Tecido ósseo certo
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Tecido Adiposo, tecido Cartilaginoso
e tecido Ósseo
Tem que colocar o nome do pessoal!
Tecido Adiposo
Conceito
• É um tecido conjuntivo
• Predomina adipócitos
• Acumula gotículas de lipídios em seu citoplasma
• Localizado na hipoderme
Funções
• Reserva energética do organismo• Pode atuar como isolante térmico• Amortecedor do corpo contra
choques mecânicos • É indesejável em excesso
Origem
Originam-se dos lipoblastos, que por sua vez têm origem a partir de células mesenquimatosas.
Tecido Adiposo Unilocular
• Gotícula de gordura predominante na célula• É também conhecido como tecido adiposo
comum ou amarelo, mais ele pode variar de cor devido ao acúmulo de carotenoides dissolvidos na gordura, que pode oscilar
• Sintetiza moléculas como leptina e adiponectina. Leptina ( hormônio que participa da regulação da quantidade de tecido adiposo no corpo e na ingestão de alimentos).
Tecido Adiposo Unilocular
Tecido Adiposo Multilocular
• Formado por células que contêm várias gotículas de gordura, ou seja, possui vários vacúolos de gordura e várias mitocôndrias.
• Sua cor castanha é devido à vascularização abundante e às numerosas mitocôndrias.
• Tem como principal função gerar calor.
Tecido Adiposo Multilocular
Triglicerídeos
Sua fórmula estrutural três grupos da
função orgânica éster (R_COO_R).
Triglicerídeos
• É um material graxo de origem vegetal• se encontram na forma de gordura na
alimentação que consumimos; • Se o triglicerídeo for gordura: radicais
de ácidos graxos saturados (só com ligações simples). E se for oléo , predominará radicais de ácidos graxos insaturados (possui ligações duplas ou triplas).
Mobilização dos triglicéries
É obtida pela ação das lipases dos adipócitos.
Produção de calor pelo tecido adiposo multilocular
• Um sinal é enviado via sistema nervoso até o tecido
• a proteína desacopladora termogenina que descarrega a energia gerada pelo acúmulo de prótons no espaço intermembranoso das mitocôndrias, durante as reações oxidativas do Ciclo de Krebs.
Tecido Ósseo
O tecido ósseo é o principal constituinte do esqueleto, que
serve de suporte para áreas moles e vitais (como o cérebro e o canal raquidiano) e protege os órgãos
internos. Serve de alavanca para os músculos, transformando as contrações em movimentos úteis.
Armazenador de minerais e íons - liberados de maneira controlada
para a manutenção de tais substancias no sangue. E é
responsável pela produção de células do sangue.
Função
Constituição Química
Na matriz óssea adulto é formado por 65-75% inorgânica: mais abundantes fosfato e cálcio, outros: magnésio, sódio e potássio. E 25-35% orgânica: sendo que 95% são fibras elásticas
(colágeno 90-95%, proteoglicanas e proteínas de adesão).As células
presentes são os osteoblastos, osteócitos e osteoclatos.
Possui membranas vascularizadas que
revestem por dentro e por fora, respectivamente:
endeósteo e periósteo.
E são o Colágeno mais hidroxiapatita
que compete dureza e
resistência ao tecido ósseo.
No interior dos ossos está a medula óssea. E podemos ter a medula vermelha: formadora de células do sangue e plaquetas (tecido hematopoiético). Ou
medula amarela: constituída por tecido adiposo (não produz
células de sangue).No recém-nascido, toda a medula
óssea é vermelha. Já no adulto, a medula vermelha fica restrita
aos ossos chatos do corpo (esterno, costelas e ossos do
crânio), às vértebras e às epífises do fêmur e do úmero (ossos longos). Com o passar
dos anos, a medula óssea vermelha presente no fêmur e no úmero transforma-se em
amarela.
Organização Estrutural
Nutrição
A nutrição ocorre, principalmente através das membranas que revestem o tecido ósseo, endeósteo e periósteo.
Quais são vascularizadas. Além de que a nutrição de uma das células formadoras do tecido ósseo (osteócitos) depende dos canalículos presentes na matriz, que possibilitam as trocas de íons e moléculas entre os
capilares e estas células ósseas.
Preparação das lâminas
Osteócitos
São células encontradas no interior da matriz óssea. Ocupando as lacunas, cada lacuna encontra-se em um
osteócitos. Durante a formação dos ossos, vai
ocorrendo a mineralização da matriz
os osteoblastos que acabam ficando em lacunas, diminuem a
atividade metabólica e assim são chamados de
osteócitos.
Osteoblastos
São células jovens, encontradas das
superfícies dos ossos e com muitos prolongamentos e
que possuem intensa atividade metabólica. São
responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz (colágeno tipo I,
proteoglicanas e glicoproteínas adesivas)
parecendo exercer influência na incorporação
de minerais.
Osteoclastos
São células multinucleadas cuja a função é destruir o tecido ósseo. São células móveis e gigantes,
extremamente ramificadas com partes dilatadas.Nas áreas de reabsorção de tecido ósseo encontram-se porções dilatadas de osteoclastos, colocados em
depressões da matriz escavadas pela ação enzimática conhecidas como Lacunas de Howship.Essas células se originam
de precursores mononucleados
provenientes da medula óssea que, ao contato com
o tecido ósseo, se unem para formar os osteoclastos
multinucleados.
Mineralização da matriz óssea
Tecido Cartilaginoso mostrando o início
do processo de ossificação
Fase intermediária mostrando a
calcificação da matriz
cartilaginosa
Formação do Tecido Ósseo.
Função do Endósteo e Periósteo
As principais funções de endósteo e periósteo são a nutrição do tecido ósseo e o fornecimento de
novos osteoblatos, para o crescimento e a recuperação do osso.
Tipos de Ossos - Anatômica
Temos o osso compacto e o osso esponjoso. O Osso compacto é
aquele que não verifica-se nenhuma cavidade visível, enquanto o Osso
esponjoso é o que possui cavidades comunicantes.
Nos ossos longos as extremidades (epífises) são formadas por osso
esponjoso com uma delgada superfície compacta. E na diáfise (parte g. cilíndrica) é quase que
totalmente compacta com pequena quantidade de osso esponjoso em
sua parte profunda.Nos ossos curtos possuem o centro
esponjoso, sendo recobertos em toda sua periferia por uma camada
compacta.
Tipos de Ossos - Histológica
Osso primário ou imaturo.
• Primeiro osso a se formar no feto e na reparação óssea.
• Temporário• Ausência de lamelas, menos
mineralizado.• Pouco encontrado em adultos
(suturas dos ossos do crânio, alvéolos dentários e pontos de inserção dos tendões).
• Fibras colágenas dispostas em várias direções, desorganizadas.
• Quando comparado ao secundário possui menor quantidade de minerais e maior quantidade de osteócitos.
Osso secundário ou maduro• Fibras colágenas dispõem-se
em lamelas paralelas entre si ou em conjuntos de lamelas concêntricas em torno de um canal central ou interno (canal de Havers); cada conjunto de lamelas ósseas concêntricas ao redor desse canal é chamado sistema Havers.
• Este é o mais comum nos adultos
- Sistema lamelar do Osso compacto: O osso
maduro possui 4 sistemas lamelares.• Sistema lamelar
circunferencial externo• Sistema lamelar
circunferencial interno• Sistema de Havers (ósteon e osteônio) _Canais de Havers
- Canais de Volkmann (camunicam os canais de Havers entre si e com o
canal medular)• Sistema intermediário
ou intersticial (restos dos canais de Havers)
Ossificação
Ossificação intramembranosa ocorre a partir de uma membrana do
tecido conjuntivo embrionário, originando os ossos chatos do corpo,
como ossos do crânio. Nessa membrana conjuntiva surgem
centros de ossificação caracterizados pela transformação de células
mesenquimatosas em osteoblastos, que produzem grande quantidade de fibras colágenas. Esses centros vão
aumentando, dando início à disposição de sais inorgânicos. À
medida que isso acontece, os osteoblastos ficam em lacunas, transformando em osteócitos.Tecido mesenquimal - osteoblastos (produz fibras colágenas) - osteócitos
Ossificação endocondrial é o
processo mais comum de formação
dos ossos. Ela se caracteriza pela substituição de
cartilagem hialina por tecido ósseo.
Moleiras
As fontanelas representam pontos que ainda não
sofreram ossificação. Isso é importante, pois permite
o crescimento da caixa craniana. Esse aumento é possível graças à ação dos
osteoclastos, que reabsorvem a matriz
óssea, e dos osteoblastos que deposita, nova matriz.
Reconstituição de fraturas
Quando há uma fratura, sempre há rompimento de vasos sanguíneos dos ossos (periósteo e endósteo). A matriz óssea
é destruída e há morte de células no local.Os macrófagos entram em ação e removem os restos
celulares e os da matriz danificada. Após ocorre uma intensa proliferação de células do periósteo e do endósteo, que
formam uma espécie de anel conjuntivo ao redor da fratura, preenchendo o espaço entre as extremidades quebradas do osso. Esse quadro evolui para a formação de tecido ósseo
primário, tanto pela ossificação a partir de pequenos fragmentos de cartilagem hialina que se formam no local
quanto pela ossificação do anel conjuntivo. Inicialmente esse tecido primário é desordenado, formando um calo ósseo que une as extremidades quebradas do osso. Com o retorno às
atividades normais, a pressão e trações diárias atua, remodelando o calo ósseo. Assim, reconstitui-se a estrutura
que o osso possuía antes.
Íons de Cálcio
Vitamina A (Retinol)
A vitamina A das atividades dos osteoblastos e osteoclastos. Em doses adequadas propicia o crescimento normal dos ossos em resposta aos estímulos mecânicos que atuam
sobre eles. A falta faz com que os osteoblatos não sintetizem de forma adequada a matriz óssea e o
indivíduo não cresce normalmente. Já o excesso acelera a calcificação e cessa o crescimento do osso longo, fazendo com que o indivíduo não cresça tanto quanto precisava.
Vitamina D
A vitamina D (calciferol) promove principalmente a absorção intestinal do cálcio. Por isso, com a falta dessa vitamina na infância pode causar o
raquitismo - situação quando os ossos crescem pouco e não suportam
a pressão exercida sobre eles e deformam-se.
É encontrada em maior quantidade em alimentos como óleo de fígado de
bacalhau. Além de na nossa pele possuir uma substância precursora dessa vitamina que sobre ação dos
raios UVB transformam-se em vitamina D.
Vitamina C
A vitamina C é importante para síntese de
colágeno, e as proteínas ingeridas na alimentação
servem como fonte de aminoácidos para esta síntese. Na falta desses
alimentos, os osteoblastos não conseguem mais
sintetizar o colágeno e há diminuição no
crescimento dos ossos.
Gigantismo e Nanismo Existem vários hormônios que
atuam sobre o tecido ósseo. Um exemplo é o hormônio de crescimento produzido pela
hipófise, qual estimula o crescimento do corpo em
geral, mas o efeito é acentuado sobre o disco
epifisário. Quando um indivíduo está em fase de crescimento e há falta
desse hormônio ocorre o nanismo hipofisário.
E quando há a produção desse hormônio em excesso
há o gigantismo.
Em adultos, cujo os ossos não crescem mais em
comprimento o execesso desse hormônio faz com
que os ossos cresçam em espessura, acorrendo uma
doença chamada acromegalia.
Além de que sobre a cartilagem epifisária agem também os hormônios sexuais (produzidos pelas
gônodas), estimulando a formação de tecido ósseo. Quando as gônodas não se desenvolvem
adequadamente esses hormônios são produzidas em poucas quantidades, com isso as
cartilagens epifisária permanecem por mais tempo, fazendo com que o indivíduo possa atingir uma estatura superior à aqueles que
possuem suas gônadas funcionando normalmente.
TECIDO CARTILAGINOSO