TACCLE2 TicEduca2012
-
Upload
carla-rodriguez -
Category
Education
-
view
353 -
download
0
Transcript of TACCLE2 TicEduca2012
O Desenho de estratégias de trabalho com TIC com
base no conhecimento de professores experientes: o caso das artes
Fernando Albuquerque Costa - [email protected]
Carla Rodriguez - [email protected]
Lisboa, Dezembro de 2012
Contexto de investigação
Projeto TACCLE 2 - criação de materiais para promover a utilização das TIC nas diferentes áreas curriculares.
517726-LLP-1-2011-1-BE-COMENIUS-CMPComenius 2011/2014
Desenvolvimento de estratégias de ensino e aprendizagem com as TIC em articulação com a formação de professores.
• Primeiro Ciclo
• Matemática e
Ciências
• Humanidades
• Competências
- chave
• Artes
http://taccle2.eu
Problema de partida
Desafios propostos pelo TACCLE 2
• Aumentar a consciência dos professores sobre o potencial
das tecnologias digitais quando aplicadas ao processo de
ensino e aprendizagem.
• Estimular a implementação de ações concretas que
envolvam professores e alunos em atividades que
explorem o potencial da Web 2.0.
Dificuldades, manifestadas pelos professores auscultados no TACCLE 1,
para utilizar as TIC de forma integrada ao currículo: ausência de orientações pedagógicas e metodológicas!
Objetivos
Identificar soluções criativas e inovadoras
capazes de fazer face ao desafio de inspirar e
orientar os professores de Artes para utilizarem
as TIC nas atividades que propõem e
desenvolvem com os seus alunos,
Identificar estratégias pedagógicas e
metodológicas concretas que possam mobilizar
o potencial das TIC para favorecer uma
aprendizagem ativa por parte dos alunos, e
trazer um valor acrescentado ao processo de
ensinar e aprender
Metodologia
"Metodologias de desenvolvimento"Development Research (Van dan Akker, 1999)
uso do conhecimento teórico no contexto da solução de problemas práticos.
Análise de um
problema prático
(investigadores
e profissionais
no terreno)
Busca de
soluções em
acordo com um
referencial
teórico.
Teste e
avaliação das
soluções
encontradas
Reflexão e
documentação
que conduzam
investigações
futuras
Adaptado de (Coutinho & Chaves, 2001)
Refinamento do problema, soluções e método
Etapas de desenvolvimento
Fase 1Auscultação/
Análise do
problema de
partida
Fase 2Discussão e
elaboração das
atividades
práticas
Fase 3Aplicação e
avaliação das
atividades em
contextos reais
Fase 4Reflexão,
reformulação e
documentação
das atividades
Refinamento do problema, soluções e método
Grupo de trabalho
• 10 professores de diferentes
disciplinas da área das Artes
com grande motivação e
experiência de uso das TIC nas
suas aulas.
• 7 investigadores da área das
TIC e Educação com experiência
no desenvolvimento de
estratégias de ensino e
aprendizagem com tecnologias.
Procedimentos
Contactar professores
especialistas da área
das Artes
Técnica de estimulação e
recolha de dados:
brainstorming
Documentação
audiovisual e escrita das
sessões de trabalho
Transcrição e análise dos
dados coletados
Redes sociais virtuais
(Facebook, Escola 2.0; e-
mail.
Organizar sessões
periódicas de trabalho
(Focus-Group)
Auscultar os 10
professores
especialistas na área
das Artes
Fase I Imaginar as Artes com as TIC
Período: Janeiro à junho de 2012
• Analisar as implicações do
problema da falta de
orientações pedagógicas
sobre como utilizar as TIC
nas práticas pedagógicas
• Identificar as estratégias
pedagógicas e metodológicas
que combinem o potencial
das TIC e favoreçam a
aprendizagem dos alunos no
domínio das Artes
Resultados 1ª Fase
“Projeto criativo integrador"
• Mobilização de conhecimentos relativos às potencialidades e limites das tecnologias
• Flexibilidade para criar novas situações de aprendizagem
• Integração mais efetiva das TIC na prática docente
Resultados 1ª Fase
• Preocupação em definir a melhor maneira de
apresentar os conteúdos, métodos, técnicas e
ferramentas utilizadas em uma atividade de forma a
criar uma ambientação adequada sem deixar de
visar as aquisições previstas no currículo
• As propostas de atividades devem ser organizadas
em torno de um objetivo didático comum, embora
com a flexibilidade suficiente para que os
professores construam o seu próprio conteúdo.
Resultados 1ª Fase
Metáfora “viagem de metropolitano”
A organização das atividades
deve:• Possibilitar aos professores
a definição de seu próprio
percurso em função de
seus interesses ou
necessidades específicas
• Garantir a flexibilidade, do
ponto de vista do ensino e
da aprendizagem através
da conceção de conteúdos
próprios em articulação
com a proposta curricular.
Conclusões 1ª Fase
Os resultados da 1ª Fase sugerem que uma atividade
curricular proposta para a área das Artes com recurso
às TIC deve ser estruturada de forma flexível,
permitindo ao professor definir seu próprio percurso
em função das características específicas da própria
situação pedagógica (objetivos de aprendizagem, perfil
do grupo de alunos, tecnologias disponíveis, tempo,
etc.) e de suas próprias competências técnico-
pedagógicas e metodológicas.
Fase 2 Concretizar as Artes com as TIC
Período: Julho a Dezembro de 2012
• Recolher ideias sobre conteúdos
do ensino e aprendizagem das
Artes que envolvam o uso de
tecnologias
• Mapear aspetos criativos e
inovadores capazes de inspirar os
professores da área das Artes e
orientá-los na planificação e
utilização das TIC nas atividades
que desenvolvem com seus alunos
Referencial teórico
Conceção de Ensino e Aprendizagem com as TIC
Perspetivas de
Integração das
TIC no currículo
das Artes
Formação de professores para
o uso das TIC
Referencial teórico
Conceção de
Ensino e
Aprendizagem com
as TIC
(Almeida & Valente, 2011)
(Costa, 2010, 2012)
(Jonassen, 1996)
(Peralta & Costa, 2007)
Significativa
Colaborativa
Construtiva
Ativa
Transdisciplinar
Perspetivas de
Integração das TIC
no currículo das
Artes
EACEA/Eurydice(2009)
TPACK (Mishra & Koeler, 2006)
Inovação
Mudança
Transversalidade
Formação de
professores para o
uso das TIC
Modelo f@r (Costa, 2007)
PCK (Shulman, 1986)
Autónoma
Reflexiva
Crítica
Integrada
Prática
ReferênciasAlmeida, M. A. e Valente, J. A. (2011). Tecnologias e Currículo: trajetórias convergentes ou divergentes?, São Paulo: Paulus.
Costa, F. (2012). «Desenvolvimento curricular e TIC: do déficit tecnológico ao déficit metodológico», in Albano Estrela e Júlia Ferreira (Eds.), Revisitar os estudos curriculares — Onde estamos e para onde vamos?. Lisboa, Secção Portuguesa da AFIRSE.
Costa, F. (2010). «Do subaproveitamento do potencial pedagógico das TIC à desadequação da formação de professores e educadores», in Maria Elizabeth Almeida (Ed.), Actas do I Colóquio Brasil-Portugal — 2010: Perspectivas de inovação no campo das TIC na Educação. São Paulo, Brasil: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Jonassen, D. (1996): Computers in the classroom: mindtools for critical thinking, Columbus, OH: Merrill/Prentice Hall.
Mishra, P. & Koehler, M. J. (2006). Technological Pedagogical Content Knowledge: a framework for teacher knowledge. Teachers College Report, 108, 1017-1054. doi: Consultado em Janeiro, 2012 em http://www.tpck.org/
COSTA, F. & PERALTA, H. (2007). TIC e Inovação Curricular. Nota de Apresentação (versão on-line). Sísifo. Revista de Ciências da Educação, 3, pp. 3-6.
Shulman, L. (1986). Those who understand: Knowledge growth in teaching. In: Educational Researcher, Feb. 1986: 4-14. (AERA Presidential Address).
TACCLE (2009). Apoio a professores para a criação de conteúdos em ambientes de aprendizagem: manual de e-learning para professores. Jenny Hughes, Editora
Van Den Akker, J. (1999). Principles and methods of development research. In Jan Van den Akker, N. Nieveen, R. M. Branch, K. L. Gustafson & T. Plomp (Eds.), Design Methodology and Developmental Research in Education and Training (pp. 1-14). The Netherlands: Kluwer Academic Publisher.