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Unip – Universidade Paulista Fisioterapia LETÍCIA AUGUSTO PACHELA JOÃO BORGES TAMIRIS STEFANE PRADO GREICE MARIANO DE SOUZA KEROLYN TAIS DA SILVA THAYS CARVALHO DE OLIVEIRA CAROLINE CRISTINA VALDEVINO DANIEL DA SILVA SANTOS BARBARA LOSSAPIO FABRICIO MESSIAS PATRÍCIA MARCIA DANIELA Trabalho da matéria “Atividades Práticas Supervisionadas” sobre a matéria “Evolução Histórica da Fisioterapia e Ética” Campinas , 15 de maio de 2013

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Unip – Universidade Paulista

Fisioterapia

LETÍCIA AUGUSTO PACHELAJOÃO BORGES

TAMIRIS STEFANE PRADOGREICE MARIANO DE SOUZA

KEROLYN TAIS DA SILVATHAYS CARVALHO DE OLIVEIRACAROLINE CRISTINA VALDEVINO

DANIEL DA SILVA SANTOSBARBARA LOSSAPIOFABRICIO MESSIASPATRÍCIA MARCIA

DANIELA

Trabalho da matéria “Atividades Práticas Supervisionadas” sobre a matéria “Evolução Histórica da Fisioterapia e

Ética”

Campinas , 15 de maio de 2013

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Trabalho da a matéria ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIONADAS

O trabalho da materia “atividades praticas supervisionadas” apresenta a materia de evolução histórica da fisioterapia e ética da universidade unip ( universidade paulista) – do curso de fisioterapia sob a orientação do professor : Hildebrando

Campinas , 15 de maio de 2013

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Trabalho da matéria “Atividades Prática Supervisionadas” sobre a matéria “ Evolução e História da Fisioterapia e Ética “

_________________________________________________________

Examinador Prof: Hildebrando

Campinas ,15 de maio de 2013

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SUMARIO

1- Classificação dos recursos terapeuticos ........................... 61.1- Termoterapia ................................................................ 6

1.2- RPG ............................................................................... 7

1.3- Osteopatia ..................................................................... 8

1.4- Mecanoterapia ............................................................... 13

1.5- Massoterapia .................................................................. 15

1.6- Cinesioterapia ................................................................. 16

1.7- Método Bobath ................................................................ 19

1.8- Fototerapia ...................................................................... 20

1.9- Hidroterapia ..................................................................... 22

1.10- Eletroterapia ................................................................... 23

1.11- Método GDS .................................................................... 30

1.12- Método Kabat .................................................................. 30

1.13- Acupuntura ...................................................................... 31

2- Código de Ética profissional .................................................. 33

3-Projeto estrutural e funcional de uma clínica de fisioterapia ... 39

3.1- Atribuições Gerais ............................................................... 41

3.1.1- Atribuições Específicas ...................................................... 41

3.1.2- Em Consultórios ................................................................ 42

3.1.3- Centros de Recuperação.................................................... 42

3.2- Saúde Coletiva ..................................................................... 43

3.2.1- Atribuição Principal ........................................................... 43

3.2.2- Atribuições Específicas ....................................................... 43

3.2.3- Programas Institucionais ..................................................... 43

3.2.4- Ações Básicas de Saúde ....................................................... 43

3.2.5- Fisioterapia do Trabalho ...................................................... 43

3.2.6- Vigilância Sanitária .............................................................. 43

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3.3- Educação ................................................................................ 44

3.3.1- Atribuição Principal ............................................................. 44

3.4- Outras .................................................................................... 44

3.4.1- Equipamentos e produtos para Fisioterapia ......................... 44

3.4.2- Esporte ................................................................................ 44

3.5- Exigências Legais .....................................................................45

3.5.1- Responsabilidade Técnica de empresas.................................45

3.5.2- Registro Profissional..............................................................45

4- Bibliográfias................................................................................46

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INTRODUÇÃO

A fisioterapia é um dos mecanismos que temos hoje em dia , este é considerado importante pois ajuda na vida do ser humano , em relação a reabilitação , dentro desse campo existe muitos recursos terapêuticos como a cinesioterapia , mecanoterapia , osteoterapia entre outros , e também recursos terapêuticos alternativos , como RGP , método de Kabath , Bobat , acupuntura entre outros . Além disso é importante ressaltar sobre o Código de Ética Profissional , a respeito do fisioterapeuta COFFITO , este regula o que o fisioterapeuta pode ou não fazer em relação ao seu trabalho , e por ultimo explicar e identificar sobre a estrutura e funcionamento de uma clinica de fisioterapia . Este trabalho da matéria “Atividades Práticas Supervisionadas” sobre a matéria “Evolução Histórica da Fisioterapia e Ética” , trata sobre esses assuntos e a importância desses para o ser humano , e para o próprio profissional da área da saúde especificamente o fisioterapeuta .

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1-Classificação dos recursos terapeuticos

1.1- Termoterapia

A termoterapia é a aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo que resulta no aumento ou diminuição da temperatura dos tecidos corporais estimulando a termorregulação corporal. É praticada principalmente por fisioterapeutas, já que estes são profissionais que utilizam recursos físicos e naturais para avaliar e tratar seus pacientes. O organismo humano é homeotérmico, ou seja, mantém sua temperatura entre certos limites fisiológicos. Para que a temperatura seja mantida dentro destes limites, ela é regulada através de mecanismos de aquecimento e resfriamento, activados pelo cérebro. Estes mecanismos quando activados aceleram o metabolismo basal e com isso a queima de calorias favorecendo assim o emagrecimento e a diminuição da gordura.

Objetivo

O objetivo de usar o calor é aumentar o fluxo de sangue e promover a cura. É tipicamente usado durante a segunda fase do processo de reabilitação (48 horas pós-lesão).Juntamente com a promoção da cura, o calor pode aumentar a extensibilidade do tecido apertado. Devido a este efeito fisiológico, o calor pode ser usado eficazmente antes de esticar para ajudar a soltar as fibras musculares apertados. Calor, última pode ser usada para ajudar a aliviar os espasmos musculares.

Técnica

Esta invenção se refere a uma técnica de termoterapia localizada, na qual ar aquecido e projetado sobre uma área superficial limitada do corpo de um paciente, que superpõe uma região com um problema,de modo a obter transferência rápida de energia térmica para esta região, para elevar sua temperatura sem, porém, causar desconforto ou dano ao paciente, em um aparelho para pratica desta técnica, araquecido a uma temperatura bem acima da temperatura normal do corpo, e projetado a uma alta velocidade como um vento em direção a área superficial limitada em um modelo pulsante de ondatérmica, pelo que submete a área a pulsos de ar de alta velocidade e alta temperatura, separados por intervalos relativamente estáticos de ar em menor temperatura. Em consequência, ocorre transferência rápida de calor através do tecido do corpo durante este intervalo, sendo que este transferência interna age parareduzir a temperatura na superfície para um grau que impede uma elevação indevida da mesma. A área superficial é revestida protetoramente com uma geléia apropriada para impedir queimadura pelo vento eminimizar a transferência externa de energia térmica da área superficial para atmosfera

Técnica de Aplicação

Calor superficial transmitido por condução:

Compressas quentes

* Três toalhas embebidas em água quente, utilizadas em domicílio.

* Podem ser aplicadas em forma de pack (rocambole)

* Usando uma toalha seca para proteção contra queimaduras

* 38° a 45°

* 1 cm de profundidade terapêutica

30 minutos

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São um excelente meio termoterápico alternativo para utilização no domicílio do paciente, quando este não pode se deslocar para a clínica e não dispõe de outros meios mais eficientes.

Indicações

Mialgia,Entorses,Torcicolos,Cãimbras,Furúnculos,Traumatismos, Espondilalgia,Artralgia e etc.

Contra-Indicações

Edema,Feridas abertas,Distúrbios de sensibilidade,Dermatites,Processos hemorrágicos e etc .

1.2- RPG (Reeducação Postural Global) Reeducação Postural Global (ou sua marca registrada RPG) é uma forma de Fisioterapia desenvolvida na França por Philippe Emmanuel Souchard, a partir do trabalho de Françoise Mézières e de vários anos de estudos e pesquisas em Biomecânica e Física. Consiste em ajustamentos posturais para reorganização dos segmentos do corpo humano, através do alongamento do tecido muscular retraído, a fim de permitir a reorganização das miofibrilas e o reequilíbrio dos músculos que mantêm a postura. Além disso, produz também a liberação das fáscias, tecido conjuntivo, pela aplicação do princípio de "fluagem". É um método de tratamento fisioterapêutico, utilizado em vários países por fisioterapeutas formados pessoalmente por Philippe Souchard.

Objetivo A RPG tem o objetivo de prevenir e tratar lesões osteomusculares e outras alterações posturais, recorrendo a posturas terapêuticas que relaxam as cadeias musculares encurtadas por alguma lesão ou por se manterem estáticas, amenizando dores cervicais e lombares.

Através da RPG, o paciente beneficia ainda do fortalecimento do tônus postural, da eliminação de tensões acumuladas por problemas emocionais, do alívio de problemas pulmonares, entre outros.Os exercícios de respiração que fazem parte das sessões de RPG são altamente favoráveis para o equilíbrio emocional e melhora da qualidade de vida do paciente.

Técnica

As técnicas foram desenvolvidas na França, no início da década de 1980, pelo terapeuta Philippe Souchard. Após vários anos de estudos e pesquisas foi elaborado um método fisioterapêutico de correção postural, trabalhando o paciente de forma global.

Técnica de Aplicação

A técnica é baseada em seis posturas específicas que têm como foco o alongamento muscular, o trabalho respiratório e o fortalecimento de músculos fundamentais para a melhora do alinhamento postural. Cada uma delas dura normalmente 20 minutos, em sessões de 1 hora. A roupa deve ser leve, geralmente duas peças – biquíni ou top e shorts. Não é necessário o uso do tênis. A atenção não é voltada apenas à correção da postura e ao fortalecimento dos músculos, mas também à respiração adequada. Deitado, sentado ou em pé, o paciente deve ter participação ativa durante o tratamento e o que foi trabalhado na sessão deverá ser levado para além das paredes do consultório. Chega às atitudes no dia-a-dia.

Indicações

A RPG pode ser indicada sem limite de idade, para a maioria das patologias do sistema

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músculo-esquelético, agudas ou crônicas, com sintomas de dor, como problemas na coluna vertebral, hérnia discal, lombalgia, ciática, LER (lesão por esforço repetitivo), lesões articulares e pós-traumáticas, etc.; e também para aquelas sem a presença de dores, como desvio de coluna - por exemplo, escoliose, hipercifose, hiperlordose , desvios dos pés e dos joelhos, e outras.

Contra-Indicações

Não existem contra-indicações, pois a RPG pode se adaptar a qualquer tipo de paciente. Exige-se apenas cuidado em casos de osteoporose, câncer e gravidez.

De uma forma geral a RPG trabalha com 3 pontos principais:

* Individualidade: cada indivíduo é diferente e reage de forma diferente ao tratamento

* Causalidade: tratar a causa da dor e não somente a dor do paciente

* Globalidade: trabalha-se o corpo como um todo e não segmentado

1.3-Osteopatia

No Brasil a Osteopatia é reconhecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), através da resolução 220 de 2001 como especialidadeprofissional da fisioterapia.

Osteopatia é um tratamento surgido nos EUA, cujo criador foi o Dr. Andrew Taylor Still 1828-1917, que apresentou os princípios desta terapia natural. É um sistema de avaliação e tratamento, com metodologia e filosofia própria, que visa restabelecer a função das estruturas e sistemas corporais, agindo através da intervenção manual sobre os tecidos (articulações, músculos, fáscias, ligamentos, cápsulas, vísceras, tecido nervoso, vascular e linfático). A osteopatia está baseada na anatomia, na fisiologia e semiologia. Uma anormalidade na estrutura do nosso corpo pode levar a uma disfunção que tanto se pode manifestar localmente como distante da estrutura lesada. Qualquer perda da mobilidade natural das articulações, ligamentos, músculos ou mesmo das vísceras, pode provocar profundos desequilíbrios no estado de saúde. Um traumatismo físico ou emocional, mesmo insignificante e não percebido, pode, a curto, médio, ou longo prazo desencadear um desequilíbrio no organismo, o qual provocará alterações funcionais significativas e muitas vezes sem causa aparente.

A Osteopatia é recomendada e incentivada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como prática de saúde. Apesar da osteopatia enxergar o corpo como um todo e acreditar que é justamente esta visão que a caracteriza além de ser fundamental na recuperação dos pacientes, podemos dividi-la em 3 grupos:

Osteopatia Estrutural

Está relacionada às disfunções do sistema músculo-esquelético e tem como principal foco de trabalho as dores do corpo. Atua desta forma principalmente nos tecidos: ligamentar, muscular, tendíneo, articular, nervoso e fascial. Para atuar sobre os tecidos que estejam em disfunção (com restrição de sua mobilidade).

Osteopatia Craniana

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Relaciona-se principalmente com o sistema Neurovegetativo, nervos cranianos e o livre trânsito de informações neurológicas por toda a extensão da coluna vertebral (o que chamamos de eixo central), até o sistema nervoso central (cérebro, tronco cerebral e cerebelo). Todos os sistemas reguladores do corpo dependem desta integridade de informações. Os principais focos a serem tratados são: o sacro (pela relação com a duramáter - mecanismo crânio-sacro), as fáscias presentes na base do crânio, a saída dos pares cranianos pelos forames cranianos e as aderências medulares. Basicamente são utilizadas as técnicas funcionais que, apesar de suaves, produzem efeitos importantes como demonstra a pesquisa realizada pelo médico e osteopata russo Dr. Yuri Moskalenko que conseguiu quantificar por meio de barorrecepetores intracranianos em pacientes com trauma crânio-encefálico, a diminuição da pressão intracraniana após os procedimentos osteopáticos. Tem como principais indicações os seguintes sintomas: cefaléias e enxaquecas; distúrbios visuais e auditivos; disfunções da articulação temporo-mandibular; distúrbios de deglutição; alterações digestivas (pela inervação do nervo vago); alterações vestibulares; alergias; rinites e sinusites; otites; dores crônicas.

Osteopatia Visceral

Está voltada para o bom funcionamento sistêmico do corpo, ou seja, lida com as relações entre as vísceras, sistema nervoso central e o sistema estrutural. Tem como principal foco de tratamento as alterações viscerais e sistêmicas. As técnicas podem ser realizadas diretamente sobre as vísceras, fáscias que as sustentam e/ou reflexamente através da estimulação e normalização dos centros simpáticos e parassimpáticos. Na visão osteopática essas alterações viscerais podem ter origem simpática, parassimpática, hormonal, restrição tecidual e diminuição do líquido seroso presente na cavidade abdominal. Os principais efeitos da manipulação visceral são: eliminação do espasmo reflexo da musculatura lisa do trato visceral; estiramento das fáscias com o fim de liberar as aderências e dar elasticidade e liberdade de movimento; aumento da vascularização local, suprimindo o angioespasmo; supressão do arco reflexo nociceptivo, Neurovegetativo local que agrava ou mantém a facilitação medular. Os principais sintomas com indicação de tratamento por osteopatia são: hérnia de hiato; ptoses viscerais; asma brônquica; pneumonia; constipação intestinal; distúrbios hepatobiliares; alterações cardíacas; distúrbios renais; alterações do ciclo menstrual; síndrome pré-menstrual;

alterações hormonais; queda da imunidade; patologias sistêmicas de origem visceral.

Para corrigir as lesões mecânicas o osteopata aplica manipulações terapêuticas que devem ser suaves e controladas. Estas manipulações podem ser dirigidas no sentido das articulações, músculos ou fáscias, ou serem orientadas para a circulação, drenagem linfática e restabelecimento dos impulsos nervosos.

Técnicas, formas de aplicação e indicação do método

TÉCNICAS RÍTMICAS DE STRETCHING

PRINCÍPIOS:

• Ir ao sentido da barreira, ou seja, no sentido da restrição para romper as

aderências e regular o tônus muscular.

• Nesta técnica o estiramento rítmico do músculo é transmitido aos fusos neuromusculares,

o sistema nervoso central para proteger-se diminui a hiperatividade gama, os

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receptores tendinosos de Golgi e receptores de Ruffini situados na fáscia do músculo

estirado inibem o neurônio alfa e gama.

AÇÃO:

• Sobre os ligamentos, fáscias, tendões e músculo. É uma técnica muito utilizada.

OBJETIVOS:

• Aumentar a vascularização local.

• Suprimir a hiperatividade gama.

• Lutar contra a fibrosa muscular.

TÉCNICAS ARTICULATÓRIAS

PRINCÍPIOS:

• Constrói-se uma alavanca para uma manipulação, portanto uma alavancaespecífica que permita focalizar a força em um local específico da articulação.

AÇÃO:

• Realiza-se sobre os músculos monoarticulares. A ação chega também às cápsulas

e aos ligamentos.

OBJETIVOS:

• Suprimir as aderências cápsulo-ligamentares.

• Relaxar os músculos monoarticulares espasmoados.

• Aumentar a amplitude articular do segmento.

TÉCNICAS DE BOMBEIO

PRINCÍPIOS:

• Tomar um contato o mais próximo possível da estrutura a ser estirada.

• Alterar as trações longitudinais e relaxamento até as tensões e a dor

desaparecerem.

AÇÃO:

• Aponeuroses, ligamentos.

OBJETIVOS:

• Aumentar localmente a vascularização artériovenosa.

• Descarregar os receptores que transmitem a dor.

TÉCNICAS DE TENSÃO MANTIDA

PRINCÍPIOS:

• Esta técnica utiliza os princípios das técnicas com thrust (extensão/flexão,

lateroflexão e contra-rotação).

• A tensão é levada até a redução do slack.

AÇÃO:

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• Sobre os músculos monoarticulares.OBJETIVOS:

• Relaxar os músculos monoarticulares espasmados.

TÉCNICAS DE ENERGIA MUSCULAR

Esta técnica foi desenvolvida pelo osteopata americano Fred Mitchell.

PRINCÍPIOS:

• Colocar o músculo em posição de estiramento e pedir uma contração isométrica, o

que chamamos na fisioterapia de contração-relaxamento.

• A contração isométrica do músculo estirado provocará um estiramento dos fusos

neuro-musculares e dos receptores tendinosos de Golgi, assim a medida que estiramos,

relaxamos e utilizamos progressivamente, a tensão do músculo até encontrar um

comprimento normal, ou seja, que as fibras extrafusais e intrafusais tenham o mesmo

comprimento.

• Utilizam-se contrações isométricas, para resistir essa contração se utiliza uma

pressão que pode variar entra 100 gramas até 10 quilos.

• A articulação fixada é mobilizada nos 3 planos de espaço que permite chegar à

barreira motora, ou seja, para estirar o músculo.

• O paciente empurra em direção oposta à tensão, ou seja, no sentido da lesão para

que se contrai o músculo que está encurtado, o agonista.

• Em todas as técnicas de Mitchell utilizam-se 3 ciclos de 3 contrações isométricas

de 3 segundos, buscando-se nova barreira motora para realizar outras 3 contrações,

busca-se nova barreira motora para realizar outras 3 contrações isométricas nos

diferentes parâmetros. Uma vez terminadas estas contrações leva-se o músculo

passivamente à posição inicial.

AÇÃO:

• Sobre os músculos monoarticulares, ocorre estimulação dos fusos neuromusculares

e dos receptores tendinosos de Golgi, cujo princípio é colocar o músculo emposição de estiramento.

• Realizam-se vários ciclos de contrações isométricas, à medida que se realizam

estas contrações isométricas os fusos neuromusculares se inibem graças aos tendinosos

de Golgi, podendo cada vez mais estirar este músculo e ganhar comprimento.

OBJETIVOS:

• Suprimir a hiperatividade gama nos músculos monoarticulares e restaurar o jogo

articular fisiológico.

TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS ESTRUTURAIS COM

THRUST

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CONTRA-INDICAÇÕES DAS TÉCNICAS COM THRUST

É importante saber diagnosticar para realizar uma manipulação.

PATOLOGIAS INERENTES QUE FRAGILIZAM OS TECIDOS.

• Traumatismos (fraturas, entorses grau 3, luxações).

• Tumores ósseos.

• Infecções (espondilodiscite)

• Reumatismos inflamatórios (pelvespondilite anquilosante, artrite reumatóide,

síndrome óculo-uretro-sinovial de REITER)

• Síndrome de BARRE-LIOU.

• Vasculares (aneurismas, insuficiência vértebro-basilar).

• Metabólicas (osteoporose importante).

• Congênitas (malformações dobradiça occipito-atloídea, malformação de Arnold

Chiari).

• Síndromes hiperálgicas associadas a patologias neurológicas.

• Psíquicos (histeria, neurose de angústia).

• Paralisia periférica central.

PRINCÍPIOS:As técnicas com thrust não devem ser feitas fora dos limites fisiológicos das

amplitudes de movimento, se passarmos deste limite já não é osteopatia, mas sim

ortopedia.

Nas técnicas, se colocarmos uma velocidade suficiente, a separação das facetas

articulares pode ser obtida dentro das amplitudes articulares sem provocar traumatismos.

Um thrust é aplicado paralelamente ou perpendicularmente ao plano articular em

uma das direções contra a barreira da articulação lesionada. Em osteopatia abrimos a

faceta articular a 90º, também existem técnicas em deslizamento das facetas articulares.

No corpo não existe linha reta, na natureza tudo é espiral, portanto no momento da

manipulação devemos buscar a passagem articular, sentir onde se movem as superfícies

articulares.

AÇÂO:

Trata-se de utilizar uma velocidade importante para realizar a técnica de maneira a

surpreender os sistemas de proteção do músculo, então o músculo se encontra estirado e

os receptores de Golgi estimulados, o que inibe o músculo.

A faceta articular se abre a 90º e a cápsula articular é estirada, ativam-se os

corpúsculos de Ruffini e estes enviam uma mensagem à medula espinhal com o efeito de

relaxamento muscular.

Com o thrust corta-se o circuito nociceptivo, os músculos espasmados se relaxam e,

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portanto se restabelece o jogo articular fisiológico.

MECANISMO NEUROFÍSIOLÓGICO:

O estiramento da cápsula articular durante a separação das facetas estimula os

receptores de Paccini e a informação sensitiva subirá pelas fibras aferentes até o corno

posterior da medula espinhal; a este nível haverá inibição dos motoneurônios alfa e gama,

portanto uma inibição do espasmo muscular que mantém a disfunção articular.

MANIPULAÇÃO VERTEBRAL E PRESSÃO INTRADISCAL

• Maigne e Guillon estudaram os efeitos das manipulações sobre discos sãos

em cadáveres masculinos frescos, falecidos uma semana antes.• Investigou-se a coluna lombar por laparotomia e colocou-se um sensor de

pressão intradiscal no disco L3-L4.

• Observou-se que as manipulações vertebrais lombares têm um efeito

biomecânico nos discos intervertebrais, produzindo uma breve mudança na

pressão intradiscal (aumento inicial e depois diminuição da pressão) e

movimentos relativos que diferem com o tipo de manipulação (flexão ou

extensão).

• O aumento da pressão pode ser devido à rotação por aproximação dos

corpos vertebrais adjacentes um sobre o outro, devido à orientação de 30º

das fibras do anel.

• A queda da pressão deve-se ao componente de tração da coluna lombar.

• Esta diminuição breve na pressão poderia produzir um benefício terapêutico

por 2 mecanismos:

- a queda da pressão intradiscal durante a manipulação é suficiente para

reduzir um núcleo herniado em um anel debilitado.

- a queda de pressão dentro do disco durante a manipulação pode

produzir um modelo mais uniforme de tensão compressiva e assim diminuir a

dor.

1.4- Mecanoterapia

A cinesioterapia é a terapia através do movimento e mecanoterapia pode ser definida como a técnica que utiliza aparelhos mecânicos para reabilitação e fortalecimento da musculatura. Ambas são técnicas importantes dentro da fisioterapia e aqui nesta seção você consegue encontrar variados materiais para cinesioterapia e mecanoterapia como bolas, colchonetes, rolos, faixas e tubos elásticos, halteres, caneleiras e muitos outros produtos.A técnica: A mecanoterapia é o tratamento por meio de aparelhos mecânicos.“É a cinesioterapia com aparelhos mecânicos”.

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Objetivos da mecanoterapia- estimular a atividade funcional dos aparelhos e sistemas, diminuindo os efeitos da inatividade;- corrigir a deficiência do músculo ou grupos musculares;- obter ou manter a amplitude articular e, conseqüentemente, um movimento mais funcional;- estimular o paciente a usar sua capacidade adquirida, integrando-o na sua reabilitação0Tipos de exercícios utilizados na mecanoterapiaA) EXERCÍCIOS PASSIVOS:São produzidos por uma força externa devido ao relaxamento voluntário ou inatividade muscular. Exemplo: MPC (mobilização passiva contínua), executa o movimento passivo através de um dispositivo mecânico que move uma articulação de modo leve e contínuo por uma ADM controlada. Sobre a MPC (criada por Robert Salter)- previne aderências;- estimula regeneração de tendões e ligamentos;- favorece regeneração de incisões;- lubrificação de fluido sinovial;- previne efeitos degradantes da imobilização;- retorno a ADM normal;- diminui dor pós-op.B) EXERCÍCIOS ATIVOS Exercício ativo assistido: executa-se o movimento no aparelho mecânico com a ajuda do membro preservado, ou com a participação do terapeuta.Exemplo: polia de teto.Quando o paciente tem musculatura fraca e é incapaz de mover uma articulação por meio da amplitude desejada (em geral contra a gravidade), é empregado o exercício ativo assistido.O objetivo é proporcionar assistência suficiente aos músculos de forma controlada, de modo que o músculo possa funcionar em seu nível máximo. Exercício ativo livre: é executado em aparelhos sem o uso de resistência.Exemplo: bicicleta estacionária (s/resistência).O exercício ativo livre promove:- benefícios fisiológicos que resultam da contração muscular ativa e do aprendizado motor devido ao controle muscular voluntário;- elasticidade e contratilidade muscular;- feedback sensorial;- estímulo para integridade óssea e articular;- aumenta a circulação;- coordenação e habilidades motoras. Exercício ativo resistido: há oposição de uma força externa contra o movimento.Exemplo: tábua de quadríceps.FORMAS DE RESISTIR O MOVIMENTOTIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR:Contração dinâmica concêntrica e excêntricaTIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULARISOMÉTRICA (força = resistência)ISOTÔNICAS- Concêntrica (força > resistência)- Excêntrica (força < resistência) ISOCINÉTICAALAVANCASAlavanca de Primeira Classe - InterfixaAlavanca de Segunda Classe - Interresistente

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Alavanca de Terceira Classe - InterpotenteALAVANCAS - Variação da ResistênciaOs aparelhos são ferramentas para auxiliarem o tratamento.Recuperação completa do paciente: capacitar o indivíduo de fazer seu trabalho e as atividades que executava antes de um acidente.Aspectos inter-relacionados da função física:Exercícios Resistidos: Exercícios utilizados para melhorar o uso integrado da força, da potência e da resistência à fadiga (desempenho muscular) durante os movimentos funcionais, de modo a reduzir risco de lesão ou de recorrente lesão e melhorar o desempenho físico.

1.5- MassoterapiaDefinição

Massoterapia é um grupo de técnicas e procedimentos terapêuticos naturais, não invasivos, tradicionais e contemporâneos, que tem como objetivo manter a saúde e prevenir desequilíbrios, contribuir na promoção do bem estar e da melhor qualidade de vida, assim como, em ação conjunta e complementar com as técnicas terapêuticas da medicina oficial, propiciar uma prática de cooperação em níveis e estágios diferenciados, visando maior eficácia nos tratamentos de saúde.

A Massoterapia se enquadra na área de abrangência da integração terapêutica preconizada pela Organização Mundial de Saúde.

Seu objetivo primordial é prevenir doenças e promover a saúde, maximizar a circulação da energia vital pelo corpo, estimular a circulação de uma forma geral, favorecer o autoconhecimento e autoconsciência, contribuir para a organização do tônus muscular e para a normalização das funções fisiológicas, auxiliando no combate de dores, tensões, desequilíbrios e disfunções em geral e estresse.

Todas as técnicas e métodos utilizados pelo Massoterapia se destinam àqueles que necessitam do toque direto no corpo e/ ou da massagem, para manter o estado de equilíbrio. O toque utilizado pela Massoterapia pode ser mais profundo ou mais sutil, de acordo com o objetivo da especialidade, tal como atuar na estrutura mecânica do corpo, estimular ou sedar algum estado energético e/ou fisiológico, conduzir a autoconsciência ou trabalhar campos energéticos.

Objetivo da massoterapia

O objetivo da massoterapia é bem claro: agir de forma positiva sobre a saúde e o bem estar do corpo e da mente!

Vários benefícios para a saúde física e mental podem ser atribuídos à massagem: a redução do estresse e facilitação do relaxamento, redução do batimento cardíaco, redução da pressão sanguínea, melhoria da circulação, relaxamento dos músculos, redução da dor crônica e melhoria da amplitude dos movimentos articulatórios.

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O que proporciona: Corpo:

* Relaxamento global do corpo;

* Alivio da dor e cansaço muscular;

* Sedação do sistema nervoso;

* Aumento da flexibilidade e amplitude de movimentos;

* Melhoria do tônus da pele;

* Auxilio na recuperação de lesões.

Mente:* Redução da tensão mental;

* Melhora da tensão mental;

* Melhora da concentração;

* Melhoria do sono;

* Relaxamento;

* Diminuição do estresse.

Indicações

Antes de tudo, é fundamental que haja uma avaliação e uma aprovação médica em determinados casos. No entanto, de modo geral, a massagem contribui como coadjuvante em patologias como dores musculares, contrações, espasmos, atonias e contorções musculares, luxações, edema, debilidade sexual ou nervosa, distúrbios (circulatórios, digestivos e intestinais), calcificações articulares, fadiga, obesidade, paralisia, reumatismo, nevralgia e artrite, pré e pós cirúrgicos em estética, cicatrizes e lesões em geral. Contraindicações

É importante que o profissional da massagem tenha suficiente conhecimento sobre anatomia e patologia, a fim de tomar decisões lúcidas sobre a adequação do tratamento de massagem. Nem em todos os casos ela pode ser aplicada. Daí haver a necessidade de se fazer uma anamnese do paciente ou, às vezes, ter uma aprovação médica.

Nos casos de febres infecciosas, hemorragias, descalcificações graves (osteoporose severa), flebite, trombose, fraturas (antes de solidificadas), câncer, feridas abertas, queimaduras recentes e doenças mentais graves (o doente mental pode ter uma crise e atacar o terapeuta), a massagem estará contraindicada.

1.6- Cinesioterapia

A Cinesioterapia é o uso do movimento ou exercício como forma de terapia, é uma técnica

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que se baseia nos conhecimentos de anatomia, fisiologia e biomecânica, com o objetivo de proporcionar ao paciente um melhor e mais eficaz trabalho de prevenção, cura e reabilitação.

O tratamento através do movimento engloba recursos e técnicas variadas, incluindo:

à Mobilização global:

à Exercícios passivos (realizado pelo fisioterapeuta no corpo do paciente (o qual não interfere no movimento));

à Ativo-livre (o paciente realiza o movimento, sob o comando do fisioterapeuta de forma ativa);

à Ativo-assistido (o paciente realiza o movimento sob o auxílio e comando do fisioterapeuta);

à Alongamento muscular;

à Exercícios respiratórios;

à Exercícios para fortalecimento muscular;

à Reeducação da postura, coordenação motora, equilíbrio, dentre outras.

OBJETIVO PRINCIPAL:

Com o trabalho cinesioterapêutico, têm-se como objetivo principal proporcionar um melhor reequilíbrio das forças mecânicas atuantes em nosso organismo como um todo, favorecendo uma melhor qualidade de movimento (ou de forças) levando a uma melhora da qualidade de vida.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Ø Manter e/ ou retardar a perda da força muscular

Ø Manter ou aumentar os graus de movimento das articulações

Ø Minimizar os encurtamentos musculares e suas conseqüências.

Ø Alívio da dor durante o alongamento muscular.

Ø Reeducação de músculos comprometidos.

Ø Fortalecimento de músculos enfraquecidos.

Ø Aquisição e vivências de diversas posturas.

Ø Treino de marcha.

Ø Melhora das condições respiratórias.

TECNICAS DE MOVIMENTOS EMPREGADOS NOS EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS

1- PASSIVO

É um movimento realizado dentro da amplitude máxima de movimento (ADM) livre para um segmento, que é produzido inteiramente por uma força externa; não há contração muscular voluntária.

São aqueles exercícios que são executados por força da intervenção de quem trata o paciente, já que o mesmo não pode, por si mesmo, realizá-los.

A principal finalidade do exercício passivo consiste em evitar as contraturas e a formação

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de aderências.

2- ATIVO

Movimento dentro da ADM livre para um segmento, que é produzido por uma contração ativa dos músculos que cruzam aquela articulação. São ativos, quando o paciente executa um movimento completo sem ajuda com o aumento da força

muscular, podem-se usar resistências, para, conforme o caso, aumentar mais rapidamente a força ou a capacidade de resistir à fadiga.

3- ASSISTIDOS

Um tipo de ADM ativa, na qual a assistência é feita por uma força externa, manual ou mecânica, porque os músculos que iniciaram o movimento precisam de assistência para completá-lo. São ativos-assistidos, quando o paciente pode realizá-los, mas somente com ajuda de quem o assiste, de dispositivos mecânicos, ou na água, pois não tem força suficiente para executá-los de outra forma.

4- RESISTIDOS

É uma forma de exercício ativo na qual uma contração muscular mecânica ou estática é resistida por uma força externa. A força externa pode ser aplicada manualmente ou mecanicamente. Tem como propósito melhorar a função física, como: aumentar a força; aumentar a resistência muscular à fadiga; aumentar a potência.

TIPOS DE EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS

REEDUCAÇÃO MUSCULAR – Exercícios para ajudar um músculo ou grupo de músculos a “reaprender” sua função normal. É utilizado principalmente em casos de fraturas e/ou perda da coordenação após desuso, paralisia ou intervenções cirúrgicas.

EXERCÍCIOS DE RESISTÊNCIA À PRESSÃO - Exercício para aumentar a resistência, realizados manualmente ou com aparelhos a fim de aumentar a força de um músculo, grupo de músculos ou estruturas de sustentação ao redor de uma articulação.

RESISTÊNCIA – Exercícios de baixa resistência e repetitivos, para aumentar a resistência muscular.

COORDENAÇÃO - Exercícios destinados a melhorar a precisão dos movimentos musculares, isto é, a utilização do músculo adequado no momento apropriado e com a quantidade exata de força necessária.

RELAXAMENTO - Exercícios para proporcionar alívio, em contrações musculares prolongadas; ensina-se o paciente a perceber as tensões musculares e controlá-las e inibi-las.

POSTURAL - Exercícios destinados a manter uma relação adequada entre as diversas partes do corpo.

CONDICIONAMENTO - exercícios destinados a manter e/ou aumentar a força de alguns músculos ou de toda a musculatura do corpo.

ESTIRAMENTO/ALONGAMENTO – Exercícios para restabelecer a amplitude normal dos movimentos utilizando-se métodos ativos e/ou passivos quando da perda de elasticidade dos tecidos moles resultou em limitação das articulações.

RESPIRATÓRIO – Práticas e exercícios respiratórios utilizados para corrigir e reduzir deficiências respiratórias e para melhorar a estabilidade postural do tronco.

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PLIOMÉTRICO (REATIVO) – Na prática, o exercício pliométrico é definido como um movimento rápido e vigoroso, ativando o ciclo alongar-encurtar para aumentar a potência muscular, ou seja, a passagem do trabalho muscular excêntrico para o concêntrico. O objetivo principal do treinamento pliométrico é elevar a excitabilidade do sistema nervoso para melhorar a capacidade reativa do sistema neuromuscular.

CADEIA CINÉTICA ABERTA:

· segmento proximal está fixo e o distal se movimenta em relação a ele.

O ponto de aplicação da força do músculo se dá na inserção do segmento distal.

CADEIA CINÉTICA FECHADA: · segmento proximal se movimenta e o segmento distal está fixo. · O ponto de aplicação da força do músculo se dá na inserção no segmento proximal.

Melhora a força, a potência, a resistência a fadiga muscular e melhora a estabilidade, equilíbrio, coordenação e agilidade. Pode-se usar resistência mecânica, manual ou simplesmente o peso do corpo.

1.7- Método Bobath

Bobath é uma abordagem terapêutica e de reabilitação, desenvolvida para o tratamento de adultos, crianças e bebês com disfunções neurológicas, tendo como base à compreensão do desenvolvimento normal, utilizando todos os canais perceptivos para facilitar os movimentos e as posturas seletivas que aumentam a qualidade das funções. A Bola de Bobath é um dos equipamentos mais utilizados neste conceito. Outros equipamentos são: o rolo, o andador, o espelho, etc... A indicação do(s) equipamento(s) depende(m) do comprometimento neuro-motor e da inabilidade dos movimentos de cada paciente. O tratamento realizado pela fisioterapia inclui movimentos ativos e passivos, mas só os ativos podem dar as sensações essenciais para a aprendizagem dos movimentos voluntários. OBJETIVO O objetivo dessa técnica é diminuir a espasticidade muscular e introduzir os movimentos automáticos e voluntários, a fim de preparar o paciente para os movimentos funcionais, onde o tônus anormal pode ser inibido e os movimentos mais normais, facilitados. O Método Bobath trabalha com a facilitação do movimento, ou seja, solicita-se ajustamentos automáticos na postura, a fim de produzir reações automáticas de proteção, endireitamento e equilíbrio. A facilitação, então, baseia-se nas reações de endireitamento (são reações estático-cinéticas que estão presentes desde o nascimento e se desenvolvem, obedecendo a uma ordem cronológica) e nas reações de equilíbrio, a partir dos movimentos que produzem adaptações posturais possíveis para mantê-lo. Dentro da compreensão do movimento normal, incluindo a percepção, usa-se a facilitação de movimentos e posturas seletivas, objetivando-se um aprimoramento da qualidade de vida do paciente. INDICAÇÕES DO MÉTODO Variar posturas; Aumentar o controle sobre esta postura; Simetria do corpo; Alongamento; Propriocepção; Aumentar ou diminuir tônus muscular; Estimular reação de proteção e equilíbrio; Estimular extensão de cabeça, tronco e quadril nas crianças hipotônicas; Suporte de peso para as mãos; Trabalhar as rotações do tronco; Trabalhar a dissociação de cintura pélvica e escapular, facilitando a marcha. ESTIMULAÇÃO PRECOCE É aplicado no tratamento precoce de bebês abaixo de um ano, antes que se estabeleçam desordens de postura e movimentos, que em muitos casos podem ser evitadas. O tratamento inclui movimentos ativos e passivos. É uma técnica de reabilitação neuromuscular, que usa reflexos e estímulos sensitivos para inibir ou provocar uma

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resposta motora, preparando para os movimentos funcionais. Os pontos chaves de Bobath correspondem às partes do corpo onde o tônus anormal pode ser inibido e os movimento normais facilitados, solicitando ajustamentos automáticos da postura e produzindo uma atividade através de reações automáticas de proteção, endireitamento e equilíbrio.

OS PRINCÍPIOS DE BOBATH Padrão muscular mais próximo do normal; Abordagem de posturas de inibição reflexa; Suprimi padrões anormais antes que possam ser introduzidos; Paciente recebe o máximo de informações proprioceptivas e esteroceptivas, seja no nível automático, seja em um nível voluntário; Tratamento individualizado; Paciente deve ser visto sob um aspecto global.

1.8- Fototerapia

Definição da fototerapia

A fototerapia é uma modalidade terapêutica que utiliza a radiação ultravioleta isolada ou em associação com medicamentos fotossensibilizantes (psoraleno). A fototerapia é indicada para vários problemas dermatológicos.

Modalidade terapêutica: a fototerapia Como qualquer outra modalidade terapêutica a fototerapia apresenta limitações: equipamento necessário, disponibilidade do paciente em confiar no tratamento alternativo e considerações clínicas (dose cumulativa total dos raios UV e suas consequências)

Efeitos da fototerapia A fototerapia é indicada para todos os tipo de dermatoses inflamatórias podendo ser utilizada como monoterapia ou associada a outras drogas. A fototerapia consegue absorver a energia universal ajudando à boa saúde.

Objetivo: Fototerapia é utilizada para tratar uma grande variedade de dermatoses, criada pelos indus há séculos, é uma modalidade terapêutica empregada no tratamento de várias doenças de pele, cujas principais indicações são as dermatoses inflamatórias e o linfoma cutâneo de células T no caso da pediatria a fototerapia é indicada para Icterícia

A fototerapia é uma modalidade terapêutica empregada para tratamento de várias dermatoses. O início de sua utilização data da Antigüidade, e sua classificação é feita segundo o tipo de irradiação utilizada (UVA ou UVB), variável de acordo com os comprimentos de onda.

Trata-se de opção terapêutica para várias dermatoses de evolução crônica, como a psoríase, o vitiligo, o linfoma cutâneo de células T, a parapsoríase, os eczemas, entre outras, trazendo resultados muito satisfatórios.

Além disso, a fototerapia pode ser utilizada associada a vários outros medicamentos sistêmicos, como os retinóides, o metotrexate, a ciclosporina, visando à obtenção de rápido controle das dermatoses com doses menores de medicamentos.

Assim como qualquer outra modalidade terapêutica a fototerapia apresenta limitações, como o equipamento necessário, a disponibilidade do paciente em aderir ao tratamento e considerações clínicas como a dose cumulativa total dos raios UV e suas conseqüências.

A fototerapia demanda alguns cuidados e acompanhamento criterioso para que se tenha a resposta terapêutica efetiva e não apresente efeitos indesejados que eventualmente possam ocorrer.

Técnica:

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Tirar fotografias e levá-las consigo para as sessões de psicoterapia é somente o início de um processo. Uma vez que as fotos são observadas, o passo seguinte consiste em ativar tudo aquilo que estas fotos dispertam na mente (esplorando as mensagens visuais, iniciando um diálogo com elas, facendo-lhes perguntas, levando em consideração os resultados de transformações que se imagina as fotos possam apresentar, ou mudando o ponto de vista e assim por diante). Aquilo que para o fotógrafo é normalmente a meta (ou seja a foto "impressa" no papel), é apenas o ponto de partida para os objetivos da Fototerapia...

A tarefa principal do terapeuta é a de estimular e a de dar apoio ao paciente no processo de descoberta pessoal enquanto explora e interage com suas fotos e as fotos de família que observa, cria, recolhe (por exemplo, cartões postais, fotos de revistas, cartões de festas, etc.), recorda, reconstrói ativamente ou simplesmente imagina, Portanto, cada uma das cinco técnicas de Fototerapia são emparelhadas às cinco seguintes tipos de fotografias que frequentemente são utilizadas em combinações de uma com as outras, assim como em associação a técnicas de Arteterapia e de outras terapias criativas: Fotos tiradas pelo próprio paciente (são aquelas em que o paciente efetivamente produz a imagem utilizando a máquina fotográfica, ou simplesmente se apropria de imagens criadas por outros, recolhendo-as em revistas, cartões postais, internet, manipulando-as digitalmente e assim por diante); 1. Fotos tiradas ao paciente por outras pessoas (seja aquelas para as quais o paciente posou voluntariamente, como também aquelas tiradas sem que ele soubesse); 2. Autoretratos, ou seja, qualquer foto que o paciente faça a si mesmo, seja literalmente que metaforicamente (em todo caso, deve-se tratar de fotos em que o paciente exercita um controle total sobre todos os aspectos da criação da imagem);

3. Álbum de família ou outras coleções de fotos biográficas (seja aquelas da família biológica como aquelas da família de adoção, aquelas guardadas formalmente em um álbum ou simplesmente espalhadas, coladas à parede ou à porta da geladeira, conservadas na carteira, sobre a escrivaninha, na tedo monitor do computador, nos "sites" familiares de internet etc.); 4. "Fotoprojeções", esta técnica utiliza o mecanismo (fenomenológico) segundo o qual o significado de toda foto é criado primordialmente pelo observador durante o processo de percepção da imagem. No momento em que se olha uma imagem fotográfica qualquer, se produz uma percepção e uma reação que são projetadas pelo mundo interior da pessoa sobre o mundo real e que determinam o sentido que se atribue a tudo aquilo que se vê. Portanto esta técnica não se baséia em um tipo específico de fotografia e sim no espaço intangível que se encontra entre a foto e o seu observador ou criador; aquele "território" em que cada pessoa forma sua própria resposta original àquilo que vê.

5. FORMA DE APLICAÇÃO:

A fototerapia pode ser aplicada por um médico, um fisioterapeuta ou um psicólogo. Pode também ser feita em casa, segundo as instruções de um profissional de saúde qualificado.

6. Indicações do Tratamento:

A fototerapia é hoje o tratamento preferencial dos distúrbios afetivos sazonais, substituindo ou complementando o uso de antidepressivos ou da psicoterapia.

A luz ultravioleta tem diversas aplicações. Uma delas é o tratamento da psoríase, muitas vezes em combinação com medicamentos, ou de outras afecções cutâneas que causam coceira. Uma outra aplicação é o tratamento do raquitismo (nas crianças) e da

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osteomalacia (nos adultos). Estas doenças, caracterizadas pelo amolecimento dos ossos, são devidas a uma carência de vitamina D, vitamina cuja produção corporal depende diretamente da exposição à luz solar. As pessoas idosas que passam muito tempo fechadas em casa também se beneficiam deste tratamento sob dois aspectos: a fototerapia contribui para o fortalecimento dos ossos e, ao mesmo tempo, para combater a depressão. Os bebês que nascem com icterícia são também expostos à luz ultravioleta.

Outras utilizações potenciais da terapia pela luz são os problemas causados pelo jet lag, as perturbações do sono e os problemas de biorritmo frequentemente sentidos por quem trabalha de noite.

1.9- HIDROTERAPIA

Hidroterapia, também chamada de fisioterapia aquática ou aquaterapia é uma atividade terapêutica que consiste na reabilitação física de pacientes com diferentes tipos de distúrbios em um ambiente aquático.

A hidroterapia utiliza os recursos de piscinas, preparadas especialmente para esse objetivo, possuindo temperatura e profundidade adequadas para este tipo de tratamento. A água utilizada é levemente aquecida causando mudanças fisiológicas nos pacientes, que auxiliam no controle de dores musculares.

Todo o tratamento é orientado por um fisioterapeuta, que utiliza objetos como pesos, bolas e arcos para estimular e acelerar a recuperação dos pacientes. A resistência provocada pela água, sua densidade, pressão e viscosidade proporcionam ao indivíduo uma recuperação prazerosa e sem dor.

Na água é mais fácil executar os exercícios físicos do que na fisioterapia comum, isso se deve ao fato do peso do paciente ser reduzido quando submerso em água.

Para que serve a Hidroterapia

A hidroterapia é indicada para indivíduos com lesões musculares, indivíduos com fraturas, com artrite, artrose ou reumatismos, problemas ortopédicos, neurológicos, psicológicos e respiratórios.

Benefícios da Hidroterapia

A hidroterapia proporciona o fortalecimento da musculatura, melhora o equilíbrio, aumenta a consciência corporal, melhora o funcionamento cardíaco, auxilia no tratamento de hematomas causados por traumas, melhora a circulação sanguínea, diminui o stress e é relaxante.

Atletas que se encontram lesionados, tem uma recuperação acelerada ao utilizar a hidroterapia como recurso terapêutico.

Contra-Indicações

Indivíduos que possuem doenças transmitidas pela água como cólera ou tifo; que apresentam febre a partir dos 38 graus; com insuficiência cardíaca ou histórico de epilepsia.

Complemento

A hidroterapia é uma modalidade terapêutica utilizada há muitos anos para tratamento de acidente vascular encefálico (erroneamente chamado de derrame cerebral), fibromialgia, artrose, paralisia cerebral, pós-operatórios ortopédicos, doenças neuromusculares, etc.

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Os efeitos fisiológicos da hidroterapia se devem ao resultado da combinação da piscina aquecida e seus princípios físicos com os exercícios terapêuticos. Alguns dos importantes princípios físicos da piscina são: densidade relativa da água, flutuação, pressão hidrostática e temperatura adequada.

Podemos citar como benefícios terapêuticos da Hidroterapia a promoção do relaxamento muscular e a redução da dor entre outros. Durante a imersão em água aquecida, os pacientes com dor, têm como resultado um alívio desta dor que fica “enganada ou bloqueada”. Esta analgesia (diminuição ou ausência da dor) é uma das maiores vantagens da hidroterapia. Há também relaxamento muscular e melhora da movimentação articular. O relaxamento muscular é conseguido através da própria temperatura da água (33 e 35 graus). A melhora da movimentação articular é alcançada pela flutuação onde ocorre diminuição da compressão das articulações doloridas e auxílio no movimento.

A densidade relativa determina se um corpo irá flutuar ou não em água. Flutuação e a densidade estão muito relacionadas. Uma das principais vantagens da hidroterapia é a diminuição do peso facilitando assim os movimentos dentro da àgua. Logo, movimentos que fora da àgua podem ser dolorosos e difíceis, dentro da àgua se tornam mais fáceis e agradáveis.

¹ Porém existem determinadas pessoas que seria contra-indicada a hidroterapia como por exemplo: feridas, problemas cardíacos e renais não controlados, infecções, febre, micoses ou aquelas não recomendadas pelo clínico geral e/ou dermatologista.

1.10- Eletroterapia

A Eletroterapia consiste no uso de correntes elétricas dentro da terapêutica.

Os aparelhos de eletroterapia utilizam uma intensidade de corrente muito

baixa, são miliamperes e microamperes.Os eletrodos são aplicados

diretamente sobre a pele e o organismo será o condutor. Na eletroterapia

temos que considerar parâmetros como: resistência, intensidade, voltagem

potência e condutividade.

Os equipamentos atuais empregam diferentes tipos de correntes, onde o

aparelho emite a energia eletromagnética que é então conduzida através de

cabos condutores até os eletrodos que ficam aderidos à pele do paciente.

Outras formas incluem a utilização de agulhas ao invés de eletrodos, sendo

este emprego mais reservado ao uso para terapia estética ou para métodos

diagnósticos.

Existe uma diversidade de correntes que podem ser utilizadas na eletroterapia,

cada qual com particularidades próprias quanto às indicações e contraindicações. Mas todas elas tem um objetivo comum: produzir algum efeito no

tecido a ser tratado, que é obtido através das reações físicas, biológicas e

fisiológicas que o tecido desenvolve ao ser submetido à terapia.

Os principais equipamentos eletroterapeuticos utilizados pela Fisioterapia são:

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1- Ultra-som

2- Tensys

3- Ondas Curtas – Ondas elétricas de alta frequencia que geram calor

(diatermia)

4- Laser – Classificado como Fototerapia

1)- Ultra-som: ( foto do apareralho)

È um recurso da eletroterapia utilizado na fisioterapia por produzir um

movimento ondulatório na forma de vibração mecânica, tais tipos de vibrações

requerem um meio para sua propagação, não se propagam no vácuo.Essas

vibrações produzem ondas no sentido longitudinal.Classificado como

sonidoterapia (terapia através de ondas sonoras)

O número de ondas são produzidas pelas vibrações do cristal de PZT

cerâmico(tetânio de piomozirconato), localizado dentro do cabeço do aparelho.

O número de ondas que determinam a freqüencia do aparelho. Existem

aparelhos que oferecem freqüencias de 3MHz e 1MHz. Os de 3MHz também

podem ser utilizados na estética.

Propriedade Acústica do tecido:

As ondas podem penetrar com mais facilidade em alguns tecidos, conforme

sua constituição e densidade. Assim, regiões com muitos pêlos, muita queratina, como a planta dos pés dificultam a absorção.

O tipo de cabeçote também pode influênciar a absorção do tecido. Cabeçotes de 1MHz são absorvidos de até 5 cm de profundidade, enquanto os de 3MHz são absorvidos de 1,5 á 3 cm.

Tipos de ondas terapêuticas:

A)-Contínuo: Não possui interrupções no fluxo longitudinal das ondas.

Normalmente são indicadas para as lesões crônicas.

B)-Pulsátil: Possui interrupções no fluxo contínuo de ondas ultra-sonicas.As vibrações são interronpidas por pausas.São indicadas para lesões agudas.

Efeitos:

As vibrações mecânicas produzem um aumento do metabolismo local, gerando aumento do fluxo sanguíneo local, melhorando a nutrição tecidual, a retirada de catabólitos, favorecendo a regeneração tecidual.

O aumento do metabolismo local e a conseqüente retirada dos catabólitos levam a uma descompressão das terminações nervosas.

A ação mecânica entre os tecidos produz a liberação de aderências, devido a separação das fibras de colágenos, remodelagem das camadas intracelular, absorção de excesso de íons de Ca++.

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Passo a passo da terapia com o ultra-som:

1)-Limpar a região a ser tratada;

2)-Usar gel condutor ou medicamento à base de gel. O ultra-som é bloqueado na presença de vaselina e, óleos;

3)-Ligar o aparelho;

4)-Escolher a intensidade adequada para a lesão.

5)-Manter o contato perfeito em ângulo de 90º.

6)-Deslizar o cabeçote em movimentos circulares.

*Efeitos deletérios:

A)-Queimaduras: -Altas intensidades podem produzir efeitos térmicos exagerados; - permanecer com o cabeçote parado durante a terapia.

B)-Cavitação:Ocorrem por doses excessivas, que irá produzir lesões teciduais locais com liberação de gases e a formação de cavernas.

C)-Hiperdosagens podem produzir fibroses teciduais.

D)-Alterações no aparelho: falta de manutenção técnica, um acoplamento errado do cabeçote podem não produzir o efeito terapêutico desejado.

*Contra-indicações:

1)-Ouvidos 2)-Olhos 3)-Ovários e Testículos 4)-Zonas de crescimento 5)-Útero grávido

6)-Neoplasias 7)-Processos infecciosos 8)-Cicatrizes em pós-operatórios imediatos/ mediatos 9)-Tromboses, Flebites 10)-Áreas tratadas com radioterapia.

Indicações terapêuticas:

1)-Tendinites 2)-Mialgias 3)-Contraturas e tensões musculares 4)-Bloqueios articulares

5)-Cicatrizes cirúrgicas 6)-Formação de calo ósseo ( retardo de consolidação) U.S específico de 0,7 ou 1,5 MHz

Dosimetria:

Dependerá da lesão e do quadro da lesão se aguda ou crônica.

O tempo pode variar de 1 a 8 minutos. Área: Tamanho da área Tempo:

Área pequena 5cm2 -2 minutos Área média 10cm2-4 minutos Área grande 25cm2

6 a 8 minutos

*Cálculo da intensidade:

Dose = área a ser tratada (cm2) x 0,1W / área do cabeçote (cm2 )

2)-Tens (Aparelho)

Definida como estimulação elétrica transcutânea, é um recurso da eletroterapia

utilizado pela fisioterapia para alívio da dor em processos agudos ou crônicos.

Entretanto, devemos considerar que a dor é a conseqüência de um processo

inflamatório, portanto a terapia com o tens deve ser associado a outros

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recursos anti-inflamatórios,ou ainda desajustes articulares, onde a mobilização

articular (cinésioterapia) é imprescindível.

O aparelho:

O aparelho é composto por uma fonte de voltagem, eletrodos e cabos

interconectores.

Energia:

O tens é uma corrente despolarizada. Os geradores da Tens recebem e modificam correntes alternadas para criação de sua energia primária e produção de formas típicas de ondas da Tens.

Eletrodos:

Existem dois tipos de eletrodos no mercado:

1) Os siliconizado carbonados que tem uma duração média de seis meses e podem ser limpos com álcool a 70%

2) E os descartáveis, que devem ser utilizados e descartados, uma vez que não podem ser limpos.

O tamanho do eletrodo deve ser compatível com a área a ser tratada.

Assim, áreas maiores devem receber eletrodos maiores, áreas menores, eletrodos menores.

Para facilitar a passagem da Tens a área a ser tratada de vê estar limpa (sem pêlos, e oleosidade).Os eletrodos devem ser fixados de forma a ficarem bem aderidos a pele.

Posicionamento dos eletrodos:

Existem várias maneiras de se posicionar os eletrodos. O posicionamento é fundamental para a obtenção do êxito no tratamento.

Dentre as maneiras mais utilizadas podemos citar:

1)-Unilateral: Consiste na colocação de um eletrodo em um dos lados

de uma articulação.

2)-Bilateral: Consiste na colocação de dois eletrodos de um mesmo canal em um único lado das costa, do abdome, do braço, etc.

3)-Cruzada: Consiste na utilização de 2 canais, dispondo os eletrodos de modo cruzado, obtendo uma elevada densidade de corrente na região da dor.

4)- Proximal: Consiste na colocação dos eletrodos na parte superior da lesão. Esta forma de aplicação é bastante eficaz no tratamento de lesões medulares e nervos periféricos.

5)- Distal: Consiste na colocação de pelo menos um eletrodo na região da dor para garantir que seja percebida a parestesia em toda área afetada pela dor.

Indicações:

Dores crônicas em geral; dores pós- operatória; dores lombares(ciatalgia), cervicais; bursites;

As principais aplicações da TENS são nos tratamentos de:

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Contra-indicações:

A tens não deve ser aplicada sobre: As regiões das carótidas; portadores de marcapasso; na região abdominal de mulheres grávidas; pálpebras; e em casos de dores não diagnosticadas; A utilização da TENS em crianças, epiléticos e idosos deve ser acompanhada por um Fisioterapeuta.

Dosimetria:

Existem 4 formas de utilização da Tens:

TENS CONVENCIONAL

É obtido através do ajuste de:

- Largura do pulso (Width) entre 50 e 80 #segundos;

-Freqüência de repetição do pulso (Rate) dentro da faixa que vai de 50 e 100 Hz;

- Intensidade de corrente suficiente para gerar uma sensação agradável, sem contração muscular.

- O tempo de aplicação pode variar de 5 minutos a 1 hora, sendo considerado suficiente o tempo de 20 minutos.

TENS COM PULSOS MODULADOS

É obtido através do ajuste de:

- Largura do pulso (Width) entre 100 e 180 #segundos;

- Modulação dos pulsos (V. BURST) em 0,5Hz;

- Freqüência de repetição do pulso (Rate) em 70 a 100 Hz;

- Intensidade de corrente dentro do limite considerado tolerável, gerando contrações musculares na freqüência da corrente de modulação.

- A aplicação deve ser de no minimo 20 minutos, podendo chegar a 1hora.

TENS PARA ACUPUNTURA

É obtido através do ajuste de:

-Largura do pulso (Width) entre 150 e 300 #segundos;

- Freqüência de repetição do pulso (Rate) em 14 Hz;

- Intensidade de corrente dentro do limite considerado tolerável, gerando contrações musculares intensa.

- A aplicação deve ser de no mínimo 30 minutos e no máximo 1 hora.

TENS BREVE E INTENSA

É obtido através do ajuste de:

- Largura do pulso (Width) entre 150 e 300 #segundos;

-Freqüência de repetição do pulso (Rate) entre 100 e 150Hz;

- Intensidade de corrente dentro do limite considerado tolerável; gerando, dependendo da região de aplicação, contrações musculares intensas.

O tempo de analgesia é em torno de 15 minutos e o tempo de aplicação de 20 minutos.

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“O tens não é um tratamento curativo, é um paliativo para a dor”.

3)-Ondas Curtas: (diatermia)

São ondas elétricas de alta freqüência que geram calor (diatermia).

Normalmente deve ser associado a outro recurso fisioterapêutico como, por exemplo, a cinesioterapia (terapia através do movimento).

Se utilizado dentro da dosagem terapêutica, o calor profundo gerado pelo Ondas curtas, produz o aquecimento dos tecidos. Em resposta a esse aquecimento, ocorre o aumento do fluxo sanguíneo, propiciando a diminuição de processos inflamatórios e alívio da dor.

O aquecimento moderado é normalmente usado em processos de doenças crônicas, já um aquecimento mais brando pode ser usado em processos mais agudos.

Não é correto pensar que quanto maior o calor, melhor o efeito terapêutico, pois por gerar um calor profundo, tem risco de piorar a dor, e em casos extremos, pode gerar lesões teciduais e queimaduras profundas.

INDICAÇÃO:

1)-Contusões,contraturas,entorses: O efeito espasmolítico, analgésico e hiperemia bem como a estimulação de todo o processo metabólico intracelular e as reações fisiológicas se potencializam conseguindo rápidos resultados, uma grande vantagem no uso das ondas curtas é o efeito analgésico.

2)- Anquilose fibrosa, rigidez pós-gesso e hipotrofia muscular: como nestas afecções entra o fator espasmódico provocado pela dor e diminuição da irrigação sangüínea, o uso do calor profundo é bem indicado aproveitando de suas ações fisiológicas já ditas anteriormente, proporcionando um maior ganho de mobilidade articular.

3)- Artropatias inflamatórias degenerativas, que abrange a artrite, bursite, periartrite escápulo-umeral, espondilite, epicondilite e espondilo-artrose: responde bem quando utilizados em fase não aguda, certo que não se utiliza calor em processos inflamatórios agudos, pois, a função celular fica aumentada e como conseqüência o seu metabolismo também aumenta.

4)- Mialgias, miogelose, lombalgias (de origem estática, reumática, focal e traumática), fibrose e torcicolo: por se trata de afecções ocasionadas por alterações da musculatura, caracterizada por rigidez local. Com o uso do ondas curtas a sintomatologia diminui em algumas as sessões.

Contra-indicação:

1)-Pacientes com Marcapasso

2)-Pacientes com prótese metálica

3)-Alteração da sensibilidade térmica

4)-Mulheres grávidas

5)-Períodos menstruais

6)-Tecidos isquêmicos

7)-Câncer

8)-Trombose Venosa.

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9)-Feridas abertas

Cuidados:

Os aparelhos, cabos e placas das ondas curtas devem passar por manutenção técnica periódica. Os cabos e as placas devem ser checados e conectados no aparelho adequadamente. Os cabos não devem cruzar entre si, e as placas não devem ser colocadas sobre espículas ósseas como, por exemplo, a patela.

O aparelho deve ser utilizado em maca de madeira para evitar curto circuito. E se próximo de materiais metálicos esses devem ser isolados.

A área a ser tratada deve estar livre de cremes, óleos e, pomadas, devendo ser protegida com uma toalha limpa e de boa espessura.

O paciente não deve utilizar o celular, nem dormir durante a aplicação.

O paciente deve ser informado da sensação térmica desejada.

4)-LASER

O termo Laser significa amplificação da luz por emissão estimulada de radiação.

É um recurso da fototerapia que vem sendo utilizado pela fisioterapia, por produzir um efeito antiinflamatório, analgésico, estimulante celular e modulador do tecido do conjuntivo na regeneração e na cicatrização de diferentes tecidos.

Existem dois tipos de LASER utilizados pela fisioterapia o Hélio-Neônio e Arseneto de Gálio.

INDICAÇÃO:

1)-Processos degenerativos e inflamatórios das lesões dos tecidos moles como ligamentos, tendões, e músculos.

2)-Edemas periarticulares

3)-Cicatrização de feridas abertas

4)-Lesões nervosas periféricas

CONTRA-INDICAÇÃO:

O laser não deve ser aplicado sobre a retina , sobre neoplasias , processos bacterianos , sobre tecidos especializados como ovários e testículos.

CUIDADOS:

- O ângulo de incidência deve sempre estar localizado sobre à área de aplicação

- Fisioterapeuta e paciente devem estar usando proteção ocular específica

- Pele do paciente deve sempre estar limpa, sem cremes, óleos, ou mesmo secreções sebáceas.

-Antes do uso é importante testar a caneta do LASER.

DOSIMETRIA:

A dose do laser é indicada pelo fisioterapeuta conforme o efeito desejado, podendo variar de 1 a 6 J/ cm2

Antiinflamatório 1 a 2 J/cm2

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Analgésico 2 a 3 J/cm2

Anti edema 3 a 4 J/cm2

Cicatrizante 4 a 6 J/ cm2

O tempo da aplicação depende da área a ser tratada:

Área: Tamanho da área Tempo:

Área pequena 5cm2- 2 minutos Área média 10cm2-4 minutos Área grande 25cm2

6 a 8 minutos

TÉCNICA DE APLICAÇÃO:

Em áreas pequenas a aplicação é pontual no local da dor.

Em áreas grandes a aplicação é em varredura, para atingir uma margem maior.

1.11- Método GDS

É um método global de fisioterapia e de abordagem biomecânica e comportamental, que atua na prevenção, no tratamento e na manutenção da boa organização corporal. Criado e desenvolvido pela fisioterapeuta e osteopata belga Godelive Denys-Struyf, nas décadas de 60 e 70, o método visa uma leitura precisa do gesto, da postura e das formas do corpo, favorecendo uma abordagem individualizada.O método GDS trabalha com o conceito de que nossa atitude postural e a forma de nosso corpo deriva de uma multiplicidade de fatores, desde a genética até o psiquismo e o comportamento.Godelieve Denys-Struyf descreve seis famílias de músculos que o corpo utiliza para se expressar, mas que, no excesso, podem aprisionar este corpo em uma atitude rígida, reduzindo sua liberdade de movimento e imprimindo-lhe marcas específicas.A proposta do método GDS é a leitura precisa dessa linguagem corporal a fim de determinar os meios de desfazer essa prisão muscular para que o corpo possa reencontrar a liberdade de movimento e de expressão.A partir desta leitura, adota-se um procedimento terapêutico de equilíbrio das tensões entre as cadeias musculares, possibilitando o ajustamento ósteo-articular, a reestruturação da função e a organização corporal.

1.12- Método Kabat

O método kabat está incluído no grupo da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva e foi desenvolvido pelos norte-americanos Herman Kabat, médico e Margaret Knott, fisioterapeuta, entre 1946 e 1951. Trata-se de um recurso terapêutico cinético que utiliza o estímulo da sensibilidade proprioceptiva para aumentar a força, flexibilidade e coordenação, melhorando a qualidade do movimento. Nesta técnica da fisioterapia, enfatiza-se a reeducação seletiva dos elementos motores individuais por meio do desenvolvimento neuromuscular, da estabilidade articular e da mobilidade coordenada. Os objetivos do método são, portanto, aumentar ou recuperar a potência muscular, aumentar a velocidade de execução do movimento, melhorar a precisão do movimento e recuperar ou melhorar a função estabilizadora.

O Método Kabat ou PNF é o método que promove e acelera as respostas dos mecanismos neuromusculares através da estimulação dos receptores. As técnicas visam a conseguir o movimento normal que dependerá das ações integradoras do sistema nervoso central, da morfologia, da cinesiologia, do aprendizado do desenvolvimento

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motor e da conduta motora. Os padrões usados visam à utilização de valores positivos, assim, trabalham-se as partes mais fortes que irradiam energia nervosa às mais fracas.

Todos os métodos de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva são baseados em princípios teóricos bem conhecidos e foram desenvolvidos cientificamente. Inicialmente eram indicados e usados para disfunções sistêmicas, como poliomielite e distrofia muscular, alcançando atualmente um campo bastante vasto. O método kabat pode ser utilizado em casos de disfunções musculoesqueléticas e articulares, traumatismos e doenças do sistema nervoso, entre outras.

O método Kabat utiliza sempre a unidade motora (motoneurônio mais fibras musculares por ele inervadas) que trabalha em relação ser do tudo ou nada.

Os processos básicos do método Kabat são:Padrões de facilitação; Estímulo de estiramento; Tração-aproximação; Reflexo de estiramento; Contatos manuais; Comandos verbais; Estímulos visuais; Contração isotônica e isométrica; Seqüência dos movimentos e Máxima resistência.

a) Padrões de facilitação:usa movimentos em massa, globais, que são feitos nos três planos do espaço, executados em diagonal e espiral. Cada setor do aparelho locomotor tem duas diagonais de movimento e cada diagonal tem dois padrões antagonistas entre si. Os movimentos faciais têm diagonais centrais ou axiais, cujo centro de movimento está no plano doginal.

b) Estímulo e reflexo de estiramento:fisiologicamente, são a mesma coisa. Na prática, o estímulo é o máximo de alongamento do músculo; é a posição do começo de cada padrão, enquanto o reflexo de estiramento é a ultrapassagem rápida do limite dado do estiramento; estímulo e reflexo de estiramento atingir o os proprioceptores.

c) Tração - aproximação - contatos manuais e máxima resistência:são usados para estimular os receptores da pele e daí a máxima resistência, que é variável de pessoa para pessoa, do tipo de contração muscular isotônica ou assimétrica e do tipo de movimento. Seu objetivo é a irradiação do estímulo nervoso.

d) Comandos verbais e estímulos visuais:está comprovada, pela neurofisiologia, que existem reflexos entre os tubérculos quadrigêmios inferiores (visão) relacionados com o núcleo motor.

e) A seqüência dos movimentos: nas paralisias faciais os estímulos devem começar na porção superior da face, mesmo que esta não seja a mais comprometida.

1.13- Acupuntura Especialidade reconhecida através da Resolução COFFITO nº 219 de 14/12/2000, através do:Art. 1º - Sem caráter de exclusividade corporativa, reconhecer a Acupuntura como especialidade do profissional Fisioterapeuta [...]

O que é

A acupuntura é um conjunto de práticas terapêuticas inspirado nas tradições médicas orientais. Criada há mais de dois milênios, a acupuntura é um dos tratamentos médicos mais antigos do mundo. Consiste na estimulação de locais anatômicos sobre ou na pele – os chamados pontos de acupuntura.

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Diferentes abordagens para o diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças são realizadas, entretanto o procedimento mais adotado no mundo atualmente é a penetração da pele por agulhasmetálicas muito finas e sólidas, manipuladas manualmente ou por meio de estímulos elétricos.

De acordo com a tradição chinesa, a técnica é capaz de ajustar canais energéticos do corpo, chamados na acupuntura de meridianos, de acordo com equilíbrio de yin e yang. A medicina ocidental e moderna, contudo, sugere que o método estimule a liberação de substâncias químicas que alteram o sistema nervoso e podem ter efeitos em todo o corpo, promovendo o equilíbrio do organismo. Sendo assim, está muito associada a transtornos orgânicos resultantes de tensões emocionais como o estresse.

O diagnóstico é feito após o questionamento de diferentes aspectos da vida do paciente e a observação de manifestações físicas como a pulsação, a respiração, cor e aspecto da pele e da língua. Assim que o problema é identificado, o paciente pode ter alguns de seus mais de mil pontos de acupuntura estimulados em diversas e frequentes sessões.

Para que serve

A acupuntura busca a recuperação do organismo como um todo pela indução de processos regenerativos, normalização das funções alteradas, reforço do sistema imunológico e controle da dor.

Embora pesquisas tenham demonstrado que a acupuntura pode realmente desativar áreas do cérebro associadas a dores, não se sabe exatamente se o método constitui um mecanismo que sustenta ou contribui para o efeito terapêutico sobre uma pessoa.

De qualquer forma, a técnica sobrevive há milênios, mostrando benefícios a indivíduos com problemas gastrointestinais, respiratórios, musculares, urológicos, endocrinológicos, psicológicos e neurológicos, ginecológicos e até mesmo dermatológicos.

A acupuntura é especialmente indicada para a redução da dor em casos de fibromialgia e doreslocalizadas nas costas, tratamento de náuseas e vômitos em pacientes que se submetem a quimioterapias ou cirurgias, e diminuição da tensão emocional.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a prática um complemento da medicina moderna. Nos Estados Unidos, foi recomendado apenas no ano passado pelo Instituto Nacional para a Saúde e Excelência Clínica (NICE) como opção de tratamento para dores nas costas pelo sistema público de saúde do país.

No Brasil, a acupuntura é reconhecida como especialidade médica conforme deliberação do Conselho Federal de Medicina e consta na Tabela do Sistema de Informações Ambulatoriais (SAI/SUS) do Ministério da Saúde.

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2 – Código de Ética profissional Resolução Coffito nº 10/1978

RESOLUÇÃO Nº. 10

CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

D.O.U nº. 182 - de 22/09/1978, Seção I, Parte II, Págs. 5265/5268

RESOLUÇÃO COFFITO-10

Aprova o Código de Ética Profissional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

A Presidente do Conselho federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no exercício de suas atribuições e cumprindo deliberação do Plenário, em sua 12ª reunião ordinária, realizada em 1 e 2 de julho de 1978, no exercício de competência a que alude o inciso XI do artigo 5º, da lei nº. 6.316 de 17 de dezembro de 1975.

RESOLVE:

Art. 1º.Fica aprovado o Código de Ética Profissional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional que com esta é publicado.

Art. 2º .Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 3 de julho de 1978

VLADIMIRO RIBEIRO DE OLIVEIRA SONIA GUSMAN

SECRETÁRIO PRESIDENTE

CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL APROVADO PELA RESOLUÇÃO COFFITO-10 DE 3 DE JULHO DE 1978

CAPÍTULO I

DAS RESPONSABILIDADES FUNDAMENTAIS

Art. 1º.O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional prestam assistência ao homem, participando da promoção, tratamento e recuperação de sua saúde

Art. 2º.O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional zelam pela provisão e manutenção de adequada assistência ao cliente.

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Art. 3º. A responsabilidade do fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional, por erro cometido em sua atuação profissional, não é diminuida, mesmo quando cometido o erro na coletividade de uma instituição ou de uma equipe.

Art. 4º. O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional avaliam sua competência e somente aceitam atribuição ou assumem encargo, quando capazes de desempenho seguro para o cliente.

Art. 5º. O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional atualizam e aperfeiçoam seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais em benefício do cliente e do desenvolvimento de suas profissões.

Art. 6º. O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional são responsáveis pelo desempenho técnico do pessoal sob sua direção, coordenação, supervisão e orientação.

CAPÍTULO II

DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL

Art. 7º.São deveres do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional nas respectivas áreas de atuação:

I - exercer sua atividade com zelo, probidade e decoro e obedecer aos preceitos da ética profissional, da moral, do civismo e das leis em vigor, preservando a honra, o prestígio e as tradições de suas profissões;

II - respeitar a vida humana desde a concepção até a morte, jamais cooperando em ato em que voluntariamente se atente contra ela, ou que coloque em risco a integridade física ou psíquica do ser humano;

III - prestar assistência ao indivíduo, respeitados a dignidade e os direitos da pessoa humana, independentemente de qualquer consideração relativa à etnia, nacionalidade, credo político, religião, sexo e condições sócio-econômica e cultural e de modo a que a prioridade no atendimento obedeça exclusivamente a razões de urgência;

IV - utilizar todos os conhecimentos técnicos e científicos a seu alcance para prevenir ou minorar o sofrimento do ser humano e evitar o seu extermínio;

V - respeitar o natural pudor e a intimidade do cliente;

VI - respeitar o direito do cliente de decidir sobre sua pessoa e seu bem estar;

VII - informar ao cliente quanto ao diagnóstico e prognóstico fisioterápico e/ou terapêutico ocupacional e objetivos do tratamento, salvo quanto tais informações possam causar-lhe dano;

VIII - manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional e exigir o mesmo comportamento do pessoal sob sua direção;

IX - colocar seus serviços profissionais à disposição da comunidade em caso de guerra, catástrofe, epidemia ou crise social, sem pleitear vantagem pessoal;

X - assumir seu papel na determinação de padrões desejáveis do ensino e do exercício

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da fisioterapia e/ou terapia ocupacional;

XI - oferecer ou divulgar seus serviços profissionais de forma compatível com a dignidade da profissão e a leal concorrência; e

XII - cumprir e fazer cumprir os preceitos contidos neste Código e levar ao conhencimento do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional o ato atentório a qualquer de seus dispositivos.

Art. 8º. É proibido ao fisioterapeuta e ao terapeuta ocupacional, nas respectivas áreas de atuação:

I - negar assistência, em caso de indubitável urgência;

II - abandonar o cliente em meio a tratamento, sem a garantia de continuidade de assistência, salvo por motivo relevante;

III - concorrer, de qualquer modo para que outrem exerça ilegalmente atividade privativa do fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional;

IV - prescrever medicamento ou praticar ato cirúrgico;

V - recomendar, prescrever e executar tratamento ou nele colaborar, quando:

a) desnecessário;

b) proibido por lei ou pela ética profissional;

c) atentório à moral ou à saúde do cliente; e

d) praticado sem o consentimento do cliente ou de seu representante legal ou responsável, quando se tratar de menor ou incapaz;

VI - promover ou participar de atividade de ensino ou pesquisa que envolva menor ou incapaz, sem observância às disposições legais pertinentes;

VII - promover ou participar de atividade de ensino ou pesquisa em que direito inalienável do homem seja desrespeitado, ou acarrete risco de vida ou dano a sua saúde;

VIII - emprestar, mesmo a título gratuito, seu nome, fora do âmbito profissional para propaganda de medicamento ou outro produto farmacêutico, tratamento, instrumental ou equipamento, ou publicidade de empresa industrial ou comercial com atuação na industrialização ou comercialização dos mesmos;

IX - permitir, mesmo a título gratuito, que seu nome conste do quadro de pessoal de hospital, casa de saúde, ambulatório, consultório clínica, policlínica, escola, curso, empresa balneária hidro-mineral, entidade desportiva ou qualquer outra empresa ou estabelecimento congênere similar ou análogo, sem nele exercer as atividades de fisioterapia e/ou terapia ocupacional pressupostas;

X - receber, de pessoa física ou jurídica, comissão, remuneração, benefício ou vantagem que não corresponde a serviço efetivamente prestado;

XI - exigir, de instituição ou cliente, outras vantagens, além do que lhe é devido em razão de contrato, honorários ou exercício de cargo, função ou emprego;

XII - trabalhar em empresa não registrada no Conselho Regional de Fisioterapia e terapia ocupacional da região;

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XIII - trabalhar em entidade, ou com ela colaborar onde não lhe seja assegurada autonomia profissional, ou sejam desrespeitados princípios éticos, ou inexistam condições que garantam adequada assistência ao cliente e proteção a sua intimidade;

XIV - delegar suas atribuições, salvo por motivo relevante;

XV - permitir que trabalho que executou seja assinado por outro profissional, bem como assinar trabalho que não executou, ou do qual não tenha participado;

XVI - angariar ou captar serviço ou cliente, com ou sem a intervenção de terceiro, utilizando recurso incompatível com a dignidade da profissão ou que implique em concorrência desleal;

XVII - receber de colega e/ou de outro profissional, ou a ele pagar, remuneração a qualquer título, em razão de encaminhamento de cliente;

XVIII - anunciar cura ou emprego de terapia infalível ou secreta;

XIX - usar título que não possua;

XX - dar consulta ou prescrever tratamento por meio de correspondência, jornal, revista, rádio, televisão ou telefone;

XXI - divulgar na imprensa leiga declaração, atestado ou carta de agradecimento, ou permitir sua divulgação, em razão de serviço profissional prestado;

XXII - desviar, para clínica particular, cliente que tenha atendimento em razão do exercício de cargo, função ou emprego;

XXIII - desviar, para si ou para outrem, cliente de colega;

XXIV - atender a cliente que saiba estar em tratamento com colega, ressalvadas as seguintes hipóteses:

a) a pedido do colega;

b) em caso de indubitável urgência; e

c) no próprio consultório, quando procurado espontamente pelo cliente;

XXV - recusar seus serviços profissionais a colega que deles necessite, salvo quando motivo relevante justifique o procedimento;

XXVI - divulgar terapia ou descoberta cuja eficácia não seja publicamente reconhecida pelos organismos profissionais competentes;

XXVII - deixar de atender a convite ou intimação de Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional para depor em processo ou sindicância ético-profissional;

XXVIII - prescrever tratamento sem examinar diretamente o cliente, exceto em caso de indubitável urgência ou impossibilidade absoluta de realizar o exame; e

XXIX - inserir em anúncio profissional fotografia, nome, iniciais de nomes, endereço ou qualquer outra referência que possibilite a identificação de cliente.

Art. 9º.O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional fazem o diagnóstico fisioterápico e/ou terapêutico ocupacional e elaboram o programa de tratamento.

Art. 10.O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional reprovam quem infringe postulado ético ou dispositivo legal e representam à chefia imediata e à instituição, quando for o caso, em

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seguida, se necessário, ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

Art. 11.O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional protegem o cliente e a instituição em que trabalham contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde, advertindo o profissional faltoso e, quando não atendidos, representam à chefia imediata e, se necessário, à da instituição, e em seguida ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, a fim de que sejam tomadas medidas, conforme o caso, para salvaguardar a saúde, o conforto e a intimidade do cliente ou a reputação profissional dos membros da equipe de saúde.

Art. 12.O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional comunicam ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional recusa ou demissão de cargo, função ou emprego, motivada pela necessidade de preservar os legítimos interesses de suas profissões.

Art. 13. O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional, à vista de parecer diagnóstico recebido e após buscar as informações complementares que julgar convenientes, avaliam e decidem quanto à necessidade de submeter o cliente à fisioterapia e/ou terapia ocupacional, mesmo quando o tratamento é solicitado por outro profissional.

Art. 14.O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional zelam para que o prontuário do cliente permaneça fora do alcance de estranhos à equipe de saúde da instituição, salvo quando outra conduta seja expressamente recomendada pela direção da instituição.

Art. 15.O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional zelam pelo cumprimento das exigências legais pertinentes a substâncias entorpecentes e outras de efeitos análogos, determinantes de dependência física ou psíquica.

Art. 16.O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional são pontuais no cumprimento das obrigações pecuniárias inerentes ao exercício das respectivas profissões.

CAPÍTULO III

DO FISIOTERAPEUTA E DO TERAPEUTA OCUPACIONAL PERANTE AS ENTIDADES DAS CLASSES

Art. 17.O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional, por sua atuação nos órgãos das respectivas classes, participam da determinação de condições justas de trabalho e/ou aprimoramento cultural para todos os colegas.

At. 18. É dever do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional:

I - pertencer, no mínimo, a uma entidade associativa da respectiva classe, de caráter cultural e/ou sindical, da jurisdição onde exerce sua atividade profissional; e

II - apoiar as iniciativas que visam o aprimoramento cultural e a defesa dos legítimos interesses da respectiva classe.

CAPÍTULO IV

DO FISIOTERAPEUTA E DO TERAPEUTA OCUPACIONAL PERANTE OS COLEGAS E DEMAIS MEMBROS DA EQUIPE DE SAÚDE

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Art. 19.O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional tratam os colegas e outros profissionais com respeito e urbanidade, não prescindindo de igual tratamento e de suas prerrogativas.

Art. 20.O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional desempenham com exação sua parte no trabalho em equipe.

Art. 21.O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional participam de programas de assistência à comunidade, em âmbito nacional e internacional.

Art. 22.O fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional chamado a uma conferência, com colega e/ou outros profissionais, é respeitoso e cordial para com os participantes, evitando qualquer referência que possa ofender a reputação moral e científica de qualquer deles.

Art. 23.O fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional solicitado para cooperar em diagnóstico ou orientar em tratamento considera o cliente como permanecendo sob os cuidados do solicitante.

Art. 24.O fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional que solicita, para cliente sob sua assistência, os serviços especializados de colega, não indica a este a conduta profissional a observar.

Art. 25.O fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional que recebe cliente confiado por colega, em razão de impedimento eventual deste, reencaminha o cliente ao colega uma vez cessado o impedimento.

Art. 26.É proibido ao fisioterapeuta e ao terapeuta ocupacional:

I - prestar ao cliente assistência que, por sua natureza, incumbe a outro profissional;

II - concorrer, ainda que a título de solidariedade, para que colega pratique crime, contravenção penal ou ato que infrinja postulado ético-profissional;

III - pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, bem como praticar ato que importe em concorrência desleal ou acarrete dano ao desempenho profissional de colega;

IV - aceitar, sem anuência do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia ocupacional, cargo, função ou emprego vago pela razão prevista no art. 12; e

V - criticar, depreciativamente, colega ou outro membro da equipe de saúde, a entidade onde exerce a profissão, ou outra instituição de assistência à saúde.

CAPÍTULO V

DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS

Art. 27.o fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional têm direito a justa remuneração por seus serviços profissionais.

Art. 28.o fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional, na fixação de seus honorários, consideram como parâmetros básicos:

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I - condições sócio-ecômicas da região;

II - condições em que a assistência foi prestada: hora, local, distância, urgência e meio de transporte utilizado;

III - natureza da assistência prestada e tempo despendido; e

IV - complexidade do caso.

Art. 29.O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional podem deixar de pleitear honorários por assistência prestada a:

I - ascendente, descendente, colateral, afim ou pessoa que viva sob dependência econômica;

II - colega ou pessoa que viva sob a dependência econômica deste, ressalvado o recebimento do valor do material porventura despendido na prestação de assistência;

III - pessoa reconhecidamente carente de recursos; e

IV - instituição de finalidade filantrópica, reconhecida como de utilidade pública que, a critério do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, não tenha condição de remunerá-lo adequadamente e cujos dirigentes não percebam remuneração ou outra vantagem, a qualquer título.

Art. 30.É proibido ao fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional prestar assistência profissional gratuita ou a preço ínfimo, ressalvado o disposto no art. 29, e encaminhar a serviço gratuito de instituicão assistencial ou hospitalar, cliente possuidor de recursos para remunerar o tratamento, quando disso tenha conhecimento.

Art. 31.É proibido ao fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional afixar tabela de honorários fora do recinto de seu consultório ou clínica, ou promover sua divulgação de forma incompatível com a dignidade da profissão ou que implique em concorrência desleal.

CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 32.Ao infrator deste Código são aplicadas as penas disciplinares previstas no art. 17, da lei nº. 6.316, de 17 de dezembro de 1975, observadas as disposições do Código de Transgressões e Penalidades aprovado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

Art. 33.Os casos omissos serão resolvidos pelo Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

Art. 34.Este Código poderá ser alterado pelo Conselho federal de Fisioterapia e Terapia ocupacional, por iniciativa própria, ouvidos os Conselhos Regionais, ou mediante de um Conselho Regional

3 – Projeto estrutural e funcional de uma clínica de fisioterapia

Unidade - Eletroterapia – possui aparelhos eletro-eletrônicos que oferecem recursos terapêuticos específicos. Este setor está dividido em duas áreas: eletroterapia leve e a

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eletroterapia pesada – o qual conta com o dispositivo denominado, “gaiola de Faraday” – estrutura em aço e com aterramento, que contribui para o uso seguro das técnicas eletroterapeuticas;

Unidade - Fototerapia – possui aparelhos de alta tecnologia que se utiliza de radiações infra vermelha e de Ultra Violeta terapêuticos, voltados para o tratamento de distúrbios da saúde da pele e tecidos subcutâneos – a exemplo de Vitiligo, Psoríase e etc;

Unidade - Cinesioterapia – que é o tratamento através do movimento: permite a realização de todas as técnicas básicas e avançadas desta modalidade – com resistência elétrica ou mecânica, técnicas de alongamento - manuais e mecânicos; cinesioterapia com uso da bola, além de uma gama de outros recursos auxiliares a sua execução. Contamos ainda com uma Pista Proprioceptiva - recurso que facilita a simulação de situações reais do dia-a-dia, vividas ou esperadas no processo de tratamento fisioterapêutico;

Unidade - Estação p/Exercícios Terapêuticos Resistidos - com aplicação multi-funcional, de acordo com as necessidades diagnósticas específicas, é recurso “impar” na recuperação funcional de atletas ou praticantes de atividade física regular.

Unidade - Hidroterapia (Cinesioterapia Aquática) – a água figura entre os elementos mais importantes da natureza e serve aos propósitos da fisioterapia, na medida em que permite seus efeitos terapêuticos de empuxo, resistência, analgesia, mobilidade, adaptabilidade e etc;

Unidade - lsocinética - Cybex– a avaliação da força e potência musculares, na forma convencional, se constitui em subjetividade na prática profissional. O equipamento isocinético permite-nos uma avaliação precisa de variáveis do movimento, sendo possível maior certeza e exatidão de avaliação, prescrição e conduta. Atletas de todo o Mundo, onde a recuperação pode representar perdas irrecuperáveis, não apenas físicas quanto financeiras, são avaliados e tratados segundo critérios científicos da isocinética;

Unidade - Baropodometria F-Scan – equipamento que permite medir a pressão de descarga nos pés, avaliar e quantificar o equilíbrio postural e possíveis alterações da sobrecarga nos membros inferiores em seus distúrbios funcionais. Esta ferramenta é determinante na orientação de confecção de palmilhas proprioceptivas e análise de correção postural e funcional da marcha.

Unidade - suporte acadêmico: composto por salas de aulas; sala de professores; sala de estagiários.

Unidade - Desenvolvimento Científico - Nossa clínica abriga o editorial da revista Fisioterapia em Movimento, periódico de classificação Qualis B1 internacional; apoia a divulgação científica da fisioterapia no Brasil. Com sua edição regular e semestral a revista Fisioterapia em Movimento teve sua publicação ininterrupta desde 1988. :

Unidade - Centro de Pesquisas do Curso, com alunos envolvidos em vários programas da PUC, a exemplo dos projetos do PIBIC, PIBICjr,PIBIT, Fundação Araucária, Lato e Estricto Sensu e outros, os alunos são iniciados na pesquisa.

Unidade - Laboratório de análise da marcha: equipado com recursos que permitem a avaliação e acompanhamento pormenorizado de um dos mais complexos atos motores, a marcha;

Unidade - Serviço Médico: dispomos de profissional médico ortopedista, que é professor no Curso e assessora nas demandas clínicas dos tratamentos;

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Definição de Fisioterapia

É uma ciência da Saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas. Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos próprios, sistematizados pelos estudos da Biologia, das ciências morfológicas, das ciências fisiológicas, das patologias, da bioquímica, da biofísica, da biomecânica, da cinesia, da sinergia funcional, e da cinesia patologia de órgãos e sistemas do corpo humano e as disciplinas comportamentais e sociais.

Fisioterapeuta

Profissional de Saúde, com formação acadêmica Superior, habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Cinesiológico Funcional), a prescrição das condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação e indução no paciente bem como, o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e as condições para alta do serviço.

Atividade de saúde, regulamentada pelo Decreto-Lei 938/69, Lei 6.316/75, Resoluções do COFFITO, Decreto 9.640/84, Lei 8.856/94.

Áreas de atuação

Fisioterapia Clínica . Ambulatórios . Consultórios . Centros de Reabilitação . Hospitais e clínica

Saúde Coletiva . Ações Básicas de Saúde . Fisioterapia do Trabalho . Programas institucionais . Vigilância Sanitária

Educação . Direção e coordenação de cursos . Docência - níveis: secundário e superior . Extensão . Pesquisa . Supervisão técnica e administrativa Outras . Esporte . Indústria de equipamentos de uso fisioterapêutico

Atribuições profissionais

FISIOTERAPIA CLÍNICA

3.1 - Atribuições Gerais

Prestar assistência fisioterapêutica (Hospitalar, Ambulatorial e em Consultórios)

Elaborar o Diagnóstico Cinesiológico Funcional, prescrever, planejar, ordenar, analisar, supervisionar e avaliar os projetos fisioterapêuticos, a sua

eficácia, a sua resolutividade e as condições de alta do cliente submetido a estas práticas de saúde.

3.1.1- Atribuições Específicas

Hospitais, Clínicas e Ambulatórios

a) Avaliar o estado funcional do cliente, a partir da identidade da patologia clínica intercorrente, de exames laboratoriais e de imagens, da anamnese funcional e exame da cinesia, funcionalidade e sinergismo das estruturas anatômicas envolvidas.

b) Elaborar o Diagnóstico Cinesiológico Funcional, planejar, organizar, supervisionar, prescrever e avaliar os projetos terapêuticos desenvolvidos nos clientes.

c) Estabelecer rotinas para a assistência fisioterapêutica, fazendo sempre as adequações necessárias.

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d) Solicitar exames complementares para acompanhamento da evolução do quadro funcional do cliente, sempre que necessário e justificado.

e) Recorrer a outros profissionais de saúde e/ou solicitar pareceres técnicos especializados, quando necessário.

f) Reformular o programa terapêutico sempre que necessário.

g) Registrar no prontuário do cliente, as prescrições fisioterapêuticas, sua evolução, as intercorrências e as condições de alta da assistência fisioterapêutica.

h) Integrar a equipe multiprofissional de saúde, sempre que necessário, com participação plena na atenção prestada ao cliente.

i) Desenvolver estudos e pesquisas relacionados a sua área de atuação.

j) Colaborar na formação e no aprimoramento de outros profissionais de saúde, orientando estágios e participando de programas de treinamento em serviço.

k) Efetuar controle periódico da qualidade e da resolutividade do seu trabalho.

l) Elaborar pareceres técnicos especializados sempre que solicitados.

3.1.2- Em Consultórios

a) Elaborar o Diagnóstico Cinesiológico Funcional, a partir da identidade da patologia clínica intercorrente, de exames laboratoriais e de imagens, da anamnese funcional e exame da cinesia, da funcionalidade e do sinergismo das estruturas anatômicas envolvidas.

b) Estabelecer o programa terapêutico do cliente, fazendo as adequações necessárias.

c) Solicitar exames complementares e/ou requerer pareceres técnicos especializados de outros profissionais de saúde, quando necessários.

d) Registrar em prontuário ou ficha de evolução do cliente, a prescrição fisioterapêutica, a sua evolução, as intercorrências e as condições de alta em Fisioterapia.

e) Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária.

f) Efetuar controle periódico da qualidade e funcionalidade dos seus equipamentos, das condições sanitárias e da resolutividade dos trabalhos desenvolvidos.

3.1.3- Centros de Recuperação Bio-Psico-Social (Reabilitação)

a) Avaliar o estado funcional do cliente, através da elaboração do Diagnóstico Cinesiológico Funcional a partir da identidade da patologia clínica intercorrente, de exames laboratoriais e de imagens, da amnese funcional e do exame da cinesia, da funcionalidade e do sinergismo das estruturas anatômicas envolvidas.

b) Desenvolver atividades, de forma harmônica na equipe multiprofissional de saúde.

c) Zelar pela autonomia científica de cada um dos membros da equipe, não abdicando da independência científico-profissional e da isonomia nas suas relações profissionais.

d) Participação plena na atenção de saúde prestada a cada cliente, na integração das ações multiprofissionalizadas, na sua resolutividade e na deliberação da alta do cliente.

e) Participar das reuniões de estudos e discussões de casos, de forma ativa e contributiva aos objetivos pretendidos.

f) Registrar no prontuário do cliente, todas as prescrições e ações nele desenvolvidas.

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3.2 SAÚDE COLETIVA

3.2.1 - Atribuição Principal

Educação, prevenção e assistência fisioterapêutica coletiva, na atenção primária em saúde.

3.2.2 - Atribuições Específicas

3.2.3 - Programas Institucionais

a) Participar de equipes multiprofissionais destinadas a planejar, implementar, controlar e executar políticas, programas, cursos, pesquisas ou eventos em Saúde Pública.

b) Contribuir no planejamento, investigação e estudos epidemiológicos.

c) Promover e participar de estudos e pesquisas relacionados a sua área de atuação.

d) Integrar os órgãos colegiados de controle social.

e) Participar de câmaras técnicas de padronização de procedimentos em saúde coletiva.

f) Avaliar a qualidade, a eficácia e os riscos a saúde decorrentes de equipamentos eletro-eletrônicos de uso em Fisioterapia.

3.2.4 - Ações Básicas de Saúde

a) Participar de equipes multiprofissionais destinadas ao planejamento, a implementação, ao controle e a execução de projetos e programas de ações básicas de saúde.

b) Promover e participar de estudos e pesquisas voltados a inserção de protocolos da sua área de atuação, nas ações básicas de saúde.

c) Participar do planejamento e execução de treinamentos e reciclagens de recursos humanos em saúde.

d) Participar de órgãos colegiados de controle social.

3.2.5 - Fisioterapia do Trabalho

a) Promover ações terapêuticas preventivas a instalações de processos que levam a incapacidade funcional laborativa.

b) Analisar os fatores ambientais, contributivos ao conhecimento de distúrbios funcionais laborativos.

c) Desenvolver programas coletivos, contributivos à diminuição dos riscos de acidente de trabalho.

3.2.6 - Vigilância Sanitária

a) Integrar a equipe de Vigilância Sanitária.

b) Cumprir e fazer cumprir a legislação de Vigilância Sanitária.

c) Encaminhar às autoridades de fiscalização profissional, relatórios sobre condições e práticas inadequadas à saúde coletiva e/ou impeditivas da boa prática profissional.

d) Integrar Comissões Técnicas de regulamentação e procedimentos relativos a qualidade, a eficiência e aos riscos sanitários dos equipamentos de uso em Fisioterapia.

e) Verificar as condições técnico-sanitárias das empresas que ofereçam assistência fisioterapêutica à coletividade.

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3.3 EDUCAÇÃO

3.3.1 - Atribuição Principal

a) Dirigir, coordenar e supervisionar cursos de graduação em Fisioterapia/Saúde.

b) Lecionar disciplinas básicas e profissionalizantes dos Cursos de Graduação em Fisioterapia e outros cursos na área da saúde.

c) Elaborar planejamento de ensino, ministrar e administrar aulas, indicar bibliografia especializada e atualizada, equipamento e material auxiliar necessários para o melhor cumprimento do programa.

d) Coordenar e/ou participar de trabalhos inter e transdisciplinares.

e) Realizar e/ou participar de atividades complementares à formação profissional.

f) Participar de estudos e pesquisas em Fisioterapia e Saúde.

g) Supervisionar programas de treinamento e estágios.

h) Executar atividades administrativas inerentes à docência.

i) Planejar, implementar e controlar as atividades técnicas e administrativas do ano letivo, quando do exercício de Direção e/ou Coordenação de cursos de graduação e pós-graduação.

j) Orientar o corpo docente e discente quanto à formação do Fisioterapeuta, abordando visão crítica da realidade política, social e econômica do país.

k) Promover a atualização didática pedagógica em relação à formação profissional do Fisioterapeuta.

3.4 OUTRAS

3.4.1 - Equipamentos e produtos para Fisioterapia (industrialização e comercialização)

a) Desenvolver/Projetar protótipos de produtos de interesse do Fisioterapeuta e/ou da Fisioterapia.

b) Desenvolver e avaliar a utilização destes produtos no meio social.

c) Elaborar manual de especificações.

d) Promover a qualidade e o desempenho dos produtos.

e) Coordenar e supervisionar as demonstrações técnicas do produto junto aos profissionais Fisioterapeutas.

f) Assessorar tecnicamente a produção.

g) Supervisionar e coordenar a apresentação do produto em feiras e eventos.

h) Desenvolver material de apoio para treinamento.

i) Participar de equipes multiprofissionais responsáveis pelo desenvolvimento dos produtos, pelo seu controle de qualidade e análise de seu desenvolvimento e risco sanitário.

3.4.2 - Esporte

a) Planejar, implantar, coordenar e supervisionar programas destinados à recuperação funcional de atletas.

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b) Realizar avaliações e acompanhamento da recuperação funcional do cliente.

c) Elaborar programas de assistência fisioterapêutica ao atleta de competição.

d) Integrar a equipe multiprofissional de saúde do esporte com participação plena na atenção prestada ao atleta.

3.5. EXIGÊNCIAS LEGAIS

3.5.1 - Responsabilidade Técnica de empresas

a) Toda empresa ligada a produção de equipamentos de utilização em Fisioterapia e as que prestam assistência fisioterapêutica, são obrigadas ao registro nos

Órgãos de controle e fiscalização do exercício da atividade profissional da Fisioterapia (Lei n.º 6.316/75).

b) No momento da solicitação de seu registro, deverão apresentar profissional Fisioterapeuta, para assumir a responsabilidade técnica da Empresa perante o órgão de fiscalização, a quem serão imputadas as responsabilidades pelas quebras da ética social que não sanear ou denunciar.

3.5.2 - Registro Profissional

a) Para o exercício da atividade profissional de Fisioterapeuta no país, é exigível além da formação em curso universitário superior, o registro do seu título no Conselho Profissional da categoria.

b) A atividade profissional só é permitida após o trâmite processual e a concessão de Carteira de Identidade Profissional de Fisioterapeuta (Lei nº 6.316/75).

http://www.coffito.org.br/conteudo/con_view.asp?secao=27

OBJETIVOS

FISIOTERAPIA - Atividade de saúde, regulamentada pelo Decreto-Lei 938/69, Lei 6.316/75. Ciência aplicada, tendo por objeto de estudos o movimento humano em todas as suas formas de expressão e potencialidades, tanto nas alterações patológicas quanto nas repercussões psíquicas e orgânicas. Ou seja, Ciência da Saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas. OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA - Seu objetivo é preservar, manter (forma preventiva), desenvolver ou restaurar (reabilitação) a integridade de órgãos, sistemas ou funções. Como processo terapêutico, utiliza conhecimetnos e recursos próprios, utilizando-os com base nas condições psico-físico- social, tendo por objetivo promover, aperfeiçõar ou adaptar o indivíduo à melhoria de qualidade de vida. FISIOTERAPEUTA - Profissional de Saúde, com formação Acadêmica Superior, habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais, prescrições das condutas fisioterapêuticas a sua ordenação e indução no paciente bem como, o acompanhametno da evolução do quadro clínico funcional e as condições para alta do serviço. É também conhecido como o profissional que cuida da reabilitação de funções motoras. Atua em diversas áreas da saúde, nas redes pública e privada, prestando assistência domiciliar, realizando atendimento ambulatórial e hospitalar, apoiando equipes de saúde da família, assistindo a trabalhadores em empresas, dirige, coordena, supervisiona e leciona em cursos de graduação em fisioterapia/saúde, desenvolve/projeta protótipos de produtos de interesse da fisioterapia e também planeja, implanta coordena e supervisiona programas destinados à recuperação funcional de atletas.

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Bibliografias : http://emaxilab.com/saude-e-bem-estar-artigo-1-196.html http://www.patentesonline.com.br/t-cnica-de-termoterapia-localizada-e-instrumento-adaptado-mesma-86028.html http://fisiowebline.blogspot.com.br/2010/09/termoterapia.html http://www.significados.com.br/fisioterapia-de-rpg/ http://www.einstein.br/einstein-saude/bem-estar-e-qualidade-de-vida/Paginas/rpg-corpo-alinhado-em-seis-posturas.aspx http://reeducacaoposturalglobal.blogs.sapo.pt/1082.html http://www.phisiofisica.com.br/index.php/atividades/rpg www.fisioterapeutasplugadas.com.br/fisioost.asp www.frasce.edu.br/.../Nocoes%20de %20Osteopatia%20%20(versao%20...

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAC5sAK/mecanoterapia-topicoshttp://www.pucpr.br/clinicas/fisioterapia/estrutura.php

http://www.fisioterapialajeado.com.br/fisioterapia.html