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  • UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

    CENTRO DE CINCIAS EXATAS E NATURAIS

    CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAO BACHARELADO

    SISTEMA DE INFORMAES PARA CONTROLE DA

    FROTA DE VECULOS

    RICARDO SORROCHE

    BLUMENAU 2010

    2010/1-20

  • RICARDO SORROCHE

    SISTEMA DE INFORMAES PARA CONTROLE DA

    FROTA DE VECULOS

    Trabalho de Concluso de Curso submetido Universidade Regional de Blumenau para a obteno dos crditos na disciplina de Trabalho de Concluso de Curso II do curso de Sistemas de Informao Bacharelado.

    Prof. Wilson Pedro Carli, Mestre - Orientador

    BLUMENAU 2010

    2010/1-20

  • SISTEMA DE INFORMAES PARA CONTROLE DA

    FROTA DE VECULOS

    Por

    RICARDO SORROCHE

    Trabalho aprovado para obteno dos crditos na disciplina de Trabalho de Concluso de Curso II, pela banca examinadora formada por:

    ______________________________________________________

    Presidente: Prof. Wilson Pedro Carli, Mestre Orientador, FURB

    ______________________________________________________

    Membro: Prof. Oscar Dalfovo, Doutor FURB

    ______________________________________________________

    Membro: Prof. Roberto Heinzle, Mestre FURB

    Blumenau, 07 julho de 2010.

  • Dedico este trabalho minha famlia, que possibilitou a realizao deste atravs de seus conselhos e carinhos transmitidos.

  • AGRADECIMENTOS

    Agradeo, principalmente, a Deus por seu amor e vida que nos forneceu.

    Agradeo, a minha famlia que acreditou e possibilitou a finalizao deste atravs de

    seu carinho e ateno.

    A todos meus professores, principalmente, ao orientador professor Wilson Pedro Carli

    pelo apoio e incentivo prestado.

  • RESUMO

    Este trabalho apresenta o desenvolvimento e a implementao de um sistema de informao via web para controle de uma frota de veculos. A aplicao web gerencia os dados das reservas e locaes de uma frota de veculos de uma Associao de Municpios no estado de Santa Catarina. O sistema foi desenvolvido em linguagem PHP utilizando-se do banco de dados MySQL, permite todo acompanhamento da frota, com suas reservas, as locaes, as manutenes e a gerao dos relatrios de gastos por perodo e por veculos. Permite ainda que cada colaborador faa sua reserva e envie alertas sobre as manutenes necessrias frota.

    Palavras-chave: Sistemas de informao. Frota de Veculos. Controle de Reservas.

  • ABSTRACT

    This paper presents the development and the implementation of an information system to vehicle fleet control. The web application manages the data of the reserves and the leases from vehicles fleet of an Association of Municipalities in the state of Santa Catarina. The system was developed in PHP using the MySQL database allows monitoring the whole fleet, with reservations, locations, maintenance and generation of reports of expenditures by period and vehicles. It also allows each employee to make your own reservation and even to alert the others about fleet necessarys maintenance.

    Key-words: Information System. Vehicle Fleet. Control of Reserves.

  • LISTA DE FIGURAS

    Figura 1: Componentes de um Sistema de Informao ............................................................ 14 Figura 2: Ciclo de vida de um SPT .......................................................................................... 18 Figura 3: Diagrama de atividades do controle de frota atual .................................................... 22 Figura 4: Diagrama de atividades do controle de reserva ........................................................ 25 Figura 5: Diagrama de atividades do controle de locao ........................................................ 26 Figura 6: Diagrama de caso de uso do perfil de colaborador ................................................... 29 Figura 7: Caso de uso sobre os cadastros do sistema perfil administrador .............................. 29 Figura 8: Demonstrao do modelo ER da aplicao ............................................................... 30 Figura 9: Representao de arquitetura MVC .......................................................................... 33 Figura 10: Diagrama de navegao .......................................................................................... 34 Figura 11: Tela de login ........................................................................................................... 35 Figura 12: Erro de autenticao ................................................................................................ 35 Figura 13: Tela principal .......................................................................................................... 36 Figura 14: Tela de cadastro de categoria .................................................................................. 36 Figura 15: Tela de cadastro de colaborador.............................................................................. 37 Figura 16: Tela de mensagem de CNH vencendo .................................................................... 38 Figura 17: Tela de reserva de veculo ....................................................................................... 39 Figura 18: Demonstrao de atualizao de locao ................................................................ 40 Figura 19: Cadastro de gastos com a frota ............................................................................... 40 Figura 20: Relatrio gerencial de gastos com a frota ............................................................... 41 Figura 21: Tela do relatrio de reservas ................................................................................... 41 Figura 22: Relatrio de reservas ............................................................................................... 42 Figura 23: Demonstrao de controle de reserva ..................................................................... 42 Figura 24: Tela principal usurio de perfil de acesso "colaborador" ....................................... 43

  • LISTA DE QUADROS

    Quadro 1: Descrio das etapas do ciclo de vida de um SPT .................................................. 19 Quadro 2: Requisitos funcionais............................................................................................... 27 Quadro 3: Requisitos no funcionais ........................................................................................ 27 Quadro 4: Cdigo fonte com validao de dados ..................................................................... 37 Quadro 5: Cdigo fonte com a validao da CNH ................................................................... 38 Quadro 6: Cdigo fonte de verificao de veculo disponvel ................................................. 43 Quadro 7: Descrio do caso de uso registrar reserva .............................................................. 50 Quadro 8: Descrio do caso de uso registrar locaes............................................................ 50 Quadro 9: Descrio do caso de uso registrar manutenes de veculos ................................. 50 Quadro 10: Dicionrio de dados da tabela reserva ................................................................... 51 Quadro 11: Dicionrio de dados da tabela locao .................................................................. 51 Quadro 12: Dicionrio de dados da tabela gastos..................................................................... 52

  • LISTA DE SIGLAS

    ASP - Active Server Page

    HTML - HyperText Markup Language

    MVC Model View Controller

    PHP - Hypertext Preprocessor

    RDBMS Relational Database Management System

    SQL - Structured Query Language

    UML - Unified Modeling Language

  • SUMRIO

    1 INTRODUO .................................................................................................................. 11 1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO ........................................................................................ 12

    1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO ...................................................................................... 13

    2 FUNDAMENTAO TERICA .................................................................................... 14 2.1 SISTEMAS DE INFORMAO...................................................................................... 14 2.1.1 Sistema de Processamento de Transaes....................................................................... 16 2.1.2 Atividades do processamento de transaes ................................................................... 17 2.1.3 Ciclo de vida da metodologia de desenvolvimento de um SPT ...................................... 17 2.1.4 Descrio das etapas de um ciclo de vida de um SPT .................................................... 18 2.1.5 Vantagens competitivas decorrentes do SPT .................................................................. 19 2.2 GERENCIAMENTO DE FROTAS .................................................................................. 20 2.3 ASSOCIAO DOS MUNICPIOS DO MDIO VALE DO ITAJA ........................... 21 2.4 SISTEMA ATUAL ........................................................................................................... 21 2.5 TRABALHOS CORRELATOS ........................................................................................ 22 3 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA .......................................................................... 24 3.1 DESCRIO DO SISTEMA............................................................................................ 24 3.2 REQUISITOS PRINCIPAIS DO SISTEMA .................................................................... 26 3.3 ESPECIFICAO ............................................................................................................ 28 3.3.1 Diagramas de Caso de Uso ............................................................................................. 28 3.3.2 Modelo Entidade e Relacionamento MER ................................................................... 30 3.4 IMPLEMENTAO ........................................................................................................ 31 3.4.1 Tcnicas e ferramentas utilizadas.................................................................................... 31 3.4.2 Arquitetura de aplicaes web ........................................................................................ 32 3.4.3 Diagrama de navegao .................................................................................................. 33 3.4.4 Operacionalidade da implementao .............................................................................. 35 3.5 RESULTADOS E DISCUSSO ...................................................................................... 43 4 CONCLUSES .................................................................................................................. 45 4.1 EXTENSES .................................................................................................................... 46 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ................................................................................. 47

  • 11

    1 INTRODUO

    Nesta era da tecnologia da informao e comunicao, as organizaes, para se manterem ativas e competitivas, procuram automatizar a maioria de seus processos. A busca pela qualidade de atendimento e a melhora na obteno de informaes gerenciais faz com que se observe nas organizaes a utilizao dos mais variados softwares existentes no mercado.

    O software, segundo Sommerville (2003, p. 5), assume um duplo papel, ou seja, ele um produto e, ao mesmo tempo, o veculo para entrega do produto. Este produz, gera, adquire, modifica, exibe ou transmite informao. Isto , o software funciona como um veculo de entrega do produto mais importante da nossa poca a informao. Assim o software disponibiliza o potencial que a tecnologia nos traz tanto para ser utilizado em uma rede de computadores local, como para um canal amplo, como a internet. O software est se inserindo cada vez mais na rede de computadores, e esta se torna imprescindvel s organizaes. As atividades dirias ocorrem no espao digital, novas tecnologias permitem que os softwares se tornem portteis, e so disponibilizados para acesso via web.

    As aplicaes web, segundo Pressman (2006, p. 12), cobrem uma ampla gama de aplicaes. Podem ser um conjunto de arquivos ligados por hipertexto e poucos grficos. Mas estas aplicaes, em sua evoluo, podem fornecer caractersticas de grandes softwares, como, funes de computao avanada e contedo para o usurio final, que podem ser integradas ao banco de dados da organizao e se adequarem s aplicaes do negcio.

    Segundo Audy, Andrade e Cidral (2005, p. 119), quando uma organizao opta pela utilizao de um sistema de informao, o sistema de processamento de transaes tende a ser o primeiro a ser informatizado, devido aos benefcios bastante visveis pela automao das operaes rotineiras. A melhoria do desempenho organizacional, decorrente de um processamento mais rpido, uma capacidade de armazenamento maior, padronizao de dados, procedimentos relativos s transaes, e a obteno de resultados mais precisos, evidenciado pelo uso da informtica e das telecomunicaes.

    Sendo assim, as organizaes pblicas e privadas obtm receitas, desenvolvem servios e ampliam seus negcios utilizando-se de um ou mais sistemas de informao, alguns voltados para a web. Estas organizaes buscam a qualidade, eficcia e querem ter resultados positivos. Para isso precisam se automatizar e terem o controle de suas rotinas administrativas.

  • 12

    Desta forma, observando-se a Associao dos Municpios do Mdio Vale do Itaja (AMMVI) e acompanhando a movimentao de sua frota de veculos, observa-se que o controle atual apresenta visveis limitaes. O mesmo dificulta o gerenciamento e impossibilita o acompanhamento adequado da frota. Exemplificando, atualmente o controle feito manualmente, registrando-se somente as movimentaes dos veculos, sem a possibilidade de se obter resultados das movimentaes.

    Para se ter um gerenciamento e controle do fluxo interno da frota da AMMVI, visando a diminuio de custos, o controle adequado da mesma e objetivando a automatizao do processo de registro, surgiu a necessidade do desenvolvimento de um sistema computadorizado. Este utilizar o software em combinao com a tecnologia web, provendo uma soluo gerencial das movimentaes em que envolvam o fluxo da frota de veculos, at mesmo disponibilizando seu acesso por meio da web.

    Sendo assim, apresenta-se neste trabalho um sistema de informao que automatiza as operaes efetuadas na AMMVI e possibilita um controle eficiente sobre a frota de veculos. Este controle obtido pelo acesso rpido s informaes, podendo ser consultadas em telas do sistema ou visualizadas atravs da emisso de relatrios.

    11..11 OOBBJJEETTIIVVOOSS DDOO TTRRAABBAALLHHOO

    O objetivo deste trabalho o desenvolvimento de um sistema voltado ao ambiente web para controle e gesto de uma frota de veculos.

    Os objetivos especficos do trabalho so: a) permitir o controle dos cadastros gerais de uma frota de veculos; b) emitir relatrios analticos para acompanhamento de toda a frota de veculos; c) apresentar as reservas da frota de veculos para o dia, bem como as suas

    manutenes;

    d) permitir gerar os relatrios dirios de reservas e locaes efetuadas e tambm os relatrios de cadastros gerais do sistema com os perfis de usurios, de veculos, de departamentos e de cidades.

  • 13

    11..22 EESSTTRRUUTTUURRAA DDOO TTRRAABBAALLHHOO

    Este trabalho est disposto em captulos. No primeiro captulo apresenta-se a introduo, os objetivos e a estrutura do trabalho.

    No segundo captulo tem-se a fundamentao terica, destacando-se a abordagem dos conceitos e tipos de sistemas de informao, focando o SPT. Tambm abordado o gerenciamento de frotas e os trabalhos correlatos.

    No terceiro captulo apresentado o desenvolvimento do sistema, incluindo detalhes sobre a especificao, a implementao realizada e operacionalidades das telas do sistema e seu mapeamento.

    O quarto captulo apresenta as concluses do trabalho e sugestes de trabalhos futuros.

  • 14

    2 FUNDAMENTAO TERICA

    Neste captulo so abordados os conceitos de sistemas de informao e a estrutura do sistema de processamento de transaes, o gerenciamento de frotas, a Associao de Municpios do Mdio Vale do Itaja e os trabalhos correlatos.

    22..11 SSIISSTTEEMMAASS DDEE IINNFFOORRMMAAOO

    Segundo Stair e Reynolds (2006, p. 12), um sistema de informao um conjunto de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam (processamento) e disseminam (sada) dados e informaes e oferecem um mecanismo de realimentao para atingir um objetivo. A entrada a atividade de coletar e capturar dados bsicos, o processamento envolve a converso ou transformao de dados em sadas teis e a sada envolve a produo de informaes teis, em geral na forma de documentos e relatrios. A figura 01 a seguir apresenta os componentes que constitui o sistema de informao.

    Fonte: Stair e Reynolds (2006, p. 12). Figura 1: Componentes de um Sistema de Informao

    Atualmente nas empresas, est cada vez mais freqente o uso de Sistemas de Informao como auxlio dirio nas rotinas de negcio. Segundo Dalfovo e Amorim (2000), os sistemas de informao tornaram-se um elemento indispensvel para dar apoio s operaes e a tomada de deciso nas empresas. Isto porque, com sua utilizao, possvel obter informaes seguras e precisas, passando credibilidade a quem a utiliza. O uso eficaz da informao nas organizaes passa a ser um patrimnio, que considerado um fator chave para o sucesso das organizaes (DALFOVO, 2004, p. 19).

  • 15

    As empresas precisam estar preparadas para lidar com os problemas internos e externos do ambiente em que esto inseridas, para tanto buscam no desenvolvimento de sistemas de informaes suporte para a resoluo desses problemas. Laudon e Laudon (2001, p. 26), afirmam que a razo mais forte pelas quais as empresas constroem os sistemas, ento, para resolver problemas organizacionais e para reagir a uma mudana no ambiente. Os sistemas de informao objetivam a resoluo de problemas organizacionais internos, e a conseqente preparao para enfrentar as tendncias da crescente competitividade do mercado.

    Os Sistemas de Informaes e as tecnologias vm se tornando uma varivel significativa em quase tudo o que as organizaes fazem e a avaliao dos benefcios relacionados aos investimentos nestes, torna-se um aspecto importante para o sucesso organizacional. Segundo Batista (2004, p. 39), ... o objetivo de usar os sistemas de informao a criao de um ambiente empresarial em que as informaes sejam confiveis e possam fluir na estrutura organizacional. Para isso necessrio ter o conhecimento sobre os vrios tipos de sistemas e suas funes. Na seqncia so apresentados os principais sistemas de informao.

    Segundo Dalfovo (2004, p. 20), os SI foram divididos de acordo com suas funes administrativas, resultando na criao de vrios sistemas para ajudar os executivos nos vrios nveis hierrquicos a tomarem decises. So eles:

    a) Sistema de Informao para Executivos (EIS); b) Sistema de Informao Gerencial (SIG); c) Sistema de Informao de Suporte Tomada de Deciso (SSTD); d) Sistema de Suporte s Transaes Operacionais (SSTO); e) Sistema de Suporte Tomada de Deciso por Grupos (SSTDG); f) Sistema de Informao de Tarefas Especializadas (SITE); g) Sistema de Automao de Escritrios (SIAE); h) Sistema de Processamento de Transaes (SPT); i) Sistema de informao Estratgico para o Gerenciamento Operacional (SIEGO).

    Os tipos de sistemas podem ser diferentes entre autores, mas considerando os tipos de SI citados, o Sistema de Processamento de Transaes (SPT) o que se enquadra na realizao deste trabalho.

  • 16

    2.1.1 Sistema de Processamento de Transaes

    Os SPTs, conforme Stair e Reynolds (2006, p. 326), podem ser considerados como o centro do sistema da empresa, apoiando a realizao e monitorando as negociaes. Os sistemas de processamento de transaes so utilizados no nvel operacional da empresa. No campo dos sistemas de informao, uma transao uma troca de informaes que ocorre quando existe o envolvimento entre duas partes em alguma atividade.

    De acordo com Laudon e Laudon (2001, p. 31), os mesmos afirmam que ... um sistema de processamento de transaes um sistema computadorizado que executa e registra as transaes rotineiras dirias, que so necessrias para a conduo dos negcios.

    Na maioria das empresas, o SPT est ligado fortemente s atividades da rotina diria, no curso normal dos negcios. Desempenha um papel especfico de suporte s atividades empresariais, tambm uma valiosa fonte de dados para outros sistemas de informao da organizao.

    Conforme Stair e Reynolds (2006, p. 328), os sistemas de processamento de transaes possuem vrias caractersticas gerais relevantes s aplicaes, como:

    a) grande quantidade de dados de entrada; b) grande quantidade de sadas, inclusive arquivos de dados e documentos; c) necessidades de processamento eficiente para lidar com grandes quantidades de

    entradas e sadas; d) capacidades de entradas/sadas rpidas; e) alto grau de repetio no processamento; f) computao simples, onde o sistema deve dispor de fcil entendimento por parte do

    usurio;

    g) grande necessidade de armazenamento, onde as informaes capturadas atravs das transaes podem ser guardadas em um ou mais banco de dados;

    h) necessidades de edio, para assegurar que todos os arquivos estejam precisos e atualizados no momento em que o usurio precisar;

    i) necessidades de auditoria, para assegurar que toda a alimentao de dados, processamento, procedimentos e sadas estejam corretos, precisos e vlidos;

    j) alto potencial de problemas relacionados com segurana; k) impacto do sistema sobre um grande nmero de usurios;

  • 17

    l) impacto grave e negativo sobre a organizao em caso de pane no SPT ou falha de operao.

    2.1.2 Atividades do processamento de transaes

    Conforme Stair e Reynolds (2006, p. 326), alm dos sistemas de processamento de transaes possurem caractersticas em comum, todos eles realizam um mesmo conjunto de atividades bsicas. Dentre as principais atividades esto a coleta, a manipulao e o armazenamento de dados, incluindo ainda a gerao de documentos.

    Na coleta de dados, renem-se e organizam-se vrios dados necessrios para completar as transaes. Em alguns casos, isso pode ser efetuado manualmente, porm, apresenta-se muito mais vivel esta atividade atravs de dispositivos eletrnicos, como terminais de operaes, onde as empresas utilizam seus dados de uma maneira muito mais segura.

    Como a principal atividade do SPT a manipulao de dados, que envolve a classificao e ordenao dos dados, execuo de clculos, sntese de resultados e o armazenamento das informaes no banco de dados necessrio se ter certo nvel de segurana. Assim, o armazenamento dos dados pode ser feito em um ou mais banco de dados, guardando de forma detalhada as transaes ocorridas na organizao.

    2.1.3 Ciclo de vida da metodologia de desenvolvimento de um SPT

    De acordo com Vianna (1992 apud PALADINI SOBRINHO, 2002, p. 7), o ciclo de vida que define as macro atividades e a seqncia de atividades a serem realizadas durante o desenvolvimento de um SPT uma mesclagem entre o enfoque de prototipao e algumas atividades tradicionais da fase de anlise, conforme a figura 02.

  • 18

    Fonte: Adaptado de Vianna (1992 apud PALADINI SOBRINHO 2002, p. 7). Figura 2: Ciclo de vida de um SPT

    2.1.4 Descrio das etapas de um ciclo de vida de um SPT

    No quadro 1 so descritas as etapas do ciclo de vida do desenvolvimento de um SPT, subdivididos em objetivos, atividades e ferramentas utilizadas.

  • 19

    Fonte: Adaptado de Vianna (1992 apud PALADINI SOBRINHO 2002, p. 8). Quadro 1: Descrio das etapas do ciclo de vida de um SPT

    2.1.5 Vantagens competitivas decorrentes do SPT

    De acordo com Stair e Reynolds (2006, p. 331), todas as organizaes buscam agregar valor a seus produtos e servios. Quando desenvolve ou modifica-se um SPT, todos os

  • 20

    envolvidos devem considerar cuidadosamente os benefcios significativos de longo prazo que um sistema novo pode oferecer. A seguir, so listadas vantagens competitivas e um respectivo exemplo de uso do SPT para conquista da vantagem, conforme Stair e Reynolds (2006, p. 332):

    a) lealdade dos clientes: utilizao de um sistema para monitorar a interao de cada cliente com a empresa;

    b) servios superiores oferecidos aos clientes: utilizao de sistemas de rastreamento acessveis pelos cliente para determinar o estado das entregas;

    c) melhor relacionamento com os fornecedores: utilizao de um mercado na internet que permita a empresa adquirir produtos com desconto junto aos fornecedores;

    d) aquisio aperfeioada de informaes: utilizao de um sistema de configurao de pedidos para garantir que os produtos requisitados satisfaro os objetivos dos clientes;

    e) exemple de utilizao: utilizao de um sistema para gerenciamento de armazns, empregando dispositivo de varredura e produtos com cdigos de barras, para reduzir os custos com mo-de-obra e melhorar a preciso do estoque.

    22..22 GGEERREENNCCIIAAMMEENNTTOO DDEE FFRROOTTAASS

    Segundo Passaglia e Novaes (2001, p.78), a gesto de frotas representa a atividade de reger, administrar ou gerenciar um conjunto de veculos pertencentes a uma organizao. Esta tarefa tem uma abrangncia bastante ampla e envolve diferentes servios, como dimensionamento, especificao de equipamentos, custos, manuteno e renovao de veculos.

    Considerando a importncia da funo por elas exercida, o volume de recursos envolvidos e a forte concorrncia do mercado necessrio que nas suas atividades sejam adotados eficientes sistemas para gesto de frotas. Eles devem propiciar o mximo de controle e racionalizao dos servios. O uso de modernas tcnicas de gesto de frotas, associado ao emprego de novas tecnologias e treinamento de pessoal, poder, proporcionar ganhos significativos de produtividade e eficincia a frota, beneficiando no s as empresas, como tambm os consumidores finais.

  • 21

    22..33 AASSSSOOCCIIAAOO DDOOSS MMUUNNIICCPPIIOOSS DDOO MMDDIIOO VVAALLEE DDOO IITTAAJJAA

    A necessidade de promover a integrao e a organizao dos municpios da Regio do Mdio Vale do Itaja, fez surgir o movimento para o nascimento da AMMVI. Em 23 de julho de 1969, convidaram os senhores prefeitos para os atos de discusso e aprovao do estatuto, em Assemblia Geral de Constituio. A referida Assemblia, realizada em 02 de agosto de 1969, nas dependncias da Fundao Universitria de Blumenau (FURB), aprovou a criao da atual AMMVI. Atualmente a AMMVI tem como associados os municpios de Apina, Ascurra, Benedito Novo, Blumenau, Botuver, Brusque, Doutor Pedrinho, Gaspar, Guabiruba, Indaial, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timb. A sede localiza-se na cidade de Blumenau, que a cidade plo, e tambm a sede da regio metropolitana - recentemente criada por lei estadual (ASSOCIAO DOS MUNICPIOS DO MDIO VALE DO ITAJA, 2010a).

    O corpo tcnico desta Associao composto de engenheiros, arquitetos, advogados e contadores, que prestam assessorias aos municpios associados. Estes utilizam-se da frota da AMMVI para se locomover at os municpios, caso se faa necessrio. A frota atual da Associao composta por trs veculos e a reserva efetuada por meio de um controle manual (ASSOCIAO DOS MUNICPIOS DO MDIO VALE DO ITAJA, 2010b).

    22..44 SSIISSTTEEMMAA AATTUUAALL

    As prefeituras associadas a AMMVI em sua maioria so de pequeno porte, e os recursos destinados a rea de tecnologia da informao em parte so reduzidos. De acordo com entrevista com o Secretrio Executivo da AMMVI, as prefeituras associadas bem como a prpria Associao de Municpios no tm um controle efetivo de sua frota de veculos, muitas vezes elevando os custos com alta quilometragem rodada desnecessariamente e falta de manutenes na frota. Os gastos se agravam quando h alguma perda material na frota sem a identificao do motorista responsvel do veculo. No Anexo A encontra-se o modelo de roteiro de viagens utilizado atualmente.

    A seguir descreve-se a forma manual da reserva:

  • 22

    a) solicita-se via telefone ao responsvel a disponibilidade de um veculo; b) havendo um veculo disponvel o mesmo agendado no roteiro de viagens. Neste

    controle, os dados inseridos para sada so a data de sada, o horrio de sada e o destino;

    c) ao retornar, o controle atualizado com os dados da data de chegada, o horrio de retorno, o nome do colaborador e o veculo.

    Na figura 03 tem-se o diagrama de atividades atual da organizao em relao ao seu processo de reserva de frota.

    Figura 3: Diagrama de atividades do controle de frota atual

    22..55 TTRRAABBAALLHHOOSS CCOORRRREELLAATTOOSS

    Analisando e pesquisando sistemas de controle de frota similares, no mesmo foco que este trabalho, encontrou-se algumas alternativas ao nosso sistema.

  • 23

    O Centro Tecnolgico de Informao e Modernizao Administrativa (CTIMA) responsvel pela estrutura tecnolgica da prefeitura de Itaja, desenvolveu 13 softwares livres para administrao pblica, entre estes encontra-se o i-Frotas. Foi desenvolvido na linguagem PHP utilizando o banco de dados PostgreSQL e tem como princpio o gerenciamento e o controle de itens como o abastecimento, as revises, as viagens, os combustveis, as reservas de veculos, os servios de troca de leo e pneus. O i-Frotas permite ao gestor avaliar, de forma clara e precisa, todos os gastos com a frota municipal (CTIMA, 2010).

    No Trabalho de Concluso de Curso de Alecindro Steinke Castilho apresentado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi implementado um mdulo para o software i-Frotas. Este tem uma soluo para planejamento e acompanhamento de frota para as prefeituras municipais, auxiliando o administrador a acompanhar os gastos com as manutenes das frotas. O mdulo utiliza a linguagem de programao PHP e banco de dados PostgreSQL (CASTILHO, 2007).

    Outro software encontrado o Sistema de Planejamento e Acompanhamento de Frota (SIPAF), este foi desenvolvido para prover uma soluo que possibilite acompanhar a frota de veculos. Segundo Damiani e Vargas (2006), algumas das funcionalidades que o sistema auxilia ao administrador a planejar as manutenes, assim como acompanhar os gastos com cada veculo. Possui controle de acesso ao sistema por usurio, permitindo que somente pessoas autorizadas possam utilizar o sistema de acordo com as permisses de cada usurio. O SIPAF foi desenvolvido para ser um software livre e a linguagem de programao utilizada Java.

    Bacher (2009), apresentou como Trabalho de Concluso de Curso na Universidade Regional de Blumenau, um sistema de controle da frota de veculos de uma empresa de contabilidade. O mesmo desenvolveu uma aplicao desktop para automatizar o gerenciamento e controle das movimentaes rotineiras envolvendo o fluxo de veculos. Disponibiliza informaes para auxiliar o controle interno de veculos, permitindo a gerao de relatrios e gerenciando as movimentaes da frota de veculos. Para desenvolvimento do sistema foi utilizado linguagem de programao Delphi em conjunto com o banco de dados Firebird 1.5.

  • 24

    3 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA

    Neste captulo so apresentados o levantamento de informaes, os principais requisitos, a especificao e a implementao do sistema. Por fim, so apresentados os resultados e discusso.

    33..11 DDEESSCCRRIIOO DDOO SSIISSTTEEMMAA

    O desenvolvimento do sistema tem como objetivo a otimizao de um processo. Ou seja, foi desenvolvido um sistema utilizando a tecnologia web para controlar a frota de veculos. Este sistema ter como principal funcionalidade gerenciar os dados das reservas e locaes da frota. O sistema possui dois perfis de acesso, o administrador e o tcnico que ser chamado de colaborador. Este ltimo ter alguns privilgios inferiores ao administrador. O sistema suportar os cadastros de categoria, de cidades, de colaboradores, de departamentos, de marcas e de veculos.

    O sistema apresenta em seu menu Principal uma aba intitulada relatrios. Os relatrios so divididos em duas formas, uma para simples conferncia e visualizao, permitindo sua impresso, e os gerenciais, ou seja, relatrios estatsticos para tomada de deciso. O sistema gera relatrios de:

    a) veculo mais utilizado por perodo; b) gastos com veculos por perodo; c) comparaes de reservas efetivadas por perodo; d) manutenes efetivadas por perodo.

    Para visualizar as reservas atuais, a tela de entrada do sistema uma agenda do dia, contendo todas as movimentaes da frota, podendo selecionar outra data que se pretende utilizar algum veculo. O sistema conta com uma rea intitulada de minhas reservas, ou seja, cada colaborador saber de todas as suas reservas e locaes j efetivadas.

    O usurio administrador pode gerar as manutenes da frota reservando um veculo e este se tornar indisponvel at sua volta. O usurio colaborador pode efetivar sua reserva

  • 25

    inserindo os dados solicitados, assim, uma locao ser criada. Posteriormente ser preenchida com dados mais precisos sobre a locao, como a quilometragem inicial e final. Optou-se por gerar uma locao e a mesma ser gerenciada por um responsvel do quadro de colaboradores, para se ter um controle das informaes e no ocorrer divergncias entre cada reserva. O sistema conta com um menu de ajuda, para uma possvel dvida que venha a surgir por parte dos usurios.

    Na figura 04 apresentado o diagrama de atividades do controle de reserva e controle de locao.

    Figura 4: Diagrama de atividades do controle de reserva

    Observa-se, portanto, que aps o colaborador verificar as disponibilidades exibidas, o sistema cria uma locao. Na figura 05 apresentando o diagrama de atividades para o controle de locaes.

  • 26

    Figura 5: Diagrama de atividades do controle de locao

    Observa-se, portanto, que para a locao ser concluda ela precisa passar pelo administrador, o mesmo efetuar o controle dos quilmetros rodados e o horrio da locao para que no ocorram inconsistncias. Aps esse processo a locao efetivada e gravada no banco de dados.

    33..22 RREEQQUUIISSIITTOOSS PPRRIINNCCIIPPAAIISS DDOO SSIISSTTEEMMAA

    De acordo com Pressman (2006, p. 117), os requisitos so na verdade uma ponte entre o projeto e a construo do sistema, um processo que identifica as necessidades do negcio e as restries do projeto. Ou seja, com os requisitos possvel que o desenvolvimento do sistema tenha um ponto de partida. O quadro 2 apresenta os requisitos funcionais previstos para o sistema e sua rastreabilidade, ou seja, vinculao com os casos de uso associados.

    Requisitos Funcionais Caso de Uso RF01: O sistema dever permitir ao administrador incluir, alterar e excluir colaboradores.

    UC01.07

    RF02. O sistema dever permitir ao administrador incluir, alterar e excluir departamentos.

    UC01.06

    RF03. O sistema dever permitir ao administrador incluir, alterar e excluir veculos.

    UC01.08

    RF04. O sistema dever permitir ao administrador incluir, alterar e excluir UC01.09

  • 27

    categorias de veculos. RF05. O sistema dever permitir ao administrador incluir, alterar e excluir marcas de veculos.

    UC01.10

    RF06. O sistema dever permitir ao administrador incluir, alterar e excluir cidades.

    UC01.11

    RF07. O sistema dever permitir ao colaborador consultar, incluir, alterar, finalizar e cancelar reservas.

    UC01.02

    RF08. O sistema dever permitir ao administrador inserir, alterar e excluir manutenes de veculos.

    UC01.12

    RF09. O sistema dever permitir ao administrador a consulta de colaboradores ativos e inativos.

    UC02.06

    RF10. O sistema dever permitir ao administrador a consulta de departamentos ativos e inativos.

    UC02.09

    RF11. O sistema dever permitir ao administrador a consulta de veculos ativos e inativos.

    UC02.03

    RF12. O sistema dever permitir ao administrador a consulta de cidades ativas e inativas.

    UC02.04

    RF13. O sistema dever permitir ao administrador emitir relatrio de reservas filtrando por perodo, veculo e totalizando por reserva.

    UC02.02

    RF14. O sistema dever permitir ao administrador emitir relatrio de locaes filtrando por perodo, veculo e totalizando por locao.

    UC02.07

    RF15. O sistema dever permitir ao administrador emitir relatrio de manutenes.

    UC02.05

    RF16. O sistema dever permitir ao administrador emitir relatrios estatsticos de veculos e colaboradores.

    UC02.01

    RF17. O sistema dever permitir ao colaborador efetuar o login para acessar as funcionalidades do sistema.

    UC01.01

    RF18. O sistema dever permitir ao colaborador consultar, incluir, alterar, finalizar e excluir reservas.

    UC01.02

    RF19. O sistema dever permitir ao colaborador visualizar os veculos disponveis por data e horrio.

    UC01.03

    RF20. O sistema dever permitir ao colaborador consultar, incluir, alterar e excluir alertas de manuteno de veculos.

    UC01.04

    Quadro 2: Requisitos funcionais

    O quadro 3 apresenta os requisitos no funcionais previstos para o sistema.

    Requisitos No Funcionais RNF01. Para ter acesso ao sistema, o colaborador deve informar login e senha de identificao. RNF02. O sistema dever possuir dois perfis de usurio. Cada um com diferentes nveis de privilgio. RNF03. O sistema dever utilizar banco de dados MySQL. RNF04. O sistema dever ser desenvolvido utilizando a linguagem de programao PHP. RNF05. Aplicao suportar tanto Mozilla Firefox 1.5 quanto Internet Explorer 6 ou superior. RNF06. O servidor de internet deve ter no mnimo processador Pentium 1GHz (ou equivalente) com 512Mb de memria (ou superior). RNF07: O sistema apresentar uma interface para situar o colaborador dentro do site.

    Quadro 3: Requisitos no funcionais

  • 28

    33..33 EESSPPEECCIIFFIICCAAOO

    Segundo Pressman (2006, p. 120), a especificao do software o produto do trabalho final, ele descreve a funo e o desempenho das atividades do software. Para esta demonstrao das especificaes do sistema utilizou-se a notao UML, sendo os diagramas de caso de uso foram gerados atravs da ferramenta Enterprise Architect. O modelo entidade-relacionamento foi elaborado na ferramenta DBDesigner, incluindo o mapeamento do sistema.

    3.3.1 Diagramas de Caso de Uso

    De acordo com Pressman (2006, p. 129), os casos de uso fornecem uma viso geral das funes e caractersticas do sistema contemplado. Segundo Bezerra (2002), o modelo de caso de uso molda os requisitos funcionais do sistema, e este modelo vem se tornando cada vez mais popular para realizar a documentao de uma aplicao. Este modelo utiliza uma notao grfica simples, tornando seu entendimento fcil. Esta seo apresenta os diagramas de casos de uso do sistema. Na figura 06 tem-se o diagrama de caso de uso do perfil de colaborador.

  • 29

    Figura 6: Diagrama de caso de uso do perfil de colaborador

    Na figura 07 tem-se um exemplo do caso de uso do perfil de administrador Gerencial.

    Figura 7: Caso de uso sobre os cadastros do sistema perfil administrador

    No apndice A, encontram-se os quadros com o detalhamento dos principais casos de

    uso.

  • 30

    3.3.2 Modelo Entidade e Relacionamento MER

    O modelo entidade-relacionamento (MER) baseado em uma percepo de um mundo real que consiste em uma coleo de objetos bsicos chamados entidades, e em relacionamentos entre estes objetos. Uma entidade um objeto que distinguvel de outro objeto por um conjunto especfico de atributos, de acordo com Sanches (2005). Na figura 08 apresenta-se o diagrama de entidade relacionamento que representam as entidades que sero persistidas no banco de dados.

    Figura 8: Demonstrao do modelo ER da aplicao

    No apndice B encontra-se o dicionrio de dados das tabelas do sistema. A funo de cada tabela est descrita a seguir:

    a) tabela Veiculo - tabela que possui os atributos referentes aos veculos da empresa; b) tabela Marca - tabela que possui os atributos referentes as marcas dos veculos;

  • 31

    c) tabela Categoria - tabela que possui os atributos referentes as categorias dos veculos;

    d) tabela Alerta - tabela que possui os atributos referentes aos alertas de manuteno dos veculos;

    e) tabela Manutencao- tabela que possui os atributos referentes as manutenes dos veculos;

    f) tabela Colaborador- tabela que possui os atributos referentes aos colaboradores da empresa;

    g) tabela Reserva - tabela que possui os atributos referentes as reservas dos veculos; h) tabela Departamento - tabela que possui os atributos referentes aos departamentos

    da empresa; i) tabela Locacao - tabela que possui os atributos referentes as locaes dos veculos; j) tabela Cidade - tabela que possui os atributos referentes as cidades cadastradas; k) Tabela Gasto tabela que possui os atributos referentes aos gastos com os

    veculos.

    33..44 IIMMPPLLEEMMEENNTTAAOO

    Esta seo demonstra os detalhes da implementao do sistema, bem como as tcnicas e ferramentas utilizadas.

    3.4.1 Tcnicas e ferramentas utilizadas

    Para a implementao do sistema foi utilizado a ferramenta Macromedia Dreamweaver CS3 e o pacote para desenvolvimento web EasyPHP 1.8, que inclui o servidor web Apache 2.2.14, o sistema de banco de dados MySQL 5.1.43, o gerenciador de banco de dados phpMyAdmin 2.5.3 e o interpretador de pginas PHP 5.3.2.

    As pginas do sistema foram estruturadas em Hyper Text Markup Language (HTML) e foi utilizado o Java Script para validar informaes provindas dos formulrios e tornar a

  • 32

    aplicao mais interativa. Para o desenvolvimento da aplicao no foram utilizados frameworks.

    Segundo Welling e Thomson (2005, p. 78), o MySQL um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional, Relational Database Management System (RDBMS) multiusurio e multiencadeado, que utiliza o Structured Query Language (SQL), a linguagem de consulta padro de banco de dados.

    O Dreamweaver foi utilizado para o desenvolvimento da aplicao, pois a ferramenta auxilia no desenvolvimento de websites, permite criar arquivos HTML e programar utilizando as linguagens PHP, ASP, ASP.NET, JavaScript e ColdFusion. A arquitetura da aplicao a arquitetura Modelo, Viso, Controle (MVC).

    3.4.2 Arquitetura de aplicaes web

    A arquitetura de aplicaes web est ligada aos objetivos estabelecidos do sistema, o contedo a ser apresentado, os usurios visitantes e a filosofia de navegao apresentada. Ela se concentra em como os objetos do sistema sero apresentados, em como a aplicao estruturada para gerir a interao com o usurio. A arquitetura pode ser dividida em arquitetura de contedo e arquitetura MVC.

    A arquitetura ao qual a aplicao desenvolvida se enquadra a arquitetura MVC. Esta desacopla a interface do usurio e do contedo apresentado. O modelo contm todo o contedo e lgica de processamento especficos da aplicao, incluindo o acesso aos dados. A viso contm todas as funes especficas da interface e permite a apresentao do contedo. O controle gera o acesso ao modelo e a viso coordenando todo o fluxo de dados entre eles (PRESSMAN, 2006). Uma representao da arquitetura MVC apresentada na figura 09.

  • 33

    Fonte: Adaptado de Pressman (2006, p. 443). Figura 9: Representao de arquitetura MVC

    3.4.3 Diagrama de navegao

    O diagrama de navegao indica quais so as janelas que compem o sistema e quais eventos permitem ao usurio navegar de uma para outra. Na figura 10 demonstrado o diagrama de navegao do perfil de administrador.

  • 34

    Figura 10: Diagrama de navegao

  • 35

    3.4.4 Operacionalidade da implementao

    A administrao do sistema realizada por um usurio do tipo Administrador que possui as permisses necessrias para a realizao de cadastros de usurios e controle de toda a frota. A tela de login, apresentada na figura 11, comum a todos os usurios do sistema.

    Figura 11: Tela de login

    Caso o nome ou senha estejam incorretos, o sistema informar na prpria janela de login, o erro de autenticao, mostrado na figura 12.

    Figura 12: Erro de autenticao

    Caso as credenciais informadas estejam corretas, o usurio acessar a pgina contendo um menu personalizado (de acordo com seu nvel de acesso). Na figura 13 apresentada a tela da pgina que o usurio administrador (perfil de administrador) tem acesso.

  • 36

    Figura 13: Tela principal

    Para efetuar uma reserva, gerar uma manuteno ou cadastrar um gasto necessrio que tenham sido efetuados os cadastros gerais. O usurio pode escolher os mesmos, no menu de opo Cadastros, que exibir os cadastros possveis. Na figura 14 apresentada a tela de cadastro de categoria, nela possvel observar que o sistema tem validao de dados, sendo que os campos em vermelho so obrigatrios.

    Figura 14: Tela de cadastro de categoria

    Todos os campos de preenchimento obrigatrios esto em vermelho e para que isso ocorra, o sistema informa atravs de mensagens de alertas o campo que faltou preencher. Esse tratamento de exceo foi feito atravs de roteiros javascript exemplificado no quadro 4.

  • 37

    Quadro 4: Cdigo fonte com validao de dados

    Na figura 15 demonstrado o cadastro de colaborador, neste cadastro possvel inserir a validade da Carteira Nacional de Habilitao (CNH), assim todos os usurios recebem um aviso de vencimento de CNH. Neste cadastro definido o tipo de acesso que cada colaborador ter, sendo possvel a escolha de dois perfis, como o perfil administrador ou colaborador. Cada perfil ter funcionalidades diferentes no sistema.

    Figura 15: Tela de cadastro de colaborador

  • 38

    No quadro 5 apresentado o cdigo fonte que faz a validao do campo Validade CNH. Caso esta validade seja inferior a 30 dias o sistema apresentar a mensagem no menu superior Ateno! Sua CNH vencer em ** dias(s).

    Quadro 5: Cdigo fonte com a validao da CNH

    Na figura 16 observa-se no menu superior a mensagem que a validade da CNH do usurio administrador est vencendo.

    Figura 16: Tela de mensagem de CNH vencendo

    Aps os cadastros gerais do sistema serem efetuados ser possvel cadastrar as reservas, atualizar locaes, gerar manutenes e cadastrar os gastos por veculos. No perfil de usurio colaborador ser possvel ter acesso as listagens de cadastros, cadastro de reserva e cadastro de alerta para um determinado veculo.

  • 39

    A figura 17 demonstra a tela de reserva, esta tela igual para todos os perfis de acesso e nesta possvel reservar um veculo para um determinado perodo.

    Figura 17: Tela de reserva de veculo

    Ao preencher os campos obrigatrios e clicar sobre o boto gravar o sistema ir gerar uma locao. Ao retornar, o colaborador dever informar os dados como km final e hora final para o administrador da frota, que por fim, atualizar os dados da locao e a finalizar conforme a figura 18.

  • 40

    Figura 18: Demonstrao de atualizao de locao

    Outra funcionalidade que o sistema permite alm de cadastro de reservas, locaes e manutenes, o acompanhamento dos gastos da frota. A figura 19 apresenta o cadastro de um gasto com determinado veculo. Aps o cadastro do gasto com o veculo possvel utilizar os relatrios dos gastos com a frota.

    Figura 19: Cadastro de gastos com a frota

  • 41

    A figura 20 demonstra a utilizao do relatrio gerencial de gastos com a frota, neste relatrio possvel utilizar os filtros, assim o relatrio poder ser de separado por veculos ou separado por perodos de data.

    Figura 20: Relatrio gerencial de gastos com a frota

    Para efetuar o acompanhamento da frota da organizao, o usurio administrador tem como funcionalidades os relatrios gerenciais. Estes esto divididos em:

    a) relatrio de reserva; b) relatrio de comparao de reservas; c) relatrio de manuteno; d) relatrio de manutenes efetivadas por perodo; e) relatrio de locaes; f) relatrio de gastos.

    Os relatrios podem ser impressos ou visualizados em tela, todos os relatrios possuem filtros, o que o torna de fcil entendimento. A figura 21 apresenta a tela do relatrio de reservas.

    Figura 21: Tela do relatrio de reservas

  • 42

    A seguir apresentado o relatrio de reservas para impresso, conforme a figura 22.

    Figura 22: Relatrio de reservas

    O perfil de usurio colaborador tem algumas funcionalidades que no so acessveis. Este usurio poder somente ter acesso as listagens, as reservas efetuadas por ele, reservar um veculo e cadastrar um alerta de manuteno.

    O sistema tem como funcionalidade no controle de reservas um controle de exceo, ou seja, caso um veculo no estiver disponvel, o sistema exibir uma mensagem Veculo no disponvel para o perodo, conforme a figura 23 demonstra.

    Figura 23: Demonstrao de controle de reserva

    A seguir apresentado o quadro 6 com o cdigo fonte do controle de reserva, demonstrando como funciona a verificao de veculo disponvel.

  • 43

    Quadro 6: Cdigo fonte de verificao de veculo disponvel

    A figura 24 apresenta a tela principal do perfil de acesso colaborador, nesta figura possvel observar que o usurio tem como pgina principal a agenda do dia, esta facilita a observao das reservas dirias sendo possvel uma programao antecipada da agenda de cada usurio.

    Figura 24: Tela principal usurio de perfil de acesso "colaborador"

    33..55 RREESSUULLTTAADDOOSS EE DDIISSCCUUSSSSOO

    O principal objetivo deste trabalho, originalmente de implementar um sistema web que possibilite o gerenciamento de uma frota de veculos, foi plenamente alcanado e todos os requisitos propostos foram desenvolvidos. Alm dos objetivos serem alcanados, outros requisitos que originalmente no estavam propostos foram desenvolvidos, sendo estes, o controle e cadastro de gastos com a frota e a validao de CNH.

    O desenvolvimento deste trabalho ainda proporcionou que se agilizem os processos de reserva e controle da frota de veculos da AMMVI, com a substituio da planilha Excel por um sistema web. Sem este sistema, o processo era feito manualmente pelo administrador da frota, sendo que os controles de gastos, quilmetros rodados e controle de multas eram inexistentes. Alm de automatizar estas tarefas, o sistema proporciona um controle sobre a

  • 44

    frota de veculos e usurios que usufruem da mesma. Com a implantao do sistema na AMMVI, foi realizado a validao das rotinas,

    sendo feitos testes com todos os procedimentos e operaes necessrios para realizao de uma reserva/locao e sua atualizao. Assim o mtodo antigo de reserva de veculos j foi substitudo por um sistema automatizado.

    No decorrer deste ano de 2010 ser possvel fazer alguns ajustes no sistema, j que o mesmo se encontra implantado e conforme sua utilizao ele poder ter algumas funcionalidades desenvolvidas, como o cadastro de postos de combustvel, emisso de guia para abastecimento e uma funcionalidade que seria a liberao do administrador para a sada do veculo.

    Os sistemas apresentados na seo de trabalhos correlatos esto relacionados com o sistema desenvolvido e apresentam funcionalidades em comum, como possibilitar o acompanhamento dos gastos, manutenes na frota de veculos e relatrios gerenciais. Porm estes no possibilitam que usurios se utilizem do mesmo e eles prprios realizem suas reservas. Tambm no permitem que os usurios tenham acesso a uma agenda e visualizem os veculos disponveis.

    Conforme o Secretrio Executivo da AMMVI salientou, o sistema teve grande importncia no auxilio a gesto da frota. Este possibilitou o acompanhamento dos custos envolvidos com a frota, as manutenes efetuadas bem, como no controle de utilizao dos veculos pertencentes organizao. Para finalizar todos os colaboradores adotaram o sistema e este j se encontra em plena utilizao dentro da AMMVI.

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    4 CONCLUSES

    Este trabalho se props a desenvolver uma aplicao web para gerenciar uma frota de veculos, automatizando assim, todo o processo desde efetuar reservas e locaes at o acompanhamento da frota atravs de relatrios gerenciais. Desta forma, o antigo mtodo de reserva foi substitudo pelo sistema web. Apesar de j existirem sistemas para este auxlio, que realizam o controle sobre a frota de veculos, o sistema desenvolvido tem funcionalidades diferenciadas, como a mensagem de validade de CNH, a agenda diria comum para todos os perfis de acesso, diferentes tipos de perfis de acesso. O principal diferencial do sistema totalmente portvel para internet, ou seja, pode ser acessado de onde e quando for necessrio.

    Alm do mais, o objetivo deste trabalho era o desenvolvimento de um sistema de informao de processamento de dados, um sistema que tivesse entrada e sada de dados, e para auxlio no resgate de informaes de um banco de dados. Este objetivo foi totalmente atingido, tornando o sistema um SPT, para auxlio ao gerenciamento de uma frota de veculos. Um sistema que possvel ter cadastros gerenciais, cadastros de manuteno, cadastros de gastos com a frota, alertas de manuteno e relatrios para tomada de deciso.

    Alm de utilizar o sistema atravs da web, o sistema deveria automatizar um processo, este objetivo foi totalmente implementado, sendo possvel atravs deste a emisso de relatrios analticos e todo o acompanhamento da frota de veculos como reservas, manutenes, gastos e locaes. Neste auxlio ao administrador da frota a reduo de custos e tempo envolvido com a gesto da frota foi significativa.

    As ferramentas e os ambientes utilizados para o desenvolvimento deste sistema, mostraram-se ideais, no apresentaram nenhum tipo de restrio que impossibilitasse a realizao do mesmo, at mesmo em sua performance, as ferramentas e o banco de dados mostraram-se adequados.

    Por fim, este trabalho veio a transmitir experincia em termos de conhecimentos pessoais, sobre a tecnologia utilizada e as linguagens de programao web. Teve-se tambm a oportunidade de aprender, principalmente no que diz respeito superao de todas as dificuldades enfrentadas para realizao e concluso do mesmo.

  • 46

    44..11 EEXXTTEENNSSEESS

    Para trabalhos futuros, h a necessidade de desenvolvimento de um sistema de informao gerencial, tendo grficos estatsticos sobre cada veculo da frota. Seria interessante o desenvolvimento de um mdulo que possibilitasse o acompanhamento de abastecimentos, onde o administrador possa autorizar diretamente no posto de combustvel uma permisso para abastecimento. H necessidade de implementao de um bloqueio de acesso ao usurio com a CNH vencida. Ao efetuar login, o mesmo receber uma mensagem que sua conta est bloqueada e que dever procurar o administrador para tomar as devidas providncias.

    Um relatrio que poder ser implementado, o relatrio de consumo de combustvel. Alm do mais poderia ser desenvolvido um mdulo para integrao com um Sistema Integrado de Gesto Empresarial (SIGE), j existente na organizao. O sistema poder ter um novo mdulo de manuteno preventiva da frota, assim auxiliando o administrador da frota a diminuir os gastos com a frota.

  • 47

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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    WELLING, Luke; THOMSON, Laura. PHP e MySQL: desenvolvimento Web. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

  • 49

    APNDICE A Detalhamento dos casos de uso

    Em seguida, apresenta-se a descrio dos cenrios dos casos de uso mais crticos desta aplicao. O detalhamento do caso de uso Registrar reservas, conforme quadro 7, o detalhamento do caso de uso Registrar locaes, no quadro 8 e o detalhamento do caso de uso Registrar manutenes de veculos no quadro 9.

    No quadro 7 apresenta-se o caso de uso "Registrar reservas". Nome do Caso de Uso UC01.02 - Registrar reservas

    Descrio Permite ao colaborador/administrador a consulta, incluso, alterao, finalizao e

    cancelamento de reservas.

    Ator Colaborador / Administrador

    Pr-condio Colaborador deve estar cadastrado;

    Colaborador deve estar logado no sistema;

    Veculo deve estar cadastrado;

    Veculo deve estar disponvel para o perodo previsto.

    Fluxo principal 1. O colaborador informa os dados de uma nova reserva e clica no boto gravar; 2. O sistema verifica os dados inseridos e valida a reserva;

    3. O sistema confirma a reserva como efetuada e gera uma locao;

    4. O caso de uso encerrado.

    Fluxo alterar reserva O sistema apresenta os dados da reserva selecionada;

    O colaborador edita os dados desejados e clica em alterar; O sistema verifica os dados alterados e valida a reserva;

    O colaborador confirma a alterao;

    O sistema confirma e altera os dados;

    O caso de uso encerrado.

    Fluxo cancelar reserva O sistema apresenta os dados da reserva selecionada;

    O colaborador clica em cancelar;

    O colaborador confirma o cancelamento;

    O sistema registra a reserva como cancelada;

    O caso de uso encerrado.

    Cenrio exceo E1. Nos passos registrar reserva e alterar reserva, caso no sejam preenchidos todos os campos obrigatrios ou os formatos inseridos no sejam vlidos, o sistema apresenta mensagem ('Preencha todas as informaes conforme solicitado!') e finaliza o caso de uso.

    E2. No passo registrar reserva, caso o veculo selecionado j tenha alguma transao criada (reserva ou manuteno) para o perodo informado, o sistema apresenta mensagem ('No foi possvel realizar esta operao. O veculo est indisponvel para o perodo selecionado!') e retorna a tela de reserva possiblitando o colaborador

  • 50

    selecionar outro veculo, aps encerra o caso de uso.

    Ps-condio Reserva foi includa, alterada, finalizada ou cancelada do sistema.

    Quadro 7: descrio do caso de uso registrar reserva

    No quadro 8 apresenta-se o caso de uso "Registrar locaes". Nome do Caso de Uso UC01.05 - Registrar locaes

    Descrio Permite ao colaborador a consulta, incluso, alterao, finalizao e cancelamento

    de uma locao.

    Ator Administrador

    Pr-condio Administrador deve estar logado. Uma locao foi efetivada.

    Fluxo principal 1. O administrador informa os dados de uma nova locao e clica no boto gravar.

    2. O sistema verifica os dados inseridos e valida a locao;

    3. O sistema confirma a locao como efetuada;

    4. O caso de uso encerrado.

    Fluxo alterar locao O sistema apresenta os dados da locao selecionada;

    O administrador edita os dados desejados e clica em alterar; O sistema confirma e altera os dados;

    O caso de uso encerrado.

    Ps-condio Uma locao foi realizada, alterada, finalizada ou cancelada do sistema.

    Quadro 8: descrio do caso de uso registrar locaes

    No quadro 9 apresenta-se o caso de uso "Registrar manutenes de veculos". Nome do Caso de Uso UC01.12 - Registrar manutenes de veculos

    Descrio Permite ao administrador incluir, alterar e excluir manutenes de veculos.

    Ator Administrador

    Pr-condio Administrador deve estar logado no sistema. Veculo deve estar cadastrado.

    Fluxo principal 1. O administrador informa os dados de uma manuteno e clica no boto gravar;

    2. Sistema verifica os dados inseridos e valida a manuteno;

    3. O caso de uso encerrado.

    Fluxo excluir manuteno Sistema lista manutenes em aberto;

    Administrador seleciona manuteno desejada; Sistema carrega dados e possibilita a alterao;

    Administrador altera dados e clica em gravar;

    Sistema valida dados

    Caso de uso encerado.

    Ps-condio Uma manuteno foi includa, alterada ou excluda do sistema.

    Quadro 9: descrio do caso de uso registrar manutenes de veculos

  • 51

    APNDICE B Dicionrio de Dados

    Em seguida, apresenta-se o dicionrio de dados das tabelas do sistema, este visa demonstrar de forma textual sobre os campos contidos nas tabelas como o tipo, tamanho, domnio e se o campo deve ser preenchido ou no. Os tipos Date so tipos de campos que armazenam a data no formato DD-MM-AAAA. Os tipos Time armazenam a hora no formato HH:MM. Os tipos Char so um conjunto de string fixo por tamanho, que podem armazenar tanto nmeros quanto caracteres. Os campos com o tipo Integer contm nmeros inteiros. O campo float contm nmeros.

    O quadro 10 contm o dicionrio de dados da tabela veculo. Tabela: Veculo

    Tabela responsvel pelo armazenamento de dados dos veculos da frota.

    Nome Tipo Tamanho Domnio Obrigatrio data_inicio_previsto Date Armazena a data para inicio da utilizao

    de um veculo. sim data_retorno_previsto Date Armazena a data para retorno previsto de

    um veculo sim hora_inicio_previsto Time Armazena a hora para o incio previsto de

    utilizao do veculo. sim hora_inicio_retorno Time Armazena a hora para o retorno previsto

    de utilizao do veculo. sim Obs Char 200 Armazena as observaes feitas a partir

    dos colaboradores no statusR Char 2 sim

    Quadro 10: Dicionrio de dados da tabela reserva

    O quadro 11 contm o dicionrio de dados da tabela locacao. Tabela: Locacao

    Tabela responsvel pelo armazenamento de dados das locaes da frota de veculos.

    Nome Tipo Tamanho Domnio Obrigatrio data_inicio_previsto Date Armazena a data de inicio previsto da

    locao. sim Reserva_data_inicio_previsto Date Campo de chave estrangeira que possui os

    dados da tabela reserva data_retorno_previsto Date Armazena a data para retorno previsto de

    um veculo. sim hora_inicio_previsto Time Armazena a hora para o incio previsto de

    utilizao do veculo. sim hora_final_previsto Time Armazena a hora para o retorno previsto

    de utilizao do veculo. sim Km_inicial Integer 8 Armazena o km inicial do veculo no ato

    da locao. Sim Km_final Integer 8 Armazena o km final no ato da devoluo

    do veculo. sim Quadro 11: Dicionrio de dados da tabela locao

  • 52

    O quadro 12 contm o dicionrio de dados da tabela gasto. Tabela: Gasto

    Tabela responsvel pelo armazenamento de dados dos gastos com a frota de veculos.

    Nome Tipo Tamanho Domnio Obrigatrio Gt_id Integer 10 Armazena o cdigo do gasto. sim

    Veiculo_id Integer 10 Armazena a associao do cdigo do gasto com o cdigo do veculo. Sim

    valor Float Armazena o valor informado para o gasto com o veculo. sim

    gt_obs Varchar 200 Armazena as informaes preenchidas pelo colaborador. no

    Data_2 Date Data sim Quadro 12: Dicionrio de dados da tabela gastos

  • 53

    ANEXO A Roteiro de Viagens

    ROTEIRO DE VIAGENS

    Data: ___/____/____

    Data Sada Horrio Destino Data Chegada Horrio Nome Veculo

    Data: ___/____/____

    Data Sada Horrio Destino Data Chegada Horrio Nome Veculo