TEATRO GIL VICENTE ARRANJO DO LARGO MARTINS LIMA...

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Estrada em estado deplorável Obra sem contrato TEATRO GIL VICENTE ARRANJO DO LARGO MARTINS LIMA ELEIÇÕES Candidatos do BE e CDU à As- sembleia de Fre- guesia de Barce- los, V. F. S. Mar- tinho/S. Pedro e Vila Boa. P.2 EUROMILHÕES Jovem de Courel rece- be prémio ao fim de seis anos. P.4 OLIVEIRA Banda organiza gru- po com instrumentos de barro. P.6 ARTESANATO Artesã de barro Júlia Côta recebeu Prémio Carreira. P.7 GIL Gil entrou com o pé direito no arranque da I Liga. P.16 FESTAS A meio de Agosto o concelho é chamado à festa. O Barcelos Popular esteve em de- zena e meia de fre- guesias. P.9/13 Obras do arranjo do Largo Dr. Martins Lima arrancaram sem contrato com o empreiteiro. Documento só foi assinado depois da denún- cia feita pelo Barcelos Popular. P.5 P.5 CARAPEÇOS - CAMPO Estrada em estado deplorável Semanário Regional, Democrático e Independente 0.70¤ Quinta-feira 22 Agosto 2013 Ano XXXVII n.º 721 III Série Director: José Santos Alves Sub-director: Francisco Fonseca www.barcelos-popular.pt QR Code Entre no nosso site com o seu smartphone Portugal 4750 Barcelos Porte Pago Taxa Paga

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Estrada em estadodeplorável

Obra sem contratoTEATRO GIL VICENTE ARRANJO DO LARGO MARTINS LIMA ELEIÇÕES

Candidatos doBE e CDU à As-sembleia de Fre-guesia de Barce-los, V. F. S. Mar-tinho/S. Pedro eVila Boa. P.2

EUROMILHÕESJovem de Courel rece-be prémio ao fim deseis anos. P.4

OLIVEIRABanda organiza gru-po com instrumentosde barro. P.6

ARTESANATOArtesã de barro JúliaCôta recebeu PrémioCarreira. P.7

GILGil entrou com o pédireito no arranqueda I Liga. P.16

FESTASA meio de Agosto oconcelho é chamadoà festa. O BarcelosPopular esteve em de-zena e meia de fre-guesias. P.9/13

Obras do arranjo do Largo Dr. Martins Limaarrancaram sem contrato com o empreiteiro.

Documento só foi assinado depois da denún-cia feita pelo Barcelos Popular. P.5

P.5

CARAPEÇOS - CAMPO

Estrada em estadodeplorável

Semanário Regional, Democrático e Independente

0.70¤Quinta-feira

22 Agosto 2013 Ano XXXVII n.º 721 III Série

Director: José Santos Alves

Sub-director: Francisco Fonseca www.barcelos-popular.pt

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2 Barcelos Popular

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Pedro GranjaFoto: Mário Vieira

“Esta união de freguesias nãotem jeito nenhum”

AUTÁRQUICAS 2013 José Figueiredo, candidato do BE a UF Barcelos, VFSMartinho, S. Pedro e Vila Boa

Pedro GranjaTexto e foto

“Vamos ter uma pessoa de manhãà noite nas quatro Juntas”

AUTÁRQUICAS 2013 Benjamim Gomes, candidato da CDU à UF de Barcelos,VF S. Martinho, VF S. Pedro e Vila Boa

José Figueiredo, de 57anos, integra, pela pri-meira vez, a lista de umpartido político, ao enca-beçar a candidatura doBloco de Esquerda (BE) àAssembleia de Freguesiada União de Freguesiasde Barcelos, Vila Frescai-nha S. Martinho, S. Pedroe Vila Boa. Este indepen-dente, recentemente de-sempregado depois demais de 30 anos a traba-lhar no sector do comér-cio, disse ter aceitado oconvite do BE por se re-ver no manifesto eleito-ral e por entender que “épreciso dar a cara, aindapara mais nesta altura.Há medo e é precisoquem dê a cara para verse isto muda e as pesso-

as sigam exemplos comoo meu. Na altura da for-mação da lista tive algunsexemplos do que é termedo”, de pessoas querecusaram integrar a can-didatura, apesar de sereverem nela, com receiode serem prejudicadasprofissionalmente.Apesar de ser indepen-dente, José Figueiredo jáandou nas “lutas políti-cas” no período revoluci-onário do 25 de Abril,considera-se de esquerdae diz que está a ser “inte-ressante” o regresso. En-cabeçar a lista de umaunião de quatro fregue-sias, agrupamento quepassa a ser dos mais po-pulosos do concelho comperto de 8500 habitan-tes, pode ser um proble-ma, entende o candida-to, que se mostra “con-tra estas uniões de fre-guesias. Então esta de

Barcelos, Vila FrescainhaS. Martinho, Vila Frescai-nha S. Pedro e Vila Boanão tem jeito nenhum”.Por essa razão, Figueire-do não quis apresentarpropostas concretas, poissó o fará quando o ma-nifesto eleitoral do BEficar concluído: “Primei-ro temos de auscultar asassociações, a popula-ção. Temos de ter conhe-cimento e a humildadede saber que sem ouviras pessoas das quatrofreguesias não podemosfazer um bom trabalho.Não entro nessa linha devir para aqui fazer pro-messas demagógicas. Anossa equipa prometetrabalho e lealdade como que pudermos vir a as-sumir, mais nada”.Mas em termos concre-tos, o candidato do BE apresidente da Junta la-menta que o rio não es-

teja a ser aproveitado,pede a construção de umparque para autocarava-nismo e critíca as obrasde última hora da Câma-ra socialista: “Nunca ex-plicaram porque determi-nadas obras não foramfeitas, como a reabertu-ra do Teatro e de ummomento para o outro aíestá a obra. E começarama uma quinta-feira, queé um dia muito bom parase começarem obras paratoda a gente ver”.Para José Figueredo, “fa-zer obras na Avenida D.Nuno Álvares Pereira, queé uma entrada da cidade,nos meses de Julho eAgosto, não cabe na ca-beça de ninguém. Pôr acidade de pantanas a ummês das eleições e emAgosto, quando a cidaderecebe montes de turistase emigrantes é, no míni-mo, ridículo”.

Benjamim Gomes, mili-tante do PCP de 57 anos,é, pela primeira vez, ca-beça-de-lista da CDU aoAgrupamento de Fregue-sias de Barcelos, Vila Fres-cainha S. Martinho, S.Pedro e Vila Boa.Depois de viver em S. Pe-dro oito anos e 39 em S.Martinho, hoje vive nacidade e mostra-se preo-cupado com os proble-mas deste “novo” territó-rio com perto de 8500habitantes: “Quem ga-nhar a Junta vai ter difi-culdades em gerir umafreguesia tão grande. Oque penso fazer é nãomexer tão cedo nas fre-guesias, deixar estar tudocomo está. Gastou-semuito dinheiro nas novas

Juntas para quê?”. O can-didato promete, caso aCDU vença, que “nosquatro anos de mandatoterá sempre uma pessoade manhã à noite, nohorário que for necessá-rio, nas quatro Juntas. Hápessoas idosas nas fre-guesias que não têm di-nheiro para se desloca-rem para Barcelos”, justi-fica.Este trabalhador do ramoautomóvel, que esteve li-gado ao sector têxtil du-rante 39 anos, diz que agrande prioridade é “aju-dar as pessoas socialmen-te. Há muita gente comfalta de trabalho, estátudo a ficar na miséria.Tenho estado com váriaspessoas das quatro fre-guesias e é um milagreelas ainda conseguiremsobreviver sem nada paracomer”.

Apesar de lamentar queos eleitores tenham“medo de votar na CDU”,diz que estes “aceitam aspropostas que lhes sãoapresentadas”, mostran-do-se confiante para anoite de 29 de Setembro:“Um bom resultado daCDU é ganhar a Junta emeter, no mínimo, doiselementos na AssembleiaMunicipal”.Grande defensor da lutado Movimento Freguesi-as SIM, Benjamim Gomeslembra que este grupo foicriado por militantes doPCP e espera, por essarazão, que a coligaçãotenha o retorno destaacção nas próximas elei-ções autárquicas: “As fre-guesias que acabaramdevem-no ao PSD,CDS ePS. Estes partidos são osculpados pela desgraçado país porque vão aca-

bar com muita cultura”.Por fim, o candidato nãoquis avançar com projec-tos para as freguesias,dizendo, apenas, de for-ma cautelosa, que “asobras têm que ser feitasconforme o dinheiro quese tiver. Nã vamos gastar100 se só ganhamos 50”,criticando, de seguida, apolémica rotunda doContinente, em S. Pedro- “aquilo está uma aber-ração” - e as “obras definal de mandato” na ci-dade: “Os estacionamen-tos têm de ser feitos, masno caso da Avenida D.Nuno Álvares Pereira éum exagero. A estrada fi-cou muito estreita. Quan-to ao resto, é normal. Emtodo o país vêm as elei-ções e há alguém quequer mostrar serviço. Háque gastar dinheiro, mes-mo que não se tenha”.

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3Barcelos Popular

22 Agosto 2013www.barcelos-popular.pt

Barcelos do avessoO P I N I Â O

O governo da cidade deci-diu revolver a terra, e o povochegou a pensar que fossea preparar o seu próprio en-terro…Ao bom estilo eleitoralistaabre-se o estaleiro, e é ver ocorrupio de máquinas e «en-genheiros» pelas artérias daurbe.Os milhões dos Centros Es-colares estão nos cartazes, eas obras correm a ritmo ace-lerado, bem ao contrário dasgentes, que depauperadas,perguntam de onde vem odinheiro, que milagre foieste da multiplicação dopão, que à mesa não lheschega.Perguntam-se as gentesmais coisas, descrentes queestão de milagreiros, demezinhas, de remendos atapar o buraco fundo da es-tagnação, vista-se ela comos panos coloridos da pro-paganda.É que não basta abrir a ci-dade às «tribos urbanas», efazer de conta que somos«milhões em festa», que nãosomos.Somos um concelho cheiode carências várias, das in-fraestruturas à rede viária,dos transportes à saúde, àassistência social.O governo da cidade, decor-rida a euforia do dia de há 4

anos, em que os mesmos desempre foram substituídospelos mesmos de agora, nãopassa de uma bem-feita ma-quilhagem, que esconde soba ilusão do desenvolvimen-to, os mesmos podres, osmesmos vícios. Digo mais,de forma perversa não osesconde, é mais arroganteainda na sua maquinal ca-muflagem.Tome-se como exemplo acultura, elemento funda-mental para as sinergias deprogresso nas sociedades. Oque mudou em Barcelos?Da pouca ou quase nula im-portância dada pelos execu-

tivos PSD, passou-se a umadisparatada panóplia de re-alizações que em nada con-tribuíram para a fixação eeducação de públicos.Criou-se, para mal dos pe-cados de muitos, a miragemdo Teatro Gil Vicente, comose isso fosse cereja no topode um bolo oco, agora deinauguração marcada paradata próxima das eleições,com a pompa e a circuns-tância que os “outdoors” seencarregarão de publicitar.O Gil Vicente não resolvenada. Pode e deve dar o seucontributo às artes, se foroferecido às colectividades,

aos grupos teatrais, à cida-dania.No avesso disto tudo, há ain-da aspectos muito graves atomar em consideração.Quem mais perdeu nestesúltimos quatro anos de ges-tão PS foi a democracia par-ticipada, pois que não bas-ta realizar as AssembleiasMunicipais nas datas previs-tas por lei, dar voz aos par-tidos mesmo que as orelhassejam moucas. É preciso fa-zer muito mais, e a verdade,que como o azeite vem sem-pre ao de cima, é que nestecampo, este executivo nãopassou de promessas. Qua-

se apetece fazer queixa ao«Provedor do Cidadão», quenão tem caixa de correio,nem ninguém sabe quem é.Perdeu a cidadania a opor-tunidade de se afirmar, nãoporque não o quisesse, onão desejasse. Foram-lhefechadas as portas do mu-nicípio, moveram-se perse-guições pessoais que emnada dignificaram a demo-cracia.Ainda há pessoas com medode represálias por concorre-rem em listas de esquerda,ainda há caciquismo na for-ma como se coage, como seinsinua, como parece omedo regressar ao dia-a-diade cada um.Numa sociedade que se querevoluída, estes são sinais dedesânimo que precisam demudança, de gente isenta,descomprometida com ospoderes instituídos. Saibamos barcelenses encontrá-lana poeira destes dias difíceisque vivemos.Olhar os cidadãos, nãocomo números, mas comoagentes de mudança, deveser a preocupação primeirade quem se apresentar àspróximas eleições.Não com promessas vãs, quedepois não se vão cumprir,não com despesismo quecomprometerá todos, mas

com algo muito simples: -com um olhar abrangentesobre as dificuldades, comuma correcta distribuição derecursos, unindo esforços,promovendo diálogos cons-trutivos entre os agentes damudança, que somos afinalnós todos e não uns quan-tos iluminados.É preciso pois virar do aves-so este avesso. Colocar ospés no chão e, num verda-deiro compromisso com aspessoas, definir as linhas dedesenvolvimento para a ci-dade. Em termos culturais,económicos, patrimoniais,desportivos, sociais. Nãopara os próximos 4 anos,para o futuro.Fazer com que os Barcelen-ses tenham orgulho na suacidade, no seu concelho, nosseus símbolos, na sua histó-ria rica, é o maior desafioque se coloca à cidadania.Não se faz prometendo, faz-se cumprindo a vontade dequem traz a terra no sanguee a lavra com o suor dos dias.

*O autorescreve

segundo asnormas do

antigo acordoortográfico

José Ilídio Torres

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4 Barcelos Popular

22 Agosto 2013www.barcelos-popular.pt

Pedro GranjaFoto: Arquivo

Luís é finalmente milionário, seis anos depois

EUROMILHÕES Ex-namorados “perdem” 600 mil euros em custas judiciais

Olga CostaFoto: DR

Acidente aparatoso entre três viaturas

BARCELINHOS Condutor perdeu controlo da viatura

Luís Ribeiro foi finalmen-te autorizado pelo Tribu-nal de Barcelos a levan-tar 7,2 milhões de eurosdo prémio Euromilhões,depois de uma disputajudicial com a ex-namo-rada, Cristina Simões, quedurou seis anos. O jovemde Courel já teve acessoa metade do prémio quelhe tinha saído em Janei-ro de 2007, no entanto,o ex-casal acaba por verretidos 600 mil eurospara pagamento das cus-tas judiciais. A última de-cisão era de Julho do anopassado, mês em que oSupremo Tribunal de Jus-tiça confirmaria o que ti-nha sido decidido nas res-tantes instâncias: Luís eCristina tinham direito,

Cristina, acabou poravançar, em Abril de2008, com uma provi-dência cautelar. Entretan-to, falhadas as tentativasde acordo entre as par-tes, o caso vai a julga-mento em Novembro de2009. Um ano depoischega a decisão da pri-meira instância, com ojuiz a acompanhar a de-fesa de Luís, que sempreexigiu a divisão do pré-mio, em partes iguais,pelo ex-casal. Cristina, noentanto, recorreu para aRelação de Guimarães,em Janeiro de 2011, queacabou por manter o sen-tenciado pelo juiz de Bar-celos, em Maio desseano. Depois de novo re-curso para o Supremo,este último acaba porconfirmar, em definitivo,a divisão dos 15 milhõesde euros.

Um aparatoso acidentena rua Miguel Ângelo,em Barcelinhos, acordouos vizinhos e impediu acirculação durante maisde uma hora na via desentido único, no dia 15à noite.Segundo o que consegui-mos apurar junto de al-guns populares que assis-tiram ao sinistro, o con-dutor que provocou oacidente circulava apa-

rentemente com umaelevada taxa de alcoolé-mia no sangue e não terá

feito bem a curva emfrente ao Xispes, acaban-do por embater violenta-

embateu numa outra vi-atura, que acabou por ser"projectada cerca de ummetro", acabando emcima do passeio. No en-tanto, as versões divi-dem-se e houve tambémquem não sentisse qual-quer "cheiro a álcool" nohomem com cerca de 50anos. "Tinha sim um as-pecto sonolento".O embate alertou os vizi-nhos e a dona da viaturasinistrada que se encon-trava num dos aparta-mentos. O indivíduo ain-da "tentou a fuga", maso carro em que seguianão pegou a tempo, emesmo que o tivesse fei-to não iria muito longe,

cada um, a metade dos15 milhões de euros, con-trariando a tese defendi-da pela defesa da jovem

de Remelhe que semprereclamou ter sido a únicaautora da chave premia-da.

Acordo falhadoDepois da desavença e deLuís se ter apercebido quenão podia levantar a sua

parte que estava depo-sitada na conta bancá-ria conjunta, que tinhacomo titulares os pais de

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mente por trás numa car-ro que estava lá estacio-nado que, por sua vez,

já que uma das rodas di-anteiras estava completa-mente partida.As autoridades foramchamadas ao local e osdois carros acabaram porter que ser rebocados. Eainda segundo o queapurámos, a causador doacidente é residente emMacieira e teve que serimobilizado, sendo pos-teriormente encaminha-do para o Hospital de Bra-ga pelos Bombeiros Vo-luntários de Barcelinhos,com dores na coluna. Adona do primeira carrosinistrado reside em Ga-legos Santa Maria.O caso está a ser investi-gado pela GNR.

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5Barcelos Popular

22 Agosto 2013www.barcelos-popular.pt

Pedro GranjaFoto: Daniela Senra

Obra começou sem contrato

TEATRO GIL VICENTE Arranjo urbanístico do Largo Martins Lima

Daniela SenraTexto e foto

Estrada em estado lastimávelCarapeços - Campo

Enquanto o centro da ci-dade está virado do aves-so, com obras em algu-mas das principais aveni-das, a periferia parece fi-car esquecida pelo muni-cípio, como é o caso daestrada que liga Carape-ços ao Lugar da Gandra,na freguesia de Campo,junto à EN 204. O esta-do degradante em que seencontra a via que dáacesso a muitas casas e aempresas que ajudam àeconomia local, originouum abaixo-assinado queconta já com cerca de700 assinaturas. “Está adecorrer um abaixo-assi-nado, que está a mobili-zar muita gente. Estamostodos unidos, no sentidode entre outros, fazerpressões perante a Câma-ra, para que isto seja re-solvido o mais breve pos-sível”, referiu um dos em-presários.

Sem outra opção, auto-carros, camiões e carrossão obrigados a passar alivárias vezes ao dia semque tenham possibilida-de de fugir aos buracos,pois a via é estreita, e emmuitos casos, quando setrata de transportes demaiores dimensões, obri-ga a manobras mais ar-

riscadas, uma vez quenão é possível que os ve-ículos “façam o cruza-mento em segurança”.São “dois quilómetros deestrada onde se desenvol-ve muito negócio e segera milhares de empre-gos directa e indirecta-mente, onde as condi-ções más desta estrada se

têm alongado ao longodos últimos anos”, acres-centou o mesmo empre-sário diz ainda que “émuito chato para nós,por exemplo, tentar fazerentrar trabalho, mesmodo exterior e transportarclientes diariamente, poruma estrada destas. Elesnão se sentem confortá-

veis, pequenas coisascomo estas travam-nos,travam o dinamismo dasempresas e não deveriaestar a acontecer, porqueisto é uma zona de mui-to negócio”.Hélder Tomé, presidenteda Junta de Carapeços,está ciente do problemae compreende a revoltadas pessoas: “Esta estra-da já há alguns anos tem-se vindo a deteriorar e irremendando e tapandoburacos não é solução.Isso são soluções tempo-rárias, isto aqui necessi-ta, realmente, de umarepavimentação. Tenhoque estar solidário, atéporque compreendo, nãoé fácil circular nesta estra-da”.Sobre uma possível inter-venção referiu que “éuma via cujo orçamentoestimado ultrapassa os300 mil euros. Isso obri-ga-nos logo a uma sériede procedimentos, quetorna mais moroso o pro-cesso”. Disse também

que só depois de feitos osalargamentos a Câmarapoderá avançar para a re-pavimentação: “Esta es-trada obriga a uma inter-venção de fundo. Teráque se avançar primeirocom os alargamentos enegociar com os proprie-tários, e só depois é queo município poderá pro-ceder a sua pavimenta-ção”.Hélder salientou que se“está a fazer um esforço.Vamos avançar no iníciodo mês com os alarga-mentos, e contamos quea estrada seja pavimenta-da até ao fim deste ano,início do próximo. Pelomenos eram essas as in-dicações que tinha porparte da Câmara Munici-pal”.

O Barcelos Popular fezvárias tentativas para che-gar à fala com CarlosSousa, Presidente da Jun-ta de Campo, mas esteesteve sempre indisponí-vel.

A obra do arranjo urba-nístico do Largo MartinsLima, em frente ao Tea-tro Gil Vicente, começousem que tivesse sido as-sinado o contrato entre aCâmara e o empreiteiro.Apesar do executivo mu-nicipal não ter respondi-do às questões do Barce-los Popular (BP), de 12 deAgosto, foi publicado, nodia 20, no Base (portalonline de concursos pú-blicos e ajustes directos),o contrato da empreita-da. Curiosamente, a datado contrato é de 14 deAgosto, precisamente odia em que saiu a notíciado BP sobre o início dostrabalhos. Outra curiosi-dade revelada pelo Baseé da empresa responsá-vel pelos trabalhos, Pe-dreira da Franqueira, Lda,o que até poderia provo-car alguma estranhezavisto que as máquinasque estão no local são daMartins e Filhos. No en-tanto, esta empresa temcomo sede a Quinta de

Santa Maria, em Vila Boa,onde funcionam os escri-tórios da Martins e Filhos,situação que leva a crêrque a autarquia fez oajuste directo com outraempresa do “grupo” porlegalmente não poderfazer mais com a empre-sa responsável pelasobras das avenidas JoãoDuarte e D. Nuno ÁlvaresPereira.Orçamentadas em cercade 125 mil euros, as

obras no Largo avança-ram há cerca de 15 dias,ao mesmo tempo que asda última fase da requa-lificação do Teatro Gil Vi-cente, estas últimasadjudicadas por cerca de150 mil euros, depois daempreitada ter estadocompletamente paradadesde 2009, iniciandoagora, com a Câmara aprever que o espaço sejaaberto ao público a dozedias das eleições autár-

quicas. O executivo deCosta Gomes justificou,através do site municipal,que a suspensão dasobras deve-se ao facto dehaver necessidade de“proceder a algumas al-terações que correspon-dessem às exigências davistoria”. No exterior, serácriada “uma área de pal-co, fixa e de pequenasdimensões”, bem como aimplantação “do prolon-gamento do café/concer-

to que o teatro vai disporno seu interior”.A obra do Teatro está en-volta em polémica, prati-camente desde o início.Fechado há mais de 20anos, foi ainda no tem-po de Fernando Reis, em2004, que a requalifica-ção do espaço avançou,orçamentada em cercade 3,5 milhões de euros.Com várias derrapagensna prazo da execução, asegunda fase só avança-ria em 2008, mas, devi-do a uma denúncia, o Tri-bunal Administrativo eFiscal de Braga determi-nou que a torre superiordo Teatro violava o PDM,mas que a sua demoliçãoia contra o interesse pú-blico do projecto. Entre-tanto, com a chegada doPS ao poder, o Gil Vicen-te começou a servir comoarma de arremesso polí-tico dos socialistas contraos seus antecessores. Paraalém da visita às instala-ções, promovida pela Câ-mara para demonstrarque o Teatro aberto seriaum “elefanto branco” emBarcelos, apareceu umapenhora de arquitectos

que levou a que o Edifí-cio de Apoio, obra inclu-ída na polémica ParceriaPúblico Privada, fosse “àpraça”. Os partidos daoposição foram unâni-mes, durante este man-dato, ao exigir a reaber-tura do Gil Vicente, masCosta Gomes sempre res-pondeu que não o faziapor uma questão legal.No entanto, o presidenteda Câmara lá fará a von-tade a estas exigências,reabrindo o espaço... adoze dias das eleições.

MIB obrigadoa mudar de sedeEntretanto, o MIB foiobrigado a mudar o lo-cal da sede de campanha,por causa das obras noLargo Martins Lima, pas-sando para a Rua InfanteD. Henrique (nas traseirasda Câmara). Ainda rela-cionado com as autárqui-cas, a candidatura deManuel Marinho vai po-der utilizar o símbolo naslistas à Câmara e à As-sembleia Municipal, de-pois de uma queixa apre-sentada no Tribunal deBarcelos.

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20051993201020092009200720092005200120061998200820072008200220082004200720072008

2012201020092010200220062O10200720072006200920082008200720112009201020072010

2006200320042011200920082009200820082003201020082010200720102010200820082000200120072009200220062010200820042007200720042010200420102008200820082002200920112010200920082007

200520092008201020102008201120092007200420002010200920092010200820012010

20082006201120092004200620062007201020082008200720102006200620062008200820082008201020072011

Marca Modelo|Versão Ano Marca Modelo|Versão Ano Marca Modelo|Versão Ano

Cristina BarbosaTexto e foto

Banda com sons de barroOLIVEIRA Projecto inédito no país

Em Barcelos surgiu umprojecto inédito no país:a primeira banda de mú-sica, com instrumentosfeitos exclusivamente embarro. A banda chama-se“Sons do Barro”, é umaforma inovadora de aliarmúsica e artesanato enasceu ao abrigo de um

protocolo entre três ins-tituições: Câmara de Bar-celos, Banda Musical deOliveira (BMO) e Associa-ção de Desenvolvimentodas Terras Altas do Ho-mem, Cávado e Ave(ATAHCA).À proposta lançada pelavereadora da cultura, Ar-mandina Saleiro, a direc-ção liderada por CândidoBastos respondeu de for-ma positiva e com inte-

resse. A motivação esten-deu-se, de resto, a pertode 30 crianças e jovensintegrados no projecto. Amaestrina, Marta Bastos,diz que os jovens músi-cos, com idades compre-endidas entre os 8 e os18, responderam a este“desafio diferente” com“muito interesse”.A opinião é partilhadapelo presidente da direc-ção da BMO. Cândido

Bastos considera que “ostrabalhos estão a corrercom muita força. Os jo-vens receberam muitobem esta ideia e estãointeressadíssimos emmelhorar”. A este respei-to, Cândido Bastos admi-te que ainda há, de fac-to, aspectos a aperfeiço-ar: “Há muito trabalho afazer, nós temos consci-ência disso, tanto na afi-nação, como na compo-

sição e no reportório”.Por estar ainda numa faseinicial, “numa fase de ex-perimentação, estamos atestar algumas músicas,alguns instrumentos, masprocuramos sempre vari-ar o reportório, desde oerudito até ao séculoXX”, diz a maestrina Mar-ta Bastos.Em terra de oleiros, tam-bém os instrumentos po-dem ser 100% barro. Osinstrumentos da banda“Sons do Barro” – ocari-nas de diferentes tonali-dades e instrumentos depercussão (udus, pratos emaracas) – são feitosartesanalmente pelomestre oleiro de Oliveira,e também músico, JoãoLourenço. “No futuro”,adianta Marta Bastos,“pensamos ter mais ins-trumentos, quer de per-cussão, quer de sopro”.Depois da presença e re-ferência em rádios e ca-nais nacionais, a banda“Sons do Barro” apresen-tou-se à freguesia no pas-sado sábado. Aquela queserá a apresentação ofi-cial está prevista para Se-tembro.

BREVES

Exposiçõesa visitar

Até 31 de Agosto podever a exposição "Expres-sões do figurado de ou-tros tempos" no Posto deTurismo. A exposição pre-tende recordar algunsmestres artesãos de Bar-celos, nascidos entre o fi-nal do séc. XIX e início doséc. XX. Também até 31de Agosto, mas desta fei-ta na Sala Gótica dos Pa-ços do Concelho, estaráa exposição “Delfim Cos-ta – O quotidiano em mi-niatura”. Um conjunto depeças que retrata as tra-dições culturais, patrimó-nio e reproduções dosinstrumentos alfaias agrí-colas de Barcelos.

Romagem aD. António Barroso

A romagem a D. AntónioBarroso realiza-se a 1 deSetembro, domingo. Asaída está marcada paraas 8h30 no Largo da Es-tação da CP. Este ano aromagem contará com apresença de um grupo dealunos do Seminário deCernache do Bonjardim,onde D. António se for-mou.

Daniela Senra

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7Barcelos Popular

22 Agosto 2013www.barcelos-popular.pt

Olga CostaFoto: Pedro Granja

Júlia Côta venceu prémio CarreiraARTESANATO 3ª Gala fez ainda sete distinções

Júlia Côta venceu o pré-mio Carreira naquela quefoi a 3ª Gala do Artesa-nato. A iniciativa quemarcou o encerramentoda 31ª edição da Mostrade Artesanato e Cerâmi-ca de Barcelos pretendeuhomenagear o trabalhoe a dedicação de umavida ao artesanato. Abarrista de Manhente,que sucedeu e JúlioAlonso e Júlia Ramalho,agora com 77 anos, des-de os 9 que trabalha obarro, “quer dizer, com 9anos só estragava o bar-ro”, mas não tardou atéque fizesse da matériaparte do ganha-pão paraa família. Foi em como-ção e algumas lágrimasque a artesã recebeu omais importante galar-dão da edição deste ano.“Vou pô-lo numaredominha de vidro”,confessou Júlia Côtaquando lhe pergunta-vam o que iriam fazercom o troféu esculpido,à semelhança do quevem acontecendo, porPaulo Neves. Sem contar,pois se o suspeitasse “te-ria vestido uma roupinhamelhor”, Júlia Côta subiuao palco e recebeu dasmãos de Miguel CostaGomes e Elisa Braga otroféu. “Não estava nadaà espera, foi tudo umasurpresa, nem queria ir àGala”, disse para acres-

centar que a dedicação àarte só terminará no der-radeiro final: “Gosto mui-to do que faço e hei-detrabalhar até morrer.Cada vez ganho maisapetite para trabalhar obarro”. Mãe de sete filhose já viúva, Côta acredita

que terá pelo menos umafilha que lhe siga “o dotedeixado pelos pais”.

Manuel Cordeiro re-cebeu o Prémio Re-velação e Joana Diasconquistou o PrémioInovação

Mas a Gala do Artesana-to teve mais troféus: Ma-nuel Cordeiro recebeu oprémio Revelação. A ori-ginalidade do trabalhodeste carpinteiro de pro-fissão foi experimentadapor alguns que se passe-aram pelo recinto numa

das suas bicicletas demadeira. Foi com alegriaque o artesão subiu aopalco e salientou que,como lhe dizem os ami-gos, “faz do pau o quequer”. Já no prémio Ino-vação, a jovem de apenas13 anos, Joana Dias, re-cebeu o galardão depoisde ter feito um galo acomer à sombra de umaárvore com rolhas de cor-tiça. A mais jovem artesãdo certame trabalha hátrês anos e foi a que re-cebeu mais votos por par-te dos artesãos que con-correram ao prémio.Costa Gomes “furou oprotocolo” e chamouElisa Braga para, junta-mente com ele, entregaros prémios: “É a justiçaque quero fazer às admi-nistradoras (da EMEC),não vou fazer às duas,mas a uma administrado-ra que é uma das partesfundamentais desta or-ganização”.A cerimónia permitiu,ainda, distinguir outrosartesãos: os irmãos Bara-ça foram reconhecidosem Figurado; ConceiçãoVilaça em Tecelagem; Je-sus Pias em Miniaturas;Conceição “Breguesa”em Bordados; Júlio Ferrei-ra em Metais, Ferro e De-rivados; Joaquim Miran-da em Madeiras, Cestariae Derivados e João Lou-renço em Olaria.Numa cerimónia onde amúsica voltou a ter lugarde destaque pelo Grupode Câmara da Banda de

Música de Oliveira, junta-mente com o cantor RuiNova, os temas escolhi-dos foram uma homena-gem à música portugue-sa e às melodias que le-varam a identidade naci-onal até ao Festival Euro-visão da Canção.

Aumento do númerode dias agradou aosartesãosNa entrega dos troféus,Costa Gomes e AugustoCastro, presidente doconselho de administra-ção da EMEC, frisaramque o alargamento docertame para 17 dias “foiuma aposta ganha”,enaltecendo que a “mar-ca Barcelos” foi “clara-mente” ganha. Tambémos artesãos, que inicial-mente estavam receososquanto ao alargamento,mostraram-se satisfeitos:“Foi cansativo, mas posi-tivo. Sabe que o brinque-do vende-se sempre”,disse Fernando Soares. Aopinião foi partilhada porHelena Silva e ManuelFalcão/Maria Vassave. Abarrista disse que o au-mento de dias “já deviater acontecido há muito.Na segunda semana vie-ram os emigrantes e elescompraram muito”. Já ocasal do Boné Artesana-to frisou que “as pessoastiveram mais tempo paraver” e os artesãos pude-ram expor por temas,conforme os dias. “Só fal-tou mais música ambien-te”, terminaram.

Numa das suas viagensa Lisboa, para participarna FIL (Feira Internacio-nal de Lisboa), Júlia Côtaficou em casa de uns co-nhecidos a quem aca-bou por vencer umgalo. Mais tarde soubeque o exemplar chegouaos Estados Unidos e a

Peça de Júlia Côta já chegoua Barack Obama

Barack Obama. “O se-nhor disse que o galo foidado a um senhor quemanda lá na América”.O “senhor negro” eraafinal um dos mais po-derosos homens domundo. O galo queagora deve estar numqualquer corredor da

Casa Branca é seme-lhante ao da fotografia,mas em branco. “O se-nhor disse que ele ficoude escrever uma cartaao presidente da Câma-ra”, mas até agora ain-da não chegou nenhumenvelope com o selo deWashington. O.C.

Daniela SenraTexto e foto

102 anos comemorados da melhor formaPERELHAL Homenagem à vida

Para assinalar os 50 anosdo início da missão paro-quial do Padre ArmandoFerreira Guimarães na fre-guesia da Lama, a paró-quia, através da Comis-são Organizadora Execu-tiva, organiza uma home-nagem que terá iníciohoje às 21h30, com umapeça de teatro, da Asso-ciação Vamos a Isso.Amanhã, sexta-feira, àmesma hora, realizar-se-á um encontro de corose no domingo o dia serámarcado com uma mis-sa, às 11h, seguindo-se ainauguração do busto ede um almoço convívio.

Daniela Senra

LAMABodasde Ouro

Foram 102 anos queAdriana NascimentoGuedes completou, napassada quinta-feira. Acentenária senhora quetem três filhos, quatronetos e quatro bisnetosmora em Perelhal e a As-sociação Perelhal Solidá-rio preparou-lhe uma fes-ta na sexta-feira, de for-ma a marcar uma idade,que como a própriaAdriana disse “certamen-te sou uma excepção”.Natural de Freixo de Es-pada à Cinta, mudou-separa Barcelos há doisanos, e encontra-se noCentro de Dia da associ-ação. Não tem problemas

de maior, no que diz res-peito à saúde, sendo queaos 98 anos colocou umpacemaker. Uma das fi-lhas presente na festacontou: “De cabeça estáóptima, as pernas é quenem por isso”.Adriana gosta de exerci-tar a cabeça, “adora fa-zer sopa de letras, fazmelhor que eu”, diz aneta. Talvez seja esse osegredo para a “belíssimamemória” que a familiarfez questão de realçar.Dona Adriana conta queé “aborrecido” chegar àidade dela, pois “depen-de dos outros” e aconse-lha a “viver um dia decada vez”. Nesta “festada vida”, como lhe cha-mou Liliana Matos, direc-tora técnica da Associa-

ção, em homenagem atodos os idosos estiverampresentes utentes doCentro Social de Gilmon-de, de Alvito, de Choren-te e os da casa. Estevetambém, Rui Barreira, di-rector do Centro Distritalda Segurança Social deBraga, presidente da Jun-ta de Perelhal e o presi-dente da Câmara. A mú-sica também não faltou,e subiram ao palco o Gru-po “Mais Vida”, compos-to por utentes da Associ-ação Peralhal Solidário, aRonda Típica do Bairro daMisericórdia, Sons da Vilae o Coro da AssociaçãoJuvenil de Perelhal. Todosjuntos cantaram os para-béns à Dona Adriana e nofim houve um lancheconvívio.

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Sábado, 24...............Farmácia Moderna (253834450) (Largo Porta Nova, 27)

Domingo, 25.....Farmácia Central (253811637) (Largo Bom Jesus da Cruz, 4)

Segunda, 26....A Minha Farmácia (253814220) (Av. Comb. Gr. Guerra, 210)

Terça, 27........Farmácia Oliveira (253802420) (Av. Comb. Grande Guerra, 94)

Quarta, 28....Farmácia Barcelinhos (253831245) (R Custódio J. G. Vilas Boas, 57)

Quinta, 29.Farmácia Arcozelo (253826911) (Av. Nossa Senhora Fátima, 55)

. . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .TELEFONES ÚTEIS�ACIB ....................................................................................... 253821637Alcoólicos Anónimos .......................................................... 217162969Associação AVC ..................................................................... 253812547ACOP (Assoc. Consumidores Portugal/Barcelos)........................... 253825792Associação Diabéticos Minho ................................................. 936804352Barcelos Popular ............................................................... 253813585Biblioteca Municipal ............................................................ 253809641Bombeiros Barcelinhos ........................................................ 253831338Bombeiros Barcelos ............................................................ 253802050Bombeiros Viatodos ........................................... 252960800/253952800Câmara Municipal .................................................................. 253809600Caminhos Ferro .................................................................. 808208208Casa Saúde S. João de Deus................................................ 253808210Central Táxis .. ................................................ 253812163/253811299Centro Saúde (S.to António) ................................................... 253808010Centro Saúde (Urb. S. José) ................................................. 253808300Centro Saúde Barcelinhos.................................................... 253839120CTT.......................................................................................... 253802540Cruz Vermelha – Campo...................................................... 253884242Cruz Vermelha – Macieira........................................................ 252951782Cruz Vermelha – Aldreu .......................................................... 258772879Finanças .............................................................................. 253801200GNR ................................................................................. 253830180/90Hospital de Barcelos ............................................................... 253809200Instituto de Emprego .......................................................... 253809550Instituto Politécnico (IPCA)...................................................... 253802190Instituto Reinserção Social...................................................... 253822811PSP ..................................................................................... 253802570Rodoviária .............................................................................. 253814310Santa Casa da Misericórdia .................................... 253802270/253822657Segurança Social de Barcelos .................................................. 253802070Tribunal Judicial.................................................................. 253808330Tribunal do Trabalho............ .................................................... 253802680Sindicatos: Serração / Construção Civil. ............................... 253811364Têxtil................................................................................... 253811731Cerâmica, Cimento e Vidro................................................. 253843948Comércio, Escritório e Serviços............................................ 253812214Vestuário, Confecção e Têxtil.................................................. 253823908

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ACIB anima comércio tradicionalRui Pedro FariaFoto: DR

A Associação Comercial eIndustrial de Barcelos(ACIB) colocou nas ruasda cidade um comboioque está a fazer as delíci-as dos visitantes.A ACIB pretende propor-cionar a todos os que vi-sitam a cidade uma expe-riência diferente aliada àpromoção do comérciotradicional. Assim, todosos dias, para as primeiras15 pessoas que apresen-tem um talão de comprasno comércio tradicional,com o valor de 30 euros,a viagem no comboio égratuita. Esta acção en-quadra-se na estratégiade dinamização do co-mércio tradicional de Bar-celos que a ACIB desen-volve há longo tempo etraz uma nova dinâmicaà cidade numa época emque a região acolhe umgrande número e turistase emigrantes.De segunda a domingo,até às 19h, o comboiofaz percursos de cerca de30´ com saída e regres-so no Largo da Porta

Nova e passagem nospontos mais emblemáti-cos da cidade. As volti-nhas no comboio têmagradado a miúdos egraúdos.Segundo o presidente daACIB, João Albuquerque,“esta iniciativa vem abrirnovas formas de chamarconsumidores e aumen-ta a capacidade de con-

corrência do nosso co-mércio dando uma me-lhor imagem junto dosconsumidores, visitantese turistas.” Albuquerquesalienta que “é cada vezmais importante chegaraos consumidores demaneiras diferentes eatractivas, revelando-lhesas inúmeras vantagensdo comércio tradicional,

Comboio dá movimento ao Verão em Barcelos

nomeadamente nos me-ses de Verão em que ospasseios nas ruas se tor-nam bastante convidati-vos.” O Presidente da ins-tituição garante que aACIB vai continuar aapostar em acções quedinamizem o comércio ea região proporcionandoa todos experiências quefaçam a diferença.

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9Barcelos Popular

22 Agosto 2013www.barcelos-popular.pt

Olga CostaTexto e foto

Mais confrarias em louvor da AparecidaBALUGÃES Freguesias de três concelhos rumaram ao “penedo sagrado”

O dia 15 de Agosto é, hávárias décadas, sinónimode peregrinação à Senho-ra da Aparecida. Este anonão foi excepção e váriosmilhares de fiéis subiramaté ao “penedo sagrado”para cumprir promessas,rezar à santa ou até pelosimples hábito de fazer acaminhada. Maior que oano passado, o númerode peregrinos beneficioupelo facto de, ao contrá-rio do que aconteceu em2012, não só o dia 15,mas toda a semana quelhe antecedeu, o tempoter estado bom. “O anopassado isto era um lago,hoje, esse lago deu lugarà oração e ao recolhi-mento”, explicou Francis-co Vieira, membro daconfraria da Senhora daAparecida. A provar o

acréscimo da afluênciaestiveram dois factos“inegáveis”: além do au-mento da venda do nú-mero de velas, que foram“aos milhares”, a procis-são de domingo juntouconfrarias de cerca de três

dezenas de freguesias.“Temos pelo menos maistrês que o ano passado:de Freixo, de S. LourençoMato e de Ardegão vie-ram centenas de pessoasque se juntaram num cor-redor de fé até ao santu-

ário mariano”. Foi casopara dizer que houve fre-guesias onde ninguém fi-cou em casa: “Temos fre-guesias são capazes detrazer três/quatro mil pes-soas”.A fé dos homens é

explicada pela satisfaçãoao final da procissão epela subida de mais de 80degraus até à capelaconstruída ao redor dopenedo onde, em 1702,se deu a primeira apari-ção mariana em Portugal.A quarta e última grandeperegrinação em Barcelos(depois da romaria aoMonte do Facho, Senho-ra do Socorro, em Areiasde Vilar, e da Franqueira)tem características muitopróprias e que a distinguedas demais: a capacida-de de arrastar até si mi-lhares de fiéis de três con-celhos. Além de Barcelos,também de Viana do Cas-telo e de Ponte de Limahá todos os anos promes-sas a cumprir, orações afazer e quilómetros a per-correr.Enquanto uns optarampor acordar cedo e parti-cipar apenas no cortejode quinta-feira, muitosforam os que escolheram

rumar a Balugães diasantes para participar nasnovenas ou só para estarpresente na noite de vés-pera que contemplouoração desde as 18h dequarta-feira. “Muitosacamparam cá e estive-ram toda a noite em ora-ção”, enalteceu FranciscoVieira. A primeira missada manhã aconteceu às5h, repetindo-se às 7h eàs 9h.Saída que estava a Se-nhora da Aparecida dacapela de S. Bento, asgentes seguiram-na atéao Monte de Castro. De-pois da romaria foi o bis-po auxiliar de Bragaquem presidiu às cerimó-nias.Até 1952, era com actosprofanos que se celebra-va a Senhora da Apareci-da, mas nesse ano tudomudou e o que antes erapouco religioso, deu lu-gar à primeira grandeperegrinação a Balugães.

Cristina BarbosaTexto e foto

Juventude mantém tradiçãoUCHA Festividades em honra de S. Romão

Daniela SenraTexto e foto

Os Lugares fazem a festaMOURE Festas do Senhor D´Ágonia

Dada a inexistência deuma comissão de festa, oAgrupamento de Escutei-ros e o Grupo de Jovensda Ucha assumiram a or-ganização da festa emhonra do padroeiro dafreguesia, S. Romão, acerca de dois meses emeio das festividades.O chefe de unidade da IIIsecção do Agrupamentode Escuteiros 1016, JoséMacedo, vê a festa comoponto de união e reuniãodas pessoas da terra e dosemigrantes. Assim, con-siderou Ilda Correia, ele-mento de ambos os gru-pos: o objectivo passoupor “não deixar morrer atradição”. “Decidimostambém mostrar à fre-guesia que nós, jovens,estamos cá para trabalhare que podemos ajudar eapoiar naquilo que forpreciso”, acrescentou.Apesar do orçamento re-duzido a limitar as esco-lhas e de ter sido prepa-rada em contra relógio,Ilda Correia considerouque a festa “correu mui-to bem” e que “a adesãodas pessoas foi muitoboa”. Um dos pontos al-tos, entendeu, foi uma

procissão de velas inédi-ta, com dois pontos departida e diferentes per-cursos, e que terminoucom a reunião de ambas,no início do adro da igre-ja: “Conseguimos englo-bar a freguesia toda e, aopassar por vários pontosda freguesia, todas aspessoas se envolveram”,contou. “Esse era, aliás,o principal objectivo: en-volver o maior número depessoas da freguesia”,acrescentou Ilda Correia.Em três dias de festa, osactos religiosos aliaram-se aos mais profanos.Assim, na sexta-feira,após a procissão de velas,actuou o grupo “Moto-cavaquinhos” e, mais tar-de, houve Festa da Caipi-rinha, com animação doDJ Lee Faria. No sábado,

os Zés Pereiras percorre-ram a freguesia ao longodo dia e, à noite, actuouo grupo “Banda Larga”.Já no domingo, após aprocissão composta por18 andores, seguiu-se ofestival folclórico, comparticipação do RanchoFolclórico de Sta. Euláliade Cabanelas e do Gru-po Folclórico da Ucha. Afesta terminou com a ac-tuação do grupo “TóMané on Teclas & FilipeFerreira”.No final, Ilda Correia dis-se esperar que a festadeste ano sirva de incen-tivo a outros jovens: “Empouco tempo, com von-tade, espírito de equipae muito trabalho, conse-gue fazer-se uma festabonita, económica e queagrade”.

Ditou o sorteio que esteano as festas em honrado Senhor D’ Agonia emMoure ficassem a cargodo Lugar de Agrodel e doLugar do Pinheiro, e fo-ram muitos aqueles quetrocaram a praia, em diaquente, para estar pre-sentes no domingo a as-sistir à procissão e à ac-tuação da fanfarra Juven-tude em Marcha deCrestuma. Ainda no do-mingo, subiram ao palcoo Rancho Folclórico San-ta Maria de Moure e oRancho Folclórico DivinoSalvador, de Tebosa. De-pois do jantar e a termi-nar a festa esteve Santia-go e à meia-noite a habi-tual sessão de fogo quedeu por terminadas asfestas. As festividades quetiveram “uns dois ou trêsanos” de paragem regres-saram à ribalta há “unsdois anos pelo Lugar daAgra”, como nos disseMaria Manuela, esposade um membro da comis-são: “Voltaram porque opovo gostava e gosta dafesta”. Fazendo a vonta-de à população, as come-morações tiveram início a15 de Agosto e termina-

ram domingo, foramquatro dias de música,animação e de muito tra-balho para os Lugaresresponsáveis pela festa,pois a agitação no bar eramuita.Durante seis meses foiassim, os fins-de-semanaeram passados a traba-lhar no bar, montado norecinto da igreja: “É mui-to difícil organizar umafesta destas. A comissãotrabalha seis meses, ven-de-se frango, moelas eesses petiscos”, disseManuela. O restante di-nheiro é conseguido atra-vés do peditório pela fre-guesia e, como referiuAntónio Dias, “as pesso-as contribuíram”.Como festa que é festa,pede música, esta nãofaltou e na quinta-feira,

o grupo Os Manos mar-cou presença no recinto.Sexta-feira foi a vez dogrupo Litos Quinhas e osBandilhos, sábado foi aBanda 5º Império e Mar-celo Martini. Dias maisprofanos como manda atradição. Maria Manuelaestava cansada, mas fe-liz: “A gente chega a mo-mentos que está cansa-da, mas depois dá umaalegria ir ali fora comoontem (sábado) e ver opovo feliz. A gente mes-mo cansada, olhamos edá-nos um bocadinho deforça, e às vezes até dan-çamos”.Ditou o sorteio, que é re-alizado no final da pro-cissão, que para o anofossem os Lugares daNaia, do Toural e doRebolho a fazer da festa.

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10 Barcelos Popular

22 Agosto 2013www.barcelos-popular.pt

Olga CostaTexto e foto

Ninguém quis pegar na festaPEDRA FURADA Senhora das Brotas teve quase só parte religiosa

Sónia MendesTexto e foto

O milagre das oferendasPALME Sra. dos Remédios homenageada

Olga CostaTexto e foto

Animação de arrombaLIJÓ Festa da Senhora da Abadia

Não deveria ultrapassar acentena as pessoas queestavam domingo à tar-de a participar nas festi-vidades em honra da Se-nhora das Brotas, em Pe-dra Furada. Embora a fre-guesia não seja grande eo número de habitantesronde o meio milhar, averdade é que a santa jáfoi honrada com pompae circunstância, mas ago-ra os dias são diferentese aquilo que outrora jun-tou praticamente toda apopulação, hoje poucossão os que demonstrama sua fé nos dias que sãoreservados à santa.Embora a padroeira sejaSanta Leocádia, as duassantas sempre “se derambem” e, enquanto umase cingia praticamente sóaos actos religiosos, aoutra juntava a fé e as

demonstrações profanas.Este ano, essa distinçãopraticamente se dissipou,uma vez que, a Senhoradas Brotas, protectorados animais, em poucoou nada se distinguiu dasfestividades da padroeira.No sábado saiu à rua a

procissão de velas, emhomenagem à Senhorade Fátima, já no domin-go a romaria foi compos-ta por cinco andores quesaíram e chegaram à ca-pela da Senhora das Bro-tas, passando pela ruaque lhe bebeu o nome.

Antes, o terço e o sermãotinham sido feitos. A par-te musical ficou depoisencarregue ao grupo “OsSorriso Latino”, de RioMau, em Vila do Conde.Com o recurso a umascolunas improvisadas emcima da carroçaria de um

camião, assim foi o pal-co que se encontrava es-tacionado mesmo emfrente à capela da santahomenageada. A bandapodia não ser muito co-nhecida, mas o reportó-rio era: desde “O MalhãoDo Beijo” de Zé Amaro,até ao “Pai Da Criança”,todos conheciam as letrase uns aproveitaram mes-mo para um pezinho dedança, enquanto outrosiam beneficiando do bomtempo para beber umascervejas no stand da Con-fraria da Senhora da Bro-tas. “Não há gente paratrabalhar e a Junta Fabri-queira teve que conduzira festa. O ano passadoainda houve, mas esteano ninguém quis ter tra-balho”, explicou ao Bar-celos Popular ManuelCosta. As tentativas fo-ram muitas, mas as res-postas iam sendo nega-tivas, por isso, a festa tevepraticamente só parte re-

ligiosa. “É uma freguesiapequena, mas a adesãotambém não foi muita”,acrescentou.

Mulheres da fregue-sia vão “enervar-se”e fazer a festa parao anoEnquanto ia servindo osclientes, Manuel Costa iatambém ouvindo algu-mas conversas, faladasainda à boca-pequena,pelas senhoras da terra:“Ouvi um comentário deque as mulheres da fre-guesia se vão enervar efazer a festa para o ano.Eu estou aqui para as aju-dar. Espero que seja ver-dade”. Entretanto, o bara funcionar no recinto dafesta, juntamente comleilões e peditórios feitospela freguesia, serve paraque a Junta Fabriqueiraangarie dinheiro para,entre outras coisas, colo-car um telhado novo nacapela.

As gentes de Lijó há mui-to que não viviam mo-mentos tão áureos comoos que se passaram esteano nas festividades emhonra da Senhora daAbadia. Não só a afluên-cia parecia a de outrostempos, como a músicafoi suficientemente ape-lativa e até a parte religi-osa teve novidades.Mas comecemos por par-tes: no sábado, o espec-táculo equestre marcou oinício das actividades,com um espectáculo decerca de 30 cavalos. “Ébom quando vemos aspessoas a chegar e não asvemos a ir embora. É si-nal de que gostaram”, ex-plicou César Silva, presi-dente da AssociaçãoEquestre de Lijó. Na ter-ça, finalizada que estavaa procissão de velas, foihora do Coral Magistróisubir ao palco para termi-nar o dia ao som de te-mas bem conhecidos damaioria. Num espectácu-lo animado e divertido, omaestro Manuel Fonsecadirigiu as tropas ao lon-go de 17 melodias acom-panhadas, nas batidasmais fortes, por fogo-de-

artifício. Já para quarta-feira estava reservadauma das grandes surpre-sas: o grupo Ciklone nãoera conhecido da maio-ria e as reticências em re-lação ao espectáculoeram algumas, mas a ver-dade é que o conjuntovindo do Porto sabia bemo que estava ali a fazere proporcionou momen-tos de grande anima-ção, cantoria e até baila-rico de tantos quantosnão quiseram desperdiçaruma noite em que astemperaturas pouco con-vidavam a ficar em casa.O recinto da festa hámuito que não estava tãopreenchido como naque-la noite. O cartaz prome-tia e o grupo deu muitaanimação, ritmos quen-tes e corpos pouco vesti-dos.

No dia 15, dia da padro-eira, o destaque recaiusobre a procissão que le-vou para a rua um “nú-mero recorde (17) de an-dores”. “Costumam ser13 ou 14 mas este anoconseguimos mais”, ex-plicou Humberto Barbo-sa. O dia prosseguiu coma actuação do Rancho deGalegos Santa Maria, doGrupo de Danças e Can-tares de Vitorino de Piãese de João Teclas Show aoinício da noite.Formada por 10 elemen-tos, a comissão não quisrelevar o montante do or-çamento, mas confessouque “a festa foi totalmen-te paga”, não só com aajuda dos fiéis, mas tam-bém “graças à excelenteequipa de trabalho e aospatrocínios”, finalizouHumberto Barbosa.

Cerca de quatro mil eu-ros é o valor que, todosos anos, “rende” a pro-cissão em honra da Sra.dos Remédios, em Palme.De acordo com a tradi-ção, anualmente, a po-pulação aproveita a pro-cissão para fazer os do-nativos à Sra. dos Remé-dios de acordo com aspromessas feitas. À me-dida que o cortejo religi-oso faz o seu percurso,composto por cerca de4km desde a igreja da fre-guesia até à Capela daSra. dos Remédios, opovo vai fazendo as suasoferendas. Segundo Mi-guel Quinta, um dos dozeelementos que integra-ram a comissão de festas,torna-se cada vez mais di-fícil angariar fundos, mas“com a ajuda dos patro-cinadores e população”torna-se possível organi-zar festividades.Palme não deixou os seuscréditos por mãos alhei-as e o passado fim-de-semana foi de festa, ten-do contado com um pro-grama bastante recheadoe feito por forma a agra-dar a todas as faixasetárias da população. As

festividades começaramno feriado com o Festivalde Folclore “As Gameli-nhas de Palme” que con-tou com a participaçãode cinco ranchos folcló-ricos: Grupo de Danças eCantares “As Gamelinhasde Palme”, grupo anfi-trião de Barcelos; RanchoFolclórico São Pedro deCanedo, Santa Maria daFeira; Rancho Folclóricode Aver-o-mar, proveni-ente da Póvoa de Varzim;Rancho Folclórico de Ca-breiros, vindo de Braga eRancho Folclórico e Cul-tural das Lavradeiras de S.Pedro do Cale, oriundode Arcos de Valdevez. Agrande novidade das fes-tividades deste ano foi“After Party”, pois tratou-se da primeira festa comDj AndRego e, segundonos assegurou um ele-

mento da comissão defestas, lotou por comple-to o recinto dos festejos.A noite de sexta-feira foianimada pela dupla ser-taneja “Marcelo & Alex &sua banda” que contoucom uma vasta plateiapara aplaudir. A duplasertaneja conta com astradicionais influênciasbrasileiras e cujo single deestreia, “Amor de Violei-ro”, conta com 15 temasessencialmente românti-cos. O público interagiubastante com os artistase alguns populares dan-çaram mesmo ao som dofolclore com o tema“Bate o pé”. Muita ani-mação estava tambémprometida para a noitede sábado, altura em queiria subir ao palco “Fer-nando Correia Marques &sua banda”.

Page 11: TEATRO GIL VICENTE ARRANJO DO LARGO MARTINS LIMA …assinantes.jornalbarcelospopular.com/download.php?fle=BP721_22ago... · 2 Barcelos Popular 22 Agosto 2013 Pedro Granja Foto: Mário

11Barcelos Popular

22 Agosto 2013www.barcelos-popular.pt

Sónia MendesTexto e foto

Consolação para quem dela precisaVILA SECA Tradicionais festividades religiosa/profana

Patrícia FreitasTexto e foto

Depois de três anos,uma nova comissão

RIO COVO STA. EUGÉNIA Senhora da Vitória

Patrícia FreitasTexto e foto

Comissão precisa-seABADE DE NEIVA Senhora da Abadia

Todos os caminhos con-duziram ao Monte daConsolação, na freguesiade Vila Seca, no passadofim-de-semana, para as-sistir às tradicionais festi-vidades da Sra. da Con-solação. Os arcos de ro-maria, habilmente deco-rados, e as luzes da Ca-pela indicavam o cami-nho, por isso não foi difí-cil chegar ao monte paraparticipar nos festejos.Três dias de festa permi-tiram à população parti-cipar em iniciativas nãosó de cariz religioso, mastambém profanas.

Muita músicapopular

A noite de sábado foi ani-mada pela Orquestra“Del Mar” que trouxemuita música popularportuguesa e brasileira

para divertir o públicopresente. O escadório dosantuário serviu de localde eleição para a popu-lação, de todas as idades,

assistir ao espectáculo,mas mesmo em frente aopalco foram os mais no-vos que marcaram pre-sença. Porém, o ponto

alto das festividades ésempre a procissão quese realiza na tarde de do-mingo. A parte religiosaé do agrado dos maisdevotos que aproveitam,esta altura do ano, paracumprir promessas eagradecer as benesses daSra. da Consolação. Emtempo de crise, certa-mente que são muitosaqueles que procuramconsolo para as agrurasda vida através da fé.

Comissão compostapor “resistentes”Segundo Manuel Barros,um dos seis “resistentes”que integraram a comis-são de festas pelo sextoano consecutivo, esteano encontraram “algu-mas dificuldades em an-gariar fundos, ao níveldas empresas, pois cola-

boraram, mas dentro decertas limitações”. A po-pulação da freguesia deVila Seca é sempre muitosolidária na organizaçãodas festividades, pois co-labora no peditório, masconta também com a aju-da da população vizinhade Fornelos e este anonão foi excepção. A ca-pela com data de 1603 épatrimónio a conservar ea comissão de festas in-veste todo o lucro na suapreservação.A fachada da capela foitotalmente renovada,bem como foi substituí-do o pavimento ao redordo santuário. Para o pró-ximo ano, os elementosda comissão de festas es-tão a equacionar umasurpresa, mas vão preci-sar da contribuição finan-ceira do povo.

Rio Covo Santa Eugéniaesteve em festa no fim-de-semana passado. ASenhora da Vitória foi aprotagonista durante trêsdias de adoração religio-sa e música. A tradição játem muitos anos e a co-missão deste ano não es-teve com meias medidas.Mandam os costumesque cada grupo de festei-ros organize as festivida-des durante três anos se-guidos, e sendo este o úl-timo, a população espe-rava uma festa digna deser lembrada.“Foi mais um ano inteirode trabalho, mas tivemosmuitas pessoas que nosajudaram”, afirmou Ri-cardo Pereira, um dosquatro elementos queconstituíram a comissão.A noite de sábado pro-metia, primeiro entrouem palco a artista Flôr,com os seus vestidos sen-suais e sempre pronta apôr mulheres e homensem palco a dançar. O re-cinto completamentecheio assistiu ao seu con-certo e esperou pela en-trada dos comediantesQuim Roscas e ZecaEstacionancio que atra-em sempre centenas depessoas para os seus es-

A festa em honra da Se-nhora da Abadia, emAbade de Neiva, estevequase para não aconte-cer, este ano.Dos festeiros nomeadosno ano passado, apenas2 se mantiveram e, só emAbril, mais 5 elementosse juntaram ao grupopara dar continuidade àsfestividades.José Rodrigues, um dos 7elementos da comissãode festas tem bem a no-ção do trabalho que dáorganizar uma festa des-te género e aponta paraaí o facto de ser tão difí-cil reunir uma equipa queassuma essa tarefa, “aspessoas fogem deste tra-balho”, afirmou.Apesar de terem começa-do tarde a festa aconte-ceu e reuniu algumascentenas de pessoas du-rante todo o fim-de-se-mana. “Começamos emAbril, foi impossível trazeros grupos que quería-mos, esses já estavamocupados, e como já nãotínhamos muita escolhatrouxemos os grupos queconseguimos, dentro donosso orçamento”, expli-cou José Rodrigues, eacrescentou que “pararealizar uma festa destegénero, a noite de sába-do, que é o dia principal

a nível musical, deve sernegociado em Novembroou Dezembro”.A comissão refeita fez otradicional peditório e,apesar de uma apreensãoinicial, as pessoas come-çaram a contribuir. Algu-mas empresas tambémajudaram e um sorteio derifas foi o último rematepara o orçamento final.Mesmo com todas as ad-versidades, a padroeirada terra foi homenagea-da e, na sexta-feira jáhouve música. Depois daprocissão de velas, o Gru-po Musical Sétima Vagaanimou os presentes comas tradicionais músicas deromaria.A noite de sábado con-tou com a presença dogrupo Sons do Minhoe o ponto alto aconte-ceu no domingo à tarde,com a tradicional procis-são que, este ano, con-tou com 12 andores, 6

oferecidos pelos popula-res e 6 pagos pela comis-são, e cerca de 120 figu-rados.O Rancho Folclórico Se-nhora da Abadia actuoudepois do desfile religio-so e seriam os conterrâ-neos a dar por encerra-das as festividades mas acomissão levou mais umasurpresa a Abade de Nei-va, o Tino de Rans. “Ocontracto foi feito antesde ele entrar para o pro-grama Big Brother Vip2013, por isso ficou maisbarato”, fez notar JoséRodrigues entre sorrisos.O problema agora residena nomeação da próximacomissão, “para já aindasó temos 4, é difícil, nin-guém quer assumir”, afir-mou e lembrou que,“apesar do trabalhoquando uma equipa tra-balha em conjunto torna-se mais fácil e por vezes7 são apenas 1”.

pectáculos de comédia.Para Ricardo Pereira, estefoi sem dúvida o anomais difícil, “a comissãoqueria acabar em gran-de”, referiu.Apesar de a noite de sá-bado atrair mais popula-res, para uma freguesiadevota à sua padroeira,os pontos altos da festaforam na sexta-feira coma procissão de velas, e nodomingo, com a procis-são em honra da Senho-ra da Vitória. O dia ter-minou com a actuaçãode Rui Bandeira mas nãosem antes o Grupo Fol-clórico de Rio Covo San-ta Eugénia, o Rancho Fol-clórico Palmeira de Faro,Esposende e o Grupo Fol-clórico Vitorino de Piães,Ponte de Lima pisarem opalco.A preparação desta festanão foi fácil, “as pessoas

dão cada vez menos di-nheiro no peditório, porisso tivemos que ir poroutros meios, fizemos fei-rinhas depois das missase um leilão, foi um dosmelhores anos, vierampessoas desta zona e ou-tras de fora, leiloamosbatatas, animais, milho elouças, tudo oferecidopor pessoas da terra”,afirmou Ricardo Pereira.No próximo ano um dosmembros vai continuar,“para ajudar a passar apasta devido à experiên-cia adquirida nos últimostrês anos, e o resto dacomissão também já estápraticamente definida”,confirmou o festeiro. Aformação é feita por con-vite e apesar de nem sem-pre receberem uma res-posta positiva, os próxi-mos três anos estão as-segurados.

Page 12: TEATRO GIL VICENTE ARRANJO DO LARGO MARTINS LIMA …assinantes.jornalbarcelospopular.com/download.php?fle=BP721_22ago... · 2 Barcelos Popular 22 Agosto 2013 Pedro Granja Foto: Mário

12 Barcelos Popular

22 Agosto 2013www.barcelos-popular.pt

Olga CostaTexto e foto

Quatro mulheres chegaram para organizar a festaIGREJA NOVA estividades em honra de Santa Justa

Olga CostaFoto: Jorge Sá

Centenas de peregrinosMONTE FRALÃES Santuário da Sra. da Saúde

Edite MirandaTexto e foto

Cada vez mais mágicasTAMEL S. FINS Jornadas Culturais

Ivone Cunha, Isabel Silva,Paula Apolinário e DianeReis foram as quatrosmulheres que organiza-ram a festa em honra deSanta Justa, em IgrejaNova. Já o ano passado,a comissão eleita tinhadesistido e teve que serum punhado de homensa se responsabilizar pelasfestividades, para esteano, e com receio quesucedesse o mesmo, es-sas quatros mulheres su-biram ao palco e apre-sentam-se como comis-são de festas.“Apresentámo-nos logono domingo da festa, oano passado. Os homensestavam cansados, por-que isto dá muito traba-lho”, explicou Ivone Cu-nha.Este foi o primeiro ano

em que mulheres organi-zaram as festividades e areceptividade inicial nãofoi a melhor, já que nasprimeiras iniciativas deangariação de fundos,“havia alguma reticência,mas com o passar dotempo, as pessoas foram

vendo que as cosias es-tavam a correr bem e co-meçaram a aderir. Achoque as pessoas da fregue-sia aderiam a 100%”, fri-sou Ivone. Todos os do-mingos era dia de sorteio,e as quatro lá saiam à rua,andavam pelos cafés a

pedir contributos e eles láforam chegando. Ao lon-go do ano, o auxílio fa-miliar foi também impres-cindível para que a festase realizasse.

Ranchos e Zé Amaroa fazer as delícias da

populaçãoCom um orçamento ligei-ramente acima dos 20 mileuros, a comissão teveque cortar num dia defestejos. Caiu a sexta-fei-ra, mas nem por isso afesta deixou de ser con-corrida, especialmentepelos emigrantes, atéporque é para eles quesão feitas boa parte dasiniciativas. Antigamente,a homenagem aos emi-grantes era feita comuma missa na segunda-feira, mas a adesão nãoera muita, por isso, a co-missão decidiu passá-lapara sábado e dar espa-ço à música na segunda.Assim foi com a subidaprevista ao palco de ZéAmaro. Antes do cantorpopular, já no domingose cumpriu uma tradiçãoantiga, depois do terço edo sermão, o palco foipara os ranchos folclóri-cos: primeiro o de Olivei-ra e depois as Lavradei-ras de Escariz de S. Ma-

mede, que já actuarammais de uma dezena devezes em Igreja Nova.Separados apenas porum monte, a proximida-de entre as duas povoa-ções tem-se mantido es-treita.Embora a festa fosse de-correndo, no domingo àtarde ainda não era tem-po de descanso para asmulheres da comissão defestas. Andavam de enve-lope em punho a tentararranjar mais algum di-nheiro. “Já temos a festapaga, mas queríamos verse conseguimos um pou-co mais. Estamos a traba-lhar para pormos ama-nhã (segunda-feira) fogo-de-artifício”, disse IvoneCunha.Quanto ao próximo ano,a tarefa de encontraruma comissão não esta-va fácil: “Gostávamos deuma equipa mista, masas mulheres não parecemmuito receptivas”, finali-zou.

Como já vem sendo há-bito, as festividades emhonra da Senhora daSaúde, em Monte Fra-lães, são praticamenteversadas apenas no carizreligioso. Este ano não foiexcepção e o ponto altovoltou a assinalar-se noferiado do dia 15. Cen-tenas de pessoas, não sóda terra, mas tambémdas freguesias vizinhas,rumaram até ao santuá-rio em honra da Senhorada Saúde. Dividido emtrês missas (7h, 8h30 e11h), “as duas primeirasforam bem mais concor-ridas” pelas centenas defiéis que iam chegandoao local de culto, expli-cou ao Barcelos PopularJorge Sá, membro doGrupo Coral de MonteFralães, para acrescentarque “há pessoas que selevantam muito cedopara conseguir um lugarnas missas”. Feitas queestavam as orações, mui-tos romeiros ficaram paraparticipar na procissãoque teve início a meio datarde.Além da parte religiosa,que presenta a maior fa-

tia da festa, a música ésempre bem-vinda equinta-feira foi a vez dasactuações de duas ban-das filarmónicas: a deTangil, de Monção, e a deSousa, oriunda de SantaMaria da Feira, animaremas hostes já que o dia eas altas temperaturasconvidavam a um pezi-nho de dança.Embora o ponto alto setenha assinalado no feri-ado, já no dia 14 houveespaço a comemorações:primeiro, saiu à rua a pro-cissão de velas, seguidada chegada ao recintomesmo em frente ao san-tuário do Rancho Folcló-rico de Cunha. Aí, volta-ram a ser os da terra, mastambém os forasteiros

quem não perdeu a opor-tunidade para fazer rodara saia e cantarolar ao somdos ritmos tradicionais dogrupo vindo de Braga. Anoite terminou de olhospostos no céu, com a ses-são de fogo-de-artifício.Embora S. Pedro seja opadroeiro, as festividadessão mais visíveis aquan-do da senhora da Saúde,já que quando se trata dopatrono, as iniciativas sãopraticamente só de carizreligioso. A organizaçãodas festividades, semprea cargo da Confraria daNossa Senhora da Saúde,“vive” dos peregrinos edos fiéis, já que é apenascom os donativos e as es-molas que as festividadessão feitas.

Já fazem parte da agen-da cultural da freguesiahá cinco anos e parecemser cada vez mais mági-cas. As Jornadas Culturaisde Tamel S. Fins são sinó-nimo de encontro e dedivertimento da popula-ção. Pelo segundo anoconsecutivo, o espectácu-lo do ilusionista “MagoMarco” foi um dos pon-tos altos do evento. Foi“Por Arte de Magia” quedurante 75 minutos hou-ve ilusões que fascinaramo muito público presen-te. Marco Pombo fezaparecer rolas, pôs lençosa viajar e luzes a apare-cer de orelhas e narizesdo público. Apaixonoutambém com a guilhoti-na mágica, com a mesaque levantou e com ocenário cheio de neve. Eleé da freguesia vizinhaCarapeços, mas vive naGaliza há doze anos. Des-de muito pequeno que oilusionismo o fascina. “Naescola primária era sem-pre o primeiro a oferecer-me para representar emqualquer peça de teatro”,confessou dizendo aindaque, “quem me levou a

este mundo foi um artis-ta de rua que costumavafazer jogos de magia emBarcelos”. Agora, Pombofaz desta arte uma pro-fissão e, normalmente,actua em teatros, centrosculturais, Festas e, porsolidariedade, em hospi-tais ou prisões. “A minhaideia é fazer com que aspessoas esqueçam osproblemas diários por al-guns momentos”. EmBarcelos, “já actuei noParque da cidade e noLargo do Senhor da Cruz.Gostava muito de mos-trar magia no Teatro GilVicente”. Fica a dica paraum excelente espectácu-lo que, desta vez, animouTamel S. Fins. Luís Filipeda Silva, presidente da

promotora Junta de Fre-guesia pediu que estasJornadas continuassemnos próximos anos, subli-nhando a confraterniza-ção e o dinamismo local.Para além de “Mago Mar-co” houve a exposição “OPassado e o Presente”,feira do livro, atelier deartesanato, karaoke, tea-tro, jogos populares, fes-tival gastronómico, entre-ga de prémios de futebol5, entre outros. A sardi-nhada de domingo tam-bém juntou os peregrinosque se dirigiam a Santia-go de Compostela, mos-trando um ambiente aco-lhedor por parte da orga-nização. O balanço nãopodia ser, senão, “muitopositivo”

Page 13: TEATRO GIL VICENTE ARRANJO DO LARGO MARTINS LIMA …assinantes.jornalbarcelospopular.com/download.php?fle=BP721_22ago... · 2 Barcelos Popular 22 Agosto 2013 Pedro Granja Foto: Mário

13Barcelos Popular

22 Agosto 2013www.barcelos-popular.pt

Daniela SenraTexto e foto

Emigrantes regressaram à terra natalBASTUÇO STO. ESTÊVÃO Assinalado o Dia da Freguesia

Daniela SenraTexto e foto

Todas as famíliasrepresentadas

MARTIM Assinala Dia da Freguesia

Edite MirandaTexto e foto

Terror dentro de Comédia

TEATRO Silva recebeu “Fora de Cena”de Roriz

Como vem sendo habitu-al desde há sete anos,Bastuço S. Estevão feste-jou mais um Dia da Fre-guesia, quinta-feira, 15de Agosto, feriado naci-onal e altura de muitosemigrantes passarem fé-rias, na terra natal. O diaé aproveitado para “jun-tar a população toda dafreguesia, incluindo osemigrantes”, como expli-cou Fernando Gomes,presidente da Junta.Não foi ao acaso que odia foi escolhido: “Há seteanos fazíamos o Dia doEmigrante e pensamosem marcar um dia queficasse na história comodia da freguesia”, disse

Fernando Gomes. O 15de Agosto “foi mais paraprocurar os emigrantes,nesta terra ainda há mui-tos, e assim aproveitamos

este dia que é quando seencontra cá mais gente”.Os festejos começarambem cedo, às 8h, comuma romagem ao cemi-

tério seguindo-se de umamissa.No início da tarde, os par-ticipantes juntaram-se naPraceta Helena Guima-

rães para um almoço- pi-quenique. A tarde foi ani-mada com música pelogrupo Tiago Cortez, queao som de música bemconhecida tentava pôrtoda a gente a dançar.Tarefa nada fácil, poismuitos dos presentes es-tavam entretidos nos jo-gos tradicionais, como ascartas, outros aproveita-vam a sombra das árvo-res para se abrigarem docalor e pôr a conversaem dia. Ao fim de algu-mas músicas, os maiscorajosos aventuraram-se. Os mais novos, essesandavam pelos insuflá-veis.A tarde não foi muitoprocurada pelas pessoas,pois como contou Fer-nando Gomes, "neste diahá muitos casamentos,comunhões e convívios".Por outro lado, o início da

noite trouxe broa, sardi-nha assada, febras e be-bidas, “tudo oferecidopela Junta de Freguesia”e como disse FrenandoGomes, "nessa altura jun-ta muita gente”.O dia foi também apro-veitado, pelos morado-res, para fazer uma ho-menagem a FernandoGomes, no comando daJunta há 24 anos e quese prepara agora paradeixar o cargo. Por seu,lado o presidente apro-veitou a ocasião para sedespedir, pois já não sepode candidatar mais. Ofinal do dia foi assim mar-cado por emoções, poispara o presidente foi umasurpresa a homenagemque lhe fizeram, onde lhefoi entregue um quadroa assinalar os seus 24anos como presidente daJunta.

Nasceram em 2010 comoGrupo de Teatro de Ro-riz, mas mudaram onome há pouco mais deduas semanas para “tor-ná-lo mais distinto”. Foirebaptizado “Fora deCena” e conta com dozeelementos entre os 15 eos 23 anos de idade. Ain-da a desenvolver os pri-meiros trabalhos, levaramao palco do Centro Soci-al de Cultura e Recreio daSilva, a peça “Quarto 33”,da autoria de Filipe Lima,também ele encenadorao lado de Cristiana Car-pinteiro. Inspirada na“Vende-se Casa Assom-brada”, do Teatro Popu-lar de Carapeços (TPC), oescritor quis criar terrordentro de uma comédia.O objectivo foi consegui-do. Os espectadores te-meram e riram, um para-doxo que não os deixouindiferentes. O enredocomeçou com a noite denúpcias de Amélia e Joãonum hotel cheio de mor-domias. Enquanto a noi-va foi trocar de roupa,João foi visitado por em-pregados do hotel quelhe levaram cobertores,

bebida e comida. Améliachegou e o companheiroestava a “dormir” e ten-tou acordá-lo com umaalmofada. Sai para pedirajuda e o morto levanta-se, assombrando o hotel.As peripécias continuamcom um cozinheiro bêba-do, um recepcionistaengatatão e uma carto-mante que tenta desven-dar o mistério da morte.O que aconteceu no“quarto 33”, só o Velhoo poderá dizer. Os váriosintervenientes foram Fili-pe Lima (João), CristianaCarpinteiro (Amélia), Hél-der Duarte (recepcionis-ta), Regina Vilaça (Joana),Sara Miranda (Céu), RuiQuintas (Óscar), Paula Sil-va (polícia), Catarina Pei-

xoto (Angelina) e PauloMacedo (Velho). No finaldo espectáculo, os ence-nadores comungaram damesma ideia. “Correubastante bem e o intuitoé levar a peça a outrospalcos. Já temos algunsconvites, mas nada defi-nido, para já”, afiançouLima. O Grupo “Fora deCena” poderá ser visto naFeira Pirata da Apúlia quedecorre entre hoje e do-mingo. “Somos os res-ponsáveis pela animação.Faremos sobretudo im-proviso”, disse Cristiana.Este evento esteve inseri-do na “Semana Missioná-ria” que o grupo de Jo-vens da Silva “Geraçãosem Obstáculos” está adesenvolver.

Touro mecânico, insuflá-veis, pula-pula, música,jogos tradicionais, matra-quilhos e centenas depessoas, era assim que seencontrava quinta-feira,o campo da Junta de Fre-guesia de Martim. Pelo12º ano consecutivo, as-sinalava-se o Dia da Fre-guesia. António Carvalho,presidente da Junta, es-tava visivelmente satisfei-to com o sucesso do dia:“estamos completamen-te satisfeitos, porque aideia que tivemos inicial-mente era de realmenteconseguir congregar to-das as famílias de Mar-tim”.O dia serve para home-nagear Santa Maria, pa-droeira da freguesia emarcar também, a pre-sença dos emigrantes: “éum dia especial para Mar-tim, é o dia da nossa pa-droeira, embora a festamaior seja a de Sto. An-tónio, mas não tem nadaa ver, isto é um convívio.E depois o facto de 15 deAgosto ser altura de féri-as e estão cá os emigran-tes. Tentamos conciliartudo e resultou”, refere

António Carvalho.Com um programa vari-ado e a pensar em todos,desde os mais novos aosmais velhos o dia come-çou às 7h com uma Eu-caristia, seguindo-se deum torneio de paintball ede uma prova de atletis-mo. A tarde era o mo-mento de convívio, ondetodos se sentaram à mesapara um almoço piqueni-que. A animação comonão poderia deixar de ser,ficou a cargo do RanchoFolclórico da Casa doPovo de Martim, e forammuitos os que dançaramao som do Rancho da ter-ra. Houve ainda tempopara entrega de prémiosaos participantes dos tor-neios, e para terminar odia a actuação da bandaSétima Vaga.

Pelo número de pessoasque se encontravam norecinto, o Dia da Fregue-sia já faz parte da histó-ria de Martim, entre no-vos e velhos todos esta-vam entretidos, ora adançar, ora a jogar ouapenas a conversar entresi. O importante é quetodos estivessem presen-tes “todas as famílias es-tão aqui representadas”.E como nem todas aspessoas estão de férias ea sexta-feira, era dia detrabalho “à meia-noite,religiosamente termina odia”. António Carvalhoem jeito de conclusão diz:“Está a correr muito bem,olho para as pessoas es-tão bem-dispostas, estãotodos a divertir-se e nãoé nada mais que isso quea gente espera”.

Page 14: TEATRO GIL VICENTE ARRANJO DO LARGO MARTINS LIMA …assinantes.jornalbarcelospopular.com/download.php?fle=BP721_22ago... · 2 Barcelos Popular 22 Agosto 2013 Pedro Granja Foto: Mário

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Está conforme o original.

Cartótio Notarial de Barcelos, Notário – Jorge Carlos Serro daCosta e Silva, catorze de Agosto de dois mil e treze.

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Barcelos Popular nº 721/22-08-2013

AVISONos termos do Decreto-Lei n.° 555/99, de 16 de Dezembro, coma redacção em vigor, torna-se público que o Município de Barce-los, emitiu cm 01 de agosto de 2013, o 1.° aditamento,ao alvará de loteamento n.° 17/91, em nome de TEOTÓNIODA SILVA BOUCINHA, contribuinte n.°188 387 803, atravésdo qual é licenciada a operação de alteracão ao loteamento. queincidiu sobre o prédio sito no lugar de Real, da freguesia dePedra Furada, descrito na Conservatória do Registo Predial deBarcelos sob o n.° 91, do livro G-Um e inscrito na matriz predialrústica, sob o artigo n.° 136, da referida freguesia.

A alteração foi deferida, por despacho do Sr. Presidente da Câ-mara, Miguel Jorge da Costa Gomes, datado de 10-07-2013,respeita o Plano Diretor Municipal e consiste na alteração dasespecificacões do lote n.° 1 descrito na Conservatória do RegistoPredial sob o número 101/Pedra Furada e inscrito na matrizpredial urbana sob o artigo n.° 171, da referida freguesia, apre-sentando agora e de acordo com a planta de síntese arquivadanos serviços deste Município, as seguintes características:

LOTE: 1Área do lote: 1.129,65 m2.Finalidade: Habitação e anexo.Área de implantação 240,80 m2 (habitação:138,70 m2;anexo:102,10m2).Área de construção: 379,50 m2 (habitação:277,40 m2; ane-xo: 102,10m2).Volume de construção: 1.138,50 m3 (habitação: 832,20 m3;anexo:306,30m3).Número de pisos: Dois (rés chão e andar).Número de fogos: Um.Em complemento à área inicialmente cedida ao domínio públicopara baía de estacionamento, foram cedidos mais 65,35m2 deterreno, para alargamento da via pública e aumento da baía deestacionamento. A referida área é proveniente do lote n.°1, objetoda presente alteração.

Município de Barcelos, 01 de agosto de 2013.

O Presidente da Câmara

Miguel Jorge de Costa Gomes

Divisão de Planeamento Urbanístico, Mobilidadee Ambiente

MUNICÍPIO DE BARCELOS

Barcelos Popular nº 721/22-08-2013

AVISONos termos do Decreto-Lei n.° 555/99, de 16 de Dezembro, coma redacção em vigor, torna-se público que o Município de Barce-los, emitiu cm 01 de agosto de 2013, o 2.° aditamento,ao alvará de loteamento e obras de urbanização n.° 028/2007,em nome de Barata Garcia, S.A., contribuinte n.°502 675403, através do qual é licenciada a operação de alteração aoloteamento e obras de urbanização, que incidiu sobre os prédiossitos no lugar de Monte Real, das freguesias de Moure e FonteCoberta, descritos na Conservatória do Registo Predial de Bar-celos sob os n.°s 88/Moure e 79/Fonte Coberta e inscritosna matriz predial rústica, sob os artigos n.°s 517 e 172, respeti-vamente, das referidas freguesias.

A alteração foi deferida, por despacho do Sr. Presidente da Câ-mara, Miguel Jorge da Costa Gomes, datado de 18-06-2013,respeita o Plano Diretor Municipal e consiste na alteração da con-figuração e no aumento da área do lote n.°l, descrito na Conser-vatória do Registo Predial sob o número 450/Moure e inscritona matriz predial urbana sob o artigo n.° 562-P, da referida fre-guesia, em 75,20m2 de terreno, provenientes do lote n.° 3,descrito na Conservatória do Registo Predial sob o número 353/Fonte Coberta e inscrito na matriz predial urbana sob o artigon.° 313-P, da freguesia de Fonte Coberta, e na configuração ctransformação do lote n°.3 em parcela sobrante, ficando comárea de 1.150,00m2 de terreno, apresentando agora e de acor-do com a planta de síntese arquivada nos serviços deste Municí-pio, as seguintes características:

LOTE: 1Área do lote: 7.488,90 m2.Finalidade: Indústria.Área de implantação: 3.250,00 m2.Área de construção: 4.050,00 m2 (r/c: 3.250,00m2; Andar:800,00m2).Volume de construção: 18.280,00 m3.Número de pisos: Dois (rés chão c andar).

Município de Barcelos, 01 de agosto de 2013.

O Presidente da Câmara

Miguel Jorge de Costa Gomes

Divisão de Planeamento Urbanístico, Mobilidadee Ambiente

MUNICÍPIO DE BARCELOS

Manuel Magalhães de Araújo(Agradecimento e Missa de 7º Dia)

Sua esposa e filhos vêm pelo presente meio agradecer to-das as provas de carinho, conforto e sentido pesar mani-festado por tantas pessoas amigas aquando do seu faleci-mento e participar que por sua alma mandam celebrar napróxima Segunda-feira, dia 26 de Agosto, pelas 19 horas,na Igreja Paroquial de Vila Frescainha (São Martinho), amissa de sétimo dia do seu falecimento.A todos quantos anuírem a tão solene ato religioso, des-de já, a família reconhecidamente agradece.

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Page 15: TEATRO GIL VICENTE ARRANJO DO LARGO MARTINS LIMA …assinantes.jornalbarcelospopular.com/download.php?fle=BP721_22ago... · 2 Barcelos Popular 22 Agosto 2013 Pedro Granja Foto: Mário

15Barcelos Popular

22 Agosto 2013www.barcelos-popular.pt

SANTA MARIAUM A UM

JoãoPeixotoVice-presidenteFutebol

Rui RatoDefesa(Sta. Maria)

PedroRochaTreinador-principal(Sta. Maria)

BispoAvançado(Sta. Maria)

Vilas BoasMédio(ex-juniorSta. Maria)

RogérioDefesa(Sta. Maria)

RúbenGuarda-redes(júnior doSta. Maria)

RuiGomesAvançado(Sta. Maria)

AlexMédio(Sta. Maria)

NunoFariaTreinadorg.-redes(Tadim)

CelsoDefesa(Sta. Maria)

TelmoAvançado(Limianos)

AbelVieiraAvançado(Sertanense)

TiagoRochaTreinador-adjunto(Sta. Maria)

TicoDefesa(Freamunde)

DavidDefesa(Sta. Maria)

LeandroMédio(Júnior doSta. Maria)

RenatoCunhaTreinador-adjunto(Tadim)

PaulinhoLopesMédio(Sta. Maria)

FábioGuarda-redes(Sta. Maria)

SousaMédio(ex-JúniorSta. Maria)

TiagoCostaDefesa(Sta. Maria)

LuísAlvesMassagista(Sta. Maria)

Zé PedroDefesa(Sta. Maria)

RuiSilvaAvançado(Sta. Maria)

MiguelDefesa(Sta. Maria)

FilipeFalcão(Director-desportivo(Sta. Maria)

EdivaldoGuarda-redes(S. Veríssimo)

TiagoTorresMédio(Sta. Maria)

HugoVeigaMédio(Sta. Maria)

Tó JóMédio(Júnior doSta. Maria)

FranciscoPortelaPresidenteSta. Maria

AntónioCelsoTécnico-equi-pamentos(Sta. Maria)

VenúMédio(Sta. Maria)

Apresentação sem golos para a turma de Galegos

Gil venceu, Sta. Maria convenceu

Santa MariaGil Vicente

02

Local Estádio da Devesa, em GalegosSta. MariaÁrbitro Carlos Macedo. AuxiliaresAuxiliares José Silva/João Ricardo SilvaDisciplina Cartões amarelos para Eder(62’), Vitor Gonçalves (64’)Intervalo 0-1. Golos Vitor Gonçalves(40’), Edivaldo (51’)

Valenciano– Santa Mariaa abrir época

O Santa Maria FCsubiu de escalão evai participar naépoca 2013/2014que se inicia no do-mingo, dia 25, noCampeonato Nacio-nal Sénior. O jogodisputa-se às 17h eoporá as equipasde Valença do MI-nho e de GalegosSanta Maria.

Sónia MendesEdite MirandaTexto e fotos

O Santa Maria FC defron-tou o Gil Vicente no jogode apresentação que de-correu na noite da passa-da quarta-feira, tendoarrecadado uma derrotapor 0 – 2. Apesar do re-

de primeira para PaulinhoLopes que tentou chegarcom perigo à baliza ad-versária.Logo no início da 2.ª par-te, Bispo combinou bemcom Miguel que acaboupor ver o poste negar-lheo golo. Aos 51’ o Gil Vi-cente dilatou a vantagempor intermédio de Edival-do, num poderoso rema-te de fora da área e coma bola a encaixar no can-to superior direito da ba-liza à guarda de Fábioque se esticou todo, mas

não chegou a tempo dedefender. Os pupilos dePedro Rocha não baixa-ram os braços e tentaramcriar oportunidades deperigo, tal como aconte-ceu aos 55’ altura em quePaulinho Lopes rematoupara defesa do guardiãoGilista. O treinador daturma da casa tentou uti-lizar o máximo de joga-dores neste jogo, rodan-do a equipa e “experi-mentando” o actual plan-tel, pensando já nos de-safios que se avizinham

na temporada 2013/2014.Acabou por ser o Gil acantar de galo, mas oSanta Maria não deixouos seus créditos por mãosalheias e mostrou bomfutebol, tentando sempreencarar o adversário caraa cara e de igual paraigual.

Pedro Rocha, treina-dor do Santa Maria“Quisemos honrar o nos-so compromisso, é a nos-sa festa. Acho que a apre-

sentação correu muitobem. É pena termos per-dido, o adversário não édo nosso patamar, mastivemos os nossos perío-dos, as nossas oportuni-dades. Penso que foi bomtambém para os jogado-res encararem os desafi-os que temos pela fren-te. Tentámos dar minutosa praticamente toda agente, rodámos a equipa,tentámos mostrar a todaa gente o plantel. É penaa derrota, mas estou sa-tisfeito”.

sultado, a turma de Ga-legos bateu-se de igualpara igual frente a umadversário que joga numpatamar diferente, tendomostrado bom futebol emuito equilíbrio no terre-no de jogo.O Gil Vicente chegou aogolo aos 40’, altura emCésar Peixoto cobroubem o livre e Vítor Gon-çalves facturou para os vi-sitantes. Já perto do in-tervalo, a turma da casaesteve perto de marcar,pois Rui Gomes cruzou

CalebEderAlphonseNelsonLuanVítor GonçalvesCésar PeixotoPaulinhoVítor VinhaElySimy

ConvocadosIvanHenriqueInácio

T. João de Deus

FábioTicoCostaRatoDavidVeigaAlexTiago TorresLeandroAbelRui Silva

ConvocadosEdivaldoRubenCelsoMiguelRogérioZé PedroTó JóPaulinho LopesMiguel Vilas BoasVenuSousaTelmoBispoRui GomesT. Pedro Rocha

Page 16: TEATRO GIL VICENTE ARRANJO DO LARGO MARTINS LIMA …assinantes.jornalbarcelospopular.com/download.php?fle=BP721_22ago... · 2 Barcelos Popular 22 Agosto 2013 Pedro Granja Foto: Mário

16 Barcelos Popular

22 Agosto 2013www.barcelos-popular.pt

I LIGA Académica jogou melhor mas foi o Gil quem venceu

Deus rezou por boas contasGil VicenteAcadémica

RicardoMarcelo GoianoHalicheDjavan(Ogu, 79´)FerreiraBruno China(D. Valente, 68´)Makelele(Marinho, 28´)IvanildoCleytonManoelBuvalT. S. Conceição

Adriano FachiniGabrielDanielsonHalissonLuís MartinsKeitaJoão VilelaL. Pimenta(Luan, 79´)Diogo Viana(Simi, 60´)Bruno Morais(Paulinho, 50´) DramanT. João de Deus

Local Estádio Cidade de BarcelosEspectadores 3.016Árbitro Pedro Proença (AF Lisboa)Auxiliares Tiago Trigo e BertinoMiranda4.º árbitro Rui RodriguesDisciplina Cartão amarelo paraHalliche (5´), Luís Martins (12´),Dramão (22´e 48´), Halisson (32´),Marcelo (72´), Marinho (87´).Cartão vermelho para Draman(48´)Intervalo 1-0.Golos 1-0: Bruno Morais (5´); 2-0: Luís Martins (94´)

20

Resultados 1ª Jornada

Próxima jornada

Sábado, 24-Agosto-2013Olhanense-Paços Ferreira (18h-SportTV)

Académica-Sporting (20h15-SportTV)

Domingo, 25-Agosto-2013Rio Ave-Setúbal (16h)

Nacional-Guimarães (17h30-SportTV)

Benfica-Gil Vicente (17h45-Benfica TV)

Arouca-Estoril (16h)

FC Porto-Marítimo (19h45-SportTV)

Segunda-feira, 26-Agosto-2013Braga-Belenenses (20h-SportTV)

0-1

0-2

0-0

0-1

1-3

1-4

2-1

3-1

Paços de Ferreira

Estoril

Guimarães

Sporting

Belenenses

Gil VicenteMarítimo

Setúbal

Braga

Nacional

Olhanense

Arouca

Rio Ave

Académica

Benfica

FC Porto

Mário VieiraTexto e fotos

SALA DE IMPRENSA

SINAL +

Ao derrotar a Académica,em Barcelos, por 2-0, oGil começou da melhormaneira o Campeonatoda I Liga Profissional deFutebol– época 2013/2014 – tendo alcançadoo seu primeiro golo aos5´, por Bruno Morais, natransformação de umagrande penalidade a cas-tigar derrube de Halichesobre o avançado gilistaque aproveitou a seguirpara colocara sua equipana posição de vencedor,atirando rasteiro para olado direito da baliza àguarda de Ricardo.Retraindo-se a seguir, aequipa barcelense baixouno terreno e “encolheu-se” de todo o que permi-tiu que a Académica se

“Houve quase sempre mais Académica que GilVicente. Foi uma primeira parte onde o Gil teveapenas um lance para fazer o 1-0, de penálti. Oárbitro marcou penálti… Durante todo o jogocriámos 15 oportunidades para fazer seis golos. Éreconfortante saber que jogamos bem. Mas saiotriste e desiludido com este resultado. E não foi apartir da expulsão que a Académica foi superior aoGil Vicente. Há jogos assim...Estamos a criar na equipa um espírito muito forte e,no final do jogo, vi a tristeza no rosto dos jogado-res. O Gil, hoje, não existiu. Fomos claramentesuperiores. Há mais 29 jogos para ganhar”.

Adriano estava lá“Tenho trabalhado paraajudar a equipa e nãoconsidero que fui o ho-mem do jogo. A jogarcom menos um elemen-to, fomos solidários e foitambém importante vertodo o grupo a trabalharpara esta primeira vitória.O mais importante foiconquistar três pontos”.

MOMENTO

Bruno marcou (5´)Quando o placard regis-tava os primeiros 5´ dejogo, Bruno Morais caiuna área contrária em dis-puta de bola com Halli-che. O árbitro lisboetaPedro Proença não hesi-tou e assinalou de imedi-ato o castigo máximo exi-bindo a cartolina amare-la ao defesa academista.

adiantasse no terreno.Makelele saiu mais cedodo jogo, por lesão e Con-ceição fez entrar no jogoo irrequieto e perigosoMarinho. Até ao interva-lo só foi Académica, maso placard não sofreuqualquer alteração.

Galos na “capoeira”Na segunda parte, a equi-pa barcelense viu-se pri-vada de um jogador doataque, Draman, que viu-lhe ser mostrado o se-gundo cartão amarelo.De imediato, João deDeus alterou o onze ini-cial trocando Diogo Via-na por Simi. A Académi-ca usufruiu depois de vá-rias situações para fazergolo, mas, Danielson, Ha-lisson e Adriano actua-ram de forma a que oadversário não chegasseao golo, mas o lance mais

evidente de golo perten-ceu aos gilistas quandoJoão Vilela tocou a bolapor cima do lateral Mar-celo, para o local ondeestava Luís Martins queem situação privilegiadanão conseguiu dominar abola. Paulinho estava àespera junto à baliza paraencostar mas o lance per-deu-se. Por seu turno, aAcadémica quase marca-va aos 70´, altura em queHaliche rematou paraDanielson defender mes-mo no risco de baliza.Nova oportunidade paraa Académica marcar comBuval a cabecear e Adria-no a corresponder comexcelente defesa.O Gil Vicente, aos 82´,tem nova oportunidadepara marcar, por Simi,que na pequena área,deixou escapar a oportu-nidade.

Resposta da Académica,aos 91´, com Cleyton adisparar forte à entradada área mas Adriano,sempre ele, a correspon-der com uma excelentedefesa para canto. Con-tinuando a pressionar oúltimo reduto gilista enum último esforço, aAcadémica, aos 92´, viuo remate de Ogu ser tra-vado pelo poste.O segundo golo adivi-nhava-se porque foi no-tório o adiantamento daequipa coimbrã. Nos úl-timos segundos da parti-da; e após rápida fugidade Paulinho, o avançadocolocou a bola na frentede Luís Martins que apro-veitou para se aproximarda área adversária e dis-parar com o pé esquerdo.A bola antes de entrartocou em Ricardo. Esta-va feito o resultado final.

“A nossa equipa não jogou bem, mas existemaspectos que devem ser referidos. Soubemos sofrer.Houve carácter e a equipa do Gil Vicente, commenos um jogador, soube corresponder.Não foi um bom jogo e gostaríamos de fazer maisdois golos, mas o que vale neste caso é a vitória eentrar neste campeonato de cabeça levantada.Foi o primeiro jogo da temporada, frente a umadversário muito forte e não vale a pena falar sobreisso. Sabíamos que iria ser um jogo difícil e emtermos de futuro gostaria de dar sequência às boasexibições alcançadas nos jogos realizados na pré-época”.

Sérgio Conceiçãotreinador da Académica

João de Deustreinador do Gil Vicente

“Gostaríamos de terfeito mais golos”

“Houve quase sempremais Académica”

Lance que deu origem ao penáltie ao primeiro golo do Gil Vicente

. . . . . . . . . . . . . . . . . .

D0000000011111111

SportingRio AveEstorilFC PortoBragaGil VicenteGuimarãesMarítimoBenficaNacionalSetúbalAcadémicaOlhanensePaços FerreiraBelenensesArouca

J1111111111111111

V1111111100000000

E0000000000000000

Golos P3333333300000000

Classificação5-13-03-13-12-02-02-02-11-21-31-30-20-20-20-31-5

13

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1

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18 Barcelos Popular

22 Agosto 2013www.barcelos-popular.pt

JUVENIS Gil Vicente lidera Campeonato Nacional (Série A)

Gil goleou em Ponte de Lima

LImianosGil Vicente

04

Local Estádio do Cruzeiro,em Ponte de LimaIntervalo 0-3Golos Pena, Zema e NelsonAzevedo (2)

GIL: Marco; Tiago, Novo, Rui,Pis, Tójó, Serginho, Pena, Pipo,Zema, Nelson Azevedo.Rui, Pedro, Josué, Gilberto, Fá-bio, Tiago Fernandes, Dias.Treinador Nuno Amaro

O Gil Vicente não pode-ria ter começado da me-lhor forma o Campeona-to Nacional de Juvenissérie A, ao vencer por 4-0, Os Limianos, no Está-dio do Cruzeiro, em Pon-te de Lima, no domingo.Os juvenis do Gil, comesta vitória, avançampara a segunda jornadaem primeiro lugar, umincentivo para os pupilosde Nuno Amaro.Ao intervalo o Gil já tinhaassegurado o resultadocom três golos, o primei-

ro a fazer o gosto ao péfoi Pena, com um rematefora da área. O segundotento foi apontado porZema, de livre directo,Nelson Azevedo marcouos restantes de penalty.Para o treinador, “foi umjogo bem conseguido,entrámos com a intençãode vencer o desafio, epenso que o resultado foiinteiramente justo”.Com um campeonatoque se avizinha muito di-fícil, pois só os dois pri-meiros lugares têm aces-

so à próxima fase, NunoAmaro sabe que vai termuito trabalho pela fren-te, “Vai ser uma épocamuito difícil, porque ocampeonato é constituí-do por muitas equipas, eeste formato que só daacesso à próxima fase aosdois primeiros, os outrosvão lutar para não des-cer”, no entanto tem ple-na confiança na suaequipa: “O plantel quetenho, é uma equipa emque houve alguma tran-sição do ano passado,

este ano recebeu algunsatletas novos que se es-tão a integrar da melhorforma, estão a conheceros nossos métodos e parajá a análise é positiva”.Para esta época quer aequipa a entrar em cam-po com pensamento navitória, “pensar jogo ajogo, tentando todos osfins-de-semana, jogarsempre para a vitória, queé isso a grande força quenós queremos para os jo-gadores. Entrar sempreem qualquer jogo com o

pensamento na vitória, seconseguirmos fazer isso aépoca, certamente, corre-rá melhor”.O Gil Vicente recebe emcasa, domingo, o Barro-selas, às 11h, com o pen-samento focado na vitó-ria para assegurar o pri-meiro lugar.O Campeonato Nacionalde Juniores da 2º divisãoarranca a 31 de Agosto,com o Gil Vicente a rece-ber no Estádio Adelino Ri-beiro Novo o Vianense, às17h.

Daniela SenraFoto: Mário Vieira

Resultados 1ª Jornada

0-0

0-1

0-4

1-1

2-4

Famalicão

Barroselas

Limianos

Vizela

M. Cavaleiros

Sandinenses

Chaves

Gil VicenteGuimarães

Braga

D0000000111

Gil VicenteBragaChavesGuimarãesVizelaFamalicãoSandinensesBarroselasLimianosM. Cavaleiros

J1111111111

V1110000000

E0001111000

Golos P3333333300

Classificação4-04-21-01-11-10-00-00-10-42-4

1

2

3

4

5

6

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8

9

10

Próxima Jornada

0-1

0-2

0-0

0-1

1-3

Sandinenses

Chaves

Gil VicenteGuimarães

Braga

M. Cavaleiros

Famalicão

Barroselas

Limianos

Vizela

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19Barcelos Popular

22 Agosto 2013www.barcelos-popular.pt

Olga CostaTexto e foto

Hugo Basaúla venceu Elite e SX1

QUINTIÃES Campeonato de Supercross decide-se em Leiria

Olga CostaFoto: DR

Carlos Sá voltou a ser o mais rápidoTrail des Hauts Forts – Morzine Alpes foi treino para Mont Blanc

BREVES

O ultramaratonista barce-lense voltou a ser o maisrápido. Desta vez, CarlosSá venceu naquela quefoi a sua primeira partici-pação no Trial des HautsForts – Morzine Alpes, emterras francesas. A mara-tona de 43 quilómetros ecom um desnível positi-vo de três mil metros foipercorrida sábado em4h35m11s, pelo atletanatural de Vilar do Mon-

te. Carlos Sá deixou osegundo classificado amais de dez minutos. Ofrancês Thibaud Patouxcortou a meta em4h48m45s. Em terceirovoltou a ficar um francês:Paul Laures ficou a quase20 minutos de Carlos Sá(4h52m14s).Se depois de fazer histó-ria ao vencer a Badwater,na Califórnia, Carlos Sá jáse dizia “motivadíssimo”para o Ultra Trial do MontBlanc (UTMB), agora estáainda com mais garrapara aquela que será a

sua terceira participaçãono maciço de gelo quepassa por três países,França, Suíça e Itália. De-pois da prova/treino, oultramaratonista já sótem o Mont Blanc na ca-beça, uma competiçãoque tem início marcadopara o dia 30 deste mês.Com uma distância de168 quilómetros, oUTMB tem um desnívelpositivo de 9600 metrose condições climáticasbastantes adversas, des-te frio, vento e neve. Como dorsal número quatro,

Carlos Sá partirá junta-mente com mais seis por-tugueses, numa compe-tição que junta mais de2300 ultramaratonistas àconquista dos Pirenéus.Refira-se que em 2011,Carlos ficou em 5º lugare o ano passado em 4º.A chegada ao pódio éagora a meta do barce-lense.Até ao final do ano, Car-los Sá terá ainda pelafrente a participação naPatagónia Run Spring, naArgentina, no final doano.

Hugo Basaúla foi o gran-de vencedor da 4ª e pe-núltima prova do Campe-onato Nacional de Super-cross, nas categorias deElite e SX1, deixando paratrás o principal rival,Hugo Santos que antesdo arranque da provaocupava o lugar cimeiroem ambas as categorias.O corredor poderia ter-sesagrado campeão nacio-nal, na prova decorridasábado à noite em Quin-tiães, mas escorregou edeu espaço de manobraao adversário que nãodeu descanso à sua Su-zuki e foi o primeiro a vero levantar da bandeiraaxadrezada. Com a vitó-ria nas duas mangas,Basaúla assumiu os co-mandos na classe SX1,recuperando terreno e

tendo agora mais doispontos que Hugo Santos.Já no que à categoria Eli-te diz respeito, a emoçãoserá ainda maior na finaluma vez que os dois cor-redores estão empata-dos. Até agora, ambostêm quatro vitórias, trêssegundos lugares e umterceiro. Com estes resul-tados, é de esperar que adisputa pelo título decampeão absoluto de2013, que já vinha sen-do renhida, agora vá fi-car ainda mais empol-gante naquela que será aúltima jornada, a ter lu-gar sábado, em Leiria.Na prova deste sábado eperante uma grande mol-dura humana, Basaúladominou do início ao fima 1ª manga, benefician-do da queda de um pilo-to que fez o transmonta-no perder segundos cru-ciais logo na fase inicialda corrida. O dia não foi

mesmo de Hugo Santosque começou a 2ª man-ga com uma queda logona primeira curva. O “ElToro”, como é conhecido,teve que se aplicar na re-cuperação, mas não pas-sou do 3º posto. Estespercalços arrastaram ocorredor da KTM para oúltimo lugar do pódio,dando espaço a NélsonSilva que ficou em 2º.

Sandro Peixe já écampeão nacionalem SX2Já na categoria de SX2,Diogo Graça, mesmo es-tando ainda a recuperarde uma lesão contraídano início da temporada,conseguiu levar a melhorsobre o já campeão naci-onal nesta classe, SandroPeixe. O corredor da Ya-maha sofreu uma quedano início, mas não preci-sou de se esforçar muito,uma vez que dominou

por completo nas três pri-meiras etapas. O 3º lugarfoi ocupado por MarcoPereira.Na classificação geral emElite, Hugo Basaúla estáem primeiro (186 pon-tos), Hugo Santos em 2ºcom o mesmo número deponto, Sandro Peixe em3º (152 pontos) e NélsonSilva em 4º (147 pontos).Já em SX1, Basaúla voltaa dominar com 188 pon-tos, seguindo-se “eltoro”, com 186, NélsonSilva, com 162, e CarlosAlberto com 123. EmSX2, Peixe vai à frentecom 197 pontos, segui-do de Marco Pereira (158pontos), Rui Magalhães(139 pontos) e DiogoGraça (113 pontos).Quanto aos Infantis, oMini RX foi vencido porLuís Outeiro, seguindo-seFrederico Rocha e Alexan-dre Marques.Na competição de sába-do é de lamentar, no en-tanto, a queda de SérgioPita, ainda durante ostreinos. O piloto da Ka-wasaki fracturou duascostelas.O presidente da Associa-ção Cultural, Recreativa eDesportiva de Quintiães,David Fernandes, referiuque “é muito importan-te” para a associação re-ceber uma prova do cam-peonato, frisando, noentanto, que se torna“cada vez mais complica-do organizá-la, devido aoinvestimento que impli-ca”. Fernandes deixará adirecção em Setembro,mas promete estar “aten-to” e espera “encontraralguém que continue otrabalho”.

Equipas de Barcelosnão vão participarnas inter-concelhiasdo Futebol Popular

As equipas de Barcelosnão vão participar nocampeonato inter-conce-lhias na próxima época.A decisão foi tomadapela maioria dos clubesque estariam destinadosa participar na competi-ção. O objectivo da novadirecção era terminar ocampeonato até finais deMaio e com a saída dascompetições entre conce-lhos cumpre-se essameta, já que a competi-ção não terá que sofrertantas paragens como naépoca passada. "A deci-são foi tomada pela mai-oria dos clubes", explicouo presidente Carlos Perei-ra para acrescentar queos intervenientes – Cara-peços, Leocadenses, Le-ões da Serra, Pereira,Macieira e Carvalhal – fo-ram chamados a umareunião na sede da asso-ciação para discutirem atemática. "Se quisessemparticipar, os jogos docampeonato teriam queser a meio da semana eos clubes não têm dispo-nibilidade para isso". Aparticipação ficará sus-pensa durante um ano,"para o próximo vere-mos", finalizou Carlos Pe-reira.Entretanto, já está defini-da a data para o iníciodos campeonatos daépoca 2013/2014: os se-niores masculinos (I e IIdivisões) entram em cam-po para a primeira jorna-da a 6 de Outubro e osfemininos começam 20dias depois. Já a superta-ça em masculinos será a28 de Setembro e em fe-mininos a 2 de Novem-bro.

Olga Costa

Galo's Urban RaceA Associação Cultural eRecreativa de Roriz, emparceria com a Câmara,promove dia 31 de Agos-to o Galo's Urban Race –3h BTT Resistência Noc-turna Barcelos. A prova éaberta e podem partici-par todos os interessa-dos. O circuito terá comobase o centro histórico dacidade de Barcelos, exten-sível às áreas verdes, àzona fluvial, às ruas deempedrado, recantos elocais recônditos. Integra-do no programa das co-memorações da elevaçãode Barcelos a Cidade, ainiciativa tem início mar-cado para as 20h30.Inscrições: www.galosurbanrace.com.

Mudança tempo-rária das aulasDevido a obras nas salasdo Pavilhão Municipal, asactividades do CKAB es-tão a decorrer nos Bom-beiros Voluntários de Bar-celos. As aulas decorremàs segundas, quartas, esextas-feiras, às 18h paracrianças e às 19h30 paraos adultos. Entretanto,no mês de Agosto, oCKAB, em colaboraçãocom o município e osbombeiros, desenvolvemaulas gratuitas de inicia-ção ao karaté.

Workshopdanças de salãoO Convento de Vilar deFrades recebe, dia 24 deAgosto, um workshop dedanças de salão, entre as15h e as 19h. Oworkshop será presididopor Carlos Caridade e Ale-xandra Silva. Inscrições:[email protected] através do telefone914960116.

Daniela Senra

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20 Barcelos Popular

22 Agosto 2013www.barcelos-popular.pt

Olga CostaTexto e foto

200 “aceleras” em Barcelos7ª Prova do Campeonato Português de Aceleração“Pedalar com Alma 2013”

fez paragem da HELPO eencontrou-se com OauloBento

Barcelos foi palco da 7ªprova de aceleração, acontar para o Campeo-nato Português de Ace-leração. A iniciativa, quejuntou praticamenteduas centenas de "acele-ras" na circular rodoviária,entre a chamada “rotun-da da bolacha” e a rotun-da junto ao campo doAndorinhas, esteve pelaprimeira vez em Barcelose a levar em consideraçãoa adesão é prova que vol-tará a ter a cidade dogalo como palco. Aquan-do da primeira edição doTuning Motor Show, de-corrido em Março, noparque de estacionamen-to do Estádio Cidade deBarcelos, a organização,a cargo Bypower Tuning

em parceira com o muni-cípio de Barcelos, já tinhadado "um cheirinho" doque seria uma prova deaceleração. "Tivemos umaboa receptividade, e issofez também com queesta prova viesse para cá",explicou ao Barcelos Po-pular José Carlos Silva.A partir do meio da tar-de de sábado, as aten-ções estiveram todas vi-radas para os "aceleras"que, num espaço de 400metros, tiveram que mos-trar o que valiam nas maisdiversas categorias. Fo-ram horas de delírio paraos amantes das quatrorodas e das velocidades.A prova inclui diversasclasses em competição:masculina e feminina,gasolina e diesel, com esem turbo, 4×4 e superstock, atmosféricos, su-per power e nitro. Além

de corredores de Barce-los, a competição contoutambém com participan-tes vindos especialmentedo norte do país. Braga,Porto e Aveiro foram ascidades de onde veio amaioria dos corredores.

"É uma forma detirar 'os aceleras'das estradas"A prova fez paragem emBarcelos com o intuito depromover a modalidade e"oferecer aos barcelensese a quem visita a cidade,um grande espetáculocom automóveis. A cida-de tem gente que gostadestas provas e tambémum município que nostem apoiado", explicouJosé Carlos Silva paraacrescentar que "é umaoportunidade única paraos da terra verem estetipo de espectáculo sem

sair de casa". E assim foi,as pontes que se esten-dem ao longo da circularrodoviária e até as varan-das dos prédios circun-dantes estavam muitobem preenchidas portantos quantos não qui-seram perder a tal opor-tunidade de que o orga-nizador falou. "É tambémuma forma de tirar 'osaceleras' das estradas.Aqui, têm uma forma le-gal de testar os limitesdos seus carros".A prova consistia no se-guinte: num percurso de400 metros, os pilotos ti-nham que dar tudo portudo e houve carros quefacilmente chegaram aos200 Km/h, fazendo as de-lícias da forte moldurahumana. A próxima pro-va do campeonato terálugar em Águeda, nosinícios de Setembro.

De Troia a Sagres e de Sagres a Barcelos paradivulgar a Associação HELPO

Começou no passado dia 8, a 4ª missão de José Fi-gueiredo. Desta vez, a viagem deste barcelense seráfeita ao longo de 32 dias e cerca de 2000 km. Acom-panhando, mais uma vez, pela sua bicicleta, José Fi-gueiredo, através do projecto “Pedalar com Alma”quer divulgar a Associação HELPO, que já ajudou aapadrinhar quatro mil crianças. Além do apadrinha-mento, a doação é outra forma de ajudar (informa-ções através do 21 153 76 87, em [email protected] ouatravés do facebook)

“O destaque desta semana vai para a minha passa-gem pela sede da HELPO, em Cascais, mas antes dis-so, fui recebido no município dessa cidade, onde meencontrei, entre outras pessoas, com o seleccionadornacional, Paulo Bento, que louvou o meu projecto eme incentivou para continuar a lutar por causas soci-ais. Ele também é um dos padrinhos da HELPO. Reu-ni-me também com o presidente da instituição, o jor-nalista António Peres Metelo, que me explicou as re-percussões positivas que o meu projecto tem dado àHELPO. Tem sido notória o impacto do projecto, di-zia-me ele. É de destacar que, pela primeira vez, es-gotei os folhetos que me acompanham sobre a insti-tuição que estou a divulgar, o que prova que a divul-gação tem sido maior. Tivemos que fazer mais. Nãoperguntei se em termos financeiros teve para já al-gum efeito, porque não gosto de estar sempre a to-car no mesmo assunto, mas ele deu a entender quetem sido benéfico. A passagem pela instituição deu,ainda, para conhecer o projecto 'Brinca', uma série deactividades que a colectividade tem desenvolvido jun-tos das crianças dos bairros das grandes cidades. Parajá está a funcionar em Lisboa e no Porto, mas a HELPOquer alargar a outras cidades.De resto, entrei nas etapas mais complicadas da mi-nha viagem, com a passagem pelo Alentejo, onde ocalor foi imenso, no entanto, as paisagens foram com-pensatórias. Passei por Castro Marim, Mértola, Serpa,Santarém, Almada e, claro, Cascais. Neste momento(quarta-feira), estou na Lourinhã e pernoitarei emPeniche. Amanhã (quinta-feira), ficarei nas Caldas daRainha e sexta em Fátima. Até agora, já fiz mais de800 quilómetros.Para a próxima semana, o destaque vai para o FlashMob, que acontecerá na estação de S. Bento, na quar-ta-feira, local onde está localizada a sede no norte daHELPO.

José FigueiredoOlga Costa

Page 21: TEATRO GIL VICENTE ARRANJO DO LARGO MARTINS LIMA …assinantes.jornalbarcelospopular.com/download.php?fle=BP721_22ago... · 2 Barcelos Popular 22 Agosto 2013 Pedro Granja Foto: Mário

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22 Agosto 2013www.barcelos-popular.pt

Atletismo em AlvelosO Grande Prémio de atle-tismo Nossa Senhora dasDores, em Alvelos, reali-za-se a 31 de Agosto.A prova inicia-se às 9h30e tem um percurso de8km. As inscrições estãoabertas até 28 de Agostoe têm um custo de 2€.Mais informações e inscri-ções em www.atletismoalvelos.comou através dos seguintestelefones 969810877 ou937253493.

Torneio de SuecaA Associação Recreativa eCultural Águias de Alve-los organiza o Torneio deSueca de Verão, amanhã,sexta-feira. O torneio estámarcado para as 21h, no

MODALIDADEScampo de futebol doÁguias. O dinheiro apu-rado neste torneio, rever-te para a reestruturaçãodas infraestruturas doclube. As inscrições têmum valor de “10 cartas”por jogador e podem serfeitas através dos telefo-nes: 964973845 ou939366497.

Atletas do BTT Rorizcom bons resultadosBruno Machado, do BTTRoriz, foi o vencedor nopercurso meia maratona,este domingo, na Mara-tona Ponte da Barca –Desafio Serra Amarela.Nuno Rodrigues alcançouo 2º lugar na categoriaMaster A e Bruno Bragaobteve um 4º lugar. Emjuniores Lucas Cerqueiraagarrou o 4º lugar e Fá-

bio Poças o 6º. Na mara-tona, numa distância de55kms, Hélder Braga ob-teve um 2º lugar na ge-ral.

Mariana Pontes emquarto lugarMariana Pontes, piloto daAssociação Moto Galosde Barcelos, obteve umquarto lugar, na terceirae última prova do cam-peonato Europeu de JetSki, que decorreu emDoncaster, Inglaterra, en-tre os dias 16 e 18 deAgosto. A competir nacategoria Ski Pro LadiesLimited, a atleta só nãosubiu ao pódio por umescasso ponto de diferen-ça da terceira classificada.

Daniela Senra

E D I T A LReal Irmandade

Senhor Bom Jesus da Cruz

ASSEMBLEIA GERAL

CONVOCATÓRIA

Ao abrigo do disposto do n.º 1 do Art.º 14.º, dos Estatu-tos desta Real Irmandade, usando da competência confe-rida pelo n.º 3 do Art.º 17.º dos mesmos Estatutos, CON-VOCO os Irmãos para se reunirem em Assembleia GeralExtraordinária, no próximo dia 3 de Setembro de 2013,na sede da Real Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz,pelas 18h30 horas, com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHO1. Autorização expressa dos Irmãos para candidatura aoscorpos sociais, tendo em conta o n.º 3 do Art.º m26.º dosEstatutos da Real Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz;2. Eleição dos Corpos Gerentes para o triénio 2013/2016.3. Outros assuntos de interesse para a Real Irmandade.Barcelos, 15 de Agosto de 2013.

O Presidente da Assembleia geral(Dr. Fernando Ribeiro dos Reis)

Barcelos Popularnº 721/22-08-2013

Toni RosasFoto: DR

Domingos Gonçalves foi 46º masterminou em terceiro por equipas

CICLISMO Volta a Portugal em bicicleta chegou ao fim

Terminou no domingo a75ª edição da Volta a Por-tugal em bicicleta, provaque começou em Lisboae finalizou em Viseu, após11 dias de competição emuitas pedaladas pelacentena e meia de ciclis-tas.Alejandro Marque (OFM/Quinta da Lixa) foi o gran-de vencedor, Manuel Car-doso (Caja Rural) con-quistou a classificaçãopor pontos, Márcio Bar-bosa (LA Alumínios/An-tarte) foi o rei da Monta-nha e o cazaque Vladis-

lav Gorbunov (Continen-tal Team Astana) ganhouo prémio da Juventude.Colectivamente a RadioPopular/Onda/Boavista(foto), do barcelense Do-mingos Gonçalves, obte-ve o terceiro posto dopódio, ficando a OFM/Quinta da Lixa no segun-do lugar. A formaçãovencedora foi a Efapel/Glassdrive.Em termos individuais, ocorredor de Roriz não foialém do 46ª posto, mui-to longe do esperado,tanto pelo próprio ciclis-ta como por parte dosamantes da modalidadeque esperavam mais dodorsal 27 da formaçãoaxadrezada.

Com funções dentro daequipa que não lhe terãodado outra margem demanobra, o facto é queDomingos Gonçalves,mesmo não tendo termi-nado em lugar de desta-que nesta Volta a Portu-gal, trabalhou muito emprol da equipa de JoséSantos o que valeu o ter-ceiro lugar em termoscolectivos colocando oconjunto nortenho trêsciclistas nos dez primeirosclassificados. Daniel Silva,o chefe-de-fila, terminouna sexta posição, a2m59s do vencedor, Vir-gilio Santos, no oitavolugar, a 5m23s e CélioSousa, a fechar o top ten,a 7m49s. Quanto a Do-

Boa noite.A quinta etapa ligou Lousada aOliveira do Bairro. Foi uma tira-da onde se andou em pelotãoalongado, ou seja, muitas ve-zes em fila indiana. Correu tudodentro da normalidade, tantopara mim como para os meuscolegas de equipa, tendo o nos-so chefe-de-fila, Daniel Silva,andado na frente e sem perdertempo.Foi assim a quinta etapa.Até amanhã.

Boa noite.A terça-feira, dia de descansona Volta a Portugal, deu pararelaxar um pouco mas mesmoassim não deixei de andar umahora e meia de bicicleta. Ama-nhã há mais com uma etapacomplicada e com muito calor.Foi assim o dia de descanso an-tes da sexta etapa.Até amanhã.

Boa noite.A sexta etapa ligou Sertã a Cas-telo Branco e novamente tive-mos um dia de muito calor oque fez com que a etapa fossedura e muito desgastante. Mes-mo com estas dificuldades e oconstante sobe e desce, no fi-nal tudo correu como previstopara a equipa Rádio Popular/Onda/Boavista tendo os ciclis-tas chegado integrados no pe-lotão.Foi assim a sexta etapa.Até amanhã.

Boa noite.A sétima etapa ligou Termas deMonfortinho a Gouveia, sendoesta a segunda de alta monta-nha onde senti que não estavanos meus dias. No entando, emtermos colectivos a equipa es-teve muito bem com o líder achegar com o grupo da frente.Foi assim a sétima etapa.Até amanhã.

Boa noite.A oitava etapa ligou Oliveira doHospital a Seia (Torre). Foi a eta-pa rainha da Volta a Portugal ecomo sempre acontece comgrandes dificuldades ao longode todo o percurso. A minhaequipa esteve bem conseguin-do colocar três homens na fren-te até ao fim. Quanto a mim,não consegui passar a segun-da montanha do dia perdendoalgum tempo.Foi assim a oitava etapa.Até amanhã.

A nona etapa foi um CRI (Con-tra-relógio individual) entre oSabugal e Guarda. Foi um pró-logo duro onde fazia a diferen-ça quem tinha mais força. Ten-tei fazer um bom tempo masnão consegui. Quanto à pres-tação da equipa, o nosso che-fe-de-fila teve um furo tendoperdido muito tempo.Foi assim a nona etapa.Até amanhã.

A décima e última etapa foi deconsagração, tendo sido corri-da num circuito que começouno quilómetro zero e acabou nameta, sempre na cidade deViseu, tendo a mesma corridobem para a minha equipa. Emconclusão, esta Volta a Portu-gal foi positiva para a Radio Po-pular/Onda/Boavista que colo-cou três ciclistas no top ten eem termos de equipa terminá-mos no terceiro lugar.Foi assim a minha participaçãona Volta a Portugal.Obrigado.

A Volta vista por Domingos Gonçalves

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Domingos Gonçalves, ciclistabarcelense a participar pelaterceira vez na Volta a Portu-gal em bicicleta, aceitou oconvite do Barcelos Popularpara, todos os dias, escreverno site um resumo da sua par-ticipação nesta 75ª edição.

mingos Gonçalves, aca-bou a Volta a mais deuma hora do espanholAlejandro Marque.

Marco Chagas: “É umcorredor excelente”No habitual comentáriona RTP, Marco Chagas,vencedor de quatro Vol-tas a Portugal na décadade oitenta, referiu-se aDomingos Gonçalvescomo um “corredor exce-lente” mas que “passoupor esta Volta sem ter-mos dado por isso”. Umincentivo para o barcelen-se este elogio de MarcoChagas mas ao mesmotempo um “aviso” paraas próxmas etapas que seavizinham.

Classificação final1. Alejandro Marque, Esp(OFM-Quinta da Lixa),43.02.20 horas.2. Gustavo Veloso, Esp(OFM-Quinta da Lixa), a 4segundos.3. Rui Sousa, Por (Efapel-Glassdrive), a 50.4. Edgar Pinto, Por (LA-An-tarte), a 2.44 minutos.5. Hernâni Broco, Por (Efa-pel-Glassdrive), a 2.57.6. Daniel Silva, Por (RádioPopular-Onda), a 2.59..7. Marcel Wyss, Sui (IAMCycling), a 3.14.8. Virgílio Santos, Por (RádioPopular-Onda), a 5.23.9. Nuno Ribeiro, Por (Efapel-Glassdrive), a 6.49.10. Célio Sousa, Por (RádioPopular-Onda), a 7.49.46. Domingos Gonçalves(Rádio Popular/Onda), a1h12’03’’.

Classificação equipas1. Efapel-Glassdrive,129.01.25 horas.2. OFM-Quinta da Lixa,a 11 segundos.3. Rádio Popular-Onda,a 6.04 minutos.

Classificação pontos1. Manuel Cardoso, POR(Caja Rural), 85 pontos.2. Rui Sousa, Por(Efapel-Glassdrive), 85.3. Edgar Pinto, Por(LA-Antarte), 85.

Classificação montanha1. Márcio Barbosa, Por(LA-Antarte), 104 pontos.2. Sérgio Sousa, Por(Efapel-Glassdrive), 41.3. Joni Brandão, Por(Efapel-Glassdrive), 38.

Classificação juventude1. Vladislav Gorbunov,Caz (Astana Continental).2. Jan Hirt, Che(Leopard-Trek).3. Rafael Silva, Por(LA-Antarte).

CLASSIFICAÇÕES

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22 Barcelos Popular22 Agosto 2013

www.barcelos-popular.pt

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ROTEIRO

Sudoku

Inquérito

Propriedade: Milho-Rei, Cooperativa Popular de Informação e Cultura de Barcelos, C. R. L. Director: José Santos Alves. Sub-director: Francisco Fonseca. Editor: Mário Vieira.Redacção: José Santos (CP 8499), Luís Santos (CP 3494), Mário Vieira (CP 3487), Pedro Granja (CP 8255) e Toni Rosas (CP 6085). Colaboradores permanentes: Alexandra Pereira, ArmandoMartins, Bruno Fernandes, Cristina Barbosa, Dulce Costa, Edite Miranda, Filipa Oliveira, Flávio Lopes da Silva, Inês Santos, José Corrêa, José Figueiredo, José Loureiro, José Teixeira, Olga Costa,Patrícia Freitas, Renato Rosas, Ricardo Machado, Rui Pedro Faria, Sérgio Vilas Boas, Sónia Mendes. Redacção e Administração: Avenida João Paulo II, 355 - 4750-304 Barcelos, – NIPC: 501106 332 – Telef.: 253 813585 - Fax: 253 823362. Correio electrónico: [email protected], [email protected], [email protected] Registado na D.G.C.S.sob o n.º 104615. N.º de Depósito Legal 141593/99. Fotocomposição: Milho Rei – Artes Gráficas. Impressão: Celta de Artes Gráficas, S.L., Colón, 30 – Vigo (Pontevedra), Espanha Tel. 0034/986814600. Fax. 0034/986814638. Assinatura Anual: Portugal – 24 euros / Europa – 48,50 euros / Resto Mundo – 69,00 euros.

Tiragem da última edição

8.500 exemplares

TTTTTeatro Gil Vicenteeatro Gil Vicenteeatro Gil Vicenteeatro Gil Vicenteeatro Gil VicenteA abertura a doze dias das

eleições é campanha eleitoral?

LÍDER DE AUDIÊNCIAS:1º SEMANÁRIO NA REGIÃO NORTE.

ESTUDO: MARKTEST E ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE IMPRENSAMembro da APIR

Onde pode comprar o Barcelos Popular | Barcelos: Quiosque Torres, Casa do Pedro, Quiosque Porta Nova, Quiosque Carones, Quiosque O Regresso, Quiosque A Milionária,Papelaria Malmequer, Toca Sorte, Casa Tem Tudo, Quiosque 7, A Última Palavra. Arcozelo: Quiosque ETC, Quiosque S. Bento, Posto Abastecimento Repsol, Livraria Páginas a Fio,Papelaria BMR, Quiosque Joaninha. Barcelinhos: Quiosque TOP. Gilmonde: P. Abastecimento BP, Marfilauto. S. Martinho: Quiosque ETC, Cafetaria Nand, Posto Abastecimento BP.Aborim: Café Alegria. S. Veríssimo, Manhente e Mariz: Papelaria Falcão. Gamil: P. Abastecimento Galp. Martim: Posto Abastecimento BP. Monte de Fralães: P. Abastecimen-to Galp. Silveiros: Papelaria Beciana. Góios: Letras à Dose. Moure: Moudifoto. Ucha: Posto Abastecimento da Ucha, Mini-mercado Magalhães. Carapeços: Livraria Real. Cossou-rado: Café Cruzeiro. Perelhal: P. Abastecimento BP, Casa Sousa, Stocksensor. Roriz: Quiosque da Té. Lijó: Casa Ideal. Palme: Café Quintas. Vila Cova: Papelaria Matos Carvalho,Livraria Vila Cova. Vila Boa: Livraria Rio Covo, Café Simões. S. Eugénia: Livraria Rio Covo.

Sala 1

Programação

De 22 a 28 de Agosto 2013

Sala 2

CRUZADAS José Figueiredo

HORIZONTAIS: 1 - Cifra da população relativaa certa época. 2 - Elevara contra; Espécie deavestruz. 3 - Dez (ing.); Marítimo. 4 - Bastardo.5 - Pândega; Mortífero. 6 - Vogais diferentes;Galanteio. 7 - Base; Ateada. 8 - Pinheiro-alvar; HORIZONTAIS: 1-Natalidade. 2-Opusera;Ema. 3-

Tem;R;Naval. 4- Ilegítimo;E. 5-Folia;Fatal. 6-IU;N;Piropo. 7-C;Pé; Acesa.8-Abeto;Al;Ga.9-Doce;Cremar.10-Olá;Ar; Ciro.11-Originem;U.VERTICAIS: 1-Notificado. 2-Apelou;Bolo. 3-Túnel;Pecar.4-Ás; Ginete;I.5-Léria;O;Ag. 6-Ir;T;Pá;Cri.7-Danificar;N. 8-A;Amarelece. 9-Devotos;Mim. 10-Ema;Apagar. 11-Alelo;Arou.

Alumínio (s.q.); Gálio (s.q.). 9 - Guloseima; Inci-nerar. 10 - Saudação; Clima; Fundador do impé-rio Persa. 11 - Criem.

VERTICAIS: 1 - Intimado judicialmente. 2 - Cha-mou; Palmatoada. 3 - Passagem subterrânea; Er-rar. 4 - Campeão; Cavalo de raça. 5 - Falácia; Pra-ta (s.q.). 6 - Dirigir-se; Utensílio doméstico; Acre-ditei. 7 - Escangalhar. 8 - Empalidece. 9 - Admi-radores; Variação do pronome eu. 10 - Nome demulher; Rasurar. 11 - Cada uma das formas pos-síveis do mesmo gene; Lavrou.

SOLUÇÕES:

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Soluções:

Os resultados apresentados representam apenas a opiniãodos inquiridos. N.º de respostas ao inquérito: 96.

AVIÕES – 2D(VERSÃO PORTUGUESA)

Género: Animação (M/6). Vozes: Diogo Morga-do, Rita Guerra. Sessões:15H30-21H45. Sábado,Domingo e Feriado:

15H00-17H30-21H45. Sábado evéspera Feriado: 6ª; Sessão Espe-cial: 23H45. Duração: 1H30m.

Dados recolhidos até às 21h de quarta-feira

Exposições, Ateliês

Sim Não

DÁ E LEVA(ESTREIA NACIONAL)

Género: Acção / Aven-tura (M/12). Realizador:Michael Bay. Actores:Anthony Mackie;Dwayne Johnson; Ed

Harris; Ken Jeong. Sessões:15H30-21H45. Sábado, Domin-go e Feriado: 15H00-17H30-21H45. Sábado e véspera de Fe-riado: 6º; Sessão Especial: 00H10.Duração: 2H10m.

“A poesia, a pintura e osafetos”, exposição deaguarelas de Carlos Basto ede Mariana Basto Lemos pa-tente na Galeria Municipalde Arte até 8 de Setembro.Pode ser vista todos os dias,das 9h30 às 12h30 e das14h às 18h.

“Expressões doFigurado de OutrosTempos”Exposição de figurado tradi-cional de Julia Ramalho,Rosa Côta, Misterio, AnaBaraçae Maria Sineta.Até 31 de Agosto no Postode Turismo.

Visitas

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“Delfim Costa – O quo-tidiano em miniatura”Exposição de Delfim Costana Sala Gótica dos Paços doconcelho, até 31 de Agosto. 14%

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23Barcelos Popular

22 Agosto 2013www.barcelos-popular.pt

pelo Buraco da agulhaCadamosto

“O PS não pode fazer da Câmara o seu quartel”Declarações de Domingos Pereira em 23/02/2010.

Graças a DeusCrónicas do SerCrónicas do SerCrónicas do SerCrónicas do SerCrónicas do Sere não-Sere não-Sere não-Sere não-Sere não-Ser

www.do-ser-e-nao-ser.blogspot.com

www.flavio.blogtok.com

Flávio Lopesda Silva

Ontem vi a Ruth. Deu-mea sensação que ela tinhaum rótulo na testa a di-zer: podes vir. Nem é bomlembrar da nossa últimavez. Por pouco éramoscaços em flagrantes pro-fanias pelo velho delaque, para além de maucomo as cobras, era osomítico dos somíticos. E,filhinha dele, dizia: só ca-sará com gente impor-tante, da alta socialité. Sehoje estou feliz e sozinhodou graças a Deus, porele, o pai da Ruth, nãonos ter achado em cenaspara maiores de dezoitoanos. O meu sonho, des-de fedelho, sempre foi serequilibrista, mas caí antesde qualquer tentativa. Porsorte tenho como melhoramigo o William Lawn-son, que me põe maisexpressivo e a exigir dossonhos aquilo que real-mente eles têm para dar.Os poemas do Camões sóme deram jeito para en-gatar uma miúda na ado-lescência que, acreditemou não, só não a comipor causa de um terceto,que a fez subir de novoas calcinhas. Graças aDeus tornei-me safado

para algumas mulheres,que de mim somentequeriam o meu sobreno-me, de grande valor he-róico, pois eu tinha amania de dizer à bocacheia que era de sangueazul, descendente de na-vegadores, quando nofundo, navegar, navega-va o meu avô nas saias daminha avó Clotilde.Graças a Deus apenas te-nho um tumor na testa,pois a Joana, filha do Zédos Cabritos, era fogosae gostava de experimen-tar coisas novas. Um dia,estávamos a trampolinare caímos a pique do ar-mário, o soalho levantou-se e fez saber que pordebaixo dele havia bi-chos-carpinteiros. Aí, fi-quei instruído que tam-bém existe bichos-paste-leiros e bichos-filhos-da-polícia.Se hoje estou sem traba-lho e em casa sem fazerputo, é pela graça divina.Com certeza que o Todo-poderoso me quer emcasa a assistir aos progra-mas da Júlia Pinheiro, adar em maluco, com ata-ques de parvoíce. Nadacontra. Se Deus assim me

quer, quase garanto queé com o objectivo de eureceber a pensão de in-capacitado. Não é peca-do nenhum dizer quegasto um balúrdio nabebida. Olho isso comoum louvado sinal de quecá vou andando, pou-pando em xaropes e re-

que, entre outras coisas,disse-lhe que era bom aassar sardinhas.Deus é o maior espião domundo. Olha tudo lá decima, e é por Ele que eume guio, mais para a di-reita, mais para a esquer-da. Da última vez que porEle fui guiado, dei comi-

meus dotes de bailarinoe, para admiração geral,fiz a espargata em cimada mesa das frutas e dosqueijos. Um show. PorDeus não levei muita por-rada nem fiquei commuitas insígnias no cor-po. Ala que se faz tarde,desandei com a fé de umcomunista quando, numgrito de guerra, diz: atéamanhã camaradas! Semdúvida que Ele é meuamigo, com uma consi-deração muito elevadapela minha pessoa, queaté fico emocionado. Oraoiçam: certa ocasião,Deus, por via do mistério,teve a gentileza de envi-ar um senhor, pela cala-da da noite, a minha casae, enquanto eu dormia osono dos anjos, esse se-nhor fez o obséquio deme rapinar dois presun-tos pata negra. Apesar davil tragédia, não fui aosquintos dos infernos,nem tal acto de prevari-cação me afectou osorgãos genitais. Pelo con-trário. Poucos dias de-pois, após efectuadasumas boas oradelas, re-cebi a mensagem, atravésdo chamamento, anunci-

ando que os ditos pre-suntos tinham mau-olhado, e de certa manei-ra foi milagre ter-me des-prendido deles. E porquemeu Deus sabe que car-nes vermelhas dão caboda saúde, está na caraque Ele não quer que esteseu fiel passe mal do es-tômago.Vivo feliz numa casa ar-rendada com vista parauma lixeira por onde pas-seiam passadores de dro-ga, prostitutas, proxene-tas. Dou umas boasbanhocas no rio, nãoporque a água estejaao preço do outro mun-do, mas sim por umaquestão de ecologia cor-poral. Sim, dou-me porfeliz por ter bons equeridos inimigos, genteque, à socapa, me faz fi-gas e diabruras, pois nos-so Senhor tem olho gran-de e sabe melhor quequalquer alma penadaque as amizades sófodem um gajo. Sou ho-mem de sortes. Tenho féna minha fé. Ponho tudonas mãos d'Ele, até por-que Deus é o único ami-go a quem podemos con-fiar a mulher.

Vivo feliz numa casa arrendada

com vista para uma lixeira por

onde passeiam passadores de

droga, prostitutas, proxenetas.

Dou umas boas banhocas no

rio, não porque a água es-

teja ao preço do outro mundo,

mas sim por uma questão de

ecologia corporal.

médios, porém com osmesmos efeitos de umGim tónico. Deus é bompara mim. Ainda anteon-tem deixou-me cair natentação quando a Filo-mena abriu-me os braçosgratuitamente, só por-

go numa boda de casa-mento a comer e a beberà barão. Até aqui tudomais ou menos. O mo-mento alto foi quando abanda começou a tocarum tema dos Abba. Nãoresisti em mostrar os

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24 Barcelos Popular

22 Agosto 2013www.barcelos-popular.pt

Olga CostaTexto e foto

Rotary Clube de Barcelos Palestra “SucessoBarcelense Em Investigação Científica”

Ana Ferraz e Renata Gomes...duas histórias de sucesso

Onze presidentes de câ-mara com mais de trêsmandatos cumpridos de-cidiram recandidatar-sede novo ao lugar, masagora em municípios di-ferentes. Todos eles sabi-am da existência de umalei, promulgada em 2005,que limita o exercício doscargos de presidente decâmara e de junta a ummáximo de três manda-tos consecutivos. Porém,quiseram tentar a sorte.Procuraram contornar alei alegando que a limi-tação de mandatos sótem efeito no concelhoonde estiveram em fun-ções. Sem mais delongas,saltaram para candidatu-ras a uma autarquia vizi-nha ou próxima. Depoisde 12, 16, 20 ou maisanos sentados na presi-dência de uma autarquia,querem mais.Argumentam que se opovo os elegeu durantetantos anos é porqueexercem bem o cargo e,se têm bom desempenhonum sítio, certamenteque o terão em qualquermunicípio nacional.Este é sempre o argu-mento dos que se consi-deram inamovíveis. Todossabemos o que aconteceonde os mesmos prota-gonistas se eternizam nopoder. As redes de influ-ência, as rotinas cliente-lares, os compadrios par-tidários, surgem e insta-lam-se como cogumelos.Para a saúde de uma de-mocracia, particularmen-te das democracias locais,é essencial que haja reno-vação, muita diversidadena representação políticae mecanismos de fiscali-zação que garantam atransparência dos atos.Ora, com uma lei dascompetências e do fun-cionamento dos órgãosautárquicos que desvalo-riza as assembleias e pou-cos poderes de fiscaliza-ção efetiva lhes confere,juntando-lhe o ingredien-

te de presidentes “dinos-sauros” que saltitam en-tre concelhos vizinhospara se perpetuarem nopoder, restariam poucasdúvidas sobre as débeiscondições democráticasnas comunidades locais.Pois é este o problemaque está em causa emAlcácer do Sal, Aveiro,Beja, Castro Marim, Évo-ra, Guarda, Lisboa, Lou-res, Porto e Tavira, envol-vendo candidatos doPSD, da coligação PSD/CDS, do PS e da CDU.Não se trata de fulaniza-ção nem de politiquice,mas de democracia.Sobre esta matéria, emtermos jurídicos, será,certamente, o TribunalConstitucional a decidirem última instância, so-bre a aplicação de uma leique parece ser clara nosseus termos: “O presiden-te de câmara municipal eo presidente de junta defreguesia só podem sereleitos para três manda-tos consecutivos, salvo seno momento da entradaem vigor da presente leitiverem cumprido ou es-tiverem a cumprir, pelomenos, o 3º mandatoconsecutivo, circunstân-cia em que poderão sereleitos para mais ummandato consecutivo.”Não há qualquer referên-cia geográfica sobre a li-mitação dos mandatos,nem a lei abre qualquerexceção para o caso demudança de território noexercício do cargo.Depois da entrada em vi-gor da lei de limitação demandatos, estas são asprimeiras eleições autár-quicas em que a questãoestá colocada. Esperamosque seja resolvida a favorda democracia.

DINOSSAUROS

PedroSoares

Foi perante um auditóriocheio que Ana Ferraz eRenata Gomes conduzi-ram, sexta-feira, a pales-tra “Sucesso BarcelenseEm Investigação Científi-ca”, organizada pelo Ro-tary Clube de Barcelos.Comecemos por Ana Fer-raz, a quem pertenceu oprimeiro testemunho. Ajovem foi à Rússia vencero prémio mundial doImagine CUP 2013, de-pois de ter criado um pro-tótipo que permite iden-tificar o grupo sanguíneoem menos de cinco mi-nutos através de um apa-relho que pode ser usa-do em ambulâncias ehospitais. Foi o culminarde seis anos de trabalho.Para já só com a patentenacional, Ana “gostavade alargar para o níveleuropeu e chegar aosEUA”. A jovem que se li-cenciou em Informáticapara a Saúde, pelo IPCA,

ainda chegou a passarpor Optometria, na Uni-versidade da Beira Interi-or, mas aquilo não erapara si e acabou por de-sistir. “Professora foi oque sempre quis, mas erao que nunca poderia ser”devido às dificuldadespelas quais a classe pas-sa, no entanto acaboupor concretizar o sonhoquando terminou o cur-so e foi convidada peloIPCA para leccionar.Ainda muito antes, o “bi-chinho” da ciência nas-ceu no Secundário e comele a primeira desilusão:não pôde passar da teo-ria à prática, quando nãoa deixaram detectar ogrupo sanguíneo dos sa-pos. O sonho estava lá,mas o nascimento daideia só aconteceu noIPCA com o projecto definal de Licenciatura e aautomatização dos testesde determinação do gru-po sanguíneo. Em 2010,tirou o Mestrado emBioinformática a que seseguiu o Doutoramento

em Engenharia Electróni-ca e Computadores, am-bos na Universidade doMinho. “For A BetterWorld” é o nome do pro-jecto que Ana Ferraz de-dicou aos avós e que hojefazem dela um orgulholocal e uma promessanacional.

Renata participará emencontro com os Pré-mios Nobel em 2014Também a cientista Rena-ta Gomes tem vivido umasucessão de vitórias, de-pois de ter sido distingui-da, em 2012 e 2013, peloParlamento Britânico, ajovem, de 28 anos e na-tural da Pousa, recebeurecentemente duas notí-cias que a fizeram ficar desorriso de orelha a orelha.Um financiamento extrade 7,5 milhões de eurospara o trabalho desenvol-vido pela cientista emOxford e a presença já em2014 em Lindau, cidadealemã que recebe anual-mente centenas de jovensseleccionados para parti-

cipar em reuniões com osPrémio Nobel. A próximageração de cientistas epesquisadores é a formacomo esses jovens sãotratados. Recorde-se queRenata trouxe a Barcelos,em Junho, Oliver Smithi-es, Prémio Nobel da Me-dicina de 2007.Desde pequena que a jo-vem se considera uma ci-entista, pois é de tenraidade que a curiosidadetem sido “o seu nome domeio”. Depois de se licen-ciar em Medicina, emCambridge, em 2007,Renata passou, no anoseguinte com o Doutora-mento, da “curiosidade àcriatividade” e é actual-mente o rosto da campa-nha de âmbito mundial “Remendar Corações Par-tidos”, que visa o uso decélulas estaminais na re-generação do tecido car-díaco após um enfarte. O“Sistema GPS”, comoapelidou o seu projecto,acabou de ser testado emporcos e passará agorapara os seres humanos.

O Galo de Barcelos queno passado dia 27 de Ju-lho voou a mais de 30 milmetros de altitude e caiunum quintal em Melon,Ourense, Espanha, re-gressou sábado a Barce-los. José Soalheiro, donodo quintal onde o Galocaiu, visitou a Feira deArtesanato, pelas mãosda Associação de Arte-sãos Galo, e trouxe con-

Galo regressa a casasigo o Galo e a foice comque abriu a caixa quetransportava o galo, "sónão trouxe o canino, queno vídeo aparece a chei-rar a caixa, porque elemorde", como referiuManuel Pimenta, secretá-rio da Assembleia Geral.Recebido como um prín-cipe disse que "a cidadevai-lhe no coração" e ape-sar de ser livre para fazer

o que bem entender aogalo refere que "não otenciona vender" e que naaltura quando "aquilo" lhecaiu no quintal, em cimade uma figueira, "nãoteve receio", porque sefosse para "explodir, ex-plodia na queda".Para Manuel Pimenta ainiciativa "valeu a pena",pois "passou pelo mundointeiro". E no caderno de

opiniões, que a Associa-ção disponibizou no seustand no artesanato, asfelicitações eram muitase algumas vindas de lon-ge, como de New Jerseye França. A foice, a caixae uma réplica do galo,pois o original regressouà sua nova terra na Gali-za, podem ser vistos nasede da Associação Arte-sãos Galo. D. S.