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O DESPERTADORCondições

Publica-se ás Quartas-feiras e Sabbadosna typographia de J. J. Lopes, oode ierecebem assignaturas por 1 anno, e 6mezes, pagai adiantado. Osannunciospropriamente dos Srs. assignantes pa-gáo 40 reis por linha, quaesquer ou-tra» publicações seráõ feitas por ajuste.

(Di/tectot— loaé %. aLopeò Ituaot.

REDACTORES-dmMOS.

Preços da asslgnatiiraPor anno .0$000

» semestre 6#.000COM PORTE PELO CORREIO.

Por anno il&OOO• semestre 6Í5D600

FOLHA AVULSA 160 RÉIS.

A. uno XIX Desterro — §al>bado 93 de Julho de 1SSI.

i-arib MrtarAE,

Governo da provincia.EXPEDIENTE DO DIA 16 DE JULHO DE 1881.

Acto.— O presidente da proviucia, con-forraaudo-se com a proposta do dr. chefe de

policia, era officio datado de hontem, sob o.184, resolve uotnear o cidadão Luiz Külme

para exercer o cargo de 1.* auppleute do de-legado de policia do termo de Joinville.

Expeça-se o titulo do nomeado.Maudou-se, pela secretaria, oo dr.

chefe de policia o titulo do nomeado.A' lhesouraria geral, n. 433.- Declarau-

do-me o exm. sr. miuistro da marinha emaviso de 2 do corrente ter, ua mesma data,providenciado a6m de ser essa thesourariahabilitada cora quantia de l:939#000 para averba—obras—e 545f?000 para—material decou-trucçfto naval—, do corrente exercício,conforme solicitou a capitania do porto emofficio d. 134, de 23 de Fevereiro uliimo,paraas obras com o prolongamento da ponte deembarque e desembarque e coucerto e ga-viete de um lauchflo da mesma capitania,assim o communico « v. s., para os devidoseffeitos." *

Deu-se conhecimento no capitflo doporto, era officio sob n. 5.4.

A'mesma, n. 434.— Em aviso,de-4 docorrente deçlarou-me u exm. sr. miuistro damarinha haver, ua mesma data, providen-ciario para qtie essa thesouraria seja habili-tada por conta da verba — bospilaes — doexercício de 1880 a 1881 cora a quantia de54Jf760 réis para pagamento de medicamen-tos fornecidos á enfermaria de marinha, con-forme declarou o capitflo do porto em officiode 14 do mez findo, o que a v. s. corarauuicopara os devidos effeitos.

Idêntico ao capitflo do porto, emofficio sob n. 53.

A' mesma, u. 435.— Communico a v. s.,para os fios convenieutes, que, em data dehontem, o sr. Guilherme Arseburg apresen-ton-raea carta patente, datada de 14 doMaio ultimo, confírraaffdo-o no emprego device cônsul da republica Oriental de Urti-guay, era Itajahy.

Idêntico ao dr. chefe de policia,em officio sob n. 79.

Ao dr. chefe de policia, n. 78.— Remettoa v. s. a inclusa copia do aviso circular doraiuÍ8terio do império, de 30 do mez fiudo,acerca do arrolamento dos indivíduos per-tencentrs à Austria-Hungria, afim de quev. 8. satisfaça, cora brevidade, a recommen-daçflo constante do mesmo aviso.

Ao dr. juiz de direito do capital. — Tendoo imperial marinheiro Ricardo Bernardo daMotta, da guarniçflo do encouraçado Bahia,de responder, por crime de feriraeuto, a cou-selho-de guerra do qual é presidente o capi-tflo de fragata José Marques Guimarães,conforme participou-rae o ajudante general,da armada em officio de 5 do corrente, no-roêo a v. s. para servir de auditor no mesmoconselho, servindo-se para esse fim de enten-der-se com o referido presidente do conse-lho.

Deu-se conhecimento ao capitflo defragata José Marques Guimarães.

Circular bos directores de colônias.—Par*poder o ministério do império satisfazer «requisiçflo da legaçflo da Austria-Hungria,concernente à informações estatísticas a res-peito dos subditos Austríacos e Húngaros,existentes no império no fira de Dezembrodo anno próximo passado, recommendo aVi... que, com a possivel brevidade, procedaao arrolamento dos indivíduos da referidanacionalidade, exigindo delles listas de fa-milia, onde, além dos esclarecimentos cous-tantes das mesmas, declarem expressauieutesi pertencera á Áustria ou á Hungria, e bemassim o lugar em que se achavam naquelladata, devendo remetter-me essas listas paraserem enviadas ao dito raiuisterio, comoexio-e era aviso circular de 30 do mez fiudo.

Ao juiz coramissariodo município de S.

José.— Era resposta ao seu officio, de 12 docorreute, sou a dizer a vmc. que approvo aexoneração do agrimensor desse juizo, Fre-derico vou Schõeler, e a nomeação de Ma-uoel Henrique Diuger para subslituil-o nomesmo cargo, si estiver este cidadilo habili-tado na fórraa do decreto n. 3198 de 16 deDezembro de 1863.

Ao juiz de paz da freguezia da Lagoa*—Era suluçflo á consulta constante do seu offi-cio de 12 (lo correute, declaro-lhe que deveser convidado para fazer parte da junta dealistameuto militar dessa parochia o respe-ctivu vigário, desde que é cidadão brasileiro,ainda que uaturalisado.

Dia 18.

Acto.—O presidente da proviucia, atten-deudo á cuuveni«Micia de proceder-se á des-crimiuaçfli) das terras do domínio publico doparticular uucravadas e adjacentes á colôniaBlumenau, uo município de Itajahy, resolvenomear o engenheiro Joaquim RodriguesAuiune-i juiz co tn missa rio ad hoc du mesmomunicípio, atira de proceder à raediçflo, le-gilitnaçflo e revalidação das posses e sesraa-rias ou outras concessões do governo quepor ventura alli encontrar sujeitas a estasformalidades.

Expeçatn-se as communicações.Comraunicon-se á câmara munici-

pai de Itajahy, ao director da colo-,nia Blumenau e ao nomeado.

Acto. — O presidente da provincia, deconformidade com o disposto no § 1.* do art.6.* tio regulamento que baixou com o de-creto n. 4824 de 22 de Novembro de 1871,resolve nomear para os logares de l.*, 2.*e3.' supplentes do juiz municipal e de orphflosdo termo de S. Francisco os cidadãos Joa-quim Vieira de Miranda Évora, Joflo Can-dido Joaquim de Snut'Anna e An onio Ta-vares du Souza, os quaes servirflo durante oqnatrieuuio que começou a 21 de Março de1880, depois que tirarem os títulos e presta-rem juramento, na fôrma do art. 5.' do ei-tado regulamento.

Neste sentido expeçíim-se as devidas com-municações.

Cornmunieou-se á thesouraria ge-ral, em officio sob n. 437, ao dr. juizde direito e á cornara municipal deS. Francisco,

Portauia. — O presidente da provincia,Bttendendo ao que requereu Domiugos Tho-inoz Ferreira, professor interiuo da escola dafreguezia do Ararangná,concede-lhe um mezde licença, setn vencimento, para vir à ca-pitai prestar exame, deixando como seu sub-stituto o cidudfto José Vicente Maciel e fica-lhe marcado o proso de vinte dias a contarde seis do correute pura eulrar uo goso damesma licença.

A' thesouraria geral, n.436. — Convindoresolver o pedido de terras de que tratara aspetições juntas de Charles Augnstino Caffier,Felix Dupny e Henrique Ruppe, recommen-do a v. s. que preste, com urgeucia, suainformação a semelhante respeito.

Ao dr. chefe de policia^n. 80. — Scientepelo officio de v. s., datado de 15 do corren-te, sob n. 183, de ter sido encontrado, nabarra do Rio Pequeno, em Itajahy, uo dia14 de Março ultimo, o cadáver de uma cri-anca recetnnascida, do sexo niasculiuo e decôr branca, e das providencias dadas pelasautoridades respectivas para descobrir o au-ctor desse crime, confio do recoubecido zelode v. s. que já terá recoiumendado novasaveriguações afim de que seja elle desço-berto e punido.

Ao mesmo, o. 81.—Convém que v. s.expeça suas ordens ao subdelegado da fre-guezia da Enseada de Brito no sentido deserem fornecidas pelos inspectores de quar-teirfloá respectiva junta de alistamento mi-litar as listas de que trata o § único do art.14 do regularaeuto de 27 de Fevereiro de1875, visto declarar-me o juiz de paz damesma freguezia que aquella autoridude ne-gou-se a prestar a informação que a same-lhante respeito pediu.

Ao capitão do porto, n. 55. — Scieute,pelo officio de v s., datado de 16 do cor-rente, sob n. 30, de ter, no dia 13 deste mez,

o escaler da companhia de apteudizes raari-nheiros, dirigido pelo respectivo mestre, esargento Siraeflo José de Magalhães, salva-do a José Manoel Gonçalves que cahio aomar por ter-se virado, em cousequeucia deuma forte rajada de vento, a cauôa era queestava, declaro-lhe que louvo ao dito sur-geuto e aos tripolantes do referido rscalerpelo seu hutuauitario procedinv-uto uessesuecesso.

A' thesouraria proviucial, n. 171.—Man-de vmc. pagar, quando fôr possivel, aos si-guatarioa das inclusos coutas, conforme oque a cada ura competir, a quantia de239$550 réis, proveniente do material for-necido para as obras do xadrez e solitáriasdo quartel do policia, e de carretos para asmesmas obras.

A' mesma, n. 172.— Communico a vmc,para sua sciencia e fins convenientes, que oprofessor de matberaaticas do Atheneu, Ja-cintho Furtado de Mendonça Paes Leme,entrou, uo dia 13 do corrente, no gozo dedous mezes de licença que lhe coucedi paratratar de seus interesses.

A' inesma^n. 173. — Deilaro a vmc, parasua scieucia e fius convenieutes, que appro-vei a designação feita pelo dr. director dainstmcçflo publica do professor de inglez doAtheneu Provincial, Roberto Grant, parasubstituir ode raaiheraaticas, Jacintho Fur-tado de Mendonça Paes Leme, durante o seuimpedimento por motivo de licença que Ibecoucedi para tratar de seus interesses.

A' raesma, n. 174.—Da conformidadecom a sua informação, datada de 14 do cor-rente, mande vmc pagar a Polycarpo An-tooio Alves, carcereiro da cadêa da cidadede S. José, a quantia de 25$636 réis, impor-taucia da couta junta, provenieute de luzesque forneceu á mesma cadêa, devendo vmç.expedir suas ordens afim de qne pelu colle-ctoria daquella cidade seja paga semelhantedespeza a contar do corrente raez em diante.

Ao dr. director da iustrucçflo publica.—Declaro a vrac, para sua sciencia e emresposta ao seu officio de 15 do correute,sob n. 84, que approvo a designoçfio do pro-fessor de inglez do Atheneu Provincial, Ro-berto Grant, para substituir o de raotheraa-ticos, Jaciutho Furtado de Mendonça PaesLerae, que se acha cora licença.

Ao sr. agente consular de Itália. — Coraa inclusa copia do officio do director da co-lonia Blumenau, datado de 9 do corrente,sob n. 40, fica satisfeito o pedido do sr.ageule consular de Itália, constante do seuofficio de 3 de Junho ultimo, acerca doscolonos Luigi Longoni e Bartolo Conte.

Aproveito a opportunidode para reiterarao sr. ageute consular de Itália os protestosde raiuha estima e consideração.

Ao engenheiro Antunes. — Remetto avrac os inclusos requerimentos de CarlosBaungoertt, Adolph Kopsch, Carlos Theila-cker, Frederico Moas Jnnior, GuilhermePieritz, Guilherme Freese, Germano Goell,Guilherme Mãos, Nicolau Blunk, HenriqueBlunck, Henrique Suhr e Joflo Schramm,para que entendendo-se com os requerentespossa medir à custa dos mesmos os terrenosqne pretendera, em lotes iguaes aos colo-uiaes, em os quaes sejflo localisados, os qneprimeiro requererem pelas datas de suaspetições, informando previamente sobre ovalor dos terras para ter logar o arbitra-mento pela thesouraria de fazenda.

Ao director da colônia militar de SantaThereza.— Sciente do que vmc. expõe eraofficio de 7 do correute, sob n. 249, confiode seu zelo e uctividade que empregará todaa possivel vigilância em garautir a colôniasob sua direcçflo e os moradores do districtode novos assaltos dos selvagens, convindoque empregue esforços para verificar si en-tre elles existem desertores, como suspeita,o qua mecommunicará. Convindo destruírapersuaçflo que podem ter esses selvsgeus deque os habitantes desse districto abandonamsuas moradias cora receio de seus ataques, eantes mostrar-lhes que serflo sempre repel-lidos, lerabro-lbe que persuada Joflo Bar-bosa a voltar à sua habitação, pondu-se allibatedores de raatto que o garantam pór ai-

^

ÜV. 1,014.

gura tempo e afugentem os índios paralonge.Deixo ao seu critério o emprego desses

meios e aguardo a sua resposta para delibe-rar.

Circular aos juizes de paz.— Cumpre quese reuna impreterivelmente, no dia 1.° deAgosto próximo futuro, a junta dessa paro-chia para fazer o alistameuto dos cidadãospara o serviço do exercito e armada, pruce-deudo-se a esse trabalho cora toda a regula-ridade e de modo a evitarem-se as lacunasque se notara uos alistamentos effectuadosde 1876 pura cá.

Si uessa parochia nflo si tiver realisadooalistamento militar nos anuos anteriores,deve elle comprehender todos os cidadfloscora 19 annos completos e os omittidos nosalistamentos anteriores, que uflo forem maio-res de 25 aunos, ou tiverem perdido as isera-pçOes do art. 1.* e § 1.° da lei de 26 de Se-terabro de 1874, antes de completarem 21annos (art. 2.* da mesma lei), como tudorecommeridou o ministério da guerra eraaviso de 8 deste mez.

Confio de seu zelo o exacto cumprimentodesta ordem.

Ao 1 .* juiz de paz da freguezia dn Enseadade Brito.— Era resposta ao officio de vmc,datado de 7 do correute, declaro-lhe quantoà primeira parte que, nesta data, recommen-do ao dr. chefe de policia que expeça ordemao subdelegado dessa freguezia no sentidode serem fornecidas pelos inspectores dèquarteirRo as listas dos indivíduos que de-vera ser alistado para o serviço do exercito earmada, e, quanto á segunda, que os eleito-res feitos por votaçflo popular com quantonflo possflo mais, nessa qualidade, exercer odireito de voto, depois da lei de 9 de Janeiroultimo, que reformou o regimen eleitoraj,preexisteute, devem contudo prestar-se aserviços de outra natureza, como se dá comos juizes de paz, que contiuuflo a presidir asjuntas de alistamento militar.

Assim, pois, cumpre que vmc convoqueo eleitor mais votado, na falta do parocho,paro o reuniflo da junta de alistameuto dessaparochia.

DO SECRETARIO INTERINOAo l.° secretario d'assembléa.—De ordem

do exm. sr. dr. presidente da provincia, en-vio a v. 8., para serem snbmettidos á appro-vaçflo da assembléa legislativa provincialem sua primeiro reuniflo, os inclusos artigosde. posturas propostos pela câmara munici-pai do Tubarão. '

Dia 19.Ao dr. chefe de policia, u. 82.— Em rea-

posta ao officio de v. s., datado de 15 docorrente, sob n. 181, declaro-lhe que ficaexpedida a necessária ordem afim de segui-rera uo vapor 5. Lourenço para a colôniaBlumenau três praças do corpo policia], asquaes, cora a força alli existente, devemperseguir o criminoso Francisco de MirandaL iie, conhecido por Chico Laguna, e evitarque elle offenda algum dos habitantes dologar oude praticou o crime de qua trata emseu dito officio.

A' thesouraria provincial, u. 175. — Emofficio de 16 do correute participou-me odr. director da iustrucçflo publica que aprofessora interina da freguezia de Garopa-ba, D. Maria Amalia, entrou, no dia 15, nogoso da licença de vinte e nove dias que Ibefora concedida por esta presidência: o quedeclaro a vmc, para os devidos fins.

A' mesma, n. 176. — Participaudo-me odr. director da iustrucçflo publico, por officiode boutem datado, haver a professora inte-rina da freguezia da Lagoa, D. Rite-Ber-nardina Demoro, entrado, no dia 11 do cor-rente, no goso.de dous mezes de licença quelhe foram concedidos, deixando Comosubsti-tuta D. Rita Lourença da Silva, assim ocomraunico a vmc, para os fins convenien-tes. v "

Circular às câmaras mnnicipaes. — Tendosido, por decretos ns. 8153 e 8154, de 30 deJunho ultimo, dissolvida a câmara dos de-putados, e convocada outra, bem como anova assembléa geral, para o dia 31 de De

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n DESPERTADOR.

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sem bro próximo futuro, desiguando-se o dit»31 d« Outubro vindouro paru proceder-se eiutodo o império á eleiçüo geral dos novos de-pulados, recommeudo à câmara municipalde.... que providencie afim de que nessemunicípio se reali**, no dia indicado, a refe-rida eleiçflo, cujo processo deverá ser feitona fôrma determitiada nos arts. 15 e 18 dalei n. 3029. de 9 de Janeiro deste anuo.

Idêntico aos juizes de paz.Ao comiuaudaote do corpo policial. — Dê

vmc. suas ordens afim de que èigáo no vaporS. Lourcnço para a colônia Blumenau trêspraças do corpo sob seu commaudo, que allidevêm permanecer até segunda ordem.

Ao engenheiro Taulois.— Sirva-se vmc,logo que fôr possível, de formular um orça-mento da despeza a fazer-se com a construo-çfto de uma ponte sobre o rio Pissarras. nafreguezia de Itapacoroy, reclamada por Jofloda Costa Passos e outros cidadflos no reque-riraento incluso, que me será devolvido.

INTERIOR.

RBQUI.RIMENTOS DESPACHADOS NO DIA 13 DE

JULHO DE 1881.

Antônio José Conrado e outro, pedemcomprar ao listado um triângulo de terrascontendo 300 braças mais ou menos defrente com 200 mais ou menos de fundos,abaixo do morro denominado—Queimado—no districto da freguezia de Sanio Amaro doCubaláo.— Informe a camaia municipal deS. José.

Bernardo Alves dos Santos, 3.'supplenledo delegado de policia do lermo da Laguna,pede exoneração do mesmo cargo.— Infor-me o sr. dr. chefe de policia.

Leopoldino Correia de Souza, pede quelhe seja entregue a sua morada de casa queeslá servindo do cadôi uu villa Üo Tubarão.— Mem.

Manoel Miguel de Oliveira. (I.Mespa-cho)—Por falia de verba marcada em leipara a despeza a que allude o supplicante,não pôde ser attendido, cumprindo que emtempo sc diiija á assembiéa provincial ouentregue a menor ao juiz de orphãos paralhe dar o destiuo legal.

Mauoel Joaquim Gervasio Júnior, pro-fessor publico da freguezia da Lagoa, pedeum mez de licença para tratar de seus inte-Vessos, deixando por seu substituto o cida-dão Anlonio Pacheco da Cosia—Concedo alicença, sem ordenado, e ficando marcado oprazo de 20 dias para entrar no gozo delia

Maria José Duque Estrada do Amaral',professora publica conlraclada da escola davilla do Tubarão, pede ser nomeada ioteri-uameute para regera mesma escola.—Sim.

Dia li.João Vicente Duarte Silva, pede que se

mande certificar si Mauoel Rodrigues ViannaPatrãosinho, natural de Portugal, obteve dogoverno imperial carta de naluralisaçáo decidadão brasileiro. — Sim.

Alberto Emílio, coluno das colônias fia-jahy e Principe D. Pedro, pede pagamentosde seus jornaes do mez do Dezembro doanno passado, de serviço feito na estrada.— Informe o direclor das colônias Itajahy ePrincipo D. Pedro.

Arlhur Cavalcanti do Livramento, alferesdo 17.' batalhão de infantaria, addido ácompanhia da mesma arma desla província,

, pede que a Ihesouraria de fazenda pague aosupplicante a gratificação para aluguel decriado, a que lem direito.— Inf-n. e a lhe-sobraria de fazenda.

Francisco Kuíino Fernandes. (V despacho)— Idem.

Francisco de Oliveira Souza (2.* despa-cho).—Idem.

Luiz Fernandes Lima. {V despacho)—Mem.

Anlonio José de Oliveira Costa, com cs-cola particular ua povoacão denominada-—Terra Nova—, lermo da villa de S. Se-bastião, pede que se lhe mande dar a sub*veuçáo a que tem direito. — Selle os docu-mentos.

Felippe Simões dos Sautos, morador nafreguezia de SanrAunii de Villa-Nova, pedecomprar ao listado 200 braças de lerras uologar denominado — Imbituba—, disti idoda mesma freguezia.— Informe a câmaramunicipal da Laguna.

José Luiz Martins, professor conlracladoda escola da freguezia de Imaruhy, pedeser nomeado interinamente para reger amesma esci-la.— Nom.o o supplicante atéser provida a cadeira effeclivamenle.

Joaquim Josó de Souza Corcoroca. (3/dc-pacho)— Como requer.

Correspondência do «Despertador-».

Rio Grande do Sul, 17 de Julho de 1881.

Amigo redaclor: Expedimos nossa ülli-mana terça-feira 12.0 resto da semanafoi todo de festas.

Por um lado os subditos fiaucezes so-lemhísaram a anuivoisario da tomada daBastilha com grande enlhusiasmo. Emban-deiramenlo, illuminação e passeio musicalpelas ruas, ludo isto houve a 14 do correu-le.

A'Io a igreja do Carmo apresentavauma bella perspectiva com a linda illumi-nação do seu frontespicio. No adro tocavauma banda deiiiu.ica. Os sinos eus ffguc-tos faziam um barulho de alordar. Eramas vésperas solemnes da festa, que hontemreali$uu-se com inexcedivel pompa. Osdoissermões, deseuvolvidos por Monsenhor Ve-ras ..estiveram na altura dos méritos desteproveclo orador sacro. Os solos da missaforam cantados por 10 senhoras eegualnu-mero de cavalheiros. A musica da mesmamissa foi composta expressamente pelomaestro Yiguoli. A contorrencia foi nume-rosissima, sendo acanhadas as dimensõesdo templo para contei-a. .

Por seu turno a companhia lyrica ita*.liana deu-nos a opera Lúcia de Lamermoor,na noite de 13.

Foi bem interpretada, sobtesahindo nodesempenho a Sra.Springor e os Srs. Setia-gni, Maia.ini e Pcdolti.

Parece ser exacta a noticia da próximavinda do actor Furtado Coelho e sua com-panhia dramática; no mez futuro. Uma car-la da côrle assim o allirnía; acrescentandoque a companhia embarcará no paquele do17 de Agosto. -h

A' 28 do oorrenle lemos grande con-cerlo e baile nos salões da Inslrucçãofi Re-creio, afim de solemnisar-se o XXIX anni-versa lio di insinuação da mesma sociedadeqtie já ó lão velha como o escriptor deslaslinhas, pois lema mesma idade.-

-—Veio um telegramma da côiie dizendoler alli chegado a terceira lui ma W enge*nlieiros, da estradado ferro do Rio Grandeá B igé, sob a direcção do conde .de Boiina-íous, para o qual já está alugado nesta cida-deo magnilico sobrado, propriedade dosherdeiros do Ruão de Butuliy, com todosos armazéns aorez-do chão, o que nos fazcréi quo alli serão estabelecidos os escripto-dos da companhia.

Consta que o 12.° batalhão de linha,quo acliialmenle se acha na cidade do RioPardo, seguirá para Pelotas, onde vai per-manecer aló segunda ordem.

Temer-seha alguma revolução, nas poe-licas margens do S. Gonçalo ?

Em Porto-Alegre houve grande reu-nião política em casa do Sr. Visconde dePelotas.

O tribuno fogoso Gaspar abrio Iodas astorneiras (le sua inspiração e deixou a a suei-ra e o pedanlismo correrem a largos jorros.

Parecia um dilúvio. Houveram especlado-res que abriram os guarda-chuvas, uulroslapavam os narizes E'queo tribu-no quando falia, solta pérolas.

O mesmo tribuno segue em breve paraPelotas. Ua quem diga que vai lançar a pe-dra fundamental da alfândega de quartaclasse, que alli se vai construir dentro deuma graixeira. Siga la afilacion. . ..

Magnífico lem corrido o lempo puraqui. Bellosdiase bellissimas noites de luar.

O frio não tem sido muilo intenso.Acha-se entre nós um typâo. E' repu-

blicaoo dos quatro costados o chama -se Por*to. Vem iodos os dias ao nosso escriploriopergunlar que lioras são e depois informa-se do estado dos negócios em geral, princi-palmenle sobre ovos, bacalháo e oulros ar-tígOS.

E' muilo dcsfructavel o lal republicanotypâo.

Nós o apreciamos muilo, principalmente oseu pedanlismo.

O leitor não deve reparar que nósmisturemos, nestas missivas, sempre o se-rio com o jocoso.

K' nosso habito particular e cremos mes-mo que o amável leilor não desgosta estavariedade de uolicias, umas serias, commeil faut, outras jocosas, procurando imitar

(postoque palidamenlp) aquella verve, de

que os filhos da varonil"França tanlo gostam.

E-tivemos apreciando, ba poucos diasuma visla colorida de Sanla Catharina, emponto grande, desenhado em 1869. pelo Sr.Brugemann. cujo nome vimos marcado nareferida visla. E' uma tela á óleo bem aca-bada e que dá uma perfeita idéa das bdlezase quadros da natureza que oflotece u cidadedo Desterro. Do lal tamanho e lão bem aca-bida, parece-nos que ó esta a única vista

qne aqui existe, dessa cidade.Por hoje uada mais ha digno de meu-

ção.Juvenal.

Estrada ile ferro de Santa Ca-tliarliia á Porto-Alegre.

Não somos pessimistas; amamos o pro-gresso geral, o progresso de todo o paiz.Detestamos o espirito de bairrismo, porqueentendemos que elle mala as aspirações no •bres e generosas. Apezai da propagandaque a imprensa d'aqui ea do sul da previu-cia faz coulraaesliadade ferro de SantaCatharina á Porlo -Alegre, nós não vacilla-mos em escrever estas duas linhas, proles-laudo em nome do progresso e ria civilisaçãocontra essa guerra, sem razão de ser quese fazá reulisação da mesma estrada. O RioGrande nada lema peidercom essa-realisa-ção, auconlraiio pode ganhar.

Demais ludo é progresso; o Brazil pieci-sa de estradas por toda a sua extensa zoua.Nào se deve fazer questão d.» ponto de par-lida das mesmas; paliam cilas d'aqui oud'acolá, tenham cilas rama es para esle ouaquelle ponto, entendemos que devemospaliocinar, louvar mesmo, o espirito pro-gressisia que as anima, o brilhante futuroque se autolhu com a sua realisação. Se dis-puzessemosde tempo, teclaríamos, aindaque f.acameiile. esboçar aqui as vantagensdessa estrada, o procuraríamos destruir oserrôneos couceilos dos escriplores do sul da

província.Venham ostradasde ferro; o silvo da lo-

comuliva deve escutar-se por todos os angu*los do império; cala kilomelro percorridopelo wagoffwri um traço progressista, seráa*lurda civilisação conduzida pelo comboioá plagas, onde ainda se desconhecem asvaulageofc da ligeireza, da commodidade, doútil e do agradável.

N'eslas breves linhas lemos expendidoamissa humilde opinião sobre a estrada deferro D. Pedro I. Ella symbolisará maislürde o amplexo fraternal de duas provinci-as irmãs: Suma Calhar-ma e Rio üraiide doSul.

Juvenal.#¦ ¦

Rio Grande— 1881.

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O DESPERTADOR

BBSTKRHO, 23 DE JULHO.

DIVERSAS OCClllUtENCIAS.

exposição de Porto-Alegre.—O appello que fizemos aos catharineoses em

uosso numero passado, pura que concorres-sem aquella exposição, parece que nao foi

baldado.Segundo nos consta, a respectiva coramis-

sao tem já agenciado um numero «offrivel

de objectos, tendo o promettimento de mui-

tos outros.Animamo-nos a pedir ás autoridades que

nao olhem com pouco caso este pequenoserviço, porque ó elle aliás de grande im-

portancia.Lancha de goecorro.— Ea» auti-

ga embarcação pertenceute à capitania do

porto, construída, ba perto de 40 annos, no

estaleiro do fallécido Sr. Wencesláo Martins

da Costa, e de que u&o restava senão o velho

casco, encalhado na praia, acha-se agora"Completamente reconstruída, teudo, a 18 docorreute, cabido ao mar, do estaleiro do Sr.

José Dutra, inteiramente nova e forrada decobre.

Brevemente estará prompta a ser empre-

gada em toda a classe de serviço, entre elleso utilissirao de dar soecorro, em casos de si-

| niátros queso derem em dosío porto.

Melhoramentos. — Attendendogaopedido do Sr. capitão do porto desta provin-cio, mandou o Exm. Sr. ministro da mari-nha coucertar e augraentar a ponte de em-barque e desembarque desta repartição, ebem assiia recou.lroir a barcaça de couduzircombustível.

Fallecimento. — Hontem, ás 5 ho-ras da tarde, falle.eu, depois de alguns diasde grave padecimeoto, o Sr. major de enge-nlieiros Antouino Ramos, que se achava eracommissflo nesla proviucia.

Moço, com um grande futuro diante desi, foi arrebatado á sua iuconsolavel esposae innocente filhinha.

Nossos pezames a sua desolada família.

Oo Rio de Janeiro. — Desta pro-cedencia chegou no dia 20 o paquete nacio-uai Cervantes, trazeudo-nos datas até 17 docorrente.

As uoticias que encontramos uas folhasda corte sflo de pouco iuteresse.

— Por decretos de 14 do corrente forampromovidos nos corpos de estado-maior de1.- e 2.' classe e nas três armas do exercitoos seguintes ofliciaes, officiaes inferiores ecadetes:

Estado-maior de l.' classe. -— A capitão otenente Manoel Rodrigues de Campos.

Estado-maior rf« 2.' classe.—A teuente-co-ronel, o major Raphael Fernandes Lima,

por merecimento.Artilharia.— Eátado-máior — A tenente-

coronel, o major Dr. Francisco Carlos daLuz, por merecimento.

A major, o capitão Antônio Joaquim daCosta Guimarães, por merecimento.

3.' batalhão.— A capitão, o 1> tenenteAntônio Tertuhano da Silva Mello, para a3.' bateria.

A 1.. tenente da arma, o 2/ tenente Ho-racio Heruieto Bezerra Cavalcanti.

A 2.* teuente da arma, o 2.° cadete 2."sargento do corpo de alumnos Militfio Lobo.

Cavallaria.— I.* regimento.-. A major,o capitflo Frederico Solon Sampaio Ribeiro,

por merecimento. .4.* regimento.—A tenente-coronel, o ma-

jor Carlos Machado Bittencourt, por mera-cimento.

A tenente-coronel graduado, o major Pe-dro Antônio Dias.

A capitflo o teoeute Virgílio Ferreira deSouza, por estudos, para a 5.' companhia.

5.° regimento. — A capitflo, o tenenteLopo de Almeida Henrique Botelho de Mel-Io, por antigüidade, ppra a 3." companhia.

1/ corpo. — A-coronel graduado cora-mandante, o teneute-corouel Joflo José deBruce.

2.* corpo. — A coronel, o coronel gra-duado commandante José de Almeida Bar-reto, por mereoimento.

A capitflo, o tenente Júlio Alves Chaves,

para a 2.* companhia*, por antigüidade. 7

Esquadrão da provincia de Goyaz. — Amajor, o capitflo Josó Procopio Tavares, porantigüidade.

Companhia da provincia de Minas Geraes.A major graduado, o capitflo comman-

danle Joflo lgnacio de Andrade e Silva.A tenentes da arma: os alferes Januário

Josó de Oliveira, por antigüidade; AntônioFacuudo de Castro Menezes, por estudos,com antigüidade de 27 de Agosto do anno

passado; José Maria Ferreira, por estudos.A alferes da arma: o 2.* sargento do ea-

quadrflo da provincia de G»yaz Luiz Pinto

de Figueiredo, o _.• sargento do 1.' corpo

Joflo Pedro da Silva, o 2.° cadete 2.' sar.

gento do corpo de alumnos Manoel Sebas-tiflo de Oliveira Baylao.

infantaria.— 18 batalhão. — A capitflo,

o tenente Sérgio Tertuliano Castello Branco,

para a 4.' companhia, por antigüidade.A tenentes da arma: os alferes Joaquim,

Machado de Souza, porautiguidade; Manoel

Joaquim Pereira, por estudos.A alferes da arma: o 1.° sargento do 19.'

batalhão Laurindo Jorge Machado, p 2.* sar-

gento do 2.' batalhão Pedro Nolasco deSouza, o 2.° sargeuto do 8.' batalhão Ma-

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D DESPERTADOR.

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noel Duarte Bello, o 1." cadete 2." sargentodo corpo de alurauos Antouio Ferreira Ru-fino Júnior."

Do Sul* — Pelo paquete Canova, en-trado uo dia 20, á tarde, tivemos datas da

provincia do llio-Graude até 17 do aetualmez.

Os leitores encontrarão na missiva de nos-bo correspondente, que acima estampamos,o resumo dos factos mais notáveis, oceorri-dos naquella provincia. •

O illostre correspondente, em um pequenoa bem eacripto artigo, que vai em seguida ásua missiva, trata com interesse da estradade ferro desta província á Porto-Alegre.

Chamamos para elle a atlençâo do leitor.

Ifllnifttcrio da guerra. — Em 13-do correute o ministério da guerra expediu oieguiote aviso aos presidentes das proviocias do Espirito-Saoto, Sauta Catharina eMiuas-Geraes: •

" lllm. e Exm. Sr.— Tendo o conselheiroajudaute-general do exercito, com o officion. 4,127 de 22 de Junho ultimo, submettidoà consideração deste ministério o que V. Ex.lbe dirigiu em 8 dHquelle mez, sob o. 27,communicaodo nflo ter sido aiuda cumpridonessa provincia o aviso de 25 de Janeiro docorrente auno, que mandou estabelocer pro-visoriaraente nas escolas regimentaes doscorpos do exercito o ensino de grararaaticaportugueza, frauceza, geographia, historiae arithmetica, porque os poucos alurauosque tem a companhia de infantaria nflomostram ainda o necessário desenvolvimentointellectual para estudos mais elevados, re-commeodo a V. Ex. que mande estabelecero mencionado eusiuo logo que a companhiaesteja nas condições detel-o. "

COMMUMCADO

Eftiidos econômicos*VIII

« »=A pressa com que traçámos o precedente

escjàpte, podendo ter conduzido ojieitor aapreciações pouco seguras quanto ao nossomodo de vôr o ultimo assumpto de que tra-taraos, — pensamos que devemos ser aquio mais claro possivel.

E' sempre difficíl attacar praticas estabe-lecidas, principalmente quando estas fazemparte da série de medidas a constituíremum systema e, quaudo se conhece ainda ozelo cora que a fazenda vigia aquillo quechama —suas prerogativas —.

As agencias era questão acliam-se nestecaso.

Promovendo a sua creaçflo estamos certosque a administração da fazenda só teve emvista servir do melhor modo os interessesfinanceiros da provincia; mas desde queuma providencia acarreta na pratica diflBL—culdades e inconvenientes, força é sobrestarna sua prosecuçflo.

E' o que esperamos provar e disso con-vencer a tbesouraria, afim de obter do po-der competente remédio ao mal.

E' sabido que, além dos portos que tema provincia, habilitados para o despacho deexportação para dentro e fora do império,muitos outros contamos a alimentarem umapequena navegação, oecupada no transpor-te das mercadorias dos centros de produc-çflo para os mercados consumidores, oupara os intermediários destes mesmos mer-cados.

Os referidos portos nflo dispondo (nemsendo caso disso) de estações fiscaes, offe-recém por esta razflo aquelles vehiculos asmaiores facilidades, pois podem assim en-tregar-se á livre pratica de sua occupaçflo,mediante uma simples licença dos chefesdas repartições fiscaes, por tempo fixo, esugeita^apenas a uma insignificante despe-za de 8#lo.

Nisso nflo vai inconveniente algum, porquanto os prodtictos transportados ou saraconsumidos no porto do destino, e dellesnflo sara devidos quaesquer direitos, oudestinam-se à exportação e, neste caso, arepartição competente não pôde dispensar-se da respectiva fiscalisação, o que de certo,nunca fez.

Em qualquer das hypotheses, porém, éde vêr que não ha o que fisenlisar a bordode umalancha que, dos Ganchos, por exem-pio, se destina a esta cidade, conduzindoproduetos do logar.

Mas colloque-se alli uma agencia fiscal. e, no dia seguinte, o consulado provincial

nflo pode mais dispensar-se de exigir dorespectivo mestre que os seus papeis ve-

- iiham legalisndos.

A alfândega procedendo igualmente, ahitemos o pobre homem assoberbado comuma despeza verdadeiramente extraordi-naria quando comparada com o interesseque o s,erviço poderia deixar-lhe, isto nasupposiçflo de ser ao mesmo tempo pro-prietario.

Dir-se-ha que essa despeza tira a suamaior importância da existência dos regu-lamentos geraes, sendo comparativamentepequena a parte paga á provincia.

Assim é, mas então revelamos falta de*previdência ua adopção de medidas quenos anniquillam quando; ao contrario, ca-recemos de animação e auxilio.

Esmagados pela superioridade das pro-viucias que nos cercam, esmagando-nosainda pelo desacerto das providencias queadoptaraos, onde iremos parar*?

Lembramo-nos do seguinte facto, oceor-rido mais ou menos'no principio do correu-te anno: procurou-nos o mestre de umalancha de bocea aberta, de Camboriú, paraconsultar-nos si, do cada viagem que fizessea esta capital, havia forçosamente de pagaros impostos, cuja nota nos mostrava. Re-sponderaos lhe que sim,com adifferençadeque pela tórna-viagem teria ainda de pa-gar outro tanto, ou pouco menos.

O homem levou as mflos à cabeça edeclarou-nos que então melhor lhe foradesfazer-se da sua embarcação: é que o freteera apenas de cincoenta mil réis e, deduzi-das as diversas despezas, pouco ou quasinada lhe restava.

Vê-se que, a proseguirmos com systematal, ficaremos cada vez mais pobres.

Comprehende-se que aquellas e outrasdespezas possam e devam fazer embarca-çOes de outro porte, navegando para forada provincia, — nunca as pequenas em-barcações a oecuparem-se com a conducçflode mercadorias dos pequenos centros deproducçflo para os mercados consumidores,dentro da mesma provincia.

Pedir ao governo geral a modificação dos iseus regulamentos no sentido, ao menos,da equidade, é perder tempo: o governo ésempre casmurro quando se trata de facili-tar ao povo algumas parcellas de coüimodi-dade e bem-estar.

Além de que somos de todo avessos àidéia de que, para podermos subsistir, ne-cessario seja estarmos de continuo a impor-tuuàr o'governo com exigências muitasvezes legitimas, porém à maior partejm-pertinentes.

E' em nós, em vez de ser em outrem,que se acham os gerraens de nossa futuragrandeza e prosperidade, que existem osmeios de nos elevarmos a uma altura res-peitavel.

Desconhecer esta verdade, para aceitar adoutrina de que só mediante a intervençãoalheia poderemos ser alguma cousa, é nfloquerermos ser cousa alguma, mais do queisgo — é não termos consciência do quesomos, do que valemos.

Na hypothese vertente a medida princi-pai a tomar-se é a extineção das agencias,e depois: — completa revogação de quaes-quer direitos pelas embarcações ou carga,viajando ou transportada entre portos daprovincia.

Equilibraremos assim, por facilidadesamplas, os rigores dos regulamentos ge-raes, acabando ao mesmo tempo com im-posições, que só se tornam notáveis pelocunho de impertinencia que trazem im-presso.

Luiz Antônio.

Desterro, 20 de Julho de 1881.

PUBLICAÇÕES A PEOIDO.

Circular*Illms. Srs. Eleitores do segundo districto da

provincia de Santa Catharina.

Apresento-me candidato á deputação ge-ral..

Não é pretenção arrogante.Julgo possuir títulos legítimos para aspi-

rar á tanto.Com a protecção única dos meus esforços

consegui-os, não á sombra, mas á luz dapublicidade, nas lutas da imprensa política,nas da assembléa provincial, das tribunasjudiciarias da provincia, da banca de advo-gado, e na calma da cadeira de juiz.

Ha vinte e cinco annos estreei na vidapublica como promotor da comarca de S.

José, que então abrangia precisamente o

mesmo território que constitue hoje as cincocomarcas do 2.' districto eleitoral.

Assim, se merecer os vossos suffragios, eobtiver a victoria, por feliz coincidência,iniciarei a vida parlamentar como directorepresentante daquelles, perante quem noverdor dos annos fui representante da jus-tiça.

Sou filho da provincia.Esforcei-me sempre por sua prosperidade

material e moral.Por vezes tenho elucidado os seus incon-

testaveis direitos na questão de limites coraa do Paraná, questão que tão de perto affe-cta aos interesses das comarcas de Lages,Coritibanos, e de S. Francisco.

Conheço as suas necessidades, desejos easpirações porque, embora ausente delia,nunca abandonei o estudo dos seus nego-cios, antes sempre os tenho acompanhadode perto, visitando-a á miúdo.

Na orbita de meus restrictos prestimoStenho procurado ser útil individualmenteaos meus comprovincianos.

Se não tenho prestado os grandes servi-

çós, que quizera, afianço a rainha bôa von-tade, que tem sido e continua immensa.

Ufano-me de ser o meu uome consideradoe conhecido no mais longínquo recanto da

provincia.E1 o nobre galardão, que de sua estima

me tem conferido os meus patrícios, certosde que me uão tenho apartado do caminhodo dever.

Taes são os meus títulos.

Com franqueza e lealdade, cora a intimi-dade sincera, que me tem sido caracteris-tico nos agitados trances de'laboriosa vida,vou expôr-vos era synthese as idéas, queprocurarei apostolisar, se merecer a honrada investidura do vosso mandato.

Minlias opiniões são conhecidas,Sectário das idéas adiantadas, sagradas

pelo espirito publico e pela civilisação, sfgode preferencia"aquellas, cuja reàlisaçáo ascircumstancias especiaes do paiz e da minha

provincia reclaraão para o seu desenvolvi-mento.

A máxima tolerância religiosa «r ainda

para a intolerância » medidas indirectas ecompleraentares do pensamento humanita-rio e ci.vilisador, que inspirou a lei de 28de Setembro de 1871, moldadas no justorespeito á propriedade, a devida protecçãoás industrias nacionaes, que morrem emvez de nascerem, são princípios, que urgetornar realidades praticas afim de resolvero problema da substituição dos braços poruma corrente de emigração continua, que,colonisando o solo, melhore as futuras ge-rações.

Desenvolver o patriótico pensamento doActo Addicional, creando a autonomia pro-vincial e municipal, diffundir a instruecâo

publica, apoiar a generalisação das estra-das de ferro, aliviar os contribuintes doerário publico equilibrando os orçamentos,cuja verdade é a primeira das leis no regi-mem constitucional, eis as theses priacipaesdo meu programma.

De resto: encaro as cousas políticas porura prisma puramente pratico. Não se coa-dunão corri os meus inveterados hábitos detrabalho e com as cans, que me começãoalvejar, nem os excessos dos demagogos,nem as dissertações theoricas da poiiticametaphysica.

Menos palavras, mais obras.Com aquelles títulos, e com estas con vie-

ções sollicito os vossos suffragios.Vencido — submetter-me-hei ao vosso

juízo, pois sel-o-hei sem duvida por outromais digno de vós.

Vencedor—desde já vos hypotheco a mi-nha gratidão, e tomo o compromisso so-lemne de trabalhar muito e muito em bemda nossa provincia, e da nossa pátria.

Vosso criado e amigo

Manoel da Silva Mafra.

Rio de Janeiro, 16 de Julho de 1881.

A candidatura do Dr. Luz.A Verdade, jornal que só por zombaria do

Dr. Chaves poderia ser conbecido por estenome, disse ha dias que eu nflo obteria, emtodo o districto pelo qual apreseutei-me,mais de três votos, que sflo os dos parentesque tenho no cullegio de S. José.

Para que o publico saiba que este orgfloda imprensa laguueuse tem o eestro de des-mentir com os factos a propriedade do titulo,pelo qual é conbecido, vou dar publicidadeao mauifesto que me dirigiram alguns elei-tores conservadores, desse collegio, uo diaem que fiz uma reuniilo política na cidadede S.José.

sEste documento estaria assignado por

maior numero de pessoas, se eu tivesse tidotempo de apreseotal-o a todos os amigos,que era conversa coramigo mostraram dese-jos de assignal-o; acerescendo ainda quealguns, cujos votos sflo mais que certos,como os Srs. Antônio Augusto Vidal, JofloJosé de Castro e outros, estflo fora do muni-cipio.

Além destes e dos que assignaram o men-cionado manifesto, existem nesse collegiomais 30 eleitores que proraetteram-me, sobpalavra de cavalheiro, honrar o roeu hu-milde nome cora seus votos.

Assim, conto que terei mais votos, emS. José, do que o pretenso chefe do partido,nflo obstante a sua authipatica candidaturahaver sido aceita também pelo directoriodessa cidade, cuja maioria rompeu escauda-losamente os compromissos que commigohouvera contraído.

No cullegio da Laguna, cabeça do 2.°districto, as cousas estão no mesmo, ou aindaem melhor pé, se bem que muito calculada-mente, andaram propalando o contrario osarautos da candidatura do illustrado advo-gado Manoel Josó de Oliveira, que por certoanda enganado, quanto a popularidade quejulga ter, quer nessa, quer em outras loca-lidados.

Finalmente, nos collegios do Tubarflo eLages também terei votaçfto, sendo provávelque, neste ultimo, ella nflo será inferior ado fofo idolo do redactor da Verdade, moçoinexperiente e pouco criterioso, a tal pontoque, esquecendo o titulo «cientifico com quefoi laureado por uma escola superior do Ira-perio, nflo escrupulisou chamar de illustradoa um truflo, que nem se quer tem os prepa-ratorios precisos, para matricular-se em umaacademia qualquer.

Se tal é o estado da questflo eleitoral nodistricto do sul, quanto aos candidatos con-servadores, uflo existe motivo algum queme leve a acquiescer ao impensado pedidode desistência, que a Verdade nflo cessa dedirigir-me; tauto mais quando o seu reda-ctor entendeu dever trocar o ar de conse-lheiro, com qne se apresentava, a principio,pelo de censor grosseiro e arrogante.

Depois de 50 annos de idade, e nas ves-peras de receber o Titulo de Conselho, cumopaga de serviços prestados ao magistério,durante nm longo quarto de século, tiniuque vôr aceitar imposições de ura criançola,que nem se quer sabe medir a importauciadas palavras que profere !

Insistindo oa minha candidatura, comoestou no firme propósito de fazel-o, a todotranse, defendo interesses tflo legítimoscomo os que mais o forem; e se a Verdadenflo é orgflo do partido conservador, poisque foi creada peto Dr. Chaves para seusfins particulares, falta-lhe competência paraintimar-me que me retire da scena. Nãoseja tflo pretencioso, Sr. Dr. Chaves, e con-vença-se que S. S. uão está ao caso de serjuiz dos meus actos, debaixo de nenhumpouto de vista.

A miuha insistência, já o fiz vêr era umdos artigos anteriores, uflo compromette osinteresses do partido; o contrario disso sódirá quem não conhecer a nova lei eleitoral,ou oa patronos do candidato dos directorios.Convém ao Sr. Oliveira, é c«»rto, que hajaum só candidato conservador, com tanto po-róm que seja elle, porquanto, assim sendo,é possivel que obtenha toda a volaçflo dopartido.

Nflo obstante reputar-se de posse do bastãode marechal, tem entretanto receio de apre-sentar-se acompanhado ao eleitorado, razãoporque recorre a tricas cabalisticas, uo queé useiro e vizeiro, para arredar do escrutínioos outros candidatos. .»

Declaro, porém, pela parte qoe tne toca,qne nflo desistirei da minha candidatura,maxirae depois que fiquei conhecendo emque consiste « popularidade do meu conten-dor, e o que valem as musicas e foguetescum que elle foi recebido, nas diversas loca-lidades por onde andou pedindo votos, máogrado a sua posição de chefe do partido con-servador.

Demais, já provei que se o partido con-servador estiver em maioria, no 2.° districto,como está uo 1.% triumphará uecessaria-

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O DESPERTADOR.

tneote, Iihjh só um ou dois candidatos; e,jiois, h biV.élu de; que estou cavando a minado parlido e talhando a minha mortalha po-liiica, quo os pombm/ios (com-h) seencar-reej-am de f»uejr eclioar pelos aéreus espaços,liao |)f»ssa dei uma grosseira trica, de qoenenhum homem áunsalo fará caso.

Da apresentação de mais de um candidatosó resultará mn inconveniente, islo é, a ne-cessidade talvez de doi* escrutínios, em vezde um só; mas, em compensação, a escolhado deputado será mais acertada, por ter oeleitier mais tempo para reflectir. Portanto,ninguém dirá que esse mal seja grande,nem ta» pouco capaz de justificar as hostili-dades imprudentemente fnilaa a minha pes-soa, pelos amigos do Sr. Oliveira.

Levantar uma muralha de bronze entrecorreligionários, que sempre inilitaram de-baixo da mesma bandeira, como está fazendoo redactor da Verdade com o maior desazo,dirigindo-me constantes grosserias e até in-jurias, revela, nflo ha negal-o, grande inte-resse pela causa daquelle Sr., porém poucadedicação ao parlido a que pertencemos.

Nao receia o Dr. Chaves dividir o partidoconservador em dois grupos irreconciliaveis,de modo que, no momento do perigo, nflopossam os nossos correligionários cerrar fi*leiras ?

Deixe a Verdade qua os candidatos traba-Ihem, por sua conta e risco, uma vez quetemos até hojfl andado mal nesta questão;entflo poder-se-hs» conhecer, depois do 1.*escrutínio, quem dispOe de mais elemeutos,e este será o candidato do partido. I)esl'arteproceder-se-ha a uma espécie de escrutínioprévio, único meio de firmar candidaturasconsentaneo com a indole" da nova lei elei-toral.

Paraquejhào haja dispersão de votos, no2.* escrutínio, os directorios e a imprensachamarão a postos Iodos e)8 correligionários,sendo esta a oceasiao mais azada para sefallar em noino dos]priucipios polilicos.

Estou fatiando, eslá enteudido, no pre-supposlo do parlido conservador estaremmaioria, porque de outro modo, isto é, se osliberaes dispõem de maior numero de elei-tores, ufto ha questão: Iriumpharfto' no 1.'escrutínio, haja um ou mais candidatos con-eervadores em scena, como já fiz vôr emoutra oceasiao.

Nfto terminarei sem desfazer uma intrigaurdida ultimamente pela Verdade, com ointuito dn indispôr-me com os eleitores deS.José. Refiro-me ao que disse esse jornalacerca do manifesto com que vou terminareste pequeuo arligo.

Afirmou o Dr. Chaves, principal arautoda candidatura Oliveira, haver eu exigidodesses eleitores declaração de voto por escri-pto, ;por não acreditar na palavra que mederam.

Esta trica, como todas as outras já lera-bradas por S. S., uRo produzirá o desejadoeffeito, porquanto nfio ha quem ignore,naquella cidade, qual o fim que tiveram emvista os autores dessa lembrança. Procura-va-se um meio desupprir a falia da minhaapresentação, pelo respectivo directorio,cujos priucipaes membros, o presidente evice-presidente, me haviam traído de ummodo pouco digno; e eutao alguns amigosmais dedicados lembraram-se de fazer o re-ferido manifesto, para ser publicado, sem oque as outras localidades do districto náosaberiam se eu dispunha ou nflo de eleraeu-tos em S. José.

Já se vê, pois, que vizava-se dar força aminha candidatura, appellando-se para oseleitores, uma vez que me havia faltado ooutro meio de apresentação, islo é, o dire-ctorio. -

Como dizer pòr isso que eu uio confiei napalavra dos eleitores 11

Para »er justa a censura da Verdade deviaella estender-se ao Sr; Oliveira, que audouformando directorios por toda parte, até emlugares onde nunca os houve, como emSanto Amaro; publicando sem demora asactas das sessões, em que sua candidaturafoi aceita, para dest'arte segurar os votosdos signatários.

Aqui é que tinha lugar dizer que o chefe•do partido nfio confiava nos correligionários.

Dr. Francisco Carlos da Luz.

'Desterro 19 de Julho de 1881.** ii

MANIFESTO.

Os eleitores desta parochia de S. José,abaixo assignados, decluram que adoptamcomo candidato pelo segundo districto elei-toral d» provincia uu Exm. Sr. Dr. Fran-cisco Carlos da Luz, major de eugenheiroso lente cathedratico da escola militar dacorte, o qual por vezes tem represeutado amesma província, sem que tivesse dado mo-livo para sur esquecido pelo partido conser-vador, que sempre o apreciou.

wCidade do S. José, em 12 de Junho de

1881,, — Joaquim Maximiano dos Santos.—Marcolino do Nascimento Ramos. —JacinthoJosé da Luz. —José Maria da Luz. — DiogoDuarte Silva da Luz. — Nicoldo José llozar.— Jacob Schait. — Manoel Luiz de Mello.—Manoel Rosar Júnior. — Manoel Antônio deMello Júnior. — João Nepomuceno dá SilvaRamos. — Guilherme Francisco Coelho. —Francisco de Souza Cosia. — João Carlos deMedeiros. —Albino José Ventura. —JacinthoAlexandre da Silva. —Jacintho Alexandre daSilva Júnior. — Theodoro do NascimentoRamos. -Francisco Coelho Vieira. — JoãoFrancisco de Souza. — Antônio Francisco deSouza. — João Machado Sanlhiago. —Anto-nio Francisco Duarte. —Pedro Francener.

tHoje, ás 8 horas da manhã, celebrar-se-

ha uma missa ua capella de S. SebaMíâo daPraia de Fora, por alma do fallecido jovenJosé de Abreu, que manda dizer a familiado mesmo.

EDBTAES.Secretaria «Ia Presidência.

I)»» ordem do Exm. Sr. Dr. Presidente daprovincia, fuço publico para conhecimentodo interessado que n'esta secretaria acha-se a caria imperial pela qual ó naluralisadoo subiiilo portuguez Franeiseo FernandesCoelho, residonie n'esta capilal.

Secretaria díi Presidência da provincia deSanta Culharin i, 21 de Julho de 1881.-- Osecretario interino, Júlio Caetano Pereira.

Delegacia «lo inspector geral«la instrucção publica da

corte.

Faço publico, de ordem do Sr. Dr. dedo-gado do inspector geial da iuslrurção publi.ca da côrle. nesta provincia, para conheci-mento dos inte»essailos, e de conformidadecom a 2/pado d» arl. 3.' das instrucçõesque baixaram com o decrelo o. 4130 de 30de Outubro de 1861), que se acham inseri-pios para os exames de sciencias e línguas osalumuos infra declarados, devendo os mos-mos exames começar no dia 25 du corrente,ás 9 horas da manhã, na sala da bibliolhe-ca, pela fôrma seguinle:

Álgebra

Henrique Adolphu BoileuxJoão Praxedes Mai quês AleixoJosé Arthur BoileuxTito Alves de 11 tio.

Francez

Alipio E«tc\esAlfredo da Costa e AlbuquerqueJoão Praxedes Marques Aleixo.

Portuguez

Alfredo da Costa e Albuqueiquo

Historia

7 Tito Ah es de Brito

Rhelorica e Poética

| Alfiedo da Cosia e Albuquerque.

Secretaria da delegacia do inspector go-ral da instrucção publir-a da cóMe, neslaprovincia, em 21 de Julho de 1881.— Tlio-maz C. da Cosia Júnior, secretario.

Câmara municipal.

A camaia municipal desla capital faz pu-blico, que pelo Exm. Sr. Presidente da pro-viucia lhe foi dirigido o seguinte officio:

a Palácio da Presidência da provincia deSanta Calharina,.! 9 de Julho de 1881.—Circular.— Tendo sido, por decrelos fíé.

8153 c 8151. de .30 de Junho ullimo, dis-solviela u câmara dos deputados, e convocadaoulra, bem co.no a nova assembléa geral,paru o dia 31 do Dezembro próximo futuro,design.endii-se o dia 31 de Oulubro \indou-io para preceder-se em lodo o impeiió áeleição geral dos uuvos deputados; recòm-meiHo á câmara municipal da capital quoprovidencie afim de que neste municípiose realise, oo dia indicado, a referida elei-ção, cujo processo deverá ser feito na fôrmadelei minada nos artigos II) e 18 du lei n.3029 de 9 de Janeiro deste anno. — JoãoRodrigues Chaves. — A' camaia municipalda capilal. »

li para que chegue ao conhecimento doseleitores deste município, se publica o pie-sente edital.

Secretária d> câmara muuicipal da cida-de do Desterro, 20 de Julho de 1881. - Opresidente, Manoel José de Oliveira. — Osecretario, Domingos Gonçalves da SilvaPeixoto.

Câmara municipal.

A camaia municipal desta capital faz pu-blico o officio que recebeu do Exm. Sr. Pre*sidente da provincia, cujo ilieor é o seguia-te:

Palácio da Presidência da piovincia deSanta Catharina, lide Julho de 1881.—Tendo de abi ir se, no dia 1.' de Outubropróximo futuro, na cidade de Purlu-Alegre,a exposição brazileiru-allemã, e anuindo aopedido que me dirigiu a respectiva commU-são direclora, recommendo á câmara muni-cipal da capilal que empregue os e>f>Vtç6s aseu alcance, para que sejam enviadas á se-cretaria d'esta prcsideucia, aié o dia 20 domez de Agosto próximo, amostras de todosos produetos agrícolas, ede qualquer oulraindustria, quo poder obter para ligurar nadila exposição, confiando muito do seu pa-liiülismo, que terá essa câmara nisto o maissinceio e vivo empenho, — João RodriguesChaves.—A* câmara municipal da capital.»

Em virtude do que, esla câmara convidaa todos os seus municipes, a concorreremcom o-maior numero possivel de produetosde nossa lavoura, industria e artes, paraserem apresentados n'aquella exposição.

Secielaiia da dinara municipal da cida-dedo Desterro, 20de Julho de 1881. - Opresidente, Manoel José de Oliveira. — Osecretario, Domingos Gonçalves da Silva Pei-X)lO.

Alistamento eleitoral.

O doutor José Accioli de Brito, juiz de direitosubstituto da cidade do Desterro, capilaldu província de Santa Calharina e seutermo, na fôrma da lei etc.

Faz saber que por sentenças pronuncia-das uos processos de recursos eleiloraes dedala de 7, 8.9, 11 e 12 de Julho do cor-rente anno for.iin reformados os despachosrecorridos dos cidadãos Pedro Luiz Taulois,Anlonio Francisco Vieira, Camillo Josó deSouza, João Antônio de Faria, João Pereira•Machado, Manoel Martins Linhares, Anlo-nio Rimalho da Silva Xavier, Manoel Sil-verio Dias, SabinoJiisó Theodoro, ThomazXavier de Souza, João Felippe da Silva,Frederico Teixeira de Oliveira, José JulfoMendes, e Joaquim Josó de Souza Corcuro-ca, o< quaes foram julgadas provadas asrespectivas rendas e considerados uo caso deserem alistados eleitores em suas paruchias;bem como foram confirmados os despachosrecorridos dos cidadãos Ignacio José Antu-nes, Manoel João da Costa. Moysés MachadoVieira, Juão Luiz Alves de Biilo e ZeferinoJosé da Silva por não lerem rendas legaes.Seguindo os autos para a relação do dM» i-cio na fôrma do a» ligo 72 das instrucções de29 de Janeiro de 1881. E paia que chegueao conhecimento dos interessados se aflixa opresente. Desterro, 21 do Julho de 1881.Eu Fernando Gomes Cuidei» a de Amlrada,escrivão inieiino que a subscrevo. — JoséAccioli de Rrilo.

Thesouraria de Fazenda.

Venda de terras devolutas.

De ordem do Illm. Sr. Inspeclor faço pu-blico que, oo dia 17 de AgòsJò proximu fu-

luro, ú unia hora dá tarde, perante a juntadesta lhesoura»ia, \ão novameiilo ser postasá vendo em hasta publica, 98,590 braçasquadradas de teiras devolutas, situadasjunto ás que foiam veudidas a Anlonio Joa-quim Teixeira, no lugar denominado Gra-vaia do município do Tubarão.

Tliesouraria de fazenda1 de Santa Calha-lina, em 18do Julho de 1881. - AlfredoTheotonio da Costa, I? escripturario, se-,crelario da junta.

ANNUNGIOS.

(li l.° DE ItllílllTendo f.llecido o nosso sócio elfectivo o

Sr. major Anlonino ftainus, o especlaculoque devia ler lugar hoje, fica transferidopara quinta feira, 27 do correnle.

Desterro, 22 de Julho de 1881. - G.Wcndhausen, 2.'secretario.

CRUZEIROIMPORTANTE FOLHA DIÁRIA

QUE SE PUBLICA U CORTEO abaixo assignado, competeniemenle

atiloiisado, recebe, nesla lypographia, as-sigoaluras e annuncios para aquella folba.

ASSIGNATURAS:

Um anno .Nove mezesSeis mezes .

16$000128000

88000

Roga-se áquellas pessoas que ainda não

pagarama importância de suas assignaluras,(anto do anno passado como do corrente an-no, o favor de virem salisfazel-as.

José J. Lopes Júnior, agente.

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Tendo sempre de 60 a 80 paginas in-8.';ornadas ou náo de gravuras

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Oi pedi'los das províncias devem vir acom-punhados da respectiva impoilan-

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Toda a correspondência deve ser eudereça-da unicamente a

FELIX FERREIRA- Editor.

110 RUA DE S. JOSÉ 110

RIO DE JANEIRO

slt/p. de J.J. Lopes, rua da Trindade n. 2 ~-

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