T100 a trajetória do reformador martinho lutero parte ii-10.10.13

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MARTINHO LUTERO A trajetória do reformador. Parte II – 10/10/13 Uma apresentação com base nas palavras introdutórias de Nestor Beck no livro Pelo Evangelho de Cristo. Gerson Dieter Prates Capelão Turma 100

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MARTINHO LUTEROA trajetória do reformador.

Parte II – 10/10/13Uma apresentação com base nas palavras introdutórias de Nestor Beck no livro Pelo

Evangelho de Cristo.

Gerson Dieter PratesCapelão

Turma 100

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Objetivo do tema (Turma 100):

Conhecer a história de vida de Martinho Lutero. Ter informações pertinentes à trajetória de Lutero.

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InspiracionalMedo, timidez e arrogância.

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Parte I: Parte II:

FermentoDocênciaA DescobertaO ConflitoApoio e OposiçãoApelo FrustradoEm CustódiaPerfil

Reforma PacíficaTumultosConsolidaçãoProtestoConfissãoTrês LustrosGuerra e PazResultados

Martinho Lutero: sua trajetória.

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Reforma Pacífica

Em custódia, Lutero observava o movimento da Reforma se alastrando de forma acelerada e que poderia ficar fora de controle. Ler p. 14, parágrafos 5 e 6 (Pelo Evangelho de Cristo). Então, Lutero assumiu o risco de retornar a Wittenberg, e, começa pregar vários sermões sobre um movimento pacífico. Necessidade de reprovar a ação dos “entusiastas” e “enxameadores” (Schwaermer). Estes diziam que recebiam visões diretas de Deus para usar a força no movimento da Reforma. Lutero se pronunciou contra reformadores suíços, em especial Zwingli e Ecolampádio, que propuseram que Cristo só estaria simbolicamente presente na eucaristia (santa ceia). Lutero defendeu a presença real de Cristo.

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Tumultos Rebelião dos cavaleiros (Ritter) em 1522-23 e

levante dos camponeses e trabalhadores (1524-25): usavam o Evangelho de desculpa para justificar sua causa política e uso das armas para suas reivindicações.

Lutero que se posicionar, infelizmente, a favor de que as autoridades mantivesse a ordem e a paz entre o povo. Recomendou recorrer às armas.

Cerca de 100 mil revoltosos foram liquidados. Lutero justificou sua posição pelo fato dos

revoltosos estarem vitimando inocentes: homens, mulheres e crianças.

Esse fato afastou Lutero das massas. Ao mesmo tempo, assegurou a sobrevivência

do movimento da Reforma. Justamente nesse período, casou-se com

Cataria von Bora (uma ex-freira). Tiveram 6 filhos e o casal se constituiu em modelo da família pastoral evangélica.

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A revolta dos camponeses

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Consolidação Na ausência de Carlos V, o movimento se

expandiu, tolerado ou promovido por príncipes, senhores e governos municipais.

Nos territórios e cidades que aderiram à Reforma, os bispos não tinham mais domínio e os pastores formados em Wittenberg assumiam as paróquias e comunidades.

Monges e freiras abandonavam em massa os mosteiros porque reconheceram que isso não os tornava melhores diante de Deus.

Com a decadência dos mosteiros e das escolas paroquiais, os príncipes e governos respondem aos apelos dos reformadores para manterem e criarem escolas e universidades.

Destaque para dos reformadores educacionais: 1) Filipe Melanchton, professor da Universidade de Wittenberg, tido como mestre da Alemanha; e, 2) João Bubenhagen, líder da Reforma no norte da Alemanha.

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Consolidação Em 1526 Lutero e outros reivindicaram ao

príncipe João, substituto de Frederico, um processo de supervisão de igrejas e escolas, em estado precário.

Filipe Melanchton escreveu as Instruções dos Visitadores de 1528.

Diante da má formação antiga dos padres, Lutero escreveu instruções em dois catecismos (1529): 1) Catecismo Menor; e, 2) Catecismo Maior. Hoje, estão incluídos no Livro de Concórdia.

Reforma na música sacra, em 1524. João Walther ficou responsável de publicar hinos e cânticos alemães, com música adequada ao texto. A ênfase foi tão bem sucedida que produziu, dois séculos depois, um Johann Sebastian Bach (1685-1750). Lutero foi poeta e músico, também.

A liturgia, em 1526, foi reformulada para atingir especialmente à juventude e ao povo simples.

Lutero trouxe de volta o valor da Santa Ceia para a vida cristã e em comunidade.

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Protesto Lembrando: o Édito de Worms (1521)

excomungou Lureto da Igreja Católica e o declarou fora da lei.

Em 1529, o rei Fernando da Áustria, irmão do rei Carlos V da Alemanha, conseguiu reunir príncipes tradicionais para uma revolta em execução do Édito de Worms.

Mas, 5 príncipes e 4 cidades imperiais da Alemanha protestaram, formalmente, invocando o direito de agir como lhes ditava a consciência diante de Deus.

Deste episódio originou-se o termo “protestantes”, que passou a designar os “evangélicos” ou “luteranos”.

Diante da perspectiva duma aliança dos poderes católicos,viu-se a necessidade dos luteranos se unirem também.

Houve acordos entre luteranos e suíços reformados, quando Lutero redigiu os chamados Artigos de Marburgo.

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Confissão Em 1530, o imperador Carlos V convocou

assembleia imperial na cidade de Augsburgo para resolver o problema do cisma religioso.

O príncipe João da Saxônia sabia da gravidade da situação de risco que todos corriam, mas, os príncipes e cidades luteranos apresentaram um documento redigido por Filipe Melanchton, que passou à história com o nome de Confissão de Augsburgo.

Não havendo aceitação da outra parte, Carlos V refutou a Confissão e exigiu a submissão incondicional dos luteranos.

Todavia, os príncipes e governos municipais onde reinava o movimento da Reforma não cederam, antes, preferiram à morte, do que abandonar a luta pela reforma religiosa da Igreja. Desse protesto, surgiu a Liga de Esmalcalde.

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Vídeo música: Pontes indestrutíveis

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Três lustros 1) De 1531 a 1546, Lutero dedicou-se na

função de professor. Principalmente, comentando Gálatas, Salmos e Gênesis, e, tradução, várias revisões e publicação do texto completo da Bíblia (em alemão) em 1534.

2) Atuou fortemente como líder conselheiro, respondia várias correspondências e intermediava entendimentos diante das divergências entre os líderes religiosos.

3) Muitas publicações para instruir e suprir problemas e dúvidas religiosas. Tentativas de produzir consenso entre “católicos” e “luteranos”. E, como destaque, a composição dos Artigos de Esmalcalde, em 1532, que visa definir a posição das igrejas luteranas no concílio livre e geral que o papa convocaria.

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Guerra e paz Sob pressão do papa Paulo III (1534-49), o

imperador da Carlos V convocou um concílio na cidade de Trento.

Certos de que não seriam ouvidos, os “luteranos” não compareceram. E, o imperador decidiu resolver através da força iniciando assim a guerra de Esmalcalde, com a derrota dos evangélicos.

Somente em 1555: paz de Augsburgo (1555). Os súditos seguiriam a confissão da sua autoridade civil. Quem não se conformasse, teria o direito de vender os seus bens e mudar-se para regiões onde tivessem a “religião” desejada.

Essa tolerância já era buscada pelos reformadores desde a assembleia imperial de Augsburgo, em 1530. O princípio de Lutero: “Não se pode forçar ninguém a crer; a fé é assunto de cada um com Deus.”

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Resultados Adesão ao movimento iniciado por Lutero:

boa parte da Alemanha;,a Finlândia, Suécia, Noruega, Dinamarca, Boêmia, Morávia; e, com características próprias, a Inglaterra, Escócia, Holanda, Suíça e, em parte, a França, Áustria e Hungria.

Por não possuírem liderança comum e unidade visível, as igrejas luteranas se caracterizaram por espaços territoriais e culturais. Sofreram oposição forte na Europa por parte da Ordem dos Jesuítas.

A Reforma provocou a Contra-Reforma (Reforma Católica).

Como resultado da Reforma, surge uma nova ordem social na Europa: pluralismo confessional, respeito à consciência, ética e desenvolvimento social e progresso científico.

Contribuindo para o surgimento da sociedade moderna.

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Resultados“Peço que deixem de lado o meu nome e não

se chamem luteranos, mas cristãos. O que é Lutero? Pois não é minha a doutrina, tampouco fui crucificado por quem quer que seja. São Paulo não admitiu que os cristãos se chamassem paulinos ou petrinos, mas cristãos. Como poderia eu, miserável saco de vermes, encorajar os filhos de Cristo a se chamarem pelo meu nome amaldiçoado? Não, meus amigos, vamos acabar com os nome de partidos e nos chamar cristãos, pois é de Cristo a nossa doutrina. Os papistas, sim, têm nome de partido, com toda razão, pois não se contentam com a doutrina e nome de Cristo. Querem ser papistas também. Pois deixe-os serem do papa, que é o mestre deles. Eu não sou nem pretendo ser mestre. Compartilho com a comunidade cristã, a única doutrina como de Cristo que é – somente ele – o nosso Mestre (Evangelho de Mateus 23.8).”

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496 Anos da Reforma: 31/10/2013

Rosa de Lutero

Cruz preta = a fé no crucificado nos

salva.

Com o coração é que se crê e a cruz

mantém a fé viva no coração.

Rosa branca com folhas verdes =

Espírito Santo que, pela fé, produz

alegria, conforto e paz.

Campo celestial (azul) = começo da

alegria celestial; esperança.

Anel de ouro = a garantia de

que a salvação no Céu perdura para sempre.

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Martinho Lutero

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Vamos assistir o filme, provavelmente, no próximo dia 31 de outubro.

No auditório Magdalena Arce Daon

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Três pilares da Reforma:

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Fale algo que você entendeu e aprendeu, hoje?