TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL SISTEMAS HIDRÁULICOS … · introdução de sistemas...
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Eng. Diogo Pedriali
Rev. 01 Mogi Guaçu – São Paulo – Brasil
Agosto de 2013
© Copyright 2013 – Diogo Pedriali
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Sumário
1 Introdução aos sistemas hidráulicos e pneumáticos ......................................3 1.1 Vantagens dos circuitos de potência hidráulico/pneumático ...........................4 1.2 Aplicações da Hidráulica e Pneumática ..........................................................5 1.3 Vantagens do ar comprimido...........................................................................8 1.4 Limitações do ar comprimido...........................................................................8 1.5 Produção do ar comprimido.............................................................................8
2 Introdução à Hidráulica.......................................................................................9 2.1 Princípios Físicos da Hidráulica.......................................................................9
2.1.1 Definição de Pressão ................................................................................9 2.1.2 Pressão hidrostática ................................................................................10 2.1.3 Medidor de pressão - Manômetro............................................................10 2.1.4 Lei de Pascal ...........................................................................................11 2.1.5 Conservação de Energia .........................................................................14 2.1.6 Transmissão de Força.............................................................................15
3 Tipos de compressores Pneumáticos .............................................................16 3.1 Compressores de Êmbolo .............................................................................16 3.2 Compressores Rotativos ...............................................................................17 3.3 Turbo- compressores ....................................................................................19
4 Distribuição do ar comprimido.........................................................................20 4.1 Composição da rede .....................................................................................21 4.2 Tubulação Pneumática..................................................................................21
5 Preparação do ar comprimido..........................................................................23 5.1 Tratamento do ar ...........................................................................................23
6 Elementos pneumáticos de trabalho ...............................................................27 6.1 Movimentos Lineares: ...................................................................................27 6.2 Movimentos Rotativos: ..................................................................................28 6.3 Motores pneumáticos ....................................................................................30
7 Cadeia de Comandos para sistemas Pneumáticos........................................30
8 Válvulas Direcionais..........................................................................................31 8.1 Simbologia.....................................................................................................31 8.2 Acionadores de Válvulas ...............................................................................36 8.3 Válvulas Combinadas....................................................................................36 8.4 Válvulas de bloqueio .....................................................................................37 8.5 Válvulas de Fluxo ..........................................................................................40 8.6 Válvulas de pressão ......................................................................................42
9 Designação dos Elementos Pneumáticos.......................................................43
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10 Métodos de Representação de Movimentos...................................................44 10.1 Representação Vetorial .................................................................................44 10.2 Representação algébrica...............................................................................45 10.3 Representação Trajeto-Passo.......................................................................45 10.4 Representação Trajeto-Tempo......................................................................45
11 Sequência de Criação de Um Sistema Pneumático .......................................46
12 Eletropneumática ..............................................................................................47 12.1 Introdução aos circuitos eletropneumáticos...................................................47 12.2 Vantagens dos circuitos eletropneumáticos ..................................................47 12.3 Fonte de Alimentação....................................................................................48 12.4 Elementos de sinais ......................................................................................48 12.5 Identificação numérica de contatos em eletropneumática.............................49 12.6 Sensores .......................................................................................................50 12.7 Elementos processadores de sinais ..............................................................51 12.8 Conversores de sinais eletropneumáticos.....................................................52 12.9 Estudo de Caso.............................................................................................52
13 Controladores lógicos programáveis ..............................................................53
Bibliografia...............................................................................................................57
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1 INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS HIDRÁULICOS E
PNEUMÁTICOS
A tecnologia da hidráulica e pneumática engloba a geração, controle e
transmissão de energia empregando um fluido pressurizado.
Inúmeras máquinas e processos industriais utilizam um fluido para desenvolver
uma força para mover um objeto ou controlar uma ação, principalmente devido ao
fato de que as máquinas e os processos estão tornando-se cada vez mais
automatizados para fazer frente à competição e reduzir o erro humano.
Figura 1 – Esquema de um Sistema Hidráulico típico
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1.1 Vantagens dos circuitos de potência hidráulico/pneumático
• Facilidade e precisão no controle
• Multiplicação de forças
• Forças ou torques constantes, independente da velocidade
• Simplicidade
• Segurança
• Economia
Figura 2 – Esquema de um Sistema Pneumático típico
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1.2 Aplicações da Hidráulica e Pneumática
Agricultura: Máquinas e implementos agrícolas
utilizam cilindros hidráulicos para mover arados,
debulhadores, semeadores, colhedores, escavadoras,
etc.
Indústria automobilística: Operação de prensas,
sistemas de montagem de peças, ferramentas pneumáticas,
manipuladores hidráulicos, etc.
Aviação: Trem de aterrissagem, controle
de lemes, elevadores e compensadores de
potência.
Construção civil: Máquinas para
movimentação de terra, abertura de estradas,
túneis, barragens, canais, etc. Alguns
equipamentos que utilizam potência de um
fluido são: escavadeiras, niveladores,
britadeiras, perfuratrizes, carregadeira, etc.
Indústria química: Atuação e controle pneumático de
válvulas, alimentadores, atuadores, operação de
misturadores, câmaras de tratamento e transportadores.
Militar: Mecanismos de movimentação elevação,
direcionamento, posicionamento de equipamentos de
defesa em tanques, navios, porta-aviões, aeronaves, etc.
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Alimentos: Sistemas sequenciais de processamento,
enchimento, embalagem, rotulação e distribuição de alimentos.
Madeira: Elementos hidráulicos e pneumáticos são
utilizados em equipamentos descascadores,
transportadores, deslizadores, aparadores, movimento de
serras, laminação, lixação, colagem e polimento.
Manuseio e transporte de materiais: Empilhadeiras
e transportadores que utilizam hastes telescópias, garras
pneumáticas, guindastes, guinchos, elevadores, carretas
basculantes, rampas de inclinação, etc.
Marinha: Manuseio de carga em portos,
operação de dragas em hidrovias, eclusas em rios e
canais, abertura de válvulas borboletas, operações
em docas e estaleiros.
Máquinas-ferramentas: Controle de movimento da
mesa de uma fresadora, avanço das ferramentas de corte
em tornos, avanço e alimentação de brocas helicoidais,
impulsão de prensas, etc.
Mineração: Equipamentos para escavação,
classificação, manuseio, transporte, esmagadores, pás
mecânicas, guindastes, ferramentas portáteis,
britadeiras, martelos, etc.
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Papel: Válvulas proporcionais hidráulicas são
usadas para o ajuste de pressão nos rolos de calandra.
Potência hidráulica é utilizada em prensas,
alimentadores, bobinadores, desfibradores, unidades de
laminação etc.
Petróleo: A instrumentação pneumática é muito
importante na indústria de petróleo pelo fato de não gerar
faíscas em áreas classificadas para riscos de explosão. O
controle pneumático de válvulas de controle para vazão e nível
de tanques também é extensamente utilizado em refinarias.
Plásticos: As pressões de injeção, pré-
moldagem e moldagem são exercidas e controladas
por sistemas hidráulicos. Na máquina injetora, o
material plástico é forçado nas cavidades da matriz
através de potência hidráulica.
Impressão: Válvulas proporcionais hidráulicas
podem ser utilizadas para o avanço gradativo,
aceleração, desaceleração, frenagem, pressão do rolo e
tracionamento das folhas em prensas de impressão.
Ferrovias: Potência hidráulica é utilizada em
freios, sistema de suspensão, portas, ajuste de
dormentes em ferrovias, etc.
Aços: Prensas hidráulicas são utilizadas para
conformação de lingotes, extrusão de peças em matrizes,
operação de abertura e fechamento de porta de fornalhas,
manipulação de cadinhos de metal fundido, etc.
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1.3 Vantagens do ar comprimido
• Disponibilidade
• Transporte do ar (sem preocupação com o retorno)
• Armazenamento: reservatório
• Insensível as variações de temperatura
• Segurança: (risco de explosão nula)
• Limpeza
• Velocidade dos atuadores
• Regulagem das velocidades e forças de trabalho
1.4 Limitações do ar comprimido
• Necessita preparação (impurezas e umidade)
• Compressibilidade (ocasiona velocidades não uniformes)
• Forças (baixas pressões)
• Escape do ar: ruidoso, porém contornável
1.5 Produção do ar comprimido
• Compressores
• Estação central de distribuição – rede tubular
TIPOS DE COMPRESSORES
COMPRESSOR ROTATIVO
TURBO- COMPRESSOR
COMPRESSOR DE ÊMBOLO –
CURSO LINEAR
COMPRESSOR DE MEMBRANA
COMPRESSOR DE ÊMBOLO
TURBO- COMPRESSOSOR
AXIAL
TURBO- COMPRESSOR
RADIAL
COMPRESSOR DE PARAFUSOS HELICOIDAS
COMPRESSOR DE LÓBULOS
COMPRESSOR MULTICELULAR DE PALHETAS
Figura 3 – Classificação dos compressores
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2 INTRODUÇÃO À HIDRÁULICA
Experiências têm mostrado que a hidráulica vem se destacando e ganhando
espaço como um meio de transmissão de energia nos mais variados segmentos do
mercado, sendo a Hidráulica Industrial e Móbil as que apresentam um maior
crescimento. Porém, pode-se notar que a hidráulica está presente em todos os
setores industriais. Amplas áreas de automatização foram possíveis com a
introdução de sistemas hidráulicos para controle de movimentos.
O termo Hidráulica derivou-se da raiz grega Hidro, que tem o significado de
água, por essa razão entendem-se por Hidráulica todas as leis e comportamentos
relativos à água ou outro fluido, ou seja, Hidráulica é o estudo das características e
uso dos fluidos sob pressão.
2.1 Princípios Físicos da Hidráulica
2.1.1 Definição de Pressão
Pressão é a força exercida por unidade de superfície. Em hidráulica, a pressão
é expressa em Pa, kgf/cm2, atm ou bar. A pressão também poderá ser expressa em
psi (Pound per square inch) que significa libra força por polegada quadrada, abrevia-
se lbf/pol2.
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2.1.2 Pressão hidrostática
É a pressão exercida por uma coluna de líquido, e é dada pela seguinte
expressão:
Exemplos:
2.1.3 Medidor de pressão - Manômetro
O manômetro é um aparelho que mede um diferencial de pressão. Dois tipos
de manômetros são utilizados nos sistemas hidráulicos: o de Bourdon e o de núcleo
móvel.
Principal tipo de manômetro: Manômetro de Bourdon
O tubo de Bourdon consiste de uma escala calibrada em unidades de pressão
e de um ponteiro ligado, através de um mecanismo, a um tubo oval, em forma de
"C". Esse tubo é ligado à pressão a ser medida.
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Funcionamento
Conforme a pressão aumenta no sistema, o tubo de Bourdon tende a
endireitar-se devido às diferenças nas áreas entre os diâmetros interno e externo do
tubo. Esta ação de endireitamento provoca o movimento do ponteiro, proporcional
ao movimento do tubo, que registra o valor da pressão no mostrador.
Os manômetros de Bourdon são instrumentos de boa precisão com valores
variando entre 0,1 e 3% da escala total. São usados geralmente para trabalhos de
laboratórios ou em sistemas onde a determinação da pressão é de muita
importância.
2.1.4 Lei de Pascal
A pressão exercida em um ponto qualquer de um líquido estático é a mesma
em todas as direções e exerce forças iguais em áreas iguais.
Quando aplicamos uma força de 10 kgf em uma área de 1cm2, obtemos como
resultado uma pressão interna de 10 kgf/cm2 agindo em toda a parede do recipiente
com a mesma intensidade.
Este princípio, descoberto e enunciado por Pascal, levou à construção da
primeira prensa hidráulica no princípio da Revolução Industrial.
Princípio da Prensa Hidráulica (multiplicação de força)
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Sabemos que:
Portanto:
Temos que a pressão, agindo em todos os sentidos internamente na câmara
da prensa, é de 10 Kgf/cm2.
Esta pressão suportará um peso de 1000 Kgf se tivermos uma área A2 de 100
cm2, sendo:
Temos:
Podemos considerar que as forças são proporcionais às áreas dos pistões.
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Fatores de Conversão de Unidades de Pressão
Equivalência entre Unidades de Pressão
Na prática, podemos considerar:
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2.1.5 Conservação de Energia
Relembrando um princípio enunciado por Lavoisier, onde ele menciona:
"Na natureza nada se cria e nada se perde tudo se transforma."
Realmente não podemos criar uma nova energia e nem tão pouco destruí-la e
sim transformá-la em novas formas de energia. Quando desejamos realizar uma
multiplicação de forças significa que teremos o pistão maior, movido pelo fluido
deslocado pelo pistão menor, sendo que a distância de cada pistão seja
inversamente proporcional às suas áreas.
O que se ganha em relação à força tem que ser sacrificado em distância ou
velocidade.
Quando o pistão de área = 1 cm2 se move 10cm desloca um volume de 10cm3
para o pistão de área = 10 cm2. Consequentemente, o mesmo movimentará apenas
1cm de curso, já que o volume de fluido deslocado é o mesmo.
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2.1.6 Transmissão de Força
Os quatro métodos de transmissão de energia: mecânica, elétrica, hidráulica e
pneumática, são capazes de transmitir forças estáticas (energia potencial) tanto
quanto a energia cinética.
Quando uma força estática é transmitida em um líquido, essa transmissão
ocorre de modo especial. Para ilustrar, vamos comparar como a transmissão ocorre
através de um sólido e através de um líquido em um recipiente fechado.
Força Transmitida através de um Sólido
A força através de um sólido é transmitida em uma direção. Se empurrarmos o
sólido em uma direção, a força é transmitida ao lado oposto, diretamente.
Força Transmitida através de um Líquido
Se empurrarmos o tampão de um recipiente cheio de líquido, o líquido do
recipiente transmitirá pressão sempre da mesma maneira, independentemente de
como ela é gerada e da forma do mesmo.
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3 TIPOS DE COMPRESSORES PNEUMÁTICOS
3.1 Compressores de Êmbolo
De pistão simples.
De pistão de 2 ou mais estágios.
Figura 4 – Compressor de pistão
Figura 5 – Compressor de pistão de 2 estágios
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De membrana.
3.2 Compressores Rotativos
Multicelular.
Figura 6 – Compressor de membrana
Figura 7 – Compressor de palhetas
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Duplo parafuso.
Lóbulos (roots).
Figura 8 – Compressor de duplo parafuso
Figura 9 – Compressor de lóbulos
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3.3 Turbo- compressores
Axial.
Radial.
Figura 10 – Turbo-compressor axial
Figura 11 – Turbo-compressor radial
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4 DISTRIBUIÇÃO DO AR COMPRIMIDO
Implantação da rede de distribuição para determinação dos setores e pontos de
alimentação.
Figura 13 – Rede de circuito aberto Indicada quando se deseja abastecer pontos isolados ou distantes
Figura 12 – Rede de circuito fechado Distribui-se sobre todo o setor de produção, facilitando a instalação
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4.1 Composição da rede
4.2 Tubulação Pneumática
• Pode ser de cobre, tubo de aço galvanizado (em geral SCH 40), latão,
aço liga, borracha para proporcionar flexibilidade.
• Deve-se utilizar inclinação de 1% a 2%, para recolher condensação e
impurezas.
• A montagem externa auxilia na detecção e correção de vazamentos
• Devem-se instalar derivações com drenos na parte inferior para retirada
da umidade.
• Devem-se utilizar tubulações secundárias com válvula de fechamento
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1. Compressor de Parafuso
2. Reservatório de ar
3. Pré-filtro
4. Secador de ar por refrigeração
5. Filtros
Figura 14 – Esquema de instalação pneumática
Figura 15 – Instalação típica do compressor e de tratamento do ar comprimido
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5 PREPARAÇÃO DO AR COMPRIMIDO
5.1 Tratamento do ar
Retirada de impurezas: sujeira, ferrugem, óleo e umidade.
Secagem do ar:
Retirada da umidade primária presente no reservatório do compressor
Pode-se realizar a secagem do ar por absorção: método que utiliza processo
químico que reage com a água e que não permite recuperação.
Figura 16 – Secagem por Absorção
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Pode-se realizar a secagem do ar por adsorção: método que utiliza processo
físico que utiliza dióxido de silício (silica gel) e que permite recuperação por
aquecimento.
Pode-se realizar a secagem do ar por resfriamento: método que utiliza
processo de redução da temperatura até o ponto de orvalho (~17ºC).
Figura 17 – Secagem por Adsorção
Figura 18 – Secagem por Resfriamento
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Retirada da umidade secundária presente no local de consumo do ar
comprimido.
Filtro de ar comprimido
Para tratar a umidade secundário geralmente é utilizado filtro de ar comprimido
para retirar principalmente as impurezas particuladas.
Lubrificador de ar comprimido
Também é necessário utilizar o lubrificador de ar comprimido para proteger as
tubulações e componentes do sistema pneumático contro posível oxidação e evitar
desgastes mecânicos.
O lubrificador de ar comprimido de faz valer do efeito Venturi para
aspergir/pulverizar óleo no sistema pneumático.
O efeito Venturi consiste em que um fluido em movimento dentro de um duto
fechado diminui sua pressão ao aumentar a velocidade depois de passar por uma
zona de seção menor. Se neste ponto do duto se introduz o extremo de outro duto,
Figura 19 – Filtro de ar comprimido
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se produz uma aspiração do fluido contido neste segundo conduto. Este efeito,
demonstrado em 1797, recebe seu nome do físico italiano Giovanni Battista Venturi
(1746-1822).
Unidade de conservação
A unidade de conservação de ar comprimido é constituída por filtro de ar
comprimido, regulador de pressão e lubrificador de ar comprimido. Também
denominado comumente de FRL.
Figura 20 – Esquema do efeito Venturi
Figura 21 – Unidade de conservação
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6 ELEMENTOS PNEUMÁTICOS DE TRABALHO
Elementos de transformação da energia pneumática em trabalho mecânico.
6.1 Movimentos Lineares:
Cilindro de simples ação com retorno por mola.
Exerce força somente no avanço.
Cilindro de dupla ação
Exerce forças no avanço e retorno.
Figura 22 – Cilindro de simples ação com retorno por mola
Figura 23 – Cilindro de dupla ação
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Cilindro de dupla ação com amortecimento regulável
Cilindro com haste passante
6.2 Movimentos Rotativos:
Cilindro rotativo (cremalheira)
Figura 24 – Cilindro de dupla ação com amortecedor
Figura 25 – Cilindro com haste passante
Figura 26 – Cilindro rotativo
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Cilindro rotativo de aleta (DSR)
Figura 27 – Cilindro rotativo de aleta
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6.3 Motores pneumáticos
Os motores pneumáticos podem atingir altas rotações (até 10000 rpm) e
potências que variam entre 0,1 CV a 24 CV.
Motor de Palhetas
7 CADEIA DE COMANDOS PARA SISTEMAS PNEUMÁTICOS
Figura 28 – Motor de palhetas
Figura 29 – Cadeia de comandos
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8 VÁLVULAS DIRECIONAIS
As válvulas direcionais são utilizadas para a realização do direcionamento do
fluxo de ar no sistema pneumático.
8.1 Simbologia
Figura 30 – Desenvolvimento dos símbolos das válvulas direcionais
Figura 31 – Identificação das conexões para válvulas direcionais
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Figura 32 – Tipos de válvulas direcionais
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Figura 33 – Tipos de acionamentos para válvulas direcionais
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8.2 Acionadores de Válvulas
8.3 Válvulas Combinadas
Figura 34 – Válvulas Compactas Figura 35 – Válvulas ISO
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8.4 Válvulas de bloqueio
As válvulas de bloqueio têm como principal função bloquear a passagem de ar
em sentidos específicos.
Válvula de Retenção: impede a passagem do ar em um sentido e permite
passagem do ar no sentido oposto.
Válvula Alternadora: simula o elemento eletrônico “OU” deixando o fluxo de ar
passar por um sentido ou por outro sentido.
Figura 36 – Válvula de retenção
Figura 37 – Válvula alternadora
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Válvula de Simultaneidade: simula o elemento eletrônico “E” deixando o fluxo
de ar passar apenas quando se pilota as duas fases da válvula.
Figura 38 – Exemplo de aplicação da válvula alternadora
Figura 39 – Válvula de simultaneidade
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Válvula de Escape Rápido: utilizada para aumento da velocidade de avanço e
de retorno dos cilíndros.
Figura 40 – Exemplo de aplicação da válvula de simultaneidade
Figura 41 – Válvula de escape rápido
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8.5 Válvulas de Fluxo
As válvulas de fluxo influenciam na vazão de ar nos atuadores. São utilizadas
para o ajuste de velocidade em cilindros e rotação de motores.
Válvula reguladora de fluxo bidirecional: realiza o ajuste nos dois sentidos
do fluxo de ar de forma igual.
Figura 42 – Exemplo de aplicação da válvula de escape rápido
Figura 43 – Válvula reguladora de fluxo bidirecional
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Válvula reguladora de fluxo unidirecional: realiza o ajuste em apenas um
sentido do fluxo de ar.
Figura 44 – Válvula reguladora de fluxo unidirecional
Figura 46 – Válvula reguladora na entrada de ar
Figura 45 – Válvula reguladora na saída de ar
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8.6 Válvulas de pressão
As válvulas de pressão realizam a regulagem de pressão do sistema, ou seja,
regulam o escape de ar para a atmosfera.
Válvula limitadora de pressão: atua como uma válvula de alívio (válvula de
segurança), caso a pressão do sistema exceda o limite máximo, esta válvula
realizará a disperção do ar excedente para fora do sistema.
Válvula temporizadora: é utilizada para temporizar um sinal.
Figura 47 – Válvula limitadora de pressão
Figura 48 – Válvula temporizadora
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9 DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS PNEUMÁTICOS
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10 MÉTODOS DE REPRESENTAÇÃO DE MOVIMENTOS
Considere o sistema pneumático de uma transportadora de caixa, como exibido
abaixo:
Sequência de trabalho:
1. A avança lentamente
2. B avança lentamente
3. A retorna
4. B retorna
10.1 Representação Vetorial
Avanço da haste
Retorno da haste
A
B
A
B
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10.2 Representação algébrica
A + B + A – B –
10.3 Representação Trajeto-Passo
Não leva em consideração o tempo de avanço e retorno dos cilindros.
10.4 Representação Trajeto-Tempo
Leva em consideração o tempo de avanço e retorno dos cilindros.
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11 SEQUÊNCIA DE CRIAÇÃO DE UM SISTEMA PNEUMÁTICO
1º Passo - Definição dos componentes atuadores e acionadores
2º Passo - Interligação dos componentes
3º Passo - Definição dos métodos de acionamento das válvulas
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12 ELETROPNEUMÁTICA
12.1 Introdução aos circuitos eletropneumáticos.
A utilização de sistemas eletropneumáticos em substituição aos sistemas
pneumáticos mostra-se vantajosa em diversas situações que envolvam velocidade
de transmissão, perdas, segurança, etc. No entanto, os elementos pneumáticos
mostram-se imprescindíveis dentro da cadeia de comando em função de seu tipo de
construção, da segurança que apresentam e da velocidade de trabalho. Abaixo
apresentamos uma Cadeia de Comando e a comparação.
12.2 Vantagens dos circuitos eletropneumáticos
Pneumática:
• Forças
• Velocidades de deslocamento
Elétrica:
• Possibilidade de pilotar válvulas em longas distâncias
• Grande velocidade dos sinais elétricos
• Utilização de circuitos compactos
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12.3 Fonte de Alimentação
Tensão de trabalho: 24 V
Tipo de gerador: contínuo
U = 24 V
Exemplo de alimentação de energia em circuito de comando para
eletropneumática:
12.4 Elementos de sinais
Elementos de sinais acionados por esforços manuais
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12.5 Identificação numérica de contatos em eletropneumática
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Roletes acionados por esforços mecânicos
12.6 Sensores
Sensor Indutivo: reage somente na presença de metais tendo sensibilidade às
alterações do campo magnético do sensor.
Sensor Capacitivo: é acionado por qualquer material, pois tem sensibilidade
às alterações do dielétrico do capacitor.
Sensor Óptico: é acionado por materiais reflexivos.
Figura 49 – Sensor indutivo
Figura 50 – Sensor capacitivo
Figura 51 – Sensor óptico
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Alimentação dos sensores
A corrente máxima de operação dos sensores deve ser de 200 mA.
12.7 Elementos processadores de sinais
Relés
Os relés nada mais são do que interruptores acioanados
aletromagneticamente, que podem converter sinais de diferentes potências, auxiliam
em acionamentos simultâneos e podem efetuar a inversão de sinais.
Considera-se que quando existe um contato energizado a chave/relé mantém-
se em posição acionada e quando existe um contato desenergizado a chave/relé
retorna à posição inicial (devido mola do componente).
Exemplo de aplicação:
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12.8 Conversores de sinais eletropneumáticos
Os conversores de sinais transformam sinais elétricos em pneumáticos
Eletroválvulas
12.9 Estudo de Caso
Comando Eletropneumático direto
Operação: A haste de um cilindro de dupla ação deve avançar ao comando
direto de um botão pulsador (S1), e recuar ao comando de outro botão (S2).
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13 CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
Os Controladores Lógicos Programáveis (CLP´s) são equipamentos eletrônicos
de última geração utilizados em sistemas de automação flexível. Permitem
desenvolver e alterar facilmente a lógica para acionamento de saídas em função das
entradas. Desta forma, pode-se utilizar inúmeros pontos de entrada do sinal para
controlar os pontos de saída.
Segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), é um
equipamento eletrônico digital com hardware e software compatíveis com aplicações
industriais.
Segundo a NEMA (National Manufactures Association) é um aparelho
eletrônico digital que utiliza uma memória programável que armazena internamente
instruções e implementa funções específicas, tais como lógica, seqüência,
temporização, contagem e aritmética, controlando por meio de módulos de entradas
e saídas vários tipos de máquinas ou processos.
As vantagens dos controladores lógico programáveis em relação a outros
sistemas convencionais são:
• Ocupam menos espaço;
• Requerem menor potência elétrica;
• São reutilizáveis;
• São programáveis permitindo alterar parâmetros de controle;
• Tem maior confiabilidade;
• Facilidade de manutenção;
• Oferece maior flexibilidade;
• Permitem interface de comunicação com outros CLP`s e computadores;
• Permitem maior rapidez na elaboração do projeto.
O CLP é composto de módulos de entradas digitais ou analógicas. As entradas
digitais são agrupadas em conjuntos de 8 ou 16 (cada uma delas é um bit) de forma
que a unidade central de processamento pode tratar as informações como bytes ou
words.
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As entradas analógicas têm seu valor convertido para binário para que a CPU
possa considerá-las e tratá-las. A lógica a que são submetidas as entradas para
gerar as saídas é programada pelo usuário do sistema.
As saídas também podem ser digitais ou analógicas. A exemplo das entradas,
as saídas digitais são tratadas em conjunto de 8 ou 16, e as analógicas são
resultados da conversão de um valor digital gerado pela CPU.
A lógica desenvolvida pelo CLP com os sinais de entrada para acionar suas
saídas é programável. É possível desenvolver lógicas combinatórias, lógicas
seqüenciais e também uma composição das duas.
Como o CLP busca substituir elementos/componentes eletroeletrônicos de
acionamento, a linguagem utilizada na sua programação é similar à linguagem de
diagramas lógicos de acionamento desenvolvida por eletrotécnicos, técnicos,
eletricistas ou profissionais da área de controle.
Uma das vantagens dos modernos CLP´s é a sua capacidade de expansão,
podendo acoplar vários módulos, aumentando substancialmente a capacidade de
entradas e saídas para controle.
Cada fabricante adota nomenclatura própria para as entradas e saídas e seus
símbolos são similares. Para efeito de exemplo, o CLP MITSUBISHI deve-se utilizar
alguns códigos específicos.
Os CLP´s MITSUBISHI são fabricados em varias séries, sendo a serie FX com
modelos expansíveis e não expansíveis.
As entradas serão tratadas com a nomenclatura X e as saídas Y, os números
de identificação são octais, não existem os números 8 e 9.
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O CLP possui sistema de ligação PNP e NPN opcional, embora o mais utilizado
no Brasil seja o PNP, também denominado positivo, onde o comum de ligação é 24
Vcc.
Na programação através do computador é necessária a instalação de um
conversor RS-422 para RS-322 acoplado a COM 1 ou COM 2. Pode-se ainda utilizar
uma IHM (interface homem-máquina) para alterar a programação diretamente no
sistema de controle.
O software utilizado é o GX Developer para CLP MITSUBISH trabalhando no
ambiente Windows, e os modos de programação mais comuns são:
- LADDER onde o método empregado é o de um diagrama de relés horizontal
onde são inseridos os símbolos das entradas, saídas, contatos e as respectivas
identificações linha a linha.
- LISTA DE INSTRUCÕES permite ao programador atribuir nomes
mnemônicos que são instruções de comando para que a CPU execute.
Após ter sido elaborado o programa este precisa ser transferido para o CLP,
gravando na sua memória, sendo que a operação inversa também é possível de ser
feita.
Os principais símbolos utilizados na programação de CLPs, buscam
representar os contatos abertos e fechados, e os relés utilizados em circuitos de
comandos elétricos.
Estes símbolos são apresentados na figura abaixo:
Figura 52 – Símbolos utilizados em programação de CLPs
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Exemplo de aplicação
Elaborar o diagrama Ladder para o circuito eletropneumático abaixo, que
cumpra o diagrama de tempo e obedeçam as seguintes condições:
- Acionamento por botão com trava (X0)
- Manter a haste avançada por 5 seg.
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Bibliografia
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FESTO DIDACTIC. Introdução a pneumática. 1998. 93 p. SCHRADER BELLOWS. Automação pneumática. 4. ed. Belo Horizonte. 1988. 125p. FESTO DIDACTIC. Manutenção em sistemas hidráulicos. 1992. 66 p. MEIXNER, H., SAUER, E. Introdução a sistemas eletropneumáticos. São Paulo: Festo Didactic, 1996. 166 p. STEWART, Harry L. Pneumática e hidráulica. 3.ed. São Paulo: Hemus, 481 p.