TCC 3º Envio Enviado

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  • UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS

    NCLEO DE EDUCAO A DISTNCIA

    FACULDADE DE EDUCAO E CINCIAS HUMANAS

    CURSO DE MATEMTICA

    Mrcia Karina da Silva

    Leonardo Henrique Rodrigues Salles de Moraes

    Sistemas Lineares: Um estudo do caso realizado no ano 2014 na escola Anselmo Bertoncini

    localizada na cidade de Bofete/SP.

    Santos

    2014

  • UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS

    NCLEO DE EDUCAO A DISTNCIA

    FACULDADE DE EDUCAO E CINCIAS HUMANAS

    CURSO DE MATEMTICA

    Mrcia Karina da Silva

    Leonardo Henrique Rodrigues Salles de Moraes

    Sistemas Lineares: Um estudo do caso realizado no ano 2014 na escola Anselmo

    Bertoncini localizada na cidade de Bofete/SP.

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado

    Faculdade de Educao e Cincias Humanas

    UNIMES, como parte dos requisitos para obteno

    do ttulo de Licenciado em Matemtica, sob a

    orientao da (o) Prof. () Me. Marco Antonio de

    Pinto.

    Santos

    2014

  • UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS

    NCLEO DE EDUCAO A DISTNCIA

    FACULDADE DE EDUCAO E CINCIAS HUMANAS

    CURSO DE MATEMTICA

    Mrcia Karina da Silva

    Leonardo Henrique Rodrigues Salles de Moraes

    Sistemas Lineares: Um estudo do caso realizado no ano 2014 na escola Anselmo

    Bertoncini localizada na cidade de Bofete/SP.

    BANCA EXAMINADORA

    (Nome, titulao e assinatura dos componentes da banca examinadora e Instituies a que pertencem).

    __________________________________

    Orientador

    __________________________________

    Professor convidado

    __________________________________

    Professor suplente

    Santos,_________de___________de 2014.

  • AGRADECIMENTOS

    Agradecemos acima de tudo por Deus que est sempre do nosso lado nos amparando,

    guiando e protegendo, pelos nossos familiares que so nossos primeiros professores na escola da

    vida, e aos nossos dedicados amigos e tutores como a Shirley Daniel Augusto, professores, em

    especial nosso orientador Marco Di Pinto por toda sua dedicao e empenho para que

    continussemos a entender a beleza da matemtica.

  • O nico lugar onde o sucesso vem antes do

    trabalho no dicionrio.

    Albert Einstein.

  • LISTA DE ILUSTRAES

    Ilustrao 01: Bandeira de Bofete ................................................................................. p. 12

    Ilustrao 02: Braso de Bofete .................................................................................... p. 12

    Ilustrao 03: Localizao da Cidade de Bofete........................................................... p. 13

    Ilustrao 04: Paisagens da cidade de Bofete............................................................... p. 13

    Ilustrao 05: Entrada da cidade de Bofete................................................................. p. 14

    Ilustrao 06: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade........................................ p.14

    Ilustrao 07: Escola estadual Anselmo Bertoncini..................................................... p. 15

    Ilustrao 08: Viso interna da escola estadual Anselmo Bertoncini........................ p. 16

    Ilustrao 09: Atividade diagnstica em branco.......................................................... p. 18

    Ilustrao 10: Correo da prova com maior nota...................................................... p. 19

    Ilustrao 11: Correo da prova com menor nota..................................................... p. 20

    Ilustrao 12: Notas dos alunos (as)............................................................................... p. 22

    Ilustrao 13: Frequncia de notas................................................................................ p. 23

    Ilustrao 14 Frequncia de pontuao......................................................................... p. 23

    Ilustrao 15: Porcentagem de acertos e erros das questes....................................... p. 23

    Ilustrao 16: Notas dos alunos (as)............................................................................... p.24

    Ilustrao 17: Frequncia de notas obtidas pelos alunos (as)...................................... p. 24

    Ilustrao 18: Frequncia de pontuao por exerccio................................................. p. 25

    Ilustrao 19: Frequncia de notas................................................................................. p. 25

    Ilustrao 20. Rol da Tabela dos alunos presentes........................................................ p. 26

  • RESUMO

    Este trabalho tem o escopo de demonstrar o grau de conhecimento dos discentes

    acerca do assunto Sistemas Lineares. Aplicamos uma atividade diagnstica para verificar como

    est o conhecimento dos futuros formandos do 3 ano B da escola Anselmo Bertoncini na cidade

    de Bofete/SP, observando dessa maneira como est a bagagem intelectual dos discentes para

    enfrentarem as provas que viro na vida. Essa atividade era composta por 4 questes, com cada

    uma delas valendo 2,5 pontos. Os resultados obtidos do teste diagnstico, bem como a anlise

    dos erros mais frequentes cometidos pelos discentes nesse teste esto mostrados ao longo desse

    trabalho.

    A todos, uma tima leitura.

    PALAVRAS-CHAVE: Sistemas Lineares, Diagnosticar, Avaliao.

  • ABSTRACT

    This complex of course work has the objective to demonstrate the grade of

    knowledge of the students about linear systems.

    We apply a diagnosis activity to check how the knowledge of future graduates of 3

    Year B of school Anselmo Bertoncini in the Bofete city in So Paulo, watching this is how the

    intellectual baggage of students to face the trials that come in life. This activity consisted of 4

    questions, with each worth 2.5 points. The results of the diagnostic test, and the analysis of the

    most common mistakes made by students in this test are shown throughout this work.

    To all, a great read.

    KEYWORDS: Linear Systems, Diagnose, Evaluation.

  • SUMRIO

    INTRODUO ............................................................................................ p. 09

    CAPTULO I ............................................................................................. p. 10

    1 Objetivos..................................................................................................... p.10

    1.1 Justificativa.................................................................................................. p. 10

    1.1.1 Metodologias................................................................................................ p. 10

    CAPTULO II ...................................................................................................... p. 12

    2 Descrio da cidade..................................................................................... p. 12

    2.1 Descrio da Escola..................................................................................... p. 15

    CAPTULO III...................................................................................................... p. 17

    3 Atividade diagnstica.................................................................................. p. 17

    3.1 Anlise de Resultados.................................................................................. p. 21

    3.1.1 Referencial Terico...................................................................................... p. 26

    3.2 Concluses................................................................................................... p. 28

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS................................................................ p. 29

    BIBLIOGRAFIA ...............................................................................................p. 30

  • 9

    INTRODUO

    Mergulhar no conhecimento da matemtica de suma importncia para o nosso

    desenvolvimento intelectual. Este trabalho tem como objetivo estudar como os alunos do ensino

    mdio.

    Os sistemas lineares com duas equaes e duas incgnitas so geralmente

    apresentados aos discentes quando eles se encontram no oitavo ano do ensino fundamental.

    Alguns mtodos para resolver, so neste momento apresentados, paulatinamente para que eles

    consigam acompanhar o desenvolvimento intelectual com sua maturidade. Dentre esses mtodos

    de resoluo se faz presente o mtodo de adio, comparao e de substituio; mtodos esses

    representados no campo algbrico. A forma geomtrica, que tem como nfase o posicionamento

    relativo entre duas retas, sejam elas coincidentes concorrentes ou paralelas tambm so

    apresentados neste mesmo perodo.

    De maneira geral, os sistemas lineares se fazem presentes em outros ramos da

    matemtica como na Engenharia e principalmente na computao sendo fundamental verificar o

    grau dos discentes para com esse objetivo da matemtica.

  • 10

    CAPITULO I

    1 OBJETIVOS

    O Objetivo desse trabalho verificar se os alunos que esto prestes a se formarem no

    3 ano do ensino mdio da escola Anselmo Bertoncini situada na cidade de Bofete/SP,

    manipulam e compreendem com destreza os Sistemas Lineares com duas equaes e duas

    incgnitas sendo de suma importncia para determinadas graduaes na rea de exatas.

    1.1 JUSTIFICATIVA

    Os sistemas lineares esto presentes em variados cursos como de Computao e

    Engenharia. Nestes cursos, os mtodos para resolver os sistemas lineares, esto divididos em

    duas partes os mtodos diretos e os mtodos iterativos. A familiarizao com mtodos diretos se

    inicia, de certa maneira, no Ensino Fundamental e verificar como essa abordagem vem sendo

    construda faz parte deste trabalho de concluso de curso.

    1.1.1 METODOLOGIA

    Para realizar esse trabalho foram cumpridas as seguintes etapas:

    - Descrio da cidade onde se realizou a pesquisa;

    - Descrio da escola onde se realizou o teste diagnstico;

    - Descrio dos fatos que antecederam a aplicao do teste diagnstico;

    - Mostra de duas atividades diagnsticas corrigidas;

    - Anlise dos resultados de todas as atividades diagnsticas;

  • 11

    - Uso de citaes feitas por pesquisadores em educao matemtica sobre o processo de ensino e

    aprendizagem;

    - Concluses dos resultados da pesquisa.

  • 12

    CAPITULO II

    2 DESCRIO DA CIDADE

    Municpio de Bofete

    Ilustrao 01: Bandeira de Bofete

    Ilustrao 02 : Braso de Bofete

    Fazendo parte do estado de So Paulo e ficando margem da Rodovia Castello

    Branco na altura do km 183 atualmente o municpio de Bofete possui uma populao estimada

    em 8.565 alm de fazer divisa com Botucatu, Pardinho, Porangaba, Torre de Pedra, Anhembi,

    Conchas, Guare, Angatuba e Itatinga, Bofete conta com uma economia bastante diversificada

    entre Pecuria, Comercio, Imobilirio, Cultivao de eucalipto, Cultivao de ctricos, Granjas,

    Extrao de areia, Agricultura familiar. Com uma Extenso territorial de 653 Km sendo 601 km

    rea rural e 52 km de rea urbana a terra do gigante adormecido como conhecida, possui uma

    histria fascinante de formao da cidade cujos habitantes possuem muita f em Nossa Senhora

    da Piedade.

  • 13

    Ilustrao 03: Localizao da cidade de Bofete

    Alm de possuir uma histria de esforo dos seus habitantes existem paisagens

    fascinantes, com campos verdes at mesmo na cidade, as pessoas que tiverem o ensejo de visit-

    la, com certeza iro desfrutar da paz dos campos no ir se arrepender de visita-l para apreciar

    suas paisagens maravilhosas.

    Ilustrao 04: Paisagens da cidade de Bofete

    Como vemos a entrada de Bofete j nos mostra a beleza e o encanto da natureza que

    se faz presente.

  • 14

    Ilustrao 05: Entrada da cidade de Bofete

    Por volta do quarto decnio do sculo XIX fixaram residncia as famlias Joo

    Antnio Gonalves e Flix Hilrio junto a Serra de Botucatu e foi nessa poca que o sertanista

    conhecido como Vicente Ferreira doou para a construo de uma igreja sendo esta mais tarde,

    aps a doao de uma Imagem de nossa Senhora da Piedade para os cultos religiosos e que foi

    condecorada mais tarde a padroeira da cidade. A povoao no incio era conhecida como

    Samambaia e devido doao mencionada e o devotamento dos seus muncipes passou a

    denominar-se Patrimnio de Nossa senhora da Piedade e posteriormente Rio Bonito, foi nesses

    tempos que a economia baseava-se na pecuria, porm foi com o caf que possibilitou um maior

    desenvolvimento.

    Ilustrao 06: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade.

    A cidade de Bofete possui esse nome em homenagem ao grande morro que ao seu

    sop se localiza, o qual passava por uma estrada que levava ao municpio de Tatu que era onde

    os sertanistas tinham o ponto de passagem. Com grandes cavernas as quais os tropeiros

  • 15

    guardavam seus pertences e mantimentos, na poca existia um tipo de mvel de origem francesa

    que tinha como escopo estocar alimentos que era conhecido como Buffet. Destarte como o

    morro era usado para guardar alimentos sucedeu a associao que mais tarde, devido uma

    adaptao dos habitantes residentes da localidade passou-se a reconhecer como Bofete no dia 21

    de dezembro de 1921 embora seu natalcio seja comemorado em 21 de abril de 1880.

    Por volta de 1940 a cidade de Bofete sempre se utilizou dos terrenos para a

    agricultura local, porm ocorreu certo empecilho para seus habitantes devido a um problema de

    desmatamento e queimadas e como se tratava de uma regio arenosa as terras foram

    paulatinamente perdendo a fertilidade o que suscitou um grande xodo que reduziu a populao

    pela metade, porm os remanescentes bofetenses labutaram arduamente na agropecuria onde se

    destacou o eucalipto possuindo at hoje esse esprito de dedicao e servio em favor de sua terra

    onde at hoje se perdura a garra e a fora de seus cidados.

    2.1 DESCRIO DA ESCOLA

    A Escola Estadual Anselmo Bertoncini localiza-se no municpio de Bofete - SP, na

    Rua: Jos Ramos de Melo, n57, bairro centro, telefone (14) 38831057.

    Ilustrao 07: Escola Estadual Anselmo Bertocini

    Foi fundada em 1973, recebeu esse nome em homenagem a um ilustre cidado

    bofetense, considerada referncia pela Diretoria de Ensino da Regio de Botucatu. Atualmente

    possui 14 salas de aula, sala de informtica com 18 computadores, sala de vdeo equipada com

    aparelho de DVD, data show, notebook e microfones, cantina, sala dos professores, sala da

  • 16

    direo, sala da vice-direo da escola da famlia, 2 salas de coordenao, sala da professora

    mediadora, secretaria, 1 sala de depsito de materiais, quadra poliesportiva coberta, 2 ptios, 2

    bibliotecas, 8 banheiros, 2 ptios, refeitrio e cozinha.

    Ilustrao 08: Viso panormica da escola estadual Anselmo Bertocini

    Possui um total de 668 alunos, sendo que 447 alunos frequentam o perodo matutino

    (6s, 7s, 8s e 9s anos do Ensino Fundamental e 1s, 2s e 3s anos do Ensino Mdio), 74 alunos

    no perodo da tarde (6 e 8 anos do Ensino Fundamental) e 147 alunos o perodo noturno,

    composto pelo Ensino regular com 105 discentes (1s, 2s e 3s anos do Ensino Mdio) e 42

    discentes na modalidade da Educao de Jovens e Adultos (1, 2 e 3 anos do EJA). Possui um

    total de 27 professores das disciplinas de Matemtica, Lngua Portuguesa, Ingls, Histria,

    Geografia, Biologia, Arte, Educao Fsica, Sociologia, Filosofia, Qumica e Fsica. Todo final

    de bimestre realizado o conselho participativo com a presena de todos os integrantes do corpo

    docente. Utiliza-se a Apostila Caderno do Aluno, juntamente com os livros didticos das editoras:

    Moderna e Saraiva, alm dos outros recursos utilizados pelos docentes. Toda quarta-feira

    realizado o ato cvico, cada turma fica responsvel por um revezamento ao longo do ano letivo.

    Destarte o objetivo da escola Anselmo Bertoncini, transformar o espao

    educacional de sorte que os discentes possam haurir da inesgotvel fonte do saber,

    conhecimentos dos quais proporcionaro o ensejo de cursarem universidades de qualidade, pois

    todos tero uma rica bagagem que proporcionar a eles o desenvolvimento intelectual e social

    que funcionar de forma perene como viga mestra que estruturar o edifcio de seus

    conhecimentos.

  • 17

    CAPITULO III

    3 ATIVIDADE DIAGNSTICA

    Em uma manh nublada, com fortes probabilidades de chuva no dia 17 de fevereiro

    de 2014, aplicamos a atividade diagnstica na escola Anselmo Bertoncini para o 3 ano B. Neste

    dia estiveram presentes 24 alunos, sendo que no total da classe seriam 27 alunos. Faltaram alguns

    alunos que dos quais possuem uma grande facilidade e dedicao para matemtica, o que

    provavelmente mudaria para melhor a mdia da sala.

    A atividade diagnstica foi aplicada individualmente de modo a verificar como os

    discentes construram no decorrer dos anos, os seus conhecimentos matemticos j que os

    mesmos esto no ltimo ano e torna-se fundamental compreender os conceitos de sistemas

    lineares. A atividade era composta por 4 questes todas abordavam sobre sistemas, de maneira

    que cada exerccio valia 2,5 pontos, sendo que dois deles deveriam ser resolvidos algebricamente

    e dois deles geometricamente.

    Para que o leitor compreenda do que estamos falando colocarei uma atividade

    diagnstica em branco e duas dessas atividades resolvidas sendo que a primeira ser a maior nota

    e a segunda uma das menores notas, de modo, a saber, as consideraes feitas durante a

    correo.

  • 18

    Ilustrao 09: Atividade diagnstica em branco.

  • 19

    Ilustrao 10: Correo da prova com maior nota

  • 20

    Ilustrao 11: Correo da prova com menor nota

  • 21

    Fornecemos aos alunos o perodo de uma hora aula, para que elas pudessem

    resolver as atividades, pois havamos feito na semana anterior uma breve reviso recordando os

    temas dos quais seriam cobrados. A classe se mostrou muito receptiva e realizaram a atividade

    com moderada tranquilidade. Ao final da aplicao do teste comentamos com os alunos que esse

    diagnstico colaboraria com a nossa Universidade que iria realizar uma leitura sobre o grau de

    conhecimento dos alunos de quase o Brasil inteiro, em relao ao tema explorado, no caso os

    sistemas lineares.

    Como o leitor pode ver abaixo, colocarei um quadro que mostra a nota obtida por

    cada aluno, como tambm a mdia da sala. Aproveitarei o momento para mostrar quantos alunos

    tiraram abaixo da mdia, no caso 5,0 pontos e quantos tiraram acima da mdia. Na pgina

    seguinte teremos uma anlise de questo por questo para saber dizer qual questo pode ser

    considerada como a vil dessa leitura, "tirando" pontos dos alunos, como tambm qual questo

    de total, ou quase total, conhecimento de todos os alunos participantes dessa pesquisa.

    3.1 ANLISE DE RESULTADOS

    De acordo com os resultados obtidos nas duas questes observamos o seguinte:

    Na questo 1 dividida em a e b, o ndice de acerto dos alunos foi excelente, pois todos

    acertaram, sendo assim 100% de acertos, acreditamos que os alunos sabem resolver com muita

    propriedade os sistemas lineares algebricamente, no possuindo nenhuma dificuldade a

    mencionar. Entretanto na questo 2 dividida em a e b foi onde percebemos a dificuldade dos

    alunos mediante a necessidade de substituio das variveis, para descobrir os nmeros

    desejados, mormente para a construo do grfico a partir destes resultados.

    Em matemtica, quando lidamos com problemas dessa espcie, se errar no comeo, o

    final ficar comprometido, pois para que o grfico seja construdo, faz-se necessrio a utilizao

    dos nmeros de maneira correta, a partir do clculo destes, do contrrio, mesmo que saibam

    representar graficamente algum problema, se o mtodo de substituio estiver incorreto, esse

    trabalho se torna improfcuo. Se por um lado eles conseguiram com muita propriedade

    resolverem os sistemas lineares do exerccio 1, na questo 2 encontramos um ndice de erro em

    ambas as questes,entretanto letra b atingiu um ndice alarmante. Dos (as) 27 alunos (as) que

  • 22

    pertencem sala, somente 24 compareceram, e fizeram o teste diagnstico, conforme a primeira

    tabela apresentada abaixo:

    Tabela de notas dos alunos

    N dos Alunos Notas

    01 5,0

    02 7,5

    03 7,5

    04 -

    05 7,5

    06 5,0

    07 7,5

    08 7,5

    09 7,5

    10 5,0

    11 10,0

    12 7,5

    13 7,5

    14 7,5

    15 7,5

    16 5,0

    17 7,5

    18 7,5

    19 -

    20 5,0

    21 7,5

    22 7,5

    23 7,5

    24 7,5

    25 -

    26 7,5

    27 7,5

    Ilustrao 12: Notas dos (as) alunos (as).

  • 23

    Na prxima tabela possvel verificar a quantidade e a frequncia das notas que os

    alunos obtiveram:

    Frequncia das notas obtidas pelos alunos

    Nota Frequncia

    10 1

    7,5 18

    5,0 5

    Ausentes 3

    Ilustrao 13. Frequncia de notas obtidas pelos alunos (as).

    Vejamos a seguir onde os erros ocorreram com maior frequncia:

    Frequncia de pontuao por exerccio

    Notas Corretos Erradas

    Questo 1.a 24 0

    Questo 1.b 24 0

    Questo 2.a 18 6

    Questo 2.b 9 15

    Ilustrao 14. Frequncia de pontuao por exerccio.

    Na prxima tabela encontramos a porcentagem de acertos e erros das questes:

    Porcentagem dos acertos e erros das questes

    Acertos Erros

    Questo 1.a 100% 0%

    Questo 1.b 100% 0%

    Questo 2.a 75% 25%

    Questo 2.b 37,5% 62,5%

    Ilustrao 15. Porcentagem dos acertos e erros das questes

    Abaixo um grfico das notas obtidas pelos alunos (as):

  • 24

    Ilustrao 16: Notas dos (as) alunos (as).

    Representao grfica da frequncia de notas:

    Ilustrao 17. Frequncia de notas obtidas pelos alunos (as).

    Representao Grfica da pontuao por exerccio.

  • 25

    Ilustrao 18: Frequncia de pontuao por exerccio.

    Representao da porcentagem frequncia de notas

    Ilustrao 19. Frequncia de notas em porcentagem.

    A partir da ilustrao 12 com suas informaes, foi possvel com base nos resultados

    dos alunos presentes calcularmos o ROL, a mdia, a moda e a mediana.

    Grfico que mostra o ROL da tabela:

  • 26

    Ilustrao 20. Rol da Tabela dos alunos presentes.

    A mdia: 7,08

    A moda: 7,5

    E a mediana: 7,5

    3.1.1 REFERENCIAL TERICO

    Ao verificar a dificuldade que os alunos encontraram em representar graficamente os

    resultados obtidos atravs da substituio nos sistemas lineares, percebemos a clara necessidade

    de fortalecer seus conceitos geomtricos.

    Segundo os autores Saddo & Mello1 um dos problemas que auxiliam para

    enfraquecer o desempenho dos alunos em suas habilidades geomtricas, graas prtica das

    escolhas didticas dos docentes, quando ensinam geometria.

    Atravs de uma prvia, cuidadosa e meticulosa preparao de aula, aps refletir

    acerca dos contedos a ensinar, o professor necessita escolher uma prtica diferente, porm que

    1 ALMOULOUD, Saddo Ag; MELLO, Elizabeth G.S. Iniciao demonstrao: aprendendo conceitos geomtricos.

    Disponvel em: < http://www.ufrrj.br/emanped/paginas/conteudo_producoes/docs_23/iniciacao.pdf> Acesso em 26 de fev de 2014.

  • 27

    atinja o mesmo objetivo, para que os seus alunos tenha uma maior facilidade em entender a

    importncia o desenvolvimento da matemtica em suas vidas, pois chegar o dia, em que esses

    contedos sero cobrados, e se no tiverem sido preparados, no tero xito conforme o

    necessrio.

    Alm do mais Morgado (1997) destaca que, a viso que vem dirigindo nosso ensino

    da Matemtica h vrios sculos a viso absolutista da Matemtica, que gera uma dinmica de

    ensino em que os alunos acumulam informao.

    por pensarem que devem acumular vrias informaes, que muitos professores hoje

    em dia apenas passam contedos em cima de contedos, sem ter aquele tempo necessrio para a

    discusso profcua sobre as aplicaes da matemtica em nosso cotidiano, ou ento atravs de

    didticas diferentes sem sair do bom senso com msicas, pardias, de forma que os alunos no

    sejam depsitos, mas sim seres humanos que precisam aprender para futuramente saber

    desenvolverem quando for cobrado no futuro.

    Agindo dessa maneira a ideia os alunos vo pensar de maneira incorreta como diz

    Resende & Mesquita2 que a matemtica seja vista como uma disciplina que poucas pessoas so

    capazes de aprender.

    E realmente isso foi um fato verdadeiro, pois, o medo de tentar entender a

    matemtica, fez com que os alunos no tentassem vencer essa dificuldade, que colocada em

    suas mentes desde muito tempo, dificultando assim o ensino aprendizagem deles, pois dessa

    maneira eles no conseguem criar uma maturidade algbrica e geomtrica, pois essas requerem

    uma maior dedicao e esforo, mas nem por isso que seja algo de outro mundo, porm

    fundamental que esse paradigma seja mudado.

    Claro que isso envolve vrias vertentes desde o aluno, a sociedade e principalmente o

    professor que muitas vezes no possui a valorizao que precisa, e como afirma Druck (2003)

    que os professores no possuem bibliotecas especializadas, fontes de pesquisa ou remunerao

    2 RESENDE, Giovani; MESQUITA, Maria da Glria B.F. Principais dificuldades percebidas no processo ensino-

    aprendizagem de matemtica em escolas do municpio de Divinpolis, MG.

  • 28

    que os permita frequentarem cursos. No sculo em que estamos, onde a tecnologia est cada vez

    mais se desenvolvendo, fundamental que aqueles que mediam o conhecimento, no somente

    tecnolgico, mas acima de tudo educacional, possuam uma valorizao maior.

    Assim de suma importncia o que Paulo Freire, destaca em sua obra Pedagogia da

    Autonomia:

    No h ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se encontram um

    no corpo do outro. Enquanto ensino contnuo buscando, reprocurando. Ensino porque

    busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar,

    constatando, intervenho intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que

    ainda no conheo e comunicar ou anunciar a novidade (FREIRE, 1996).

    Focando sempre a necessidade de pesquisar, ensinar, buscar, indagar e sempre

    refazer, pois, dessa maneira, ns encontraremos a melhor maneira para que a matemtica no

    tenha uma viso to terrvel, mas que seja uma disciplina agradvel que estimule a curiosidade

    dos discentes, para que eles no aceitem tudo, mas que tambm sejam capazes de indagar,

    pesquisar e contribuir para o seu progresso intelectual, e consequentemente para o progresso

    educacional nacional.

    3.2 CONCLUSES

    Estudar a matemtica algo fundamental na vida das pessoas, pois no futuro esse

    contedo com certeza ser cobrado na vida. Mergulhar no oceano dos nmeros, decifrar todos os

    mistrios disponveis ao alcance do ser humano e melhor contriburem para o desenvolvimento

    intelectual estar em constante treinamento, desafio esse que poucas pessoas intentam realizar.

    Geralmente a matemtica tida como uma das vils da educao, por ter algumas regras para

    resoluo de certos exerccios, no entanto ao aprend-la o discente ver o quanto delicioso

    desfrutar dessa nobre cincia.

    A concluso desse estudo foi bastante produtiva, pois foi possvel verificar que os

    alunos demonstram interesse em aprender, tem bices como natural de todo ser humano, ter

    algumas dificuldades, no entanto fato constatar, que um dedicado professor, que no seja

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    somente bom, mas que se esforce sempre para ser um professor fascinante conseguir contribuir

    para o desenvolvimento intelectual dos seus discentes.

    Sem esquecer a importncia da luta pela valorizao dos professores, para que estes

    por sua vez, consigam ter cada vez mais recursos necessrios para seu aprimoramento

    profissional, e que assim ir transform-lo em um excelente profissional.

    Enfim, foi sumamente profcuo constatar que, apesar das dificuldades encontradas no

    meio educacional, existem alunos que adoram a matemtica, se esforam para tentar entend-la e

    com a ajuda de um professor fascinante, que enseje aos seus alunos (as), todas as possibilidades

    desde a maneira tradicional at algumas atuais que se utilizam de pardia para aprenderem certas

    frmulas, conseguiremos atingir nosso objetivo, que transformar a escola, no em um ambiente

    sombrio e tenebroso, mas sim, em um local agradvel de passar uma parte do dia, logo, aquelas

    aulas to temidas de matemtica, que antes ficavam na mente dos seus alunos como algo

    assustador, sero aulas repletas de alegria, com msica e muita aprendizagem.

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    BIBLIOGRAFIA

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