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TEATRO VIRIATO | CENTRO DE ARTES DO ESPECTÁCULO DE VISEU Paulo Ribeiro Director Geral e de Programação • José Fernandes Director Administrativo • Paula Garcia Directora Adjunta • Ana Lúcia Figueiredo Assessora da Direcção • Maria João Cerveira Responsável de Produção • Maria João Rochete Assistente de Produção • Alexandre Sousa Técnico de Audiovisuais • Nelson Almeida, Paulo Matos, Pedro Teixeira e Rui Cunha Técnicos de Palco • Marisa Miranda Imprensa e Comunicação • Gisélia Antunes Bilheteira Emanuel Lopes Técnico de Frente de Casa • Raquel Marcos e Fátima Domingues Recepção • Paulo Mendes Auxiliar de Serviços Gerais Consultores Maria de Assis Swinerton Programação Colaboradores António Ribeiro de Carvalho Assuntos Jurídicos • José António Loureiro Electricidade • Contraponto Contabilidade • José António Pinto Informática • Cathrin Loerke Design gráfico • ANprojectos Produção gráfica Acolhimento do Público Ana Cláudia Pinto, Bruno Marques, Catarina Ferreira, Cristina Marques, Margarida Fonseca, Neuza Seabra, Paulo Agante, Rafael Fernandes e Rúben Carvalho Assistentes de Sala. Allegro BMC Car • Dão Quinta do Perdigão • Pascoal Luz e Som, Lda • Moderato Auto Justino Santos, Lda • Casa Leorne, Lda. • Andante Grupo de Amigos do Museu de Grão Vasco • João Carlos Barroso e Mª Emília Barroso • João Carlos Osório de Almeida Mateus • Maria Sofia Leitão e Luís Alberto Nunes Borges • Adágio Amável dos Santos Pendilhe • Ana Cristina Baccari Ferreira de Sousa • Ana Luísa Nunes Afonso • Ana Maria Ferreira de Carvalho • Ana Paula Campos Simões • Ana Paula Rebelo • António Almeida Henriques e Cristina Almeida Henriques • António Pedro de Almeida Marques • António Nuno Aguiar e Maria Lucília Aguiar • António Rocha Ferreira • Armanda Paula Frias Sousa Santos • Carlos Andrade e Maria José Andrade • Carlos Manuel Correia de Oliveira e Rute Maria Santos Sobral • Célia Rodrigues • Claudia Correia Saraiva • Clínica Veterinária de Mangualde • Farmácia Ana Rodrigues Castro • Fernanda Soares de Melo • Fernando Soares Poças Figueiredo e Mª Adelaide Seixas Poças • Isabel Maria Moreira Martins • Isabel Pais e António Cabral Costa • Isaías Gomes Pinto • José Bernardino da Silva • José Filipe Pereira Saraiva • José Luís Abrantes • José Moreira da Costa •Júlia da Conceição Correia Alves • Leónia do Carmo Santos Nunes • Luís Filipe Armas • Luís Manuel dos Santos Correia • Mª de Fátima Ferreira e Armando Ferreira • Mª do Céu Cunha Coelho • Mª Filomena de Matos Pires • Mª Isabel Almeida Oliveira • Miguel Costa e Mónica Sobral • Nanja Kroon • Nuno Fernando Avidago • Paula Nelas • Paula Rosa Neves Duarte • Paulo Jorge Cordeiro Gomes Pereira • Paulo Jorge dos Santos Marques • Raúl Albuquerque e Vitória Espada • Rita Isabel Almeida Silva • Rosa Filomena Brás Lopes Monteiro • Rosa Maria Pereira Saraiva • Tanya Calapez Coimbra • Teresa da Conceição Azevedo • Vitor Domingues • Largo Catarina Leonor Romão Afonso Batista • Júnior Afonso Couto Leitão Borges • Ana Mafalda Seabra Abrantes • Carla Filipa Seabra Abrantes • Diogo Rafael Teixeira de Ascensão • Eva do Amaral Ferreira • Júlia Pereira Arede Oliva Costa • Maria Viegas Lopes • Mariana Fong Vieira Gomes • Matilde Figueiredo Alves • Pedro Morgado da Silveira Rodrigues • Sofia Vieira Gomes estrutura financiada por: LEITURA / FOYER 22 ABR A TERÇA-FEIRA NO MODELO BONJOUR por LUIS FILIPE SILVA qua 22h00 teatro viriato amigos MECENAS Próximo espectáculo © Vasco Fereira © José Alfredo

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TEATRO VIRIATO | CENTRO DE ARTES DO ESPECTÁCULO DE VISEUPaulo Ribeiro Director Geral e de Programação • José Fernandes Director Administrativo • Paula Garcia DirectoraAdjunta • Ana Lúcia Figueiredo Assessora da Direcção • Maria João Cerveira Responsável de Produção • Maria JoãoRochete Assistente de Produção • Alexandre Sousa Técnico de Audiovisuais • Nelson Almeida, Paulo Matos, PedroTeixeira e Rui Cunha Técnicos de Palco • Marisa Miranda Imprensa e Comunicação • Gisélia Antunes Bilheteira •Emanuel Lopes Técnico de Frente de Casa • Raquel Marcos e Fátima Domingues Recepção • Paulo Mendes Auxiliarde Serviços Gerais • Consultores Maria de Assis Swinerton Programação • Colaboradores António Ribeiro de CarvalhoAssuntos Jurídicos • José António Loureiro Electricidade • Contraponto Contabilidade • José António Pinto Informática• Cathrin Loerke Design gráfico • ANprojectos Produção gráfica • Acolhimento do Público Ana Cláudia Pinto, BrunoMarques, Catarina Ferreira, Cristina Marques, Margarida Fonseca, Neuza Seabra, Paulo Agante, Rafael Fernandese Rúben Carvalho Assistentes de Sala.

Allegro BMC Car • Dão Quinta do Perdigão • Pascoal Luz e Som, Lda • Moderato Auto Justino Santos, Lda •Casa Leorne, Lda. • Andante Grupo de Amigos do Museu de Grão Vasco • João Carlos Barroso e Mª EmíliaBarroso • João Carlos Osório de Almeida Mateus • Maria Sofia Leitão e Luís Alberto Nunes Borges • AdágioAmável dos Santos Pendilhe • Ana Cristina Baccari Ferreira de Sousa • Ana Luísa Nunes Afonso • Ana MariaFerreira de Carvalho • Ana Paula Campos Simões • Ana Paula Rebelo • António Almeida Henriques e CristinaAlmeida Henriques • António Pedro de Almeida Marques • António Nuno Aguiar e Maria Lucília Aguiar • AntónioRocha Ferreira • Armanda Paula Frias Sousa Santos • Carlos Andrade e Maria José Andrade • Carlos ManuelCorreia de Oliveira e Rute Maria Santos Sobral • Célia Rodrigues • Claudia Correia Saraiva • Clínica Veterináriade Mangualde • Farmácia Ana Rodrigues Castro • Fernanda Soares de Melo • Fernando Soares Poças Figueiredoe Mª Adelaide Seixas Poças • Isabel Maria Moreira Martins • Isabel Pais e António Cabral Costa • Isaías GomesPinto • José Bernardino da Silva • José Filipe Pereira Saraiva • José Luís Abrantes • José Moreira da Costa•Júlia da Conceição Correia Alves • Leónia do Carmo Santos Nunes • Luís Filipe Armas • Luís Manuel dosSantos Correia • Mª de Fátima Ferreira e Armando Ferreira • Mª do Céu Cunha Coelho • Mª Filomena de MatosPires • Mª Isabel Almeida Oliveira • Miguel Costa e Mónica Sobral • Nanja Kroon • Nuno Fernando Avidago •Paula Nelas • Paula Rosa Neves Duarte • Paulo Jorge Cordeiro Gomes Pereira • Paulo Jorge dos SantosMarques • Raúl Albuquerque e Vitória Espada • Rita Isabel Almeida Silva • Rosa Filomena Brás Lopes Monteiro• Rosa Maria Pereira Saraiva • Tanya Calapez Coimbra • Teresa da Conceição Azevedo • Vitor Domingues •Largo Catarina Leonor Romão Afonso Batista • Júnior Afonso Couto Leitão Borges • Ana Mafalda SeabraAbrantes • Carla Filipa Seabra Abrantes • Diogo Rafael Teixeira de Ascensão • Eva do Amaral Ferreira • JúliaPereira Arede Oliva Costa • Maria Viegas Lopes • Mariana Fong Vieira Gomes • Matilde Figueiredo Alves •Pedro Morgado da Silveira Rodrigues • Sofia Vieira Gomes

estrutura

financiada por:

LEITURA / FOYER22 ABRA TERÇA-FEIRA NO MODELO BONJOURpor LUIS FILIPE SILVA

qua 22h00

teatro viriato amigos

MECENAS

Próximo espectáculo

© Vasco Fereira

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REFUGAde ABI MORGANpelo grupo do TEATRO VIRIATO

16ABR / qui 21h30

O CORODOS MAUSALUNOSde TIAGO RODRIGUESpela COMPANHIA DETEATRO JOVEM GAIA

17ABR / sex 21h30

CONVERSA ENTREPARTICIPANTES EENCENADORES

18ABR / sáb 11h00

sáb 15h00

NÓS NUMA CORDAde MIGUEL CASTRO CALDASpelo CLUBE DE TEATRODA ESCOLA SECUNDÁRIA DEMONTEMOR-O-VELHO

sáb 18h30

O CORO DOSMAUS ALUNOSde TIAGO RODRIGUESpelo AN!MAL – CÍRCULOCULTURAL SCALABITANO,SANTARÉM

sáb 21h30

REFUGAde ABI MORGANpelo grupo do TEATRO VIRIATO

PROGRAMA

Pelo segundo ano consecutivo decorre em Viseu o Festival PANOS Teatro Viriato, umainiciativa no âmbito do projecto PANOS - Palcos Novos Palavras Novas, promovido pelaCulturgest e no qual o Teatro Viriato participa desde a sua primeira edição. Este é umprojecto que alia o teatro escolar/ juvenil às novas dramaturgias, inspirando-se no programaConnections do National Theatre de Londres. Todos os anos, há peças novas, escritas depropósito para serem representadas por grupos escolares ou de teatro juvenil.

Além do grupo de Viseu, que foi dirigido pelo encenador Graeme Pulleyn, mais três dosgrupos participantes do PANOS, vindos de Gaia, Montemor-o-Velho e Santarém vão passarpelo palco do Teatro Viriato para apresentar o trabalho desenvolvido a partir das dramaturgias:Coro dos maus alunos, de Tiago Rodrigues; Nós numa corda, de Miguel Castro Caldas eRefuga, de Abi Morgan.

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REFUGADe Abi MorganPelo Grupo do Teatro Viriato

SOBRE O TEXTOKodjo tem 14 anos mas ninguém acredita nele. Ara vem de Bagdad e ainda ouve as bombasà noite. Chang consegue dar mortais para trás e vem de uma aldeia na China que temmais de mil anos. Todos têm as suas histórias e os seus segredos. A mãe de Chang morreuno camião a caminho do Reino Unido. Kodjo é o rapaz que acabou de chegar. Juntos contama sua história: uma infância perdida, árvores altas e um assassínio em movimento, cometidopor uma criança que toda a gente diz que é um homem. Apenas mais um entre os menoresdesacompanhados que chegam a Londres. É assim Refuga, de Abi Morgan, escrita parao Connections do National Theatre de Londres, o programa em que os PANOS se inspiraram.

SOBRE A ENCENAÇÃORefuga é uma peça sobre ser criança e o faz-de-conta. Apresentado no palco, com o públicoimplicado neste enredo, os actores recriam um mundo de brinquedos partidos, um cenárioque pretende situar-se entre as indesejáveis imagens das crianças que vasculham aslixeiras à procura de alimento, e, um quadro de guerra, para fazer emergir essa capacidademaior que os mais pequenos preservam de encontrar, num dia após outro, a alegria, a

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felicidade de ser criança.

É difícil explicar, em poucas palavras, o quanto me faz bem trabalhar com os jovens actoresdo PANOS. Posso estar cansado, stressado, desanimado, mas duas horas a ensaiar comvinte jovens traz-me um bem-estar e uma satisfacção quase sem igual. Saio estoirado,não haja dúvidas, mas com a sensação que o meu investimento foi retribuido e com juros.

O trabalho em si leva-me aos principios bases do teatro, o corpo, a voz, o espaço, o colectivo.Assisto com prazer ao encontro de um grupo tão hetergénio, alunos de todo tipo, pessoasde todo o tipo, de sítios, idades, circumstâncias tão diferentes, que aos poucos vãodescobrindo uma dinámica única. O objectivo comum traz-nos força, rigor, foco.

Como encenador tenho a oportunidade de inovar, de experimentar, de me confrontarcom as minhas próprias fronteiras, com um grupo deactores que ,ao descobrirem o teatro, trazem consigouma energia, uma disponibilidade e uma vontadeque é precioso e raro em qualquer trabalhoteatral.

Graeme Pulleyn

Texto Abi MorganEncenação Graeme Pulleyn

Interpretação Alexandra João Seco Ferreira,Ana Filipa da Silva Rodrigues, Carla PatríciaDuarte Monteiro, Carlos José Santos Salgado,Diana Rita Correia dos Santos, Edgar Simõesde Almeida, Filipa Amaral, Guilherme MachadoCarvalho de Figueiredo Gomes, Inês GonçalvesFerreira, Joana Andrade Figueiredo da Silva,Joana Filipa Barbosa Santos, Letícia Oliveira,Maria Inês Amaral Mendes, Maria João deAlmeida Leitão, Mariana Guerra, Marta Costa,Natasha Sophia Pina Moita, NurdzhanNezhdetova Ahmedova eRita Araújo Monteiro Ginestal

Adereços e Figurinos Helen Ainsworth

Produção Teatro Viriato

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O CORO DOS MAUS ALUNOSDe Tiago RodriguesPela Companhia de Teatro Jovem de Gaia

SOBRE O TEXTOCoro dos maus alunos de Tiago Rodrigues é a história de um velho professor de filosofiacom uma “alma jovem”, fã de controvérsias e promotor do espírito crítico dos seus alunosem relação à escola. Acusado de os confundir e de manter com eles relações que ultrapassamos limites de uma relação entre professor e aluno, o professor é submetido a um processo.Esta é uma variação contemporânea sobre o julgamento de Sócrates, ocorrido em plenademocracia ateniense. Tal como em Atenas, é pela voz dos alunos que conhecemos,distorcida e interpretada, a vida do velho professor e a história do seu julgamento. Restaaos alunos registar e tornar pública a injustiça que testemunharam. No entanto, é necessárioprimeiro garantir que são ouvidos por todos.

SOBRE A ENCENAÇÃOO que tínhamos no momento da candidatura ao festival era uma vontade incontrolável defazer teatro e de dar continuidade ao prazer que sentimos no ano passado, na participaçãono PANOS 2008, pela Escola Secundária Almeida Garrett.Terminado o 12º ano para a maior parte do grupo, foi necessário conquistar os apoiosemeios necessários para prosseguir com o nosso projecto; e com perseverança, assim ofizemos.

Somos um grupo de estudantes que se diverte, desenvolvendo um trabalho criativo, queespelha a nossas vivências enquanto adolescentes.

Este Coro dos Maus Alunos é um texto de que gostamos muito e que demonstra o que umgrupo de jovens pode aprender com um professor diferente e como essa aprendizagempode ter influências extraordinárias numa comunidade.

Pretendemos que o público fique surpreendido com o espectáculo que temos vindo a criar.Amarílis Felizes

Encenação Amarílis Felizes

Intérpretes Diana Fernandes, DiogoMartins, Helena Matos, InêsRoncha, Joana Bravo,Joana Cruz, MarianaSousa, Paulo Pires eSara Oliveira

Músicos João Cruz e

Amarílis Felizes

Apoios Pelouro daJuventude da CâmaraMunicipal de Gaia e Gaianima

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NÓS NUMA CORDADe Miguel Castro CaldasPelo Clube de Teatro da Escola Secundária de Montemor-o-Velho

SOBRE O TEXTOMiguel Castro Caldas, a propósito de Nós numa corda, diz coisas como estas: “Lembram-se daquele caso do telemóvel que foi filmado e tudo? Da professora e da aluna? No meutempo não havia telemóveis, claro, mas nunca nenhum professor me tirou nada. Osprofessores davam. Davam notas, davam faltas, davam fotocópias, davam o livro de pontoao pessoal auxiliar. Os alunos é que tiravam: boas notas, negativas, tiravam coisas uns aosoutros. Mas mudou alguma coisa? A escola, quando se vai lá, aquilo está sempre cheiode alunos. Que nunca crescem. Têm sempre mais ou menos quinze anos. Ou são os alunosque estão de passagem, e os professores a vê-los passar. Cada um puxa a corda para oseu lado, ou o telemóvel. Quem dá e quem tira, quem percorre os corredores? Ou serãoos corredores a percorrê-los?”

SOBRE A ENCENAÇÃOEste é um projecto pedagógico resultante de um protocolo entre a Escola Secundária deMontemor-o-Velho e a Teatro dos Castelos - Cooperativa de Cultura. Queremo-lo umtrabalho em aberto, em processo, na procura contínua de um modo melhor, em devir,

como em constante devir flui a escola e flui a vida, de cujas estrondosas mudanças aquelaé efervescente câmara de eco. Talvez a comunidade educativa, a que se destinaprioritariamente, necessitasse mais de um texto a apontar caminhos e ajudar a sararferidas, neste tempo que é entusiasmante de liberdade e de potencialidades, mas tambémperturbante de deriva. Mas existirá no texto dramático algum género de redenção? Talvezela exista mais na afectividade, na alegria honesta da criação do espectáculo. Procurámosassim enfrentar um texto que reflecte o quotidiano no seu jeito de manta de retalhos,tentando emprestar-lhe uma unidade que gostaríamos de ver assomar no pequenocaleidoscópio das soluções adoptadas: entre as palavras, os sons e o movimento, o vislumbredo prazer de criar em conjunto, agregando participações e saberes da gente disponível naescola, arrostando com as dificuldades de substituir coros por corifeus, cosendo umafragilzita coisa quasi épica de cumplicidades, ainda hoje, não percebendo, amedrontadose contentes, se, na estreia, a tal colcha de trapos haverá de aparecer ao menos pespontada.Muito obrigado a todos.

Júlio Sousa Gomes

Intérpretes Ângela Sousa, Diana Martinho, Diogo Oliveira, Luís Simões, Mariana Ribeiro, Ruben Pinto e Tânia Cavaleiro Intérpretes no Vídeo Ana Leitão, António Oliveira, Celeste Antunes, Cristina Janicas, Gualter Cordeiro, João Aveiro,

José António Cação, José Castela, Vanessa Simões e Vítor Silva Direcção Artística Júlio Sousa GomesVídeo José Vieira Apoio à encenação José António Cação Fotografia Jorge Valente Luz João Paulo Roxo

Produção Teatro dos Castelos - Cooperativa de Cultura

O CORO DOS MAUS ALUNOSDe Tiago RodriguesPelo AN!MAL - Círculo Cultural Scalabitano, Santarém

Coro dos maus alunos de Tiago Rodrigues é a história de um velho professor de filosofiacom uma “alma jovem”, fã de controvérsias e promotor do espírito crítico dos seus alunosem relação à escola. Acusado de os confundir e de manter com eles relações que ultrapassamos limites de uma relação entre professor e aluno, o professor é submetido a um processo.Esta é uma variação contemporânea sobre o julgamento de Sócrates, ocorrido em plenademocracia ateniense. Tal como em Atenas, é pela voz dos alunos que conhecemos,distorcida e interpretada, a vida do velho professor e a história do seu julgamento. Restaaos alunos registar e tornar pública a injustiça que testemunharam. No entanto, é necessárioprimeiro garantir que são ouvidos por todos.

A escola é o espelho da sociedade, sendo simultaneamente um agente da sua mudança.É também um espaço de memória(s), de conflitos, de marcas profundas.

Será a escola um bom palco para encenar a democracia? E que democracia? Aquela quese pronuncia como um hábito, sem se questionar o conteúdo; ou a outra - a que se constróitodos os dias?

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E qual é o papel dos professoresnesta encenação? Merosactores? Encenadores?Marionetas? Quais são os seuslimites?

O texto do Tiago Rodrigues faz-nos pensar em tudo isto. Dar-lhe vida fora das páginas foi umenorme desafio. As respostascabem ao espectador.

Rui Lopes

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Encenação Rui Lopes

Assistente de encenação Joana Santos

Interpretação Luís Campos,Carolina Silva, Francisco Noras,Cátia Reis, Bruno Fernandes,Joana Santos e Susana RosaCenografia, Sonoplastia e Desenho deluzes AN!MAL