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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO -49- TABELA - Método do Hidrograma Unitário Triangular (Grandes Bacias) A determinação das vazões máximas das grandes bacias foi possível com a utilização do Método do Histograma Triangular Unitário (MHTU) cuja conceituação é apresentada a seguir: O Método do Hidrograma Unitário Triangular considera que o escoamento unitário é função da precipitação antecedente, da impermeabilidade do solo, da cobertura vegetal, do uso da terra e das práticas de manejo do solo, agrupando todos estes fatores em um só coeficiente, que transforma a precipitação total em precipitação efetiva. Esses coeficientes foram expressos em função das curvas-número (CN), que foram tabeladas da mesma forma que os coeficientes de escoamento superficial. A seguir é apresentada a tabela que ajudou na escolha dos valores de CN.

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

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TABELA

- Método do Hidrograma Unitário Triangular (Grandes Bacias)

A determinação das vazões máximas das grandes bacias foi possível com a utilização do Método do Histograma Triangular Unitário (MHTU) cuja conceituação é apresentada a seguir:

O Método do Hidrograma Unitário Triangular considera que o escoamento unitário é função da precipitação antecedente, da impermeabilidade do solo, da cobertura vegetal, do uso da terra e das práticas de manejo do solo, agrupando todos estes fatores em um só coeficiente, que transforma a precipitação total em precipitação efetiva.

Esses coeficientes foram expressos em função das curvas-número (CN), que foram tabeladas da mesma forma que os coeficientes de escoamento superficial.

A seguir é apresentada a tabela que ajudou na escolha dos valores de CN.

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Utilização da Terra Condições da Superfície Tipo de Solos da Área

A B C D

Terrenos cultivados Com sulcos retilíneos 77 86 91 94 Em fileiras retas 70 80 87 90

Plantações regulares Em curvas de nível 67 77 83 87 Terraceado em nível 64 73 79 82 Em fileiras retas 64 76 84 88

Plantação de cereais Em curvas de nível 62 74 82 85 Terraceado em nível 60 71 79 82 Em fileiras retas 62 75 83 87

Plantações de legumes ou campos

Em curvas de nível 60 72 81 84

Cultivados

Terraceado em nível 57 70 78 89 Pobres 68 79 86 89 Normais 49 69 79 94 Boas 39 61 74 80

Pastagens Pobres, em curvas de nível 47 67 81 88 Normais, em curvas de nível 25 59 75 83 Boas, em curvas de nível 6 35 70 79

Campos permanentes Esparsas de baixa transpiração 45 66 77 83 Normais 36 60 73 79 Densa de alta transpiração 25 55 70 77

Chácaras/Estradas de terra Normais 59 74 82 86 Más 72 82 87 89 De superfície dura 74 84 90 92

Florestas

Muito esparsas, baixa transpiração

56 75 86 91

Esparsas 46 68 78 84 Densas, alta transpiração 26 52 62 69 Normais 36 60 70 76

Superfícies impermeáveis Áreas urbanizadas 100 100 100 100

Observações: O solo do tipo A é o de mais baixo potencial de deflúvio. Terrenos muito permeáveis,

com pouco silte e argila; O solo do tipo B tem uma capacidade de infiltração acima da média, após o completo

umedecimento. Inclui solos arenosos; O solo do tipo C tem uma capacidade de infiltração abaixo da média, após a pré-

saturação. Contém percentagem considerável de argila e silte; O solo do tipo D é o de mais alto potencial do deflúvio. Terrenos quase

impermeáveis, junto à superfície. Argiloso.

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O Método do Hidrograma ou do Hidrógrafo Triangular Unitário (MHTU) foi desenvolvido pelo "U.S SOIL CONSERVATlON SERVlCE" para o cálculo das descargas do pico das grandes bacias até o limite de 2.500 km² de área drenada.

O MHTU considera que o escoamento unitário é função da precipitação antecedente, impermeabilidade do solo, cobertura vegetal, uso da terra e prática de manejo do solo, agrupando todos estes fatos em um só coeficiente (grupo de curvas CN).

Graficamente o MHTU assume a forma apresentada a seguir.

Hidrograma Básico

Segundo o esquema básico do hidrograma, a sua formulação consiste nos seguintes parâmetros:

t = tempo unitário de duração de chuva, em função de tc, sendo expresso em horas. t = tc/5

tp = Tempo de pico. É o tempo em que decorre uma máxima de cheia na bacia considerada, sendo também expresso em horas.

tp = t/2 + 0,6 tc

tr = Tempo de descida ou retomo. É o tempo decorrente até a normalização da descarga da bacia considerada após a precipitação. É fornecido em horas.

tr= 1,67tp

tb = Tempo base. É o tempo medido entre o inicio e o final da precipitação, enquanto a bacia volta a ter a sua descarga normal, sendo obtido em horas.

tb = 2,67tp

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Qp = Descarga de pico unitária para uma chuva efetiva (Pe) igual a 1 cm de altura ocorrida no tempo unitário t, fornecido em m³/s.cm.

Qp = 2,08 A, onde:

Tp

A = área da bacia drenada.

Conhecidos Qp, tp e tr, calculam-se as ordenadas para qualquer tempo tj, por simples proporção entre triângulos.

Para tj tomam-se múltiplos exatos ou aproximados do tempo unitário (At):

tj = n. t

Avaliam-se as precipitações efetivas, as quais eventualmente podem estar associadas ao conceito de precipitação média (Pm).

Calculam-se, então, as chuvas efetivas parciais (pe) para os tempos tj por simples diferença:

pe = pei – pei-1

Conhecidas as chuvas efetivas parciais, procede-se a construção da tabela típica do Método do Hidrógrafo Triangular Unitário, na qual os valores das descargas parciais qi para cada tempo tj são calculadas pela função:

qi = pe . µj

qi = pe . µj + pe-1. µ2 +pe-2 . µ3.+ pe . µj

qi = Q

Tem-se, assim, para cada tempo tj múltiplo do tempo unitário t e da ordenada H.U.T. (µj) uma descarga conhecida Q.

Esta descarga Q assume valores progressivos em função do tempo tj e da ordenada H.U.T. (µj), Considerando-se como vazão de projeto ou descarga de pico (Qc) o valor máximo assumido pela descarga Q.

Determinação da Precipitação Efetiva, para o MHTU

A Precipitação Efetiva (Pe) é a fração da precipitação que contribui para o escoamento superficial e é expressa como função da perda total, que por sua vez é expressa em função do coeficiente CN.

Determinação da Precipitação Média sobre a Bacia

Para as bacias com áreas superiores a 25,0 km², adotou-se uma precipitação média, visando

considerar os efeitos da distribuição das chuvas por toda área da bacia.

Ao considerar-se este critério, o Método do Hidrograma assume a sua forma composta, denominando-se Método do Hidrograma Triangular Unitário Composto (M.H.T.U.C.).

O valor da precipitação média foi obtido através da fórmula de Paulhus, preconizada pela publicação "Práticas Hidrológicas", do Engº José J. Taborga Torrico, a qual é apresentada a seguir.

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Fórmula de Paulhus:

Pm = p (1- w log A / a)

onde:

Pm = precipitação média na bacia, em mm;

p = precipitação pontual, considerada no centro de gravidade da bacia, correspondente à duração para o tempo de recorrência Tr, em mm;

w = tangente da curva que relaciona altura de chuva / área da bacia / tempo de duração. É uma constante que depende da região. As pesquisas em andamento no Brasil permitem adotar um valor médio para w igual a 0,10;

A = área da bacia contribuinte, km²;

a = área da bacia padrão, na qual Pm = p, segundo Linsley, Kohler e Paulhus deve ser igual a 25 km².

Determinação da Chuva Efetiva

A chuva efetiva foi determinada através da fórmula proposta pelo U.S. Soill Conservation Service, em função do complexo solo-vegetação (CN) e da precipitação média. Tal fórmula então assume o seguinte aspecto:

Pe =

(Pm – 5080 + 50,8)²

CN , onde:

Pm + 20320 – 203,2

CN

Pe = chuva efetiva, em mm;

Pm = precipitação média sobre a bacia, em mm;

CN = número de deflúvio definido pelo complexo solo-vegetação.

- Tempo de Recorrência

Os tempos de recorrência adotados para o estudo das descargas de pico das bacias foram definidos em função do tipo de obra previsto para o escoamento de tais descargas.

Deste modo, tem-se, que, para bueiros tubulares os tempos de retomo são de 15 e 25 anos considerando que a obra trabalhe como canal e orifício, respectivamente e para bueiros celulares temos 25 para canal e 50 como orifício.

Para as obras de arte especiais o tempo de recorrência é de 100 anos.

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4.3 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

4.3.1 Introdução

O traçado do trecho objeto do estudo desenvolve-se na Travessia Urbana do Município de Figueirópolis/TO, rodovia BR-153/TO, em região de relevo caracterizado como plano. O segmento tem seu início no km 720,4 e o final está localizado no km 723,6, com extensão total de 3,2km.

Especificamente para a realização das atividades pertinentes aos Estudos Topográficos, as equipes de campo foram orientadas de forma a executarem os levantamentos necessários seguindo o processo eletrônico-digital conforme preconizado nas normatizações vigentes, a fim de se obter uma planta planialtimétrica da região em estudo que possibilitasse a elaboração do projeto de melhoria da travessia urbana de Figueirópolis.

4.3.2 Metodologia

Com a utilização de Estação Total, foram executadas as seguintes atividades:

Locação do eixo de referência;

Implantação da rede de apoio;

Implantação da poligonal principal;

Levantamento planialtimétrico e cadastral da faixa de domínio; e

Apresentação gráfica.

4.3.2.1 Locação do Eixo de Referência

O trecho foi integralmente locado a trena. A locação teve seu início com a estaca 2460+0,00 e o final na estaca 2616+00, sendo aplicadas no asfalto as marcações das estacas com tinta no bordo direito da pista de rolamento da Rodovia BR-153/TO a cada 20m nos trechos em tangente e a cada 10m nos trechos em curva, obedecendo ao sentido Gurupi (TO) / Alvorada (TO). As fotos apresentadas abaixo mostram o início e o final do trecho.

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4.3.2.2 Implantação de Rede de Apoio

A implantação da rede de apoio de marcos planialtimétricos foi realizada com a utilização da Estação Total. Foram implantados 2 pares de marcos de concreto com pino de aço, com altura de 50cm e 10cm de diâmetro, pintados com tinta acrilica, denominados de F1, F2, F3 e F4.

O primeiro par de marcos (F1 e F2) foi implantado no fim do trecho, sendo utilizado como ponto de partida da poligonal e para amarração do eixo de referência, o segundo par de marcos (F3 e F4) foi implantado no início do trecho e serviu para o fechamento e confirmação da implantação do eixo referência.

Tendo em vista que o levantamento não está georreferenciado, foi adotada a cota de partida 100m arbitrária para a realização da transferência aos demais pontos levantados.

4.3.2.3 Implantação da Poligonal Principal

A partir da implantação dos marcos de apoio foi possível implantar a poligonal principal com a utilização de uma estação total.

Os pontos da poligonal principal foram materializados com pinos de aço e/ou piquetes de madeira cravados em locais escolhidos ao longo do trecho, assinalados com tinta no pavimento e/ou local apropriado, partindo do marco F2 com leitura ré no marco F1 e fechamento nos marcos F3 e F4.

4.3.2.4 Levantamento Planialtimétrico e Cadastral da Faixa de Domínio

Através dos marcos e da implantação das poligonais de apoio foi possível o levantamento cadastral de todo trecho a ser melhorado com a utilização de uma estação total, que diminui o erro de anotação do operador, uma vez que todos os dados são gravados em sua memória interna eletronicamente. Com o equipamento citado, foram cadastradas propriedades particulares existentes, pista existente, acostamento, drenagem superficial, talude de corte, talude de aterro, cerca, sinalização e toda a gama de detalhes existentes de interesse ao estudo nos pontos para melhoramento da geometria.

4.3.2.5 Apresentação Gráfica

Os elementos resultantes dos levantamentos topográficos, foram processados eletronicamente utilizando o software TopoGRAPH, obtendo-se plantas cadastrais planialtimétricas de toda a extensão do trecho e que serviram de base para o lançamento dos elementos de projeto.

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4.4 ESTUDOS GEOTÉCNICOS

Estes Estudos têm por finalidade identificar as características geotécnicas da região de implantação da Travessia Urbana de Figueirópolis.

São apresentados, neste item, os assuntos pertinentes aos Estudos Geotécnicos desenvolvidos de modo a viabilizar o desenvolvimento do Projeto de Pavimentação, quais sejam:

Boletins de sondagens;

Estudo do subleito;

Ocorrências de material para terraplenagem; e

Características dos materiais da Pedreira e do Areal.

4.4.1 Prospecção do Subleito

4.4.1.1 Boletins de Sondagens do Subleito

Com o objetivo conhecer os materiais constituintes do trecho, foram realizadas sondagens ao longo da diretriz do projeto. Esses poços de sondagem foram abertos a pá e picareta atingindo profundidades entre 1,2 e 1,5m abaixo do greide de terraplenagem projetado e tiveram espaçamento, nesta fase, de até 400m entre furos.

A seguir, são apresentados os boletins de sondagens contendo a classificação expedita do trecho em análise, obtida a partir da avaliação táctil-visual das camadas, assim como também da avaliação qualitativa dos materiais encontrados.

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4.4.1.2 Resumo dos Estudos do Subleito

As amostras do solo do subleito de cada furo foram coletadas e enviadas ao laboratório em quantidade suficiente para a realização dos ensaios de Caracterização (granulometria, limites de liquidez e plasticidade), Compactação e Índice de Suporte Califórnia (ISC). Foi verificada também a densidade in situ de cada furo pelo Método do Frasco de areia.

DE ALE 0,00 0,20

0,20 1,50

LD 0,00 0,200,20 1,20

LE 0,00 0,200,20 1,20

LD 0,00 0,200,20 1,40

LE 0,00 0,200,20 1,40

LD 0,00 1,40

LE 0,00 1,40

LD 0,00 0,200,20 1,60

LE 0,00 0,20

0,20 1,20

Rodovia: BR-153/TO Extensão:

Trecho: Lote:

Sub-Trecho: Travessia Urbana de Figueirópolis Data:

Segmento: Ocorrência: SUB-LEITO

BOLETIM DE SONDAGEM - SUB-LEITO

ESTACA POSIÇÃO FUROPROFUNDIDADE

CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA

00 01 EXPURGO - CAMADA VEGETALARGILA ARENOSA VERMELHA

20 02 EXPURGO - CAMADA VEGETALARGILA ARENOSA VERMELHA

40 03 EXPURGO - CAMADA VEGETALARGILA ARENOSA VERMELHA

60 04 EXPURGO - CAMADA VEGETALARGILA ARENOSA VERMELHA

80 05 EXPURGO - CAMADA VEGETALARGILA ARENOSA VERMELHA

100 06 ARGILA ARENOSA VERMELHA

ARGILA ARENOSA VERMELHA120 07

140 08 EXPURGO - CAMADA VEGETALARGILA ARENOSA VERMELHA

160 09 EXPURGO - CAMADA VEGETALARGILA ARENOSA VERMELHA

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00 20 40 60 80 100 120 14001 02 03 04 05 06 07 08LE LD LE LD LE LD LE LD

DE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A 1,40 1,30 1,40 1,50 1,50 1,40 1,40 1,302"1" 100,0

3/8" 100,0 100,0 100,0 100,0 98,2 100,0 100,0 100,0N°4 92,6 99,7 98,1 93,6 91,5 96,4 98,6 97,0

Nº10 81,2 88,5 87,0 77,9 74,8 85,8 89,2 88,7Nº40 60,4 67,8 62,4 56,2 66,7 70,2 66,8 68,5Nº200 38,6 41,2 43,1 39,2 41,7 44,2 40,9 39,6

41,6 43,2 39,2 38,1 42,5 44,1 36,8 38,29,8 10,7 11,6 10,8 11,6 12,8 9,1 7,02 2 3 2 2 3 2 2

A-5 A-7-5 A-6 A-6 A-7-5 A-7-5 A-4 A-4

RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS

Segmento:

Rodovia: BR-153/TO

Ocorrência: SUBLEITOSub-Trecho: TRAVESSIA URBANA DE FIGUEIRÓPOLIS

AMOSTRA

FURO

Energia C.: Proctor Normal

Extensão:

REG. AMOSTRAESTACA

POSIÇÃO

Nº DE GOLPES

IG

LL %

GR

AN

ULO

MET

RIA

PEN

EIR

AS

%

PA

SSA

ND

O

PROFUNDIDADE

FAIXACLASSIFICAÇÃO TRB

IP %

CO

MPA

CTA

ÇÃ

O

LABORAT.

Data:Trecho:

UMID. ÓTIMA 15,8 16,5 17,0 14,8 16,9 17,1 14,8 16,6DENS. MÁXIMA 1744 1689 1710 1761 1748 1674 1730 1692

DENSIDADE 1486 1474 1552 1511 1540 1456 1491 1509UMIDADE 6,2 4,6 4,8 4,1 3,4 4,6 3,2 2,7

% COMPACT. 85,0 87,0 91,0 86,0 88,0 87,0 86,0 89,0UMIDADE 15,1 16,0 17,2 15,0 16,3 16,9 15,0 16,1

DENSIDADE 1701 1667 1700 1.732 1721 1654 1702 1672EXPANSÃO 0,24 0,15 0,14 0,41 0,16 0,30 0,21 0,20

ISC 10,9 9,8 8,0 11,1 12,8 9,0 10,4 8,6UMIDADE 15,9 16,8 17,4 15,8 17,0 17,4 15,5 16,8

DENSIDADE 1732 1694 1732 1.776 1754 1690 1744 1703EXPANSÃO 0,27 0,23 0,17 0,48 0,18 0,33 0,22 0,24

ISC 13,4 11,5 12,0 12,1 14,0 11,4 12,4 9,4UMIDADE 16,9 17,9 18,8 16,3 18,3 19,0 16,2 17,4

DENSIDADE 1688 1588 1634 1721 1657 1532 1693 1611EXPANSÃO 0,33 0,17 0,18 0,50 0,21 0,55 0,29 0,34

ISC 10,1 9,9 10,0 11,1 11,0 9,0 9,0 8,311,5 10,4 10,0 11,4 12,6 9,8 10,6 8,80,28 0,18 0,16 0,46 0,18 0,39 0,24 0,26

CA

MPO

NO

RMA

L

12 G

OLP

ESN

OR

MA

L

12 G

OLP

ES

CO

MPA

CTA

ÇÃ

O

LABORAT.

EXP. I.S.

ISC FINAL

ENSA

IO D

E ÍN

DIC

E SU

PORT

E C

ALI

FÓRN

IA

NO

RM

AL

12

GO

LPES

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16009LE

DE 0,00A 1,402"1"

3/8" 100,0N°4 98,2

Nº10 89,0Nº40 70,2Nº200 42,0

41,511,8

2A-7-5

RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS

Segmento:

Data:

Sub-Trecho: TRAVESSIA URBANA DE FIGUEIRÓPOLIS Ocorrência: SUBLEITO

AMOSTRA

Energia C.: Proctor Normal

ESTACA

POSIÇÃO

IG

LL %

PEN

EIR

AS

%

PA

SSA

ND

O

Nº DE GOLPES

GR

AN

ULO

MET

RIA

FAIXA

IP %

CO

MPA

CTA

ÇÃ

O

LABORAT.

Extensão:

Trecho:

Rodovia: BR-153/TO

PROFUNDIDADE

FURO

REG. AMOSTRA

CLASSIFICAÇÃO TRB

UMID. ÓTIMA 18,1DENS. MÁXIMA 1705

DENSIDADE 1505UMIDADE 5,8

% COMPACT. 88,0UMIDADE 17,9

DENSIDADE 1688EXPANSÃO 0,30

ISC 9,1UMIDADE 18,9

DENSIDADE 1742EXPANSÃO 0,24

ISC 9,6UMIDADE 19,9

DENSIDADE 1572EXPANSÃO 0,40

ISC 8,89,2

0,31

CA

MPO

NO

RMA

L

12 G

OLP

ESN

OR

MA

L

12 G

OLP

ES

CO

MPA

CTA

ÇÃ

O

LABORAT.

NO

RM

AL

12

GO

LPES

ENSA

IO D

E ÍN

DIC

E SU

PORT

E C

ALI

FÓRN

IA

EXP. I.S.

ISC FINAL

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4.4.1.3 Análise Estatística do Subleito

N S s m1 m2 Xmin Xmax

2" 9 100,0 0,00 100,0 100,0 100,0 100,0

1" 9 100,0 0,00 100,0 100,0 100,0 100,0

3/8" 9 99,8 0,60 99,5 100,1 99,1 100,5

4" 9 96,2 2,92 94,9 97,4 93,0 99,4

10 9 84,7 5,39 82,4 87,0 78,7 90,7

40 9 65,5 4,79 63,4 67,5 60,1 70,8

200 9 41,2 1,83 40,4 42,0 39,1 43,2

LL 9 40,6 2,57 NP NP NP NP

IP 9 10,6 1,74 NP NP NP NP

IG 9 2,2 0,44 2,0 2,4 1,7 2,7

UMID. 9 16,4 1,09 15,93 16,87 15,19 17,61

DENS. 9 1717 30,10 1704,06 1729,94 1683,59 1750,41

ISC FINAL 9 10,5 1,20 9,96 10,99 9,14 11,81

EXP 9 0,3 0,10 0,23 0,32 0,16 0,39

ANÁLISE ESTATÍSTICA

Rodovia: BR-153/TO

Trecho:

Sub-Trecho:TRAVESSIA URBANA DE FIGUEIRÓPOLIS

Segmento:

Extensão:

Data:

Ocorrência: SUBLEITO

Energia C.: Proctor Normal

CURVA GRANULOMÉTRICA

2”

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

-61-

4.4.2 Prospecção dos Empréstimos de Terraplenagem

4.4.2.1 Boletins de Sondagens dos Empréstimos de Terraplenagem

Foram pesquisadas áreas próximas ao local de implantação com vistas à obtenção de materiais para execução dos aterros. Nestes locais foram realizadas sondagens e coletadas amostras para análise. Os boletins de sondagem estão apresentados a seguir:

DE A

LE 0,00 0,200,20 2,40

LE 0,00 0,200,20 2,20

LE 0,00 0,200,20 2,50

LE 0,00 0,200,20 2,50

LE 0,00 0,200,20 2,50

LE 0,00 0,200,20 2,20

LE 0,00 0,200,20 2,00

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

Trecho:

Sub-Trecho: Travessia Urbana de Figueirópolis

Segmento:

BOLETIM DE SONDAGEM - EMPRÉSTIMO LATERAL 01

EXPURGO - CAMADA VEGETALARGILA VERMELHA

Extensão:

Lote:

ESTACA POSIÇÃO FURO

Km 719,6

02

PROFUNDIDADE

Data:

CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA

01 EXPURGO - CAMADA VEGETAL

Ocorrência: EMPRÉSTIMO 01

Rodovia: BR-153/TO

ARGILA VERMELHA

03ARGILA VERMELHA

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

ARGILA VERMELHA

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

04

05

ARGILA VERMELHA

ARGILA VERMELHA

06ARGILA VERMELHA

EXPURGO - CAMADA VEGETAL07

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

-62-

DE A

LD 0,00 0,200,20 2,60

LD 0,00 0,200,20 2,50

LD 0,00 0,200,20 2,50

LD 0,00 0,200,20 2,50

LD 0,00 0,200,20 2,50

LD 0,00 0,200,20 2,50

LD 0,00 0,200,20 2,50

LD 0,00 0,200,20 2,50

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

EXPURGO - CAMADA VEGETAL07

ARGILA ARENOSA VERMELHA

EXPURGO - CAMADA VEGETALARGILA ARENOSA VERMELHA

ARGILA ARENOSA VERMELHA

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

06ARGILA ARENOSA VERMELHA

ARGILA ARENOSA VERMELHA

04

08

05

Rodovia: BR-153/TO

ARGILA ARENOSA VERMELHA

03ARGILA ARENOSA VERMELHA

EXPURGO - CAMADA VEGETALARGILA ARENOSA VERMELHA

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

PROFUNDIDADE

Data:

CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA

01 EXPURGO - CAMADA VEGETAL

Ocorrência: EMPRESTIMO 02

Extensão:

Lote:

ESTACA POSIÇÃO FURO

Km 716,4

02

Trecho:

Sub-Trecho: Travessia Urbana de Figueirópolis

Segmento:

BOLETIM DE SONDAGEM - EMPRÉSTIMO LATERAL 02

4.4.2.2 Resumo dos Estudos dos Empréstimos de Terraplenagem

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

-63-

O resumo dos resultados dos ensaios de caracterização, compactação, índice de suporte Califórnia e verificação da densidade in situ, com o material dos empréstimos é apresentado na seqüência.

Rodovia: BR-153/TO Extensão:

Trecho: Data:

Sub-Trecho: TRAVESSIA URBANA DE FIGUEIRÓPOLIS

Segmento:

01 02 03 04 05 06 07LD LD LD LD LD LD LD

PROFUNDIDADE DE 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20A 2,40 2,20 2,50 2,50 2,50 2,20 2,002"1"

3/8" 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0N°4 100,0 91,6 100,0 90,4 96,1 98,7 94,2

Nº10 88,4 79,0 82,6 67,8 88,1 93,8 87,4Nº40 64,8 59,5 69,0 48,7 67,2 70,4 66,1

Nº200 46,7 49,0 41,2 39,1 38,6 46,2 49,839,8 41,4 42,2 40,5 42,8 44,1 42,010,0 10,7 10,6 12,6 14,4 13,2 11,0

4 4 2 2 2 3 3A-4 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5

FAIXA

IGCLASSIFICAÇÃO TRB

LABORAT.

REG. AMOSTRA

Energia C.: Proctor Normal

Ocorrência: EMPRÉSTIMO 01

LL %

GR

AN

ULO

MET

RIA

PEN

EIR

AS

%

PA

SSA

ND

O

KM 719,6ESTACA

RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS

CO

MPA

CTA

ÇÃ

O

POSIÇÃO

IP %

Nº DE GOLPES

FURO

AMOSTRA

UMID. ÓTIMA 17,2 16,1 18,7 15,9 16,3 15,7 18,4DENS. MÁXIMA 1716 1688 1746 1698 1724 1740 1711

DENSIDADE 1498 1506 1549 1533 1502 1404 1491UMIDADE 4,8 5,6 4,9 5,1 3,8 3,6 4,2

% COMPACT. 87,0 89,0 89,0 90,0 87,0 81,0 87,0UMIDADE 17,9 17,0 18,6 16,4 16,1 15,5 18,8

DENSIDADE 1698 1654 1721 1700 1690 1732 1704EXPANSÃO 0,11 0,03 0,18 0,26 0,12 0,17 0,10

ISC 9,0 10,6 10,0 8,4 10,1 8,4 11,0UMIDADE 16,5 15,7 18,0 14,8 15,5 14,9 17,2

DENSIDADE 1732 1687 1732 1711 1705 1755 1732EXPANSÃO 0,15 0,05 0,27 0,32 0,18 0,24 0,15

ISC 11,4 12,6 11,3 10,0 11,8 10,4 12,6UMIDADE 14,2 14,2 15,4 13,5 13,9 12,5 14,9

DENSIDADE 1432 1546 1678 1643 1521 1645 1643EXPANSÃO 0,18 0,16 0,36 0,45 0,18 0,26 0,16

ISC 9,0 10,3 10,0 8,8 9,8 9,0 10,19,8 11,2 10,4 9,1 10,6 9,3 11,2

0,15 0,08 0,27 0,34 0,16 0,22 0,14I.S.

CA

MPO

EXP.

NO

RMA

L

12 G

OLP

ES

LABORAT.

ISC FINAL

NO

RM

AL

12

GO

LPES

ENSA

IO D

E ÍN

DIC

E SU

POR

TE C

ALI

FÓRN

IA

NO

RM

AL

12

GO

LPES

CO

MPA

CTA

ÇÃ

O

Page 16: TABELA - dnit.gov.br · Método do Histograma Triangular Unitário (MHTU) cuja conceituação é apresentada a seguir: O Método do Hidrograma Unitário Triangular considera que o

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

-64-

Rodovia: BR-153/TO Extensão:

Trecho: Data:

Sub-Trecho: TRAVESSIA URBANA DE FIGUEIRÓPOLIS

Segmento:

01 02 03 04 05 06 07 08LE LE LE LE LE LE LE LE

DE 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20A 2,60 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,52"1"

3/8" 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100N°4 97,8 95,6 95,0 99,0 100,0 93,1 98,7 99,6

Nº10 82,6 79,0 90,6 88,2 89,7 88,0 88,6 91,7Nº40 51,4 58,5 72,2 69,7 66,4 65,8 72,8 69,1

Nº200 39,6 50,7 40,9 48,3 44,2 41,7 46,6 40,437,9 43,6 36,4 40,2 42,7 41,9 39,1 37,712,2 11,0 10,9 11,6 12,2 13,4 11,9 10,8

2 4 2 3 3 2 3 2A-6 A-7-5 A-6 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5

Ocorrência: EMPRÉSTIMO 02

Energia C.: Proctor Normal

RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS

AMOSTRANº DE GOLPES

GR

AN

ULO

MET

RIA

PEN

EIR

AS

%

PA

SSA

ND

O

KM 716,4

POSIÇÃO

REG. AMOSTRAESTACA

FURO

LL %IP %IG

PROFUNDIDADE

CLASSIFICAÇÃO TRBFAIXA

CO

MPA

CTA

ÇÃ

O

LABORAT.UMID. ÓTIMA 14,7 15,8 14,4 13,9 15,8 17,8 16,7 14,1

DENS. MÁXIMA 1726 1690 1795 1744 1685 1726 1674 1806DENSIDADE 1499 1474 1583 1590 1480 1553 1461 1529UMIDADE 3,6 2,0 2,8 3,8 2,8 4,1 5,6 6,1

% COMPACT. 87,0 87,0 88,0 91,0 88,0 90,0 87,0 85,0UMIDADE 13,1 14,2 13,2 11,1 13,8 15,3 14,4 13,2

DENSIDADE 1634 1612 1687 1632 1609 1656 1543 1787EXPANSÃO 0,04 0,18 0,12 0,16 0,24 0,22 0,20 0,10

ISC 11,4 9,1 11,0 9,0 10,0 9,0 8,0 10,7UMIDADE 14,7 15,5 14,8 14,3 16,5 17,7 16,4 14,0

DENSIDADE 1731 1687 1800 1734 1690 1734 1680 1812EXPANSÃO 0,05 0,19 0,15 0,19 0,30 0,28 0,26 0,15

ISC 14,6 11,4 14,4 11,0 11,9 11,4 10,4 14,0UMIDADE 15,8 16,9 16,4 16,0 17,8 19,2 18,4 16,3

DENSIDADE 1600 1545 1598 1554 1534 1579 1498 1598EXPANSÃO 0,09 0,26 0,22 0,30 0,55 0,48 0,38 0,22

ISC 10,0 9,7 8,3 7,3 8,7 7,9 6,1 8,312,0 10,1 11,2 9,1 10,2 9,4 8,2 11,00,06 0,21 0,16 0,22 0,36 0,33 0,28 0,16

NO

RM

AL

12

GO

LPES

NO

RM

AL

12

GO

LPES

ENSA

IO D

E ÍN

DIC

E SU

POR

TE C

ALI

FÓRN

IA

ISC FINALEXP.

NO

RMA

L

12 G

OLP

ES

I.S.

CO

MPA

CTA

ÇÃ

O

LABORAT.

CA

MPO

Page 17: TABELA - dnit.gov.br · Método do Histograma Triangular Unitário (MHTU) cuja conceituação é apresentada a seguir: O Método do Hidrograma Unitário Triangular considera que o

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

-65-

4.4.2.3 Análise Estatística dos Empréstimos de Terraplenagem

a) Empréstimo 01

N S s m1 m2 Xmin Xmax

2" 7 100,0 0,00 100,0 100,0 100,0 100,0

1" 7 100,0 0,00 100,0 100,0 100,0 100,0

3/8" 7 100,0 0,00 100,0 100,0 100,0 100,0

4 7 95,9 3,94 93,9 97,8 91,3 100,5

10 7 83,9 8,50 79,7 88,0 74,0 93,8

40 7 63,7 7,47 60,0 67,3 54,9 72,4

200 7 44,4 4,67 42,1 46,6 38,9 49,8

LL 7 41,8 1,43 NP NP NP NP

IP 7 11,8 1,63 NP NP NP NP

IG 7 2,9 0,90 2,4 3,3 1,8 3,9

UMID. 7 16,9 1,23 16,3 17,5 15,5 18,3

DENS. 7 1717,6 21,04 1707,3 1727,8 1693,0 1742,1

ISC FINAL 7 10,2 0,85 9,8 10,6 9,2 11,2

EXP 7 0,2 0,09 0,2 0,2 0,1 0,3

ANÁLISE ESTATÍSTICA

Segmento: Energia C.: Proctor Normal

Rodovia: BR-153/TO Extensão:

Trecho: Data:

Sub-Trecho: TRAVESSIA URBANA DE FIGUEIRÓPOLIS Ocorrência: EMPRÉSTIMO 01

CURVA GRANULOMÉTRICA

2”

Page 18: TABELA - dnit.gov.br · Método do Histograma Triangular Unitário (MHTU) cuja conceituação é apresentada a seguir: O Método do Hidrograma Unitário Triangular considera que o

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

-66-

b) Empréstimo 02

N S s m1 m2 Xmin Xmax

2" 8 100,0 0,00 100,0 100,0 100,0 100,0

1" 8 100,0 0,00 100,0 100,0 100,0 100,0

3/8" 8 100,0 0,00 100,0 100,0 100,0 100,0

4 8 97,4 2,49 96,2 98,5 94,5 100,2

10 8 87,3 4,31 85,3 89,3 82,4 92,2

40 8 65,7 7,34 62,4 69,1 57,4 74,1

200 8 44,1 4,09 42,2 45,9 39,4 48,7

LL 8 39,9 2,60 NP NP NP NP

IP 8 11,8 0,88 NP NP NP NP

IG 8 2,6 0,74 2,3 3,0 1,8 3,5

UMID. 8 15,40 1,37 14,77 16,03 13,84 16,96

DENS. 8 1730,75 49,26 1708,28 1753,22 1674,79 1786,71

ISC FINAL 8 10,15 1,24 9,59 10,71 8,74 11,56

EXP 8 0,22 0,10 0,18 0,27 0,11 0,33

ANÁLISE ESTATÍSTICA

Rodovia: BR-153/TO Extensão:

Trecho: Data:

Sub-Trecho: TRAVESSIA URBANA DE FIGUEIRÓPOLIS Ocorrência: EMPRÉSTIMO 02

Segmento: Energia C.: Proctor Normal

CURVA GRANULOMÉTRICA

2”

Page 19: TABELA - dnit.gov.br · Método do Histograma Triangular Unitário (MHTU) cuja conceituação é apresentada a seguir: O Método do Hidrograma Unitário Triangular considera que o

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

-67-

4.4.3 Prospecção das Jazidas para Base e Sub-base

4.4.3.1 Boletins de Sondagens das Jazidas para Base e Sub-base

DE A

LD 0,00 0,100,10 1,00

LD 0,00 0,100,10 0,90

LD 0,00 0,100,10 0,90

LD 0,00 0,200,20 1,00

LD 0,00 0,200,20 1,00

LD 0,00 0,100,10 1,20

LD 0,00 0,200,20 1,00

LD 0,00 0,200,20 1,20

LD 0,00 0,200,20 1,00

LD 0,00 0,200,20 1,20

LD 0,00 0,100,10 1,10

LD 0,00 0,200,20 1,20

LD 0,00 0,200,20 1,10

Extensão:

Lote:

12

02

Trecho:

Sub-Trecho: Travessia Urbana de Figueirópolis

Segmento: Ocorrência: JAZIDA 01

BOLETIM DE SONDAGEM - JAZIDA 01

Rodovia: BR-153/TO

ESTACA POSIÇÃO FURO

Km 740,5

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

PROFUNDIDADE

Data:

CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA

01 EXPURGO - CAMADA VEGETAL

04

08

05

07

03

EXPURGO - CAMADA VEGETAL11

EXPURGO - CAMADA VEGETAL13

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

06CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

10

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

EXPURGO - CAMADA VEGETALCASCALHO LATERÍTICO AMARELO

CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

EXPURGO - CAMADA VEGETALCASCALHO LATERÍTICO AMARELO

CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

09

Page 20: TABELA - dnit.gov.br · Método do Histograma Triangular Unitário (MHTU) cuja conceituação é apresentada a seguir: O Método do Hidrograma Unitário Triangular considera que o

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

-68-

DE A

LD 0,00 0,200,20 1,30

LD 0,00 0,100,10 1,20

EXPURGO - CAMADA VEGETAL15CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

CASCALHO LATERÍTICO AMARELOEXPURGO - CAMADA VEGETAL

Ocorrência: JAZIDA 01

Extensão:

Lote:

Data:

CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA

14Km 740,5

Rodovia: BR-153/TO

Trecho:

Sub-Trecho: Travessia Urbana de Figueirópolis

Segmento:

BOLETIM DE SONDAGEM - JAZIDA 01

ESTACA POSIÇÃO FUROPROFUNDIDADE

Page 21: TABELA - dnit.gov.br · Método do Histograma Triangular Unitário (MHTU) cuja conceituação é apresentada a seguir: O Método do Hidrograma Unitário Triangular considera que o

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

-69-

DE A

LD 0,00 0,200,20 1,00

LD 0,00 0,200,20 0,80

LD 0,00 0,150,15 1,00

LD 0,00 0,150,15 0,90

LD 0,00 0,150,15 0,90

LD 0,00 0,150,15 1,00

LD 0,00 0,150,15 1,00

LD 0,00 0,200,20 1,00

LD 0,00 0,200,20 0,90

LD 0,00 0,150,15 1,00

LD 0,00 0,150,15 1,00

LD 0,00 0,150,15 0,90

LD 0,00 0,200,20 0,90

09

CASCALHO LATERÍTICO AMARELOEXPURGO - CAMADA VEGETAL

CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

EXPURGO - CAMADA VEGETALCASCALHO LATERÍTICO AMARELO

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

06CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

10

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

12

CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

11

EXPURGO - CAMADA VEGETAL13

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

04

08

05

07

Rodovia: BR-153/TO

CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

03CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

EXPURGO - CAMADA VEGETALCASCALHO LATERÍTICO AMARELO

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

PROFUNDIDADE

Data:

CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA

01 EXPURGO - CAMADA VEGETAL

Ocorrência: JAZIDA 02

Extensão:

Lote:

ESTACA POSIÇÃO FURO

Km 736,1

02

Trecho:

Sub-Trecho: Travessia Urbana de Figueirópolis

Segmento:

BOLETIM DE SONDAGEM - JAZIDA 02

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

-70-

DE A

LD 0,00 0,200,20 0,90

LD 0,00 0,200,20 1,00

ESTACA POSIÇÃO FUROPROFUNDIDADE

Rodovia: BR-153/TO

Trecho:

Sub-Trecho: Travessia Urbana de Figueirópolis

Segmento:

BOLETIM DE SONDAGEM - JAZIDA 02

14

CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA

EXPURGO - CAMADA VEGETAL

Ocorrência: JAZIDA 02

Extensão:

Lote:

Data:

CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

EXPURGO - CAMADA VEGETAL15CASCALHO LATERÍTICO AMARELO

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

-71-

4.4.3.2 Resumo dos Estudos das Jazidas para Base e Sub-Base

Para a definição do material de base foram estudadas duas alternativas: A primeira alternativa é a utilização de solo melhorado com cimento e a segunda opção é a utilização de Brita Graduada.

No caso da primeira alternativa, solo melhorado com cimento, foi analisado o material proveniente da Jazida 01. Trata-se de um cascalho laterítico cuja média de ISC está muito próxima do mínimo exigido pela norma do DNIT, mas quando misturado com 4% de cimento, o ISC aumenta consideravelmente. Foi considerado que o cimento seja proveniente de Gurupi, distante 49,03 Km do local de implantação, o que torna viável este tipo de solução.

A segunda alternativa é a utilização de brita graduada proveniente da pedreira P-01, que fica a 107,8 km do local de implantação.

Com isso, foi definida em função das distâncias médias de transporte, a utilização de solo melhorado com cimento como a solução mais viável para material de Base.

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

-72-

Rodovia: BR-153/TO Extensão:

Trecho: Data:

Sub-Trecho: TRAVESSIA URBANA DE FIGUEIRÓPOLIS

Segmento:

01 02 03 04 05 06 07 08LD LD LD LD LD LD LD LD

DE 0,10 0,10 0,10 0,20 0,20 0,10 0,20 0,20A 1,00 0,90 0,90 1,00 1,00 1,20 1,00 1,22"1" 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100

3/8" 84,9 80,2 82,6 81,9 86,7 81,8 94,1 93,5N°4 61,9 72,8 75,3 74,4 68,9 77,8 75,0 80,3

Nº10 48,0 48,0 56,8 61,8 55,7 61,1 70,6 71Nº40 42,0 35,6 42,7 37,3 40,2 39,2 44,2 47,2

Nº200 19,0 20,3 18,6 21,6 20,8 18,1 19,4 22,726,4 29,1 33,0 39,7 31,2 29,0 34,8 33,78,5 9,1 8,2 9,0 6,3 7,1 8,9 7,90 0 0 0 0 0 0 0

A-1-b A-2-4 A-2-4 A-1-b A-2-4 A-1-b A-2-4 A-2-4

GR

AN

ULO

MET

RIA

PEN

EIR

AS

%

PA

SSA

ND

O

RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS

FUROPOSIÇÃO

AMOSTRANº DE GOLPES

Ocorrência: JAZIDA 01

Energia C.: Proctor Modificado

LL %IP %IG

KM 740,5

CLASSIFICAÇÃO TRBFAIXA

CO

MPA

CTA

ÇÃ

O

LABORAT.

PROFUNDIDADE

REG. AMOSTRAESTACA

UMID. ÓTIMA 15,1 12,4 14,2 14,0 13,9 14,1 15,6 16DENS. MÁXIMA 2060 2078 1970 2033 2066 2132 1986 1989

DENSIDADE 1830 1893 1797 1784 1864 1850 1731 1750UMIDADE 3,1 3,8 2,6 4,0 3,1 2,6 1,8 1,7

% COMPACT. 89,0 91,0 91,0 88,0 90,0 87,0 87,0 88,0UMIDADE 13,0 11,3 12,7 13,3 13,0 13,2 14,6 15,1

DENSIDADE 2020 2031 1932 2000 2010 2090 1943 1903EXPANSÃO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,00

ISC 74,0 82,0 83,0 85,0 66,0 91,0 82,0 88,0UMIDADE 15,2 13,2 14,9 14,4 13,7 14,0 15,5 16,2

DENSIDADE 2065 2083 1965 2010 2050 2141 1990 1986EXPANSÃO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,00

ISC 77,0 88,0 90,0 94,0 70,0 95,0 85,0 93,0UMIDADE 16,9 15,6 16,2 15,8 15,3 16,0 17,3 18,3

DENSIDADE 1967 2000 1899 1932 1954 1990 1890 1885EXPANSÃO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,00

ISC 70,0 77,0 77,0 80,0 63,0 80,0 70,0 77,074,0 82,0 83,0 86,0 66,0 89,0 79,0 86,00,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

CA

MPO

ENSA

IO D

E ÍN

DIC

E SU

POR

TE C

ALI

FÓRN

IA

MO

DIF

ICA

DA

56 G

OLP

ESM

OD

IFIC

AD

A

56

GO

LPES

MO

DIF

ICA

DA

56 G

OLP

ES

ISC FINALEXP.

I.S.

CO

MPA

CTA

ÇÃ

O

LABORAT.

Page 25: TABELA - dnit.gov.br · Método do Histograma Triangular Unitário (MHTU) cuja conceituação é apresentada a seguir: O Método do Hidrograma Unitário Triangular considera que o

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

-73-

Rodovia: BR-153/TO Extensão:

Trecho: Data:

Sub-Trecho: TRAVESSIA URBANA DE FIGUEIRÓPOLIS

Segmento:

9 10 11 12 13 14 15LD LD LD LD LD LD LD

DE 0,20 0,20 0,10 0,20 0,10 0,20 0,10A 1,00 1,20 1,10 1,20 1,10 1,30 1,102"1" 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

3/8" 96,2 84,9 81,5 82,7 86,1 89,0 87,6N°4 89,0 79,3 62,9 60,4 77,8 82,6 80,1

Nº10 78,7 68,7 55,6 48,8 64,0 65,8 67,6Nº40 60,3 40,1 41,8 34,6 48,1 50,6 43,6

Nº200 19,8 18,4 16,9 22,1 21,9 20,3 22,128,7 27,8 31,2 29,3 32,8 34,8 29,66,6 5,7 6,9 7,7 8,5 7,5 5,90 0 0 0 0 0 0

A-2-4 A-1-b A-2-4 A-1-b A-2-4 A-2-4 A-2-4FAIXA

REG. AMOSTRAESTACA

FURO

CLASSIFICAÇÃO TRB

LL %

IGIP %

LABORAT.

CO

MPA

CTA

ÇÃ

O

Energia C.: Proctor Modificado

RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS

PEN

EIR

AS

%

PA

SSA

ND

O

Nº DE GOLPES

POSIÇÃO

GR

AN

ULO

MET

RIA

AMOSTRA

KM 740,5

Ocorrência: JAZIDA 01

PROFUNDIDADE

UMID. ÓTIMA 17,1 12,8 14,6 15,7 14,2 15,6 14,8DENS. MÁXIMA 2012 2107 2132 2040 2006 2042 2004

DENSIDADE 1832 1900 1928 1860 1788 1780 1764UMIDADE 2,2 3,1 2,2 1,8 2,1 2,0 2,2

% COMPACT. 91,0 90,0 88,0 91,0 89,0 87,0 88,0UMIDADE 15,7 11,1 13,2 13,7 12,9 14,0 13,3

DENSIDADE 1987 2067 2100 2000 1976 2002 1926EXPANSÃO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

ISC 75,0 90,0 85,0 80,0 80,0 88,0 79,0UMIDADE 17,0 13,2 14,8 15,7 14,8 15,5 14,3

DENSIDADE 2020 2132 2130 2028 2010 2055 2000EXPANSÃO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

ISC 82,0 97,0 90,0 88,0 83,0 94,0 90,0UMIDADE 19,2 14,2 16,4 17,3 15,5 17,4 16,8

DENSIDADE 1912 1984 2031 1934 1905 1921 1864EXPANSÃO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

ISC 68,0 86,0 81,0 78,0 71,0 80,0 73,075,0 91,0 85,0 82,0 78,0 87,0 81,00,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

MO

DIF

ICA

DA

56 G

OLP

ESM

OD

IFIC

AD

A

56

GO

LPES

I.S.EXP.

LABORAT.

CO

MPA

CTA

ÇÃ

O

CA

MPO

ENSA

IO D

E ÍN

DIC

E SU

POR

TE C

ALI

FÓRN

IA

ISC FINAL

MO

DIF

ICA

DA

56 G

OLP

ES

Page 26: TABELA - dnit.gov.br · Método do Histograma Triangular Unitário (MHTU) cuja conceituação é apresentada a seguir: O Método do Hidrograma Unitário Triangular considera que o

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

-74-

01 02 03 04 05 06 07 08

DEA2"1" 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

3/8" 79,1 77,3 75,0 82,4 80,6 82,1 91,2 89,4N°4 58,1 69,7 70,5 73,8 65,6 70,3 77,1 74,8

Nº10 43,1 47,2 45,9 53,8 54,0 54,4 40,2 51,3Nº40 36,8 31,4 41,6 38,0 37,1 39,4 31,6 36,9

Nº200 15,9 19,3 20,1 19,2 21,6 21,2 20,8 19,926,8 26,2 29,1 30,6 26,6 25,1 28,0 24,67,0 8,0 9,6 7,8 5,8 5,1 6,9 7,00 0 0 0 0 0 0 0

A-1-b A-1-b A-1-b A-1-b A-1-b A-1-b A-1-b A-1-bB B B B B B B B

Trecho:

Sub-Trecho: TRAVESSIA URBANA DE FIGUEIRÓPOLIS

Segmento:

Rodovia: BR-153/TO

Energia C.: Proctor Modificado

Extensão:

Ocorrência: JAZIDA 01

Data:

ESTACA KM 740,5REG. AMOSTRA

RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS

Nº DE GOLPESAMOSTRA

FUROPOSIÇÃO

PROFUNDIDADE

LL %

GR

AN

ULO

MET

RIA

PEN

EIR

AS

%

PA

SSA

ND

O

IP %

FAIXACLASSIFICAÇÃO TRB

IG

COM

PAC

TAÇ

ÃO

LABORAT.UMID. ÓTIMA 13,7 12,2 14,8 11,5 14,4 13,5 14,8 15,7

DENS. MÁXIMA 2086 2114 2006 2041 2034 2092 2068 2020DENSIDADE 2034 2100 2000 2011 2012 2098 2043 1999UMIDADE 13,3 12,1 14,2 12,4 14,0 13,1 15,0 15,5

% COMPACT. 98 99 100 99 99 100 99 99UMIDADE 12,5 11,8 13,6 10,6 12,7 11,9 12,3 13,8

DENSIDADE 2021 2089 1945 2000 1998 2031 2010 1965EXPANSÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

ISC 80,0 98,0 98,0 107,0 94,0 98,0 90,0 90,0UMIDADE 13,9 13,0 14,2 12,1 14,7 14,0 14,2 16,4

DENSIDADE 2090 2115 2010 2.032 2040 2088 2057 2032EXPANSÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0 0,00

ISC 88,0 126,0 101,0 120,0 100,0 110,0 93,0 100,0UMIDADE 15,3 14,8 15,8 14,3 15,2 16,3 16,0 18,8

DENSIDADE 1990 2013 1867 1973 2000 2004 2012 2000EXPANSÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

ISC 78,00 85,00 94,00 97,0 90,0 94,0 80,0 85,084,0 112,0 98,0 108,0 95,0 101,0 88,0 92,00,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

CA

MPO

MO

DIF

ICA

DA

56 G

OLP

ESM

OD

IFIC

AD

A

56

GO

LPES

ISC FINAL

COM

PAC

TAÇ

ÃO

LABORAT.

ENSA

IO D

E ÍN

DIC

E SU

POR

TE C

ALI

FÓR

NIA

MO

DIF

ICA

DA

56 G

OLP

ES

Observação: Adição de 4% de Cimento

EXP. I.S.

Page 27: TABELA - dnit.gov.br · Método do Histograma Triangular Unitário (MHTU) cuja conceituação é apresentada a seguir: O Método do Hidrograma Unitário Triangular considera que o

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

-75-

09 10 11 12 13 14 15

DEA2"1" 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

3/8" 92,2 79,5 80,6 78,2 85,8 80,5 89,4N°4 81,6 72,4 64,2 63,1 74,0 73,4 71,0

Nº10 46,7 52,2 54,1 50,6 52,0 55,7 53,8Nº40 41,3 38,0 39,7 36,5 43,1 40,6 38,0

Nº200 19,0 22,9 22,1 21,0 18,3 20,2 19,124,3 27,2 28,1 25,6 26,3 27,2 28,07,4 6,9 8,1 5,4 6,2 8,1 7,60 0 0 0 0 0 0

A-1-b A-1-b A-1-b A-1-b A-1-b A-1-b A-1-bB B B B B B B

Energia C.: Proctor Modificado

Rodovia: BR-153/TO Extensão:

Trecho:

Sub-Trecho: TRAVESSIA URBANA DE FIGUEIRÓPOLIS Ocorrência: JAZIDA 01

Segmento:

ESTACA KM 740,5REG. AMOSTRA

RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS

Nº DE GOLPESAMOSTRA

FUROPOSIÇÃO

PROFUNDIDADE

LL %

GR

AN

ULO

MET

RIA

PEN

EIR

AS

%

PA

SSA

ND

O

IP %

LABORAT.

FAIXACLASSIFICAÇÃO TRB

IG

Data:

COM

PAC

TAÇ

ÃO UMID. ÓTIMA 16,0 12,8 15,4 16,1 14,8 13,7 15,9

DENS. MÁXIMA 1994 2130 2148 2105 2084 2132 2095DENSIDADE 1983 2111 2112 2100 2110 2140 2071UMIDADE 15,2 11,9 15,0 15,8 14,2 13,0 15,1

% COMPACT. 99 99 98 100 101 100 99UMIDADE 14,9 12,1 14,8 15,2 13,7 13,2 15,0

DENSIDADE 1923 2100 2108 2.034 2016 2098 2057EXPANSÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

ISC 85,0 104,0 97,0 100,0 92,0 98,0 97,0UMIDADE 15,9 13,0 15,2 15,9 15,1 14,4 16,0

DENSIDADE 2000 2143 2152 2.115 2103 2123 2089EXPANSÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0

ISC 96,0 114,0 105,0 110,0 100,0 104,0 106,0UMIDADE 17,1 14,4 16,8 17,7 16,8 15,2 17,9

DENSIDADE 1888 2012 2056 1999 1923 2008 2011EXPANSÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

ISC 79,0 97,0 93,0 96,0 89,0 93,0 91,087,0 105,0 98,0 102,0 94,0 98,0 98,00,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

LABORAT.

CA

MPO

MO

DIF

ICA

DA

56 G

OLP

ESM

OD

IFIC

AD

A

56

GO

LPES

ISC FINAL

COM

PAC

TAÇ

ÃO

MO

DIF

ICA

DA

56 G

OLP

ES

ENSA

IO D

E ÍN

DIC

E SU

POR

TE C

ALI

FÓR

NIA

Observação: Adição de 4% de Cimento

EXP. I.S.

Page 28: TABELA - dnit.gov.br · Método do Histograma Triangular Unitário (MHTU) cuja conceituação é apresentada a seguir: O Método do Hidrograma Unitário Triangular considera que o

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

-76-

Rodovia: BR-153/TO Extensão:

Trecho:

Sub-Trecho: TRAVESSIA URBANA DE FIGUEIRÓPOLIS

Segmento:

01 02 03 04 05 06 07 08

DEA2" 100,01" 100,0 100,0 96,5 100,0 100,0 100,0 100,0 100

3/8" 92,0 95,6 88,5 91,2 96,2 89,6 84,5 89,5N°4 66,7 71,6 70,7 73,6 77,0 67,8 69,6 60,6

Nº10 49,6 50,2 48,7 52,0 54,8 48,1 52,3 48,6Nº40 38,6 40,6 36,0 38,1 40,0 37,9 34,9 37,8Nº200 26,1 24,9 23,0 26,2 27,0 27,8 24,3 26,2

31,6 38,2 30,4 32,1 34,0 32,0 34,7 35,18,9 9,6 7,2 6,6 7,3 9,1 10,6 9,20 0 0 0 0 0 0 0

A-2-4 A-2-6 A-2-6 A-2-6 A-2-4 A-2-4 A-2-6 A-2-4

Data:

Ocorrência: JAZIDA 02

Nº DE GOLPES

FURO

AMOSTRAPOSIÇÃO

LABORAT.

CO

MPA

CTA

ÇÃ

O

FAIXA

PROFUNDIDADE

IGCLASSIFICAÇÃO TRB

LL %IP %

GR

AN

ULO

MET

RIA

PEN

EIR

AS

%

PA

SSA

ND

O

KM 736,1ESTACA

RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS

REG. AMOSTRA

Energia C.: Proctor Intermediário

UMID. ÓTIMA 14,8 16,8 16,2 15,9 16,2 16,8 15,4 16DENS. MÁXIMA 1870 1858 1846 1888 1794 1830 1814 1785

DENSIDADE 1669 1686 1623 1644 1561 1631 1664 1539UMIDADE 3,1 2,6 3,8 3,6 5,2 2,6 4,1 5,2

% COMPACT. 85,0 91,0 88,0 87,0 87,0 89,0 92,0 86,0UMIDADE 13,1 14,8 14,8 14,0 14,2 15,1 13,9 15,8

DENSIDADE 1845 1812 1823 1845 1754 1800 1613 1751EXPANSÃO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,00

ISC 60,0 47,0 63,0 38,0 46,0 65,0 50,0 35,0UMIDADE 15,1 16,9 16,8 15,6 16,0 16,6 15,8 15,9

DENSIDADE 1886 1867 1853 1895 1809 1823 1830 1798EXPANSÃO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,00

ISC 69,0 53,0 70,0 44,0 57,0 70,0 58,0 41,0UMIDADE 16,8 18,8 18,9 18,3 18,8 19,0 17,1 18,3

DENSIDADE 1786 1756 1734 1709 1623 1690 1675 1598EXPANSÃO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,00

ISC 57,0 43,0 58,0 34,0 40,0 62,0 47,0 33,062,0 48,0 64,0 39,0 48,0 66,0 52,0 36,00,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

I.S.EXP.

LABORAT.

CO

MPA

CTA

ÇÃ

O

CA

MPO

ENSA

IO D

E ÍN

DIC

E SU

POR

TE C

ALI

FÓR

NIA

ISC FINAL

INTE

RM

ED.

26

GO

LPES

INTE

RM

ED.

26

GO

LPES

INTE

RM

ED.

26

GO

LPES

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

-77-

Rodovia: BR-153/TO Extensão:

Trecho:

Sub-Trecho: TRAVESSIA URBANA DE FIGUEIRÓPOLIS

Segmento:

9 10 11 12 13 14 15

DEA2" 100,0 100,01" 100,0 100,0 100,0 100,0 98,1 100,0 100,0

3/8" 91,4 90,6 91,5 93,0 91,6 92,1 94,2N°4 72,1 63,8 70,6 67,9 64,1 67,6 71,6

Nº10 56,3 48,0 51,6 53,5 48,7 54,0 57,1Nº40 40,2 40,2 41,4 38,6 36,7 39,4 35,7Nº200 26,8 31,6 27,2 23,2 25,1 26,0 24,1

32,6 36,3 32,1 34,0 30,4 34,1 33,610,7 10,0 9,6 8,1 6,8 8,2 9,1

0 0 0 0 0 0 0A-2-6 A-2-4 A-2-4 A-2-4 A-2-4 A-2-4 A-2-4

Data:

Ocorrência: JAZIDA 02

Energia C.: Proctor Intermediário

POSIÇÃOAMOSTRA

FURO

RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS

REG. AMOSTRAKM 736,1

IGCLASSIFICAÇÃO TRB

LABORAT.

FAIXA

1806

ESTACA

LL %IP %

Nº DE GOLPES

PROFUNDIDADE

GR

AN

ULO

MET

RIA

PEN

EIR

AS

%

PA

SSA

ND

O

UMID. ÓTIMA 15,8 16,4 17,6 16,0 15,8 16,2 15,3DENS. MÁXIMA 1806 1794 1846 1789 1860 1836 1863

DENSIDADE 1590 1654 1610 1578 1711 1766 1660UMIDADE 4,3 3,1 2,2 2,0 3,6 4,1 2,2

% COMPACT. 88,0 92,0 87,0 88,0 92,0 93,0 89,0UMIDADE 14,2 15,9 16,7 15,1 14,8 15,4 13,9

DENSIDADE 1778 1734 1587 1550 1637 1708 1623EXPANSÃO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

ISC 40,0 50,0 64,0 43,0 50,0 61,0 67,0UMIDADE 16,0 16,8 18,0 16,3 16,2 16,0 15,5

DENSIDADE 1811 1803 1843 1800 1854 1829 1844EXPANSÃO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

ISC 46,0 58,0 70,0 55,0 58,0 72,0 74,0UMIDADE 18,0 18,3 19,8 18,5 18,9 18,3 17,4

DENSIDADE 1701 1678 1375 1380 1512 1534 1472EXPANSÃO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

ISC 35,0 48,0 58,0 38,0 48,0 58,0 64,040,0 52,0 64,0 45,0 52,0 64,0 68,00,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

I.S.

INTE

RM

ED.

26

GO

LPES

ENSA

IO D

E ÍN

DIC

E SU

POR

TE C

ALI

FÓR

NIA

INTE

RM

ED.

26

GO

LPES

INTE

RM

ED.

26

GO

LPES

LABORAT.

CA

MPO18

06

ISC FINALEXP.

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

-78-

4.4.3.3 Análise Estatística das Jazidas para Base e Sub-Base

a) Jazida 1

N S s m1 m2 Xmin Xmax

2" 15 - - - - - -

1" 15 100,0 0,00 100,0 100,0 100,0 100,0

3/8" 15 86,2 5,00 84,6 87,9 81,2 91,3

4 15 74,1 10,21 70,7 77,5 63,7 84,4

10 15 61,5 9,26 58,4 64,6 52,1 70,9

40 15 43,2 6,51 41,0 45,3 36,6 49,8

200 15 19,9 1,64 19,4 20,5 18,3 21,6

LL 15 31,4 3,44 NP NP NP NP

IP 15 7,6 1,13 NP NP NP NP

IG 15 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

UMID. 15 14,7 1,23 14,26 15,08 13,43 15,92

DENS. 15 2043,8 51,70 2026,58 2061,02 1991,42 2096,18

ISC FINAL 15 81,6 6,49 79,44 83,76 75,03 88,17

EXP 15 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Rodovia: BR-153/TO Extensão:

Trecho: Data:

Sub-Trecho: TRAVESSIA URBANA DE FIGUEIRÓPOLIS

Segmento:

Ocorrência: JAZIDA 01

Energia C.: Proctor Modificado

ANÁLISE ESTATÍSTICA

CURVA GRANULOMÉTRICA

2”

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

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b) Jazida 2

N S s m1 m2 Xmin Xmax

2" 15 100,0 0,00 100,0 100,0 100,0 100,0

1" 15 99,6 1,00 99,3 100,0 98,6 100,7

3/8" 15 91,4 2,87 90,5 92,4 88,5 94,3

4 15 69,0 4,19 67,6 70,4 64,8 73,3

10 15 51,6 3,04 50,6 52,6 48,5 54,6

40 15 38,4 1,94 37,8 39,1 36,4 40,4

200 15 26,0 2,12 25,3 26,7 23,8 28,1

LL 15 33,4 2,15 NP NP NP NP

IP 15 8,7 1,32 NP NP NP NP

IG 15 0,0 0,00 0,0 0,0 0,0 0,0

UMID. 15 16,1 0,67 15,91 16,36 15,45 16,82

DENS. 15 1831,9 33,12 1820,90 1842,97 1798,38 1865,49

ISC FINAL 15 53,3 10,71 49,76 56,90 42,48 64,19

EXP 15 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

ANÁLISE ESTATÍSTICA

Ocorrência: JAZIDA 02

Energia C.: Proctor Intermediário

Data:

Rodovia: BR-153/TO Extensão:

Trecho:

Sub-Trecho: TRAVESSIA URBANA DE FIGUEIRÓPOLIS

Segmento:

CURVA GRANULOMÉTRICA

2”

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

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4.4.4 Prospecção da Pedreira

4.4.4.1 Resumo dos Estudos da Pedreira

FAIXA%

S/ DOPEC/ DOPE

DURABILIDADE 6,4% ÍNDICE DE FORMA 0,6%

ADESIVIDADE

GR

ANU

LOM

ETR

IA

20040104

3/81"

ABRASÃO LOS ANGELES

SATISFAT. C/ 0,5%

35,2%B

EQ. AREIA

Sub-Trecho: Travessia Urbana de Figueirópolis Data: Abril/10

IMP. ORGÂNICA

INDICAÇÕES GERAIS LOCALIZAÇÃO BR-153 / KM - 671,9 LE UTILIZAÇÃO DREN / OAC / PAVIMENTAÇÃO

BENFEITORIAS EXISTENTES - MATERIAL GNAISSE

Segmento: Ocorrência: PEDREIRA 01

PROPRIETÁRIO - ENDEREÇO DO PROPRIETÁRIO -

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

Rodovia: BR-153/TO Extensão:Trecho: Lote:

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

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4.4.4.2 Ensaio de Abrasão "Los Ángeles"

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

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4.4.5 Prospecção do Areal

4.4.5.1 Resumo dos Estudos do Areal

FAIXA%

S/ DOPEC/ DOPE

GR

ANU

LOM

ETR

IA

3/8

10 9840 33,4

DURABILIDADE ÍNDICE DE FORMA

ABRASÃO LOS ANGELES B

ADESIVIDADE

EQ. AREIA 80,2 IMP. ORGÂNICA < 300 ppm

14,512,8200

10050

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS10099,7

22,3

BENFEITORIAS EXISTENTES - MATERIAL AREIA FINA DE RIO

4

PROPRIETÁRIO - ENDEREÇO DO PROPRIETÁRIO -

INDICAÇÕES GERAIS LOCALIZAÇÃO BR-153 / KM -700,4 LD UTILIZAÇÃO DREN / OAC / PAVIMENTAÇÃO

Rodovia: BR-153/TO Extensão:Trecho: Lote: Sub-Trecho: Travessia Urbana de Figueirópolis Data: Abril/10Segmento: Ocorrência: AREAL 01

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4.5. Componente Ambiental do Projeto

4.5.1 Introdução

De acordo com a IS 246/DNIT/97 – Instrução de Serviço para Elaboração do Componente Ambiental do Projeto de Engenharia Rodoviária, o conteúdo do Componente Ambiental é composto de duas etapas:

Estudos Ambientais;

Projeto Ambiental;

4.5.1.1. Estudos Ambientais

A primeira etapa do Componente Ambiental, constituída pelos Estudos Ambientais, compreende a elaboração do diagnóstico ambiental da área de influência direta do projeto e das avaliações ambientais das ocorrências cadastradas nos levantamentos ambientais, bem como na identificação dos impactos ambientais que poderão ocorrer nas atividades de execução das obras planejadas, visando à proposição de medidas de proteção ambiental das mesmas.

O diagnóstico ambiental deverá fundamentar-se na caracterização ambiental da área de influência direta do projeto, constituída pelos aspectos físicos, bióticos, sócio-econômicos e culturais, objetivando o conhecimento da região antes da implantação do empreendimento planejado, servindo de referência para avaliação dos impactos que ocorrerão quando da implantação e operação do mesmo.

Na proposição de medidas de proteção ambiental para as atividades de execução das obras serão apresentadas soluções que evitam ou minimizam os impactos detectados nos levantamentos ambientais, objetivando garantir os preceitos ambientais declarados na documentação oficial do DNIT.

4.5.1.2. Projeto Ambiental

A segunda etapa do Componente Ambiental, constituída pelo Projeto Ambiental, se resume no detalhamento das medidas de proteção ambiental corretivas, e/ou preventivas, indicadas nos Estudos Ambientais, objetivando a reabilitação ambiental do passivo e a mitigação dos impactos das atividades das obras.

Da mesma forma, serão agregadas à documentação do Projeto Ambiental, as metodologias das atividades de reabilitação/recuperação ambiental, desenvolvidas segundo Especificações Complementares ou Particulares que se agregam às Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNIT.

4.5.2. Caracterização do Empreendimento

O empreendimento está localizado na parte sul da Região Norte do Brasil, o Estado do Tocantins faz divisa com outros estados limítrofes, sendo eles: Maranhão - a nordeste; Piauí - a leste; Bahia - a sudeste; Goiás - a sul; Mato grosso - a sudoeste e Pára - a noroeste. Sua área territorial é de 277.620,00km².

O segmento rodoviário do presente projeto está inserido no Perímetro Urbano de Figueirópolis na BR-153/TO e sua extensão total é de 3 km. Nesse trecho a rodovia atravessa o Perímetro

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Urbano de Figueirópolis que pertence a Microrregião de Gurupi, inseridas na Mesorregião Ocidental do Tocantins.

Mapa do Estado do Tocantins com marcação do município de Figueirópolis

Localização do Trecho

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

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4.5.2.1. Definição das áreas de influência direta e indireta da BR-153/TO

A área de influência direta é referente à “Elaboração do Projeto Executivo de Engenharia para a Travessia Urbana” e se constituirá no Perímetro Urbano de Figueirópolis.

Os serviços serão desenvolvidos visando o diagnóstico do trecho segundo definições de problemas existentes, levando em conta o pavimento e acostamentos; segurança de operação; obras-de-arte especiais e correntes; estabilidade de maciços; drenagem e condições ambientais. Em função desse diagnóstico deverá ser proposta soluções para correção das deficiências encontradas no segmento descrito a seguir:

Lote: Único

Rodovia: BR-153/TO

Segmento: km 720,4 – km 723,6

Trecho: Entr. BR-242(B) / TO-280 - Entr. TO-296(A) / 373(Alvorada)

Extensão: 3,20km

Código do PNV: 153BTO0300

A Rodovia em questão é classificada como Classe I, que são rodovias nas quais os motoristas esperam poder trafegar com velocidades relativamente elevadas. Compreende:

– ligações de maior importância entre cidades e rodovias arteriais principais conectando importantes vias geradoras de tráfego;

– rotas de trabalho diário

– ligações estaduais e federais de grande relevância.

Geralmente atendem o tráfego de longa distância ou possuem conexões entre vias que servem o tráfego de longa distância.

Neste documento, considerar-se-ão as áreas de influência direta e indireta da Rodovia BR-153/TO, sendo esta caracterização simplesmente ilustrativa, em conformidade com a exigência da IS-246, pois o antropismo das mesmas deformou e/ou degradou em grande parte os fatores ambientais constituintes da caracterização almejada naquele documento.

Área do Canteiro e Instalações Industriais

As áreas destinadas ao canteiro estão localizadas:

A área destinada ao canteiro está localizada na BR-153 no km 0,5 (a partir da estaca 00) do lado esquerdo da rodovia e prevê em suas instalações: Laboratórios, Sanitário, Refeitório, Escritório de Fiscalização, Escritório Administrativo, Almoxarifado, Oficina Mecânica, Lavagem, Borracharia e Lubrificação, Usina de Asfalto e Depósito de Material. Sua área foi estimada em cerca de 5.000 m², e passará por reabilitação por meio de Hidrossemeadura.

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Pedreira

Devido à extensão e volume necessário de material, foi indicada 01 (uma) pedreira localizada ao longo do trecho. Sendo ela:

- Pedreira 01, localizada no Km 671,9 – LE da BR-153/TO.

A pedreira indicada está em exploração comercial e será apresentada de forma detalhada no Volume 2 - Projeto de Execução.

Areal

A pesquisa para obtenção de areia para execução das obras indicou 01 (um) areal ao longo do trecho. Sendo ele:

- Areal 01, localizado no Km 700,4 – LD da BR-153/TO.

O areal indicado está em exploração comercial e será apresentado de forma detalhada no Volume 2 - Projeto de Execução.

Jazidas

Para execução dos serviços de Sub-base foram indicadas 02 (duas) jazidas ao longo do trecho. Sendo elas:

- Jazida 01, localizado no Km 740,5 – LD da BR-153/TO;

- Jazida 02, localizado no Km 736,1 – LD da BR-153/TO.

Empréstimos Laterais

Para empréstimo de material de terraplenagem foram estudados 02 (dois) pontos com disponibilidade suficiente de material. Sendo eles:

- Empréstimo Lateral 01

Localização: 0,83 Km (à partir da estaca 0)

- Empréstimo Lateral 02

Localização: 4,03 Km (à partir da estaca 0)

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

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4.5.3. Componente Ambiental

A caracterização ambiental da área de influência será desenvolvida nos meios físico, biótico e antrópico, segundo os seguintes aspectos:

Meio Físico – clima, hidrografia, geologia, geomorfologia, relevo, solo;

Meio Biótico – cobertura vegetal, fauna, flora e uso do solo;

Meio Antrópico – sócio-econômico, dinâmica urbana e populacional.

4.5.3.1. Caracterização Ambiental Física Clima

O clima predominante no estado é tropical caracterizado por uma estação chuvosa (de outubro a abril) e outra seca (de maio a setembro). É condicionado fundamentalmente pela sua ampla extensão latitudinal e pelo relevo de altitude gradual e crescente de norte a sul, que variam desde as grandes planícies fluviais até as plataformas e cabeceiras elevadas entre 200 a 600 metros, especialmente pelo relevo mais acidentado, acima de 600 metros de altitude, ao sul.

As principais características climáticas da região são as seguintes:

Temperatura média anual: 26°C

Temperatura máxima média anual: 34°C

Temperatura mínima média anual: 18ºC;

Trimestre mais seco: junho/julho/agosto;

Trimestre mais chuvoso: janeiro/fevereiro/março;

Insolação média anual: 2400 h;

Umidade relativa média anual: 80 %;

Precipitação total média anual: 1500 mm;

Número de dias de chuva média anual: 120 dias.

Caracterização Pluviométrica

Para caracterização das chuvas intensas representativas, pesquisaram-se os seguintes postos pluviométricos situados na área de interesse do projeto.

Código Nome Sub-bacia Rio Estado Município Responsável Operadora

01249002PROJETO RIO FORMOSO

26RIO FORMOSO

TOCANTINSFORMOSO DO ARAGUAIA

ANA CPRM

01249003BARREIRA DO PEQUI

26 RIO JAVÉS TOCANTINSCARIRI DO TOCANTINS

ANA CPRM

01249004 PRAIA ALTA 26RIO FORMOSO

TOCANTINSAPARECIDA DO

RIO NEGROANA CPRM

01249005 SANDOLÂNDIA 26RIO FORMOSO

TOCANTINS SANDOLÂNDIA ANA CPRM

Resultado da Consulta

Dentre os postos pesquisados o que melhor atende ao trecho ora em projeto é o posto Projeto Rio Formoso, operado pela CPMR, possui dados de observação completos de 1981 a 2007.

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Diante disto, o mesmo foi estudado estatisticamente, conforme exposto a seguir:

Código 01249002Nome PROJETO RIO FORMOSOCódigo Adicional -Bacia RIO TOCANTINS (2)Sub-bacia RIO ARAGUAIA,MORTES,JAVAÉS...(26)Rio RIO FORMOSOEstado TOCANTINSMunicípio FORMOSO DO ARAGUAIAResponsável ANAOperadora CPRMLatitude -11:50:22Longitude -49:46:18Altitude (m) -Área de Drenagem (Km²) -

Dados da Estação

A seguir são apresentados a serie histórica do posto em estudo com os histogramas de nº. de dias de chuva mensal e de precipitações médias mensais referentes a este posto pluviométrico.

ano Maxima Total DiaMaxima NumDiasdeChuva1981 66,600 1313,000 9,000 91982 86,600 1796,300 17,000 121983 108,200 2072,600 1,000 121984 120,000 1450,600 12,000 101985 100,000 2112,300 2,000 121986 67,400 1168,400 3,000 101987 92,400 1461,700 15,000 111988 102,800 1693,000 18,000 111989 82,400 1952,900 16,000 121990 76,800 987,500 6,000 91991 88,000 1477,000 18,000 91992 95,400 1685,800 15,000 91993 83,800 1437,300 24,000 81994 100,000 974,200 9,000 81995 159,400 2117,800 31,000 111996 129,000 1172,300 1,000 91997 92,800 2084,200 2,000 121998 96,800 1458,300 24,000 91999 78,000 1457,000 2,000 102000 91,200 1949,500 6,000 112001 89,600 1834,600 31,000 102002 63,000 1301,800 9,000 92003 68,600 1242,600 13,000 102004 97,000 1747,000 21,000 112005 92,800 1302,900 15,000 102006 65,000 1930,500 12,000 102007 100,000 1270,600 20,000 8

POSTO PROJETO RIO FORMOSO N° 1249002

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

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N°1

2490

02

Série

1

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

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Hidrológico

A hidrografia do estado do Tocantins é delimitada a Oeste pelo Rio Araguaia, a leste pelo Rio Tocantins. Ambos correm de sul para norte e se unem no setentrião do estado banhando boa parte do torrão tocantinense.

O PRODIAT, Projeto de Desenvolvimento Integrado da Bacia do Araguaia/Tocantins, dividiu a hidrografia do estado em duas sub-bacias a saber:

1. Sub-bacia do Rio Araguaia: formada pelo Rio Araguaia e seus afluentes, tendo um terço de seu volume no estado.

2. Sub-bacia do Rio Tocantins: formada pelo Rio Tocantins e seus afluentes, ocupando dois terços de seu volume aproximadamente no Estado.

O rio Araguaia nasce nas vertentes da Serra do Caiapó e corre de sul para norte, formando a maior ilha fluvial do mundo, a ilha do Bananal e lança suas águas no Tocantins depois de percorrer 1.135 km engrossado por seus afluentes.

O rio Tocantins, nasce na Lagoa Formosa em Goiás a mais de 1.000m de altitude. Ele forma-se depois de receber as águas dos rios das Almas e Maranhão. Sendo um rio de planalto, lança suas águas barrentas em plena baía de Guajará no Pará.

Concluindo, podemos afirmar que o regime hídrico das bacias Araguaia/Tocantins é bem definido, apresentando um período de estiagem que culmina em setembro/outubro e um período de cheias culminando em fevereiro/abril. Há anos em que as enchentes ocorrem mais cedo, no mês de dezembro, dependendo da antecipação das chuvas nas cabeceiras. (MINTER/1988).

Relevo

Fonte: Projeto RadamBrasil

O segmento em estudo é caracterizado por superfícies aplainadas, rochas cristalinas e sedimentares com altitudes máximas de 500m na maior parte do território; formado por quatro unidades geomorfológicas. São denominadas como depressões, se diferenciando em sua localização, como mostra o mapa acima.

Planalto cristalino Araguaia – Tocantins - ocupa a porção sul do estado com altitudes entre 300 e 600m, constituindo-se na região mais elevada.

Área do Projeto

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

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Planície aluvial do médio Araguaia - planície de inundação que recebe deposições aluvionares. Está localizada entre Tocantins e Mato Grosso; nesta planície está situada a maior ilha fluvial do mundo, a Ilha do Bananal.

A Geomorfologia ao longo do traçado da BR-153 é a seguinte:

A – Relevo de topo contínuo e aguçado, com diferentes ordens de grandeza e de aprofundamento de drenagem, separado por vales em “V”.

C - Relevo de topo convexo, com diferentes ordens de grandeza e de aprofundamento de drenagem, separado por vales de fundo plano.

T - Relevo de topo aplanado, com diferentes ordens de grandeza e de aprofundamento de drenagem, separado por vales de fundo plano.

Solo

Fonte: Projeto RadamBrasil

As principais fontes de dados para caracterização pedológico da área de influência do projeto foram o mapa exploratório de solos (escala 1:1.000.000) e respectivo texto, elaborados no Projeto RADAM (levantamento dos recursos naturais da folha SD.22 Brasília), o Atlas Nacional do Brasil editado pelo IBGE na escala 1: 15.000.000 e o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos/1999 - EMBRAPA. Assim, o mapa de solos aqui apresentado e discutido foi elaborado a partir da compilação das informações pedológicas do Projeto RADAM e acrescidas das informações coletadas nas etapas de campo.

Seguindo a nova classificação de solos foram identificadas as seguintes classificações na área de influência: Os latossolos e solo concrecionário.

É importante ressaltar a possibilidade da existência de classes de solo não expressas nos nomes das unidades de mapeamento e que efetivamente podem ser encontradas nas suas respectivas áreas de ocorrência.

A seguir, apresenta-se a definição de cada classe de solo que ocorre na Área de Influência, de acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (Embrapa, 1999).

Área do Projeto

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LATOSSOLOS

Solos constituídos por material mineral, apresentando horizonte B latossólico imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte A, dentro de 200 cm da superfície do solo ou dentro de 300 cm, se o horizonte apresenta mais que 150 cm de espessura.

O horizonte B latossólico é um horizonte mineral subsuperficial, cujos constituintes evidenciam avançado estágio de intemperização, caracterizada pela alteração quase completa dos minerais primários menos resistentes ao intemperismo e/ou de minerais de argila 2:1, seguida de intensa dessilificação, lixiviação de bases e concentração residual de sesquióxidos, argila do tipo 1:1, quartzo e outros minerais mais resistentes ao intemperismo, podendo haver a predominância de quaisquer desses materiais.

Na composição do horizonte B latossólico não deve restar mais do que 4% de minerais primários alteráveis (menos resistentes ao intemperismo) ou 6% no caso de muscovita, determinados na fração areia e recalculados em relação à fração terra fina. A fração menor que 50µ (silte + argila) poderá apresentar pequenas quantidades de argilominerais interestratificados ou ilitas, mas não deve conter mais do que traços de argilominerais do grupo das esmectitas. Ainda o horizonte B latossólico não deve conter mais do que 5% de volume ocupado por estruturas da rocha original, como estratificações finas, ou saprólito, ou fragmentos de rochas pouco resistentes ao intemperismo.

As principais características do horizonte B latossólico são: pouca diferenciação entre os horizontes; estrutura forte, muito pequena a pequena e granular (microestrutura), ou com blocos subangulares fracos ou moderados; espessura mínima de 50cm; menos de 5% do volume com estruturas de rocha original; grande estabilidade dos agregados, sendo o grau de floculação de argila igual ou muito próximo a 100%.

Logo, os LATOSSOLOS são solos de perfil geralmente profundo, homogêneo, sem gradiente textural abrupto, bem drenados, que geralmente ocorrem em relevos planos e suavemente ondulados.

SOLO CONCRECIONÁRIO

Termo usado para definir solos que apresentam petroplintita na forma de nódulos ou concreções ferruginosas em um ou mais horizontes dentro da seção de controle que defina a classe em quantidade e/ou espessura insuficientes para caracterizarhorizonte concrecionário.

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Geologia

Fonte: Projeto RadamBrasil

A área de influência do segmento rodoviário em estudo é constituída por rochas cristalinas, do tipo magmático-plutônicas, e sua formação é da era pré-cambriana, originadas de material sedimentar do Paleozóico. São extensões de rochas resistentes, estáveis, bastante desgastadas e geralmente associadas à ocorrência de minerais metálicos, como por exemplo: bauxita, cobre, caussiterita, hematita, manganês, entre outros.

4.5.3.2. Caracterização Ambiental Biótica

Flora

A cobertura vegetal do Cerrado é a segunda mais importante do Brasil. Abrange aproximadamente 1.750.000 km², que corresponde a cerca de 20% do território nacional. Apresenta as mais diversas formas de vegetação, desde os campos sem árvores, ou arbustos, até o cerrado lenhoso denso com matas ciliares. O Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo em biodiversidade com a presença de diversos ecossistemas, riquíssima flora com mais de 10.000 espécies de plantas, com 4.400 endêmicas desse bioma.

É classificado como tendo formações vegetativas primitivas, com quatro divisões: matas, campos, brejos e ambientes úmidos com plantas aquáticas. As matas ocupam as depressões, vales e cursos de águas e possuem poucas epífitas.

Os campos cobrem a maior parte do território, denominada campestre. É essencialmente coberto por gramíneas, com árvores e arbustos. É também subdividido em campo de cerrado, campo de limpo, que se diferenciam na formação do terreno e na composição do solo, com declives ou planos.

A vegetação de brejos é composta por gramíneas, ciperáceas, arbustos, pequenas árvores isoladas, algumas ervas, entre outras diversidades de espécies.

Nos chapadões arenosos e nos quentes campos rupestres do Cerrado, estão as mais exuberantes e exóticas bromeliáceas, cactos e orquídeas, contando com centenas de espécies

Área do Projeto

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endêmicas. E ainda existem espécies desconhecidas, que devido à ação antrópica do homem podem ser destruídas antes mesmo de serem catalogadas.

As próprias queimadas, freqüentes neste tipo de bioma, são mal interpretadas. Na verdade, as queimadas periódicas (com intervalos maiores do que 5-7 anos) já aconteciam no Cerrado antes da chegada do ser humano. A maioria das plantas do Cerrado está adaptada ao fogo, possuindo cascas grossas e brotos subterrâneos.

Há, inclusive, várias espécies de plantas que só germinam após as queimadas. Mas as queimadas intensas, feitas a cada um ou dois anos pelos pecuaristas, são extremamente nocivas ao Cerrado.

Atualmente, devido ao advento da agricultura mecanizada e aos programas de pecuária extensiva, existe apenas 20% da cobertura original.

Fauna

Nos vários hábitats naturais, desde o campo aberto, campo limpo, campo sujo, campo cerrado com formações arbóreas, cerradão, campo úmido, a vereda e a mata ciliar, o cerrado apresenta uma grande diversidade em espécies. Toda esta riqueza de ambientes, com vários recursos ecológicos, abriga comunidades de animais, com diversas espécies e uma grande abundância de indivíduos. Alguns, com adaptações especializadas para explorar recursos de cada hábitats.

No ambiente do Cerrado são conhecidas, até o momento, 1.575 espécies animais, formando o segundo maior conjunto animal do planeta. Cerca de 50 das 100 espécies de mamíferos (pertencentes a cerca de 67 gêneros) estão no cerrado. Apresenta também 837 espécies de aves; 150 de anfíbios, das quais 45 são endêmicas; 120 espécies de répteis, das quais 45 endêmicas.

Encontramos no estado do Tocantins as mais variadas espécies, dentre elas: Tracajá, Arara Canindé, Tucano, Aratinga, Veado Campeiro, entre outros.

Devido à grande ação antrópica do homem e as suas atividades, o cerrado passou por grandes modificações, alterando os diversos hábitats e conseqüentemente apresentando espécies ameaçadas de extinção, como o tamanduá-bandeira, o macaco, a anta, o lobo-guará, o pato-mergulhão, o falcão-de-peito-vermelho, o tatu-bola, o tatu-canastra, o cervo, o cachorro-vinagre, a onça-pintada, a ariranha e a lontra.

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Vegetação

Fonte: Projeto RadamBrasil

NATURAL

REGIÃO DA SAVANA (CERRADO)

Áreas de Savana ou Cerrado: tipificadas por árvores de pequeno porte, tortuosas, isoladas ou, agrupadas sobre um revestimento de gramíneas, possuindo geralmente casca grossa e tuberosa, adaptadas a solos deficientes e com altas concentrações de alumínio. Podem se apresentar como savana arbórea densa (cerradão), com maior número de indivíduos (árvores de até 10m), adensados e ramificados (esgalhados), arbustos anões e palmeiras acaules e/ou savana arbórea aberta (campo cerrado), com árvores pequenas (até 5m), esparsamente distribuídas, plantas anãs e palmeiras acaules. Mata ripária ou de galeria (“ciliar”) também é uma feição observável localmente.

O trecho do projeto em questão atravessa uma região que originalmente caracterizava-se fitoecologicamente como Savana, podendo ser definida como uma vegetação xeromorfa, oligotrófica, com fisionomias variando de parque ao gramínio-lenhoso.

A formação original da área caracteriza-se, de modo geral, por apresentar árvores de pequeno porte, isoladas ou agrupadas sobre um tapete graminóide hemicriptófito. Sua vegetação lenhosa apresenta brotos foliares bem protegidos, casca grossa rugosa, órgãos de reserva subterrâneos, via de regra profundos, e folhas desenvolvidas.

4.5.3.3. Caracterização Ambiental Antrópica

Sócio-Econômico, Dinâmica Urbana e Populacional

O Estado do Tocantins faz parte da região Norte do Brasil, que é formada por sete Estados da federação, sendo eles: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Sua

Área de Projeto

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área totaliza cerca de 3.869.637,90 km², o que equivale a 45% do território nacional. A população da região atinge cerca de 15.023.331 habitantes o que corresponde a 8% da população brasileira.

O Estado do Tocantins dispõe de uma malha rodoviária com 11.930,54 km de estradas, contando com: 3.938,30 km de rodovias pavimentadas, 6.849,30 km de rodovias não pavimentadas e 1.142,94 km de rodovias em pavimentação.

A economia do Estado do Tocantins se baseia no comércio, na agricultura (feijão, arroz, milho, soja, melancia), na pecuária e nas criações de animais.

A rodovia BR-153/TO, intercepta no trecho o município de Figueirópolis. Abaixo segue um diagnóstico do desenvolvimento econômico e social, no trecho em questão:

Figueirópolis

Localização do Município de Figueirópolis

O Município de Figueirópolis encontra: A norte, os municípios de Formoso do Araguaia, Cariri do Tocantins, Gurupi e Sucupira. Ao sul, os municípios de Alvorada do Tocantins e Araguaçu. Ao leste, o município de Sucupira e a oeste, os municípios de Sandolândia e Araguaçu. E está a 252 km da capital do Estado do Tocantins, Palmas.

Sua população, segundo dados do IBGE, em 2009 era de 4.883 habitantes. E o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do município, segundo dados do PNUD de 2000 é de 0,719 em média.

Quanto a investimentos público e privado na qualidade de vida de sua população, vemos que há deficiência na escolaridade e uma grande concentração de renda na base da população.

As coordenadas geográficas de Figueirópolis são: Latitude Sul = 12º 07’ 51” e Longitude Oeste = 49º 10’ 27”

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4.5.4. Diagnóstico Ambiental

4.5.4.1. Análise do Passivo Ambiental

Entende-se por passivo ambiental as interferências geradas ou sofridas pela existência da estrada com relação ao meio natural e sócio-econômico circundantes, e como sendo as externalidades nos meios físico, biótico e antrópico, como efeito de impactos e danos ambientais provocados na época da implantação da plataforma do corpo estradal da rodovia.

A faixa de domínio da BR-153/TO no segmento do projeto deverá ser reabilitada ambientalmente pela revegetação herbácea das áreas nuas e o plantio das espécies arbustivas e arbóreas.

Com relação ao Passivo Ambiental da Área Diretamente Afetada, o Meio Biótico encontra-se alterado, principalmente nas áreas laterais da rodovia, como mostram as figuras a seguir.

Est. 00 – Início do Trecho – Vegetação na faixa de

domínio alta, necessitando de manutenção.

Est. 00 – Erosão à margem da rodovia,

necessitando de revegetação e reparos.

Est. 20 – Ausência de Meio-Fio e calçada, fazendo

com que a vegetação invada a pista.

Est. 35 – Equipe fazendo manutenção e cortando

vegetação alta no trecho da rodovia.

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Est. 37 – Vegetação alta e drenagem obstruída por

lixo, necessitando de limpeza e manutenção.

Est. 40 – Por falta de Meio-Fio definido, vegetação

alta invadindo a pista.

Est. 46 – Trecho com vegetação danificada e

presença de lixo, necessitando de manutenção e desobstrução do dispositivo de drenagem.

Est. 77 – Canteiro Central com meio-fio

danificado, necessitando de reparo.

Est. 90 – Dispositivo de Drenagem obstruído com

vegetação e terra, dificultando o escoamento da água de chuva.

Est. 101 – Dispositivo de Drenagem obstruído,

necessitando de manutenção.

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Est. 105 – Dispositivo de Drenagem Inexistente,

causando o acumulo de água entre o meio-fio e a pista.

Est. 130 – Vegetação necessitando de

manutenção e falta de dispositivo de drenagem adequado.

Como pode ser observada nas imagens do trecho, a região encontra-se degradada em partes em função de falta de manutenção e recuperação.

Meio Físico

Dentre os impactos significativos do trecho, encontram-se:

Falta de Drenagem Superficial por algumas partes do trecho, causando alagamento e acúmulo de água entre meio-fio e pista.

Presença de lixo em parte do trecho.

Destruição do mobiliário urbano local;

Falta de capina na faixa de domínio;

Presença de áreas com erosão na região;

Falta de Manutenção nos acostamentos, devido à presença de vegetação, terra e lixo em geral.

Meio Biótico

A ocupação antrópica da área de influência do projeto está eliminando totalmente o patrimônio biótico existente na mesma. A falta de recuperação e manutenção da região está acabando de vez com a vegetação local.

A faixa de domínio da BR-153/TO no segmento do projeto deverá ser reabilitada ambientalmente pela revegetação herbácea das áreas nuas.

Da mesma forma as áreas de uso do canteiro de obras, de acampamento e indústrias deverão receber o tratamento do plantio de herbáceas (hidrossemeadura) constituindo um tapete verde para combater o processo erosivo.

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Meio Antrópico

No meio antrópico, a prioridade é de melhoramentos físicos e operacionais, através do conjunto de estudos e projetos a se elaborar, necessários e suficientes à execução do complexo das obras de engenharia. Os serviços serão desenvolvidos visando o diagnóstico do trecho segundo definições de problemas existentes, levando em conta o pavimento e acostamentos; obras-de-arte especiais e correntes; drenagem e condições ambientais.

4.5.5. Áreas Protegidas pela Legislação Ambiental

O Estado do Tocantins possui algumas Unidades de Conservação, estando algumas delas listadas abaixo:

APA Bananal - Cantão

Meandros do Rio Araguaia

Serra do Tabatinga

APA de Santa Teresa

Nascentes de Araguaína

APA Peixe-Angical

4.5.6. Projeto Ambiental

4.5.6.1. Introdução

O Projeto Ambiental consiste em um conjunto de documentos que detalham as medidas mitigadoras dos impactos ambientais, identificadas nos estudos básicos ambientais, objetivando restabelecer o novo equilíbrio entre as funções de comportamento e funcionabilidade dos diversos fatores ambientais (água, ar, solo, biota e atividades antrópicas), impactadas pelas atividades das fases do empreendimento rodoviário (implantação, pavimentação, conservação, manutenção e operação rodoviária).

Este novo estado de equilíbrio almejado é constituído pela reabilitação ambiental do meio físico, biótico e antrópico, representada por ações e serviços concernentes às medidas de proteção ambiental das obras planejadas para a Elaboração do Projeto Executivo de Engenharia para a Travessia Urbana, bem como a recuperação de passivo ambiental da rodovia, neste segmento.

Os estudos e o projeto ambiental foram elaborados em conformidade com os preceitos do desenvolvimento sustentável e os princípios estabelecidos na Política Ambiental do DNIT, visando assegurar a melhoria contínua de sua Gestão Ambiental, bem como, fundamentados na IS-246 “Instrução de Serviço para Elaboração do Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia Rodoviária” e na documentação oficial do DNIT concernente ao Meio Ambiente.

4.5.6.2. Cadastro do Passivo Ambiental - Metodologia Adotada

A metodologia preconizada pelo DNIT para identificação, caracterização, procedimentos e gerenciamento dos passivos, normalmente é fundamentada no agrupamento das ocorrências em unidades homogêneas, segundo seu relacionamento com a faixa de domínio ou com o

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corpo estradal, constituídas pelos Grupos I a V, e que retratam as ocorrências classificadas em cortes, aterros, áreas de uso do canteiro de obras, áreas de apoio e ações de terceiros (acessos irregulares e ocupações indevidas da faixa de domínio), assoreamentos e alagamentos.

Na Rodovia BR-153/TO, especificamente, identificam-se alguns problemas ambientais, e segue a seguinte classificação:

Grupo I

Identificação de problemas ambientais decorrentes da implantação da rodovia (erosões, assoreamentos, ravinamentos, inundações, deslizamentos, etc.), que interfiram ou tenham potencial para interferir não só no corpo estradal, mas também em áreas e/ou comunidades lindeiras à faixa de domínio da rodovia. Compreenderá a análise e registro de problemas ocorrentes internamente à faixa de domínio, em evolução ou com potencial de evolução, para áreas adjacentes e vice versa.

Grupo II

Identificação de antigas áreas de uso para apoio às obras que interferiram ou tenham potencial de interferência na rodovia e o registro de problemas originados em áreas exploradas para obtenção de materiais de construção (brita, areia, seixo solo, cascalho), ocupadas por bota-fora e acampamentos.

Grupo III

Identificação de problemas decorrentes de ações de terceiros. Compreende o registro de passivos decorrentes de ações de terceiros (lavouras, indústrias, atividades agrícolas, terraplanagens, lixo, etc.)

Grupo IV

Identificação com núcleos urbanos. Compreende a caracterização das travessias urbanas e seus equipamentos.

Grupo V

Identificação de acessos irregulares e ocupações da faixa de domínio. Compreende a caracterização dos acessos e o uso indevido da faixa de domínio por terceiros.

4.5.6.3. Análise do Passivo Ambiental Cadastrado

O segmento rodoviário em pauta apresenta passivo significativo, entretanto, as ocorrências serão absorvidas pelos serviços de reabilitação dos acostamentos.

As áreas de passivo ambiental foram incorporadas as áreas exploradas (pastos e lavouras existentes) ou de uso do canteiro de obras e/ou áreas exploradas ou mesmo áreas de terceiros (área lindeiras da áreas da faixa de domínio) ou fenômenos ambientais (impactos), tais como: processos erosivos intensos, desagregação superficial, escorregamentos, queda ou rolamento de blocos, recalques diferenciais, assoreamentos e alagamentos.

Para o cálculo das quantidades de mudas para plantio, consideradas planas ou de pouca declividade, utilizando o processo de revegetação herbácea, constituído pelo plantio de espécies vegetais gramíneas e leguminosas como em jazidas de cascalhos e de bota-fora,

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áreas de canteiros de obras constituídas pelos locais da administração, da manutenção e de abastecimento de equipamentos e veículos, de estocagem e manuseio de materiais de construção de produção industrial de dispositivos e peça de concreto ou de usinados de asfalto.

O tratamento ambiental quanto ao processo de plantio poderá ser a lanço de sementes (manual ou mecanizada), a lanço de mudas (parte manual e parte mecanizada) e aplicação manual de placas de grama ou leivas.

4.5.6.4. Recuperação e Quantidades de Serviços dos Programas Ambientais

Para o cálculo do quantitativo do plantio de árvores e arbustos foram utilizados módulos de 400m² contendo 8 (oito) mudas cada.

Recuperação da Área do Canteiro de Obras:

Soluções e Quantitativos

LOCALIZAÇÃO ÁREA DO CANTEIRO (m²) HIDROSSEMEADURA (m²)

Área (BR-242/BA - Km 890,8) 5.000,00 5.000,00

TOTAL 5.000,00

Recuperação de áreas exploradas:

Jazidas

OCORRÊNCIA LOCALIZAÇÃO ÁREA UTILIZÁVEL (m²)

ALTURA TALUDE (m)

PERÍMETRO DO TALUDE

(m)

COEF. DE INCLINAÇÃO

ÁREA TALUDE (m²)

ÁREA TOTAL (m²)

Jazida 01 Km 740,5 - LD 25.000,00 1,08 420 1,8 816,48 25.816,48

Jazida 02 Km 736,1 - LD 28.736,84 0,95 360 1,8 615,60 29.352,44

Soluções e Quantitativos

OCORRÊNCIA ÁREA TOTAL (m²)

PLANTIO DE ÁRVORES (un.)

Jazida 01 25.816,48 516

Jazida 02 29.352,44 587

HIDROSSEMEADURA (m²)

25.816,48

29.352,44

Areais

Areais em exploração comercial, não requerem de recuperação.

Pedreiras

Pedreiras em exploração comercial, não requerem de recuperação.

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Recuperação de Canteiros e Ilhas

Soluções e Quantitativos

LOCALIZAÇÃO ÁREA TOTAL DOS CANTEIROS (m²) HIDROSSEMEADURA (m²)

Canteiro 80.868,54 80.868,54

TOTAL 80.868,54

QUADRO RESUMO DE QUANTITATIVOS

OCORRÊNCIAS HIDROSSEMEADURA (m²)

PLANTIO DE ÁRVORES (un.)

Jazidas 55.168,92 1.103

Empréstimos 46.826,85 937

Canteiros 80.868,54 -

Canteiro de Obras 5.000,00 -

TOTAL 187.864,31 2.040

4.5.7. Quadro Resumo de Quantitativos O quadro a seguir apresenta as quantidades correspondentes aos serviços ambientais programados:

PROJETO AMBIENTALMudas Arbóreas / Arbustivas DNIT 073/2006 unid 2.040,00 19,02 38.800,80

2 S 05 102 00 Hidrossemeadura DNER-ES 341/97 m² 187864,31 1,18 221.679,89

Total Geral do Projeto Ambiental 260.480,69

Rodovia: Travessia Urbana de Figueirópolis

UNITÁRIO TOTAL

PREÇO R$UNID.CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO DMT

(km) ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE

Observações: Data Base : julho/2010

4.5.8. Especificações Técnicas

4.5.8.1. Especificações Gerais

As Especificações de Serviços indicadas para o presente Projeto são as relacionadas a seguir:

DNIT 071/2006 Tratamento Ambiental de Áreas de Uso de Obras e do Passivo Ambiental das Áreas Consideradas Planas ou de Pouca Declividade por Revegetação Arbórea e Arbustiva

DNIT 072/2006 Tratamento Ambiental de Áreas de Uso de Obras e do Passivo Ambiental das Áreas Consideradas Íngremes ou de Difícil Acesso pelo Processo de Revegetação Herbácea.

DNIT 071/2006 : Proteção de corpo estradal – proteção vegetal

4.5.8.2. Especificações Complementares

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As Especificações de Serviços Complementares indicadas para o presente Projeto são detalhadas a seguir:

4.5.8.2.1. Controle de Processos Erosivos

O Controle de Processos Erosivos deverá ser executado sobre os solos expostos que sofreram alterações no relevo e no sistema natural de drenagem. Este fato, associado à retirada da vegetação protetora, movimentação de solos e rochas, aliado a sua extensão, morfologia e geologia das áreas impactadas, pode criar processos erosivos significativos, principalmente em locais sensíveis. Assim, torna-se fundamental o controle dos processos de erosão para evitar focos de degradação, cabendo a adoção de cuidados operacionais, visando à redução, ao máximo, de sua ocorrência. Em face dos impactos prováveis, poderão ocorrer diversas formas de processos erosivos, em função das obras, do errôneo manejo do solo ou dos fatores naturais que comandam tais processos:

Desmatamentos e limpeza de terrenos;

Drenagem;

Áreas de uso na faixa de domínio;

Jazidas de materiais para pavimentação;

Canteiros de obra, instalações industriais e equipamentos em geral;

Caminhos de serviço.

Medidas Preventivas

Deverão ser adotadas as Normas das Especificações Complementares Adicionais (ECA-1, ECA-2, ECA-3, ECA-4 e ECA-5), que visam à mitigação dos processos erosivos mais significativos, através dos cuidados especiais e/ou recomendações ambientais, dos quais são listados a seguir alguns mais importantes:

A área de implantação do canteiro das obras não pode ser susceptível à instalação de processos erosivos;

A instalação do canteiro de obras deverá contar com um sistema de drenagem protetor, específico para cada local, de dispositivos de contenção de erosão, de estabilização de taludes, entre outros;

As áreas a serem desmatadas ou limpas deverão restringir-se aos limites do “off set”, acrescidos de uma faixa mínima de operação;

Na implantação de pontes e ou bueiros, o processo de supressão da vegetação ciliar na faixa de domínio deverá ser o menor possível, limitando-se as áreas necessárias, as dimensões das mesmas com pequeno acréscimo operacional;

Os aterros de encontros de pontes, sobretudo em suas faces de contato com o corpo hídrico, até a cota máxima de cheia, serão realizados com emprego de medidas de proteção contra processos erosivos e desmoronamentos, (terra armada, enrocamento, pedra argamassada, argamassa projetada, etc.);

As áreas selecionadas para a abertura de trilhas, caminhos de serviço e estradas de acesso não devem ser suscetíveis a processos erosivos, dotando-os de sistema de drenagem protetor;

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As áreas de exploração de jazidas não podem ser sujeitas à cheias e inundações, bem como, aquelas constituídas de materiais argilosos não devem apresentar lençol freático aflorante;

As áreas nomeadas “de uso do Canteiro de Obras” e destinadas à implantação de usinas, conjunto de britagem, as de abertura de trilhas, caminhos de serviço e estradas de acesso; bem como as de jazidas, terraplenos e bota-fora, não podem estar sujeitas às instabilidades físicas de seus taludes com preferência para a redução da inclinação dos mesmos, objetivando o uso futuro dessas áreas;

Os principais fatores que induzem ou aceleram os processos erosivos são: a chuva, a falta de cobertura vegetal, a declividade do relevo, os tipos de solos, seu uso e ocupação.

Atividades

O combate à erosão durante a restauração deverá ser realizado de forma preventiva e corretiva. A seguir, descrevem-se os métodos e dispositivos que deverão ser implementados com o objetivo de reduzir os possíveis impactos.

Considerando a importância da revegetação herbácea para o controle do processo erosivo de um modo geral, apresenta-se a seguir algumas considerações sobre este processo de reabilitação ambiental.

Revegetação Herbácea

Para o pleno êxito dos objetivos almejados pelo projeto básico de reabilitação ambiental proceder-se-ão as seguintes atividades, quando da elaboração do detalhamento dos projetos ambientais, de responsabilidade das empresas de Consultoria na elaboração do projeto executivo, bem como, verificações necessárias pelas empresas de Supervisão, com o apoio das empresas Construtoras, e sob a orientação da fiscalização do DNIT.

• Análise edáfica e pedologia do solo;

• Seleção das espécies vegetais;

• Preparo de canteiros para teste de germinação das sementes e da adubação planejada;

• Plantio por meio da hidrossemeadura ou semeadura a lanço;

• Manutenção pelo período de 12 meses.

A seleção das espécies vegetais herbáceos para a formação da consorciação, tem como escopo principal o eficiente e duradouro controle das erosões, conjugado com o bom aspecto visual, baixo custo de execução e de manutenção, devendo-se acrescentar também as seguintes características desejáveis e de relevância:

• Rápido desenvolvimento inicial;

• Hábito de crescimento estolonífero;

• Persistência;

• Tolerância aos solos ácidos e tóxicos;

• Resistência à seca, fogo, doenças e pragas;

• Consorciabilidade;

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• Propagação por sementes de fácil aquisição comercial;

• Tolerância ao encharcamento do solo ou a inundação temporária;

• Eficiente fixação de nitrogênio, no caso das leguminosas.

4.5.8.2.2. Transporte de Produtos Perigosos

O crescimento da atividade de transporte rodoviário de produtos perigosos, com o aumento significativo da circulação de veículos com produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente, impõe aos organismos governamentais e privados a necessidade de buscar, cada vez mais, mecanismos de controle e ordenamento das atividades profissionais envolvidas com essa questão específica.

Então com o objetivo de buscar soluções para minimizar a probabilidade de acidentes rodoviários com cargas perigosas transportadas no trecho, devem-se especificar procedimentos preventivos e aqueles padronizados no evento de uma ocorrência deste tipo, listar as ações mitigadoras a serem implementadas e formular um plano de treinamento elucidativo ou preventivo e de comunicação social para os vários setores envolvidos com o tema, quais sejam: autoridades, operadores, rodoviários, usuários, e populações lindeiras.

Este tipo de transporte assume caráter de importância vital, tendo em vista estar inserido no trecho objeto.

Objetivo

Considerando que o transporte de produtos perigosos, acompanhando o progresso industrial do país tem crescido enormemente nos últimos anos e ainda, considerando o paralelo e justificado aumento das preocupações com o meio ambiente, propõe-se, com base no próprio Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos - Dec. Nº 96.044/88, o uso de novos elementos de sinalização rodoviária conforme apresentados a seguir.

• Sinalização de regulamentação;

• Sinalização de advertência;

• Sinalização de indicação.

O Manual de Sinalização Rodoviária para Rota de Produtos Perigosos complementa o Manual de Sinalização Rodoviária aprovado pelo Conselho de Administração do DNIT.

Atividades para Implantação

Constituem-se de obras diretamente vinculadas ao controle, proteção, sinalização e fiscalização de veículos e suas cargas de produtos perigosos, ao estacionamento seguro destes veículos e à pronta resposta em caso de acidentes deste segmento do tráfego, projetando-se também muros de proteção tipo “New Jersey” nas proximidades das pontes e/ou cabeceiras de mananciais que atendem ao uso de comunidades.

Em se tratando de pontes, esta proteção se estende a 70m na entrada da mesma e 40m na saída. Para as cabeceiras de mananciais paralelas ao corpo estradal, dever-se-á elaborar projeto específico em função do risco ambiental.

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Da mesma forma, em se tratando de açudes de uso coletivo deverão ser projetadas e construídas proteções para se evitar o risco de cargas perigosas serem derramadas no mesmo.

4.5.8.2.3. Recuperação de Áreas Degradadas

A recuperação de áreas degradadas consiste num conjunto de medidas para a reabilitação ambiental a ser implementado em áreas alteradas fora da faixa de domínio, incluindo as áreas exploradas como fonte de materiais de construção, como pedreiras, saibreiras e areais, área do canteiro de obra e a áreas de execução de cortes e deposição do material de bota-fora. Nesta fase prevê-se a ocorrência de impactos com alterações no relevo local, com a retirada da cobertura vegetal, causando degradação ambiental, com forte impacto visual (paisagem) e propiciando o início ou aceleração dos processos erosivos. O uso das áreas de apoio deverá provocar uma série de fatores alheios ao equilíbrio natural, com reflexos nos meios físico, biótico e sócio-econômico.

Objetivos

Sistematizar as atividades da obra, buscando reduzir e/ou mitigar os impactos ambientais atuais e futuros. Deverão ser promovidas medidas de recuperação de áreas pelo processo de revegetação e implantação de dispositivos de drenagem de proteção das áreas degradadas.

Atividades para Implantação

Recomenda-se, a adoção das Normas das Especificações Complementares Adicionais - ECA’s que visam à minimização dos danos provocados e a redução de áreas degradadas.

No planejamento de ações que objetivam a reabilitação ambiental de áreas degradadas devido à implantação/operação das obras, cumpre que se leve em conta os custos dos processos. Assim, enfatiza-se o emprego de medidas fisico-biológicas simples e de baixo-custo, com possibilidade de ampla aplicação. As referidas providências podem ser assim classificadas:

• Revestimento vegetal herbáceo das áreas degradadas;

• Estabilização de encostas;

• Contenção de taludes, sulcos e voçorocas;

• Execução de canais de drenagem superficial;

• Diques de terra ou barreiras de siltagem para deposição dos finos do solo;

• Implantação de vegetação arbórea e arbustiva de sucessão após o revestimento herbáceo (tapete verde).

O processo proposto para minimização de degradações ambientais, dessas áreas de uso do Canteiro de Obras, foi estabelecido para as atividades construtivas, focalizando os três segmentos ambientais básicos, que são os meios físico, biótico e antrópico.

Preparo de Áreas para Reabilitação Ambiental

Consiste nas atividades a serem desenvolvidas quando da desmobilização de áreas de canteiros de obras e acampamento, e caminhos de serviço, bueiros, etc.

O preparo definitivo dessas áreas deverá ser realizado através das seguintes atividades:

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• Remoção de todos os prédios, pisos e bases de concreto;

• Vedação satisfatória ou enchimento de fossas e sumidouros;

• Remoção de cercas;

• Preparo do substrato do solo através da correção físico-química (gradeamento e adubação);

• Erradicação de áreas propícias ao acúmulo de águas pluviais (depressões);

• Remoção de quaisquer barramentos ou obstáculos decorrentes das obras;

• Desobstrução da rede de drenagem natural;

• Implantação de um sistema de drenagem superficial protetor;

• Remoção de bueiros provisórios.

A conformação final destas áreas será executada de acordo com os parâmetros e atividades considerados para as demais áreas a reabilitar.

Os solos de baixa capacidade de fertilidade e muito suscetíveis à erosão, deverão ser recobertas com vegetação herbácea permanente (enleivamento), capaz de exercer rapidamente o controle dos processos erosivos e de recuperar o aspecto cênico dessas áreas.

A sucessão secundária é o mecanismo pelo o qual as florestas se auto-renovam; e a sua implantação com finalidades conservacionistas através de modelos, com a combinação de diferentes grupos de espécies vegetais, com vistas à obtenção de um recobrimento rápido, eficiente e com baixos custos de manutenção.

A manutenção do referido estrato herbáceo tapete verde deve ser conduzida de forma a possibilitar a proteção contra o processo erosivo, desejada, mas sem prejudicar o desenvolvimento do estrato arbóreo em formação.

Preparo da Área após o Uso

Esta atividade engloba as práticas a serem seguidas nas áreas a revegetar, anteriormente ao plantio da vegetação. Consiste na reconformação geométrica (como por exemplo, banqueteamento de taludes) de taludes, com inclinações favoráveis, bem como na instalação de redes de drenagem, através da abertura e revestimento de canaletas e canais coletores - em caráter provisório ou definitivo - quando necessário nas áreas objeto de recobrimento vegetal.

Recomposição da Nova Camada de Solo Orgânico

Consiste no recobrimento das superfícies dos terrenos a serem revegetados com a camada de solo orgânico, previamente removida e armazenada. Esta capa de solo constitui-se em fator preponderante para o pleno desenvolvimento da cobertura vegetal. Estas áreas são representadas, basicamente, pelos taludes de aterros que receberão cobertura vegetal. Recomenda-se que este solo seja espalhado numa camada de espessura média em torno de 20 cm e nunca inferior a 10 cm.

Análises Físicas e Químicas do Solo

Proceder-se-á a coleta de amostras do solo orgânico espalhado nas áreas a reabilitar e à realização de análises físicas e químicas em laboratório especializado, para obtenção dos

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parâmetros visando às devidas correções de pH e de concentração de nutrientes do solo, para garantia do pleno desenvolvimento da cobertura vegetal a ser introduzida.

Preparo do Solo

Correspondem às atividades de aração, gradagem e descompactação do solo quando necessário; para aplicação de corretivos no mesmo (calcário e adubos orgânicos/inorgânicos) e de coveamento para plantio quando o processo for de plantio em mudas. A análise do solo objetiva o dimensionamento das quantidades de adubo e corretivos necessários.

Em solos muito compactados, a descompactação deverá ser executada com utilização de subsolador ou escarificador, formando sulcos de, no mínimo, 30cm de profundidade, que permitirá a infiltração das águas de chuva.

As áreas destinadas ao recebimento das mudas de árvores e arbustos, como revegetação de sucessão, deverão achar-se preparadas, onde ocorre cobertura herbácea serão efetuadas roçadas para a demarcação e abertura das covas.

Seleção de Espécies

As espécies para recuperação devem ser selecionadas considerando-se os objetivos a curto e longo prazo, as condições químicas e físicas dos locais de plantio, o clima, a viabilidade das sementes, a taxa e a forma de crescimento, a compatibilidade com outras espécies a serem plantadas e outras condições específicas do local.

Entende-se como benéfico o uso de consórcio de diferentes espécies para uma determinada operação de recomposição.

A seleção de espécies deverá ser orientada para sua auto-sustentação.

A fauna local deve ser levada em conta quando da seleção de espécies de plantas para recuperação de paisagem.

As principais características desejáveis da vegetação são:

• Agressividade;

• Rusticidade;

• Rápido desenvolvimento;

• Fácil propagação;

• Fácil implantação com baixo custo;

• Pouca exigência quanto a condições do solo;

• Fácil integração na paisagem;

• Inocuidade às condições biológicas da região;

• Fator de produção de alimento para a fauna.

Deverão ser utilizadas plantas dos estratos herbáceo, arbustivo e arbóreo, preferencialmente nativas e/ou de ocorrência comum na região. A vegetação herbácea protege essencialmente contra a erosão superficial (ravinamento, dissecação, alteração da superfície), agrega as camadas superficiais numa espessura variável, em média de 5cm a 25cm, participa na formação do húmus e se implanta rapidamente.

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A vegetação arbustiva e principalmente a arbórea, pela importância das raízes, mais profundas, permitem a coesão das camadas de solo em profundidade e facilitam a percolação da água em profundidade, alimentando o lençol freático.

Revegetação com Herbáceas

Enleivamento ou plantio de gramas em placas

Consiste no plantio direto, em placas, nos taludes de aterros previamente preparados, bem como nas áreas destinadas a reconformação paisagística.

Para o tratamento dos taludes dos aterros, objetivando a estabilização imediata e a recomposição paisagística, recomenda-se o emprego da revegetação de leivas a fim de evitar a degradação e a manifestação dos processos erosivos.

O enleivamento dos taludes deverá de processar imediatamente após sua confecção, pois áreas eventualmente expostas por longo tempo, serão degradadas pela manifestação de processos erosivos.

A revegetação pelo método do enleivamento é muito eficiente e utiliza vegetação herbácea com predominância de gramíneas, que é transplantada e fixada ao substrato através de estacas, empregando-se placas enraizadas com espessura variável entre 7cm e 10cm.

As leivas são normalmente oriundas das áreas de formação campestre, localizadas nas proximidades da rodovia. As placas, de dimensões variáveis (em média 0,20m x 0,20m) são extraídas normalmente por processo manual. Eventualmente, a extração pode ser procedida com equipamento mecânico, resultando placas de maior área, entretanto, a retirada das placas no terreno natural não deve ser continua, para evitar a instalação de processo erosivo.

Recomenda-se que as leivas extraídas sejam imediatamente transplantadas, preferencialmente em dias úmidos. Em caso de seca prolongada, recomenda-se irrigação abundante, por aspersão sobre a superfície das leivas.

Hidrossemeadura

Consiste na implantação de vegetação herbácea através do processo de hidrossemeadura. O seu emprego requer um estudo prévio das condições climáticas da região, aliado à escolha correta das espécies com potencial favorável ao efetivo desenvolvimento, em substrato de natureza diversa.

A hidrossemeadura consiste no lançamento de uma mistura, contendo sementes, com adubos minerais, massa orgânica, adesivos e utilizando a água como veículo.

Via de regra, utiliza-se uma mistura de sementes de gramíneas e leguminosas, normalmente perenes, com a finalidade de provocar um revestimento vegetal permanente sobre as superfícies dos solos.

Para facilitar a fixação de nitrogênio do ar pelas leguminosas, impõe-se, em alguns casos, a readubação que, com o decorrer do tempo provoca o melhoramento do substrato, tornando-o apto a receber outras sementes nativas.

As gramíneas recomendadas e que poderão ser utilizadas na hidrossemeadura são as que seguem: Cynodon dactylon (grama-bermuda), Brachiaria humidicola (braquiária) e Paspalum

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saurae (pensacola). A leguminosa de interesse, que deve ser associada às demais espécies é Desmodium sp. (pega-pega).

A hidrossemeadura oferece melhores resultados quando executada nos períodos chuvosos, observando-se sempre boas condições de umidade do substrato. A proteção das bermas é particularmente menos crítica, em função da área exposta ser plana e normalmente menos atingida pelos processos erosivos.

É importante atentar para o valor cultural das sementes, realizando-se os testes de germinação que comprovarão a forma de se a atingir 100% de cobertura da área, podendo-se para tanto aumentar a quantidade de sementes por hectare.

Semeadura a lanço

A implantação de cobertura vegetal através de semeadura convencional, nas áreas planas ou pouco inclinadas, exige cuidados na preparação do substrato. A camada superficial deverá estar devidamente escarificada, corrigida e fertilizada, de acordo com as exigências indicadas nos laudos da análise pedolótica do solo.

As gramíneas recomendadas são as seguintes: Paspalum saurae (pensacola), Brachiaria humidicola (braquiária) e Cynodon dactylon (grama bermuda).

Recomendam-se as densidades de semeadura a seguir referidas:

Pensacola: 5,0 g semente/m²;

Braquiária: 1,0 g semente/m²;

Bermuda: 1,0 g semente/m².

A época preferencial de semeadura para as espécies mencionadas são os meses primaveris.

Irrigação

Consiste na irrigação das áreas plantadas, através de carro-pipa ou outro meio adequado, na época de seca, durante o primeiro ano do plantio.

Manutenção dos Plantios – Tratos Culturais

Abrange, basicamente, a capina (coroamento) das áreas plantadas, o combate sistemático a pragas e doenças (formiga, fungos e outros), a adubação em cobertura ao final do primeiro ano do plantio e o replantio de falhas observadas durante o desenvolvimento da vegetação introduzida.

Além dessas atividades, as áreas plantadas, bem como, toda a extensão da faixa de domínio, deverão ser monitoradas, com o objetivo de prevenir possíveis ocorrências de espécies invasoras, capazes de competir com a vegetação introduzida.

Os tratos culturais dispensados às mudas constam do coroamento e do controle sistemático à formiga cortadeira. Nos períodos de estiagens prolongadas, as mudas devem ser regadas com freqüência semanal. O replantio adota a substituição da muda eventualmente perdida por outra, de preferência contendo raiz embalada.

Sistema de coleta de resíduos

O canteiro de obras deverá dispor de um sistema de coleta e armazenamento seletivo de lixo, organizado da seguinte forma:

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• Instalação de contentores fixos e móveis, distribuídos nos locais de maior concentração de pessoas e geração de resíduos;

• Utilização de contentores diferentes para resíduos orgânico, seco e metálico;

• Encaminhamento dos resíduos não recicláveis para aterros sanitários devidamente legalizados na região;

• Óleos e graxas coletados deverão ser embalados e remetidos para reciclagem.

Separador/Decantador

Este sistema deverá ser adotado junto à área das instalações para evitar a contaminação por óleos e graxas oriundos da lavagem e manutenção dos equipamentos e maquinários. O separador/decantador é um componente do sistema de drenagem responsável pela captação e separação de sólidos e óleos ali depositados.

Os sólidos coletados e não recicláveis são encaminhados para os aterros sanitários da região, enquanto os óleos coletados deverão seguir para a reciclagem dos mesmos.

Desativação

Consiste nas atividades a serem desenvolvidas quando da desmobilização. O preparo definitivo dessas áreas deverá ser realizado através das seguintes atividades.

• Remoção das instalações;

• Vedação satisfatória ou enchimento de fossas e sumidouros;

• Desobstrução da rede de drenagem natural;

• Remoção de bueiros provisórios;

• Recobrimento e preparo do substrato para o plantio de gramíneas nas áreas das instalações de britagem, usinas de solos, oficinas e escritórios;

• Controle de processos erosivos na área de lavra.

4.5.8.2.4. Recuperação do Passivo Ambiental

A recuperação dos passivos ambientais são situações de degradação ambiental, causadas por ocasião da implantação da rodovia existente, relacionadas à obtenção de materiais de construção, interferências com estruturas urbanas ou mesmo decorrentes de atividades de terceiros que colocam em riscos a segurança e integridade da rodovia, procurando reintegrar essas áreas à paisagem local e ao processo produtivo.

Interferências geradas sobre as estruturas urbanas; inadequação de dispositivos de drenagem, dentre outros, bem como aos eventos externos à faixa de domínio, decorrentes do uso e manejo do solo por terceiros que podem comprometer a segurança e a integridade do corpo estradal.

A recuperação do passivo ambiental aborda o conjunto de medidas de reabilitação ambiental, de áreas impactadas pela ação pretérita de implantação/restauração da BR-242/BA.

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Os trabalhos de campo constaram de vistorias efetuadas ao longo do segmento rodoviário, onde foram levantados os locais considerados críticos e nitidamente caracterizados como “passivo ambiental”, decorrente dos trabalhos de implantação.

Objetivos

O principal objetivo deste item do projeto ambiental é o de reabilitar ambientalmente os Passivos, ou seja, aquelas situações de degradação ambiental causadas pela implantação do projeto, procurando reintegrar essas áreas à paisagem local e ao processo produtivo.

4.5.8.2.5. Redução do Desconforto e Acidentes na Fase de Obras

As obras rodoviárias, devido à sua magnitude, tendem a alterar o cotidiano das pessoas e provocar impactos negativos durante o período de construção. O aumento do tráfego de veículos e máquinas, as ações de interrupção que geram as filas, desvios, a implantação de novos acessos e mesmo alguns acidentes, constituem fatores de desconforto com os quais os usuários, forçosamente, devem conviver durante o período de obras, os quais reduzem a qualidade de vida das comunidades afetadas, bem como, dos usuários da rodovia.

Objetivos

O objetivo principal do programa de prevenção de acidentes e de redução de desconforto na fase de obras, consiste em determinar formas de atuação capazes de contribuir para a redução desses aspectos ambientais negativos decorrentes das diversas atividades inerentes à construção da rodovia. Impõem-se cuidados especiais com crianças e idosos, geralmente mais vulneráveis às tribulações provocadas pela obra devidamente especificados na EP-A 01 das Especificações Particulares.

Atividades para Implantação do Programa

As atividades previstas para implantação do programa de prevenção de acidentes e de redução de desconforto durante o período de obras no segmento em pauta dividem-se em seis grupos:

• Plano de Execução das Obras;

• Canteiro de Obras;

• Sinalização de Obras;

• Segurança Operacional no Período de Obras;

• Treinamento de Pessoal;

• Controle e Divulgação das Atividades da Obra.

4.5.8.2.6. Segurança e Saúde da Mão-de-Obra

A Segurança e Saúde da Mão-de-Obra foi elaborada a partir de um diagnóstico das condições de saúde da população da área de influência do empreendimento e de um levantamento dos riscos ambientais relacionados à obra para a saúde da população e dos trabalhadores

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PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA A TRAVESSIA URBANA DO MUNICÍPIO DE FIGUEIRÓPOLIS/TO

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envolvidos, indicando uma série de diretrizes, procedimentos e rotinas a serem seguidas pelas empresas participantes, assim como campanhas e projetos específicos a serem implementados durante a fase de construção e operação da rodovia.

Objetivos

Esta implantação tem como objetivo monitorar, minimizar ou controlar os efeitos adversos decorrentes dos impactos ambientais antrópicos que serão gerados durante as etapas de construção e operação do empreendimento, de acordo com as recomendações do Estudo Básico Ambiental, que afetem as condições de saúde dos trabalhadores e das populações da área de influência direta da obra.

Atividades para Implantação

• Orientações para os serviços de Saúde e Medicina do Trabalho;

• Medidas para Segurança da Mão-de-Obra;

• Projeto de Educação em Saúde;

• Projeto de Identificação e Manejo de Endemias.

• Todas as atividades e principais responsabilidades que cabem à empresa construtora encontram-se na Especificação Particular EP-A 05.

4.5.8.2.7. Controle de Gases e Ruídos e Material Particulado

A obra de Engenharia da Travessia Urbana na BR-153/TO, como toda obra rodoviária, traz preocupação quanto às emissões de gases, poeira e ruídos no canteiro de obras, que se não tratados com os cuidados necessários, poderão causar danos ao meio ambiente e à população vizinha ao empreendimento.

Este controle contempla medidas que contribuirão para minimizar os impactos ambientais antrópicos estimados e, principalmente, os efeitos na saúde da mão-de-obra e dos moradores próximos, pela exposição a níveis elevados de poluentes atmosféricos e de ruídos.

Objetivos

O objetivo deste Controle é, através da implantação de uma série de medidas preventivas, não só reduzir as emissões de gases, poeira e ruídos no canteiro de obras, como também reduzir seu impacto nas comunidades lindeiras.

Visando proteger a saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como não ocasionar danos à flora, à fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral, o Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, através da Resolução 003 de 28 de junho de 1990 (publicada no D.O.U. de 28/08/90), fixou em nível nacional os padrões de qualidade do ar como metas a serem atingidas em todo o território nacional.

Atividades para Implantação

O Projeto Ambiental do trecho em questão propõe a implantação de medidas preventivas e de monitoramento descritas a seguir.

Na fase de construção, deverão ser observadas as seguintes medidas:

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• Orientação na adequada localização dos canteiros de obra e outras estruturas de apoio;

• Acompanhamento do planejamento para o transporte de materiais e equipamentos, evitando-se os horários de pico na rodovia e o período noturno próximo às aglomerações urbanas;

• Acompanhamento do controle do teor de umidade do solo, com aspersões periódicas, inclusive nos acessos às obras;

• Fiscalização da utilização de equipamentos de segurança, como máscaras, botas, fones de ouvido, luvas, capacetes, etc, pelos funcionários da empresa construtora das obras.

• Fiscalização da utilização de equipamentos antipoluentes e redutores de ruídos nas instalações de britagem, usinas de solo e asfalto e da regulagem dos motores de veículos e maquinários.

Na fase de operação da rodovia as medidas indicadas pelo Projeto Ambiental são:

• Acompanhamento do monitoramento dos níveis de ruídos das descargas dos motores a combustão, ao longo da rodovia, e nas áreas lindeiras;

•Fiscalização de controle das velocidades médias dos veículos e níveis de emissões de gases na rodovia;

• Divulgação dos resultados do monitoramento e do controle da rodovia às comunidades da região, através do Programa de Comunicação Social.

As atividades e principais responsabilidades de competência da empresa construtora na condução dos trabalhos encontram-se na Especificação Particular EP-A 02.

4.5.8.2.8. Melhoria das Travessias Urbanas

Com objetivos fundamentais da melhoria dos segmentos rodoviários que atravessam áreas urbanas dizem respeito ao aumento da segurança (redução de acidentes) dos usuários da rodovia e dos moradores que precisam atravessá-la. Diz respeito ainda à melhoria da fluidez dos dois tipos de tráfego, local e de longa distância, com ênfase pertinente às travessias de pedestres e veículos não automotivos, como carroças e bicicletas.

Em síntese, os objetivos são de manter a operacionalidade da rodovia, ordenar as faixas e atenuar os conflitos provocados pela presença da área urbana, eliminando-se os impactos negativos de natureza física e biológica resultantes da implantação do empreendimento.

A presença da rodovia provoca também:

- As modificações do uso do solo, que proporcionam efeitos traumatizantes tanto à via quanto à comunidade local, em virtude dos impactos resultantes;

- A segregação urbana, que se caracteriza pela perda total ou parcial de acessibilidade às atividades, tais como escolas, comércio, postos de saúde, etc; e

- A intrusão visual pelo impedimento da visualização, parcial ou total, da paisagem urbana ou pela introdução de paisagem esteticamente desagradável.

Assim sendo, a implantação de um programa específico encontra sua justificativa na complexidade das interações envolvidas, que exigem, além de projetos e obras especiais, a coordenação e acompanhamento das obras durante sua fase final, na seqüência de sua implantação e no acompanhamento de atualização durante sua vida útil.