S.Valentim
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Transcript of S.Valentim
No século III, o imperador de Roma, Cláudio II, queria que os
homens se alistassem como voluntários para a guerra mas, em função da
família e dos filhos, somente os solteiros se dispunham ao combate.
Assim, ele decretou uma lei que proibia que os homens se casassem, sob
pena de morte para quem não cumprisse a ordem. Porém, o sacerdote
Valentim resolveu celebrar os casamentos clandestinamente.
Certa noite, o sacerdote foi surpreendido por soldados durante a
celebração de um casamento. Os noivos conseguiram escapar, mas
Valentim foi preso e condenado à morte. Durante os dias em que
permaneceu na prisão, muitas pessoas jogavam flores e mensagens,
dizendo acreditar no poder do amor ao passarem pela janela de sua cela.
Uma jovem, filha do carcereiro, conseguia visitar Valentim, tendo
tornando-se sua amiga. No dia de sua execução, 14 de Fevereiro de 269,
o sacerdote deixou uma carta agradecendo as conversas com a moça,
manifestando o seu sentimento de amor e dizendo: "Do teu Valentim".
Essa carta iniciou a prática dos namorados trocarem mensagens de amor
e, a partir daí, passou a ser comemorado o Dia dos Namorados na
Inglaterra, na França e, mais tarde, no século XIX, nos Estados Unidos,
com o nome de Valentonas Day..
O dia dos Namorados, conhecido em muitos países como “Dia de São Valentin” (valentine Day), é um dia em que se comemora a união amorosa entre casais. O Dia de São Valentim é comemorado no dia 14 de fevereiro, a data tradicional e no Brasil, comemora-se hoje, 12 de junho, pois é a data anterior ao dia de Santo Antônio, o Santo casamenteiro.
São Valentim era um bispo da roma antiga, época do imperador romano Caldeus II (”o cruel”). Caldeus havia proibido os casamentos, pois queria formar um exército imenso e percebeu que muitos homens já casados, se negavam a ir para a guerra, pois não queriam abandonar suas famílias. Apesar da proibição, Valentim continuava a celebrar casamentos as escondidas. Caldeus descobriu e mandou prender e matar Valentim. Enquanto preso, Valentim recebeu mensagens de jovens, que diziam acreditar no amor.
Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalteravelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o Outono