CESSIN

- UEMA CURSO DE ENFERMAGEM PROF. Msc. RIBMAR VALE

TECIDO EPITELIAL

CARACTERSTICAS

Os tecidos so constitudos por clulas mais a matriz extracelular produzida pelas clulas. Matriz extracelular contm estruturas e molculas importantes para a estrutura e funo do tecido

4 TIPOS BSICOS DE TECIDOS

CONJUNTIVO: Riqueza em material extraceluar MUSCULAR: Clulas alongadas contrao NERVOSO: Clulas com prolongamentos especializados

Tecido Epitelial

Tecido Muscular

Tecido ConjuntivoWelsch (1999)

Tecido Nervoso

EPITLIOS

Clulas geralmente so polidricas, justapostas com pouca substncia extraceular. Aderem-se formando camadas contnuas que revestem a superfcie e as cavidades(Epitlios de revestimentos). H tambm os o Epitlios Glandulares, clulas que produzem e secretam, h ainda epitlios espeicalizdos neuroepitlios.

ORIGEM DAS CLULAS EPITELIAIS

Dos 3 folhetos germinativos Maior parte das clulas epiteliais que cobrem a pele, boca, fossas nasais e nus ectodrmica Revestimento de quase todo tubo digestivo, ap. respiratrio, glndulas como pncreas e fgado endodr.Endotlio mesodrmica.

Tipos de Tecido Epitelial EPITLIO DE REVESTIMENTO proteo e EPITLIO DE REVESTIMENTO proteo e revestimento das superfcies e cavidades do corpo revestimento das superfcies e cavidades do corpo EPITLIO GLANDULAR clulas especializadas EPITLIO GLANDULAR clulas especializadas basicamente na produo de secrees, formando as basicamente na produo de secrees, formando as glndulas glndulas NEUROEPITLIOS clulas especializadas na NEUROEPITLIOS clulas especializadas na captao de estmulos provenientes do ambiente captao de estmulos provenientes do ambiente (gosto, cheiro) (gosto, cheiro)

CLUAS EPITELIAIS E FORMAS

A justaposio das clulas epiteliais variao na forma, se agrupam formando camadas em geral polidricas Forma do ncleo acompanha a forma das clulas Cbicas esfrico Prismticas -elptico

GLICOCLICE OU GLICOCALIX

COM EXCEO DESTA CAMADA MUITO DELGADA REVESTEM AS CLULAS EPITELIAIS Na pinocitose o glicoclice participa na reteno de partculas na superfcie celular

Funes:1 - Transporte transcelular de molculas. 2 - Secreo de muco, hormnios, enzimas etc. 3 - Absoro de material a partir de um lmen. 4 - Proteo dos tecidos subjacentes contra abraso e outras agresses. 5 - Controle do movimento de materiais entre os compartimentos do corpo atravs de permeabilidade seletiva das junes intercelulares. 6 - Deteco de sensaes atravs de clulas epiteliais modificadas (neuroepitlios): corpsculos gustativos, retina, clulas pilosas do ouvido etc.

EPITLIO DE REVESTIMENTO

Epitlio de Revestimento

Caractersticas- revestimento de todas as superfcies, cavidades e tubos do corpo - clulas dispostas em camadas contnuas - clulas justapostas com pouca substncia intercelular (clulas com forma geralmente polidrica)

CARACTERSTICAS

Relacionam o organismo com o meio externo Suas clulas tocam-se umas s outras, permutando ions e informaes Nutrem-se por difuso atraves da LMINA BASAL, sobre a qual encontram-se assentadas So avasculares Possuem compartimentos intercelulares muito reduzidos Recebem terminaes nervosas livres So inertes face a agentes agressores Possuem alta capacidade de regenerao Possuem cito-esqueleto muito desenvolvido

FUNES

diviso do organismo em compartimentos funcionais difuso seletiva de substncias absoro de substncias

LMINA BASAL

A LB separa e prende o epitlio ao tecido conjuntivo, passagem molculas

Lmina basal na superfcie de contato do epitlio com o tecido conjuntivo, espessura 20 -100nm, formada principalmente por colgeno tipo IV, uma glicoprotena denominada laminina e proteoglicanas sintetizada pelas clulas epiteliais. Em algumas tregies do organismo a LB se continua com um acmulo de fibras reticulares e complexos de glicoprotenas corado pelo PAS ou impregnado pela prata A associao de LB e Fibras reticulares: Menbrana basal

ESTRUTURAS - COESO

Adeso mtua vria com o tipo de epitlio, forte nos tecidos sujeitos a trao Em parte devido a glicoprotenas do glicoclix Menbranas laterais das clulas epiteliais junoes celulares aderncia e vedar Znulas de ocluso junes mais apicais: forma um cinturo em volta da clula. importante porque forma uma barreira protetoraque impede a passagem de molculaspor entre as clulas epiteliais, efeito selador Znulas de adeso circunda toda a clula h um acmulo de material eltron-denso, trama filamentar chamada trama teminal Juno comunicante ocorre e qualquer posio das menbranas lateriais formada por hexmeros proteicos que se alinham o da clula adjacente formando canais hidroflicos. Ex . mculo do corao Desmossomo o mcula de adeso disco formado

FUNES DAS JUNES INTERCELULARES

Junes de adeso: znulas de adeso, desmossomas e hemidesmossomas Juune simpermeveis: znulas de ocluso Junes de comunicao: junes comiunicantes

SUPERFCIE LIVRE DAS CLULAS EPITELIIAIS AUMENTAM A SUPERFCIE OU SE MOVIEMTAM

Microvilos projees celulares em forma dedo luva, aumentam a superfcie de absoro. Ex intestino ESTEREOCLIOS na regio apical das clulas de revestimento do epiddimo e do canal deferente aumentam a superfcie celular para trnsito molculas

Classificao - camadasSimples Pavimentoso Cbico Cilndrico ou prismticos Pseudo-estratificado Estratificado Queratinizado Pavimentoso No-queratinizado Cbico Cilndrico ou prismticos De Transio

Epitlio de Revestimento

Forma varivel, desde achatada at cilndrica alta, passando por todas as formas intermedirias. A forma do ncleo acompanha a forma da clula.PAVIMENTOSO SIMPLES CUBIDE SIMPLES

COLUNAR SIMPLES

PSEUDOESTRATIF CADO

Gartner, Hiatt (1999)

EPITLIO PAVIMENTOSO ESTRATIFICADO QUERATINIZADO Pele

EPITLIO PAVIMENTOSO ESTRATIFICADO QUERATINIZADO Bordo do lbio EPITLIO PAVIMENTOSO ESTRATIFICADO NO QUERATINIZADO Vagina Bochecha Papilas da lngua Esfago

EPITLIO PAVIMENTOSO SIMPLES Endotlio dos vasos sanguneos

Pleura visceral no pulmo Glomrulo do rim Ala de Henle no rim Alvolo pulmonar

Peritmio pericrdio

EPITLIO CBICO SIMPLES

Superfcie do ovrio

EPITLIO CBICO SIMPLES Tbulos contorcidos distais do rimEPITLIO CBICO SIMPLES COM BORDA EM ESCVA Tbulos contorcidos proximais do rim

EPITLIO DE TRANSIO Bexiga. Uretr Plvis renal

PITLIO PRISMTICO SIMPLES Revestimento superficial do estmago Canal excretor de diversas glndulas Cones eferentes do testculo Canal cervical do tero

EPITLIO PRISMTICO SIMPLES COM CLULAS ABSORVENTES E CALICIFORMES Intestino

PAVIMENTOSOS PRISMTICOS E DE TRANSIO PSEUDOESTRATIFICADO, ex. epitlio pseudo-estratificado ciliado das vias respiratrias EPITLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO Pele EPITLIO ESTRATIFICADO PRISMTICO EPITLIO ESTRATIFICADO Revestimento da conjuntiva do olho PAVIMENTOSO humano EPITLIO ESTRATIFICADO DE TRANSIO Intenamente a bexiga CAMADA MUCOSA: Conjunto epitlio mais conjuntivo que revestecavidades midas, o Tec. Conjuntivo das mucosas recebe o nome de lmina prpria ou crion

Formam as glndulas Uniclular: cada clula secretora isolada Pluricelular Glndulas: Originam-se da proliferao das clulas de epitlio de revestimento com invaso do Tec. Conjuntivo e posterior diferenciao Excrinas ductos Endcrinas no meio extracelular-sangue Conceito: So rgos envolvidos por uma csula de Tec. Conjuntivo, que emite septos dividindo em lobos e subdivididos em unidades menores.

CLASSIFICAO PELA FORMA COMO O PRODUTO DE SECREO SAI DA CLULAS MERCRINAS: Saem s o produto de secreo Ex. pncreas e glandulas salivares HOLCRINAS: A clula toda se destaca da glndula juntamente com o produto de secreo, ex. glndula sebcea APCRINAS: Intermedirias, o produto de secreo eliminado juntamente com pequena parte do citoplasma apical. Ex. Gl. sudoraparas

CLULAS PRODUTORAS DE MOLCULAS MENSAGEIRAS DE ACORDO COM O MODO DE DISTRIBUIO DAS SUBSTNCIAS MENSAGEIRAS NEURCRINAS: Liberam mensgens qumicas na interface onde as clulas mensageiras se aproximam das clulas receptoras. Sinapse distncia entre as clulas 20nm PARCRINAS: Secretam mensageiros que se difunde no fluido extracelular e atuam sobre clulas vizinhas. Ex. mastcito ENDCRINAS: Mensageiros capilares sanguneos clula alvo. Mensageiros; Hormnios.

Tecido epitelial glandular (ou de secreo) formado por um conjunto de clulas especializadas cuja funo a produo e liberao de secreo. As clulas secretoras de uma glndula so conhecidas como parnquima, enquanto que o tecido conjuntivo no interior da glndula que sustenta as clulas secretoras, denominado de estroma. O estroma sustenta tambm vasos sangneos, vasos linfticos e nervos. As molculas a serem secretadas geralmente so armazenadas nas clulas em pequenas vesculas envolvidas por uma membrana, chamadas grnulos de secreo. As clulas epiteliais glandulares podem sintetizar, armazenar e secretar protenas (por exemplo o pncreas), lipdios (por exemplo, as glndulas sebceas) ou complexos de carboidratos e protenas (por exemplo, as glndulas salivares). As glndulas mamrias secretam todos os trs tipos de substncias.

TIPOS DE EPITLIOS GLANDULARES O termo glndula normalmente usado para designar agregados maiores e mais complexos de clulas epiteliais glandulares. As glndulas so sempre formadas a partir de epitlios de revestimento cujas clulas proliferam e invadem o tecido conjuntivo subjacente, aps o que sofrem diferenciao adicional. Elas podem ser: -Quanto a organizao: UnicelularesClulas glandulares isoladas. (Por exemplo, a clula caliciforme presente no revestimento do intestino delgado ou do trato respiratrio) MulticelularesCompostas de agrupamentos de clulas.

Quanto ao local de secreo: As glndulas excrinas mantm sua conexo com o epitlio do qual se originaram. Esta conexo toma a forma de ductos tubulares formados por clulas epiteliais e atravs destes dutos as secrees so eliminadas, alcanando a superfcie do corpo ou uma cavidade. Este tipo de glndula tem uma poro secretora constituda pelas clulas responsveis pelo processo secretrio e dutos que transportam a secreo eliminada das clulas. Assim as glndulas excrinas, quanto aos dutos, so: SimplesTm somente um duto secretor noramificado. As glndulas simples podem ser , de acordo com a forma de sua poro secretora, tubulares (duto com forma de tubo. Ex.: as do intestino), tubulares contorcidas(Ex.: glndula sudorpara), tubulares ramificadas(Ex.: glndulas do estmago) ou acinosas (glndula sabcea). Composta- Tm dutos secretores ramificados, que nas grandes glndulas atigem altos nveis de complexidade. Podem ser tubulares, acinosas ou tbulo-acinosas. Exemplo de glndula composta a glndula salivar.

GLNDULA TUBULAR SIMPLES

Classificao quanto ao tipo de substncia secretada:

Glndulas mucosas: produzem uma secreo viscosa e escorregadia. Ex.: glndula sublingual, que mista, predominantemente mucosa. Glndulas serosas: produzem uma secreo aquosa e lmpida . Ex.: cinos serosos do pncreas, glndula partida e glndula submandibular (esta ltima, mista, de clulas acinares predominantemente serosas).

Glndulas mistas: secretam os dois tipos de secreo mencionados acima, pois possuem os dois tipos de cinos (mucoso e seroso) ou porque possuem um terceiro tipo, que contm componente mucoso e componente seroso (capacete de Gianuzzi). Ex.: fgado, glndula submandibular (com preomnio de cinos serosos) e glndula sublingual (com predomnio de cinos mucosos).

Classificao quanto ao modo como a substncia liberada: Glndulas mercrinas: o produto de secreo liberado atravs da membrana por intermdio de vacolos, sem a perda do citoplasma. Ex.: cinos serosos do pncreas e clulas caliciformes, encontradas em todo o intestino e na traquia.

Glndulas holcrinas: a clula secretora morre e torna-se o prprio produto de secreo da glndula. O citoplasma inteiro convertido em secreo. Ex.: glndulas sebceas.

Glndulas apcrinas: o conceito de secreo apcrina foi desenvolvido quando o recurso do microscpio eletrnico ainda no estava disponvel. Achava-se que determinadas glndulas perdiam parte do seu citoplasma durante a secreo. Estas glndulas seriam denominadas apcrinas. Contudo, o ME provou que esta perda de citoplasma mnima. A concluso que estas glndulas apcrinas seriam realmente glndulas mercrinas. Entretanto, em muitos livros aquele conceito ainda pode ser encontrado. Ex.: glndulas sudorparas de certas partes do corpo.

GLNDULAS ENDCRINAS Glndulas cordonais: as clulas dispem-se em cordes macios anastomticos separados por capilares sangneos. No h armazenamento de secreo. Ex.: paratireide, hipfise, ilhotas de Langerhans do pncreas. Glndulas vesiculares: as clulas agrupam-se formando vesculas, que armazenam os produtos secretados antes de eles atingirem a corrente sangnea. Ex.: tireide.