TAXA DE SOBREVIVÊNCIA DE ESPÉCIES DE MARACUJÁ E ORA … · A taxa de sobrevivência para o...

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Bernardo Kruchak Barros¹, Willian Barros Gomes¹, Jéssica Rodrigues Luzardo¹, Jéssica Lohane Araújo da Silva¹, Juliene Brito Martins Barbosa², Isadora Teixeira de Morais², Nelson Pais³ , Barbara Pachêco², Araci Molnar Alonso 4 , Fábio Gelape Faleiro 4 , , Fabiana de Gois Aquino 4 , Lidiamar Barbosa de Albuquerque 4 1 Bolsista Embrapa Cerrados, 2 Bolsista CNPq/Embrapa Cerrados, 3 Embrapa Cerrados, 4 Pesquisador Embrapa Cerrados Introdução As espécies foram plantadas na área em dezembro/2013, com o intuito de atração da fauna. O local escolhido para a coleta de dados foi uma área degradada de mata ripária localizado as margens do rio Capão Comprido em Brazlândia-DF. Foram plantadas duas estacas de Ora-pro-nobis e duas mudas de maracujás na base de cada poleiro seco de eucalipto, distando cinco metros entre si, instalados em três tratamentos (com 3 repetições) T1(Ora-pro-nobis),T2(Maracujá pérola) e T3(Maracujá gigante) divididos em quatro quadrantes totalizando 12 poleiros com 24 mudas por tratamento. No processo de plantio das espécies foram empregas estacas para (Pereskia aculeata) e mudas de maracujá (Passiflora setacea e Passiflora quadrangularis), o plantio foi realizado de forma direta no solo sem nenhum tipo de adubação e irrigação. É importante ressaltar que no intervalo entre as avaliações em julho de 2014 ocorreu uma queimada na área responsável pelo aumento na taxa de mortalidade das estacas. Materiais e Métodos Resultados e Discussão Agradecimentos TAXA DE SOBREVIVÊNCIA DE ESPÉCIES DE MARACUJÁ E ORA-PRO-NOBIS EM EXPERIMENTO DE RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA DE MATA RIPÁRIA DO DISTRITO FEDERAL A taxa de sobrevivência para o Maracujá pérola foi maior (83,34%) do que das outras duas espécies (Maracujá Gigante 58,34% e Ora-pro-nobis 45,84%), provavelmente devido a sua rusticidade uma vez que é nativa do Cerrado e com maior resistência ao ambiente. A partir dos resultados foi observado que alguns fatores que podem influenciar diretamente o desenvolvimento das espécies, como as condições do ambiente tal como longos períodos de estiagem, incêndio e sanidade dos indivíduos no processo de plantio. De acordo com as análises ficou evidenciado que os maracujás apresentaram maior taxa de sobrevivência em relação a Ora- pro-nobis. Espera-se que as espécies de maracujá possam, em médio prazo, ser uma excelente alternativa para o produtor. A Ora-pro-nobis como foi plantada por estaquia, ainda não possuía estrutura radicular, necessitando de maior investimento em condições ambientais adequadas para o seu enraizamento, o que pode ter influenciado na sua taxa de sobrevivência. A recuperação funcional de ecossistemas degradados depende diretamente da interação fauna-flora, poleiros vivos artificiais exercem função nucleadora ao contribuírem com a polinização e dispersão de sementes. Nesse contexto o objetivo do presente trabalho foi verificar a taxa de sobrevivência das espécies plantadas: Maracujá Pérola (Passiflora setacea DC.), Maracujá Gigante (Passiflora quadrangularis L.) e Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata Mill.). A B C Figura : (A) Pereskia aculeata ; (B)Passiflora quadrangularis; (C)Passiflora setacea. Figura: Vista aérea do experimento. Agradecemos o apoio logístico e financeiro do projeto AquaRipária (CNPq) e Ecovaloração (MP2/Embrapa). Figura: Maracujá Gigante. Figura: Maracujá Pérola. [email protected]

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  • Bernardo Kruchak Barros¹, Willian Barros Gomes¹, Jéssica Rodrigues Luzardo¹, Jéssica Lohane Araújo da Silva¹,

    Juliene Brito Martins Barbosa², Isadora Teixeira de Morais², Nelson Pais³ , Barbara Pachêco², Araci Molnar Alonso 4,

    Fábio Gelape Faleiro 4,,Fabiana de Gois Aquino 4, Lidiamar Barbosa de Albuquerque 4

    1 Bolsista Embrapa Cerrados, 2 Bolsista CNPq/Embrapa Cerrados, 3 Embrapa Cerrados, 4 Pesquisador Embrapa Cerrados

    Introdução

    As espécies foram plantadas na área em dezembro/2013, com o intuito de atração da

    fauna. O local escolhido para a coleta de dados foi uma área degradada de mata ripária

    localizado as margens do rio Capão Comprido em Brazlândia-DF. Foram plantadas duas

    estacas de Ora-pro-nobis e duas mudas de maracujás na base de cada poleiro seco de

    eucalipto, distando cinco metros entre si, instalados em três tratamentos (com 3

    repetições) T1(Ora-pro-nobis),T2(Maracujá pérola) e T3(Maracujá gigante) divididos em

    quatro quadrantes totalizando 12 poleiros com 24 mudas por tratamento.

    No processo de plantio das espécies foram empregas estacas para (Pereskia aculeata) e

    mudas de maracujá (Passiflora setacea e Passiflora quadrangularis), o plantio foi realizado

    de forma direta no solo sem nenhum tipo de adubação e irrigação. É importante ressaltar

    que no intervalo entre as avaliações em julho de 2014 ocorreu uma queimada na área

    responsável pelo aumento na taxa de mortalidade das estacas.

    Materiais e Métodos

    Resultados e Discussão

    Agradecimentos

    TAXA DE SOBREVIVÊNCIA DE ESPÉCIES DE MARACUJÁ E ORA-PRO-NOBIS EM EXPERIMENTO

    DE RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA DE MATA RIPÁRIA DO DISTRITO FEDERAL

    A taxa de sobrevivência para o Maracujá pérola foi maior (83,34%) do que das outras duas

    espécies (Maracujá Gigante 58,34% e Ora-pro-nobis 45,84%), provavelmente devido a sua

    rusticidade uma vez que é nativa do Cerrado e com maior resistência ao ambiente.

    A partir dos resultados foi observado que alguns fatores que podem influenciar diretamente o

    desenvolvimento das espécies, como as condições do ambiente tal como longos períodos de

    estiagem, incêndio e sanidade dos indivíduos no processo de plantio. De acordo com as análises

    ficou evidenciado que os maracujás apresentaram maior taxa de sobrevivência em relação a Ora-

    pro-nobis. Espera-se que as espécies de maracujá possam, em médio prazo, ser uma excelente

    alternativa para o produtor. A Ora-pro-nobis como foi plantada por estaquia, ainda não possuía

    estrutura radicular, necessitando de maior investimento em condições ambientais adequadas para

    o seu enraizamento, o que pode ter influenciado na sua taxa de sobrevivência.

    A recuperação funcional de ecossistemas degradados depende diretamente da interação

    fauna-flora, poleiros vivos artificiais exercem função nucleadora ao contribuírem com a

    polinização e dispersão de sementes. Nesse contexto o objetivo do presente trabalho foi

    verificar a taxa de sobrevivência das espécies plantadas: Maracujá Pérola (Passiflora

    setacea DC.), Maracujá Gigante (Passiflora quadrangularis L.) e Ora-pro-nobis (Pereskia

    aculeata Mill.).

    A B C

    Figura : (A) Pereskia aculeata ; (B)Passiflora quadrangularis; (C)Passiflora setacea.

    Figura: Vista aérea do experimento.

    Agradecemos o apoio logístico e financeiro do projeto AquaRipária (CNPq) e Ecovaloração

    (MP2/Embrapa).

    Figura: Maracujá Gigante. Figura: Maracujá Pérola.

    [email protected]

    mailto:[email protected]