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  • FACULDADE MAURCIO DE NASSAU

    CURSO DE BIOMEDICINA

    TRABALHO DE CONCLUSO DA DISCIPLINA DE INSTRUMENTAO

    BIOMDICA

    ANDRESSA LARISSE SILVA DOS SANTOS

    ANTONIELLY CAMPINHO DOS REIS

    BARBARA FERREIRA DE ARAUJO

    FRANCISCA MARIA RIBEIRO CARDOSO

    JOHN MAYKON FORTUNA DE C. TEXEIRA

    KERCY FRAM DE JESUS DE SENA PEREIRA

    MIRIAM MOREIRA BRANDO

    SANDRA ELAINE FERREIRA DE SOUSA

    TERESINA, MAIO DE 2014

  • ANDRESSA LARISSE SILVA DOS SANTOS

    ANTONIELLY CAMPINHO DOS REIS

    BARBARA FERREIRA DE ARAUJO

    FRANCISCA MARIA RIBEIRO CARDOSO

    JOHN MAYKON FORTUNA DE C. TEXEIRA

    KERCY FRAM DE JESUS DE SENA PEREIRA

    MIRIAM MOREIRA BRANDO

    SANDRA ELAINE FERREIRA DE SOUSA

    TRABALHO DE CONCLUSO DA DISCIPLINA DE INSTRUMENTAO

    BIOMDICA

    Trabalho de Concluso de Disciplina, apresentado para composio da avaliao bimestral referente a matria de Instrumentao Biomdica do curso de Biomedicina da Faculdade Maurcio de Nassau Sob orientao do professor Bruno Guedes.

    TERESINA, MAIO DE 2014

  • Sumrio

    1.0 INTRODUO ............................................................................................. 3

    2.0 REFERENCIAL TERICO ........................................................................... 4

    2.1 LABORATRIO DE ANLISES CLINICAS ............................................................................. 4

    2.2 FASES DOS EXAMES LABORATORIAIS ............................................................................... 6

    2.3 AS ANLISES CLNICAS ..................................................................................................... 8

    2.5 SETORES QUE COMPREENDEM AS ANLISES CLNICAS .................................................... 9

    2.5.1 Bioqumica.............................................................................................................. 10

    2.5.2 Hematologia ........................................................................................................... 10

    2.5.3 Imunologia ............................................................................................................. 10

    2.5.4 Microbiologia ......................................................................................................... 11

    2.5.5 Urinlise ................................................................................................................. 11

    2.5.6 Parasitologia ........................................................................................................... 11

    2.5.7 Biologia Molecular .................................................................................................. 12

    2.6 NORMAS DA ANVISA PARA LABORATRIOS DE ANLISES CLNICAS ............................... 12

    2.7 AUTOMAO LABORATORIAL ....................................................................................... 13

    3.0 METODOLOGIA ........................................................................................ 14

    4.0 RESULTADOS E DISCUSSO ................................................................. 15

    4.1 LABORATRIO PREV ANLISE ........................................................................................ 15

    4.2 LABORATRIO LAB LIFE ................................................................................................. 16

    5.0 CONCLUSO ............................................................................................ 19

    ANEXOS .......................................................................................................... 20

    EXAMES LABORATORIAIS .................................................................................................... 21

    BIOLOGIA MOLECULAR ....................................................................................................... 21

    BIOQUMICA ....................................................................................................................... 23

    HEMATOLOGIA ................................................................................................................... 32

    URINLISES ......................................................................................................................... 45

    PARASITOLOGIA ................................................................................................................. 50

    REQUERIMENTO ENVIADO AOS LABORATRIOS SOLICITANDO A VISITA ............................. 56

    EQUIPAMENTOS OBSERVADOS NOS LABORATRIOS ........................... 57

    REFERNCIAS ................................................................................................ 64

  • 3

    1.0 INTRODUO

    O laboratrio clnico certamente o setor da assistncia em sade que

    sofre em primeiro lugar o impacto dos avanos da pesquisa biomdica vista a

    grande velocidade apresentada nas ultimas dcadas, em especial na variedade

    e qualidade dos testes laboratoriais que so oferecidos aos mdicos e demais

    profissionais da sade (OGUSHI & ALVES1 1999, apud NICODEMOS, 2010).

    Os testes laboratoriais so parte importante na prtica mdica. Apesar

    do consagrado adgio de que a clnica soberana, a participao das

    informaes oriundas do laboratrio clnico na tomada de decises nunca foi

    to importante como neste momento. Certamente continuar a crescer de

    maneira acentuada, em um futuro prximo, com a incorporao de novos

    testes, especialmente na rea da biologia celular e molecular (XAVIER et al,

    2005).

    Nos ltimos anos o crescimento da preocupao com a qualidade de

    produtos e servios acabou refletindo em novas exigncias estruturais e

    organizacionais, na promulgao de portarias e resolues definem os

    requisitos para o funcionamento dos laboratrios clnicos e postos de coleta

    laboratorial pblicos ou privados que realizam atividades na rea de anlises

    clnicas, patologia clnica e citologia (MOURA, 2010).

    A automao do laboratrio clinico o termo utilizado para descrever a

    aplicao da tecnologia aos aspectos fundamentais da produo dos

    resultados em laboratrios clnicos. (HENRY, 2008). Segundo o mesmo autor,

    o funcionamento de um laboratrio clinico e a disponibilizao eficaz do servio

    aos mdicos, pacientes e ao pblico exige uma inter-relao entre especialistas

    nas reas mdica, cientfica e tcnica; recursos na forma de pessoal,

    equipamentos de laboratrio e o processamento de dados; habilidades de

    organizao, gerenciamento e comunicao. Ele afirma ainda que toda a

    equipe do laboratrio, particularmente as pessoas envolvidas com liderana e

    1 OGUSHI, Q., ALVES, S. L. Administrao em laboratrios Clnicos. So Paulo: Atheneu,

    1999.

  • 4

    gerenciamento, deve estar atenta legislao vigente estabelecida pelos

    rgos competentes para credenciamento e execuo de prticas de conduta

    relacionadas no apenas aos servios de laboratrio mas tambm ao

    gerenciamento da equipe, administrao financeira e s praticas de

    marketing.

    A presente pesquisa tem por objetivo geral analisar o funcionamento

    interno de um laboratrio de anlises clnicas tendo por objetivos especficos a

    identificao dos setores existentes bem como os exames realizados nos

    mesmos e observar a parte de automao do laboratorial fazendo com que se

    permita a aplicao dos conhecimentos terico-prticos obtidos na disciplina de

    Instrumentao Biomdica.

    2.0 REFERENCIAL TERICO

    2.1 LABORATRIO DE ANLISES CLINICAS

    Segundo Carvalho (1976) o laboratrio um local equipado para estudo

    experimental em uma cincia ou para testes e anlises. Esse local tambm

    oferece oportunidade para experimentao, observao prtica em um campo

    de estudo ou onde se elabora se transforma alguma coisa em outra. Andriolo

    (2008) afirma ainda que o laboratrio uma ferramenta capaz de reduzir as

    incertezas da clnica, contribuir para a preservao e/ou a restaurao da

    sade e aprimorar a qualidade do atendimento a sade.

    O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO)

    qualifica os laboratrios de anlises clnicas em fornecedores de informaes

    para o diagnstico, preveno e tratamento de doenas, avaliadores da sade

    de seres humanos e que podem ainda oferecer servios de consultoria e

    acompanhamento que abrangem todos os aspectos das investigaes em

    laboratrio, incluindo a interpretao de resultados e conselhos sobre

    investigaes adicionais apropriadas.

    A cerca dos servios prestados, o laboratrio pode contribuir para: (a)

    um rpido e correto diagnstico e da dar inicio a teraputica correta; (b)

    estabelecer prognstico atravs do fornecimento de indicadores e de nveis de

  • 5

    gravidade; (c) acompanhar a evoluo ou regresso da doena por meio dos

    dados que determinam a linha de base (SANNAZZARO, 1998).

    De acordo com a Associao Brasileira de normas Tcnicas (ABNT)

    atravs da Norma Brasileira (NBR) 14500 os laboratrios so classificados em

    dez tipos. So eles:

    1- Laboratrio clnico: Instalao destinada realizao de exames

    biolgicos, microbiolgicos, sorolgicos, qumicos, imunoematolgicos,

    hematolgicos, biofsicos, citolgicos, patolgicos, ou outros exames, de

    material ou amostra de paciente, com a finalidade de fornecer

    informaes para o diagnstico, preveno ou tratamento de qualquer

    doena ou deficincia de seres humanos, ou para a avaliao da sade

    dos mesmos.

    2- Laboratrio de apoio: Laboratrio clnico que executa exames em

    amostras enviadas por outros laboratrios.

    3- Laboratrio de ensino: Laboratrio clnico que tambm utilizado para

    fins didticos ou de treinamento.

    4- Laboratrio especializado: Laboratrio clnico que realiza exames

    referentes a uma ou mais especialidades do laboratrio clnico.

    5- Laboratrio de referncia: Laboratrio clnico de excelncia,

    reconhecido formalmente por entidade de cunho cientfico, nacional ou

    internacional, governamental ou privada, utilizado para comprovao de

    resultados laboratoriais.

    6- Laboratrio geral: Laboratrio clnico que realiza exames de anlises

    clnicas, anatomia patolgica e citopatologia.

    7- Laboratrio independente: Laboratrio clnico que no est ligado a

    qualquer instituio.

    8- Laboratrio institucional: Laboratrio clnico que est subordinado

    administrativamente a uma instituio pblica ou privada.

    9- Laboratrio principal: Laboratrio clnico sede de uma organizao

    laboratorial, que tenha laboratrios satlites.

  • 6

    10- Laboratrio satlite (filial): Laboratrio clnico que faz parte de um

    mesmo estabelecimento laboratorial, porm de localizao diversa, que

    realiza parte dos exames e envia os demais para o laboratrio principal.

    Segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sade (CNES),

    existem cerca de 20 mil laboratrios clnicos no Brasil. Deste total, 30% so

    intra-hospitalares, atuando na prestao de servios ao Sistema nico de

    Sade (SUS) e, ao mesmo tempo, ao sistema de sade privado (Ministrio da

    Sade, 2011). Entretanto, pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de

    Geografia e Estatstica (IBGE, 2010) apuraram a existncia de 16.657

    laboratrios de anlises clnicas no pas, dentre os quais esto inclusos

    laboratrios que esto em hospitais, clnicas e outros estabelecimentos de

    sade com ou sem internao, essa pesquisa revela tambm, quantos

    laboratrios prestam servios somente a particulares (incluindo planos de

    sade), quantos atendem pelo Sistema nico de Sade (SUS) e quantos tm

    os dois tipos de atendimento (Sociedade Brasileira de Patologia Clnica/

    Medicina Laboratorial, 2011), traduzidos no seguinte quadro:

    Quadro1: Laboratrios de anlises clnicas no Brasil segundo tipo de atendimento.

    Tipo de Laboratrio Tipo de atendimento

    Pblico (SUS) Privado Privado/SUS *Total

    Anlises Clnicas

    4917

    11740

    5468

    16657

    * Total = Pblico (SUS) + Privado

    Fonte: IBGE (2010)

    2.2 FASES DOS EXAMES LABORATORIAIS

    Os laboratrios de anlises clnicas so fundamentados em um processo

    dinmico que se inicia desde o pedido do exame pelo mdico, passando pela

    anlise em si e fechando com o diagnstico e o tratamento. Esses

    procedimentos devem seguir rigorosamente normas de controle, a fim de se

    evitar um possvel erro como um falso diagnstico ou at mesmo a perda da

    amostra do paciente. Segundo Basques (2012) o mapeamento dessas fases e

    processos principais ajuda a equipe do laboratrio na compreenso dos pontos

    importantes e onde podero atuar para controle e melhorias.

  • 7

    Didaticamente, o processo pode ser dividido em trs fases: pr-analtica,

    analtica e ps-analtica (OLIVEIRA et al, 2011), dispostas no seguinte quadro:

    Quadro 2: As trs fazes dos exames laboratoriais.

    AS TRS FASES DOS EXAMES LABORATORIAIS

    PR-ANALTICA

    ANALTICA

    PS-ANALTICA

    Caractersticas

    Caractersticas

    Caractersticas

    Envolve diferentes processos antes da realizao do exame, alguns de difcil controle. Compreende a preparao do paciente, coleta, armazenamento e transporte da amostra.

    Quando se d a mensurao do

    analito solicitado pelo mdico.

    So diversos os procedimentos

    nessa fase, que dependem do

    mtodo analtico utilizado, do

    envolvimento de profissionais e,

    sobretudo, do emprego de

    mtodos de controle.

    Inclui aes de verificao de

    resultados, comunicao ao

    mdico no formato de laudos,

    interpretao mdica,

    diagnstico e tratamento.

    Erros comuns Erros comuns Erros comuns

    Essa fase responsvel por 70% do total dos erros (SBPC/ML, 2005). Erros como a preparao inadequada do paciente (jejum prolongado, ingesto de lcool), coleta da amostra (hemlise, homogeneizao), conservao e transportes inadequados.

    Nessa fase o controle e o

    monitoramento so

    imprescindveis e a utilizao de

    equipamentos e mtodos

    modernos tornou a anlise mais

    segura. No entanto, ainda

    observa-se cerca de 14% de

    erros tais como: calibrao

    ineficiente, reagentes mal

    armazenados, temperatura

    inadequada do ambiente.

    Identificao errada do paciente, transcrio de dados incorreta, unidades erradas, no identificao de substncias interferentes, especificidade, sensibilidade e preciso dos testes inadequada, erros na interpretao de resultados.

    RDC 302/2005 RDC 302/2005 RDC 302/2005

    A amostra do paciente deve ser transportada e preservada em recipiente isotrmico [...] garantindo sua estabilidade desde a coleta at o exame. Discorre tambm sobre uma amostra que aceita com restries, deve-se conter uma observao no laudo.

    Dita as normas e determinaes

    da realizao do Controle Interno

    de Qualidade para monitorar a

    impreciso e o Controle Externo

    da Qualidade, para verificar a

    exatido.

    Cuida dos aspectos estruturais do laudo tais como: identificao do laboratrio; Responsvel Tcnico; data da coleta da amostra; observaes pertinentes.

    Fonte: Autores (2014).

  • 8

    2.3 AS ANLISES CLNICAS

    A rea de anlises clnicas apresentou seu desenvolvimento juntamente

    com a medicina, no como um servio de apoio nos moldes de hoje, mas sim

    como uma atividade estritamente experimental, com o objetivo da descoberta

    de algo novo ou desconhecido (BECKER2, 2004 apud NICODEMOS, 2010).

    Os primeiros exames em anlises clnicas foram feitos na primeira

    dcada do sculo XX, como, por exemplo, o teste de glicose na urina atravs

    do reagente de Benedict, utilizando uma soluo de sulfato de cobre a quente,

    evidenciando acares redutores (BENEDICT3, 1909 apud NICODEMOS,

    2010).

    A rea das anlises clnicas est em constante expanso e desenvolvimento e constitui umas das reas fundamentais dentro das cincias da sade. As tcnicas utilizadas tm cada vez mais tendncia para a eficcia, garantindo assim a qualidade dos resultados (RAMOS, 2012).

    Nicodemos (2010) afirma que os testes laboratoriais so importantes na

    prtica mdica, sendo que a participao das informaes oriundas do

    laboratrio clnico na tomada de decises nunca foi to importante como neste

    momento. Ento, observamos a grande importncia das anlises clnicas na

    rotina hospitalar, na qual Andriolo (2010) diz ser a principal forma de confirmar,

    estabelecer e complementar o diagnstico clnico, onde os resultados dos

    exames podem fornecer elementos para o prognstico de determinadas

    doenas, estabelecer critrios de normalidade e delinear fatores de risco

    evolutivos.

    Segundo Forsman4 (1996, apud ANDRIOLO, 2010) a atividade

    laboratorial, genericamente considerada, responsvel pelo consumo de 5%

    dos recursos destinados ao atendimento sade, mas participa de 60% a 70%

    2 BECKER, A. A. A gesto do Laboratrio de Anlises Clnicas Por Meio de Indicadores de

    Desempenho Atravs da Utilizao do Balanced Card. Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS, 2005. 3 BENEDICT, S.R.: A reagent for detection of reducing sugars. J. Biol. Chem., 5:485, 1909.

    4 FORSMAN, R. W. Why is the laboratory an afterthought for managed care organizations? Clin

    Chem, v. 42, n. 5, p. 813-6, 1996.

  • 9

    das decises crticas, como critrio de admisso e alta hospitalares, escolha e

    avaliao da efetividade teraputica.

    2.4 A IMPORTNCIA DE PROFISSIONAIS HABILITADOS

    Existem, hoje, no pas, trs profisses habilitadas para o exerccio das

    anlises clnicas: Farmacutico Bioqumico, Mdico Patologista Clnico e

    Biomdico. No Rio de Janeiro, tambm, o Bilogo.

    A finalidade e a funo dos profissionais no laboratrio de medicina e patologia consistem em fornecer subsdios clnicos aos mdicos que permitam confirmar ou rejeitar um diagnstico, fornecer diretrizes de conduta para o monitoramento do paciente incluindo utilizao de oportunidades para exames, estabelecer um prognstico, detectar a doena caso a caso e/ou por meio de triagem e monitorar a terapia (HENRY, 2008).

    A importncia desses profissionais em um laboratrio indiscutvel visto

    que eles so habilitados a reconhecer todas as fases dos exames, desde a

    teoria especfica at a prtica. Esses profissionais devem sempre ficar atentos

    s novidades, sendo no descobrimento de novas doenas at equipamentos

    mais modernos, para que o laboratrio e a comunidade se beneficiem no que

    diz respeito melhoria da qualidade dos servios prestados e a minimizao

    das perdas.

    2.5 SETORES QUE COMPREENDEM AS ANLISES CLNICAS

    O numero de exames laboratoriais atualmente disponveis e

    potencialmente teis de aproximadamente 7.500, distribudos nas diferentes

    reas, das mais tradicionais, como bioqumica, hematologia, microbiologia e

    imunologia, urinlise, parasitologia, citologia, as mais recentes, como biologia

    molecular e genmica.

  • 10

    2.5.1 Bioqumica

    responsvel por investigar materiais orgnicos como sangue, urina,

    protenas, aminocidos, enzimas, lipdeos, minerais, eletrlitos, aspectos

    bioqumicos da hematologia, como o ferro srico, hormnios, marcadores

    tumorais, lquidos orgnicos, substncias do sistema hepatobiliar, dentre outros

    analito que podem ser analisados quantitativamente e/ou qualitativamente. Os

    resultados apontam alteraes metablicas responsveis pelo desenvolvimento

    de doenas. A identificao das doenas e as terapias apropriadas s podem

    ser estabelecidas com o emprego dessas anlises (ALGUNS SETORES...,

    2014). Ver exames em Anexos.

    2.5.2 Hematologia

    Tem como funo o estudo do sangue, seus distrbios e doenas.

    Estuda seus elementos figurados como os glbulos vermelhos (hemcias),

    glbulos brancos (leuccitos) e plaquetas, alm de estudar os rgos onde so

    produzidos, como a medula ssea, o linfonodo e o bao. O exame mais

    conhecido do ramo da Hematologia o Hemograma, que tem grande

    importncia como medidor de infeces e de outras doenas (ALGUNS

    SETORES..., 2014). Ver exames em Anexos.

    2.5.3 Imunologia

    o estudo de patologias causadas por distrbios do sistema

    imunolgico. As disfunes causadas por distrbios no sistema imunolgico

    so divididas em grandes categorias: imunodeficincia, em que partes do

    sistema imunolgico no conseguem dar uma resposta adequada ao

    organismo e autoimunidade, em que o sistema imunolgico ataca as defesas

    do prprio corpo (ALGUNS SETORES..., 2014). Ver exames em Anexos.

  • 11

    2.5.4 Microbiologia

    O setor de Microbiologia dentro do Laboratrio de Anlises Clnicas

    desempenha um papel fundamental. Dentre suas principais atribuies pode-se

    destacar: isolamento e identificao de microrganismo envolvido em um

    processo infeccioso; determinao do perfil de sensibilidade aos

    antimicrobianos para uso racional dos antibiticos; vigilncia de

    microrganismos resistentes a vrios ou at mesmo a todos os antibiticos;

    fornecimento de dados epidemiolgicos dos diferentes agentes etiolgicos de

    infeco hospitalar e perfil de sensibilidade; suporte microbiolgico na

    investigao de surto (ALGUNS SETORES..., 2014). Ver exames em Anexos.

    2.5.5 Urinlise

    o setor responsvel pela avaliao da funo renal. Na deteco das

    infeces do trato urinrio, o Exame de Urina (EQU) um elemento

    indispensvel e amplamente utilizado pelos mdicos. O exame da urina verifica

    diversas patologias e monitora o progresso destas doenas no organismo.

    Permite acompanhar a eficcia do tratamento e tambm constatar a cura.

    Muitos consideram que o exame de urina avalia somente doenas renais, mas,

    com este exame pode-se analisar tambm o funcionamento do pncreas

    endcrino, taxas de Diabetes Mellitus e o funcionamento do fgado (ALGUNS

    SETORES..., 2014). Ver exames em Anexos.

    2.5.6 Parasitologia

    Compreende basicamente a anlise das fezes e seus componentes. O exame

    parasitolgico de fezes permite que seja feita a deteco dos parasitos de uma

    maneira seletiva, rpida e eficaz. Pela avaliao da amostra fecal pode-se ter

    uma noo sobre a presena de gordura e alimentos no digeridos (ALGUNS

    SETORES..., 2004). Ver exames em Anexos.

  • 12

    2.5.7 Biologia Molecular

    a utilizao de tcnicas moleculares variadas, que permitem a anlise

    de DNA, RNA e seus produtos, para realizao de exames que podem auxiliar

    no processo de diagnstico de variadas patologias. Envolve diversas

    aplicaes, desde a deteco de agentes infecciosos at a pesquisa de

    mutaes genticas no genoma humano. Trouxe novas possibilidades para o

    processo de diagnstico, como a realizao do diagnstico diferencial e da

    pesquisa do perfil da patologia. Alm disso, veio tambm para substituir

    exames realizados com outras tcnicas, que muitas vezes limitavam as

    possibilidades de diagnstico (MEDICINA GENMICA, 2014). Ver exames em

    Anexos.

    2.6 NORMAS DA ANVISA PARA LABORATRIOS DE ANLISES CLNICAS

    A abertura de um laboratrio de analises clnicas requer um

    conhecimento aguado das legislaes vigentes. Os trmites burocrticos

    municipais e estaduais referentes empresa so semelhantes a qualquer

    estabelecimento comercial (NICODEMOS, 2010).

    Para se obter a licena de funcionamento, todo laboratrio deve seguir

    as normas tcnicas de duas importantes resolues: RDC 50/2002 e a RDC

    302/2005 ambas da ANVISA.

    A Resoluo RDC 50/2002 dispe sobre o Regulamento Tcnico para

    planejamento, programao, elaborao e avaliao de projetos fsicos de

    estabelecimentos assistenciais de sade. Cmara (2012) afirma que o

    laboratrio deve atender a todas as especificaes descritas nela, dentre as

    inmeras exigncias descritas na mesma esto o projeto arquitetnico (planta

    baixa mais memorial descritivo), instalaes eltricas, eletrnicas e hidrulicas.

    Ela foi criada a fim de atualizar as normas existentes na rea de

    infraestrutura fsica em sade; da necessidade de dotar o Pas de instrumento

  • 13

    norteador das novas construes, reformas e ampliaes, instalaes e

    funcionamento de Estabelecimentos Assistenciais de Sade que atenda aos

    princpios de regionalizao, hierarquizao, acessibilidade e qualidade da

    assistncia prestada populao; da necessidade das secretarias estaduais e

    municipais contarem com um instrumento para elaborao e avaliao de

    projetos fsicos de estabelecimentos assistenciais de sade, adequado s

    novas tecnologias na rea da sade (ANVISA, 2002).

    A Resoluo RDC 302/2005 dispe sobre o Regulamento Tcnico para

    planejamento, programao, elaborao e avaliao de projetos fsicos de

    estabelecimentos assistenciais de sade como os laboratrios clnicos e postos

    de coleta laboratorial pblicos ou privados que realizam atividades na rea de

    anlises clnicas, patologia clnica e citologia. Ela aborda desde a forma correta

    para a coleta do material at a liberao dos laudos, determinando tambm

    que todos os laboratrios clnicos devem possuir um profissional habilitado

    como responsvel tcnico.

    A resoluo aponta tambm que os laboratrios tm a responsabilidade

    de entrar em contato com o mdico, paciente ou responsvel caso o exame

    aponte alguma urgncia. Alm disso, durante um perodo de cinco anos, todos

    os resultados devero ser arquivados, o que ir garantir, dessa forma, que

    possam ser buscados, caso seja necessrio.

    2.7 AUTOMAO LABORATORIAL

    Henry (2008) afirma que embora a exatido e a preciso tenham sido

    sempre pr-requisitos para um bom servio de laboratrio, a rapidez/prontido

    ou tempo de liberao de um resultado laboratorial claro igualmente

    decisivo para a excelncia geral do servio prestado ao paciente. Isso

    possibilitou a automao dos laboratrios clnicos, viabilizando os resultados,

    diminuindo os custos e o tempo de entrega dos exames bem como os riscos de

  • 14

    erros e a exposio ao risco biolgico. Sendo assim, a automao e a robtica

    so hoje um componente evidente do laboratrio.

    Isso tambm oferece oportunidades para o fornecimento de uma

    maior amplitude de exames no laboratrio, com melhor utilizao e

    reduo do nmero de amostras que so enviadas aos laboratrios

    de referncia. De modo geral, o tempo de liberao do resultado

    reduzido, os custos so menores e a carga de trabalho mantida em

    nveis condizentes com a capacidade de trabalho da equipe (HENRY,

    2008).

    Mountain5 (1999, apud Henry, 2008) diz que os equipamentos modernos

    de laboratrio incluem dispositivos de aliquotao/amostragem automatizados,

    dispositivos de varredura, estaes de pipetagem e de transferncias de

    amostras. A implementao dos sistemas automatizados melhora a

    produtividade em at 66%, permite a maior capacidade de volume, reduz o

    tempo de liberao em dois teros e reduz o nmero de empregados em tempo

    integral.

    3.0 METODOLOGIA

    O presente trabalho trata-se de uma pesquisa de campo, na qual foram

    realizadas duas visitas aos laboratrios PREV ANLISE localizado na Rua

    Felix Pacheco, 1716 Centro Sul no dia 08/05/2014 e LAB LIFE localizado na

    Rua Desembargador Pires de Castro, 265 Centro Sul no dia 16/05/2014 ambos

    localizados em Teresina-PI. Na ocasio foi observada a rotina laboratorial, as

    instalaes bem como os setores, os exames e equipamentos utilizados para a

    realizao dos mesmos. Foram os responsveis tcnicos de ambos os

    laboratrios quem conduziu a visita aos setores mostrando o funcionamento de

    cada um. Realizaram-se tambm revises bibliogrficas a cerca do tema

    abordado.

    5 Moutain PJ: Science Advancing Health, personal communication. MDS Laboratory Services,

    1999.

  • 15

    4.0 RESULTADOS E DISCUSSO

    4.1 LABORATRIO PREV ANLISE

    Constitui-se de um laboratrio de mdio porte semiautomatizado que

    conta com uma equipe de profissionais devidamente habilitados dentre os

    quais biomdicos, farmacuticos e tcnicos em laboratrio e anlises clnicas.

    O laboratrio faz a coleta do material tanto nos postos de coleta, no

    prprio laboratrio ou a domiclio. Com relao automao, o PREV

    ANLISE dispe de uma pequena variedade de equipamentos, onde

    observamos que exames como o de bioqumica, urinlise e hematologia

    compartilham dos mesmos equipamentos.

    O laboratrio dividido por setores e ainda possui consultrios. Dentre

    os setores observados e equipamentos temos:

    TRIAGEM

    - Onde ocorre a separao dos compostos das amostras.

    - Utiliza-se duas centrfugas e uma geladeira para armazenagem.

    Urinlise

    - Faz todos os tipos de exames (ver anexo pgina...).

    - Utiliza-se o LABMAX PLENNO, um analisador automtico.

    Metodologia: Cintica (contnua e dois pontos) e Ponto Final

    (monocromtica ou bicromtica). Turbidimetria.

    Hematologia

    - Faz todos os exames (ver anexo pgina...).

    - Utiliza-se tanto a microscopia quando o SDH 20 para a contagem de

    clulas sanguneas. Metodologia SDH 20: impedncia e fotometria

    (hemoglobina).

    Bioqumica

    - Faz todos os exames (ver anexo pgina...).

    - Utiliza-se o LABMAX PLENNO. Metodologia: Cintica (contnua e dois

    pontos) e Ponto Final (monocromtica ou bicromtica). Turbidimetria.

  • 16

    Setor de Coagulao

    - Testes de coagulao.

    - Equipamento utilizado COAG 1000. Metodologia: mede a variao no

    movimento das esferas magnticas permitindo calcular a variao do

    plasma.

    O laboratrio conta com um aparelho de ionograma Select Ion Analisador

    de eletrlitos - Alere capaz de analisar o Sdio e Potssio e outro parmetro a

    escolha: Clcio, Cloreto ou Ltio.

    Observamos tambm que existe uma preocupao com a calibrao dos

    equipamentos onde a mesma realizada diariamente, segundo a responsvel

    tcnica.

    O PREV ANLISE possui convnio com dois laboratrios de apoio: o

    Laboratrio lvaro em Cascavel-PR onde se faz os exames hormonais e de

    biologia molecular, e o Laboratrio LAPAC em Recife-PE onde se faz os

    exames patolgicos. O laboratrio no recebe amostras para exames

    micolgicos devido ao alto custo e por no possurem convnios com outros

    laboratrios para esse tipo de anlise.

    A coleta de resduos biolgicos e laboratoriais terceirizada e quem faz

    a empresa EXTERLIX AMBIENTAL que tambm faz as lavagens e

    esterilizaes de materiais como as pipetas, Becker, tubos de ensaios entre

    outros, visto que o laboratrio no possui autoclave nem estufas.

    4.2 LABORATRIO LAB LIFE

    um laboratrio de grande porte, automatizado, que conta com uma

    grande equipe de profissionais biomdicos, farmacuticos e tcnicos. O

    laboratrio constitui-se de uma rea grande onde os setores no so divididos

    no qual a equipe trabalha em conjunto. Observamos que esse mtodo tem uma

    grande vantagem que seria a comunicao entre os setores que bem mais

    viabilizada, na qual o profissional no precisa sair do seu local de trabalho para

    ir a outro setor. Em relao a automao, o LAB LIFE dispe de uma grande

  • 17

    variedade de equipamentos que fazem os mais variados exames. Porm,

    apesar de ser um laboratrio automatizado, a equipe tambm faz os exames

    manuais para diminuir qualquer erro possvel, como tambm comparar dados

    dos pacientes. Nesse caso temos a Hematologia na qual se realizam exames

    tanto manuais (microscopia) quanto na mquina.

    Dentre os setores observados e equipamentos, temos:

    Soroteca

    - armazenagem do soro em geladeiras

    Triagem

    - separao de amostras e identificao

    - Centrfugas

    Urinlise

    - Faz todos os tipos de exames

    - Equipamentos utilizados: Uri Quest 100 leitor de fita. Metodologia:

    Qumica seca, fotometria atravs de sistema com tecnologia CCD

    (Dispositivo de Carga Acoplada).

    Hematologia, Bioqumica e Imunologia

    - Faz todos os tipos de exames

    - Equipamentos: XT-1800. Metodologia: Citometria de Fluxo por

    Luminescncia.

    MYNDRAY BC3200. Mtodo: Impedncia eltrica para a contagem de

    clulas e mtodo para dosagem de hemoglobina.

    SCENIKA. Metodologia: Cromatografia Lquida.

    ROLLER 20 VHS. Metodologia: Velocidade de Hemossedimentao.

    VITRUS ECI. Metodologia: quimioluminescncia amplificada.

    IMMULITE 2000. Metodologia: Imunoensaios quimioluminescentes.

    VITRUS 5600. Metodologia: Quimioluminescncia melhorada.

    VIDAS. Mtodologia: ELFA (Enzyme Linked Fluorescent Assay) que

    combina o mtodo ELISA com uma leitura final em fluorescncia.

    ELECSYS 2010. Metodologia: Eletroquimioluminescncia.

    IMMULITE 1000. Mtodologia: quimioluminescncia Amplificada.

    Hb 9210. Metodologia: Cromatografia Lquida.

  • 18

    HPCL (High permormance (pressure) liquid chromatography) ou

    Cromatografia Luquida de Alta Eficincia. Metodologia: Cromatografia.

    KC-4 Coagulao e hemostasia.

    ALB-300 CC contador de clulas (leuccitos) manual.

    SYSMEXCA-540 testes de coagulao com TAP (Tempo de

    Protrombina) e TTPA (Tempo de tromboplastina Parcial Ativada).

    Metodologia: Deteco por disperso de luz e Coagulomtricos.

    VITROS-250. Metodologia: bioqumica seca.

    A calibrao dos equipamentos faz parte da rotina laboratorial, visto

    que a maior parte dos exames feita automatixada.

    O LAB LIFE possui vrios convnios com os laboratrios de apoio lvaro

    no Paran, Hermes Pardini em Belo Horizonte, Fleuru e Sodr, ambos em So

    Paulo. Onde se realizam os exames de Biologia Molecular, Parasitologia e

    Microbiologia.

    O laboratrio faz a esterilizao dos prprios equipamentos, onde se tem

    uma sala separada somente para esta finalidade onde encontramos estufa e

    autoclave. A empresa EXTERLIX AMBIENTAL faz a coleta do material

    biolgico do laboratrio.

  • 19

    5.0 CONCLUSO

    O funcionamento eficiente e a liberao eficaz dos servios laboratoriais

    dependem de equipamentos modernos, equipe treinada, ambiente agradvel e

    projetado adequadamente e uma boa equipe de gerenciamento (HENRY,

    2008).

    Ao final do trabalho constatamos que a automao dos laboratrios de

    suma importncia visto que o nmero de exames de somente uma amostra do

    paciente por minuto grande quando comparados aos processos manuais.

    Em ambos os laboratrios observamos que a automao serviu como

    um suporte a mais agilizando os resultados, aumentando o nmero de exames

    e consequentemente elevando os lucros.

    No caso dos resduos biolgicos, observa-se que os dois laboratrios

    obedecem a Resoluo RDC 306/2004 que trata do Gerenciamento de

    Resduos Slidos, onde h a terceirizao da empresa EXTERLIX AMBIENTAL

    para o tratamento dos resduos biolgicos.

    O LAB LIFE E O PREV ANLISE possuem laboratrios de apoio

    altamente especializados e de referncia nacional, como o caso do Hermes e

    Pardini e lvaro. Esse convnio, alm de gerar lucro aos laboratrios, de

    fundamental importncia para os pacientes/clientes, pois exames como os de

    biologia molecular e microbiologia onde aqui na regio o mercado ainda no

    avanou, podem ser feitos tornando o diagnstico mais completo.

    Ao compararmos os dois laboratrios, semiautomatizado e

    automatizado, observa-se que sai na frente aquele automatizado, isso se deve

    ao fato de que, como o nmero de exames bem maior, h tambm a

    necessidade de uma grande equipe de profissionais especializados, de

    gestores cada vez mais atentos s novidades do mundo da robtica

    laboratorial, e quem sai ganhando com isso so os pacientes que podem

    contar com resultados mais rpidos e fieis, diminuindo o tempo de diagnstico,

    agilizando o tratamento e aumentando as chances de cura.

  • 20

    ANEXOS

  • 21

    EXAMES LABORATORIAIS

    BIOLOGIA MOLECULAR

    _____________________________________________________

    Nome do exame: FATOR V - ANLISE DA MUTAO DE LEIDEN.

    Equipamento: Termociclador.

    Princpio do equipamento: Tcnica de PCR (Reao em cadeia da polimerase).

    Finalidade do exame: Detectar se o paciente possui uma mutao gentica

    humana do fator V, causando uma predisposio coagulao sangunea e trombose.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: TRANSLOCAO BCR-ABL - cromossomo Philadelphia

    Equipamento: Termociclador.

    Princpio do equipamento: Tcnica de PCR (Reao em cadeia da

    polimerase)

    Finalidade do exame: Este exame importante na deteco de doena residual mnima (DRM) aps tratamento. Esta informao importante para o monitoramento do tratamento do paciente. O rearranjo gnico BCR-ABL caracterstico de Leucemia Mieloide Crnica (LMC) e tem sido utilizado h vrios anos como alvo para acompanhamento da remisso molecular da doena.

    ___________________________________________________________________________

    Nome do exame: MICRODELEES CROMOSSOMO Y

    Equipamento: Termociclador.

    Princpio do equipamento: Tcnica de PCR (Reao em cadeia da

    polimerase)

    Finalidade do exame: Este teste indicado como parte da investigao de

    infertilidade masculina, quando esta acompanhada por azoospermia ou oligospermia grave.

  • 22

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: ACONDROPLASIA (MUTAO G1138A - GENE FGFR3)

    Equipamento: Termociclador.

    Princpio do equipamento: Tcnica de PCR (Reao em cadeia da polimerase).

    Finalidade do exame: Detectar uma desordem gentica que ocorre em 1 de

    cada 25.000 nascimentos. um distrbio do crescimento sseo, sem o crescimento normal da cartilagem.

    _____________________________________________________________________________

    Nome do exame: FIBROSE CSTICA (MUTAO DELTA F508)

    Equipamento: Termociclador.

    Princpio do equipamento: Tcnica de PCR (Reao em cadeia da polimerase).

    Finalidade do exame: Detectar a doena autossmica Fibrose cstica.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: HIBRIDIZAO FLUORESCENTE IN SITU (FISH)

    Equipamento: Sonda de Hibridizao.

    Princpio do equipamento: refere-se ao DNA de cadeia simples, marcado

    com um radioistopo.

    Finalidade do exame: um mtodo usado para identificar partes especificas

    de um cromossomo.

    ____________________________________________________________________________

    Nome do exame: HEPATITE B/HBV

    Equipamento: Step One Real Time .

    Princpio do equipamento: Tcnica de q- PCR (Reao em cadeia da

    polimerase quantitativo em tempo real) utiliza tcnica de fluorescncia.

    Finalidade do exame: Usa-se o exame quando existe suspeita clnica de

    infeco pelo vrus B da hepatite.

  • 23

    _____________________________________________________________________________

    Nome do exame: HEPATITE C/ HCV

    Equipamento: Step One Real Time.

    Princpio do equipamento: Tcnica de q- PCR (Reao em cadeia da

    polimerase quantitativo em tempo real), utiliza tcnica de fluorescncia.

    Finalidade do exame: Ser informado RNA do vrus do HCV detectvel ou no detectvel.

    _____________________________________________________________________________

    Nome do exame: TESTE DE DNA/ PATERNIDADE

    Equipamento: Sequenciador automtico da marca Applied Byosistem - Modelo

    ABI 3100.

    Princpio do equipamento: Anlise de marcadores de DNA do tipo STR (Short Tandem Repeat), atravs da tcnica de PCR (Reao em Cadeia da Polimerase) utilizando eletroforese capilar e anlise automatizada.

    Finalidade do exame: Obter resultados positivos ou negativos para uma respectiva suspeita de paternidade.

    BIOQUMICA

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: ALBUMINA (SORO)

    Equipamento: LABMAX PLENNO.

    Princpio do equipamento: Colorimtrico Verde de bromocresol.

    Finalidade do exame: Parmetro para avaliao do estado nutricional e como

    marcadores da funo de sntese heptica. Avaliao dos casos de perda proteica por via renal ou intestinal.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: Aldolase

    Equipamento: LABMAX PLENNO.

    Princpio do equipamento: Cintico em UV.

    Finalidade do exame: O teste til no diagnstico e seguimento de miopatis.

  • 24

    ____________________________________________________________

    NOME do exame: ALDOSTERONA

    Equipamento: Leitor Radiomtrico.

    Princpio do equipamento: Radioimunoensaio.

    Finalidade do exame: Avaliao de quadros hipertensivos onde se suspeita de hiperaldosteronismo.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: ALFA ANDROSTANEDIOL GLUCURONIDE

    Equipamento: Leitor Radiomtrico.

    Princpio do equipamento: Radioimunoensaio

    Finalidade do exame: marcador da atividade andrognica, o 3 - alfa diol

    glucorondeo utilizado para o diagnstico e a teraputica do hirsutismo, acne em mulheres e hipogonadismo masculino.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: ALFA ANTITRIPSINA (SORO)

    Equipamento: LABMAX PLENNO, HB 9210.

    Princpio do equipamento: Imunoqumico (imunodifuso radial).

    Finalidade do exame: Exame til no diagnstico de deficincia congnita de alfa-1 antitripsina e comporta-se como protena de fase aguda de inflamao.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: ALFA 1 GLICOPROTEINA CIDA

    Equipamento: LABMAX PLENNO

    Princpio do equipamento: Imunoturbidimetria.

    Finalidade do exame: Monitoramento dos processos inflamatrios em geral.

    Valores aumentados: atividade inflamatria de origem infecciosa, autoimune, neoplsica. Valores diminudos: hepatopatias graves, gravidez, enteropatias com perda proteica.

  • 25

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: ALFA FENOPROTENA

    Equipamento: MINIVIDAS, VITROS 5600

    Princpio do equipamento: Radioimunoensaio, Ensaio imunoenzimtico, Quimioiluminescncia.

    Finalidade do exame: Marcador tumoral para o monitoramento teraputico e a

    avaliao da recorrncia em indivduos portadores de cncer testicular no seminomatoso e de hepatocarcinoma.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: AMILASE

    Equipamento: LABMAX PLENNO.

    Princpio do equipamento: Cintico.

    Finalidade do exame: Valores elevados no lquido actico ocorre em

    pancreatites e perfuses intestinais e no liquido pleural e perfuses do esfago ou na pancreatite com formao de fstula. Nos lquidos cavitrios o valor deve ser superior ao normal pelo menos trs vezes para atingir o valor diagnostico.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: ANDROSTENEDIONA

    Equipamento: Leitor Radiomtrico

    Princpio do equipamento: Quimiluminescncia, Radioimunoensaio.

    Finalidade do exame: Avaliao da produo de hormnios andrognios em

    mulheres hirsutas; Avaliao de outros aspectos da virilizao.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: ANTICORPO ANTI-HORMNIO DE CRESCIMENTO

    Equipamento: VITROS 5600

    Princpio do equipamento: Enzimaimunoensaio

    Finalidade do exame: O teste til no acompanhamento de pacientes com

    dficit de crescimento tratado com hormnio de crescimento, onde a presena de anticorpos pode impedir a ao do medicamento.

  • 26

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: ANTICORPOS ANTI-INSULINA

    Equipamento: Teste ELISA

    Princpio do equipamento: ELISA

    Finalidade do exame: Avaliao de resistncia insulnica de pacientes

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: ANTGENO PROSTTICO ESPECIFICO TOTAL

    Equipamento: VITROS 5600

    Princpio do equipamento: Radioimunoensaio, Ensaio imunoenzimtico, Quimiluminescncia, imunofluorimetria.

    Finalidade do exame: til como marcador de cncer de prstata, associado

    ao toque retal, ultra som e, eventualmente bipsia e no acompanhamento do paciente com cncer de prstata j diagnosticado e tratado.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: ASPARTATO AMINOTRANSFERASE (AST)

    Equipamento: LABMAX PLENNO.

    Princpio do equipamento: Colorimtrico enzimtico

    Finalidade do exame: Serve para avaliao das leses hepatocelulres e das doenas musculares.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: BETA 2 MICROGLOBULINA (SORO OU URINA)

    Equipamento: VIDAS

    Princpio do equipamento: ELISA, Quimioluminescncia.

    Finalidade do exame: Sua determinao srica auxilia na avaliao clinica da atividade imune celular e como marcador tumoral de linfcitos. Sua avaliao urinaria permite observar distirbios de filtrao renal.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: BICARBONATO

    Equipamento: VITROS 5600

    Princpio do equipamento: Determinao por mtodo enzimtico

    Finalidade do exame: Exame til na avaliao do equilbrio cido-bsico

  • 27

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: BILIRRUBINA

    Equipamento: Quite teste colorimetrico

    Princpio do equipamento: Colorimtrico

    Finalidade do exame: Diagnstico e monitoramento de doenas hepticas e

    biliares (colestese); Diagnstico e monitoramento de doenas hemolticas, incluindo em neonatos

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CEA Antgeno Carcinoembriognico

    Equipamento: ELECSYS 2010.

    Princpio do equipamento: Eletroquimioluminescncia

    Finalidade do exame: Monitoramento de tratamento e recidiva de carcinoma coloretal; monitoramento de outros carcinomas de origem epitelial, como estmago, pncreas e mama; avaliao de prognstico.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CLCIO (URINA)

    Equipamento: LABMAX PLENNO

    Princpio do equipamento: Espectrofotometria de absoro atmica.

    Finalidade do exame: A determinao til, sobretudo na avaliao do

    paciente com clculo renal e eventualmente no seguimento de portadores de hiperparatiroidismo, leses sseas metastticas, mieloma, intoxicao por vitamina D, acidose tubular renal, tirotoxicose, doena de Piaget, sarcoidose. Hipercalciuria, sem calculose, pode ser causa de hematria.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CLCIO TOTAL

    Equipamento: LABMAX PLENNO

    Princpio do equipamento: Colorimtrico

    Finalidade do exame: Avaliao de pacientes com distrbios metablicos, manifestao neuromusculares, osteopernia e osteoporose, investigao de litase urinaria, monitorao em pacientes com controle neoplsico. A dosagem de clcio tambm empregada para avaliar a funo de paratireoide.

  • 28

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CALCITONINA

    Equipamento: VITROS 5600

    Princpio do equipamento: Radioimunoensaio, com extrao prvia do soro

    Finalidade do exame: Resultados elevados indicam superproduo de

    calcitonina A, dosagem til tanto no rastreamento de carcinoma medular quando no acompanhamento.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CAPACIDADE DE LIGAO DO FERRO

    Equipamento: LABMAX PLENNO

    Princpio do equipamento: Colorimtrico

    Principio do exame: Avaliao de distrbios do metabolismo do ferro-

    deficincia ou excesso, bem como na investigao da etiologia de anemias,

    especialmente aquelas microcticas.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CERULOPLASMINA

    Equipamento: Quite de colorao

    Princpio do equipamento: Colorimetrico, de Houchin.

    Finalidade do exame: A dosagem da ceruloplasmina til no diagnstico da

    doena de Wilson, que geneticamente determinada, de herana autossmica recessiva.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CISTINA (URINA)

    Equipamento: Quite de colorao

    Princpio do equipamento: Colorimtrico, de Henry.

    Finalidade do exame: Exame til na propedutica da litiase urinria de

    repetio.

  • 29

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CITOLGICO DE URINA

    Equipamento: Microscpio

    Princpio do equipamento: Estudo citolgico aps a colorao

    Finalidade do exame: Diagnstico de processos inflamatrios e neoplsicos

    das vias urinrias

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CITRATO

    Equipamento: VITROS 5600

    Princpio do equipamento: Enzimtico

    Finalidade do exame: O teste til na avaliao de litase urinria.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CLEARENCE DE CREATININA

    Equipamento: Quite reagente

    Princpio do equipamento: Jaff modificado

    Finalidade do exame: usado para avaliar a velocidade e a eficincia da filtrao renal. Ajuda a detectar e diagnosticar disfuno renal e/ou diminuio do fluxo sanguneo renal.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CLEARENCE URINA

    Equipamento: Quite manual

    Princpio do equipamento: Enzimtico (calculo)

    Finalidade do exame: Avaliao da funo renal

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CLORO

    Equipamento: VITROS 5600

    Princpio do equipamento: Titrimtrico

    Finalidade do exame: Exame til na avaliao de distrbios do equilbrio hidroeletrolftico e cido-bsico

  • 30

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: COLESTEROL FRAES

    EQUIPAMENTO: COBAS b-121

    Princpio do equipamento: Colorimtrico Enzimtico

    Finalidade do exame: Drogas e doenas

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: COLINESTERASE

    Equipamento: Quite reagente

    Princpio do equipamento: Colorimtrico, usando acetilcolina como substrato

    Finalidade do exame: Diagnstico e monitoramento de exposio e intoxicao por compostos organofosfatos e carbonatos, utilizados em agricultura comercial.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CONCENTRAAO URINRIA

    Equipamento: MINIVIDAS

    Princpio do equipamento: Osmolaridade medida por abaixamento

    crioscpico.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: COPROPORFIRINA (dosagem na urina)

    Equipamento: COBAS b-121

    Princpio do equipamento: Colorimtrico

    Finalidade do exame: O teste til no diagnstico das porfirias.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CORPOS CETNICOS (pesquisa na urina)

    Equipamento: Fita ou semi-automatizado Labquest

    Princpio do equipamento: Semiquantitativo (nitroprussiato).

    Finalidade do exame: O teste utilizado na cetoacidose diabtica, onde os

    corpos cetnicos se encontram elevados.

  • 31

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CRIOGLOBULINAS

    Equipamento: LABMAX PLENNO

    Princpio do equipamento: Teste rpido turbidimtrico realizado para

    detectar casos com grande quantidade de crioglobulinas. Este resultado, se positivo, comunicado diretamente ao Mdico Assistente

    Finalidade do exame: Diagnstico e caracterizao de crioglobulinas; suspeita

    de doenas por imunocomplexos.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CREATINA FOSFOQUINASE

    Equipamento: LABMAX PLENO

    Princpio do equipamento: Cintico enzimtico

    Finalidade do exame: O teste til no diagnstico do infarto do miocrdio e no

    diagnstico e seguimento de miopatias incluindo dermatomiosite, hipotiroidismo, doenas infecciosas com miopatias.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CRIPTOCOCOSE

    Equipamento: Teste ELIZA

    Princpio do equipamento: Fixao do complemento, pesquisa de preciptinas

    Finalidade do exame: Teste til no diagnstico de prognostico da infeco criptoccica

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: Curva Glicmica

    Equipamento: MINIVIDAS

    Princpio do equipamento: Dosagem de glicose por mtodos enzimticos, automatizados

    Finalidade do exame: Estado de tolerncia a glicose diminuda e definido

    pelos encontro de valores de glicemia aos 120 minutos entre 140 e 200 mg/dL em algum valor entre 0 a 2 horas superior ou igual a 200mg/dL

  • 32

    HEMATOLOGIA

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CIDO FLICO

    Equipamento: ROLLER 20 > VHS, MYNDRAY, SDH 20

    Princpio do equipamento: Radioimunoensaio; Quimioluminescncia.

    Finalidade do exame: A dosagem est indicada para o diagnstico de

    deficincia de cido flico e monitoramento da terapia com folato. Deve ser includa na investigao da etiologia de anemias macrocticas e megaloblstica, no alcoolismo e na sndrome da ala cega intestinal.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: ADENOGRAMA.

    Equipamento: SDH 20, ROLLER 20 > VHS, MYNDRAY

    Princpio do equipamento: Punciona-se o gnglio com uma agulha fina e realiza-se alguns esfregaos em lminas limpas e secas, que so fixados em metanol.

    Finalidade do exame: Exame til no diagnstico diferencial das

    linfoadenopatias.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: BETA - HCG

    Equipamento: SDH 20, ROLLER 20 > VHS, MYNDRAY

    Princpio do equipamento: Imunoensaio enzimtico, Imunocromatogrfico.

    Finalidade do exame: usado no diagnstico e acompanhamento da gravidez

    normal, gravidez ectpica e tumores germinativos (ovarianos e testiculares). Informa se o exame para suspeita de aborto, controle de mola, durao do ciclo menstrual e data da ltima mestruao.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CARITIPO CROMOSSOMO PHILADELPHIA

    Equipamento: COBAS

    Princpio do equipamento: Cultura de medula ssea com bloqueio em metfase e estudo citogentico. Nested-PCR (Reao em Cadeia Polimerase).

    Finalidade do exame: Este exame importante na deteco de doenas

    residual mnima (DRM) aps tratamento.

  • 33

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    Nome do exame: CARITIPO COM BANDA G.

    Equipamento: Fleury

    Princpio do equipamento: Tcnica de Moorhead modificada

    Finalidade do exame: O caritipo um exame gentico onde se realiza o

    estudo da constituio cromossmica das clulas de cada indivduo. Nesta anlise, os cromossomos so identificados de acordo com determinadas caractersticas (tamanho, posio do centrmero, caractersticas de colorao banda G), permitindo a verificao numrica e estrutural dos mesmos.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CITOLOGIA ONCOLTICA DE LQUIDOS

    Equipamento: Microscpio

    Princpio do equipamento: Estudo citolgico aps colorao pelo Leishman

    Finalidade do exame: O exame til no diagnostico de processos inflamatrios envolvendo as serosas, processo: transudativos e processos neoplsicos (primrios ou metastticos).

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CITOLOGIA NASAL

    Equipamento: Microscpio

    Princpio do equipamento: microscopia (Colorao Giemsa)

    Finalidade do exame: Em processos de obstruo nasal crnica de qualquer

    etiologia o numero de clulas caliciformes superior a 20%. Nos processos com aumento da cavidade nasal (rinite atrfica) o nmero de clulas caliciformes diminui, e ocorre metaplasia do epitlio com aparecimento de clulas epiteliais planas.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CITOLGICO OROFARINGE

    Equipamento: Microscpio

    Princpio do equipamento: Estudo citolgico da colorao

    Finalidade do exame: O exame til no diagnostico dos processos alrgicos e infecciosos das vias areas superiores. Eventualmente pode ser til no diagnstico de leses neoplsicas de orofaringe

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    Nome do exame: CITOLGICO DE ESCARRO

    Equipamento: Microscpio

    Princpio do equipamento: Microscopia (Colorao May Grnwalds)

    Finalidade do exame: Teste til no diagnstico de processos neoplsicos

    brocopulmonares primrios e secundrios, podendo ser tambm auxiliar no diagnstico de patologias alrgicas, infecciosas ou parasitrias.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CITOLGICO DE LESO/ PESQUISA DE CORPSCULOS

    DE DONOVAN

    Equipamento: Microscpio

    Princpio do equipamento: GIEMSA

    Finalidade do exame: O exame permite identificar as clulas epiteliais

    gigantes observadas nas infeces herpticas (H.simplex e H.zoster), sendo um mtodo bastante simples e sensvel. Permite identificar clulas acantofilicas observadas no pnfigo. No granuloma inguinal permite a identificao dos macrfagos com corpsculos de Donovan.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CITOLGICO DE LQUIDO SINOVIAL

    Equipamento: Microscpio

    Princpio do equipamento: Estudo fsico e citolgico aps colorao. Inclui teste de mucina e pesquisa de cristais

    Finalidade do exame: O exame til no esclarecimento diagnstico dos

    processos patolgicos envolvendo as articulaes: artroses, processos inflamatrios e infecciosos, sendo particularmente til no diagnstico de gota e condrocalcinose.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CITOLGICO DE SECREO ASPIRADOR BRONQUICO

    Princpio do equipamento: Exame til no diagnstico de processos

    neoplsicos broncopulmonares; eventualmente auxilia no diagnstico de patologias infecciosas e alrgicas. Pode ser til no diagnostico de hemossiderose

    Finalidade do exame: Estudo citolgico aps colorao

  • 35

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CITOLGICO DE SECREO CONJUNTIVAL

    Equipamento: Microscpio

    Princpio do equipamento: Microscopia (GIEMSA, GRAM, A.Orange)

    Finalidade do exame: Diagnstico das renites. Em processos alrgicos ocorre

    um aumento significativo de eosinfilos e mastcitos.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CITOLGICO DE SECREO MAMRIA

    Equipamento: Microscpio

    Princpio do equipamento: Estudo citolgico em esfregao corados

    Finalidade do exame: Exame til no diagnstico diferencial dos processos que

    envolvem a glndula mamria (inflamatrios ou neoplsicos).

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: COAGULOGRAMA

    Equipamento: SDH 20, ROLLER 20 > VHS, MYNDRAY

    Princpio do equipamento: Automatizado, diversos

    Finalidade do exame: Diagnstico diferencial de discrasias sanguneas;

    componente do exame pr-operatrio. Esta prova de triagem para coagulopataias inclui: contagem de plaquetas, tempo de sangramento, tempo de coagulao, TAP e TTP, sendo que a maioria dos desvios de coagulao sangunea pode ser rasteada por prova.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: COOMBS DIRETO

    Equipamento: Quite reativo e microscpio

    Princpio do equipamento: Aglutinao em tubo de Aglutinao em gel

    Finalidade do exame: Detecta a presena de imunoglobulinas (ou complemento) na superfcie das hemcias (hemcias sensibilizadas in vivo), que observada na doena hemoltica do recm-nascido (eristoblastose fetal), em anemias hemolticas auto-imunes e em transfuses sanguneas.

  • 36

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CORPSCULS DE HEINZ

    Equipamento: Microscopio

    Princpio do equipamento: Azul de Cresil brilhante

    Finalidade do exame: Caracteristizao de hemoglobinas instveis, pacientes

    com deficincia de glicose-6-fosfato desidrogenasse (G6PD) e avaliao de anemia de etiologia obscura.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: DMERO D

    Equipamento: Teste da ELISA

    Princpio do equipamento: Imunocromografia quantitativa, aglutinao de ltex, ELISA

    Finalidade do exame: Dmero D um produto da degradao da fibrina pela

    plasmina. Sua determinao til no diagnstico de trombose venosa profunda (TVP) e do tromboembolismo pulmonar (TEP).

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: DORFMAN

    Equipamento: Quite reagente ou XE2100

    Princpio do equipamento: Para a urina: Teste de Dorfman-Steiness

    Para o sangue: Colorao e pesquisa de anomalias de Alder

    Finalidade do exame: O teste de Dorfman faz parte de scrrening para erros inatos do metabolismo, permitindo o diagnstico qualitativo de mucopolissacardeos.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: ELETROFORESE DE HEMOGLOBINA

    Equipamento: SDH 20, HB 9210

    Princpio do equipamento: Cromatografia Lquida de Alta Performance

    (HPLC).

    Finalidade do exame: Diagnstico de hemoglobinopatias e talassemias; diagnstico diferencial de anemias e hemlise. A eletroforese de hemoglobinas de essencial importncia no diagnostico diferencial de anemias, microcitoses e hemlises.

  • 37

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    Nome do exame: EOSINFILOS NAS FEZES

    Equipamento: Microscpio

    Princpio do equipamento: Estudo citolgico aps colorao (Leishrnan)

    Finalidade do exame: Exame til no diagnstico das enterocolopatias

    causadas por parasitas intestinais ou por processo alrgico. Eventualmente se associam ao achado de cristais de Charcot-Leyden nas fazes, que tem significado semelhante.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: ESFERCITOS (sangue)

    Equipamento: Microscpio

    Princpio do equipamento: Microscopia (Giensa / May Grunwald)

    Finalidade do exame: Diagnstico da esferocitose hereditria; auxilio ao

    diagnostico de anemias hemolticas (Principalmente fora do perodo de crises de hemlises).

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: ESPERMATOZOIDES

    Equipamento: Microscpio

    Princpio do equipamento: Cmera de Makler (Contagem)

    Finalidade do exame: Exame til no controle ps-vasectomia. No paciente no vasectomizado algumas drogas podem provocar oligospermia. Disgenesias gonadais, orquite, atrofia testicular (como aps caxumba) podem ser causa de oligo ou azoopermia.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: FIBRINOGNIO

    Equipamento: SDH 20

    Princpio do equipamento: Mtodo de Ratnoff e Menzie modificado. Fibrinognio in vitro Coagulmetro.

    Finalidade do exame: Diagnstico de hipofibrinogenemias ou

    afibrinogenemias primrias ou secundarias; diagnstico de coagulao intravascular disseminada; marcador de fibrinlise.

  • 38

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: HEMATCRITO

    Equipamento: SDH 20

    Princpio do equipamento: Automatizado

    Finalidade do exame: Avaliao de anemias, perda sangunea, policitemia. O

    hematcrito uma medida que tende a traduzir o percentual em volume de sangue ocupado pelos eritrcito, sendo proporcional quantidade de hemoglobina presente.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: HEMOGLOBINA A2

    Equipamento: COBAS

    Princpio do equipamento: Captura inica - Eletroforese

    Finalidade do exame: Diagnsticos de anemias. Valores aumentados: estigma

    beta talassmico ( heterozigoto para beta talassemia), talassemia maior, anemia megalobltica. Valores normais ou diminudos: anemia micrositica ferropriva, delta e alfa talassemia, anemia sideroblstica, doena de HbH, eritroleucemia.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: HEMOGRAMA

    Equipamento: SDH 20, ROLLER 20

    Princpio do equipamento: analisador hematolgico automtico e multiparamtrico Citomorfoligia.

    Finalidade do exame: O exame til para diagnostico e classificao das

    desordens eritrocitrias, leucocitrias e plaquetrias.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: LEUCCITOS (CONTAGEM GLOBAL)

    Equipamento: ROLLER 20

    Princpio do equipamento: Contagem eletrnica automatizado.

    Finalidade do exame: Exame no controle de leucopenias que cursam com o

    uso de determinadas drogas, corno imunossupressores drogas, corno imunossupressores, quimioterpicos, etc.

  • 39

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: LQUOR ROTINA

    Princpio: Manual em cmara de Neubauer. Aps citocentrifugao e

    colorao May-Grnwald Giemsa, Colorimtrico enzimtico, Potenciometria ou ISE direto, Colorimtrico, Floculao.

    Finalidade do exame: Processos infecciosos do SN e seus envoltrios,

    Processos granulomatosos com imagem inespecfica, Processos desmienlinizantes, Leucemias e linfomas. Imunodeficincia, Processo infecciosos com foco no identificado, Hemorragia sub-aracnidea e intracerebais.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: MIELOGRAMA

    Equipamento: XE2100

    Princpio do equipamento: Estudo citolgico corados pelo corante de Leishman e quando indicados, testes histoqumicos para ferro, pioxidase, PAS e esterase.

    Finalidade do exame: O estudo da medula ssea est indicado na investigao diagnstica e acompanhamento de anemias, leucemias, sndromes mielodisplsticas, prpuras, agranulocitose, mieloma, tumores metasticos e monitorizao do tratamento com quiometerpicos.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: NBT REDUO DE NITROZAUL DE TETRAZLIO

    Princpio: Tcnica de Parker e cols.

    Finalidade do exame: Identificao de doena granulomatosa crnica ou

    estados semelhantes devido a defeitos metablicos da funo dos neutrfilos. Distino entre os estados febris e/ou leucocitose de infeco bacteriana. Determinao da resposta teraputico com antibiticos. Monitorizao dos doentes com uma sensibilidade elevada em relao infeco bacteriana.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: PESQUISA DE CLULAS DE HARGRAVES

    Princpio: Mtodo de Zimmer, modificado.

    Finalidade do exame: O fenmeno LE est presente em cerca de 60 a 80 % dos pacientes com lpus Eritematoso no tratado e em alguns pacientes portadores de outras colagenoses.

  • 40

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    Nome do exame: PESQUISA DE HEMOGLOBINA S

    Equipamento: MYNDRAY

    Princpio do equipamento: Metabissulfito de sdio + Eletroforese

    Finalidade do exame: Diagnsticos diferencial de anemias hemolticas;

    deteco de hemoglobinopatias associadas doena falciforme.

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    Nome do exame: Pesquisa Cromatina sexual

    Equipamento: Microscpio

    Princpio do equipamento: Exame do esfregao de creme leucocitrio do

    sangue aps colorao por corante panptico e de esfregaos da mucosa oral aps fixao em lcool 90% e colorao pelo mtodo de Harris-Shorr.

    Finalidade do exame: Exame til na determinao do sexo gentico e no

    diagnstico de anomalias cromossmico ligadas ao sexo.

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    Nome do exame: Plaquetas

    Equipamento: Cell Dyn 3000 ( ABBOT)

    Princpio do equipamento: Cell Dyn 3000 ( ABBOT)

    Finalidade do exame: Avalia a hemostasia, monitoramento do tratamento

    quimioterpico de leucemias e prpuras.

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    Nome do exame: Prova de kleihauer e Betke

    Equipamento: Microscpio

    Princpio do equipamento: Mtodo kleihauer-Betke (etuio cida)

    Finalidade do exame: O teste geralmente utilizado para determinao se

    houve passagem do sangue fetal para a me. utilizado tambm para o estudo do distribuio da Hb fetal em pacientes com kb fetal elevada (talassemias, persistncia de hemoglobina fetal elevada e outras).

  • 41

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    Nome do exame: PROVA DO LAO

    Princpio: Mtodo segundo Gothlin, 1933

    Finalidade do exame: O teste positivo pode ocorrer em patologias que cursam com fragilidade capilar (deficincia de vitamina C, defeitos de sntese do colgeno), com plaquetopenia (prpura trombocitopnica idiogtica, prpura trombocitopnica ps-infecciosa, prpura de Henoch-Schoenlein) e na telangiectasia heredit5ria hemorrgica.

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    Nome do exame: RESISTNCIA GLOBULAR

    Equipamento: VARIANT

    Finalidade do exame: A prova de resistncia globular avalia a habilidade dos glbulos vermelhos em incorporar gua em seu interior sem que ocorra lise da clula.

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    Nome do exame: RETICULCITOS

    Equipamento: Microscpio

    Princpio do equipamento: Mtodo de Nizet, modificado.

    Finalidade do exame: Exame til no diagnstico diferencial das anemias. Os

    reticulcitos se encontram aumentados nas anemias hemolticas, devido a um aumento da eritropoiese, nas anemias por perda de sangue (antes de se desenvolver deficincia de ferro) e no incio de teraputica especfica de algumas anemias (deficincia de ferro ou anemia megaloblstica). Encontram-se diminudos nas anemias degenerativas (anemias aplsicas).

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    Nome do exame: RETARDAO DE COGULO.

    Equipamento: CA500

    Princpio do equipamento: De Macfarlane modificado: medida da relao coguiolsoro obtida aps a coagulao do sangue mantido 6 37 C.

    Finalidade do exame: A retrao do cogulo usada como ndice indireto de avaliao do nmero e da atividade plaquetria. Est diminuda quando o nmero de plaquetas for inferior a 100.000/mm nas alteraes qualitativas das plaquetas (alterao da adesividade e/ou do mecanismo contrtil), e nvel diminudo do fibrinognia

  • 42

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: Tempo de Coagulao

    Equipamento: CA500

    Princpio do equipamento: Lee-White

    Finalidade do exame: exame til na avaliao da via intrnseca da

    coagulao, porm teste de pouca sensibilidade. Um resultado anormal demonstra a existncia de defeito hemosttico srio de um dos fatores da coagulao, exceto o fator Vll. Um tempo de coagulao prolongado quase sempre significa (exceto nos casos de administrao de heparina) severas hemofilias A ou B, presena de anticoagulante circulante inespecffico ou especffico (inibidor de fator Vlll, inibidor lpico) ou deficincia de fator Xll. Cerca de 1/3 dos hemoflicos, porm, apresentam este teste normal.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: Tempo de Protombina

    Equipamento: LABMAX PLENNO

    Princpio do equipamento: De Quick, 1951.

    Finalidade do exame: O teste til na avaliao da via extrnseca da

    coagulao. Est prolongado nas deficincias de fatores Vll, V, X, fl (protrombina), I e na presena de alguns tipos de Anticoagulantes circulantes. Ocorre prolongamento do TP nas doenas parenquimatosas hepticas e nas desordens do metabolismo de vitamina K (deficincia de sntese ou absoro de vitamina K ou tratamento anticoagulante com dicumanicos).

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    Nome do exame: Tempo de Recalcificao do Plasma

    Equipamento: Teste manual

    Princpio do equipamento: Medida manual do tempo de coagulao do

    plasma aps recalcificao.

    Finalidade do exame: O teste tem o rnesmo significado do tempo de coagulao, s que uma medida mais sensvel, E utilizado no controle da heparinoterapia, e se encontra prolongado nas seguintes patologias: deficincias de fatores Vlll, IX, X, Xll, dficit de fibrinognio, presena de anticoagulante circulante, deficincias severas na fase de ativao da protrombina.

  • 43

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    Nome do exame: TEMPO DE SANGRAMENTO

    Equipamento: automtico (template)

    Princpio do equipamento: Mtodo de Duke.

    Finalidade do exame: O TS mede a reao dos capilares leso; tal reao

    depende de plaquetas, de fatores plasmticos, do endotlio e da contratilidade capilar. O TS estar alterado nas situaes de alteraes vasculares (Purpura de Henoch-Schoenlein, criogfobulinemias, telangiectasia capilar), nas pfaquetopenias (primrias ou se-cundrias) ou nos defeitos qualitativos das ptaquetas (Von Wif(ebrand, trombastenia de Gtanzmann, trombo-patias adquiridas) e na presena de inibidores da funo ptaquetria (AAS, Dextran, fenilbutazona e outros).

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: TEMPO DE TROMBINA

    Equipamento: Mtodo Automatizado - Thrombolyzer

    Princpio do equipamento: Medida do tempo de coagulao do plasma ap6s

    adio de trombina.

    Finalidade do exame: Resultados anormais, geralmente acima de 30 segundos, podem ocorrer nas seguintes situaes: presena de heparina circulante, presena de produtos de degradao da fibrina, depresso de fibrinognio, doenas hepticas, paraprotenas e disfibrinogenemias. Tem particular uso no diagnstico da CIVD.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL

    Equipamento: Automatizada/Thrombolyzer

    Princpio do equipamento: Ativao pelo Kaolin

    Finalidade do exame: O teste til na avaliao da via intrnseca da

    coagula5o, encontrando-se alterado nes deficincias de um ou mais fatores deste sistema (I, II, V, VIII, IX, X, XI e XII), ou teraputica com heperina, ou na presena de seticoagulantes espontneos circulantes fex. Lupus eritematoso).

  • 44

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    Nome do exame: TESTE DE HAM

    Equipamento: Banho-Maria e centrifuga

    Princpio do equipamento: Mtodo de kam ou do soro acidificado.

    Finalidade do exame: Teste til no diagnstico de hemoglobinria paroxstica

    noturna, em que as hemcias dos indivduos afetados so anormalmente sensveis anlise pelos constituintes normais do plasma. ou do soro acidificado (componentes do complemento). Um falso resultado positivo encontrado, algumas vezes, em anemia esferoctica. Neste caso, refaz-se o teste usando soro inativado a 56 C por 30 minutos. Na anemia esferoctice o teste continuar positivo.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: TIPAGEM ABO-RH

    Equipamento: Quite reagente

    Princpio do equipamento: Tipagem direta e tipagem reversa em tubo. Inclui pesquisa psra variante DU.

    Finalidade do exame: Na populao caucasiana normal cerca de 44% dos

    indivduos so do grupo O; 44% A; 9 8 e 396 AB; 8596 so Rh positivos. O teste til para determina5o do tipo sanguneo previamente a transes, como preparo pr-operat6rio, na gestante e no recm-nascido quando se suspeita de incompatibilidade"' materno-fetal e na seleo de gestantes para imunoterapia anti-D (preven5o de sensibilizao quando o fe D positivo). A variante DU pesquisada de rotina nos casos D (Rho) negativos.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: Teste do nitroblue tetrazolium

    Equipamento: Microscpio

    Princpio do equipamento: Tcnica de Parker e cols, 3968.

    Finalidade do exame: Os neutrfilos reduzem o NBT, que incolor, a partculas de formaram precipitado ro intracelular). O teste doi utilizado no inicio para se distinguir entre processos infecciosos virticos e . Em processos bacterianos os valores da reduo do NBT so geralmente Oltos, mas o teste inespectfico principal indica5o do teste na doena granulomatosa crnica ds criana (doena hereditria ligada ao sexo), onde no ocorre reduo do tVBT devido a deficincia da enzima NAD-oxidasa

  • 45

    URINLISES

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    Nome do exame: CONTAGEM ADDIS

    Equipamento: Cmara de Neubauer.

    Princpio do equipamento: Contagem em Cmara de Neubauer.

    Finalidade do exame: importante para acompanhar a evoluo das

    afeces renais, particularmente na glomerulonefrite e no controle do tratamento. Cifras acima dos valores de referncia so verificadas em leses renais, especialmente na glomerulonefrite.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: PESQUISA BILIRRUBINAS

    Equipamento: Kit de colorao.

    Princpio do equipamento: Colorimtrico.

    Finalidade do exame: O aparecimento de bilirrubina na urina a primeira

    indicao de hepatopatias como hepatite, cirrose ou doenas da vescula biliar.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CLCULO RENAL, ANLISE FSICA E QUMICA

    Equipamento: Kit de colorao.

    Princpio do equipamento: Colorimtrico.

    Finalidade do exame: A identificao das substncias presentes na

    constituio do clculo renal de grande importncia para orientar uma conduta mdica quanto a um incio de tratamento e/ou dieta para a preveno de recorrncias.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CLCULO BILIAR, ANLISE FSICA E QUMICA

    Equipamento: Kit de colorao.

    Princpio do equipamento: Colorimtrico.

    Finalidade do exame: A identificao das substncias presentes na constituio do clculo biliar de grande importncia para orientar uma conduta mdica quanto a um incio de tratamento e/ou dieta para a preveno de recorrncias.

  • 46

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    Nome do exame: CARBO-HIDRATOS, CROMATOGRAFIA

    Equipamento: Cromatgrafo Gasoso

    Princpio do equipamento: Cromatografia em camada delgada de celulose.

    Finalidade do exame: Normalmente a urina no apresenta acares em

    quantidades detectveis. A cromatografia de carbo-hidratos til para identificar o tipo de carbo-hidrato presente na urina: xilose, frutose, glicose, galactose, maltose e lactose. A presena de um destes acares demonstra uma desordem do metabolismo do carboidrato.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CETONRIA

    Equipamento: Kit de colorao.

    Princpio do equipamento: Colorimtrico e Tira Reativa.

    Finalidade do exame: A pesquisa de cetona na urina til no diagnstico da descompensao diabtica do diabetes melito. O aumento excessivo de cetona no sangue provoca desequilbrio eletroltico, desidratao e se no for corrigido, a Cetose e coma.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: CISTINA

    Equipamento: Kit de colorao.

    Princpio do equipamento: Colorimtrico.

    Finalidade do exame: Cistinria um distrbio de origem hereditria podendo ocorrer de duas maneiras: a primeira que a reabsoro dos quatro aminocidos cistina, lisina, arginina e ornitina so afetadas (tbulos renais incapacitados de reabsoro) e outra em que apenas a cistina e lisina no so absorvidas. A principal considerao clnica na cistinria a tendncia a formao de clculos.

    _______________________________________________________________

    Nome do exame: COPROPORFIRINAS

    Equipamento: Microscpio de fluorescncia.

    Princpio do equipamento: Fluorescncia.

    Finalidade do exame: A pesquisa de Coproporfirinas nas fezes auxilia no diagnstico das Porfirias. As porfirias podem ser herdadas como erros inatos do metabolismo ou adquiridas atravs de disfunes eritrocticas e hepticas, causadas por doenas metablicas ou exposio a agentes txicos.

  • 47

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    Nome do exame: CRISTAIS COM LUZ POLARIZADA

    Equipamento: luz polarizada - Eclipse LV100 POL

    Princpio do equipamento: Microscopia com luz polarizada.

    Finalidade do exame: A identificao dos cristais na urina muito importante,

    pois alguns tipos de cristais (anormais) podem representar distrbios como doenas do fgado, erros inatos do metabolismo ou leso renal causada pela cristalizao de metablitos (clculos).

    ______________________________________________________________

    Nome do exame: FENILALANINA

    Equipamento: Kit de colorao.

    Princpio do equipamento: Colorimtrico.

    Finalidade do exame: A presena de fenilalanina na urina resultante da

    deficincia do metabolismo da mesma devido a ausncia da enzima fenilalanina hidroxilase, levando a um acmulo de fenilalanina na circulao e consequentemente no sistema nervoso central, causando a distrbios neurolgicos irreversveis com retardamento mental.

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    Nome do exame: FRUTOSE

    Equipamento: Kit de colorao.

    Princpio do equipamento: Colorimtrico

    Finalidade do exame: A presena de frutose na urina indica alteraes no metabolismo da mesma. A frutose, por ser um composto de alto peso molecular, se localiza principalmente nos tecidos conjuntivos causando vrios danos a estes.

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    Nome do exame: GALACTOSE

    Equipamento: Microscpio ptico.

    Princpio do equipamento: Precipitao com Microscopia tica.

    Finalidade do exame: O aparecimento de galactose na urina uma condio gentica tica na qual o organismo, por deficincia da enzima galactose-1-fosfato-uridil-transferase, torna-se incapaz de converter a galactose da alimentassem glicose levando ao seu acmulo, no permitindo o desenvolvimento da criana, provocando outras complicaes inclusive a morte.

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    Nome do exame: GLICOSE URINRIA

    Equipamento: Kit de colorao.

    Princpio do equipamento: Colorimtrico/Enzimtico.

    Finalidade do exame: A presena de Glicose na urina depende de sua

    concentrao no sangue. A pesquisa de glicose na urina muito importante para auxiliar no diagnstico de patologias como: diabetes mellitus, sndrome de Fanconi, doena renal avanada, casos de hiperglicemia no diabtica e outras.

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    Nome do exame: HOMO CISTINA

    Equipamento: Kit de colorao.

    Princpio do equipamento: Colorimtrico

    Finalidade do exame: O aparecimento de Homo cistina na urina, deve-se a erros no seu metabolismo podendo levar a incapacidade de desenvolvimento, catarata, retardo mental, doena tromboemblica e morte.

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    Nome do exame: LACTOSE

    Equipamento: Kit de colorao.

    Princpio do equipamento: Colorimtrico.

    Finalidade do exame: O aparecimento de Lactose na urina pode ocorrer nos

    ltimos meses da gravidez e durante a lactao. Ocorre tambm pela deficincia de lactase ou por intolerncia sem carncia enzimtica.

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    Nome do exame: PICITO S

    Equipamento: Microscpio ptico.

    Princpio do equipamento: Microscopia tica.

    Finalidade do exame: Um aumento de leuccitos (Picitos) na urina indica processo inflamatrio das vias urinrias, podendo estar localizado desde os glomrulos at a uretra e podendo ser ou no de causa infecciosa. Para confirmar a presena de processo infeccioso, h necessidade da demonstrao do agente infeccioso atravs de exame bacterioscpico ou tcnicas de isolamento e cultura.

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    Nome do exame: PREGNOSTICON

    Equipamento: BD Directigen Meningitis Combo Test Kit

    Princpio do equipamento: KZ tex - Aglutinao.

    Finalidade do exame: O teste uma prova de aglutinao direta de ltex para

    a deteco de Gonatropina Corinica Humana (HCG) na urina. O resultado positivo indica a presena de gravidez. O resultado negativo, indica ausncia de gravidez, exceto em casos em que o HCG esta muito diludo ou em baixa concentrao na urina.

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    Nome do exame: PROTENAS

    Equipamento: Kit de colorao.

    Princpio do equipamento: Colorimtrico - Robert.

    Finalidade do exame: A presena de protenas na urina nem sempre significa doena renal. Contudo, sua presena exige que sejam feitas outras anlises para determinar se essa protena representa uma condio normal ou patolgica. Algumas causas patolgicas da proteinria so: leso da membrana glomerular, distrbios por imunocomplexo, agentes txicos, reabsoro tubular deficiente, doenas renais decorrentes do diabetes mellitus e pr-eclmpsia.

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    Nome do exame: SEDIMENTOSCOPIA

    Equipamento: Microscpio ptico.

    Princpio do equipamento: Microscopia tica.

    Finalidade do exame: A Sedimentoscopia urinria fornece informaes

    importantes sobre a presena de leuccitos (Picitos), eritrcitos, cilindros, cristais, bactrias, parasitas e fungos. Muito importante na triagem das divers as patologias que afetam a funo renal.

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    Nome do exame: TIROSINA

    Equipamento: Kit de colorao

    Princpio do equipamento: Colorimtrico.

    Finalidade do exame: O distrbio do metabolismo da tirosina deve-se a

    anormalidades hereditrias ou metablicas. Nas anormalidades hereditrias as enzimas metablicas da tirosi no so produzidas levando a evolues graves geralmente fatais com envolvimento heptico, renal e com aminoacidria

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    generalizada. As