TCC - Trabalho Completo - V1.0

download TCC - Trabalho Completo - V1.0

of 31

Transcript of TCC - Trabalho Completo - V1.0

CENTRO UNIVERSITRIO DA FEI

ANA PAULA PARENTE LAVIERI DANILO PARENTE LAVIERI HENRIQUE OFUGI ONO VICTOR HENRIQUE DUCATTI DO NASCIMENTO

QUESTIONRIO DE USABILIDADE ATRAVS DE RECONHECIMENTO DE VOZ

So Bernardo do Campo 2007

ANA PAULA PARENTE LAVIERI DANILO PARENTE LAVIERI HENRIQUE OFUGI ONO VICTOR HENRIQUE DUCATTI DO NASCIMENTO

QUESTIONRIO DE USABILIDADE ATRAVS DE RECONHECIMENTO DE VOZ

Trabalho de Concluso de Curso, apresentado ao Centro Universitrio da FEI, como parte dos requisitos necessrios para obteno do ttulo de Bacharel em Cincia da Computao, orientado pelo professor Plnio Aquino.

So Bernardo do Campo 2007

Ficha Catalogrfica

ANA PAULA PARENTE LAVIERI DANILO PARENTE LAVIERI HENRIQUE OFUGI ONO VICTOR HENRIQUE DUCATTI DO NASCIMENTO

QUESTIONRIO DE USABILIDADE ATRAVS DE RECONHECIMENTO DE VOZ

Trabalho de Concluso de Curso Centro Universitrio da FEI

Comisso Julgadora

Plnio Aquino

Examinador (1)

Examinador (2)

So Bernardo do Campo Data de Aprovao

A dedicatria deve ser escrita nesta sesso.

AGRADECIMENTOS

Os agradecimentos sero escritos nesta sesso.

A epgrafe ser escrita nesta parte do trabalho ( uma citao relacionada ao assunto do trabalho) K. Marx (por exemplo)

RESUMO

O resumo a condensao do texto. Ser redigido nesta parte do trabalho.

Palavras chave: Reconhecimento de voz, usabilidade, etc.

ABSTRACT

The abstract is the text condensation. Itll be inserted here, in this section.

Key words: vox recognition, usability, etc.

LISTA DE ABREVIATURAS OU SIGLAS

API ASR DSS HCI IBM

-

Application Programming Interface Automatic Speech Recognition Decision Support System Human-Computer Interaction International Business Machines Knowledge Discovery in Data Bases On Line Analytic Processing Personal Computer Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados

KDD OLAP PC -

SGBD -

LISTA DE TABELAS

LISTA DE ILUSTRAES

SUMRIO

INTRODUO.......................................................................................................................13 METODOLOGIA...................................................................................................................16 ORGANIZAO DO TEXTO DESTA MONOGRAFIA..................................................17 TRABALHOS RELACIONADOS........................................................................................18 TESTE DE USABILIDADE..................................................................................................18 DATA MINING.......................................................................................................................19 CONCEITOS TCNICOS.....................................................................................................21 RECONHECIMENTO DE VOZ...........................................................................................21 RECONHECIMENTO AUTOMTICO DE FALA...........................................................22 ACESSIBILIDADE................................................................................................................23 USABILIDADE.......................................................................................................................24 MODELAGEM DO SISTEMA.............................................................................................26 LEVANTAMENTO DE REQUISITOS................................................................................26 REFERNCIAS......................................................................................................................29

13

INTRODUOA necessidade de interao com computadores est cada vez mais presente em nossas vidas. No importam os grandes recursos gastos em tecnologia sem que a satisfao do usurio seja alcanada. Desta forma, usabilidade atua para ressaltar a importncia de se pensar nas pessoas que esto do outro lado do monitor e na reao das mesmas diante da utilizao dos sistemas. Podemos definir usabilidade como a facilidade com que as pessoas podem empregar uma ferramenta ou objeto a fim de realizar uma tarefa especfica e importante. A usabilidade pode tambm se referir aos mtodos de mensurao da usabilidade e ao estudo dos princpios por trs da eficincia percebida de um objeto. Hix (1993) apud Ferreira (2002) afirma que usabilidade o conceito utilizado para descrever a qualidade da interao de uma interface diante de seus usurios Esta qualidade est associada, segundo o mesmo autor, de acordo com os seguintes princpios de facilidade de aprendizado, facilidade de memorizao de tarefas no caso de uso intermitente, produtividade dos usurios na execuo de tarefas, preveno, visando reduo de erros por parte do usurio, satisfao subjetiva do usurio. Na interao humano-computador e na Cincia da Computao, usabilidade normalmente se refere simplicidade e facilidade com que uma interface, um programa de computador ou um website pode ser utilizado. O Termo tambem utilizado em contexto de produtos como aparelhos eletronicos, em reas da comunicao e produtos de transferencia de conhecimento, como manuais, documentos e ajudas online. Devido a essa caracterstica, diversos estabelecimentos utilizam questionrios de usabilidade para estabelecer perfis de clientes, alm de obter um feedback a respeito da

14

qualidade de seu atendimento e produtos oferecidos. Essas informaes tornam-se essenciais para o aperfeioamento dos servios, j que torna possvel o conhecimento mais profundo do pblico alvo, suas caractersticas e seus desejos. Existe ainda em nossa sociedade uma grande dificuldade do pblico na participao em pesquisas desse tipo. Em muitos dos casos esses questionrios se compe de um imenso nmero de perguntas, muitas vezes pessoais, para serem preenchidas mo ou at mesmo via internet, se utilizando de um PC para digitar as respostas. A aceitao do pblico devido a essas dificuldades torna a aceitao dos questionrios de usabilidade escassa. Quantas vezes voc j no se deparou com a situao de estar saindo, apressado, de um estabelecimento, e foi parado por um atendente com um questionrio na mo para que voc respondesse ali, naquele momento? Essa tarefa pode parecer no mnimo maante, sem nenhum tipo de motivao para o participante. Para melhorar a aceitao do pblico em pesquisas que envolvem questionrios de usabilidade, a proposta dessa pesquisa a utilizao de uma interface com reconhecimento de voz, na qual o usurio ouve as perguntas, ao invs de l-las, e as responde apenas com a sua fala, no necessitando escrever ou digitar uma nica palavra. Reforando essa idia, Damanesco (2005) afirma que o uso de interfaces de fala em sistemas computacionais cada vez mais uma promessa para a acessibilidade do usurio. Esta tecnologia visa tornar a interao homem-mquina mais direta e efetiva, uma tendncia natural da atualidade. Podemos atribuir essa nova gerao de interfaces homem-computador facilidade de aprendizado que as mesmas proporcionam. Com alta acessibilidade, Apaydin(2002) apud

15

Damanesco (2005) destaca o uso das interfaces de voz, das quais seriam o equivalente a um tero de todas as interfaces criadas para os ambientes computacionais de alta complexidade. Isto por trs motivos principais. Primeiro, pela facilidade no aprendizado do ambiente atravs do uso de voz, conforme Zelter e Johnson (1994) apud Damanesco (2005); em segundo, pela liberdade que o usurio pode ter, conforme destaca Tatham (2002) apud Damanesco (2005), que descreve que a gerao e a utilizao de mensagens ou comandos falados e interpretados pelo computador, ou seja, a sntese e reconhecimento da voz humana, que permite que os olhos ou mos estejam livres para a realizao de outras tarefas; e, por final, uma forma mais intuitiva de comunicao, pois o ser humano j utiliza a voz para se comunicar. Como, segundo Damanesco (2005), a utilizao da tecnologia de fala favorece a usabilidade dos sistemas, o recurso escolhido para estimular s pessoas a participar de pesquisas que utilizam questionrios de usabilidade o reconhecimento de voz. Essa escolha permitir tambm que pessoas com deficincia visual participem desse tipo de pesquisa, j que as nicas ferramentas que o usurio necessita para a sua participao so a fala e a audio, fazendo-os ter autonomia para executar uma tarefa simples como ceder sua opinio a respeito de algum assunto especfico, sem precisar que uma outra pessoa o auxilie a registrar suas idias. Para Souza (2004), o braile e os sistemas leitores de documentos eletrnicos desenvolvidos para computadores so ferramentas importantes de leitura para cegos. Acreditamos que o reconhecimento de voz, juntamente com a reproduo das perguntas atravs de via sonora, uma poderosa ferramenta para incluso de cegos em questionrios de usabilidade.

16

To importante a incluso de portadores de deficincia na sociedade que a prpria legislao brasileira estabelece normas gerais e critrios bsicos para a promoo da acessibilidade das pessoas portadoras de deficincia ou como mobilidade reduzida, alm de outras providncias. Essa lei tem nmero 10.098, e foi sancionada em 19 de dezembro de 2000, continuando em vigncia atualmente.

MetodologiaDevido ao fato de que especialistas em usabilidade devem conhecer o perfil dos usurios quando participam dos testes de usabilidade, sero aplicados questionrios iniciais e finais. Estes questionrios se utilizaro de recursos de reproduo sonora e reconhecimento de voz para melhorar a aceitao dos usurios nesse tipo de pesquisa. Desta forma, o fator motivao estar sendo inserido, j que a interao homem-mquina mais direta e efetiva uma tendncia natural da atualidade. Para a implantao da tecnologia reconhecedora de voz, ser estudado o software IBM Via Voice, fornecido atualmente pela Nuance. Esse componente utiliza-se de inteligncia artificial para o aprendizado do vocabulrio e tem como ferramenta a API Java Speech. O Questionrio de Usabilidade poder ser utilizado por qualquer estabelecimento, j que ser dinmico, possibilitando ao usurio (administrador) que configure as perguntas que sero utilizadas nos questionrios inicial e final. Essa configurao ser feita via internet, atravs de um site implementado com a tecnologia Java. As informaes sero armazenadas e gerenciadas por um banco de dados construdo em SQL Server. O usurio (administrador) poder obter informaes sobre dados estatsticos das pesquisas e eficincia das questes escolhidas para serem utilizadas, j que um minerador

17

de informaes (Data Minning) ser configurado para classificao das informaes coletadas. O Questionrio de Usabilidade dever ter a seguinte estrutura: o questionrio inicial deve coletar dados de perfil do usurio, coletando experincia e informaes etnogrficas; o questionrio final coleta informaes sobre a opinio dos usurios a respeito dos produtos e servios oferecidos pelo estabelecimento. O Questionrio de Usabilidade deve fornecer a possibilidade de pessoas com dificuldade visual, tambm responder essas questes sem influncia de outras pessoas no processo. Esses questionrios podem ser aplicados como questionrios para coletar perfil das pessoas em um local pblico, pesquisar a qualidade de atendimento de uma empresa, etc.

Organizao do texto desta Monografia

18

TRABALHOS RELACIONADOS Teste de usabilidadeSegundo Ferreira (2002) em sua dissertao1, a realizao dos testes de usabilidade influencia no processo de desenvolvimento de um sistema, trazendo melhorias sua qualidade, ressaltando a importncia de se pensar nos usurios e na reao dos mesmos diante deste. A autora apresenta mtodos, conceitos, roteiros e materiais para que estes testes de usabilidades sejam consistentes e possam dar um resultado de grande influncia para a melhoria do sistema que est sendo testado. Tambm so apresentados aspectos sobre planejamento e preparao dos testes, profissionais envolvidos e a escolha dos participantes (usurios):

Human-Computer Interaction (HCI) um conceito que busca entender o comportamento humano em relao a uma mquina.

Teste de Explorao Quando o sistema ainda se encontra em desenho e definio, efetuamse testes em um prottipo, havendo bastante interao entre o avaliador e o participante, sendo este processo bastante informal.

Teste de Avaliao O usurio executa tarefas bastante simples caminhando entre as telas onde dada mais nfase ao comportamento. Medidas quantitativas so coletadas.

Teste de Validao Este enfatiza mais rigor experimental e de consistncia, desde que seja dada importncia a julgamentos quantitativos sobre o produto.

1

Teste de Usabilidade (DCC-UFMG)

19

Espao Fsico Consiste em utilizar duas salas distintas, uma reservada para testes e outra reservada para observao.

Data MiningSegundo S (2005) em sua dissertao2, as tcnicas de Data Mining so aplicadas para definir padres, tendncias e associaes, alm de estabelecer correlaes entre dados obtendo conhecimentos sobre teste de usabilidade aplicado.O conhecimento emerge caracteristicamente em resposta a nossas questes. Nossa sede de conhecimento tem transportado-nos da era industrial era do conhecimento e nos levar ainda mais alm, [ALLEE, 2005 apud S, 2005].

Foi utilizado pela a autora desta dissertao um Data Warehouse, que funciona como um integrador de dados de mltiplas fontes. Ele funciona como um banco de dados histrico separado lgica e fisicamente do ambiente de produo. Este, tambm, organiza os dados de forma que fique fcil e eficiente o acesso aos dados armazenados. Tambm foi utilizado o conceito Knowledge Discovery in Data Bases (KDD), que funciona como um preparador de dados para que seja gerado um conhecimento atravs dos dados do Data Warehouse. Atravs deste conhecimento gerado, pode-se seguir padres ou tendncias levando ao objetivo de nossa dissertao, que o teste de usabilidade. Para se manipular esses dados, a autora usou as tcnicas On Line Analytic Processing (OLAP). Segundo Colao (2004), pode ser utilizado para extrao de dados do Data Warehouse em conjunto com o Data Mining para melhor resultado dos dados. Outro conceito utilizado pela autora o Decision Support System (DSS). utilizado para contribuir e influenciar no processo de tomada de deciso, analisando alternativas,2

Discover - Data mining aplicado (Centro Universitrio FEI)

20

pesquisando histricos de decises tomadas anteriormente, simulando impacto de investimentos e analisando riscos.

21

CONCEITOS TCNICOSA rea de computao vem se desenvolvendo bastante e muito rpido. Com isso, o uso do reconhecimento de voz em sistemas computacionais cada vez mais comum, onde uma de suas aplicaes na rea de usabilidade. A utilizao desta tecnologia uma tendncia natural cujo foco tornar a interao homem-mquina mais eficaz e direta. Porm, a interao humana com a mquina, faz surgir uma questo: a de que o computador possa interpretar o anseio do ser humano.

Reconhecimento de VozSegundo Lvy (1996), a forma de superar o obstculo da comunicao entre homem e o computador diretamente dependente da maneira como realizada a abordagem desta comunicao, ou seja, dependendo do contexto e da linguagem de controle utilizada, esta pode ou no estar superada. O reconhecimento da fala elimina a necessidade do usurio digitar algo, deixando a execuo de tarefas mais rpida e fcil e a possibilidade de efetuar a interao remotamente. J Hugo (1995), sugere duas abordagens para o reconhecimento da fala.: Mtodo Global; Mtodo Analtico. As duas abordagens no devem ser consideradas como classificaes, inclusive podem at ser complementares. O importante solucionar o problema de reconhecimento. O Mtodo Global, mais conhecido como mtodo do reconhecimento de palavras, usa tcnicas de reconhecimento para comparar a palavra como um todo e com isso reconhecer

22

diversas formas armazenadas numa base de dados. Para isso h um tratamento acstico, onde a mensagem falada considerada como forma atmica, sem problemas de segmentao. Porm diante de grandes vocabulrios esta abordagem ineficaz. Por isso existe a abordagem analtica que consiste em dividir a mensagem em vrios elementos, por exemplo, fonemas e slabas. Depois de identificados os elementos, a frase reconstruda, foneticamente, lexicamente e sintaticamente, nesta ordem.

Reconhecimento automtico de falaO Reconhecimento Automtico da Fala (ASR - Automatic Speech Recognition) o procedimento de extrao da informao lingstica do sinal de voz de forma automtica. O ASR busca padres de fala para realizar a identificao. Como pr-requisito, o padro que servir de base para comparao deve ser previamente treinado. Por esta razo, resultados diferentes podem ser obtidos quando h ambientes diferentes, independente da fala ter sido gerada pela mesma pessoa ou no. Segundo Damasceno (2005) a informao lingstica da voz est codificada num grau elevado de variabilidade do sinal, causada pelo ambiente e pelo locutor. E isso praticamente imperceptvel para homem. Nos testes aplicados por Hoson (1995), constatou-se que a o percentual de sensibilidade no reconhecimento de fala, quando utilizado de forma bsica, chega aos 90 % de certeza. As condies triviais de uso so determinadas por Sun (1999) que para o sistema de reconhecimento de fala tenha pelo menos 95% de sucesso no reconhecimento, o orador deve: Realizar o treino do mecanismo;

23

Pronunciar as palavras sem interrupes; Ainda como pr-requisito, a captao do deve ser em um lugar onde no exista interferncia de outros sons. Mas a IBM (1999) assegura que se a quantidade de palavra for pequena e o microfone no possuir rudos, o reconhecimento chega a 98% de acurcia. A dificuldade maior quando se deseja reconhecer a fala contnua, basicamente porque a quantidade de vocabulrio, a semelhana entre as palavras e seus fonemas, so diretamente proporcionais complexidade de analisar o conjunto de palavras ditadas. Isso sem considerar a coarticulao das palavras, ou seja. quando existirem sotaques por parte do orador, e a velocidade de pronncia.

AcessibilidadePara Torres e Alves (2002) a acessibilidade representa um processo ligado ao desenvolvimento da sociedade, alm do desenvolvimento tecnolgico. Seus estgios distintos divergem entre as sociedades, manifestando-se conforme a ateno gasta com a diversidade humana, por essa sociedade e seu perodo temporal. A lei nmero 10.098, de 19 de dezembro de 2000, (BRASIL, 2000), como j citada anteriormente, estabelece normas gerais e critrios bsicos para a promoo da acessibilidade das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, expressando em seu Art. 2 a definio de acessibilidade:[...] possibilidade e condio de alcance para utilizao, com segurana e autonomia, dos espaos, mobilirios e equipamentos urbanos, das edificaes, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicao, por pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida.

24

Podemos definir barreira como um obstculo que impea ou limite o acesso, a liberdade de movimento e a circulao das pessoas, com segurana. Estas barreiras podem ser classificadas como:

Barreiras arquitetnicas, quanto s reas urbansticas, edificaes e transporte; Barreira nas comunicaes, onde est incluso qualquer barreira que dificulte ou impossibilite a emisso e o recebimento de mensagens por intermdio dos meios ou sistemas de comunicao de massa.

UsabilidadeA usabilidade, segundo o Hix (1993) apud Ferreira (2000) o conceito que descreve a qualidade da interao de uma interface diante de seus usurios. Em outras palavras, a facilidade com a qual um aparelho, equipamento ou servio pode ser usado. Segundo o autor, esta qualidade est associada com os seguintes princpios: Facilidade de aprendizado; Facilidade de memorizao de tarefas no caso de uso intermitente; Produtividade dos usurios na execuo de tarefas; Preveno, visando reduo de erros por parte do usurio; Satisfao subjetiva do usurio. A usabilidade tambm pode ser interpretada como o nvel de satisfao na interao entre homem e a mquina. Sendo assim, o envolvimento da interao entre o ser humano e os sistemas tecnolgicos intermediado pela interface.

25

Quanto mais intuitiva for a interface, maior ser a produtividade dos usurios na execuo das tarefas. Porm se a interface for pouco intuitiva, a produtividade dos usurios cai, o tempo gasto em cada tarefa aumenta e a impresso do usurio em relao interface fica prejudicada. Abaixo segue a relao dos problemas de usabilidade mais comuns a um endereo eletrnico, segundo Winckler e Pimenta (2002) : Navegao, onde os usurios tm dificuldades para encontrar a informao desejada, ou no sabem como voltar a um endereo visitado anteriormente; Recursos multimdia, onde h abuso no uso de cores, frames e textos em destaque, tamanho de fontes muito pequenos; Tecnologia, onde h incompatibilidade entre os browsers. Velocidades diferentes de acesso internet.

26

MODELAGEM DO SISTEMA Levantamento de Requisitos 4...1.1.

Requisitos de Negcio:

O sistema deve fazer o gerenciamento da estrutura do questionrio, controlando status de perguntas e relatrios de perfis, possuindo controle de acesso. Classificao: Estvel.

4...1.2.

Requisitos de Usurio:

Usurio altera a aplicao de reconhecimento de voz, desativando ou ativando perguntas cadastradas. Classificao: Estvel.

Usurio tem acesso aos arquivos de udio podendo ouvir seu contedo. Classificao: Voltil de conseqncia, pois apenas durante a fase de testes possvel detectar se h necessidade de complementar a capacidade de reproduo sonora do computador, assim como placa de som e caixas acsticas.

Usurio tem acesso a informaes do questionrio, como dados estatsticos, controle de respostas, busca de perfil. Classificao: Estvel.

Administrador cadastra novos usurios, definindo nveis de acesso aos mdulos de sistema. Classificao: Estvel.

27

Usurio faz solicitao de alterao das aplicaes cadastrando o que deve ser alterado. Classificao: Voltil mutvel, pois se houver alterao do processo de solicitao e alterao do sistema, este requisito poder necessitar reformulao.

Usurio pode optar pelo preenchimento online do questionrio. Classificao: Estvel.

O sistema de envia e obtm dados atravs de requisies no banco. Classificao: Estvel.

4...1.3.

Requisitos de Sistema:

Sistema Operacional: Microsoft Windows 2000 ou superior. Classificao: Voltil de compatibilidade. Depende das configuraes mnimas da mquina.

Ferramenta auxiliar: Apache TomCat Classificao: Voltil mutvel. Dependendo de mudanas na plataforma, a verso ter que sofrer atualizao para manter a compatibilidade da ferramenta.

Suporte Multi-Idioma Classificao: Voltil emergente. Sofrer alteraes medida que o desenvolvimento do sistema ocorre.

Capacidade de envio de informaes via WEB (E-Mail). Classificao: Voltil de conseqncia. S durante a fase de teste e homologao poder surgir a necessidade de complementar o computador com recursos como placa de rede, placa de fax modem, etc.

28

Comunicao com o SGBD Microsoft SQLServer Classificao: Voltil de compatibilidade. Depende das configuraes mnimas da mquina.

Controle de Acesso no SGBD Classificao: Voltil emergente. Sofrer alteraes medida que o desenvolvimento do sistema ocorre para se testar a segurana.

Redundncia de Dados no SGBD Classificao: Voltil de compatibilidade. Depende do espao de armazenamento em disco.

Aplicao de DataMining para formulao de relatrios estatsticos. Classificao: Voltil mutvel. Se as informaes dos relatrios sofrerem alterao, a aplicao tambm necessitar de alterao.

Hardware reprodutor e receptor de som provido de microfone Classificao: Voltil de compatibilidade. Necessita verificar a compatibilidade da placa de som e do dispositivo de reproduo do udio com a plataforma.

Software reconhecedor de voz IBM Via Voice Classificao: Voltil Mutvel, pois caso a plataforma seja atualizada, a verso da ferramenta auxiliar deve ser atualizada para torn-la compatvel.

29

REFERNCIAS

ALLEE.

Princpios

da

Gesto

do

Conhecimento.

Disponvel

em:

. Acesso em 19 abr. 2005 APAYDIN, O. Networked Humanoid Animation Driven By Human Voice Using Extensible 3D (X3D), H-ANIN and Java Speech Open Standards. Naval Postgraduate School, Monterey, California; 2002. BRASIL. Decreto n 5296 de 2 de dezembro de 2004, Lei n 10.098 de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critrios bsicos para a promoo da acessibilidade das pessoas portadoras de deficincia ou mobilidade reduzida, e d outras providncias. DATAPREV Ministrio da Previdncia Social. Disponvel em . Acesso em: 19 abr. 2007. COLAO, Methanias Junior. Projetando Sistemas de Apoio Deciso Baseados em Data Warehouse. Axcel. 2004. DAMANESCO, Eduardo Filgueiras. Avaliao das bibliotecas de reconhecimento e sntese de fala em ambientes virtuais. 2005. 129 f. Dissertao (Mestrado em Cincia da Computao) Fundao de Ensino Eurpedes da Rocha Soares, Centro Universitrio Eurpedes de Marlia, Marlia. FERREIRA, Ktia Gomes. Teste de Usabilidade. 2002. 60 f. Monografia (Especializao em Informtica: nfase em Engenharia de Software) Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. HIX, Deborah; HARTSON, H. Rex. Developing User Interfaces, Ensuring Usability Through Product & Process. New York: John Wiley & Sons, Inc., 1993. S, Fernanda Rinaldi de; PAUER, Fernando Dias. DataMining aplicado base de dados de usabilidade. 2005. 59 f. Monografia (Graduao em Cincia da Computao) Centro Universitrio da FEI, So Bernardo do Campo. SOUZA, Salete Ceclia. Acessibilidade: Uma proposta de metodologia de estruturao de servios informacionais para usurios cegos e com viso subnormal em biblioteca

30

universitria. 2004. 138 f. Monografia (Ps Graduao em Engenharia de Produo) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianpolis. TATHAM, M. Speech Recognition. Disponvel em: .Acesso em 15 Jul. 2003. ZELTER, D; JOHNSON, M. B. Interacting with Virtual Environments, Ed. John Wiley & Sons, New York, 1994.