TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990...

19
ISSN 01 00-81 02 I Boletim de Pesquisa 1 Dezembro, 1990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Theobroma grandiflorum R EMEKGENCIA E VIGOR Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuãria - EMBRAPA Vinculada ao Ministério da Agricultura e Reforma Agrária Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Úmido - CPATU Belém, PA

Transcript of TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990...

Page 1: TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum EMERGÊNCIA E VIGOR Carlos

ISSN 01 00-81 02

I Boletim de Pesquisa 1 Dezembro, 1990

TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,

Theobroma grandiflorum R

EMEKGENCIA E VIGOR

Empresa Brasileira de P e s q u i s a Agropecuãr ia - EMBRAPA Vinculada ao Ministério da A g r i c u l t u r a e Reforma Agrária C e n t r o de Pesquisa A g r o p e c u á r i a do T r ó p i c o Úmido - CPATU Be lém, PA

Page 2: TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum EMERGÊNCIA E VIGOR Carlos

REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Presidente : Fernando Afonso Collor de Mdo

Ministro da Agricultura e Reforma Agrária

Antonio Cabrera Mano Filho

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA

Presidente :

Murilo Xavier Flores

Diretores :

Eduardo Paulo de Moraes Sarmento Fuad Gattaz Sobrinho Manuel Malheiros Teurlnho

Chefia do CPATU :

Italo Claudlo Falesi - Chefe Dllson Augusto Capucho FrazBa - Chefe Adjunto Técnico Antonlo Carlos Paula Neves da Rocha - Chefe Adjunto de Apoln

Page 3: TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum EMERGÊNCIA E VIGOR Carlos

BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1

ISSN 01 00-81 02

Dezembro, 1 990

TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum

EMERGÊNCIA E VIGOR

Carlos Hans MuHer Francisco José Carnara FlgueirBdo

Empresa Brasileira de P e s q u i s a Agropecuár ia - EMBRAPA Vinculada ao Ministério da A g r i c u l t u r a e Reforma Agrária Centro de Pesquisa A g r o p e c u á r i a do T r ó p i c o Úmido - CPATU Belkm, PA

Page 4: TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum EMERGÊNCIA E VIGOR Carlos

E x e m p l a r e s d e s t a publicação podem s e r solicitados à EHBRAPA-CPATU T r a v . D r . Enéas P i n h e i r o s l n

Telefones: (091) 226-6622 , 226 -6612 T e l e x : (091) 1210 F a x : ( 0 9 1 ) 226-6046 C a i x a P o s t a l , 48 66240 Belém, PA

I l r a g c m : 500 e x e m p l a r e s

Comitê de Publicações Joaquim I v a n i r Gomes ( p r e s i d e n t e )

D i l s o n A u g u s t o Capucho f r a z ã o E r n e s t o Maués da S e r r a F r e i t e F r a n c i s c o J o s é Câmara F i g u e i r ê d o L u i z O c t á v i o Danin de M o u r a Carvalho M i l t a n G u i l h e r m e da C o s t a M a t a

P e r m í n i a P a ç c o a l C o s t a F i l h o ( V i c e - p r e s i d e n t e ) Walmir Salles C o u t o

Á r e a d e P u b l i c a q õ e s C é l i o Francisco M a r q u e s de Me10 - C o o r d e n a d o r

C é l i a M a r i a L o p e s P e r e i r a - Normalizaçio

R u t k de F á t i m a R e n d e i r o P a l h e t a - R e v i s ã o gramatical F r a n c i s c o de Assis Sampaio d e F r e i t a s - Datilografia

1 I M ~ ~ L L E R , C.!{.; F I G U E I R Ê D O ~ F.J.C. Tmrnha de serm~rmtes de cup~a-

1

i _ 1. C ~ p u a r j u - S e m e n t e - Tamanho. 2. C u p u a c u - S e m e n t e - V i g o r .

, : C d p l i a c l i - S e m e n t e - Germinação . 4 . C u p u a ç u - P r o d u ç 3 ú - M?rda.

I I . Figueirêdo, F.J.C. c o l a b . 11. E M B A A P A . C e n t r o de Pesquisa

1 A g r a p e c u á r i a d o T r ó p i c o 6 m i d o ( ~ e l é n , P A I . 111. T í t u l o . 1 V . Sé- I

r i e .

Page 5: TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum EMERGÊNCIA E VIGOR Carlos

O s autores agradecem aos D r s . Dilson Augusto Capucho Frazão, Jos6 Edrnar Usanode Carvalhoe Noemi Vianna Martins Leão, pesquisadores do CPATU-EMBRAPA, pelas su- gestões apresentadas q u e tornaram es te trabalho maiscom- preensivel.

Page 6: TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum EMERGÊNCIA E VIGOR Carlos
Page 7: TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum EMERGÊNCIA E VIGOR Carlos

A

Theobroma grandiflorum -

C a r l a s Hans M u l l e r 1

F r a n c i s c o Jos4 Câmara F i g u e i r ê d o 1

RESWD: O cupuaçuzeiro é uma e s p é c i e s d a A m a z â n i a brasileira que p r o d u z f r u t o s de sabor a g r a d á v e l , p o d e n d o s e r consumidos " i n natural1 ou em f o r m a de s o r v e t e s , n E c t a r e s , i o g u r t e s , s u c o s

e d o c e s , além d o a p r o v e i t a m e n t o d e suas s e m e n t e s n a p r o d u ç ã o

do c u p u l a t e , q u e ' s e equivale ao c h o c ú l a t e do cacau. A expansão

de cultivos racionais e s t á associada às b o a s p e r s p e c t i v a s de e x p o r t a ç ã o p a r a o u t r a s r e g i õ e s b r a s i l e i r a s e e x t e r i o r . O o b j e - t i v o deste t r a b a l h o f o i o d e a v a l i a r os efeitos do tamanho das

sementes de c u p u a ç u z e i r o na e m e r g ê n c i a e v i g o r , c o m v i s t a s a

s u b s i d i a r o s p rogramas d e p r e d u ~ ã o de mudas. As sementes fo r am ç e p a r á b s em c l a s s e s d e tamanho como m u i t a pequena, com p e s o

de 2,0 g a 3 , 5 g ; pequena, de 3,6 g a 5,O g ; média , d e 5 , l g a

6,5 g; e g r a n d e , d e 6,6 g a 8,0 g , que f o r a m c o l o c a d a s a c o m p e - t i r com a m i s t u r a de t o d a s e s s a s c l a s s e s , As v a r i á v e i s de r e s

p o s t a c o n s i d e r a d a s f o r a m a p e r c e n t a g e m d e e m e r g ê n c i a , o í n d i c e d e velocidade de emergênc ia , o c r e s c i m e n t o em a l t u r a , o i n c r e nento d i á r i o e m a l t u r a e o p e s o d e m a t é r i a s e c a d a p a r t e a i r e á

da p l a n t a , Os r e s u l t a d o s p e r m i t i r a m c o n c l u i r que a s e p a r a ç ã o

das sementes em c l a s s e s de tamanha n ã o i n f l u e n c i o u n a emergên - tia, que situou-se e n t r e 90% e 98%, tampouco n o í n d i c e d e v e l o - c i d a d e d e emergência e no incremento em a l t u r a . As c l a s s e s d e sementes m a i o r e s p r o m o v e r a m ganhos em c r e s c i m e n t o em a l t u r a e

no peso da matéria s e c a d a p a r t e a e r e a da p l a n t a , o q u e s e ca - r a c t e r i z a como vantagens q u e p o d e r ã o F a v o r e c e r o p r o c e s s o de p rodução de mudas em v i v e i r o .

Termos para i n d e x a ~ a o : G e r m i n a ç ã o , p l â n t u l a , p e ç o s e c o , a l t u r a .

1 Eng. Agr. M . S c . E M B R A P A - C P A T U . C a i x a P o s t a l 4 8 . C E P 660G1. B e l { m , PA.

Page 8: TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum EMERGÊNCIA E VIGOR Carlos

'iIlBl EETEm OF SEED SI= OF Theobroma rsrandif lorum a SKWDLKUG AlMD W m

1tBBR&&:T: llCupuaçul' ( ~ h e o ' b r o m a g r a n d i f l o r u m ) i ç a B r a z i l i a n Amazon t r e e s p e c i e s t h a t b e a r s fruits w i t h s p e c i a l f l a v o u r .

Its white p u l p i s consumed I f i n n a t u r a l 1 o r as ice-cream, n e c t a r ,

y o g u r t , j u i c e and s w e e t s . The seeds a r e u t i l i z e d t o p r o d u c e

l q cupu l a t e " , a p p r a d c t similar t o cocoa c h o c o l a t e . T h e i n c r e a s - i n g e x p a n s i o n o f r a t i o n a l p l a n t a t i o n s o f t h i s c r o p is due t o g o o d p r o s p e c t i v e o f i n c r e a s i n g demands f o r i n t e r n a 1 and ex -

t e r n a 1 marke ts . A r e s e a r c h was c a r r i e d o u t t a e v a l u a t e t h e e f f e c t o f seed size o f T . grandiflosum o n s e e d l i n g emergence -- and v i g o u r f o r s u p p o r t i n g programs o f c o m m e r c i a l s e e d l i n g p r o - d u ç t i o n . S e e d s w e r e d i v i d e d i n t o f o u r s i z e c l a s s e s ; v e r y small (2 .0 g t o 3.5 g ) , s n a l l ( 3 . 6 g t o 5.0 g ) , medium ( 5 . 1 g t o 6.5 g ) and l a r g e ( 6 . 6 g t o 8.0 g ) , w h i c h w e r e arranged t o be cem- p a r e d w i t h t h e mixture a f a l l seed sizes. Resp nse v a r i a b l e s 3 were emergence, s p e e d o f e m e r g e n c e , h e i g h t , mean d a i l y h e i g h t i n c remen t and d r y weight o f t h e seedlings. The r e ç u l t s a l l o w e d t o conclude t h a t : d i v i s i o n o f seeds i n groups o f s i z e h a d no influente a n emergence (.between 90% and 98%), s p e e d o f emergence

and mean d a i l y i nc rernent i n s e e d l i n g h e i g h t ; l a r g e seeds i n f l u - enceb s e e d l i n g h e i g h t and d r y weight ; utilizatían o f l a r g e seed i s advisable f o r obtaining u n i f o r m ç e e d l i n g p r o d u c t i o n i n t h e n u r s e r y .

I n d e x t e r m ç ; Germina t ion , seedling, d r y w e i g h t , h e i g h t .

O cupua~uzeiro, TheobrsmagrandiflorurnSchum, é uma especie frutlfera da Amazonia de grande aceitação pelo sabor agradável de seus f r u t o s , sendo consumido " i n na tu ra" , ou em forma de+sorvetes, néctares, iogurtes, su- cos e doces, além do aproveitamento de suas sementes na produção do t ' cupula teM, que se equivale ao chocolate do cacau.

Page 9: TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum EMERGÊNCIA E VIGOR Carlos

A expansão da cultura na região amazônica, motivada pela exportação da polpa deseus frutos para ou- tras regiões brasileiras e até mesmo paraoex te r io r ,pas - sou a exigir da pesquisa respostas que pudessem levar à domesticação da espécie. A s s i m sendo, houve a necessida- de de aprofundar os estudos sobre o processo de produção de mudas, através de sementes.

O tamanho das sementes de mui ta5 espécies, se- gundo Popinigis (1977), é indicativo de sua qua l idade f i - siológica. Assim, as sementes de tamanhos grande ernédiõ, dentro de u m mesmo lote, apresentam maior germinação e melhor vigor. Para Carvalho & Nakagawa (1988), o tamanho da semente só tem influência sobre o crescimento i n i c i a l das plantas , sendo que esse e f e i t o desaparece com o ci- c lo da cultura, P o r o u t r o lado, Aguiar et al. (1979) ve- rificaram que para sementes de euca l ip tos , a separaçzo por tamanho'não afe tou a germinação emlaborat6ri0, noen- tanto, as grandes e médias germinaram mais rapidarnentedo que as pequenas.

A comparação ent re classes de tamanho de se- mentes, em espécies nat ivas da Amazonia, evidencia d i f e - rença U e comportamento quanto ao efeito da adoção dessa priitica. Frazão et al. (1983) observaram que a percenta- gem f i n a l de germinação, a velocidade d e emergência e o u - t ros parâmetros de avaliação do vigor de sementes deguã- ranazeiro, como comprimento médio do caul ículci e pesosde materias úmida e seca das plântulas não forarninfluencia- das pelas classes de tamanho consideradas. Muller et al. (1990) verificaram que em castanha-do-brasil, asamêndoas de tamanho grande t iveram melhor performance que as pe- quenas, no que se refere à qualidade fisiológica.

Outros t r aba lhos de pesquisa, com d ive r sa s culturas de interesse econ6mic0, mostraram que não exis- t e muita consistência sobre as vantagens de separar-seas sementes e m classes de tamanho. Salih & S a l i h (1980) e Adamo et al. (1984) verificaram que o tamanho desementes de fe i jão fava e de girassol, respectivamente, não con- tribuiu para o aumento da produtividade. Carvalho et al, (1981) observaram que no campo, a separação de sementes d e arrendaim por tamanho, só teve importância na emergên- cia das plântulas quando semeadas em posiç~odesfavor5vel à germinação.

Page 10: TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum EMERGÊNCIA E VIGOR Carlos

Alguns pesquisadores procurarmcorrefacionar tamanho, peso e densidade das sementes, com vistas à ob- tensão de ganhos na germinação, no vigor enodesenvolvi- mento de c u l t u r a s sob condiçães de campo. Silva & Marços Filho (1979) verificaram que as sementes grandes e m i s p e - sadas de milho, cultivares AG-152 e Piranão, tiveramger- minacão superior 5s pequenas e mais leves; Sader et al. (1981) observaram que as sementes maiores e mais pesadas de girassol germinaram mais rapidamente do que as de ou- tras classes, sem no entanto exercereminfluências naper- centagern de germinação, e nos comprimentos da raiz e da par te aérea; e Lawan et al. (1985) notaram que o tamanho e a densidade de sementes de sorgo pérolafosamcritérlos e fe t ivos no estabelecimento da altura no campo, com van- tagem para as mais pesadas.

O objetivo deste trabalho foi o de avaliaros efeitos da separação de sementes de cup&açuzeiro, an clas - ses de tamanho,sobre a qual5dade fisiológica, com vistas a subsidiar os programas de produção de mudas.

O experimento foi conduzido na base f í s i c a d o Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Ú m i d o - CPA'.:U, em Belém, P A , sob condições do t i p o A f i , se- gundo a classificação de Kijppen, com temperatura médiade 260C, umidade relativa do ar de 84% e precipitação plu- viométrica anua2 de 2.600 mm (Bastos 1972).

As sementes de cupuaçuzeiro utilizadas foram obtidas de frutos adquiridos em feira livre, semqualquer c r i t é r i o de seleção. O despolpmento fo i realizado rneca- ntcamente, usando-se urg equipm.ento de marca PULPER FINISHER de fabricação japone~a, disponível no Laborato- rio d e Bioquímica e Tecnologia do CPATU.

Após o despolpamento, as sementes foram la- vadas em água corrente e separadas em quatro classes de tamanho - muito pequena, pequena, média egrãnde, quepos- teriormente foram colocadas a competir com a mistura de todas essas classes .

A s sementes separadas em classes foram pesa-

Page 11: TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum EMERGÊNCIA E VIGOR Carlos

das, tenda sido estabelecido os seguintescritérios d e p e - sos: 2,0 g a 3 , 5 g (muito pequena); 3 , 6 g a 5,0g(peque- na); 5 , l g a 6 , 5 g ( m é d i a ) ; e 6,6 g a 8,O g (grande).Fo- rarn eliminadas todas as sernentes, dentro d e cãdaurnades- sas c lasses , que não s e enquadraramdentro d o s l i m i t e s de pesos definidas.

A semeadura f o i f e i t a em sementeira, sobcon- dições d e casa-de-vegetação, com s u b s t r a t o composto d e mistura volumétrica d e 50% d e serragem f i n a ç u r t l d a e 50% de terra p r e t a . As sementes foram semeadas de modo que a sua parte superior ficasse a 1 c m abaixo d a s u p e r f í c i e d o substrato. Por outro lado, foram realizadas regasdiárias com vistas a manter o subs t r a to com a umidade necessária que viabilizasse o processo d e emergência das sementes.

O delineamento experimental distribuiu o s c i n - co tratamentos de maneira inteiramente casualizada, com cinco r e p e t i ç õ e s , s endo cada parcela constituída por dez sementes.

As vari6veis de resposta consideradas foram a percentagem de emergência, o í nd i ce d e velocidade de emergênciac o crescimento da planta em altura, o incre- mento d i á r i o d a altura e o peso da matéria seca d a plan- t a .

Os testes de emergência tiveram a duração de 30 d i a s e foram consideradas normais, as plântulas com todas as suas estruturas direrenciadas e bem formadas.

No es.tabelecirnerito do indice de velocidadede emergência f o i cor i s iderada a proposição de Amara1 ( 1 9 7 9 ) ~ que consistiu d e con tagens d i á r i a s , a p a r t i r da primei- ra emergência que ocorreu no 169 d i a apósa semeadura . I3~- ses valores foram multipl ic:ados po r 100 e d i v i ~ i d o s pe- las percentagens de emergência correspondentes.

O c:rescimento iih p l a n t a crn altura foi deter- minado por rnensurações a cada 30 d j e s , a p a r t i r do 27s d i a I e até l i 7 d i a s ap6s a semeadura.

O incremento d i á r i o d a altura d a planta foi calculado p e l a d i f e rença e n t r e a ultima e a primeira men- suração, d i v i d i d a p e l o número de d i a s compreendidos nes- se intervalo.

Page 12: TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum EMERGÊNCIA E VIGOR Carlos

O peso de matéria seca f o i d e f i n i d o pela pe sagem da parte aérea da p l a n t a , ap6s secagem em e s t u f a a 75'~, com circulaçáo de ar, pelo período de 72 horas.

Para fins de análise da variância, os dados expressos em percentagens foram previamente transforma - d o s em valores correspondentes do arco seno ( V m ) , se gundo Snedecor ( 1966) . A comparação das médias f o i efe - tuada através do t e s t e de Tukey, a 5% de probabilidade.

A análise estatística, através do t e s t e F , permitiu verificar que não houve diferença significativa para as variáveis percentagem de emergência, Indice de velocidade de emergencia e incremento d i á r i o da altura da p l a n t a . Ent re tan to , foi registrada variação altamente significativa para o crescimento da planta em altura e

peso da matéria seca da planta. Os coeficientes de varia ção foram d e 12,3599 (percentagem de emergência), 8,49% (incEice de velocidade de ernergência),5,36% (crescimento da planta em altura), 51,54% (incremento diário da altu - ra da planta) e 5,78% (peso de matéria seca d a ~lanta).

Ao aplicar-se o t e s t e de Tukey, a 5% de p r o - habilidade, verificou-se que as percentagens médias de emergência, relativas aos tratamentos constituídos de se mentes muito pequenas (MP) , 98%; pequenas (PQ) , 98%; mé dias (MD) , 96%; grandes (GR) , 96%; e mistura de classe; de tamanho (MC), 90%, não foram estatisticamente d i f e r e n t e s . Na Fig. 1 estão representadas as curvas de emerge; - c i a , referentes às sementes de cupuaçuzeiro classif ica - das por classes de tamanho.

Verificou-se que o tamanho das sementes não exerceu influência sobre a percentagem f i n a l de ernergên cia. Esses resultadas concordam com a afirmativa de ar valho & Nakagawa (1988), em que o tamanho da semente não tem e f e i t o sobre a emergência, bem como com as conclu - sões de Dalianis (1980) quando trabalhou com duas esp6 - cieç de t,revos, de Aguiar.et a,l. (1979) com eucaliptas e Frazão et al. (1983) com guaraná.

Page 13: TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum EMERGÊNCIA E VIGOR Carlos
Page 14: TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum EMERGÊNCIA E VIGOR Carlos

Ma Fig. 1 observa-se que taxas deemergências superiores a 70% só foram alcançadas a partir de 21 dias da semeadura. 0s resultados indicam que a duração de 28 dias para o teste de emergência foi adequado, haja vista que nesse período emergiram cerca de 96% das sementes.

A velocidade de emergência, com base na aná- lise estatística, também não fo i afetada pela separação das sementes de cupuaçuzeiro em classes de tamanho, sen- do que as médias observadasforam de0,496806(GR), 0,476358 (MD), 0,459638 (MP), 0,456516 (PQ) e 0,438218 (MC). Re- sultados semelhantes foram alcançados por Adamo et al. (1984) e Sader et al. (1981) quando trabalharam com se- mentes de girassol, Frazão et ak. (1983) c o m guaraná e Passos et al, (1976) com quiabo.

Ao analisar-seos dadosde crescimentoda plan- t a e m a l . tu ra ver if icou-se, através do teste de compara- ção de médias, Tukey a 5%, que houve diferença s i g n i f i - ca t i va en t re as diversas classes de sementes. As de ta- manho Gil (24,64 c m ) , MD (23,48 cm) e MC (22, 85 cm) não diferiram ent re si estatisticamente, sendo qw a MC foi semelhante a"PQ (20,86 cm). O tratamento MP, comnedkade 17,02 cm, foi significativamente infer ior as demais mé- dias .

Dalianis (1980) e Watzel (3979) observaramque as sementes grandes de trevo e soja, respectivamente, em testes de laboratorio, tiveram melhor perfomnance erncom- primento que as demais classes de tamanho. Por outro ka- do, Carvalho (1972}, quandotrabalhou comsementes demen- doim, observou que o tamanho só teve influência na altu- '

ra das plantas até 50 dias ap6s a semeadura, comsuperio- ridade das grandes sobre as médias e pequenas.

A Eig. 2 mostra melhor o crescimento em al- t u r a , das plantas resultantes de sementes de cupuaçuzei- ro de diversas classes d e tamanho, até 117 dias após a semeadura. Observa-se que para a espécie ernquestão,após 90 dias de mensusações, continuou a haver predominância das plantas originadas de sementes de maior tamanhosobre as menores. E s s e s resultados demonstraram ser a seleção de sementes de cupuaçuzeiro, em classes de tamanho, uma prática de importância para os programas de produção de mudas.

Page 15: TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum EMERGÊNCIA E VIGOR Carlos

PIG, 2 - Desenvolvimento em altura de plan tas decupuaçu- z e i r o , provenientes d e sementes muito pequenas (MP), pequenas (PQ), média (MD), grandes (GD) e de misturas d e classes d e tamanho (MC).

A comparação de médias para a v a r i á v e l i n c r e - rnento diário em altura, mostrou que não houve diferença estatística e n t r e as diversas classes de tamanho, paraas sementes d e cupuaçuzeiro. Os incrementos médios diários foram d e 0,48 mm (GR), 0,34 mrn (MC], 0,32mm (MD),O,26rnm (PQ) e 0 , 2 0 rnm (MP). Esses resultados indicam que se de f a t o as sementes maiores p u s s u e m ~ ~ ~ q u a n t i d a d e d e subs- tâncias de reservas, comoafirmam Carleton& Cooper (19721, aquelas não traduziram essa superioridade em altura. As- ssim sendo, é bem possivel que a ve1ocidade.de incremen- to em altura e s t e j a condicionada, tarnbern, a fa tores am- bientais e

0s resultados de peso dematér iasecadaplan- ta, aos 117 d i a s após a semeadura estão sepresentados na

Page 16: TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum EMERGÊNCIA E VIGOR Carlos

Fig . 3 . A comparação entre as médias evidenciou que as sementes maiores produziram p lan t a s mais pesadas, Assim sendo, as plantas o r i g i n a d a s d e sementesgrandes, com 1,8g de peso de matéria seca média, foram estatisticamentesu- periares àquelas das demais classes. Não houve diferença significativa entre as médias de 1,57 g e 1,55 g relati- vas às plan tas de sementes médias e mistura dec lassesde tamanho, respectivamente, que diferiram das demais. Tam- bém foram diferentes entre si, as médias correspondentes aos pesos de matéria seca das plantas or iundas de semen.- t e s pequenas (1,15 g) e muito pequena (0,61 g ) .

Esses resultados estão de acordo com as con- cluç5es de Sader et a1 . (1981 ) , Carleton & Cooper (1972), Carvalho (1972) e Alan & Locascia (1965), quando traba- lharam com tamanho de sementes de girassol, leguminosas forrageiras, amendoim e fe i j ão , respectivamente.

Os resultados alcançados perrni?irarn o eçtabe- lecimento das seguintes conclusões:

- a separação de sementes de cupuaçuze i ropõr classe de tamanho não influenciou na percentagem f i n a l d e emergência que oscilou entre 90 e 98%;

- o índice de velocidade de ernergênciae o i n - crernento diário na altura da planta, também não t iveram ganhos significativos que pudessem estabelecer vantagens para determinada classe de tamanho;

- O crescimento e m altura e o peso damatéria seca da planta foram influenciadas pelaseparação emclas- ses de tamanho, com evidente superioridade daquelas pro- venientes de sementes grandes;

- a classifimção de sementes de cupuaçuzeiro em diversos tamanhos, poderá se r importante prática no processo de produção de mudas, notadamente, quanta àuni- iúrrnização de altura de p l a n t a em viveiro.

Page 17: TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum EMERGÊNCIA E VIGOR Carlos

-74 3 (d L CF-I 'ai a o ci a €d Qi E O W

c.,

Page 18: TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum EMERGÊNCIA E VIGOR Carlos

A D A M O , P.E.; SADER, R.; B A M Z R T T O , D,A. Influência do tamanho na produção e q u a l i d a d e de sementes de girassal. Revista Rlr=ilePira de %memtts, Brasília, v - 6 , n.3, p.9-14, 1984.

A G U I A R , 1.0.; C A R V A L H O , N.M.; MAIHONI-RODELLA, R.C.S.; DAHASCENO, M . C . M. I n f l u ê n c i a do tamanho s o b r e a g e r m i n a ç ã o d e sementes de eucalipto. Rewisti BrastBeira de Semtmtcs, Brasilia, v . 1 , n , l , p.53-59, 1919.

A L A M , Z . ; LOCASCIO, S.J. E f f e c t o f çeed size and d e p t o f p l a n t i n g on

b r o c o l i a n d b e a n s . Pmce~aü5mig miF the Rllsrida $tate birikicuulitrniral Smsiettp. v . 7 8 , p.107-112, 1965.

A M A R A L , E. Alguns p r o b l e m a s de e s t a t í s t i c a a p l i c a d a em a n á l i s e de

sementes . Teemmlmgia de $tmeites, P e l o t a s , v . 2 , n .1 , p.12-18, 1979,

B A S T O S , T.X. O e s t a d a a t u a l dos c o n h e c i m e n t o s das c o n d i ç õ e s c l i m á t i c a s da Amazônia brasileira. I n : I N S T I T U T O DE PESQUISA A G A O P E C U A R I A DO N O R T E , Belém, P A . ~cneannitm a g r ~ c o ~ a da kazhir: Ia aprmxim~%m. B e l é m , 1972. p.68-122. ( I P E A N . B o l e t i m Ticnico, 545. *

C A R L E T O N , A.E.; COQQER, C . V . Seed size e f f e c t s upon s e e d l i n g v i g o r o f t r e e f o r a g e l e g u m e s . Crmp ScPcmce, v.12, p.183-186, 1972.

C A R V A L H O , N . M a E f e i t o s do tamanho sobre o esmpor tamentó da s e m e n t e de amendoim ( d r a c h i s hypogea L.), EiSmidens e Cirlttiiusa, v . 2 4 , n . 1 , p*64-69, 1972 .

C A R V A L H O , N.M.; M A S S O N I FILHO, L.M,; SADER, 8- E f f e c t a f p e a n u t

( ~ r a c h i s hypagea ) seed size and p o s i t i a n i n t h e s o i l a n t o t a l and

s p e e d o f emergente. Seed ScPence & Xc~bmmh~a~y, v . 9 , n.3,

p.849-852, 1981.

C A R V A L H O , N.H.; N A K A G A W A , J. Semis~miUes: c i ê n c i a , t e c n o l o g i a e produção. 3ed . Campinas: Fundação Cargill, 1988. 370p.

DALIANIS, C.D. E f f e ç t o f t e m p e r a t u r e and size on speed o f g e r m i n a t i o n seedling e l o n g a t i a n e f b e r s c e m a n d P e r s i o n c l o v e r s (~rifa!iun a l e x a n d r i n u m and T r l f o l i u m r e s u p i n a t u m . 9 e d k5emisç $ Ãeeha~lãgy~ - v.8, n.3, p.323-331, 1980.

F R A Z A O , D . A . C . ; FIGUEIRÊDO. F.J.C.; CORRÊA, M.P.f .; O L I V E I R A , R.P. de: POPIMIGIS, F . Tamanho d e sementes de guaraná e sua i n f l u ê n c i a na

emergênc ia e no v i g o r . Rewista BnasOleEra de ~ t m ~ m t e s , Brasliia, v.5, n.1, p.81-91, 1983.

Page 19: TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO,BOLEIM DE PESQUISA No 1 1 1 ISSN 01 00-81 02 Dezembro, 1 990 TAMANHO DE SEMENTES DE CUPUAÇUZEIRO, Tlieobroma grudifirum EMERGÊNCIA E VIGOR Carlos

LWAN, R,; B A R N E T T , F,L.; K H A L E E Q , 0 . ; V A N D E R L I P , R . L . S e e d d e n s i t y and seed size o f p e a r l mi l l e t a s r e l a t e d t o f i e l d e m e r g e n c e and severa1 seed a n d s eed l ing t r a i t s . IPAogrmmmrmy Jmuurrmal, v . 7 7 , n.4, p.567-571, 1985.

IIULLER, C.H. ; M ~ L L E R , A . A . ; F I G U E I R ~ D O , F.J.C. EmeropZncãa de s e m t e s de eastimb4m-brãr5l em fum@m da tmamhm e da idade. Bel6m: E H B R A P A - C P A T U , 1990. 20p . ( E M B R A P A - C P A T U . C i r c u l a r

~ é c n i c a , 56). No p r e l o .

P A S S O S , F . A . ; M A E D A , J .A . ; B E R h A R D I , J - 0 . I n f l u ê n c i a d a c o r e do tamanho no v i g o r d e sernent ,es d e q u i a b e i r o ( ~ i b i s c u s e s c u l e n t u s L.}. I - T e s t e s d e campo. Sememtes, Brasília, v . 2 , n . 2 , p.44-51, 1 9 7 6 .

POPINIGIS, F. F i s i o l o g i a d a s e m e n t e . Brasília: A G I P L A N , 1977 . 289p.

SAOER, R . ; K R O N K A , S. d o N . ; P E D R O S O , P.A.C. ; M U L L E R , R . W . E f e i t o do tam-anho da s e m e n t e d e g i r a s s o l ( ~ e l i a n t h u s annus I.) na g e r m i n a 5 2 0 e

v i g o r . I n : C O N G R E S S O B R A S I L E I R O DE SEMENTES, 2 , 1981. R e c i f e .

Res-% dss t t~&ahms U~cmicms. R e c i f e : A B R A T E S , 1981. p .77 .

SALIH, F . A . ; S A L I H , S.H, I n f l u e n c e c f s e e d s i z c o n y i e l d and y i e l d çompanents o n b r o a d b e a n ( V i c i a f a b a ) . f m d 5 ~ i ~ m c e L Beshnwlogg, -- v . 8 , n . 2 , p .175 -181 , 1980.

SLLVA,c!.R. d a ; M A R C O S F I L H O , J. E f e i t o s do p e s a e d o t a m a n h o d a s sementes de m i l h o s o b r e a g e r m i n a ç ã o e v i g o r no L a b o r a t o r i o .

R t w h t a Brasileira de Sememtes, 8 r a s i l i a , 2 . 1 , n.1, p .39-52, 1 9 7 9 .

SNEDECOR, G . W . rn&t~dm% E S ~ Ü B ~ Z S ~ ~ C ~ S apni~adms 3 na imwesttigatiimm q r i ~ m l a y k5mbopicça. M é ~ i c o : Ç c i n t - i n e n t a ! , 1366. $ 2 6 ~ .

Y E T Z E L , C . T . E f c i t c cio t a r t a ~ $ ? b ? s c a e n t e e m s n j a . 11 , k z e r g ê n c i a o

c r e s c i m e n t c i . ~ g ~ t a t i . v o / a c z m 2 : ~ ~ ~ t 3 . l n : C O N G R E S S C L E b S I i F I H ? DE -C S E N E N T E S , 1, i ? ? c ) > a '*.gPdinais dos tsabzllhms t~~z~isms.

m Curitiba: A B P A i t S , ,973- - 2 3 .