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nacionalismo democracia Encontro Dos fim , ,».,» »".t;.-<i." ¦ B^ ^ .sssssssssssssK^..^.ssssssV .»S.'iSSSSSSW¦ . ^^•BHBB.^'^^ •:¦ ii?/* *.•..-'••.."• .^.<;\ t;• .'• ' ' Camponeses na Reforma e Nova Política ANOV Wo de Janeiro, a 7 dt novembro de 1963 N'245 .. y. Ooiás realizou nos dias 25, 26 e 27 passados o faeu I> Encontro de Camponeses, que reuniu 1.200 trabalhadores da roça, 144 operários e 80 estudantes, além de parlamentares e autoridades governamen* tais. do Estado e federais. A oecaisldsde da reforma ¦ir*ítój imediata e radical, foi reafirmada por todos os nartlçipantes do Encontro que representou a so* iidlílcaçao do movimento camponis goiano e a concretização da aliança, multo tempo tentada, entre camponeses, operários e estudantes (Na se* funda pág. relato completo do que foi o Encontro). /í-. Trabalhadores de Todo o País Apoiam Greve Dos 700 Mil e Maiitêm-se em Estado de Alerta ¦**fr - .-Ktífc*:*k:>. ,y\.ykà--. '••v.;¦!¦" VITORIA DA UNIDADE •Umlii UcImií i Com a vigorosa, paralisação de terça e quarta* feira, os trabalhadores paulistas demonstraram o avanço de sua unidade, bem como o seu amadureci- mento político, ao caloç desse último periodo tão rico dos acontecimentos políticos. Esta greve con* firma mais uma vez, que o proletariado pode conquistar suas reivindicações, pode fazer valer seus direitos na medida em que se organiza e se une na medida em que conta com as demais cama- Ws trabalhaloras e populares. E, nesta oportunida- de, o proletariado de S. Paulo tem contado efetiva* mente com a solidariedade dos camponeses, dos es- tudantes e das forças políticas populares. O proletariado tem sabido também desmacarar ffjW_dos seus inimigos. Ao afirmar que a greve SM 2ÍTF colldiSões para uma intervenção federal sS2TO° f' M^MIa^jemavtoojate « tÜÍ»i5^S3rsM s. O eme éle quer éjutjfnlar o contnhandode Se vêm tmlhaVafS^rW- i _.. $Wdé?!**WTO raponância da mobilização dos trabalhadores de S. Paulo ao afirmar que foi necessária á presença de «pessoas estranhas a S. Paulo» para que o movi- mento se desencadeasse. A verdade é que a presença em 8. Paulo dos diretores da CNTI bem a me- dida da unidade estabelecida pelos trabalhadores em escala nacional. E é precisamente isto o que irri- ta o governador golpista. A tese do sr. Ademar de Barros é também espo- sada por um bom número de deputados reacionários da Assembléia Legislativa, que acusam de «subver- siva» a ação dos trabalhadores em defesa de suas reivindicações tão legítimas, precisamente para que não se fale das negociatas em que se empenham, do profundo descaso que têm manifestado pelos in- terêsses do povo, ò.ue os elegeu. Os trabalhadores estão verificando também que os comunistas têm razão ao apontar os grandes órgãos de divulgação, a, poderosa máquina publici* taria de jornais, rádios e televisões, como um ins- trumento das classes dominantes encarregados de confundir, de desorientar os trabalhadores e o povo. Jornais que não conseguiram, no dia de ontem, compor uma página devido à greve em suas pró- prias oficinas gráficas, afirmaram que a greve fra- cassou. O jornal «O Estado de São Paulo» afirma, na sua última página, que não greve, e publica em sua página 12 balanço que constitui total con- firmação do bom êxito do movimento operário. Essas mentiras, essas deturpações dos fatos e das intenções dos trabalhadores não modificarão os rè- sultgdos da luta. Protestando contra a violência da polida do sr. Ademar de Barros, outros setores do proletariado paulista aprestam a manifestar a sua solidariedade de maneira concreta, participan- •> do também da luta. De todos os pontos do País, os trabalhadores paulistas têm recebido manifestação de apoio. E, no processo de íuta destes dias sua uni- dade se tem fortalecido, ao mesmo tempo que se acentua sua convicção da necessidade não de conquistar as reivindicações pelas quais se batem no atual momento, mas também de prosseguir lu- tando pelas reformas de base e por um governo na- cionalista e democrático. TRT Julga Hoje às 13 Horas tíepois de acolher a tese levantada peto advoga* do da.CNTI. deputado Rio Branco Paranhos, no sen* tido da unificação dos processos para o julgamento, enf seguida ao voto favorável prenunciado pelo pro* curador Luís Roberto Rezende, o TRT transferiu para as 13 horas de hoje. quinta-feira, o julgamento das'reivindicações dos 700.000 trabalhadores paulis* Ias ea- luta pela conquista do aumento de 100% e ou- trás reivindicações. .. ..'•':>'•':¦ Durante a jornada ontem, que marcou uma maior adesão dos; trabalhadores ao movimento, mais de 30.000 trabalhadores realizaram passeata nas ruas centrais da cidade e concentração diante das depen* deiteis» do TRT, aguardando o resultado do julga* mento finalmente adiado. - '. ".-./'"¦:,;" ¦¦-¦.-. ¦ ,'• ¦¦'¦¦<%¦ ¦> . •''¦.' ¦-: . . ¦ .Vi -. —__ü£^l±_—a 1^'^yy'»:>i^:>....'.. -¦-..yú..'' . ¦ ' . >.h.y, ;.;. 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A impressionante demonstração dos operários do grande Estado re* percutlu intensamente em todo o País, e conta hoje com o calor da solidariedade dos trabalhadores brasileiros. A CNTI que hoje funciona em Sao Paulo, de onde dirige o movimento tem mobili- zadas todas as suas 55 Federações, e á vigilâjrtcití dessas entidades, bem como das centenas de sindi*; catos a elas filiados, soma-se agora firme detenhi-' nação de outras importantes organizações sindicais, todas em estado de alerta. Porque em estado de alerta está todo o Brasil* Estão as Confederações, as Federações nacionais, ó < COT, o PüA, a CPOB, o Fórum Sindical de Santos. Onde quer que haja uma entidadee sindical, um* fábrica, um trabalhador, ali existe uma trincheira^ uma ardente solidariedade, a firme determinação di nio permitir quf os irmãos paulistas cm IuU sejam ¦npsi^lTi ^ ;!,,;;; -¦;--^^---^v';--*-^^í«h Mais uma ves, os tràbalhii^^sdè^tôdasasleay tegorias, de todos os Estados, entendem que a luta1 travada em São Paulo, agora de forma mais aguda, é,a mesma luta em que todos estão muito per*' manentemente empenhados, contra o aviltamento, salarial e por medidas efetivas contra as causas^ reais da carestia. "As fotos-ao lado constituem três mementos da luta do proletariado paulista, Na 8a página, os lei* tores encontrarão farto noticiário e, na 3a. página, o Editorial que analisa o movimento. GSAQUE DA REMESSA DE LUCROS . í tíijfe. tm O presidente João Goulart determinou ao seu Gabinete Civil que seja aceleraao o traoa* lho de elaboração do de- creto que regulamenta a remessa de lucros para fora do Pais. Em sua ordem, fixou a orienta- ção a ser seguida: a re- gulamentaçao deve pôr nm á sangria de cen te- nas de milhões de dóla- res que vem sofrendo anualmente a economia nacional mediante a re- messa de lucros que che- ga, em muitos casos a aOO, 1.000 e 2.000 por cento sôbre os capitais realmente investidos. O sr. João Goulart lem- bra denúncias feitas,, desde 1952, pelo presi- dente Getúlio Vargas e constata que a espolia- ção, através da remessa de lucros, continua a ser feita, ferindo profunda- mente os interesses na- cionais. Dias depois, num disc urso pronunciado em Brasília, o chefe do Gabinete Civil da Presi- dência, prof. Darci Ri- beiro, yoltou ao assunto, revelando espantosos exemplos do saque reali* zado pelos grandes con- sórcios imperialistas contra o Brasil. A liquidação dessa pi- lhagem é úma exigência que muitos anos vem sendo feita pelas forças nacionalistas. cerca de 14 meses, o Parlamen- to aprovou a lçi da limi- tação de remessa dos lu*. cros, o que constituiu uma importante vitória das correntes patrióti- ticas. Até agora, porém, estava a lei engavetada, náo sendo aplicada de* vido á falta da regula* mentação, da competén* cia do Poder Executivo. Durante êsse período, as forças nacionalistas não cessaram de lutar por uma regulamenta- ção justa da lei de lu- cros." ¦ O que se impõe, ago- ra, portanto, e que- a anunciada regulamenta* ção corres ponda fiel* mente ao espirito dos dispositivos nacionalis* tas da lei, isto é; que sé- ja adotada concreta* mente uma política que coibá a monstruosa èx- torsâo que, embora muito denunciada pelos comunistas é outros'pa- triotas, antes de Var* gas, continua a ser per* petrada contra a Nação. Que os trustes reagi* rão, está claro. Mas o po* vo brasileiro está pron- to para esmagar qual- quer pressão, qualquer ameaça, qualquer golpe que os imperialistas e seus agentes ousem con- sumar visando a perpe- tuar, entre outros infa- mps privilégios, o saque que fazem através da re» messa de lucros. m d ¦¦Ira l! —«UMIllítil II.IHIIÉÉÉMin IIIIII .;. - -..^/»i,..L.-.-_,r„.I.Í^,..i .^ i \ * Ü

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Camponesesna Reforma

e Nova PolíticaANOV Wo de Janeiro, 1» a 7 dt novembro de 1963 N'245

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Ooiás realizou nos dias 25, 26 e 27 passados ofaeu I> Encontro de Camponeses, que reuniu 1.200trabalhadores da roça, 144 operários e 80 estudantes,além de parlamentares e autoridades governamen*tais. do Estado e federais. A oecaisldsde da reforma

¦ir*ítój imediata e radical, foi reafirmada por todosos nartlçipantes do Encontro que representou a so*iidlílcaçao do movimento camponis goiano — e aconcretização da aliança, há multo tempo tentada,entre camponeses, operários e estudantes (Na se*funda pág. relato completo do que foi o Encontro).

/í-.Trabalhadores de Todo o PaísApoiam Greve Dos 700 Mil eMaiitêm-se em Estado de Alerta

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•Umlii UcImiíi Com a vigorosa, paralisação de terça e quarta*feira, os trabalhadores paulistas demonstraram oavanço de sua unidade, bem como o seu amadureci-mento político, ao caloç desse último periodo tãorico dos acontecimentos políticos. Esta greve con*firma mais uma vez, que o proletariado só podeconquistar suas reivindicações, só pode fazer valerseus direitos na medida em que se organiza e seune na medida em que conta com as demais cama-Ws trabalhaloras e populares. E, nesta oportunida-de, o proletariado de S. Paulo tem contado efetiva*mente com a solidariedade dos camponeses, dos es-tudantes e das forças políticas populares.

O proletariado tem sabido também desmacararffjW_dos seus inimigos. Ao afirmar que a greveSM 2ÍTF colldiSões para uma intervenção federal

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i _.. $Wdé?!**WTOraponância da mobilização dos trabalhadores de S.Paulo ao afirmar que foi necessária á presença de«pessoas estranhas a S. Paulo» para que o movi-mento se desencadeasse. A verdade é que a presençaem 8. Paulo dos diretores da CNTI dá bem a me-dida da unidade estabelecida pelos trabalhadoresem escala nacional. E é precisamente isto o que irri-ta o governador golpista.

A tese do sr. Ademar de Barros é também espo-sada por um bom número de deputados reacionáriosda Assembléia Legislativa, que acusam de «subver-siva» a ação dos trabalhadores em defesa de suasreivindicações tão legítimas, precisamente para quenão se fale das negociatas em que se empenham,do profundo descaso que têm manifestado pelos in-terêsses do povo, ò.ue os elegeu.

Os trabalhadores estão verificando também queos comunistas têm razão ao apontar os grandesórgãos de divulgação, a, poderosa máquina publici*taria de jornais, rádios e televisões, como um ins-trumento das classes dominantes encarregados deconfundir, de desorientar os trabalhadores e o povo.Jornais que não conseguiram, no dia de ontem,compor uma só página devido à greve em suas pró-prias oficinas gráficas, afirmaram que a greve fra-cassou. O jornal «O Estado de São Paulo» afirma,na sua última página, que não há greve, e publicaem sua página 12 balanço que constitui total con-firmação do bom êxito do movimento operário.

Essas mentiras, essas deturpações dos fatos e dasintenções dos trabalhadores não modificarão os rè-sultgdos da luta. Protestando contra a violência dapolida do sr. Ademar de Barros, outros setores doproletariado paulista sé aprestam a manifestar asua solidariedade de maneira concreta, participan- •>do também da luta. De todos os pontos do País, ostrabalhadores paulistas têm recebido manifestaçãode apoio. E, no processo de íuta destes dias sua uni-dade se tem fortalecido, ao mesmo tempo que seacentua sua convicção da necessidade não só deconquistar as reivindicações pelas quais se batemno atual momento, mas também de prosseguir lu-tando pelas reformas de base e por um governo na-cionalista e democrático.

TRT Julga Hojeàs 13 Horas

tíepois de acolher a tese levantada peto advoga*do da.CNTI. deputado Rio Branco Paranhos, no sen*tido da unificação dos processos para o julgamento,enf seguida ao voto favorável prenunciado pelo pro*curador Luís Roberto Rezende, o TRT transferiupara as 13 horas de hoje. quinta-feira, o julgamentodas'reivindicações dos 700.000 trabalhadores paulis*Ias ea- luta pela conquista do aumento de 100% e ou-trás reivindicações. .. ..'•': >'•':¦

Durante a jornada dè ontem, que marcou umamaior adesão dos; trabalhadores ao movimento, maisde 30.000 trabalhadores realizaram passeata nas ruascentrais da cidade e concentração diante das depen*deiteis» do TRT, aguardando o resultado do julga*mento finalmente adiado.

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Barricada

Prosseguia ontem, e hoje continua a greve dos700 mil trabalhadores paulistas. A impressionantedemonstração dos operários do grande Estado re*percutlu intensamente em todo o País, e já contahoje com o calor da solidariedade dos trabalhadoresbrasileiros. A CNTI — que hoje funciona em SaoPaulo, de onde dirige o movimento — tem mobili-zadas todas as suas 55 Federações, e á vigilâjrtcitídessas entidades, bem como das centenas de sindi*;catos a elas filiados, soma-se agora firme detenhi-'nação de outras importantes organizações sindicais,todas em estado de alerta.

Porque em estado de alerta está todo o Brasil*Estão as Confederações, as Federações nacionais, ó <COT, o PüA, a CPOB, o Fórum Sindical de Santos.Onde quer que haja uma entidadee sindical, um*fábrica, um trabalhador, ali existe uma trincheira^uma ardente solidariedade, a firme determinação dinio permitir quf os irmãos paulistas cm IuU sejam¦npsi^lTi

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Mais uma ves, os tràbalhii^^sdè^tôdasasleaytegorias, de todos os Estados, entendem que a luta1travada em São Paulo, agora de forma mais aguda,é,a mesma luta em que todos estão há muito per*'manentemente empenhados, contra o aviltamento,salarial e por medidas efetivas contra as causas^reais da carestia."As fotos-ao lado constituem três mementos daluta do proletariado paulista, Na 8a página, os lei*tores encontrarão farto noticiário e, na 3a. página, oEditorial que analisa o movimento.

GSAQUEDA REMESSADE LUCROS

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O presidente JoãoGoulart determinou aoseu Gabinete Civil queseja aceleraao o traoa*lho de elaboração do de-creto que regulamenta aremessa de lucros parafora do Pais. Em suaordem, fixou a orienta-ção a ser seguida: a re-gulamentaçao deve pôrnm á sangria de cen te-nas de milhões de dóla-res que vem sofrendoanualmente a economianacional mediante a re-messa de lucros que che-ga, em muitos casos aaOO, 1.000 e 2.000 porcento sôbre os capitaisrealmente investidos.O sr. João Goulart lem-bra denúncias feitas,,desde 1952, pelo presi-dente Getúlio Vargas econstata que a espolia-ção, através da remessade lucros, continua a serfeita, ferindo profunda-mente os interesses na-cionais. Dias depois, numdisc urso pronunciadoem Brasília, o chefe doGabinete Civil da Presi-dência, prof. Darci Ri-beiro, yoltou ao assunto,revelando espantososexemplos do saque reali*zado pelos grandes con-sórcios imperialistascontra o Brasil.

A liquidação dessa pi-lhagem é úma exigênciaque há muitos anos vemsendo feita pelas forçasnacionalistas. Há cercade 14 meses, o Parlamen-

to aprovou a lçi da limi-tação de remessa dos lu*.cros, o que constituiuuma importante vitóriadas correntes patrióti-ticas. Até agora, porém,estava a lei engavetada,náo sendo aplicada de*vido á falta da regula*mentação, da competén*cia do Poder Executivo.Durante êsse período,as forças nacionalistasnão cessaram de lutarpor uma regulamenta-ção justa da lei de lu-cros. " ¦

O que se impõe, ago-ra, portanto, e que- aanunciada regulamenta*ção corres ponda fiel*mente ao espirito dosdispositivos nacionalis*tas da lei, isto é; que sé-ja adotada concreta*mente uma política quecoibá a monstruosa èx-torsâo que, embora hámuito denunciada peloscomunistas é outros'pa-triotas, já antes de Var*gas, continua a ser per*petrada contra a Nação.

Que os trustes reagi*rão, está claro. Mas o po*vo brasileiro está pron-to para esmagar qual-quer pressão, qualquerameaça, qualquer golpeque os imperialistas eseus agentes ousem con-sumar visando a perpe-tuar, entre outros infa-mps privilégios, o saqueque fazem através da re»messa de lucros. •

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Metalúrgicos em Recife

Reallaou4» na cidade do Recife,no» dita 17, lá e 19 de outubro, o IVCongreuo Nacional dos Metalúrgicos.-As questões poetas em pauta para dis*cussáo versavam cm torno dos seguin-tes assuntos: a situação econômica,estrutura sindical, probemas nacionais• a legislação trabalhista, Judiciária eprovidenciaria.

A base dessas questões foram tra-vados os mais vivos debates pelos de-legados vindos do todo o Pais, repre-sentantes du empresas, dos sindica-tos, das federações.

espirito dominante entre os de*legados dirigia-se para a discussão dosproblemas nacionais, expressando as-mm o nivel político atingido pelos me*talúrglcos. Cada delegação íoi a Re-ciíe depois de ter participado de Con-íerèncias em seus Estados, depois deter discutido detidamente cada pro-blema, nio somente de caráter geral,mas os específicos em c a d a Estado,municípios ou no âmbito de uma em-presa metalúrgica. Isso facilitou o tra-balho e proporcionou uma discussão

em nivel mais elevado e conclusõesmuito concretas. Quando da elabora-ção da carta de princípios, por exem-pio, foi multo fácil chegarmos ás st-guintes conclusões gerais:

— Que a situação nacional, par*ticularmente a dos trabalhadores, écada dia mais calamitosa, e que ascausas desse fenômeno sio a explora*Cão imperialista e latifundiária;

— Que a ameaça de «estado desitio», ultimamente realizada, revela aque pode levar uma politlea de conci-Ilação com os inimigos do povo;

— Que a manutenção das li-berdades democráticas é elemento es-sencial para o progresso do Pais.

Mas a verdade é que não somentenos assuntos nacionais, na fiscaliza-ção correta dos problemas políticosera exigida a tomada de posição por

parte do Congresso. Teve, dos delega-dos, uma atuação muito especial adiscussão da questão da unidade dostrabalhadores metalúrgicos e da uni*dade da classe operária de todo o Pais.Dai a nova orientação traçada para aeleição da Comissão Nacional dos Me-talúrglcos, em cujas mios se encontraa orientação da atividade da corpora*çio durante J anos; a eleição do secte-tário profissional e as diretivas para arealização da II Conferência Latino-Americana dos Metalúrgicos no prõxi-mo mês de abril no Chile.

O Congresso, deliberando concre-?•mente sobre sèsse problema, abriu ocaminho para uma nova etapa na uni-dade dos metalúrgicos no âmbito na-cional a sua maior participação naluta qüe travam os trabalhadores e opovo brasileiro por melhores salários,contra a reação, por um governo na-cionalista e democrático, pela emanei-

?ação politlea e econômica de seu

ais.Deu-se um grande passo k fren-

te. Cabe agora, conforme acentuam asdecisões tomadas., desenvolver o má-ximo de atividade em cada sindicato,nos locais de trabalho, nas federações,tendo em vista levar à prática ás de-

. cisões do IV Congresso Nacional dosMetalúrgicos.

Mãos á obra, companheiros, for-falecendo, assim, a unidade dos tra-balhadores, aumentando sua organl-•ação e seu nivel de luta em tomo doComando Oeral dos Trabalhadores,força vitoriosa no IV Congresso Na-cional dos Metalúrgicos, Mecânicos ede Material Elétrico.

GuanabaravirniNsitt

O Btndieato doe Jornalistas Proflssio-nals da Ouanabara enviou oficio ao Sindi-cato dM Imprèsas de Jornais é Revistaspleiteando novo acordo salarial.

tste pedido de revisão foi expedidotendo em vista a elevação do custo de vi-da de dezembro a setembro, que foi de70%, segando anunciou o 8EPT, órgão doMinistério do Trabalho.

Emprtgadtt mi edifíciosEspera-se para os próximos dias o jul-

gamento do dissídio coletivo no TRT. Ostrabalhadoras rdtindleam 130% de aumen-to salarial, eom vigência a partir do mésde outubro.

Sêrvitftr* farão 50%Com a aprovação do substitutivo ela-

bondo por lideres de partidos, os servido-res passarão a perceber um ordenado eom50% de aumento.

Cdnsta, também, dc substitutivo a ele-vação doe nivela em dois pontos, além deconceder aos aposentados o direito de re-eeberem proventos iguais aos da data dopedido de aposentadoria.

Sm idtfres do DNERPol realiaada no dia 35. no Sindicato

dos Bancários, a , ssembléia-Oerai dos Ser-vidorês do DNSR, promovida pela Associa-ção doa Servidores do DNER (ASDNER).

Pol debatida, naquela oportunidade, aquestão da revisão do enquadramento dopessoal'dá' Autarquia, eomo também a rei-.Tindieeeão da eoneessão da. gratificação atodas as categorias.

Quanto ã questão da revlsüò do enqua-dramento. ficou decidida a participação ati-?a de todoe os servidores na luta pela ime-diata aprovação. Reclamam os servidoresdo DNER igualdade de condições com osPortuários do Rio de Janeiro.

1.200 delegados compareceram ao Congreaoo

CnpoN» de Goiás taram* e Exigbii TerraArfctMM tfo OHwtlra,enviada especial és Mt

Horlaonta em aetembrd lê1081-* uma demoMtre-

Baforam aparta h\ ema decorrente liquidação dolatifúndio: ela o que exigi-nua mais de mil e dumatoetrabalhadoras da roca es»,jantamenle eom lITdSe-gados dos rindtoatoe eperi-rios urbanos a 08 ias en-tidadss eetadantts setaduefc,representaram os sindicatose associações rurais de maisde trinta municípios do Is-tado de Ooiáe, no I ~tro de Cemponeses resttssdoem Oolãnla, noe ms Ü, Üe 37 de ostaero.

A neceesldede da reformada estralam agrária brasl-lelra foi proclamada omtodos os discurso» e em IA-das ss teses aprovadas (emnúmero de três) — náo sópelos, camponeses, operáriose estudantes, como tambémpelas autoridades governa-montais) Governador daGoiás, tenente-coronelMauro Borges Teixeira; ate-aldeou- da BUfRA ar. MoPinheiro Neto; delegado(estadual) da SUPRA, sr,Jaime Câmara.

Do Enoantro participaramalguns dos principais repre-sentantea do conjunto deforças de vangaarda dopais: Nestor Vera, secreta-rlo-geral da Unllo dos La-vradores a TrabalhadoresAgrícolas do BrasU, deputa-doe federais Marco Antônio

Coelho, Noive Marfim, esargento Garcia filho; depu-tado estadual José Porflrlo

, de Sousa, presidente da re-deração daa Associações deLavradores do Balada deGoiás; deputado estadualEurloo Barbosa: vereadorá Câmara Menlctaal deOolãnla, Luis Augusto Sem-pelo: reitor da Universlda-de Federal de Oolás, cole-mar Natal e Silva; padreJosé Pereira, líder eatdWcoe operário — o outros.

O Encontro — instalado,em sessão solene, dta at.sexta-feira, ãs 30 horas, naInstituto de Educação deGoiás — discutia e aprovoutrês teses: uma, sóbre a re-forma agrária; outra, sóbre"medidas Imediatas" piei-teadas peloe camponeses; efinalmente ama tese sóbreuma série de reivindica-çôea democráticas, a seremapresentadas ás autoridadesgovernamentais — além deamplamente divulgadas noselo do povo, particular-mente no melo camponês detodo o Brasil.TRADIÇÃO DE LUTA

O I Encontro de Campe-neses do Selado de Goiás —comparável, aob todoe osaspectos, ao Encontro Na-cional realizado ea Belo

COMO REESTRUTURARO I.0 Encontro de Cam-

poneses do Estado de Goiásaprovou a tese de que umalei de reforma agrária, noBrasil, deve estabelecer umlimite máximo de NO hee-tarea à propriedade tem-loriai. "afiam quãls foremaa condiffce de utilizaçãoda terra"."Consldmmos válida aidéia — «clara a resoluçãolennulade pelo Encontro —de que a reforma agrária,na atual etapa da revoluçãobrasileira, tem como objetl-vo eliminar o latifúndioatrasado, .de tipo semlfeu-dal, e não abolir o sistemade propriedade privada daterra".

DESAPROPRIAÇÃO

Indica a tese do Encon-tro qne d necessário "evitaro fracionamento e preser-?ar a unidade econômicadae grandes fazendas agri-

colas eu pecuárias explora-das por processos capitalis-tas. Tais propriedades deve-ráo ser desapropriadas eentregues a associaçõescamponesa!, para isrem ea-pioradas pelo sistema eo-operativo, com auxilio tée-nlco e financeiro do govêr-no, ou transformadas empropriedades estatais".

O Encontro foi unanimeem considerar neeeseárie, àrealização de noa reformaverdadeira da estralaraagrária, a modificação doparágrafo lido artigo 141da constitalçáo federal, eem propor que a Indeniza-ção, pelaa desapropriações,deve ser feita eon títulos dadivida pública, resgatavelenum praao minlmo de 30anoe, eom Juros Inferioresa 8 por eento anuais, "senqualquer cláusula de rea-juste do valor doe títulos".Oa camponeses, no Ekieon-tro, resolveram que o ente-rio da avaliação das Inde-

Impotência dt SIPRÀA Superintendência da

Politlea Agrária - SUPRA— quase nada pode faser,atualmente, para resolver oproblema da estrutura agra-ria brasileira, porque náodispõe de instrumentos Ie-gals eficazes — e por isso asolução do problema com-pete principalmente aoscamponeses, na medida emqae ee organizarem: decla-rou o sr. João PinheiroNeto, presidente da SUPRAe ex-Ministro do Trabalho,no discurso que pronunciouna sessão de encerramentodo I.° Encontro de Campo-neses de Goiás, domingo,em Goiânia.

Revelando que, ao con-trário do que se dis, as ter-ras pertencentes ao Esta-do (federal) no Brasil aouma porcentagem Ínfima,e que, de feto, as terras es-tão em poder de partícula-rea — os latifundiários, quepossuem 265 milhões, 490mil e 80 hectares, enquantoa Utilão possui apenas 1 ml-lhão e «00 mil e 878 hec-tares (94 por cento doeguaia ocupados por índios e6 por cento por estabeleci-

/u. i,ioi dos Ministérios dailgrl ultura, Ouerra, Faasn-da, Viaeão, Marinha e Ae-rónáutica), o ar. PinheiroNeto afirmou oue o argu-

aVnlãoéi^mto

de que a"o grande latifundiário""é a mais deslavada dasmentiras, qué visa confun-dir o povo".QUEM FAZ REFORMA

O presidente da SUPRAdeclarou, em seu discurso,Íue

a reforma agrária, noirasll, só poderá sair porobra dos eamponeses a daeforças integradas na lutadesenvolvida em Umo dela,porque "já está mala do queevidente Que do atual Con-gresso não surgirá, de for-ma alguma, uma lei quepossibilite a reforma".

O sr. Pinheiro Neto eon-citou os eamponeses a to-marem eõbre si a tarefa deencaminharem a reforma,se necessário eom a pressãoda ocupação de terras, "queentão a SUPRA desapropria-rá, como Já desapropriou noMaranhão, no Estado do Rioe outros Estados".

Discurso de MauroO governador Mauro Bor-

ges, ao discursar na seaeãode encerramento de 1-° Sn-contro de Camponeses deGoiás, domingo passado,afirmou que o mundo con-temporàneo "vive o mo-mento da libertação dos po-vos e da ascensão do povoã condição de agente de seupróprio destino" — e que sóoe cegos não enxergam Assefenômeno, tão evidente.

Por isso, disse « governa-nor, a BrasU, que integra ogrupo de países que force-jam por superar o subdesen-volvimento em que, por elr-eunstánclas da historia, seencontra mergulhado, estávivendo um momento decl-eivo, que é o da libertaçãodaa Camadas oprimidas dopovo. principalmente aa quelaborara no campo em eon-dições nem capitalistas,mas feudais, e portanto ab-solutamente desumanas eincompatíveis com a épocade grandes conquistas so-éials e materiais consegui-das pela humanidade.ABAIXOO LATIFÚNDIO

Em seu discurso, o gover-nador Mauro Burges eon-denoa eom energia o lati-fúndio. na süa opinião ins-tituto arcaleo e entravadordo desenvolvimento social doPais, e defendeu a idéia de

que 4 urgente uma reformaagrária que desencadeie odesenvolvimento e outorgueao homem do campo, afinal,a sua alforria.

Dizendo que enquanto seclama contra a escuridão épreciso também acender ve-Iaa que a minorem, o gover-nador de Goiás sustentouque nio basta clamar eon-tra o latifúndio e a mlaé-ria: 4 preciso eombaté-lose destrui-los, eom eficáciae sem protelações. Disse serimpossível pensar em rèfor-ma agrária sem uma previamodificação do artigo 141 daconstituição da República,cujo parágrafo 18, tal eomoesta, retira ao poder pú-blico o instrumento de quenecessita para reallaar «mareforma agrária autênticaao exigir a Indenizaçãodas terras desapropriadasem dinheiro.

Para o governador deGoiás, a conscientizaçãocrescente do povo. em parti-tiular doe trabalhadores daroça e da cidade, 4 o eatal-bho e a garantia de que oBrasil se libertara das petasqne o tolhem e amarrame que 4 por Isso que seugoverno apoia e estimula,em Goiás, a organização doecamponeses em stndKetos,dentro dos quais possam lu-tar, com possibilidade de vi-tória. pelos seus direitos háséculos negados.

Uflcaeme &£'SsratX luteTemrafraa agrária,easwntatsa. nacsocialistas de todas as na-ancee conjugaram esforçospara a feri Jeclmehto ""

.que

de unidadenpidBSS*CaSSe*

» áje*na apr

_ elaborada!exntôm e na "Deelerformatada no fim dd EB*otmtro.

Oe camponeses foram AME"iu •í!»0i »<> Encontro,Pela primeira ves na vida,sairam doe limites do ain-dieato - per si am fatonovo na vida deles — e, m»nldos e irmanados sm oi*.asm Meta. eaprlmiram-se, fa-taram, disseram o qae dais-Jam. afirmaram peeiçôaa econsubstanciaram a uniãocuja força descobriram. Aclasse dos trabalhadores daroça, em Oolás, 4 uma daaque mais avançaram, emtado i Braail. no ruma deum nivel de consciência ne-eeseèrla á lota pela saaautoilbertaçlo. Possuidoresds uma tasdição de ralaque começou em 1945 e queem 1053 e 1954 conquistoua grande vitória de Formo-eo e Trombas, — e de entãopara ai passando à fase daorganfração efetiva, os cam-poneses goianos estão, hojeem dta, em condições de In-tegror-ee decisivamente naluta de libertação do povobrasileiro. No ano passado,

nlzaeões "deve ee basear novalor do Imóvel declaradopara efeito de pagamento doImposto territorial, levando-se em conta a média do va-lor declarado nes três anosentortai* ao ^a reformaagraria", ti dãsprapris-çao deve atingir as terrassituadas perto das vias deecnunicaçio doe centrosurbanos, para distribuiçãoaos eamponeses eem lanaoa eom pouca terra, eompreferência aos qae já seencontraram naa terras de-sapropriadae (arrendatários,mceiroo, parceiros etc.).

Declara a tese doa cam-poneees goianos que Ime-dlatamenta apóe a desa-propriação decorrente dalei de reforma agrária asteme desapropriadas deve-rio eer entregues gratuita-mente aos camponeses emforam de lote familiar, eomám-sufldente para quecada camponês dela possaUnir o necessário para oata sustento e e de sua fa*mm"'\ ¦ -<¦- ¦

tac^o^^ Jmm^pooaama aquMfld, a longo praaoa a Juras módicos, de ter-ns suplementares ao lotefamiliar". Recomenda a

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HOlé, da PederaçfodCnB- daçáo doe sin atos. pro*jl '^^^ m *L~_. J^^„ ^^a mnmmjmnw mmew mmmamsnmB>wmmf» m*aw

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EssJ£á?uniS2f.A_»_TT_ .1. j. i Am Mliihm

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ÉfâflBtftdai ora pela polícia es-tadual. ora pelos Jagunçosdos grileiros ou dos grupos

HSS&iFSa tempera dos camponesespôde conduzir a caísse fccondição em que hoje seacha — organizada, em ai-guns municípios, quase or-ganlsada em outros, e emcomeços de organização emoutros; e com uma coneet-eneia do seus próprios pro-blemas qae dia a dia ssalastra e ss eleva.

Apesar da conquista dodireito k tmmàfêo de ato-dlcatos e de um conjunto deleis favoráveis, como o Es-tatuto (ainda náo regala-mentado Inteiramente) doTrabalhador Rural, aa tra-balhadores da roça atadadefrontam em Oolás, tedeespécie de empecilhos pri-ticos k em própria organl-xaçáo — e ação. Os fazen-delroa tentam, de todo Jei-

constituam em propriedadessociais, ou em propriedadesestatais".Quanto ãs terras devolu-

tu consideraram pe eám-poneses, no Encontro, quedevem ser mantidas *comoreserva, a nao ser quê sualocalização aconselhe a cria-&ds

fesondae estatais depadrão". Se ocupados

por posseiros, devem eer-mm entregues, de graça.ALIENAÇÃODE TERRAS

tem is^rrompldo,oeées.

'das 'direitosque — precários embora —Já conquistaram. Principal-;menta o direito — básico —

retor do DNT sollcltsndo a realjueja ttuma mesa-redonda eom '•prSMMMteoempreiariais. Reivtadleaçôis a tema *rs-

i ai attulizaçlo do ial4rio-iiW|flsalótlál a partir de Janeiro de 84teeâsão de um abono de emer*tem por acordo aditivo: c) rImediato doi atraudos d e v i d osprígadoi; d» cumprimento ds cláttfUli 8a.do acordo salarial com pagamento do rea-Justamento de 19,15%.

SafeJMta deasaramto

t^SXTJkTlX. ImtimamnttOOtldOS, aib^.,,1.. . mU.Amlt.

4*ib

"Sempra que oportu-no, ae terras desapropria-das deverão ser confiadasa eooperativae para que se

Segundo a tese aprovadapelo Encontro, o parágrafonúmero dote do artigo 158da Constituição precisa sermodificado também, a fimde impedir que terras depropriedade pública selam,até d limite de 10 mil hee-tares, concedidas a particu-lares sem autorização - doSenado.COLONIZAÇÃO

m%Sí^'SS3m^.proposnmoa — entre mor-ma agrária a eejentaaeie,E doetoroa «ae a estante-«ão "4 uma manobra eadaves mais evidente das eles-ses domtnentas e do impe-riallsmo norte-americanoem toda a América Latina";

OCUPAR LATIFÚNDIOSOe eamponeses goianosdecidiram, depois de doisdias de discussão, que deagora em diante vio seguir

o exemplo dos camponesesdo Estada do Mo e pasea-rão a ocupar todos ea lati-fúndJos improdutivos. Essafoi uma das decisões prin-ctpaie que o l.o Encontro deCamponeses de Ooiáe tomou,entra as arroladas sob otltato senérleo de "medidas

Outras medidas imediatasque oe camponeses decidi-ram reivindicar janto aoSevêrno goiano: limitação

a taxa de arrendamentoao máximo de HOjjor eento;entrega, pelo Citado de

Oolás. dos títulos definitivo*de propriedade das temiocupadas por posseiros; dl-visão a legalização daa ter-ne dos posseiros; direito fiepermanência na terra aquem a ocupa por mais deelneo anos.

PRODUÇÃO

Isso, relativamente a ter-ra. quanto ao aspecto daprodução, consideraram me-dldas de caráter Imediato oecamponeses de Ooiáe: l —aumento dae disponlbilida-des do Banco do Brasil parafinanciamento a lavradores;2 — exclusividade dos fi-nanclamentoe para os que

DEMOCRATIZAÇÃO¦ Direito de voto (e portan-to elegibilidade) pata oeanalfabetos, cabos a solda-doe — e legalização do fun-eionamento do Partido Co-munlsta Brasileiro: eis asduas principais reivindica-ções incluídas pelo I.° En-contro de Camponeses deGoiás entre as quais se de-ve considerar eomo demo-eráueas e de atendimentoImediato necessário.

Basearam-se os mü e du-sentas camponeses partici-pentes do Encontro, ao exi-Írem

a extensão do direi-de voto aos analfabetos,no fato — entre outras —de que "o povo só partici-para do poder quando oanalfabeto tiver direito departicipar do poder politl-co".VOTO AOANALFABETO

De, acordo com a im de"reivlndicaceee demecratl-cas" aprovada pelo Encon-tra, o veto de analfabeta seJuetiftaa por que: 1 — 90por eento da receita da er-«emento da Nação provamdo hnpMo direto; S —dessas 70 por eento, 00 aaafruto do aefOrae da atassetrabalhadora; - S u rela-«ôes semifeadale de prada-«io fasm eem qae a gran*de maioria dos trabalhado-res seja analfabeta, pois,no campo, a criança, desdeque possa pegar no cabo da

enxada, tem de ajudar opai no cultivo da terra, sempossibilidade, assim, deaprender a ler e escrever;4 — a classe dominante utl-liza-se da estrutura no en-sino para perpetuar êsse es-tado de analfabetismo e asrelações de dominação — eo governo, que deveriapreocupar-se em dar esco-ias ao povo, omite-se, pre-ferindo custear suntuosasuniversidades, qaa*t,iéfflpfealienadas da realidade, namedida em que não formammédkoa engenhem», far-macéuUcos, dentistas, advo-gados para o poro, mas parasatisfazer as próprias neces-sidades da classe domlnan-te; 5 — 47 por eento da po-polação brasileira, isto é,cerca de SS milhões de bebi-tantas sao analfabetos; 0 —o eleitorado brasileiro 0 de18. milhões de eleitores,quando, de 88 mlthõea deanalfabetos, 31 milhões sáomaiores de 18 anos, eleito-res em potencial, portanto;7 — o analfabeto s tambémpessoa inteligente, sapas deroteckmer-se eom outraspeesoae e escolher bem; 8 —a margtnattaação da elaseetrabalhadora só detxará deexisttr na medida eihjue apovo participar do poder,LEGALIDADEPARA O PCB

Os camponeses, conclui-ram, também, que é neces-

MARCOO I Encontro de Campo-

neses de Goiás foi um mar-co na expansão — quantl-tatlva e qualitativa — doseu movimento de emanei-paçáo. Colhendo e relendoos frutos da efervescênciadas questões pertinentesaos interesses dos trabalha-dores ds roga, a Encontrofoi «a fator de aumentoda consciência de classe dohomem rural de Goiás; re-fluindo sóbre todos os cam-poneses do Estado, a cons-dêncla aumentada da cias-ee será fator, per asa ves,de incremento, estimulo acrescimento de si numa,no selo de ma» classe há sé-culos Junglda ã escravidãoe a subhumanidade.

visa aliviar a preasio dasmassas camponesas sobre olatifúndio, para evitar areforma agrária exigidapor trinta milhões de tra-balhadores da roça.ASSISTÊNCIA

Aponta a tese do Encon-tro a necessidade de medi-das eomptamentares da re-forma agrária: reforma dosistema bancário, básica-mente, e nm plano de aju-da técnica e social aos cam-

TODO MUNDODa discussão sóbre a

questão da reforma agrária,participaram, ativos, deze-nas de eamponeses. EramdlseuseOee acaloradas, teci-das de apartes aoa orado-res e de dnergênelas, quan-to a une .oe outros sspeetosda questão, entre as orado-rea que ee sucediam. A as-sembMia permanecia eem-pre atenta, aplaudindo, dis-cordand* aparteando. Atass da reforma agrária de-mandou ama manhã e umatarde inteiras, até que sechegasse ao momento deaprovar ou-não a tese ela-borada pela comissão —eleita pela assembléia.

efetivamente trabalham naterra; 8 — fornecimento desementes e adubos; 4 — re-cursos para os períodos deentressafra; 5 — garantiade preços mínimos; 0 —construção de estradas paraescoamento da produção.

Quanto às condições detrabalho, a lista de reivin-dicaçôes dos camponesesgoianos 4 a seguinte: 1 —construção de postos de saú-de e escolas; 2 — entrega decarteira profissional aoagricultor pelo Ministériodo Trabalho; 3 — prlorlda-de á formação de sindicato,e 4 — regulamentação doestatuto do trabalhador ru-ral.-

sárla a legalização da exis-têneia do Partido Comunis-ta Brasileiro, dectarando-secontrários a "dlscitelna-Ções Ideológicas no registrode partidos politicos".A reivindicação de legali-dade pára o PCB se bastouem que, "na construção deuma sociedade mais numa-na, todos os homens que bus-cama verdadeira Justiçadevem lutar de acordo coma sua maneira de entendera vida".SOLIDARIEDADE

Pol aprovada por unanl-mldade a decisão do Encon-tro de solidarizar-se* "comtodos os povos americanos,africanos, asiáticos, que lu-tam por libertar-se do lm-perlaBsmo internacional eseus tentáculos, apoiandotodos os movimentos de 11-berteção nacional de todoo inundo", Fundou-se essasolidariedade na considera-«to de que "a vocação dohomem é a liberdade total";a libertação do homem de-ve basear-se na capacidadeque eada homem tem de de-ekBr eõbre seu destino emconjunto eom òs outros ho-mens; e de que "em todo omundo milhões de homensprocuram se libertar da es-cravidão a. que aão subme-tidos pelo imperialismo co-lonlzador".

Aeronautas e ftrdvllrloi dééldlra», Mreunião do dia 23 ultimo, movimentar to»doa os trabalhadores do ar nuna campa-nha de ám"jito nacional em prol do su-mento sai^ial. A coordenação da campa-nha está '.regue à Federaçáo doa Traba-lhadores /a Transportes Aéreos.

Assembléias conjuntas estào senáe ras-lizadas em todo o Pais. Está marcada faraódia 4 de novembro próximo a reunido doslideres, na sede da Federação, na Oaana-tara.

CONTEC vigilanftA Confederação dos Trabalhadores im

Empréias de Cr-.duo ejtá coordenando, omovimento de prcsíáo contra a aafSVaçàodo projeto reawonário que trata da auea-tao bancária, atealdunte em tremltagao.

Lotam os bancários contra a prateioponras desmembra o Banco de Haail, sMaum Banco Central, classificado pêlos tra-balhadores de fantasma, "que virá transfe-rir atribuições especificas do Banco da Bra-ali, sem qualquer vantagem pritSca", esmoafirmou o lider bancário Aluisio Palhano.A campanha movimentará sindicatos a fe-deraçõee.-gnhMaaonmnmn

Os trabalhadores da fábrica de refrl-gerantes Antártica ?auiista intensificaramo movimento pelos 90% de aumento sala-rlal, Já conquistado pelos operários daCervejaria Brarima.

O prazo de entendimentos encerrou dia28. Oa patrões mostram-se inflexíveis nadefesa de seus interesses, e tudo indica queos trabalhadores recorrerão a greve.

Estado do RioLnft pr auiMfrtt

Cerca de 45 «II funcionários públicosdo Estado do Rio, pertencentes s 18 asso-elaçóes de servidores, dirigidos por um ee-mando geral de reivindicações, estão piei-teando do governo do Estado um aumentogeral de 70%, com üm mínimo de ]0 milcruzeiros, salário família de 4 ml] cruzei-ros por dependente e o 13.» mês de seiá-rio. os servidores reivindicam ainda qaeseja reestruturado o quadro doe funciona-rios e que o IPS (Instituto de PrevidênciaBoelal) seja, dirigido pelos funcionários pi-blieoe, através de suas orgSnisaeôea.«»- ? """"SU*?/ w etnt*ttm 9 apoie d»Movimento Sindical do Estado áo Bio,?ib.ra%?,.iôda! •« catéíorias, inclusive a Pb-licia Militar do Estado, o governador Bsd-ger Silveira, em entendimentos mantidoscom os representantes dos servidores pú-blicos, afiimou que se encontrava sommeios para atender às reivindicações, pe-dindo aos funcionários que lhe desséá^issoluções que deveria adotar para atendo-los. Várias foram as medidas apresentadas,entre as quais estão: 1 — aumento do im-posto sobre as bebidas alcoólicas; 2 — co-branca dc uma taxa sobre os minérios'pro*venlentes dos Estados do Espirito Santo eMinas Gerais que entram no Estado semnada pagar; 3 — aumento do Imposto ab»pre armas e inclusive brinquedos que aaimitam. Multas outras medidas ainda fo-ram apresentadas, sendo que todas elas aem.^«7„4p0,ta• ,m.prát,CB nâ0 scarretartoaumento no custo de vida. Oe servido-res do Estado aguardam o envio da men-sagem à Assembléia Legislativa, dispostose unidos, prontos até para a gféve.Centrem dot fralilhadom,. J**!** realizar-se nos dias 12, 13, 14 e19 de dezembro, em Nova PWbufgo, o 111Congresso Fluminense dos Trabalhadorss.A Comissão Organizadora do Congressoneste município,-composta pelo prefeito.vereadores e lideres sindicais, está ctüdári-™»«,?,-prepa.raVv,0s P"8 alojamento, ali-mentação e instalação do Congresso Por2Sf° JEÍ0» * tc2miS9á0 o-aonlxadora cen-trai apela a todos os Sindicatos para aue"S à Preparação dâs assembléias paraSSSs&S&PE10 e ° re«,mento iflternoTdevtoZ ^t í^8"*80 "1* taiensaméníoV!^.9^Joá0$ °* tr«h»lhadores finai-nenses. Todas as entidades deverão rece-^«^.tei!}ári0 e ° "8-mento independen-temente da sya publicação em Jornais;-i. í?-ass*?bíéiaii óevtrt> *er de preferên-cia preparada* por consultas e reuniões emdK^SM local df tf?btlh0' « M tea»oevem refletir as aspirações e o estado oea. rtSiiL?1855* traba,hadora fluminense.ru-*"* caí!a cnt»«-ade sindical, seja amo-c ação profissional, sindicato,'ou detagTcias sindicais. íederaçôej, _ inclusive daXíi^ISf-' funclonánc públlcor_ devéffl«tMleJta* em4ffandes assembléias dessslentWades, em tírno dos seus problemaem-pecificos e de suas lutas em cada ^

Friburgo

¦ ¦ Rio de Janeiro, 1* a 7 de novembro de 1963

deve?à?S« SinJd,ical dést« waoldplowaos TV» dirigentes s nd cala e ativista* do"S Ta&*dlc"' .t^<£»v*R 2S^SSíSáStlS !;ea,lzaÇâo do 3.» Congres-

firavi

tS%HD%h£ pt»«aba«e do t<-Pet?óMli?^*J, ^Wm d"erao reO"lr-se edirewopoiis com o mesmo propósito.

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nacional' ¦-•|fcHÜ,Í*M*i*JMI

K merco eatdnle- tà&ím®.

APOIO A GREVEO proletariado paulista, ae tea*

Uur orna irandlosa trevê «veabarca 7» Sindicatos , 4 federa-«fies, representando setecentosmil tvabalhadoree, dá mais umempolgante exemplo da organl*¦ação, unidade e espirito de luta.Tòdaa at tergiversações, mentir*-,ameaçai e manobrai, do governodo ar. Ademar de Barros e das as*¦oclaçoes patronais. resulUramInúteis. Diante da intransigênciadot patrões, a qual torna claro¦eu desígnio de utilliar-se da In*Ilação para Intensificar a expio-ração da classe operária, os tra-balhadores seguiram com firme*«a ó único caminho colocado em

£ tua frente, que era o da greve.t Indiscutível a justeza du rei-

vlndlcações que os grevistas apre-sentaram, tles lutam contra oagravamento, por assim dlur dlá-rio, das condições de carestia que.lhes sfio Impostas. Procuram anu-lar, pelo menos em parte, as es-polia tlvas con&eqüénclas da infla*ção «obre os seus salários, cujovalor real diminui na proporçãoem que aumenta o custo de vida.Defendem, assim, nao apenas oseu trabalho, mas o pão de seusfilhos- E o fazem nio só com to*do o direito, mos também complena autoridade moral, porque,por um lado, n&o tém a menorresponsabilidade pela situação deinflação e carestia que atormentanosso povo e. por outro lado, dehá muito apontam soluções con*cretas para esses problemas, lu-tam por essas soluções, que en-tretanto n&o são adotadas. O mo-vimento dos trabalhadores pau-listas constitui, por Isso mesmo,uma • vigorosa demonstração deque a classe operária não permitee não permitirá.qu** os senhoresdas classes dominantes, exata-mente os responsáveis pela situa-ção que o Pais atravessa, atiremsóbre os ombros dos operáriossuas desastrosas conseqüências.

Mais ainda. Exercendo sem te-mor o direito de greve, contra o

í*Í«

qual a reaçlo vem se batendo comredobrado furor nos últimos tem*poe. ca trabalhadores paulistas,ao lado dos demais trabalhadoresbrasileiro*, demonstram que nloabrirão mio desse direito, que sa*berfio usar, sempre que necessá-rio, sua poderosa anna de luta.

Por essas ratões, o desfecho dabatalha em que estão empenha*dot os valentes trabalhadores pau*listas Interessa aos trabalhado*res de todo o Pais. A CNTI soubecumprir o aeu dever t colocar-secom o Pacto de Ação Conjunta,k frente do movimento. Diante daintransigência patronal « dascriminosas violências já desenca-deadas pela policia de Ademar deBarros, foi lançado pela CNTIum apelo no sentido de que todasas organizações sindicais manlfes-tando desde já sua solidariedadeaos grevistas, se mantenham aler-tas, prontas para cumprir qual-quer deliberação ulterlor que setornar necessária. Com a mesmaorientação já se pronunciaram, naOuanabara, a CPOS e o PUA, eem Santos o Fórum Sindical. Emtodos os Estados deve organizar*se rapidamente a solidariedade àgreve, com a firme decisão de as*segurar sua vitória, quebrando aintransigência patronal e barran-do qualquer. tentativa de repres*são policial.

Mas. o desfecho do movimentogrevista não Interessa apenas aostrabalhadores. Pelo aeu conteúdode defesa das liberdades sindicaise dos direitos democráticos, peloseu sentido de luta contra a cares-tia e a Inflação, contra a antlpo*pular política econômico-financel-ra posta em prática pelo Gover-no, a greve dos trabalhadores pau-listas deve receber o apoio e a so*.lidariedade de todas as forças pa*trióticas e progressistas. Sita vltó-ria significará importante passo àfrente nas lutas de nosso povopela democracia, o progresso e obem-estar.

CAPUAVA E BOND AND SHARE"Última Hora" de quinta-feira

última publicou, na seção "HoraH", uma noticia absolutamentefalsa e perniciosa acerca do pro-'blema da encampação <Ia refina-ria de Capuave/. Diz-se ali que sefixa em algumas áreas, inclusiveda ' Frente Parlamentar Nacio-halkta, o critério de que' a questãoda encampação de refinarias par-tlcuiares "deverá ser resolvida emconjunto, somente depois, /porém,de definitivamente estabelecida asolução do caso das concessioná-rias de serviços públicos". É Intel--ramente falso que se esteja íixàh-do semelhante critério em áreas daFPN, eujst posição favorável á ur-gente encampação de Capuava édefendida em termos de absolutaclareza.

. No caso, o» colunista de "UH"serviu de veiculo a uma versão ti-picaménte antinacional, dessas quesão elaboradas com diabólica meti- .culosidade pelo "loby" dos gruposimperialistas. Eis o que se preten-de por trás dessa versão:

1) comprometer uma entidadenacionalista como a FPN numaposição que contraria duplamenteos Interesses do Pais;

2) criar obstáculos à çncampa-ção da Capuava, pois é evidenteque seu condicionamento à encam-pação de outras empresa*, só podetornar mais complexo e difícil oproblema. Além do mais, não hánenhuma justificativa para essadependência. Trata-se agora, con-cretamente, por motivos de altaconveniência nacional, de iricorpo-rarjÇapuava à Petrobrás. Êste é oproblema real. As demais refina-rias constituem outros prnblciww,que deverão ser enfrentados tiamedida em que se impuser, concre-

A NOTA DO PSD

tamente, * sua solução. O mais épuro diversionismo capuviano;

3) a maior marotelra, porém, ésubordinar -a encampação -da Cá*-*

'-

puava 4 '.'solução do caso das con*»cessionárias de serviços públicos".Por qué? Em nome de quê? E aquem interessa essa escala de prio-ridade? Interessa tanto ás conces-sionárias (Bond and Share e Llght)como ao grupo dé Capuava* Os au-tores da versão difundida em "UH"especulam, naturalmente, com a es-peranca de que, no caso das con-cesssionárlas, seja fixado um crlté-rio "liberar, isto é, infringindo ocritério legal do custo histórico, eassim se firme doutrina, abrindo-se o precedente para beneficiar aCapuava. Veja-se a que ponto, nes-se exemplo objetivo, chega a trai-çao entreguista: o grupo de Ca-puava trabalhando, em íunçào' deseus interesses egoisticos, para quea nacionalização da Bond and Sharese laça pelos mais altos custos, ar-rançados ao nosso povo espoliado,para que, num segundo tempo, ve-nha aquele grupo a se beneficiarcom o precedente então aberto. Osverdadeiros patriotas, porém, nãoadmitem, tanto para um comopara o outro caso, qualquer solu-ção que não seja o rigoroso cum-primento da lei hrasileira: a en-campacão nos moldes das que jáíoram feitas no Rio Grande doSul, no que se refere às concessio-nárias, e a desapropriação dasações, quanto à Capuava. Fora dai,seria simplesmente cometer-se umatraição contra o Pais.

Enfim, acerca desse episódio daencampação da Capuava, cumpremais uma vez advertir as corren-tes nacionalistas e a opinião pú-¦ blica para a posição perniciosa emí)ue vem se colocando insistente-mente o jornal "ultima Hora" —inclusive, agora, tentando envolvero movimento patriótico numa jo-gada a favor dos poderosos. gru*pos financeiros e contra o Brasil.

A última nota oficial do PSD —divulgada logo após um encontrooficial da. cúpula pessedista com osr. João Goulart — define bém osentido reacionário da atuação dês-ee partido e os objetivos antipo-pulares visados pelos sobas do "ma-joritário".Em síntese, a nota é uma "ad-vertêhcia" ao Governo contra o que.os reacionários chamam de "infil-tração comunista" e "agitação pro-vocada pelas greves, muitas vezesde caráter político". Nada mais.Nada de reclamar as reformas debase ou de comprometer-se com ovoto da maioria parlamentar afavor dessas reformas. Nada decompromisso em apoiar medidasurgentes e indispensáveis como emonopólio de câmbio e a decreta-ção da moratória. Tudo ao contra-rio: o PSD é precisamente contra

isso e a favor do latifúndio e daespoliação imperialista.Todavia, nada há .de surpreen-

dente nas atitudes reacionárias eantinacionais do PSD. O que es-panta ao homem simples,.— nâò,naturalmente, aos que acompa-nham por dentro a marcha dosacontecimentos políticos — é queos dirigente» de um governo dlri-gido pelo. presidente do PTB, umpartido que se apoia numa boaparte cjas massas trabalhadoras,baseia a sua política na conciliaçãocom a linha contida na nota pês-sedist», que é o que pode existir demais antltrabalhista.

Como se . admitir "conciliação*'com políticos tão retrógrados, tãoultrapassados, que tém tanto!ódioao povo e defendem com tanta In-transigência objetivos reacionários?O povo não encontra justificativapara semelhantes manobras.

Xstamos no mé* de no*vembro, restando apenas àCâmara dot Deputados me-not de 45 dias para o en-cerrtmento da Settto Le-gUJativa de 1063 Nos cor*redores do Palácio do Con-gresso já começam ot co*mentárloi a respeito dosfestejos de fim de ano, oque serve como uma indica*Ção de que ninguém esperamaU que a Câmara dosDeputados vote qualquer lei« Importância para o povobrasileiro. A última tentatl-va de se fazer qualquer col-sa de útil morreu com oanteprojeto de reformaconstitucional elaboradopelo deputado Vieira deMelo, que apresentou umaemenda que n&o poderia seraceita pelas correntes pro-gresslstas. Isto porque, setransformada em dlsposlti-vo constitucional, teríamosestabelecidas na própriaConstituição grandes e no-vas' dificuldades k realiza-ção da Reforma Agrária,que ficaria subordinada —nos termos da emenda —¦ adecisões do Poder Judicia-rio. Ora, todos sabem o querepresenta a Justiça no In-terior do Pais, quase semprecontrolada pelos próprioslatifundiários, t intcressnn-te assinalar que o PSD, quehavia incumbido o deputadoVieira de Melo de prepararo anteprojeto, não aceita

sequer o que foi apresenta*do pelo parlamentar bala*- no,,Tudo mostra, portanto,qut o Congresso Nacionalterminará a presente sessãolegislativa sem corresponderá expectativa do povo, quereivindica a reallsaçáo dasreformas de base.

t certo que, na Câmarados Deputados, todos aguar*dam o novo aguçamento dacrise política. A UDN pres-siona visando a criar ascondições necessárias à de-cretação do "Impeachment"do presidente João Ooulart,Do lado do Oovêrno, vé-seclaramente que existem pre*paratívos com vistas a esseaguçamento da luta. Quala posição das correntesprogressistas na Câmara?Nossa preocupação centralreside agora em Intenilticara luta por soluções concre-tas e Imediatas para os pro-blemas nacionais, simultá*ncamente com a luta pelasreformas de base, — lutapara cujo bom êxito é ne-cessaria, hoje mais do quenunca, a unidade de todasas forcas nacionalistas edemocráticas, através daFrente de Mobilização Popu-lar. O diálogo já estabeleci-do entre forças tão pode-rosas como o CGT, a UNE, oMovimento dos Sargentos,as organizações camponesase personalidades políticas detão largo prestigio nacionalcomo Miguel Arraes, Leonel

Uatidávdá. áããiieteMliilu

Brlzola, Sérgio Magalhães,Paulo de Tarso, AlmtnoAfonso, Nelva Moreira, ler-ro Costa. Max da CostaCantos, eto„ são uma provado amadurecimento politl*co das correntet popularesbrasileiras, t vedado qutexistem divergências entreessas correntes, divergênciasabsolutamente normais, arespeito da condução táticada luta contra ot piores lnt*minou da nação brasileira.Importante, entretanto, ique, nestes últimos meses,por cima das divergências,no fogo da própria luta, fo-ram estabelecidos vínculosestreitos entre as forças po*pulares. Ao enfrentar odesdobramento da crise po*litica os deputados nacio*nallstas estão dando omaior relevo aos preparatl-vos da reunião do Recife,onde será lançado um do*cumento definidor da post-ção política das forças po-pulares. Esperam tambémos parlamentares naclona-listas que o povo brasileirodê uma cobertura aindamaior á Frente de Moblll-zação Popular, criando emtodos os Estados, nas prin-ripais cidades, nas fábricas,nas fazendas, etc. uma or-ganlzação que poderá vir aser o grande Instrumento davitória das aspirações pro-gresslstas. nacionalistas edemocráticas, de nossagente.

RECURSOS /^fijk \)

Conspiração Obedeceà Pressão Dos Trustes mEnquanto Ademar de

Barros insiste em falar em'.'seus" 60 mil soldados daPolicia Militar e manda oespoleta, Arnaldo Cerdeiraagitar na Câmara o fan-tasma do impeachment, abancada da UDN teima emquerer transformar o su-posto atentado à vida deLacerda. em pretexto paraa implantação de uma nova"republica do Galeão". Atrama golpista continua aser abertamente urdida,ganhando agora, na Gua-nabara, a adesão de umarede de emissoras de rá-dio, a chamada "Rede daDemocrá ci a", constitui-da pelas rádios Tupi (JoãoCalmon), O Globo, (o "co-mendador" Marinho) e Jor-nal do Brasil. (NascimentoBrito), com a missão de agi-

. tar nacionalmente o climapara o golpe. ,

Encobrindo-se sob as maisdesmoralizadas bandeiras,como o anticomunismo, a"defesa da ordem contra a

novosrumos

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anarquia das greves" ou a"fidelidade aos amigos nor-te-americanos", o que pre-tendem os conspiradores é,na verdade, desencadear noPais um golpe de conteúdoentreguista e antipopular,um golpe contra o processodemocrático em curso, con-tra a transformação da car-comida e desumana estru-tura econômica e social doBrasil.

Por mais que mascarem osseus objetivos, há contudosempre -um -mais irrequieto,que não consegue ocultar osentido real da conspiração.Foi o que aconteceu comLacerda, nós três discursosque pronunciou na últimasegunda-feira e de que oJornal do Brasil dá um re-sumo na edição de terça-feira. O afilhado de misterGordon não teve dúvida emconfessar a sua "linha":não há nenhuma necesslda-de de reformas de estrutu-ra, a única reforma queprecisa ser feita em nossoPais é a "dos homens".Quanto ao que isso signifi-ca, está perfeitamente cia-ro: a tomada do poder pe-los "novos homens", Isto é,os Lacerda, Armando Fal-cão e Herbert Levi.

Nos últimos dias, vêm-serepetindo com extraordiná-ria freqüência- as "análises"feitas pela imprensa norte-americana acerca da situa-ção brasileira. Destacam-se,nesse sentido, os editoriaisdo Wall Street Journal, bo-letlm dos grandes banquei-ros ianques, e do New YorkTimes, porta-voz do Depnr-tamento de Estado dosEUA, Segundo esses jornais,o Brasil está à porta docaos, não havendo outrasaida senão a total capitu-lação aos trustes e ao go-vêrno norte-americano.

Êsse aumento da pressãoatravés da Imprensa ianqueverlflca-se exatamente nomomento em que se anuncia,através de um pronuncia-

mento do presidente da'Re-pública, a regulamentaçãoda lei que limita a remessade lucros das empresas es-trangeiras, e se reclamamdo Govémo outras medidasconcretas como o monopó-lio cambial, o monopólio daimportação de óleo, e derl-vados.a encampação da Ca-puava, a decretação da mo-ratórla, etc.

Isso esclarece, diante daopinião pública, as raízesda conspiração e os lhterês-ses que estão realmente emjogo na trama golpista emmarcha.

Os patriotas exigem queo Governo adote medidasenérgicas e urgentes paraesmagar a conspiração en-treguista. isso reclama, deum lado, ação resoluta con-tra os baderneiros — cOmoos desse bando de fanátl-cos chamados "vigilantes doBrasil" e seus verdadeiroschefes, os Lacerdas, SilvioHeck e Borer. O que se vê,porém, é uma espantosacomplacência com esseslanterneiros, enquanto sea s s 1 s t e a espancamentos,torturas e mesmo o assassi-nato de honrados trabalha-dores, como acaba de acon-tecer em São Paulo. Poroutro lado, a conspiraçãonão poderá ser efetivamen-te desarmada a não ser namedida em que o sr. JoãoGoulart se decida a empre-ender uma nova política —a das reformas reclamadaspelas forças nacionalistas —-r- a constituir um mlnlsté-rio capaz de assegurar arealização dessa política ede impor-se através de suaatuação prática, à conflan-ça da Nação.

Nesse sentido, as forçaspatrióticas e populares de-nunciam a política de con-ciliação como uma políticap e r n 1 c Io sa, irremediável-mente fracassada e que nãoserve senão para encorajaros grupos golpistas e fazerafinal o seu próprio jogo.

Acaba de sair

Declaração do Governo Soviético(folheto)

(Resposta à declaração do governo .chinês de Io de setembro' de 1963) .

Preço — CrÇ 30,00 •A venda pelos distribuidores de NOVOS RUMOS emtodo o Pais.Pedidos pelo reembolso postal (para 5 ou mais exs.) à:

EDITORA ALIANÇA DO BRASIL T-TDA.Rua Leandro Martins, 74 — Io and.

Rio ds Janeiro — GB (ZC-05)

RUalérlt tta Mvlétlett • mpMiMMafc da fttraMkfEm tua última tdlçio, é.t» jornal

publicou a* inteira ds entreviu» conrt*«»¦¦•» pelo itotral Albino Silva, presi.dmte ds Petrobrás sobre o relatório•laborado prio* técnico* snviéticoa K.Baklrov e R. Taglev. O» ilo|, especi».Il-la» vieram so Itra.il convidados pelaPetrohrá» *, *|n.< estudarem o» proara.ma* de rxplnraçán r produção ile petro.leo bruto, bem como mw execinjlo, che-saram a conclusões ao mais alvissarri-ra* para o povo brasileiro: o imito Pai.potiiii petróleo rm abundância,

Em qur pr>e a importância dessadeclaração, reproduzida tu enirrviitaconcedida pe!» grtirral Albliiu Silva, oune a grande Imprensa ofereceu ao pú-hllco foi_ um rctuino ipic nao <U *«|uer

, uma idéia pálida das runcltiiòc» dn re.latórlo. Certamente. i«to nio r casual.Tratando-se dr uma imprriita alienada,que tem apreciável fonte dc receita na»propina* oferecida*, pel»» truttei do pe.tróleo, tem tnamre* vinculo*; portanto,rom n intcrr**c nacional, para ela émuito mait im|>ortante a opinião «In•r. Walter l.inlc. de que ò Rrasil n.Vipo»ui petróleo tm quantidade tuficien.to. do qur a com-lutio «|m»ta dot téc*liiro» Mivirtii-i». Iito porquo n corolá-

'rio da opinião de l.inlc é. na ntelliordas hipótese», a justificação da te*e deque a Peiróbril deve vidtar.se para astwsquisa* i- a exploração no exterior,íMu r. deve fazer exatamente aquilo queo» lalriotas brasileiro» náo querem qne*eja feito no Bra-íl. Em contraposição,a conseqüência principal dn que ot *o.viétiens afirmaram é que podemos darum passo importantíssimo para fortale-cer nossa soberania e nossa emanei,paçio.

Apesar dc ter um jornal de inutca»página», NOVOS RUMOS decidiu de».lixar e adiar uma .série de matéria» ede seções habituais, abrindo espaçoequivalente a um quart-t da ediçio, parareproduzir na integra a entrevista. Fè-lo

por tm Mclutiva iniciativa. Cumpriu,1ftrtamtnt», com o hu dever de orglopopular t nacionalista. Mai, o qut 4baitante lamentável — « «té r-arsano dtcausar eipfcie — é que a P**rn*>r4*,com n poder que poMui, nlo tivsMOdecidido (sier o nwtmo, divulgwdo 0documento — na integra ou tm parteno» principais jornais. O roultadu 4que. pas*sdot tào pouco* dia* da entra-vista, assunto de tán vital importânciapara o llra«il está praticamente auMiAedot tema*, tratado* pel»» jornal» aodia a dia.

As|»rcto« essetii-iais da entrevista, eo-mn o contraste entre a opinilo dot téc*unos soviético» r a do sr. Walter l.mlc(velho funcionário da "Standard OU",nunca r demais repetir), como'a oiio.»içáo de atitudes do* governo» snvieti.cn e americano rm relação á Petrobrás

o primeiro oferecendo ajuda à no»*aempresa estatal e valoriramlo o traba*Uso já realizado e o segundo pautanejosua conduta pelo» interesses da» grande»corporações ianque» de petróleo — tudoisto rei «alia do próprio texto por nósdivulgado, c em confronto com o que mleitore* bem conhecem. Entretanto, gf>*-lanamos de assinalar, ainda, que

"odocumento dos técnico* snviéticoa itnpfj*ca rm nítidas rrspousabiliitailea prinéi*palnttttlt! para a direção da empresa ft*tatal. Agora, nio Itá qualquer desculpapara atrasos no» programas de explora»çá» r produção dr óleo. não pode haiver pretextos para falta dc material etc.Kstá claro que ninguém reclama mi**,-gre, mas o que a esmagadora maioria¦In poso exige é que as estimativa». sO-viéticis sejam testadas imediatamente.Pois não pode haver pcrdtn para qirem,dispondo dos meios necessários, venhaa impedir — ou retardar — que^òBrasil >e torne autn-sufiriente num do*mini» tio decisivo como r o da extra*ção dn petróleo abundante em teusubsolo. ;**:

0 Orçamentodo Candidatodo IBAD

NireulM Ctrrêa

Através de um d> ***¦*,mais. recentes discursos,o governador da ('mana.hara declarou, em tompatético, aceitar sua can.didatura á Presidência, daRepública, "convenci-do de que é preciso sal-

' var. a liberdade nestePai»". O sr.' Carlos-ljucerda explicou' a seu mn-d<j a razãn dessa necessi-dade de defesa da lilier.dade. Defesa contra osmata.mendigos, contra ossicários da Invemada deOlaria? Defesa cnntra olendário tòrturadnr CecilBorer? Nada disso. Omotivo dess» luta pela li-berdade. liga-se i históriado atentado que segundoo próprio. governador foimovido contra êle.

Estamos, assim, infor-toados de que n governa-dor aceita sua candidato-ra á Presidência da Re.pública. «Quem a ofere-ceu?.o governador nin nexplica. Para muita gen-te essa explicação é (les.necessária. O sr. CarlosLacerda é. candidato . daAliança para o Progres*so, do -IBAD e do l*on-to . IV que llié fornecemetralhadoras de tiponão adotado em nossastorças armadas, f. o sr.Lacerda candidato contraas reformas de base. Seuprograma é no sentido deque nio sejam anulados,mas reforçados, os prjyj.légios dos grupos nacio-nais que se ligam ao im-perialismo ou que mun».polizam a terra e mer-gulham o Pais- ha misé-ria do latifúndio,

O próprio exercício do

poder na Guanabara tpara' o sr. Lacerda ele.mento de sua propagan-da de candidato i Presi-déncia da Republica. Oli.jetivando a realizaçãoile um plano traçado pe-las forcas retrógrada»que representa, o »r. !»•cerda usa, a seu modo."'ogoverno estadual, interes.sado em transforma-lonum elemento de propá-gauila, ostensiva ou sulili.minar, de acordo com atécnica publicitária norte-americana.

Também não é paraoutra coisa senão parareforçar com dinheiro suacandidatura, que o gover-nador envia á AssembléiaLegislativa um orçamentoque em alguns casos au-menta na proporção de5.000% impostos c taxas.Interessado apenas emsomar, aos recursos quellie dio os americanos,meios financeiros extor-quidos do povo, o sr. La.cerda aumenta os impôs-tos da construção de imó-veis, promovendo assim oagravamento do problemados aluguéis. Acossadopela mesma sede d» di-niieir», administra por ci-ma da Iri, faz despesassem comprovantes, realizaobras sem concorrência,nena.se a prestar contasde suas transações juntoao Tribunal de Contas.Transforma planos doabastecimento de água .emtema dc propaganda pes.soai c de turismo eleito*reiro, enquanto na reali*dade é periódica a inter*rtipçáo de serviços em vá*rios bairros. Obras da

SURSAN, que encontrouem - andamento, sio apre.•entadas pelo ufotinocandidato i Presidiaria,como coita sua, devida aum tipo dotado de pode*res sobrenaturais, espécit'de aupér-hemem, dc Vat*'•oura*.» criado »« --tU-o.'Realizações de rotina,fruto, ao final de contas,'dos vultosos recurso* , e> 'tadiiais, são inauguradasnos bairros demagõg-fá*.mente, como dádivas "vto'homem providencial. - >

Na Assembléia Legis.lativa, o* deputado» com*prometidos com o povoanalisam a proposta or*çamentária do governadorcomo um documento dti*tinado antes de tudo,.,aservir a uma política per.niciosa, que é a- de mufli-plicar as dificuldades -davida do carioca, em fun.ção dns planos . políticosde um Itnmem que , aimensa maioria de nossopovo Item conhece comoum pequeno candidato; aditador fascista, que. ;•apresenta a si próprio,rm meio a uma adminis.tração estadual cheia dsdeslizes, como padrão dehonradez e como caudilhocapaz de se colocar ifrente do povo, mascara. *d» de salvador do Brasil.

Em sua luta contra oescorchante orçamento docandidato da Aliança pa-ra u Progresso, os depu*'fado* comprometidos como povo contam com. oapoio das correntes maitesclarecidas da terra ca.'rioca e tudo farão para'cortar as asas da aveagoureira.

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I— paul» malta limo

A greve dos setecentos mil tra-balhadores paulistas. Iniciada têr-ca-felra, é um acontecimento hlstó-rico. Êsse movimento, fundamenta-do antes de tudo em reivindicaçõeseconômicas, representa uma lutacontra a tendência patronal de ati-rar nas costas dos trabalhadores opeso das crises. Mesmo nos casosde atendimento de lutas por maj o-rações de salários, como sucede emrelação às empresas de transportes,os lucros sfio intocáveis e o povo,em. última instância, é quem paga,através da solução fácil dos au-mentos de preços de passagens.

Representa a greve dos setecen-tos mil trabalhadores paulistas umfiito de liiiêiis* repercussão. Den-tro desse acontecimento, como seporta a reação? Os patrões, comode costume, recorrem às soluçõesmais cínicas. Uma das soluçõesapresentadas pelos empregadores éa tentativa de desmembramento doprocesso, Junto à Delegacia do Tra-balho. em 48 frações. Tenta-se dès-se modo dividir os operários. E ogovémo paulista? O trampolineirodos Campos Eliseos colocou a má-4quina estatal a serviço dos patrões.A policia foi incumbida de garan-

tir a ordem patronal.

Através do rádio e da televisãohouve um pronunciamento cômicodo sr. Adornar de Barros. Uguenioialgumas de suas desencontradas lh-vocações: "Não entrem em greve,pelo amor de Deus. Agüentem amão. Sejam condutores e nlo con-duzldos. E' um apelo de amigo.Agora irei dormir tranqüilo. Naoquero mais que o bem de vocês.Não sou reacionário nem estou aserviço de ninguém. Coloco-me itocentro, olhando para a esquerda.Reconheço que a vida está caramas o trabalhador sabe quem es-tá emitindo. Os lideres que preço-nlzam a greve estão a serviço d»Pequim. Moscou e Havana. A a.tados salários não trará felicidade aninguém": .

A última revelação, de qu> tan-to faz ganhar cem eomo duzentosdeve ter impressionado os traba-Ihadores. Ademar lança as bateide uma nova matemática. Segun-do essa matemática um é Igual aidois, quando se trate de salários adois igual a um. quando s« tratedos lucros patronais.

Dito Isto. Ademar foi dormirtranqüilo e São Paulo amanhecerem greve, vivendo a maior greve dlhistória do seu proletariado.

Rio da Janeiro, 1* a 7 de novembro de 1963 ¦¦

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! O CAPITAL MAIS PRECIOSO

A aaaUténcla medira aos trabalha-«toras da indústria dc construção c dtmadeira, na Hungria, que se processanoa tocaia da trabalho, fés reduzir, nosoltlmos anos, em 3S% a Incidência daenfermidades cutâneas c reumátlcas.¦aaa trabalho é feito sob a supervisão doSindicato, que promove também o enviodt trabalhadores a locais pitorescos,para férias, a preços rrduxtdos. Em 1060,li mil trabalhadores dessa categoriapassaram suas féria» rm essas de re-pouso, tendo em 1002 esse número atln-gldo a 18 mil. Além disso, mnln de 60empresas do ramo «•<• construções pos-suem easas da rtpouio próprias, ondeyjf«nelam a. baixos preços, todo» os anos,11500 operários e suas famílias.

CINTRO FERROVIÁRIO MODERNO

O restaurante "Mltrnpn". localizadono centro ferroviário dc Lelpzlg, tem ca-ancldade para UOOO pessoas. Conla romdois mil empregados e consome, diária-mente, 40 hectolitros de bebidas náo ai-coollcis, 50 hectolitros de cerveja e•0000 xicjiras de café. O edifício da Es-tação Ccntrrl daquela importante cidadeda RDA é dotado da* mais modernasinstalações, e variado comércio, agencia»bancarias, etc. A snla dp espera paraca viajantes está aparelhada com impren-- ea. televisão e biblioteca. Kstclras móveistransportem diariamente mal» dc 24 to-neladas de bagagem para o interior dosvagões.

ARTE VAI AO POVO

A Galeria 'deArte de Kar-lovy Vary(Tchecoslová-qula) organiza.este ano. 100exposições vo-lantes de ar-tes plástica*.,em cidadesfronte iriçus.Conferências cpalestras com

os artistas nassalas de expo-lição dos clu-bes fabris se-rão realizadas,eom o objetivo de estimular o imeréoseaoa trabalhadores Dela arte • contribuirpara a su» educação estética.

LOBOS COMEM FOGO

Nos últimos dez anos, foram exter-minados no Kazaqutstão 160000 lobos,«o entanto, no extremo sul dá Repúbll-ea no vale do rio Turgal. há ainda mui-tos desses ferozes animais. Por ésse mo-57o- »pera-se que a temporada de caçadeste outono marcará um recorde nonúmero de lobos abatidos. N0 Kazaquts-tao^um novo processo começou a «er•?*S?*-to P»fa * caça aos lobos: comi**!?^ de hel*e6pt«ros. O piloto Evgue-2Li52ílB,!L • ? cac**tlor Alexandr Sdo-hmkov, pioneiros do novo método de2Çl,.*Atí£taiem_na

''&%** um* mana-.«£? ](8?*< 'Üet»m descer rapidamente• aparelho, abrindo fogo contra os ani-mais. Ao fim de alguns minutos, a ma-nada deixou de existir.

A SERVIÇO DA CONSTRUÇÃO

Na Bulgária, os estabelecimentos de22?2«1HSeü!or °r,c.ntam «da ves mais«as atividades de Investigação clentifl-ea para a solução de problemas da cono-trução socialista, atraindo os estudan-te* a êsse trabalho. Uma série de em-PirS* e.°7aM,íaçoes firmaram contra-w* de ajuda cientifica com escolas su-penores. Como resultado, já surgiram^f3í**_proposiçôes para aperfeiçoar emelhorar o processo e a qualldad» daprodaçloO% Instituto Superior Econó-Sf?.?art ilarx- 5°r e«mplo, prestou•Juda à empresa n.° 14, de Lovech, paraestabelecer novas linhas de cadeias oQue resultou ter a produtividade de tra-Mlho crescido, em alguns setores, maisinonírj,*?*" A Pr°P°slto. »caba deinaugurar-se em Burgas. sôbre o mar«egro, o Instituto Superior Químico oTecnológico, que é o 25." estabelecimen-to de ensino superior do Pais.

MILHÕES FAZEM ESPORTE

wraia da Polônia é realizada, principal-Sm% v£?éS d0sâCircul0* EsportivosSM* «este ano- êssfts circul°s com-Pletam 15 anos dc existência, contandoeom mais de 460000 Jovens, entre osquais 10 000 moças. Mais de 12 000 a"nelas tem seu próprio circulo, cuja ta-refa principal ^desenvolver e propagaro esporte entre a. Juventude camponesa.Na Polônia, e atribuída grande impor-táncia a cultura fisica de massas. Umexemplo disso são as chamadas "spar-UMadas , .jogos de qu» participam mi-ríafta í-fmnof' Nest* an0' apresenta-lnf^JT°°iuPesso&s- entre as <iuaia£?...?. de 2-i,hare« de alunas das es-" tollbo? - — dÍZCr qUe' *° t0"nei0

*

Greve Prossegue Nas AstfiriasApesar Das Torturas de Franco

tBm ^QmW

Iniciada em mato, prosse-lut firme a greve doa ml-nwroc asturlanos, tm lutaferrenha contra Os métodosfascistas da tirania fran-qulsta.w^obrada A proporção daampliação daa lutaa dosoperários espanhóis, os ml-ne ros da, AslOrlaa não scdeixam intimidar nem com oBksnssinato oflclalludo pelogoverno, mantendo firme adisposição de só cessar omovimento com a vitoria.ORIGENS

. Einmalo deste ano, ostrabalhadores espanhóis dediversas categorias e locall-dades realUaram movlmen-tos por aumento salarial, fl-xnçíio de um salário minlmopara os trabalhadores dtramiio, além de.outraa rei-vlmlicaçõcn,

An mesmo tempo, lutando •também pelas reivindicaçõescitnrlag, os mineiros das Ar-túrias iniciaram um movi-mento pela volta de todoso» companheiros deportados(cerra de 301)1 pelo gOvér-no cm virtude da greve deagosto do ano passado. Coma volta dós companheiros, aluta recrudesceu pela read-missão, nos antigos postosde onde haviam sido despe-

dirlos.Em pouco tempo, a are-ve atingia cerca de 9.000mineiros asturianos. com ob-

jcthos bem marcados, alémdos já assinalados: trintadias de férias, em vez de 15;gratificação rórrospondentea um més de salário, e não

10 dias; contra as decisõesdos sindicatos oficiais daditadura; contra as puniçõesImpostas por causa dt gre-ves anteriores; contra a fal-tn de garantias.Com algumas semanas degreve, a parallssçáo era lo-lal. abrangendo aproxima*,damente 20.000 mineiros, oque tét com que algumasdas rtlvlndlraçórs Assemalcançadas, I entre tias ada gratificação correspon-denta a um més de salário.80LIDARIEOADRINTERNACIONAL

• Além de contar com asimpatia e o apoio efetivodo povo espanhol, vitima, damesma forma que oe minei-ros asturianos, daa vlolén-cias framiuistas, o> grevls-Ms recebem a solidarieda-de dos It «balhadores detodo o mundo.' ,.A :F«*Çraçâo SindicalMundial já enviou telegrs-njas aos ministros espa-nhols reclamando contra aferoz repressão desenesdea-da sôbre a greve, exigindoa cessação do terror e a II-berdade do» presos.Na França, a Confedera-ção Geral doa Trabalhado-res (CGT) tem organizadodlversat manifestações, co-mo o boicote peloi portun-rios aos navios espanhóis,assim como a arrecadaçãode fundos para os grevistas,já tendo conseguido mais de1 milhão e melo de antigosfrancos.

As organizações sindicais,principalmente de mineiros,dè vários outroa países, en-

ÍH "*? 1 .URSS' *¦'*'¦».Tchecoslováquia, BélgicaAlemanha Kederei, Gréciat Inglaterra, organizarammanifestações em apoio aosfrevistas

espanhóis.NTEMSfsTAIS

CONTRA TORTURASMala de rem Iniciei-tiiaU espanhóis -- en-trt eles rxpressóea In-ternaclonnti como o drama-turgo Antônio Buern Valle-

Jp, os escritores Juan Goy-t solo. Luís Goytlsolo, JuanEduardo ZuAlga * RamônNieio, o ator Francisco Ra-bal, o diretor clnematográíl-ro Patino, n critico de lea-tro Ricardo Domenech e oarquiteto e diretor do Mu-seu de Arle Contcmporâ-nea. Fernando Chuec» —enviaram ao minlMre de In-lormáCÕes c Turismo, DonManuel Fr-ga Irlbarne,abaixo-asslnido protestan-do conira as violências queestão sondo praticadas con-tra os mineiros em greve.O documento enumeravárioi rasos de torturaseontra os trabalhadores,

destacando:morte do mineiro Ra-fael Gonzaiez, em virtude demaus tratos na Inspeção ilePolicia de Snma* de Langreo,

a 3 de setembro;no mesmo dia e local,foi castrado o mineiro Sil-Uno Zapico, depois de veros bclegulns rasparem azero os cabelos de sua es-posa;o mineiro Vicente Ba-raparia teve os testículosqueimados;—- espancamento do mi-

neiro Alfonso Zapico aléquebrar-lhe ossos da fsce.tortura aululda pela espõ-sa da vitima, que teve oscabelos raspados;

• ,~ Ei,er»rt0 Cintra estáIntimado numa casa dc re-pouso, rom desequilíbrio¦mental ocasionado pelas tor-turas;. ~ os mltwlros Juan Al-berdl e "Chocolatlna" foramobrigados pelos policiais alutar entre si; como «pen»»slmuisssem um combate,loram brutalmente espan-eado» pelos esblrros;— uma mulher, cujo nomese desconhece, foi golpeariano ventre ho dizer que es-Isva grávida para evitartorturas; »«. golpeá-la. ocapitão autor da façanhabradou: "Um wmunlrsia amfiioí".

Depois de alinhar ésse* oouiro» caso.*, que sfto ape-nus alguns exemplos da sei-vajjerla* que impera sob olaeáo íranquista, o manifes-to dos intelectuais assinala:"São fatos, Kxceléncle, .que, raso apurados, robrl-riam de Ignomínia seus au-tores; ignomínia que tam-Iiém nos cobriria se não In-terviéssemns para impedirque tais atos vergonohososso reproduzam".

LUTA CONTINUAApesar do redobramentnda fúria fascista, a luta dosmineiros prossegue. Rccen-temente lançaram eles ve-mente e patético apelo áopinião pública mundial re-rlamandn a intensificação

da solidariedade, uma das

maneiras dt deter o braçoassassino de Franco, Diz odocumento:"O governo de Madrid re-solveu acabar com a greveua próxima semana. Portodos os meios. Está em cur-so uma impiedosa caça aohomem em toda a bacia mi-trlr». Os mineiros sáo ar-rancadoa de suas casas du-ranie a noite e levados pa-ra os poços. Um dêits. queopô» resistência, foi assassl-nado. Outros dois foram cas-ttados e levados agonizantespara o hospital. Una qul-nhento-- mineiros, pelo mr-nos, foram deportados, Igno-rnnrio-se sua sorte".

Depois de fszer um apé-Jo aos Jornais para que dl-vulfjucm o» fatos, prossegueo apelo:

"O governo espanhol, quesr comprometeu » respeitara Carta dos Direitos do Ho-innm, deve ordenar o fim deuma perseguição qUe nadaJustlflra. Dcarie o roméço,nosso protesto tem sido pa-ciíko r isento de qualquerviolência."Pedimos pressa! Cadahora que passa pode ser aultima para nós".

fase apelo dramático dosheróicos mineiros asturia-nos deve aer atendido, como'les próprios solicitam, coma máxima urgência portodos os povos amantes daliberdade. Quando menos,por uma questão de huma-nltarlsmo, a fim de evitarquo milhares de trabalhado-res sejam chacinados pelosimples motivo de lutarempor suas legitimas reivlndi-cações.

Fascismo na Guiana InglesaPresta Contas Aos EUÁ

RtpriafMi da ALBERTO CARMO

25L&S! ?e mi,hare« de alunas da., es

. aTISS1*». Ç*r,jciP«*'an' 22000 equipes

PoSuíSS n?pSaisM d°iS W£ mais

CONTRA A MALÁRIA

Kum distritoda mastta deKuyang. a su-deste da Chi-na, o Índice demalária ficoureduzido de40% para0.05%. Em vá-rias outraa so-nas da Repú-blica Popular

Chinesa, parti-cularmenteondejabltam aa minorias nacionaisSSSiJÍ0W aW entSo de -»™S«mico, dizimava famílias inteiras, antesda Revolução Havi» regiões em que!durante a colheita do outono, prática-ÍT f e A0tos. M camponeses estavam dec^ma. O Estado tem invertido milhõesoe yens e enviado recursos médicos para«r5?"^ * malária, em todas as re-gwes pantanosas do Pais.

No dia 13 de agosto a se-nadora Anne -Jardim, doPartido Forças Unidas (fas-ctsta). apresentou namaConferência de. Imprensarealizada em Washingtonvários documentos, proela-mando-os autênticos, emque o Partido Popular Pro-gresslsta aparecia como ten-do recebido, enviadas deMoscou, várias lmportàn-cias totalizando 127 mil dó-lares americanos. Essa lm-portáncia havia sido re-metida diretamente para aFreedom House (Casa daLiberdade), aede do govér-no atual da Guiana Inglé-«a, num espaço, relativa-mente curto, de dois mesesneste ano.

Ao mesmo tempo o par-tido fascista de D'Aguiaremitiu o seguinte oomuni-eado, amplamente divulga-'do pela sua imprensa e alocal:"Os documentos apresen-tados (documentos 1 a 2)pela nossa senadora Anne•Jardim, nos Estados Uni-dos, são realmente auténtl-cos. o. Partido Forças Uni-das está em condições deprovar a autenticidade dosdocumentos e afirma que oPartido Popular Progressls-ta, que é liderado peloatual primeiro-ministro.sr. Cheddl Jagan, recebeu,neste ano, num curto espa-çp de dois meses, a impor-tancla de 127 mil dólaresamericanos, enviados dlre-tamente de Moscou. Esta-mos em condições de lnfor-mar, çom precisão, quandoessas importâncias foramtransferidas de Moscou pa-ra a Freedom House, as da-tas exatas em que foramrecebidas, a origem de on-de veio o dinheiro e o mé-todo realizado para a trans-ferêncla desta importância".

ATUAÇÃO DOS FASCISTAS

JÜI . aflr«"--*vas foramimediatamente desmentidaspelo primeiro-ministro Ja-gan.

No dia IS de agosto vol-ta o PFU com o seguintecomunicado:"O primeiro-ministro, se

que o Partido PopularProgressista recebera qual-quer Importância da Rús-sia. tle declarou que os do-cumentoe apresentados pe-Ia nossa senadora AnneJardim, nos Estados Uni-dos, são falsos e que ela eramentirosa.

^Paralelamente o dr. Ja-gan pediu ao Banco um In-quérito, bem como uma cer-tldão autenticada dos do-cumentos em poder' da se-nhorita Jardim."O fato do prlmelro-mi-nlstro Jagan pedir a certl-dão é uma prova da con-tradição de suas palavras evisam a iludir o povo. Se asrta. Jardim é uma men-«rosa; se os documentosem seu poder são falsos,por que pedir ao Bancouma declaração de que sãofalsos? O PFU chama co-rajosamente o prlmelro-minlstro diste país de men-tlroso".

Querendo confundir aopinião pública, 0'Agularprocura pressionar o Ban-co Darclays a não fome-cer a declaração que viés-se a esclarecer o povo só-bre a autenticidade dos do-cumentos apresentados pe-Ia senadora fascista AnneJardim, alegando que o si-gilo bancário deveria serresguardado na forma daConstituição vigente.

Mas, t ai vamos que osmétodos. usados pelos fas-clstas e reacionários, emqualquer parte do globo ter-restre, serviçais hoje dosimperialistas americanos,são sempre os mesmos. Co-mo não se lembraram dosigilo bancário quando apre-sentaram os documentosfalsos como se tivessem si-do fornecidos pelo banco?Um fato curioso neste in-cldente vem provar a lden-tldade de propósitos dos doispartidos oposicionistas: oPartido Forças Unidas e oCongresso Nacional Popu-lar, liderado pelo renegadoForbes Burnham.

Anteriormente, duranteuma reunião do Parlamentoda Oulana Inglesa, foraForbes Burnham que, num

— Aqui tenho provas su-«cientes de que o PartidoPopular Progressista rece-be dinheiro diretamente deMoscou. Aqui estão as pro-vas.Instado a apresentá-lasnaquele momento, aoamembros ' do Parlamento,negou-se a fazê-lo, alegan-do que o faria em momen-to oportuno.B, no entanto, os tais do-cumentos. falsificados pelosfascistas locais, foram apre-sentados não por Burnham

a seu Parlamento, mas pe-Ia senadora Anne Jardim,do Forças Unidas, e no es-trangelro, nos Estados Uni-dos.Para eles, as provas nãoeram para o seu povo nem

para seus representantes.Eram para um pais que osexplora e escraviza.

BANCO DESMENTEFASCISTAS

A pedido do primeira ml-nistro Jagan, o sr. A. M.Man, gerente do BarclaysBank O. C. O., forneceu a22 de agosto a declaraçãoque publicamos ao lado, Porela se pode ver que os do-cumentos apresentados porBurnham e Anne Jardimeram falsos.

O documento fornecidopelo banco foi distribuídocm fotocópias autenticadasá Imprensa local, o Parti-do Forças Unidas delibera-damente deixou de publicarem seus Jornais o documen-to. Também não os comen-tou.

D'Agular ainda tentouapresentar na Conferênciaque se realiza em Londres,sôbre a independência da

Guiana Inglesa, os do-cumentos falsos que seupartido utilizava. Mas acertidão autenticada que oBarclays Bank fornecera aoprlmeiro-m 1 n 1 s t r o Jagantornou Inútil sua torpemanobra.j Está é uma das muitasprovocações e falsificaçõeslevadas a efeito pelos servi-cais do imperialismo na-quele vizinho país. E, co-mo todas, caiu no vazio, sórepercutindo entre o peque-no número de portuguê-ses fascistas que seguem'D'Aguiar e entre os negrosburgueses que apoiam For-bes Dunham.Nota: a mansão de D'Aguiar fica num terrenodüJ.0.,000,:n2' e nio «•*•10.000 km2 como foi pu-bllcado por engano.

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|— e-Mlênie éa («rvalhe

"Mi algum txtmplo concreto da transição pacífica ao socialismo?"(Pergunta do leitor LS,| de Porto Alegre, Rio Grande do Sul).

- IV —

*S^'^ ^°tK^l^lsílmsT"firmemente a acusação de cumentoe e gritou:

Número de JuihQ/1963PPS

SíternwíoU8 WtUd°8 mrXl8tM ' ** lníom*-

Aà^VHf^*s^\itmoeneÍA: PPS aposenta o finalaesse valioso debate o qual é uma contribuição oarao estudo dos problemas da democracia e da atitudedos comunistas diante dela °ess» contribuição Interessa aos políticos nacionalis-tas^aos intelectuais, universitários e tios leitores em

À venda nas livrarias, bancas de Jornais, e à rua daAssembléia 34, salas 204 e 304 - Rio - Gb!Pedidos t valores em nome de H. Cordeiro.

«*JkZ0Ss,b',,dade <•« um» transição pacifica aomente ligada. à, epndiçSes novas, internai e exter*;"«, que definem o novo caráter de nossa época.Suí°fS^ CCr^ U"m ¦5ers^liva tóSomi m a todoi .„ paf5es; mM IlJo é tl>tcuhnnd.dc isolada do continente europeuA revolução socialista está chamada a serc«.a'rir.T V"\ °.á^"»™° natural e,!-acaL hoinrer"^7i

*tn™M™ e nacional ,nrariailds hoje pela influencia das inassas ])0mh'« en, seu desenvolvimento e em sua fflb'!•'».porque, mesmo quando estas se faze , 0"caminho da guerra civil, a transiçiio Sflctí-tóocial,smu ,e,„ ainda a scn f \ ••?g ao

dff diy St tQ «,a5sr' q!.1C ,or,,a (lla a dl* «»«S i ?• ' >'â0 acma(,a *)os ««PéKálistas emapoio as forças internas de reação.O exemplo mais recente é o <le Culia —Üül»

a.rV° UÇá° "acio"al e «J«*.ocrática, vitorio,»lià s , o! .rt;a"SÍOrn.,°".se CI" "volução sócia*lista sem o recurso a insurreição armada e i-deve-se, antes de tudo, a fatores internos: um Po-rter rcvoluconano apoiado nas massas trabalhado.cc-nm^h,

" ",fl,";,laa. cre?«"*«: «b vanguardacmmm.sta e a serviço do povo e doresse nacional, E deve-se também aexternos poderosos, como a existência de umriS suc' a c- df M,a ra*»* ,r»»'-nuclear - jm mamem à distância, com o amplo«o de ação dos foftuetes soviéticos, as ameaças'mperiabstas contra as fronteiras do pais. Como«•ive, os exemplos de transição pacifica ao so-nalismo são vanos. Todos eles tém por condiçãoo sguçamento d. luta dc classes, o crescimentooa unidade, da organizaçio e da ação política¦"dependente do proletariado e das massas popula-res —¦ e a desagregação da influência das anti.gas classes dominantes, inclusive noestatal..¦••¦•

inte-fatores

aparelho

4 nr Rio dt Janeiro, 1» a 7 dt novembro dt 1963

• j* A»ná*';e dessas experiências torna clara eindiscutível, ajuz da teoria e da prática, a justezada, teses do XX Congresso do PCUS ê do movi-mento comunista em seu conjunto sóbre o caráterae nossa época e as novas possibilidades dc traiusiçao ao socialismo por diferentes caminhos. Ela

• nos ajuda, em particular, a valorizar devidamentea justa linha política dos comunistas, definida emnossa uma Convenção Nacional; e a compreen-der melhor, a luz- dc nossa realidade social eeconômica, a existência dessas possibilidades tam-hera cm nosso pais. já agora, não se trata apenas¦le uma conclusão teórica: a prática mostra, acada nova crise .política, o desenvolvimento de..Utor.cs ,t|u_c tornam .mais. viva c presente a pos.sibilidadç dc um desenvolvimento pacifico da re.volução brasileira - ao lado dc. fatores que atuamno sentido de uma guerra civil. .in-kfln °fT mm> |,rC",ÍSSaS 'k W"R t™"®0pauiiça, o avanço continuo de nosso processo de*mocratico; o crescimento da organização, da in-llucncia e .ia participação na vida política doproleuriado c das torças democrática.

"í..IMS frentes de mobilização popular; a incorpora-çao a atividade política dc novas c novas cama.'ias da população - parlicularmenlc entre asmassas camponesas, a intelectualidade, o fu.icionalismo ç.vi e militar em todos os sons escalo"-ínST- ",

K"'K'Ía ",'aS' ,V""^S "«cionáriasSC™ frises

¦•ponderáveis do aparelho dè

le IM, os conumislas tudo farão para desenvol->«r essas premissas e transformar em realidadeconcreta essa possibilidade real. r"ii<ia(leAi está, também, como instrumento hásicode uma transição não-paçifica, o desespero crês.cente cias forças de reação ante o :„u.'nso con-tmuo do movimento de massas; aí estão sua,ti amas terroristas c a propaganda aberta de gol.pes militares c soluções armadas. Adiando tn.defiuidanicnte. as reformas dc estrutura e a lm»

nal ?^va *, Ínfla^ e a dependência nacio*nal, a política dc conciliação mantém intactas asbases econômicas das forças de reação interna eman em impunes suas atividades contra o movi-¦ tento popular e nacionalista ç contra o processodemocrático em desenvolvimento. Estimula, assim«s soluções antidemocráticas, os estados de ex«.çao, as ameaças dc guerra civil.

A vida ensina-nos, assim, a lutar com mai»confiança que nunca por um desenvolvimento po-cifico em nosso pais; e, ao mesmo tempo, a terem. conta que,.-hoje mais q„e nunca, seria pro.fundamento errônea e nociva toda posição miila-tcral, tendente a mmiimzar, negar — ou darcaráter absoluto _ a qualquer dos caminhos darevolução.

MAIS UM LOUCO

Mata «un membro das tropas nlr-U-amsrlcaius estaclonadu na Alemã-nha ocidental acaba do pedir asili

Klitico ái autoridades da Rtpúbllc.

imocrátlca Alemã. Trata-se do briga-da ("staff sargenfi Willard ValenUnl,que pertencia ultimamente a uma uni*aade especial do 504.° Batalhão, «su-clonado em Mrnnhclm, e colaborador dooficial 8*2, assim como da radlodifusoramilitar A>N. tut mllIUr havia recebi,do no exército dos EUA um treinamentoespecial,-tendo prestado serviços na Co-rela, Vietnã, Indonésia, Laos e Congo.Ate o momento, O «lobo náo nõs em dú-vida as faculdades mentais de Willard,mas fitamos certos de que o fará.

O COMEÇO DO FIM

Uma unidade inteira do Exércitodo ditador Ngo Dum Dicm, a de n.° 717,passou paia o lado da Frente de Liber-taçào Nacional do Vietnã do Sul, em ae-tembro último, com tooas si suas ar-mas. Essa unidade estava estacionadaem uma aldeia estratégica, na provin-ca de Tra Vinil, sudeste de Saigon. Es-táo esda ver. mais freqüentes as deser»çõfs de unidades completas ou gruposde .«oldados das tropas de Dlem, quepassam a Integrar as forças popuia-res. No més de agosto deste ano, du-zentos e noventa e três soldados deDicm, estacionados á direita do rio Me-kong, mudaram de trincheira. Foi assim— todos se lembram — que começou afim de Chang Kal-Shek.

QUEM ME EMPURROU

Om grupode nazistas fa-nátlcos nor-te americanosvaiou, cuspiue agrediu o sr.Adiai Steven-son, embaixa-dor dos EUAna ONU, quan-do acabava depronunciar umdiscurso sobrea paz mundial,

pela passagem do Dia das Nações Uni-2as««m.dM«.cart*íe8 •*•••» * "tiradada ONU dos Estados Unidos. Exatamen-te a haste desse cartaz, que uma mala-mada segurava frenètlcamente. atingiuo sr. Stevenson. A mulher, a exemplo doportuguês da anedota, disse que foraapenas empurrada.

MILITANTE IMPERIALISTA

. .--to* Maracaibo, capital do Estadode,Zulia (Venezuela) foram lançadasíu «ííu^J0."11"8..um •M-Pennercadoda cadela "Todo", afirmando ot jornaisS«„üs exP108.°«*2-*o causaram danos degrande monta. Esses incidentes são Jioastante comuns na Venezuela. Mas no£*l ?<> mercado "Todo" há um peque-ÍSv2r«ilf: *e,,J>rinc|Pal »eionisUé oEstt-iuri^iÇirssssi&rdúTtda â "^ *>MAIS UM ASSASSINATO

»,,i„^ RU5Í*B d0 dl,ador Stroessner di-vuigou ha dias um comunicado lacôhi-ço. o dirigente comunista Juan OJedatre policiais e comunistas". Os beleguinsparaguaios funcionam como secretaria-SH.deií1fia5ôes' <liíl-n*«ndo suas pró-prias atrocidades. Todos devem ter per-,* f*ue «ao houve, como procura in-sinuar a nota dos assassinos, uma luta&?«?, pa*rtes- -Houve' 8im* ™S. Sí.°n«Sc^,nat0, nà0 duvi«íamos que pe-fc9«^! irnch,r alnda mais uniituu -qu« con"nua merecendo todo oapoio do "mundo livre".

SAUZAR ESTA CERCADO

ettànE;mamÔnamada-,0uiné Portufuésa,estão em maus lençóis as tropas de Sá-teTercaUdmaa.Unld8d^ Mta «SSitífi.?«. f^a.da ' a .mal(>r 1»^ dos solda-dos foram mortos na luta contra i%derom-r1^580;*^88SftSSWSae romper o cerco têm s do rerjelida-i •>a dura realidade é que mals^hnimas

fS;* morrendo por um» cau-sa Perdida, o que só não entende o ma-cíooio ditador e alguns oe seus aSiíSJs.A AJUDA DE FRANCO

Franco ago-ra está preo-cupado como "desenvolvi-mento" dascolônias espa-nholas da Gui-né. E um pia-no já foi apre-sentado pelopresidente da"Comissão pa-ra o Progressodas Provínciasda África".Con siderandoque a metro-pole anda àsmil mara vi-lhas, q ditadorquer agoradar confortoàs colônias. O

SrSíhSft de Cêrca dePl»mnbilhPâroVoè«51 m lhões de pesetas para as atlvida.v»L?Ubiicas».e.928 milhões p"a as nrilvadas. A, atividades, naturalmente. P

PAGARAM: ESTÃO LIVRESDois membros da Ku Kln* trto^acusados do assassinai í« w .Klan*

negro d» if .«„. de um Jovem

rante os «aí-.™^'?.**!**1*. Wftre. du-

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vinte mil ffií* neg.r-as-1 A*TanJaram

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as- r22ii*uf.obrt C»"P«P*iru

iaiSLTÍL* íf*J***LP6»tuma,fiM0.?» «P«c«Clo do me»histórico determln«do. NistoH£* J2J-«S?« o méritomaior desta obra, se consl-derarmos que ainda sáo pou-co». em nosso Pais, os estu»«lloso» que u e»forçam paraaplicar, de modo conicquen»te. o método marxista -* omaterlallsmo .histórico — kInvestigação do passado dopovo brasileiro. fintre #,,„o escritor recentemente de-snpareeldo passou a figurarcom especial destaque. Não»ó pela seriedade de suapesquisa, baseada em abun-«Imite material coletadoatravés de sno», como, acl-ma de tudo porque enco-lheu. inspirado por sua con-repçfto revolucionária, umtema om que as massas trs-balhadoras aparecem, dire-tamente, como protagonl»*-Ias e nfto apenas como »lm-pies dado do quadro histó-rico.

O tema dos "cangaceiros. e fanáticos" pertence áque-les que costumam ur con-siderados tnrirpinnis da hls-torta, geralmente omitidosou. quando muito, focaliza-do8 de passagem, sob o pris-ma de preconceitos reaclo-nários. Facó deu ao tema<Jjgnldade de acontecimento

histórico, mostrando como,submetidos á análise mar-xl»ta, esses fato», tidos portiifirí-víiwi», se valorizam epermitem alcançar o que háde mais essencial, de maisprofundo, no processo dodesenvolvimento social. Todoum periodo da história doBrasil e, em particular doNordeste, todo um vasto emovimentado quadro social«e reproduz, com su» vida esua significação, <i partir dnbfi«*. a partir dos fatos emque estiveram envolvidas asmassas camponesas de Ca-nudos. Juazeiro e Caldeirão.

CVjH/jiweiro. e Fnnátiro»contribui para desfazer aopinião corrente de que oscamponeses brasileiros nâopossuem história, de queconstituíram, através dos sé»culos, simples massa amorfae passiva, sóbre. a qual ahistória foi feita. E ai estáo Interesse atual que essaobra duperta: ela nos mos-tra alguns momentos impor-tantos, que precederam omovimento camponês cons-ciente e Organizado hoje de-«envolvendo-se no Pais. Êstemovimento já nlo precisa deum» bandeira mística paraservir de força aglutinado-ra: oa seus objetivos sáo,agora, claramente econômi- ,cos e políticos, girando emtorno da luta pela posse daterra. Mas o movimentocamponês dos- nossos diasteve sua fase inicial na lutados chamados fanáticos ecom ela tem muitíssimo aaprender. E esta foi uma daspreocupações centrais de Tu-có: recolher e estudar a ex-periência das lutas campo-nesas do passado como con-tribuição ás lutas do pre-sente. O seu livro póstumose vincula, por Isso. orgánl-camente, ás numerosas re-portagens que, nos últimosanos, escreve*! sobre o mo-vimento camponês, viajan-do através do Pais, de umextremo « outro.

Brilhante Contribuição à HisteriaLutas Camponesas JACOI IORUM*

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até mesmo utudlwot mo»dfrnu. rato nos revela nautrutiJra latifundiária, nomonopólio da lerra, que lm»Pu a mais cruei exploração•a massas camponesas, acausa última daqueles fenô-menos. O chan.ado fana-tismo, em paitlcular, u•prajent» como uma dissl»démis, elementar, porém Jánítida, com relação á ideo-logia religiosa oficial danasit dominante. Ná» con-dlções primitives em queocorreu; umelhante dissl»déncla não podia deixar deser também religiosa (únl-ca forma de ideologia arei-tável por aquelas massas i #.por liso, devia encobrir aruptura, que se dava mal»profundamente; com aopres-ílo latifundiária. Deita rup-tur», os "fanáticos" nlochegam a ter consciência <áexceção dos combatentes doContestado, no sul do Pais)ou tiveram consciência mui-to tênue, mas, objetivamen-••• • r«P««ra Já sedava, namedida em q.ie os campo-neees deixavam de se sub-.m?Í5r á exploração latifun-d ária e organizavam suavida segundo normas e au-toridadu próprias, por elesmesmos estabelecida».

O "fanatismo" # o canga»eeirismo, alcançando, escalade massa, já manifestam acrise do sistema latlfundlá-rio, evidente a partir do úl-timo quartel do século p*s-sado no que ae refere aoNordeste. ,Facô nos trans-mite um quadro vivo dessacrise, abordando os proces-sos econômicos e suas con-

SMUênrlae sociais. Com oobjetivo de por ás clara» oJogo du Interesses de cies-ae. estuda as contradlçAsaentre ¦ burguesia ascendeu»tf e a clasio dos Istlfundiá-rios, já em declínio, contra-dlçôe» que até nos monvn-to» mais axudo*. como e»-cieve o amor, são contidasnos marcos da ".. ,da alia»-ça virtual ainda hoje em vi-gor entre » burguesia e olatifúndio semifeudal" tob.clt„ p, 71). E ai está outromérito da oura aqui coman-tada: ela poe a nu o fio hls-tórlco da conciliação entre aburguesia brasileira » os la-tlfundiãrios, processo cujacompreensão é Indispensávelpara explicar aspectos «sen-ciais do próprio presente donosso Pais.

Possuidora de grandes mé-ritu, a obia de Facó, se-gundo mo parece, náo estáIsenta de algumas falhas.Aqui, só vuu me referir aduas delaa.

Creio, por exemplo, que aapreciação do cangacelriimopadece de certa unilaterall-dade, com a ênfase excessl»va no que é»le fenômenoapresentou de Insubmlssãodiante da opressão latifun-diária. Se tal aspecto exis-tiu o devia wr rusallmlo,uma vez que costuma seromitido, parece-me, no en-tanto, que, originado poraquela insubmlssão, predoml-nou no desenvolvimento. docangaeeirtimo — porque eraInevitável — o* aspecto de-generativo, assinalado pelo•utor um a devida clareza.

Creio, por Isso, que. do pon»to d« vista do desenvolvi-mento das lutas camponesa»,náo é Justo apreciar ã orien-tação, o «eiitldo do cahgaccl-rismo, como Idêntico ao daa«fita» mlstlcss, a exemplo dachefiada por Antônio í.'on-lelhclro. Produzido pelo sis-tema latifundiário, o canga-çelrUmo foi compatível comêle e até serviu ao» setu in-terêsie*. A figura do canga-ceiro tinha sua complemen-

. tação na do coltelro, o lati-fundiário protetor do bando «que o utilizava na» suas ri-xas com os latifundiário» ri-vai». A verdade é que em-bora perseguidos pelas poli-cias estaduais, os cangaceirospuderam coexistir com o»voronds fazendeiro», pormais de dois terços de sé-culo. Já o mesmo não «e>verllicou com os graqdesajuntamentos de "fanáticos",.que provocaram pânico entreai classes dominante» c fo-iam, sem demora, extarml-nado» a ferro e fogo, indu-slve mu o emprego maciçode tropas do Exerciio íCa-nudos, Contestado, Cuidei-ríuu.

Se o ajuntamento de .lua-zeiro do CeitrA nfio sofreu oiiii'sn.11 destino, Isto se deve,como Facó o demonstra comexuberância, ao papel mlsti-ficadur desempenhado peloPadre Cícero — ". ..autên-tico conciliador de interessesantagônicos, amortecedor dechoques dc ciasse, cm favordo latifúndio" (ob. dt., p.174). Nos outros casos, po-rém, ai claeses dominantestiveram imediata còmpreen-

sin da perigo»* rebeldiacampou. »a contida no» mo-ylmentos de "fsnáilcos". re-beldla qu», embora sob for»ma mlstiM, uluupusuavi» de-cldldanwiit» os qiiadio» daordem explorador» vlut>iiieDestaque-te, allá», que, nasua obra, Facó »e ocupa bommal» com oi "fanáticos" doque com oi cangaceiro». Cumrelação aos primeiros é queie esmera na descriváu de»talhada e no eifôrço Inter-pivtaiivo. .

Outro reparo, qu* juig0cabível, se refere a certo *"-quema tUmo na apreciação docaráter de classe das lutasno Nordeste. Alguma» dei-ta» luta» »Ao aprcseitluila»como reveladora» da contra»dlçno entre o» latifundiário»e a burguesia,' quando nãoliaísantm, ao meu ver, demia* entre latifundiário», sc-gundo »o depreende d»» pró-Wlos dado» oferecidos |K>loautor. fc" o chio, por éxcrn»pio do conflito entre JoséBelém de Figuelieilo e An-tônlo Luís Alves Pequeno,atnlios (Vtronéls do Carilt «ob..dt.. parte III. cap. 3. Apartir dos dados contidos nolivro, penso não ser convin»rente, tampouco, a caracte»rização de Pioro Bartolomeuda Costa como ".. .um tipode coroar, que se foi tor»nsndo comum no firull como crescimento da burguesianacional... misto de coronele burgue». de latifundiário ecapitalista" tob. dt., p. 1481.A atuação objetiva de FloraBartolomeu da Costa deixaclaro, todavia, que o papelsocial por éle desempenha-

do foi • do tfplfo defensordos Interesses tradicionaisdu latifundiários. Isto ficouevidente na «edição por êlecheflsds, em ItlS-llM. con-tra o governo de Franco Ra»belo. apoiado, segundo Fa-có, pela burguwla e pelasmmtaa populares de Forts-leza. Olnserve-se. além dluo,a diferença entre o líder Jua»zelrense e, por exemplo, fíe»túlio Vargas, que foi, temduvide, até hoje, a exprei-são máxima de um novo ti»po dé político brasileiro, sal-du dss classe» domlnantee,capes de compreender mnovas realidades do desen-volvimento capitallita e, porisso. dedicado a conciliar o»Interesses dos latifundiário»com o» ila iMirgueiia, na»condições de fortalecimentodesta última.

Gostaria, sobre etlas quês-toe», de lOtivenar com opróprio autor, que. cspecla-lista no assunto, talvez meconvencesse de incorrer emequivoco. Sáo. porém, que»-lôes secundária» no conjun-to da obra, eujs publicaçãopela Editora Civilização Bra-sllelra veio demonstrar que,no acidente de marco últi-mo no» céus da Bolívia, ahistoriografia nacional per-deu um riu» melhore» cul-tores. Se o fio do aeu tia-balho criador foi cortado,exatamente quando prome-tia suas realizações mais va-Hobh, fica-no», entre outra»,esta obra derradeira, contri-buiçáo brilhante á históriadas lutas camponesas, dlgnl-flcadora dar memória de umIntelectual revolucionário.

Io bo*o, tori

aw,oAr^ - <•**¦ - sss.ra f '.^'pteer uí tt^cCSciSS: '&ÍZl,J0,V,°r" ,V* Hrt casa, lorde ^rnír^uarSI! Kíí" •*r*Mn,-«M »** a casa de lorde Heme náo seria a ln-glaterrn iiujmo. um estudante explli-oiK•- Náo é nfto. A cata dele é Munlih.

Iímm M|orda o faz croscorUm menino norip-amerl-cano do on/,. i,i,(is, chama»uo iiiniiias Wcnllnger, escre»vou uma carta no presiden-le João (ànulHii. podlndo-lhe

um cacho de ImiiHiiA». infor-iiiH-se que o pi-esidente Gou-lart e»:á disposto a aten-«ler no |i«sllilo do menino.

O povo bratllrirn, enutu»do, não acha nada demaisem que o presidente Gou»lart dé uma banana ao me»nino Wcnllnger. O que opovo brasileiro gostaria dever era o presidente dandouma banana para o imparia»llsmo norte-americano e pa-i;i oa gorllit».

Favorda: favtii do LacordaI>oin. 2W í?i.Br11l <k' tomlngo, a repórter SilviaÍZô 1 ,>> ,•'", NII",AI"«»v«" - mais umaTeallzaçáo doS»u .Z^,!!"* í-8.0*"'" T *' alv,,r« • POMlhllldade de nu»fávêííí?Ái& rw?,lvld0 m WceroWoprobletmi da.írn? Vuivuu",mbM,,a' Enquanto isso, dona Sandra Cavai-lan», colaboiinl.il n do governador, comunicava-lhe qne o nú-gutio "*

(;u""Hba''** cresceu durante a auaKxlstlrá alguma cOniraiiiçilo entre o Informe de dona

^,dr" * °ílvUre * Sl,v,a DüM,0? Segurarnente^%loToque ocorre é que a repórter do "Jornal do Brasil*' admitoSJX lü!*'*" /'" J**?>* (l5 "l"0 «¦••¦Wonal. maa não falanada das "íaverdas". in0 é, da» favelas que o governo La-wrda se encarrega de criar. ¦ •«•••»» *-

"De pé ne Chãs Também se Apreide a Ler"Entre os grande» proble-mas brasileiros que estão pa-ra ser resolvidos um deeta-ca-se por sua importância:o do analfabetismo.Pai» em processo de de-«envolvimento econômico, so-

ciai e cultural, o Brasil nãopode de modo algum contl-nuar indiferente á situaçãode milhares de brasileiro»de toda» at idades, que u-palhado» pelos quatro can-tos da Nação vivem comple-taménte á margem desseprocesso histórico, em virtu-de da Ignorância • atraso emque vivem mergulhados.

Em Nstal, Rio Grande doNorte, uni homem, partindoda, angustiou realidade lo-cal — existência de 80.000analfabetos em 1960 — re-solveu enfrentar o proble-ma. Foi aslm que o prefei-. to Djalma Maranhão lançou .a sua campanha hoje cohhe-cida no Brasil inteiro pelolema: "De Pé no Chão Tam-bém se Aprende * Ler".SITUAÇÃO DOENSINO EM NATAL

Constitui mérito de Facó,na historiografia brasileira,o de ter apresentado, graça»à aplicação do método mar-xista, uma interpretaçãocientifica original das cau-sas objetivas, que provoca-ram, no último terço do sé-culo passado e no primeirodo atual, o surto do chama-,do fanatismo e do cangacei-rismo no Nordeste. Ao Invésda» explicações etnológicas egeográficas, a que recorre-«im Euclides da Cunha e

Dentro de um nordeste m-poliado, faminto e paupérri-mo, cujo» gravíssimos pro-blemss reclamam uma aten-ção urgente por parte dasautoridades e dos governos,Natal destacava-se no pi»-no da. educação como umadas cidades possuidoras demaior índice de analfabetose onde o processo educácio-nal entrar» ém verdadeirodeclínio. Basta recordar que,segundo dados apresentadospela delegação do Rio Gran-de do Norte presente ao En-contra da Alfabetizaçfto eCultura Popular realizadoem setembro último na cl-dade do Recife, funciona-vam naquela cidade 11 gru-po» escolares há vinte anoeatrás. Em 1961, êsse nume-

Zoloika ftlMlori¦>!'-

roxd*calu para 10, enquantoa população aumentara dequatro vezes.

A extinção do analfabetls-mo era, pois, problema deprimordial Importância a de»«afiar a capacidade admi-nlitratlv» de qualquer auto»ridade. O desafio íoi aceito«em temor pelo prefeitoDJalma Maranhão « seu se-cretário de Educação, dr.Moacyr Góes.«DE P* NO CHÃOTAMBÉM SEAPRENDE A LER»

. O nome da campanha ~-"De pé nq chão também uaprende a; ler" --? lançadapelo prefeito Djalma Mara-nhSo na cidade de Natal em1961 provém do fato de quepara estudar o aluno nãoprecisa Ir á escola .de uni-forme ou calcado de sapatos.Basta apenas que deseje es-tudar.

.0 movimento surgiu vlsan-do atender adulto» e crian-ças. de preferência as crian-cas, já que o número delasem idade escolar é multomaior que o número de adul-tos analfabetos.

A Prefeitura da capital doRio Grande do Norte lançou-se na Importante' tarefa deextinguir o analfabetismo nacidade com um orçamentode Cr$ 111.539.000.00, dosquais Cr* 3.756.000,00 fica-ram consignados para a edu-cação. •

FASES DACAMPANHA

A guerra contra o analfa-betismo lançada pelo prefei-to Djalma Maranhão vem-se desenvolvendo a passoslargos através de fases ecom o apoio de toda a po-pulação local.Cinco fases Já foram ven-

cidas e outras utlo em inl-cio.A primeira fase foi con»»titulda de um apelo da Pre»"feitura á população para quecedesse gratuitamente todo e

qualquer local onde pudessefuncionsr uma escola de ai»íabetlzaçâo. O povo atendeuentuslásticamente ao apelo.Inúmera» "eecollnhas" fo-ram sendo organizadas nossindicatos sedes de clubesde futebol, Igrejas, socieda-de» filantrópica», etc. Atémeimo residências particul*-re» foram utilizadas com oreferido objetivo.

A segunda fase foi a dosurgimento dos chamados"acampamentos escolares",isto é, grandes galpões de30x8 metros, coberto» depalha de coqueiro, e barrobatido. Êstes localizam-senos setores onde a concen-tração de. analfabetos émaior. Era a forma práticaencontrada par» substituir aconstrução dos clássicos pré-dios escolares. O» galpõesforam construídos pelos pes-cadores do "Canto do Man-

Sue", praia das proximida»es, conhecedores da técnl-ca da "virada" e da "amar-ração" da palha. O primeiro •acampamento surgiu no bair-ro das Rocas. Em 1962 jáhavia 9 acampamentos nosseguintes bairros: Rocas,Carrasco, Quintas, Concel-ção, Granja, Nova Desço-berta, Nordeste, Aparecida eIgapó. I ¦•-, ¦.

A experiência no bairrode Rocas visando atingiranalfabetos adultos qué re»sistiam a ir á escola com-tituiu a terceira fase da cam-panha. Neste caso, o traba-lho de aifabetizaçáò era exe-cutado por professores vo-luntárlos, em geral meninosque iam de casa em casaensinando a ler.

Numa quarta fase, a Pre-feitura lançou-se a um pro-grama* de democratizaçãoda cultura, criando as cha-madas "Praças de Cultura".

Estas constituem uma espé»cie de parque infantil, pra»ça de esportes c biblioteca,que n» pratica são um com-plemento da» "escollnhas" edo« "acampamentos". Já fo-ram construída» 10 praçasde cultura somente em 1962.

Após esiai fases vierammais duú: uma em que par»tindo-so d» perspectiva dedar ao adulto uma profissãoque lhe possa ser útil na vi-da foram criados aproxima-demente 17 cursos divididosem três turnos para: cortee costura, alfaiataria, mar-cenarla, enfermagem de ur-gêncla, datilografia, taqul-grafia, encadernação ele-mentos de eletricidade, bar-bearla, bordado á mão ar-tezanato. bordado á maqui-pa, cerâmica, etc. E outra,

V que consistiu na criação doCentro de Formação de Pro-íessóres da Campanha e jáem funcionamento de«de de-zembro do ano passado. Vi-sa formar professores eabarca: curso» de emergên-cia, ginásio normal e colégionormal.

O prefeito Djalma Mara-nhão, que compareceu aoEncontro de Recife, infor--tnou à reportagem que ou-trás fase» irão surgindo da-qui par* o futuro, todas elasvisando ampliar e aperfei-coar o» objetivo» Iniciais dacampanha cujas experiênciasJá se tornaram conhecidasem todo ò Norte-Nordestedó Pais.ORIENTAÇÃOTÉCNICO.PEDAGÓGIC..

A campanha desenvolvidapela Prefeitura de Natal jáeitá sistematizada do ponto-de-vista técnico pedagógico,multo contribuiu para se atln-gir êsse resultado a criaçãodo Centro de Formação deProfessores.

Cerca de 32 orientadorespedagógicos, formados pelaEscola Normal de Natal emuitos poiiulndo nivel uni-

versltárlo, contribuam deci-eivamente para o desenvol-vimento da campanha den-tro das mais modernas re-gras de ensino. 500 prof ei-sores são orientados por es-sa equipe no terreno da téc»nica de ensino, organizaçãode planos de atividade» w-colarei ou extra-escolaresque^ proporcionam maiorrendimento ao aprendizado eformação mais completa dacriança. At orientadoras de»•envolvem múltipla atlvida-de: visitam diariamente asescollnhas domiciliarei a fimde verificar in- loco o desen-volvimento das mesmas, or-

I ganizam listas de livros pa-ra facilitar o trabalho depesquiMs daR profusôras,sugerem por escrito ao Cen-tro uma oerie de. medidasvisando á melhoria dó ais-tema pedagógico da campa-nha, realizam cursos deemergência, etc.

ATIVIDADESEXTRA-ESCOLARES

O Centro de Formação deProfessores de Natal rêali-za um profícuo trabalhoextra-escolar, como contlnul-dade lógica do trabalho de-«envolvido pela» escollnhas eacampamentos. En.tre outrasiniciativas realizou comgrande auceeno: o 1 Con-gresso de Cultura Popularque contou com a partlcl-pação de outros Estados co-mo Pernambuco. Ceará, Pa-ralba e Rio Grande do Sul;realização de uma semana«ôbie a Escola Primária eoutra sobre uúde, organiza**ção de aviárlos é hortas nosacampamentos, cuja produ-ção é consumida pelos pró-prio» alunos; organização depesquisa» educacional», cria-çáo de bibliotecas rotativas,programas de rádio, orga-nlzação de circulo» de leitu-ra, organização de blbllote-ca» escolares e criação daschamadas Praças de Cultu-ra.

Eromüdo flafo do loucoNa semana atrasada, o dl»retor da Faculdade Nacio-nal de Filosofia deu espeta-culo, »lm senhor. Tomou ali-htdes arbitrária», qui» Impe-dir que u realizmae umaconferência do prof. Wan-

deriey Guilherme, dlvulgan-do calúnias torpes contra o.Jovem professor; declarouque lamentava náo poderpunir o desembargador El»mano Cruz. que comparece»á conferência proibida; eaind» estimulou um grupode "pley-boy»" a que per-t*nce o uu plmpôlho Már-

Stádo do granflaa^ Uma granflna foi consultar um psiquiatra. O psiquiatraü™ .1** * "chou <'ue ° *,s,a('0 to «aúde da mtrdame eranormal, devendo o seu nervo»i»mo »er explicai' i apenas emlunçlio da ociosidade em que ela vivia. Vendo que na Ser-peciatlva do dlagnôitico, ela rola a» unhai, o médico re-solveu gracejar:- A senhora está bem. Só precisa deixar enta onlco-fagia.

Ela não entendeu e apressou-»* em explicar:— Ê, mu meu marido tem vidos sexual» ainda piores-Discrimlnacio contra padre clwititta

cio no sentido de que ogrupo interrompesse comlomba» de mostarda a pa»Intra realizada pelo criticoJoié Guilherme Merquir nosalão nobre da Faculdade.

Alguns acham que Er*»mllilo está fingindo de lou»co para wr candidato doIBAD a deputado nas pró-xlma» eleições, como pala»dino do anticomunismo deli-rante. Outro» acham queEremlldo está fingindo delouco para ver ae disfarça ofato de que éle utá loucomesmo.

Várias obre» do padrecientista Tellhard de Char-ilin, falecido há pouco» anos,foram retiradas da» livra-rias catôlicu na Itália, pordeterminação do ConcilioEcumênico, onde a propostafoi aprovada por 2.231 votoscontr* 43 apenas.

Desta coluna, como mar»xlstas que somos, formula»mos o >noiuo mala vigorouprotesto contra a dUcrlmi-nação estabelecida contraTellhard. cumpre-nos âs-fender o direito dos nostoeIrmãos cristãos de uremInteligentes.

Hamilton Nogueira i do circoO deputado udenlsta Hamilton Nogueira, que nunca unotabilizou pela lucidez, confessa que e«tá confuso em fac»'da realidade brasileira. Hamilton Nogueira, como os leito-res sabem, é aquele promotor que, no processo Judicial le-vado a cabo quando da Insurreição tenentlsta, pediu a apli»cação da pena de morte ao então revoltoso tenente Eduar-do Gomes. Agora, em nova fase nas sua» atividades, Ha-inilton Nogueira admite que no Brasil tudo esteja- de ca-beca para baixo. E preceltua: "Para entender o Brasil temosile plantar bananeira".Há de ficar uma gracinha, o velho Hamilton Nogueira,caindo pelas tabelas, procurando plantar bananeira paraentender o Brasil. Ma« não duvidem de nada, meu» amigos;

o velho é de circo. Não demora muito e êle está ai, firme,de bananeira. Se calhar, dando até cacho.

A Gerência de PPS _ probiemu da Pas •do Socialismo, revista teórica de estudos marxista*e de Informação internacional, avisa que os preçosdt venda avulsa e das assinaturas serio os seguin»tes, a partir de janeiro/64: Assinatura Cr$ 1.600,00,n.° avulso Cr* 150,00.

nr romance

Um Dia na Vida de Ivã Denissovitch> .

Alexandr Soljeni+sinTradução de B. Albuquerque

Como vão as coisas, capitão? — pergunta.Qucni anda quente nunca entenderá quem sente frio. A anem

ocorre perguntar como vão as coisas?Como hão dc ir? — replica o capitão dando de ombros,—¦ Depois do .trabalho estou que mal posso ficar de pé.Bem que lhe podia ocorrer oferecer-lhe uni pouco de fumo.

Dc fato. ocorre-lhe. O capitão é o único com quem Césartrata' ua equipe, o único- com quem pode falar.

Na 32 falta um cara! Na 321 — é um rumor que correpor toda a coluna. •

O ajudante do chefe d» equipe 32 e outro rapaz saem cor*rendo para as oficinas dc concerto* para buses-lo. K em toda amultidão, só se ouve uina pergunta: "Quem é? Quem tf Atéque Shukhov se informa: falia o moldavo, um moreno, peque»no. Que moldavo é êsse? O que diiera que er» espiio romano,mas espião de verdade?

Porque espias, em cada equipe ha pelo menos cinco! mas»âo espias postiços, de mentira. No prontuário figuram como es.pias, embora, na realidade, nãó tenham passado de prisioneiros.Shukhoy 'tnihhçni é um iIòssm espiões.

üiii compensação, o moldavo c e»piío <k verdade,— 73 —

Quando consulta a lista, o chefe d» escolta mud» de côr.aera uma confusão pai» élc s*> um espiuo fuKir._ Niukhov, igual a tixla multidão, sente crescer a indignação,«-analha.^ animal, carniça, miserável!

t Ja ê noite. Se se enxerga alRuina coisa é porque a Lua..!!'(V!'T''m r «s,ré1"' Aumenta o frio. K o mocinho tãosatis.fe.to! Pensara, que trabalhou pouco, o bestalhão? Com oure!!,?' ."""n •

'¦?' tk. um lado .!'*''» omr" <lcs<'e •»'•" d" ama.nneierl lon ja veras como o fiscal te acrescenta algo!E parece estranho » Shukhov que haja alguém que trabalhedessa ...aneira. sem se dar conta de que bate a liora,,si.... .,Ku,*J'!"l,"eCeU.P.0r co,»l'!eto que agòrillliã mesmo életio £À £ Í!T?d? ,le"Se J:"° e sc"tiu l'* ° "cssoil1 s<: "unir»'lírf,.r«5 "^ °. *,,arlU\ Ae0™' enregelado como todos os outros,T Ti

" d?- mcmo )t,to •*"• él"' Co,« '»«» l'oramais quecoi ÔVir f,T,W rlfTt]Í e, 8c,¦ia," a"""5 ^ ««l»e.laçá.lócomo os lobos despwlaçam um bezerro, sc a escolta o largassenas mãos da multidão. '¦¦-S™"

Agora sim é quo se sente frio! Ni„KI,í„, fica' ,,llieto. 0„baem os pes contra o chão ou vão e ví,„, dan.lo ,1, is pa„opara diante c dois i*r» trás.

.t„r^f5Í,nla'•"* .-5e ° mÜ,'lavo ,cr4 co"s«-f!»i<l« fugir. Sc fugiudurante o «pafaente. está bem; mas sc sc escondeu c es,ei«éomran,

«»«"«'*"«¦•- ?•• atalaias, já pode esperar. Como' ôencontram embahn d« cêría, de arame o rastro do lugar pordTa^0arit;e',I,Íal*fÍCarã0 ,m -Ul!li*s 'eNcmoram trè .,1.!,.P . r ra'0, E se tonpmtn unia semana, támWni. O"fe

ja,s.si»'' O. que CS«ão presos há muito tempo

22í Tü I,?edl««.me5*e »l'»Va fuga de alguém os da escolta

™1 .. ', O.0br',!ado5 a correr <iel,,n !ado Par» «"To semtempo par» dormir ou para comer. Por isso'ficam tão furiosos,as \ezcs, que nem sequer capturam vivo o fugitivo.Lesar continua falando com o capitão:Por exemplo, o binóculo pendendo do veiame, cordeamee nwçame do navib; entendes?Sim, claro... — O capitlo fum» eom prazer.

. . ~" V™ ° carrinho de criança qne desce rolando pela esca.Bem.,. Mas a vida maritima ali c am'pouco artificial.

l, "** feitos da técnica moderna'dc rodagem...K os vermes da carne parecem cavalos. Realmente era

eaSMItl?

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menoresM** "0 ^^ nl° M P<xle mo5,r*r íom »'ec«"<»»

;.*- Creio que se tios trouxessem essa carne para o campo*, em lugar das espinhas de peixe, jogassem-na no caldeirão,sem lava-la, sem limpa-la, seríamos capazes rie...A.a.ah...! _ esbravejam o» presos. — U-u-uh!JJas oficinas dc consertos viram sair três silhuetas: litambém esta ó moldavo.U-ihuli! — uiva a iiiultidjjg dn |>ortS».h, lonfornte vão se apruximando os que chegam;

uiiT ^Yl'0"0' Mi>tr*ve" Cor"0' AmrnaÚ Porco! Filho d»Shukhov também grita:Cachorro! 'Todos dizem de imediato qu» roubou meia hora de qui.nhentos sujeitos! ' 'Com a caliéça encolhida entre os ombros, chega correndo,

que nem um camundongo. •Alto! — gritam os d» escolta. E tomam not»:."K.460".Onde estavas?

E nm sc aproxima, erguendo a carabina pelo cano.Na multidão continuam gritando:Corno! Porcoi Filho <ia mãe!

Ma» outros se calaram quando >ir«m o s«rgento levantara carabina.O moldavo também se cala, com » cabeça encolhida, retro,cedendo conforme avança o sargento. Adianta-se o ajudante riocneíc da 32: '.'•': '—-' fiste carniça subiu ao andaime de relwcar, par» que tunao o visse, c ali ncou dormindo nò quentinho.

E lhe dá com o punho dá cogote é na cabeça.Mas, ao mesmo tempo, afasta-o do sargentoO moldavo recua mas nisso aproxima-se' wh húngaro quetambém e d» 32 e lhe larga uma paUda ao traseiro, « maisoutra..; .Vamos ver se le convtncestei de aiw isso é o mesmo qneespionar! Para espionar qualquer «m serve! Porcaria de vidaque eva o espião I Mas. experimenta pts»sr átt aninho» dttrabalhos forçados era nm cani|>o ««11111111O sargento baixa a carábitia.O cheie da escolta grita:

—¦ l'*ora do portãoI¦ Formar por cinco!. Cuidado que são nus cachorros! Contar outra vwt. ComoSe a coisa ,a nã„ estivesse clara. Os presos protestam surda»mente, toda a raiva que acumularam contra o moldavo d«sc«r-regam agora sobre a escolta. Protestam surdamente e nlo seafastam do portão.Uue

ç isso? - ruge o ç|,efc da escolta. - Queremque ns faça ti,ar sénladós na neve? Pois basta continuar assim.Ate amanhã pela manhã eu os maiiiciei a«sim!E muito capaz dc faze-lo. Nio seria a primeira ve». Inclusiveja foram obrigados a ficar deitados na neve: "Corpo ao chão'J reparar arma.,!" Tudo isso já houve. K >e afastam, aos poucos00 portão, .

Para trás! Para trás! — exigem os da escolta.-- M;is que é isso. homem, que fazem aí grudados aoportão, cretinos? — Agora já se aborrecem os das últimasfilas e rutrpçeiilMii porque não tem nutro remédio,Formar por cinco! lm, dois, três...A l.ua já está cm tudo seu esplendor. Mais clara, nãotem o matiz áveríiielhado de quando saiu. l'elo menos ja fé*unia quarta parle de seu percurso. IVdcusc o passeio notur.no..., Maldilo seja o .moldavo! Maldita seja a escolta! MaU-dita seja a vida!Os da frente, que já (oram contados, vidtam.se, nas pontasdos pés, para ver sc na última--fila ficam dois ou três.. Dissodepende agora a vida inteira.Por um. instante parece a Shukhov que na última fila restainagora quatro. Une horror! Uni. de sobra! Outra ve» a contar!Mas acontece que é Fetiukov, .. chacal, qiic sc atrasou para*pedir a guiiuba do cigarro ao capitão e náo avançou a tempocom os quatro restantes «te sua fila, K parecia que sobrava um.

O chefe da escolta, dc raiva, -dá um soco em Fetiukov.Muito bem feito!Na última fila restam tiés homens. Já está a conta.. Menos

mal!Fora do portão! — o sargento volta a ordenar.

Dcsla vez os presos não protestam: viram que os soldadossaem da guarita e gúariuvein o espaço de costume, do outrolado do portão,

isso .significa que vão deixá-los sair.

! .

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1

- 75(Continua)

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tio ds Janeiro, 1 • a 7 de novembro de 1963 sfll1 S>

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II Cangressa Dos Trabalhadores de BrasíliDecide:

. Brotam (Da aucurul) -Da 11 a II de outubro, rea*liaou-ee nesta Capital o IICongieaao doa Trabalhado-

«rea do Brasília que reuniuON delegados repreaentan*le* d* SO entidade* proflsslo-nais e teve Oscar Nlemeyerxomo presidente de honra.Durante o conclave, aprova-ram-** numerosa* reiolu-çóe* «obre a altuaçáo doi

Governe Nacionalista e Democráticotrabalhadorea em Brasília,a luta por auaa reivindica-çôes, a neeeaiidade da reall*zaçáo du reforma* da base,da constituição de um go-vérno nacionalista * demo-crático e da aplicação demedldu econômico- finan-ceiras que desafoguem aeconomia de nosso Pais. gol-peando o imperialismo e olatifúndio

Jornalistas em Defesa da•Dignidade da Profissão p

do Progresso da Humanidade

Jornalistas de 70 paises., oBrasil entre ales. somandoduas e mel* centena*.- deprofissionais de imprensa,estiveram reunidos, de 23 desetembro a 3 de outubro,no III Encontro Mundial deJornalistas. Desde a aber-(ura, na cidade de Argel, àatmelusáq, em Beirute, ostrabalhos se caracterizarampelo entuslumo e pela.uni-dade de pensamento em tor-no aos problemas funda-mentais.

No decorrer do Encontro,oa Jornalistas, que viajavama bordo do navio "Litva",tiveram a oportunidade devisitar cinco paises afro-asiáticos e de entrevistar osÍ(residentes

Ahmed Ben Bei-a, da Algéria; Habid Bour-

bhlba, da Tunísia e AbdelNasser da República ÁrabeUnida. Em conseqüência, osparticipantes do Encontrorealizaram um trabalho sé-rio de informação e do-cumentação sobre a realida-de desses paises há poucolibertados. 0 que os ajuda-rá a melhor defender a cau-sa dos povos da África.

As centenas de mensagensrecebida* pelo III EncontroMundial de Jornalistas, en-tre elas u do primeiru-ini-nistro Kruschiov. da UniãoSoviética, e do presidenteKrumah, de Ghana, trans-mitiam os anseios dos povosde todo o mundo em favorda pu e do aperfeiçoamen-to da Imprensa como instru-mento nu lutas de liberta-ção. Isso permite compre-ender por que o comunica-do final da reunião expressaque a tarefa doa jornalistasdemocráticos, como infor-manta* objetivo* e educado-re*, a* -reveste de uma lm-ponteei* crescente. A res-ponnbilldade do* jornalis-tas pela paz e pela liberta-ção nacional dos povos émais evidente que nunca."\pós uma larga e francadiscussão, os Jornalistas pre-«ente* ao III Encontro Mun-dlal, compenetrados do sen-tlmento d* responsabilidadeda aua profissão, manifesta-ram acordo total quanto ánecessidade primordial . detrabalhar pela coexistênciapacifica, pela diminuição datensão e pela melhoria dasrelações Internacionais".

Nesta ordem de conside-rações o Encontro aprovouresoluções a favor da llqul-daçáo do regime colonial naÁsia, na África e na Amé-rica Latina; em defesa dosjornalistas democráticos edos Jornais progressistas;de saudação ao Tratado deMoscou; de condenação àsprovocações lmperlallstascontra Cuba; a favor da so-luçáo pacifica das causasde conflito, tais como o pro-

. blema alemão; pelo rçspei-to à soberania de cada paise ao direito de livre esco-lha do seu sistema político:pela aplicação das decisõesdas Nações Unidas relativasà África do Sul, ás colôniasportuguesas e à Palestina.

Ao apreciar os problemasprofissionais dos jornalistas,o Encontro sugeriu à Comis-são Internacional de Coope-ração dos Jornalistas • queinicie entendimentos eom aOrganização Internacionaldo Trabalho para a realiza-ção de uma conferência sô-,bre u condições de traba-lh0 dos profissionais de im-prensa; elabore um contratocoletivo tipo, reunindo asprincipais reivindicações dosjornalistas e realize um in-quérito internacional aôbrea propriedade, a estrutura eos recursos das empresasjornalísticas. Recomendou,igualmente, o Encontro, adefesa das organizações ain-dicals dos jornalista* e a.sua unidade nacional e In-ternacional."Grandes e Importantestarefas aguardam os jorna-listas unidos ombro a om-bro em torno ao mesmoideal, sem distinção de pais,raça ou opinião politlca na.defesa da dignidade da pro-fissão e do progresso da hu-manldade. no caminho darazão, do bem-estar, da de-mocracla e da paz", concluio comunicado, lido sob es-trepitosos aplausoa na ses-são final em Beirute. O En-contro está convencido deque graça* a essa unidade,que ajudou a reforçar, no-vos êxitos serão alcançadospelos jornalistas até a reu-nlão do IV Encontro Mun-dlal, cuja realização terá lu-gar na América Latina

OS TRABALHOS

. A Mesa Diretora do con-clave esteve assim constitui-da: Humberto Schettlnl An-drade, presidente; AdelinoCássia o Francisco José Frei-re, vice-presidente*; Sérgio8. Uma, Dllmar 8. de Al-melda e Teodoro Lamunler,secretário*. Estiveram pre-•entes o entlo ministro Pau-Io de Tarso e, entre outros,os deputados: Marco Anto-nio, Benedito Cerquelra, Al-mino Afonio, Adão PereiraNunei, Nelva Moreira e PU*nio de Arruda Sampaio.

Na terceira e última tes-sáo plenária, foram apresen-tados, discutidos e votadosos parecerea du comissões,as moções e a proposta detranformaçáo em comissãopermanente das entidadessindicais, profissionais, cam-ponesu e estudantis de Bra-aília. -

Entre u moções aprova-das — 36 ao todo —/desta-cam-se: repúdio ás mano-bras golplstu dos governa-dores de 8ão Paulo e Gua-nabara; solidariedade ao Co-mando Geral dos Trabalha-dores do Brasil; elegibllida-Sdos

Sargentos; protestontra o assassinato de ope-rários da U8IMINA8 pelapolicia mineira. Também fo-ram aprovadas teses damaior importância, apresen-tadas às 3 Comissões Técni-eu que funcionaram noCongresso, em torno dospontos do Temárlo: a situa-ção dos trabalhadores deBrasília, a situação do Dis-trlto Federal; problemas na-eional* * internacional* —

este último, especificamente,compreendendo u seguintesquestões: 6 atual Oovérno •u aaplraçoea populares; ureíormu de base e oi eaml-nhos de aua realização;consciência e organizaçãodaa massas trabalhadoras; aautodeterminação dos povo*e a pai mundial.

RESOLUÇÃO GERALNa sessão solene de en-cerramento — quando se

lançou publicamente a CAM-PANHA PRÓ-ANIBTIA AOS8AROKNTOS, CABOS ESOLDADOS participantes domovimenta de Brullla, e te-ve a palavra o então minis-tro Paulo de Tarso —, foilida a Resolução Oeral doCongresso, promulgada sob aforma de PROCLAMAÇÃOAOS TRABALHADORES EAO POVO, que dlrda:"Oi trabalhadorea de Bra-silia. reunidos em «eu IICongresso nos dlu 11, Me13 do corrente mês. tomarama seguinte RESOLUÇÃO:

Consideram estar em auaunião e espirito de luta oprincipal fator de todas u•uu vitórias. Esta união de-ie ser cada vez mai* fortee forjada nu lutas diárias,no trabalho, na conquistade suas reivindicações maisimediatas e na concretiza-Çáo de suas mais alta* eavançadas aspirações".

Depois de manifestar suasolidariedade e o aeu apré-ço ao Comando Geral dosTrabalhadores (CGT), ex-pressão maior da força e daunidade a que Já chegaramos trabalhadores em nossoPais, os trabalhadorea de

Brullla. em lua RESOLU-ÇAO, afirmam oue:"Consideram indiipensá-vel continuar a fortalecer aluta que empreendem contraa conciliação com u fôrçudo Imperialismo « do lati-fundlo e pela derrota dosmeimoe. Consideram aindaser indispensável mantercom todo o vigor u lutuque empreendem e conti-nuam empreendendo peloatendimento de suas relvln-dlcações imediatas, tais co-mo ai melhorias ularias econdições de vida melhores,nio permitindo que ae des-carregue *6bre oa mui om*bros ai dificuldade* econo-mlcas do Oovérno".

Em seguida, oa trabalha-dores de Brullla "reaflr-mam a necessidade de uni-rem sem eiforco* para darmaior envergadura à lutapela realização du reformasde base, tala como são pro-postai pelo conjunto du fôr-çu progressistas do Pais, afim de formar com aa mes-mu uma invencível frente

MárioFerreirada Silva

Faleceu dia 24 do eorren-te e militante comunistaMário Ferreira da Silva.Mário foi nm dos mais vas-laçado» ativista* da Im-prensa Popular. A familia,a* nosaa* condolências.

REFORMASA Frente de Mobilização

Popular do Méier, em prós-segulmento ás suu ativlda-des, realizará um grandeprograma de manifestaçõese festejos durante a SE-MANA DAS REFORMAS DEBASE, a partir da próximasegunda-feira, dia 4, até aodia 10. -.-¦¦-.

O objetivo da SEMANA éajudar a luta do nosso po-vo no sentido du REFOR-MAS DE BASE, contra a ca-réstia, contra o* golpes, ex-pressar 0 regozijo popularpela retirada do pedido deestado de sitio, etc. Por ou-tro lado, essa promoção re-presente o prosseguimentoda luta do FMPM, que já te-ve um sucesso extraordináriono grandioso comicio quefêz realizar no dia 4 deagosto último, o qual seconstituiu na maior demons-tração dé massa já verifica-da no Méier.

Para o maior brilhantis-mo du comemorações daSEMANA, foram mantidoscontatos com o CGT, a UNE,a FPN, com a Frente Na-clonallsta» Feminina e comu mais destacadas organi-zações e personalidades que

de qualquer modo se encon-tram vinculadas ás lutas denosso povo.PROGRAMA

As atividades da SI MANAcompreenderão:Palestras, aulas _ de-bates diários, no Jardim doMéier;Shows com artistas dorádio e da televisão e coma colaboração do CentroPopular de Cultura;Exibições esportivas, deluta livre e jlu-Jltsu;. — Desfiles de Escolas deSamba;

—Exibição de filmes deinteresse informativo, cultu-ral e social sobre o que vemfazendo o povo do Brasil ede todos os paises do mun-do, em sua vertiginosa as-censão para a organizaçãode uma vida mais feliz;Venda e distribuição delivros e folhetos e distribui-Ção de material de lnterés-se cultural;

Encerramento comgrande comicio no Méier,dia 10, ás 19 horu.

A FMPM apela a todos osdemocratas e a0 povo emgeral para que colaboremnesta sua iniciativa

capai de tomá-lu uma rea-lidade para os nonos dias".GOVERNONACIONALISTAE DEMOCRÁTICO

A RESOLUÇÃO asseveraque a luta pela formaçãodessa frente pela realiza-Ção du reformai de bateestá intimamente ligada àconquista de um Oovérnonacionalista e democrático,no qual tenham participa*ç&o efetiva as cla&res tra*balhadoras "Um tal govér-no. dia o documento, abrirácaminho à concretização daiaspirações msls altas do po-v0 brasileiro".

Flnallundo. os trabalha-dores de Brasília conclamamas diversas categorias pro*f Issionais e o povo desta Ca-pitai a unirem*** em tornode uma plataforma de lutasImediatas para Impor ao go-vérno João Ooulart a execu-çáo de medldu do interessegeral do Psís. pára as quaisJá existem u leis necessá-rias.

Entre os itens da platafor-ma apresentada, destacam*se: declarar em moratóriaa divida externa do Pais;impor o monopólio de cam-blo pelo governo; suspendera remessa de lucros dai em*presas estrangeiras; anularos compromissos de comprad* Bond and Share e en*camprr as concessionáriasde acordo com a nossa lei;monopólio da exportação docafé; intensificação do co-mérclo com os paises sócia-listas; suspender os empré-timos aos latifundiários, econcentrar a concessão deempréstimos a possuidoresde áreas inferiores a cemhectares; possibilitar a ocu-paçâo e o cultivo de latifún-dios por camponeses semterras; reajustar os salários,com rezoneamento e fixa-Ção imediata de novo* ni-veis de salárlos-minimos;temar medidas contra a po-litica golpista e antlnacio-nal de agente* e imprensarepresentantes dos "trusts"lmperlallstas; libertar osgraduados e praças envolvi-dos no protesto de Brasília;adotar, medidas rigorosascontra a sonegação de gé-neros alimentícios, inclusiveconfisco do* estoques e suadistribuição direta ao co-merclo varejista; defesa daautodeterminação dos po-vos. apoio à luta pela coe-xl8tência pacifica e ao mo-vimento emancipador dospovos coloniais e subdesen-volvidos. .

-•¦¦¦•*.¦

Diplomado o Candidato Populara ncicmira ie Rio Tinto

Sargentos praias faram visitadas palas esposai:

Liga Feminina da GuanabaraQuebra Incomunicabilidade

Graças i ação da Liga Fe.minina do Eitsdo ds Ouanaba-ra, as esposas dos .sargentosemes «ri conseqüência Ho le-vante de Brasília puderam vi-sitar seus maridos semana pas-sada, quebrando, na prática, ainromunicahilidade' a que os pri.sioneiros estavam submetidos.

Procurada por um grupo de•spôsas dos sargentos, a Ligaorganizou uma comissão comaaaellE senhora» e dirigiu-se aogeneral João Sarmento, Chefe

da Casa Militar da Presidênciada República, levando uma ear.ta dirigida an presidente JoioGoulart, solicitando deste a sus> Ipensão da incomunicabilidade.

CARTAA carta endereçada pela Li-

ga Feminina do Estado daGuanabara é um importante do-cumento político, que analisa asituaçlo do pai-, a crise politi-co-econômica em que se debate

Livros que o Povo Aguardava:— Cama a Brasil Ajuda as E.U.A. — Ds

Arnaldo Ramas— A Tsreaira Guarra — da Lúcia Ma-

chadeS — Em Agosto Getúlio Flcati Só - Da Al-

mfr Maios4 — Inflação* Arma dos Ricos — Da Faus-

fa Cupartlno

COLEÇÃO «REPORTAGEM»Do Centro Popular de Cultura da U.N.E.

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EDITORA ALIANÇA DO BRASIL LTDA,Rua Leandro Martins, 74-1.' andar

Rio de Janeiro — GB

a nação, crise responsável pelomovimento de protesto dos sar.gentos hoje prisioneiros.

Depois de ressaltar que talcrise só poderá ser resolvida"com ó atendimento das reivin-tlicações populares e a manu-tenção do respeito aos que asapresentam e por cias lutam",diz a carta que a Liga não po-dia deixar dc solida rizar-se"com dezenas de famílias da-

•queles que protestaram porqueviram, no esbulho de um direi,to que lhes foi outorgado pelopovo, a falência do próprio di.reito' que esse povo .tem de pra?ticar a democracia e dc exigirrespeito a essa prática".

Em seguida,. a Liga enunciao motivo da caria, pedindo aoPresidente da República "a com-preensão pela angústia de cariauma dessas mulheres, que pe-dem muito pouco, um pouco quesignifica muito para elas, quepedem avistar-se eom os mari.dos, que permanecem incomuni.caveis"..

PRIMEIROSRESULTADOS

Importante passo na luta emsolidariedade aos sargentos foidado com a iniciativa da LigaFeminina da Guanabara: foiquebrada a incomunicabilidadedos sargentos.

Depois que foi atendida areivindicação das

' esposas dos

sargentos, encaminhadas ás au-toridades através, da Liga, pas-saram a ser permitidas as visi-tas aos prisioneiros, o que eraum dos primeiros objetivos daluta.

A primeira vitória abre. aperspectiva para a intensificaçãoda luta em solidariedade aossargentos, a luta pela anistia epela elegibilidade desses nossos

• irmãos militares.

JOÃO PESSOA (Do corres-pondente) - Em que pese a in.congruente posição do Diretório™° ™* Social Democrático(PSD) de Maranguape, quetoma posição para impedir o li-vre exercício do mandato popu-lar do Prefeito eleito de RioTinto, revestiti.se de brilhantis.mo a diplomação do sr. Antó-mo Fernandes, candidato daslorças populares e progressistas,registrado pela coligação PSB-PSD (Rio Tinto), e do.s ve-readores sufragados no pleito de11 de agosto.

A cerimônia compareceramdiversas autoridades, destacan-do.se o dr. Jádcr Andrade esua equipe de técnicos que es-tudam os problemas da recnpe.ração dos tabuleiros nordesti-nos (visando seu racional apro-veitamentn). dirigentes e técni-cos do Conselho Estadual doDesenvolvimento do Estado daParaíba e a comitiva de JoãoPessoa, chefiada pelo Desembar-gador João Santa Cruz de OH-veira, composta do Delegado Re.

UMA BOAEXPERIÊNCIA

A expmplo do ano pa.*-•s;ido, PPS (Problemas riaPaz e do Socialismo», re-vista teórica de estudosmarxistas e de informa-Çâo internacional, iniciaeste mês de outubro asubscrição de assinaturaspara 1964.-Se você preten-de ser bem informado eesclarecido do ponto devista marxista sobre astransformações do mundomoderno, peça sua assina-tura até o fim do ano, be-neficlando-se das seguintesvantagens: assinaturaanua-1 Cr$ 1.600.00, com abonificação de lOÇr. Vocêreceberá ainda, inteira-mente grátis, os númerosde outubro, novembro edezembro, ç mais um fo-Iheto das edições Paz eSocialismo. Só até 31 de• dezembro de 1963.

Pedidos a H. Cordeiro,rua da Assembléia. 34, sala304, Rio _ Guanabara.Voe* poderá ser atendidopelo Reembolso.

Afora; Não atendemos maisa pedidos de assi-naturas para inicioem 1963.

gional do Ministério do Traba.lho, do dr. José Gomes daSilva, advogado do Sindicatodos Têxteis de Rio Tinto, lide.res sindicais, estudantes e inte-lectuais progressistas.

Aberta a sessão, usou da pa-lavra o Juiz de Direito da Co.marca de Rio Tinto. Dr. Her-milo Titnenes, dizendo da sigui.•íicação daquele ato para o for.falecimento da democracia e rés.saltando a importância do pa-pel, da Justiça que estava sem-

. pre atenta na salvaguarda dalisura Ho ¦ processo eleitoral.

A multidão, que superlotavatraias as dependências do Fo-rum, ouviu a palavra do advo-gado José Gomes da Silva e doDes. João Santa Cruz de Oli.veira, seguida da dos vereado.res eleitos e do Prefeito recém,diplomado qne, insistentemente,aludiu à necessidade da coopè-raçáo popular como primeiracondição para que os trabalhado-res tivessem uma administraçãoà altura de seus anseios.

A solenidade foi o ápice.vi-torioso das lutas sindicalistas daComarca. Pela primeira vez nahistória dc Rio Tinto, municí-pio cuja área se confunde comuma imensa propriedade de po.deroso grupo econômico (Indús.irias I.undgren), ás forças po.pitlaifs; constituídas pelni ll|B:rários, unidos em seu Sindica-

Io, e pelas Ligas Camponesas,conseguiram eleger à Prefeilti-ra Municipal um operário, An-

tomo Fernandes. Presidente doSindicato dos Trabalhadores deRio Tinto.Eleito por significativa mar-

gem de votos sobre seu oposi.Jor, candidato da fábricaLundgren, conseguiu, o prefeito-leito, formar parte da Cama.ra de Vereadores entre' seuscompanheiros de trabalho e lu-tas populares.

A vitória do candidato ope-rário ressalta de importância so-hretudo porque, ate hoje, o mu-niéipio de Rio Tinto (suas ter.ras, prédios, fábricas, culturasetc.) era dominado econômica epoliticamente pelo poderoso gru-po Ltmdgren, mn dos maioreslatifúndios do pais, desde quedetém mais dc KKI mil bccla.res de terra que, a partir doEstado dc Pernambuco (Paulis-taj, atravessa a Paraíba e seprolonga até o Estado do RioGrande do Xortc.

O proletariado de Rio Tintoe seus tnquebrantáveis compa-nbeiros camponeses estão de pa-rabéns por esla brilhante vitó.ria. Nossos votos para que aconsolidem e sirvam dc exem-pio a outras cidades industriais.Nossa certeza dc demonstraremque só administradores popu-lares e progressistas podem darao seu povo a satisfação iiiini-ma lio que eles lealmente pre-cisam: trabalho, educação, as-sisicncia médicoisanitária c umaparticipação ohjcliva na admi.nistração de sua terra.

VOCÊ SABIA?y

— Que os livros soviéticos são apreciados uni-versalmente pelo seu conteúdo, apresentaçãoe preços accessiveis?

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AGÊNCIA INTERCÂMBIO CULTURALRua 15 de Novembro, 228 — 2* andar — sala 209

SAO PAULO

nr

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•SAPS I CRI 2M,M A REFEITO f"O SAPS aumentou oi preços dai rtí-lçtV» At Crf.JOty»

para Cri 200,00. Maioria dot trabalhadorci «anha salário mínimo,át 21 mil cruirirof, c oi apowntaitoi do» Instituto* ainda finhunapop/nodorit de 1J e 14 mil cruitiroí,

Pagávamos 5 mil cruieiroí por 25 dia» dr' refeições, Agora,paitamai a pagar 10 mil rruicirot — metade do Mládio mínimo.

Através diste brilhante tornai, apelamos para que o Mini».tério do Trabalho e o Hrpartaiiirnio de Previdência Social tomeprovidencia* contra étte attaiio à bõlta tini humildei «potentado»d»» Institutos".

Mini »|h-i.oitado. Hot Instituto, r írrquetiladure» dore.taurame do SAPS tia Praça da Bandeira

HUNGRIA E TCNEC0SL0VAQUIA •CONSTRÓEM 0 COMUNISMO

' Ti* uma visita recentemente aos paliei «oclaliitai: Hungriae Tclirrodováquia, justamente quando >e rcalirava o Côngreito<la rla»»c operaria, em amlm* o> palies. A»i*'.i a todo» os debatei,e fiquei impressionado pelu papel destarado do Sindicato > nalofiriltdc wclalUta e lio Movimento Sindical", di/ o nosso leitorRoberto Camargo, em caria que no» endereçou. E continua:"Após o-encerramento do Conclave. tanto na Hungria comona Ti-liecmlovãqiiia, visitei várias regiões do pai», assim como íá.lírica», sindicatos. Cooperativa! Agrícolai etc. Conversei cumo povo e senti o sen entusiasmo por estar cousiruindo o seu próprioregime, O Sindicato é quem aplica os benefícios da PrevidênciaSocial, de acordo com regulamentação legal e em conformidadecom a Direção do Conselho Central dos Sindicatos, que é oórgão máximo dos trabalhadores. Nas empresai e noi locais detrabalho existem Comitês Sindicai», cuja finalidade principal éresolver os problemas dos trabalhadores.' O Comitê é a ba.»efundamental dn sindicato. Intervém nas questões de salários, deproteção ao tralwlho, dc acidentes «le trabalho, etc. Dirige, ainda,'ai atividades artísticas, culturais c esportivas da empresa. Tiveoportunidade de assistir a várias modalidades de esporte e deespelácului apresentados pelo» próprios operários. O Comitêparticipa da discussão com a direção da empresa e fiscaliza comela todas as medidas de interesse da classe".

Depoi» de mencionar diversos beneficio! de que goza o povodaquele* países socialistas, tais como auxílios de maternidade ecusteio de enxoval para os recem-nascidoi, remédios, hospital,assistência médica c inlòntológlca gratuitos. Roberto Camargo,salienta que "nos regimes socialistas não há prostituição, ,\mulher não necessita de alugar seu próprio corpo para fins eco.nômicoi. Por outro lado, tanto a mulher como o homem nioprecisam apoiar-se ho casamento para solucionar seus problema*de ordem financeira. \as fábricas que vi»itci, encontrei jovenscasadas com filho»; os filhos não constituem nenhum entravepara a mulher trabalhar, mesmo |«inpic os trabalhadores possuemcreche para seus filhos".

Mais adiante, a respeito do sistema de còo|»crativas agricolas,afirma o nosso leitor «pie "os camponeses se unem para incre-mentar a produção agrícola. O ingresso nas Cooperativas não «obrigatório: entretanto, a maioria dos camponeses quer associar,se para trabalhar em conjunto". Diz, ein seguida, que "a dire.' ção ç todos os auxiliares das Cooperativas são eleitos em assem*hléia dc dois cm dois anos. No inicio de cada safra, haverá umaAssembléia (ieral em que os camponeses discutem o plano de• produção relativo ao cultivo; a distribuição entre os sócioi e o*contratos de compra c venda dos produto.»; enfim, debatem todosos _ assuntos atiuentes á Cooperativa e ao seu funcionamento.Além de receberem parte dos produtos rio fim da colheita, o*camponeses percebem também um salário mensal, f.ste sistemafêz com ipie os gêneros de primeira necessidade barateassem. Ascasas camponesas que visitei possuíam rádios, aquecedores e apa.rclhos domésticos".

Nosso colaborador testemunhou ainda outros as|iectos dospaises socialistas que visitou: "No mundo socialista, o ensino égratuito. Na Tchecoslováquia. quando o rapaz estiver se prepa-rando para ingressar no Curso Superior, pç/ceberá uma ajuda,íi computado o tempo em que estuda para eleito de aiiosentadoria, '"O aluguel da casa varia de 4 a 8% do salário do trabalhador.Cada refeição nos restaurantes das empresas custa 3 coroas na-1'chccoslováquia e 4 íorints na Hungria, e a média «Io salário édc 1.21)0 em ambos os paises".

Finalizando seu testemunho, diz 'Roberto Camargo queconversei com o povo nas ruas, nas escolas e nas fábricas;e ao relatar seu. padrões de vida, queria deixar bern claro osdois períodos em que éle divide a sua História: antes da guerrae depois da guerra; e conseguiram isso em 15 anos; apenas «ieregime ívopular, depois quê os próprios trabalhadores passarama dirigir os destinos de seus paises. K ainda querem constroirmais; a sociedade ideal, o comunismo. Para éste fim. lutam pel*paz e amizade entre todas as nações".

PARANÁ: A MISÉRIA DOS CAMPONESES"Oito camponeses da fazenda Itagiba vieram ás sedes dosSindicatos dos Trabalhadores Rurais e da Construção Civil

'eMobiliário de Paranavai, a fim de trazer ao nosso.conhecimentoa calamitosa situação em que vivem os trabalhadores daquelafazenda. Comovidos com a história, resolvemos visitar o local.O presidente do Sindicato de Construção Civil verificou queali vivem 104 famílias na mais negra miséria, morando em mise-ravets ranchos, trabalhando 206 alqueires de terra (50 dias fieserviço por alqueire) e se alimentando de mandioca queimadapelas geadas, cozidas em água e sal. Esta é a única alimentação,ate mesmo para as mulheres parturientes. As mães de famíliaapresentaram dolorosas queixas e fizeram questão de mostrarque não havia uma só colher de açúcar para fazer garapa para

'as crianças, que choravam dc fome.

O latifundiário de itagiba, vendo que o administrador se com.padecia dos trabalhadores, dispensou o sem pagar o que àhc deviae sem atender a nenhum de seus direitos, dizendo que agoraé ele próprio quem vai administrar a fazenda e ensinar essepovo a viver, acham!» que é pouco o que éle já está sofrendo.

latifundiário prometera levantar financiamento no Banro doBrasil; a fim de comprar sementes, mas até hoje nada. Só háa fome dos trabalhadores. O mato começa a invadir as terrasque forain limpas pelos camponeses esfomeados, terras qne sioilas melhores nesta região.' :....w*0™' ai'a,,:.n"1'i (fe crer no que vem dizendo NOVOSKL MOS e TKURA 1.1 VRE: que „ latifúndio é o fator doatraso, da miséria e da forrie em nossa Pátria. E também doanalfabetismo: na fazenda Itagiba. onde habitam 104 famíliasnao existe sequer «ma escola. Estamos vendo, portanto òquanto e necessária «ma Reforma Agrária radical em nossaatria. lor isso. fazemos um apelo às autoridades, aos podérescompetentes e a Nação: a Reforma Agrária e as demais'reformaide base nao podem mais ser proteladas".

(Do presidente do Sinriirato dos' Trabalhadores na U.sáraagiotto).arM,Va'

" ESl; d° i,aranâ -' Sr/ Tnnquillèj.

CORRESPONDÊNCIASEBASTIÃO DE SOU7A NUNES, de Jacobina (Ba.)- O endereço da Embaixada de Cuba é: rua Malcãrénhas deMorais, 132 (Copacabana), e seu titular se chama Raul RoaWiotiry. Quanto aos livros de literatura marxista e de culturasoviética, o leitor deve endereçar-se á Editorial Vitória - ruaJuan Pal.lo Duarte, 50, sobreloja (GCI).'•RUMQ^,:- Recebemos e agradecemos o jornal estu.dantil que com este titulo c editado no Colégio Estadual'doCeara I rorlaleza), sob a direção do jovem Roberto B. Silveira"A VOZ DO COLÉGIO ESTADUAL" _ Em próximaoportunidade, exporemos o editorial do n.° 24 dessa oublicarSnestudantil, dirigida por Oswaldo de O. Coelho, £ Cofflo gtadual de Pernambuco.

EDIÇÕES PAZE SOCIALISMOo òue há de mais útil e oportuno noa folhetos

a força do comunismo está em sua unidadeo leninismo em açãopela Independência nacionala estrutura da classe operária dos paisescapitalistasproblemas da frente thyca antiiraperialistaturno a novas vitórias do movimento comunistamundial (N. 8. Kruschiov)

Cr$ 150,00CrS 250,00CrS 350,00Crt 450,00CrS 350,00CrS 125,0»

tm espanhol e francês "Atende-se pelo reembolso * Pe-didos e valores em nome de H. Cordeiro, Rua da Assem»bléia 34, salas 204 e 304, rio — gb

Rio ds Janeiro, 1* a 7 de novembro de 1963

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Page 7: t Trabalhadores de Todo o País Apoiam Greve Dos 700 … -sv^sVB»»ài»W»nHBas9^ss^-wW^-^^vmR^i 'JB »» í ti. . «>?» v: v-i^.^hâl »dl|L, .-^ .^*r»^flCJa 0.. •» ia •

Governo Italiano do Alagoas Impede a Sindicalização Ruralt

Sesthoiies Jambo, especial para NRMACEIÓ, Alagoas il>» «nr-

reupondentei — o gnvrr-nador Lula Cavalcante,apoiado no latifúndio e nr-

Íáoa Htrmngelrot tala como

BAD e Aliança para o Pro-írraao, Tem espalhando oterror faaeteta em todn oCfitada, principalmente cnn-tra m trabalhadorea duacidades e do campo. A» vlo*l^netas e prisões arbitráriaspraticadas nesta Capital.conti» operários, estuda»-

•tes e Jornalistas, quase na-da representa diante daspe rscButçòrs inominn-vela manipuladas nas fa-r.endu, contra simplescamponeses que se ortanl-tam ém sindicatos, direito1'conhtcldo pelas leis emvigor em todo o País.CONTRASINDICALIZARÃO

O governo ibadi.nn do m.Luiz Cavalcantr vem «on-centrando seus esforços,junto a latifundiários (ns*cistas como o domiladoAntônio Oomes dc Barros,no sentido de impedir asindicalização rural. Pm-va disso é que já existem19 sindicatos rurais funda-dos em todo o Estado, v nn-nhum conseguiu ainda suaCarta Sindical, mesmo aqu"-les fundados dirctamrr.trpelo clero católico, quetambém nao merecem aconfiança do governo, dcvea que "os padres sáo va-cliantes pelo próprio co»-teúdo humano do crlstia-nismo". A frente da Dele-gacla Regional do Trabalhoencontra-se um homem dcformação policial, sr. HU-ton Loureiro, que nada in-forma sobre os processosencaminhados pelos sindi-catos, pedindo o registro lc-gal, de acordo com as per-tarias ministeriais. O Dele-gado da Superintendênciada Reforma Agrária fSUPRA), é o latifundiárioJosé Clovis de Andrade que,da mesma maneira, deixade tomar conhecimento dasquestões ligadas à sua Dc-legada, tornando a SUPRAem Alagoas objeto de ga-lhofa e rldicularia por par-

te dn pnvn. que a COMldC*ra Inexistente,li» SINDICATOS

8Ao o% scKUlntes ns sin-dlcatos rurais fundados rcuja documentação conti-ntm engavetada, prnpoflltn-damonte, peh Delegado Ro-glmvtl di, Trabalho, sr. Ilil-tnn Lourefto;

Sindicato dns Assalaria-dos Rurais de Pilar. 8lndi-cato Rural dos Trabalhado-res Autônomos de Pilar,Sindicato Rttr.t. do A'aliiln,dr Flexelras, de Rio Largo,dr Saúde, dt Pimo dc Ca-marnglbc, de União desPalmares, l de Murlcl. deColônia Leopoldlna, de Pc-nedo. de Placjabucti. de Fe-Ur Dcrerto, de Sao Miguel,dc Novo Llno. dc P."'o deAçúcar, dr são Luiz doQtiitunde. do Porto Rr-nl dnColégio e de Igrria Nova.(íOVftKNO IRÂDIÀNO

Ape .«r dr n governo frí'r-raf haver ordenado o fèchá-monto ia organização r*-trangelra do corrupção, dr-tiominafia IBAD, pela c-cnndaloso Intcrfcrcncia dodinheiro estrangeiro noprocesso eleitoral, brm comopela corrupção dc ôrgeos<ie imprensa, rádio e tele-visão, r financiamento deações violentas e de todanatureza, contra movimen-tos legitimamente popularese patrióticos, fatos que fi-taram provados através daComissão Parlamentar deInquérito que Investigousuas attvidndes criminosas,o governador do Alagoasm a n t é m. acintosamente,placa dn IRAD ás portasdesta Capital, á margem daestrada que conduz ao mu-nlciplo de Pilar, conforme afotoarafia qur ilustra estasnotas.«ALI\N(.A PARAO PROGRESSO»

Para ajudar a parar oprogresso do Estado r doPais. o governador ibadia-»o de Alagnas, imitando o.sgovernadores entreguistasda Otianabr.ra e do RioOrande do Norte, firmouacordo com a • chamada"Aliança que Para o Pro-

Krrssn". Ainda no dU 24 desetembro último, o governa*dor dr- Alagoas recebeu umcheque de Cr$ 280000 000.00• duzentos e sessenta ml*Ihòcs de cruzeiro*.», da»mftos dc Mister Philip Schn-wiil), diretor americano dochamado "Programa deEducação da Aliança Paran Progresso". Isto é apenasuma pnrte. A importânciatotal, pnra parar o progres-so de Alagoas, será de Cri

1 ::iíl iKJti ufNí.on mm bilhão,duzentos e sessenta e ummilhões fl> cruzeiros». rVsesmilhões atuarão, cm Ala-cons. nn setor da "educa-çáo", como atuou n dinhei-ro do IBAD. corrompendo atudo c a todos, através dndiretor do Teatro Deodom.sr, Braullo Leite Júnior,qur proibia até encenaçõestlc peças teatrais mm mon-sagem sncipl nu qur refle-tlísem as lutas e problemasdo povo,

A recente demissão emmossa dns estagiários dnIvtiulo, *nrt o pretc::to j.ibem conhecido de "comba-te an comunismo", deve ser

o primeiro serviço pago pela"Aliança Para o ProgreMn",no setor da "educação".Sob a acusação dc "comu-instas", foram demitidos.da Comisuio de Citradas deRodagem iCERi, do Depar-tamento de Obrat PúblicasiDOPi, e do Drpartamrn-to de Aluas c EnergiaiDAKi, vários estudantes

de engenharia, alguns atechefes de família, prcludl-candn, a««lm. não somenteas obras du Estado comoesses técnicos cm formação.Até n momento, os demiti-dos sàn os seguintes:

Ogclson Aclnll OamaCarlos Alberto Sarmento,JoÃo Alberto Soares, Hrn-rique Bcdci Leite, JosuéPalmeira Magalhães. JoséDlsnaldo Bandfto. WaidoWanderley. Petrúclo Olá-brio Prdrca. HumbertoLcisn Lò'jo c Marcos Mes-quita Melo.IRAI) NO NORDESTK

Fechado nos Estados dnSul. o IBAD contlnun atn-ando em vários Estados doNordeste. De acordo ecmuma correspondência do

próprio Ivan HaMlocher,traidor corrupto e corrup*tor. e que ia r*U de now>ndo governo de Pernambuco,si está uma relação de re-uresentantea lbadianos quebem poderia interessar aCPI:

1) CEARA: F.'eqincl Me.nezes, Aéclo Boi lia. MiltonMota Fernandes, generalHumberto ferreira Elery.Oeraldo Santos c coronelSabino Guimarães.

2i RIO ORANDE DONORTE: Wooer Lopes Pi-nheiro, Augusto Alves Ro-cha. Ilo Fernandes Costa.Wodcm Madruga e Fr.tncis-cn Dantas Oticdcs,

3- PERNAMBUCO: Orlan-dn Paralm. Antônio CorrêaOliveira e Olímpio Perraz,

4i ALAGOAS: Dr. IbOatto Falelo e EveraldnMacído dc Almeida

5) SEROIPE: Murilo Da»-Ias. Joíó Teixeira Machado.Edson Brasil e FranciscoCosta Garrrz.

fi» BAHIA- Jnán MendesNeto. Germano Machado,Oscar Cardoso e Epamlnon-das Moncorvn.

Impasse no Porto Será Discutido no PUA\ l"HfTacSn N*rtrioual dos

Kstivadurc* iliviilgoti im lanieilo iIm .'X dn rnrrrtite uma no.i.' oiiriiil r..rlarrr*ut|ii a r«j»i.t.io iUi|ucls entidade diante dapnitlttiria surgida entre os por-diários e <>» arritmadorcs dnIVirto ilo Kíu di janeiro. A nuta, assinada p*l" presidente t)»-valdo Pacheco, drsuicuíc notíciasimeridiras sobre a |«>»ii;.io ila-iinrh Fcderaçàn diante do im.na» v rntr'' o» irahalhatlWrs, eao nicsnío tenii-i ronvora lódasa» caicgorias filiadas ao PI \para iiina reunião a ser rrali/a.ila im tlia .Ml para ipie, da ilis.ni»'ào entro n» i alialliailores|Mi«sa «'.irsir nina solução, naipi.il não haja vencedores nemvencidos, e par» qne se r*»»a re-f'.r<.»r ainda muls-a unidade ópe-rária, rorlandose u raminlw dei|iiais(|uer niannhras divisionistaifomentada» pelai çlaises patro-uai».

Transcrevemos a «ejüiir a» es.plicações <la Federação dos lis.

livadnrcs:

- Ná.» houve, atí o mo.nenhum ato ,|e ,»>. Kxn'.

o >r. Ministro ile Vn<,.'io.is Públicas, desigiiaiiiloleler^i.ào eomo niflllbro

I"iririilo,léiiewe I)'.e-i.ida anunciada ComissAn' de Arbnraneni. (Icstinaila a dirimir asdivergências entre portuários earrumadores;

.'." — sr houver a desígua-ção, »ó a. ateitareiiiii» se tivr.•mos o primiincianientn das a-»rinliléia» das duas categoria»profis.SK.nais ein litígio, aTaw»i)a l;rí|pr^t;."nt Racional »li»< \r«ruinailores r da Uníàn dos I'or.tii.iriu» do Brasil, ile w *•¦>taião a'decisão da Comissão ileArbitragem, dentro iia» lei< \ipenle. e COlII respeito aos dirii-tos adquiridos em acordos in-niados snteriorineiilf ao lltlglii!

.V — não aiioiaiiios nenlui.ma greve de trabalhadores con-tra trabalhadores, por (|ne con-idéramos fpie, as divergênciasocasionais «oe poilem surgir en-tre ratesorns profissionais <liversas, não são contradições an-

lacônica» e p-ir i»*o, po,|nn »'i•••Iniiniunlai <ira»i'. iln eoienilimrifo c do ri-.pei o niíltllo,rum o i'»piriio de solitlarinlailei|th dew. tinir o» iraballiadoresesplorad"» contra o» inimigosioiiiiio». ipic »ão a» ininorias pri.vilegiadas e parasitárias ejoe. e\.pioram a iodos nós nue [iroilil./imos imlas a» rlipirras ilo

j ¦ — consideramos ainda «rie,unia greve de trabalhadoresi'- nira irahalhadores »•• podealecrar a... nossos inimigos <•ao» divisioiiistas da ilasse npf.rana ipie \em ua intriga <¦ nadi\i<ão d"* trabalhadores, •>finico meio de perpetuar a espiorarão «ôhre lodo» ,.» traba-Ihailores e ile luanlerein ••» seusi«li.'-o» e ilesumãiios pmilégio-:

?.* — uma nre\f dr»»,' ipii.Ia'e »ó aumentará as divrrgèii.cia» dos qiic llcvctll e»lar utiiilosr agravará a tensão artificialime »ó licncfiriará o» nossos ini.migo» e exploradores.

Intelectuais já Têm Comando: Criado o CTIEstão sendo lançada*: as

bases do Comando do* Tra-balhadores Intelectuais, in-tegrado por representantesdos vários setores da ciiltu-ra brasileira qur cnmpreen-deram a necessidade dr ummaior engajamento dos intr-leetuals na luta pela «man-cipacfto de nosso Pais. OCTI tem por finalidades:

a) congregar trabalhado-res intetectuais na sua maisampla e autêntica concei-túaçflo;

bi apoiar as reivindica-çoes especificas de rada sr-tor cultural, fortalerendo-asdentro de uma- ação geral,efetiva e solidária;

cl participar da formaçãode uma frente única narin-nallsta e riemorrátira (omas demais forças nnp|l'arf"!arregimentadas na marrhapor uma estruturação melhorda sociedade brasileira.

Todos os trabalhadores in-telectuais que estiverem dracordo com essas llnalidfi-des estão mnvorados paraintegrar o CTI. A convoca-çào de torlos os representan-les da cultura brasileira oresultado de uma assembléiageral realizada no dia S. docorrente, durante a qual fo-ram delegados podíres »uma comissão de 13 dos seuscomponentes para quo dian-te da grave sil nação qne oPais atravessava naquelesdias com a possibilidade dadecretação do estado de sl-tio.

A comissão, que. reprr-sentou os Intelectuais nasdiversas manifestaçôrs tra-Hzadas naqueles dias. .iivtil-gou o seguinte manifesto drfundação do CTI:

"Considerando que a si-ttiaeâo política do Pais im-poe * necessidade rada vezmaior da coordenação e riaunidade entre as várias cor-rentes progressistas;

Considerando qur os intr-lectuais não podem deixar <\c

Roma

roiistiluir um ;iiiwi selor drluta dessas correntes pro-grossistaSj

Considerando a incxislén-ri^ dr um órpfão mediante oqual possam os intelectuaiseniiiir os seus pronuncia-momos r afirmar a sua pre-sniça conjuntamente com osrirmais órgãos representati-vos das forças populares;

Considerando que os acon-lectuais nâo podem deixar ilrmonslrarnm a urgência riacriação desse órgão capazile representar dc forma am-pia o pensamento dos queexercem atividades inteire-tuais no Pais, os abaixo-as-sitiados, por iVte documento,declaram fundado o CTI rsolicitam a adesão rios inte-lectuais, convocanrio-ns paraa Primeira Assomhlcla.-Ge-ral, a srr realizada nn de-correr do més dr novembro,inm o objetivo rir rle^rr ossrus organismos rie direção.

Kin rie •'••neiro, 7 rie outll-bro rie lpfi,3.

laa.i Alcx Viany Alva-vo Lins Álvaro VieiraPinto - Barbosa Lima So-brinhn -- f>ias Gomes --Kdsoii Carneiro - Rnio Sil-veira — .Jnrjíc Amado M.c-H\:ilcanii Pionnça - Moa-cyr Frlix Nelson Wer-íicck Sorirr Oscar Nie-meyer - Üsny Duarte Te-reira "

A rsle dnciimrnlo de luu-ilação • ainda aberto paraíecrhimrnin rie arirsórs, rmlisias qur podem srr encon-Iradas, até o dia 31 ri'- ou-luhro. nas livrarias SAO ,10-SK. l.KH o CIVILIZAÇÃOBRASILEIRA • já apuse-ram as su.is assinaturas,passando assim a ser mem-bros fundadores rio CTI, ossreiiintec Intelectuais:

DIREITO: Max ria CostaSantos (Dep. Federal l —-Alberto M. rie Barros 'DepEstadiial» Siiival Palmei-' va 'Dep. Eslaritia-li Mn-riestn Justino rir Oliveira

Hélio Saboya -- IViliilvioFerreira Guimarães — Cláu-rim Pestana Magalhães,

ARQUITETURA:. FláviqMarinho Ré^n - .túlio Gra-liev - Bernardo Gold\vassrr

Edson Cláudio ArturLyeio Pn n t u a I —• DavidWeismann — Carlos Eiiert-- Hircio Miranda-— Josídp Albuquerque Milanez —Bernardo Tuny VVcttrelch

• - Paulo Cazé.MEDICINA: Mauro Lins r

Silva, ida direção da Associa-çáo Médica 1 — .lose PauloDiummond - - Álvaro Dória

Valério Konder - Maurorie Lossio l^ihlit/.

LITERATURA: AníbalM.iíharin - Álvaro Moreyra

Arialgisa Ncry -- íífirCampos ¦ Asliojilrio Perri-ra Paulo Mondes Campos-Eneida • José Condo -Joaquim Carrio/o - Ncslorde Holanda Dalcidin .lu-randir - Mário da SilvaBvilo • Miécio Tali — Fer- .reira Gtiii.tr ReynaldoJardim - Rcnard Pere/Felix Alhayde — OswaldinoMarques — Homero Homrm

Amado —- Otávio- Esdras do Nas-

Luiz Paiva deáudio Mrllo ePizarro Perei-

.Inãn Fclicio[Iratriz Ran-

dr Andrade• Carlos liei-

tor Cony • - Moa cyr C. Lo-pes. Campos de Carvalho

¦ Sy.lvan Panzzo — JuremaFinamour -• Guirio WilmarSa«sj — Júlin José rir Oli-veira - - Roberto.Pontual.

CIÊNCIA: José Leite Lo-nrs -- .lacqtíes Danon.

MÚSICA: Carlos Lira - -,losn Luiz Calazans Uara-rara I.

TEATRO: Francisco drAssis -¦ Odtivaldn Vianiia - ¦Etiricn Silva - OíluvaldoVlanna Filho — Giarifran-ceseo Guarnicri - José Re-nato - ' Flávifl RangelModesto dc Souza — Tere-

C

JamesBrandãorimrntoCastroSou/a A.ra .l.-icohinarios Santosrieira -. Aryl»na Savaget

za Radiei Miiiam PérsiaVara Sair* - - Luiz Linha-

rps — Mário Brasini -- Ro-riolfo Arena - Rafael de'Carvalho Frrrrira Mai.i

Flávio Migliaceip JoolBarcelos Rodolfo Mayer

• Antônio Sampaio — .1.Sebastião Amaro iSeandall i• - Jackson de Souza — AryToledo — Agildo Ribeiro -

Costa- Filho -- Celso Car-doso Coelho — Maria Gledis

Mai ia Ribeiro — WanriaLacerda — Vera Gertel.

ARTES PLÁSTICAS: DiCavalcanti - Yberè Camar-go -- .los-é Roberto Teixel-ra I^-itr 'Diretor rio MuseuNacional i • - DJanlra - Da-rei Valrnça —- Poty !,azza-roto • - Carlos Scliar —- - Kumbuka - Edith Br-hrlng • Ligia Papi — SilviaLeon Chalreo Claudius.

EDUCAÇÃO: He ron deAlencar — Carlos Cava-lcan-ti José Carlos Lisboa -Emir Ahmeri iria Con fede-ração Nacional rios prof cs-sòrr? i —• Pedro GouveiaFilho - Sarah Castro Rar-bosa rie Andrade • - José deAlmeida Barreto (da? Confe-denição Nacional dos Pro-fessôre.s i ¦ - Ony Braga drCarvalho - RobespirrrrMan ins Teixeira -- IronAhend — Cttrsino Raposo -Míriam Glazrnan Edwal-rio Cale-zCiro - Maria- LiaFaria dc Paiva DuliinaRanrieira — Laiiryslon Go-mes Pereira Guerra — An-tónio Luiz Araújo Pedrorir Alcântara Figueira -Maiiy Casas - Alberto La-torre de Faria - Rosemon-rie ri1» Castro Pinto.

EDITORES; Jorge ZaharCarlos Ribeiro - Irinru

Garcia.CINEMA: Joaquim Periro

dr Andrade - Miguel Bor-ors _ Paulo César Sana-cçni -- Nelson Pereira' riosSantos — João Ra-miro Me-Io Sérgio. Sanz — Fer-nanrin Amaral LeonHlrszman — Olauber Rocha

- - Marcos Farias — SaulI«tuchtamachp« -- CarlosDiegues - - Rol>erio Pires —Pa nio Gil Soares ElisriiViscontl - Walter Lima Jú-nior - Arnaldo .lahotirMário Carneiro Walde-mar Lims --Ruy Santo» —Luiz Carlos Saldanha —D?.- M Neves — FernandoDuarte — ítalo Jaccpies —Alinor Azevedo — CélloGonçalves — Braga- Neto.

RADIO K TELEVISÃO:Chico Anísio -- Mo a cyrMasson — Teixeira Filhoi Secreta rio ria FederaçãoNacional dns Radialistas'Giuseppe (íbiaronl — Orani-eç Franco —- Amaral Gtirgel

Janete Cla-fr — HemilcioFroes i Diretor da Federa-ção Nacional do» Radialistase do Sindicato de Radlalls-tas da Guanabara" -- NaraLeão -— Yorque Goulart —Nora Ney — ftnlo Santos —-Isis d* Oliveira -- Newtonda Matta — Grarindo Jú-nior — Neuza Tavares —Mário Monjardim — MariaAlice Barreto — Célia deCastro — Ilks Maria — Gér-rial dos Santos — RodneyGome* — .lonas Garre» --Domiclo Cosfa — WalterAlves Geraldo Luz.

JORNALISMO: PauloFráncls — Plínio de AbreuRamo» -- Tati dr Moraes —Luiz Lima- • Iferáelio Sa-les - José Guilherme Men-rirs — Cláudio Bueno Rorha

Luiz Qulrino — Renatoiluimaràe? — Darwin Bran-rião — Otávio Malta — Bar-boza Melo — Muniz Bandri-ia — Osmar Flores -- Flá-mo Pamplona — WilsonMachado.

ECONOMIA: Cid SilveiraDomar Campos — Oswal-

rio Gusmão — Cibilis da Ro-cha Viana — Paulo Shilllng

Wanderley Guilherme —Aristóteles Moura — AlbertoPassos GuimarflPs — Thro-lònio Júnior — Hrlga Hof-íman — Jorge Carlo-s IyiteRibeiro.

Mais umi viz prottstoA nollcl» •/rio nna jnrnuls: nm eer-

ralheiro portuguéi fm preso em Vitoria •mandado paro f»ta Ouanabar» o fim deser rrrnmblado par» PortUMl, d» onde fu*glti por eer anti-salairar.au Dia ¦Indo oinmal que a embaixada de Portugal "jaentrou em rontato eom a Policia Marítimapara obter o aeu rrpetriomrnto sem tor-malidades". Jo*o Pires Pereira Esteves, - •chama-se assim o serralheiro — serviu oexército de Portugal e desertou por moti-voa políticos

Mais tarde, um outro jornal contavaque o portURUCa mandado a Salazflr seriafuzilado. Ja pensaram0 Sun. o cpic acon*tecera a é**e pobre trabalhador qur di-vcrglndo do ditador, vai ser entregue aêle de mios e oés alados, principalmentequando ' um desertor do exército? Jnaonio »er*e. naturalmente, an exército por-tugues por sua própria vontade e sr de-seriou foi porque ní»o mai. .i«uent.vacarregar uma farda inimiga dn «eu povo,por servir ao inimigo de seu povo. Por queentrega-'o manda-lo pnra ser assassina-dn? A quem beneficiará a morte de João?

A mie carrasco al*gmu a prlslc* Mss*Jnao, mau um, par» aumentar a multi-dao do rleefnkcados ]or>o

IVI bem que meu prnte*tn, lndl»ie>isl.de nada vale, mas perdoai; sou uma mu-lher pronta aos protestos contra as vlo-lénclaa e ca crimes. Nio poderei aceitar,de coração arreno e sorriso noa liblm aprlsio de om antl-sslsrarista, de mn por-tuguéa Cjtie foge por nio mais suportar nregime dominante rm su» pátria. Comose| também ajue a maldade nao é premiadapela maldade, nem a bondade pela bonda-de como nos velhas contos de fada, amorte de Joio, seu assasslnlo será ape-¦í.i« mau um crime fiiM-is'( neste mundoainda tio cheio de crime» fascistas.Mu, mesmo assim protesto. Dêem senho-res brasileiros que pregam caridade crls-t» e mMHglm-na eomo se fosse um chi-dele. dêem a este Joftn o direito Ar viver,de ser um homem altivo, cm-i.rn> de.«eu papel de homem. Nao entreguem essehompm ã morte

João. serralheiro nata o nue hr-irer,aqui fica a minha solidariedade

Ajuda Brasileira Aos CubanosFoi a Mais de Dez MilhõesEncerrou-se na noite do

dia <!f> com a realização drum ato publico nn ABI agrande campanha de solida-rirdadf ás vitimas do (ura-cào "FLORA" em Cuba. du-rante á qual foram arreca-dados mais de dez milhõesde cruzeiros cm dinheiro emercadorias, prlnrlpalinrti-te antibióticos, leite e ali-mentos. A ajuda brasileira,conseguida em menos devinte dla.s foi mais uma de-monstração da amizadeexistente entre o povo e ostrabalhadores de nosso Paise a nação cubana. Pais ne-nhum setor profissional dei-xou df responder ao apelodas vitimas do ciclone, aomesmo tempo que o govèr-no federal fazia-sè presen-te por meio do Ministério da8aúde com uma grande doa-ção em remédlas.

A colaboração oficial doGoverno foi entregue ao em-baixador Raul Roa Khoury,durante uma rápida solcni-dadr no Departamento Na-eional da Saúde, durante aqual o titular daquele rir-gáo. dr. Biernt Miranda lem-brou qur "o movimento desollriarirdadr à.1 vitimas dociclone é mais uma mostrade que Cuba não p.»tá sona luta pela emancipaçãoeconômica e social de seupovo". Respondendo, ao re-eeber cerca de duas tonela-das e mela de antibióticos,vitaminas e vacinas paraseus patrícios, o embaixadorRoa afirmou que sentia-seorgulhoso de representarsua pátria no Brasil, Paísque nunca se negou a pres-tar sua .solidariedade àqur-Ia nação.

SINDICATOS FORAMOS MELHORES

A colaboração do« sindi-catos cariocas e paulistasconstituiu a parte mais im-portante da campanha, eveio tanto em dinheiro ar-recadado por meio de listas,como em mercadorias doa-das pelas diretorias. Os ban-rárioji doaram 400 frascosde antibióticos e 50 mil cru-zelros, enquanto oa foguls-

0 POLÍTICOOPERÁRIO.,»

é um tribuno do povo. Pa-ra conduzir-se aprimorasrus conhecimentos stra-ves de bons livros e daprática social— Nós lhe oferecemos oque de melhor existe emlivros marxistas e nacio-nallstas. Solicite nossoscatálogos.

Agência intercâmbiocultural

Rua IS de Novembro,228-2° s/209SAO PAULO

Ias enviaram 100 vidros depenicilina t 4i latas de lei-te em po. O Sindicato dosMarinheiros srrrcadou eer-ea de 100 mil cruzeiros, eos metalúrgicos enviaram àcnmls.sán coordenadora dacampanha, mais de 500 milcruzeiros em medicamentes.Finalizando a grande rola-boração prestada pelos sin-dlcatos cariocas, ns aero-viários cotizaram-se em 4alatas de leite em pó e 22mil cruzeiros. Por outro la-do. o., sindicatos paulistasdoaram cerca de um milhãode cruzeiros em antibióticoslogo nos primeiros dias dacampanha.

Outra entidade que conse-guiu uma grande quantida-de de mercadorias foi a LI-ga Feminina do Estado daGuanabara, arrecadando,entre seus associados 85 qui-los dp leite em pó e cercade 200 pares de sapatos no-

vos. além de grande quanli-dade de roupas usadas, tienecessárias aqueles que fo.ram desabrigados de suar

¦ casas pelai inundações.O Instituto Cultural Bra-

ali Cuba enviou uma circulara todos os seus associado*sollcitando-lhrs mais umavez a prestlmosa aluda. Opedido foi ouvido e o Ins-tituto contribuiu com 24ímil' cruzeiros, 138 latas dsleite e mnda uma grandfnu.antldad» de m.imadriraialém dr varia.» gravuras qu*deverão ser lrlloaclas breve-mente, de autoria dos arti»-tas: Frank Schaeffer. IberíCamargo. Augusto Bandeirae Paulo Fonseca.

Além dai mais variada?agrrmlaçócs. solidarizaram-se vários amigo» de Cubacujas contribuições a*cende-ram a .Vi mil cruzeiros éainda 81 frascos de pemclli-na.

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Rio dt Janoiro, 1* a 7 dt novembro de 19Ó3 nr 7

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Page 8: t Trabalhadores de Todo o País Apoiam Greve Dos 700 … -sv^sVB»»ài»W»nHBas9^ss^-wW^-^^vmR^i 'JB »» í ti. . «>?» v: v-i^.^hâl »dl|L, .-^ .^*r»^flCJa 0.. •» ia •

São Paulo Está em GreveSetenta r nnvr sindicatos

p quatro fctlcraçiV», ron-junto d«' rn"d.idr» que con-pieanin Tnn mil operário'£¦• Fslndn di 8ít«i Paulo. ••«•líin riu '."'i vi' lin dõls dias.S*»o Paul i (inroii apesarcIp >r puni! nhnrpin o- |or«linK íninilQii" ris» rlnsrP opp-r»riu. i in (M'pr que pá". Aorrl«,m dr urpvc. decidiria |V4unia ;i ¦¦ •:u,'t*iii- nn f|ti.p "operaria''! tviiit-lM p.iinva|..|,.T,,.|.; ,i, pi c irmls Ar \'\liill ir'iip!,v<!'"f , rMn jfiulorti,,M'ri',.*i ' • i» l1 ríp!cí«u,

A crnudr :< .pmhlcl.i dnssindica tr • ¦ 7!i— p fcripra-cõpc -4 • riiip cllPSOll aconclusão dr que n único na*mlnho mio .••• ; nre pntpvaaos irnbalhndorc . Dura aronsrrução, dp atendimentom> qur' pleitram. é n arpvcfoi rpnll-ittdn no Clnn SãoJosé dP Belém, tli irtintio Foirnt;'in marrada prra Krra-feira a creve, I.'»*jn an s rio-ria rar derretida p»*l i Pactodr Ação C'oiíinnla, a urrvr,d nrpsifi^i.iip dn Cc"ifp*'pra-cão d"< Tnhalhariorrs naIndústria rlõri«mllh Rlani,afirmou: "Todos os traba-lha dores dpvpni pniiinnrpreTan seu sindicato, nu ãs res-prcllvas ub series, p sònien-tr nhpdpppr n orientação ofi-ciai dn r..\r Portanto. nténova palnvrp-'tr-<\"'ipin. lu-do deve ser feito rm funçãoda creve dn 'Mi :."•"

Os sindicatos oue com-põem o |)odi roso Porto deAçào Conjun:, fundamen-tam a uri ve Pin umu .seriede reivindicações, que os do-nos rins industrias de SãoPaulo recusam-se atender:ino por cento de aumentodns salários, á base dos sala-rins dp janeiro passado: rc-Visão salarial de quatro emquairn meses; 5 por centodp aumento pnr qüinqüêniode trabalho pm uma mesmaempresa: férias pm dóbrn;garantias aos delegados *conselhos sindicais de liber-dade de açán nas empresas:desconto de um dia dP sa-lário dos trabalhadores derada categoria profissionalpm beneficio do respectivosindicato.

Onda <!<•violências

Ademar e seu "generalzi-nho da segurança", AldévinBarbosa dc Lemos engana--ram-se mais uma vez a res-peito do-operariado paulis-ta. Sentaram-se os dois, òàlgúiís assessores do PoutoIV, a criar um plano quedesbaratasse uma greve de700 mil trabalhadores, e aofim dn discussão elaboraramdois planos: um mais mira-bolante que o nutro. O pri-meiro. Instrução Nove. vi-sava permiiir a entrada dequem quisesse ir ao traba-lho,'Faliu porque em dia degreve operário não vaiaempresa com a disposiçãorie trabalhar, n segundo —'Operação Lunar - a dite-rença do outro, não visava"garantir" a liberdade rietrabalho, e .sim podar as li-berrlades sindicais, agrediu-dn operários e ""sumindo"com dirigente; sindicais.Esse, o plano <l'i desespero,nâo atingiu seus objetivosporque os traba lhadores tema calma e a serenidade queAdemar e seus asseclas per-deram há muitos anos.

Com doze mil home.ns cmarmas a Operação Lunarprocurou depredar variasentidades, invadindo e des-tinindo as instalações rioSindicato rios Metalúrgico.1,rm Santo Amaro, como ve-mos na foto ao lado. A sa-'mia policiai estendeu***ainda ao .Sindicato cios Tèx-leis rie São Caetano do Sul,onde vários trabalhadoresioram presos sem quaisquerdeterminações legais.

Completando a.s arbitra-riedades ric um pomposoaparato policial como po-rlcmns ver na foto, as via-turas do DOPS passavampelas fabricas paralisadas,onde recebiam informaçõesric sua vasta rede de alça-guetes para etni seqüestra-rm, ns lulcres do^ trabalha-dores. Êsses alcagüetcs fo-iam armários pela policia epelos" industriais, que iam-bém distribuíam armas aosguardas das empresas, vi-saneio essencialmente pro-votar um conflito entre osguardas e os operários.

Em São Miguel, o opera-rio Virgílio Gomes ria Silva,foi alveiarin a tiros e estácom um ferimento na cabe-çi, enquanto seus compa-riheiros apresentavam cie-núncia a policia, senão naesperança de ver punido oculpado, mas para que de-P"i nãq seja preso "o ope-rnrio crimino o" oue a po-licia paulista e.^ta acoolu-macia a criar.

P.-..p conjunto rir relvlndi*caçnps, r|p justeza Indlscuti*vci. p formulado por Iodoso» 7ü sindicato.'! Iiitppri.ntfsdu Pacto de Açftn Conjunta,formado há npurj* semanaspnrn uniltcarii luta dos se-tores vário» da classe dosír.iliiilhcdon.s. Kwíii luta, atéa formação ,du Parto • a'éa'',''ia. quando ¦ >• ri allza p -ia ureve — Piii pi •¦judie.idap r uni ''¦•'!'. 11> rc.aiiv:o frrclniinmrnin, riu nniitpsr menores. r!p unia força oup.un.i lem muiíu inalor pri-(¦ r: a força da r ,-..-.»p i pe-raria. No coso «'a'* .simplesreivindicações de .salários,pnr PXcnip'o: caria Categoriaprofissional agia í olaria, porconta própria; nprpsenia-va-se, por via di .o, que.c'desarmada diante cia uniria-dc maciça dos patr.es, am*pai.idos no aparelho do I"--lado, inclusive n Justiça doTrabalho. IndcíccJivelmenteccniprriincüdh com cs opi-laih.tas e prálieamoníe a-~rv!'-<» ride•¦-. Poiic ¦ a pou-eo, de PNpcrHiipln piu ex*prrienein, ric lato em fa'1'.os trabalhadores fora mcompreendendo que. se uni*dns rm um .sindicato, sãof..'1'tes; se unidos em ferir-racúps sio mais fortesmuito mais fortes serão seunidos dentro c!e uma or;'.c-nização so. uma orjarlz*-

.rão rie comando unido pcentralizado.

Dai o Pacto ric Ação Con-junta, criado e estruturadono começo de'.outubro, cm

uma ns.seniblela-mon.stro rea-iizada no Cine São José deBelém. O Pacto nasceu sobo acicatP de uma luta quesp avizinhava ie que agoraestá em curso): a rias rei-vindieações de aumento desalário • de outros hpnpfi-cios. desde há muitos ann*perseguidos mas sempre nr-.gados, como o dr férias emdobro e o d- (jarantia deliberdade de aRlr para osdelegados que os sindicatospossuem nas empresas In-dustriãls,

Nom se suscita o exameda justeza ou Injusteza dapercentagern do aumento de

•nlnrin* 'ollrltadri pelou 700mil tialialhariorrs paulistasem greve. 1(1(1 por cento deaumento são slmpicsníPiitenecessários p portiuilo lna-rilàvpis O custo ric vida. denovembro paro pú, aumen-tnu piu mais de 80 por cen-to • • e a sua subida con-tlnu.rii. snii dúvida, e atearclcradíi, devido a fuga dogoverno fccleral ás soluçõesque (leve r p.flp põr em pi".-lira. K a rovlf-âo do .salário,]-><11 |*sn mr nio, 'enrip a.•I r fPÜ ' PI1I peii c!"s cn'lave". mais cur'1's. A rieterlo-ração rio poder dp comprario dinheiro Impõe — r osnp»r.irio; paulistas relvlndi-cam precisamente isso - •que os salários se.lani revi.<-to; de quntro em quaCro me-ses. A niMrzi, das outrasrptvlndle.ipõpx •¦ obvia: fé-rias em dobro, liberdade rirpr.i» para OS (IpIctlidÒR sin-dic.ils, cm cida cmprAin,desconto ri'1 uma •psrpçntn-cem do salário em favor dossindicatos,

f) p'Jôi'cn rpie o Pado rioAc.i/i ('nninni i realizou paraevitar a iireve foi um c fór-ço máximo: Os patrões nãoquiseram entendimentos, ne-param--p ao diálogo,, menti-rem sóbre os dados em que.<" bancaram os operários emsues reivindicações. Atravésci.-.s entU-ades que possuem,como a Federação des In-riu.-tr.a.. fizeram fcrrnrmentiras atrás de mentiras• - e uma delas é a de queo Pacto dc Ação Conjuntatem objetivos de subversãoe desordem, como se só aoscapitalistas fosse permitidoo direito de se organizaremcentralizados em unia enti--dade única.

Ma.s nada disso conseguiuconfundir a opinião púhli-ca. que hoje sabe muito bpmque pedir auniPiito rie sala-rin é ato elementar de lu-tar pela própria sobrevivén-cia, ameaçada por uma ca-réstia qup limita a viria, mu-tila-a de satisfações básicas—- como a de comer e vestir,a da educação e a da saúde.

O governo reacionário epolicial do cacareco Ademar

rir Barros r uma ria» 'rin-cheiras detrás das quais osinimigos da olosre operáriase aca.si.elam para necar-lhro mínimo qiie clti Irm rrVvindlcndo, A policia do gi.-vernador lntiuitn tód.i psjié*de de nrbltrnrlcdadéu e vu»-Irncltis contra os piquetesrios grevistas, ,'u.siiu .»•» vu-li lírio, portanto, de uma ins*lltilipãfi a policia qu«'.piu uni rciiine de lustlçii,jamais ,,p voltaria ci.uira riP>vo. o governo, ou melhor,

(|p.'igovérno ele Ademarcon 'dera a questão ria fo-me uni car» de policia, rage com perfeita coerênciacom e.-.sa noção doi proble-mas sociais.

Mas a greve desencadeadapelo proletarirdo paulista jase configurou como uma dasmais organizadas e bem su-cedidas ria historia do mo*vimento operário brasileiro,paulista cm particular. Mc-t ilúrc.ico'. tè.Niel", químicos,operárias em indústrias dccurtumes, calcados, foaõcs,tintas e vernizes — todas ascategorias integrantes doPacto rie Ação Conjunta et-tão. pni greve EM OREVE

-o significa que não e=tànparados, F*táo a'f-o" - rm-penharios na pc -i grcvi-la,que ultrapassa os limites riaparalisação simples rio tra-balhn nas empresas e asíti-me sicnificccão maior: agrande significação rir aucalor da luta contribuiratravés ria luta. para a tn-mada de consciência de ea-cia operário espoliado. Umaanálise rápida da espolia-çáo de que sáo vitimas osoperários mostra, por exem-pio. que os metalúrgicos dei-xaram de receber, nos últi-mos 11 meses rm que lhesvem sendo pagos salários rs-tabelrcldos rm' Janeiro dés-tr ano, a quantia de VINTEBILHÕES DE CRUZEIROS,exatamente a quantia deque sê apropriaram os in-dustriãls, os banqueiros, oscomerciantes, pelos cami-nhos sutis da inflação.

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ipmblPla ncpni.s de atuaremi,s piquetes dlrlgem-se nor-malmente a sede do Coman-cio ria Rieve, onde prpstamconta/i ric suas ativiriadr.s.No local ia estão milharesde Ira lia lha dores partlcipan-rio de mais uma sessão da as-*-embléia <le creve. Ali. en-táo.. ouvem e aplaudem ?>novas vitoria.-, as novas acte-soes. Ê assim o começo riodia rios voo.non Sessão rnâ-tin?l da assembléia perma-nentp, denols a pas.-p?'a.a concentracáo rilanlp rioTRT. nova passeata e. nofim do dia. mais uma -?;•-áo da assembléia A foto,uu lario é rie uma das frc-soes da assembléia. A sededo sindicato está reolct.i. Osque não puderem e.ntrrr,ajeitam- e nas calcadas eficam ouvindo e aplaudindode fora.

Greve Amplia-se em Todo o Estado:Trabalhadores Reagem às Violências

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Prossegue e amplla-se aBreve dos 700 mil trabalha-dores de S. Paulo, ao mes-mo tempo em que novos se-tores rio proletariado da Ca-pitai de .Santos e d» outrascidades preparam-se paraentrar nã luta como protes-t.) á violência inaudita comque o governo do sr. Ade-mar dp Barros procura rmvão esmagar o justo movi-mento dos trabalhadores.

Na madrugada de ontem,verificou-se pranrie númerorie choques entre a policia eos trabalhadores nos bair-ros operários, particular-mente'.na Mouca, Lapa, .San-to Amaro e Sáo Miguel Pau-lista. Em Santo Amaro, nesfábricas Metal Leve, gráficaMártlni p outras, os policieisespanca rum centenas detrabalhadores, forçando ai-guns a entrar nus fábricase prpnclpndo nutras. Na La-pa. n:>, avpnida Mofarrei,vèriflcou.-.ç a mesma arbi-tarieriacle policial. comotambém no Anastácio.

Foram presos diversos di-rigent.es sindicais: Benccli-to Guimarães, rios mclalúr-gicos; Geraldo Marchelli,rios têxteis; José Maria, deGuarúlhos; Lino Ferreirodos Santos e José Pipa. rieOsasco; Buzoni, do Sindicn-tn dos Metalúrclcos, p cen-tcna.s de outro.s trabalha-dores.

Na manhã dp ontem.'emSão Miguel, um .jovem tra-báihador, Virgílio Gomes daSilva, foi ferido a li ros nacebeça por um alto funcio-nário ria empresa, .tendei sirintambém ferido naquela f.i-brica¦ mais um outro ope-tário.

TirosMais larclc. entre dozp •

tre7.e horas, quando um pi-,quète parlamentava com nu-tros trabalhadores à portaria fábrica Fontoura-Wyeth,surgiu um choque ria policiacujos elementos passarama atirar contra os trabalha-dores p a espancá-los. Umcabo cia Força Pública en-costou seu revolver na c;i-beca rie um operário r. eo-mo a arma negasse fogo. ostrabalhadores cercaram opolicial p passaram á rea-ção contra os espancadores,fazendo eom que batessemem retirada.

Patrões se armamOutra característica d*

grevp é qup os patrõps estãofornecendo armas de foeoaos guardas dp .suas fábn-cas. Na fábrica M.W.M,uni;) metalúrgica de SantoAmaro, todos os guardas re-

ccheram armamentos e rs-tão ameaçando os trabalha-dores naquelas Imediações.Ainda em Santo Amaro, nafabrica Melai Leve. o.s fçuar-rias servem dp aleagüetesdo.s policiais, indicando osoperários que se negum atrabalhar, que sáo presos elevados para o DOPS.

0 processo

O julgamento do procps-so levado ao Tribuna! Re-gional do Trabalho foiacompanhado desde cedopelos trabalhadores que. aosmilhares, se concentraramem frente daquele Tribunal.

Inicialmente, o advogadoR'o Branco Para nhos. daCNTI, solicitou que todos osprocessos fossem reunidosem uni só. encaminhado pe-Ia própria CNTJ. Mais tar-ric. o presidente do TRTconcordou com essa prelimi-nar levantaria pelo advoga-rio Rio Branco P.iranhos.lendo sido en:áo suspensa asessão do Tribunal, pnra serreiniciada ás 17 horas.

Finda esta etapa do Jul-gamento. os trabalhadoresicerca dc 30 mili dirigiram-sp para o Sindicato des Me-'talurgicos, em pas eata,atravessando tedo o centroda ciriadp com faixas alu-slvas ao CGT. á CNTI. aoPacto ri» Ação Conjunta eas demais organizações inlc-gradas no movimento ere-vista . como também ás suaslutas e reivindicações.

Assembléia

An chegar ao Sindicatorios Metalúrgicos, os traba-lhadores realizaram umasessão da Assembléia Per-m.iriente, tendo na ocasiãousado da palavra Clodsmit.hRiani. Renerlito Cerqueira pLuiz. Tenório dp Lima. con-citando os trabalhadores asp manterem firmes, porqn"a sua luta já se pronuncia

vitoriosa eom a concordftn-cia. por pertp do TRT. emaceitar um processo único.

A firmeza dos trabalhado-res levara certamente á vi-tória final.

Na mesma ocasião, os di-versos oradores' denuncia-ram as diversas violênciasqup vem sendo praticadaspelo governo dc Ademar deBarros e garantiram aostrabalhadores que nào lhesfaltaria a solidariedade rieoutro.s setores sp as arbi-trariecíades do governadornáo cessarem.

São Caetano do Sul

Nessa cidade, riurantp amanhã rie ontem, verifica-ram-se violências policiaiscontra trabalhadores, noSindicato dos Têxteis istonáo impediu, porém, qup agrevp se ampliasse. p->rti-eularmehte na fábrica Ra-yon-Mataraz.zn.

Campinas

Novos setores Ingressa-ram no.movimento, como nspadeiros e confeiteirosqup paralisaram todas aspadarias dessa cidade — ro.s 1600 operários da tece-larrm Matara/.z.o. Os seto-res rip laticínios r óleos, qiirjá cotavam paralisados cies-d» nntc-oiitem. mantêm-.-efirmes na luta.

Mogí das CruzesF.stão em grevp o.s traba-

lhadores da empré a qui-mica Fongra e ria fábifcarie pianos Schwartzmati.

Fm Sorocaba, está parali-snrio o setor gráfico dos jor-nais p rias empresas rio ra-mo. Pela manhã rie òntrm,houvp inci,l"nte,s à poria riaIndústria têxtil B.arhéroi rc-sultando em dois cperarios

feridos por policiais e riaprisão de seis outros.

Em Santos, a situação con*tinua como estava ontem.

O.s jornais da capital: Fn-lha. A Gazeta. A Nação -última Hora. estão total-mente paralisados. Os qu€sáo publicados, é porque.seus diretores p gerentes spmobilizaram para escreveralgumas paginas.

Santo André,São Caelanoc Santos

Ontem à noite, realiza-ram-se assembléias de me-talurgicos em Santo Andrée em Sáo Caetano, ao mes-nip tempo pm qup os ferro-

• viários da Santos-Jundiai etambém os trabalhadoresrip Santos conduzidos peloFórum Sindicai dc Debatesdiscutiam as- medidas a to-mar dinntp ria reação vio-lenta que o governo do Es-tado vem desencadeando.

A Assembléia legislativacompareceu ontem uma co-missão sindicali encabeçadapor Silvestre Pozzo e JoséMoliniriio, a fim de se en-lrevistar com vários depu-tados, os quais, entre elesMendonça Falcão, maniíes-taram seu protesto contraas violências que o governorio Estado vem perpetrando.

Telefônica

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niyfníQs üiníUcntos cstáQencaminhando aos srs. .T-náoGoulart, narcj Ribeiro eValdir Pires telegramas emqup solicitam a sustaçáo docontrato realizado entre aCompanhia- Telefônica Bra-sileira p a Prefeitura da ca-pitai, devido ao seu caráteresppliativo.unia vez que és-se contr.ato garantp á em-presa lucros maiores rio queo seu próprio acervo- Aomesmo- tempo, os sluclicalosafirmam que essa sustaçáose impõe devido ao fato riaa companhia ter interferi-rio na vicia nacional, ao cr*tarem, ante-ontem, os tele-fones rios sindicatos.

Marco AntônioO deputado Marco Anl*r'o

ja se pronunciou pnr tir svezes, na Câmara Feder'!,a respeito da. greve, protes-tando contra as violênciasrio governador Ademar ceBarros p denunciando a açãocia Companhia Telefônicacontra os sindicatos. Ontem,partiu para S. Paulo a fimcie atuar ali junto com ostrabalhadores.

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Clamor da América:^L^»»^B ^«aB __«*^»B»»^»»i *^B»»^»»^~_ ^^aammmmw

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Declaração de Niterói'AOS POVOS IM AMKKK A

Ni», representantes dospovos do continente, reuni-irio-lios aqui, no Estudo doRio de Janeiro, acolhidospela calorosa e grande hos-pit.alidade do . povo brasi-

, leito, cuja firme luta, eoma participação du .vastos se-tores da vida nacional*; as-segurou a vitorio<a realiza-cão deste Congresso, detão vasta repercussão ameri-tana e mundial. Ao dest<«-«ar seus valiosos 'esforços,•xprcssamoti-lhe bossas sau-dacóex e nosso fraternalagradecimento.

Reiininio-no.s paia eonsi-derar a necessidade império-ha c urgente de multiplicar«m iodou os países a soli-dafiedade ativa e concretoa Cuba, porque defender seudireito à autodeterminação,impedir a intervenção es-trangeira eui .seus assuntosinternos e em sua condutainternacional significa d«>-render por sua vez 0 direi-Ui dç cada uma de tiossasPátrias de decidir por aimesmas, de forma soberana,agora c no futuro, seu pro-pi io destino.

Não esta em jogo apenas,com a independência cuba-na. a de todos os nossas pai-.-•cs. mas também a própriaexistência de seus habitah-tes c dc tódn ;i humanidade.

Qs druiiiat.iua.-.' aeontee!mentos ocorridos em outu-bro último, a partir do bio-quelo do Caribe, tie 111 ünutra-ram. mesmo aos mais des-prevenidos, que a agressãoa terra de José Marti e Fi-de! Castro colocara o mun-do à beira da guerra- nu-clear. Os homens e mulhe-res conscientes do mundointeiro nào podemos permi-tir que se repita umn situa-cão semelhante, que destavez poderia ser f.riul

Para impedir a guerra énece ssario. indispensável-mente, o respeito absolutopela soberania de cada ua-cão. mas também o estabe-lecimento da coexistênciapacifica entre o» paises comdiferentes regimes e siste-mas sociais, coexistênciaque deve imperar no mun-do e logicamente, tambémna América.

Desde o triunfo da Revo-lução Cubana, o imperialis-mo norte-americano naocessou um só minuto de ca-limiar, de 'ameaçar, déagredir de múltiplas formasa esse valoroso povo, pelodelito de querer construircom suas próprias mãosuma vida afinal indepen-dente.

Não reconhecemos a nln-guem, e muito menos aratradicionais agressores e ex-ploradores de nossas núçóese nosso, povos latino-ame-ricanos o direito de imls-euir-se em Cuba ou emqualquer outro pais. Náo upermitiremos jamais.

Chamamos vigornemmen-t* a atenção sobre o fatode que tais planas ágressl-vo* estão sendo brutalmen-te realuali/ados neste mo-mento. Na recente Conte-tência de São José, o pre-sidente Kennedy, falando aseus titerés eentroamerie'a-nos, chamou-os u construirmil torno dc Cuba uma muralha de isolamento, prólo-go evidente dê novos ata-que de uma nova Invasão.Na OEA ou na Junto in-ternincriciiiiu dc Defesa• criações do Departamentoele Estado e do Pentágonocom 11 eu npiicidad' d< go-verno.-. órgãos de tó-.la ir-pie.sentatividade e nlheio.s atodo o sentimento de dignl-dade nacional, el.jburíiiii-see levum-se ú prnüc» me-didãs não menos agressivas

baseando-se piei em, ida-mente em pados ou com-pro missos bélico-poliiicu;firmados ã revelia de nossospovos e que estes rechaça-ram categoricamente, Aomesuio tempo, adestra-se eequipa-se a chamada "for-ca militar ou policial inte-ramcric.ina", destinada aágrêdiil por conta de Wa-shington, aos cubanos ou aqualquer outro de nossospovos em luta lieiviiiv» porsua libertação

Aos que pretendem lan-car latino-americanos con-tra latino-americanos u-o-mo antes se fizera com osasiáticos e com os 'africa-nos) lhes dizemos que ira-cassarão, como já lhes ocor-rera nesses casas, que jáfracassaram , porque cadadia se faz mais sólida e efe-tiva a unidade combateu-te de nossos povos em de-fesa dos direitos comuns econtra o opressor comum.

G éste Congresso consa-gra precisamente essa uni-dade, através dos delegadospresentes e do», duzentosmilhões de latino-america-nos que compartilham adesgraçada situação atualde nossas pátrias e os mes-mos áridos de independei)-cia total.

Defender Cuba significa,pois, imiXH nao .so na Ame-rica, mas também em todoi; mundo o ro.ip< ito irre*nuneiável aos princípios deiiáo-ugresÂâo, de não-inter-vençãn, de atitodeterminá-ção Significa lui.tr pela so-bertinia e a integridade daAmérica Latina, por .-.ua li-beitação definitiva. Slgnlfi-ca nfa.sT.ir a horrenda p«i'«-pectiva de unia guerra nu-clear, aumentando a po.-i.-tl-bilidade real ,do atingir odesarmamento geral c deconstruir.essn paz mundialcom qur souhri a liumnni-

dade. Significa- abolir a leida selva e dar impulso averdadeira fraternidade en-tre os povos.

Portanto, fazemos um ve-emente apelo a ação emmúltiplas formas para im-pedir todo 'ataque a Cubaqualquer íorina de bloqueio,qualquer tentativa de isola-ia. Chamamos a lutar pelotriunfo das legítimas reiviu-dicaçoes do povo cubano,contidas nos cinco pontos dcFidei Castro. Chamamos alutar pela manutenção ourestabelecimento das rela-ções diplomáticas com aRepública irmã do Caribe,pelo fomento das relaçõesnormais e em proveito re-ciproco nos planos cconómi-co. técnico, cientifico, eultu-ral, pelo restabelecimento

do livre trânsito de pessoasentre Cuba e os demais pai-.ses da America, pela liber-dade de comunicações v deinformações, s u p r imitidoassim as censuras, os obs-táeülos e os muros medie-vais erguidos arbitrária-men'e |xir nossos inimigos,

Ch.i liamos a intensificar«•poderosamente em cada

país e atrave- da.-- frontei-ias, através de amplos e re-present ativos movimentos,a solidariedade :i C u b.i

Chamamo.s a participardefa a todos os. povos docontinente e do mundo.Chamamos a colaborar nes-ta nobilissima causa aos que-almejam o progresso e agrandeza a que a AmericaLatina teu direito, aos. quese pronunciam pela liber-dade e pela independênciados povos, aos que veptt-diam a agressão, aos queodeí'am a prepotência, aosque se opõem á guerra.

Chamamo.s a todos, ho-meus, mulheres e jovens, aparticipar diária e íervoro-samente nesta luta sagradapelos mais profundos dl-icito.s dos imivos.

Clv.utlamos, finalmente, àvigilância e á ação cons-tantes, para assegurar a vi-lodosa defesa da soberaniacubana. Com el'a, criaremosas cqlidiçõe.s mais favoia-veis para nossa própria vi-tória. Dizemos solenementeque a America náo abando-nara jvunais a causa deCuba, símbolo da emancipa-çfiú que nossos povoa cou-qui laráo,

Coiigicsso Continental deSolidariedade a Cuba - Es-tlido do Rio de Janeiro, 30dr nííiri-n de l!M3:t,"

SUPLEMEUTO E S P E Ç ! A L — 5 a 11-4-63

MÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

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'«—Péflino 2 NOVOS RUMOS *_ SUPLEMENTO ESffCIAl —

Uma Festa DemocráticaApesar de Lacerda, do

manifesta má vontade degovimo federal (cujos oti-tudes vocilontM pànulHrasatm certa medida o ondade violências desencadeadaspelo «quisiing» ianque In»-talado na Guanabara), otpovos Iclino-cmericanos, re.-presenta ¦io*. pelot teus dc-legados que durante trêtdias te rcunirom no cop lolfluminense, derrotaram maituma ver. o imperialismo c osgorilat brasileiios, reali*zando o Congresso Conti-ncntal de Solidarieclo-it* aCuba.

A manifestação, convoca-da para a Guanabara, tevecome palco Niterói, mes rc-percutiu durante toda a te-mana que marcou a sun ma*lizaçãe na velha e no novacapital da República. Sabreêste fato, ot jomatt tereferiram Mrgameme. publi*cando manchetet diárias afarto noticiário que ganha*va colorido à medida quoLaeofda uiiugowhovo maisot dentot e que om Brasíliaespoucavam os conflitosverba». As áreas democrá*ticas do Puilumoiilo toma-vam petição contra ot ar-reganhot do governa lor

guanabarino, e contratta-vam at manifestações dotconhecidot gorilat daADP t da oando de mús-otiudenitta.

Ò Congresso tinha umobjetivo — que foi alcem-eado: manifestar a tolkla-riedade dat Américas ao di-reito de autodetermi raçãodo povo cubano e repudiarot ògrettõet e ameaças deimperialismo norte-amer ca-no contra os povos o atnaçõet latino-amerie ino*;.

A tua realização marcoutambém um êxito de alcan-ce intemacicnal. Ot ian-

quet, desde o primeiro mo-mento, terçaram armas pa-ra impedir que o certamefôtte realizado. Prettiona-ram tôbre o governo brati-leiro (dai.as posições ado-todas pelot nossas autori-dadet, notadamente o mi-nittro do Exterior, sr. Her-mot Lima), utilizaram otéa missão San Tiago Dantas

para impedi-lo. Jogaram aúltima cartada com Lacerdn(ho|eettão arrependidot. Aatuação do truculento agen-te provocou uma repercus-tão mund•o, que não erado desejo dos homens deWashington. Veja-te a cnlica chorosa do «New YorkTimes» à ação do mato*mendigos).

Perderem em toda a li*nha uma batalha que agu-coram inutilmente, carrean-do inclusive para o Con*gretso a' simpatia e a sol»-dariedade de setores da vi*da nacional que até o mi-mento da sua realização temanifestavam arredict. Aação Pe Lacerda serviu deHção paro determina aothomens públicos deste pais,revelando um aspecto daproMoma que élet não q<ie*riam ou não puderam per-eeber tuficient;" mente: a lu-SB tm dc.eia do toberania

do povo cvbono, da avio*detsiasbi**|is doe po*os,ettó atliilliisiinto «gado à

sil eonha os «ros»forriMas, awliaociewais t userviço do imporialitmo.

Mas, vamos ao Congres*so (sôbre cujos fatos, di-'¦•'arnente, a imprenso b-a-sileira pouco disse).

HORA DE TALAR

28 de março. Sede doSindicato cos Operários Ne-vais do kio Janeiro. 21,20horas. Cerca cie 3 000 pos*toas no plenário amplo ciacata dot t.aba!!.a'!cires. Es-tá mtialeoo o Congresso t>*>Solidariedade a Cuba.

Mait de uma dezena dcoradores falaram. Revela*ram-se na setsão inauguralas tendênciat que marca-vam a pretença dat delega*cães. Entre a* nuances dotpronunciamentos dot rapre*te* tantes dot diversos da>-ms presentes, predominavaum sentimento: defender otebcianra de Cuba, o direi-te- «to povo cubano segu.. ourinmho que se traçou pa-ra construir a felicidade doseu povo. E, em geral, di-ziam os que iam à tribunaque ali sc defendia tambémo princípio de autodetermi*nção dos povos, ettenciatpara que ot povot dot pai-set subdesenvolvidos, parti-cularmente os latino-ameri-canos, escolham livremen-te os teus caminhos para aemancipação nacional

A primeira sessão doCongresso foi marcada tam-bém pela tensão originadapelas ocorrências que se ve-rificavam na Guanabara eem Brasilici. Uma atmosferade expectativa envolvia asdelegações. Os estrangei-

rot, netadamen.», revela*«am tua surpréto diante dotfatot que te voidieoiom.

Era normal, naquela noi-te, a peigunSo: Cta» jpedemm governo estadual ptoi*bir uma manHettoçâo è qualo Poder supremo da Repú-blica não te opusera? E,respondam eles mesmos:— Brasil é incrivel. Pais decontradições e surpitsas.

E, foi assim o primeiradia. Tumultuado desde oinicio cios tiaabilios prepa-rqiói.os, o Congresso se ins-toiou tumultuosamente. E,foi csr.*o p.osssgylu.

DISCUTINDOE RESOLVENDO

Cinco comitsõet forameleitas pelas delogaçõespresentes oo certame paradscutirem e elaborarem asresoluções propostas pelotemário.

No dia 29, o plenáriotransferiu-te para at co-mittòet. At cinco tolas det-finadas aot delegados fer-veram durante horas. Insto-lara-te a democracia. Sô-bre ot pontot fundamentai!do temário, havia unanimi-dade. As formas tôbre co-mo alcançar ot objetivospropottos é que provoca-ram o discussão.

O Congresso foi repre-tentativo de todas as forçasque na América Latina lu*tam pela emancipação dos.povos. Forças que têm êstecbjttlvo comum mas que —muitas vêres e em muitospaíses — divergem tôbreaspectos de como conduziressa luta. Estavam repre-sentados no certame, porexemplo, os peronistas, osradicais, os socialistas daArgentina. Muitas persona-lidadet não filiadas a por-

tidot políticos, homens emulhetas

"repretentantet deorganizações popu-larot participaram de (tf-tame. Da delegação bra-sileira, «Rvcnot leadénaotdo movimento nacionolistaestavam repretentadas noCongresso. Foi assim em tô*das as delegações. E, não

padia ter diferente. Ot ob-

jelivos do Congresso rodo-movam a pretença de todasessas forças.

O conhecimento dêttequaciis dú ao la.tor o me*dida dot debates que setrava:am nas comissões, elhe faz compreender por-que, por exemplo, comit-soes estiveram reunidas du-rante mais de • horas.

No ciia 30 pela manhã atresoluções estavam prontaspara terem levadas oo pie-nário.

APROVANDOE FESTEJANDO

Duas sessões marcaram oencerramento do Congresso.A toide, a plenário reuniu-se e aprovou — uma o umo— por unanimidade, at 5resoluções aprovados no»comissões.

A noite, realizou-se o ses-tão solene de encerramen-to, com a presença de maisde 5 000 pessoas. Verdadei-ra festa popular « de con-fratemização latino-ameri ca-na, entrecortoda pelas acla-maçõet de júbilo da multi-dão à medida que ot orado-res te tucediam na tribuna.

No dia 31, domingo, re-tornaram ainda uma vez otdelegados ao Sindicato dotOperários Navait de NHe-rói para comemorarem fet-tivamente o êxito do Con-gresto .

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(H EM PARTICIPOU

foram cerca de trezentosot Jelegadet estrangeiros,av* representavam paiseslias ttês Américas. Integra*vam at delegações expres*sivat figuras do mundo cul*rural e político. A Argentinaestive presente com 120 de*legado!, entre ot quais oescritor Davi Vinhas e Alfre-do Varela, o sociólogo AlexLonterdoff (socialista), en-

genheiro- Alberto Caseto(presidente do Conselho doPaz da Argentina), RobertoVolpi (peronista). A Bolíviaesteve representada porBenedito Dclgadilbo (daCentral Operária Boliviana I.

Foram IS os chilenos, entreeles, Oscar Nunes, secreta*rio-geral da CUT, VolodiaTettetboim, deputado fede-rol, poeta e critico literário,Salvador Ocempo, tecretá-rio-geral do Movimento deSolidariedade a Cuba e ex-senador, e Frederico Klein,advogado e dirigente doPSC.

Um professor de filosofiarepresentou a Colômbia(dois delegados), e do Pe-ru vieram tete delegados,entre êle* o tecrelário-ge*rol do MIP-, Luiz de La Puen*te. Élvio Romero, poeta, eCarlos Moraes, camponês,representavam o Paraguai,enquanto Costa Rica tom-bém mandava dois delego-dos, um economista, Eduar-do Mora, e um deputado doPartido de Ação Democrá*tica Popular, Júlio Sunol. OoMéxico, veio Ramon Dunzot,secretário da central cam-perneta, e de Porto Rico,Narcito Rabel, lider estu*dantil.

A Venezuela foi repre*sentada por três delegados,entre eles Victor Uchôa, doala esquerda da UDR(União Republicana Demo-erótica) e Lizandro Galvez.

Depois da Argentina, adelegação mait numerosofoi a do Uruguai, com 81

pessoas, entre as quais: LuísPedro Bonavrta, presidenteda Frente Esquerdista de Li-bertação, dr. Walter Perez,advogado, Leopoldo Bruera,vernador em Montevidéu,Rosário Pietraroia, dirigente.da central dot trabalhado*ret, secretário rio Sindicatodot Metalúrgicos e ex-depu-tado, Vitorie Catartehi, se-c reta rio do Movimento deSolidariedade a Cuba, e dr.Soares Netto, dirigente doFIDL.

Muito expressiva, emborapouco numerota qua-tro foi a delegação dosEstados Unidos: ScottNearing, csciitor, autor de«Diplomacia do Dólar»;Guillermo Mortinez, reate-sentante do território oeu-pado da Califórnia, e Gun*tser Frank, economista, doComitê Foir Play for Cuba.

Além dos delegados dasAméricas, esteve presenteIsabel Blumms, deputadasocialista belga, da presi*dência do Centelho Mwt-dial da Pos.

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— SUKEMINTO ESHCIAl

Itcayiva CunhaUNIDADE DAS FORÇAS

POPULARES CONTRA

ESPOLIADORES DO BRAS!L

NOVOS RUMOS Moino 3 — *

Conclamando iià forçaspopuarea a s« utu. im naluta contra a umêrla e aexploração do Urasll, odêpUtado Bocayuva Cunhn.líder do PTB na CumaruFederal; prenunciou viorun-te discurso na sessão d:- en-cerramento do CongressoContinental dc Solida rlecl.i-de a Cuba.

E' a seguinle a intentado pronunciamento do par-lamentar fluminense: .•— Senhores menbros duMe»a. Senhores delegadosde Repúblicas limos, setia-dor Luiz Carlos Prestes, se-nhor presidente da FrenteParlamentar Nacionalista,deputado Sérgio Magalhães,depurados Marco Antônio.Max da Costa Santos, AdãoPereira Nunes, presidenteda União Nacional dos Es-tudantes. Vlriic.us Brandt,arquiteto Oscar Nlemeyer,Emlilano Di Cavalcanti, de-mais dirigentes dc nosso-,trabalhos, meus patrícios,

Veiam quantas injusti-ças cometi. Esqueci mesmoo bravo represenlentante dopovo do Paru. deputado Sil-vio Bragvi.

Companheiros, a nüuhapresença hoje. nesta rcu-mu... investido il.i respon'-

.-..it.ii.ci.di de liderar, a ban-cada do 1'TU n« Cü tv.i uFederai, tem um slgnlflcadumulto maior, tem um sen-tido muito mais amplo cmque .1 presença de um sim-pies representante do povoflum.nense nesta terra enesta cosa. Quero muniícs-tar inicialmente o meu oi-gulho de fluminense, a mi-ntia satisfação de membrodo Partido Trabalhista Bra-síleiro. Po.que na hora emque aquele agente do impe-rialismo econômico respon-sávei pela miséria dos povosda America Latina,, aqueleque em ma hora derrotouSérgio Magalhães e con-qulstou o governo da Guu-nabara, na hora em queaquele agente da provoca-cão Internacional, das fôr-ças do tirillp.Ogrcsso e duantiBrasil impediu a reali-•/ação deste gosto de sqll-datlodade n revolução cuba-na. abriram-se as fronlel-riis do listado do Rio e n<».fluminenses de braço sabertos, recebemos os nos-sos irmãos dos outros Es-tados e das Repúblicas ir-niiu> sul-americanas qneaqui se encontram, par.i di-zer ao Brasil e dizer ao

mundo que se existem go

fl W ^xPW 'IIEl ^mã Iaaafc* '¦ ¦-* flm\ "Am BU H

viinadorcs representantesdo nazl-toscismii que aindaexiste no mundo, tambémexistem outros que .icrcdi-tam na liberdade de pensa-mento. que acreditam nademocracia, que acreditamem gestos de' solidariedadea uma revolução de llber-tação nacional

A presença da liathui.çudo PTB na Câmara Fedt;r.ilhoje, equi. nesta noite, sig-niiiea tu.nbêm sobretudo anossa solidariedade a lutado povo cubano contra ami.-vrl.i. contra o atraso eeontra a exploração mais

• desumana flia' •' praticadapelos monopólios c pelostrustes representa uté.i doimperialismo intórnacionul.M'.is. também aqui nu nos-so pais sentimos que oprincipal motivo do atraso,que o principal motivo riaexistência de tão grandenumero de brasileiros quevivem em condições inuhin-ii' de existência, sentimos

Max da Cssia SantosA REVOLUÇÃO CUBANAÉ UMA REVOLUÇÃOEM LÍNGUA IRMÃ

Membro d.i comissão or-gunizadora do Congresso deSolidariedade a Cuba, odeputado socialista Max daCosta Santos co.npareçcuas sessões plenárias, tendo(alado na solenidade de Ins-talacão do certame.

E- o seguinte o texto d.idiscurso proferido pelu par-fomentar nacionalista:"Prezados companheiro.-Constitui para mim umahonra muito grande a deexpressar, em nome do povobrasileiro, os agradecimen-tos sinceros pe'as saudaçõesexpressivas e mesmo co-tnqyentçs -. que aqui se fi-zeram ouvir por parte dosrepresentantes de todas asnações do continente latino-americano.

Apresento ésse-; agradeci-mentos romo membro dacomissão organizadora doCongresso e romo intpgrau-te cio grupo de parlamenta-res brasileiros, deputadosfederais em número de; cin-quentá, que ainda ontem,em mensagem dirigida aopresidente da República —e lida da tribuna do Con-gressn Federal - muiiifesÇa-rim o desejo de pa troei irar,com a autoridade dos seusmandatos e na qualidadedt; membro do Poder cons-tituido no Brasil, è.-te Con-gresso t,.\ t Ino-Amerlcanocie .Solidariedade a Cuba.

Cimo. meus senhores, oapoio que a este Congressoprestam os representanteseleitos pelo povo do Brasil

apresenta particular-meníé expressivo, depois deque se verificou a proibi-ção de sua realização no Es-fado di Guanabara, por ato,que .10 povo brasileiro cau-au vergonha,, do governadordaquele Estado, já de hàmuito identificado, pei ipovo .tu Brasil, eomo agen-:.' n 1. como agente maisim lortàntc e credenciadoen; nosso r/ais, do imperia-thfmu norte-americano Eêsse ipoíq também é. ex-¦}¦:¦• ,< ¦.¦ i r i innutentti i mipie diante do am strbi-tráno 4o governador, o*

Guanabara - o governo Í--devál do Brasil re veiou desua parte fraqueza, deixan-do de oferecer as garantiasnecessárias a realização doCongresso.'

O governo do Brasil vivehoje. meus senhores, . ospercalço.-, e as vicissiludesde todos o.s governos latino-americanos ainda nãoemancipados do Imperialls-mo norte-americano. Ao quenos parece, o sr. chefe dogoverno do Bras:i ccul heneste momento a sua alter-naliv.i entre os vários e tris-tes exemplos que :i historiados países ratino-.iinerica-nos tem representado. S.Bxa. tem diante dos olhoso fato de um presidente daRepublica que foi levado aosuicídio; tem o de um ou-tro presidente da Rppubli-ca que foi levado a rériim-ciar ao seu cargo, ao queparece pretendendo c o mésse ato transmitir ao povobrasileiro una mensagemde conscientização sóbre adramática realidade dc suavtd.i política. S. Exa. tciitum outro exemplo de umoutro presidente - do pre-sid"iite ¦ Frortd.izi da Argen-tini que cedendo à- in-junções, do imperialismoü perdendo eom isso a con-fiança das forcas popula-ío.i encontra-se hoje en-carceradó pelo próprio inj-períalismo. S. Exa. lem di-ante dos ulhos ..inda o pre¦sidente de uma outra gran-de -nação, o chefe de um \a-loro.so pais. que já encontrano espirito do seu povoinstalada a idéia da revn-lução. Refiro-me ao presi-dente da Venezuela. A ai-tcrnaü.va escolhida pelopresidente du Venezuela foia de pedir apoio militar aosEsta:! is Unidos, para impe-dir a revolução eni .-ita p;itria.

Tristes alternativas, meussenhores, as que se oferece-ram neste momento 'ao che-fe cio governo brasileiro En-qtiaiiío S Kx i es.•olhe o-,i..i destino a verrivide êesta: que as classes domi-

n.intr.s do ¦ '. m «'.-dias contudo; no que sc rc-fere ao término de seus pri-\iliga).-. cada hora mais n't-tidaniente perdem a entra-'cin os Instrumentos de co-erção social en mão d<sclasses dominantes no ,H.'.i-sil. Os soldados e os sa.gen-.tos fazem saber aos s; uscomandantes que náo «be-dc.eerãu ao seu comandocontra o povo: aqueles queprofessam uma religião ia-•/.em saber aos seus sacer-dotes que nao aceitam maisque os casos de Deu- sir-vam pary justificar

"lucrose énriqui'c.ime,hU>s privado.--.E a opinião do Brasil sefirma, a despeito dos vm-c.ulos du transmissão depensamento,- a despeito daimprensa talada e escrita'soirer pressão do imperiaiis-mo americano.

E' o espirito revoluciona'-rio que sé instala nu Brasil,que percorre os campos, qaeinvade as fabricas, que ie-pi rciilc no- morros, que í.u-flama o c iraçáo rta mocida-rie e que ilumina o espiritodos intelectuais pragressis-tas O exemplo que o Bra-sil tem diante cie si co-mo alternativa de liberta-

o exemplo d.t bra-cubana, que hoje

(, mundo inteãrogrande cpupâiu,luta, com llllfJ

independênciaa moderna

que o atraso du nosso pais,que a miséria que campeiaem todu este pais que temum destino histórico tão«ronde, este pau tão rico.que tem um futuro tao pru-mlssor, sentimos que a nos-su luta fundamental é con-tra o imperialismo econd-mico, adversário também darevolução cubana. Esta c anossa solidariedade á revo-limão cubana. Estamos aquidefendendo o principio dodireito que tem cada paise cada povo de escolheraquele regime c 'aquele go-vêrna que melhor lhe apiaz,

1*1 tieneemo.s a uma geri-ção de novos politicns, istosignifica que nos n.ui temoscuiiipiumi-sos com os errosdo pasmado. Nós não 'te noscompromissos com •aquelasforças que ainda nos preii-dem a miséria e ã esçiovt-dão e a pobreza. Nos nãotemos compromissos comaquele- homens responsáveispor esta serie enorme deerros que véu se sucedendona historia de nossa pais.Hei muito bem que amanhãos laruais da nação, duque-Ias forças do antiBrasU,vãa me acusar de sei umextremista, de ser um agen-te do comunrmo interna-

.cional Pois a esta gente tiV-da eu digo que nao são >s-.it quês. não s.-rão ps iiisui-los, não ser.io os adjetivo,que impedirão que

'prossigaesta nova geração tíe puii-ticas do Brasil, a que te-nho a limi •, de peitencer

Sérgio wã^ainâes

eaa cva nação icomove i.com a suacom uma

ra dcrepresentade Davi,!

gue:queluta de David contra Go-lias.

Meus amigos, a revoluçãocubana e pvtra todos nosunia revolução em linguaIrmã: compreenfetnos a re-volução cubana. A circun i-táncia. de Cuba ,é a mesmaçireuiistància nossa e a suaguerra e a Itd.ssa gtierrí! "povo tio Brasil se da conta

cada hora mais nítida-mente - cie que em Cubahoje.se cnr.on.tra a trinchei-r.i avançada 'i'a luta pelapman:': •; •••áo de Iodos ospovos da America Uitttia'.

Iás mi<w dsátii com todo*aqueits liomein. ac uua vou-Udc, que tem no i ir -ria-lisiuu cconomuu. qut temno latifúndio uii'-. ulutivoos Inimigos do pnjgresM) eda emancipação uo nossopais. Estendemos a- mausao Pa.tidu TrabaiHiaia Ht*-sllciro aos comunistas, Es-tendemos a. maus uu PTUaos socialistas, t taçivaiujmiu grande l.en.e comumde brasileiros amantes da\tm, amantes da elevaçãodo nivci de vtna do nossopovo, de brasileiros quequerem comjater. Comba-ter sim, a fome, combatera miséria, cuinbutcr o atra-so que nos tem explorado.

CiMipauhci.us. que. tenhabem u trabalhador do nos-so pais, que tenha bem adona-de-cusa, o operário, oestudante a professora, quetenha cada uni dc nós to-dos. qualquer que sejasua parcela de responsabi-Iidade. que tenha a com-preensáo da grave hora cmque vivemos, que tenhacompreensão da necessidadeque temos de superar dlvet -gòiicias que sào de superfi-cie para marcharmos debraços dados, mãos nusmãos, visando sim a giau-ile/a. a prosperidade tie nus-so povo, de nosso pais, pa-ra que possamos, nun tu-turo não muito longe, es.tar cm condições dedarmos as mãos fambeniaos povos explorados de tó-da a America Latina, aospovos oprimidos de toda aAmérica Latina. Para dar-mos as mãos aos nossos ir-mãos de Cuba. que canta num mundo de pa/. que can-tam um mundo dc prospe-tidade. que cantam ummundo uc tcllcidades piiratr.dós. seih distinção declasses, sem privilégios degrupos, seu distinção de re-ligiáo, de cor. com toda aigualdade, aquela que real-mente desejamos para aprosperidade, para a felici-úmIi^ de Iodos lis povos dateria "

DEFESA DA AUTODETERMINAÇÃO:EXIGÊNCIA DO POVO BRASILEIRO

.Sérgio Magulháes. presi-dente da frente Parlurneii-tar Nacionalista, compare-ceu a sessão de encerra-monto do Congresso de So-lidariedade a Cuba. pio-nunelandu discurso em quefustigou o imperialismo econclamou os povos latino-americanos a sc inspiraremno exemplo da revoluçãocubana.

!•;¦ o seguinte u t'-x>.o dopronunciamento do presi-dente da FPN"Senhor Presidente,

Meus colegas de-represen-tação popular, entre osquais incluo, como n féz omeu líder, o líder du i'TL5.o senador Luiz Cario. Pres-tes

Vêem os senhores con-gresstetas que as forças po-polares, trabalhistas, súcia.-hsi.is e comunistas estãounidas. E trago-lhes a so'.i-dariedade dos meus consta-duanos do Estado da Gua-nabara. o Estado que sofrehoje no Brasil u bruta lida-de do domínio imperliilis-ta Mas quero dizer aos se-nlinres representantes dospovos da América Latinaque aquilo que. Ia ocorreué uma exceção no amploterritório nacional, porqueo povo brasileiro ja inte-grou no se ii ideário políticoos princípios fundamentaisda política externa brasilei-ra. K esfa politlca exter-na independente representa,náo apenas para o Brasil,mu pala Oi povrvs da Ame-rica Latina a certeza de queCuba nâo esta só. K vêemos senhores congressistasque aqui neste Congressoestá presente o Brasil ;ri-leiro pe loa seus mala legiU-

mos representantes. E seCuba não está sò a AmericaLatina também não está sóporque a revolução cubanafoi um ponto de partidapara a revolução latino-americana, revolução que seintegra à revolução mundialdos paises oprimidos peloimperialismo. E que conse-quentemente não poderáparar parque a histórianunca parou.

Estamos desenvolvendotodos os esforgos para queo povo brasileiro não co-meta mais os erros e osequívocos que cometeu emépocas passadas, e que nãosn deixe tirais iludir pelos .demagogos e pelos agentesdo poder econômico estran-geiro, que vive aqui sugan-do o suor do nosso povo. Osdelegados latino-americanospodem levar para os seuspaíses dé origem a certezade que.o Brasil não falha-ra um só instante e serásem duvida alguma o pro-\;mo pais a seguir atras rieCuba.

Estamos hoje em dia nes-te pais eom a força maispoderosa, a t>>rça que le-vunlou Cuba contra seusopressores. E.-;araos aqui noBrasil com a força de umpais oprimido, de um paissubjugado, de um pais es-cravizado. Mas já temostridas as condições objetiva,paru liquidar com a donn -nação dos latifundiários riocampo e do impérlállsrainnas cidades. E' questão demais dias menos dias, c iAmerica Latina acompanha-rá som dúvida os paisesque se revoltaram contra ojugo do imperialismo.

Page 12: t Trabalhadores de Todo o País Apoiam Greve Dos 700 … -sv^sVB»»ài»W»nHBas9^ss^-wW^-^^vmR^i 'JB »» í ti. . «>?» v: v-i^.^hâl »dl|L, .-^ .^*r»^flCJa 0.. •» ia •

Congresso Recomenda: Mobilização Dos Povos(ineo comissões, dus quais participaram mala de

duas centenas dr delegados, brasileiro» e estrangeiros,estiveram reunidas durante todo o dia 29 e na manhãd» í»'« HO. Aprovaram cinco resoluções (transcritan naintign, .uma página), que depois foram submetida»uo plenário (na tarde do dia 30) e aprovadas lôduspor unanimidade.

Recomendam estu* resoluções, fundamentalmen-te, a ampliação dos movimentou nacionais de solida-riedàde a Cuba, que deverão ser efetivados tendo emvista a assegurar o direito do povo cubano construirpacificamente sua sociedade socialista. Recomendam,im tbèm, as resoluções aprovadas, a ampliação da lutaen: defesa do direito de autodeterminação dos povos« da liquidação das. discriminações existentes em mui-los paises latino-americanos relacionadas eom o <•«•méreio com Cuba e o trânsito de pessoas entre na-ções latino-amerkunus e u ilha cub»»"

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Resolução n* ILIVRE TRÂNSITO:AÉREO E MARÍTIMO

Resolução n* 2VIGILÂNCIA E DEFESA

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^'-,í'r:

Ê o seguinte o te.rto duresolução aprovada pela IComissão de teses do Con-gresso Continental de So-lidariedade a Cubu:

"O Congresso Continén-tal de Solidariedade a Cubadeclara:

Cuba, desde a proclama-"'çào de sua Independência,foi dominada, salvo por bre-visslmos períodos, pelos in-terêsses politicos e econômi-cos dos Estados Unidos. Suaindependência foi, de fato,apenas nominal.

O atual governo revolu-cionário. chegado ao po-der, lutou para dar conteíi-do real à soberania do pais,encontrando desde logo pelafrente a ação hostil norle-.americana.

Essa ação, que'se tradu-ziu inicialmente no asiloem território norte-ameri-cano concedido a crimino»nosos de Batista c na au-diència que lhes foi dadapelo Senado e pela Câmarad o s Representantes dosEUA t ransformou-se maistarde em atos de sabotageme agressão econômica des-tinados à derrubada do Go-vêrno Revolucionário Cuba-no; tudo isso com violação

. manifesta de precisas nor-mas do Direito Internado-nal, e em especial da Car-ta das Nações Unidas.

Frente ao fracasso de taismedidas, agressivas e deli-tuosas, os EUA recorreram,unidos a certos governosservis das Caraíbas, à agres-são militar direta, que, co-

füijp* • mo as outras, foi vencidaem abril de 1961. graças aoheroísmo, abnegação c fé dopovo cubano.

Posteriormente, continuoua ação hostil dos EstadosUnidos ao proclamar o boi-cote universal do comérciode Cuba, ao impedir o livretrânsito de pessoas, bens ecorrespondência, e ao orga-nizar bandos armados des-tinados a sabotar a econo-mia e aterrorizar o povocubano, politica essa reaflr-mada ainda na recente reu-nlfio de Costa Rica.

O Congresso de Solidarie-

dade a Cuba. em frente aestes fatos, denuncia peran-te a opinião mundial o uo-vêmo dos Estados Unidoscomo violador dos princípiosde autodeterminação dospovos e de nào-lntervençào.ao negar a Cuba o direito deescolher o governo e o re-gime econômico qu*? a imen-sa maioria de seus habitan-tes deseja, e ao intervir compressão econômica e agres-são militar contra um Es-tado independente c sobe-rano.

O Congresso de Solida-riedade a Cuba denuncia,além disso, a crescente In-tervcnçào dos Estados Uni-dos nas repúblicas latino-americanas, destinada a im-pedir que seus povos esco-lham reginu\s econômicos e.sociais mais justos e se li-berteni do domínio politico,econômico, cultural, militarp diplomático que. ilícita-mente, sobre eles se exerce.

O Congresso de Solidarie-dade a Cuba, consciente doextraordinário movi men-to de libertação que como-ve os povos da Ásia. África eAmérica Latina, em buscadc sua independência poli-tica e soberania econômi-ea. reafirma sua fé no prin-cípio de autodeterminaçãoe em seu còro'ário lógico doprincipio de não-interven-çào, e entende além dissoque a luta dos povos é ameihor garantia para asse-gurar sua vigência. A auto-determinação e náo-inter-venção são n base para asubsistência e o livre de-senvolvimento das nações,às quais falta poder militarpara repelir os agressores e.constituem a premissa fun-damental para manter aPaz no mundo. Ao mesmotempo, considera que a lutapelo desarmamento e con-tra as armas nucleares epela paz mundial eonsti-tui uma importante con-tribuiçào para a defesadesses princípios.

O Congresso de Solidarie-dade a Cuba conclama to-dos o$ governas e poros domundo para que imponhama cessação dos atos hostisdos Estados Unidos contraCuba, exijam o restabeleci-mento do comércio mariti-mo e aéreo com u ilha e lu-tem para que o governonorte-americano respeite asnormas do Direito Interna-cional, e especialmente osprincípios de autodetermi-nação e nâo-intervehçâá,fundamento da Pa: Mun-dial"

A comissão qu<! i raiou do2' ponto do tomíirio i"A <le-fesa de Cuba, it lula pelorespeito à soberania e á in-tegridario da América Lati-na"), no Congiwssii <'<>iui-non l al de -Soliiliiriti.iãriea Cuba; -limite rias pies-soes contra Cuba e dos no-vos e reiterados picpsiraii*vos políticos, diplomáticos cmilitares pala a invasão a<Cuba, eomo a recente con-ferência rie presidentes rea-li/ada com a participaçãodos EUA em São José daCosta Rica, a.s declaraçõescheias de histeria ..outraCuba feitas no Senado dosKCA, a preparação de uma-nova reunião da OEA, o l rei*narnento de forcas milha-res no Caribe e outrasáreas da América La-lina,ri... DECLARA:

1.' •• Sua terminam!* ade-são ao principio de sobera*nia nacional e de não-inler- 'venção;

Sua identificação.¦.nn o direito irrenúneiávcldos povos à sua livre deter-minação;

— Que a sanção ou aagressão à República' deCtiha, assim como seu iso-lamento ou o cerceamentodo seus direitos como naçãoindependente, supõe admitira intervenção em cada paiiamericano, pela vontade deuma nação ou de um grupode nações, e, em cunseqüên-cia', abdicar diante da fúi\amilitar ou ria coação eco-nômica ou politica rios (li-reitos e liberdades democrá-ticos conquistados pelos po-vos:

4',— Seu repúdio á intro-missão do imperialismoianque nos assuntos rias re-

públicas americanas e aação cúmplice dos governosenlreguislas *.

5' Sua disposição de il"-tender energicamente o <ii-rello do povo rie Cuba, ¦ <••mo o dc «ida povo, de m-gani/áise de acordo com «sistema politico o social quejulgue conveniente;

6* - Sua inequívoca rem-lução de desconhecer as con-.ilusões das conferênciaspromovidas pelo imperialis-mo;

7' -- Sua disposição delutar com a máxima ener-gia nela toial erradicaçãodo imperialismo da AméricaLatina e de tória a forçaque, alianrio-se a éle, seoponha ao processo de totalemancipação americana.RECOMENDA:

1) — Que em todos e ca-da um dos paises latino-americanos, diante da inter-venção do imperialismoianque em Cuba, se mubi*li/em unanimemente todasas forças sociais e politi-cas que defendem o direi-to que assiste a Cuba le vi-ver em paz. rie acordo como inalienável principio ri<*autodeierminaçáo dos pu-vos;

2) Que essa mobiliza*çáo se faça rie forma- am-pia o unitária de acordocom a.s condições existentesem cada pais e da formamais ativa de luta enn ca-ria um deles;

31 — Que todas a.s fôr*ças da América Latina quedefendem a soberania rieOiba permaneçam vigilan-tes e ativas para desbnra*tar os planos dos imperia*listas destinados a esmagara Revolução Cubana .

Resolução u* 3QNU E OEA A SERVIÇODA PAZ E DOS POVOS

"Nós, representantes dasmais diversas organizaçõespolíticas, sindicais, sociais eculturais dos povos daAmérica Latina, que parti-cipamos deste CongressoContinental de Solidarieda-dc a Cuba, expressamos:

Desde o final do séculopassado e em todo o trans^correr do presente, os po-vos dos paises cfa AméricaLatina sofrem todas as for-mas de agressão poi* partedo imperialismo norte-ame-ricaho.

Esta política agressivaagravou-se a partir do ter-

mino da segunda GuerraMundial. ''

O imperialismo transfor-mou-se no sustentáculo dosgovernos ditatoriais e anti-democráticos e das oligar-quiás latifundiárias. Aos de-.«embarques dos marinheirosianques, através dos quaispisotearam a honra e aemelhores tradições nacio-nais, sugando as riquezasnaturais de nossos países eexplorando desapiedadamen-te nossos povos, somam-seoutras formas de agressãopolíticas e econômicas. Im-puseram preços vis a nos-

«os produto.-i» seus a pmente elevado o "defieiméreio exlepolitica, obpaises a fideclaraçõessa soberaniide o Pactoneiro até >réncia dc (ah-m nosso!tica agressira do imper

Através ddezenas dce enviam nà Américarei,o tulturi"•nissòes" corientadasliquidai aspregões danal. E istointervençõestra nossos tfietem na..baixo:

1831 - Ocam as llldestroem oledad.

1846 - ADois anosnial. RoubaterritóriosMéxico, Arinia.

1856 -nnbaicain

1857 — 11858 --- 1<1891 -

Chile.1898 -- :

guerra dcde Cuba.

1954 -democracia

D'antc dnime dos pdes lutasreplicavamcom grevições, chegfluta armadindependeu-diante damanenU d<rompi ramtico latimImpei ialisttpolitseã tnovas e mde penetrade 'ado. 'necessário,militar, dir

A ma! dpara c Prolhor poderianca paracolonialismdos "Alimc(forma maoe mono]seu "dumpOs chamaigiorraiá paido, etc, ttraem vertiagressãodos paisíHnos.

Não obv

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E DEFESApúblicas americanas c aação cúmplice dos governosenlreguistas ;

5' Sua disposição de dn-tender energicamente o <ii-reito dn povo de Cuba, ¦ «•mo o dc eada povo, do or-(janizàrsíi de acordo eom osistema político e social quejulgue conveniente;

6* - Sua inequívoca j-csu-lução il<> desconhecer as con-clusôes das conferênciaspromovidas pelo imperinlis-mo;

7' -- Sua disposição delutar com a máxima ener-«ia j>ela total erradicaçãodo imperialismo da América-Latina e do toda a forçaquo. aliandose a éle, seoponha ao processo de totalemancipação americana.HhVOMKNDA:

1) — Que em todos o ca-da um dos países latino-americanos, dianie da inter-vençào do imperialismoianque em Cuba, se niohi-li/cm unanimemente todasas forças sociais e politl-cas que (Jeféhilem o direi-to que assiste a Cuba le vi.ver cm paz. de acordo como inalienável principio deautodeterminação dos pu-vos;

2) Que essa mobiliza-ção se faca «Io forma am-pia o unitária de acordocom as condições existentesem cada pais e da formamais ativa de luta em t.-a-da um deles;

31 — Que todas as fôr-ças da América Latina quedefendem a sobeiania ileOtba permaneçam vigilan-tes e ativas para desbara-i,ir os planos dos imperia-listas destinados a esmagara Revolução Cubana .

SERVIÇOPOVOS

mino da Stguhda OuerraMundial. ''

O imperialismo transfor-mou-se no sustentáculo dosgovernos ditatoriais e anti-democráticos e das oligar-quiás latifundiárias. Aos de-sembarques dos marinheirosianques, através dos quaispisotearam a honra e asmelhores tradições nacio-nais, sugando as riquesíasnaturais de nossos paises eexplorando desapiedadamen-te nossos povos, somam-seoutras formas de agressãopolíticas e econômicas. Im-puseram preços vis a nos-

aos produto.-, vendetído-nòs<* seus a preces excessiva-mente elevado.;, autncnt.in-do o "déficit" di nosso eo-mércio exterior. Na ordempolítica, obrigara n nossospaises a firmar pnelos edeclarações que ferem nos-»a sobeiania nacional, des-de o Pacto do Rio de Ja-neiro até a última conte-réncia dc Costa Rita, queah'm nossos pai-*s à poli-tica agressiva • espoliado-ra do imperialismo.

Através deles, insularamdezenas dc kttses militarei-e enviam missões, militaresà Ameriea Latina. No ter-rei,o cultural, ;u> i hamadas"missões" de ajuda foramorientadas no sentido dcliquidai as molhores ex-pressões da cultura nacio-nal. E isto sem esquecer asintervenções militares eon-tra nossos povos, que se re-Hetem na longu relaçãoabaixo:

1831 - Ot Itiziléiros ala-cair. as Ilhas Malvinas edestroem o Porto de So-ledad.

1846 • Ataque ao México.Dois anos de queria rolo-nial. Roubam do México osterritórios dó Texas, NovoMéxico, Arizona »• Califór-nia.

1856 — Oí 'ianques de-

H-ii-.barram na Colômbia.1857 — Na Nicarágua.1858 --- No Uruguai.1891 - Em Valparaiso,

Chile.1898 — Intervenção nn

guerra dc inrii pendênciade Cuba.

1954 - Assassinam dademocracia guatemalteca;

IVantc do repúdio unâ-nime dos povos e das gran-des lutas de mi.issas quereplicavam ao imperialismocom greves e manifesta-ções, chegando inclusive aluta armada em defesa daindependência nacional, ediante da vigilância per-manenU dos povos que ir-romperam no cenário poli-tico latino-americano, oeImperialistas encobrem suapolifcã colonialista comnovas e mais sutis formasde penetração, sem deixarde fado, quando isso fôrnecessário, a intervençãomilitar, direta. .

A ma! chamada "Aliançapara c Progresso", que me-lhor podeito thamar-se ali-anca para o regresso aocolonialismo. 06 intitula-dos "Alimentos para a Paz"(forma mascarada com queos monopólios encobremseu "dumping" econômico).Os chamados mercados re-giortaiá para o livre eomér-do, etc, todoa Mes consti-toem verdadeiros atos deagressão contra os povoados paises: Ifttino-america-nos.

Não obstante ísmi, quan-

do os povos do continentese nprtstum para conquis-tar sua independência esua em„ncipação nacionale sócia- definitiva - comoe o caso da heróica Cuba— i- decidem marchar atéa constituição dc uma vi-da nova, que barre paiasempre a injustiça social e» opressão nacional, os im-periaiistas apelam para to-das as formas de ação paiaimpedi-lo, inclusive a agres-sào armada, mediante aqual pretendem exportarsua contra-revolução.

As provocações imperia-listas dc toda ordem contraCuba, o frustado dcseinbar-que de Ptoya Giron - ex-pressão da decadência po-litica iniperialista — e aúltima tentativa dr agres-são que colocou o mundo abeira do desastre atômico,assim o demonstram.

Todos os povos da Amé-ri a Latina repudiamos es-sas agressões — as de an-tes .- as de agora — expres-soes inerentes à própriaessência do imperialismo,levantando como bandeiracomum o inalienável direi-to de nào-intervençào e d*-autodeterminação dos po-vos

A OEA tem seguido tra-dicionalmente evs'a orienta-ção política reacionária doimperialismo norte-ameri-cano, transformando-se emum verdadeiro "Ministériode Colônias dos EstadosUnidos."

Nas diversas conferênciascontinentais us governosque ainda suportamos namaioria de nossos paises,sob a inspiração e às vezesaté a pressão aberta e des-caiada e a chantagem eco-nômica dos governantes mn-quês têm elaborado uma sé-rie de pactos agressivos queapenas encobrem a intençãode intervenção direta comos quais pretendem detero curso irreversível da his-lória.

Disto são testemunho asúltimas conferências dei'unta dei Este e de CostaP.ica nas quais o imperia-lismò, não obstante a te-sistència de alguns gov*r-nos nelas representados,impôs mediante, a ameaça eo suborno, e por um i maio-ria precária de vo'os. a se-paração de Cuba w-süi or-ganização.

A ONU, organização mun-dial criada ao término daSegunda Guerra Mundial para servir aos interesses dapaz e à defesa dos direitosde autodeterminação dos po-vos, foi desfigurada pelosgovernos imperialistas emsua açSo na direção dos ob-jetivos que determinaramsua formação. E' noeso de-

sejo profiindo que sòhie aIwse da luta dos povos c daincorporação a sen seio dnsmais dignos representantes,retorne aos fins e objetivospara que foi criada. Kicaclaro para nós que os dn.?'i-nos dos povos da AméricaLatina e de toda a huma-nidade .o futuro da emanei-pa-,-àn nacional e social e dapaz, repousam sòbty a lutodas massas, em partie-ilM"das massas trabalhadoras.

Frente ás intenções deagressão do imperialismo

contra a formosa e queridaRepública de Cuba. ou co».• ra qualquer pais da Amé-rica Latina, apoiamos calo-rosanienie c fazemos nnsisosos cinco pontos contidos nasdeclarações de seu governo.

Cuba vencerá a agressãoporque sua luta »'• justa ecorresponde ao desenvolvi-mento da história, e a.miapontue a acompanham emseu glorioso caminho Iodosiu povos l|n mundo e emparticular os povos da Ame-rica Latina.

Resolução r* 4

ELIMINAR AS DISCRIMINAÇÕES

circulação de livros * im-pressos entre todos os pai-ses da América.

12 - Restabelecei' as rí-laçoes diplomáticas comCuba. conforme o pensa-mento e o sentimento despovos da América, desbara-tando a» manobras impe-ri alistas que pretendemquebrar a unidade latino-americana.

O CONGRESSO CONTI-NBNTAL UE SOLIDAR IE-DADE A CUBA, tomandoconhecimento da chegadaao Uruguai t Montevidéu)de uma missão ianque, como objetivo de pressionar ogovêmo uruguaio a romperrelações diplomáticas comCuba,

A IV Comissão aprovou aseguinte resolução:

Considerando:Que a política de domi-

nação do imperialismo ian-que na América Latina im-pede e dificulta a manu-tençào das relações politi-cas. econômicas, sociais eculturais entre Cuba e asdemais nações laüno-amc-rieanas;

que em conseqüência dis-so criou-se um clima dcdesconfiança, de discrimi-nação e hostilidade naAmérica Latina em prejuí-zo de todas as nações ir-más;

que ao contrário disto,cumpre desenvolver entreCuba e as demais nações daAmérica Latina uma poli-tica amistosa e pacifica.derelações mutuamente o»"-veitosas num ambiente derespeito às normas de coe-xisténcia internacional;

Resolve:Exortar todas as organi-

7ações populares, de traba-lhadores, de eamponeses,estudantis, políticas c es-pecialmente aos moyimen-tos unitários, que, como omovimento de solidarieda'de a Cuba. congregam emseu seio todos aqueles, quedefendem as liberdades de-mocrátlcas de seus povoelatino-americanos, à inte"-sificação da luta pelos ae-guintes objetivos: .

— Liberdade de transi-to entre todos os paises doContinente, eliminando osentraves burocráticos auedificultam o Intercâmbiode pessoas, Informações,idéias, e que são estabeleci-dos por motivos políticos,impedindo o conhecimentomútuo entre os povos daAmérica Latina para retar-dar assim soa libertaçãodefinitiva da dominaçãoimperiallsta. ;_'¦.. .

— Estas liberdades fun-danífentais devem ser res-peitadas, especialmente emrelação a Cuba, para quetodos aqueles que queiramconhecer a verdade sobre aRevolução Cubana tenham

REPUDIA — esta noraIntromissão do imperialis-mo nos assuntos internosdas países latlno-america-nos, contrária aos interês-ses e ao sentimento de nos-soa povo»;

PEDE — ao governo uni-guaio que respeite a opi-niâo do povo desse pais nosentido de manter e forla-lecer as relações eom Cubaem todos os terrenos, aeacordo com a tradição hU-tòrica do Uruguai.

Apela para a intensifica-çáo da luta pela autodr ?r-minação dos povos e peledefesa dos princípios oenão-lntervençào e da sobe-rania nacional.

Sala da Comissão n. 4.

oportunidade de • obse.vaisuas realidades concreta-mente .

3 — Livre tuneionamen-to dc todas as agências no-Melosas, sem discriminaçãoalguma, e não sòmcntr da-qüelas ligadas aos ir.teres-ses imperialistas. i,ue oi-ul-tam ou deformam a \ert>a-de dos paises ir.íinn-ame-ricanos e especialmente deCuba. e impedem o cunhe-cimento das radicais irans-formações da Revolu-çáo Cubana.

— Reivindicar o <-i<-citode cada país -le traçar suaprópria política econômica,livre da interferência ;m-perlalista, que impede a so-lução dc seus problemasfundamentais, e nnular aação nefasta dos monopó-lios internacionais.

—. Estabelecer t es'rei-ter relações económi-cas reciprocamente vanta-losas, sem limitação deáreas geográficas, manten-do umá correlação equita-tiva de preços entre os pro-dutos primários e os produ-tos manufaturados.

— Defender enérgica-mente o direito de Cuba,como Integrante da famílialatino-americana, de parti-cipar dos organismos eco-nômicos regionais, excluin-do-se todo tratamento dis-criminatório. .

7 Livi» circulação dasobras de a ile. acompanha-das ou nào de seus autores,entre todos os paises. daAmérica. ^ , ...

— Criação de mstitu-tos culturais latino-amen-eanos, que difundam »amanifestações mais relê-vantes da cultura de cadapais em todo o Continente.

— Livre acesso aosmeios de difusão (rádio, te-levisão, imprensa, etc) detodos os artistas, cientls-tas e intelectuais, sem qual-quer discriminação.

10 — Fomento do inter-câmbio de trabalhadores,estudantes e Intelectuaisentre todos oe países daAmérica.

11 — Assegurar a livre

Resolução n* 5

AMPLIAR EM CADA PAÍSSOLIDARIEDADE A CUBA

A ft.n Comissão do Con-gresso aprovou e propôs quefosse adotada pela SessãoPlenária a seguinte resolu-ção:

"O Congresso Continentalde Solidariedade a Cuba,reunido no Estado do Rio deJaneiro durante os dias 28,29 c 30 de março de 1963,levando em conta as con-dições em que se desenvol-ve á heróica luta do povocubano diante dos contínuosataques e das reiteradasameaças de agressão porparte dos círculos dirigen-tes dos Estados Unidos,

e considerando a cont.ri-buíção fundamental quesignifica o desenvolvimentoda solidariedade com a pá-tria de Marti e de Fidel Cas-tro em todos os países lati-m'-amcrlcanos, eom o fimde garantir a soberania e aautodeterminação, vincula-da estreitamente com a lu-ta de nossos povos pela li-bertação nacional e a Pazmundial,

resolve:l.o — Recomendar ehi

cada país do continente ofortalecimento, a extensão-> a ampliação de movimen-tos nacionais de solidarie-dade. que indispensável-mente, e para melhor atin-gir suas finalidades, deve-rão ser efetivamente repre-sentatlvos, abrangendo to-dos ob setores interessadosna defesa irrenunciável dosprincípios de autodeterml-nação, e de não-interven-ção e da soberania de Cuba.

fates movimentos, natu-ralmenbe, estabelecerão porsi mesmos a melhor formade levar a cabo a solida-riedade a Cuba, segundo seupróprio critério e de acordocom as características e

condições especificas deseusrespectivos paises.

2.» Propor que essesmovimentos e organizaçõesnacionais se relacionem en-tre si através de uma Co-missão Continetnal de So-lidariedade a Cuba, encar-regada não de dirigir as ati-vidades nos diferentes pai-ses, mas, de vincular entresi os movimentos c organl-zaçôes nacionais e, na me-dida das possibilidades, coor-denar suas ações em dcíesados princípios de nào-lnter-vençào e autodeterminaçãodos povos, e contra qual-quer forma de agressão aCuba. A Iniciativa de cons-tituir esta Comissão poderáser outorgada, agora, aoMovimento Brasileiro de So-lidariedade a Cuba, queefetuará as gestões necessá-rias para conhecer as opi-niões dos diferentes movi-mentos nacionais, relacio-nadas com a composição eo funcionamento dessa Co-missão.

3,o __ propor que se rea-lizem importantes e vigoro-sas manifestações de soli-darledade a Cuba,.na Amé-rica e em todo o mundo porocasião da semana de 19 a28 de abril e na quinzenade 15 a 30 de julho próxl-mos.

i 4.° — Sugerir que se rea-lizem encontros nacionaise regionais de solidarieda-de a Cuba e que, do mes-mo modo, se considere arealização, em data oportu-na, de um segundo Con-gresso Continental de Soli-durledade.

5.° — Expressar seu cali-. do apoio à iniciativa ten-

dento a convocar uma Con-ferêncla de »odos os povosda Ásia, África e AméricaLatina".

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POVOS DAS AMÉRÍCASOsvrafte hcfteca

DIZER AOS TRABALHADORES OUE É UM DEVERESCOLHERÃO SEU CAMINHO, DE TODOS DEFENDER CUBA SOCIALISTAAPESAR DE KENNEDY

"Nào há ninguém que nospos a impedir de lutar, srKennedy-!" - declarou en-fre ensurdecedores aplausosdo plenário, na sessão deabertura do Congtfiaso, o de-içgado Freileriro Klein 'so-cia lista chileno).

O discurso do represen-tanie andino refletiu o >en-tííiiento generalizado de so-lidariedarie a Cuba. eis por-que uan crevetno-lo tia in-tenra:

'Senhores Dele-.adiu, com-panhelros e amigos.

Trago a saudação da dc-Ieçacào do Chile a este Con-'•1'csso ds Solidariedade aCuba Trago também as des-culpas de nossos companhei-ros e do nosso líder Salva-dor ÁUcnde-, que não pude-ram chegar a este Congressopor estarem empenhado*, emuma dura luta que se desen-volve neste momento emno-sa Pátria.

Tomos ouvido e temos lidopor vários dias que o Con-gressp de Solidariedade aCuba constitui mu ato sub-versivo e contrário às leisCom a responsabilidade quetemo* podemos afirmar atodos os povos da AméricaLatina que e.:',amos reuni-do.; aqui não para burlaras leis. mas exatamente pa-ra evitar que às leis conti-miem a serem burladas naAmérica Latina. Chegamosao Brasil paru pedir que *ord ia subvertida termine eque permaneça cm pe o di-rei'o. Desde mie começou aRevolução Cubana, da ma-ti.-irá inais fíagraiite c cínicaos americanos estão ferindoas principios mais funda-mentais da convivência en-r.-. e >s povos. l'ma grandepotência acha qüe um Paispnçdmo .1 cia 'institui umperigo paru s orrioin sociale econômica e por Usso aesente com > dir" !¦:> dc anvea-çar a invasão desse Paisèomoi pode h:v -r então paztio inundo?

Cs principio, .le autode-t» rm Inação dos ,:>v,.s e osprincípios cie ry.nvivênciapacifica entre lòdas as na-ções estão sendo defendidosneste Congresso, Não setrata de. defender apenas, acausa dê Cuba, pois Cuba iaestá protegida, com a ga-rautia.'d>v -:ti vc.ier. Já sedittí' aos n-ute-americanosqué .i inv: i: rlc Cuba sena guerra mundial: O» ame-

ricanos prometeram nao in-•/Adir Cuba mas essa garan-.tia nã.o : »i cumprida Osjin.irt-r tnns empedernidosprociiriitu dominar ou'ro.paises "ti América no cum-po militar, político, tlinincet-ro c -ouémlco cultural etambém no campo religiooTemos visto cada dia quepassa comu chegam a nossospaíses representantes dessessetore s i oiuo ferma dc pc-nettç.ção uortc-aniericanuVém dos ES UU. pai inos assassinar Verificamosque não lia nenhum setorde atividade em nossos pai-ses que pá i esteia sob a in-fíuénc a insólita e desunir-gadoru dos listados UnidosComo chileno tenho umaresponsabilidade muitogrande Devo dizer que es-tauios 11.» Chile travandouma grande luta popularJultra mo* seriamente que ttpoderosa có-ni binação departidos que- constitui aFrente de Ação Popular, tempos.s biltetade de conquistarpelas urnas o poder presi-dencial -tii tio*so Pais. En-tão nos perguntam: crêemvocês que-04 norlc-áiiierica-ri.;.s vão aceitar que haja ou-tro governo, es.sencialmen-*,e popular <í witiLnpcria-lista •• dc essência democrá-tica ua America Latina'Nos iintâo respondemos: opovo chileno ¦: nossos lide-rea não estão disposto.-, apedir > consentimento doDepar- arar nto de Estadopaira eleger seu Presidente.

Essa mesma solidariedadecordial, fervorosa, que se es*ta prestando ao povo cuba-no, vamos pedir que nosprestem :m nossa luta pelonosso desenvolvimento eco-nòniico • por sua liberdade

/política. Estamos todos uni-dos por cima, dã muralhaque se '.canta em torno deCuba. por cima da.s restri-ções diplomáticas, postais emarítimas. O exemplo quebrota d«r;Cuba dá uui gran-de impulso ã luta dos povosda América Latina. Anuitomos representados delega-dos chilenos, uruguaios, ar-ganimos ' de outros paisesda America > não ha niii-Riiéíii que nos possa impedirde lutar, 3r Kennedy!

Podemos falar suficiente-mente y.ito. para noa. deíeti-«ler ¦ para defender Cubaqu;.' •m uo coração d* to-dus >s novos".

Oswaido Pacheco em no-me do Comando Geral dosTrabalhadores, pronunciouo seguinte discurso:' Esta é a palavra do Co-

mando Geral do; Trabalha-dores Cada dia com maiscntii.statno. mais convicçãoe mais força, sigumos oexemplo do povo de Cubai- de todos os povos do num-do que lutam por aquiloinevitável para a htimani-dade: uma sociedade semexploração Nós. os traba-lhadores brasileiros, esta-mos procurando o nosso ca-mi.iho. Sabemos que o pri-nteiro problema a entenderé qu»> o preletariado brasi-loiro ao lado das demaisforcas progressistas, preci-sa estudar as peculiaridadesdo Brasil. E nos Ia remostambém a nossa revoluçãoE- isso o que nos parece omaior dever de solidarieda-de dos trabalhadores- doBrasil para com o heróicopovo cubano. Entendemosque se cada um de nos cum-prir cada vez mais com onosso dever, poderemos evi-tar utilizar as armas pararealizar nossos objetivos,evitar a terceira iruerra

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mundial. Mas. entendemosque é necessário que cadaum de nõs procure dizercom coraiíem. nos sindica-tos e nos locais de trabalho,que a luta do povo cubanoprecisa ser quanto aiite.sdefendida por nós, se pos-sivel fazendo em segundolugar; como di.s.-.« o grtmclepatriota Luiz Carlos Pres-tes. a n volucão cm nossaPátria.

Desejamos, em nome dostrabalhadores brasileirc s.dizer aos delegados frau-r-nais. aot, representante' dosçovêrno cubano, que nas. ostrabalhadores, antes darealização deste Congressonão nos acomodamos emnenhuma situação de difi-culdade ou de reação. Qnan-do da invasão de Cuba peloInimigo comum it- tódr-. ahumanidade, o unnemli.--mo norte-americano ruissaímos ás rua*,! e dispostosestávamos e estamos a dc-fender a independência, asoberania, a autodetermina-ção do povo cubano e de- to-dos os povos. Nestes dias.orRanizadores de.sta grandetrincheira d* esciarecimen-to, de organização e de- lu-ta, orRanizadores e promo-tores dèstr grande cònciavênos tomamos o vosso apelocomo um dever. Procura-mos mais de uma vez as au-toridades e protestamos enão aceitamos a proibiçãodè.ste Congresso. Devemosdizer a lodo o povo quédentro desta semana, reu-nidos estavam no Estado daGuanabara o, Conselho deRepresentantes da Federa-ção Nacional dos Estivado-res, que tenho a lionra dcrepresentar, das Federaçõesdos Marítimos e das Conte-derações. e aqui está o. do-cumento que define nossaposição tanto de solidaria-dade a Cuba como de quenão aceitaremos, uma víru;u-Ia de retrocesso nas con-quistos de nosso povo.

Desejamos ainda abordaruma questão que ocorre ivoEstado de Pernambuco. Osusineiros, o imperialismo.o» latifundiários pretendem,através de medidas de pres-são, criar uut clima paradestituir um govéruo eleitopelo povo. o de Miguel Ar-raes Este disse aos repre-sentaníes do Comando Ge-ral dos Trabalhadores' quequer o nosso apoio para lu-tar em defesa dos interessesdos trabalhadores, eatdefesa dos interessesdo povo pernambucano e

em defesa do Brasil. Decidi-mos que, com esses objeti-vos. se tentativas houver deconsumar a intervenção emPernambuco, o ComandoGeral das Trabalhadoresdecretara; no momentooportuno, uma git»ve geralde todos o-s trabalhadoresdo. Brasil.

Ontem, depois, da reuniãodo Conselho de nossas Fe-derações, depois da Reuniãodo Comando Geral dos Tra-balhadores, fomos dizer aosr. Ministro do Trabalho eda Previdência Social que,se continuarem ocorrendofatos de restrições das liber-dades e cercos de- sindicatos,como ocorreu no Sindicatodos Metalúrgicos do Estadoda Guanabara, e medidasarbitrárias, desumanas emonstruosas contra nossoscompanheiros dos Carris doEstado da Guanabara, nosiremos tomar aquelas medi-das e a qualqirer custo tare-mos com que as liberdadesdemocráticas e sindicais eos direitos dos trabalhado-res e do povo seitun respei-tados.

Esta semana pretendemosreunir o Comando Geral dosTrabalhadores coni a Fieu-to Parlamentar Nacioiinlis-ta, e desejamos dizer que énecessário formarmos imiafrente única para qiíe real-mente, ou pelo Congressoou pelo povo. se façam asreformas de- base qi»* o Br.i-sil está precisando.

Ao lado da solidariedadeao povo cubano, ao lado dotrabalho que procuramosfajfor por todo o Brasil, uosentido de compreender queo proletariado é uma -ó ta-iniii.i era todo o mundo e.que a lu'a de todos os tra-balhadores em qualquerparte cio mundo é a luta doproletariado brasileiro, aquiesta uma demonstração du,compreensão da classe ope-raria.

liste Congresso, sr Pre-sidente, para nossa honra,está sendo realizado nestevaloroso Sindicato dos gra.n-des c heróicos OperáriosNavais. O nosso abraço, anossa admiração, o nossoestimulo. E. unidos, compa-nheiros, haveremos de levara.s decisões deste Congressoa todos os patriota.;. Jamaisaceitaremos mu retrocessonas conquistas do povocubano e do povo brasileiro.Para a frente, unidos, até odia cm que conquistarmosuma sociedade sem explora-Çào do homem pelo homem".

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_ SUfllMINTO ISKCIAl NOVOS ftUMOS 7 —

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KRUSCHIOV

Povo Soviético Está Firmeao Lado do Povo Cubano

CONGRESSO REPfRCUTEEM TODO O MUNDO

"O povo soviético ajudoue continuara ajudando opovo cubano a construir seubrilhante futuro e a defen-«le.r suas conquistas" — de-clava notadamente Niklta•Kruschiov na mensagemquo. em >eu nome. rio (logoverno e dos povuf daUniào S:>viétlr.u enviou aoCongresso Continental deSolidariedade a Cuba

t o seguiuU o texto -d"documento:

"Em nome d>> povo so-vietlco i' no meu própriosaúdo calorosamente os re-preschtantes dos povos dnAmérica Ltvtlna,.,que sr reu-nem em Congresso, n limde expressar sua solldarie-dade ao povo cubano.

"Os povos da América La-tina amantes da liberdade.f os homens dr boa vontadede todos os paises do mun-rio consideram a soSdurie-dade a Cuba ( o apoio aointrépido povo cubano srudever internacional..

Centenas de mensagenschegaram ao Congresso dctodas as partes do mundo,firmadas por dirigentes po-liticos. organizações sindi-cais. estudantis, populares,culturais, « expressivos no-mes das artes e das ciênciasde todos os continentes.

Entre elas. destacamos asseguintes: John Bernal. pre-sldente do Conselho Mun-dial do Paz; Bertrand Rnssel

i grande filósofo e comba-tente da paz mundial);compositor Aram Racha-turiam; Phamuandong(primeiro-ministro da Re-pública Democrática do VI-etnâ: Kuo Mon-Jo idoComitê de Paz Chinês e daAcademia dc Ciências daChina): Lázaro Cardenasiex-presidenUp do México):Giuliano Pajetta (deputadoitaliano Üo PCH; prof. dr.Giovanni FaviUe, da Uni-versidade de Bologna: sena-dor Vello Spano. vice-presi-dente da Comissão de Rela-ções Exteriores do Senadoitaliano: Louis Saillant, se-cretário-g. ral da FederaçãoSindical.Mundial: Ramesh-wari Nehru. presidente daAssociação Indiana de Soli-dariedade Afro-asiática;Bakary Djibo. antigo presi-dente do Governo da Nigé-úi: Comitê Soviético deDefesa dn Paz; EvelyneHelman. da faderaçáo De-mocrátir.a Internacional dasMulheres; Enrique Lister.general na Espanha repu-bUcana: Precot, políticos pe-ruanos: prot. dr. WalterFriedrich e prof. dr. AlfonsSeeiniger, pelo Conselho dePaz da República Democrá-tica Alemã; escritor SergueySinirnov, da URSS: revê-rendo V. Saranankara. peloComitê de Defcsa da Pnz doCeilão: .Jean-Jacques Ma-youx. professor da Sorbon-ne; Federação Mundial daJuventude Democrática;Kei Hoashl, pela Associaçãopela Libertação de Okinawn.Jacão.

Academia (ie CiênciasBúlgara; Oil Gilbert, peloComitê Coordenador dnCongresso de Solidariedadea Cuba de Guaiaqui!. Equti-dor; Mikhail Kotov, ComitêSoviético de Defesa da Paz.Mary "H. Welk, dn AmericanFederation of WotIcI Citi-zens; Raul Torres Férnân-dez, em nome do secretaria-do regional do Partido So-cialista do Feru; Juan Ma-rinello, presidente do Movi-mento de Paz e Bobaranlados Povos, de Cuba; Diarra,prmteiro-Reerctário do Par-tido dos Operários, doscamponean * de Poro do

"A defesa do direito dopovo cubano de esco lu r seuregime social e econômico é •uma luta. não só par Cubac pelos direitos daquele po-vo. mas a luta pelos direitosde todos os pnvo> dc esco-lherem c dirigirem sen pró-prio destino Por isso ns po-vos do mundo protestam de-cididamente contra qualquertentativa dt Intetviincâonos assuntos inti nio-- dopovo cubano uinnnu' dapaz"Vosso Congresso reúne*se num momento rm que osInimigos da revolução cuba-na tentam com novo vigorlevantar a campanha dcódio contra Cuba. O recentecoraplò dos participantes dareunião de Sim Josc dn Cos-Li Rica demonstra clara-

mente que sóbre a Illu daLiberdade pesn séria amoa-ça. Em ta situação, a soli-dariedade dns forças devanguarda da América La-tina e dc todos os povos domundo à República Cubanandqulrc importância essen-ciai."No que ne «fere ao povosoviético, c.c sempre estevee continua ao indo de Cubare.volucii nária. O povo so-viétlco ajudou e continuaráajudando o povo cubano aconstruir seu brilhante Iu-litro e a defender suus con-quittas."Desejo aos participantesdesse Congresso éxlto nanobre luta pelo desenvolvi-nventò du solidariedade efe-tivn e dn amizade ao herói-co povo de Cuba".

Alto Volta; Antônio Barre-ras, presidente -da Associa-ção de Funcionários Juridi-cos. de Cuba; Conselho Cen-trai de Sindicatos da URSS;Federação da Juventude In-diana: Guülermo Montano,presidente do Comitê Mexi-cano da Paz: Ted Veltfort,presidente da Liga Norte-Americana de Amigos dcCuba; liaria Rosa Olivcr,escritora argentina; Fede-ração Operária Nacional doCouro e do Calçado. San-tiago, Chile; Federação Ar-gentina de Seccionais Agra-rias, Buenos Aires; Organl-zação Internacional de Jor-nalistas. Praga. Partido Po-pular Socialista. México;Federação de Sindicatos daChina: Álvaro Artavprrvera.da Assembléia Popular deAlajuela. Costa Rica: Movi-mento Revolucionário Llbe-ral. Bogotá: Johann Lorenz,presidente da Sociedade Oer-mano-Latino-Ame r i c an a.RDA: Conselho Central'dosSindicatos Húngaros. Budn-peste: Héctor Landaez. pre-sldente da VI Convenção deTrabalhadores do DistritoFederal. Caracas; Enamo-rado. secretário-geral doConselho da Paz, São José,Costa Rica: S. S. Chauan,do Comitê Indiano de Apoioao Congresso Continentalde Solidariedade a Cuba,Nova Deli: Pierrc Gensons,da Federação dos Traba-lhadores Metalúrgicos deParis; Comitê do Paz doJapào: A. M. Tarik, mem-bro do Par Ia me nio daÍndia; Conselho «ia Pazda Nova Zelàndiu: Orgoni-zaçàò de Laboratórios Bio-lógicos c Químicos dc Paris;Charles Bettelheim. da As-sociaçãó França-Cuba, Ba-ris; Ljubu Josifronio. doComitê Iugoslavo dc Parti-dáriòs da Paz: Conselho daPaz de Sào José do PortoRico; Partido Operário «Camponês, de Acra; Lou-biensa, primeteo-accretáiioda Frente «acionai Centro-Afrieana; Jotaro Kawaka-mi, pelos socialistas japone-ses; Federação das Malhe-res Indianas; Ba Alhabshi,secretárioigeral da LigaSul-Arábhsa de Aden; On-prakash Radhe Chopro. pe-los escritores e publicistasindianos; P. A. Curtis Jo-seph, prèBidente do Oon-selho da Paz da Nigéria;Arsene Rtctalfchers. secae-tárto-aetal do Comitê Jdal-•raae da Paz; Altred Dickse,presidente do Conselho Ast-trabano da Paz; «owlia eSantl, pela ConfederarãoGeral dos Trabalhadoresitalianos; piesldeirtt doCasnelho de MlulBlsas mMongólia, Y. Tsedenbal.

CHU EN LM: IMPERIALISMONÃO PODE IMPEDIR MARCHAVITORIOSA DO POVO CUBANO

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Em nome do governo dnRepública Popular da Chinae do povo chinês, o pri-ineiro-ministro Chu En-laienviou ao Congresso Conti-nental de Soüdarirdade aCuba a seguinte mensagem:"?or ocasião da celebra-cão do Congresso Continen-ta! de Solidariedade a Cuba.faço chegar em nome doGoverno da República Po-pular da China, do povochinês c em meu próprionome calorosas felicitaçõesao Congresso.

No momento em que ogoverno <te Kennedy tramaem marcha forçada planospara estrangular a revolu-ção cubana e reprimir osmovimentos de libertaçãonacional nos diversos paiseslatino-americanos, a reali?zação dêste Congresso ad-quire uma«randp transeen-den cia. pois reflete o ai-dente desejo « vontade dospovos latino-americanos deapoiar a revolução cubana edá mostra de fortalecimen-to e desenvolvimento crês-centes das forças aiUilm-perialistas dos povos latino-americanos.

Temos a profunda convie-çáo de que o impertíUismonorte-americano e todos asforças reacionárias nâo po-dem impedir a marcha tri-unfante dos heróicos povosdr Cubo e da América La-lina.

ü grande povo cubanodeu Um brllhant» exemploaots povos Jatmo-ami ricanos

e ao mundo inteiro em sualuta revolucionária.

Sob a direção do Primeiro-Ministro Fidel Castro, ba-seado principalmente erasua própria firme unidade esua heróica luta, com oapoio dos povos amantes dapaz na América Latina e.no mundo inteiro, o povo .cubano rechaçou pela pri-meira e pela segunda vez aagressão do imperialismonorte-americano c defendeua independência, a sobera-nia e a dignidade de seaPais. O desenvolvimento tri-unfante da RevoluçãoCubana estimulou em gran*de medida aos povos daAmérica Latina, Ásia eÁfrica, assim como a todasas nações e povos oprimidosdo mundo ém sua luta con-Ira o imperialismo, o velhocolonialismo, pela liberdadee emancipação e constituiuma grande contribuição àPaz Mundial e à causa pro-gresslsta da humanidade.

O governo e o povo daChina estão sempre finue-mente ao lado do heróicopovo cubano, apoiam plena-mente o povo cubano emsua luta sagrada para de-tender sua Pátria c a suarevolução e apoiam a justacausa dos povos latino-ame-ricanos que lutam decidida-mente contra nosso Inimigocomum, o imperialismo nor-te-americano.

Faço votos'pn ra o melhorêxito do Congresso"*

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Discurso de PrestesMobilizar as Massas ParaDefesa de Cuba e ExigirRespeito a AutodeterminaçãoT*a sessão dr encerramen-

to tío Congresso Contlnen-tal de Solidariedade a Cuba,Prestes pronuuoluu o se-guinU* discurso:"Sr presidente, .srs. mem-bro». d« Mesa. sra. IsabelleBliim. representante dogranel** lutador pelu pa*John Bemnl, presidente doConselho Mundial da Paz,sr.-.. deleitados, senhoras, se-nhores, trabalhadores, tparu mini motivo de mandefinuçãu e pu lundu satisfa-çào puder Iruzer aos dele-gades a t*si.* magnífico Con-gresso us siitidiutõçs ciiloro-sus r revolucionárias doscomum.-i.i- de lodo o Ura-Sil, Hilllii cm vosso rnüi-sius-nio. no entusiasmo dessaassembléia um reflexo des-se entusiasmo q-uc, li' P11"-eus dias- tive a fortuna dever de 'perto. '* cnluslnsmorevolucionário do povo iniba-no. Rãnlix.uiirjs este Ctm-t>ròsso nn ("jitin-iM-.s que nãoforam dus int'ls fáceis mus«piem, parUiHilsi.iMiKMilo. sau-dar os delegados represei!-tantes dos povos Irmãos dcnosso continente'; que vence-rum mil dificuldades e obs-túculos de toda sorte cria-dos pelos ("ovemos de seuspaises paru chegar até aqui,E, apesar, também, &.*< di-íieiildades impostas pelogoverno brasileiro, aqui es-tao para confraternizar co-nosco nesla lula decisiva emdefesii da revolução cubana.Aqúl. eslão mandes delega-jóes dus povo* irmãos daArgentina e du Uruguai, quetiveram que transpor Ihu-meras dificuldades, fciuda-mos os delegados dos Esta-dos Unidos que estão »onosso lado para enfrentar "imperialismo americano.

Sr.s. delegados, cóncitla-duos, amigos; companheiros,trabalhadores; Êste Congres-so, nas condições ein quem< réali/u. reflete, de ma-in*ira muiUi viva a realida-de política do Brasil dc ho-je. Os delegados dos paísesirmãos aqui presentes, prin-cipalmente aqueles do nossocontinente, puderam, nessespoucos dia*, sentir conere-lamente o que é a realidadepolítica brasileira nos diasdc hoje. Graças ao desespê-ro de um agente do impe-nalismo que ainda ocupauma posição Importante nupolítica brasileira, todospuderam sentir a realidadedo nosso pais. Os patriotas.oe democratas do Brasilconquistaram liberdades de-mocráticas e tiveram taisvitórias, nos últimos anos.que já não é mais um ta-eerda que pode impedir umareunião como esta. Hoje nàomais existem no Brasil for-cas da reação capazes deimpedir que o povo brasilei-ro leve avante a sua lutapela- emancipação nacional,pela solidariedade aos po-vos irmãos de todo o con-tincnte e. particularmente,ao povo cubano. É certo quea .situação é contraditóriaporque o mesmo gòvèrnõ,apoiado no povo. que nãoquer se desligar do povo,e mantém uma ixislção jus-ta om defesa da niitodetèr-minação- dc Cuba e contraqualquer intervenção emCuba, ésse ii.fi ino governo-- cujos dirigentes do mes-mo partido estão aqui con-tratem izando conosco eaceitando, de- público, amão fraterna estendida pe-livi comunistas, pelos pátrio •Lis e democratas —- esse

mesmo governo que aindatem atitudes vacilantes, dl-fieultoii a viagem doe de-legado* dos paises irmãosao Brasil recusando vistosnos passaportes. Esta é arealidade brasileira. & umarealidade contraditória porexcelência — as fôrçao de-mocráticas e patrióticas,forcas dé classe, que seopõem ás tentativas dosreacionários que aindaocupam posições importan-tes no aparelho estatal.

A reação já não tem maisforca pura impedir as ma-nifcstuções democráticas cmnossa terra. Por isso, apesardo governo da Guanabaraestar em mãos de conhecidoagente do imperialismo nor-te-nmoricano, que pensoupuder impedir a realizaçãodeste Congresso, o povo bra-silelro assegurou, com a con-tribuição dos delegados dospaíses irmãos, a realizaçãodesta magna assembléia,que marcara üm passo sig-nlficutivü ua luta de todosos nossos povos cm defesnda revolução cubana, que cu nossa; própria revolução.

Como brasileiro, como pa-trinta e democrata, orgulho-mede que tenha sido possi-ve| realizar, em nossa ler-ra, èsle Congresso Coiiti-nental de Solidariedade aCuba O inimigo do povocuba no é o inimigo de nos-sós povos k o mesmo im-pcrialismo norte-americano.O.s imperialistas náo se eon-formam com a vitoria dupovo cubano. Negam-se aaceitar o avanço do proces-so histórico e ainda lemilusões semelhantes ás do*nazistas, que pensavam serpossível fazer andar paratr.is a roda da história. Masa historia anda pura a fréh-le e assim como foi esma-gado o nazismo, será esma-¦vicio o imperialismo.

O povo cubano continuaameaçado O imperialismonão se conforma com agrande derrota do Caribe. Aagressão econômica, a agres-são militar de abril de 1981revelou seu equivoco: quan-do esperava que o povocubano se-levantaria contran seu governo, o povo cuba-no, mais unido que nunca,em menos de 72 horas ex-pulsou do seu solo os mer-i.cnários vendidos ao» ini-perialistas norte-americanos.Sabemos o que foram osdias de outubro do ano pas-sado! Naquele momento es-t,ávámos á beira do perigomáximo para a huhianida-de. Mas nos. revolucionários,justamente porque somos-revolucionários,

'somos, aei-

ma de tudo. humanista*.Lutamos pela paz. O sócia-lismo está vencedor nomundo. Não lu torças quepossam derrotar o soeialis-nio e c possível que o res-to da humanidade chegueao socialismo, ao comunis-mo. sem uma hecatombe queseria uma terceira guerramundial. Graças aos ami-gos de Cuba, graças, em pri-incito lugar, ao valor e aoheroísmo do povo cubano,mas lambem graças a léeni-ca e á clnêcia de qtlc 6 pos-suldoru a poderosa UniãoSoviética, o.s imperialistas,que pensavam massacrai' .opovo cubano, sentiram queas bombas atômicas-pode-riam cair também sobre osmandes centros indiislralsdos Estudos Unido.- A atl-ttldc soviética contribuiuparu impedir a agressão aCuba e s.ilvar. mais umavez. a paz no mundo, Luta-mus cum o povo cubano pe-los cinco pontos dc FidelCastro, São essas, sem dú-vida, us condições .mínimaspara que o povo cubano te-nha paz- para construir osocialismo em seu pais. Opovo cubano não esta só,Possui grandes amigos e en-Ire eles", possui a força daUnião Soviética que, atra-vés da palavra de seu diri-g"nte Nikita KtiischioT, de-clara que uma agressão aCuba será o Início- da ter-ceira guerra mundial. Cabea nos. latino-americanos,evitar maiores dores e sa-crificios ao povo' cubano.Cabe aos povos latmo-amc-ricanos manifestar de talforma sua solidariedade eseu apoio ao povo cubano,que o imperialismo náo te-nha. nem de longe, a auilá-cia de dar inicio a umaagressão a Cuba. Antes detemer as bombas atômicase de hidrogênio, da UniãoSoviética, os imperialistastemem a energia revolucio-nária de nossos póvn.s;

Estamos unidos na soli-dariedade a Cuba. Kste Con-gresso conseguiu esta unida-ile. As formas de solida rie-dade a Cuba poderão serdas mais diversas, como di-ferentes são no mundo o»caminhos da revolução.

O povo soviético seguiuseu caminho, o povo chinêsseguiu o seu caminho, o»povos da Europa, em condi-ções diferentes, terão o seupróprio caminho. O povocubano soube seguir o seucaminho revolucionário. Nós

• da América Latina, do Bra-sil, da Argentina, do Chile,da Colômbia, da Vette-juela,estamos elaborando o nos-

to caminho revolucionário.tsae caminho depende dascondições especificas de ca-da pais.

Nós, na América Latina,enfrentamos o

' inimigo eo-

mum que é o imperialismonorte-americano. Nós, naAmérica Latina, enfrenta-mos o problema de uma re-volução agrária que acabecom a estrutura agrária queapoia o imperialismo. Manalém desses dois pontos, hádiferença.-, de desenvolvi-mento econômico, de corre-laçáo de classes, de tradi-ções históricas, detenninan-dó ulgo de muito especificopara cada um de nossos po-vos. Cada um seguira seupróprio caminho utilizandoa experiência dos outrospara aplicar ás condições

- especificas dc sua pátria,Os comunistas brasjleiros

sabem o que significa sercomunistas num pais emque se tolera um Lacerda nogoverno dc tini Estado.

O Partido Comunista, commais de 40 anos dc vida,ainda é o partido dos per-seguidos, é o partido queainda hoje nao conquistoua legalidade completa. Masavançamos. Temo,s tido éxi-tos à. medida em que temoscompreendido a realidadebrasileira. Temos procura-do unir todo* o* patriotas edemocratas.

As palavras pronunciadasdesta tribuna pelo líder doPartido Trabalhista Brasi-leiro na Câmara dos Depu-tado-.. deputado BorayuvãCunha; pelo presidente duFronte Parlamentar Nacio-nalisttt, deputado SérgioMagalhães, membros proe-niinpnt.es do PTB. signili-cam que nós, comunistas,somos aliados, hoje. do pre-sldente da República, dr.João Goulart que é presi-dente do Partido Trabalhis-ta Brasileiro. Isto náo signi-fica que tenhamos uma po-sição de reboque ao PTB eao presidente da República.

Apoiamos firmemente ou¦aspectos positivos de suapolítico, externa. Apoiamoseom firme«a o presidente daRepública quando estabelecerelações diplomáticas coma União Soviética e ou de-mais paises socialistas, equando o seu representante,na Conferência de Genebra,se manifesta pelo desarma-mento è a cessação da.*- ex-periênclas atômicas.

Apoiamos também o pre-sidente da República quan-do je declara partidário daautodeterminação de Cubae contra a intervenção. So-

bmm o partido da classe ope-rária. somos o partido quedeseja unir todos os patrlu-tas na etapa atual da re-volução brasileira, mas te-mos uma posição Indepen-dente, de classe.

.Criticamos e combatemosa. política económico-finan-ct-ira do atual governo. Mosao mesmo tempo nos colo-camos I rente ás massaschamando-as para a vigi-láncia permanente contraos fascistas, o.s agentes doimperialismo que tentamrealizar golpes de direita.Diante de qualquer ameaçanesse sentido os comunis-tas brasileiros náo vacilarãoum minuto cm tomar pos;-çáo contra os golpista.1.

Desejamos qu • os povosirmãos compreendam qual ocaminho que nos, comttivl+itas. adotamos para dar n<is-sa solidariedade a Cuba.

Se no momento estivesse-mos em guerra civil, sc anossa situação fosse revolu-cionaria, a solidariedade aCuba seria intensificar i»processo revolucionário, se-ria intensificar n guerra ei-vil

Nas condições atuais doBrasil, a solidariedade aCuba consiste em esclareceras grandes massas a rcspel-to da significação e da im-porta n cia da revoluçãocubana, e paru obter do go-.vérno brasileiro uma politi-ca de relaçÍM.s com Cuba,de defesa da autodetérmi-nação e eontra qualquer in-lervenção. Nesse sentido,nos, comunistas, nos orgu-lhánios porque temos a cer-t va de que na crise de ou-tubro foi o governo do Bra-sil. sob a pressão das mas-sas. o único Governo latino-americano que teve uma ati-tude contra a agressão mi-litiir a Cuba.

Isso não se dá por acaso.O presidente da Repúblicanão morre de amores pelarevolução cubana mas nãopode deixar de ouvir a opi-nião daa massas trabalha-doras de nosso pais.

O povo brasileiro já com-preendeu o significado darevolução cubana. O po*"»brasileiro sabe que a revo-lueão cubana é a vanguar-da de sua própria revolução.O povo brasileiro sabe queaquilo que conquistou opovo- cubano com á vitóriad;> janeiro de 1959 é d quenos, brasileiros, tambémhaveremos de conquistar.

Quero saudar todos voapejo êxito dos trabalhos dês-te Congresso e pela magni-ftea resolução que foi ado-tada. Tralá-se. agora, depassarmos da palavra paraa ação, de mobilizar as mas-sas em defesa da revoluçãocubana, certo* de que de-tendendo a revolução cuba-na estamos defendendo anossa própria causa. Defen-der a revolução cubana édefender a autodetermina-ção de nossos povos, e não .admitir, que quem quer queseja intérvenha lios negócios

.. inte-mo», de nossos países. Ktambém defender a paz.

Concidadãos, amigos, ir-mãos, delegados dos paiseslatino-americano»). Após avitória da revolução cuba-na todos nós. latlno-ame-ricanos. participamos daemulação revolucionária; t-o-dos nós desejamos ser o s«-gundo pais socialista daAmérica. É o que nós, bra-sileiròs, também desejamos!''