto, essas usinas devem adotar programas de investimento para que seja possível chegar a um patamar mais elevado de eficiência e produtividade

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Possibilidades Tecnológicas, Diagnósticos, Oportunidades e Atuação do BNDES

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Tecnologias Aplicáveis

Tecnologias alternativas de redução - fundamentais no processo de renovação da siderurgia mundial, particularmente no fornecimento de unidades de ferro primário para mini-mills e na reciclagem de resíduos siderúrgicos (mais eficientes, mais flexíveis e menores emissões de CO2) Fusão-redutora – Banho metálico > metal líquido (COREX) Redução sólida - Reações gás-sólido > ferro-esponja (MIDREX) Autorredução – reação do tipo sólido-sólido - via intermediários gasosos no

interior dos aglomerados > metal líquido ou ferro esponja (TECNORED)Algumas tecnologias e medidas aplicáveis aos processos atuais: Apagamento a seco do coque com recuperação de calor e cogeração Heat & gas recovery (inclusive em sinterização)/ pré-aquecimento de ar para

queimadores / energia térmica em vapor Recuperação de GAF /Turbinas de recuperação de pressão de topo (Alto-Forno) Granulação a seco de escória de alto forno com recuperação de calor Pré-aquecimento (forno panela, sucata) Escória espumante em EAF Encapsulamento de fornos Motores de CA mais eficientes na laminação

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Diagnósticos e Tendências

Indústria brasileira é atualizada tecnologicamente

Emissões de GEE (CO2 eq), Intensidade Energética (GJ/t) e Rendimento dos Insumos – alinhados com a média mundial

Competitiva a nível mundial (comparação de custos ex-works)

Acesso a materiais (minério de ferro) de alta qualidade e menor custo relativo

Custo de eletricidade, que ainda é baixo, tende a se elevar substancialmente a partir da renovação de contratos

Negativamente, contribuem os custos com mão de obra, manutenção e gestão

Mundo - aumento da dificuldade de ganhos de eficiência e de redução de emissões com tecnologias atuais

Desenvolvimento de novas tecnologias, mais limpas e eficientes

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Ação DEINB

O cenário de excesso de capacidade da siderurgia conjugado à elevação dos custos de energia e pressão sobre emissões de gases de efeito estufa (GEE) deve orientar as usinas siderúrgicas para a adoção de agenda de investimentos promotores de eficiência e competitividade.

Fomento voltado para o fortalecimento da competitividade e sustentabilidade da siderurgia brasileira.

 

Linhas Eficiência Energética e Meio

AmbienteLinha BK

Participação Até 70% Até 50%Taxa de JurosCusto Financeiro 100% TJLP 100% TJLP Remuneração Básica BNDES A partir de 1,2% A partir de 1,2%

Taxa de Risco de Crédito*

0,4% a 4,18%, conforme Risco de Crédito do cliente

0,4% a 4,18%, conforme Risco de Crédito do cliente

Prazos > 24 + 72 meses > 24 + 72 meses

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Processos Metalúrgicos

(i) novas tecnologias e processos que promovam redução significativa do consumo de energia em fornos elétricos, incluindo, entre outros, seus sistemas de automação e de movimentação de cargas e de eletrodos;

(ii) tecnologia near net shape casting, que consiste no lingotamento do metal em forma passível de ser levado diretamente à laminação, com dispensa de etapas consumidoras de energia e maior integração dos processos;

(iii) sistemas mais eficientes de pré-aquecimento de semiacabados para conformação, incluindo, entre outros, sistemas de automação e controle; e

(iv) tecnologias e sistemas de heat recovery (recuperação de calor) nas diversas etapas de produção.

Investimentos apoiáveis – eficiência energética

Processos produtivos, com foco em cogeração, aproveitamento de gases de processo como fonte energética e outras intervenções priorizadas pelo BNDES;

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Obrigado

Pedro Landim - 21728561 - [email protected] Canero – 2172.6558 - [email protected] Dias- 3747.9569 - [email protected]

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