Tabelas Para Fundações Superficiais

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  • 8/16/2019 Tabelas Para Fundações Superficiais

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    Matéria PROJETO DE FUNDAÇÕES

     

    Professor Ronald Vera Gallegos 

    TABELAS E GR

    Á

    FICOS PARA

    CÁLCULO DE

    CAPACIDADE DE CARGA EM

    FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS E PROFUNDAS

    Tabelas e gráficos para cálculo de recalques para fundações superficiais

     

    1.

     

    Principais normas

    associadas a Fundações;

     

    ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 

    NBR 6122 1986) – Projeto e Execução de Fundações 

    NBR 6489 1984)

     

    Prova de Carga Direta Sobre Terreno de Fundação

     

    NBR 6121/MB3472

     Estacas -

    Prova de Carga Estática

     

    NBR 13208 1994) – Estacas – Ensaio de Carregamento Dinâmico 

    NBR 8681 1984) – Ações e Segurança nas Estruturas 

    NBR 6118

     

    Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado

     

    2.

      Tipos de fundações:

      Superficiais, rasas ou diretas

      Profundas

    3.

     

    A diferença de acordo com a profundidade de embutimento do elemento no

    solo.

    A diferença de acordo com o mecanismo de ruptura;

    Superficial

    mecan ismo surge na superfície do terreno

     

    Profunda

    mecanismo não surge na superfície do terreno

    ;

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    4.

     

    ESTADO LIMITE: Estado a partir do qual a estrutura apresenta desempenho

    inadequado ao desempenho da obra. São dois os estados limites:i) Estado

    Limite Último ⇒ associa

    -se ao colapso parcial/total da obra;

    ii) Estado Limite de Utilização ⇒ quando a ocorrência de deformaçõ

    es,

    fissuras, etc. compro

    metem o uso da construção.

     

    5.

      Fatores/Coeficientes de Segurança (Fs)

    .

    Em fundações os valores de FS estão associados às incertezas, refletindo a

    soma dos seguintes fatores:

      Investigações geotécnicas disponíveis, tipo, qualidade, quantidade,

    etc.;

     

    Parâmetros admitidos ou estimados;

     

      Métodos de cálculo empregados; 

      As cargas que realmente atuam e

      Os procedimentos de execução. 

    Tabela: 01 Fatores de Segurança globais mínimos em geotécnica (Terzaghi Peck, 1967).

     

    Tabela: 02 Fatores de Segurança globais mínimos aplicados em Fundações no Brasil (NBR

    6122, 1996)).

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    6.  Recalques totais limites:

    7.

     

    CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS. 

    FASE I ⇒ ELÁSTICA: w é proporcional à carga Q

    FASE II ⇒ PLÁSTICA: w é irreversível. O deslocamento w é crescente mesmo

    sem variar Q

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    FASE III ⇒ PLÁSTICA: w é irreversível. A velocidade do “w” cresce

    continuamente ⇒ ruptura.

    8.

      Mecanismos de Ruptura em Função do Solo

      VESIC)

    Ruptura generalizada

    ⇒ brusca, bem caracterizada na curva σ x w

    ocorre em

    solos

    rígidos, como areias compactas a muito compactas e argilas rijas a duras)

    Ruptura localizada

    ⇒ curva mais abatida. Não apresenta nitidez da ruptura.

    pica de solos fofos e moles areias fofas e

    argilas média e mole).

    Ruptura por puncionamento ⇒ mecanismo de difícil observação. À medida que

    Q cresce,

    o movimento vertical da fundação é acompanhado pela compressão

    do solo logo abaixo. O

    solo fora da área carregada não participa do processo.

     

    9.

     

    Fatores que afetam a ruptura:

     

    Propriedades do solo (rigidez/resistência)

     

     Geometria do carregamento profundidade relativa D/B): se D/B

    aumenta ⇒ punção

    .

      Estado de tensões iniciais (k0

    ): Se k

    0

    , aumenta ⇒ ruptura generalizada.

    10.

     MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE

    CAPACIDADE DE CARGA EM

    FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS. 

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    a.

     

    Teoria de Terzaghi

    Hipóteses:

     

    i) A

    sapata é corrida, ou seja, L >>> B. Trata

    -se de um caso bidimensional

    no plano);

    ii) O embutimento

    da sapata (D) é menor que sua largura (B). Neste caso,

    é desprezada a resistência ao cisalhamento do solo acima da cota de

    apoio da sapata e substituí-se a camada pela sobrecarga q = γ.D; 

    iii) O

    maciço de solo sob a base da sapata é compacto ou rijo ⇒ rup

    tura

    generalizada.

    Na iminência da ruptura, em que a sapata aplica a tensão σ

    r

     ao solo, na cunha I, com

    peso W, tem-se:

    Assim, a solução de TERZAGHI, considerando a superposição dos efeitos para

    ruptura geral é: 

    Os fatores de capacidade de carga

    São

     adimensi

    onais e dependem apenas de φ. A

    Tabela a seguir e o ábaco correspondente apresentam os valores desses fator

    es.

    Os fatores de capacidade de carga Nc, Nq e N

    γ

     

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    Tabela 03; Fatores de capacidade de carga para aplicação da equação de Terzaghi.  

    Ábaco para obtenção dos fatores de capacidade de carga da equação de Terzaghi  

    SOLUÇÃO DE TERZAGHI PARA O CASO DE SOLOS FOFOS E MOLES

    localizada)

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    TERZAGHI : também introduziu fatores de correção para levar em conta a forma da

    fundação. Os fatores são s

    c

     e s

    γ

    , cujos valores são apresentados a seguir. Equação

    final de Terzaghi para capacidade de carga:

    Tabela 04 ; Fatores de forma para aplicação da equação de Terzaghi 

    Casos particulares

    para a formulação de sapatas quadradas e circulares:

     

    Caso 01

    Caso 02 :

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    b . Proposta de Vesic - RUPTURA GERAL

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    Tabela 04:

    Fatores de capacidade de carga de Vesic

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    Tipos de ruptura Vesic:

    c. proposta de Skempton :

    O Método de Skempton (1951) é específico para o caso de argilas saturadas na

    condição não drenada (Ø= 0)

    .

    Nesse caso particular, Nq= 1 e Ng= 0; logo a expressão de

    capacidade de carga de

    Terzaghi simplifica-se para:

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    d.proposta de Meyehoft

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    e. Proposta de HANSEN

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    Tabela 05:

    Fatores de capacidade de carga de Vesic/ Hansen

    f. influência do lençol freático

    Caso a

    Caso b

    Caso c

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    G.

    Métodos

     

    empíricos

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    Modos de ruptura

    para solos areia

    argilosa

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    Tabela 06

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    Tabela 07

    Tabela 08

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    Tabela 09

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    Conversão de Tensão

     

    Ex.: ( kPa = KN/m2)

    Para transformar

    KPa ou KN/m2  MPa = ( /1000 ou * 10-3 )

    Ex.: 100 KPa=100 KN/m2 = 0,1 MPa (MPa  KPa=KN/m2 ) ( * 1000 )

    Conversão de Força

     

    (KPa  KN ) (KPa* m2)=KN

    Ex.: 100 KN/m2 * 1m2= 100 KN

    Peso específico = 16 KN/m2 

    EXERCÍCIOS DE FUNDAÇÃO 

    1-. Como base na teoria de Terzaghi, determine a capacidade de carga de uma sapata

    corrida com relação (L/B > 5) apoiada em uma superfície de solo rígido com ângulo

    de atrito de 30 º e coesão “C” de 80 KPa (80 KN/m2).

    1-  Determinar o tipo de equação a ser utilizada 

    =∗ 

    C=80 KPa  0,08 MPA

    2-  Consultar fig. 5=> Nc =30

    3- 

    ==(

    )∗  = (

    =,  

    2- Pretende-se determinar a tensão de ruptura de uma sapata com largura de 2,5 m

    apoiada na superfície em solo arenoso com peso específico de 17 KN/m3. O ensaio

    triaxial indicou que o ângulo de atrito do solo vale 26º. 

    =

     

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    =

    ∗7/∗

     

    = /   ( / 1000) = 0,22 MPa

    1.000.000 Pa =1 MPa

    221.000 Pa = 0,22 MPa

    3) Uma sapata com 1,5 m de largura encontra-se assente a 1,2 m de profundidade

    sobre um solo com peso específico de 16,5 KN/m3. O maciço de solo sob a base da

    sapata é compacto e apresenta coesão de 300 KPa e ângulo de atrito de 20º. Calcule

    o valor da tensão de ruptura da fundação e cite que tipo de ruptura espera-se ocorrer?

    a) Tipo de ruptura geral ou generalizada

    b) Transformação da coesão de KPa para MPa 

    300 KPa (=300 KN/m2)

    c) Cálculo de q   ∗   16,5/ ∗ 1,5  q=19,8 KN/m2 

    d) Determinação dos valores de carga 

    Nc= 14,9 Nq=6,0 N=3

    e) Equação de Terzaghi 

    =∗   +∗

    ∗ ∗  

    = ( / ∗ , ) ( , ∗ )

    , / ∗ , ∗  

    = ,

    ,

    . /

      ,  

    4

    ) Um engenheiro deseja construir um edifício em um solo mole empregando sapata

    corrida com dimensão de 2,5 x 6 m a uma profundidade de 2,5 m. Após a realização

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    de ensaio triaxial o valor da coe

    são foi de 210 KPa e o ângulo de atrito de 15,0 º e

    peso específico de 13, KN/m

    2

    .

    a-Que tipo de ruptura a sapata terá?

    b- Qual o valor da coesão corrigida para este tipo de solo

    c- Qual o valor da sobre-carga na sapata

    d- Qual a tensão máxima de ruptura da fundação. 

    Respostas:

    1- Ruptura Local (trata-se de um solo mole)

    2- Determinação da coesão 

    `

       `

    ∗ 210  c`= 140 KPa =140 KN/m2 

    3. Fatores de capacidade de carga N´c N´q N´

    N´c = 8 N´q= 2 N´

    4. Calculo do valor da sobre carga na sapata

    ∗   13 / ∗ 2,5  q= 32,5 KN/m2

    5- Cálculo da tensão de ruptura

    =´∗´   +∗ ´ 1

    2 ∗ ∗ ´  

    = 1 4 0 ∗ 8 32,5 ∗ 2

    2

    13 ∗ 2,5

    2 2 

    = 1120 + 65+ 8,13= 1193 KN/m2  = 1,19 MP