Tabelas de Hematologia

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TABELA DE ANEMIAS Laboratorialmente as anemias são classificadas pelos valores quantitativos dos índices eritrocitários: contagem de eritrócitos ou glóbulos vermelhos (GV), hematócrito (Ht), hemoglobina (Hb), volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular média (HCM), e concentração da hemoglobina corpuscular média (CHCM). MICROCITICA/HIPOCROMICA MACROCITICA/NORMOCROMICA NORMOCITICA/NORMOCROMICA VCM < 77fL > 92 fL 77-92 fL HCM < 27 pg 27-32 pg 27-32 pg TIPO DE ANEMIA CAUSAS MICROCÍTICA/HIPERCRÔMICA Deficiência de ferro Talassemias Anemia sideroblastica hereditária Anemia de doença crônica Hemoglobinopatias (Hb SS, tal. Α, etc.) MACROCÍTICA NORMOCRÔMICA Deficiência de ácido fólico Deficiência de vitamina B12 Anemia hiperproliferativa Anemia refratária Doenças hepáticas Anemia hemolítica hemorragias NORMOCÍTICA/NORMOCRÔMICA Anemia hipoproliferativa Anemia mielocistica Anemia hemolítica Hemoglobinopatias (Hb SS, Hb SC, Hb instáveis, etc.) Anemia de doenças crônicas

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TABELA DE ANEMIAS

Laboratorialmente as anemias são classificadas pelos valores quantitativos dos índices eritrocitários: contagem de eritrócitos ou

glóbulos vermelhos (GV), hematócrito (Ht), hemoglobina (Hb), volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular média

(HCM), e concentração da hemoglobina corpuscular média (CHCM).

MICROCITICA/HIPOCROMICA MACROCITICA/NORMOCROMICA NORMOCITICA/NORMOCROMICA

VCM < 77fL > 92 fL 77-92 fL

HCM < 27 pg 27-32 pg 27-32 pg

TIPO DE ANEMIA CAUSAS

MICROCÍTICA/HIPERCRÔMICA

Deficiência de ferroTalassemiasAnemia sideroblastica hereditáriaAnemia de doença crônicaHemoglobinopatias (Hb SS, tal. Α, etc.)

MACROCÍTICA NORMOCRÔMICA

Deficiência de ácido fólicoDeficiência de vitamina B12Anemia hiperproliferativaAnemia refratária Doenças hepáticasAnemia hemolíticahemorragias

NORMOCÍTICA/NORMOCRÔMICA

Anemia hipoproliferativaAnemia mielocisticaAnemia hemolíticaHemoglobinopatias (Hb SS, Hb SC, Hb instáveis, etc.)Anemia de doenças crônicasAnemia sideroblastica adquiridaInicio da deficiência de ferroAnemia refrataria

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LEUCEMIAS

TIPO DE LEUCEMIA

CARACTERÍSTICAS

LINFOBLASTICA

É a neoplasia mais frequented a infancia. Apresenta-se como linfoma (elevada taxa de cura) é muito raro e geralmente tem rápida transformacao em leucemia, quando confinado aos ganglios, a taxa de cura é superior.Sinais de insuficiência medular – palidez, fadiga, hemorragia, febre, infecção – relacionados com as citopenias periféricas.-anemia + trombocitopenia (leu N, aumentado ou diminuído).-doenca extra-ganglionar é comum – linfadenopatia, hepato e/ou esplenomegalia, doença SNC, aumento testicular e/ou infiltração cutânea.

MIELÓIDE AGUDA

é uma doença maligna (câncer) que se inicia na medula óssea e por sua vez, invade o sangue periférico. A leucemia mielóide aguda pode ocorrer em vários passos da diferenciação celularpode se desenvolver a partir das células pluripotentes em vários estágios de desenvolvimento. Os mieloblastos são células que perderam a capacidade de diferenciação, mas mantém a capacidade de multiplicação.

Embora as células leucêmicas se assemelhem às células sangüíneas, o processo de sua formação é incompleto e as células sangüíneas sadias, normais apresentam-se em quantidade insuficiente.

Sinais e sintomas: a anemia com palidez, cansaço fácil, sonolência.manchas roxas que ocorrem em locais onde não relacionados a traumas, podem aparecer pequenos pontos vermelhos sob a pele (chamado de petéquias) ou sangramentos prolongados resultantes de pequenos ferimentos.aumentado o risco de infecção

MIELÓIDE CRÔNICA

é uma doença adquirida (não hereditária) envolvendo o DNA na medula óssea.permite o desenvolvimento de outras células normais na medula óssea, sendo essa distinção importante da leucemia mielóide aguda.presença de uma anormalidade genética nas células doentes, denominada cromossomo Philadelphia.está associada a sintomas que se desenvolvem, em geral gradualmente, o paciente apresenta certo mal-estar, cansaço fácil e podem notar falta de fôlego durante atividade física. Podem apresentar palidez devido à anemia; desconforto no lado esquerdo do abdômen devido ao baço aumentado (esplenomegalia); suor excessivo, perda de peso e intolerância a temperaturas mais altas.A contagem de glóbulos brancos aumenta, freqüentemente chegando a níveis muito altos.uma pequena proporção de células muito imaturas (blastos leucêmicos e promielócitos), e uma grande proporção de glóbulos brancos em processo de maturação e já totalmente maduros (mielócitos e neutrófilos).

LINFÓIDE AGUDA pode ser chamada de leucemia linfoblástica aguda, resulta em um dano genético adquirido (não herdado) no DNA de um grupo de células na medula óssea. As células doentes substituem a medula óssea normal.

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Os efeitos são o crescimento incontrolável e o acúmulo das células chamadas de “linfoblastos” que perdem a capacidade de funcionar como células sangüíneas normais havendo um bloqueio da produção normal de células na medula óssea, levando a uma diminuição na produção de glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos na medula óssea.

1. Diminuição na produção de glóbulos vermelhos (hemoglobina): sinais de anemia levando a palidez, cansaço fácil, sonolência.

2. Diminuição na produção de plaquetas: manchas roxas que ocorrem em locais onde não relacionados a traumas, podem aparecer pequenos pontos vermelhos sob a pele (chamado de petéquias) ou sangramentos prolongados resultantes de pequenos ferimentos.

3. Diminuição na produção de glóbulos brancos: aumentado o risco de infecção.

Os linfoblastos leucêmicos podem acumular-se no sistema linfático, e, com isso, os linfonodos (gânglios) podem aumentar de tamanho. As células leucêmicas podem se alojar no líquido céfalo-raquiano causando dores de cabeça e vômitos.

LINFÓIDE CRÔNICA

é um tipo de câncer sangüíneo. LLC é a forma mais comum de leucemia em adultos. A maioria das pessoas com LLC estão acima de 50 anos de idade

sinais e sintomas: cansaço e falta de ar durante as atividades físicas.

Pode haver perda de peso e presença de infecções recorrentes na pele, na urina, nos pulmões e em outros locais. Muitos pacientes apresentam aumento dos gânglios (ínguas).as suas contagens de glóbulos brancos com pequenas alterações e com aumento modesto.

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SISTEMA URINÁRIO

PRINCIPAIS SINAIS/SINTOMAS: Astenia; Náuseas; Vômitos; Anorexia; Mialgia.

SÍNDROMES CARACTERÍSTICAS QUADRO CLÍNICO EXAMES LABORATORIAIS EXAMES DE IMAGEM

SINDROMES OBSTRUTIVAS

- Impedimento livre do fluxo urinario.-Origem mecânica.*Obstrucao aguda: DOR.*Obstrução crônica: INFECÇÃO E RETENÇÃO VESICULAR

-Cálculos-Tumores-Doenças prostáticas-Estenose da JUP-Válvula da uretra posterior

-EAS;-Uréia;-Creatinina.

-USG;-Urografia excretora;-TC;-Rx de abdômen;-Cintilografia renal.

SÍNDROMES INFECCIOSAS

-ITU (caracteriza-se pela colonização de microrganismos invadindo qualquer estrutura desse trato (causado por: E. coli, Klebisiella SP., Staphylococcus SP., Proteus SP., Enterobacter SP.)*ITU alta (Pielonefrite)*ITU baixa

-Sintomas toxêmicos exacerbados;-Dor lombar;-Giordano Positivo;-Sintomas toxêmicos menores;-Sinais toxêmicos menores;-Sinais irritativos das VU;-Dor suprapúbica.

-EAS (Leucocitose acima de 10 p/c; Proteinúria,Hematúria discreta; pH geralmente alcalino; Bacteriúria aumentada; cilindros leucocitários sugerem pielonefrite).-UROCULTURA (diagnóstico com colônias > 100.000 ou < com sintomas. DEVE SER SOLICITADO ANTIBIOGRAMA (JUNTAMENTE).-HEMOGRAMA (PCR – Pielonefrite)

Em casos de ITU de repetição.

SÍNDROME NEFRÍTICA

-Caracterizada pela tríade: Edema, Hipertensão arterial, Hematúria.*Presentes em patologias que acometem o interstício renal de forma primária ou secundária.

-Nefropatia IgA;-Púrpura Henoch-Schonlein;-Glomerulonefrite pós-estreptocócica;-Endocardite infecciosa;-GN rapidamente progressiva;-Sindrome renal-pulmonar.

-Lipidograma;-EAS;-ECG;-Escórias nitrogenadas;Ionograma

-Fundoscopia

SÍNDROME NEFRÓTICA *Causas principais são:-Glomerulopatias primárias;-AINH, sais de ouro, metais pesados;-Tumores sólidos, doenças linfoproliferativas;-Doenças metabóolicas;-Anasarca.

-Proteinúria de 24h > 3,5g;-Edema;-Hipoalbuminemia;-Hipercolesterolemia;-Diabetes e Hipertensao;-Infecção (ex. pós-estreptocócica);-Proteinúria;-Hipoalbuminemia;-Hipercolesterolemia.-Pele fria;-Palidez cutânea;

-Proteinúria de 24 horas;-Função renal;-Ionograma;-Proteínas de resposta inflamatória;-Biópsia renal.

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-Oligúria;Dispnéia.

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA

-Diminuição da filtração glomerular resultando em: Retenção de uréia e de creatinina no sangue e diminuição da diurese.Tem causas:*PRÉ-RENAL: hipoperfusão renal, causas = perda volemica, hipotensão, insuficiência cardíaca.*RENAL: lesões primárias dos vasos sanguíneos renais, causas = agentes tóxicos, vasculites, glomerulonefrites, embolo de colesterol.*PÓS-RENAL: obstrução do trato urinário alto ou baixo, causas = obstrução ureteral, obstrução das VU baixas.

-DIGESTIVO: náuseas, vômitos, sangramento.-CARDIORRESPIRATÓRIO: dispnéia, edema, HÁ, IC, EAP, arritmias, pericardite.-SNC: sonolência, tremores, agitação, convulsão, coma.-HEMATOLÓGICA: anemia, sangramento.-NUTRICIONAIS: catabolismo aumentado, perda de massa muscular.-PELE: prurido.

-Hemograma (anemia);-Ionograma (Na, K, P, Ca, Mg);-Gasometria (acidose metabólica);Uréia e Creatinina (aumentadas);-Avaliação morfológica (importante em caso de IRA pós renal);-Biópsia renal – IRA sem causa conhecida.

-ECG;-Rx de tórax.

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

-Perda lenta, progressiva e irreversível da função renal;-Redução do tamanho dos rins;-Causas:*Nefropatia diabética (DM);*HAS (nefroesclerose hipertensica e hipertensão maligna primária);*Glomerulonefrites (crônica);*IRA;*Colagenoses (nefropatia lúpica);*Gota;*Doença renal policística;*Sintomas associados à doença subjacente.

-Sintomas urêmicos;-Hálito urêmico;-Edema;-Poliúria/oligúria;-Vômitos/náuseas;-Soluço;-Hemorragia.

-Hemograma;-EAS;-Uréia/Creatinina;-Gasometria;-Biópsia renal.

-ECG;-Fundoscopia;-USG.

OBS.:PIELONEFRITE AGUDA = invasão bacteriana aguda do rim e da pelve renal, geralmente é unilateral, seu aparecimento está associado a obstrucao do trato urinário, cálculos, neoplasias e malformações anatômicas. Os sinais e sintomas mais comuns são: aparecimento súbito de febre (39 a 40º), astenia, taquicardia, hipotensão arterial, sinal de Giordano positivo, dor em ambos os flancos, com irradiação para a fossa ilíaca e região supra-púbica.

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PIELONEFRITE CRÔNICA = surge geralmente após um episodio inicial de pielonefrite aguda ou cistite. Quadro clínico: fraqueza geral (prostacao), apatia (falta de motivação), polaciuria, dor lombar, sintomas relacionados a uremia, exame de urina contem bactérias e pequena quantidade de proteínas.CISTITE = infecção urinaria restrita a bexiga e/ou uretra. Manifesta-se por disuria, polaciúria, urgência e dor supra-púbica. A urina pode apresentar-se turva e com odor desagradável.URETRITE = manifestações clinicas: ardor a micção, disuria e corrimento, piuria (pus na urina).PROSTATITE =dor na região sacra e perineal que se acompanha de desconforto retal e testicular. Presença de piuria e hematuria. Prostatite bacteriana aguda (febre alta, calafrios, acompanhando-se de disuria e polaciúria).LITIASE URINARIA = ocorre em todo o trajeto. Formação de concentracoes calculosas nos rins e vias urinarias. No exame de urina observa-se hematuria e cristaluria. USG observa-se localização, tamanho e dimensões do calculo, presença de obstrucao urinaria.LITIASE RENAL = ocorre nos rins. Os cálculos renais podem ser únicos ou múltiplos. Observa-se cólica renal, hematuria, dor na região lombar, proteinuria discreta.

SISTEMA URINÁRIO

ALTERAÇÕES DA MICÇÃO, DO VOLUME E DO RITMO URINÁRIOCARACTERÍSTICAS CAUSAS

OLIGÚRIA Diurese inferior a 400 mL/dia ou 20 mL/h Redução do fluxo sanguineo renal ou lesão renal, insuficiência renal aguda.

ANÚRIA Diurese inferior a 100 mL/dia Obstrução bilateral das artérias renais ou dos ureteres.

POLIÚRIA Volume urinário superior a 2500 mL/dia. Diabetes mellitus descompensado, insuficiência renal crônica.

DISÚRIA Micção associada a sensação de dor ou desconforto.

Cistites, prostatite, uretrite, traumatismo genito-urinário.

URGÊNCIA Necessidade súbita de urinar, esvaziamento involuntário da bexiga.

Alterações neurológicas, alterações psicológicas, ansiedade, infecções baixas.

POLACIÚRIA Necessidade de urinar repetidas vezes, sem que haja o aumento urinário.

Infecção, cálculos, alterações psicológicas, ansiedade, frio.

HESITAÇÃO Há um intervalo maior para que apareça o jato urinário.

Obstrução do trato de saída da bexiga.

NICTÚRIA OU NOCTÚRIA Ritmo da diurese alterado com necessidade de esvaziar a bexiga durante a noite.

Insuficiência cardíaca, insuficiência hepática, insuficiência renal crônica.

RETENÇÃO URINÁRIA Incapacidade de esvaziar a bexiga mesmo com a produção normal de urina pelos rins.

Estenose ureteral, neoplasia de próstata, bexiga neurogênica.

INCONTINÊNCIA URINÁRIA Eliminação involuntária de urina. Bexiga neurogênica, cistites, lesões tocoginecologicas (depois do parto).

PIÚRIA Existência de número anormal de leucócitos na urina.

Infecção do trato urinário, glomerulonefrite aguda.

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OBS.: INSUFICIENCIA RENAL CRONICA (NOCTURIA E POLIURIA); INSUFICIENCIA RENAL AGUDA (OLIGÚRIA).Alterações das características da urinaHematúria = presença de sangue na urina (inicio [uretra], final [próstata ou vesícula], 2 hemacias/campo). Causas: infecção urinaria, litíase urinaria.Hemoglobinúria = presença de hemoglobina livre na urina. Causas: malária, leptospirose, transfusão incompatível, icterícia hemolítica.Mioglobinúria = presença de mioglobina na urina. Causas: destruição muscular maciça por traumatismos e queimaduras, após exercício intensos e prolongados.Porfirinúria = eliminação de porfirinas ou de seus precursores. Colaracao vermelho-vinhosa da urina, algumas horas depois da micção.Coliúria = urina escura devido a presença de pigmentos biliares (coca-cola).Piúria = presença de números anormais de leucocitos na urina. Traduzidas pela presença de 10 ou mais piócitos por campo de urina (glomerulonefrite aguda).Urina Turva = formando deposito esbranquiçado e quase sempre com odor desagradável. Causas: infecção urinaria, cistite, pielonofrite, abscesso renal, perirrenal, uretral ou prostático.Mau cheiro = surge nos processos infecciosos, pela presença de pus ou por degradação de subst6ancias orgânicas.

SISTEMA URINÁRIO

ALTERAÇÕES DAS CARACTERÍSTICAS DA URINA

COR POSSÍVEIS CAUSAS

Amarelo-claro a amarelo Normal

Incolor Muito diluída

Amarelo escuro Muito concentrada, bilirrubinúria

Vermelha a vermelho-amarronzada (guaraná) Mioglubinúria, hematúria, hemoglobinúria

Marrom – avermelhada a marrom Mioglobinúria, hemoglobinúria

Esverdeada Bilirrubinúria

O QUE DEVE SER ANALISADO NO EXAME DE URINA?PARÂMETROS OBSERVAÇÕES DENTRO DA NORMALIDADE

Densidade urinária 1001 a 1040pH 6,0Proteínas Negativo= (-) de 20 mg/dL

1+ = 21 a 100 2+ = 101 a 3003+ = 301 a 10004+ = acima de 1001

Glicose AusenteCetonas Ausente

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Urobilinogênio AusenteNitrito AusenteSedimento UrinárioHemácias Até 2 hemácias/campoLeucócitos Até 3 leucócitos/campoCélulas epiteliais Numerosas nas mulheresBactérias e fungos ausenteCristais CristalúriaCilindros HialinosCilindrosGranulosos Doença tubular ou glomerularCéreos Doença renal crônica,necrose tubular agudaLeucocitários Pielonefrites e nefrites interticiaisCélulas epiteliais IRAHemáticos Glomerulonefrite em atividade ou necrose tubular agudaElementos figuradosHemácias Até 1.000.000/24 horasLeucócitos e células epiteliais Até 2.000.000/24 horasCilindros Até 10.000/24horasProteina150 mg a 1g Proteinúria leve1g a 3,5g Proteinúria intensaAcima de 3,5g Proteinúria maciçaElementos BioquimicosUréia 18 a 45 mg/dLCreatinina 0,6 a 1,2 mg/dL

PROVAS BIOQUÍMICAS

BIOQUÍMICA DO SANGUESUBSTÂNCIAS ELETROLÍTICASSubstância Valor normal Causas de aumento Causas de diminuição Observações

Sódio

135 – 145mmol/l HipernatremiadesidrataçãocomaasciteCefaléiaDelírioparada respiratóriaaumenta a pressão arterial

Hiponatremia diarréia, vômitos, sudoresenefrite graveICCletargiasfraquezaconvulsões

A Hipernateremia pode ocorrer por: hipervolemia, hipovolemia ou normovolemia. A hiponatramia pode ser: isotônica, hipotônica, hipotireoidismo, insuficiência adrenal.

Potássio 3,5 – 5,5mEg/L Hipercalemia / Hipocalemia / hipopotassemia A monitoração da calemia é

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hiperpotassemiaInsuficiência renalDiabetes descontroladoLesão celular como queimadurasAcidose metabólicaDoença de AddisonPseudo hipoaldosteronismoSintomas:Fraqueza muscularParalisia flácidaBradicardia

Diarréia, vômito, sudoreseAlcoolismoFibrose cisticaDiureticosFeridas com drenagemAlcalose respiratoriaSinais / sintomasAnorexiaVômitosFraqueza muscularAbolição de reflexos

útil no acompanhamento de pacientes em uso de diuréticos, com nefropatias, principalmente insuficiência renal

SUBSTÂNCIAS NÃO ELETROLÍTICASSubstância Valor normal Causas de aumento Causas de diminuição Observações

Glicose

70-99 mg/dL (paciente em jejum de 8 a 12 horas)

Diabetes > 126 mg/dLDoença de CushingEstresse físico e emocionalFeocromocitomaAdenoma pititárioPancreatiteGlucagonomaHepatopatia avançadaDoença renal crônicaDeficiência de vitamina B12

Hematocrito > 55% (ex. paciente com enfisema pulmonar)Exercício físicoDoses tóxicas de aspirina e acetominofenoOutras drogas: etanol

Deve-se avaliar em casos de DM, diabetes gestacional, acromegalia, síndrome plurimetabólica.O valor tolerável pós-prandial corresponde a até 180 mg/dL

Uréia

20 a 40 mg/dL HiperazotemiaCausas pré-renais: ICC, desidratacao, choque, HD, insuficiência cortico-supra-renal.Causas renais: glomerulonefrite, nefrite crônica, rim policístico, nefroesclerose, necrose tubular aguda, coma diabético.Causa pós-renal: obstrucao do trato urinário

HipoazotemiaInsuficiência hepáticaAcromegaliaDesnutriçãoEsteróides anabólicosAbsorção comprometidaSíndrome nefroticaSíndrome inapropriada do ADH

Avalia a função renal, mas não é o marcador principal. É produzida no fígado, sendo produto final do metabolismo protéico.É alterada por: ingesta protéica, catabolismo protéico aumentado, trauma, infecção e febre, uso de corticóides, absorção de sangue no TGI, depleção dos espaços extracelulares.

Creatinina

Valor normal de até 1,3 mg/dLHomem: 0,8 a 1,3Mulher: 0,6 a 1,0

destruição tubular, rabdomiolise, medicamentos (cimetidina, trimetropin, probenecida, espirolactana), outras substancias (glicose, frutose clivada, acido acetato, ácido úrico, acido ascorbico.

Marcador específico da função renal.Causas de comprometimento da função renal: ICC, sal, depleção hídrica, choques, stress, IAM.

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Proteínas PlasmaticasSubstância Valor normal Causas de aumento Causas de diminuição Observações

Albumina

3,6 a 5,0 g/dL DesidrataçãoInfusão de albumina

Deficiência da sínteseLesão hepática e renalIngesta inadequadaAbsorção diminuída

Tem necessidade aumenta na gravidez

Globulina (imunoglobulinas: α, β, γ)

Se alteram no mieloma multiplo

Lipidios PlasmáticosSubstância Valor normal Causas de aumento Causas de diminuição Observações

Triglicerídeos

Desejável: < 150 mg/dLLimítrofe: 150-199 mg/dLAlto: 200 a 400 mg/dLMuito alto: ≥ 500 mg/dL

As complicações das hipertrigliceridemia são: doencas cardiovasculares/cardiopatias (infarto, AVC, isquemia), pancreatite aguda, hepato-esplenomegalia, deposito de gordura na pele (xantomas, mais relacionado ao colesterol)

Colesterol

Desejável: 140-199 mg/dLLimítrofe: 200-239 mg/dLAlto: > 240 mg/dL

é amplamente distribuído por todo o corpo, sangue, cérebro, fígado, rins e fibras nervosas; é componente essencial da membrana, produção de acidos biliares (glandulas supra-renais), hormônios sexuais.

Lipoproteínas

HDL (alta densidade/bom) Homem: 37-70 mg/dL Mulher: 40-85 mg/dLLDL (baixa densidade/ruim) Desejável: < 130 mg/dL

VLDL (densidade muito baixa)

HDL, participa do metabolismo de outra lipoproteínas; faz o transporte do colesterol.LDL, quando começa a aumentar chama a atencao a problemas cardiovasculares

Mineral orgânicoSubstância Valor normal Causas de aumento Causas de diminuição Observações

Cálcio Ionizado: 4,65 – 5,28 no adulto; 4,8 – 5,52 de 1 a 18 anos.Total: 8,4 – 10,2 mg/dl

Hipercalemia HiperparatireoidismoNeoplasiasDoença granulomatosaTocoxicose tireoidianaDoença de PagetFratura de ossosIngesta excessiva de vitamina D

Hipocalemia Níveis reduzidos de albuminaHipoparatireoidismoMá absorçãoDisfunção pancreáticaAlcaloseOsteomalaciaInsuficiência renalDeficiência de vitamina D

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Transplante renal Desnutriçãoalcoolismo

Outros marcadores BioquímicosSubstância Valor normal Causas de aumento Causas de diminuição Observações

Bilirrubina

Bilirrubina Direta: até 0,4 mg/dL (0,2-0,4)Bilirrubina Total: Até 1,2 mg/dL (0,2-1,4)Bilirrubina Indireta: 0,8-1,0 mg/dL

de lesões hepáticas, obstrução biliar ou quando a velocidade de destruição dos glóbulos vermelhos está aumentada.O aumento da Bilirrubina Indireta éobservado na síndrome hemolítica, na icterícia neonatal, na síndrome de Cligler- Najjar, na doença de Gilbert.A Bilirrubina Direta está aumentada nas hepatites agudas e crônicas, nas reações tóxicas a várias drogas (clorpromazina, arsenicais orgânicos, metiltestosterona), nas obstruções do trato biliar.

Avalia indiretamente a função renal.BI está aumentada anemia hemolítica autoimune. Avalia a capacidade de depuração do fígado (malaria faz aumentar BI).BD aumentada traduz alterações no fígado. Avalia a integralidade fisiológica do hepatocito e da permeabilidade das vias biliares e extra-hepatica, marcador de vias biliares.OBS.: FA, BD, Gama-GT aumentados são indicadores de obstrucao hepática podendo ser intra ou extra, só por meio de uma USG que pode-se avaliar o tipo.

Amilase

Soro em adultos: 60 à 160 U/dL;Urina: 70 a 275 U/dL;Líquido duodenal: 5.000 a 8.000 U/dL;Soro: < 90 U/LUrina: < 450 U/L

pancreatite aguda,infartomesentérico, úlcera gástrica perfurada, carcinoma decabeça do pâncreas, caxumba, insuficiência renal,acidose diabética.

Na pancreatite aguda,Observa-se paralelamente um aumento da Amilaseurinária.

Lípase

Soro: 2 a 15 UI pancreatite aguda, pancreatite crônica (câncer da cabeça do pâncreas), obstrução dos dutos pancreáticos por cálculos ou neoplasias.na insuficiência renalinfarto intestinal, na colangite aguda e na obstrução do intestino delgado

fisiologicamente durante a gravidez, no curso da tuberculose e de outras doenças infecciosas.

Na presença de pancreatite, a Lipase é liberada em altas concentrações no sangue

Fosfatase Alcalina Adultos: 12 a 43 U/LCrianças até 12 anos: 56 a 156 U/L

consolidação de fraturas, tumor metastático, osteomalacia, hiperparatireoidismo, hiperfosfatasemia transitória

hipotireoidismo, retardo de crescimento nas crianças, hipofosfatasia (erro metabólico inato), desnutrição grave.

É um marcador excelente para avaliar osso e fígado. Os valores de referencia para adulto é de até 200, para crianças é 180 a 1200 (sendo

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benigna, raquitismo, tiroxicose.doenças hepáticas e do trato biliar, na metástase do fígado e metástase óssea, na acromegalia, no hipertireoidismo, no raquitismo, na mononucleose infecciosa, na doença de Paget (atividade osteoblástica) e no crescimento ósseo fisiológico.

maior devido ao crescimento ósseo)na gravidez no 3º trimestre duplica ou triplica a FA. Esta aumenta também em hepatopatia, tumor biliar, colangite, obstrucao de canais biliares (local por onde a FA é excretada), marcador de obstrucao intra e extra hepática interna ou localizada.

Aminotransferases

TGO (AST) e TGP (ALT). TGO = de 5 a 34 u/LTGP = de 6 a 37 u/L

CarcinomasColestasesingestão de álcooluso de drogas opiláceas (maconha) e ampicilinahepatite aguda e crônicacirrose ativamononucleose infecciosametástase e necrose hepática, síndrome de Heinekenpancreatitepolimiosite

São marcadores hepáticosNa hepatite viral ou tóxica a relação TGO/TGP vai indicar a gravidade da doença:

o ↑ = grave;o ↓ = branda;

Estão presentes no rim, cérebro, pâncreas, pulmão, coracao, músculo esquelético e vários outros orgaosTGP é indicador de lesão hepática

Gama-GT

Homem = 5 a 25 U/LMulher = 8 a 40 U/L

Obstrução Intra e Extra HepáticaDoenças hepáticas relacionadas ao álcoolHepatite InfecciosaNeoplasmasEsteatose Hepática (Fígado Gorduroso)Fármacos (barbitúricos, antimicrobianos, benzodiazepínicos e acetoaminofeno)Fibrose Cística (mucoviscidose)Câncer prostático

A γ-GT se mantêm elevada de 2-3 semanas;

A γ-GT é encontrada no fígado, vias biliares, rim, intestino, próstata, pâncreas, pulmões, cérebro e coração, porém mais de 90% da γ-GT, sérica provém de alguma desordem do sistema hepatobiliar;

Ácido Úrico Soro: Homens: 2,5 a 7,0 mg/dLMulheres: 1,5 a 6,0 mg/dL

Urina: 250 a 750 mg/24 horas

insuficiência renalinsuficiência cardíaca congestivatoxemia de gravidez (eclâmpsia)leucemias e linfomas

síndrome de Fanconidoença de Wilson e em pacientes tratados com alopurinol, corticóides, ACTH e fenilbutazona

níveis de Ácido Úrico superiores a 7 mg/dL podem indicar elevado risco de artrite gotosa ou nefrolitíase.É freqüente a observação de hiperuricemia associada a

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cetoacidosesíndrome de Down

fatores como obesidade, hipertrigliceridemia, hipertensão arterial, diabetes mellitus.

LDH (desidrogenase lactato) valor de referencia é: não-automatizado (220), automatizado (414), são variáveis, dependem do aparelho e

laboratório. Esta presente em vários tecidos. Aumenta de 5 a 6 vezes no infarto agudo do miocárdio (isquemia, aumentando entre 12-24 horas

depois), ele aumenta em situacao de destruição celular. em 2 a 3 dias normaliza, hepatopatias, pneumopatias também pode aumentar,

infecções, exemplo é, pacientes com HIV (pneumocistose, alteração hematológica).

EXAMES LABORATORIAIS: deve ser solicitado sempre nos seguintes casos:

LESAO HEPATICA: bilirrubinas, fosfatase alcalina, gama-gt, transaminases.

FUNCAO HEPATICA E METABOLISMO DE PROTEINAS = albumina e TAP.

FUNCAO RENAL: uréia e creatinina.

PANCREATITE: amilase e lípase.

DISLIPIDEMIAS: colesterol, triglicerídeos.

DIABETES: glicemia.

DHL: câncer, lesão celular, algumas infecções,

DISTURBIOS HIDROELETROLITICOS: sódio e potássio.

Page 14: Tabelas de Hematologia

FEBRE

SINDROME FEBRIL: Astenia, inapetência, cefaléia, taquicardia, taquipnéia, taquisfigmia, oligúria, dor no corpo, calafrios, sudorese, náusea e

vômitos, delírio, convulsões...

Causas da febre

1. Aumento da produção de calor: p.ex.hipertireoidismo

2. Bloqueio na perda de calor: doenças de pele, ...

3. Lesão de tecidos:

1. Infeções por bactérias, rickétsias, virus e parasitas

2. Lesões mecânicas: cirurgias, esmagamentos

3. Neoplasias malignas

4. Doenças hemolinfopoéticas

5. Afeções vasculares: IAM, hemorragia, tromboses

6. Mecanismos imunológicos: autoimunidade, medicamentos

7. Doenças do SNC: AVC, TCE, Cirurgia...

4. Febre de origem indeterminada:

1. Psicogênica, fictícia

Características semiológicas

5. Inicio: Súbito ou gradual

6. Intensidade:

1. Leve ou febrícula: até 37,5 °C

2. Moderada: 37,5 a 38,5 °C

3. Alta ou elevada: acima de 38,5 °C

7. Duração: poucos dias

prolongada (tuberculose, malária, septicemia, endocardite infecciosa, colagenoses, linfomas, pielonefrite)

• TÉRMINO

• EM CRISE: a febre desaparece subitamente

• EM LISE: a febre diminui lentamente

Page 15: Tabelas de Hematologia

MODO DE EVOLUÇÃO DA FEBRE

TIPO CARACTERÍSTICAS

CONTÍNUA

Variações até 1°C, sempre acima do normal Ex: febre tifóide,

pneumonia, endocardite infecciosa.

REMITENTE

Hipertermia diária com variações > 1°C sem apirexia .Ex:septicemia,

pneumonia, tuberculose.

Page 16: Tabelas de Hematologia

INTERMITENTE

Hipertermia com períodos cíclicos de apirexia (terçã, quartã ,

cotidiana)Ex: linfomas, malária,TB, infecção urinária.

RECORRENTE OU ONDULANTE

Períodos de temp. normal,que dura dias ou semanas seguidos por

períodos com febre (linfomas, tumores, brucelose)

Page 17: Tabelas de Hematologia

Conceito de FOI clássica:

É determinada pela presença de temperatura axilar > 37,8°C, em várias ocasiões pelo tempo mínimo de 3 semanas, sem causa aparente após um semana de investigação hospitalar.

Durack e Street sugerem diferenciar a FOI investigada no ambiente hospitalar da investigada ambulatorial e propõem: três dias de investigação hospitalar e 3 consultas ambulatoriais, se não for esclarecido considera-se FOI.

Grupos de FOI:

Febre de origem obscura clássica; Febre de origem obscura nosocomial; Febre de origem obscura nos neutropopênicos; Febre de origem obscura associada ao HIV.

Febre de origem indeterminada clássica

Febre maior ou igual a 38,3°C em várias ocasiões Duração maior ou igual a três semanas Ausência de diagnóstico após 3 dias de internação hospitalar ou três consultas ambulatoriais

Febre de origem indeterminada nosocomial

Pacientes hospitalizados Febre maior ou igual a 37,8°C em várias ocasiões A doença febril não está presente nem em incubação antes da internação Ausência de diagnóstico após 3 dias apesar da investigação adequada (incluindo pelo menos 48h de cultura microbiológica)

Febre de origem obscura nos neutropopênicos

Considera-se neutropênico o paciente com menos de 500 neutrófilos por mm3. O normal da contagem de neutrófilos é de 5.000 a 10.000 mm3.

O risco de infecção aumenta quando os neutrófilos situam-se abaixo de 1.000/mm3.

Paciente com menos de 500 neutrófilos por mm3

Febre de 37,8°C em várias ocasiões Ausência de diagnóstico após 3 dias apesar da investigação adequada (incluindo pelo menos 48h de cultura microbiológica)

Fatores que causam a neutropenia (granulocitopenia): infecção, estimulos imunológicos, bacteremia, viremia, fungemia, sepse, dor,

inflamação, dor, calor, rubor, citocinas inflamatórias, interleucinas e fatores de necrose tumoral, câncer, quimioterapia, radioterapia, produtos

metabólicos, estímulos neurológicos.

Page 18: Tabelas de Hematologia

Febre de origem indeterminada associada ao HIV

Infecção pelo HIV confirmada Febre de 37,8°C em várias ocasiões Duração maior ou igual a 4 semanas (regime ambulatorial) ou maior ou igual a 3 dias em pacientes internados Ausência de diagnóstico após 3 dias apesar da investigação adequada (incluindo pelo menos 48h de cultura microbiológica)

Etiologia das FOI

Há mais de 200 causas de FOO na literatura Deve-se levar em consideração: faixa etária, duração total da febre, região geográfica, disponibilidade de recursos materiais

e humanos, fatores de risco. OBS.: quanto maior o tempo da febre é sugestivo de neoplasia, colagenose.

Principais causas de FOI

Infecções (25% a 52%) ex.: Tuberculose Neoplasias sólidas e hematológicas (2% a 33%) Doenças inflamatórias não-infecciosas (4% a 35%). Ex.: lúpus eritematoso, artrite reumatóide. Miscelânia (3% a 31%) Sem diagnóstico (3% a 33%)

Preceitos a serem seguidos na avaliação dos pacientes com FOI

Certifique-se de que o paciente tem febre O exame clínico deve ser sistematizado, minucioso e repetido Exclua doenças potencialmente graves e tratáveis Exclua febre provocada por medicamentos (vancomicina, anfotericina B fazem hipertermia) Exclua imunodepressão subjacente Procure trabalhar com exames complementares de qualidade Pense sempre em associação de doenças Defina critérios para a indicação de terapêutica de prova e laparotomia exploradora Esteja presente quando outros colegas forem chamados a opinar Mantenha boa relação médico-paciente Há um tempo para agir e um tempo para esperar

Diferenças da febre induzida por infecção bacteriana e febre induzida por... (Alyne)

Exames laboratoriais na FOI:

Page 19: Tabelas de Hematologia

Hematologia e bioquímica sanguínea Culturas (anaeróbios, aeróbios, fungos e BAAR) Urina e fezes Sorologias Testes cutâneos Biopsia

Exame de imagem na FOI:

Radiologia convencional USG Ecocardiograma TC RM Gallium 67 (detecção de abcessos e tumores, após TC e RM negativo) Medicina nuclear Trânsito intestinal Endoscopia Angiografia Colangiografia

Febre no idoso

No idoso pode estar ausente ou mínima, mesmo na presença de infecção grave. O paciente idoso é considerado febril nas seguintes situações:

Elevação persistente da temperatura maior que 37,2°C acima da temperatura basal; Elevação maior ou igual a 1,3°C na temperatura basal em qualquer sítio; Temperatura oral ou timpânica maior que 37,2°C; Temperatura retal maior que 37,5°C em várias ocasiões.