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8/6/2019 Tcc - Estudo Da Metodologia Orientada a Objetos Oohdm, Para a Modelagem e to de Websites - Universidade Fede
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Centro Tecnolgico
Departamento de Informtica e de Estatstica
ESTUDO DA METODOLOGIA ORIENTADA A OBJETOS
OOHDM, PARA A MODELAGEM E DESENVOLVIMENTO
DE WEBSITES
Orientador: Prof. Vitrio Bruno Mazzola, Dr.
Aluno: Jean Carlos Hennrichs
FlorianpolisSanta Catarina - Brasil
Fevereiro de 2005
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JEAN CARLOS HENNRICHS
ESTUDO DA METODOLOGIA ORIENTADA A OBJETOS
OOHDM, PARA A MODELAGEM E DESENVOLVIMENTO DE
WEBSITES
Trabalho de Monografia apresentado ao Departamento de
Informtica e de Estatstica (CTC) rea de Cincia da
Computao da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),
como requisito para obteno do Ttulo de Especialista em
Cincia da Computao.
Orientador: Prof. Vitrio Bruno Mazzola, Dr.
FlorianpolisSanta Catarina - Brasil
Fevereiro de 2005
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Assim como todos que vivem para ver esses tempos,mas que no cabe a eles decidir,
temos apenas de decidir o que fazer com o tempo que nos dado
Gandalf Lord of the Rings.
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AGRADECIMENTOS
Primeiramente gostaria de agradecer a Deus por ter me guiado por mais esse
caminho em minha vida. Muito agradeo aos meus pais por terem me ensinado a ter
perseverana e pacincia para aguardar os momentos oportunos que surgem frente para
serem vencidos. A minha me, Ivete Fontana, o mais respeitoso afeto que um filho podeoferecer. A meu pai, Jos Carlos Hennrichs, que no se faz mais presente em corpo, mas
sempre presente em minha memria, obrigado. Um agradecimento muito especial a minha
esposa e companheira Noeli S. Kirschner, que me apoiou e esteve sempre presente. A
todos meus colegas, os novos e os antigos, em especial: Eduardo Urnau, Elton Minetto,
Luciano Frosi, Michel Kniphoff e Tiago Zonta. Sem sombra de dvida, os momentos que
vivenciamos juntos durante este perodo nunca mais sero esquecidos.
Agradeo ao professor e orientador Sr. Vitrio Bruno Mazzola, pela oportunidadeque me foi concedida, e lembr-lo que realmente foi um prazer t-lo como professor.
Lembro ainda que muitos professores passam em nossa vida, mas somente aqueles que nos
marcam com atitudes e parcerias se mantm vivos em nossas lembranas. Agradeo
tambm ao coordenador da ps o professor Rogrio Hining, ao professor Roque Strieder
por algumas palavras especiais dirigidas a minha pessoa, e a todos que direta ou
indiretamente contriburam na elaborao deste trabalho.
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RESUMO
A Internet que originou-se inicialmente de um projeto militar atualmente um dos
principais meios de divulgao de informao do mundo. Mas nem sempre fora assim. No
incio da Internet as pginas no passavam de meras descries textuais estticas que
somente tomaram corpo com o surgimento do hipertexto e posteriormente com a WWW.
A World Wide Web (WWW), deu vida a Internet, tornando possvel a exibio no
s de textos, mas tambm de imagens. Com esta modernizao da Internet os sites que
eram apenas estticos, exibindo informaes, passaram a interagir com o usurio.
Aplicaes que antes rodavam apenas em ambiente corporativo foram disponibilizadas na
Web. Contudo no levou-se em considerao como essas informaes e aplicaes
deveriam ser desenvolvidas. Burlou-se todo o processo de desenvolvimento de software e
avanou-se direto para a implementao, deixando de lado a mais importante de todas asfases no ciclo de desenvolvimento de software, a engenharia.
Este trabalho descreve o estudo de um mtodo de engenharia para o
desenvolvimento de Websites. O mtodo estudado e apresentado nesta monografia o
OOHDM (Object Oriented Hypermedia Design Method), ou modelo de design hipermdia
orientado a objetos.
Inicialmente faz-se uma abordagem de conceitos elementares que so necessrios
para o entendimento desta monografia. Dando seqncia o mtodo OOHDM descrito,
tomando como referncia autores chaves que pesquisam o mtodo. Todas as cinco etapas
do OOHDM (Levantamento de Requisitos, Modelagem Conceitual, Modelagem
Navegacional, Projeto de Interface Abstrata e Implementao), so apresentadas de forma
clara e quando possvel atravs de exemplos grficos, esquemas e diagramas.
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ABSTRACT
The Internet that was born initially as a military plan is now one of the main mean
of distribution of information of the world. But it has not been always like that. In the
starting of Internet the home pages didn't pass of mere static textual descriptions growing
with the appearance of the hypertext and later with WWW.
World Wide Web (WWW) gave life to Internet, turning possible the exhibition not
only of texts, but also of images. With this modernization Internet sites that just exhibited
information, started to interact with the user. Applications that before just ran in
environment corporation were available in the Web. However it was not taken in
consideration as those information and applications should be developed. It was left behind
the process of software development that was moved forward straight to the programming,
forgetting of the most important of all the phases in the cycle of software development: the"engineering".
This work describes the study of an engineering method for the development of
Websites. The studied and presented method in this monograph is the OOHDM (Object
Oriented Hypermedia Design Method).
It is made an approach of elementary concepts that are necessary for the
understanding of this monograph. In sequence the method OOHDM is described, taking
into reference famous authors that research the method. All the five stages of OOHDM
(Rising of Requirements, Conceptual Modeling, Navigation Modeling, Project of Interface
Abstract and Implementation), are described in a clear away and when possible through
graphic examples, schemes and diagrams.
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SUMRIO
LISTA DE FIGURAS ..........................................................................................................9
LISTA DE ABREVIATURAS ..........................................................................................12
1 INTRODUO...............................................................................................................13
1.1 OBJETIVOS .............................................................................................................. 14
1.1.1 Objetivo Geral...................................................................................................141.1.2 Objetivos Especficos ........................................................................................14
1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO ..............................................................................14
2 MULTIMDIA X HIPERMDIA ..................................................................................16
2.1 MULTIMDIA...........................................................................................................16
2.1.1 Objetos Multimdia...........................................................................................17
2.1.1.1 Texto............................................................................................................17
2.1.1.2 udio ........................................................................................................... 17
2.1.1.3 Imagens........................................................................................................17
2.2 HIPERTEXTO...........................................................................................................18
2.3 HIPERMDIA............................................................................................................18
2.4 HIPERDOCUMENTOS............................................................................................19
3 WEBSITES E WEB DATABASES ...............................................................................21
3.1 WEB...........................................................................................................................21
3.1.1 Website...............................................................................................................22
3.1.1.1 Sites Estticos .............................................................................................. 23
3.1.1.2 Sites Dinmicos ........................................................................................... 23
3.1.2 Web Databases ..................................................................................................24
3.1.3 WebApp .............................................................................................................24
4 MODELAGEM DE APLICAES .............................................................................26
5 OOHDM ..........................................................................................................................28
5.1 LEVANTAMENTO DE REQUISITOS....................................................................30
5.1.1 Identificao de atores e tarefas ......................................................................31
5.1.2 Especificao dos cenrios ...............................................................................325.1.3 Especificao dos Use Cases.............................................................................32
5.1.4 Especificao dos UIDs.....................................................................................33
5.1.4.1 Item de Dado................................................................................................33
5.1.4.2 Estruturas ..................................................................................................... 34
5.1.4.3 Conjunto.......................................................................................................34
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5.1.4.4 Dado Opcional ............................................................................................. 35
5.1.4.5 Entrada de Usurio.......................................................................................35
5.1.4.6 Estado da Interao......................................................................................36
5.1.4.7 Texto............................................................................................................37
5.1.4.8 Sada do Sistema..........................................................................................37
5.1.4.9 Estado Inicial da Interao...........................................................................38
5.1.4.10 Estados Alternativos da Interao..............................................................38
5.1.4.11 Sub-Estados de um Estado da Interao....................................................39
5.1.4.12 Chamada de outro UID..............................................................................39
5.1.4.13 Chamada a partir de outro UID..................................................................40
5.1.4.14 Transio....................................................................................................41
5.1.4.15 Pr-Condies e Ps-Condies................................................................42
5.1.4.16 Notas textuais.............................................................................................43
5.1.4.17 UIDs parametrizados .................................................................................435.1.4.18 Exemplos de UIDs.....................................................................................45
5.1.4.19 Relacionamento entre UIDs.......................................................................46
5.1.4.19.1Relacionamento Inclui ........................................................................47
5.1.4.19.2Relacionamento Estende.....................................................................47
5.1.4.19.3Relacionamento Precede ....................................................................48
5.1.4.20 Representao do UID Inicial....................................................................49
5.1.5 Validao dos Use Cases e UIDs ......................................................................49
5.2 MODELAGEM CONCEITUAL...............................................................................505.2.1 Classes ................................................................................................................50
5.2.1.1 Atributos de Classe......................................................................................51
5.2.1.2 Operaes da Classe .................................................................................... 53
5.2.2 Generalizao ....................................................................................................54
5.2.3 Relacionamentos ...............................................................................................56
5.2.3.1 Cardinalidade...............................................................................................57
5.2.3.2 Classe de relacionamento.............................................................................58
5.2.4 Agregao ..........................................................................................................59
5.2.5 Composio........................................................................................................60
5.2.6 Objeto.................................................................................................................60
5.2.7 Diagrama de Objetos ........................................................................................62
5.2.8 Subsistemas........................................................................................................63
5.2.9 Esquema Conceitual de Classes.......................................................................64
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5.3 MODELAGEM NAVEGACIONAL ........................................................................66
5.3.1 Esquema de classes navegacionais...................................................................66
5.3.2 Ns ......................................................................................................................67
5.3.2.1 Atributos ...................................................................................................... 67
5.3.2.2 Operaes.....................................................................................................69
5.3.3 Generalizao ....................................................................................................69
5.3.4 Elos .....................................................................................................................69
5.3.5 ncoras e ndices ..............................................................................................70
5.3.6 Agregao e Composio..................................................................................72
5.3.7 Diagrama de objetos .........................................................................................72
5.3.8 Diagrama do esquema de classes navegacionais ............................................73
5.3.9 Classes em Contexto .........................................................................................74
5.3.10 Esquema de Contextos de Navegao ...........................................................74
5.3.10.1 Estruturas de Acesso..................................................................................755.3.10.2 Contextos de navegao.............................................................................76
5.3.10.2.1 Caracterizao dos elementos de um contexto ...................................78
5.3.10.2.2 Permanncia dos elementos no contexto ............................................81
5.3.10.2.3Durao do contexto...........................................................................83
5.3.10.3 Elos de navegao do esquema de contextos navegacionais.....................83
5.3.11 Generalizao de Contextos ...........................................................................86
5.3.12 Cartes de identificao .................................................................................87
5.3.13 Diagrama do Esquema de Contextos de Navegao....................................885.4 PROJETO DE INTERFACE ABSTRATA...............................................................90
5.4.1 ADV (Abstract Data View) ..............................................................................90
5.4.2 Diagramas de Configurao ............................................................................92
5.4.3 ADVcharts .........................................................................................................93
5.5 IMPLEMENTAO.................................................................................................95
5.5.1 Mapeamento dos objetos navegacionais .........................................................95
5.5.2 Mapeamento dos relacionamentos ..................................................................96
6. CONCLUSO................................................................................................................97
6.1 TRABALHOS FUTUROS ........................................................................................ 98
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.............................................................................99
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Ns, elos e ncoras...............................................................................................20
Figura 2: Sistema de funcionamento bsico da Web...........................................................22
Figura 3: Exemplo de dados multimdia..............................................................................27
Figura 4: Esboo do mtodo OOHDM (SCHWABE, 2003)...............................................29
Figura 5: Ciclo de desenvolvimento tradicional..................................................................29Figura 6: Ciclo de desenvolvimento usando OOHDM........................................................30
Figura 7: Exemplo de especificao de cenrios.................................................................32
Figura 8: Exemplo de especificao de use case. ................................................................33
Figura 9: Exemplo de Item de Dado....................................................................................34
Figura 10: Exemplo de Estrutura.........................................................................................34
Figura 11: Exemplo de Conjunto.........................................................................................35
Figura 12: Exemplo de Dado Opcional. ..............................................................................35
Figura 13: Exemplo de Entrada do Usurio.........................................................................36
Figura 14: Exemplo de Entrada do Usurio Enumerada. .................................................... 36
Figura 15: Exemplo de Estado da Interao. .......................................................................37
Figura 16: Exemplo de Texto. ............................................................................................. 37
Figura 17: Exemplo de Sada do Sistema............................................................................38
Figura 18: Exemplo de Estado Inicial da Interao.............................................................38
Figura 19: Exemplo de Estados Alternativos da Interao..................................................39
Figura 20: Exemplo de Sub-Estados de um Estado da Interao (VILAIN, 2002).............39
Figura 21: Exemplos de Chamada de outro UID. A Esquerda um UID com transio deentrada, e a direita chamada de um UID sem transio de entrada. ............................ 40
Figura 22: Exemplos de Chamada a partir de outro UID. ................................................... 41
Figura 23: Exemplos de Transies.....................................................................................42
Figura 24: Exemplos de UIDs que podem ser parametrizadas (VILAIN, 2002). ...............43
Figura 25: Exemplos de UID parametrizado (VILAIN, 2002)............................................44
Figura 26: Exemplo de UID (VILAIN, 2002). ....................................................................45
Figura 27: Relacionamento Inclui entre UIDs (VILAIN, 2002). ........................................ 47
Figura 28: Relacionamento Estende entre UIDs..................................................................48
Figura 29: Relacionamento Precede entre UIDs (VILAIN, 2002). ..................................... 48
Figura 30: UID Inicial de uma aplicao.............................................................................49
Figura 31: Exemplos de Classe em OOHDM......................................................................51
Figura 32: Exemplo de Atributos com mltiplas perspectivas............................................51
Figura 33: Exemplo de Atributo com mltiplas perspectivas e com identificador de tipo.52
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Figura 34: Exemplos de Atributo de Classes em OOHDM.................................................53
Figura 35: Exemplos de Operaes de Classes em OOHDM ............................................. 54
Figura 36: Exemplo de Generalizao.................................................................................55
Figura 37: Exemplo de Restries em Generalizao .........................................................55
Figura 38: Exemplo de Herana com mltiplas perspectivas..............................................56
Figura 39: Exemplos de Relacionamento entre Classes ...................................................... 57
Figura 40: Exemplos de Cardinalidade de Relacionamentos .............................................. 58
Figura 41: Exemplo de Relacionamento com Cardinalidade .............................................. 58
Figura 42: Exemplo de Classe de relacionamento (VILAIN, 2002). .................................. 59
Figura 43: Exemplo de Agregao ...................................................................................... 59
Figura 44: Exemplo de Composio....................................................................................60
Figura 45: Exemplos de representao de Objetos em OOHDM........................................61
Figura 46: Exemplo de um Objeto hipermdia (HENNRICHS, 2000)................................61
Figura 47: Associao da Classes Embarcao com seu objeto (HENNRICHS, 2000). ....62Figura 48: Exemplo de Diagrama de objetos (VILAIN, 2002). .......................................... 63
Figura 49: Exemplo de classe de outro subsistema .............................................................63
Figura 50: Esquema Conceitual da aplicao RMS Titanic! A compilao de uma tragdia(HENNRICHS, 2000)..................................................................................................64
Figura 51: Esquema Conceitual de uma aplicao acadmica (VILAIN, 2002).................65
Figura 52: Representao de um N em OOHDM..............................................................67
Figura 53: Mapeamento de uma Classe Conceitual em N.................................................68
Figura 54: Representao de uma lista em um n (OLIVEIRA, 2003)...............................68
Figura 55: Exemplo de generalizao/especializao de classes de ns. ............................ 69
Figura 56: Exemplo de esquema de classes navegacionais (VILAIN, 2002)......................70
Figura 57: Exemplo da representao de ncora e ndice (VILAIN, 2002).......................71
Figura 58: esquerda agregao de n e a direita composio de n no esquema declasses navegacionais do OOHDM..............................................................................72
Figura 59: Diagrama de objetos no esquema de classes navegacionais (VILAIN, 2002)...72
Figura 60: Diagrama do esquema de classes navegacionais (VILAIN, 2002). ...................73
Figura 61: Classes em Contexto (VILAIN, 2002)...............................................................74
Figura 62: Representao de seletor de estrutura de acesso (SCHWABE, 2003)...............75
Figura 63: Representao dos tipos de estrutura de acesso (SCHWABE, 2003)................76
Figura 64: Representao de classe navegacional e contexto (OLIVEIRA, 2003).............77
Figura 65: Representao de contextos de navegao (SCHWABE, 2003)........................78
Figura 66: Exemplo de contexto arbitrrio de vrias classes (VILAIN, 2002). ..................79
Figura 67: Exemplo de contexto de objetos (VILAIN, 2002). ............................................ 80
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Figura 68: Exemplo de grupo de contexto (VILAIN, 2002). .............................................. 81
Figura 69: Exemplo de contexto dinmico (OLIVEIRA, 2003). ........................................ 82
Figura 70: Exemplo de contexto por consulta (VILAIN, 2002)..........................................82
Figura 71: Exemplos de elos de navegao (SCHWABE, 2003)........................................84
Figura 72: Passagem de parmetro em elos de navegao (VILAIN, 2002).......................85
Figura 73: Generalizao de contextos (VILAIN, 2002). ................................................... 86
Figura 74: Carto de contexto ou grupo de contexto (VILAIN, 2002). .............................. 87
Figura 75: Carto de estrutura de acesso (VILAIN, 2002)..................................................87
Figura 76: Diagrama do esquema de contextos de navegao (VILAIN, 2002).................88
Figura 77: Diagrama do esquema de contextos com subsistema (PUC-RIO, 2002)..........89
Figura 78: Diagrama do esquema de contextos do subsistema reas (PUC-RIO, 2002). ..89
Figura 79: Interface e o ADV Pessoa (SCHWABE, 1998). ................................................ 91
Figura 80: Diagrama de configurao (ROSSI, 1997). .......................................................92
Figura 81: ADVchart Pintor (ROSSI, 1997). ......................................................................94
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LISTA DE ABREVIATURAS
ADO Abstract Data Object Objeto Abstrato de Dados
ADV Abstract Data View Viso Abstrata de Dados
CD Compact Disk
CD-ROM Compact Disk Read Only Memory
CERN Conselho Europeu de Pesquisa Nuclear
DVD Digital Vdeo Disk
FK Foreing Key Chave Estrangeira
HDM Hypermedia Design Model
HTML Hyper Text Markup LanguageJ2EE Java 2 Enterprise Edition
MySQL Banco de Dados Relacional Free
NCSA National Center for Supercomputing Applications
OCR Reconhecimento ptico de Caracteres
OMT Tcnica de Modelagem de Objetos
OOHDM Object Oriented Hypermedia Design ModelPC Personal Computer
PHP Linguagem Script Client-Server Free
PUC-RIO Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro
RMS Royal Mail Steamship Navio a vapor da marinha real e de correio
SGBD Sistema Gerenciador de Banco de Dados
UID User Interface Diagram
UML Unified Modeling language
WWW World Wide Web
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1 INTRODUO
Com a exploso da interface grfica da Internet, conhecida pela sigla WWW
(World Wide Web), multiplicaram-se os volumes de dados processados e transmitidos na
Web (AGUIAR, 1997). Essa exploso de difuso deu-se principalmente devido ao
surgimento do hipertexto (vnculo de um texto a um outro ponto da Web), e posteriormenteda hipermdia (ligao com outros objetos como figuras, animaes, filmes entre outros).
Os websites que nada mais so do que aplicaes hipermdia na WWW tornaram-se
muito mais do que apenas pginas estticas, inertes a ao do usurio. Transformaram-se
em websites dinmicos, que se modificam em funo da ao executada pelo usurio. Esta
evoluo fez surgir uma outra categoria de aplicaes destinadas exclusivamente para a
Internet, as webapps (aplicaes que rodam sobre a plataforma da WWW).
Contudo continuou-se a elaborar os websites dinmicos e as webapps da mesmaforma que se criava sites estticos. O processo de desenvolvimento de aplicaes
hipermdia, websites e webapps, no deve ser diferente do desenvolvimento de qualquer
outra espcie de software, ou seja, devemos ter presente durante o processo de
desenvolvimento as atividades de: planejamento, levantamento de requisitos, anlise,
projeto, implementao e manuteno. Deve-se levar em considerao que o
desenvolvimento de websites e/ou webapps demanda de uma grande gama de profissionais
como: projetistas, webdesigners, webmasters, programadores, pessoas relacionadas aomarketing, tcnicos de segurana na Web, entre outros.
A fim de suprir essas necessidades no desenvolvimento de aplicaes hipermdia, e
na interligao dos diversos profissionais existentes durante o desenvolvimento, surgiram
no mercado diversos modelos para a engenharia desse tipo de aplicao. Dentre elas, o
OOHDM (Object Oriented Hypermedia Design Method), ou Modelo de Design
Hipermdia Orientado a Objeto, tem se mostrado muito eficiente.
A metodologia escolhida para a construo de uma aplicao hipermdia deve tratardos problemas prprios de cada atividade e ao prprio nvel de abstrao, e as solues
desses problemas devem ser registradas e possveis de serem localizados, tanto para trs ou
para frente, durante o processo de desenvolvimento (SCHWABE, 1996).
O mtodo OOHDM preenche os quesitos citados acima, e tem por caracterstica:
manter a natureza exploratria da aplicao hipermdia; pode ser usado como forma de
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comunicao entre projetistas, programadores, usurios e quaisquer outros profissionais
envolvidos no processo; orientado a objetos; a metodologia est baseada na UML; pode
ser utilizado para se modelar aplicaes em CDs, DVDs, WWW, entre outros e;
implementa todas as atividades necessrias para o desenvolvimento de um software.
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Objetivo Geral
O objetivo tangido para este trabalho de especializao o estudo do mtodo de
engenharia de desenvolvimento de aplicaes hipermdia OOHDM em sua mais recente
verso e atualmente baseado na UML.
1.1.2 Objetivos Especficos
Contextualizar Hipermdia e Multimdia para o desenvolvimento de aplicaes;
Contextualizar Web, Websites, Web databases e Webapps;
Conceituar a importncia de modelagem de aplicaes;
Estudar e descrever o mtodo OOHDM.
1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO
Este trabalho est disposto em seis captulos organizados da seguinte forma:
Captulo 1, Introduo: tem o objetivo de introduzir o assunto e
contextualizar a escolha do tema.
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Captulo 2, Multimdia e Hipermdia: apresenta conceitos relevantes
multimdia, hipertextos, hipermdia e hiperdocumentos.
Captulo 3, Websites e Web Databases: demonstra conceitos de web,
websites, sites estticos e dinmicos, web databases e webapps.
Captulo 4, Modelagem de Aplicaes: apresenta o por que da modelagem
de aplicaes.
Capitulo 5, OOHDM: explica em detalhes e exemplos o mtodo OOHDM e
cada uma de suas cinco etapas: Levantamento de requisitos; Modelagem
Conceitual; Modelagem Navegacional; Projeto de Interface e Implementao.
Captulo 6, Concluses: apresenta as concluses obtidas com o
desenvolvimento deste, consideraes finais e sugestes de trabalhos futuros.
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2 MULTIMDIA X HIPERMDIA
2.1 MULTIMDIA
A histria do surgimento da multimdia digital confunde-se com a do
desenvolvimento das interfaces e interatividades no espectro da informtica, pois nasceu
praticamente junto com as interfaces grficas, uma vez que consistem do uso de texto,
imagens, animaes, vdeos e sons.
O termo multimdia tem sua origem da lngua latina e composta de duas partes:
multi e mdia. Multi: origina da palavra multus que significa "numeroso, muitos, vrios",
como por exemplo: multifuno, multitarefa, multiprocessado, entre outros. Mdia: vm do
plural da palavra latina medium que significa "centro, meio". Atualmente, a palavra mdia
tambm largamente utilizada, especialmente na mdia televisiva, para definir meio de
transmitir informaes.
possvel deduzir-se ento que, quando so utilizados vrios meios para
apresentar uma determinada informao, a multimdia est sendo utilizada (GERTLER,
1995). Entretanto, alguns autores preferem designar multimdia como a apresentao
organizada de sons, imagens, vdeos, textos e animaes como o caso de Crtes (1997).
J Willrich (2000), prefere descrever multimdia bem mais amplamente, como sendo ocampo interessado na integrao controlada por computador de textos, grficos, imagens,
animaes, sons, vdeos e quaisquer outros meios onde todo o tipo de informao pode ser
representado, armazenado, transmitido e processado digitalmente.
Com a chegada da multimdia digital, o PC rompeu a barreira do mundo da
esttica rumo ao domnio da dinmica, onde a informao experimentada com os
sentidos e as emoes, da mesma forma que o intelecto (LINDSTRON, 1996).
A multimdia facilmente relacionada com computadores, pois estas mquinas
apresentam condies tecnolgicas de agregar sons, imagens, vdeos, textos e animaes.
O mais importante desse casamento perfeito a possibilidade do usurio interagir com a
apresentao.
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2.1.1 Objetos Multimdia
Os principais objetos da multimdia so representados pelo texto, udio e imagens
(estticas ou em movimento). O texto o objeto multimdia mais bsico que existe no
momento e sua captura e manipulao muito fcil. Por sua vez, o som uma informao
de grande importncia e pode ser representado por uma narrativa. Quanto utilizao deimagens argumenta-se que , dentre os objetos multimdia, o mais importante e seu uso
aumenta a comunicao udio-visual.
2.1.1.1 Texto
, dentre os objetos multimdia, o mais comum e, sua aquisio bsica d-se atravs
do teclado, podendo tambm ser feita atravs de scanner, pelo mtodo de reconhecimento
tico de caracteres (OCR).
Alm de ser o mais concreto e confivel meio possvel, quando pretende-se declarar
algo, o texto ainda representa a base para quase todos os mtodos de comunicao. por
essa razo que faz-se necessrio entender a extrema importncia de se efetuar uma
comunicao clara, concisa e precisa.
2.1.1.2 udio
O som, sem dvida, constitui-se dentre os objetos multimdia, o mais complexo e
belo que h. Porm, seu uso deve ser moderado, pois muitas vezes, ao invs de ajudar na
compreenso de um determinado contedo, pode acabar atrapalhando.
2.1.1.3 Imagens
Aplicaes multimdia so inerentemente visuais, tais como as fotografias,
ilustraes, cores e formas que se combinam em uma tela para criar uma linguagem visual
que fala com o usurio, de forma sutil e diretamente.
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As imagens dividem-se em dois tipos: as estticas (fotografias, grficos e
ilustraes) e as imagens em movimento (animao e vdeo).
No cabe a este apresentar mais detalhadamente os objetos multimdia, j que estes
constituem material de diversas obras j existentes.
2.2 HIPERTEXTO
Com base no termo latin hiper, que significa alm, excesso, em meados de 1960
o filsofo norte-americano Theodor Holm Nelson, conhecido como Ted Nelson, designou
o termo hipertexto como algo que vai alm que excede, ou seja, uma interconexo de
informaes relacionadas dentro de um programa de computador (AGUIAR, 1997). J
Rhaume (1993 apud BUGAY, 2000), cita que hipertexto uma organizao no-linear de
informaes.
O hipertexto faz uso da idia de palavras que remetem a outros locais, como por
exemplo: verbetes de enciclopdias, notas de rodap, entre outros. No entanto, com o
hipertexto, esse deslocamento ocorre de uma forma mais dinmica e rica. Ao invs de ter
que virar uma pgina ou deslocar-se at outro ponto da obra basta clicar com o mouse
sobre a parte do texto que est em destaque (geralmente sublinhada), para ter acesso a
outro um documento, explicao ou arquivo correlato.
Atualmente designamos hipertexto como um documento formado por vrias
pginas independentes, ligadas entre si atravs de referncias denominadas de hiperlinks
ou links, que em ingls significa elo ou vnculo entre dois elementos em comum.
Por meio de sua estrutura flexvel, o hipertexto torna a navegao de um texto
mais lgica (no linear), fazendo com que o usurio crie seu prprio ritmo, nvel e estilo,
adequando s suas caractersticas e interesses.
2.3 HIPERMDIA
A multimdia uma excelente maneira de disponibilizar informaes, mas ela, por
si prpria, no fornece recursos para que se possa encontrar o que deseja. Com o
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surgimento da multimdia interativa onde possvel ver o que se quer na hora que se
quiser, nasceu o termo hipermdia.
A palavra hipermdia veio de encontro necessidade de se designar um sistema
ou documento interativo/exploratrio, cujo termo originou-se de hipertexto que se constitui
numa ligao criada entre um texto e um objeto (LINDSTRON, 1996).
Willrich (2000), hipermdia descrito como um sistema multimdia, no qual as
informaes so obtidas e apresentadas com o auxlio de mecanismos de navegao
baseados em ligaes (links). Por sua vez, Bugay (2000), descreve hipermdia como sendo
a combinao de multimdia e apresentao, ambas computadorizadas, da informao.
A hipermdia permite aos usurios que estiverem apreciando uma imagem, clicar
sobre determinada regio e acessar um vdeo explicativo ou dar incio a uma animao.
Esta animao, por sua vez, poder abrir outra e mais outra explicao, e assim,
sucessivamente.
O processo parecido com a forma de pensar do homem (CRTES, 1997). Por
exemplo, basta experimentar pensar num assunto, que este o levar a outro lugar ou
assunto e assim por diante. Processo idntico o que a hipermdia se prope a realizar.
A hipermdia permite que se comece a navegao em qualquer lugar, utilizando
palavras-chaves ou frases comuns, bem como objetos e elementos de mdia que aparecem
durante a apresentao. Este nvel de interatividade permite que o usurio salte entre os
tpicos, subsees e palavras-chaves, possibilitando-o, a elaborao de associaes e
referncias cruzadas, em enquanto navega.
Desta forma, o termo hipermdia vai alm de simples conexes de textos, tendo
em vista que ela permite criar links com objetos, tais como figuras, animaes, filmes,
entre outros.
2.4 HIPERDOCUMENTOS
Aproximadamente em 1989 quando a Web comeou a dar seus primeiros passos,
o cientista ingls Tim-Berners-Lee props aos pesquisadores do CERN (Conselho Europeu
de Pesquisa Nuclear), a idia de um novo modelo de distribuir e consultar documentos pela
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comunidade cientfica, atravs do computador, baseado na idia de hipertexto. Nascia
assim o termo hiperdocumento.
De acordo com Willrich (2000), um documento hipertexto, ou hiperdocumento,
uma estrutura de informao organizada de maneira no linear onde os dados so
armazenados em uma rede de ns conectadas por ligaes, elos ou links que so expressos
visualmente atravs de ncoras (figura 1).
Figura 1: Ns, elos e ncoras.
Diante do exposto possvel concluir que a hipermdia um avano surpreendente
diante do que a multimdia trouxe consigo. Se a multimdia praticamente deu vida aocomputador pessoal, fazendo este ser capaz de exibir muito mais do que apenas textos, a
hipermdia nos permite ir onde quiser na hora que se desejar, o que no era possvel com a
multimdia. No entanto toda essa interatividade da hipermdia somente foi possvel com o
surgimento do hiperdocumento, que props o surgimento de ncoras (hotwords), que
faziam a ligao com outros pontos do documento ou para fora dele.
N A N B
N C
Escolha uma das opes abaixo:- Tempo- Cotao do Dlar- Bolsa de Valores (Bovespa)
elosncoras
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3 WEBSITES E WEB DATABASES
3.1 WEB
Com o surgimento das interfaces grficas no comeo da dcada de 1990, houve
uma exploso de desenvolvimento e disseminao da Internet nos lares e empresas do
mundo. Esse espantoso crescimento tornou-se possvel graas ao surgimento da WWW
(World Wide Web), ou ainda Web, fazendo referncia ao ambiente de comunicao mais
popular e utilizado, atualmente na Internet.
A WWW foi apresentada oficialmente a Internet em 1991. De acordo com Tim-
Berners-Lee seu idealizador a Web representa o universo das informaes acessveis por
redes de computadores, a personificao do conhecimento humano (VENETIANER,
1996 apud BUGAY, 2000).
O que atraiu tanto a ateno da Web perante aos outros servios da Internet, foi
possibilidade de transferncia de informaes na forma de hipermdia: combinao de
multimdia e hipertexto. (JAMHOUR, 1999). Essa caracterstica permitiu a criao de
interfaces amigveis e atrativas para os usurios. Essas interfaces utilizadas para se
visualizar o contedo da Web foram batizadas de browsers ou navegadores.
O primeiro browser de navegao para interfaces grficas da Internet foi o Mosaic.
O Mosaic foi desenvolvido pela NCSA (National Center for Supercomputing
Applications), com base nos documentos e dados fornecidos pelos cientistas do CERN
para o projeto WWW. Em 1994 aps uma fuso com a Silicon Graphics, o Mosaic deu
origem ao Netscape Navigator, tornando-se o browser padro da Internet at o surgimento
e ascenso do Internet Explorer da Microsoft.
Para Conallen (2003), o termo Web vem da viso do sistema como um conjunto de
ns com links de interconexo. Muito parecido como a teia de uma aranha. Os links
fornecem o percurso para se percorrer o sistema. Muitos destes caminhos nos direcionam a
documentos de texto, mas esses tambm podem nos remeter a informaes mais ricas,
como udios, animaes e vdeos.
A Web segue a arquitetura cliente-servidor, ou seja, um cliente (usurio) solicita
uma determinada informao a um servidor, a informao processada e uma resposta
remetida de volta ao cliente. Na Web os servidores disponibilizam informaes hipermdia,
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para os clientes conectados a rede. Os clientes obtm acesso a essas informaes atravs
dos browsers (figura 2).
Figura 2: Sistema de funcionamento bsico da Web.
3.1.1 Website
A termo Website constitudo de duas expresses: Web e site. A expresso Web j
foi descrita anteriormente e denomino agora o termo site. A expresso site utilizada paradenominar qualquer local na Internet onde seja possvel encontrar algum tipo de
informao. O conjunto de pginas de uma universidade ou um jornal on-line so
exemplos de site. No caso de pginas grficas, utiliza-se o termo Website (AGUIAR,
1997).
Esta definio de Website oferecida por Aguiar (1997), tornou-se ultrapassada.
Atualmente, em mais de noventa e cinco por cento (95%), dos sites existentes na Internet,
so grficos. Desta forma convencionou-se denominar qualquer conjunto de pginas naWeb, sejam elas grfica ou no, de site. Para Jamhour (2000), denomina-se site, um
conjunto de informaes administradas por uma mesma entidade. Entende-se por entidade
uma pessoa, uma empresa, uma organizao, um provedor, entre outros.
ClienteRede
Servidor
BrowserServidor
Web
Solicita o
Documento
Sistema deArquivos
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Na prtica um Website, ou simplesmente site, um conjunto de pginas HTML
(Hipertext Markup Language) e arquivos multimdia relacionados, armazenados no sistema
de arquivos de um provedor, e acessveis na Internet.
Com a evoluo dos sites da Internet, que partiram de simples pginas de textos
para incrveis pginas com figuras, animaes e som, tornou-se possvel distinguir duas
categorias de sites: sites estticos e os sites dinmicos.
3.1.1.1 Sites Estticos
Denomina-se sites estticos aquelas pginas criadas diretamente pelo usurio
atravs de editores HTML e publicadas no provedor para que seja possvel seu acesso pela
Internet. As pginas HTML armazenadas no servidor so denominadas pginas estticas
(JAMHOUR, 2000).
3.1.1.2 Sites Dinmicos
Ao contrrio das pginas estticas, que so elaboradas atravs de editores, as
pginas dinmicas so geradas dinamicamente. Denomina-se pgina dinmica, as pginas
HTML construdas por aplicaes externas ao servidor WWW, geradas como respostas a
uma requisio feita pelo usurio (JAMHOUR, 2000). Aps ter sido construda pela
aplicao externa, uma pgina dinmica idntica a uma pgina esttica, a diferena est
no modo em que so construdas.
Na maioria das vezes, a gerao automtica dessa pgina dinmica possvel
graas utilizao de uma banco de dados onde ficam armazenadas as informaes que
so processadas para a criao desta pgina dinmica. Pode-se considerar que um site
esttico atualmente obsoleto. No necessria a utilizao de um Banco de Dados para
que o site seja dinmico. O simples uso de um formulrio on-line, sem armazenar nada em
banco, pelo qual ir ser gerada a resposta, pode ser considerado um site dinmico.
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3.1.2 Web Databases
Atualmente possvel efetuar diversas transaes atravs da Web, seja ela uma
pesquisa, uma compra, uma conversa entre amigos, entre outros. Toda essa gama de
possibilidades tornou-se possvel graas utilizao de banco de dados na Web.
De acordo com Silva (2001), um banco de dados representa algum aspecto do
mundo real, o qual pode ser considerado de mini-mundo. Qualquer modificao ocorrida
neste mini-mundo automaticamente refletida sobre o banco de dados. Para Mello,
2002, banco de dados o apelido aplicado ao SGBD, Sistema de Gerenciamento de Banco
de Dados, e a sua caracterstica fundamental e a de administrar de forma segura toda a
qualquer iterao com o dado.
A arquitetura de funcionamento dos bancos de dados para Web a mesma da Web,
ou seja, a Client-Server (figura 2). Conclui-se dessa forma que o termo Web Databases aplicado a todo e qualquer banco de dados que funcione sobre a WWW.
3.1.3 WebApp
Abreviao do termo ingls Web Application, ou seja, aplicaes na Web. Emengenharia de software, um WebApp uma aplicao cliente-servidor que roda na Web.
As WebApps so populares devido onipresena do browser como um cliente.
Outro motivo que torna as WebApps populares a sua capacidade de ser executada em
milhares de clientes, sem a necessidade de instalao e/ou distribuio de um software
especifico no micro do cliente. So exemplos de WebApps: webmail, amazon.com,
submarino.com.br, entre outros.
Uma WebApp comumente estruturada em trs camadas: O browser a primeiracamada. Um servidor de aplicaes para a criao de sites dinmicos a segunda camada.
A terceira camada constituda de um Banco de Dados. (figura 2).
Conclui-se que a evoluo da Internet constante. No comeo tudo da rede mundial
de computadores flua na forma de texto. Com o surgimento da WWW a Internet deu um
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imenso salto para a sua popularizao, pois j era capaz de exibir imagens. Aps veio a
possibilidade de se exibir sons, vdeos e animaes. Quando pensava-se que iria parar
surgiram os sites dinmicos. O usurio da rede podia agora interagir com o site de uma
maneira mais complexa, e no mais apenas ficar navegando por ele. Os sites dinmicos
impulsionaram o surgimento dos Web databases, os bancos de dados na web, e estes por
conseqncias trouxeram consigo as WebApps, ou seja, as aplicaes que rodam sobre a
Web. Atravs da interatividade proposta pela hipermdia, as WebApps acessam os Web
databases na procura ou insero de dados e devolvem a resposta ao usurio que interage
de forma dinmica sobre a aplicao Web.
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4 MODELAGEM DE APLICAES
Modela-se para compreender procedimentos complexos (CONALLEN, 2003). A
elaborao de aplicaes hipermdia no nada fcil. A principal dificuldade imposta est
na combinao da navegao que o usurio efetuar com a prpria natureza dos dados
multimdia (ROSSI, 1997). Essas complexidades vm tona com mais clareza quando se
mescla a hipermdia com a Internet, no desenvolvimento de Websites.
Na esperana de evitar esses problemas e de desenvolver uma aplicao que
transmita clareza e objetividade ao usurio, que se recorre modelagem. Segundo
Rumbaugh (1994), somente quando os conceitos relativos aplicao so identificados,
organizados e compreendidos que os detalhes das estruturas e funes podem ser tratados
eficazmente.
Os modelos so utilizados em todo o ciclo de vida de desenvolvimento, pois
proporcionam uma cadeia de responsabilidade e rastreamento. O pesquisador Conallen
(2003), cita que: a real vantagem da utilizao da modelagem no o que ela contm, mas
o que est oculto. Um diagrama de classe de UML um exemplo. Ele oculta informaes
ao no expor todas as operaes, atributos e associaes de uma classe. Essas operaes
ocultas somente estaro disponveis no final, no cdigo-fonte da aplicao.
Algumas das reais vantagens na utilizao de um modelo para o desenvolvimento
de uma aplicao:
um mecanismo de comunicao entre grupos do desenvolvimento (analista,
projetista, implementador).
Estimula a decompor o problema em partes gerenciveis.
Facilita a compreenso do que se pretende criar.
Mas qual modelo escolher? Deve-se levar em considerao na escolha de um
modelo que Websites trabalham com dados de uma natureza muito particular. So
imagens, textos, vdeos, animaes, entre outros, que se diferem em muito de simples
dados armazenados em um banco ou em um arquivo (figura 3).
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Figura 3: Exemplo de dados multimdia.
Os dados multimdia tm suas caractersticas prprias e pode muito bem ser
definidos como tipos distintos de objetos. De acordo com Rumbaugh (1994), um objeto
algo com limites ntidos e significados prprios, com duas finalidades bem diferentes:
facilitar a compreenso do mundo real e possibilitar a sua implementao no computador.
Para Furlan (1998), um objeto possui tudo o que precisa para conhecer a si prprio, ou
seja, possui um estado, uma identidade e um comportamento.
Se o desenvolvimento de qualquer aplicativo (desktop, multiusurio, client x server
e outros), necessita de uma prvia modelagem, ento que o mtodo escolhido seja
suficientemente capaz de manipular os dados da aplicao em questo. Os Websites e
WebApps se utilizam de objetos multimdia e da interatividade da hipermdia. Cada um
desses objetos tem caractersticas prprias e podem ser agrupados em classes distintas
umas das outras. Diante do exposto possvel concluir que o modelo de engenharia a ser
escolhido para o desenvolvimento de aplicaes para a Web deva ser orientado a objetos
(OO).
Imagem
Vdeo
Texto
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5 OOHDM
O mtodo de Design Hipermdia Orientado a Objeto (OOHDM, Object Oriented
Hypermedia Design Method), foi desenvolvido na Pontifcia Universidade Catlica do Rio
de Janeiro (PUC/RJ), por Daniel Schwabe e Gustavo Rossi, em meados de 1996. Sua
pesquisa vm sendo aprimorada constantemente e prova disto o Wiki do mtodo
OOHDM disponvel no endereo www.oohdm.inf.puc-rio.br:8668/.
Descendente do HDM (Hypermedia Design Method) o OOHDM faz uso de uma
abordagem mais ampla e voltado ao paradigma de Orientao a Objeto (OO). indicado
para o auxilio no desenvolvimento de aplicaes hipermdia de pequena, mdia e grande
escala como: Quiosques de pesquisas, aplicativos em CD-ROM ou DVD, bem como
tambm de Websites para a Internet ou Intranet.
O OOHDM prope para o processo de engenharia de uma aplicao hipermdia,
cinco etapas bem distintas:
Levantamento de requisitos;
Modelagem conceitual;
Modelagem navegacional;
Projeto de interface abstrata e,
Implementao.
Em cada uma dessas etapas, um modelo novo criado ou enriquecido. Entre todasas etapas previstas por este mtodo possvel efetuar o rastreamento para trs ou para
frente a fim de mapear as modificaes de um modelo para o outro (ROSSI, 1997).
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29Atividade/Processos Produto Mecanismos Interesses do Projeto
Levantamento deRequisitos
Use Cases e anotaes
Anlises de Cenrios e UseCases, Inter-relacionamentos,Mapeamento dos oDiagrama de Interao doUsurio para o modeloConceitual
Capturar osrequerimentos einformaes deinteresse para aaplicao
Modelagem ConceitualClasses, subsistemas,relacionamentos,perspectivas deatributos
Classificao, Composio,generalizao eespecializao
Modelagem daSemntica do domnioda aplicao.
Projeto de Navegao
Ns, elos, estruturasde acesso, contextosde navegao etransformaesnavegacionais
Mapeamento entre objetosconceituais e de navegao,padres de navegao paraa descrio da estruturageral da aplicao.
Leva em conta o perfildo usurio e a tarefa,nfase em aspectoscognitivos earquiteturais.
Interface Abstrata
Objetos de interfaceabstrata, reaes a
eventos externos,transformaes deinterface.
Mapeamento entre objetos
de navegao e objetos deinterface
Modelagem de objetosperceptveis,implementao de
metforas escolhidas,descrio da interfacepara os objetosnavegacionais.
ImplementaoAplicativo emexecuo
Aqueles que o ambientealvo fornecer
Desempenho,completitude
Figura 4: Esboo do mtodo OOHDM (SCHWABE, 2003).
De acordo com essa separao, o ciclo de desenvolvimento de aplicaes usando o
OOHDM tambm se difere do ciclo de desenvolvimento tradicional de softwares (figura
4 e 5).
Figura 5: Ciclo de desenvolvimento tradicional.
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Figura 6: Ciclo de desenvolvimento usando OOHDM.
Devido separao do processo de desenvolvimento em diversas etapas de
modelagem, o OOHDM indicado como forma de comunicao entre as vrias pessoas
envolvidas no processo de criao da aplicao como: projetistas, designers,
implementadores e usurios.
O modelo produzido pelo OOHDM pode ser implementado em qualquer tipo de
ambiente de desenvolvimento disponvel no mercado, seja este orientado a objeto ou no.
5.1 LEVANTAMENTO DE REQUISITOS
O levantamento de requisitos ou ainda a elicitao de requisitos significa obter o
mximo possvel de informaes sobre o domnio da aplicao em voga. tarefa tambm
da elicitao, identificar os fatos que compem os requisitos do sistema, de maneira a
prover o entendimento correto e completo do que o software, a ser desenvolvido, devedemandar.
Esse levantamento de requisitos realizado atravs da identificao de classes de
atores e as tarefas que executaro. Em seguida cenrios so criados e esboados para cada
uma das tarefas e classes de atores. Com os cenrios j construdos, elabora-se os Use
Cases que sero esboados atravs dos Diagramas de Interao do Usurio (UIDs). Estes
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diagramas tm por objetivo representar exatamente a interao, entre usurio e sistema,
durante a execuo de uma tarefa.
Compreendem esta fase da metodologia OOHDM cinco etapas: identificao de
atores e tarefas, especificao de cenrios, especificao de uses cases, especificao de
UIDs e a validao de use cases e UIDs.
5.1.1 Identificao de atores e tarefas
Esta fase tem por objetivo encontrar as reais necessidades dos usurios. Isto
possvel atravs da interao do projetista/designer com o domnio da aplicao. O
projetista consegue essa interao atravs da anlise de documentos e entrevistas com
usurios, a fim de identificar quais sero os atores e as suas tarefas.
Para o consultor executivo em TI, Furlan (1998), um ator um agente que interage
com o sistema, ou seja, um tipo de usurio ou categoria com papel definido. Salienta que
um ator no representa um usurio individual de um sistema e sim um papel. Desta
maneira um ator pode representar diversos papis e um papel pode ser representado por
vrios atores. Com a identificao dos atores, chega-se a classes de atores. Um exemplo de
ator em uma escola o aluno. ele que procura informaes sobre a sua nota, as suas
disciplinas, o seu horrio de aula, entre outros.
Conforme Vilain (2002), a terminologia tarefa significa o objetivo que o usurio
deseja alcanar utilizando a aplicao. Como exemplo de tarefas a serem realizadas por um
aluno em uma aplicao de pesquisa de informaes escolar cita-se:
Pesquisa das suas notas atravs de seu cdigo;
Pesquisa de seu cdigo atravs de seu nome;
Pesquisa de suas disciplinas no curso;
Pesquisa de seu calendrio de aulas.
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5.1.2 Especificao dos cenrios
Vilain (2002), cita cenrio como uma descrio textual que explica em detalhes as
tarefas que o usurio deseja realizar no domnio em questo. Esta descrio textual
elaborada pelo usurio ou pelo projetista. A figura 7 demonstra a especificao de um
cenrio na qual o aluno visualiza suas notas atravs da digitao de seu cdigo.
Cenrio: C1 Visualizar minhas notas atravs de meu cdigo de aluno
Contexto: Sendo um aluno do SENAC de Chapec, no curso tcnico em Desenvolvimento de Sistemas,
gostaria de saber quais as minhas notas nas disciplinas que cursei durante o curso.
Objetivo: Visualizar as notas por meio do cdigo do aluno
Aes: Atravs da informao do cdigo do aluno e de minha senha, o sistema me retornar as
disciplinas do curso, o nome dos professores e o conceito final que obtive em cada uma delas.
Figura 7: Exemplo de especificao de cenrios.
5.1.3 Especificao dos Use Cases
Os Use Cases ou Caso de Uso, uma interao tpica ente um usurio e um
sistema, em outras palavras, uma maneira de se utilizar o sistema. No aborda o
funcionamento interno do sistema. De acordo com a UML a definio formal para use case
: um conjunto de seqncias de aes que um sistema desempenha para produzir um
resultado observvel de valor a um ator especfico (FURLAN, 1998).
Os use cases so o conjunto de cenrios que especificam uma mesma tarefa.
(RUMBAUGH, 1999, apud VILAIN, 2002). Para se especificar os use cases,primeiramente agrupa-se os cenrios que descrevem as mesmas tarefas e depois se mapeia
esses cenrios, homogneos, e um nico use case.
A figura 8 mostra o use case Visualizar minhas notas atravs do cdigo do aluno.
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Use case: Visualizar minhas notas atravs do cdigo do aluno
Cenrios: C1/...
Descrio:
1. O usurio entra com o seu cdigo de aluno
2. Se no souber seu cdigo de aluno, pode pesquis-lo (use case Pesquisar cdigo de aluno).
3. O usurio entra com a sua senha
4. O sistema faz a verificao do cdigo e senha.
5. Se a senha ou cdigo for invlido, o sistema informa que os dados so invlidos e retorna a
pedir o cdigo e senha.
6. Caso os dados informados sejam vlidos, o sistema retorna a opo de visualizar as suas notas,
para escolha do usurio.
7. Usurio escolhe a opo visualiza notas.
8. O sistema retorna a lista de disciplinas com o nome do professor e o conceito adquirido em cada
uma delas, e se est em Aprovado ou Reprovado.
Figura 8: Exemplo de especificao de use case.
5.1.4 Especificao dos UIDs
Do termo em ingls User Interaction Diagram, ou Diagrama de Interao do
Usurio (UID), tem por objetivo mostrar a interao do usurio com o sistema descrito no
use case, sem entrar em detalhes relativos a interface com o usurio. Um UID
especificado atravs dos seguintes itens:
5.1.4.1 Item de Dado
Representa uma informao nica que aparece durante a interao, e escrito em
letra minscula. O item de dado pode ser acompanhado do domnio. Neste caso precede-se
a utilizao de dois pontos e o nome do domnio. Os nomes de domnios so
identificados com a primeira letra em maisculo e devem ser especificados pelo projetista,
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por exemplo: Nmero, Texto, Som, Imagem, Vdeo. Quanto no especificado o domnio
de um item de dado, o domnio Texto assumido como default.
Se for utilizado o domnio Enumerado para se especificar opes fornecidas pelo
sistema, necessria a especificao dos valores entre chaves e separados por
vrgula . Quanto houver a ocorrncia dos domnios Som, Vdeo, Imagem, o nome do
item de dado pode ser suprimido, mas os dois pontos no. Abaixo alguns exemplos:
nome do aluno ou nome do aluno:Texto
msica:Som ou :Som
video clip ou :Vdeo
Foto do aluno ou :Imagem
cdigo:Nmero
Figura 9: Exemplo de Item de Dado.
5.1.4.2 Estruturas
Representam uma coleo informaes relacionadas de alguma forma. Essas
informaes podem ser: itens de dados, estruturas, conjuntos de itens de dados. A
especificao de uma estrutura feita entre parnteses e a separao de seus elementos
feita com a utilizao da vrgula . O nome de uma estrutura obrigatrio e escrita
com a primeira letra em maiscula.
Aluno (cdigo:Nmero, nome, cidade, estado)
Professor (cdigo:Nmero, nome,titulao,foto:Imagem, e-mail)
Figura 10: Exemplo de Estrutura.
5.1.4.3 Conjunto
Representa um conjunto de itens de dados ou estruturas. Sua multiplicidade
representada por um valor mnimo e um valor mximo na seguinte notao: mn..mx. A
multiplicidade default de 1..N e possui a notao de reticncias < ... >.
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35...Aluno (cdigo:Nmero, nome, cidade, estado) Conjunto de estrutura
...Professor (cdigo:Nmero, nome,titulao, e-mail) Conjunto de estrutura
1..2 telefones Conjunto de item de dado
1..3 fotos:Imagem Conjunto de item de dado
Figura 11: Exemplo de Conjunto.
5.1.4.4 Dado Opcional
Como o prprio nome j define, um dado opcional representa um item de dado ou
estrutura opcional. Pode possuir a multiplicidade especificada. Sua notao feita atravs
do ponto de interrogao . Quando se estiver especificando que uma entrada do usurio
opcional, utiliza-se um retngulo de linha pontilhada.
...Aluno (cdigo:Nmero, nome, :Imagem?, cidade, estado)
...Professor (cdigo:Nmero, nome, foto:Imagem?, titulao, e-mail)
1..2 telefones?
Figura 12: Exemplo de Dado Opcional.
5.1.4.5 Entrada de Usurio
Especifica um item de dado ou estrutura que inserida pelo usurio durante a
execuo da aplicao. A notao um retngulo de linha contnua. Quando houver anecessidade de inserir itens de dados dependentes entre si, faz-se uso dos seguintes
conectivos:
E/OU: quanto pelo menos um dos itens de dados deve ser inserido;
OU: quando somente um dos itens de dados deva ser fornecido.
telefone comercial
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A figura 13 demonstra exemplos de notao de entradas de usurios.
Figura 13: Exemplo de Entrada do Usurio.
Quando o sistema oferece opes que devem ser escolhidas pelo usurio, define-se
isto como uma Entrada de Usurio Enumerada. A notao dessa entrada feita semelhante
entrada de usurio, porm as opes de escolha so colocadas entre colchetes < [ ... ] > eseparadas entre si por vrgula . Quando houver a possibilidade de mais de uma escolha
de opo, deve ser inserida a frente do nome de dado a observao de mn..mx,
semelhante multiplicidade. Quando nada informado assume-se por default apenas uma
escolha.
Figura 14: Exemplo de Entrada do Usurio Enumerada.
5.1.4.6 Estado da Interao
Representa um momento da interao entre o sistema e o usurio, ou seja, um
retorno de informaes do sistema ou o fornecimento de informaes ao sistema. A
notao de estado de interao feita atravs de uma elipse com linha contnua.
...Aluno (cdigo:Nmero, nome, :Imagem?, cidade, estado)
nome do aluno
cdi o de acesso E/OU c f
sexo [M, F]
1..2 fruta preferida [Maa, Laranja, Banana, Abacaxi]
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Figura 15: Exemplo de Estado da Interao.
5.1.4.7 Texto
a representao de um texto explicativo que aparece ao usurio em um
determinado estado da interao. Muito utilizado por desenvolvedores e projetistas a fim
de orientar o usurio quanto informao que foi entregue ou que deva ser inserida. A
notao utilizada a de inserir o texto explicativo entre aspas duplas < ... >.
Figura 16: Exemplo de Texto.
5.1.4.8 Sada do Sistema
Representa uma informao retornada pelo sistema. Pode ser um item de dado ou
uma estrutura. Em outras palavras, tudo o que aparece fora de retngulos e dentro de um
...Aluno (cdigo:Nmero, nome, :Imagem?, cidade, estado)
cdigo do aluno
Informe o cdigo do aluno
cdigo do aluno
cfp do aluno
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estado da interao e considerado como uma informao retornada pelo sistema, ou seja,
uma sada do sistema.
Figura 17: Exemplo de Sada do Sistema.
5.1.4.9 Estado Inicial da Interao
Define o estado inicial da interao do sistema com o usurio. representado por
uma transio sem precedente.
Figura 18: Exemplo de Estado Inicial da Interao.
5.1.4.10 Estados Alternativos da Interao
Ocorre quando um estado da interao produzir mais de uma sada em resposta a
informao fornecida pelo usurio ou da opo escolhida por ele.
cdigo do aluno
Informe o cdigo do aluno
...Aluno (nome, fone, Imagem?, email)
Dados do aluno
cdigo do aluno
Informe o cdigo do aluno
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Figura 19: Exemplo de Estados Alternativos da Interao.
5.1.4.11 Sub-Estados de um Estado da Interao
Utiliza-se esta notao quanto h a excluso mtua de partes de um estado da
interao. Quando isso ocorre o usurio dever optar por qual sub-estado da interao ele
ir prosseguir.
Figura 20: Exemplo de Sub-Estados de um Estado da Interao (VILAIN, 2002).
5.1.4.12 Chamada de outro UID
Utilizado para representar a mudana de foco de um estado da interao para outro
UID. Se aps a execuo do UID para o qual o foco foi transferido, no houver uma
cdigo do aluno
Informe o cdigo do aluno
...Aluno (nome, fone, Imagem?, email)
Dados do aluno
Aluno inexistente
(Voltar)
Aluno Novo cdigo do aluno
Aluno Antigo
matricula
(fazer matricula)(login)
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transio para um novo foco da interao, ocorrer o retorno automtico do foco da
interao para o estado da interao precedente a chamada da outra UID.
A notao para se especificar uma chamada de outro UID a de uma elipse com
linha contnua, sombreamento em seu interior e identificada pelo termo UID seguido do
nome do UID que ser chamado (figura 21, esquerda). Tambm faz parte da notao a
seta apontando para a elipse, indicando a transio.
Os landmarks de navegao, mais conhecidos popularmente como cones de
navegao do sistema so exemplos de chamada de UID que no possui nenhuma transio
de entrada. Neste caso essa UID pode ser chamada diretamente a partir de qualquer estado
de interao da UID corrente. Na notao deste tipo de chamada de outro UID no h a
indicao da transio (figura 21, direita).
Figura 21: Exemplos de Chamada de outro UID. A Esquerda um UID com transio deentrada, e a direita chamada de um UID sem transio de entrada.
5.1.4.13 Chamada a partir de outro UID
Utilizado para representar que o foco da interao foi transferido de outro UID para
o UID atual. Ao final da execuo deste UID, o foco da interao retornar para o UID que
o chamou, a partir do ponto em que ocorreu a chamada. Processo semelhante ao que ocorre
com uma interrupo de sistema.
...Aluno (nome, cdigo:Nmero)
Alunos cadastrados no sistema
UID Mostrar cadastro do aluno
1 (mostrar cadastro do aluno) UID Voltar ao Menu
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Figura 22: Exemplos de Chamada a partir de outro UID.
5.1.4.14 Transio
Alm de especificarmos as informaes que o sistema oferece ao usurio e as que o
usurio oferece ao sistema, devemos especificar as transies. As transies indicam que o
foco da interao poder ser transferido para o novo destino.
De acordo com Vilain (2002), para que uma transio ocorra necessrio que, no
mnimo, um elemento ou opo seja selecionado, ou que uma informao seja fornecida ao
sistema.
As notaes de transio dependem da necessidade e da especificao do use case,
e podem ser:
Transio normal de um estado para outro
Transio sem retorno ao estado de origem
Transio com possibilidade de retorno
...Aluno (nome, cdigo:Nmero, endereo, fone?, email,)
Cadastro do aluno
UID Mostrar cadastro do aluno
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Indica que para a transio ocorrer ser necessrio
que o usurio selecione n elementos, onde n
representa um nmero. Pode ser utilizada tambm
a notao de multiplicidade.
Indica que n elementos selecionados pertencem a
conjuntos diferentes
Transio com a seleo de uma opo especifica.
O nome da opo escrito entre parnteses.
Transio com a seleo de uma opo especifica,
mas sem a mudana do foco da interao.
Indica que a transio de estados ir ocorrer
somente se a condio for preenchida. A condio
expressa de forma natural e colocada entre
colchetes.
Figura 23: Exemplos de Transies
5.1.4.15 Pr-Condies e Ps-Condies
Representa a necessidade de se especificar um UID que s poder ser executado se
for satisfeita uma pr-condio ou ps-condio. As pr-condies indicam as condies
que devem ser satisfeitas antes da execuo da interao especificada pelo UID. As ps-condies descrevem as condies que devero ser satisfeitas aps a execuo do UID.
Em ambos os casos a notao, de pr-condio e ps-condio, feita dentro de um
retngulo de linha contnua, descrevendo-se a(s) condio(es) em linguagem natural,
antecedido dos termos ou .
n
n
n
( opo )
( opo )
[ condio ]
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5.1.4.16 Notas textuais
Quando no houver a possibilidade de representao grfica de alguma informao
importante no UID, faz-se uso de nota textuais anexadas no UID.
5.1.4.17 UIDs parametrizados
Utilizado para representar UIDs que possuem a mesma seqncia de interao
porem, com informaes especificas distintas. O UID parametrizado possui a mesma
seqncia de interao e as mesmas informaes em comum dos UIDs que ele se baseia.
As informaes distintas so especificadas com a notao de Parmetro dentro dos
estados/transies. Ao final do UID, o Parmetro descrito no interior de um retngulo de
linha contnua (figura 23).
Na figura 22 verificamos um exemplo de duas UIDs que possuem a mesma
interao, porem com informaes distintas entre si para se atingir um mesmo resultado.
Em um UID solicitado ao usurio rea de pesquisa para se chegar a um professor
orientador e no outro UID solicitado o projeto de pesquisa para se chegar ao professor.
Professor (nome, titulao, descrio,foto?, e-mail,...Projeto de Pesquisa (nome))
rea de pesquisa
rea de Pesquisa (nome)
1
Professor (nome, titulao, descrio,foto?, e-mail,...Projeto de Pesquisa (nome))
projeto de pesquisa
Projeto de Pesquisa (nome)
1
Figura 24: Exemplos de UIDs que podem ser parametrizadas (VILAIN, 2002).
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Aps a parametrizao dos dois UIDs acima, chegamos ao resultado exposto na
figura 23, onde foi mantido a mesma seqncia de interao e as informaes em comum,
e as informaes que eram distintas entre os dois UIDs foram colocadas em um parmetro
definido como Parmetro 1.
Parmetro 1
Parmetro 1 (nome)
1
Parmetro 1: rea de pesqusia ou projeto de pesquisa
Professor (nome, titulao, descrio,foto?, e-mail,...Projeto de Pesquisa (nome))
Figura 25: Exemplos de UID parametrizado (VILAIN, 2002).
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5.1.4.18 Exemplos de UIDs
UID: Comprar um CD a partir do nome do cantor
Figura 26: Exemplo de UID (VILAIN, 2002).
Esta UID demonstra a tarefa de um usurio para comprar um CD a partir do nome
do cantor.
No estado inicial o usurio deve informar o nome do cantor e o ano se achar
necessrio. A entrada do ano opcional, pois est em um retngulo de linha pontilhada. Se
o usurio souber o nome do cantor ele remetido ao estado da interao que exibe o
conjunto de CDs daquele cantor.
Caso o usurio no saiba o nome do cantor, o foco da interao deslocado para
um estado em que o sistema retornar um conjunto de n vezes da estrutura Cantor, a fim de
que o usurio escolha um. Ao escolher o cantor desejado o foco passar para o estado deexibio dos CDs do cantor escolhido. Observe que a transio do estado de exibio dos
cantores para o estado de exibio dos cds tem o nmero 1. Isso indica que um elemento,
no caso um cantor, deve ser selecionado para que a transio ocorra.
No estado onde os CDs do cantor so exibidos o sistema retorna o nome do cantore
o conjunto de n vezes a estrutura CD. Para cada CD sero exibidos os seguintes itens de
nome do cantor
ano
nome do cantor
...CD (nome, cantor, ano, preo,disponibilidade e capa)
nome do cantor
...Cantor
nome do CD X
...Msica (nome, tempo, cantor,
compositor, letra)
gnero, pas, gravadora, etc
1..N (incluso nalista de compras)
1 (escutar trecho)
11 (mostrar CD)
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dados: nome, cantor, ano,preo, disponibilidade e capa. Todos esses itens de dados so do
domnio Texto, pois no est informado no UID o domnio de cada item de dado,
assumindo desta maneira o domnio default. De acordo com as transies deste estado
possvel identificar tambm que h duas opes de escolha para o usurio: Incluso na
lista de compras eMostrar CD.
A opoIncluso na lista de compras, uma transio de escolha de opo sem amudana de foco da interao. Observa-se tambm que para escolher essas opo o usurio
deve selecionar no mnimo 1 elemento e no mximo n elementos, como demonstra a
multiplicidade 1..Nnesta transio.
Para ocorrer mudana do foco da interao para o estado onde exibida a
informao do CD desejado, o usurio deve selecionar um elemento e escolher a opo
mostra CD.
Com a modificao da interao para o estado onde so exibidas as informaes doCD, o sistema retorna ao usurio o nome do CD escolhido, bem como seu gnero, pas,
gravadora e demais informaes. exibido tambm um conjunto de n vezes a estrutura
Msica que composta dos itens de dados: nome, tempo, cantor, compositore letra. Todos
com o domnio default. Observa-se que neste estado h uma opo de escutar trecho, que
denotada pela transio sem mudana do foco indicada neste estado. A partir deste estado
tambm possvel modificar o foco da interao para o estado anterior, como demonstra a
transio com a seta de retorno.A transio escutar trecho s acionada se o usurio escolher um elemento no
estado e escolher a opo escutar trecho. O foco da interao no modificado neste
exemplo.
5.1.4.19 Relacionamento entre UIDs
Aps a especificao de todos os UIDs, chega vez de construirmos o diagrama de
relacionamento destes UIDs. A elaborao do diagrama de relacionamentos de UIDs tem o
objetivo de apresentar os relacionamentos mais significativos, bem como de destacar
alguns relacionamentos descritos nos Use Cases, mas que no foram representados nos
UIDs.
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Os relacionamentos entre UIDs podem ser de trs tipos: inclui, estende e precede.
5.1.4.19.1Relacionamento Inclui
Usado para identificar que um UID est contido em outro UID, assim como a suaseqncia de interaes. Utilizado quando uma parte comum de um ou vrios UIDs,
especificado em um outro UID (VILAIN, 2002). Identifica-se que um UID deve ser
includo em outro, quando as interaes definidas no UID includo no fazem sentido se
forem executadas sozinhas.
No exemplo a seguir tem-se dois UIDs includos no UID Mostra informaes do
professor. Isso indica que todas as interaes desses dois UIDs foram inseridas no outro
UID. Os UIDs que esto includos no fazem sentido algum estarem sozinho no sistema.
Figura 27: Relacionamento Inclui entre UIDs (VILAIN, 2002).
5.1.4.19.2Relacionamento Estende
Indica que um determinado UID pode ser estendido por um outro UID. Utiliza-se o
relacionamento estende quando um UID demonstra um comportamento alternante ou
opcional. As interaes que ocorrem no UID que estende o outro podem ser executadas em
separado (VILAIN, 2002).
UIDEscolher um professor a
partir de uma rea depesquisa
UIDEscolher um professor a
partir de seu nome
UIDMostrar informaes do
professor
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No exemplo abaixo temos o UID Editar informaes do aluno que est estendido
pelo UID Enviar e-mail a Secretaria. O UID que est estendendo o UID Editar
informaes do aluno pode ser executado sozinho em outro ponto do sistema, onde venha
a ser necessrio.
Figura 28: Relacionamento Estende entre UIDs.
5.1.4.19.3Relacionamento Precede
Este relacionamento utilizado para especificar que um determinado UID s
poder ser executado se o outro UID foi executado com sucesso. Em outras palavras, um
UID depende do outro (VILAIN, 2002).
Na figura 29 temos um exemplo de relacionamento de precedncia entre UIDs.
Neste exemplo o UID Modificar informaes de um artigo somente ser executada se o
UID Submeter um artigo tiver sido executada com sucesso.
Figura 29: Relacionamento Precede entre UIDs (VILAIN, 2002).
UIDEnviar e-mail a Secretaria
UID
Editar informaes doaluno
UIDModificar informaes de
um artigo
UIDSubmeter um artigo
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5.1.4.20 Representao do UID Inicial
Quando houver a necessidade de se especificar um UID inicial da aplicao, que
representar as tarefas a serem executadas quando o sistema inicializado, faz-se uso do
relacionamentoInclui para chamar os UIDs das tarefas iniciais.
possvel incluir no UID inicial tantas, quantas, forem os UIDs necessrias para se
iniciar a aplicao.
A figura a seguir exemplifica um UIDInicial de um sistema. Nele a UID Visualizar
Notas/Calendrio chamada diretamente quando se inicia a aplicao.
Figura 30: UID Inicial de uma aplicao.
5.1.5 Validao dos Use Cases e UIDs
A ltima tarefa da etapa inicial de Levantamento de Requisitos a de validao dos
Uses Cases e dos UIDs criados at aqui. Essa Validao feita atravs da interao entreprojetistas e designers com os usurios.
Cada Use Case e UID produzido apresentado para a apreciao dos usurios, a
fim de efetuarem as simulaes de interaes com o sistema. Cada sugesto, problema e
inconsistncias devem ser anotadas. Esses testes de interao so necessrios para que os
usurios cheguem a um consenso.
UIDVisualizar
Notas/Calendrio
UIDInicial
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O nmero de interaes necessrias para tentar-se chegar a um consenso em
comum ir depender do tempo disponvel, bem como tambm da disponibilidade dos
usurios.
5.2 MODELAGEM CONCEITUAL
Durante esta fase da modelagem da aplicao, constri-se um esquema conceitual
que represente objetos e relacionamentos existentes no domnio da aplicao. Esta
construo feita atravs da definio de classes, subsistemas, relacionamentos, da
construo de hierarquias de agregao e especializao, da determinao dos tipos dos
atributos das classes e da cardinalidade dos relacionamentos.
Em OOHDM o esquema conceitual um diagrama constitudo de classes, relaes
e subsistemas.
5.2.1 Classes
As classes so descritas em OOHDM de acordo com os padres da modelagem
orientada a objetos. Uma classe uma descrio de um ou mais objetos, atravs de um
conjunto uniforme de atributos e operaes.
Para se representar graficamente uma classe utiliza-se um retngulo com linha
contnua, separado em trs partes. A primeira parte recebe o nome da classe, em negrito e
com a primeira letra em maisculo. A segunda parte reservada para a lista de atributos
desta classe e a terceira parte utilizada para expor as operaes desta classe. A
especificao da terc