Tai Chi Chuan - Terapia Psicossomática

download Tai Chi Chuan - Terapia Psicossomática

of 68

Transcript of Tai Chi Chuan - Terapia Psicossomática

Tai Chi ChuanTerapia Psicossomtica e Iluminao Interior

Prof. Kwong Ming Lai Mdico formado em Medicina Chinesa em Hong Kong

1

Compilao realizada pelas professoras de ioga IVONE BOUTIN e NADIR HENRIQUETA CARNIEL Capa: Levi Leonet

Editora Sol Nascente CLNICA DE ACUPUNTURA R. Francisco Dias Velho 1151 Brook1im - so Paulo Te1. 543-9958

2

Apresentao

... Ginstica?, dana?, luta? Talvez um pouco de tudo isso... e mais alguma coisa. O Tai Chi se pode definir como sendo um conjunto de exerccios para obter o equilbrio da energia vital do organismo. Seus adeptos consideram as doenas uma conseqncia natural da m distribuio dessa energia, e ento procuram redistribu-la por meio de exerccios fsicos, de posturas, do pensamento e da ao. Tai Chi, alis, significa equilbrio. Ao contrrio da yoga, que tem uma pronunciada carga mstica, o Tai Chi Chuan conduz os seus praticantes a uma atitude claramente realista. E, ao contrrio do Karat, do Jud e de outras artes marciais de origem oriental, os exerccios do Tai Chi Chuan no so cansativos nem provocam grande desgaste fsico. Por isso mesmo, na China, segundo o professor Kwong Ming Lai, ele muito praticado nos parques e jardins pelas pessoas que tm de enfrentar longas jornadas de trabalho logo em seguida. recomendado tambm para pessoas idosas ou convalescentes, que precisam recuperar suas foras mas no podem fazer grande esforo muscular. O primeiro passo, no Tai Chi Chuan, o relaxamento do corpo, a fim de se conseguir aumentar sua sensibilidade. Aumentando-se a sensibilidade, aumenta-se a conscincia do prprio corpo. A ento se consegue avaliar onde h excesso ou falta de energia...3

Com Tai Chi Chuan, relaxe e aproveite - Joo Pedro Sara F' Revista PLAYBOY

Dedo mnimo, parte interna, a um milmetro da unha. a que passa o meridiano do corao. O Doutor Kwong Ming Lai, 35 anos, formado em medicina chinesa em Hong Kong, acende ento uma vareta de incenso, aproximando-a em movimentos contnuos da unha do paciente. Inicia uma contagem mental at que o paciente acuse o calor. Repete a operao no dedo mnimo da outra mo. Se as contagens no coincidirem, a energia do corao est desregulada. E assim todos os dedos das mos e dos ps vo lhe contando os problemas da cidade grande, escondidos no fgado, no bao, no crebro, nos intestinos... ... Alguns sintomas da falta de energia vital, segundo Ming Lai, so "sensao de vazio, fraqueza, insatisfao, insegurana, impacincia, desnimo. J o excesso de energia provoca agressividade, dor, agitao, angstia. S as pessoas com energia vital em pleno equilbrio, sentem-se felizes, vem tudo positivamente e deixam de culpar o mundo por seus desenganos"... A cura do enfarte pela fumaa - Horcio Marana FATOS E FOTOS, agosto de 1979.

4

... No h nenhum mistrio oriental nos exerccios. Verdadeiros ovos de Colombo, so simples e fceis de fazer. E so sobretudo eficazes, garante o mdico chins: - Quem vive em locais poludos tem os pulmes carregados demais. A nica coisa que essa pessoa precisa fazer esvaziar os pulmes. Com os exerccios, a respirao fica natural, sem exigir nenhum esforo... Doutor Kwong e o Tai Chi contra o drago da poluio Revista TNIS ESPORTE, abril 1980.

... Alis, o Tai Chi, originalmente uma postura mental, e no um conjunto de movimentos especficos. A rigor, pode-se colocar em prtica o Tai Chi, embora estejamos lutando Karat, esgrimindo com espada ou lana ou usando qualquer outro estilo de arte marcial. Sua finalidade real proporcionar longevidade e equilbrio fsico, psquico e energtico. Como o indivduo que alcana esse equilbrio no pode ser atingido por um inimigo, o Tai Chi tambm uma forma de luta. Em resumo, harmoniza o homem com o infinito, o microcosmo com o macrocosmo ... A Senda esotrica nas artes marciais - Ari Moraes Revista PLANETA, julho de 1980.

5

Introduo

Este trabalho tem como objetivo preparar o corpo para o Tai-Chi-Chuan. Como o leitor poder se certificar, cada exerccio visa descontrair e fortificar as juntas e rgos, para que quando a pessoa praticar Yoga e mesmo o TaiChi-Chuan, sinta seu corpo leve e descontrado, e possa ento alcanar os benefcios com maior intensidade. Todos os exerccios so simples, toda pessoa que quer libertar-se de algum problema fsico ou psquico, praticando com persistncia, logo sentir a melhora e mesmo a cura. Nossa sala de Yoga est a disposio para orientar e ajudar a pessoa a aprender viver feliz e com sade.

Endereo: R. Dr. Faivre, 1330, sala 212 - Curitiba Fone: 252-1594 So Paulo: Professor e Dr. Kwong Ming Lai R. Francisco Dias Velho, no. 1151 Brooklin Paulista - Fone: 543-9958

6

TAI + CHI + CHUAN

TAI - Nobreza de sentimentos Equilbrio Magnanimidade

CHI - Fora de vontade Persistncia Resistncia adversidade

CHUAN - Agilidade Rapidez Flexibilidade (nas dificuldades)

7

DEFINIO E ORIGEM

uma forma de meditao e movimento com mais de mil anos de histria. Originou-se da filosofia taosta, combinada com a arte marcial para fins de longevidade e conscientizao csmica, harmonizao universal, sade fsica e defesa pessoal. Evoluiu, de simples exerccios para fortalecer o corpo, para uma forma de auto-defesa. Hoje, jogando e danando em diversos pases, procurado como um mtodo singular de preservao de juventude e sade.

8

BENEFCIOS

Equilbrio psicossomtico - fortalece o corpo, movimentando simultaneamente todas as suas partes. A pessoa torna-se mais gil e leve, com movimentos suaves e calmos. O corpo ganha nova estabilidade. Relaxa e acalma os nervos. Elimina pensamentos negativos. Ajuda no tratamento de doenas mentais. Promove a paz mental. Conserva ou restaura a juventude e aplica a teraputica para diversas doenas, tais como doenas do corao, anormalidade de presso, inflamao nas juntas, etc. O motivo que sua prtica melhora a circulao, chegando a sua influncia at a extremidade dos nervos. Melhora a memria e o raciocnio. Sua finalidade promover a paz interior a toda hora, criando uma vida real e feliz. Sua prtica torna a pessoa mais pacfica consigo mesma e com o mundo.

9

SIGNIFICADO DO TREINAMENTO A DOIS

Treinar o corpo para o equilbrio visa prepar-lo para suportar qualquer impacto, sem alterar-nos. O significado de empurrar outra pessoa visa preparar-nos para aceitar qualquer dificuldade ou ambiente, porque o importante manter a paz interior, no nos deixando influenciar pelas circunstncias. Os acontecimentos so foras que nos atingem. Por ex. - um acidente pode ensinar-nos a nos cuidar e no nos envolvermos com ele, ficando deprimidos; porque depresso fora negativa que nos desgasta. Devemos estar atentos em qualquer situao, para nos fortalecer.

10

REGRAS A SEGUIR NOS MOVIMENTOS

1) Cabea reta, equilibrada em qualquer hora, mesmo parados. 2) O ombro deve ficar relaxado. 3) Os cotovelos relaxados, os braos abaixados. 4) Manter a coluna sempre reta. 5) A barriga no deve ficar endurecida. 6) Quadris soltos. 7) A linha da dobra do joelho no deve ultrapassar a linha do p. 8) A perna flexionada no pode balanar para o lado, s para frente e para trs. 9) A respirao deve ser normal em qualquer situao. 10) Pensamento fixo no que se faz, sem sentimentos.

11

O TREINAMENTO DO CORPO VISA LIBERAR AS TENSES

A lei universal movimento. Na natureza tudo cresce e se movimenta. Nossos ancestrais possuam mais sade porque se movimentavam mais. Atualmente o corpo movimentado cada vez menos e a cabea trabalha cada vez mais, havendo acumulao de tenses que so a causa de todas as doenas fsicas e psquicas. Atravs do relaxamento do corpo a pessoa consegue maior sensibilidade, conscincia, equilbrio psquico, energtico e fsico, tendo como resultado - sade, paz e harmonia.

12

EXERCCIOS PARA SEREM FEITOS POR DUAS PESSOAS

Muitas vezes uma pessoa sozinha no consegue eliminar as suas tenses. necessria a ajuda de outra pessoa para mover algumas partes mais tensas, como: ombros e quadris. Para isso devemos dar mesmo alguns empurres na pessoa, para que ela receba o choque do impacto, que liberar suas tenses corporais, ajudando a mente a desligar os problemas psquicos, que produzem as tenses e impedem o relaxamento espontneo. Sempre que formos dar a nossa fora para outra pessoa, devemos d-la com respeito, procurando trazer harmonia e paz para a outra pessoa; e no descarregar a agressividade pessoal. A pessoa que recebe, deve receber com gratido, sem opor resistncia, porque toda a resistncia impede a circulao da energia. Ao passo que, recebendo com espontaneidade, ela harmoniza as suas energias e sentir-se-, no fim, satisfeita e feliz. 1 ) Usando uma das mos,empurrar a nuca do outro. A pessoa sai na ponta dos ps, relaxada, sem arcar-se para a frente, com a cabea tambm em linha vertical. Sair de acordo com o impulso dado. Voltar da mesma maneira de costas, para ser empurrado novamente. Repetir vrias vezes: a) de costas, b) nos quadris.13

2) A pessoa que empurra no deve levantar os calcanhares, mantendo a posio dos ps firme, para no liberar energias. 3) Repetir o mesmo exerccio de frente, empurrando: a) na testa, b) no peito. Trocar. A pessoa que empurrou ser empurrada. 4) Duas pessoas colocadas de frente. As duas com a perna direita flexionada e a esquerda esticada firme para trs. a) Uma das pessoas empurra o ombro da outra; b) a pessoa que recebe o empurro deve girar o corpo, levando o ombro para trs sem resistir; voltar postura de frente. Alternar os ombros; c) o mesmo movimento, mas empurrando nos quadris; d) os mesmos movimentos so feitos com um p s.

14

EXERCCIOS PARA SEREM FEITOS INDIVIDUALMENTE

Para o pescoo, em trs movimentos a) Impulso forte para o lado b) Impulso para o outro lado c) Volta ao centro Fazer essa seqncia vrias vezes, iniciando tanto de um lado como de outro. Efeito: relaxa os msculos, nervos e vrtebras do pescoo.

15

Para melhorar a memria Com as mos cruzadas na nuca, forar a cabea para a frente, fazendo com que ela resista. Da mesma forma, colocar a mo aberta no lado da cabea, forando-a contra a mo, que dever resistir. Em ambos os casos, a presso feita por impulsos.

16

Para circular energia nos ombros Movimentos com os braos, semelhantes ao movimento de pentear os cabelos, girando os braos em curva por cima da cabea, sem parar, relaxadamente.

17

Para baixar a presso Girando o tronco (movimento de rabo de vaca). Girar o tronco para a direita e esquerda, os braos batendo contra o corpo, um brao batendo na frente e outro atrs ao mesmo tempo, relaxadamente.

18

Movimento para descontrair a coluna Balanar os braos na frente do corpo para o mesmo lado e ao mesmo tempo dobrar os joelhos. Os braos so jogados com os cotovelos flexionados, mais ou menos at a altura da cabea, como quem joga tijolos. Fazer 10 movimentos.

19

Desfazendo tenses nos ombros e cotovelos Elevar os braos altura da cabea, cotovelos dobrados, e deix-los cair, bem relaxados, batendo as mos nas coxas.

20

Exerccios dos braos Elevar os braos abertos na altura dos ombros, deixando-os cair, mos abertas batendo nas coxas. Dedos esticados. (Com os dedos esticados os braos pesam menos e mais energia liberada).

21

Movimento de pssaro Olhando sempre uma das mos, a cabea seguindo todo seu movimento. O movimento suave como um vo de um pssaro. Para faz-lo, observar os movimentos seguintes: a) cruzar as mos na altura do peito, olhando-as; b) os braos se esticam para os lados, as mos se abrem. Olhar uma das mos; c) flexo suave dos joelhos para os lados; d) os braos voltam naturalmente com seu peso, vindo a se cruzar no peito e iniciando o movimento novamente.

22

Bambol (Baixa a presso; beneficia os rins e aparelho genital). No dobrar a coluna nem a cabea. Mos na cintura, rodar os quadris algumas vezes. Inverter o movimento.

23

Movimento de Quadril (Beneficia os rgos do baixo ventre, tirando a tenso). Mos cintura, jogar os quadris para o lado esquerdo, apoiando-se na perna esquerda. O mesmo movimento para o lado direito.

24

Molejo do corpo coordenao motora).

(Descontrao

geral

e

De p, flexionar os joelhos, jogando os braos para frente, esticando as pernas. Flexionar novamente os joelhos, jogando os braos para trs, esticando as pernas. Movimento contnuo.

25

Atirando pedras Perna direita flexionada e a esquerda com o p para o lado, levantando o brao direito para a frente e o esquerdo para trs, solto. Comeando o balano, levantar simultaneamente o brao esquerdo para trs e a ponta do p esquerdo. Movimento relaxado e contnuo.

26

Movimento de Cotovelos Esticar os braos para a frente, na altura dos ombros, trazendo as mos at o peito e em seguida abrindo para os lados, trazendo novamente as mos at o peito esticando e baixando os braos.

Movimento para a Articulao das mos. Cotovelos dobrados, rodar as mos primeiro para dentro. depois para fora. Relaxa o corao e as tenses nervosas.

27

Movimento para a Articulao dos joelhos Colocar as mos sobre os joelhos flexionados. Girar os joelhos juntos para a direita, depois para a esquerda, sem mexer os ps.

28

Movimento Giratrio da Perna Mos nos quadris, colocar o peso na perna esquerda, levantando a direita, com o joelho dobrado na altura da cintura. Girar a perna para a direita e depois para a esquerda. Trocar de perna.

29

Estiramento para as pernas. Mos nos quadris, flexionar um joelho e chutar para frente algumas vezes. Trocar de perna. Repetir o mesmo exerccio para os lados.

30

Movimento da perna para trs (coice de cavalo) Flexionar os joelhos, levantar uma das pernas com o joelho dobrado e em seguida jogar a perna rapidamente para trs. Colocar a planta do p toda no cho.

31

Exerccio para o Abdmen (Capta e distribui energia) Elevar os braos e, em seguida, ir flexionando o corpo para a frente, sem curvar as costas, dobrando os quadris. Quando as mos chegarem perto dos ps, cruzlas e, j em seguida, comear a levantar, olhando para uma das mos com os braos e mos esticados, dedos abertos. Repetir, olhando a outra mo. No dobrar os joelhos nem as mos.

32

Exerccio Respiratrio

para

Fortalecer

o

Aparelho

Elevar os braos esticados para cima, mos abertas, dedos esticados. Quando chegar ao ponto culminante, virar as palmas para cima, deixando os braos carem suavemente para os lados, virando as mos para baixo. Olhar uma e outra mo. importante sentir os dedos durante todo o movimento.

33

Exerccio para Bronquite Esticar os braos para baixo com os dedos tambm esticados. trs. Variao: balanar os braos para frente e para

34

Exerccio para aumentar a energia Dobrar os joelhos, levantar os braos com os punhos fechados, socando na altura do nariz para a frente. Deixar cair os braos, batendo as mos abertas nas coxas, levantando ao mesmo tempo as pontas dos ps e esticando as pernas.

35

Socando (para fortalecer o corao). Joelhos mais ou menos dobrados. Esticar um brao com o punho fechado para a frente; ao voltar bater com a mo na perna. Alternar os braos.

A Cavalo Dobrar os joelhos e bater nas coxas com as mos. Os ps separados.36

CIRCULAO DE ENERGIA

A energia csmica nos vem da terra e do cu; penetrando em ns precisa ser distribuda por todo o corpo, para que no haja acmulo de energia num determinado rgo e falte no outro. O TAI-CHI nos ensina a equilibrar a energia no sentido cientfico, dando-nos condies de conseguirmos mais paz e equilbrio. Com a prtica de Tai-Chi, vamos adquirindo sensibilidade. Ficamos conscientes do nosso prprio corpo, podendo aplicar a nossa experincia em nossa vida quando necessrio. O Tai-Chi est em cada momento de nossa vida - no comer, no trabalho, em tudo quanto fazemos e pensamos. Devemos harmonizar sentirmos bem. a energia para nos

Os espiritualistas a denominam fludos, porm poucos so os que empregam meios para equilibr-la. O desenvolvimento material deve favorecer o desenvolvimento espiritual. Por exemplo, se uma pessoa trabalha somente visando o dinheiro, est errada, porque internamente ela entra em conflito, gerando desequilbrio. Assim, tambm, no devemos cultivar somente a parte religiosa, esquecendo o corpo, mas procurar sabedoria dentro da religio e no apenas ficar na parte doutrinria e disciplinar.

37

Podemos equilibrar a energia atravs alimentao, yoga, ginstica e trabalho fsico. Alimentao

da

Muito importante saber o tipo de alimentao que nos fornece energia. Carne de gado. A energia da carne de gado circula do tronco para a cabea, no descendo s demais partes do corpo. O acmulo de energia provoca tenso no pescoo e dilata o corao. A forma que essas pessoas encontram para descarregar essa energia a agressividade. A carne de gado sob a forma de churrasco mais prejudicial, devido ao fogo e o sal, que acumulam mais energia. Pessoas intelectuais so muito tensas devido alimentao incorreta e porque usam somente a cabea e no o corpo. Carne de Peixe: A carne de peixe d mais energia para a cabea e possui muito fosfato. Carne de galinha de granja: J uma carne doente devido ao alimento artificial fornecido a elas, forando o crescimento e aumento de peso. Preferir sempre as galinhas caipiras. As frutas ctricas deixam as pessoas cansadas e moles.38

O acar: prejudicial porque desmineraliza o organismo, provocando catarro, etc. Sabendo o tipo de alimentao que ingerimos fcil notar em que rgo somos atingidos: Cerveja ataca a bexiga e os rins. ( diurtica). Broto de feijo esfria o sistema digestivo. Vinho e carne aceleram a energia no corao e na cabea. Queijo, leite e manteiga acumulam energia no fgado e provocam mucosidade nos brnquios, podendo ser causa de alergia. As galinhas de granja e as frutas cidas provocam cido rico que ocasiona reumatismo e artrite. Evitar frituras, pimenta e bebidas alcolicas, porque fazem subir a energia para a cabea. Todo alimento quente faz a energia subir e todo alimento frio faz a energia descer. Os chs eliminam as gorduras e enfraquecem a bexiga. Para as pessoas fracas aconselhvel tomar ch de trigo inteiro integral e ch de arroz, torrados. Toda alimentao cida enfraquece o sistema urinrio, abaixa a presso e desgasta o sistema nervoso. A energia dentro do corpo pode estar39

- Bloqueada. - Em excesso. - Em falta. - Circulando normalmente. Toda energia bloqueada causa mal estar. Todos ns temos muita energia bloqueada, que no circula, causando tenses, ansiedade, doenas fsicas e psquicas. Excesso de energia. Ex. lcera no estmago excesso de energia. Cncer acmulo de energia deformando os tecidos. Caroo no seio no meio do mesmo acmulo de energia no estmago. Caroo no seio do lado de fora acmulo de energia na vescula. Rosto inchado e vermelho significa excesso de energia ou excesso de lquido. Nariz vermelho acmulo de energia no corao. Falta de energia Rosto plido significa pouca energia. Uma pessoa preguiosa tem pouca energia. Energia circulando Para uma boa sade fsica e mental a energia deve circular continuamente, e devemos praticar todos os nossos movimentos com ritmo. H desequilbrio tanto na pessoa tensa como na pessoa relaxada. A sade ritmo, por isso quando40

praticamos nossos exerccios, devemos cont-los e fazer com ritmo para canalizar energia. Todos os movimentos visam exercitar as articulaes, tornando-as flexveis e no permitindo seu endurecimento por depsitos de toxinas. Uma falha na educao da criana que no a ensinamos a relaxar, provocando mais tarde desequilbrio na personalidade. Atravs da pulsao podemos verificar o equilbrio nos rgos do nosso corpo.

41

MOVIMENTOS QUE AJUDAM A LIBERAR A ENERGIA ATRAVS DE MASSAGENS E EXERCCIOS

Conhecendo a localizao dos meridianos podemos incentiv-los fazendo circular a energia bloqueada ou desbloqueando a energia. 1. A prpria pessoa bate dentro das coxas, ativando o funcionamento do pncreas, fgado e estmago. Bater do lado de fora das coxas ativa o meridiano do fgado e vescula; bater nas ndegas ativa os rins e a bexiga. 2. Massagem em outra pessoa: Uma pessoa deita-se e a outra faz a massagem, batendo com as mos abertas e relaxadas na altura dos rins, ndegas, coxas, pernas e ps. Se doer, bater devagar; depois aumentar gradativamente. O fato de bater, faz com que as clulas liberem a acidez e a eliminem, proporcionando uma sensao de bem estar. 3. Continuando de bruos, para que a outra pessoa, com a mo ou o p, colocados sobre as ndegas, as empurrem para que o corpo da pessoa deitada balance. O movimento semelhante ao que se faz com o rolo de macarro. 4. Com a primeira pessoa deitada ainda de bruos, a segunda pessoa pisa-lhe o meio dos ps com o calcanhar, levantando e soltando o peso sobre42

os mesmos. Serve para fazer a energia descer da cabea para as extremidades. 5. Deitada de costas, a outra pessoa segurando os calcanhares, flexiona seus joelhos, at levantar suas ndegas do cho, fazendo compresso dos joelhos sobre a barriga, fazendo com que a outra pessoa ao mesmo tempo expire. Serve para liberar a energia no baixo-ventre, beneficiando a bexiga, tero e prstata. 6. Deitada de costas, bater na barriga da pessoa deitada e pressionar levemente. Os efeitos so os mesmos do exerccio anterior. 7. Deitada de costas, flexionar um dos joelhos e fazer rotao em forma de crculo. Serve para relaxar a bexiga. Alternar os joelhos. 8. Deitada de costas, flexionar uma das pernas, conservando o p da mesma no cho, virar o joelho que est flexionado por cima da perna que est esticada. Conservar as mos e a cabea no cho. Repetir vrias vezes, alternando as pernas. Serve para fortalecer a bexiga, ou para tirar a preguia ao levantar pela manh, causada por ingesto excessiva de lquidos noite. 9. Deitada com as mos entrelaadas atrs da cabea, pernas esticadas, flexionar uma das pernas e esticar novamente, soltando-a no cho relaxada, batendo o calcanhar. Alternar as pernas. Serve para ativar os meridianos dos rins e bexiga.43

10. Para irregularidades na menstruao, problemas de bexiga, tenso, bater com fora na regio abaixo do umbigo. Repetir vrias vezes. 11. Para afastar o sono e o desnimo bater nos braos na parte de dentro. 12. Fazendo o exerccio do passarinho abre o meridiano do corao, faz circular a energia na cabea. 13. Exerccio para o abdmen. Serve para desbloquear a energia na coluna, fazendo com que as vrtebras soltem o excesso de energia das mesmas. 14. Sentada com os joelhos flexionados e abertos, bater desde as solas dos ps at as coxas. Relaxa a bexiga e os rins. 15. Bater com os punhos fechados na cabea serve para fazer funcionar a memria. 16. Sentada, mover os ps em forma de crculo. Relaxa o fgado e a vescula. 17. De joelhos, colocar a cabea no cho. Outra pessoa bate com fora nas ndegas. Serve para problemas genitais. 18. Exerccio respiratrio. Deitada, joelhos flexionados, colocar a mo sobre o umbigo, inspirando e contando at 5, expirando e contanto at 5. Praticar pelo menos durante um minuto. Serve para aumentar a taxa de oxignio, aumentando a concentrao e ajudando a desligar-se dos problemas.

44

EXERCCIOS PARA AUMENTAR A ENERGIA

1. Deitada de costas, flexionar os joelhos e deixlos abertos, unir as plantas dos ps. Cotovelos no cho e as mos no ar, as palmas viradas para cima. Respirao abdominal com ritmo. Conservar a posio pelo menos 5 minutos. 2. De p. Dobrar um pouco os joelhos, como quem senta numa cadeira, esticando os braos para os lados sem tenso, olhar uma das mos, depois a outra, vrias vezes. Depois de praticarmos esses exerccios, se quisermos fortalecer um rgo que esteja fraco, devemos conduzir a energia acumulada, daquele que tem mais para aquele que tem menos, durante alguns minutos.

45

46

DIAGNOSE

Roteiro para preenchimento da ficha de consulta. APETITE - O apetite depende da atividade fsica do indivduo. O normal comer moderadamente. EVACUAO - O ideal evacuar o menor nmero de vezes por dia. Se evacuar mais de uma vez e no sentir-se mal, no h problema. COR - O ideal so fezes amareladas na consistncia de banana. Fezes pretas e duras no bom. Indica possvel falta de lquido no organismo. Fezes vermelhas - provvel sangramento do estmago ou dos intestinos. Procurar saber se o paciente tem vermes ou no. URINA - O ideal urinar quatro a seis vezes por dia. Se a pessoa urina uma ou duas vezes por dia, e no sente ardor na uretra, nem queimao, no tem importncia. Urinar muitas vezes fraqueza ou excesso de lquidos. Urinar duas ou trs vezes por dia com ardor, no bom.47

Urina amarela demais, com queimao, pode ser inflamao. Urina branca - os rins no esto funcionando bem, porque no h descarga da sujeira do organismo. Frituras e alimentos quentes podem causar ardor ao urinar. Urina branca tambm pode ser conseqncia de excesso de ch e refrigerantes. MENSTRUAO - O ciclo menstrual deve ser sempre regular, seja de 28, 26 ou trinta dias e deve durar quatro dias. Menstruao adiantada, pode ser excesso de calorias. Menstruao atrasada, pode ser causada por fraqueza. Hemorragia nunca menstruao normal. Para pacientes com aparelho genital tenso, praticar o exerccio do bambol. SUOR - Uma pessoa normal sua no corpo inteiro. Cidades de clima mido no permitem essa exsudao normal, causando vrias doenas. Suar s na cabea, excesso de energia na mesma. Suar s na sola dos ps, calor nos rins. Suar s na palma das mos, calor na cabea e no corao.48

Se a pessoa sua bastante, toma bastante lquido, e no sente fraqueza, no h problema. SONO - Uma pessoa com boa sade dorme bem e sem sonhos. Quando h sonhos durante a noite no h descanso na cabea. O ideal dormir 8 horas por noite. Crianas devem dormir mais. De 12 a 15 horas. E no devem dormir tarde. Criana que urina na cama pode ter como causa tenso nervosa ou fraqueza. Pessoas com mais de 60 anos se satisfazem com 4 a 6 horas de sono. Frituras e condimentos cheirosos, como canela, p. ex., provocam sonhos.

49

50

ESTADOS DE PULSAO

A pulsao pode ser: 1. - Superficial onde anotamos febres, resfriados. Mdia Profunda 2. - Freqncia - 72 a 76 pulsaes por minuto Normal. 3. - Lisa (calma, tranqila) ou grossa (agitada, em ondas) 4. - Cheia (excesso) 5. - Longa 6. - Grande Vazia (falta) Curta Pequena

51

Se a lngua estiver como um mapa, falta vitaminas, organismo com excesso de acidez. Vermelha ou rachada, excesso de energia. Muita saliva - pncreas fraco. Boca amarga - problemas do fgado e vescula. Lngua com camada branca - sinal de gripe. Gosto adocicado - pncreas. Dor na gengiva - excesso de energia no estmago. Gengiva sangrenta - excesso de energia, necessrio comer verduras e vitaminas. Lngua vermelha, lisa e brilhante - problemas do corao. LBIOS Vermelhos - excesso de energia. Brancos - anemia.

52

NARIZ A ponta do nariz indica doenas do corao e da cabea.

53

PARTE PRTICA DA DIAGNOSE

Tratamentos indicados: Dor localizada nos ossos e ndegas tem como causa: frutas cidas, coalhada, yogurt, vinagre, limo e excesso de sal. rgo atingido: bexiga que enfraquecendo, no consegue eliminar a acidez. O passo seguinte da doena o reumatismo e artritismo. Diagnose: pela pulsao constatou-se fraqueza nos rins. Tratamento: Eliminar as causas citadas acima. Para fortalecer a bexiga, dar batidas. Dor nas juntas, dor de cabea. Diagnose: pouca energia na cabea. Tratamento: bater nos braos, coxas, etc. Varizes: Causa - rins fracos, no conseguindo eliminar os lquidos, provocando a dilatao dos vasos sanguneos. Tenso nervosa no pescoo. Causa: carne de gado, queijo. Tratamento: bater acima dos pulsos, bater abaixo do umbigo, e deitar para que outra pessoa bata nos ombros. Empurrar os ombros e peito. Dor nos calcanhares e frio nas extremidades.54

Causa: Frutas secas que tambm provocam a fraqueza nos rins. Tratamento: Exerccio do bambol. Bater na bexiga e coxas. Problema do corao: corao operado, e embolia cerebral. Tratamento: Sacudir o brao segurando pelo indicador. Hepatite: Devemos mudar a qualidade do sangue, observar a alimentao, e comer macarro de arroz. Labirintite: Excesso de lquidos. Para abrir as narinas (desobstruir). Bater os ps, alternando-os. Diabetes: Evitar frituras, gorduras, e acar. Bater os ps alternados, para fazer funcionar o pncreas. Dor de cabea pode ser provocada por tenso nervosa, fgado e bexiga. Tratamento para tenso nervosa: Bater no peito e ombros. Para problemas do fgado: bater nas pernas interna e externamente. Para problemas da bexiga: bater nas ndegas.

55

M circulao: podemos fazer exerccio de socar. Comer arroz integral e feijo azuki, fortalece os vasos sanguneos. Mulher sem ovulao (estril) Causa: baixa temperatura no tero. Suspender comidas e frutas cidas e verduras cidas, frituras e gelados.. Tratamento: bater na altura da bexiga, nas costas. Inflamao na vagina: suspender churrasco, torradas e frituras. Quando uma mulher no engravida, tendo como causa a tenso, necessrio bater em todos os meridianos, para desbloquear as energias. Evitar frituras, comer menos salgado, isto , diminuir o sal. Eliminar a carne e o acar da alimentao. Recomenda-se comer ovos caipira, castanha de caju e semente de gergelim. Presso alta: praticar movimentos com os braos bem relaxados como se fossem mangas de camisa. Balanar batendo na altura dos rins. Transferir num balano contnuo, o peso do corpo, do calcanhar para a ponta do p, e vice-versa. Presso baixa: Bater palmas e bater nos braos. Pessoa reumtica com mos inchadas deve bater nos meridianos dos rins.

56

Cimbras: Quando for causada por excesso de cido, batendo no local, as cimbras cedem. Se for provocada por anemia, necessrio comer feijo e beterrabas. Frieira: problema do aparelho urinrio. Joanetes: Problema do pncreas e sistema urinrio. Tratamento: Espetar um palito no local para eliminar o excesso de energia. Intestino solto: Fazer contrao do ventre. Sinusite: Chutar e bater com o p, alternando-os. Dor de garganta: Problema dos rins. Tirar a dor do ombro - a causa pode ser tenso nervosa. Para auxiliar a soltar a tenso, sacudir e empurrar o brao para cima, segurando o cotovelo dobrado. Para relaxar o pescoo - sacudir os braos, puxar os dedos com fora. Geralmente ajudado por outra pessoa. Presso alta, assim como presso baixa, podem provocar zumbido no ouvido. problema renal. O uso de gersal e ameixa salgada deve ser moderado, porque prejudica os rins.

57

ESTUDO COMPLEMENTARVamos falar um pouco sobre a sade.

Precisamos conhecer estamos vivendo.

o

ambiente

em

que

Hoje em dia a pessoa que mora em grandes cidades tm muito ms condies de vida com a poluio das fbricas, carros e a poluio sonora. Alm disso existem maus costumes, como os sofs em que as pessoas se sentam com a coluna torta. Por isso dificilmente encontramos algum que tenha a coluna em boas condies. Outra coisa a geladeira com seu constante abre e fecha, prejudicando as donas de casa, ocasionando reumatismo. Tambm prejudicial o modo de alimentar-se, usando muitos elementos artificiais. Nas cidades no existe quase nada fresco, alm de os legumes, frutas e verduras serem pulverizados com inseticidas venenosos, os quais ingerimos junto com eles, resultando em prejuzo para a sade. Ainda temos os problemas psquicos. As pessoas que moram em cidades grandes levam uma vida muito complicada, com muita concorrncia e muitos conflitos. A maioria das pessoas no tem conscincia prpria, nem capacidade prpria, muitas vezes imitando o que os outros fazem. Por ex.: se uma pessoa que tem dinheiro, compra um carro grande, outra que no tem compra tambm, acaba58

estragando a sade, fazendo esforo para conseguir pag-lo, alm de sentir-se infeliz. A felicidade depende muito da sade. O homem visa muito o amanh, esquecendo ou no entendendo que a felicidade aqui e agora. As pessoas fazem planos para comprar muitas coisas e acabam se endividando, ficando tensos, cansados e com muitas preocupaes a atormentarem-nas. No vivem o momento presente, s esperando o amanh, mas eles sempre tero o amanh e o peso emocional fica cada vez mais pesado. Este tambm um meio de estragar a sade. Atitudes para enfrentar as coisas So Trs: 1) Aceitao 2) Neutralidade 3) Contra. Atitude Contra Para enfrentarmos as situaes ficamos tensos para podermos concentrar a fora e podermos resistir. Por isso muitas vezes a fora que vem mais forte que nossa prpria fora. Por isso vamos ser derrotados, machucados e no fim sofremos.

59

Atitude neutra Se tomarmos a atitude neutra, no ligando, no mexendo, e nos afastando, no nos beneficiamos em nada e tambm no causamos nada. Atitude de Aceitao Com a primeira atitude procuramos o que se pode aproveitar. Da pior coisa ou situao que acontea podemos tirar algum proveito. Por ex.: Se tivermos uma comida podre; podemos jog-la em baixo das plantas e ser aproveitada como adubo; mas se a comermos vamos sofrer e estar sendo mal aproveitada. Precisamos pensar qual a melhor maneira de aproveitar cada coisa. Ex.: Se algum me empurra e eu resisto, posso cair no cho e me machucar; se eu virar, deixo a fora passar, no sofrendo o menor dano, aceitando a fora que vem, aproveitando para ficar relaxado. O segredo para ter sade muito simples. Nossa natureza : Comer - evacuar; beber - urinar - transpirar. Inspirar - expirar. Aprender alguma coisa ensinar alguma coisa. Escutar - falar. Nosso corpo um mini-universo, igual ao maxiuniverso. Pela mesma lgica que h no ir e vir, entrar e sair, assim devemos s comer o que podemos assimilar, o que podemos expelir, beber o que podemos urinar e transpirar. Inspiramos o que o corpo precisa e60

expiramos o que usado. Se for contra essa lei, qualquer pessoa pode ficar doente e a doena, no deixando o corpo funcionar conforme a natureza, no pode ser curada. Se a pessoa tiver uma doena grave e agir conforme a natureza, vai se recuperar. Outro segredo o ritmo. Todas as coisas tm seu ritmo. Dia e noite tm seu ritmo. As estaes tm seu ritmo. Comer, dormir, plantar, colher, florescer e morrer. Portanto nosso corpo deve seguir seu prprio ritmo. Quem no segue, sofre de disritmia cardaca, respiratria, falta de ritmo circulatrio; h o desequilbrio e vem a morte prematura. Por isso, quem quer ter sade, aprenda o ritmo de seu corpo, de cada rgo. Nunca tente forar, acelerar; deve respirar naturalmente, nada forado. Deixar a circulao fluir naturalmente sem forar.. Comer hora certa, evacuar e dormir tambm na hora certa, sem forar. Quem no procede dessa maneira fica doente e morre prematuramente. O homem moderno morre mais rpido que seus ancestrais. No passado havia vida simples, no precisando correr, quebrar o ritmo. No havia televiso, tanta agitao, vida noturna, como hoje. A vida era mais ritmada que a moderna. Isso no quer dizer que tudo que moderno no bom, mas que devemos viver com mais simplicidade, mais ritmo e entender nossa natureza, aproveitar o que temos61

hoje e conscientizar-nos de que existe um lado bom e outro mau. No universo tudo se move, nada est parado, mesmo uma coisa morta ou objetos cujos tomos esto sempre em movimento. Por isso precisamos mover nosso corpo, quanto mais possvel. Se tentarmos nos curar, mas ficarmos parados, como se estivssemos assassinando o corpo devagar. Ento, quando o corpo necessita mexer-se, vamos nos mexer. Mesmo estando sentados ou deitados, nosso corpo movimenta-se por dentro. s vezes temos algumas emoes que bloqueiam parte do nosso corpo; precisamos libert-la para ele reviver de novo, porque no uma simples parte, mas uma parte do todo, do corpo inteiro, um corpo em relao a outro. Um precisa ajudar o outro. Se um rgo est doente, os outros tambm sofrem a influncia. Por isso devemos estar conscientes de qual parte do nosso corpo est parada, para podermos ativ-la, para que esse corpo complexo volte a funcionar novamente.

62

EXERCCIOS

Exerccios para soltar a articulao dos quadris De p, flexionando os dois joelhos simultaneamente, ficando com a coluna reta. Em seguida, levantar o calcanhar do p esquerdo, ficando apoiado na ponta do p e iniciando ento o balano do joelho direito para o lado direito e esquerdo. Fazer quantas vezes quiser e se sentir bem. Repetir com o outro joelho. Exerccios para aumentar a resistncia fsica De p, braos esticados para a frente com os cotovelos e dedos esticados, sentindo a fora no pulso, girar os braos para o lado direito e esquerdo. Os ps permanecem no lugar. Repetir vrias vezes. Exerccios para aumentar a fora fsica De p, flexionar o joelho direito, a perna esquerda esticada para trs, coluna reta. Sentir a estabilidade do corpo. Iniciar o movimento esticando e impulsionando os braos e pulso para frente, voltando e transferindo o peso para a perna esquerda, os braos voltando relaxados com a palma da mo voltada para trs.

63

Exerccios para fortalecer as tenses do corao De p, unir os dedos das mos sem encostar as palmas, em seguida girar os dedos de maneira que os polegares apontem para baixo. Em seguida forar dedo contra dedo, apertando a mo. Exerccios para soltar as tenses da coluna e ajudar o funcionamento dos rins. Deitado de bruos, com os joelhos dobrados, pernas separadas, virar uma perna e outra at tocar com o p no lado do joelho.

Exerccio para levantar a bexiga Colocar as duas mos sobre o baixo ventre. Iniciando o movimento, puxar os msculos do baixo ventre para cima repetidas vezes.

64

rins

Exerccios para fazer funcionar e levantar os

Colocar as duas mos com o dorso para baixo, na parte de trs da cintura. Iniciar o movimento de puxar esses msculos para cima diversas vezes. Exerccio para ativar a circulao no fgado e pncreas Colocar as mos de lado, abaixo dos seios, iniciando um movimento de esfregar para baixo. Movimento de andar Andar o movimento que serve para fortalecer as pernas, aumentando a resistncia dos msculos, pois a vida sedentria conduz ao atrofiamento. 1.) Em p, com os joelhos flexionados, andar na ponta dos ps, para frente e para trs. 2.) Andar de lado, ora para a direita, ora para a esquerda, com o lado dos ps, cruzando os ps.

65

Exerccio para ser praticado em grupo Fazer roda ou fila conforme o nmero de pessoas. Cada pessoa inicia um movimento de lavar a cabea do seu vizinho, batendo depois nos ombros, lados, ndegas, coxas, pernas. Balancear a cintura para a direita e para a esquerda. Trocar. Benefcio: Ativa a circulao em geral, relaxa as tenses interiores e favorece a circulao da energia entre as pessoas.

66

Terapia das batidas nos meridianos Cada rgo tem seu meridiano. Batendo nessa regio, sua energia vital harmonizada. A pessoa pode usar as mos ou aparelho de massagem. Atravs das batidas, as clulas doentes so destrudas e assim o crescimento de novas clulas acelerado para recompor o organismo. 1.) O meridiano da bexiga ativado, batendo-se na coxa e barriga da perna. 2.) O meridiano dos rins ativado, batendo-se do lado da coxa, na parte interior. 3.) O meridiano do bao e pncreas ativado, batendo-se dentro da parte superior da coxa; fora da coxa ativam-se o fgado e vescula; em cima da coxa ativa-se o estmago. 4.) O meridiano do pulmo e corao ativado batendo-se no lado interno do antebrao para fortalecer o corao e no lado externo para fortalecer o pulmo. Manter a sade conservar os nossos rgos internos com sua vitalidade, impedindo que toxinas e acidez os atrofiem. Quando a circulao perifrica fraca, a pessoa sente-se cansada e sonolenta. Tem sensao de vazio na cabea, fica deprimida e inevitavelmente curva a coluna, comprimindo o aparelho digestivo, aparecendo mal estar que provoca azia, gazes, etc.

67