TCC Retratos e Books - Curso de Fotografia … e Books e a forma que contribui na sociedade com o...
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CURSO DE FOTOGRAFIA
FOTOGRAFIA DE RETRATOS E BOOKS
Carlos Eduardo Guerra de Moura
São Paulo Março/2016
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CURSO DE FOTOGRAFIA
FOTOGRAFIA DE RETRATOS E BOOKS
Carlos Eduardo Guerra de Moura
Monografia apresentada à disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, do Curso de fotografiada Escola Focus Foto, sob a orientação do Prof. Ms / Dr. Enio Leite, como exigência parcial para conclusão do curso.
Orientador: Prof. Ms / Dr. Enio Leite
São Paulo
Março/2016
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho primeiramente а Deus, por ser essencial еm minha vida, autor
do mеυ destino. Aos meus pais Manoel e Ana, e aos amigos Roberson Valencise,
Jayme Cardoso e Reinaldo Meneguim que me incentivou desde o começo e todo
tempo me deu forças para prosseguir e chegar aonde cheguei.
Sou eternamente grato a todos.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Professor Enio Leite e sua equipe, que
acreditaram em mim e incentivaram-me para a conclusão deste trabalho,
acreditando no meu trabalho orientando como prosseguir nessa nova jornada que,
enfrentaremos a partir de agora.
Agradeço também aos meus amigos de sala e também ao professor Luis
Leite, que para mim, é o um dos melhores da escola, que pegou tanto no nosso pé,
mas para que pudéssemos aprender e, que até hoje quando pego uma câmera,
lembro da sua voz dizendo: ENQUADRAMENTO CRIANÇAS, PRESTA ATENÇÃO
NEGO !!! Companheiro de percurso e de discussões profícuas, dentro e fora do
contexto deste trabalho, agraciando-me incontáveis vezes com sua paciência,
conhecimento e amizade.
Eu agradeço, a todos que participaram, de forma, direta ou indiretamente, e
hoje estou onde estou graças a vocês, professores e amigos.
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SUMÁRIO
Resumo ...........................................................................................................pag.06
1. Introdução.....................................................................................................pag.08 2. Os 10 fotógrafos mais contemplados na fotografia de retrato e book......... pag.09 2.1 Retratos corporativos..................................................................................pag.22 2.2 Retratos de família......................................................................................pag.26 2.3 Retratos ensaio fotográfico.........................................................................pag.30 3. Book fotográfico comercial / pessoal.............................................................pag.32 3.1. Editorial de moda........................................................................................pag.34 3.2. Modelo fashion............................................................................................pag.35 3.3. Modelo comercial........................................................................................pag.37 3.4. Modelo plus size..........................................................................................pag.40 4. Fotografias de minha autoria..........................................................................pag.43 4.1. Retratos ensaio fotográfico..........................................................................pag.43 4.2. Sobre a profissão fotografo.........................................................................pag.50 4.3. Como está o mercado fotográfico...............................................................pag.50 4.4. Honorários...................................................................................................pag.51 4.5. Pesquisa de mercado..................................................................................pag.51 4.6. Custos fixos e variáveis...............................................................................pag.53 4.7. Depreciação do equipamento......................................................................pag.54 4.8. Quanto custa sua hora de trabalho?...........................................................pag.55
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Resumo
A pintura, como forma de representação da realidade surgiu ainda na pré-
história com as imagens rupestres, e acompanhou-nos durante toda nossa
evolução.
Há já alguns séculos que é reconhecida como uma das mais sublimes formas
artísticas.
No século XIX surgiu a fotografia, que veio impressionar a sociedade pela
sua representação extremamente realista das coisas.
Durante a segunda metade do século XIX pintura e fotografia opuseram-se; a
pintura continuava a ser encarada como arte enquanto que a fotografia não obteve
logo esse estatuto, por ser um processo mecânico que captava imagens através de
fenômenos físico-químicos.
A fotografia colaborava com a ciência e os seus registros realistas
respondiam as novas necessidades sociais.
Um retrato fotográfico deve dizer-nos qual é o pensamento, a opinião do
autor sobre a pessoa que foi retratada; se o fotógrafo conseguiu, ou não,
estabelecer uma relação com o seu tema; quem é a pessoa fotografada, que tipo
humano representa, a que classe ou a que estrato pertence, qual o seu
temperamento, o seu ânimo; se é rica ou pobre, feliz ou infeliz, alegre ou triste.
Estas e muitas outras coisas podem ser encontradas num retrato fotográfico.
Nem sempre, e não necessariamente, todas juntas, mas são estes os
elementos que constituem a substância do retrato é poder conhecer quando não
temos a possibilidade de ver.
Mexe com as fantasias do homem. No momento em que antecede o ato
fotográfico, o retratado, quando homem, sempre idealiza o “belo”.
Encontra-se um leque de informações num retrato fotográfico. As
expressões faciais são uma forma de mensagem que o homem vem explorando
para os mais variados fins, trilhando no caminho da Publicidade e Propaganda; têm
o caráter de persuasão e estratégia, o que gera uma atenção do consumidor,
podendo levá-lo a se interessar e a comprar o produto.
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Os ensaios enfatizados descritos nesta monografia são: Retratos
(corporativos, família, ensaio fotográfico - interno e externo) e Books (modelos de
passarela, modelos de comerciais e pessoais – interno e externo).
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1. INTRODUÇÃO
Nesse estudo verifica-se a contribuição da fotografia na espetacularização do
Retrato e Books e a forma que contribui na sociedade com o registro histórico.
Estilos contemporâneos de retratos se tornaram mais casuais e menos
formais na década passada.
O que se ganhou foi um nível de espontaneidade e naturalidade que as
pessoas parecem apreciar.
O que se perdeu foi a maneira idílica e estruturada de retratar a forma
humana.
Há numerosas variantes no caminho para um trabalho mais casual. A
influência da fotografia de moda, com sua luz altamente difusa e poses não
tradicionais, é uma grande razão.
Com grande apreciação e inspiração nos dez fotógrafos mais consagrados
neste segmento de fotografias, início a minha monografia e comentando o estilo de
cada um e particularidades.
Os dez fotógrafos são:
1- Clicio Barroso Filho Site: http://www.clicio.com.br
2- Luiz Tripolli Site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Tripolli
3- J.R. Duran Site: http://www.jrduran.com.br/
4- Bob Wolfenson Site: http://www.bobwolfenson.com.br/
5- Miro de Souza Site: http://www.mirofotografo.com.br/index.php
6- Patrick Demarchelier Site: http://www.demarchelier.net/
7- Annie Leibovitz Site: http://annieleibovitz.tumblr.com/
8- Autumn Sonnichsen Site: http://www.autumnsonnichsen.com/
9- Joey Lawrence Site: http://www.joeyl.com/about/bio
10- Jay Maisel Site: http://www.jaymaisel.com/
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2. OS 10 FOTOGRAFOS MAIS CONTEMPLADOS NA FOTOGRAFIA DE RETRATOS E BOOKS
Este capitulo irá descrever as particularidades dos dez fotógrafos mais
reconhecidos em fotografia Retratos e Books.
- Clicio Barroso Filho
O fotógrafo Clicio Barroso Filho nasceu em São Paulo (1954), sendo filho e
irmão de publicitários, a imagem, especificamente a fotografia, entrou cedo em sua
vida. No mercado de trabalho morou e trabalhou em New York, São Paulo, Rio de
Janeiro, Salvador, Madrid, Lisboa e Atenas, atualmente reside fotografando
editoriais de moda e publicidade.
Atualmente, além de fotografar para revistas e agências nacionais e norte-
americanas, realiza trabalhos de computação gráfica e web design.
Acredita na boa equipe de trabalho com hierarquia e responsabilidade para o
sucesso de seus trabalhos.
É um daqueles profissionais que não tem medo de compartilhar seus
conhecimentos e sabe muito sobre o que está falando, busca fotografar a
importância a cada detalhe, cada olhar e cada expressão feminina repleta de
delicadeza.
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- Luiz Tripolli
O fotógrafo Luiz Tripolli nasceu no Rio de Janeiro (1949), iniciou a carreira
profissional em 1963 com 14 anos comprou sua primeira câmera uma Kova
6,35mm.
O primeiro ensaio publicado por ele sai em 1965 na revista Fairplay, que foi a
pioneira publicação de nu feminino no Brasil e tinha como editor de arte o escritor e
cartunista Ziraldo.
Unir suas duas grandes paixões, fotografia e mulheres, sempre foi uma
prazerosa obsessão.
De 1969 a 1978 colaborou de todas as revistas do Grupo Abril e ganhando
vários prêmios como profissional do ano. A partir de 1978 atua no campo da
publicidade e colabora em outras revistas.
Um dos pioneiros da fotografia de moda no Brasil, imortalizou a nudez da
mulher brasileira em capas de revistas como Fairplay, Homem e Playboy.
Paralelo a sua atividade predileta, Tripolli tornou-se um premiado diretor de
filmes publicitários. Dirigiu diversas campanhas no Brasil e no Exterior, em especial
na França e Itália – tem como preferida a que fez para os jeans Pool em 1982. “Na
última SP Fashion Week, muitos me procuraram para lembrar dessa campanha. Foi
um marco”, entusiasma-se o fotógrafo, que este ano volta a assinar a campanha da
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Pool. A receita para manter-se em alta e entusiasmado depois de anos de estrada
ele entrega sem segredo. “O sujeito que trabalha muito e não tem tempo para mais
nada fica limitado. É preciso ter uma vida paralela rica”, diz Tripolli, para quem o
ritmo dos dias está acelerado demais. “Esta é a era do ter, e não do ser. É
complicado para quem é boêmio e adora perder, ou melhor, ganhar tempo
conversando com os amigos, como eu.”
- J.R. Duran
O fotógrafo Josep Ruaix Duran nasceu na Espanha (1952), mas tem
nacionalidade brasileira e é mais conhecido como J.R. Duran. No ano de 1970, ele
desembarcou no Brasil e montou um estúdio na cidade de São Paulo. Porém, foi no
ano de 1979 que passou a se dedicar ao segmento de fotos de moda, que o tornou
consagrado como um dos maiores fotógrafos brasileiros. As primeiras revistas de
moda brasileira a contar com fotos de J.R. Duran foram: Vogue e Elle, edição
nacional. Além de fazer fotos de moda, o fotógrafo também passou a receber
convites para fazer fotos publicitárias para agências de sucesso da época, como a
DPZ, Thompson, McCann e Talent.
Era fim dos anos 70 e o seu portfólio só tinha foto de mulheres vestidas. Foi
quando resolveu propor para Carlos Gracetti – com quem tinha trabalhado na
revista Pop e acabara de assumir a edição de arte da Playboy – fotos com a mesma
luminosidade, classe e elegância que já marcavam e mulheres sem roupa.
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“Eu nunca tinha fotografado mulher nua, mas decidi que ia fazer aquilo. Na
minha vida tudo é assim.
Não acha que olhar diferenciado seja predicado dos fotógrafos não acredita
que haja uma valorização maior do corpo atualmente. E garante que conta mesmo
numa mulher nua é a personalidade. “É o que mais marca e fica no olhar”. Limite
respeitado, nada mais parece tabu. Não gosta de olhar fotos antigas. “Não dirijo
carro olhando para o espelho retrovisor.”
A mala muda. O modelo, não. “Não preciso ser vaidoso, a minha vaidade é o
que eu sei, ninguém consegue enxergar.”
“Sempre que penso nas minhas fotos, penso em coisas solares com uma luz,
uma vida, uma energia que reproduzem de alguma maneira aquela realidade. Eu
coloco as fotos em universos imaginários, os meus universos.”
Duran fez mais de cem capas da Playboy, com nomes como Xuxa, Luiza
Brunet, Maitê Proença, Adriane Galisteu, Juliana Paes e Flávia Alessandra. Foram
dele também capas recordes de vendas com musas instantâneas, como Tiazinha e
Feiticeira (com mais de um milhão de exemplares). Também fez as mais recentes,
nas quais corpo turbinado e fama são inversamente proporcionais.
“Eu não faço papel do fotógrafo sedutor, champanhe, isso não existe”,
garante. “Não é um encontro, não é sedução, a palavra é cumplicidade.” Quando a
pessoa chega lá, conta, já negociou com a revista, teve advogado envolvido –
processo que, em alguns casos, dura meses. O que não impede que, na hora das
fotos, umas fiquem mais inibidas do que outras. Mas sempre muito discreto. “Quem
fotografa nu para revista masculina é por duas razões, vaidade ou dinheiro. Se é
vaidade, não tem problema. Se for por dinheiro, tem que honrar com aquilo, é muito
simples.”
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- Bob Wolfenson
O fotógrafo Bob Wolfenson nasceu em São Paulo (1954), Iniciou a carreira
aos 16 anos como assistente de fotografia na Editora Abril onde permaneceu por
quatro anos. Em 1974, passou a trabalhar como free-lancer, fazendo algumas
revistas técnicas da Editora Abril, como Químicos e Derivados, Máquinas e Metais.
Em 1978, montou seu primeiro estúdio e estudou Ciências Sociais. Em 1982
mudou-se para Nova Iorque, trabalhou como assistente do fotógrafo norte-
americano Bill King. De volta ao Brasil, sua carreira tomou novo rumo e, a partir de
1985, começou a fazer editoriais para diversas revistas.
A consagração como fotógrafo veio após a exposição Jardim da Luz, em
1996, no Museu de Arte de São Paulo. Foi responsável por vários ensaios para a
Playboy e diversas capas e editoriais de moda. Atualmente Bob Wolfenson é co-
editor da revista da qual ele mesmo é co-criador, a S/N (lê-se Sem Número).
Uma das referências nacionais como retratista, fotógrafo de nu e de moda,
Wolfenson transita entre a publicidade e a arte.
Possui obras nos acervos do Museu de Arte de São Paulo (Coleção Pirelli-
Masp), do Museu de Arte Moderna de São Paulo, do Museu de Arte Brasileira da
Faap, do Itaú Cultural, entre outras coleções.
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- Miro de Souza
O fotógrafo Azemiro de Souza nasceu na cidade de Bebedouro (1949), é
mais conhecido como Miro de Souza, revela que em 1969, com 19 anos, deixou
Bebedouro em direção à capital paulista. Ainda atendia por “Zumiro”, e nunca
tinha encostado a mão em uma câmera.
Depois de um ano dividindo um quarto de uma pensão com o arquiteto João
Valente, no bairro do Paraíso, chegou ao estúdio do fotógrafo José Daloia, ainda na
Agência Standard. Daloia, além de encurtar o nome para Miro, ofereceu o emprego
de laboratorista. Essa foi apenas uma das agências que ele percorreu até se
estabelecer como fotógrafo, aos 23 anos.
Miro conta que foi para Paris aos 25 anos, fotografar para Elle e outras
revistas. Foi lá que conheceu Peter Knapp, Sarah Moon e Guy Bordin.
“Não tinha idéia do que isso representava”, lembra o fotógrafo. No entanto,
apesar da genialidade, é possível distinguir traços desses grandes fotógrafos em
algumas das obras de Miro. Não como referência, mas sim como uma coisa
instintiva.
Apesar de a fotografia ser algo supostamente inerente à memória, sabe-se
que as coisas não funcionam sempre desse jeito.
Ser um bom fotógrafo é diferente. Pode até usar o tal do metacrilato (e usa),
mas tem talento, coerência na obra, história e, apesar de altos e baixos (normais
para todo artista criativo), continua seguindo em frente, produzindo com constância
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e sabendo o que faz, quase sempre deixando de lado as tais referências, palavra
presente nos textos da maioria dos curadores de fotografia.
Miro tem fama de ser difícil problemático com os clientes, temperamental,
mas o tipo de profissional com quem todo diretor de arte gostaria de trabalhar.
Provou que mesmo envolto nessa névoa, nem sempre verdadeira, vale a
pena o risco tinha um estúdio na Rua Tupi, região central de São Paulo. Por conta
de uma goteira no telhado perdeu quase todos os cromos e negativos. Da década
de 1980 sobraram algumas cópias em papel que, por providência divina, estavam
guardadas na casa dele.
Tanto no perfil editorial quanto no publicitário, fica claro que as imagens são
autorais. São mais de 90 fotos, sem considerar as reproduções de revistas e
propagandas da época. Trazem retratos editoriais, ensaios pessoais, nus da
Playboy, moda da Vogue Brasil, campanhas para diferentes marcas, que vão de
sandálias a automóveis, de bancos a bebidas, imagens em cor e em preto e branco.
Fotos que estão inclusive coleções como a do Museu de Arte de São Paulo
(Masp).
Alguns momentos inovadores da técnica, como a granulação exacerbada e o
ponto reticulado, podem ser vistos tanto na nudez da atriz Bruna Lombardi, de 1980,
ou numa reprodução da campanha do perfume Eleven, da Atkinsons, do final dos
anos de 1970. A imagem é um belíssimo retrato da top da época, Carla Pádua.
“Depois da publicação desse anúncio, meu trabalho passou a ser mais requisitado.
Uma foto de uma mulher que pensa”, conta Miro.
Artesão da Luz não recupera apenas parte essencial da fotografia brasileira,
nem tem um caráter de resgate de um grande autor que sempre foi cultuado como
tal. É uma belíssima publicação que mostra ao público um trabalho tanto eclético
quanto autoral. Coisa rara, que supera a ideia do fotógrafo talentoso e mitológico.
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- Patrick Demarchelier
O fotógrafo Patrick Demarchelier nasceu na França (1943), oriundo de uma
família modesta, passou a sua infância junto de sua mãe e dos quatro irmãos.
Quando fez 17 anos, o seu padrasto ofereceu-lhe a sua primeira máquina
fotográfica, uma Eastman Kodak. Demarchelier aprendeu a revelar os filmes,
retocar negativos e começou a fotografar amigos e casamentos.
Em 1975, deixou Paris e acompanhou a namorada viajando até Nova Iorque.
Aí descobriu a fotografia de moda ao trabalhar como free lancer, aprendendo
e trabalhando com fotógrafos como Henri Cartier-Bresson, Terry King, e Jacques
Guilbert.
Desde o final dos anos 1970, suas fotografias têm apareceu na capa das
principais revistas de moda, incluindo Vogue em suas edições francesas, britânicas
e americanas. Ele também colaborou com as revistas Rolling Stone, Glamour, Vida,
Newsweek e Elle.
Além dos editores, Demarchelier tem participado em diversas campanhas de
publicidade, como o shampoo Farrah Fawcett em 1978 e pulso Brooke Shields em
1982. Ele também foi o principal fotógrafo do livro Em seu próprio país, a orientação
beleza destinadas às mulheres jovens também escrito por Shields.
Ele foi o fotógrafo oficial da Princesa Diana depois retratar-la pela primeira
vez em 1989. Ele também foi o primeiro fotógrafo estrangeiro para retratar a família
real britânica.
Entre 1992 e 2004, ele foi o principal fotógrafo da revista Harpers Bazaar.
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Atualmente viveu na cidade de New York desde 1975.
- Annie Leibovitz
A fotógrafa Anna-Lou (Annie) Leibovitz nasceu nos Estados Unidos (1949),
que se notabilizou por realizar retratos e cuja marca é a colaboração íntima entre a
retratista e seu retratado.
Começou sua carreira profissional aos 20 anos na Rolling Stones, na época,
uma publicação recém-lançada em São Francisco que cobria a cultura do rock and
roll. Morando no epicentro da contracultura hippie, Annie estava no lugar certo, na
hora certa.
Estudante do San Francisco Art Institute, ela tinha um pequeno portfólio de
fotografias que impressionou os editores da revista: um retrato do poeta beatnik
Allan Ginsberg, tirado numa manifestação contra a guerra, e fotos de Israel, fruto da
temporada que viveu num kibutz. Sua habilidade com a câmera fez com que ela
conquistasse rapidamente o seu espaço. Em 1973, com apenas 23 anos, já era
chefe de fotografia da publicação.
Foi uma das primeiras mulheres a exercer o fotojornalismo e trabalhou na
Rolling Stone durante dez anos.
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Apresenta muitos estilos ao longo de sua carreira, mas o que nunca mudou
foi sua capacidade de testar novas ideias. Em alguns cliques, buscava se conectar
com a essência da personalidade do artista. Quando disseram que Patti Smith seria
matéria de capa em 1978, Annie não hesitou em jogar fogo num barril e posicionar a
cantora em frente a uma grande labareda. Tudo para transmitir a energia e força
que ela via na cantora.
Em outros momentos, seus retratos refletiam um humor afiado e
personagens em situações surreais.
Uma de suas experiências mais marcantes foi em 1975, quando foi para a
estrada com os Rolling Stones para documentar a turnê de seis meses da banda de
rock mais popular daquele tempo. A lendária viagem testou os limites de Annie com
a rotina de drogas e baladas, mas ela também produziu fotos reveladoras e
intimistas dançando e cantando no palco, afinando instrumentos ou chapados nos
corredores dos hotéis.
“As pessoas sempre falam sobre a alma do fotografado, mas o fotógrafo tem
uma alma, também. E eu quase a perdi”.
Em 1983 começou a fotografar celebridades e editoriais de moda. Também
fez fotos para a Vogue e campanhas publicitárias.
O foco das lentes de Annie tem um segredo. Ela não ficou famosa por clicar
as maiores celebridades americanas, pelo equipamento que usa ou pelas
produções com verba astronômica, e sim pelo olhar clínico e sincero pelas pessoas.
Sua vasta e polêmica produção fotográfica já foi exposta em dezenas de
galerias e museus de arte.
Hoje, com 40 anos de carreira, é um dos maiores nomes da fotografia
mundial, uma cronista visual de seu tempo, com lugar garantido na história da
cultura pop.
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- Autumn Sonnichsen
A fotógrafa Autumn Sonnichsen nasceu nos Estados Unidos (1984)
atualmente morando São Paulo, na adolescência aos 14, 15 anos, ela resolveu
fazer um curso básico de fotografia. Aos 16, terminou o colégio e foi estudar história
da arte. Um ano mais tarde foi para Paris, depois Berlim e África do Sul.
Por falar alguns idiomas (inglês, espanhol e alemão), trabalhou como
assistente de fotógrafos europeus. Daí fui fazendo meu portfólio, pensando que
podia ter uma linguagem própria, uma coisa só minha.
“O mais importante é descobrir o tipo de mulher. É através do tipo de mulher
que você encontra sua linguagem" sempre soube qual era o tipo de mulher a ser
retratada.
Sempre soube do que gostava em fotos, pinturas e imagens. Aprecia os nus
pintados por Ingres e Courbet, as cores das telas de Rothko, as fotos de Edward
Weston e Eikoh Hosoe, os textos de Yukio Mishima. Hoje, quando fala de fotografia,
cita nomes como David LaChapelle, mas não se preocupa muito com o que os
outros fazem.
Suas fotos contem histórias, e para isso é preciso prestar atenção na modelo,
saber onde ela fica bem, o que ela espera daquilo. Aprecia textura, detalhe, sutileza.
A fotografia seja como um sonho, uma situação que até pode ser real, mas
com alguma coisa ali que te lembra que é sonho.
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Modelos, atrizes e anônimas tiram a roupa com a maior naturalidade e se
deixam fotografar em locais e situações que nunca tinham pensado e responsável
por ensaios na "Trip" e a "Playboy" têm publicado.
Retratou anônimos e colaborou com diferentes publicações até chegar à
finada "Ele Ela", em 2006, onde foi editora de imagem.
É raro ver mulheres fazendo fotos sensuais. Ainda mais com um olhar do que
vai excitar o homem.
- Joey Lawrence
O fotógrafo Joey Lawrence nasceu no Canadá (1995) atualmente mora no
Estados Unidos, tem uma técnica polido e fotos exalam uma força inegável e bem
feito.
Joseph Anthony Lawrence, mais conhecido como Joey L., tendo emprestado
câmera compacta digitais de seu pai com a idade de 10, Joey virou-se para a
fotografia como um meio de expressar sua criatividade, que em última análise
transformado em uma paixão ao longo da vida.
Em grande parte influenciada, pelos pintores clássicos dos séculos 17 - 18,
Fine Art sua abordagem à fotografia dá o seu corpo inteiro a qualidade pictórica
característica Work-Comercial, pessoal e editor. Desde a idade de 18, o trabalho
tem-se constantemente procurado por um número de clientes de publicidade de
destaque, incluindo a National Geographic Channel, O Exército dos EUA, Canon, a
ACLU, Jose Cuervo, Lavazza, FX Networks, Summit Entertainment, History
Channel, The Governo de Abu Dhabi, e muitos outros.
Alguns podem dizer que é comando magistral de luz e sombra de Joey ou
sua pictórico-como o estilo icônico, visual funciona perfeitamente durante todo esse
conjunto de sua obra inteira que claramente o separa de outros fotógrafos
contemporâneos, em última análise, mas é o seu compromisso duradouro e ligação
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com as pessoas que eu tenho fotografias que fazem cada um de suas imagens
verdadeiramente memoráveis.
Em seu Studio as prateleiras de madeira escura têm todo o equipamento,
engenhocas e fotografia apetrechos que você esperaria ver em estúdios high-end
típicos, mas o que é particularmente visível é a Sua coleção de engenhocas DIY
fantasiosas que muitas vezes eu construir e usar em conjunto. Estes variam de
refletores folha de alumínio para um rack de roupas com lâmpadas fluorescentes
equipadas para imitar um anel de luz.
Estas invenções Dr.Seuss-estilo pode parecer extravagante, mas é parte da
filosofia de Joey que você não precisa sempre o equipamento mais caro para criar a
melhor imagem. Em suma, vale a pena ser desconexo.
- Jay Maisel
O fotógrafo Jay Maisel nasceu nos Estados Unidos (1931) "Depois de
estudar pintura e design gráfico na Cooper Union e Yale, Jay Maisel começou sua
carreira na fotografia em 1954.
"Eu tenho um chute de Nova York há mais de 60 anos agora. E apesar de eu
ter alcançado a idade, posso dizer com segurança que eu nunca fiz meu caminho
até o vencimento, então eu nunca fico cansado ou entediado. Eu acho que tudo isso
é devido à aspereza e qualidade agitado da cidade, você nunca capturá-lo, ela
captura você. Enquanto seu portfolio inclui os gostos de Marilyn Monroe e Miles
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Davis, ele é talvez melhor conhecido por capturar a luz, cor e gesto encontrado na
vida de cada dia. Recentemente, Maisel tem ido de volta para seu arquivo de
trabalho mais cedo, e montar uma coleção de imagens em preto-e-branco que ele
fez como um homem jovem na década de 1950, evidências de exercício de uma
atividade artesanal e um talento especial, um de uma vida os segredos mais bem
guardados da história fotográfica.
Esta visão única manteve ocupado por mais de 40 anos filmando relatórios
anuais, capas de revistas, álbuns de jazz, publicidade e muito mais para uma
variedade de clientes em todo o mundo. Algumas de suas realizações comerciais
incluem cinco capas maiô Sports Illustrated, as duas primeiras capas da revista New
York, a tampa de Miles Davis 'Kind of Blue (o álbum de jazz mais vendido de todos
os tempos), doze anos de publicidade com a United Technologies, e uma litania de
prêmios de organizações como a ICP, ASMP, ADC, PPA, e Cooper Union.
Desde que ele parou de tomar sobre o trabalho comercial no final dos anos
90, Jay continuou a se concentrar em seu trabalho pessoal. Ele desenvolveu uma
reputação como uma doação e professor inspirador como resultado de amplas
docência e fotografia oficinas em todo o país. Ele também continua a vender cópias,
que podem ser encontradas em coleções, corporativa e de museus privados.
2.1. Retratos Corporativos
Em fotografia de Retrato Corporativo existem alguns desafios universais.
Um dos maiores desafios em fotografar pessoas em ambientes é conseguir
uma “boa luz” que tanto ilumine o sujeito assim como o que está ao redor.
O principal desafio em Retrato Corporativo a locação ajuda a contar algum
aspecto da história relacionado ao sujeito incorpore e represente o ambiente em sua
foto.
Na maioria das vezes é que a luz disponível nem sempre é tão boa quanto a
que ilumina o sujeito, luz “natural” para o ambiente, e luz de “qualidade” para o
sujeito.
O que está ao fundo conta a história do seu retrato corporativo escolher um
local que melhor conte a história a respeito dessa pessoa poderá incluir ao fundo de
sua imagem algo significante relacionado ao assunto.
Precisa criar uma composição significativa com os elementos envolvidos,
precisa decidir o que sai ou o que fica na composição , fazer decisões necessárias
para criar uma composição significativa e também artisticamente agradável.
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O fundo deve ajudar a contar a história e parecer bonito também fotografia é
sobre entreter e informar algo ao observador e ainda ser agradável aos olhos.
Se a fotografia informa, mas não é agradável aos olhos, então ninguém irá
prestar atenção.
Componha e depois ilumine quando produzindo um retrato, enquanto
posiciona o sujeito em relação ao ambiente, você precisará tomar decisões as quais
permitam uma melhor composição. Algumas dessas decisões irão afetar as táticas
de iluminação que você irá utilizar. Então, primeiro posicione o sujeito no ambiente e
assim se preocupe com o que será preciso para a iluminação composição é
prioridade.
Fundos tem um importante papel em contar uma história em retratos corporativos.
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2.2. Retratos de Família
Habilidades em retratos de família são essenciais e normalmente é um bom
início para fotógrafos iniciantes. Olhando para a história da fotografia, um dos usos
mais populares da câmera não era arte abstrata, ou para fotografar o animal de
estimação da família, mas para fotografar pessoas e suas famílias.
Por causa dos gastos e da dificuldade de cada foto, eles se tornaram mestres
em conseguir fazer com que tudo dê certo na primeira vez e ser capaz de juntar o
máximo de pessoas possível na foto.
Quando as famílias estão fisicamente próximas, isso emite um certo calor e
visualmente mostra como as famílias devem ser… próximas quando você deixa
todos com as mãos nos ombros, eles parecem uma família modelo e a composição
geral fica mais finalizada do que uma foto comum.
Deixe que as pessoas se levantem em ângulos diferentes, com os ombros se
sobrepondo considere a idade da família.
Antes de encontrar com a família, interessante guia-las para escolher as
roupas. Depende deles e do estilo da família escolher o que eles irão vestir, mas
simplesmente lembrá-los para possivelmente se sobreporem em um esquema de
cores, evitar cores extremas e estampas em suas roupas pode fazer uma grande
diferença, prefira roupas que tenha combinação. Isso facilitará a sua pós-produção,
e você terá duas opções: em cores e preto e branco. A foto é da família e eles
decidem, mas uma recomendação casual de um profissional é normalmente bem
apreciada.
Tirar várias fotos não é um problema para algumas pessoas, mas em um
grupo maior, pode ser algo como tentativa e erro e você pode perder a única foto
onde todos estão com os olhos abertos.
Uma típica piada de fotógrafo pode ser o quebra gelo “Certo, eu preciso que
todo mundo se foque”. Ou pedir para todos fazerem sua pose mais glamorosa.
Outras maneiras de conseguir um sorriso é fazer com que eles façam algo
que eles não fazem normalmente. Sugira que eles pulem, corram, formem
pirâmides humanas ou o que vier em sua mente.
Escolha a maior abertura que você puder, enquanto mantém todos em foco.
Uma abertura de f/2.8 pode fazer as árvores e o mato fiquem bem suaves, mas isso
pode deixar o Tio Bob no fim da fila meio embaçado. Isto é um problema
especialmente quando todos estão em planos focais diferentes.
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2.3. Retratos ensaio fotográfico
Para ir além de uma boa foto ou de um apanhado de fotos sem unidade entre
si, é preciso pensar no conjunto. Assim se constrói um ensaio fotográfico.
Ensaio fotográfico é a forma descompromissada de fotografar uma pessoa,
geralmente de curta duração e com material de produção da própria pessoa e
maquiagem apenas de correção. Geralmente são entregues um número limitado de
fotos ampliadas em tamanhos que não ultrapassam o formato 20x30 cm.
Uma das principais formas para se conseguir ir além de uma boa foto é investir na
criação de conjuntos de imagens que guardem coerência entre si. É nesse contexto
que o ensaio fotográfico se torna um formato cada vez mais presente na fotografia
contemporânea.
O conceito de ensaio vem da filosofia. O primeiro a desenvolver o formato em
tempos modernos foi o filósofo francês Michel de Montaigne (1533-1592). Em seus
Ensaios, ele criou uma forma mais solta de escrever, dispensando o rigor dos
tratados filosóficos por uma estrutura de pensamento baseada em livres
associações.
Na fotografia, o ensaio é um formato bastante usado desde o início do século
XX. No Brasil, o primeiro espaço qualificado para os ensaios fotográficos foi a
revista.
O Cruzeiro (1928-1975). O principal critério para avaliar a qualidade de um
ensaio fotográfico é a unidade obtida entre as imagens. Há três tipos de unidade
que podem guiar fotógrafos em busca de ensaios coerentes: temática, formal e
conceitual.
A unidade temática é a mais fácil de obter. Ela diz respeito ao tema escolhido
para o ensaio. Pode ser um lugar, uma manifestação cultural ou religiosa ou até
mesmo algo mais subjetivo, como a solidão ou a loucura.
Uma estratégia interessante para editar um ensaio baseado em unidade
temática é a busca de contar uma história, seja de forma sequencial e cronológica
ou não. Seguindo uma lógica narrativa, cada foto deve trazer novos aspectos sobre
o tema, mantendo uma ligação com a foto anterior, mas sem criar redundâncias.
A unidade formal é obtida, em parte, pela escolha dos recursos técnicos.
Cada tipo de ensaio ganha uma leitura específica dependendo do
equipamento utilizado e do tratamento realizado posteriormente. Ensaios baseados
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em uma unidade formal se sustentam em padrões de diferença e repetição. A
unidade formal se confunde com o estilo, algo duro de ser conquistado, que
demanda anos de prática e maturação.
A unidade conceitual é a mais difícil de se obter e de entender. O “instante
decisivo”, conceito desenvolvido por Henri Cartier-Bresson ao longo de sua
trajetória fotográfica, é uma das formas mais conhecidas de unidade conceitual,
tendo se transformado em um grande paradigma para a fotografia no século XX.
Os três tipos de unidade citados podem ocorrer de forma separada ou
concomitante, em um mesmo ensaio fotográfico. Diferentes ensaios também podem
guardar relações entre si, seja de um mesmo fotógrafo ou de fotógrafos diferentes.
Diversas premiações, em âmbito nacional e internacional, têm elegido o ensaio
como principal categoria.
A busca de referências é um passo de primordial importância na concepção
de um ensaio. Sem saber o que já foi feito, não é possível criar nada novo, a não
ser de forma pontual e por um acaso. O acaso pode ser incorporado no processo
criativo, mas só será entendido e canalizado de forma apropriada se houver um
conhecimento por trás, um planejamento ou mesmo uma intencionalidade.
As referências de um fotógrafo não precisam se limitar ao campo da
fotografia. Podem se expandir por outros campos da arte, como a literatura e o
cinema.
Ainda, vir de fontes externas, como a filosofia ou até mesmo as ciências
exatas ou biológicas.
Para fotógrafos em busca de inspiração no desenvolvimento de seus próprios
ensaios, dois sites são especialmente indicados.
O site da Agência Magnum (magnumphotos.com) reúne trabalhos de seus
membros, desde a época de sua fundação, em 1947, até os dias de hoje.
Já o site da Fundação World Press Photo (worldpressphoto.org), exibe
trabalhos vencedores do concurso anual promovido por ela, o mais prestigiado do
fotojornalismo mundial. Embora o vencedor do WPP seja sempre uma imagem
única, a premiação também inclui ensaios, chamados de “stories”.
Muitos nomes se destacam no cenário atual por conta da qualidade de seus
ensaios fotográficos, caso de Sally Mann, Martin Parr, David Alan Harvey e do
brasileiro Claudio Edinger.
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3. Book fotográfico comercial / pessoal
Book fotográfico comercial, tem caráter profissional, feito para agenciamento
de modelos com finalidade de portfólio para trabalhos comerciais é feito com
produção do próprio estúdio, realizada por uma equipe formada por diretor de arte,
produtor (a), produtor executivo, maquiador (a), cabeleireiro (a), fotografo e
assistentes.
O book pode ser destinado a agencias de modelos, agencias de casting
(atores e atrizes), agências de publicidade.
Book fotográfico pessoal, e chamado de Portrait (retrato) é feito para
recordação mais descontraído e informal, levando em conta a característica e
essência pessoal da modelo com ênfase na personalidade da pessoa e focado em
projetos pessoais diversos. Cada tipo de sessão tem sua característica
personalizada.
O ideal é usar roupas que representem a sua essência, bem como
acessórios ( por exemplo, se a pessoa pratica esportes, fica muito bacana trazer
acessórios para ilustrar a sessão de fotos de forma mais descontraída ).
Nos books são incluídas as ampliações que podem chegar a grandes
formatos e a compra de álbuns diagramados ou não.
Book fotográfico comercial
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Book fotográfico pessoal 3.1. Editorial de moda
O editorial de moda é um ensaio fotográfico que visa divulgar uma coleção ou
marca. Por trás desse ensaio existe uma linguagem e conceito que irá mostrar as
pessoas as tendências do mercado, é uma ferramenta publicitária poderosa do
mundo da moda.
Nas revistas é possível ver editoriais de moda com looks montados a partir
de diversas marcas famosas ou somente com uma marca, é uma maneira de
compor uma ideia e propagá-la.
É importante que o fotógrafo esteja envolvido neste meio e possua
referências sobre moda, história da moda, arte contemporânea, tendências para o
ano e também conheça o trabalho de outros fotógrafos, e acompanhar as novas
técnicas.
O editorial de moda pode ser utilizado em todos os meios de comunicação.
A linguagem da fotografia fashion das grandes marcas é mais intensa e ousada, as
modelos são bem expressivas e as roupas e acessórios bem diferentes, além das
poses não serem tradicionais.
Outra linguagem interessante é a fotografia de moda com famosos, as
fotos são sempre um pouco menos contrastadas e com a maquiagem e luz menos
marcadas do que a anterior.
O fotógrafo de moda costuma fazer uma reunião com o diretor de arte é
informar o desejado, do conceito estético, da linguagem e história a seguir, ele já fez
o briefing com o cliente e ele transmite.
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Em projetos menores é o cliente que procura diretamente o fotógrafo. O
cliente tem o conceito, mas é o fotógrafo que irá estruturar e desenvolver uma
linguagem. Nesses projetos o fotógrafo de moda consegue criar mais, ir além com
suas ideias. É ele também que vai atrás de um produtor ou assistente para ajudá-lo
a organizar tudo, para no dia dar tudo certo.
Editorial de moda 3.2. Modelo fashion
Para o modelo fashion ou de passarela, os critérios são bem exigentes.
A pessoa disponibiliza seu corpo como um manequim onde o estilista
demonstra sua criatividade, geralmente em desfiles.
É possível fotografar, desfilar, fazer comerciais, o que proporciona uma maior
renda.
Esses tipos de modelos devem seguir um padrão rígido de altura, peso,
medidas, comportamento e leveza. Outra característica é ter um rosto exótico e
marcante, que ninguém vai esquecer, outro ponto importante a ser destacado: é
fundamental ter presença e personalidade nas passarelas.
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Essa padronagem existe porque quando um estilista vai apresentar uma
coleção, cria peças em tamanho único que vão ser mostradas em vários lugares.
Já para os homens, devem seguir um padrão rígido de altura ter o corpo
definido, porém sem músculos em excesso. Principalmente para os homens, ter um
estereótipo exótico é muito mais importante do que ser apenas bonito.
Geralmente, os modelos fashion têm um estilo e personalidade marcantes.
Se vestem com roupas da moda, até mesmo por estarem sempre cercados de
pessoas que criam, produzem e ditam a moda.
Modelo fashion
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Modelo fashion 3.3. Modelo comercial
O modelo comercial abre um leque variado de oportunidades para diversas
áreas. Esses profissionais não trabalham a partir das medidas pré-estabelecidas
quanto à altura, quadril e peso, como os modelos fashion.
Direcionado ao mercado publicitário como campanhas em TV, revistas,
outdoors, catálogos de moda, e até mesmo embalagens de produtos, o modelo
comercial precisa ter talento e carisma para fotografar e bastante desenvoltura para
vídeo.
Excelente opção para modelos que têm um rosto bonito, e ao mesmo tempo
se sentem à vontade em frente às câmeras. As modelos comerciais podem ter mais
curvas e serem mais baixas – a partir de 1,70m (dependendo da campanha, até
menos que isso). Sorriso impecável, com dentes perfeitos, pele e cabelos bem
cuidados são indispensáveis.
Fazer um curso de teatro ajuda bastante, pois aparecem muitos comerciais
com textos e interpretação.
Uma das vantagens é que pode ter uma carreira mais duradoura que o
modelo de passarela. Vermos campanhas publicitárias de seguros de vida,
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instituições financeiras, entre outros, com modelos maduros, por volta dos 40, 50
anos.
No que se refere à parte financeira, experts da área garantem que os
modelos comerciais são os que mais faturam. Está explicado porque diversos
modelos fashion também trabalham como modelos comerciais, pois paga-se muito
mais por uma campanha do que para um desfile.
Modelo comercial
Modelo comercial
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3.4. Modelo plus size
Com o mercado plus size cada vez mais em ascensão, lindas mulheres com
o manequim acima do 44 ganham espaço em campanhas publicitárias e desfiles de
moda, como o Fashion Weekend Plus Size (FWPS), que acontece em São Paulo e
já está em sua 10ª edição.
Da mesma forma que os outros tipos de modelos, a plus size tem que ser
carismática, ter rosto bonito, dentes impecáveis, cabelos e pele bem cuidados,
corpo sem flacidez e não pode variar muito o peso, além de ter um repertório de
poses e ser desinibida frente aos flashes.
Hoje em dia existem muitas marcas específicas para o público G e GG, o que
facilitou a profissão de modelo plus size no mundo da moda. Geralmente as
exigências para participar de desfiles não são tão rígidas, a modelo deve ter em
média 1,65cm de altura e o manequim variar entre 44 e 48. Mas isso não significa
que modelos com manequim 50 e 52 não possam desfilar, já que algumas grifes
fazem suas peças piloto também nessas numerações. Quanto à idade, não há uma
regra.
Modelo plus size
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4.2. Sobre a profissão fotografo
Fotógrafo é a designação profissional para alguém que elabora
fotografias estáticas ou dinâmicas.
A função deste profissional é captar imagens, analógicas ou digitais, de
pessoas, fatos, objetos e outros temas por meio de técnicas de iluminação e
enquadramento, com o uso de máquinas fotográficas, lentes, filmes e ampliação e
tratamento da imagem. Seu trabalho exige não apenas domínio técnico, mas
características desejáveis: agilidade, boa visão, capacidade de organização,
criatividade, interesse pelas artes ousadia, sensibilidade artística, senso estético,
históricos e densidade crítica no trato das imagens.
Geralmente considerado um artista, pois faz seu produto (a foto) com a
mesma dedicação e da mesma forma que qualquer outro artista visual.
O seu trabalho pode ser executado em diversas áreas:
- Fotojornalismo
- Moda e decoração
- Banco de dados
- Estúdio
- Fotografia publicitária
- Retratos e eventos
Deve ter interesse em cultura geral já que o fotógrafo é a testemunha que
conta estória através da imagem. Também precisa ter senso crítico, curiosidade e
estar em constante atualização.
Uma boa maneira de definir esta escolha é analisar quais produções lhe dão
mais prazer e são mais fáceis de serem executadas.
Ao definir a preferência, é preciso traçar um caminho: existem fotógrafos que
trabalham de forma autônoma ou abrem suas próprias empresas.
Para profissionais que almejam upgrades na carreira, existe ainda a opção
de trabalhar em cinema e produções televisivas, atuando diretamente com equipes
de fotografia. O cargo de direito de fotografia é considerado o ápice da carreira,
nesta vertente.
4.3. Como está o mercado fotográfico
Editoras de jornais e revistas constituem um mercado tradicional, além das
agências de propaganda. Organizadoras de eventos se profissionalizam e chamam
mão de obra com boa formação para registrar cerimônias, como casamentos, ou
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congressos. Há, também, a possibilidade de atuar como responsável pela fotografa
e produção de vídeos.
Cresce o número de profissionais que se especializam em fotos de grávidas
e de recém-nascidos, as chamadas fotografas newborn. Esse mercado é três vezes
maior do que o de casamentos. Aliás, abre espaço para o fotografia de família.
Em especial, porque se você consegue fotografar o bebê em uma fase tão
delicada certamente ganhou a confiança da família naquele momento. E se fizer um
bom trabalho (torço por você) garantiu 100% de chance de retratar todos outros
momentos importantes daquela família.
E olhar para a fotografia de família pode fazer toda a diferença. Independente
disso o segmento newborn cresce tanto que puxa outras oportunidades para quem
trabalha com fotografia.
Outro segmento que ganha destaque, principalmente no eixo Rio-São Paulo,
é o de empresas que prestam serviços para escolas de educação infantil e
Fundamental, registrando festas e fazendo fotos de turmas de alunos. Construtoras
e escritórios de arquitetura, bancos de imagens, museus, curadorias de exposições,
galerias e ateliês de restauração são outros nichos deste mercado.
4.4. Honorários 4.5. Pesquisa de mercado
Entre uma conversa e outra com colegas profissionais e outros iniciantes no
mercado fotográfico sobre qual área trabalhar e se realizou alguma pesquisa de
mercado e apenas alguns realizou e diz fotografar de tudo devido ter que gerar
receita a todo custo.
Escolher o rumo certo, também faz parte das estratégias de preço para
fotógrafos, porque sabendo para onde você quer ir, consegue identificar os custos
da sua trajetória.
O primeiro passo é o planejamento. Isso abrange boa parte do processo, que
é somente pensar sobre o que você vai fazer.
O que você vai fotografar? Casamentos? Esportes? Tenha isso em mente
antes de sair por aí oferecendo seus serviços.
Costumo sempre dizer: quem fotografa de tudo, não fotografa nada. Procure
especializar-se numa área.
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Definir o seu público-alvo mesmo dentro de uma única área, como
casamentos, há diversos tipos de clientes que você pode trabalhar. Há aqueles que
gastarão (ou pelo menos, querem gastar) no máximo R$1500 com a parte
fotográfica do casamento; e aqueles que vão (e querem) gastar R$8000. E para
todos estes, você precisa se adequar.
Se o seu cliente potencial é aquele que gasta 8 mil, ele não vai querer gastar
1500. Isso não é economia, do ponto de vista dele. Isso é um trabalho inferior. Ele
quer gastar pois quer qualidade, quer status e tudo o mais que isso acompanha.
Ao mesmo tempo que, de nada adianta oferecer um pacote de 8 mil, se o seu
cliente simplesmente não tem condições, por mais que se ofereça descontos ou
parcele em 10x.
Estudar quem queremos atingir é fundamental em qualquer negócio. No caso
das estratégias de preços para fotógrafos não é diferente, você precisa pensar
como o seu público pensa, frequentar os lugares que o seu público frequenta e
conversar com pessoas que o seu público conversa. Os preços devem estar
alinhados com a condição financeira do seu público, aliás, você sabe qual é a média
de salário do seu público? O que o atrai? Os tipos de serviços e produtos que ele
consome?
Estar sempre organizado, trabalhando direitinho, cobrando corretamente,
fazendo orçamentos justos, mesmo que seja para amigos próximos. E boa parte
disso, significa fazer um contrato.
É um erro comum achar que o contrato não se faz necessário algumas
vezes, só porque é um trabalho simples ou para um amigo próximo. É bom sempre
prevenir e ter o contratinho em mãos. É bom para você e para o cliente. É lá que
está tudo acordado, onde será o evento ou sessão de fotos, quanto e como o
cliente está te pagando, quantas fotos receberá e de que forma. É a maneira mais
segura de se trabalhar.
Você pode pedir para algum amigo que fale advogues (acadêmicos de
Direito) te ajudar nessa parte.
Interessante se cadastrar como Empreendedor Individual e se legalizar como
pequeno empresário, ter CNPJ, emitir notas ficais.
Quem não é visto, não é lembrado, ainda mais em meio a tantos fotógrafos
bons (ou nem tanto, mas estão aí) que temos atualmente. Sei que é difícil se
destacar na multidão e para isso precisa de um diferencial. Precisa ser visto.
Uma boa maneira de ser visto é a internet. Muitas vezes até gratuita – por
meio de redes sociais – ou custando muito pouco, como montando um site
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personalizado (apróx. R$30 ao ano custa registrar um domínio). O importante é
estar lá.
No site você pode, além de colocar as suas fotos, desenvolver uma relação
com o cliente. Por meio de blogs as pessoas podem conhecer um pouquinho mais
sobre o profissional e se identificar com o seu trabalho.
É mais fácil conseguir clientes que já foram cativados pela sua maneira de
trabalhar e pelo seu estilo, do que convencê-lo de que do seu jeito é legal.
Outra maneira, são as mídias locais. Você pode pagar para anunciar num
jornal ou revista da sua cidade ou então fazer parcerias com empresas que tem o
mesmo tipo de cliente. Por ex: buffet de casamento ou lojas de decoração para
festas, são ótimos. Eles te indicam e vice-versa.
Faça um cartão de visita e carregue-os sempre. Distribua-os por aí. Coloque
seu telefone e seu site no cartão.
Trabalhar de maneira honesta, respeite seus clientes, seus colegas de
trabalho e o mercado. Pesquise sobre valores, faça planilhas de cálculo e cobre
preços justos. É muito ruim quando vemos um fotógrafo iniciante tentando passar a
perna no outro ou então cobrando valores absurdamente baixos, que só prejudicam
o mercado como um todo.
Não copie nem inveje o trabalho de seus amigos mais experientes, mas
aprenda com eles, se inspire.
Estude muito! Nunca pense que já sabe tudo. Sempre há o que aprender e
quem pensa dessa maneira só tende a crescer.
4.6. Custos fixos e variáveis
O primeiro passo é fazer o levantamento de todos os custos fixos que você
tem ocorrem todos os meses e seus valores são sempre iguais ou aproximados.
- Aluguel do estúdio / escritório;
- Luz;
- Água;
- Telefone;
- Internet, hospedagem de site e registro de domínio;
- Manutenção do estúdio / escritório;
- Equipamentos fotográficos / materiais de escritório;
- Salário de funcionários;
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- Pagamento do(s) assistente(s), modelos, maquiador, cabeleireiro, produtores etc;
- Cafézinho, decoração, figurinos, lembranças ou brindes;
- Aperfeiçoamento com Workshops, congressos, livros, aulas, cursos, etc;
- Seguro do estúdio e equipamentos;
- Impostos
- INSS
Por incrível que pareça, algumas empresas quebram porque não calcularam os
custos fixos mensais. Esse passo é básico na gestão do seu negócio.
Além dos custos fixos, coloque também uma retirada de lucro mensal, como
se você fosse um empregado da sua empresa.
O lucro do negócio poderá ser reinvestido, seja com propaganda, reforma do
estúdio, contratação de mais funcionários, etc.
Conhecer os custos fixos e os variáveis da sua empresa é fundamental para
criar uma estratégia de preço funcional e verdadeira.
É impossível criar preços sem conhecer os gastos da sua empresa, se você
montou seus preços sem saber isso, a probabilidade de você estar pagando para
trabalhar é enorme.
4.7. Depreciação do equipamento
Existem maneiras diferentes que são usadas para calcular a depreciação do
equipamento. Vamos citar duas:
– Você calcula o quanto gastou com seus equipamentos, e o quanto tempo
eles duram. Se o investimento foi de R$ 10 mil, e o equipamento dura em torno 60
meses, então a depreciação será de aproximadamente R$ 167 por mês.
– Alguns fotógrafos estabelecem um percentual de 10% do faturamento
bruto. Se o valor do casamento é R$ 100, separam-se R$ 10 para a compra de
novos equipamentos.
Saber o quanto cobrar na fotografia de forma organizada depende também
do cálculo de depreciação dos seus equipamentos! Afinal, a compra de apenas uma
câmera pode gerar um rombo de 6 mil reais no seu fluxo de caixa, e isso não é
nada bom.
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4.8. Quanto custa sua hora de trabalho?
Importante para determinar o quanto cobrar na fotografia, calculando todos
os custos citados anteriormente. Vamos considerar que você estabelecerá como
alvo 5 casamentos por mês:
Custo fixo: R$ X.XXX
Custo variável: (número de casamentos) x 5 = R$ XX.XXX
Depreciação do equipamento: R$ XXX
Conclusão: se você colocar como meta 5 casamentos por mês, some todos
os custos acima. O resultado você divide por 5. Agora você já tem uma ideia do
quanto cada casamento vai te custar.
Conversando com alguns fotógrafos, alguns procuram trabalhar com uma
margem de lucro de 30%. Só que essa margem não é o quanto você está lucrando
de fato. E por que não?
Se o custo total do seu casamento é de R$ 100, e você acrescenta R$ 30%,
o preço de venda final é R$ 130.
O seu lucro real é o quanto os R$ 30 representam em cima de R$ 130. Se
fizermos a conta, seu lucro real é de 23%.
Mas então quanto cobrar na fotografia se você quiser um lucro final de 30%?
Sem entrar em muitos detalhes sobre fórmulas, para atingir um lucro de 30%,
multiplique os custos totais por 1,42857:
R$ 100 x 1,42857 = R$ 142,857.
Agora sim você está tendo um lucro real de 30%.
Mas ainda não chegamos no valor final do casamento, pois como todo
mundo, você precisa pagar impostos.
Pressuposto que é optante pelo simples, e que terá 6% de imposto sobre
cada venda.
Se você apenas acrescentar 6% em cima do valor final do casamento, você
terá prejuízo. E por quê? É simples: se você vende um produto a R$ 100, e seu
imposto é de 6%, a tendência é vender o produto a R$ 106. Só que o Governo vai
cobrar o imposto de 6% em cima do preço total de R$ 106.
Ou seja, sobraria para você apenas R$ 99,64. Em uma conta com valor baixo
isso não faz diferença. Mas imagine uma empresa que fatura R$ 300 mil por ano!
Sendo assim, novamente sem entrar em muitos detalhes, multiplique o valor
total do casamento (incluindo os custos fixos, variáveis, depreciação e margem de
lucro) pelo fator 1,06383.
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Vamos novamente ao exemplo de um produto que custa R$ 100. Basta
multiplicar o valor do produto pelo fator:
R$ 100 x 1,06383 = R$ 106,383
Se fizemos a conta inversa, retirando os 6% de impostos, você tem seu ganho de
R$ 100. Isso significa que na nota fiscal, o valor final teria que ser R$ 106,39.
O importante é ter a consciência de que tudo é baseado no quanto você
gasta para ter o seu negócio funcionando e o quanto pretende ter de lucro.
Inicie suas atividades e comece a ganhar dinheiro com seu trabalho.