TAXA PAGA CONTRATO A15407 Proposta mais baixa TOQUES … · para os inúmeros sinais de trânsito...

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SEMANÁRIO ANO XIII - N.º 670 24 AGOSTO | 2011 0,60(IVA incluído) www.regiaodeagueda.com TAXA PAGA CONTRATO A15407 A LOJA DO MÓVEL LIQUIDAÇÃO TOTAL MÓVEIS E SOFÁS Ver pág. 14 MACINHATA DO VOUGA M3. Isolada. Boa exposição solar. Sala com lareira. Cave ampla. Jardim e quintal. Ref. 1310 Preço: € 140.000,00 LAMAS DO VOUGA Moradia para reconstruir. Inserida em lote com 313m2. Zona residencial. Bons acessos. Ref. 1309 Preço: € 25.000,00 Rua José Sucena, 265 3750-157 Águeda Telf.: 234 690 300 E-mail: [email protected] Site: www.era.pt/agueda AMI 8143 ERA ÁGUEDA Serranos na semana do folclore europeu CULTURA 10 Casa da Carapeteira de interesse municipal vai ser decidido pela Câmara PATRIMÓNIO 5 Vinho da Bairrada promete ser de excelente qualidade REGIÃO 3 ÁGUEDA 6 Proposta mais baixa ganha incubadora cultural para o Parque de Alta Vila Rua da Guiné-Bissau, 53 3750-301 – Águeda Tel. 234724207 Fax 234623790 www.clinague.pt Ver página 29 TOQUES DO CARAMULO Novos palcos e públicos novos para valores tão antigos ENTREVISTA 8 e 9 Mourisquense recebe Águeda na última jornada da I divisão distrital FUTEBOL 20 e 24 (calendário) Águeda e Albergaria com maior número de reacendimentos de fogos no país SOCIEDADE 10 Malhão d’Águeda por Amália Rodrigues no Youtube FOLCLORE E INTERNET 7

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SEMANÁRIOANO XIII - N.º 67024 AGOSTO | 20110,60€ (IVA incluído)www.regiaodeagueda.com

TAXA PAGA

CONTRATO A15407

A LOJA DO

MÓVEL LIQUIDAÇÃO TOTAL

MÓVEIS E SOFÁS Ver pág. 14

MACINHATA DO VOUGAM3. Isolada.Boa exposição solar. Sala com lareira.Cave ampla.Jardim e quintal.Ref. 1310Preço: € 140.000,00

LAMAS DO VOUGAMoradia para reconstruir.Inserida em lote com 313m2.Zona residencial. Bons acessos.Ref. 1309Preço: € 25.000,00

Rua José Sucena, 2653750-157 ÁguedaTelf.: 234 690 300E-mail: [email protected]: www.era.pt/aguedaAMI 8143

ERAÁGUEDA

Serranos na semana do folclore europeu

CULTURA 10

Casa da Carapeteira de interesse municipal vai ser decidido pela Câmara

PATRIMÓNIO 5

Vinho da Bairradapromete ser de excelente qualidade

REGIÃO 3

ÁGUEDA 6

Proposta mais baixa ganha incubadora cultural para o Parque de Alta Vila

Rua da Guiné-Bissau, 53

3750-301 – Águeda

Tel. 234724207

Fax 234623790

www.clinague.pt

Ver página 29

TOQUES DO CARAMULO

Novos palcose públicos novospara valorestão antigos

ENTREVISTA 8 e 9

Mourisquense recebe Águedana última jornadada I divisão distrital

FUTEBOL 20 e 24 (calendário) Águeda e Albergaria com maior número de reacendimentos de fogos no país

SOCIEDADE 10

Malhão d’Águedapor AmáliaRodriguesno Youtube

FOLCLORE E INTERNET 7

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Como dizia um célebre humorista inglês, as notícias sobre a minha morte são manifestamente exagera-

das!

A “chatice” é que alguma coisa sempre acontece quando o povo vai a banhos! A recente “entrevista”, tipo teste ame-

ricano, dada pelo Presidente da Câmara só pode ser entendida à luz de uma seally season serôdia e por devaneio de inconsciência. É que quem tem altas responsabilidades não pode brincar com coisas sérias!... Talvez, contudo, traduza o estado de espírito real do entrevistado que se prestou à brincadeira… E isso deixa-me particularmente apreensivo! Afi nal, é quem manda nos nossos destinos de proximidade…

Esteve até esta segunda feira em discussão pública o projecto de regulamento de trânsito do Município de Águeda. Quem

se interessasse pelas questões da nossa terra poderia e deveria ter manifestado a sua opinião. Foi o que eu fi z. E não foi tipo teste americano.

O projecto em causa, não é contudo, o de um verdadeiro regulamento de trânsito, uma vez que se limita a regular

alguns aspectos das vias cicláveis e dos parques de estaciona-mento. Assim, este regulamento, uma vez aprovado, derroga o anterior, continuando, por exemplo, a não haver sustento legal para os inúmeros sinais de trânsito espalhados pelo Município nas vias da sua competência exclusiva. É uma lacuna grave que, na minha modesta opinião, impedirá a autuação de quaisquer in-fracções a esses sinais. Assim, numa determinada via, se o limite de velocidade sinalizado for de 30 quilómetros por hora, nada impede um condutor de circular dentro do limite determinado pelo código da estrada…

Por outro lado, antes de aprovar um qualquer regulamento de trânsito, a Câmara Municipal deveria cuidar da necessária

sinalização das vias e da conservação do seu estado. O que não tem feito. (Retirarei este parêntesis se a estrada que vem da ro-tunda da bicicleta, na Borralha, para Águeda, não for uma estrada Municipal, porque se encontra sem marcações horizontais em

grande parte do seu percurso e sem sinalização vertical de proibição de ultrapassagem: Um perigo!). Mas o regula-mento deveria descrever as vias municipais onde o mes-mo se aplica, o que não faz. Isto é, onde começa e onde acaba o seu âmbito de aplicação? É no Município, pois claro, mas quais são as vias da competência reguladora do mesmo?

Não estamos pois senão perante um arremedo, porque parcial, incompleto, lacunoso e mal elaborado simulacro de

documento. Parece ter sido feito “em cima do joelho”… Espero que ainda seja objecto de ponderação e se arrepie caminho. Se assim não for, será um grave atentado a organização do nosso território.

Mas mais há a dizer, infelizmente, tais são os erros mesmo em relação ao que está plasmado no projecto.

Desde logo, à míngua de justifi cação plausível que admito possa ser dada mas que não encontro,

afi gura-se-me perfeitamente incompreensível - e até de algum mau gosto - a publicação, em Junho último, dum Aviso público da Câmara Municipal, na Comunicação Social local, em que se advertiam os Munícipes para o incremento da fi scalização e punição das infracções de estacionamento, mormente na “ofensa” às vias cicláveis, quando o Regulamento de Trânsito só depois veio a ser colocado em discussão pública e, por conseguinte, ainda passível de aprovação!

As ditas “vias cicláveis” – e é consabida a minha oposição a “estas” – são tecnicamente erradas e

atentatórias da segurança quer dos próprios destinatários específi cos quer dos automobilistas e seus acompanhantes.

Com efeito, não só a sua sinalização é diversa de local para local, apresentando diferentes confi gurações e

marcações que confundem a sua correcta e clara identifi -cação, como a sua geometria e implantação é invasiva da circulação rodoviária e, como referi, provocadora de riscos de segurança incompreensíveis e inaceitáveis.

Quanto à sinalização, não se percebe porque em de-terminadas zonas surge por marcação no pavimento

a tinta e noutras por simples “pistas” delimitadas por meros “mecos” (perdoe-se-me a falta de conhecimento da nomenclatura apropriada...) que não só nem sempre são perceptíveis como desgastam os pneus dos veículos automóveis (para promover uns não se pode prejudicar outros!).

Quanto à geometria e implantação, raia mesmo o absurdo “ver” uma via ciclável “interrompida”

pelos contentores do lixo (o ciclista tem de se desviar - e se for uma criança menos experiente... - para a faixa de rodagem) ou ser “imposta”, quase diria “ a martelo” em ruas estreitas que impedem a normal circulação automóvel impelindo o condutor a circular contra-mão! É que, como referem os artigos 5º e 6º do Projecto de Regulamento, “as pistas cicláveis devidamente sina-

abertura02 24 agosto 2011

editorial

Rui

Bastosdirector do RA

Em trânsito para lado nenhum

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Como dizia um célebre humorista inglês, as notícias sobre a minha morte são manifestamente exagera-

das!

A “chatice” é que alguma coisa sempre acontece quando o povo vai a banhos! A recente “entrevista”, tipo teste ame-

ricano, dada pelo Presidente da Câmara só pode ser entendida à luz de uma seally season serôdia e por devaneio de inconsciência. É que quem tem altas responsabilidades não pode brincar com coisas sérias!... Talvez, contudo, traduza o estado de espírito real do entrevistado que se prestou à brincadeira… E isso deixa-me particularmente apreensivo! Afi nal, é quem manda nos nossos destinos de proximidade…

Esteve até esta segunda feira em discussão pública o projecto de regulamento de trânsito do Município de Águeda. Quem

se interessasse pelas questões da nossa terra poderia e deveria ter manifestado a sua opinião. Foi o que eu fi z. E não foi tipo teste americano.

O projecto em causa, não é contudo, o de um verdadeiro regulamento de trânsito, uma vez que se limita a regular

alguns aspectos das vias cicláveis e dos parques de estaciona-mento. Assim, este regulamento, uma vez aprovado, derroga o anterior, continuando, por exemplo, a não haver sustento legal para os inúmeros sinais de trânsito espalhados pelo Município nas vias da sua competência exclusiva. É uma lacuna grave que, na minha modesta opinião, impedirá a autuação de quaisquer in-fracções a esses sinais. Assim, numa determinada via, se o limite de velocidade sinalizado for de 30 quilómetros por hora, nada impede um condutor de circular dentro do limite determinado pelo código da estrada…

Por outro lado, antes de aprovar um qualquer regulamento de trânsito, a Câmara Municipal deveria cuidar da necessária

sinalização das vias e da conservação do seu estado. O que não tem feito. (Retirarei este parêntesis se a estrada que vem da ro-tunda da bicicleta, na Borralha, para Águeda, não for uma estrada Municipal, porque se encontra sem marcações horizontais em

grande parte do seu percurso e sem sinalização vertical de proibição de ultrapassagem: Um perigo!). Mas o regula-mento deveria descrever as vias municipais onde o mes-mo se aplica, o que não faz. Isto é, onde começa e onde acaba o seu âmbito de aplicação? É no Município, pois claro, mas quais são as vias da competência reguladora do mesmo?

Não estamos pois senão perante um arremedo, porque parcial, incompleto, lacunoso e mal elaborado simulacro de

documento. Parece ter sido feito “em cima do joelho”… Espero que ainda seja objecto de ponderação e se arrepie caminho. Se assim não for, será um grave atentado a organização do nosso território.

Mas mais há a dizer, infelizmente, tais são os erros mesmo em relação ao que está prasmado no projecto.

Desde logo, à míngua de justifi cação plausível que admito possa ser dada mas que não encontro,

afi gura-se-me perfeitamente incompreensível - e até de algum mau gosto - a publicação, em Junho último, dum Aviso público da Câmara Municipal, na Comunicação Social local, em que se advertiam os Munícipes para o incremento da fi scalização e punição das infracções de estacionamento, mormente na “ofensa” às vias cicláveis, quando o Regulamento de Trânsito só depois veio a ser colocado em discussão pública e, por conseguinte, ainda passível de aprovação!

As ditas “vias cicláveis” – e é consabida a minha oposição a “estas” – são tecnicamente erradas e

atentatórias da segurança quer dos próprios destinatários específi cos quer dos automobilistas e seus acompanhantes.

Com efeito, não só a sua sinalização é diversa de local para local, apresentando diferentes confi gurações e

marcações que confundem a sua correcta e clara identifi -cação, como a sua geometria e implantação é invasiva da circulação rodoviária e, como referi, provocadora de riscos de segurança incompreensíveis e inaceitáveis.

Quanto à sinalização, não se percebe porque em de-terminadas zonas surge por marcação no pavimento

a tinta e noutras por simples “pistas” delimitadas por meros “mecos” (perdoe-se-me a falta de conhecimento da nomenclatura apropriada...) que não só nem sempre são perceptíveis como desgastam os pneus dos veículos automóveis (para promover uns não se pode prejudicar outros!).

Quanto à geometria e implantação, raia mesmo o absurdo “ver” uma via ciclável “interrompida”

pelos contentores do lixo (o ciclista tem de se desviar - e se for uma criança menos experiente... - para a faixa de rodagem) ou ser “imposta”, quase diria “ a martelo” em ruas estreitas que impedem a normal circulação automóvel impelindo o condutor a circular contra-mão! É que, como referem os artigos 5º e 6º do Projecto de Regulamento, “as pistas cicláveis devidamente sina-

abertura02 24 agosto 2011

editorial

Rui

Bastosdirector do RA

Em trânsito para lado nenhum

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24 agosto 2011 03abertura

Marcações de consultas a partir das 10h para: Telef.: 234 422 223 . Telem.: 917 242 560 - Av. Dr. Lourenço Peixinho, nº162, 1ºG - 3800-161 Aveiro

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João M. LourençoChefe de Serviço

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Consultas às Terças-feiras de tardee aos Sábados de manhã

Medicline: 234 622 269Stª Eulália: 234 621 480

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lizadas destinam-se apenas à circulação de velocípedes sem motor ou modos de circulação suave” e “nas pistas cicláveis, por regra, é proibida a circulação de peões e de veículos motorizados, salvo o seu cruzamento para acesso a garagens, propriedades ou zonas de estacionamento...” (serão estas as excepções à regra contempladas no diploma).

Ou seja, os veículos automóveis não só não podem estacionar como também não podem circular nas pistas cicláveis (salvo para acesso

a garagens, propriedades ou zonas de estacionamento). Queira explicar quem deve como circula um qualquer automóvel ou um transporte pe-sado de passageiros (de estudantes de e para as respectivas escolas, por exemplo) respeitando o código da estrada e este Regulamento... É que em diversos arruamentos da nossa Cidade (e bastaria que fosse num só para já ser inaceitável) deixa de ser possível um veículo automóvel circular pela sua faixa de rodagem sem invadir a via ciclável adjacente ou a faixa de rodagem contrária!

Por outro lado, a prioridade dada aos ciclistas nas rotundas, sem a ressalva de os mesmos nelas circularem em vias cicláveis, derrogando o Código

da Estrada (o que sem aprofundar o estudo me parece ilegal, uma vez que um Decreto-Lei não pode ser alterado por simples regulamento municipal), gera grande confusão para todos os condutores que não estejam devidamente informados sobre este Regulamento e, ademais, em todos os que esporadica-mente nos visitem, o que, mais uma vez, é foco de insegurança rodoviária e potenciador de sinistralidade!

Ainda mais, um ciclista - ou um grupo de ciclistas mesmo em fi la - terá óbvia difi culdade em circular “a par” dos veículos automóveis, sem

defesa nem guarda!

Falha também a ausência no Regulamento de um anexo identifi cador das vias cicláveis, o que deveria existir obrigatoriamente. Isto é, regulamentam-se

mas sem se defi nirem zonas nem vias onde as mesmas existem. Para além de que primeiro constroem-se e depois é que se regulamentam... ou talvez por isso!

A agravar to-das estas

incongruências e erros e no pressuposto de que as vias ci-cláveis devem ser implemen-tadas em espa-ço próprio, sem i n v a s ã o d a s vias existentes, resta-me a es-tupefacção de uma obra nova, a da requalifi ca-ção da zona ribeirinha até Paredes, não conter zonas cicláveis e, aí, porque tudo feito de novo, seria exemplar e curial que tal tivesse sido previsto e implementado.

Finalmente, quanto às vias cicláveis tange, são de uma grassa inestética que desfeiteia a harmonia citadina. Mas isso, se calhar, é problema do

“gosto” de quem assim as escolheu…

Sou adepto de uma vida mais sã e sustentável, mas ou se tem condições ou se criam condições para esse desiderato. Fazê-lo à força de Lei de

gabinete é que não me parece... sustentável!

Mais haveria para comentar, mormente quanto aos parques de estaciona-mento, mas para não me alongar mais por hoje, fi ca para outras núpcias.

Por tudo isto e por mais que este espaço não comporta, o Regulamento de Trânsito do Município de Águeda será um episódio falhado. No futuro,

qualquer Executivo, e este também, será sempre lembrado pelo que deixou de fazer. Lamento vivamente que as notícias da sua “morte” comecem a parecer mais verdadeiras…

Vindimas na Bairrada para colheita de “excepcional qualidade” A Comissão Vitivinícola da Bairrada estima que a vindima esteja concluída

em meados de Setembro, prevendo uma produção média/alta

Iniciaram-se nos primeiros dias de Agosto e estão a decorrer a bom ritmo as vindimas na Região Demar-cada da Bairrada”, com a Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB) a salientar “o óptimo estado sanitário das uvas e o seu bom amadurecimento, adiantado cerca de 15 dias em relação à média dos últimos anos, factores que prometem uma colheita de excepcional qualidade”.

As primeiras uvas vindimadas foram as que se desti-nam à produção de vinhos espumantes, pois requerem maior acidez, que lhes dará a frescura necessária, e que não necessitam de um teor alcoólico elevado. Em rela-ção a este tipo de vinho, um dos ex-libris da Bairrada, a

vindima iniciou-se com as castas mais temporãs, como a Pinot Noir e a Chardonnay, e pode neste momento considerar-se concluída mesmo em relação às castas mais tardias.

“No que diz respeito à quantidade, prevê-se um ano semelhante ao anterior, com uma produção média/alta”, refere a CVB, para quem, “a continuarem as actuais condições, estima-se que a vindima dos brancos esteja concluída nos fi ns de Agosto”.

Em relação aos vinhos tintos tranquilos, cuja vindima pontualmente também já começou, “tudo leva a crer que nos meados do mês de Setembro a vindima possa estar na sua maior parte realizada”, refere ainda a CVB.

O que é a CVB?A Comissão Vitivinícola da Bairrada é uma associa-

ção interprofi ssional onde estão representados a produção e o comércio. Compete-lhe, nomeada-mente, atribuir a Denominação de Origem Bair-rada, vender os selos de garantia para os vinhos aprovados, participar e promover a participação em feiras e apoiar a realização de acções de índo-le técnica e científi ca.

Como se atribui a denominação? No que se refere à atribuição da Denominação

de Origem Bairrada as regras são rigorosas: as vinhas devem ser objecto de cadastro e conter as castas indicadas na lei; a produção não deve exce-der os 55hl/ha para os vinhos tintos, 70hl/ha para vinhos brancos, rosés e espumantes; no decorrer do ano vitícola são colhidas amostras de vinho de cada vasilha e submetidas a análise e prova à Câmara de Provadores da Bairrada, existindo uma Câmara específi ca para os espumantes.

Câmara de provadoresA Câmara de Provadores da CVB analisa sensorial-

mente os produtos candidatos ou para autorização de engarrafamento DOC Bairrada (e dentro desta denominação de origem os produtos vinhos tran-quilos brancos, rosados e tintos; os espumantes brancos, rosados e tintos e ainda as aguardentes bagaceiras), bem como os produtos com direito a indicação geográfi ca Beiras (Vinho Regional Beiras).

Sessão de provasPara cada sessão de provas da Câmara de Provadores

são convocados 5 provadores, a partir de um pai-nel de 20 provadores (10 para Vinhos Espumantes Bairrada e Regional Beiras e 10 para Vinhos tran-quilos Bairrada). A sessão de provas é coordenada por um técnico da CVB, que dispõe as amostras anónimas (incógnitas) aos provadores (são apenas apresentados os vinhos já servidos nos copos de prova, por tipo de vinho, cor e data de colheita).

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04 24 agosto 2011 águeda e regiãoCeifeira aquática cedida a Mira

Pato Bravo, a ceifeira aquática adquirida pela Câ-mara Municipal de Águeda para combater a praga dos jacintos de água na Pateira de Fermentelos, vai começar esta quarta-feira, dia 24 de Agosto, a operar na barrinha de Mira, na Praia de Mira.

O equipamento foi cedido pelo município de Águeda para proceder à recolha de algas que invadiram, em grande quantidade, a barri-nha de Mira, dificultando ou impossibilitando a circulação de embarcações de recreio.

O equipamento que pos-sibilitará a limpeza naquele braço da ria de Aveiro foi transportado para Mira esta terça-feira.

Detido por posse de cannabis

O Núcleo de Investigação Criminal de Anadia deteve, na tarde do dia 18, na loca-lidade de Avelãs de Cami-nho, um jovem por cultivo de cannabis – informou a GNR. O jovem, detido aquando de uma busca à sua residência, tinha quatro plantas cultivadas que lhe foram apreendidas. Tem 20 anos, foi constituído arguido e sujeito a termo de identida-de e residência.

Apreensão de pescado

Militares do Destacamen-to de Controlo Costeiro da Figueira da Foz apreen-deram, na tarde do dia 17, em Aveiro, 274 quilos de amêijoa macha e 388 quilos de berbigão.

O pescado, avaliado em 3.904 euros, foi apreendido por desrespeito às normas de transporte e comerciali-zação deste tipo de produtos – informou a GNR. Por não reunir as condições para ser introduzido no consumo humano, todo o produto apreendido foi enviado para destruição. O proprietário, um homem de 47 anos, foi identificado.

Um ano depois de dois brutais acidentes na A25 (próximo de Talhadas), quase em simultâneo, no mesmo local, com o balanço de seis mortos e de-zenas de feridos, o Ministério Público de Águeda ainda não deduziu qualquer acusação.

Uma das justificações para a morosidade do processo prende-se com a quantidade de pessoas envolvidas, algumas das quais residentes no estran-geiro, e também ao número elevado de peritagens às viaturas.

Fonte ligada ao processo disse à Lusa que o mesmo irá ser retomado em Setembro, após as férias judiciais, esperando-se que ainda este ano haja uma decisão da parte Ministério Público.

MAIS DE MEIA CENTENA DE VEÍCULOS ENVOLVIDOS

Há um ano, a 23 de Agosto de 2010, pouco de-pois das 16 horas, próximo do nó das Talhadas, a autoestrada A25 foi palco de dois brutais acidentes, quase em simultâneo, no mesmo local.

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que deslocou para o local um forte apa-rato, incluindo helicópteros, deu o primeiro sinal de que se tratava de algo dramático, anunciando o envolvimento de 50 veículos no desastre, alguns das quais incendiando-se de imediato.

Separados por escassas dezenas de metros, os dois acidentes ocorreram em ambos os sentidos da A25, o primeiro no sentido Viseu-Aveiro e o outro em sentido contrário.

A A25, que liga Aveiro a Vilar Formoso esteve cortada em ambos os sentidos durante várias horas, período durante o qual o INEM colocou no local viaturas de intervenção em catástrofe e postos médicos avançados para fazer a triagem das prio-ridades no transporte dos feridos que chegaram às dezenas aos hospitais da região, nomeadamente Águeda, Aveiro, Coimbra e Viseu.

CENÁRIO TERRÍVEL

O então ministro da Administração Interna, Rui Pereira, deslocou-se ao local do acidente que considerou de “terrível”, já durante a noite e num momento em que o balanço das vítimas estava consolidado: seis mortos (duas crianças, duas mulheres e dois homens), além de 72 feridos, dos quais 48 em estado grave.

Das mais de 50 viaturas sinistradas, 12 arderam, incluindo dois camiões. Centenas de veículos fize-ram filas nos dois sentidos da autoestrada durante cerca de quatro horas, desde que ocorreram as duas colisões em cadeia.

As autoridades foram lestas a anunciar que as causas dos acidentes estavam a ser investigadas, mas algumas horas depois do primeiro embate, o major Nelson Couto, comandante do Comando Territorial da GNR de Aveiro, precisou que a chuva e o nevoeiro eram os primeiros suspeitos.

Os primeiros relatos de testemunhas dos aciden-tes, condutores que seguiam na A25, descreviam

cenas horríveis, envolvendo salvamentos de crian-ças por outros condutores e pessoas severamente queimadas, entre outras.

RELATOS DO DRAMA

Custódio Lourenço, que viajava a caminho de Viseu, contou, pouco depois dos acidentes, à agên-cia Lusa que ainda presenciou algumas das “cenas de terror” após o primeiro acidente em cadeia. “Vi um senhor que ainda conseguiu salvar a filha que estava dentro do carro”.

O automobilista João Carlos Santos, que viajava entre Aveiro e Viseu, seguia logo atrás de algumas das viaturas envolvidas no primeiro embate e prestou ainda auxílio a uma mulher que tinha o cabelo e as roupas em chamas.

Um ano depois destes dois acidentes, o pro-cesso decorre em tribunal sem qualquer decisão, mas a concessionária da A25, a Ascendi recebeu menos dinheiro do Estado em 2010 por causa da existência desta ocorrência, como prevê o contrato de concessão.

A Ascendi, que tem a concessão da A25, que faz parte da SCUT Beira Litoral e Alta, é penalizada nos pagamentos que recebe em função dos índices de sinistralidade, ao abrigo do contrato de conces-são em vigor. A concessionária referiu, na altura, que, “desde a abertura do sublanço de que este local faz parte (em Setembro de 2005), nenhum acidente” se tinha ali registado.

Acidente na A25: Um ano depois, processo arrasta-se em tribunal Ministério Público de Águeda ainda não deduziu qualquer acusação.

Quantidade de pessoas envolvidas e elevado número de peritagens são justificações para a morosidade

O cenário dantesco de há um ano impressionou os portugueses

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24 agosto 2011 05águeda e região

Rua da Portela N.º 18 – Carvalhosa – 3750-818 VALONGO DO VOUGATelef. 234 098 128 – [email protected] – GPS: N 40,61989º – W 8,45566º

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Casa da Carapeteira de interesse municipalCâmara Municipal de Águeda tenciona proceder à abertura

de procedimento administrativo para a classificação do imóvel

A Câmara Municipal de Águeda tenciona proceder à abertura do proce-dimento administrativo para classificar a Casa da Carapeteira, na cidade de Águeda, como imóvel de interesse municipal.

O assunto estava agendado para a reunião do executivo municipal da pas-sada quinta-feira mas a falta de quórum, responsável pelo adiamento da mesma, adiou a deliberação cuja redacção já está preparada.

A autarquia justifica a pretensão porque “se trata de um bem imóvel cuja protecção e valorização repre-senta um valor cultural de significado predominante para o município de Águeda”.

O processo obriga a concurso público e a parecer do Instituto de Gestão do Pa-trimónio Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), podendo ser consultado por todos os interessados no Gabinete de Atendimento ao Munícipe (GAM) a partir do momento em que decorra o

respectivo procedimento administrati-vo. O período de consulta pública será de 30 dias.

ARQUIVADO REQUERIMENTO DOS PROPRIETÁRIOS

O IGESPAR, em Maio deste ano, in-formara a Câmara, através de ofício, do arquivamento do pedido de abertura do procedimento de classificação da Casa da Carapeteira, iniciado através de re-querimento por parte dos proprietários.

A decisão de arquivamento foi fundamentada no parecer da Di-recção Regional de Cultura do Centro “de que o imóvel não reúne os valores patrimoniais inerentes a uma distinção com valor nacional”, embora submetendo “à consideração da autarquia a ponderação de even-tual classificação do imóvel como de interesse municipal”. De acordo com a Lei, compete à autarquia a

classificação do imóvel como de in teresse municipal.

O requerimento anterior, apresentado ao IGESPAR pelos proprietários – Ma-ria Luisa Canêlhas, Armando Canêlhas e José Luís Canêlhas, em 16 de Março de 2010 -, evidenciava que a Casa da Carapeteira apresenta “características arquitectónicas” a “preservar e valo-rizar”.

A autoria da obra, do arquitecto Raul Lino, foi declarada e documentada pelos proprietários, através de carta do próprio arquitecto, o qual apresentou “algumas ideias sobre o projecto da futura Casa da Carapeteira”.

“Não se tratando certamente de uma das suas obras mais emblemáticas, não deixa de ser um privilégio para o mu-nicípio de Águeda o facto de ter uma obra deste arquitecto, que apresenta um percurso e notoriedade sobejamente re-conhecidos”, sublinha uma informação técnica municipal, que deve ser apre-ciada na próxima reunião do executivo.

Para a Direcção regional de cultura, o imóvel não reúne características para distinção com valor nacional, decidindo colocar “à consideração da autarquia” eventual classificação como de interesse municipal

A Câmara Municipal de Águeda vai pagar 3.673 eu-ros em seguros de acidentes pessoais para o pessoal liga-do à prevenção e combate a incêndios, equiparado ao que os bombeiros voluntários possuem.

Para a Associação de Pro-tecção Civil de Belazaima do Chão vão ser canalizados 1.636 euros, para a Junta de Freguesia de Valongo do Vouga 640 euros e para a Associação Humanitária Castanheirense 1.397 euros.

Câmara para seguros da protecção civil3.673 euros para as associações

de Belazaima do Chão, Valongo do Vouga

e Castanheira do Vouga

A Câmara Municipal de Águeda e a Itau – Instituto Técnico de Alimentação Humana – vão celebrar um contrato de concessão da cantina municipal, do bar anexo e para fornecimento, por parte da empresa de Alfragide (Amadora), de refeições escolares a alunos do concelho.

Para que o despacho que o presidente da autarquia assinou em 11 de Agosto possa ter validade é ainda necessária a sua ratificação em reunião do executivo mu-nicipal, que deverá acontecer ainda esta semana. O execu-tivo aprovou já a concessão, em reunião de 21 de Junho, após concurso público.

A concessão envolve a importância de 448.904,40 euros, acrescido de IVA, que a Câmara para à Itau, tendo a empresa de apresentar uma garantia bancária de 22.448,22 euros, acrescida de IVA, “para garantia do exacto e pontual cumprimen-to das suas obrigações”.

A concessão decorre por um período de um ano, re-novável por iguais períodos até ao máximo de três anos, podendo a Câmara tomar a seu cargo o “desenvolvimen-to das actividades” em caso de “incumprimento grave” ou “exercer o direito de res-gate por razões de interesse público” após o primeiro ano de vigência do contrato.

Câmara faz concessão da cantina municipal e barEmpresa Itau recebe 450 mil euros, tendo a

responsabilidade de servir refeições escolares

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águeda e região06 24 agosto 2011

Águeda vai virar ‘estaleiro’A cidade de Águeda promete virar um imenso estaleiro

a partir do próximo mês de Setembro, quando as obras de requalifi cação em ruas e praças avançarem em defi nitivo. Por enquanto, os primeiros sinais visíveis estão confi nados ao jardim Conde Sucena, junto ao Hospital, e ao pavilhão do GICA.

A autarquia, segundo o RA apurou, está a procurar, junto da construtora, que a obra seja feita por fases, evitando assim maiores transtornos para o trânsito a partir de Setembro.

Sobre o assunto, o presidente da Câmara, Gil Nadais, não se alongou muito. “As intervenções são diversas e com perí-odos diferentes de duração; o que queremos é que causem o mínimo transtorno”, afi rmou.

A intervenção na via pública vai iniciar-se na Praça Dr.António Breda, junto à Escola Secundária Marques de Castilho, “durante o mês de Setembro”, prosseguindo depois na avenida Eugénio Ribeiro. Sobre os problemas que as obras podem acarretar para o funcionamento daquela estabele-cimento de ensino, Gil Nadais afi rmou estar “tudo tratado com a Marques de Castilho para que não haja transtornos”. Por isso, garantiu, “não vai haver problemas com as aulas”.

Espaços públicos - Para além destes projectos, há ainda outros de intervenção municipal em espaços públicos: a requalifi cação do Largo 1º de Maio e bares; requalifi -cação Jardim Conde Sucena; requalifi cação da Casa do Adro; requalifi cação do espaço público do centro da ci-dade; requalifi cação da rua Fernando Caldeira, avenida Eugénio Ribeiro e Praça Dr. António Breda.

Financiamento - O valor máximo de FEDER afecto à realização dos projectos identifi cados no programa de acção aprovado foi de 5.505.31,45 euros, que corres-ponde a 70% do custo total elegível dos projectos. Os próprios promotores fi cam responsáveis pelo restante despesa necessária à execução integral dos projectos, que corresponde a 2.359.414.90 euros.

O programa proposto pelo muni-cípio de Águeda tem por objectivo intervir na zona central da cidade, por ser “onde se localizam os principais equipamentos e espaços públicos e, consequentemente, onde se regista a maior dinâmica sócio-económica”. De acordo com a autarquia, “trata-se de um área de excelência urbana cons-tituída pelas zonas central e antiga da cidade e ainda pela frente ribeirinha”.

O plano de acção envolve a Câmara Municipal e outros actores públicos e privados. Projectos:

• Associação Comercial de Águe-da (ACOAG) – Programa de Ma-rketing para o tecido comercial do Centro, com um custo total elegível de 100.000,00 euros, obteve como fundo 70.000,00 euros;• Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (Universidade Aveiro) – Projecto Integrado da EST-GA, com custo elegível de 264.000,00 euros, obteve como fundo 184.800,00€;• Orfeão de Águeda – Teatro de Bolso, com um custo total de 211.250,00 euros, que obteve como

fundo 147,875,00 euros;• Santa Casa da Misericórdia de Águeda – Espaço Sénior, com um cus-to total de 960.371,63 euros, com um fi nanciamento de 672,260,14 euros;• Fábrica da Igreja da Paróquia de Águeda – CEFAS, com custo total de 269.982,00 euros, com fi nanciamento 188.987,40 euros;• Ginásio Clube de Águeda (GICA) – Espaço Multifunções de Águeda (pavilhão), com um total de 1.750.000,00 euros, com um fi nan-ciamento de 1.225.000,00 euros.

Programa proposto por Águeda ao “Mais Centro”

O júri do concurso público para a execução da empreitada “incubadora cultural de Águeda e MARCA” deci-diu propor na adjudicação à empresa Dabeira – Sociedade de Construções, de Viseu, pelo valor de 927.622,21 euros, acrescido de IVA.

O executivo municipal deverá discutir a votar a proposta de adju-dicação na próxima reunião, adiada da semana passada devido à falta de quórum.

Na proposta ao executivo, o júri do concurso público – Marlene Marques, Ana Tomás e Mari a do

Rosário Alves – exclui três das oito propostas: da Vilacelos (não apresentação de documentos e não cumprimento de formalidades), da Alcides Silva Henriques (apre-sentada depois do termo fi xado) e da Manuel Vieira Bacalhau (preço contratual superior ao preço base e apresentação fora do prazo).

Foram assim admitidas cinco propostas, “avaliadas consoante os critérios de avaliação defi nidos no concurso”, tendo o júri deliberado “por unanimidade” classifi car do seguinte modo: 1º Dabeira – Socie-

dade de Construções (927.622,21 euros); 2º Vidal, Pereira & Gomes (1.022.303,01 euros); 3º Cunha & Barroso (1.080.307,42 euros); 4º Soares e Carvalho – Construção Ci-vil e Obras Públicas (1.131.599,55 euros); 5º Joaquim Fernandes Mar-ques & Filho (1.138.488,31 euros).

D’ORFEU DEMARCA-SE COMO PARCEIRA

A incubadora cultural de Águeda e MARCA - Movimentos de Arte, Recreio e Cultura de Águeda - é

um projecto a executar no âmbito das Parcerias para a Regeneração Urbana do Programa “Mais Centro” - Programa Operacional Regional do Centro. A cerimónia de assina-tura dos protocolos, ocorrida em 8 de Junho de 2009, decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal de Águeda, com a presença, além do presidente Gil Nadais, do então secretário de Estado do Ordena-mento do Território e das Cidades, João Ferrão, e do presidente da Comissão Directiva do Programa “Mais Centro”, Alfredo Marques.

O projecto da incubadora estava inicialmente para ser executado em parceria com a d´Orfeu - Associa-ção Cultural. No dia da assinatura do protocolo, em Junho de 2009 (ver peça em separado), envolvia um custo total de 1.350.000,00 eu-ros, tendo obtido um fi nanciamento de 945.000,00 euros.

Porém, a d’Orfeu viria a rejeitar a parceria com a Câmara. Em causa estava a sua execução e explora-ção por parte daquela associação cultural através de um contrato de comodato. Porém, a autarquia não

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Proposta mais baixa ganha concurso para incubadora cultural

928 mil euros para obra a construir no parque municipal de Alta Vila. Cinco empresas admitidas e três excluídas no concurso público.

Câmara assegura execução de projecto em vez da parceria com a d’Orfeu

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24 agosto 2011 07águeda e região

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Um vídeo da fadista Amália Rodri-gues a cantar o Malhão d’Águeda foi publicado no dia 11 de Agosto deste ano no Yutube. Tem a duração de dois minutos e 25 segundos e é um arranjo da música tradicional aguedense.

A música do vídeo é apresentado como “tradicional do folclore por-tuguês com arranjos e direcção de orquestra do maestro Joaquim Luis Gomes e originalmente editado em 1971 no álbum Amália canta Portu-gal – 2”. É apresentado pelo canal “um amor de Amália”.

Este não é o primeiro vídeo no Youtube de Amália a cantar o Malhão d’Águeda. Em 13 de Se-tembro de 2009 foi publicado um de Amália a interpretar ao vivo a canção num festival em Brasov, na Roménia, em 1968, como se podem encontrar outras exibições em Itália e no Brasil. Já em Fevereiro de 2010 passou a ser exibido o “Ma-lhão de Águeda com guitarras” com fotos de Amália a serem exibidas

enquanto se ouve a interpretação da célebre fadista.

AMÁLIA E… TI ARMINDO

Amália da Piedade Rodrigues é considerada o exemplo máximo do fado e está sepultada no Panteão Nacional entre portugueses ilustres.

O Malhão d’Águeda é uma das mais marcantes canções populares de Águeda, muito por causa do célebre cantador “Ti Armindo”, voz marcante do Cancioneiro de Águeda nos anos 60 e 70. Com quem Amália chegou a actuar num festival de folclore realizado na Casa do Adro, em homenagem ao “rouxinol popular de Águeda”.

Amália, que deu a conhecer o Malhão d’Águeda ao mundo, tinha por Armindo dos Santos uma ami-zade especial, rotulando-o como o melhor cantador de folclore do país.

O Malhão de Águeda é uma dan-ça mandada, em que os mandadores

cantam e conduzem esta dança. Com características de dança de salão pensa-se que a sua origem ve-nha da infl uência francesa aquando das invasões.

No YouTube, o maior site que

permite que seus usuários carreguem e compartilhem vídeos em formato digital, estão ainda interpretações do Malhão d’Águeda por parte de vários grupos aguedenses como a Orquestra Típica e o Cancioneiro.

Vídeos de Amália a cantar o Malhão d’Águeda no YoutubeO último, originalmente editado em 1971, foi publicado este mês

mas há vídeos de actuações ao vivo no estrangeiro

Vídeo de Amália a cantar o Malhão d’Agueda no YouTube

Fermentelos: Vizinhos entregaram homem à GNRUm homem de 47 anos, residen-te em Fermentelos, que já tinha sido detido pela GNR por assal-to na semana passada, foi nova-mente detido e fi cou preso por ordem do tribunal. Moradores e vizinhos da Rua do Carro Quebrado apanharam o homem e entregaram-no à GNR depois de um assalto a uma casa, onde foram furtados diversos artigos em ouro. O homem é suspeito do assalto depois de ter sido visto a rondar a casa e de ter pedido, a uma vi-zinha, se podia tirar um pêssego de uma árvore, desaparecendo depois. Dado o alerta, os mora-dores mobilizaram-se e viriam a persegui-lo, até o capturarem. De acordo com testemunhas, o homem terá dito que preferia ser morto a ser entregue à GNR por vergonha da fi lha.

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Ambicionar uma “maior internacionalização” num “caminho longo, feito sem pressas”. Luís Fernandes, em entrevista ao RA sobre o projecto artístico Toques do Caramulo, fala dos objectivos e dos “ideais” desta criação que tem conquistado públicos, mas também dos concertos recentes em Águeda e na Praia da Barra e do novo disco Retoques. “O património de cantigas esquecidas da zona serrana do concelho de Águeda” justifi ca a “singularidade” do repertório exibido pelo Toques do Caramulo e o “esforço de criatividade” permanente.

P> O projecto Toques do Caramulo ac-tuou recentemente em Águeda e na Praia da Barra, portanto perto da sua gente. Comparativamente com outros concertos,

agradou-lhe a receptividade e o envolvi-mento do público?

R> Foi uma maravilha tocar para quem nos quer tanto bem. Temos passado por tantos e tantos palcos, mas quando se junta o interesse natural do público com a cumplicidade de todas as horas, temos ingredientes para noites como as que vivemos nos últimos tempos, tanto nesse magnífi co concerto do Agitágue-da como na Barra, em pleno Agosto, o que vale por dizer que estava lá meia Águeda.

P> A agenda do Toques do Caramulo está muito preenchida este ano. O projecto tem-se afi rmado mas pode dizer-se que ‘pegou de estaca’ em defi nitivo?

R> Há já vários anos que a agenda es-tabilizou numa média de 30 concertos por ano, o que quererá dizer, pelo menos, que o projecto artístico de “Toques do Caramulo” é bem aceite e que continua a fazer sentido para quem nos convida e para quem nos ouve.

P> Qual é a grande, ou a verdadeira, mensagem que o vosso projecto procura passar com as sonoridades e as recriações concebidas a partir do repertório da Serra do Caramulo?

R> Apostamos na singularidade deste repertório. Queremos dar palcos novos e públicos novos a cantigas que, para nós, representam valores tão antigos. A especifi ci-dade geográfi ca da nossa fonte de inspiração é também imagem de marca, não precisamos ir mais longe para potenciar algo de simul-taneamente genuíno e actual. O património de cantigas esquecidas da zona serrana do concelho de Águeda merece esse esforço de criatividade.

A “TRIGUEIRINHA” E AS “PEQUENAS PÉROLAS” DO NOVO DISCO

P> A quem está por dentro pergunto: o que trouxe de novo o projecto

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entrevistaLUÍS FERNANDES e o projecto artístico Toques do Caramulo

“Queremos dar palcos novos e públicos novos a cantigas que, para nós, representam valores tão antigos”

FOTOS: ANDRÉ BRANDÃO

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24 agosto 2011 09águeda e região

A Universidade Sénior de Águe-da prepara as actividades para o novo ano lectivo desde logo com os trabalhos de recuperação da casa situada na Rua Manuel Alegre, graciosamente cedida por Almeida Roque, onde funcionará a sede e decorrerão as actividades lectivas a partir de Outubro.

“Fazendo jus à missão desta instituição, que coloca os eventos culturais sempre na primeira linha”,

foi reagendada para Setembro pró-ximo, a visita cultural à Cidade de Aveiro, com passeio de lancha pela Ria, passagem pelo Museu de Santa Joana, contacto com a arquitectura Arte Nova da cidade, almoço de convívio e visita ao ex-libris de Ílhavo, o seu Museu Marítimo e ao Navio Santo André – anunciou a Universidade Sénior.

Este evento, que não pôde ser realizado em Julho passado como

previsto, está agora marcado para terça-feira, dia 13 de Setembro. A saída de Águeda, em autocarro, é pelas 8h30, junto ao Mercado Mu-nicipal. O programa inclui almoço num restaurante de Aveiro.

As inscrições (35 euros por pessoa) estão abertas até sexta--feira anterior, dia 9 de Setembro, através dos contactos 967156354 e 924146185 ou [email protected].

Universidade Sénior de Águeda em movimentoVerão em alta, a cidade a banhos, mas a actividade da Universidade Sénior não esmorece com o estio, antes centra todas

as suas sinergias na recuperação da nova sede

Toques do Caramulo é uma criação da d’Orfeu, iniciada no ano 2000. O grupo é formado por Luís Fernandes (voz, acordeão, viola braguesa), Aní-bal Almeida (violino), Lara Figueire-do (flauta), Francisco Almeida (gui-tarra), Miguel Cardoso (contrabaixo)

e Ricardo Coutinho (bateria)Os principais concertos tiveram como palco a Casa da Música - Porto (2007), Bardentreffen Festival (Nuremberga, Alemanha), Pow-Wow Festival (Su-íça), Festa do Avante (2008), Andan-ças (vários anos), Festival Ollin Kan

(2010) e tantos, tantos outros festivais e teatros. O RA fez um completo traba-lho de reportagem quando o Toques do Caramulo encerrou as comemorações dos 199 anos da reconquista de Vigo (Galiza, Espanha) às tropas napoleóni-cas (2008).

discográfico “Retoques”, o segundo do Toques do Caramulo?

R> Trouxe, por um lado, o reforço da capacidade editorial da d’Orfeu, sob o novo selo “d’Eurídice”. “Retoques” é um produto artístico integralmente made in d’Orfeu: das gravações ao grafismo, da produção à promoção, todo o trabalho é desenvolvido no seio da equipa da associação. Por outro lado, se primeiro tínhamos gravado um disco ao vivo, agora a experiência de estúdio, com um trabalho mais metódico, mais sofisticado até – incluindo linguagens electrónicas -, trouxe-nos uma nova disciplina de concerto em função da estética do dis-co. Para um colectivo como Toques do Caramulo a vivência do palco é impres-cindível para dar alma ao disco.

P> Pode dizer-se que a “Trigueiri-nha” é a criação que mais fica no ou-vido do público que assiste aos vossos espectáculos?

R> A palavra a quem nos ouve.

P> Pode revelar-nos de quem é a voz que tão bem fica naquele tema “Trigueirinha”?

R> Para este novo disco, convidámos gente do nosso universo de cumplicida-des a participar, a enriquecer aqui e ali alguns temas. No caso da Trigueirinha, é a voz do meu pai, David Fernandes. Diria que se pode chamar àquele trecho uma recolha do século XXI, feita com um iPhone, num intervalo entre duas sessões de estúdio. Como também participaram noutros temas a Sara Vidal (voz e pandeireta galega), o Abílio Liberal (tuba), o João André (cajón) e também a magnífica miu-dagem do Coro Infantil da d’Orfeu. Dessas pequenas pérolas do disco, algumas quisemos levar para o palco, apresentá-las em concerto. É o caso da Trigueirinha.

“UM CAMINHO LONGO, FEITO SEM PRESSAS”

P> A interacção com o público é uma mais valia dos vossos concertos e exige um à-vontade pouco comum. Alguma vez sentiu que esse objectivo ficou aquém e se sentiu perturbado, durante a actuação, por esse facto?

R> Cada concerto tem um público e condições distintas. Cabe-nos fazer de cada contexto a mesma festa, passar sempre a mensagem da nossa música. A interacção é apenas uma das ferra-mentas para o conseguir. O essencial é que transportemos para o palco toda a autenticidade do que estamos a tocar.

P> Quem presenciou concertos do Toques do Caramulo em anos dife-rentes sente que há inovações e que a evolução é natural e progressiva. Em que pontos fundamentais se tem traduzido essa evolução e como se tem alimentado essa atitude inovadora?

R> Os muitos quilómetros de palco fazem o colectivo tornar-se mais maduro e entrosado. Dessa forma, cada vez nos podemos divertir mais a fazer o que fa-zemos e, assim, fazê-lo cada vez melhor. É um caminho longo, feito sem pressas. Mas com ideais.

P> O que está previsto para o futuro imediato e que objectivos? Até onde poderá chegar este projecto?

R> Ambicionamos uma maior interna-cionalização. Estamos a trabalhar nisso.

Projecto Toques do Caramulo

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Uma comitiva de 36 elementos da Associação Etnográfica O Serranos vai partir para a Madeira, em 27 de Agosto, regressando a 3 de Setembro. Serão os representantes de Portugal continental na VIII Semana do Folclore Europeu da Madeira, que ocorre em simultâneo com a Festa do Vinho da Ma-deira, organizada pelo Governo Regional e diversos municípios da pérola do Atlântico.

A partida no dia 27 será bem madrugadora, com o grupo a deixar Belazaima do Chão bem antes do sol raiar sobre o Cabeço Santo. Nesse mesmo dia, Os Serranos terão presença muito observada, levando um espectáculo temático ao Festival Internacional da Ponta do Sol, que decorre sob o olhar das câmaras de televisão da RTP Internacio-nal para a transmissão deste festival em directo. Brilharão representantes da cultura tradicional de diversos países europeus e sul-americanos. A participação aguedense pode ser seguida neste canal televisivo a partir das 21 horas.

APROFUNDAR RELAÇÕES

No dia seguinte, o domingo começa com o aprofundamento da relação com a comunidade da Boa Nova (Funchal), participando na sua missa dominical e presenteando os locais com uma dança no final da missa e talvez algo mais para a animação geral. Logo de seguida, Os Serranos partirão para a costa norte, pois esse dia terminará com a participação no Festival de Folclore de S. Vicente, talvez depois de uns mergulhos nas piscinas naturais de Porto Moniz.

Os dias seguintes serão inteiramente dedi-

cados ao Funchal, onde está instalado o palco principal da Festa do Vinho da Madeira/Semana do Folclore Europeu. Neste palco haverá duas subidas da Associação Etnográfica Os Serra-nos, a 29 e a 31 de Agosto. Em 2 de Setembro haverá a recepção oficial na Câmara Municipal do Funchal, reunindo os grupos participantes neste evento e provenientes de diversos países europeus.

DEPOIS DO REGIÃO DO VOUGA

Pelo meio, a comitiva de Os Serranos usufrui-rá as belezas naturais, a gastronomia regional e a graça nativa do povo madeirense, como uma das valias desta acção de intercâmbio canalizada através do Grupo de Folclore e Etnografia da Boa Nova e concretizada dentro do movimento federado do folclore português. O maior evento anual de cultura tradicional realizado na Ma-deira terá, assim, a representação de grupos do concelho de Águeda, em dois anos consecutivos, pois a Semana do Folclore Europeu de 2010 aco-lheu o Grupo Folclórico da Região do Vouga como representante de continente português.

A terminar, a Associação Etnográfica Os Serranos terá ainda a participação num último festival, no Estreito da Câmara de Lobos, no dia 2 de Setembro.

A saída da Madeira será no primeiro sábado de Setembro, com chegada prevista ao Porto pelas 19 horas e as bagagens cheias… Certamente com as melhores recordações do convívio com o povo ma-deirense e a aprendizagem do mundo que enriquece quem por ele se aventura.

águeda e região10 24 agosto 2011

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Parque de Mobilidade de Albergaria vai nascer junto de complexo desportivoPrimeira fase vai criar zona lúdica para camadas mais

jovens mas, futuramente, está prevista a instalação

de equipamentos para a comunidade sénior

Vão arrancar as obras da primei-ra fase do Parque de Mobilidade de Albergaria-a-Velha, que irão impli-car um investimento de 73.955,32 euros. O projecto localiza-se numa zona central da cidade, junto às es-colas e zonas desportivas, e servirá de apoio a estes espaços.

A primeira fase, que deverá estar pronta até ao final do ano, engloba a criação de uma zona lúdica para as camadas mais jovens, sendo os equipamentos direccionados para as crianças com idades até aos 12 anos.

O terreno vai ser tratado de forma a poder receber o piso sintético,

havendo ainda algumas áreas de arrelvamento, que incluem a zona de estar e vigilância dos adultos. Em termos de equipamentos infantis, vai haver dois escorregas, um can-to lúdico, um baloiço, um circuito multi-actividades e uma aranha. É de salientar que este será o primeiro parque infantil municipal com pa-vimento de segurança em borracha reciclada, e não areia.

Numa fase posterior, está pre-vista a instalação de equipamentos de manutenção para a comunidade sénior, o que transformará este Parque de Mobilidade num espaço de encontro de gerações.

Grandes fogos e reacendimentos na primeira quinzena de AgostoÁgueda, Albergaria-a-Velha e Oliveira de Azeméis

foram os concelhos mais afectados. Distrito de Aveiro

é o que teve maior número de reacendimentos no país

A primeira quinzena de Agosto ficou marcada por grandes fogos em Águeda, Albergaria-a-Velha e Oliveira de Azeméis, os conce-lhos mais afectados no distrito de Aveiro.

De acordo com o relatório mais recente da Autoridade Florestal Nacional (ANF), Aveiro continua fora da lista negra dos fogos com área ardida igual ou superior a 100 hectares, mas, mesmo assim, os bombeiros tiveram semanas de enorme actividade, com vários focos de incêndio quase em si-multâneo e em áreas relativamente próximas.

No período de 1 Janeiro a 15 de Agosto, Aveiro surge como um dos distritos com maior número de ocorrências (1469), ocupando o terceiro lugar logo a seguir ao Por-to e Braga (estes muito destacados na frente), mas como o distrito com maior número de reacendimentos (472).

O facto da área ardida não ter ido além dos 638 hectares é atribuído à eficácia dos meios de combate. Em Portugal, até 15 de Agosto, foram registados 13.489 fogos florestais e fogachos, representando uma área ardida de 23.999 hectares entre po-voamentos (7.812) e matos (16.187).

Os Serranos na semana do folclore europeuEvento realiza-se na Madeira, entre 27 de Agosto e 3 de Setembro,

com o grupo aguedense a representar o continente português.

Actuação na RTP Internacional, em directo

Depois do Região do Vouga em 2010 é agora a vez de Os Serranos representarem o Continente no Folclore Europeu que a Madeira organiza

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opinião 24 agosto 2011 11

Passei junto ao rio, e lá vi a primeira tenda a ser montada. Está aí a 18ª edição da Festa do Leitão à Bairrada. Como o tempo passa… Parece que foi ontem que eu, os meus colegas de direcção, funcionários, e vários amigos da ACOAG, saíamos noite dentro para afixar centenas de car-tazes em postes e sinais de trânsito, puxando pela cabeça para escolher os melhores locais onde pendurar as tarjas que tínhamos, durante horas, pintado à mão na sede da associação. (É importante dizer que, alguns dias após a festa, dávamos a volta de novo para recolher a publicidade, pois não poderia ficar a poluir os locais onde tinha cumprido a sua função de divulgação). No fim, com as mãos pretas e com calos, ainda havia disposição para umas cervejinhas e algum petisco providencial que nos aparecesse… Cada ano tentávamos enriquecer o evento com mais algumas atracções, o que obrigava a longas maratonas nocturnas à beira rio, com a planta do Largo 1º de Maio na mão, tentando encai-xar restaurantes, bares, stands, artesanato, diversões infantis, palcos, estacionamentos, bilheteiras, sanitários, entradas, enfim, montando o puzzle de cada Festa do Leitão. Depois, era a azáfama da montagem do recinto. Todos os directores e funcionários punham a mão na massa. Alguns, “esqueciam” os seus trabalhos durante alguns dias e “assen-tavam praça” na praça. Por vezes, saía da festa de madrugada, e ainda ia trabalhar para a minha empresa, pois o trabalho não aparecia feito por magia… Os dias de inauguração eram os piores. Tanto para fazer, e tão pouco tempo para resolver. Era a luz que falhava, a água que não saía, o esgoto que entupia, o expositor que não tinha espaço, os amigos que ligavam a pedir bilhetes, o espumante para descarregar, o jantar dos convidados para preparar, e o discurso ainda por fazer. Era pousar o martelo e o alicate, ir a casa para um banho rápido, ao mesmo tempo que “ensaiava” o que iria dizer às personalidades que vinham inaugurar a festa. Chegámos a ter três ministros e dois secretários de estado numa inauguração, o que atesta a relevância que a Festa do Leitão assumiu a nível nacional.

Não, não se trata de saudosismo… Ou talvez trate, pouco importa. São memórias que anualmente revivo, orgulhoso por ter feito a minha parte em prol de uma das iniciativas mais marcantes da nossa terra. Eu e os dirigentes da ACOAG que me acompanharam nos meus manda-tos, não esquecendo os que nos antecederam, e que lutaram com ainda mais dificuldades. Imagino o que o Gil Abrantes não terá passado nos primeiros anos de Festa do Leitão, na praça antiga, com chão de terra e sem as “mordomias” que, mais tarde, nos disponibilizaram... E que dizer dos nossos sucessores… O José Pires e o Castilho que, com as suas equipas, conseguiram fazer a festa dar o salto de que precisava para se manter apelativa. No primeiro ano após a minha saída, ainda estive muito ligado à organização mas, nas últimas edições, tem sido “à distância” (mas muito atento e colaborante conforme posso) que tenho acompanhado o excelente trabalho dos organizadores. Um dos objectivos, alicerçar a almejada auto-suficiência financeira, ainda não está garantido, pelo que, todos anos, a ACOAG luta pela angariação de patrocinadores, expositores e apoiantes da Festa do Leitão, tarefa facilitada – há que reconhecê-lo – pelo espírito empreendedor de muitos empresários aguedenses (quase sempre os mesmos…) que têm associado as suas marcas ao evento. Papel fundamental teve, também, a Câmara Municipal de Águeda, parceiro da ACOAG nesta organização desde a primeira hora, apesar do incompreensível (ou talvez não…) afastamento iniciado no ano passado e confirmado este ano. A autarquia resolveu apostar noutro evento de animação, em claro detrimento da Festa do Leitão. São opções discutíveis mas, obviamente, legítimas, que este executivo tomou, das quais, temo, virá a arrepender-se. Mas isso são contas de outro rosário, e não faltarão ocasiões para escalpelizar os meandros desta “viragem municipal”…

Já o escrevi neste jornal, na Festa do Leitão, porém, nem tudo é perfeito... Todos os anos, apesar dos insistentes esforços em sentido contrário, há quem continue a servir o leitão com batatas fritas, a impingir aos visitantes uma bebida chamada “frisante”, remotamente parecida com espumante (do mais fraco), a servir leitão frio, a descurar a apresentação das travessas, enfim, pequenos e grandes pormenores que, sendo tão fáceis de corrigir, poderiam garantir a excelência que o produto merece. Tem-se verificado, no entanto, uma clara melhoria de ano para ano, o que atesta a qualidade do trabalho desenvolvido pela ACOAG na sensibilização dos agentes económicos envolvidos no negócio do leitão. Num período de crise económica como o que atravessamos, este tipo de iniciativas assume primordial importância, e deve ser aproveitado não só pelo sector envolvido, mas também por todos os comerciantes e empresários que podem aproveitar uma das principais “montras” à sua disposição para dinamizarem e divulgarem os seus negócios. Foi essa, aliás, a ideia que este na origem da Festa do Leitão, há mais de dezoito anos…

Quanto a si, caro leitor, repito o convite para que nos encontremos à beira rio para, entre uma sandes de leitão e um pastel de Águeda, erguermos as taças ao sucesso da Festa do Leitão, num brinde com espumante da Bairrada, sempre “bruto e fresco”…

Festa.do.Leitão-Maioridade@Águeda.pt O PSD na “Ilha de Jardim”!

Num momento em que está em plenas funções o novo Governo PSD / CDS, que acedeu ao poder baseado em “novas?” propostas, de reequilíbrio das contas públicas, tomada de medidas de con-tenção de despesa do Estado, reavaliação dos contratos existente com os privados (as famosas PPP), limitação ao acesso de “boys e girls” aos lugares de poder, transparência nos actos da administração, não subida dos impostos, etc, etc…, deparamos com as “palhaçadas” de Jardim que colocam todo o País perante a “normalidade ?!”dos últimos anos.

Alberto João lá do alto da sua cátedra, em berros para o seu rebanho de fiéis, vem mais uma vez “pedir” o “nosso” dinheiro, para as suas obras faraónicas, de contas sempre em derrapagem, com nomeações a seu gosto, com recusas em aplicar as reduções salariais aos seus deputados e afins, deitando dinheiro “nosso” num jornal pago pelo seu (des) gover-no, onde em média aparecem cerca de 15 fotos de Sua Meritíssima Excelência, em opiniões públicas desbocadas contra os do “Continente”, ou inaugurando obra paga por todos nós, aos seus amigos da construção civil e outros.

Ao longo dos anos os vários governos, in-cluindo os do PS, sabe-se lá porquê, sempre se curvaram mais ou menos às exigências cheias de boçalidade, do Sr. Alberto, permitindo-lhe desaforos sem fim, em relação aos governos do País e mesmo ao Presidente da República.

Estranho é que na generalidade, as pessoas elogiam o “seu fazer obra”, a transformação da região da Madeira, como fosse de admirar, alguém que com o dinheiro de todos, gastando a rodos, sem parcimónia, na defesa dos interesses de meia dúzia, sem pagar as suas dívidas, mui-tas vezes por caminhos de legalidade duvidosa.

Estranho, por ser preocupante não só na Madeira mas em muitos recantos deste País, o elogio “à Obra”, sem que se tenha em conside-ração os meios mais ou menos correctos como essas obras foram realizadas, se estão pagas, se favoreceram alguém.

O PSD/ CDS tem agora uma oportunidade única, de afirmar se vamos continuar a ceder às exigências desse espalhafatoso deseducado, ou se pelo contrário temos finalmente um governo com seriedade, capaz de por na ordem quem não se sabe comportar. Posso mesmo afirmar que depois dos desvios já verificados no Governo, nestes primeiros tempos, no que diz respeito às atitudes éticas, caso de nomeações polémicas, ordenados despropositados, ingerência relvísticas nas nome-ações de alguns cargos, ataque aos trabalhadores que pagam impostos, defesa dos mais ricos, sobre “chantagem” de fugirem com o dinheiro para paraísos fiscais (saem diariamente de Portugal cerca de 9 milhões de euros para paraísos fiscais), esses que o governo ouve que o aconselha que decide de muitas das nossas vidas de pobreza.

É possível ao Governo ser sério, quero acre-ditar em tal e denunciar os “Jardinismos” não só da Madeira como no País, dando assim alguma réstia de esperança, a quem todos os dias sofre para arranjar comida e só ouve falar de milhões de um lado para o outro, não percebendo onde anda esse dinheiro e porque nunca lhe calha algum para as contas da farmácia e do pão.

Não podemos deixar de ser sérios e de exigir aos outros, pelos visto poucos, que o sejam também. Aguardamos a derrota “dos Jardins” deste Portugal!

Num período de

crise económica

como o que atraves-

samos, este tipo

de iniciativas as-

sume primordial

importância, e deve

ser aproveitado

não só pelo sec-

tor envolvido, mas

também por todos

os comerciantes e

empresários que

podem aproveitar

uma das principais

“montras” à sua dis-

posição para dinam-

izarem e divulgarem

os seus negócios.

Foi essa, aliás, a

ideia que este na

origem da Festa do

Leitão, há mais de

dezoito anos…

“O PSD/ CDS tem

agora uma opor-

tunidade única, de

afirmar se vamos

continuar a ceder

às exigências desse

espalhafatoso

deseducado, ou

se pelo contrário

temos finalmente

um governo com

seriedade, capaz

de por na ordem

quem não se sabe

comportar

Alberto Marquesvice-presidente

do PSD/Águeda

José Marques

Vidal

membro da assembleia

municipal pelo PS/Águeda

Os artigos de opinião publicados são da inteira responsabilidade dos seus autores

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12 24 agosto 2011 opinião

1. Acredito piamente que existe uma relação directa entre o estado a que chegámos (económico, político e social) e o gradual e constante declínio na aprendizagem da matemática e da língua portuguesa.

Não dominamos minimamente o nosso idioma - daí não enten-dermos nadinha do que nos dizem – e os números continuam um bicho-de-sete-cabeças, excepção feita à contabilidade dos pontos das equipas de futebol da Primeira Liga.

A cada passo temos que dizer a mesma coisa, de maneira diferente, para que nos percebam e com demasiada frequência verificamos que quem nos atende, num qualquer balcão, tem que correr para a caixa registadora para somar dois mais dois.

2. Depois do anunciado corte de 50%, sobre o excedente do valor do salário mínimo, no subsídio de Natal - que é bem diferente do corte de 50% no valor total do subsídio – ficou-se com a sensação de que o problema do défice estaria resolvido.

De facto, só quem não faz a mínima ideia do quanto se deve e o que significa o valor do défice anual se pode permitir pensar tamanho disparate.

Ao que parece, há demasiada gente a permitir-se a este pequeno luxo.

3. Ia caindo o Carmo e a Trindade porque Passos Coelho teria dito existir um “desvio colossal” relativamente às contas herdadas e às contas efectivas. Mas alguém duvida disso?! O comum dos contribuintes faz a mínima ideia de quanto deve o Estado e que o dito Estado afinal é ele e os demais contribuintes?!

Parecendo que não, anda por aí demasiada gente convencida de que o Estado é uma “coisa” que mora lá para os lados de Lisboa e não nos é nada.

De facto, sendo o Estado um bicho papão, poucos serão os inte-ressados em delatar e identificar devidamente a besta.

4. O Estado, é a nossa jazida de petróleo. Existe para lhe sacar-mos todos os benefícios possíveis e inimagináveis mas negamos e repudiamos a sua existência na hora crítica de o alimentar.

Para mamar, tratamos o Estado por tu; para pagar as quotas dos seus benefícios, desconhecemos a identidade desse malandro. E não há político que, mesmo recorrendo a uma linguagem primária e com ilustrações coloridas, esteja interessado em esclarecer-nos esta evidência.

Tudo se resumiria a informar-nos que nos últimos 30 anos vivemos dez vezes acima do que nos era permitido e, por conseguinte, nos próximos 10 anos iremos viver trinta vezes abaixo do que estamos habituados. Como se conclui da lógica mais elementar e da mais elementar matemática.

5. É mais do que hora de separar o essencial do supérfluo. E todos estamos carecas de saber e de identificar o que é supérfluo.

Há pouco mais de 40 anos, Barrô dispunha de um telefone público. Estava no Café do Ti Zé Dão. Desconheço se havia telefones par-ticulares mas sei que haveria quem tivesse meios e disponibilidade para usufruir desse privilégio. A Mariazinha Mira, por exemplo, com recursos que lhe permitiriam ter uma linha directa em todos os compartimentos de sua casa, usava o do Café.

Hoje, sem exagero, em cada agregado familiar com quatro indiví-duos haverá, pelo menos, três telemóveis. Este é apenas um exemplo do supérfluo indispensável.

Hoje ninguém anda de motorizada; ninguém vai à lenha; ninguém trabalha as terras...

Hoje, o número de carros acompanha a quantidade de telemóveis; todos temos gás canalizado; tudo o que se tirava das terras, compra-se no supermercado e todos temos o direito inalienável de gozar férias. Para quem não tiver dinheiro para usufruir deste último direito, o Banco empresta.

Ou melhor, emprestava!Será assim tão difícil perceber que o pior ainda está para vir e que o

esforço, pedido até agora, não sequer chega para pagar as azeitonas?!

Gessos e talas: [email protected]

(*) Publicitário em horário de expediente, contestatário a tempo inteiro.

Sem corantes nem conservantes.

Ainda a procissão vai no adro...

Segredo do sucesso de uma vida

Uma revista de fim-de-semana, cuja publicação coincidiu com o Dia do Trabalhador, convidou várias personalidades ligadas ao ensino superior, para darem o seu conselho a quem deseja vir a ter uma carreira de su-cesso. O primeiro conselho, e por ele me fico, é dado por uma senhora, a Doutora Filomena Gaspar, Directora da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. Resume-se em poucas palavras e diz que para ter sucesso é preciso “desenvolver o sentido de serviço e ajuda ao outro”.

Um conselho que, acolhendo-se e seguindo não dá dinheiro, nem intervém, numericamente, nos valores de um diploma de final de curso. Porém, pode dar qualidade e consistência a uma vida pessoal e profissional e a todos os saberes adquiridos na Escola e fora dela.

O sentido de serviço e a ajuda aos outros dão ver-dadeira dimensão moral à pessoa e abrem caminhos certos a uma vida responsável e útil, que é a única que, com verdade, se pode dizer com sucesso. Nem sempre o sucesso se traduz em dinheiro em prestígio.

De afirmar-se a importância de outros conselhos da-dos, como o propósito de ser ousado e empreendedor, manter a capacidade de aprender e de pensar, exercer diariamente uma cidadania activa, adquirir e cultivar uma experiência internacional, ligar-se a instituições de referência… Mas tudo isto deve ter cabide que o sustente para que o tempo o não corroa.

A disponibilidade para servir e a solidariedade gratuita e fraterna para com todos são o pulmão verde de uma socie-dade onde dá gosto viver. O individualismo e o egoísmo, males corrosivos de grande teor e alcance, empobrecem a sociedade. Nunca terão lugar em vidas voltadas para os outros e que orientam nesse sentido as suas capacidades, o seu tempo, a sua vida familiar e a sua profissão, os seus projectos diários, quaisquer que eles sejam.

Vamos deparando na história com pessoas que nela vão se encontram com lugar merecido e estimulante. Na peugada de Jesus Cristo, que “passou fazendo o bem”, aí estão também, os santos ao lado de figuras da sociedade que, por opção de vida, fizeram dos outros o seu caminho diário. E recordamos alguns dos que estão mais próximos de nós pelo sangue, pela fé, pelo tempo em que viveram e que podem estimular o nosso agir de todos os dias: S. João de Deus, Padre Américo, Teresa de Calcutá, Ozanan, Gandhi, Luther King. Mandela… Foi o serviço aos outros, até ao extremo, a paixão das suas vidas. E se pudermos contar todos os anónimos que, numa vida de gestos discretos, trilham igual caminho, teremos consciência dos muitos que deixam traços de vida nos caminhos do tempo, ao lado daqueles que focaram exclusivamente para si próprios os passos da sua vida e até se aproveitaram dos outros quando diziam servi--los. Também a história vai dizendo que não passam de “flores que murcham e de erva que seca”.

Nos últimos dias, jornais e revistas falaram muito da geração “morangos com açúcar” e dos sonhos nascidos dessa afeição passageira, que apaixonaram e continuam a movimentar muita gente nova. É difícil ver frutos de vida, que talvez haja alguns, mas multiplicam-se os casos de frustrações, de amores falsificados, de casamentos sem consistência, de sonhos que redundaram em pesadelos. A comunicação social que gosta do cor-de-rosa e as forças interessadas que a comandam e exigem audiências e ven-das multiplicam os mitos, deturpam o modelo do herói, estímulo que os novos não dispensam. Foi-se passando das modas e das roupas de marca, que ainda persistem à ligeireza dos comportamentos, à satisfação fácil dos gostos e das emoções. É evidente que a quem procura ganhos económicos a qualquer preço, não interessam modelos de vida que estimulem os caminhos que enobrecem.

Vidas com sucesso exigem o sentido de serviço para que não se desvirtuem, e o apoio aos outros para que cada dia sintam a alegria de partilhar e de fazer comunhão.

Há pouco mais de 40 anos, Barrô dispunha de um telefone público. Estava no Café do Ti Zé Dão. Desco-nheço se havia telefones particu-lares mas sei que haveria quem tivesse meios e disponibilidade para usufruir desse privilégio. A Mariazinha Mira, por exem-plo, com recur-sos que lhe per-mitiriam ter uma linha directa em todos os compar-timentos de sua casa, usava o do Café

“Jornais e revistas falaram muito da geração “morangos com açúcar” e dos sonhos nascidos dessa afeição pas-sageira, que apai-xonaram e continu-am a movimentar muita gente nova. É difícil ver frutos de vida, que talvez haja alguns, mas multiplicam-se os casos de frustra-ções, de amores falsificados, de casamentos sem consistência, de sonhos que redundaram em pesadelos

António

MarcelinoBispo Emérito de Aveiro

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freguesias 24 agosto 2011 13

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A missão do Escutismo é contribuir para a educação dos jovens, através de um sistema de valores baseado na Promessa e na Lei do escuta, ajudando a construir um mundo melhor, onde as pessoas se sintam plenamente realizadas como indivíduos e desempenhem um papel constru-tivo na sociedade.

Isto só pode ser alcançado envolvendo os jo-vens, ao longo dos seus anos de formação, num processo de educação utilizando um método original, segundo o qual cada indivíduo é o prin-cipal agente do seu próprio desenvolvimento, para se tornar uma pessoa autónoma, solidária, responsável e comprometida.

É absolutamente necessário ajudar os jovens na defi nição de um sistema de valores baseado em princípios espirituais, sociais e pessoais expressos na Promessa e na Lei do Escuta.

Teremos que adoptar uma estratégia cujo ob-jectivo é a de implementar a Missão. A Missão é um marco importante para o mundo Escutista. Não há dúvida que levar a efeito e concluir com êxito a missão é necessário determinar desafi os que são essenciais.

Desafi os muito importantes a ter em conta para alcançar a missão:

Relevância: ir ao encontro das necessidades e aspirações dos jovens.

Natureza complementar: focando no distin-tivo do escutismo, pode-se contribuir para a educação dos jovens, em particular através do método dos escuteiros.

Composição: chegar a mais jovens.Adultos: atrair e reter os adultos que preci-

samos.As relações e parcerias: trabalhar com outros

para melhor servir os jovens.Unidade: perseguir um objectivo comum a

todos os níveis.Os seis desafi os acima identifi cados fornecem

três grandes áreas de trabalho:Jovens: englobando os desafi os em Relevân-

cia, Composição e natureza complementar, a fi m de levar o melhor Escutismo aos mais jovens, especialmente adolescentes.

Adultos: englobando o desafi o aos Adultos: atrair e reter os adultos, basicamente, com ênfase no conceito de voluntariado.

Estruturas e Sistemas: englobar o desafi o so-bre relacionamentos e parcerias - que reconhece a necessidade de trabalhar com outros para servir os jovens – e sobre o desafi o.

Unidade: perseguir um objectivo comum a todos os níveis. Os trabalhos, nesta área estraté-gica deve levar a um aumento da efi cácia global do Movimento.

FERNANDO ALBUQUERQUE(Núcleo da Borralha Fraternidade de Nuno

Lamas do Vouga

No dia 1 de Setembro, às 17 horas, a Associação Social, Desportiva e Cultural de Pe-daçães (ASDCP), com a cola-boração da Guarda Nacional Republicana, vai promover, nas suas instalações, uma acção de

sensibilização direccionada aos idosos, sobre a temática “As Burlas”.

As notícias de burlas a ido-sos têm vindo a ocupar diaria-mente as páginas dos jornais. Devido a sua fragilidade física

e emocional, tornam-se o alvo preferido dos criminosos, que apresentáveis e bem--falantes, enganam facilmente as pessoas. A associação de Pedaçães quer contrariar o aumento desses casos e com

a especial participação da GNR vai promover esta acção de sensibilização, que tem como objectivo alertar toda a população, principalmente os idosos, à prevenção de possí-veis fraudes.

Insegurança na 3.ª idade

Os incêndios na freguesia de Macinhata do Vouga não têm parado, tendo já havido registos de fogos fl orestais, este Verão, em praticamente todos os lugares da freguesia.

Na passada quarta-feira, dia 17, regista-ram-se quatro focos de incêndio no espaço de uma hora e meia, em locais e lugares distintos, levando a crer que terão tido mão criminosa.

O primeiro aconteceu às por volta das 17h30, em Serém de Cima. Passados pou-cos minutos, dois outros defl agraram na

estrada que liga Soutelo ao Beco. Por fi m, na zona da Quintã, no Beco.

O combate às chamas foi feito rapida-mente com a intervenção dos bombeiros, um meio aéreo e também da equipa de combate a incêndios de Valongo do Vouga.

De salientar o facto do terceiro incêndio, em Soutelo, ter defl agrado num grande monte de cascas e ramos de eucaliptos, que pertencia a um madeireiro local. Conforme o próprio confi rmou ao RA, os resíduos fl orestais tinham sido ali colo-

cado na semana anterior e destinava-se a ser “moído”, conforme é prática habitual. Os resíduos fl orestais estavam localizados junto a terrenos agrícolas, não havendo por isso grande risco de incêndio. Felizmente os populares conseguiram limpar à volta, com a ajuda de uma máquina, para que o fogo não alastrasse aos terrenos vizinhos. Apesar da enorme “fogueira”, o fogo foi extinto por volta das 22h.

FILIPE CORREIA

Fonte da Póvoa sem água

A fonte da Póvoa, em Macinhata do Vouga, encontra-se sem água há já diversos dias. A origem da falta de água deve-se ao facto do rebentamento na tubagem da água da referida fonte, situado na rua São João. Os populares locais apelam para a rápida solução do caso, até porque não é só a falta de água na fonte mas sobretudo a falta de água nos tanques! F.C.

Festa na Chãs

Realiza-se este fi m-de-semana a festa em honra de S. Bartolo-meu, no lugar da Chãs, com o seguinte programa: quarta-feira, dia 24, missa às 11h em honra do Santo; sábado, dia 27, às 22h, actuação do grupo musical “Smile”; domingo às 9, arruada pelas ruas do lugar com o grupo “Vou ali e volto já” e às 16h será celebrada eucaristia seguida de procissão; às 22h actuará a banda “Musical Tema”. F.C

Padre Augusto Costa faleceuFaleceu na passada quarta-

-feira, dia 18, o Padre Augus-to Costa Fernandes, tendo sido pároco da paróquia de Macinhata do Vouga durante cerca de 10 anos, até 2005. O Padre Augusto tinha residên-cia em Macinhata do Vouga e encontrava-se com um estado de saúde debilitado há cerca de um ano.

O funeral realizou-se na sexta-feira, na igreja de Ma-cinhata do Vouga, tendo sido presidido pelo Bispo Emérito D. António Marcelino. Refi ra-se os muitos paroquianos de Macinhata, sacerdotes, amigos e familiares que estiveram presentes na cerimónia. F.C.

Incêndios não paramem todos os lugares

da freguesia

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14 24 agosto 2011 freguesias

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O Milagre da Urgueira voltou a cumprir-se, no domingo, no Parque da Se-nhora da Guia, na Urgueira, no limite do concelho de Águeda. Milhares de ro-meiros presenciaram a re-criação da lenda do homem que entra no forno, para colocar uma broa de milho comunitária com cerca de 80 quilos.

Antes da entrada no for-no, teve lugar, junta à Er-mida de Nossa Senhora da Guia, uma missa campal, tendo-se seguido a tradi-cional procissão que deu a volta ao forno que, entre-tanto estava a ser aquecido.

Manuel Farias, da As-sociação Etnográfica “Os Serranos”, que por diversas vezes já entrou no forno, explicou a lenda centenária

foi recriada pela associação a partir de 1996, nunca mais parando. “Começou em fi nais do século XIX. Em 1904, a pessoa que entrou no forno acabou por

morrer. Devido a este fac-to, os familiares da vítima destruíram o forno e a tradi-ção deixou de se realizar”, explicou.

Cerca de três mil pesso-

as juntam-se na Urgueira, oriundas do concelho de Águeda e do distrito, dando uma vida muito diferente a um lugar que conta apenas com nove moradores.

Milhares de romeiros no ‘Milagre da Urgueira’

O forno comunitário da Urgueira

Na noite de sábado para domingo a freguesia de Castanheira do Vouga foi perturbada por vários focos de incêndio que foram surgindo. O pri-meiro, cerca das 23 horas de sábado, defl agrou próximo do lugar de Casta-nheira, na estrada que faz a ligação a Sernada e a Á-dos-Ferreiros.

Ainda na mesma estrada, defl a-graram pouco depois outros dois focos de incêndio, no lugar do Casal, freguesia do Préstimo. Nessa ma-drugada, havia de surgir outro foco de incêndio no Lapão (freguesia de Castanheira do Vouga), na estrada do Caramulo.

A rápida resposta de várias entida-des de combate aos fogos fl orestais evitou que as repercussões atingis-sem proporções graves. Estiveram envolvidas as corporações de Bom-beiros de Águeda, Anadia e Oliveira do Bairro, para além da intervenção da Associação Humanitária de Cas-tanheira e de Belazaima e ainda do núcleo de protecção civil de Valongo do Vouga, distribuídas pelos diferen-tes pontos de combate.

PAULA ANTUNES

A Banda Castanheirense tem tido agenda muito preenchida

Banda Castanheirensecom trabalho intenso

Fogos sucessivos pela madrugada

A Banda Castanheirense terminou este domingo, em Rio Covo, uma sequência de ac-tuações, que passaram por Parada do Pinhão e Torre do Pinhão (concelho de Sabrosa, distrito de Vila Real), Santa Marta de Portuzelo (Viana do Castelo) e Fornelo (Vila do Conde).

O saldo foi globalmente positivo, embora desgastante e envolvendo um grande trabalho de logística e preparação (desde músicos e maestro, até aos membros da direcção, famílias e acompanhantes).

Estes meses de verão são propícios a festas

e romarias, em que as actividades externas das bandas fi larmónicas se tornam mais intensas.

Segue-se agora uma pausa para descanso, retomando os trabalhos a 2 de Setembro, com ensaio, a preparar os próximos compromissos culturais. P.A.

Valongo do Vouga

No próximo fi m-de-semana na Veiga decor-rerão os festejos em honra de N. Srª das Preces e N. Sr dos Remédios. Sábado dia 3 de Setembro durante o dia musica ambiente, às 22h actuação do grupo musical “Panorama”. No domingo dia 5 de Setembro, às 9h arruada pelas ruas do

lugar com a Tuna de Óis da Ribeira e música ambiente durante o dia, às 17h, missa seguida de procissão acompanhada pela Tuna de Óis da Ribeira, às 19h, entrega do ramo à nova mordomia, às 22h, actuação da banda “2002” e do artista Gonçalo José.

Festa na Veiga

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freguesias24 agosto 2011 15

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Apartamento todo remodelado com 95m2 ; garagem fechada com 17m2; sala com fogão de sala com recuperador de calor e nas paredes pedra natural e papel de parede texturado; móveis de cozinha lacados em cinza com tampo preto com: forno, placa, exaustor e esquentador; marquise; armários embutidos nos quartos; blackouts em todas as janelas. Excelente localização junto ao mercado , padaria, escolas e outros serviços, bem no centro da cidade.Imóvel de banco com condições especiais para fi nanciamento bancário.

Preço: 57.500,00 €BOA OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO

Para qualquer informação, contactar para o nº. 919112751

O grupo folclórico de Santo António da Serra de Machico partiu na segunda-feira em viagem de regresso ao arquipélago da Madeira, depois 11 dias de convívio e de muitas actuações em território continental em parceria com o Grupo Folclórico e Etno-gráfi co de Recardães (GFER).

O grupo madeirense partiu sem antes ter deixa-do o perfume do seu folclore no festival do GFER, no Largo de São Romão, no passado sábado. O local esteve repleto de pessoas para assistir a um festival de imensa qualidade e espectáculo.

No domingo, madeirenses e o grupo anfi -trião (GFER) foram a Cambra (Vouzela) para duas horas de espectáculo. Mesmo com chuva houve imensos resistentes.

A amizade será longa mantendo um sonho: comemorar os 25 de anos dos dois grupos em conjunto, pois ambos os grupos têm a mesma idade.

“Agradecemos o grande apoio do presiden-te da Junta, Pedro Gomes, e também em ter-mos pessoais e empresariais (Sitio do Passal) pelo apoio dado, também a Câmara Municipal pelo apoio que deverá chegar um dia destes, e a todas as pessoas individuais que nos aju-daram a proporcionar estes belos 11 dias de intercâmbio”, referiu fonte do GFER.

Do Grupo de Santo António da Serra fi cou a simplicidade e confraternização com todas as pessoas de Recardães que se cruzaram consigo.

GFER e grupo madeirense sonham comemorar 25 anos em conjunto

Isilda Silva, moradora na rua da Choupela, em Paredes, queixa-se do saneamento básico em frente à sua residência. “Quando chove, o saneamento sai, às vezes ando a apanhar pre-servativos mas já não me fazem falta”, recla-mou, gracejando.

O problema acontece na estrada que liga Paredes ao Casaínho. Isilda Silva considera que o desnível de duas estradas que se encontram próximo da sua residência provoca a situação, devido à falta de escoamento das águas residuais, vulgo sanea-

mento básico. “Ando nisto há anos”, referiu, para salientar que, sempre que chove, o esgoto sai pela tampa e invade a sua propriedade.

“A Câmara Municipal sabe da situação, porque antes de passar para a Águas da Re-gião de Aveiro reclamei várias vezes. Nada fi zeram para solucionar e agora dizem-me que não é nada com eles, é com a Águas da Região de Aveiro”, contou Isilda Silva. “Só quero é que alguém responsável resolva esta situação”.

Moradora queixa-sedo saneamento básico

Paredes

Valmaior

A Administração da Região Hidrográ-fi ca do Cento (ARH) procedeu a obras nas margens do rio Caima, em Valmaior, que tinham como objectivo o reforço das margens e dos próprios pilares da ponte situada no centro da localidade.

Manuel Letra, presidente da Junta de Freguesia de Valmaior referiu que “após vários contactos e muitas reuniões, conse-guimos que a ARH fi zesse esta obra, com o único objectivo de precaver o inverno que aí vem, que, a ser rigoroso, podia colocar em perigo alguns dos terrenos circundantes”.

Para além do reforço das margens, foi ainda efectuada a sua limpeza, de modo a preparar o rio para a construção de um açude em madeira, uma situação que está a ser estudada pela ARH, com o conheci-

mento da Junta de Freguesia.A autarquia local fi cou responsável pela

limpeza de uma grande área das margens, uma tarefa que ainda não foi dada como terminada: “Sabemos que há trabalho a fazer, mas estamos certos que, em Se-tembro, tudo estará concluído”, afi rmou Manuel Letra.

Sobre o açude, o presidente da Junta ga-rantiu que “é uma obra essencial, para que o rio possa fi car com uma boa capacidade de água no leito do rio, para que se possa possibilitar o abastecimento de helicópte-ros de combate a incêndios”.

Manuel Letra afi rmou ainda que esta obra não teve o apoio da Câmara Mu-nicipal de Albergaria-a-Velha, porque, segundo disse, não tinha conhecimento do assunto.

Frossos

A Junta de Freguesia de Frossos or-ganizou, entre os dias 29 e 31 de Julho, mais uma edição da feira de artesanato e produtos tradicionais, que contou com uma grande adesão de expositores e de público.

“Sem grandes apoios, a autarquia local voltou a mostrar a sua capacidade de orga-nização, deixando muito satisfeitos os expo-sitores que visitaram a freguesia, oriundos de vários pontos do país”, fez saber a Junta de Frossos, em informação que fez chegar à

imprensa. O espaço teve animação cultural, com actuações de grupos folclóricos.

“Pensamos que foi uma boa forma de dinamizar um pouco mais a freguesia de Frossos e mostrar às pessoas que, com poucos apoios, se conseguem fazer even-tos de grande qualidade”, afi rmou Sandra Almeida, presidente da Junta de Freguesia, que aproveitou a oportunidade para agra-decer a “todos quantos tornaram possível a organização desta iniciativa”.

Junta de Freguesia sublinha êxitoda feira de artesanato

Paredão para evitar erosão

Quando chove, os resíduos saem pela tampa e invadem a estrada e propriedade particular

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16 24 agosto 2011 freguesias

Travassô

AssinAturA 2011

Solicitamos a quem ainda não tenha efectuado o pagamento referente à assinatura do ano 2011 o favor de proceder à sua regularização, utilizando

Os nOssOs agradecimentOs

n Envio de Cheque, ou vale dos CTT para os nossos serviços

n Directamente nos nossos serviços, das 9.00 horas às 13.00 horas, e das 13.30 horas às 18.30 horas

n Através de transferência bancária (devidamente identificada com o nome de assinante)

EstimAdos AssinAntEs

Nacional: 19,00 EurosEuropa: 35,00 Euros

Fora da Europa: 45,00 Euros

00 33 000 000 1999 75 88 005 niB:

a Fábrica da igreja Paroquial de travassô, presidida pelo pároco Padre Júlio grangeia, deu por encerradas as obras de “limpeza, conservação e restauro” na ala da capela mor da igreja matriz, a partir do momento da recepção do respectivo “relatório” executado pelo técnico responsável antónio monteiro –“restauros d` arte”- de aveiro

Os trabalhos foram ini-ciados em Outubro de 2010 e, apesar de preverem uma duração de cerca de quarto meses, foram concluídos em início de Maio do ano em curso, à excepção dos arrumos onde ainda faltam alguns acabamentos pon-tuais, como colocação de prateleiras.

O orçamento inicial previa custos na ordem dos 12.500 euros mas foi necessário um outro extraordinário, devido à necessidade de trabalhos complementares inadiáveis pela reforma efectuada, aca-bando a obra por ascender a 20 mil euros, também pelo agravamento do IVA dos materiais e respectiva mão de obra.

INTERVENÇÃOEM TRÊS ETAPAS

Depois da intervenção que se considerou efec-tuada em três etapas (res-tauros do Arco de Pedra

da Capela Mor, abóbada e Altar Mor), houve ne-cessidade de substituir os barrotes e retirada do forro de madeira do telhado na-quela ala e revestimento das paredes do interior da parte de trás do Altar Mor. Por esse motivo, a Fábrica da igreja teve que recor-rer a uma subempreitada específica para aqueles trabalhos de conservação.

Seguiu-se a respectiva pintura e o rés do chão levou tijoleira oferecida por várias pessoas. Foi re-construído um patamar em madeira para acesso lateral ao “trono” e naquele local foi feita nova instalação eléctrica pela precariedade da existente. Os armários de madeira foram inutilizados e agora está a ser criada uma zona com prateleiras variadas de apoio ao serviço dos grupos de zeladoras da igreja e para outros arru-mos.

A actual mesa da Irman-dade dos Santos Mártires suportou as despesas com o restauro da imagem de “São Miguel”, o Arcanjo Padroei-ro de Travassô e a Igreja, por razões estéticas daquela área frontal, mandou restaurar a de Santo António muito da-nificada, reportada ao início do século XVIII, tendo sido executadas as respectivas peanhas que foram revestidas com ouro de lei.

Nos dois lustres da igreja foram reconstruídos todos os suportes de pingentes, que depois sofreram limpe-za geral com produto espe-cífico, sendo substituídos os bocais de suporte às lâmpa-das economizadoras pelas

quais se optou e o mesmo se fez nos 7 apliques existen-tes, ficando a recomendação do técnico e restaurador António Monteiro, para a necessidade de substitui-ção da instalação eléctrica daqueles candeeiros pela acentuada degradação.

Uma “lamparina de azei-te” foi adaptada com supor-te de sustentação em ferro forjado extraído de cande-eiros antigos e agora ostenta junto do “Santíssimo” uma com luz permanente devido à lâmpada feita com “leds em cruz”.

O sacrário levou uma fe-chadura adequada e foi re-posta a folha de ouro no seu interior e na base junto à porta, bem como em toda a talha superior, devido a imensas falhas e fissuras.

ALTAR-MOR MELHORADO

Outro “extra” que me-lhorou significativamente o Altar-Mor, foi a construção em gesso de um cálice em relevo aplicado no resplen-dor do trono, então vazio na caixa de fundo azul onde foi aplicado e revestido a ouro de lei bem como todo o seu “raiado” e a orla tra-balhada e pintada em cinza foi limpa e revestida com prata de lei.

O Altar-Mor, na sua maior parte perdera a tinta de ori-gem, por pinturas posterio-res e o restaurador António Monteiro sugeriu que, para unificações de cor, toda a talha fosse limpa antes de tapadas as inúmeras fissu-ras, para então com tintas

“alquídicas” – com base em materiais resinosos para maior aglutinação- haver uniformidade na zona mais frontal do altar.

Os quarto vitrais falsos (vitrais verdadeiros são for-mados por vidros de muitas cores ligados com chumbo e estanho), foram repintados e a sus orla de moldura foi coberta a tinta dourada para uniformidade então criada na Capela Mor da Igreja de Travassô que tem agora um aspecto completamente diferente.

Lembramos que para maior sustentabilidade toda a estrutura de madeira está agora assente em aço ino-xidável, material com que também foi construída uma escada em caracol nos arru-mos, para ganhar espaço e

porque os degraus de acesso ao trono estavam desfeitos e toda a estrutura ameaçava ruir a qualquer momento.

A quantos colaboraram com a paróquia para que se pudessem concretizar estas obras de profunda remo-delação fica a gratidão do “Fabriqueira”.

O pároco, Padre Júlio, tem vindo a fazer conse-cutivos apelos junto dos paroquianos, no intuito de procederem ao pagamento do “contributo anual”, pois urge a colocação da Pia Baptismal na área junto do altar da celebração, que terá de ser requalificada também, conforme “avaliação” de Monsenhor João Gaspar, vigário Ggral da Diocese que já veio ao local.

HELENA NOGUEIRA

No decurso dos festejos a Nossa Senhora do Amparo em Travassô, no fim de semana de 13 a 15 de Agosto, foram vendidas rifas pelos elementos da comissão de festas,

para sortear uma Moto 4. A “rifa” premiada foi ao número 0155 que foi adquirida por um romeiro a morar no Sardão/Águeda.

O feliz contemplado, Sr Domin-

gos, deu uma voltinha no “prémio” e posou para a posteridade. A comis-são de festas agradece a adesão que teve este sorteio. H.N.

Moto 4 sorteada na Senhora do Amparo

Obras na igreja na ala da capela-mor concluídas

Limpeza e requalificação dos lustres Restauro de vidro pintado

Altar Mor completamente restaurado, com S Miguel, Sto António e novo resplendor

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Aguada de Baixo

freguesias17 agosto 2011 17

Talhadas

No sábado, 13 Agosto, alguns elementos da equipa BiciARCA Team, em conjunto com outros amigos do pedal, fi zeram a subida à Torre (Serra da Estrela) por Seia. Mais um excelente dia na compa-nhia de familiares e amigos para ver e apoiar os grandes heróis do asfalto no ponto mais alto de Por-tugal continental.

A meio da manhã, o grupo ar-rancou até Paranhos da Beira, sen-sivelmente a 8 km de Seia, onde se encontrava toda a comitiva da Volta a Portugal para mais uma etapa

duríssima (a 8ªetapa com 182km). Aí, em Seia, depois de rapidamente apreciar o aparato (carros de apoio, imensas motas das rádios, televi-sões, apoio, comissários, etc...) o grupo seguiu, começando desde cedo o seu “martírio”: a subida para a Torre. Foram perto de 30km de sofrimento, sacrifício, adrenalina, paisagens lindíssimas, confrater-nização com outros amantes do ciclismo.

À chegada, já muita confusão e um mar de gente procurando reconhecer e chegar perto das per-

sonalidades da Volta.Depois de cumprida a “pro-

messa” o grupo foi ao encontro do restante grupo que já tinha as mesas e respectivas sombrinhas para almoçar, aguardando pelos “super” ciclistas. Foi um dia de muito convívio, culminando com a passagem dos ciclistas.

De seguida, foi pegar nas bikes e fazer o regresso. Adrenalina ao rubro... Foi uma descida até Seia, ou melhor, São Romão, mais pre-cisamente. Para um regresso mais calmo até casa.

BiciARCA team na Torre

O Padre Augusto Fernandes da Costa, natural da freguesia de Talhadas, faleceu no dia 18 de Agosto. Foi celebrada missa de corpo presente na Igreja Matriz de Macinhata do Vouga, pelo Bispo Emérito de Aveiro António Marcelino, e pelo ex-Bispo da Guarda. Mais de uma dezena de sacerdotes, seus colegas de cur-so, estiveram presentes vindos de todo o país.

Ordenado em 30 de Julho de 1967 na Sé de Aveiro, celebrou a sua primeira missa em Talhadas, sua terra natal, em 13 de Agosto de 1967. Foi sacerdote apenas na Diocese de Aveiro: Silva Escura (Sever do Vouga) de 1967 a 1986; Borralha, Aguada de Cima, Bela-zaima do Chão e Agadão, de 1986 a 1993; Salreu (Estarreja) de 1993 a 1996; Macinhata do Vouga e La-mas do Vouga (Águeda) de 1996 a 2005. Em 2005, veio paroquiar

para Talhadas, Cedrim e Paradela (Sever do Vouga) até 12 de Março de 2010.

Foi um padre que deixou obra feita por todas as paróquias por onde passou, que dizia serem 16 obras e que muitas delas foram iniciadas sem ter dinheiro. Nunca tivera medo de fazer obras. Mes-mo aqui em Talhadas, aquando do restauro e conservação da talha dourada e gravuras da nave central, que o orçamento previsto superava os 150 mil euros, o Padre

Augusto insistiu que se fi zessem os trabalhos que o dinheiro apa-recia. Talhadas deve-lhe muito. Esteve um convívio marcado e com inscrições para um almoço e com a sua presença (quando ainda estava na Casa Diocesana), mas pelo agravamento da sua saúde fi cou adiado e não se concretizou.

Muito obrigado, apesar de, como ele dizia «não se agradece nem elogia a quem bem faz».

ANTÓNIO AFONSO

A festa do padroeiro da freguesia de Talhadas teve, como foi anuncia-do, a participação de dois grupos (representantes da nossa cultura) originais natos de Talhadas. A tarde de quarta-feira foi preenchida com-pletamente com aquilo que ainda melhor representa a identidade do seu povo. Herdaram a génese da alegria que tinham no trabalho e nos poucos momentos de descanso que possuíam nas merendas ou das sestas: em vez de comer, cantavam e dançavam modas de roda, ao som das concertinas ou harmónicas de boca. Foi isto que agora surgiu, através dos alunos que frequenta-ram o 9º ano das Novas Oportu-nidades em 2010, que prepararam uma actividade cultural e ensaiaram o grupo para se exibir na cerimónia

da entrega dos diplomas. Actuaram na festa de São Mamede, deliciaram uma classe etária com saudades do passado, atraíram e cativaram dezenas de pessoas desde as 16 horas até às 20. Usaram as roupas do Grupo Típico de Talhadas para esta actuação, fazendo menção de agradecer publicamente.

O outro grupo, também com um relacionamento com as Novas Oportunidades, adoptou o nome «Chá de Sexta». Já que muito antes teria havido movimentos no sentido de criar um grupo de cantares tradicionais e popular, e também por inerência das Novas Oportunidades, que frequentavam, aderiram ao grupo e deram o nome num hábito que tinham de tomar o seu chazinho à sexta-feira. A.A.

Folclore, canções,músicas e trajes da terra

Torneio de 24 horas de futebolde 5 este fim-de-semana

Com início no sábado, decorre até Domingo o XI torneio de futebol de cinco, em 24 horas, organizado pela Associação de Jovens da Freguesia de Talhadas. O torneio non-stop é composto por 10 equipas. A.A.

Muito público a assistir com os protagonistas a serem prata da casa

Padre Augustodeixou obra

São Mamede, padroeiro da fre-guesia de Talhadas, teve a sua festa de homenagem no dia 17 de Agosto. Ponto alto da festa foi sem dúvida o aspecto religioso. A eucaristia foi celebrada pelo Padre Nestor, da Cúria Diocesana de Aveiro, que dedicou a

homilia em torno da vida deste mártir da Igreja, de seu nome Mamés. Pastor que morreu mártir entre 250 e 275 d. C., em Cesaréia da Capadócia, (actual Turquia). Após a eucaristia, realizou--se a procissão com 13 andores dos santos dos lugares e capelas. Cada

lugar esmerou-se em colocar no seu andor as mais belas fl ores, que vêm do estrangeiro, substituindo as genuínas fl ores do campo e dos montes, que dão brilho e conti-nuação às famosas procissões de Talhadas.A.A.

Venerado o padroeiro São Mamede

Padre Augusto Costa deixou saudades em Talhadas

A procissão das festas de São Mamede

Os atletas da BiciARCA Team na Serra da Estrela

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Idosos da AFA na Barra e no jardim OudinoutA Associação Fermentelense

de Assistência (AFA) promoveu para os seus clientes de ERI, CCD e SAD, nos passados dias 17 e 18 de Agosto, momentos cheios de sol na Praia de Barra.

“Os nossos clientes seniores pu-deram neste local conviver e rea-vivar memórias com conterrâneos seus, desfrutando de momentos de confraternidade, lazer e bem--estar”, refere a IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social - de Fermentelos.

“As memórias fazem parte da nossa identidade, e por isso é fundamental relembrá-las e passar as nossas experiências aos outros”, acrescentou aquela associação fermentelense.

Ainda com a finalidade de pro-porcionar o encontro dos idosos com os locais que conhecem desde sempre, o almoço foi no Parque Oudinout, conhecido

maioritariamente pelo forte da Barra, espaço no qual puderam desfrutar de uma bela paisagem e do tão agradável contacto com a natureza.

“O que a AFA pretende com estas iniciativas é sem dúvida

fomentar a quebra de rotinas e de hábitos quotidianos, promoven-do o envelhecimento saudável, indo de encontro às expectativas dos nossos clientes”, referiu a associação a propósito desta iniciativa.

18 24 agosto 2011 freguesias

Fermentelos

José Duarte completou 80 anos de vida

José Duarte, emigrante nos Estados Unidos da América mas a passar férias em Portugal, com-pletou no passado dia 17 de Agosto (quarta--feira) 80 anos de idade. Reuniu seus familiares e amigos mais próximos num almoço-convívio na Estalagem da Pateira. Que se continue a cele-brar esta data por muitos e bons anos são os votos de todos os que lhe são mais próximos.

S.D.

Finalistas da AFA em convívio na Serra da FreitaO final deste ano lectivo para al-

gumas crianças da Associação Fer-mentelense se Assistência (AFA) significa não só a conclusão de uma etapa, como o início de outra muito importante, como é a entrada

pela primeira vez na escola ou no 2º ciclo.

Sendo uma fase de mudanças e desafios, alguns pais dos finalis-tas organizaram nos dias 23 e 24 Julho um acampamento no Par-

que de Campismo do Merujal na Serra da Freita, em Arouca, com o objectivo de usufruírem com os seus filhos momentos de partilha, cumplicidade e diversão, assim como proporcionar-lhes vivências

com os amigos e educadoras num local diferente e cheio de novas descobertas.

Durante dois dias, pais e filhos puderam conhecer a Serra da Freita, visitando a praia fluvial e as pedras parideiras e desfrutar de paisagens únicas e de condições climatéricas que permitiram que este fim-de-

-semana fosse inesquecível e sem dúvida para repetir.

Reconhece-se aos pais que orga-nizaram a iniciativa, à Associação Fermentelense de Assistência pela cedência de uma carrinha, do au-tocarro e motorista e a todos os que fizeram parte desta aventura o saudável convívio!

Fotografia – No passado dia 19 de Agosto comemorou-se o Dia Internacional da Foto-grafia. A Associação Fermentelense de Assistência assinalou a efeméride registando o momento para mais tarde recordar. Foi tirada uma foto com todos os idosos no exterior da instituição, junto ao Jardim Sensorial. “A nossa memória colectiva ficará para sem-pre guardada nesta instituição através deste meio de arquivo visual”, referiu a AFA.

Festa em honra de Nossa Senhora da SaúdeA festa secular começou, este ano,

no dia 13 de Agosto com o conjunto musical Os Únicos, seguido do ritmo contagiante e melodias que arrepiam a pele, característicos da famosa Fanfar-ra Káustika. A procissão de velas e a missa da Vigília, no dia 14, reportaram--nos mais uma vez para uma atmosfera de fé, oração, gratidão, participação e luz. O exterior fica reduzido à luz cintilante de milhares de pequenas velas, que também elas, manifestam o que vem de dentro: a luz baptismal que nos ilumina e dá sentido à nossa caminhada, pelas palavras do Padre Costa Leite.

A Segunda-feira, dia 15, começou com a missa, seguida de procissão pelas ruas da vila de Fermentelos. Ainda hoje, como em tempos, muitos são os romeiros que vêm assistir à missa e procissão para cumprir as suas promessas.

O dia foi também recheado de muito boa música. Duas bandas, a Banda

Marcial de Fermentelos e a Banda de Música de Amares, tocaram e encan-taram as muitas pessoas que desde ma-nhã até à noite passaram pelo arraial.

O fantástico espectáculo de fogo de artíficio piromusical fechou com chave de ouro este dia de festa, tendo sido como sempre também o responsável por fazer ‘encher’ o arraial de muitas pessoas.

A festa continuou no dia 16 tendo sido a tarde dedicada ao folclore e a noite a dois conjuntos musicais. Actuaram o Rancho Etnográfico de Fermentelos, o Grupo Folclórico Etno-gráfico de Recardães, o Rancho da Sra. da Saúde e, por último, o Grupo Santo da Terra de Machico (Madeira); à noite assistiu-se à actuação do Grupo de Música Popular Raízes do Minho e da Orquestra Top 5. Esta é a festa de todos os fermentelenses e de todos os que até aqui se deslocam, contribuindo assim para o sucesso desta grande festa.

SUSANA DIAS

Espranjar angariou fundos para reformar a antiga sede

Os coralistas do Grupo Co-ral Espranjar transformaram a antiga sede da Banda Nova no bar do Espranjar e assim conseguiram angariar uma sim-pática quantia para começar as obras de reforma da antiga sala de ensaios. Foram muitas as pessoas, entre fermentelenses, músicos e dançarinos, que por ali passaram para beber uma mini, jogar ao jogo do prego e/ou até para comer uma bifana. Boa disposição e bons temas de conversa também não faltaram, para satisfação do Espranjar.

S.D. José Duarte

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24 agosto 2011 19desportofutebol distrital

Recreio de Águeda perdeu com Alba e Oliveira de FradesEquipas da III divisão nacional estão mais adiantadas na preparação que aguedenses.

Dia 11 de Setembro é que interessa estar bem, diz treinador aguedense O Recreio de Águeda perdeu em

casa (0-4) com o Alba e voltou a sair derrotado na apresentação do Oliveira de Frades (1-4) nos dois primeiros jogos de preparação realizados esta época. Frente às duas formações da III divisão na-cional, fi cou evidente a diferença de andamentos devido ao atraso na preparação por parte dos ague-denses, com escassos oito dias de treinos intensos.

Com o Alba, alinharam: Campos; Miguel, Conceição, Luís e Dinis; Ribeiro, Camaco e Daniel Martins; Fábio, Rodrigo e Ruben. Jogaram ainda: Noronha, Figo, Guerra,

Lexe, Rita, Fábio Castanheira, Diogo, Dany e Iafai.

Em Oliveira de Frades, alinharam de início: Campos; Miguel, Dinis, Luis e Camaco; Ribeiro, Rita e Iafai; Fábio, Dany e Diogo. Joga-ram ainda: Noronha, Figo, Guerra, Lexe, Fábio Castanheira, Rodrigo, Daniel Martins e Ruben. Marcador: Daniel Martins.

Roberto encontra-se lesionado e Conceição esteve condicionado no segundo jogo. Valter, Nuno, Carlos Simões e Rhony estiveram ausentes por motivos pessoais.

Segundo o treinador dos ‘Galos’, Fernando Pereira, o plantel está a

trabalhar bem correspondendo às expectativas que criou em relação aos novos jogadores.

“Estamos a criar um grupo forte

e coeso, e os jogadores que tenho à minha disposição estão assimilar as minhas ideias e princípios de jogo”, referiu Fernando Pereira.

O treinador aguedense desvalo-riza os resultados, pois “dia 11 de Setembro é que é importante estar na máxima força para o arranque do nosso campeonato”.

Sobre os jogadores, está contente, vendo com bons olhos a margem de progressão e evolução que vão ter. Sobre os ex-juniores que estão à experiência (Figo, Fábio Casta-nheira e Guerra) Fernando Pereira considera que estão a dar boas indicações.

Macinhatense vence com jovens à experiênciaPrimeiro jogo de preparação foi com o Santiais. Sábado e domingo disputa-se

o torneio Eugénio Quaresma. Nico (ex-Alba) é reforço

O Macinhatense venceu (2-0) o Santiais no seu primeiro jogo de preparação para a nova épo-ca. O primeiro golo foi marcado pelo defesa central Barbosa, um ex-júnior da Oliveirense que se encontra à experiência, aos 25 minutos, e o segundo por Alves aos 35 minutos.

A equipa macinhatense alinhou com Flávio; Zezito (ex-júnior do Águeda, à experiência), Barbosa, Luizandro e Cerqueira; Alves, Mar-

celo e Galhano (ex-Águas Boas, à experiência); José (ex-Palmaz, à experiência), Flecha e Alemão. Jogaram ainda: Paulo Ricardo, Daniel, Rocha, Hugo Bastos, Fia, Arie, Nico (ex-Alba) e Beto.

Apesar das muitas ausências, com atletas ainda de férias, e um sábado de muito calor, a res-posta dos jogadores utilizados foi “aceitável” para o treinador Paulo Silva. “Os jogadores dis-poníveis têm trabalhado bem, só

aguardamos poder trabalhar com todos para aumentar os níveis de resposta”, comentou o treinador do Macinhatense.

Torneio Eugénio Quaresma - Esta quarta-feira, o Maci-nhatense vai fazer um jogo--treino em Fermentelos (20h) e disputa o torneio Eugénio Quaresma no campo 1º de Maio no sábado e domingo. O programa de jogos é o

seguinte: sábado, LAAC-Alba B (15h30) e Macinhatense--Fermentelos (17h00); no domingo, o jogo entre os ven-cidos disputa-se às 15h30 e a fi nal entre os vencedores está marcada para as 17 horas.

Valonguense reagiu bem à carga na MouriscaDerrota por 0-1 não

deslustra perante

adversário com ro-

tinas assimiladas da

época anterior. Fábio

(ex-Mourisquense)

e a renovação de

Marques são novi-

dades

O Valonguense, com uma semana de treinos, foi sábado ao campo do Mourisquense perder por 0-1. Perante uma equipa que manteve pratica-mente a estrutura da última época, a derrota, no segundo tempo e após várias altera-ções, não deslustra.

O próprio treinador Paulo Rui sublinha que “depois do empenho demonstrado durante a semana e da carga dos treinos, a reacção dos jogadores for melhor do que esperava. O golo foi sofrido numa transição rápida, numa altura que tínhamos efectua-do todas as alterações”.

O Valonguense alinhou com Flávio; Barriga, Joãso, Ricardo e Dani; Barrá, Fábio, Herlander e Kimi; Tché e Zamorano. Jogaram ainda: Ferreira e Bruno (guarda--redes), Rato, Carvalho, Poié e Branco.

Existem alguns jogadores à experiência mas Paulo Rui anunciou apenas duas novi-dades a acrescentar ao plantel já divulgado: a renovação do médio Marques e a aquisição do jovem médio ala Fábio (ex-Mourisquense).

Há vários jogadores ainda em férias que, a pouco e pouco, vão integrando os trabalhos de preparação.

Para esta semana, o Va-longuense recebe o Águeda esta quarta-feira (19h30) e desloca-se à Gafanha no sábado (17h).

Nico (ex-Alba, o segundo em cima a contar da direita) é a mais recente aquisição do Macinhatense

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20 24 agosto 2011 desporto

BARC sem solução... até SetembroAssembleia geral pouco participada não resolveu

impasse, inviabilizando desde logo a inscrição do

clube nas provas da Associação de Futebol de Aveiro

A perspectiva de que a BARC iria resolver o impasse directivo na assembleia geral da última se-mana não se confi rmou. A reunião foi rápida – menos de 45 minutos – e pouco participada. O mês de férias também não ajudou.

Adriano Durão, nome que sur-gira na assembleia anterior como potencialmente interessado em arranjar uma solução concreta, referiu na assembleia geral estar disponível para ajudar e disse ter feito um esforço para reunir pessoas, mas ninguém se terá mostrado disponível.

A única decisão substantiva saída da assembleia geral foi a tentativa de ser encontrada uma solução até 16 de Setembro, já depois do regresso de férias de muitos dos borralhenses. Caso não haja “fumo branco”, será marcada uma assembleia geral nesse dia para saber o que fa-zer com o clube. Esta situação inviabiliza desde logo a partici-

pação da BARC em provas da Associação de Futebol de Avei-ro na época prestes a iniciar-se.

Os campeonatos do INATEL podem vir a surgir como uma possibilidade a ter em conta para que se mantenha o campo Eng José Júlio Ribeiro operacional mas tudo dependerá do que vier a ser decidido pelos futuros diri-gentes, na eventualidade de vir a ser constituída uma direcção ou uma comissão administrativa para manter a associação aberta.

A BARC tem uma dívida de 16 mil euros até Dezembro de 2010, ao que acresce cerca de 3 mil euros na primeira metade deste ano. Estes números não foram confi rmados pelo presidente da assembleia geral, Paulo Batista, ao RA. O dirigente recusa-se a falar do assunto no exterior, sal-vaguardando no entanto que “a BARC não fi cará a dever nada a ninguém, honrará todos os com-promissos assumidos”.

Assembleia geral pouco participada não resolveu

futebol distrital

Mourisquense vencedor nos primeiros aprontos da épocaVitórias em casa com a equipa B do Alba (4-0) e

com o Valonguense (1-0). Tojó estuda proposta,

Mendes e Noronha à experiência

O Mourisquense saiu vitorio-so dos aprontos que realizou na primeira semana de trabalho, ambos disputados em casa. A meio da semana, recebeu a equipa B do Alba (concorrente à II divisão distrital) vencendo por 4-0; no sábado, superou o Valonguense por 1-0.

Frente aos jovens albergarienses, alinharam inicialmente Michel; Xano, Miguel Ângelo, Leandro e Ventura; Stephane, Brunito e Queirós; Mendes, Mocho e Tojó. Na segunda parte foram utilizados David, Ventura, Miguel Ângelo, Nakata, Noronha, Hugo, Paulo Monteiro, João Ricardo, Stephane e Tojó. Os golos foram marcados por Stephane, Tojó, Paulo Monteiro e João Ricardo.

Frente ao Valonguense, alinha-ram de início David; Serginho, Miguel Ângelo, Paulo Monteiro, Ventura, Xano, Queirós, Brunito, Mendes (Mocho), Stephane e Tojó. Na segunda parte jogaram Michel, Xano, Leandro, Nakata,

Noronha, Paulo Monteiro, Hugo, Tica, Mocho, Tiago Pinto e Tojó. O golo foi marcado por Hugo.

Tojó, ponta-de-lança que ac-tuou no Valecambrense na últi-ma época, tem treinado e jogado com a equipa, estando neste momento a estudar a proposta que o Mourisquense lhe fez. Já Mendes e Noronha (ambos, ex-Fermentelos) estão à expe-riência, devendo ser tomada uma decisão até ao fi nal desta semana.

O treinador Carmindo Dias mostrou-se agradado com a for-ma como os treinos decorrem, elogiando o rendimento no jogo contra o Alba B – “com três treinos não se podia exigir muito mais” – e admitindo que o calor e o cansaço acumulado dos treinos da semana inaugural condicionou o rendimento com o Valonguense.

Esta semana, o Mourisquense recebe o Alba na quinta-feira (19h) e os juniores do Beira Mar no sábado (17h).

LAAC e Fermentelos começaram esta semanaAguadenses mantêm

estrutura da última época;

fermentelenses

com 13 aquisições

LAAC e Fermentelos foram os últimos clubes do concelho a iniciar a sua época futebolística, ambos na segunda-feira. O Fermentelos adiou se sábado para segunda, enquanto os aguadenses já tinham defi nido esta data inicialmente.

Os fermentelenses, ainda com vá-rias ausências devido a férias num plantel há muito fechado (pelo que a foto que o RA solicitou fi cou para mais tarde), não assumem publica-mente a subida como objectivo. O treinador Mico referiu ao RA que a ideia passa por “fazer três pontos em cada jogo”. O plantel dá garan-tias ao técnico. “Foi escolhido por mim tendo em vista o campeonato que vamos disputar”, referiu.

Situação muito idêntica na LAAC no que toca a objectivos, embora os aguadenses tivessem optado pela estrutura base da última temporada. Apesar da saída de alguns jogado-

res, como Luís Paiva (que abando-nou), a perspectiva de continuidade é garantia de estabilidade para os seus responsáveis.

LAAC - O plantel é o seguinte: Guarda-redes – David Lopes e Fábio Ferreira (ex-júnior do Águeda). Defesas – Russo, Luís Carlos, Rui Pereira, Bem Haja, Daniel Reis e Bruno (ex--juvenil).Médios - João Ribeiro, Bruce, Duarte, Ricardo, Nuno Amaral, Cerca, Luís Pinho, Fábio Reis (ex-júnior) e Carlitos (ex-junior). Avançados - Canas, Reboxo e Pedro. O treinador Ví-tor Rita conta com Pedro Amaral e Vítor Sousa como adjuntos. Catarina e Luis Pinho são os fi sioterapeutas e Luís Pereira o técnico de rouparia. Jogos de preparação: torneio Eugénio Quaresma (dias 27 e 28, com Macinhatense, Alba B, Fermen-telos e LAAC) e com o Recreio de Águeda em Aguada de Cima (dia 31, 19h30).

Fermentelos – O plantel conta com os seguintes jogado-

res: Guarda-redes – Nuno (ex-Águeda) e Renato (ex--BARC). Defesas – Hugo Gra-ça (ex-Águas Boas), Xico, Zé Eduardo, Tavares (ex-Águas Boas), Paquete (ex-Oiã), Ce-dric (ex-Mourisquense), Mico (ex-Couvelha) e Fonseca. Mé-dios - Teixeira, João Oliveira, Pimentel, Mário, Diogo Rilhas (ex-Águeda), Roberto (ex-Oiã e futsal do Barrô) e Borras (ex-Águas Boas). Avançados – Mendonça, Elton, Vieira (ex-Águas Boas), André An-tónio (ex-Águas Boas), André Couto (ex-Couvelha). A equipa técnica é formada por Mico (ex-Águas Boas), Bé e Pedro Pires. Paulo (ex-Troviscalense) é o massagista. Jogos de preparação: no dia 24 recebe o Macinhatense (20h), dias 27 e 28 participa no torneio Eugé-nio Quaresma em Macinhata do Vouga; no dia 30 joga na Gafanha (19h) e nos dias 3 e 4 de Setembro organiza o torneio Rui Carvalho em Fermentelos (com Águeda, Mourisquense e Beira Vouga).

A LAAC apresentou-se na segunda-feira. Em cima, Vitor Rita (treinador) Vitor Soares (adjunto), Luis Carlos, Daniel, Fábio Ferreira, Ribeiro, Diogo (à experiência), Lopes, Bruce, Bruno Silva (ex--juvenil) e Ricardo. Em baixo, Pinho, Fábio, João (à experiência), Perito, Bem-Haja, Duarte, Cerca e Teixeira (ex-júnior)

Águeda estreia-se foraMourisquense e Macinhatense em casa

Fiães, Rio Meão e Carregosense são os primeiros adversários

das equipas aguedenses no distrital da I divisão.

Macinhatense – Mourisquense é o primeiro ‘derbi’ concelhio

a 25 de Setembro; Mourisquense – Águeda na última jornada

O Recreio de Águeda joga no campo do despromovido Fiães na 1ª jornada da I divisão dis-trital, enquanto o Mourisquense recebe o Rio Meão e o Maci-nhatense tem o Carregosense a apadrinhar o seu regresso ao

principal escalão da Associação de Futebol de Aveiro.

Macinhatense e Mourisquense protagonizam o primeiro derbi concelhio, a 25 de Setembro, no 1º de Maio. O Recreio de Águeda recebe o Macinhatense

à 14ª jornada (11 de Dezembro) e termina a primeira volta a rece-ber o Mourisquense (17ªjornada, 15 de Janeiro). O que signifi ca que os dois clubes fecham o campeonato, no dia 27 de Maio, em Mourisca do Vouga.

nos primeiros aprontos da época

CALENDÁRIO NA PÁGINA 24

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desporto24 agosto 2011 21

RESULTADOS PRÓXIMA JORNADA

CLASSIFICAÇÕES

Quando um Beira Mar-Sporting mostra que a competência vai além da mediatização

A Académica partilha com o campeão nacional, o FC Porto, a liderança da Liga de futebol à segunda jornada, mas o caso da jor-nada esteve reservado para Aveiro com o Beira Mar – Sporting.

Os leões voltam a marcar passo e a comprometer as suas aspirações no campeonato depois das expec-tativas geradas junto da sua massa adepta em função da contratação do técnico Domingos Paciência e de uma dúzia de reforços. Só que as equipas não funcionam só de carregar no botão, há muito traba-lho a fazer e um grupo a formar e a estabilizar, apesar dos dirigentes estarem novamente a dar um contri-buto para a desestabilização.

A COMPETÊNCIA OU A MEDIATIZAÇÃO

De resto, a polémica em torno da recusa do árbitro João Ferreira em apitar o jogo entre o Beira-Mar

e o Sporting por causa das críticas dos leões ao sector da arbitragem, e a posição corporativa assumida pelos restantes árbitros de primeira categoria disponíveis acabou por marcar a jornada. Logo à 2ª jor-nada! É caso para dizer que quem ganha (bem) a vida à custa do fu-tebol não acredita nele, penaliza a sua credibilidade e afasta uma boa parte de adeptos que vêem para além da clubite.

O Beira Mar – Sporting eviden-ciou uma realidade do país, em vários domínios: a competência nada tem a ver com a mediatização. O árbitro do jogo (Fernando Mar-tins, dos quadros distritais da AFA) acabou por ser o mais competente dentro do relvado. Com erros me-nores, como é admissível, mas sem comprometimento com a alegada grandeza de uns e as conhecidas fragilidades de outros. Sem olhar a nomes fez uma arbitragem limpa.

E se muitos dos que mediatizam

ainda descortinaram um penálti qualquer a favor do Sporting, e se fartaram de dizer que o árbitro era dos regionais, seria bom que tam-bém fossem descomprometidos e rejeitassem o elitismo bacoco nas suas análises.

Fernando Martins mostrou que há muita competência encoberta neste país, não só na arbitragem, não só no desporto. Haveria que saber é porque um árbitro desta qualidade – quem o conhece há anos sabe bem que a tem… - che-gou a subir aos quadros nacionais e depois desceu. E porque razão esta fatalidade acontece a muitos árbitros de umas associações e a poucos de outras. E por aí fora… Será o “sistema” de que se fala? E o que é o sistema?

Pobre de um campeonato, e de um desporto, que à 2ª jornada já conhece tantos casos com a arbi-tragem. Alguém se lembra de um momento de futebol?

futebol nacional

FUTEBOL FEMININOClube de Albergaria inicia nacional com o 1º de Dezembro

A equipa de futebol feminino do Clube de Albergaria inicia o campeonato nacional com o campeão 1º de Dezembro, no dia 4 de Setembro. O jogo está marcado para as 15 horas, no estádio Municipal de Albergaria-a-Velha.

O Clube de Albergaria conquistou na época transacta 2010/2011 o quinto lugar no campeonato nacional, foi campeão distrital sub-18 e venceu também a taça do distrito de Aveiro.

Com tradições no futebol feminino, o Clube de Albergaria foi três vezes campeão distrital e quatro vezes vencedor da taça distrital. Foi fi nalista venci-do da Taça de Portugal em 2007/2008.

CICLISMOJoão Lemos fez 2º em Antes

João Lemos foi segundo classifi cado no circuito de ciclismo de Antes, na Mealhada. A corrida começou muito rápida com várias tentativas de fuga mas o calor intenso, o vento forte e um pelotão em forma acabara por as anular a quase todas. A três voltas do fi nal, um ciclista júnior, com uma pedalada mais forte que os restantes, lançou uma fuga efi caz que lhe deu a vitória. Os restantes atletas chegaram em pelotão, ten-do feito João Lemos o segundo lugar, depois de um sprint bastante disputado.

Esta prova, ao contrário das do fi m-de-semana passado, era propícia a roladores e sprinters. Tendo características de trepador, João Lemos, atleta da casa do Povo de Avelãs, fi cou bastante satisfeito com a segunda posição no pódio.

João Lemos

Recreio de ÁguedaForam introduzidas algumas

alterações no organigrama do fu-tebol de 7 do Recreio de Águeda, que passa a estar estruturado com Nuno Gorgulho (director), Carlos Miguel (coordenador técnico) e Alfredo Guerra (responsável pelos seccionistas).

Os infantis A têm Nuno Abran-tes como treinador, João Pereira (jogador júnior) como adjunto e Nuno Rodrigues e Vasil Visor como seccionistas.

Os infantis B têm Carlos Miguel como treinador Edvaldo e Dani (este jogador júnior) como adjuntos e Rui Arede, Sérgio Simões, Ramos e Luís Cruz como seccionistas.

Os benjamins A têm Chico (ex--Valonguense) como treinador, Paulo Arromba e Hélder Noronha (este júnior) como adjuntos e Patrícia Calapez e David Moreira como seccionistas.

O s b e n j a -mins B têm Carlos Cam-pos como trei-nador, Nuno Sousa (por confi rmar) como adjunto e José Augusto Silva como seccionista.

Os traquinas têm Pedro Andra-de (ex-Eixense) como treinador, Diogo Ribeiro e Alex (ambos jo-gadores juniores) como adjuntos (o último por confi rmar) e Alfredo Guerra como seccionista.

Os petizes têm Roberto Almeida (jogador sénior) como treinador, Diogo Marques (ex-júnior do Re-creio) e João Paulo (júnior, este por confi rmar) como adjuntos e Carlos Fonseca e João Pedro Domingues como seccionistas.

Os guarda-redes do futebol de 7 serão treinados pelos actuais guarda-redes dos juniores, Jona-than Nunes e Júnior Juninho.

Paradela organiza torneio de futebol jovem

O SC Paradela real iza no próximo dia 3 de Setembro a sexta edição do torneio de fu-tebol juvenil Carlos Baptista, em juniores. Para este ano está prevista a realização de um tor-neio triangular, em que todas as equipas se defrontam durante a tarde de sábado. Quanto aos par-ticipantes. Contará com as pre-senças da LAAC (já participou em três ocasiões, alcançando um 4º lugar e dois 2º), do Oliveira do Bairro (esteve presente na

segunda edição onde obteve o 2º lugar) e do Recreio de Águeda, que vai já para a quinta partici-pação neste torneio, vencendo quatro.

De resto, tirando a edição inau-gural, ganha pelo Mourisquense, este torneio tem sido dominado pelos “Galos do Botaréu”.

Além dos prémios por equipas, a organização tem prevista a atribui-ção de prémios individuais.

JOÃO COELHO

Inscrições abertas no ParadelaO SC Paradela decidiu reabrir

as inscrições para o futebol juve-nil e para a escola de música do clube, pelo menos até ao fi nal da primeira quinzena do próximo mês de Setembro. De acordo com João Coelho, um dos responsá-veis pelas duas secções do clube, está previsto para essa altura o reinício dos treinos do futebol

juvenil e das aulas da escola de música, estando para já a ser rea-lizados os trabalhos preparatórios para essa “rentré”. Assim, quem estiver interessado em realizar a sua inscrição para essas duas secções poderá fazê-lo através dos e-mails [email protected], [email protected] ou do telemóvel 965 446 267 .

futebol jovem

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O jovem André Martins no mundial em Itália

22 24 agosto 2011 desporto

“Percebi que o andamento a nível internacional é muito forte”, refere André Martins, jovem internacional de Mourisca do Vouga. O iniciado esteve recentemente envolvido nos campeonatos europeu e mundial de motocross, em França e em Itália respectivamente, naquela que foi a sua primeira experiência inter-nacional.

André Martins não esconde que foi encontrar uma realidade muito diferente da que estava habituado: muito mais pilotos, competiti-vidade muito mais elevada. E, quando fala em problemas psico-lógicos que condicionaram a sua prestação no ‘europeu’, terá sido precisamente o choque de se ter confrontado com uma atmosfera muito diferente que o inibiu des-portivamente.

Valeu no entanto a experiência. Este primeiro contacto deverá ter servido para um conhecimento mais exacto da realidade internacional. “Se quero praticar este desporto a nível internacional tenho de treinar muito afincadamente”, refere o jovem piloto, que também aponta caminhos para que o motocross nacional se possa desenvolver.

P> A tua chamada à selecção nacional foi uma surpresa ou já estavas a contar?

R> De certa maneira, posso dizer que não foi uma surpresa. Desde que soube que os pilotos que andavam nos cinco primeiros do campeonato nacional iriam ser chamados, e como estou em quarto lugar, admiti que tinha fortes possi-bilidades de ser chamado.

P> Que ensinamentos recolhes-

te desta tua primeira experiência internacional?

R> Nesta experiência interna-cional, percebi que o andamento a nível internacional é muito forte. E se quero praticar este desporto a

nível internacional tenho de treinar muito afi ncadamente!

P> Que balanço fazes, do ponto de vista desportivo, das presta-ções conseguidas em França e em Itália?

R> Em França, no europeu, po-deria ter feito um lugar melhor mas tive problemas a nível psicológico e o facto de andar em lama não me favoreceu. Em Itália, no mundial, estive a andar muito bem mas há pilotos mais fortes, que andam muito bem.

P> Quais foram as principais diferenças que encontraste nestes campeonatos relativamente ao que estavas habituado?

R> Normalmente, em Portugal, temos uma grelha com um máxi-

mo de 25 pilotos. No mundial e no europeu temos uma grelha com 40 pilotos e muitos pilotos ainda fi cam de fora porque não conseguem tem-pos para entrar na grelha.

P> Essas diferenças provoca-ram, de certa forma, ansiedade em ti antes da competição? Ou seja, condicionaram as tuas prestações?

R> Claro que sim. Saber que se vai correr com cerca de 50 a 80 pilotos, sem estar habituado antes, torna as coisas mais difíceis visto que somos muitos pilotos e todos queremos o mesmo, apurar-se e até ganhar.

P> O que é possível fazer para aumentar o nível competitivo do motocross nacional?

R> Penso que divulgar mais o desporto, para permitir que os pilotos tenham melhores apoios e logo permitir que os pilotos possam-se dedicar mais ao des-porto. E ao divulgar-se mais o motocross também se consegue que haja mais pessoas interes-sadas na prática do desporto. Se existissem mais pistas permitiria que os pilotos treinassem em diferentes pistas. Por outro lado, a Federação deve criar mais está-gios por ano para que os pilotos possam aprender mais.

P> Quais são os teus objectivos imediatos no motocross?

R> Entrar nos cinco primeiros do campeonato nacional e nos três primeiros do campeonato regional.

motocross

ANDRÉ MARTINS, piloto iniciado

presente nos campeonatos da Europa e do Mundo

“O andamento internacional é muito forte”

triatlo

JordãoAlves na dureza dos Alpes

O triatleta aguedense Jordão Alves participou, no passado fi m-de-sema-na, em Embruman (Alpes franceses), no seu 1º ironmen, percorrendo as distâncias de 3800m em natação, 188km em bici-cleta e 42.200 em corrida maratona.

“Sendo esta a distância maior da modalidade, onde fui participar é considerado o mais difícil ironmen do mundo”, refe-riu Jordão Alves. “Para se ter uma ideia, o segmento da bicicleta é o mesmo da etapa mais dura do Tour de França, que passou no col do l’Isoard, com 5000m metros de acumu-lado positivo”.

Foram três os portugue-ses presentes na competi-ção, nesta “mítica prova mundial”, conseguindo terminar, o que já é uma vitória. O ano passado, dos dois portugueses pre-sentes, só um terminou. Jordão Alves é assim um dos quatro portugueses que conseguiu terminar a dura prova.

João Alves

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Soutelo com um pódio em Cucujães O Grupo de Jovens de Sou-

telo deslocou-se no passado dia 20 de Agosto até Cucujães – Oliveira de Azeméis, para participar na Corrida Mártir São Sebastião 2011, uma prova que teve o Núcleo de Atletismo de Cucujães como organizador (NAC). Entre a lista de atletas convocados para esta prova, destacam--se 3 atletas (Bernardo Cruz, Gabriel Bastos e João Cruz)

que realizaram assim a sua primeira prova pelo Grupo de Jovens de Soutelo.

Nesta prova destaca-se o atleta Tiago Martins que subiu ao 2º lugar do pódio no escalão de benjamins masculinos, com a marca de 1’05 e o 1º lugar colectivo no escalão de iniciados masculi-nos tendo obtido a pontuação de 18 pontos.

Classifi cações:

Benjamins masculinos (Tiago Martins – 2º)

Iniciados masculinos (Ga-briel Bastos – 5º; Fábio Ma-galhães – 6º e João Cruz – 7º)

Juvenis masculinos (Ber-nardo Cruz – 10º)

Juniores/seniores mascu-linos (Filipe Martins – 30º)

No fi nal da prova, o treina-dor Filipe Martins destacou os bons resultados conse-guidos por estes jovens nas

provas em que têm participa-do e realça que este projecto que completou um mês de

existência é para continu-ar, agradecendo a todos os que o têm tornado possível,

principalmente aos atletas e seus pais que muito apoio nos tem dado.

atletismo

desporto24 agosto 2011 23

Então quais as actividades físicas apropriadas aos idosos? De acordo com os diferentes

âmbitos (desportivo, recreativo, saúde ou reabilitação), deverão ser defi nidos quais os objectivos prioritários que por sua vez irão condicionar a actividade física mais aconselhável para cada indi-viduo, nunca esquecendo possíveis limitações que cada um possa ter.

Se o principal objectivo está rela-cionado com a saúde e o bem-estar, são recomendadas actividades ligeiras a moderadas, praticadas de forma regular ao longo da vida. A selecção das actividades deve respeitar, por um lado o de-senvolvimento e/ou manutenção dos sistemas cardiorespiratório e musculo-esquelético e por outro lado as motivações e aspirações

dos indivíduos, para que a adesão ao programa seja efectiva e dura-doira. Estas devem, para além de salientar o exercício, promover a sociabilização entre os partici-pantes, podendo ser realizadas em grupo e assim promover uma apro-ximação entre os participantes. De realçar que mesmo para a prática de actividades ligeiras, é importante a realização de uma cuidadosa ava-liação médica, antes do seu inicio.

No caso de existir o desejo de competir, ou pelo menos de par-ticipar em esforços mais intensos, a actividade deverá ser realizada mas tendo em sempre presente um acompanhamento mais pró-ximo de algumas das variantes que podem trazer complicações,

principalmente ao nível do sistema cardio-respiratório (tensão arterial e frequência cardíaca) de forma a prevenir algum tipo de problema maior.

Há ainda que lembrar que, na terceira idade é frequente pato-logia degenerativa do aparelho locomotor, que obriga a adaptar os programas de exercício ou a adiá-los, até à sua melhoria. Mui-tas vezes os exercícios de foro da reabilitação terão de preceder o programa geral propriamente dito. Pelo facto deste tipo de problemas se apresentarem com uma elevada incidência, são privilegiadas acti-vidades aeróbias de baixo impacto (marcha vs corrida, hidroginástica e natação não só pela diminuição

de impacto mas também pelas propriedades da água) e recomen-dados exercícios de força e alon-gamento, conferindo deste modo um melhor equilíbrio muscular. De sublinhar ainda que nos idosos não deveremos estar à espera de determinado tipo de aquisições, se o trabalho efectuado visar outro tipo de estímulos. Não se pode por exemplo esperar ganhos de força em indivíduos que só andam a pé, apesar da marcha ser um excelente exercício para este grupo etário. Há que insistir na necessidade dos idosos complementarem os seus exercícios aeróbios de endurance cardio-respiratória com trabalho de força. Isto é importante nesta idade, onde é alta a prevalência de

patologia articular, sabendo-se a importância da massa muscular para as articulações que revestem.

Por fim, concluir apenas que, mesmo para aqueles que ao longo da vida nuca foram praticantes assíduos, nunca é tarde demais para começar a realizar uma acti-vidade física, e que em qualquer altura, esta quando bem planeada, trará sempre benefícios à saúde em geral.

Rui Marqueslicenciado em

Ciências do Desporto

compreender o desporto: do senso comum à ciência

Novo Comprimido Mexa-seO Dr. Sardinha disse no Expresso

a 9 de Abril de 2011 que o exercício físico vai ser prescrito como medi-camento, ou seja, o sedentário vai entrar ofi cialmente para a cartilha clínica de consulta. Este movi-mento “Exercício é Medicina” foi criado nos EUA em 2007 em par-ceria com a FMH e o Instituto de Medicina Preventiva. Desta forma, os profi ssionais de saúde vão ter ao seu dispôr protocolos pré-defi nidos segundo a idade, doença do utente e outros indicadores de actividade física semanal nos sinais vitais avalidados na consulta.

Os médicos de família afi rmam que muitos doentes preferem tomar comprimidos a caminhar alguns minutos por dia. Verdade, mas que doentes são esses? Qual o seu perfi l de dispêndio energético? Já Luís Sardinha defende que o objectivo principal junto dos médicos é a “advocacia” para o aconselhamento do exercício. Existe formação aca-démica curricular generalizada para esta prescrição do exercício? Existirá interesse nisso? E os profi ssionais

que já trabalham na área, especia-lizados em saúde e condição física, onde fi cam?

Surpresa das surpresas, os giná-sios fi cam de fora destas recomen-dações sendo que “não é preciso ir ao ginásio nem transpirar muito pois todo o dispêndio energético conta”. Mais, revela que, ao contrá-rio do que se suponha a intensidade não conta assim tanto e que o mais importante mesmo, segundo um modelo da epidemiologia, são os benefícios que se adquirem com “um pouco de exercício”. Pergunto eu, um pouco?

Portanto, sendo que a intensidade (uma das variáveis na modelação da prescrição do exercício) não é relevante, mais tarde afi rma que a caminhada, a “infame” caminhada que já é um corolário do receitu-ário médico, é ” importante para iniciados”, ou seja, já não produz o mesmo efeito em toda a gente. Mas então a curva de supercompensação onde fi ca? (curva que exemplifi ca a adaptação do organismo a uma determinada carga e a consequente

melhoria em relação ao estado ini-cial). O Sr. Sardinha tirou mesmo Ciências do Desporto na FMH?

O Sr. Rui Nogueira junta-se a este frenesim descuidado quando diz que os médicos já estão sensi-bilizados (por uma campanha de sensibilização?, fundos europeus no âmbito do QREN para acções de formação para médicos na área da prescrição de exercício?). Só falta mesmo, uma campanha se sensibi-lização mas para a população que ainda não percebe a importância da actividade física regular, seg-mentos da mesma, pois a adesão ao exercício físico e aqui sim, segundo dados epidemiológicos, apresenta distinções claras segundo sexo, idade, local de residência.

Ora, quem sofre de problemas cardíacos de diversa índole ou colesterol elevado, problemas oriundos da síndrome metabólica decerto não é o mesmo que pra-tica regularmente exercício num ginásio convencional, centro de wellness ou um qualquer espaço fitness; decerto que tem mais

idade e não percebe os benefícios de mexer-se regularmente nem tampouco a capacidade de comer em condições.

Diz esse senhor que “a popula-ção continua a ter excesso de peso e não caminha”, novamente os benefícios “panaceicos” da cami-nhada. Pode ser em declive, asfalto, terra batida, pode ser para um ho-mem de 35 anos sedentário ou um sénior de 70 anos activo, é tudo a mesma coisa...?!e só falamos no bem precioso e na consideração velada que o Sr. Sardinha deposita na caminhada.

Mais, a capacidade física essen-cial é a força, para qualquer outra actividade os músculos devem poder gerar ciclos de encurtamen-to e alongamento sufi ciente para sustentar uma actividade mesmo que ligeira mas prolongada no tempo. Experimentem caminhar razoavelmente bem e perceber que musculatura fi ca dorida e porquê isso acontece?! inclinem o plano da caminhada ou o piso... Ou então podem aplicar a fórmula mágica do

mexa-se devagarinho e por pouco tempo, durante algum tempo do Sr. Sardinha.

Claro que já há quem vá ao giná-sio também para melhorar o seu es-tado de saúde (para espanto do Sr. Sardinha que parece que não sabe disso) mas estes, segundo aquele, estão no sítio errado pois basta uma caminhada ou então um dispêndio energético diário, não muito exi-gente, porque a intensidade não conta... Claro que o aumento de duração de uma actividade é por inerência um aumento de intensi-dade...ou seja, uma caminhada por 30 minutos a 6 km/h é mais intensa que uma caminhada por 15 minutos nos mesmos 6 km/h, enfi m...

Portugal é pioneiro na Europa...na brutalidade de espírito.

Márcio Dominguescolaborador

o desporto que há em nós

A equipa do Soutelo

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24 24 agosto 2011 publicações

NECROLOGIA

AGRADECIMENTO

Seu marido Luís de Almeida Santos, fi lhas, genros, netas e restante família, profundamente sensibilizados pelas ma-nifestações de pesar, carinho e amizade recebidas por ocasião do doloroso transe que os enlutou, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas amigas que se dignaram participar nas cerimónias fúnebres deste seu ente querido no passado dia 20/08/2011, ou que por qualquer outra forma lhes manifes-taram o seu pesar.Será celebrada Missa de 7º Dia na Igreja de Águeda, Sexta-feira, dia 26 de Agosto pelas 19h15. Desde já agradecem a todos quantos se dignarem a assistir a este piedoso acto.

A família reconhecida.

Rosa da Conceição Rodrigues Carlos(70 Anos)Paredes - Águeda

ANTÓNIO ABRANTES Agência Funerária, LdaTelef. 234 666 198 – 234 622 915 - Telemóvel 917 545 284 Vale Grande - Águeda - N1670

ANÚNCIO

VENDA

N.º da Venda: 0019.2011.153 - 1/2 prédio urbano em propriedade total com destino a habitação, 2 pisos e 4 divisões, coma área total do terreno: 266 m2, área de implantação do edifício: 138,75 m2, área bruta de construção: 251,25 m2, área bruta privativa: 162,63 m2, área bruta dependente: 88,62 m2, sito no lugar de Aguieira, confrontando do Norte com Lote 59, Sul com Lote 57, Nascente com Espaço Público (Via 2) e do poente com Prédio Vizinho, inscrito na matriz predial urbana da freguesia de Valongo do Vouga sob o artigo nº 4031 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Águeda sob o nº 5890/20040917.

TEOR DO EDITAL:

António da Fonseca Marques, Chefe de Finanças, em Substituição Legal, do Serviço de Finanças AGUEDA-0019, sito em R. DR. JOSE MARIA DE ALMEIDA N.62, AGUEDA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) PEDRO MANUEL ANTUNES DUARTE, residente em AGUEDA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 10:00 horas do dia 2011-08-22 e as 18:00 horas do dia 2011-09-26.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 42.151,55.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto uti-

lizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-09-12, pelas 00:00 horas, e termina no dia 2011-09-27 às 00:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTADO:

N.º de Processo de Execução Fiscal: 0019200301512684 (e apensos)NIF/NIPC: 192.528.831Nome: PEDRO MANUEL ANTUNES DUARTEMorada: R DOUTOR ADOLFO PORTELA 39/41 - ÁGUEDA - AGUEDA

O Chefe de Finanças, em Substituição Legal,DR nº 103, 2ª Série, de 2011 05 27

António da Fonseca Marques2011-08-10

Jornal Região de Águeda, N.º 670, 24-08-2011 03670

JUSTIÇA TRIBUTÁRIA

Serviço de Finanças de ÁGUEDA - 0019

2.ª Publicação

HELENA PALA LOPES FERREIRA

NOTÁRIA

JUSTIFICAÇÃO

ELISABETE MARTINS DE FIGUEIRE-DO, colaboradora notarial com o número de inscrição na Ordem dos Notários quarenta e quatro, barra, dois, CERTIFICA, narrati-vamente para efeitos de publicação que, no Cartório Notarial de Águeda a cargo da Notária Helena Paula Lopes Ferreira, sito na Rua dos Bombeiros Voluntários, número 74, em Águeda, de folhas 18 a folhas 19, do Livro 88-A, se encontra exarada uma escritura de justifi cação, com data de 18 de Agosto de 2011, na qual SANDRA MARISA DE JESUS FERREIRA VIDAL e marido PAULO RENA-TO RODRIGUES FERREIRA, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ela da freguesia de Préstimo, concelho de Águeda e ele de Angola, residentes no Largo do Marco, sem número, A-dos-Ferreiros, freguesia de Préstimo, concelho de Águeda, justifi caram por não possuírem titulo, a aqui-sição por usucapião, do seguinte prédio, por o terem adquirido há mais de vinte anos por doação verbal de Hernâni Ferreira Domingues Vidal, e mulher Maria de Jesus Vidal – Prédio rústico, sito em A-dos-Ferreiros – Estejais, freguesia de Préstimo, concelho de Águeda, composto de cultura, com a área de dois mil duzentos e dezoito metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Almeida Vidal, do sul com Sandra Marisa Jesus Fer-reira Vidal, do nascente com Maria Izilda de Jesus Lopes Cruz e Fernando Lemos Cruz e do poente com caminho, inscrito na matriz predial rústica, em nome de Hernâni Ferreira Domingues Vidal, sob o artigo 1741, com o valor patrimonial tributário e atribuído de 7,21 €, omisso na Conservatória do Registo Predial de Águeda.

Está conforme o original.Cartório Notarial, em Águeda, dezoito de

Agosto de dois mil e onze.

A Colaboradora,(assinatura ilegível)

(autorizada para a prática deste acto pela Notária Helena Paula Lopes Ferreira, nos termos do artigo 8º do Estatuto do Notari-ado, conforme autorização publicitada no

sítio da Ordem dos Notários em um de Fevereiro de dois mil e onze)

Jornal Região de Águeda, nº670, 24-08-2011

02670

HELENA PALA LOPES FERREIRA

NOTÁRIA

JUSTIFICAÇÃO

SÍLVIA MARIA MARQUES BAPTISTA, colaboradora notarial com o número de inscrição na Ordem dos Notários quarenta e quatro, barra, um, CERTIFICA, narrati-vamente para efeitos de publicação que, no Cartório Notarial de Águeda a cargo da No-tária Helena Paula Lopes Ferreira, sito na Rua dos Bombeiros Voluntários, número 74, em Águeda, de folhas 14 a folhas 15, do Livro 88-A, se encontra exarada uma escritura de jus-tifi cação, com data de 18 de Agosto de 2011, na qual ÁLVARO ANJOS DE OLIVEIRA e mulher MARIA EDUARDA RODRIGUES DIAS, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia e concelho de Águeda, residentes na Rua da Catraia, lugar de Catraia da Borralha, freguesia da Borralha, concelho de Águeda, justifi caram por não possuírem titulo, a aquisição por usucapião, de um prédio rústico, por o terem adquirido há mais de vinte anos, por compra a Cristina Maria Rodrigues de Oliveira e marido José Carlos da Silva Ferreira – Prédio rústico sito em Eira, na freguesia da Borralha, concelho de Águeda, composto de cultura e pinhal, com a área de quatrocentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de Albano Santiago, do sul com Leonel Almeida, do nascente com José Lourenço Oliveira e do poente com Manuel Oliveira Lourenço, inscrito na matriz predial rústica em nome de Cristina Maria Rodrigues de Oliveira, sob o artigo 1538, com o valor patrimonial tributário e atribuído de 8,28 €, omisso na Conservatória do Registo Predial de Águeda.

Está conforme o original.Cartório Notarial em Águeda, em 18 de

Agosto de 2011.

A Colaboradora,(Assinatura ilegível)

(Sílvia Maria Marques Baptista)

(autorizada para a prática deste acto pela Notária Helena Paula Lopes Ferreira, nos termos do artigo 8º do Estatuto do Notari-ado, conforme autorização publicitada no

sítio da Ordem dos Notários em um de Fevereiro de dois mil e onze)

Jornal Região de Águeda, nº670,24-08-2011

01670

AGRADECIMENTO

Suas fi lhas, genros, netos, bisneto e restante família, profundamente sensibilizados pelas manifestações de pesar, carinho e amizade recebi-das por ocasião do doloroso transe que os enlutou, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas ami-gas que se dignaram participar nas cerimónias fúnebres deste seu ente querido no passado dia 20/08/2011, ou que por qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

A família reconhecida.

Emília Marques da Silva(89 Anos)Soutelo – Macinhata do Vouga

A FUNERÁRIA DE MACINHATA, LDA. - Telf: 234 623 333 – 234 644 905Telem: 917 522 785 – 917 559 049 - 3750 -593 MACINHATA DO VOUGA - N2670

FUNERÁRIA DINIS BARTOLOMEU SOC. UNI., LDATelef.: 234 721 357 - Fax: 234 721 055Telemóvel: 919 187 649 / 917 501 279R. das Agras, nº 54 - 3770-051 Oiã – Oliveira do Bairro

CELESTINO MORAIS DE ALMEIDA76 Anos

Travassô

Funeral em 20-08-2011

AGÊNCIA FUNERÁRIA PATEIRA, LDAde Fernando PiresTelef.: 234 629157 - Telem.: 968078405Óis da Ribeira - Águeda

ALBERTO MARQUES DE CARVALHO87 Anos

Óis da Ribeira

Funeral em 22-08-2011

D. AMÉLIA AUGUSTA COSTA SEGADÃES DE SOUSA90 Anos

Oliveira do Bairro

Funeral em 17-08-2011

CASTILHO FUNERÁRIA, LDABorralha - ÁguedaTelef.: 234 621 122 - Telem.: 919 357 486facebook.com/funerariacastilho

CARMINDAFERNANDESDA SILVA87 Anos

Avelãs de Cima - AnadiaFuneral em 20-08-2011

ANTÓNIO ABRANTES Agência Funerária, LdaTelef. 234 666 198 – 234 622 915Telemóvel 917 545 284Vale Grande - Águeda

PADRE AUGUSTOFERNANDESDA COSTA77 Anos

Macinhata do VougaÁguedaFuneral em 19-08-2011

CASTILHO FUNERÁRIA, LDABorralha - ÁguedaTelef.: 234 621 122 - Telem.: 919 357 486facebook.com/funerariacastilho

11/9/11 1.ª Jornada 22/1/12Paivense-Gafanha

Mealhada-CucujãesEstarreja-U.Lamas

Lusitânia-Águas BoasPaços Brandão-Canedo Milheiroense-S.Roque

Fiães-ÁguedaMourisquense-Rio Meão

Macinhatense-Carregosense

17/9/11 2.ª Jornada 29/1/12Gafanha-Macinhatense

Cucujães-PaivenseLamas-Mealhada

Águas Boas-EstarrejaCanedo -Lusitânia

S.Roque Paços-BrandãoÁgueda-Milheiroense

Rio Meão-Fiães Carregosense-Mourisquense

25/9/11 3.ª Jornada 5/2/12Gafanha-CucujãesPaivense-Lamas

Mealhada-Águas BoasEstarreja-Canedo

Lusitânia -S.RoquePaços Brandão-ÁguedaMilheiroense-Rio MeãoFiães -Carregosense

Macinhatense-Mourisquense

2/10/11 4.ª Jornada 12/2/12Cucujães-Macinhatense

Lamas-GafanhaÁguas Boas-Paivense

Canedo -MealhadaS.Roque-EstarrejaÁgueda-Lusitânia

Rio Meão-Paços BrandãoCarregosense-Milheiroense

Mourisquense-Fiães

9/10/11 5.ª Jornada 26/2/12Cucujães-Lamas

Gafanha-Águas BoasPaivense-Canedo

Mealhada-S.RoqueEstarreja-Águeda

Lusitânia -Rio MeãoPaços Brandão-Carregosense

Milheiroense-MourisquenseMacinhatense-Fiães

16/10/11 6.ª Jornada 4/3/12Lamas-MacinhatenseÁguas Boas-Cucujães

Canedo -GafanhaS.Roque-PaivenseÁgueda-MealhadaRio Meão-Estarreja

Carregosense-Lusitânia Mourisquense-Paços Brandão

Fiães-Milheiroense

23/10/11 7.ª Jornada 11/3/12 Lamas-Águas Boas Cucujães-Canedo Gafanha-S.Roque Paivense-Águeda

Mealhada-Rio Meão Estarreja-Carregosense Lusitânia -Mourisquense

Paços Brandão Fiães Macinhatense-Milheiroense

30/10/11 8.ª Jornada 18/3/12Águas Boas-Macinhatense

Canedo- LamasS.Roque-CucujãesÁgueda-Gafanha

Rio Meão-PaivenseCarregosense-MealhadaMourisquense-Estarreja

Fiães-Lusitânia Milheiroense-Paços Brandão

6/11/11 9.ª Jornada 25/3/12Águas Boas-Canedo

Lamas-S.RoqueCucujães-ÁguedaGafanha-Rio Meão

Paivense-CarregosenseMealhada-Mourisquense

Estarreja-Fiães Lusitânia -Milheiroense

Macinhatense-Paços Brandão

13/11/11 10.ª Jornada 1/4/12Canedo-MacinhatenseS.Roque-Águas Boas

Águeda-LamasRio Meão-Cucujães

Carregosense-GafanhaMourisquense.Paivense

Fiães-MealhadaMilheiroense-Estarreja

Paços Brandão-Lusitânia

20/11/11 11.ª Jornada 15/4/12Canedo-S.Roque

Águas Boas-ÁguedaLamas-Rio Meão

Cucujães-CarregosenseGafanha-Mourisquense

Paivense-Fiães Mealhada-Milheiroense

Estarreja-Paços BrandãoMacinhatense-Lusitânia

27/11/11 12.ª Jornada 22/4/12S.Roque-Macinhatense

Águeda-Canedo Rio Meão-Águas BoasCarregosense-Lamas

Mourisquense-CucujãesFiães-Gafanha

Milheiroense-PaivensePaços Brandão-Mealhada

Lusitânia-Estarreja

4/12/11 13.ª Jornada 29/4/12S.Roque-ÁguedaCanedo-Rio Meão

Águas Boas-CarregosenseLamas-Mourisquense

Cucujães-Fiães Gafanha-Milheiroense

Paivense-Paços BrandãoMealhada-Lusitânia

Macinhatense-Estarreja

11/12/11 14.ª Jornada 6/5/12Águeda-Macinhatense

Rio Meão-S.RoqueCarregosense-Canedo

Mourisquense-Águas BoasFiães -Lamas

Milheiroense-CucujãesPaços Brandão-Gafanha

Lusitânia-PaivenseEstarreja-Mealhada

18/12/11 15.ª Jornada 13/5/12Águeda-Rio Meão

S.Roque-CarregosenseCanedo -Mourisquense

Águas Boas-Fiães Lamas Milheiroense

Cucujães-Paços BrandãoGafanha-Lusitânia Paivense-Estarreja

Macinhatense-Mealhada

8/1/12 16.ª Jornada 19/5/12Macinhatense-Rio MeãoCarregosense-ÁguedaMourisquense-S.Roque

Fiães -Canedo Milheiroense-Águas Boas

Paços Brandão-LamasLusitânia-CucujãesEstarreja-Gafanha

Mealhada-Paivense

15/1/12 17.ª Jornada 27/5/12Rio Meão-CarregosenseÁgueda-Mourisquense

S.Roque-Fiães Canedo-Milheiroense

Águas Boas-Paços BrandãoLamas-Lusitânia

Cucujães-EstarrejaGafanha-Mealhada

Paivense-Macinhatense

Calendário da I Divisão Distrital de Aveiro

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24 agosto 2011 25em tempo

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Comércio e Reparação de Veículos Automóveis, Peças e Acessórios

Rua dos Pousos - 3750-755 Travassô - Águeda Telf. 234 629 534 - Tlms. 966 473 999 / 963 087 813

Negócios de ocasião

Serviço de Electricidade Automóvel e Electrónica(com AutoDiagnóstico)

Telefone: 234 648 345 - Telemóvel: 939 220 202e-mail: [email protected] - E.N. 1 – Barrosinhas

Mourisca do Vouga - 3750-772 Trofa – Águeda

ELECTRICIDADE / ELECTRÓNICAAr Condicionado (Climatização)Alinhamento de FaróisSistema de Som (Auto-Rádios)Alarmes AutoKit´s Mãos LivresInjecçãoSistema de Segurança ABS, ESP, ASR

MECÂNICARevisões GeraisMudanças de Óleo e FiltrosEscapes / Catalisadores

SERVIÇOS ADICIONAISDiagnóstico de todas as MarcasCarregamento de AC de Ligeiros

Pré-Inspecção(Testes de Travões e Suspensão /

Amortecedores)Teste de Baterias

Contractos de Manutenção e Preços Reduzidos

Experinédita Unipessoal, Lda

Espectáculo agendado

para 10 de Setembro

O grupo Danças Ocultas, que tem tido uma agenda muito preenchida em 2011, designadamente em países europeus, vai actuar no Centro de Espectáculos do Tróia

Design Hotel no dia 10 de Setembro. Vai apresentar o novíssimo trabalho “Alento”.

A gramática do acordeão diatónico (também conhecido como concertina), segundo o quarteto de Águeda, passa por diversas experiências musicais. Filipe Ricardo, Artur Fernandes, Filipe Cal e Francisco Miguel (em acordeão) integram o quarteto aguedense do Danças Ocultas.

Danças Ocultas apresenta “Alento” em Tróia

Festival internacional de folclore em Albergaria

A Alameda, em Albergaria-a-Velha, recebeu no sábado o 28º Festival Internacional de Folclore, com a presença do grupo francês Groupe Folklorique Bouheyrins Bouheyrines de Labouheyre (nas fotos), e dos nacionais Grupo Folclórico e Etnográfi co de Alberga-ria a Velha (organizador), Rancho Folclórico de Landeira (Vendas Novas), Rancho Folclórico Nossa Senhora dos Altos Céus (Espinho) e Grupo Etnográfi co Os Esparteiros de Mouriscas (Abrantes).

MÁRIO ABREUMÁRIO ABREU

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Caminhávamos pela fl oresta, à saída da vila de Caconda, no então distri-to da Huíla, no planalto central de Angola, eu e o fi lho herdeiro do soba Chico Maiengue, o Soba da região, de etnia umbundu.

O meu acompanhante ves-tia à europeia, com casaco, camisa, calças e chapéu, como trajavam os homens da família do Soba, para marcar a sua ascendência branca.

Poucos quilómetros depois

de deixarmos as últimas casas da vila, deparou-se-me um inesperado afl oramento rochoso, com rochas altas e abertas entre si, com acesso a espaços restritos, como as pedras de um tabuleiro de xadrez. Algumas das aberturas, entre as rochas altas, estavam tapadas com troncos de árvores, ponte-agudos, cravados no chão. Ali fora criada uma espécie de fortaleza, onde a tribo se refugiava dos ataques de tribos de outras etnias vizinhas.

A “fortaleza” fora criada por infl uência do primeiro homem branco que chegara àquela região e que aju-dara o grupo étnico local a defender-se dos ataques aguerridos, a que estava sujeito.

O fi lho do Soba conduziu--me até uma pequena gruta cavada na rocha, por detrás de um taipal de paus e pa-lha, na qual entrei rastejando de gatas. Deparei então com um conjunto de ossadas

humanas, ali depositadas. Segundo a descrição que me foi transmitida, seriam as ossadas do primeiro homem branco que apareceu na região, e, como tal, eram veneradas, em cerimónias periódicas.

Esse homem, um pre-sumível “lançado”, teria percorrido, a pé, a imensidão do território, desde a costa marítima, o que teria acon-tecido no início do Século XVII. O nome por que fi cou conhecido foi “Branco”.

Surpreendeu-me que as suas ossadas ainda ali permanecessem, à mercê dos animais selvagens. Mas esta foi a história que me foi transmitida.

Aquele homem branco, bem acolhido pela tribo, casou-se com uma fi lha do Soba. Do casamento nas-ceu uma fi lha - a primeira mestiça da tribo e da região – a quem foi dado o nome de Caconda - que signifi -cava, na linguagem tribal, “a mais linda”. Segundo a

linha matricial tradicional, dela descenderiam os Sobas sucessores.

A bela jovem Caconda teria vindo a casar com um militar português _Diniz Branco – chegado mais tarde à região, onde, a partir de 1682, foi construído um fortim e assegurada a presen-ça militar portuguesa, que apoiava as relações comer-ciais na região.

Conheci o fortim, já em ruínas, e visitei a missão católica, onde funcionava uma escola, a administração concelhia e os comerciantes locais, que faziam da vila um importante centro de comércio e de recolha das mais importantes produções agrícolas da região.

Entre a clientela de um dos comerciantes, foi-me dada a conhecer uma fi lha do Soba Chico Maiengue, Joaquina Lourenço Amaro, em que os traços de mestiçagem eram notórios.

Esta fi lha do Soba tinha tido, havia cerca de trinta

anos, um fi lho de um emi-grante português, fazendeiro e comerciante noutro local da região. Esse emigrante era natural de Águeda, de nome Joaquim Marques Oliveira e perfi lhou o fi lho, dando-lhe o nome da família: Armando Marques Castilho, o qual mantinha uma relação frater-na com os três meio-irmãos, fi lhos do matrimónio poste-rior do pai com uma senhora portuguesa.

Era funcionário bancário e, após a independência de Angola, veio a desempenhar um dos cargos mais des-tacados – o de Tesoureiro – tendo, entre outras funções importantes, negociado no estrangeiro e em Portugal a emissão da primeira moeda angolana. Mercê, das desa-venças entre os partidos po-líticos, a que se assistiu no período pós independência, optou, porém, por vir para Portugal, onde a família já se tinha acolhido por razões de saúde, e aceitar o ingres-so no Banco de Portugal, que lhe foi proporcionado pela infl uência que teve na emissão da primeira moeda angolana no nosso país.

Em Portugal, uma fi lha licenciou-se em direito, casou-se e teve um fi lho que estuda medicina e que, sendo um dos descendentes dos Sobas de Caconda, é um dos galãs das novelas da televisão: o José Carlos (Castilho) Pereira.

em tempo26 24 agosto 2011

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VI - ÁGUEDA em CACONDA

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Rota do Espumante em OutubroAssociação aguedense organiza

segunda edição e já tem abertas as

inscrições para o passei todo-o-terreno

A ATTA - Associação Todo o Terreno de Águeda “PaTTos Bravos” – promove a segunda edição do passeio TT Rota do Espumante no próximo dia 1 de Outubro. As inscrições estão abertas.

“Preparámos um percurso agradável, que con-sideramos de dificuldade fácil”, referiu Pedro Loureiro, da associação aguedense, na apresen-tação do evento. “Teremos quatro caves para visitar e fazer prova de espumante, e, a meio da tarde, teremos a pista de obstáculos, junto à qual funcionará um bar com bebidas”, acrescentou aquele dirigente.

As inscrições são limitadas e válidas após paga-mento, através de impresso próprio, que deve ser solicitado junto da organização ([email protected] ou telemóveis 914318029, 916691918, 932357477 e 963321199). O preço de inscrição é de 40 euros, incluindo seguros, brinde, pequeno almoço, almoço, jantar, visita e prova de espumante em quatro caves da região.

O programa é o seguinte: concentração no estádio municipal (8h); partida (9h30); percurso com visitas às caves São Domingos (10h30), Montanha (11h30), Quinta do Ortigão (12h30) e Primavera (15h), com almoço pelo meio; prova de trial em Águeda (16h), jantar em complexo hoteleiro e festa na praia fl uvial da Redonda com acampamento gratuito.

Prémios “Do Something”para jovensCandidaturas até Outubro

para “jovens que mudam o mundo”

Os atletas têm as Olimpíadas. Os cantores os Grammys e os actores os Óscares. Os jovens que mudam o mundo têm os prémios Do Somehting.

“Esta iniciativa tem por objectivo identificar, reconhecer e apoiar jovens doer’s no crescimento e aumento de impacto dos seus projectos”, refere o IPJ. Para isso, serão distinguidos seis jovens que mais se destacaram ao longo do ano como agentes de mudan-ça na sua causa ou área de intervenção. São jovens com impacto nas suas comunidades e que inspiram os outros com a sua acção.

Há seis categorias a concurso: Ambiente, Ar-tes & Desporto, Comunidade, Embaixador Do Something, Empreendedorismo, e Melhor uso da Tecnologia.

Para se candidatarem os jovens interessados a um dos Prémios Do Something precisam de ter menos de 30 anos (feitos até 19 de Novembro de 2011), ter na-cionalidade portuguesa ou ser residente em Portugal Continental e Ilhas, ser fundador ou co-fundador de um projecto/organização com impacto social numa das seis categorias dos prémios Do Something ou ser voluntário numa organização e ter implementa-do um projecto ou melhoria signifi cativa dentro da organização.

As candidaturas estão abertas até 16 de Outubro.

24 agosto 2011 27em tempo

“Crise” é uma palavra gasta mas bem presente no nosso quotidiano. Daí que se deva dar importância a tudo que o tem a ver com dinheiro. Taxas de juro, indexantes, spreads, taxas de esforço, endividamento são conceitos que nem sempre são devidamente percebidos. Muitas pessoas não estão sensíveis a esta preocupação e as suas difi culdades fi nanceiras acen-tuam-se. Outras, procuram melhorar os seus conhecimentos. Informam-se. Aconselham-se. Reformulam o seu padrão de vida, ajustando-o aos seus rendimentos. Renegoceiam os seus créditos, diminuindo as prestações. Conseguem, assim, reequilibrar as respectivas fi nanças domésticas.

Em 14 de Julho de 2010 celebrei com um protocolo com a Junta de Freguesia de Águeda em vista a facultar aconse-lhamento fi nanceiro aos residentes na área desta autarquia. Desde então tenho sido questionado por diversas pessoas que me colocam as mais variadas perguntas sobre temas bancários e fi nanceiros. A todas procuro dar uma resposta. Seleccionei, a título de exemplo, algumas perguntas e apresento, em ter-mos sintéticos, a minha resposta. Sei que podem ser úteis a muitas pessoas. Gostaria, entretanto, de manifestar a minha disponibilidade para responder às questões que os estimados leitores entendam formular, direcionado-as para o meu email. Prometo ser breve na resposta. Até breve.

Tenho vários empréstimos: casa, carro e vários cartões de crédito. Com a subida das taxas as prestações aumen-taram e as minhas difi culdades são maiores. Será que podia substituir todos os créditos por um só?

Manuela A. , Travassô

A ideia é boa. Uma operação dessas, agregando um con-junto de créditos, tem o nome de consolidação. Por regra, mantém-se o crédito habitação e faz-se um outro crédito, em condições de preço e prazo semelhantes, que se destina a pagar todos os restantes créditos. Substituímos créditos a taxas de altas - nos cartões podem atingir 30% - por um empréstimo de spread idêntico ao de empréstimo à habitação. Reduzem-se as prestações e pagam-se menos juros. A concretização destas operações depende da receptividade de um qualquer Banco que não seja o actual. Se o crédito à habitação já foi feito há vários anos, se o valor em dívida é bastante inferior ao valor actual do imóvel, se tem rendimentos certos e permanentes e não regista incidentes no Banco de Portugal, a probabilidade de aprovação é elevada. Não perdemos nada em procurar uma solução que se ajuste ao seu caso.

O Banco aumentou-me o spread de 1,2%, para 2%, alegando que deixei de utilizar o cartão de crédito. Le-galmente pode fazer isso?

Luís F., Águeda

Depende do que o estiver contemplado no Contrato. Em grande parte das situações os Bancos propõem a aquisição de outros produtos e serviços fi nanceiros. Como condição para

a redução do spread. Trata-se do chamado cross-selling. No caso da pessoa desistir mais tarde de algum deles, o Banco pode aumentar o spread do empréstimo para o valor que este teria sem a compra desse produto ou serviço. Existe, no entanto, um limite temporal para o Banco agravar o spread: um ano depois de ter incumprido. Depois desse prazo <já não pode aumentar o spread. O direito prescreve. Todas estas condições devem estar contempladas no seu contrato de empréstimo. Só uma leitura do mesmo permitirá responder com objectividade à sua questão. Em alguns casos é possível substituir um produto – cartão de crédito – por outro – PPR, por exemplo – por forma a garantir a manutenção do spread.

Sei que os spreads do Crédito habitação têm subi-do muito. O Banco onde tenho conta aprovou-me o empréstimo mas além de me exigir fi adores – os meus pais – apresenta-me um spread de 4%. Será que posso conseguir melhores condições?

João S., Mourisca do Vouga

A subida de spreads foi generalizada. Hoje o crédito é mais difícil e mais caro em todos os Bancos. Cada Banco tem a sua política de preços e de tomada de riscos. Uns são mais competitivos do que outros. Como sabe se poderá obter melhores condições? Apresentando o seu pedido a mais Bancos. Tem uma alternativa mais cómoda. Agenda-mos uma reunião, analiso o seu perfi l de risco, reunimos a documentação necessária e faço esse trabalho por si, sem qualquer compromisso da sua parte.

O meu pai faleceu recentemente e deixou-nos várias propriedades e alguns depósitos bancários. Como foi sempre muito cioso do seu dinheiro não nos deu toda a informação do que tinha nos Bancos. Como é que podemos obter informação do seu património fi nan-ceiro (saldos de contas bancárias e outras aplicações fi nanceiras)?

Jaime T., Águeda

O Banco de Portugal tem um serviço que responde a este tipo de situações difundindo por todos os Bancos um “pedido de localização de activos fi nanceiros”. Tem de ser, no entanto, o “cabeça de casal” a fazer a respectiva solicitação. Posso remeter-lhe por mail o formulário que deve preencher. Vai precisar da escritura de habilitação de herdeiros.

Email: Jmdias.consultorfi [email protected]

economia das famílias iniciativas

informação para jovens

José Manuel DiasEconomista e Consultor

Financeiro

Consultório financeiro

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28 24 agosto 2011 em tempo

O cancro da mama é o princi-pal cancro que atinge a mulher sendo que o seu tratamento pas-sa, inevitavelmente, por cirurgia e tratamento mutiladores. Para além das consequências físicas do diagnóstico e tratamento, a mulher sofre profundas altera-ções psicológicas e emocionais que interferem nos diferentes papéis que desempenha na so-ciedade, afectando globalmente a sua qualidade de vida. Esta re-alidade faz com que mulher veja frustrados os seus planos, ideais e perspectivas futuras. A mulher necessita de cuidados de saúde que lhe permitam a adaptação às mudanças físicas, psicológicas e sociais ocorridas.

Após a alta hospitalar, as mulheres apenas recorrem aos serviços de saúde aquando do aparecimento de complicações, o que acarreta elevados custos emocionais, sociais e financeiros. Os enfermeiros desempenham nesta área um papel fundamen-tal, proporcionando respostas de qualidade no âmbito da reabilita-ção física, do auto-cuidado e da auto-ajuda.

O desenvolvimento de progra-mas na comunidade, dinamiza-dos por enfermeiros integrados nas recentemente criadas Unida-des de Cuidados na Comunidade (UCC) vem, uma vez mais, mos-trar a importância dos cuidados de enfermagem na melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Estes programas beneficiam da proximidade e adequação ao contexto vivencial, permitindo mobilizar todos os recursos disponíveis na comunidade, em benefício das mulheres. A inter-venção dos enfermeiros assenta na prevenção das complicações, ensino do auto-cuidado após a cirurgia e a facilitação do processo de adaptação à doen-ça – perspectivando o retorno à vida activa. Urge tornar em realidade o desenvolvimento destes programas comunitários, disponibilizando os recursos humanos imprescindíveis, pela mais-valia social e económica que representam.

Os decisores políticos devem assumir um compromisso com a sociedade, de proximidade aos seus reais problemas, com medidas concretas e imediatas. As mesmas existem e podem minimizar danos dando garantias de ganhos em saúde. Com uma maior aposta nos enfermeiros não existem dúvidas que as sequelas deste tipo de patologia poderão ser drasticamente minimizadas. Assuma Portugal, de uma vez por todas, a necessidade de dotar os serviços com o número correcto de enfermeiros para as necessida-des existentes. A tecnologia por muito sofisticada que possa ser, não substitui o toque humano...

(*) Centro de Saúdede Albergaria-a-Velha

Cancro da mama: a importânciada proximidadenos cuidados Isabel Oliveira (*)

enfermeira especialista em

enfermagem de reabilitação

Uma equipa de investigação das Universidades de Avei-ro e Madeira e do Serviço de Pediatria do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, estão a trabalhar numa nova abordagem metodológica para caracterizar a asma alérgica em função dos seus padrões metabolómicos e, desta forma, desenvolver novas estratégias para diagnóstico pre-coce, terapias de monitorização e compreensão das patogenias desta doença crónica, que afecta milhões de pessoas.

A asma alérgica, um sub--tipo de asma, é um problema de saúde crescente e que afecta todas as faixas etárias. Os agen-tes alérgicos responsáveis são comuns ao dia-a-dia de qualquer individuo, tais como, os ácaros, o mofo, o pólen, e alimentos ou conservantes de alimentos. Através de um método inovador, os investigadores analisaram os compostos voláteis no ar exala-do utilizando a técnica GC/MS, pois defendem que o ar exalado por um paciente é um bom ponto de partida para a investigação, uma vez que a asma alérgica afecta directamente as vias aéreas.

AMOSTRASDE 35 CRIANÇAS

Para identificar os compos-tos voláteis da asma foram

recolhidas amostras de ar de 35 crianças com asma alérgica, das quais 13 com rinite alérgica. Como controlo de comparação, também se examinaram amos-tras de crianças saudáveis. A professora Sílvia Maria da Ro-cha, da Universidade de Aveiro, explica o processo. “Desenvol-vemos técnicas de extracção de compostos voláteis e criámos condições para conseguir reco-lher, em quantidades que fossem analisáveis, os compostos não vestigiais. Optimizámos vários parâmetros para a recolha do ar exalado como o controlo da variabilidade intra-individual e, ainda, criámos condições para que o ar ambiente não influenciasse a composição do ar exalado”.

Durante a pesquisa foi uti-lizado um método estatístico robusto para tratar os resultados, PLS-DA, que permitiu verificar que são sempre os mesmos com-postos, normalmente associados ao stress oxidativo, que estão sempre aumentados nas crianças com asma quando comparados com as crianças controlo.

AUMENTARQUALIDADE DE VIDA

Os primeiros resultados mos-tram que não houve diferença estatística entre o ar exalado de amostragem dentro do mesmo

dia, bem como entre as sema-nas de amostragem diferentes. De acordo com a investigadora responsável, pretendeu-se que os resultados fossem fiáveis, controlando as variações, para obter compostos que são marcadores da doença sem influência de factores exter-nos. Segundo a especialista, “a asma é uma doença crónica, e como tal não estamos a actuar na cura, mas na compreensão de vários aspectos relacionados com a doença, para aumentar a qualidade de vida dos asmá-ticos”.

Apesar da população em estudo ser pequena, os investi-gadores conseguiram já recolher informações fundamentais que representam a base científica para a definição de uma ferra-menta rápida e não-invasiva de diagnóstico. A inovação impri-mida neste estudo, que analisou todas as variáveis de um ponto de vista mais clínico, possibilita-rá aprofundar os conhecimentos na área de diagnóstico da doen-ça, seguir os efeitos da sua tera-pia e as alterações provocadas no organismo, para, num futuro próximo, se poder intervir numa fase precoce do seu diagnóstico e prognóstico.

Com as primeiras conclusões, a equipa de investigação publicou um artigo intitulado numa revista de referência internacional.

UA concebe ferramenta rápidae não-invasiva de diagnóstico da asma alérgica“A asma é uma doença crónica, e como tal não estamos a actuar na cura, mas na

compreensão de vários aspectos relacionados com a doença”, diz investigadora

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24 agosto 2011 29

saúde

em tempo

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Agenesias Dentárias“Tenho 37 anos

e ainda tenho um dente da frente de leite que me come-çou recentemente a abanar. O problema é que me disseram há alguns anos que não tenho o dente substituto deste den-te de leite e não sei o que poderei fazer para não perder o dente.”

Raúl N.

A inexistência natural de um ou mais dentes (de leite ou definitivos) é designada por agenesia dentária e são várias as pessoas que apresentam esta condição.

Existem algumas teorias que tentam explicar a origem deste problema, alegando que se trata de uma condição natural resultante da evolução da espécie.

O ser humano tem vindo a alterar a sua alimenta-ção ao longo dos anos: antes da descoberta do fogo, por exemplo, o Homem ingeria alimentos crus, mais duros, necessitando de dentes maiores e músculos mais fortes. Hoje em dia, a alimentação assume uma consistência cada vez mais macia, diminuindo a demanda do esforço muscular e dentário para a mas-tigação dos alimentos o que poderá estar na origem da diminuição do número e tamanho dos dentes.

Assim, nos dias de hoje, é frequente encontrar adultos com um número de dentes permanentes inferior a 32 ou, como no caso descrito pelo leitor, dentes de leite a permanecerem num maxilar adulto por fala do dente definitivo correspondente. Este tipo de situações leva, frequentemente, a desequilíbrios estéticos, dentários e articulares sendo imperativo o seu tratamento o qual poderá passar pela extracção do dente de leite, utilização de um aparelho dentário para reposicionamento dos dentes e/ou a colocação de um dente artificial fixo ou removível no lugar do dente em falta.

É importante salientar que o tratamento de casos de agenesia dentária é variável, necessitando sempre de um diagnóstico clínico e radiográfico por parte do médico dentista.

Envie os seus comentários, dúvidas ou sugestões de temas que gostaria de ver abordados nesta sec-ção para: [email protected]

saúde oral

Joana

gomes

médica dentista

A paramiloidose, também chamada de doença dos pezinhos( porque os sintomas iniciam-se nos pés,seguindo--se as coxas e os membros superiores) é uma doença rara de origem genética e dominante. Deve-se à produção de fibras de amilóide pelo fígado, que são depositadas nos tecidos, destruindo-os lentamente ( Polineuropatia Amiloidó-tica Familiar).Na paramiloidose, um comprometimento dos nervos periféri-cos faz com que as áreas inervadas por esses nervos sejam afetadas, produzin-do alterações de sensibilidade ao calor, frio, dor, tátil e vibratória. Aos poucos, os músculos afetados vão perdendo sua massa muscular, desenvolvendo uma grande atrofia e perda de força, que leva à dificuldade em caminhar e em utilizar as mãos.

Normalmente os sintomas mais gra-ves iniciam-se com o avanço da idade: fraqueza, necessidade de auxiliares de locomoção, e comprometimento de

diversos órgãos, como coração, rins e alterações no sistema digestivo.

O diagnostico é feito em exames de eletroneuromiografia, biópsia do nervo sural, localizado na perna e história clí-nica e familiar da doença.Sabe-se que o tratamento mais eficaz é o transplan-te de fígado, que vai retardar um pouco a progressão da doença. Também se recorre a certos medicamentos imu-nosupressores para evitar que o corpo do indivíduo rejeite o novo órgão ( efeitos colaterais desagradáveis podem aparecer).

Com o avanço da doença aparecem outros sintomas, nomeadamente: sensação de formigueiro e dormência nos pés; sensibilidade exagerada ou nenhuma sensibilidade nos pés aos estímulos de dor, calor, frio e ao toque; atrofia muscular dos pés e dos mús-culos da perna; alteração na marcha, dificuldade em andar. Na fase final da doença ocorre: súbito emagrecimento;

comprometimento cardíaco e renal; alterações no sistema digestivo.

Como referi esta doença é causada pela produção de fibras de amilóide pelo fígado, que se depositam nos nervos destruindo-os lentamente, pelo que não tem cura.

A genética é parte integrante da doença, pelo que filhos de indivídu-os portadores da doença têm 50% de possibilidade de serem portadores. Como doença genética autosómica dominante ( transmissão de pai para filho),necessitando da presença de um só gene mutado (em apenas um dos alelos), em qualquer dos progenitores, para a doença se manifestar. Carac-teriza-se pela deposição sistémica de variantes amiloidogénicas (anormais) da proteína transtirretina (TTR) parti-cularmente no sistema nervoso perifé-rico, dando origem a uma polineuro-patia sensitivo-motora progGene que codifica genes deficientes.

Como evitar a transmissão da doen-ça: realização de testes de despiste do gene “mutado ou não” em futuros pais com antecedentes familiares de PAF.

Actualmente, existe já um método laboratorial directo de análise clínica

( amniocentese às 14 / 16 semanas de gravidez).Também se recorre à fer-tilização in vitro, à cultura de embriões e sua biopsia e ao diagnóstico genético ao nível de uma única célula.

A titulo de curiosidade, esta doença foi descoberta por um médico portu-guês, na zona Póvoa do Varzim/Vila do Conde. Hoje em dia as diferentes formas predominantes localizam-se nas regiões piscatórias do norte e centro. É reconhecida actualmente por todo mundo, mas Portugal com maior foco da doença.

Paramiloidose

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30 24 agosto 2011

Propriedade de

Região de Águeda, Editora SA

Editor Região de Águeda Editora, SA

Sede: Rua Fernando Caldeira

Escadas do Adro, nº 7 – 1º - 3750 Águeda

ASSINATURA nacional: 19,00 euros Europa: 35,00 euros resto do mundo: 45,00 euros

CONSELHODE ADMINISTRAÇÃOPresidente: Augusto de Almeida Gonçalves (26,66% do Capital Social) Administradores: Rui de Almei-da Bastos e Elser OliveiraASSEMBLEIA GERALPresidente: D. Maria Luísa Grácio Bexiga Nunes Roque (16,67% do Capital Social) Vogais: Hernâni da Silva Alves (13,33% do Capital Social) e Aureli-no Almeida OliveiraCONSELHO FISCALPresidente: Carlos Augusto Correia Gonçalves Vogal: Jorge Miranda da Conceição Vogal ROC: Santos Carvalho, Silva Costa & Associados, SROC número setenta e um, repre-sentada por António Augusto dos Santos Carvalho Vogal suplente: Arlindo Pinto Ferreira Vogal suplente ROC: Armando Luís Vieira de Magalhães, ROC número seiscentos e setenta e seis

DIRECÇÃODirector: Rui de Almeida Bastos Director-adjunto: Augusto Semedo (Carteira Profissional n.º 2666)REDACÇÃORedactores: Isabel Gomes Mo reira (Carteira Profissional n.º 4787) COLABORADORESCorrespondentes: António Vinhas e José M. Alho (Albergaria-a-Velha), Ricardo Amaral e Joaquim Miguel Almei-da (Aguada de Cima), Manuel Silvério e Henrique Ferreira (Águeda), Ivo Domingues (Bela-zaima do Chão), Paula Antunes (Castanheira do Vouga), José Américo, Manuel Ferreira e João Coelho (Espinhel), Ângelo Nolas-co (Fermentelos), Filipe Correia (Macinhata do Vouga), Carla Tavares (Ois da Ribeira), Nuno Rebelo (Préstimo), António Afon-so (Talhadas), Helena Nogueira (Travassô), Alexandra Castro (Trofa), Filipe Vidal (Valongo do Vouga)

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOSSaudade Fernandes, Fátima Estimado e Susana GuedesPAGINAÇÃO: António Cândido, Manuel Umbelino e Vítor Teixeira

CONTACTOSTelefone 234612040 Fax 234612049Correio electró[email protected]@[email protected]

PROPRIEDADERegião de Águeda, Editora S.A.,matriculada na ConservatóriaComercial de Águeda com o nº 2 303, de 8 de Outubro de 1998.Capital social – 75.000 EurosContribuinte nº 504241508Depósito legal n.º 159532/00Registo no ICS n.º 122332Tiragem desta edição: 14.500

Sede, Redacção e Administração:Rua Fernando Caldeira - Escadas do Adro, nº 7 – 1º - 3750 Águeda

IMPRESSÃO: GRÁFICA NAVEPRINTER, SA MAIATelef.: 229 441 492

ANO XIII I SÉRIE Nº 670

1645-1708

w w w . r e g i a o d e a g u e d a . c o m

Quinta-feira, 25

INFORMAÇÃO: INSTITUTO DE METEOROLOGIA, IP PORTUGAL

Sábado, 27

MÁX: 25º - MIN: 17º MÁX: 27º - MIN: 15 º

Assinatura anual 19 euros (nacional) 35 euros (europa)

45 euros (resto do mundo)

Domingo, 28

MÁX: 27º - MIN: 14º

Sexta-feira, 26

MÁX: 25º - MIN: 15º

[email protected]@[email protected]

em tempo

Totoloto

Joker 0.986.553

6 - 14 - 16 - 28 - 31

Euromilhões

2 11(Sorteio de sexta-feira)

15 - 32 - 36 - 38 - 45 + 13(Sorteio de sábado)

DIFÍCIL

sudoku

SOLUÇÕES DO SUDOKU

Colocar os números de 1 a 9, sendo a soma dos números dentro do picotado igual ao número que se encontra na parte superior esquerda do mesmo.

retrato com palavra dentro

Lupicino, o Lobo (Do latim Lupicinus, derivado de Lupus, lobo)Conta-se que, certo dia, um lobo pardo andava, meio parvo, à procura de um parvo qualquer para comer.Encontrou, primeiro, um artrítico e encarqui-lhado sardão.- Vou comer-te! – ameaçou o lobo Lupicino.O réptil, apesar do medo, experiente, reagiu e desfechou-lhe um superlativo:- Ó digníssimo lobo! Não será uma perda de tempo pores os dentes num velho e descar-nado lagarto? Nem vale o sujar dos dentes a pouca carne, e velha, que ainda tenho.- És capaz de ter razão! Mas diz-me, onde encontro manjar?- Talvez lá p’rós lado do rio. Ainda há pouco lá vi um cordeiro.Guloso, o lobo não quis saber de mais nada e afastou-se em direcção ao rio.Mais adiante, a caminho do rio, Lupicino surpreendeu atrás de uma moita um coelho.- Olha quem ele é! Mesmo a calhar: vou comer-te!O coelho, depois do susto, recompõs-se e argumentou:- Ó dilectíssimo amigo, já reparaste na quanti-dade de pêlo que tenho? De tanto galgar terras e vales, só tenho pele e osso. Contentas-te com

tão pouco? Porque não vais até ao rio, que ain-da há um bocado lá vi umas cabras montesas?- A sério?! Tens razão! Porque hei-de comer pele e osso se posso encher de carne o bandulho? Até mais ver. – E afastou-se em direcção ao rio.Antes da última encosta para o rio, ao virar de uma vereda, o lobo viu um javali, que, de tão gordo, mal se mexia. Ainda pensou em transformá-lo em refeição mas depois enojou--se só de pensar em toda aquela gordura. Resolveu seguir até ao rio.Quando lá chegou abriu os olhos de pasmo e a boca de espanto: havia um mocho, em cima de um ramo de uma árvore ribeirinha, e à sua frente uma chusma de animais escutavam-no; leões, panteras, cabras, veados, serpentes, pre-guiças, castores, girafas, rinocerontes, lebres, cordeiros, macacos, tigres, raposas, hienas, enfi m, toda a selva ali parecia estar. Curioso, Lupicino aproximou-se para ouvir o mocho e saber o que se passava. O mocho, afi nal o eminente Dr. Fox Asa, estava a apresentar uma palestra subordinada ao tema: “1001 maneiras de como caçar uns parvos para papar.”Foi então que Lupicino desmaiou. Falta saber se foi do choque ou da fraqueza.

VÍTOR MARTINS

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