TECEM Melhoria Da Performamce Na Manutencao

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  TECÉM   Tecnologia Empresarial  Ltda www.tecem.com.br agosto 2011 Página | 1 MELHORIA DA PERFORMANCE NA MANUTENÇÃO Júlio Nascif  1   MUDANÇA E MELHORIA As palavras MUDANÇA e MELHORIA são cada vez mais usuais nas organizações.  Para ocorrer a MELHORIA é necessária uma MUDANÇA.  Mas nem sempre a MUDANÇA significa MELHORIA. Às vezes uma mudança pode piorar uma situação ou os resultados. Ao longo dos tempos o homem busca incessantemente a melhoria.  Essa busca significa vencer desafios, melhorar a qualidade de vida, produzir bens com maior tecnologia,  dentre outros. Alguns exemplos ilustram a melhoria obtida no decorrer do tempo. As figuras 1 e 2 mostram uma linha de montagem da Ford em 1920 e da Fiat Brasil em 2011, respectivamente.  Figura 1 Figura 2 O gráfico da figura 3 mostra e evolução dos tempos na natação estilo livre, 100 m, para homens e mulheres entre 1900 e 2010. Figura 3 Júlio Nascif , engenheiro mecânico,  diretor da TECÉM TECNOLOGIA EMPRESARIAL LTDA, co autor de livros de Manutenção (ver bibliografia),  professor de cursos de pós graduação em Engenharia de Manutenção.  

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MELHORIA DA PERFORMANCE NA MANUTENÇÃO 

Júlio Nascif  

1  – MUDANÇA E MELHORIA 

As palavras MUDANÇA e MELHORIA são cada vez mais usuais nas organizações. Para  ocorrer  a  MELHORIA  é  necessária  uma  MUDANÇA.  Mas  nem  sempre  a  MUDANÇA 

significa MELHORIA. Às vezes uma mudança pode piorar uma situação ou os resultados. Ao  longo  dos  tempos  o  homem  busca  incessantemente  a  melhoria.  Essa  busca  significa 

vencer desafios, melhorar a qualidade de vida, produzir bens com maior tecnologia, dentre 

outros. Alguns exemplos ilustram a melhoria obtida no decorrer do tempo. As  figuras 1 e 2 mostram uma  linha de montagem da Ford em 1920 e da Fiat Brasil em 

2011, respectivamente.

 

Figura 1  Figura 2 

O gráfico da  figura 3 mostra e evolução dos  tempos na natação estilo  livre, 100 m, para 

homens e mulheres entre 1900 e 2010. 

Figura 3 

Júlio Nascif ,

 engenheiro

 mecânico,

 diretor

 da

 TECÉM

 TECNOLOGIA

 EMPRESARIAL

 LTDA,

 co

 autor

 de

 livros

 de

 Manutenção (ver bibliografia), professor de cursos de pós graduação em Engenharia de Manutenção. 

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Em  ambos  os  casos  constata‐se  uma  melhoria  considerável  que  representa,  quando 

comparamos  as  duas  datas  extremas,  um  somatório  de  melhorias  ocorridas  durante  o 

intervalo considerado. 

2  –

 GLOBALIZAÇÃO

‐AMEAÇAS

‐COMPETITIVIDADE

 

Globalização  é  um  processo  de  interação  e  integração  entre  os  povos,  empresas  e 

governos de diferentes nações, direcionado para o comércio internacional e investimentos, suportado pela  tecnologia da  informação. Considera‐se que  teve  seu  início na década de 

80, com a integração em nível mundial das relações econômicas e financeiras, tendo como 

polo dominante os Estados Unidos. Como ponto positivo,  a globalização trouxe o intercambio cultural e comercial. Mas trouxe 

também, como ponto negativo, uma interdependência na qual os países desenvolvidos são 

mais beneficiados acentuando o “gap” econômico entre eles e os países pobres. Esse  fenômeno  é  irreversível  e,  para  o  Brasil,  teve  as  seguintes  consequências,  dentre 

outras: 

‐ aumento da vulnerabilidade externa no mercado econômico 

‐ elevação das importações ocasionando redução do saldo ou ocorrência de déficit ‐ ameaça de desindustrialização do país 

Ao  mesmo  em  que  as  ameaças  estão  presentes,  faz‐se  necessário  encarar  a  situação 

tirando dela as lições que transformem essas ameaças em oportunidades. Em um país que tem um mercado consumidor considerável, recursos naturais e condições climáticas  invejáveis,  há  que  se  induzir  uma  cultura  que  privilegie  o  aumento  da 

competitividade  das  empresas  nacionais  auxiliada  por  um  suporte  mais  concreto  do 

governo na área de infraestrutura que, atualmente,  não se mostra adequada. 

De  acordo  com  Porter,  a  competitividade  é  a  habilidade  ou  talento  resultante  de conhecimentos  adquiridos  capazes  de  criar   e  sustentar   um  desempenho  superior   ao desenvolvido   pela  concorrência.  Ainda  segundo  Porter,  o  conceito  que  sustenta  a 

competitividade  é  a  produtividade,  desde  que  a  participação  no  mercado  é  função  da 

capacidade  que  as  organizações  têm  de  alcançar  níveis  mais  altos  de  produtividade  e 

aumentá‐la no decorrer do tempo. A vantagem competitiva de qualquer organização tem origem nas atividades básicas, mas deve ser desenvolvida em todas as áreas da organização, ou seja,  na operação, na logística, na manutenção, nos  serviços, na gestão, na  infraestrutura, na  tecnologia  /  inovação e na 

cadeia de suprimentos. Em grande parte das empresas, não se faz o básico bem feito. 

O COMEÇO  FAZER O BÁSICO BEM FEITO 

Aumentar a competitividade é uma meta que deve fazer parte do processo de gestão das organizações. 

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Página | 3 3 ‐ MELHORIA DA PERFORMANCE 

Em nível empresarial, a melhoria na performance é necessária para que as empresas:   Sejam mais produtivas   Sejam competitivas   Obtenham melhores resultados   Permaneçam no mercado (sobrevivam) 

Figura 4 A  Melhoria  da  Performance  (Business  Performance  Improvement  ),  que  faz  parte  do processo  de  gestão  da  Organização,  implica  na  adoção  de  uma  política  consistente  que soma, de modo coordenado,  os esforços de todos os segmentos e colaboradores. Tais programas devem ser compartilhados por prestadores de serviço (terceiros) desde que o seu resultado influenciará o resultado da Organização (contratante). Além disso, essa política é uma meta PERMANENTE para a empresa. A melhoria pode ter data para começar, mas não tem data para acabar. 

Figura 5 

A prática do benchmarking, que consiste na busca, compreensão e adaptação das melhores práticas existentes dentro e fora das organizações, permite assegurar e sustentar vantagens competitivas.  Esse  processo  liderado  pela  alta  administração  da  Organização  exigirá  uma constante  atitude  próativa  e  uma  abordagem  sistêmica  que  faz  parte  de  uma  política  da organização,  ou  seja,  um  processo  contínuo  e  dinâmico  de  mudança  e  de  melhoria  da performance. 

Essa  política  empresarial  deverá  estabelecer  a  excelência  como  um  paradigma  para  a organização. 

Aumentar a

produtividade

Aumentar acompetitividade

Melhorar osresultados

Sobreviver

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O processo de melhoria da performance,  alinha  todos os  segmentos da organização  em 

torno  das  diretrizes  estabelecidas  pela  alta  administração  ao  mesmo  tempo  em  que 

permite  o  tratamento  das  interfaces  existentes  entre  os  diversos  segmentos  (áreas  ou 

departamentos) que, em muitas empresas,  se  constitui um entrave para a obtenção dos 

resultados. Assim,

 independentemente

 dos

 esforços

 individuais

 da

 Manutenção

 e de

 Suprimentos  para  atingir  a  excelência,  a  interface  entre  esses  dois  segmentos  deve  ser analisada e tratada de modo que reduza significativamente ou elimine pontos de desgaste, atrito e que impactam negativamente o resultado final da empresa. 

Figura 6 

4  – MELHORIA DA PERFORMANCE NA MANUTENÇÃO 

Garantir a Disponibilidade e a Confiabilidade dos ativos para atender a um programa de 

produção  ou  prestação  de  serviços  com  Segurança,  Preservação  do  Meio  Ambiente  e 

Custos adequados

 é a missão

 da

 Manutenção.

 

A Manutenção é uma função estratégica nas Organizações desde que: 

  Não existe produção sem manutenção 

  A atuação da Manutenção impacta diretamente os custos e os lucros 

  A atuação da Manutenção pode impactar o meio ambiente e a segurança 

Assim sendo, quanto melhor a performance da Manutenção melhores serão os resultados da Organização. 

No processo de melhoria da performance na Manutenção faz‐se necessário : 

 Elaborar

 

um 

Plano 

de 

Ação 

alinhado 

as 

diretrizes 

da 

Organização 

  Executar o  Plano de Ação atuando segundo as melhores práticas D 

  Fazer  verificações  periódicas  internas  e  externas  (auditorias)  para  análise  do 

cumprimento e da adequação do plano de ação.  C 

  Fazer as correções detectadas na fase de verificação.  A 

A aplicação das melhores práticas é o  caminho natural para  se atingir a Excelência ou a 

Manutenção  Classe  Mundial.  Empresas  nas  quais  existe  um  programa  estruturado  de 

Manutenção,  estabelecem  metas  para  a  melhoria  da  taxa  de  utilização  dos  ativos alicerçados  na  aplicação  das  melhores  práticas  e  controlada  através  de  (poucos) indicadores representativos. 

EMPRESA

Suprimentos

Manutenção

EngenhariaFinanceiro

Treinamento

Operação

RH

META

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Figura 7 

4.1  – MELHORES PRÁTICAS 

Melhores práticas são aquelas eleitas como as que produzem os melhores  resultados,  se 

convenientemente aplicadas. Algumas das melhores práticas no gerenciamento da rotina da Manutenção são: 

  Análise de Falhas 

  Atuação integrada com a Operação e a Engenharia 

  Ênfase na Inspeção e na Manutenção Preditiva 

  Aplicação da técnica de Análise Preliminar de Risco (segurança nos serviços) 

  Análise  crítica  das  solicitações  de  serviço  privilegiando  serviços  que  tenham 

impacto na disponibilidade e confiabilidade dos ativos 

  Análise crítica anual dos planos de manutenção (preditiva, preventiva, lubrificação, 

inspeção) 

  Prática da multifuncionalidade ou polivalência, acrescentando tarefas que agregam 

produtividade ao serviço (para pessoal próprio e terceiros) 

  Contratação, sempre que possível, por resultados 

  Aplicação sistematizada (e cumprimento ) de programas de capacitação de pessoal 

  Aplicação  de  programas  de  auditoria  internas  e  externas  como  ferramenta  para 

avaliação e divulgação das melhores práticas 

  Adoção  da  prática  do  TPM   –  Total  Productive  Maintenance  com  ênfase  na 

Manutenção Autônoma. 

  Elaboração e utilização de procedimentos para os principais trabalhos 

  Integração entre Manutenção e Suprimentos 

As  melhores  práticas  são  amplamente  conhecidas  pelo  pessoal  de  manutenção;  todos concordam que sua aplicação é fator de melhoria nos resultados e que as empresas que as aplicam estão em melhor  situação no mercado. No entanto, uma parcela  significativa de 

profissionais ou de empresas não as aplica. 

MELHORES PRÁTICAS  não basta conhecer. Temos que aplicá‐las. 

4.2  – A ANÁLISE CRÍTICA DO PROCESSO 

A figura 7 indica que o processo de melhoria contempla o giro do PDCA que nada mais é do 

que o cumprimento

 das

 4 fases

  –

 P,

 D,

 C,

 A.

 

Situação Atual

SituaçãoDesejada

Planos de Ação

Melhorespráticas

 Auditorias

tempo

      r      e      s      u        l        t      a        d      o      s

A P

C D

META

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Para  melhorar,  não  basta  planejar  e  executar.  Há  que  se  fazer  a  ANÁLISE  CRÍTICA  do 

processo que compreende as fases de VERIFICAÇÃO (C) e de CORREÇÃO (A). 

Enquanto na fase C é feita a análise, na fase A são propostas as melhorias (ou correções). 

Um processo ou uma atividade / serviço  pode permanecer  inalterado por 30 anos, sendo 

planejado e realizado

 sempre

 do

 mesmo

 modo.

 Isso

 pode

 acontecer

 na

 revisão

 de

 um

 equipamento, em paradas de manutenção de uma determinada  unidade operacional ou na 

execução dos planos de preventiva de uma prensa, por exemplo. Se não houver questionamento os resultados serão os mesmos, sempre. O questionamento do como é  feito e se é  possível  melhorar  , é  levado a efeito na fase de 

verificação  (C). Uma  vez  estabelecida nova maneira  (melhor)  de o  serviço  ser planejado 

e/ou executado, obteremos uma melhoria. A melhoria pode se dar: 

  No tempo de execução do serviço 

  No modo de executar o serviço 

  Na segurança pessoal 

  No planejamento prévio do serviço 

  Na capacitação

 do

 pessoal,

 dentre

 outros

 

A melhoria pode contemplar, ainda, vários fatores simultaneamente. Ou seja, pode haver melhoria  no  tempo  de  execução,  na  segurança  pessoal  e  no  planejamento  prévio,  por exemplo. A aplicação da análise crítica  (C+A)  não será  feita para todos os serviços de manutenção 

mas, deve privilegiar  aqueles considerados mais importantes, mais críticos ou que tenham 

maior impacto nos resultados. O importante é adotar esse procedimento. 

A melhoria  se  dá  por  etapas. A  cada  vez que  se  completa  o  giro  do PDCA  subimos  um 

degrau na escada da melhoria. 

Figura 8 

O exemplo a seguir ilustra o que foi escrito acima: Seja  uma  torre  em  uma  planta  química  que  durante  as  paradas  de  manutenção,  que 

ocorrem a cada 3 anos, deve ser  inspecionada e sofrer reparos tanto nos  internos quanto 

no costado. 

A figura 9 mostra a montagem de  um andaime no interior da  torre de modo que o serviço 

seja  executado  de  cima  para  baixo.  Apenas  uma  frente  de  serviço  é  possível  nessa 

configuração. 

Suponhamos 

que 

com 

esse 

procedimento 

manutenção 

gaste 

15 

dias. 

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Figura  9  Figura 10 

A  figura  10 mostra  uma mudança  na  forma  de  executar  o  serviço,  aplicada  após  a  análise 

crítica realizada pelo Planejamento e pela Execução Especializada. Foram  criados  3  “ambientes”  distintos  nos  quais  podem  ser  desenvolvidos  os  serviços simultaneamente.  A  chapa  de  piso,  apoiada  em  suportes  que  permanecerão  na  torre  para 

serem utilizados nas próximas paradas,  garante que objetos não caiam nos trabalhadores que 

estão abaixo. Com  isso,  3  frentes  simultâneas  para  o  serviço  podem  ocorrer  simultaneamente,  com 

segurança e o tempo gasto será de 5 dias. O  ganho  de  10  dias  na  entrega  do  equipamento  revisado  contribui  para  o  aumento  da 

disponibilidade da planta. 

Chapa separadorade ambientes

 Figura

 11

 

Esse tipo de solução, oriunda da análise crítica exercida pelos profissionais de manutenção 

e  adotada para  serviços na  torre, pode  ser aplicada  em outros  tipos de equipamentos, guardando‐se as características e particularidades em cada caso. 

4.4  – INDICADORES 

A  essência  do  processo  de  benchmarking  está  na  comparação  dos  indicadores  e  na 

aplicação das melhores práticas. Os  indicadores  permitem  que  a  empresa  acompanhe  a  evolução  do  seu  processo  de 

melhoria ao mesmo tempo em que, comparando com empresas excelentes, estabeleça as 

metas necessárias

 para

 sua

 participação

 no

 mercado.

 

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Na  Manutenção,  alguns  indicadores  chaves  do  processo  devem  ser  permanentemente 

controlados e comparados com outras empresas excelentes. Dentre outros destacam‐se: 

  Disponibilidade 

  Custo de Manutenção / Faturamento Bruto 

  Custo de

 Manutenção

 / Imobilizado

 (E

 R

 V)

 

  Backlog 

  Taxa de retrabalho 

  Produtividade da Mão de Obra de Manutenção 

  Taxas de cumprimento dos planos de manutenção 

  % de Manutenção corretiva, preventiva e preditiva. 

A  tabela  da  figura  12  apresenta  alguns  indicadores de manutenção  com os  valores médios considerados benchmark. 

Figura 12 

Desempenho na fabricação

Disponibilidade (processo contínuo) 98%

OEE (processo contínuo) 95%

Taxa de defeitos (rejeitos) 50-100 ppm

Indisponibilidade devida à Manutenção <5%

Baseados no valor dos ativos

Custos de Manutenção / Imobilizado 2-3%

Valor do estoque / Imobilizado 1-2%

Custos de Manutenção / Custos de Produção 10-30%

Staff ou SuporteRelação executantes / supervisor 8-12

Relação executantes / nível superior (engenheiros) 2-8

Relação executantes / planejadores 20-30

Indicadores baseados nas vendas

Custo total de manutenção / faturamento bruto 2-8%

Custo da MO de manutenção / faturamento bruto 0.5-2.5%

Custo do estoque de manutenção / faturamento bruto 0.8-1.6%

Dese mpenho da Manutenção

Cobertura das ordens de serviço >90%

Cumprimento da Manutenção Preventiva >90%

Cumprimento da Programação de Manutenção >90%

Percentual de trabalho planejado na Manutenção >80%

Horas de PM+PdM / Total de Horas >55%

Horas de Corretiva (não planejada) / Total de Horas <10%

Retrabalho (%) <2%

Produtividade (tempo na ferramenta) 30-50%

Horas Extras <5%

Absenteísmo <1,5%

Turn over de pessoal da manutenção <2%

Back log (carga futura de serviço) (semanas) 2-6 semanas

Desempenho dos ativos

Disponibilidade >90%

Eficiência 95%

Treinamento

Despesas de treinamento / empregado 1-3K

Despesas de treinamento / total da folha de pagamentos 2-3%

Treinamentos técnicos / Despesa total c/treinamento 20-50%

Horas de treinamento / empregado / ano 60-90h

Indicador ou Medida de Desempenho VALORES MÉDIOS

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5  – CONCLUSÃO 

A melhoria da performance na Manutenção  faz parte da melhoria global da empresa na 

busca pela excelência. 

O que

 se

 busca

 nesse

 processo?

 

  Eliminar as atividades que não agregam valor para os resultados da empresa. 

  Trabalhar de forma estruturada somando esforços de todos 

  Trabalhar de forma coordenada para se obter o melhor resultado 

  Garantir a repetibilidade e a sustentabilidade 

  Ir além dos índices (resultados) internacionais 

  Utilizar tudo isso como vantagem competitiva 

Mas para se conseguir a melhoria da performance são necessárias algumas premissas: 

  PERSEVERANÇA 

  DISCIPLINA 

  FOCO , pois 

Figura 13 

ESSA DISPUTA É PERMANENTE ! 

Bibliografia: 1  – Manutenção Orientada para Resultados  – Julio Nascif  e Luiz Dorigo. Editora Qualitymark, Rio de Janeiro, 2009. 2  – Manutenção Função Estratégica  – Alan Kardec e Julio Nascif   – Ed. Qualitymark, Rio de Janeiro, 3ª edição, 2009 

3  – Petrobras  – Regap  – Planejamento de Paradas de Manutenção. 2005 

4  – Competitividade  – Michael Porter, 1979 /2001  – diversos.