TCC - Gilvan Corrigido e Catalogado

59
GILVAN FRANCISCO RIBEIRO ESTUDO COMPARATIVO DO USO DA ALVENARIA CONVENCIONAL E ALVENARIA COM COORDENAÇÃO MODULAR: CASO DE UMA OBRA EM ANGICOS/RN. ANGICOS-RN 2013 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO CAMPUS ANGICOS CURSO BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS, TECNOLÓGICAS E HUMANAS - DCETH

description

Tcc sobre steel frame e sua importancia para a redução do deficit habitacional no brasil...

Transcript of TCC - Gilvan Corrigido e Catalogado

  • GILVAN FRANCISCO RIBEIRO

    ESTUDO COMPARATIVO DO USO DA ALVENARIA CONVENCIONAL E ALVENARIA COM COORDENAO MODULAR: CASO DE UMA OBRA EM

    ANGICOS/RN.

    ANGICOS-RN

    2013

    UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIRIDO CAMPUS ANGICOS CURSO BACHARELADO EM CINCIA E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE CINCIAS EXATAS, TECNOLGICAS E HUMANAS - DCETH

  • GILVAN FRANCISCO RIBEIRO

    ESTUDO COMPARATIVO DO USO DA ALVENARIA CONVENCIONAL E ALVENARIA COM COORDENAO MODULAR: CASO DE UMA OBRA EM

    ANGICOS/RN.

    Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semirido UFERSA, Campus Angicos para a obteno do ttulo de Bacharel em Cincia e Tecnologia.

    Orientador: Prof. Me. Aerson Moreira BarretoUFERSA

    ANGICOS-RN 2013

  • GILVAN FRANCISCO RIBEIRO

    ESTUDO COMPARATIVO DO USO DA ALVENARIA CONVENCIONAL E ALVENARIA COM COORDENAO MODULAR: CASO DE UMA OBRA EM

    ANGICOS/RN.

    Monografia apresentada a Universidade

    Federal Rural do Semirido UFERSA,

    Campus Angicos para a obteno do ttulo de

    Bacharel em Cincia e Tecnologia.

  • A Jos Lopes de Macdo (in Memoriam), meu tio, pela sua dedicao para com a nossa famlia, por todo amor, carinho, amizade a mim dispensada durante os anos que lhe coube aqui na terra, um grande incentivador da educao dos seus sobrinhos. Meu grande amigo. A Felipe Ben-Hur Ribeiro Barbosa (in Memoriam), que no pouqussimo tempo que passou conosco nos proporcionou inmeros momentos de alegria,

    Ao meu Deus, meu criador e Pai, por toda bondade, benevolncia, misericrdia, proteo, fora, sade e pelo seu infinito amor demonstrado para com a humanidade quando entregou o seu prprio Filho Jesus Cristo para morrer na Cruz do Calvrio para libertar da iniquidade todos ns e trazer a vida eterna e vida com abundncia. Ao meu pai, Manoel Francisco Ribeiro, sinnimo de trabalho e honradez, pelo amor incondicional e irrestrito dedicado para com seus filhos, pela amizade, e acima de tudo pelos ensinamentos a mim dispensados. A minha me, Severina Edite Ribeiro, que s pelo titulo da me j diz tudo, mulher, amorosa e especial, ela sim a grande responsvel pelos meus estudos, pelos meus conhecimentos adquiridos, pelos ensinamentos e cuidados a mim dispensados, s tenho a te agradecer mame. Aos meus filhos Alysson, Giovanna e Giulia, maior presente recebido de Deus aqui na terra, a eles todo o meu amor. A Rosangela Maria Dantas, minha esposa, amiga e confidente, pela sua dedicao, amor, compreenso e carinho. A toda minha famlia, irmos, cunhados, sobrinhos, primos, que acreditaram na realizao desse sonho.

  • AGRADECIMENTOS

    A meu Deus, o nico que digno de receber toda honra e glria, que durante os anos que tenho sempre me brindou com seu cuidado, amor e proteo, nunca desistindo de mim, por mais que as adversidades tenham caminhado ao meu derredor ele sempre estava ao meu redor, me guiando com seus passos salvador. Ao meu pai, Manoel Francisco Ribeiro, homem de pouco estudo, mais de carter irrefutvel, com seu conhecimento adquirido atravs de muito sofrimento desde a infncia quando se tornou rfo, sempre deu o melhor a seus filhos, ensinado a cada um deles o verdadeiro caminho a trilhar, pois como j tinha passados por todos os caminhos sabia cada trilha disponvel para que seus filhos no passassem o que ele passou. A minha me, Severina Edite Ribeiro, mulher valente e de fibra, companheira a quase cinquenta anos do meu pai, sempre teve consigo a sabedoria de administrar com dedicao o seu lar, mulher de f e orao e incentivadora da educao dos filhos. A minha esposa, Rosangela Maria Dantas, presente de Deus para cuidar de mim e dos meus filhos, por todo o amor, carinho, companheirismo, amizade e incentivo, e principalmente pela pacincia nessa jornada acadmica que muitas vezes absorve o tempo que deveria lhe dedicar. Aos meus filhos, Alysson, Giovana e Giulia, companheiros inseparveis, que me do foras e apoio para to sonhada conquista, que Deus me ajude a proporcionar a minha famlia as melhores condies de vida possveis. Ao meu orientador, Aerson Moreira Barreto, pelo conhecimento passado, pela ateno, pacincia, disponibilidade, amizade e pela contribuio para minha vida acadmica e realizao deste trabalho. A todos os professores da UFERSA, pelos conhecimentos transmitidos, pela pacincia e pelas o contribuies para a minha vida profissional e acadmica; Ao meu amigo Junior Cardoso de Paula, meu monitor de Eletricidade e Fenmenos e Transporte, obrigado pela sua contribuio acadmica voc o cara. Aos meus amigos Ps de Gya, Tales Paulino Ginani, Emersson Tales Pessoa Adelino e Joaquim de Souza Moura Filho, pela parceria adquirida nesses anos em todas as disciplinas que pagamos juntos. A todos os meus amigos(as)/colegas do Bacharelado em Cincias e Tecnologia da UFERSA Campus Angicos das quais pao parte, pela amizade, companheirismo, parcerias e contribuio durante esses anos, um prazer conhecer e conviver com vocs, espero que quando terminarmos nossa jornada acadmica os frutos dessa amizade se torne duradouro.

  • Por isso no tema, pois estou com voc; no tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o segurarei com a minha mo direita vitoriosa. (Isaas 41:10 - Bblia Sagrada)

  • RESUMO

    O aumento do nmero de empreendimentos na construo civil e por consequncia o

    aumento da concorrncia no setor tem levado todo o setor a estudar novas possibilidades de

    construir sem perder a qualidade e manter ou melhorar a produtividade. Para isso alguns

    fatores precisam ser levados em considerao, maior economia, qualidade e competitividade

    no mercado tendo como consequncia o surgimento de novos sistemas construtivos. Existem

    sistemas construtivos como coordenao modular com o uso blocos cermico, que so

    sistemas em que se tem um amplo domnio sobre o conhecimento tcnico, e muitas vezes no

    so empregados pelo fato de empreendedores e colaboradores no terem o conhecimento

    tcnico sobre estes processos. O objetivo deste trabalho comparar os sistemas executivos de

    alvenaria em um empreendimento que utiliza o sistema convencional com o sistema executivo

    de alvenaria com o uso da coordenao modular, usando blocos cermicos e avaliar as perdas

    na execuo da alvenaria na edificao em estudo. Para isso foi desenhado o projeto do

    edifcio, com coordenao modular em blocos cermicos estruturais e de alvenaria

    convencional. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o consumo e as perdas dos blocos

    cermicos nestes sistemas construtivos de alvenaria. Desta forma, o resultado apontou uma

    tendncia de melhoria da qualidade da alvearia e reduo de perdas de blocos cermicos

    quando da aplicao da coordenao modular nos projetos de edificaes similares que foi

    objeto desse estudo, e levou eliminao de perdas materiais na execuo da construo.

    Palavras-Chave: Alvenaria. Sistemas construtivos. Coordenao modular.

  • LISTAS DE TABELAS

    Tabela 1 - Descrio da contabilizao dos blocos utilizados e desperdiados ....................... 29 Tabela 2 - Descrio dos totais observados na anlise ............................................................. 32 Tabela 3 - Quantificao de blocos cermicos utilizados com modulao. ............................. 35 Tabela 4 - Descrio dos totais observados na anlise ............................................................. 36 Tabela 5 - Quantitativos de material ......................................................................................... 37 Tabela 6 - Quantificao dos blocos de alvenaria estrutural .................................................... 37 Tabela 7 - Quantificao dos blocos convencionais modulados .............................................. 38 Tabela 8 - Quantificao de blocos e concreto armado sistema I ............................................. 40 Tabela 9 - Quantificao de blocos e concreto armado sistema II ........................................... 40 Tabela 10 - Quantificao de blocos e concreto armado sistema III ........................................ 41

  • LISTAS DE FIGURAS

    Figura 1 - Planta de primeira fiada ........................................................................................... 18 Figura 2 - Paginao de parede................................................................................................ 19 Figura 3 - Principais tipos de blocos cermicos estruturais...................................................... 21 Figura 4 - Amarrao dos blocos cermicos estrutural ............................................................ 22 Figura 5 - Imagem do empreendimento em construo ........................................................... 24 Figura 6 - 3D do empreendimento ........................................................................................... 24 Figura 7 - Imagem de parede com blocos quebrados ............................................................... 26 Figura 8 - Imagem de parede com blocos quebrados selecionados .......................................... 28 Figura 9 - Detalhe modulao 1 fiada ..................................................................................... 30 Figura 10 Famlias de Bloco Cermico Estrutural ................................................................ 31 Figura 11 - Paginao de paredes lado norte ............................................................................ 31 Figura 12 - Paginao de paredes lado oeste ............................................................................ 32 Figura 13 Famlia de Bloco Cermico Convencional ............................................................ 33 Figura 14 - Paginao da Parede 02 ......................................................................................... 34 Figura 15 Detalhe dos blocos na parede ................................................................................ 34 Figura 16 - Esqueleto estrutural do empreendimento ............................................................... 39 Figura 17 - Grfico consumo de blocos e concreto .................................................................. 42 Figura 18 - Comparativo de custos em Valores de Referncia ................................................. 42

  • SUMRIO

    RESUMO ................................................................................................................................... 8

    1. INTRODUO ............................................................................................................. 13

    2 OBJETIVOS .................................................................................................................. 14

    2.1 Objetivo Geral .............................................................................................................. 14

    2.2 Objetivos Especficos ................................................................................................... 14

    3 REVISO DE LITERATURA ..................................................................................... 15

    3.1 A alvenaria ..................................................................................................................... 15

    3.1.2 Componentes ........................................................................................................... 15

    3.2 Coordenao Modular................................................................................................... 15

    3.3 Processo Construtivo com Alvenaria Estrutural ........................................................... 17

    3.4 Parmetros da Modulao em Alvenaria Estrutural ..................................................... 17

    3.5 A Paginao.................................................................................................................... 19

    3.6 Normas ........................................................................................................................... 20

    3.7 Tipos de Blocos .............................................................................................................. 20

    3.8 Amarrao de Paredes no sistema de modulao ......................................................... 21

    4 METODOLOGIA ......................................................................................................... 23

    4.1 Materiais e Mtodos....................................................................................................... 23

    4.1.1 Caractersticas da Edificao ................................................................................... 23

    4.1.2 Estrutura em Concreto Armado .............................................................................. 25

    4.1.3 Alvenaria Estrutural e Vedao ............................................................................... 25

    4.1.4 Coordenao Modular ............................................................................................. 25

    4.1.5 Anlise in loco da construo ................................................................................. 25

    4.1.6 Anlise em Alvenaria em Modulao ..................................................................... 26

    4.1.7 Anlises Alvenaria de Vedao ................................................................................ 27

    4.2 Gestes de Resduos Slidos no Canteiro...................................................................... 27

    5 RESULTADOS & DISCURSES ............................................................................... 28

    5.1 Obra usando mtodos convencionais. ........................................................................... 36

    5.2 Obra usando o mtodo de coordenao modular de blocos cermicos de alvenaria estrutural. ................................................................................................................. 37

    5.3 Obra usando o mtodo de coordenao modular de blocos cermicos convencionais. 38

    6 CONCLUSES ............................................................................................................. 40

  • REFERNCIAS ..................................................................................................................... 44

    APNDICES ........................................................................................................................... 46

    Apndice A Imagens Paredes Pesquisadas ....................................................................... 47

    Apndice B - Planilhas de Clculo das Paredes .................................................................. 51

    Apndice C Imagens da modulao de paredes................................................................ 59

  • 13

    1. INTRODUO

    No sistema construtivo tradicional cuja alvenaria executada em blocos (cermico

    ou em concreto) com estrutura do prdio em concreto armado existe uma preocupao

    permanente acerca da produtividade e das redues de custo. O uso de ferramentas que

    auxiliem o processo de planejamento e contribuam para racionalizao da produo tornam-se

    vitais para que as potencialidades do sistema sejam exploradas. Nesse sentido, o

    desenvolvimento de mtodos construtivos alternativos ao desenvolvimento de projetos

    voltados a reduo de custos, est diretamente ligado questo da reduo de desperdcios na

    obra.

    Segundo Greven e Baldauf (2007), estudos desenvolvidos nas universidades e na

    indstria buscam definir as necessidades e solues para a cadeia da construo civil no

    Brasil. Esses trabalhos apontam para problemas em todos os elos da cadeia produtiva da

    construo civil que busca aumentar a produtividade e reduzir o custo dos insumos, e ao

    mesmo tempo, estar em conformidade com as normas vigentes. Enquanto isso o consumidor

    final anseia por edificaes de melhor qualidade e menor preo.

    Para que a alvenaria de vedao em estrutura de concreto armado alcance o

    desempenho desejado h necessidade de um bom planejamento das atividades do canteiro e

    de uma mo de obra qualificada para execuo. O estudo de outros meios alternativos que

    visem melhorar se faz necessrio para comparao do melhor sistema a construir sempre

    visando segurana, conforto e qualidade da edificao.

    A coordenao modular surge como alternativa em construes habitacionais

    populares, devido ao seu baixo custo de produo com eliminao de etapas e facilidade de

    execuo.

  • 14

    2 OBJETIVOS

    2.1 Objetivo Geral

    Realizar um estudo da utilizao do sistema construtivo de alvenaria em coordenao

    modular em uma obra na cidade de Angicos em comparao com o sistema tradicional

    utilizado nesta obra.

    2.2 Objetivos Especficos

    a) Quantificar o desperdcio de bloco cermico utilizado no processo construtivo de

    alvenaria utilizado na obra estudada.

    b) Simular o uso de coordenao modular nesta mesma obra com a estrutura de concreto

    e quantificar as possveis perdas neste processo construtivo.

    c) Expor as vantagens e desvantagens em relao a viabilidade construtiva.

  • 15

    3 REVISO DE LITERATURA

    3.1 A alvenaria

    A alvenaria est entre as mais antigas formas de construo empregadas pelo homem.

    Desde a Antiguidade ela tem sido utilizada largamente pelo ser humano em suas habitaes,

    monumentos e templos religiosos. Apesar do uso intenso da alvenaria, apenas no incio de

    presente sculo XX, por volta de 1920, passou-se a estud-la com base em princpios

    cientficos e experimentao laboratorial. Esta postura possibilitou o desenvolvimento de

    teorias racionais que fundamentam a arte de se projetar em alvenaria (ACCETTI, 1998).

    Para Kalil (2007), ocorreu uma descoberta uma alternativa para a execuo dos vos:

    os arcos. Estes seriam obtidos atravs do arranjo entre as unidades. Assim foram executadas

    pontes e outras obras de grande beleza, obtendo maior qualidade alvenaria. Um exemplo

    disso a parte superior da igreja de Notre Dame, em Paris.

    Chamamos de alvenaria o conjunto de peas justapostas coladas em sua interface,

    por uma argamassa apropriada, formando um elemento vertical coeso. (TAUIL & NESE,

    2010). Segundo estes autores, o conjunto harmnico serve para impedir vazamentos em

    espaos, resistir a cargas oriundas da gravidade, promover segurana, resistir a impactos,

    ao do fogo, isolar e proteger acusticamente os ambientes, contribuir para a manuteno do

    conforto trmico, alm de impedir a entrada de vento e chuva no interior dos ambientes.

    3.1.2 Componentes

    Para Ramalho e Corra (2003), entende-se por um componente de alvenaria uma

    entidade simples, algo que compe os elementos de paredes que, por sua vez, iro compor a

    estrutura. Os componentes principais da alvenaria modular so: blocos, ou unidades,

    argamassas, graute e armadura. Os elementos so uma parte suficientemente elaborada da

    estrutura, sendo formada por pelo menos dois componentes o bloco e a argamassa. Como

    exemplo de elementos podem ser citados: paredes, pilares, cintas, vergas, dentre outros.

    3.2 Coordenao Modular

    De acordo com GREVEN & BALDAUF (2007), o Brasil foi um dos primeiros

    pases, no mundo, a aprovar uma norma de Coordenao Modular, a norma brasileira NB-

    25R, em 1950. Porm foi nos anos 70 e incio dos 80 tomados pelos conceitos e estudos a

    respeito, promovidos, principalmente, pelo Banco Nacional da Habitao (BNH), por

    Universidades e pelo Centro Brasileiro da Construo Bouwcentrum (CBC). Contudo, mesmo

  • 16

    com tantos esforos para a promoo da Coordenao Modular, verifica-se hoje que ela ainda

    no est sendo utilizada, tanto pela interrupo abrupta de bibliografia a partir do incio da

    dcada de 80 e pela lacuna de estudos que, a partir de ento, se formou, quanto pelo caos

    dimensional de grande parte dos componentes construtivos. Poucos objetivos foram

    alcanados, mesmo com toda a promoo para a racionalizao da construo. O fato que,

    hoje, a indstria da construo civil apresenta-se como um setor de carter heterogneo em

    relao sua produo, marcada, de um lado, por obras com um alto ndice de produtividade

    e, de outro, por obras artesanais com altos ndices de desperdcio associados baixa

    produtividade.

    Ainda de acordo com Tauil e Nese (2010), pela terminologia entende-se que

    coordenar modularmente organizar ou arranjar peas e componentes, de forma a atenderem

    a uma medida de base padronizada. O mdulo adotado na literatura sobre alvenaria estrutural

    o 100 mm, ou seja, esta a menor unidade de medida modular inteira da quadrcula de

    referncia igual a 100 x 100 mm. Essa medida base de todo o desenvolvimento do projeto.

    Identificam unidade como o componente bsico da alvenaria. Uma unidade ser sempre definida por trs dimenses principais: comprimento, largura e altura. O comprimento e, pode-se dizer tambm a largura definem o mdulo horizontal, ou mdulo em planta. J a altura define o mdulo vertical, a ser adotado nas elevaes. Dentro dessa perspectiva, percebe-se que muito importante que o comprimento e a largura sejam iguais ou mltiplos, de maneira que efetivamente se possa ter um nico mdulo em planta. Se isso realmente ocorrer, a amarrao das paredes ser enormemente simplificada, havendo um ganho significativo em termos da racionalizao do sistema construtivo. Entretanto, se essa condio no for atendida, ser necessrio se utilizar unidades especiais para a correta amarrao das paredes, o que pode trazer algumas consequncias desagradveis para o arranjo estrutural. (RAMALHO & CORRA, 2003).

    Conforme Sabbatini (2002), o emprego de paredes resistentes de alvenaria modulada

    no suporte de edifcios no se constitui em uma inovao tecnolgica recente. Na realidade

    at o incio deste sculo XX a alvenaria era o mais utilizado, seguro e durvel material

    estrutural e o nico aceito na estruturao de edificaes de grande porte j utilizado de forma

    modular.

    Um dos procedimentos mais relevantes para elaborao de um projeto com

    coordenao em alvenaria a modulao e deve ser feita levando em considerao que cada

    bloco tenha dimenses exatas para que no precise ser cortado nem precise de peas no

    padronizadas, o que elevaria o custo da obra com a confeco de tais materiais e mo de obra.

  • 17

    Para execuo de uma obra em alvenaria com modulao, a principal especificidade a

    economia sendo que necessrio que todas as peas sejam moduladas, obedecendo a suas

    dimenses podendo ser feito alguns ajustes com outras peas tambm j desenvolvidas mais

    em poucos pontos.

    3.3 Processo Construtivo com Alvenaria Estrutural

    Para Sabbatini (2002), a modulao estrutural de paredes uma forma estratgica de

    se construir edifcios, pois so dimensionados segundo mtodos de clculo racionais e de

    confiabilidade determinvel e por terem um alto nvel de organizao e de produo de modo

    a possibilitar projetos e construo racionais.

    Esse processo se caracteriza como exemplo de modulao e um sistema construtivo

    que utiliza peas industrializadas de dimenses e peso que as fazem manuseveis, ligadas por

    argamassa, tornando o conjunto monoltico. Estas peas industrializadas podem ser moldadas

    em: Cermica, Concreto ou Slico-calcrio (BONACHESKI, 2006 apud KALIL, 2007).

    A diferena fundamental entre o uso tradicional da alvenaria e a alvenaria com

    modulao que este ltimo de dimensionamento e construo racional, enquanto que, na

    alvenaria convencional, a estrutura dimensionada e construda empiricamente

    (SABBATINI, 2002).

    Este tipo de processo construtivo tambm chamado de alvenaria auto portante, pois

    so destinadas a absorver as cargas das lajes e sobrecarga, sendo necessrio para o seu

    dimensionamento utilizao da NBR 10837 e NBR 15961, observando que sua espessura

    nunca dever ser inferior a 14,0 cm (espessura do bloco) e resistncia compresso mnima

    fbk 4,5 MPa (NASCIMENTO, 2002).

    3.4 Parmetros da Modulao em Alvenaria Estrutural

    A modulao primordial para a economia e a racionalizao do empreendimento

    em construo utilizando o mtodo de alvenaria estrutural. Moldar um arranjo arquitetnico

    significa acertar suas dimenses em planta e tambm o p-direito da edificao, atravs das

    dimenses das unidades, com o objetivo de reduzir ao mximo os cortes e ajustes na execuo

    das paredes. H dois tipos de modulao: a horizontal e a vertical, (BONACHESKI, 2006

    apud KALIL, 2007), a Figura 1 abaixo mostra uma modulao horizontal.

  • 18

    Figura 1 - Planta de primeira fiada

    Fonte: Autoria Prpria (2013)

    Os detalhes da construo fornecidos pelo projetista ao construtor devem conter

    todas as informaes necessrias para a confeco das alvenarias. As medidas modulares dos

    blocos so uma das principais exigncias, pois so de fundamental importncia para a

    economicidade da construo. (COELHO, 1998).

    Ainda segundo Coelho (1998) o projeto deve ser modulado com o objetivo, de

    facilitar sua execuo sempre levando em conta todos os fatores de padronizao para

    efetivamente minimizar o custo da construo. Todas as dimenses horizontais precisam ser

    fornecidas em mltiplo da metade do comprimento do bloco, enquanto que na vertical as

    medidas devem ser fornecidas em mltiplo da altura nominal do bloco.

  • 19

    Conforme (ACCETTI, 1998). importante uma interao do projetista estrutural

    com o arquiteto durante a fase de elaborao do projeto arquitetnico, pois a escolha da

    modulao define as dimenses possveis a serem utilizadas no projeto.

    3.5 A Paginao

    Para Berenguer e Fortes (2013), paginao um dos componentes do projeto de

    alvenaria com coordenao modular sua funo indicar a posio de todos os blocos

    identificando com cores diferentes os blocos no convencionais e compensadores, representar

    com cores as tubulaes eltricas e caixinhas, representar todos os pr-moldados leves

    (vergas, quadros etc.), cotas dos vos das portas e janelas, cotas dos nveis dos pavimentos e a

    espessura das lajes. A paginao tambm considerada a modulao vertical da alvenaria

    como pode observar-se na figura 2, um exemplo de paginao vertical de alvenaria modulada.

    Figura 2 - Paginao de parede

    Fonte: Berenguer, D. .S.; Fortes, A. S. (2013)

    A paginao de paredes responsvel pela orientao da colocao dos blocos e no

    ambiente. O projeto tambm fornece o nmero exato de unidades de peas, e composto

    pelos desenhos da 1 e 2 fiada para paginao horizontal, e as elevaes de paredes na

    paginao vertical.

  • 20

    3.6 Normas

    Atualmente as normas ABNT para clculo, execuo e controle de obras em

    alvenaria e modulao e o sistema encontra-se difundido e aprimorado.

    Abaixo seguem as normas que atualmente balizam o sistema:

    ABNT NBR 15812-1 Alvenaria estrutural - Blocos Cermicos | Parte 1: Projetos ABNT NBR 15812-2 Alvenaria estrutural - Blocos Cermicos | Parte 2: Execuo e

    controle de obras.

    Alm das normas do sistema de alvenaria modular estrutural, contamos com normas

    para determinao das caractersticas dos blocos cermicos, tanto estruturais quanto de

    vedao.

    ABNT NBR 15270-2 Componentes cermicos | Parte 2: Blocos cermicos para alvenaria estrutural - Tipologia e requisitos

    ABNT NBR 15270-3 Componentes cermicos | Parte 3: Blocos cermicos para alvenaria estrutural e de vedao - Mtodos de Ensaio

    Componente bsico da alvenaria. O bloco deve atender integralmente as

    especificaes da ABNT NBR 15270-2 (2005) alm das resistncias especificadas no projeto

    estrutural. O bloco estrutural possui furos na vertical que possibilitam a passagem de

    instalaes.

    3.7 Tipos de Blocos

    Conforme Accetti (1998) a primeira definio a ser feita o tipo de bloco que ser

    utilizado. Para tanto, devem ser consideradas todas as caractersticas dos materiais e produtos

    existentes no mercado onde ser construdo o edifcio, para que seja tomada uma deciso

    segura, econmica e com um conforto ambiental adequado finalidade a que se destina.

    Existem vrios tipos de blocos, sendo os principais: os blocos de concreto, os blocos

    cermicos convencionais e blocos cermicos estruturais ver Figura 3, e os blocos slico-

    calcrios, com as mais variadas dimenses e resistncias.

  • 21

    Figura 3 - Principais tipos de blocos cermicos estruturais

    Fonte: Pedreiro

    Segundo ABDI(2008) um conceito da Coordenao Modular so os diferentes tipos

    de medida dos componentes construtivos. Tomemos como exemplo um bloco de cermica.

    Temos primeiro, as medidas nominais de fabricao: exemplo um bloco, 19 cm x 19 cm x 39

    cm. O bloco de cermica usado com juntas de argamassa de 1cm, em mdia. Essas juntas

    tambm absorvem as tolerncias de fabricao. Disso decorrem medidas de coordenao de

    20 cm x 20 cm x 40 cm. Na coordenao modular 1M equivale a 100 mm, Como esses

    valores so mltiplos de 10 cm, podem ser designados por mdulos (M). O bloco mede 2M x

    2M x 4M... com isso as dimenses comerciais dos blocos, indicadas pelos fabricantes, so

    mltiplas do mdulo M = 10 cm e seus submdulos M/2 e M/4.O raciocnio fica mais rpido,

    porque folgas e juntas j esto includas, bastando a justaposio de espaos de coordenao.

    3.8 Amarrao de Paredes no sistema de modulao

    A amarrao demonstra a grande influncia entre paredes estruturais na distribuio

    de tenses, o que consiste num dos mecanismos essenciais do seu desempenho estrutural,

    tanto da capacidade portante individual dos painis, como do conjunto da edificao.

    (CORRA; RAMALHO, 1989 apud ACCETTI, 1998).

    Vilat e Franco (2000) dizem que na amarrao da alvenaria nos cantos, o

    procedimento que melhor satisfaz a transmisso dos esforos entre painis e a simplicidade de

    execuo, seria o de alternar um bloco de cada painel a cada fiada, como mostra a Figura 4.

  • 22

    Figura 4 - Amarrao dos blocos cermicos estrutural

    Fonte: Cermica Barro Bello

    A amarrao de paredes contribui na preveno do colapso progressivo, pois prov a

    estrutura de caminhos alternativos para transferncia de foras no caso de ocorrncia de uma

    runa localizada provocada por uma ao excepcional. Alm disso, a amarrao serve de

    contraventamento para as paredes (ACCETTI, 1998).

  • 23

    4 METODOLOGIA

    .

    A Metodologia utilizada neste trabalho se constitui em um estudo de caso ou seja

    uma investigao de um fenmeno contemporneo no contexto da vida real o levantamento de

    dados foi obtido no prprio local onde ocorreu o fenmeno estudado, caracterizando um

    estudo de caso prtica dirigida soluo de problemas especficos mais especificadamente a

    construo de um empreendimento multifamiliar em Angicos/RN. Na obteno de

    informaes necessrias para o estudo, foi efetuada coleta de dados atravs de imagens do

    empreendimento. Foi feita uma anlise de informaes referentes ao processo construtivo da

    obra e sobre sua estrutura visando identificar suas caractersticas.

    Quanto forma de abordagem, o presente trabalho representa uma pesquisa

    quantitativa, pois segundo Duarte (2013) a pesquisa quantitativa ela se traduz por tudo aquilo

    que pode ser quantificvel, ou seja, ela iria traduzir em nmeros as opinies e informaes

    para ento obter a anlise dos dados e, posteriormente, chegar a uma concluso, uma vez que

    considera que tudo pode ser quantificvel, o que significa traduzir em nmeros opinies e

    informaes para classific-las e analis-las. importante comentar que, pelo mtodo

    utilizado, foram quantificados apenas os resduos gerados pelos blocos cermicos dos servios

    que estavam sendo executados. No foram, portanto, contabilizados os resduos gerados em

    outros setores. E finalmente, quanto aos procedimentos adotados, o estudo consiste em estudo

    de caso, o qual se caracteriza como um tipo de pesquisa cujo objeto uma unidade de

    moradia multifamiliar que se analisa em detalhes.

    4.1 Materiais e Mtodos

    4.1.1 Caractersticas da Edificao

    O empreendimento adotado para o desenvolvimento deste trabalho um pequeno

    edifcio residencial de 2 pavimentos que faz parte de um condomnio em fase de execuo na

    cidade de Angicos. Esta edificao composta por doze kitnets, onde possui dois pavimentos

    com seis kitnets por pavimento, gerando um total de 12 kitnets por bloco. A seguir a Figura 5

    mostra as paredes tomadas como referncia para este trabalho.

  • 24

    Figura 5 - Imagem do empreendimento em construo

    Fonte: Autoria Prpria (2013)

    O empreendimento que est sendo executado no canteiro ser composto por trs

    blocos, sendo dois deles iguais e um apresentando pequenas diferenas, como no momento s

    est em execuo o bloco acima identificado foi desenhado um esboo em 3 Dimenses de

    como ficar o bloco quando concludo para um melhor entendimento do trabalho mostrado na

    Figura 6 abaixo.

    Figura 6 - 3D do empreendimento

    Fonte: Autoria Prpria (2013)

  • 25

    4.1.2 Estrutura em Concreto Armado

    No foi possvel identificar como foi elaborado o projeto estrutural do edifcio, visto

    que as pranchas para definio de fundao, lajes, vigas e pilares foram elaborado

    manualmente descrevendo o formato em folha de papel A3 sem o auxlio de nenhum software

    que analise a estrutura em um modelo prtico espacial, nem de executar o dimensionamento e

    detalhamento dos elementos estruturais. Todos os detalhes provenientes da estrutura de

    concreto armado por exemplo, foram feitos ainda nos moldes tradicionais com desenhos

    tcnicos feito a mo apenas demonstrando as formas, pilares e vigas sem indicao de escala,

    mesmo assim foi identificada a relao de materiais como a quantidade de ao da estrutura.

    4.1.3 Alvenaria Estrutural e Vedao

    Para a elaborao do desenho de alvenaria em modulao e de alvenaria de vedao

    foram utilizado os Softwares Autodesk Revit Architecture 2014 e Autodesk Autocad 2014.

    Ambos so programas de modelagem tridimensional. O Revit foi utilizado pra desenvolver a

    modulao e paginao da edificao em questo, e o AutoCAD para a quantificao dos

    blocos utilizados na edificao atravs de imagens.

    4.1.4 Coordenao Modular

    Os blocos padro empregado no projeto foram os blocos cermicos 14x19x39 e o

    bloco cermico 19x19x09 (Largura x Altura x Comprimento respectivamente em

    centmetros). Como o mdulo utilizado na coordenao modular igual a metade do

    comprimento do bloco inteiro mais a junta, o mdulo bsico utilizado ser o do segundo bloco

    10 cm, ou seja, as dimenses internas devem ser mltiplas 10 cm.

    4.1.5 Anlise in loco da construo

    Na obra foram analisados alguns aspectos construtivos, os mtodos tradicionais de

    assentamentos de blocos cermicos de vedao, que geram desperdcio, e como consequncia

    altera o custo da obra, para tentar provar esse conceito, foram contabilizados todos os blocos

    utilizados em nove paredes tomadas como amostra. A figura 7, mostra uma dessas 9 paredes,

    a demais esto no Apndice A.

  • 26

    Figura 7 - Imagem de parede com blocos quebrados

    Fonte: Autoria Prpria (2013)

    Para se chegar as informaes contidas nas imagens foram utilizados os meios

    descritos a seguir:

    I. Fotos de paredes foram importadas para o Autocad, depois essas fotos foram

    colocadas em escala para que fossem possveis suas medies com a menor

    margem de erro possvel.

    II. Os blocos inteiros utilizados nas paredes foram contados um a um, atravs da

    imagem de cada parede selecionada.

    III. Os blocos quebrados durante o assentamento foram contabilizados, usando a rea

    restante identificada por cada bloco na parede j que a profundidade era igual a

    todas.

    IV. Os desperdcios foram obtidos fazendo a diferena entre o volume de um bloco

    inteiro e o volume utilizado na parede.

    4.1.6 Anlise em Alvenaria em Modulao

    Em caso do uso de alvenaria estrutural no necessita de vigas e pilares a utilizao do

    concreto resume-se as lajes e escadas, para isso, a modulao de todas as paredes feita

  • 27

    formando uma s estrutura as mesmas paredes que foram tomadas como base para analise de

    desperdcio.

    4.1.7 Anlises Alvenaria de Vedao

    O sistema construtivo de alvenaria de vedao em bloco cermico convencional

    tambm possvel fazer sua modulao a fim de obter resultados que comprovem um melhor

    aproveitamento dos blocos, gerando menos desperdcio ao longo da construo.

    4.2 Gestes de Resduos Slidos no Canteiro

    Do ponto de vista da Indstria da Construo Civil e mais especificamente dos

    resduos que produz, pode-se buscar minimizar os impactos aplicando a estratgia de

    produo, a qual prev a conservao dos recursos naturais pela adoo de medidas que

    procuram a eliminao de desperdcios. O manejo dos resduos slidos no canteiro

    diferenciado conforme o tipo de resduo gerado, ou seja, determinado pelo estgio de

    evoluo da obra e os respectivos tipos de servios em execuo.

  • 28

    5 RESULTADOS & DISCURSES

    De acordo com Roesch (1996) o pesquisador, ao iniciar sua coleta de dados, se

    depara com uma quantidade satisfatria de dados a serem analisados. De acordo com ele, o

    pesquisador deve buscar utilizar meios que possam facilitar a anlise desses dados buscando

    seguir padres da anlise quantitativa descritas na metodologia adotada na pesquisa. E, para

    alguns autores, uma das formas de apresentar resultados, pode ser atravs de tabelas e

    planilhas.

    No sistema de alvenaria convencional a partir de agora denominado Sistema I, as

    imagens de paredes tomadas como base para estatstica da perca de material, foi utilizado um

    processo de adequao das imagens ao seu tamanho real em escala, essas imagens ampliadas

    fornecem a dimenso exata ou muito prxima do tamanho natural de cada parede.

    Foi feita uma seleo de cada bloco quebrado fazendo um retngulo envolvendo o

    que restou do bloco, e assim calculado a rea de cada retngulo, de posse dessa rea e

    conhecido a profundidade de cada bloco (9 cm). A multiplicao da rea de blocos quebrados

    pela profundidade do bloco obtm-se o volume o aplicado a parede. A Figura 8 mostra o

    exemplo de como ocorreu o levantamento desses blocos.

    Figura 8 - Imagem de parede com blocos quebrados selecionados

    Fonte: Autoria Prpria (2013)

  • 29

    Aps repetir o processo para cada parede, contando quanto blocos inteiros existiam

    na parede, e a quantidade de blocos quebrados, atravs do volume encontrado chega-se a

    quantidade de quebrados. Tambm pelo volume desperdiado, chega-se a valores de bloco

    perdidos em cada parede, bem como a percentagem em relao aos blocos utilizados. Estes

    resultados esto mostrados na tabela 1.

    Tabela 1 - Descrio da contabilizao dos blocos utilizados e desperdiados

    nas paredes.

    Parede Blocos Inteiros Blocos

    Quebrados

    Blocos

    Desperdiados

    Desperdcio em %

    01 124 33,21 18,79 11,95 02 125 36,76 23,24 14,37

    03 121 27,23 20,77 14,01

    04 120 26,33 17,67 12,08

    05 67 8,34 14,66 19,46

    06 174 20,78 27,22 13,98

    07 182,5 21,05 19,95 9,80

    08 75,5 6,62 5,38 6,55

    09 72,5 6,79 7,21 9,10

    Totais 1031,5 187,11 154,89 11,64 Fonte: Autoria prpria (2013)

    De posse das informaes constante das paredes da edificao chega a vez de

    coordenar modularmente o sistema de alvenaria com blocos estruturais cermicos aqui

    denominado Sistema II, no primeiro passo foi feita a coordenao horizontal das paredes para

    que cada bloco seja distribudo em conformidade com os parmetros de coordenao modular.

    Um exemplo a paginao de 1 fiada, com uma chamada de detalhe para melhor

    visualizao est na Figura 9.

  • 30

    Figura 9 - Detalhe modulao 1 fiada

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Aps a delimitao das informaes onde se encontraria cada bloco disposto

    horizontalmente chega a vez de fazer a paginao das paredes desta vez modulando

    verticalmente demonstrando os blocos de cada tipo em suas referidas cores para melhor

    entendimento, ficando assim disposto, os blocos na cor marrom so blocos inteiros com

    29x19x14 cm, os blocos laranja tambm tm as dimenses de 29x19x14 cm, mais so em

    forma de U para que se possa fazer as vergas e contravergas, j os blocos na cor vermelha

    so blocos com 44x19x19 cm, estes blocos ficam sempre alocados nas amarraes de paredes,

    por isso um tamanho maior os blocos na cor verde so os meio blocos com dimenses de

    14x19x14 cm, esses blocos so para completar paredes ou fazer compensao e esto todos

    representado na figura 10.

  • 31

    FAMILIA 14

    Bloco estrutural inteiro 2M

    14x19x29 cm

    Bloco estrutural Especial 3M

    14x19x44 cm

    Bloco estrutural em U 2M

    14x19x29 cm

    Bloco estrutural Meio 1M

    14x14x29 cm

    Figura 10 Famlias de Bloco Cermico Estrutural

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Com todos os blocos j definidos feita a modulao vertical q ue pode ser feita

    considerando as medidas piso a teto ou piso a piso. Quando se considera piso a teto e o p

    direito mltiplo de 20 cm, as paredes externas e internas terminam com a canaleta U,

    neste caso podemos trabalhar com qualquer espessura de lajes, a figura 11 exibe as paredes do

    lado norte aqui moduladas.

    Figura 11 - Paginao de paredes lado norte

    Fonte: Autoria prpria (2013

    As paredes do lado oeste estavam dividas em duas iguais, o que as diferenciava uma

    da outra era simplesmente o espelhamento horizontal visto nas amarraes de paredes que

  • 32

    adentram a edificao, ficando as mesmas distribudas com as cores marrons para os blocos

    de 29x19x14 cm e vermelha para os blocos de 44x19x19 cm como ilustrado na Figura 12.

    Figura 12 - Paginao de paredes lado oeste

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Depois de coordenada modularmente em alvenaria estrutural de blocos cermicos

    das paredes acima elencadas, mais uma vez foi necessria a contagem de todos os blocos

    utilizados nas paginaes das paredes. Na Tabela 2, abaixo possvel verificar as quantidades

    de blocos de dimenses 29x19x14 cm, 44x19x19 cm e 14x19x14 cm utilizados nestas

    paredes.

    Tabela 2 - Descrio dos totais observados na anlise

    Blocos 2M

    29x19x19cm

    Blocos 3M

    44 x19x19cm

    Blocos M/2

    14 x19x19cm

    Total

    Parede Lateral 531,5 20 20 571,5

    Parede Posterior Esquerda 235,5 8 - 247,5

    Parede Posterior Direita 235,5 8 - 247,5

    Totais Blocos 1002,5 36 20 1066,5

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Na etapa seguinte, a modulao ocorreu no ento denominado Sistema III com os

    blocos cermicos tradicionais, e utilizando a estrutura de concreto j existente na obra, com o

    mesmo objetivo foram moduladas as paredes tomadas com referncia utilizando o bloco

    cermico tradicional de assentamento de dimenses 19x19x09 cm, na cor vermelha s que

    agora em vez que quebrar um bloco para que esse se ajuste ao dimensionamento, o mesmo foi

    estudado para que as juntas de argamassa tivessem uma espessura determinada em 01 cm na

  • 33

    vertical para todos os blocos, e s fossem necessrios cortar com uma maquita blocos inteiros

    ao meio para se obter blocos de 09x19x09 cm, na cor verde, ou seja meio bloco, ainda foi

    necessrio a utilizao de blocos especiais na cor amarela para o encochamento das paredes,

    para isso foram cortados um meio bloco em duas partes iguais. Outro bloco especial tambm

    foi utilizado, este bloco tem dimenses 29x19x09 cm, e est na cor azul, e que poder ser

    encomendado junto ao fabricante visto que na regio h fabricas de tijolo cermico em

    abundncia, ver figura 13 os blocos e suas dimenses.

    FAMILIA 09

    Bloco Convencional inteiro, 2M

    09x19x19 cm

    Bloco convencional Especial, 3M

    09x19x29 cm

    Bloco convencional Meio Bloco, 1M

    09x19x09 cm

    Bloco convencional Meio Bloco, 1M

    09x09x19 cm

    Bloco convencional Especial, M/2

    09x09x09 cm

    Figura 13 Famlia de Bloco Cermico Convencional

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Nessa etapa, temos uma estrutura composta por vigas e colunas, por isso a alvenaria

    foi coordenada no por fiadas e sim, individualmente, como pode se observar as vigas,

    colunas e os blocos acima descritos nas Figuras 14 e 15.

  • 34

    Figura 14 - Paginao da Parede 02

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Figura 15 Detalhe dos blocos na parede

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Mais uma vez se faz necessrio a contabilizao de todos os blocos utilizados em

    cada uma das paredes desenhadas, os blocos tradicionais 19x19x09 cm, os blocos especiais

    29x19x09 cm, os blocos para ajuste de paredes ou encochamento 09x09x09 cm e os meios

    blocos que como esto j contabilizados podem ser cortados blocos inteiros no momento do

    assentamento na quantidade necessria para a parede, a fim de se obter menos desperdcios

    com a quebra de blocos ver quantificao na Tabela 03 abaixo.

  • 35

    Tabela 3 - Quantificao de blocos cermicos utilizados com modulao.

    Parede Bloco 2M

    19 x 19 x 09 cm

    Bloco 3M

    29 x 19 x 09 cm

    Bloco M/2

    09x19x 09 cm

    Meio Bloco

    M/4

    09x09x09cm

    Total

    Blocos

    1 131 25 1 143,75

    2 140 4 13 1 152,75

    3 131 25 1 143,75

    4 131 25 1 143,75

    5 70 7 73,50

    6 174 6 18 192,00

    7 174 6 18 192,00

    8 72 12 78,00

    9 72 12 78,00

    Totais 1095 16 155 4 1.197,50 Fonte: Autoria prpria (2013)

  • 36

    5.1 Obra usando mtodos convencionais.

    Visando aferir resultados que demonstre o uso desordenado do bloco cermico

    tradicional na alvenaria de vedao, nos processos construtivos convencionais, foram

    coletados dados atravs de imagens, que pudessem representar a produtividade do

    empreendimento no momento em construo e compar-lo com outros sistemas construtivos

    que visem minimizar os resduos slidos, bem como, tornar a construo mais competitiva e

    economicamente menos dispendiosa. Para isso, foi observado os valores obtidos em cada

    parede e depois somados todos os dados, como a rea de todas as paredes para efeito da

    amostra, o volume correspondentes aos blocos quebrados utilizados nas paredes, o total de

    blocos inteiros acrescidos dos blocos quebrados utilizados, e a percentagem obtida de

    desperdcio de blocos no total dessas nove paredes, conforme pode ser visto na tabela 4

    abaixo.

    Tabela 4 - Descrio dos totais observados na anlise

    Total de Blocos Utilizados nas Paredes

    Total de blocos quebrados utilizados na parede 187,11 Total de blocos utilizados na parede 1330,73 Quantidades de blocos desperdiados 154,89 Total de Paredes em m 69,64 Desperdcio 11,64%

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Utilizando Autodesk Revit 2014 um software BIM (Building Information Modeling)

    que significa tanto Modelo de Informao da Construo quanto Modelagem de Informao

    da Construo onde um conjunto de informaes geradas pode ser adquirido sobre a

    construo em analise, algumas informaes foram obtidas atravs deste software aps a

    modelagem do empreendimento em construo, como a quantidade de metros quadrados total

    de paredes existente ao termino da obra, o volume total em metros cbicos de concreto

    utilizado para vigas e pilares, conforme Tabela 5 abaixo.

  • 37

    Tabela 5 - Quantitativos de material

    Quantitativos de Material

    Paredes em m Vigas em m Pilares em m

    995 8,93 4,21 Fonte: Autoria prpria (2013)

    De posse dessas informaes pode se observar que as paredes analisadas representam

    uma amostra de 7% total das paredes da edificao, atravs de uma regra de trs simples

    podemos calcular quantos blocos seriam quebrados ao final da obra.

    Portanto neste sistema construtivo teramos ao final um desperdcio de

    aproximadamente 2206 blocos, o que corresponde aproxidamente 12% do total de blocos

    utilizados nas paredes.

    5.2 Obra usando o mtodo de coordenao modular de blocos cermicos de alvenaria

    estrutural.

    Um segundo mtodo construtivo tambm foi colocado para analise, esse sendo com a

    alvenaria estrutural, onde no teramos mais o uso de vigas e colunas, os blocos estruturais se

    encarregariam dos esforos provocados pela construo, nesse sistema mais uma vez se

    tornava necessrio a modulao das paredes para que pudessem ser dimensionadas e ajustadas

    nos padres da modulao e igual ou muito prximo das medidas originais da edificao.

    Por isso foi feita a modulao horizontal da 1 e 2 Fiada, em seguida a modulao

    vertical conhecida como paginao das paredes foram confeccionadas, ao final foram

    contabilizados os blocos usados em cada parede modulada, os blocos 29x19x19 cm so os

    mais utilizados, ou seja, o bloco padro, j a contagem dos blocos de amarrao que tem um

    tamanho maior 44x19x19 cm e se encontram nas divises de paredes usado para poder

    acomodar o bloco de amarrao na camada de blocos acima, j o bloco 14x19x19cm, so

    conhecidos como meio bloco que pode ser adquirido j fabricado ou cortado um bloco padro

    ao meio, logo abaixo possvel verificar o somatrio dos blocos na tabela 6 abaixo.

    Tabela 6 - Quantificao dos blocos de alvenaria estrutural

    Blocos 29x19x19cm Blocos 44x19x19cm Blocos 14 x19x19cm Total Blocos

    1002,5 36 20 1066,5 Fonte: Autoria prpria (2013)

  • 38

    5.3 Obra usando o mtodo de coordenao modular de blocos cermicos convencionais.

    Neste terceiro mtodo toda a estrutura de concreto continua como no sistema

    tradicional, s que desta vez as paredes so moduladas para que se possa evitar a quebra de

    blocos, diminuindo a gerao de entulho, uma maior esbeltez das paredes e consequentemente

    um melhor aproveitamento dos blocos.

    Nesse sistema todas as nove paredes tomadas como base na obra foram moduladas,

    feito a paginao e contados bloco a bloco cada parede, e determinado a totalidade dos blocos

    19x19x09 cm, bloco inteiro, dos blocos 29x19x09 cm, esse um bloco especial, pois tem

    dimenses maiores que os convencionais para que se possam fazer as amarraes de paredes

    nos locais onde o mesmo se aplica, mais que possvel a encomenda do mesmo as cermicas

    da regio, j os blocos 09x19x09 cm tambm contabilizados so na realidade um bloco inteiro

    que com o uso de uma maquita so partidos ao meio formando assim um meio bloco, o bloco

    contabilizados como meia banda so os meio blocos divididos em duas partes iguais que

    servem para o ajuste ou encochamento das paredes ver tabela 7 o quantitativo de blocos.

    Tabela 7 - Quantificao dos blocos convencionais modulados

    Total Paredes

    Total de Blocos 2M 19x19x09 cm

    Total de Blocos 3M 29x19x09 cm

    Total de Blocos 1M 09x19x09 cm

    Total de Blocos M/2 09x19x09 cm

    Total Geral

    9 1095 16 155 4 1197,50 Fonte: Autoria prpria (2013)

    Aps toda a contagem dos blocos utilizados na modulao do sistema construtivo em

    bloco cermico convencional, alguns resultados foram constatados como a diminuio da

    quantidade de blocos para alcanar a metragem da mesma quantidade de paredes, enquanto no

    sistema convencional precisaram de 1330,73 blocos para construir as nove paredes, nesse

    novo sistema s 1197,50 blocos foram necessrios, uma economia em relao ao sistema

    tradicional 133,23 blocos em 69,64 m de paredes, isso equivale a uma economia de

    aproximadamente de 10% dos blocos utilizados na alvenaria convencional, se fizer a relao

    para todas as paredes usando uma regra de trs simples teremos ao final da obra uma

    economia de 1903,55 blocos.

    Esse resultado demonstra que alm da economia na quantidade de blocos deixou de

    ser gerado um entulho de praticamente um caminho basculante de resduos slidos, vejamos

    um bloco tem 0,003249 m, e como foram quebrados 154,89 blocos no sistema convencional

  • 39

    para 69,64 m de parede, tambm com uma regra de trs simples calculamos que no final

    seriam quebrados 2214,00 blocos x 0,003249 m, equivale a 7,19 m de resduos, essa

    diferena entre aplicao da alvenaria convencional e a alvenaria modular mostra, que o

    segundo sistema bem mais limpo, e pode ser aplicado mesmo em construes de pequeno

    porte.

    Para comparar os custos da obra com a alvenaria incluindo a estrutura de vigas e

    colunas, foi tomado como valor de referncia o preo de um bloco cermico convencional, o

    custo passou a ser 1,00 VR (um valor monetrio de referncia). Nos sistemas convencionais e

    coordenao modular de blocos cermicos, a estrutura de colunas e vigas em concreto armado

    se faz presente em toda a edificao. O volume de concreto estrutural bastante expressivo

    conforme esqueleto estrutural da obra mostrado na Figura 14 a seguir.

    Figura 16 - Esqueleto estrutural do empreendimento

    Fonte: Autoria prpria (2013)

  • 40

    6 CONCLUSES

    A partir dos dados coletados no sistema classificado como o Sistema I foram

    calculados os valores de cada sistema para toda edificao. A tcnica de alvenaria

    convencional onde considerada a execuo tradicional da empresa para 69,64 m de parede

    foram utilizados 1330,77 mais 154,89 blocos quebrados, portanto nesse sistema devero ser

    consumidos 21.227 blocos cermicos e 13,14 m de concreto, totalizando um custo geral de

    74.498,00 valores monetrios de referncia conforme tabela 8.

    Tabela 8 - Quantificao de blocos e concreto armado sistema I

    Sistema I

    Descrio Un

    .

    Quant Valor Unitrio VR Valor Total VR

    Bloco Cermico Tradicional un. 21.227 1,00 21.227,00

    Concreto Armado m 13,14 4.054,11 53.271,00

    Total Geral 74.498,00

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Caso o sistema utilizado na edificao fosse a coordenao modular sem a estrutura

    de concreto, ou seja, um projeto de alvenaria estrutural, aqui tomado como o sistema II, o

    consumo de blocos seria de 15238 e o correto 1,044m, o custo assumiria um valor de 58328

    valores de referncia, salienta-se que o concreto nesse sistema seria usado apenas em vergas e

    contravergas. O custo da alvenaria estrutural implicaria numa reduo de 21,7% na execuo

    do sistema de alvenaria da edificao em comparativo com o sistema tradicional conforme

    mostra a tabela 9.

    Tabela 9 - Quantificao de blocos e concreto armado sistema II

    Sistema II

    Descrio Un. Quant Valor Unitrio Valor Total VR

    Bloco Cermico Estrutural un. 15238 3,55 54.095,00

    Concreto Armado m 1,044 4054,11 4.233,00

    Total Geral 58.328,00

    Fonte: Autoria prpria (2013)

  • 41

    Utilizando-se do sistema de coordenao modular de concreto armado como sistema

    III, seriam necessrios 17110 blocos cermicos e 13,14m de concreto e o custo do sistema

    seria de 70381,00 valores de referncia. Nesse caso haveria uma reduo no consumo de 4217

    blocos cermicos em comparao com o sistema tradicional e seria reduzida em 5,52% do

    sistema considerando somente o material pesquisado exibido na Tabela 10

    Tabela 10 - Quantificao de blocos e concreto armado sistema III

    Sistema III

    Descrio Un. Quant Valor Unitrio VR Valor Total VR

    Bloco Cermico Tradicional un. 17116 1,00 17.110,00

    Concreto Armado m 13,14 4054,11 53.271,00

    Total Geral 70.381,00

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Aps conhecer as informaes referentes aos trs sistemas, observa-se que o sistema I, o

    modo convencional de alvenaria com concreto armado tem um consumo muito alto de em

    valores de referncia de concreto representando 71,5% dos custos, o mesmo acontece para o

    sistema III, com uma pequena diferena, como o sistema foi modulado para se evitar

    desperdcio houve uma economia de 4117,00 valores de referncia. J no sistema II, ouve

    uma inverso, os valores dos blocos passaram a ter um valor significativo mais de 92%

    enquanto o concreto representou menos de 8% do valor da alvenaria, conforme se verifica no

    grfico da figura 15.

  • 42

    Figura 17 - Grfico consumo de blocos e concreto

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Ao final da pesquisa realizada nesta obra, e comparada com outros dois mtodos

    construtivos, a concluso que se tem que o mtodo convencional o que torna os custos da

    alvenaria mais caro VR 74.498,00, o sistema II, foi o que mostrou o melhor desempenho com

    um custo estimado de VR 58.328,00 e mostrou uma economia de VR 16.170,00 em relao

    ao sistema I e VR 12.053,00 em relao ao sistema II, j o sistema III, mesmo tendo um

    decrscimo em relao ao sistema convencional o seu custo foi de VR 70.381,00 uma

    economia de VR 4.117,00, conforme descrito no grfico da figura 16 os comparativos

    relacionados.

    Figura 18 - Comparativo de custos em Valores de Referncia

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Sistema I Sistema II Sistema III

    21227

    54095

    17110

    53271

    4233

    53271

    Relao entre consumo bloco e concreto conforme

    sistema

    Blocos Concreto Armado

    70381

    58328

    74498

    Sistema III

    Sistema II

    Sistema I

    Comparativo dos custos do sistema consdiderando os valores de referncia monetria.

  • 43

    Com a realizao do estudo pode-se perceber que o nico material que tornou mais

    caro os sistemas I e II foram o concreto armado, j no sistema III foram os blocos que

    elevaram o custo j que o concreto s foi utilizado nas vergas e contravergas da edificao.

    Todos os outros materiais e a mo de obra no foram comparados nessa pesquisa, portanto s

    a relao bloco x concreto foi pesquisado. Os resultados deste trabalho se aplicam a

    edificao em estudo, sendo difcil a generalizao dos resultados devido s variaes nas

    quantidades de materiais e mo de obra consequente das particularidades de cada obra.

    Entretanto pode-se concluir que para edifcios semelhantes ao edifcio estudado a alvenaria

    modular estrutural em blocos cermico no apresenta gerao de entulho deixando o canteiro

    mais limpo, j na relao custo este mais economicamente vivel que o sistema

    convencional.

  • 44

    REFERNCIAS

    ABDI Agncia Brasileira de Desenvolvimento Industrial.; Relatrio de Avaliao dos Esforos para Implantao da Coordenao Modular no Brasil. Estudo realizado via contrato 014/2009 ABDI-FEC, no mbito do Acordo de Cooperao 031/2008 ACCETTI, K. N.. Contribuies ao Projeto Estrutural de Edifcios em Alvenaria. Tese de Mestrado, Escola de Engenharia de So Carlos da USP, So Carlos, SP, Brasil, 1998.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. (1985). NBR 10837 Clculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto. Rio de Janeiro. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. (1985). NBR 15961 Alvenaria estrutural Blocos de concreto. Rio de Janeiro.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. (2010) NBR 15812-1 Alvenaria estrutural - Blocos Cermicos | Parte 1: Projetos

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 15812-2 Alvenaria estrutural - Blocos Cermicos | Parte 2: Execuo e controle de obras.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. (2005) NBR 15270-2 Componentes cermicos | Parte 2: Blocos cermicos para alvenaria estrutural - Tipologia e requisitos

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. (2005) NBR 15270-3 Componentes cermicos | Parte 3: Blocos cermicos para alvenaria estrutural e de vedao - Mtodos de Ensaio.

    BERENGUER, D. .S.; FORTES, A. S. Tcnica de Execuo de Alvenaria ESTRUTURAL. Disponvel em: . Acesso em: 18 ago. 2013. BONACHESKI, V.; Alvenaria Estrutural. Trabalho de Concluso de Curso, PUC-RS. Porto Alegre: 2006. COLHO, R. S. A.. Alvenaria Estrutural. UEMA. So Luis: 1998.

    CORRA, M. R. S.; RAMALHO, M. A.. Relatrios sobre o comportamento de paredes estruturais de alvenaria: modelos em elementos finitos. / Relatrio tcnico para a ENCOL S/A /. Brasilia: 1992

    DUARTE, V. M. N.; Pesquisa qualitativa e quantitativa. Disponvel em: . Acesso em: 02 set. 2013. KALIL, S. M. B.. Alvenaria Estrutural. PUC-RS. Porto Alegre: 2007.

  • 45

    MRCIA MELO (So Paulo). Projetos: Execuo de projetos em alvenaria estrutural. Disponvel em: . Acesso em: 18 ago. 2013.

    GREVEN, Hlio A.; BALDAUF Alexandra S. F.; Introduo a Coordenao Modular da Construo no Brasil. (Coleo Habitare,9) - Porto Alegre:Antac 2007. NASCIMENTO, O. L., Alvenarias, 1 Ed., Rio de Janeiro, IBS/CBCA, 2002. PEDREIRO. Conceitos de Alvenaria Estrutural, Passo a Passo! Disponvel em: . Acesso em: 24 jul. 2013. RAUBER, F. C.; Contribuies ao Projeto Arquitetnico de Edifcios em Alvenaria. Tese de Mestrado, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil, 2005. ROESCH, S. Projetos de estgio do curso de Administrao: guia para pesquisas, projetos, estgios e trabalho de concluso de curso. So Paulo: Atlas, 1996. RAMALHO, M. A.; CORRA, Mrcio Roberto S.; Projeto de edifcios de alvenaria estrutural. So Paulo: PINI,2003. SABBATINI, F. H., Requisitos e Critrios Mnimos a Serem Atendidos para Solicitao de Financiamento de Edifcios em Alvenaria Estrutural Junto a Caixa Econmica Federal, Braslia, DF, 2002. TAUIL, C. A.; NESE, F. J. M.; Alvenaria Estrutural: Metodologia do projeto, detalhes, mo de obra, norma e ensaios, So Paulo, PINI, 2010. VILAT, R. R.; FRANCO, L, S,. Racionalizao do Projeto de Edifcio em Alvenaria Estrutural, So Paulo, SP, Brasil, 2000.

  • 46

    APNDICES

  • 47

    Apndice A Imagens Paredes Pesquisadas

    Figura 17- Parede 01 da pesquisa

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Figura 18- Parede 02 da pesquisa

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Figura 19- Parede 03 da pesquisa

    Fonte: Autoria prpria (2013)

  • 48

    Figura 20- Parede 04 da pesquisa

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Figura 21- Parede 05 da pesquisa

    Fonte: Autoria prpria (2013)

  • 49

    Figura 22- Parede 06 da pesquisa

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Figura 23- Parede 07 da pesquisa

    Fonte: Autoria prpria (2013)

  • 50

    Figura 24 - Parede 08 da pesquisa

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Figura 25- Parede 09 da pesquisa

    Fonte: Autoria prpria (2013)

  • 51

    Apndice B - Planilhas de Clculo das Paredes

    Total de blocos quebrados utilizados na parede 33,21

    157,21

    18,7912%

    Largura Altura Total m3,2 2,8 8,96

    NBlocos

    Inteiros

    Area em

    m

    Volume

    em M

    Desperdicio

    em m

    Desperdicio

    em %

    1 0,0160 0,0014 0,00181 55,68

    2 0,0140 0,0013 0,00199 61,22

    3 0,0160 0,0014 0,00181 55,68

    4 0,0180 0,0016 0,00163 50,14

    5 0,0150 0,0014 0,00190 58,45

    6 0,0290 0,0026 0,00064 19,67

    7 0,0110 0,0010 0,00226 69,53

    8 0,0250 0,0023 0,00100 30,75

    9 0,0250 0,0023 0,00100 30,75

    10 0,0260 0,0023 0,00091 27,98

    11 0,0060 0,0005 0,00271 83,38

    12 0,0310 0,0028 0,00046 14,13

    13 0,0130 0,0012 0,00208 63,99

    14 0,0200 0,0018 0,00145 44,60

    15 0,0270 0,0024 0,00082 25,21

    16 0,0150 0,0014 0,00190 58,45

    17 0,0300 0,0027 0,00055 16,90

    18 0,0160 0,0014 0,00181 55,68

    19 0,0110 0,0010 0,00226 69,53

    20 0,0270 0,0024 0,00082 25,21

    21 0,0280 0,0025 0,00073 22,44

    22 0,0280 0,0025 0,00073 22,44

    23 0,0290 0,0026 0,00064 19,67

    24 0,0290 0,0026 0,00064 19,67

    25 0,0290 0,0026 0,00064 19,67

    26 0,0270 0,0024 0,00082 25,21

    27 0,0300 0,0027 0,00055 16,90

    28 0,0290 0,0026 0,00064 19,67

    29 0,0280 0,0025 0,00073 22,44

    30 0,0270 0,0024 0,00082 25,21

    31 0,0270 0,0024 0,00082 25,21

    32 0,0290 0,0026 0,00064 19,67

    33 0,0280 0,0025 0,00073 22,44

    34 0,0290 0,0026 0,00064 19,67

    35 0,0280 0,0025 0,00073 22,44

    36 0,0290 0,0026 0,00064 19,67

    37 0,0320 0,0029 0,00037 11,36

    38 0,0230 0,0021 0,00118 36,29

    39 0,0230 0,0021 0,00118 36,29

    40 0,0230 0,0021 0,00118 36,29

    41 0,0330 0,0030 0,00028 8,59

    42 0,0270 0,0024 0,00082 25,21

    43 0,0290 0,0026 0,00064 19,67

    44 0,0250 0,0023 0,00100 30,75

    45 0,0110 0,0010 0,00226 69,53

    46 0,0150 0,0014 0,00190 58,45

    47 0,0160 0,0014 0,00181 55,68

    48 0,0290 0,0026 0,00064 19,67

    49 0,0170 0,0015 0,00172 52,91

    50 0,0250 0,0023 0,00100 30,75

    51 0,0080 0,0007 0,00253 77,84

    52 0,0180 0,0016 0,00163 50,14

    Volume do Bloco em m

    0,003249Parede 01

    124

    Quantidades de blocos desperdiadosDesperdicio

    Total de blocos utilizados na parede

    rea Total da Parede m

    Fonte: Autoria prpria (2013)

  • 52

    Total de blocos quebrados utilizados na parede 36,76Total de blocos utilizados na parede 161,76

    23,24Desperdicio 14,37%Foram contabilizado blocos de amarrao como meio bloco

    Largura Altura Total m4,34 2,8 12,15

    NBlocos

    Inteiros

    Area em

    m

    Volume

    em M

    Desperdicio

    em m

    Desperdicio

    em %

    1 0,020 0,0018 0,001449 44,60

    2 0,018 0,0016 0,001629 50,14

    3 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    4 0,023 0,0021 0,001179 36,29

    5 0,013 0,0012 0,002079 63,99

    6 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    7 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    8 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    9 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    10 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    11 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    12 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    13 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    14 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    15 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    16 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    17 0,021 0,0019 0,001359 41,83

    18 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    19 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    20 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    21 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    22 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    23 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    24 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    25 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    26 0,008 0,0007 0,002529 77,84

    27 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    28 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    29 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    30 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    31 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    32 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    33 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    34 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    35 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    36 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    37 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    38 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    39 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    40 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    41 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    42 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    43 0,023 0,0021 0,001179 36,29

    44 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    45 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    46 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    47 0,010 0,0009 0,002349 72,30

    48 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    49 0,019 0,0017 0,001539 47,37

    50 0,018 0,0016 0,001629 50,14

    51 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    52 0,012 0,0011 0,002169 66,76

    53 0,010 0,0009 0,002349 72,30

    54 0,004 0,0004 0,002889 88,92

    55 0,015 0,0014 0,001899 58,45

    56 0,010 0,0009 0,002349 72,30

    57 0,019 0,0017 0,001539 47,37

    58 0,013 0,0012 0,002079 63,99

    59 0,018 0,0016 0,001629 50,14

    60 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    Parede 02Volume do Bloco em m

    0,003249

    Quantidades de blocos desperdiados

    125

    rea Total da Parede m

    Fonte: Autoria prpria (2013)

  • 53

    Total de blocos quebrados utilizados na parede 27,23148,2320,77

    14,01%Largura Altura Total m

    3,2 2,8 8,96

    NBlocos

    Inteiros

    Area em

    m

    Volume

    em M

    Desperdicio

    em m

    Desperdicio

    em %

    1 0,015 0,0014 0,001899 58,45

    2 0,019 0,0017 0,001539 47,37

    3 0,015 0,0014 0,001899 58,45

    4 0,018 0,0016 0,001629 50,14

    5 0,021 0,0019 0,001359 41,83

    6 0,022 0,0020 0,001269 39,06

    7 0,028 0,0025 0,000729 22,44

    8 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    9 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    10 0,031 0,0028 0,000459 14,13

    11 0,023 0,0021 0,001179 36,29

    12 0,019 0,0017 0,001539 47,37

    13 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    14 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    15 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    16 0,008 0,0007 0,002529 77,84

    17 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    18 0,021 0,0019 0,001359 41,83

    19 0,020 0,0018 0,001449 44,60

    20 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    21 0,020 0,0018 0,001449 44,60

    22 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    23 0,018 0,0016 0,001629 50,14

    24 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    25 0,018 0,0016 0,001629 50,14

    26 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    27 0,019 0,0017 0,001539 47,37

    28 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    29 0,019 0,0017 0,001539 47,37

    30 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    31 0,019 0,0017 0,001539 47,37

    32 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    33 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    34 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    35 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    36 0,014 0,0013 0,001989 61,22

    37 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    38 0,011 0,0010 0,002259 69,53

    39 0,019 0,0017 0,001539 47,37

    40 0,014 0,0013 0,001989 61,22

    41 0,022 0,0020 0,001269 39,06

    42 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    43 0,015 0,0014 0,001899 58,45

    44 0,022 0,0020 0,001269 39,06

    45 0,007 0,0006 0,002619 80,61

    46 0,012 0,0011 0,002169 66,76

    47 0,013 0,0012 0,002079 63,99

    48 0,008 0,0007 0,002529 77,84

    121

    Parede 03Volume do Bloco em m

    0,003249

    Quantidades de blocos desperdiadosDesperdicio

    Total de blocos utilizados na parede

    rea Total da Parede m

    Fonte: Autoria prpria (2013)

  • 54

    Total de blocos quebrados utilizados na parede 26,33Total de blocos utilizados na parede 146,33

    17,67Desperdicio 12,08%

    Largura Altura Total m3,16 2,8 8,85

    NBlocos

    Inteiros

    Area em

    mVolume em M

    Desperdicio

    em m

    Desperdicio

    em %

    1 0,016 0,0014 0,001809 55,68

    2 0,016 0,0014 0,001809 55,68

    3 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    4 0,015 0,0014 0,001899 58,45

    5 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    6 0,023 0,0021 0,001179 36,29

    7 0,022 0,0020 0,001269 39,06

    8 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    9 0,023 0,0021 0,001179 36,29

    10 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    11 0,018 0,0016 0,001629 50,14

    12 0,014 0,0013 0,001989 61,22

    13 0,012 0,0011 0,002169 66,76

    14 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    15 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    16 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    17 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    18 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    19 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    20 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    21 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    22 0,023 0,0020 0,001224 37,67

    23 0,029 0,0026 0,000639 19,67

    24 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    25 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    26 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    27 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    28 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    29 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    30 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    31 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    32 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    33 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    34 0,028 0,0025 0,000729 22,44

    35 0,013 0,0012 0,002079 63,99

    36 0,010 0,0009 0,002349 72,30

    37 0,019 0,0017 0,001539 47,37

    38 0,021 0,0019 0,001359 41,83

    39 0,018 0,0016 0,001629 50,14

    40 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    41 0,011 0,0010 0,002259 69,53

    42 0,018 0,0016 0,001629 50,14

    43 0,019 0,0017 0,001539 47,37

    44 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    Parede 04Volume do Bloco em m

    0,003249

    Quantidades de blocos desperdiados

    120

    rea Total da Parede m

    Fonte: Autoria prpria (2013)

  • 55

    Total de blocos quebrados utilizados na parede 8,3475,3414,66

    19,46%Largura Altura Total m

    2,13 2,8 5,964

    NBlocos

    Inteiros

    Area em

    m

    Volume

    em M

    Desperdicio

    em m

    Desperdicio

    em %

    1 0,014 0,0013 0,001989 61,22

    2 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    3 0,014 0,0013 0,001989 61,22

    4 0,007 0,0006 0,002619 80,61

    5 0,007 0,0006 0,002619 80,61

    6 0,009 0,0008 0,002439 75,07

    7 0,008 0,0007 0,002529 77,84

    8 0,014 0,0013 0,001989 61,22

    9 0,012 0,0011 0,002169 66,76

    10 0,019 0,0017 0,001539 47,37

    11 0,018 0,0016 0,001629 50,14

    12 0,013 0,0012 0,002079 63,99

    13 0,010 0,0009 0,002349 72,30

    14 0,016 0,0014 0,001809 55,68

    15 0,015 0,0014 0,001899 58,45

    16 0,014 0,0013 0,001989 61,22

    17 0,011 0,0010 0,002259 69,53

    18 0,015 0,0014 0,001899 58,45

    19 0,016 0,0014 0,001809 55,68

    20 0,016 0,0014 0,001809 55,68

    21 0,015 0,0014 0,001899 58,45

    22 0,007 0,0006 0,002619 80,61

    23 0,014 0,0013 0,001989 61,22

    Parede 05Volume do Bloco em m

    0,003249

    Quantidades de blocos desperdiados

    67

    Desperdicio

    Total de blocos utilizados na parede

    rea Total da Parede m

    Fonte: Autoria prpria (2013)

  • 56

    Total de blocos quebrados utilizados na parede 20,78194,7827,22

    13,98%Foram contabilizado blocos de amarrao como meio bloco

    Largura Altura Total m3,27 2,8 9,16

    NBlocos

    Inteiros

    Area em

    m

    Volume

    em M

    Desperdicio

    em m

    Desperdicio

    em %

    1 0,013 0,0012 0,002079 63,99

    2 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    3 0,012 0,0011 0,002169 66,76

    4 0,018 0,0016 0,001629 50,14

    5 0,015 0,0014 0,001899 58,45

    6 0,009 0,0008 0,002439 75,07

    7 0,020 0,0018 0,001449 44,60

    8 0,009 0,0008 0,002439 75,07

    9 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    10 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    11 0,015 0,0014 0,001899 58,45

    12 0,016 0,0014 0,001809 55,68

    13 0,016 0,0014 0,001809 55,68

    14 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    15 0,016 0,0014 0,001809 55,68

    16 0,020 0,0018 0,001449 44,60

    17 0,022 0,0020 0,001269 39,06

    18 0,023 0,0021 0,001179 36,29

    19 0,019 0,0017 0,001539 47,37

    20 0,008 0,0007 0,002529 77,84

    21 0,011 0,0010 0,002259 69,53

    22 0,006 0,0005 0,002709 83,38

    23 0,011 0,0010 0,002259 69,53

    24 0,009 0,0008 0,002439 75,07

    25 0,011 0,0010 0,002259 69,53

    26 0,016 0,0014 0,001809 55,68

    27 0,010 0,0009 0,002349 72,30

    28 0,011 0,0010 0,002259 69,53

    29 0,023 0,0021 0,001179 36,29

    30 0,010 0,0009 0,002349 72,30

    31 0,020 0,0018 0,001449 44,60

    32 0,018 0,0016 0,001629 50,14

    33 0,014 0,0013 0,001989 61,22

    34 0,016 0,0014 0,001809 55,68

    35 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    36 0,013 0,0012 0,002079 63,99

    37 0,016 0,0014 0,001809 55,68

    38 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    39 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    40 0,018 0,0016 0,001629 50,14

    41 0,015 0,0014 0,001899 58,45

    42 0,008 0,0007 0,002529 77,84

    43 0,019 0,0017 0,001539 47,37

    44 0,015 0,0014 0,001899 58,45

    45 0,023 0,0021 0,001179 36,29

    46 0,019 0,0017 0,001539 47,37

    47 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    48 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    Parede 06Volume do Bloco em m

    0,003249

    Quantidades de blocos desperdiados

    174

    Desperdicio

    Total de blocos utilizados na parede

    rea Total da Parede m

    Fonte: Autoria prpria (2013)

  • 57

    Total de blocos quebrados utilizados na parede 21,05203,5519,95

    9,80%Foram contabilizado blocos de amarrao como meio bloco

    Largura Altura Total m3,27 2,8 9,156

    NBlocos

    InteirosArea em m

    Volume

    em M

    Desperdicio

    em m

    Desperdicio

    em %

    1 0,019 0,0017 0,001539 47,37

    2 0,021 0,0019 0,001359 41,83

    3 0,018 0,0016 0,001629 50,14

    4 0,018 0,0016 0,001629 50,14

    5 0,016 0,0014 0,001809 55,68

    6 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    7 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    8 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    9 0,008 0,0007 0,002529 77,84

    10 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    11 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    12 0,009 0,0008 0,002439 75,07

    13 0,011 0,0010 0,002259 69,53

    14 0,009 0,0008 0,002439 75,07

    15 0,012 0,0011 0,002169 66,76

    16 0,012 0,0011 0,002169 66,76

    17 0,007 0,0006 0,002619 80,61

    18 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    19 0,009 0,0008 0,002439 75,07

    20 0,008 0,0007 0,002529 77,84

    21 0,007 0,0006 0,002619 80,61

    22 0,028 0,0025 0,000729 22,44

    23 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    24 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    25 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    26 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    27 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    28 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    29 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    30 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    31 0,026 0,0023 0,000909 27,98

    32 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    33 0,010 0,0009 0,002349 72,30

    34 0,016 0,0014 0,001809 55,68

    35 0,006 0,0005 0,002709 83,38

    36 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    37 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    38 0,020 0,0018 0,001449 44,60

    39 0,010 0,0009 0,002349 72,30

    40 0,027 0,0024 0,000819 25,21

    41 0,012 0,0011 0,002169 66,76

    Parede 07Volume do Bloco em m

    0,003249

    Quantidades de blocos desperdiados

    182,5

    Desperdicio

    Total de blocos utilizados na parede

    rea Total da Parede m

    Fonte: Autoria prpria (2013)

  • 58

    Total de blocos quebrados utilizados na parede 6,6282,125,38

    6,55%Foram contabilizado blocos de amarrao como meio bloco

    Largura Altura Total m1,15 2,8 3,22

    NBlocos

    Inteiros

    Area em

    m

    Volume

    em M

    Desperdicio

    em m

    Desperdicio

    em %

    1 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    2 0,019 0,0017 0,001539 47,37

    3 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    4 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    5 0,014 0,0013 0,001989 61,22

    6 0,012 0,0011 0,002169 66,76

    7 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    8 0,025 0,0023 0,000999 30,75

    9 0,023 0,0021 0,001179 36,29

    10 0,023 0,0021 0,001179 36,29

    11 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    12 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    Parede 08Volume do Bloco em m

    0,003249

    Quantidades de blocos desperdiados

    75,5

    Desperdicio

    Total de blocos utilizados na parede

    rea Total da Parede m

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Total de blocos quebrados utilizados na parede 6,7979,297,21

    9,10%Foram contabilizado blocos de amarrao como meio bloco

    Largura Altura Total m1,15 2,8 3,22

    NBlocos

    Inteiros

    Area em

    m

    Volume

    em M

    Desperdicio

    em m

    Desperdicio

    em %

    1 0,018 0,0016 0,001629 50,14

    2 0,017 0,0015 0,001719 52,91

    3 0,012 0,0011 0,002169 66,76

    4 0,020 0,0018 0,001449 44,60

    5 0,016 0,0014 0,001809 55,68

    6 0,010 0,0009 0,002349 72,30

    7 0,024 0,0022 0,001089 33,52

    8 0,010 0,0009 0,002349 72,30

    9 0,016 0,0014 0,001809 55,68

    10 0,019 0,0017 0,001539 47,37

    11 0,020 0,0018 0,001449 44,60

    12 0,022 0,0020 0,001269 39,06

    13 0,020 0,0018 0,001449 44,60

    14 0,021 0,0019 0,001359 41,83

    Parede 09Volume do Bloco em m

    0,003249

    Quantidades de blocos desperdiados

    72,5

    Total de blocos utilizados na parede

    Desperdicio

    rea Total da Parede m

    Fonte: Autoria prpria (2013)

  • 59

    Apndice C Imagens da modulao de paredes

    Figura 26 - Parede lado norte modulada em bloco estrutural

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Figura 27 - Parede lado oeste modulada em bloco estrutural

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Figura 28 - Parede lado norte modulada em bloco convencional

    Fonte: Autoria prpria (2013)

    Figura 29 - Parede lado oeste modulada em bloco convencional

    Fonte: Autoria prpria (2013)