Tecnicas de Elaboracao de Relatorios

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Alunos do 2 Tcnico em Turismo: Favor ler atentamente as pginas 16, 22 e 50. Prof. Marco - Portugus Instrumental SUMRIO

1 A REDAO TCNICO-CIENTFICA............................................................. 3 1.1 O QUE A REDAO TCNICO-CIENTFICA?........................................ 3 1.1.1 Tipos de redao tcnico-cientfica ....................................................... 3 1.1.2 A descrio de objeto ou paisagem....................................................... 6 1.1.3 A descrio de processo ........................................................................ 7 1.1.4 Planos de descrio de objeto ou paisagem e de processo ............... 8 1.2 O RESUMO ................................................................................................ 10 1.2.1 Tcnicas para a elaborao de Resumo.............................................. 11 2 RELATRIO TCNICO-CIENTFICO ........................................................... 16 2.1 FASES DE UM RELATRIO...................................................................... 17 2.1.1 Plano inicial............................................................................................ 17 2.1.2 Coleta e organizao do material......................................................... 17 2.1.3 Redao.................................................................................................. 17 2.1.4 A reviso ................................................................................................ 17 2.2 ESTRUTURA DO RELATRIO.................................................................. 22 2.2.1 Capa........................................................................................................ 23 2.2.2 Folha de rosto ........................................................................................ 24 2.2.3 Prefcio e Apresentao....................................................................... 28 2.2.4 Resumo .................................................................................................. 28 2.2.5 Listas de ilustraes e tabelas ............................................................. 30 2.2.6 Lista de smbolos, abreviaturas e siglas ............................................. 31 2.2.7 Sumrio .................................................................................................. 32 2.2.8 Texto ....................................................................................................... 35 2.2.9 O objetivo ............................................................................................... 36 2.2.10 A pesquisa............................................................................................ 37 2.2.11 Anexos e Apndices............................................................................ 39 2.2.12 Agradecimentos................................................................................... 41 2.2.13 Referncias .......................................................................................... 41 2.2.14 Formatos de referncias ..................................................................... 43 2.3 GLOSSRIO .............................................................................................. 48 2.4 NDICE................................................................................................... 48

2.5 FICHA DE IDENTIFICAO...................................................................... 49 3 ORIENTAES PARA FORMATAO ...................................................... 50 3.1 AS CITAES............................................................................................ 50 3.2 ILUSTRAES E TABELAS...................................................................... 54 3.3 MARGENS E ESPAOS............................................................................ 55 REFERNCIAS ................................................................................................ 56

Tcnico em Turismo: favor ler atentamente as pginas 16, 22 e 50 Obrigado. Prof. Marco - Portugus Instrumental

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1 A REDAO TCNICO-CIENTFICA

1.1 O QUE A REDAO TCNICO-CIENTFICA?

Redao tcnico-cientfica a modalidade textual (ou composio textual) que trata de fatos ou assuntos tcnicos ou cientficos. Seus princpios so, como em qualquer outro tipo de composio, a clareza, correo, nfase, ordenao lgica e objetividade. Essa composio diferencia-se da redao literria, porque deixa em segundo plano o feitio artstico da frase. A preocupao principal de quem a produz deve ser a objetividade do texto. Enquanto na redao literria predomina o torneio frasal, a linguagem conotativa, as figuras de linguagem etc., na redao tcnica a linguagem predominantemente denotativa. Outro aspecto que caracteriza a redao tcnica que ela engloba apenas formas de comunicao escrita de carter cientfico. Documentos notariais, administrativos e comerciais, por exemplo, no so considerados redao tcnica, mas compem o que chamamos de redao oficial.

1.1.1 Tipos de redao tcnico-cientfica

H diversos tipos de redao tcnico-cientfica: as descries e narraes tcnicas, os manuais de instrues, pareceres, relatrios e dissertaes cientficas. O mais importante de todos o relatrio. Sua utilizao em instituies pblicas e em empresas privadas tem diversas

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finalidades: avaliar a organizao de setores e departamentos, os processos de trabalhos, a qualidade de produtos etc. Na composio da redao tcnico-cientfica, utilizam-se geralmente a descrio tcnica e o resumo. Dependendo de sua finalidade, a descrio tcnica pode envolver a descrio de objetos, processos, aes, fatos etc. J o resumo, utilizado quando se trabalha com outras composies ou mesmo outros relatrios, que servem de apoio para ratificar ou retificar informaes, exemplific-las, avali-las etc.

PRATICANDO 1

Identifique o tipo de redao dos fragmentos de textos abaixo: redao literria, tcnica ou oficial.

a) O crescimento desordenado vem ocorrendo na cidade de Manaus, desde a dcada de 70, gerando mudanas fsicas e socioambientais no bairro Nova Vitria da Zona Leste.

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b) Clido, o estio abrasava. No esplendor custico do cu imaculado, o sol dum brilho intenso, parecia girar vertiginosamente.

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c) A diviso do trabalho pode ser compreendida como a prtica de se dividir um trabalho maior em partes menores, menos complexas e mais rotineiras. J a especializao definida por Chiavaneto (1997) como uma consequncia da diviso do trabalho que implica que cada rgo ou cargo passe a ter funes e tarefas especficas e especializadas. ....................................................................................................................

d) Encaminho a Vossa Excelncia a presente Exposio de Motivos proposta de edio de Decreto, que, ao regulamentar a Medida Provisria n. 1.704, de 30 de junho de 1998, dispe sobre os procedimentos para pagamento da integralizao [...] ....................................................................................................................

e) Amor ave que, se as asas solta, no torna mais ao primitivo ninho.

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f) Nos termos do Plano Geral de Informatizao, solicito a V.Sa. verificar a possibilidade de que sejam instalados trs microcomputadores neste Departamento. ....................................................................................................................

g) Sem maiores detalhes tcnicos, acrescento, apenas, que o ideal seria que o equipamento fosse dotado de disco rgido e de monitor Padro EGA. Quanto a programas, haveria necessidade de dois tipos: um processador de texto, e outro gerenciador de banco de dados.

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1.1.2 A descrio de objeto ou paisagem

Neste curso, estudaremos a descrio de objeto ou paisagem e a descrio de processo, amplamente utilizadas em relatrios desenvolvidos em rgos pblicos ou em empresas privadas. A preciso vocabular, a exatido de pormenores e a sobriedade de linguagem da descrio tcnica visam ao esclarecimento do leitor. Aplicada a objetos, aparelhos ou mecanismos, processos, fenmenos, fatos, lugares e eventos, esse tipo de descrio requer linguagem denotativa. A descrio de um objeto, de uma paisagem, um aparelho ou um processo deve partir de um objetivo e um ponto de vista. Quanto ao objetivo, parte-se de algumas perguntas norteadoras: qual a finalidade do relatrio? A quem se destina? Quanto ao ponto de vista: qual o objeto a ser descrito, que parte dele deve ser ressaltada? etc. O fragmento de texto a seguir foi retirado de um Manual da Volkswagen. Ele d uma boa idia da descrio de objetos ou seres:

O motor est montado na traseira do carro, fixado por quatro parafusos a caixa de cmbio, a qual, por sua vez, est fixada por ligas de borracha na extremidade bifurcada do chassi. Os cilindros esto dispostos horizontalmente e opostos dois a dois.

Neste fragmento, tem-se em vista um leitor bem especfico: o usurio do carro. O emprego dos termos tcnicos reduz-se ao mnimo indispensvel ao

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esclarecimento de seu funcionamento. Com frases curtas e nominais, a descrio detalhada e sua ordem segue uma lgica descritiva.

1.1.3 A descrio de processo

A descrio de processo tem como propsito mostrar o funcionamento de aparelho ou mecanismo ou os estgios de um procedimento (fases de fabricao de um produto, trabalho de pesquisa, investigao). Chamada de exposio narrativa, apresenta como caractersticas:

a) exposio em ordem cronolgica; b) objetividade: linguagem denotativa; c) nfase na ao, que deve ser suficientemente detalhada; d) indicao clara das diferentes fases do processo; e) ausncia de suspense: o interesse da narrao no deve depender do suspense.

O texto abaixo uma descrio de processo de uma transmisso de rdio:

Os sons que se produzem dentro do campo de ao do microfone so por estes captados transformados em corrente eltrica equivalente. Estas correntes, devido ao fato de serem extremamente fracas, so conduzidas a um pr-amplificador de microfone, que as amplifica convenientemente, depois do que so transferidas convenientemente, depois do que so transferidas para um amplificador de grandes dimenses.

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1.1.4 Planos de descrio de objeto ou paisagem e de processo

Objeto a) Qual o objeto? b) Para que serve? c) Qual a sua aparncia (forma, cor, peso, dimenso, textura etc)? d) Que partes o compem (faa descrio detalhada de cada parte)? e) Quais so suas qualidades e defeitos? Qual a viso de conjunto do objeto?

Paisagem

a) Qual a paisagem? b) Qual a perspectiva, ponto de vista? c) Como o ambiente? Aberto? Fechado? Rural? Urbano? d) O que se observa?

Processo a) Qual seu princpio cientfico? b) Quais so as normas para seu funcionamento? c) Quais so as fases ou estgios de funcionamento?

d) Qual sua viso de conjunto, aplicaes prticas e limitaes?

PRATICANDO 2

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1 Observe a ilustrao abaixo e descreva-a. Monte um plano de descrio, considerando que a imagem faz parte de uma sequncia de fotos utilizada

como material coletado para avaliao do Projeto X. Destaque os principais aspectos observados e a ordem em que eles sero apresentados. A seguir, produza um texto, descrevendo a cena. ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... ............................................................................................................................... ...............................................................................................................................

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2 Descreva minuciosamente o processo de transmisso de uma notcia de jornal televisivo (Crie um plano de descrio, antes da produo de seu texto).

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1.2 O RESUMO

De acordo com a Norma NBR 6028, da Associao Brasileira de Normas Tcnica ABNT, o resumo a apresentao concisa dos pontos relevantes no texto. So apresentadas as ideias principais do autor do texto de

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forma sinttica e seletiva. Devido sua sntese e seletividade, uma composio textual bastante usada em relatrios tcnico-cientficos que tm como fonte outros relatrios, pareceres etc. Em sua elaborao, destacam-se:

a) o assunto do texto; b) o objetivo; c) a articulao das ideias; d) as concluses do autor do texto objeto do resumo.

O resumo tambm se caracteriza por:

a) apresentar uma linguagem objetiva; b) no apresentar as frases do original, mas frases recriadas a partir do original (nesse sentido o resumo no apenas uma cpia); c) apresentar ordenadamente idias e fatos; d) no apresentar juzo valorativo ou crtico; e) dispensar consulta do original.

1.2.1 Tcnicas para a elaborao de Resumo

Regras para a elaborao de um resumo: a) Apagamento: cancelam-se todas as palavras ou expresses que so dispensveis: adjetivos, locues adjetivas, complementos nominais, advrbios, locues adverbiais etc.

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b) Generalizao: substituem-se enunciados especficos por gerais. Assim, se uma pessoa diz que reformou o banheiro, a cozinha, a sala, o quintal, pode-se dizer que ela reformou a casa. Essa expresso generalizadora. c) Nulificao de citaes diretas e indiretas, parfrases, enumeraes, exemplificaes, depoimentos etc. do texto que est sendo resumido; d) Quanto seleo de tpicos frasais e combinao deles: unir idias importantes, de acordo com suas aproximaes.

PRATICANDO 3

1. Faa o resumo dos fragmentos de textos abaixo, seguindo as regras de elaborao: apagamento, generalizao, seleo e combinao de tpicos.

a) O trnsito de uma cidade grande bastante estressante, com engarrafamentos, ruas esburacadas etc. Alm disso, outro problema est deixando os motoristas com medo; que so os furtos no sinal de trnsito. Os motoristas que param no sinal de trnsito correm o risco de ser assaltados, principalmente motoristas que deixam as portas de seus veculos destravadas ou o vidro abaixado. Se os rgos competentes agissem com um maior rigor esses problemas poderiam ser minimizados. Uma forma que talvez ajudasse a implantao de um nmero maior de cmeras nos sinais de trnsito.

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b) A fora da comunicao, no mundo atual, de uma multiplicidade infinita. Realmente, a todo instante, o homem sofre o impacto desse processo. A vida e o comportamento humano so regidos pela informao, pela persuaso, pela palavra, som, cores, formas, gestos, expresso facial, smbolos. O

entendimento no mais se faz apenas pela lngua falada ou escrita, mas tambm atravs do rdio, da televiso, do jornal, da msica, do cinema, da publicidade. Diramos mais: hoje, podemos constatar estarrecidos que o cdigo verbal est em crise. Predominam a imagem e a comunicao gestual.

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Assim, podemos estar concluindo que todas as atividades procuram buscar desenvolver e ampliar as habilidades comunicatrias atravs de experincias reais de comunicao.

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c) A revista Cincia do Amor publicou em outubro de 2007 uma matria que fala da influncia do beijo prolongado no tempo de vida das pessoas. Esse estudo foi realizado pelos cientistas Carlos Alberto e Haroldo Gonalves, ambos brasileiros, que descobriram que o beijo prolongado diminui o tempo de vida de uma pessoa, ou seja, para se ter uma idia: quinhentos beijos demorados equivalem a um ano de vida a menos. A Fundao Cincia do Amor, instituio que subsidia os dois cientistas brasileiros, explicou que a

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pesquisa baseou-se na quantidade de bactrias que so transmitidas por segundo durante o beijo.

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2. Resuma o texto abaixo, usando como recurso o apagamento de palavras ou expresses (adjetivos, advrbios, locues verbais). Ateno! No reescreva o texto!

Uma tnue mancha de claridade plmbea delineia em vermelho a linha ondulada das colinas verdejantes. Pouco a pouco, uma poeira dourada transparente que se espalha para o alto, cobre intensamente todo o horizonte, e o sol surge luminosamente como uma gema de ouro flamejante. Vapores

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difanos diluem-se lentamente, em meio das maravilhosas listras que ruborizam o horizonte inquieto.

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2 RELATRIO TCNICO-CIENTFICO

Segundo a NBR 10719 da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, relatrio tcnico-cientifico

um documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em investigao de pesquisa e desenvolvimento ou que descreve a situao de uma questo tcnica ou cientifica. O relatrio tcnico-cientfico apresenta, sistematicamente, informao suficiente para um leitor qualificado, traa concluses e faz recomendaes.

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2.1 FASES DE UM RELATRIO

2.1.1 Plano inicial

Determinam-se a natureza, a preparao do relatrio e o programa de desenvolvimento.

2.1.2 Coleta e organizao do material

Fazem-se a coleta, a ordenao e o armazenamento do material necessrio ao desenvolvimento do relatrio.

2.1.3 Redao

a fase de produo do texto. Devem-se observar as caractersticas da redao tcnica.

2.1.4 A reviso

A Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT estabelece normas de reviso de provas tipogrfica. So criados smbolos para cada tipo de correo. Entretanto, essas normas muitas vezes podem dificultar o trabalho de correo, pois, geralmente, a pessoa que corrige o texto (o autor ou algum

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bom de portugus) desconhece o significado de cada smbolo, por no ter os conhecimentos de um revisor tcnico. Para facilitar o processo de correo, no caso do relatrio no ser corrigido por um profissional, importante a utilizao de recursos que o revisor e o digitador compreendam. Algumas orientaes para a correo de relatrios:

cortar diretamente no texto palavras excessivas; corrigir a pontuao e os erros ortogrficos no prprio texto; utilizar a borda para observaes e sugestes destinadas ao autor, que devem ser sintticas e claras.

Na reviso de provas tipogrfica, consideram-se os seguintes aspectos: redao, sequncia das informaes, apresentao grfica e fsica.

Exemplo:

Texto sem reviso: A Gerncia de Recursos Humanos mantm atualizado os dados cadastrais dos funcionrios. A Gerncia devendo cumprir o que determina as leis pertinentes na rea de pessoal.

Texto revisado:

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A Gerncia de Recursos Humanos mantm atualizados os dados cadastrais dos funcionrios. Ela deve cumprir o que determinam as leis pertinentes rea de pessoal.

Comentrio: A palavra atualizado deve concordar com dados, de acordo com as regras de concordncia nominal. Identifica-se erro de concordncia verbal no uso do verbo determina; a concordncia correta determinam, porque o verbo est relacionado palavra leis.

A frase A Gerncia devendo cumprir o que determina as leis pertinentes na rea de pessoal est mal elaborada, prejudicando o sentido do texto. O revisor pode sugerir uma reformulao, atentando, entretanto, para no modificar parcial ou totalmente o sentido do trecho. No caso, substituiu-se a palavra Gerncia pelo pronome pessoal ela (elemento de coeso) e reestruturou-se o predicado, utilizando-se a locuo verbal deve cumprir. PRATICANDO 4

1. Faa a reviso do texto abaixo. Atente para os seguintes aspectos da redao: ortografia, pontuao, acentuao grfica, as concordncias, as regncias etc. Verifique se o texto tem uma sequncia lgica (se no, d sugestes). Corrija erros de normatizao. Observao: no trecho c, detecta-se um problema bastante comum na produo de texto: a fragmentao de pargrafos; voc pode sugerir, como

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revisor, a reestruturao deles. (As correes devero ser feitas nos prprios textos).

a)

A estrutura organizacional, representam a forma como agrupado e coordenado os recursos (humanos fsicos, e financeiros), empregados nos diversos processos desenvolvido na organizao, atingindo os objetivos da organizao. Para melhor compreenso do estudo da estrutura organizacional faz-se necessria discusso dos principais conceitos, que explicitado ou que est implicitamente contido nas diversas definies da estrutura organizacional. Por isso foram identificados portanto, os principais elementos definidores de estrutura organizacional: a diviso do trabalho a especializao a hierarquia a amplitude de controle a distribuio da autoridade e responsabilidade. Podem ser compreendidas a diviso do trabalho como a prtica de se dividir um trabalho maior em partes menor, menas complexas e mais rotineiras, j a especializao definida por CHIAVENATO (1997) como uma consequncia da diviso do trabalho cada rgo ou cargo passa ter funes e tarefas especficas e especializadas. O problema da amplitude de controle est relacionada a determinao do tamanho apropriado do grupo que se encontra ligado a um superior, a

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deciso quanto a amplitude de controle envolvem definio do nmero mximo de subordinados que um chefe pode supervisionar eficientemente.

b)

CHIAVENATO, (1997) define a autoridade como o poder de comandar outros, para que executem ou deixem de executar algo, de maneira considerada pelo possuidor dessa autoridade, como sendo adequada para a realizao dos objetivos da empresa ou do rgo. A autoridade se distingue por trs caractersticas. 1) alocada em posies da organizao e no em

pessoas, 2) aceita pelos subordinados, 3) flui de cima para baixo, atravs da hierarquia verticalizada. J a responsabilidade, segundo o autor o dever de desempenharem tarefa ou para qual a pessoa foi designado. O mesmo ainda complementa que geralmente o grau de autoridade proporcional o grau de responsabilidade assumida pela pessoa. Em relao a definio quanto a centralizao da estrutura entendido pela forma como as decises concentrada em um s local da organizao (Alta Direo). Ao passo que quando a deciso fica dispersa entre muitas pessoas pode-se chamar de descentralizao.

c)

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Devido o seu estado de humor que sua pessoa desenvolveu a japonesa conseguiu atingir um prolongamento de vida. Sem os recursos tecnolgicos que temos atualmente tais como botox, cremes e plsticas que o tempo atual nos proporciona na natureza da mulher deste tempo. Sendo assim a mesma manteve-se saudvel, jovem e com bom humor intacto superando muitos outros familiares. Em resumo podemos dizer que a japonesa passou do prazo de validade.

2.2 ESTRUTURA DO RELATRIO

O relatrio constitui-se de elementos obrigatrios e opcionais: Capa: obrigatrio; Folha de rosto: obrigatrio (Este elemento pode ser substitudo pela ficha de identificao); Prefcio ou apresentao: opcional; Resumo: obrigatrio; Lista de ilustraes: opcional; Lista de smbolos, de abreviaturas ou siglas: opcional; Sumrio: obrigatrio; Texto: introduo, desenvolvimento e concluso: obrigatrio; Anexos e Apndices: opcional;

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Agradecimentos: opcional; Referncias: obrigatrio; Glossrio: opcional; ndice(s): opcional; Ficha de identificao: opcional.

2.2.1 Capa

a proteo externa do relatrio. A capa de relatrio pode ser padronizada (pode ser usada para composies diferentes). Marcas dgua, tamanho de fonte, fonte estilizada, logomarcas etc. geralmente so elementos constantes da capa-padro. Alguns dados de identificao so indispensveis. So eles: a) Nome da Instituio: O nome deve ser escrito por extenso; A sigla deve ser seguida do nome por extenso, separada deste por travesso (no use parnteses ou barra para separar sigla); Uso de maisculas para destaque do nome; O nome deve ser centralizado; No h normas para tamanhos de fontes de capa. Sugere-se que se d destaque para nome de instituio e ttulo.

b) Nmero do relatrio: a numerao de relatrios em srie importante para posterior arquivamento e consulta. Ma h tambm relatrios sem

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numerao. Deve ser indicada a sigla do departamento ou setor em que o relatrio foi gerado.

c) Ttulo do relatrio: deve ser sinttico: Prefira frases nominais; Evite subttulos muito extensos. Ele deve indicar o objetivo geral do relatrio.

d) Local e data: informados na parte inferior da capa, centralizados, letras (caixa alta/caixa baixa), sem negrito. No caso da data, indica-se apenas o ano. Caso os relatrios sejam, por exemplo, seriados mensais ou bimestrais, indicam-se o ms e o ano.

2.2.2 Folha de rosto

Apresenta todos os elementos da capa. Quando a autoria individual ou partilhada por poucos autores, o(s) nome(s) deve(m) ser indicado(s) na folha de rosto, seguido(s) das funes de cada autor. So precedidos da expresso por, em caixa baixa. A ABNT sugere tamanhos de letras e espacejamento para folha de rosto de trabalhos cientficos, que podem ser aplicados tanto capa quanto folha de rosto de relatrio:

5 cm da borda superior, centralizado, Nome da instituio negritado, letras em maiscula,

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tamanho da fonte: 12 ou 14. 11 cm da borda superior, centralizado, Ttulo do trabalho e subttulo negritado, tamanho da fonte: 12 ou 14 Preferencialmente Nome(s) de autores letras minsculas, centralizado(s), sem negrito,

tamanho da fonte: 12 Centralizados, Local e ano letras minsculas,

tamanho da fonte: 12

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MODELO DE CAPA

ASSOCIAO DE PROFESSORES DE LNGUA PORTUGUESACoordenao de Planejamento e Projetos

RELATRIO DE AVALIAO DE RENDIMENTO 2008

Manaus 2008

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MODELO FOLHA DE ROSTO

ASSOCIAO DE PROFESSORES DE LNGUA PORTUGUESACoordenao de Planejamento e Projetos

RELATRIO DE AVALIAO DE RENDIMENTO 2008

por

Maria Aparecida Gouveia Doutora em Lingustica

Manaus 2008

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2.2.3 Prefcio e Apresentao

Textos expositivos sobre a publicao. O prefcio contm geralmente explicaes mais detalhadas sobre o contedo da obra, enquanto a apresentao faz uma exposio mais genrica.

2.2.4 Resumo

De acordo com a NBR-6028, o resumo de relatrios uma apresentao concisa e seletiva do texto. Limita-se a um pargrafo, devendo incluir palavras representativas do assunto. A norma recomenda que o resumo contenha:

At 100 palavras, para comunicaes breves; At 250 palavras, para monografias e artigos de peridicos; At 500 palavras, para livros, teses e relatrios de pesquisa.

Elementos do resumo:

Objetivos; Tcnicas de abordagem; Valores numricos (caso o relatrio se baseie, por exemplo, e interpretao de grficos); Concluses.

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Evitam-se, no resumo:

Abreviaturas e smbolos; Frmulas matemticas; Citaes; Diagramas; Grficos; Comentrios, julgamentos pessoais ou criticas; Palavras ou expresses suprfluas, como: O presente trabalho trata-se de...; Neste trabalho trataremos de...; O autor do

trabalho descreve...; O autor do trabalho narra...; Atravs deste trabalho etc. MODELO DE RESUMO

RESUMO

Neste estudo, analisa-se comparativamente o romance Mad Maria, de Mrcio Souza, e a minissrie homnima da Rede Globo de Televiso. Metodologicamente, utiliza-se a anlise flmica para decupagem de cenas, a partir das quais traam-se as semelhanas e dessemelhanas entre obra e minissrie. A minissrie enfatiza a relao entre Luiza, Amlia e J. de Castro, destacando o tringulo amoroso; o conflito entre Collier e Finnegan o fio condutor do segundo momento da minissrie, deixando-se em segundo plano o tema do amor. Identificou-se que a minissrie Mad Maria utiliza recursos cinematogrficos, aproximando-a do cinema, e traz temas como a solido, a morte, as condies dos que se aventuravam na Amaznia entre o final do sc. XIX e incio do sc. 20, ecologia e riquezas florestais. Quando a trama desenrola-se no Rio de Janeiro, enfatizam-se a questo amorosa, a condio feminina e a violncia contra a mulher.

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2.2.5 Listas de ilustraes e tabelas

So relaes de elementos ilustrativos ou explicativos opcionais e que fazem parte das preliminares do relatrio. Sugerem-se as listas quando o relatrio trabalha com uma quantidade muito grande de ilustraes e tabelas, pois facilita a identificao imediata e sua localizao no texto. As listas podem ser: a) Lista de ilustraes: relao de grficos, quadros, frmulas, lminas, figuras (desenhos, gravuras, mapas, fotografia). A relao segue a mesma ordem em que so citadas no relatrio. Cada ilustrao designada por seu tipo e a indicao da pgina onde esto localizadas; b) Lista de tabelas: relao numrica das tabelas, na mesma ordem que sucedem no relatrio;

Quanto sequncia: Figura n: ttulo da figura, paginao.

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MODELOS DE LISTAS

LISTA DE ILUSTRAES

Figura 1 - Evoluo do homem ..................................................... 12 Figura 2 - Reao da populao ....................................................54 (...) Figura 3 - Interao da populao ...............................................300

LISTA DE TABELAS

1 - Curso selecionados por comunidades ...........................................10 2 - Disciplinas selecionadas .................................................................22 (...) 3 - Temas e subtemas principais .........................................................160

2.2.6 Lista de smbolos, abreviaturas e siglas A lista de abreviaturas e siglas deve estar em ordem alfabtica; As abreviaturas e siglas no so negritadas. Sequncia: Abreviatura ou sigla Nome por extenso.

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No se usa ponto final aps nome por extenso.

MODELO DE LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS

DSEI Distrito Sanitrio Especial Indgena DSEI/MAO Distrito Sanitrio Especial Indgena de Manaus EVS Equipe Volante de Sade

2.2.7 Sumrio

Sumrio uma listagem das principais divises, sees e subsees de um documento. A criao do sumrio segue as seguintes orientaes: a) A palavra SUMRIO deve vir escrita antes da listagem das divises, em letras maisculas, centrada e pode ser negritada; b) Obedece-se margem vertical de 3,0 cm; c) Informam-se unicamente as divises internas do texto, na ordem em que se seguem; d) A numerao deve corresponder numerao interna do relatrio; e) Os nmeros de pgina no so negritados; f) Os nmeros de 1 a 9 no so precedidos de 0. Os nmeros so alinhados direita; g) No se usa ponto, aps a indicao da seo;

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h) Espaamento: aps a palavra introduo, uma linha em branco; entre as sees, uma linha em branco; entre as subsees, sem espaamento; i) Introduo, referncias, anexos, apndices, glossrio no so numerados.

Segue-se a seguinte orientao da ABNT, para a formatao do sumrio:

1 MAISCULO/NEGRITO 1.1 ELEMENTOS DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 1.1.1 Minsculo e negrito 1.1.1.1 Minsculo e normal

2 MAISCULO/NEGRITO 2.1 ELEMENTOS DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 2.1.1 Minsculo e negrito 2.1.1.1 Minsculo e normal 2.1.1.1.1 Minsculo e normal

MODELO DE SUMRIO

Sumrio

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INTRODUO................................................................................................4 1 ORGANIZAES........................................................................................4 1.1 ELEMENTOS DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL.............................5

2 COMPONENTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL...................6 2.1 SISTEMA DE RESPONSABILIDADE...............................................6 2.1.1 Responsabilidade fiscal .6 2.1.1.1 A fiscalizao ...6 2.2 SISTEMA DE AUTORIDADE.............................................................6 2.3 SISTEMA DE COMUNICAO................................................................8

3 DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA...................................................9 3.1 HIERARQUIA...........................................................................................9

PRATICANDO 5

Complete o sumrio abaixo. Crie uma seo (1, 2 ou 3) para a sequncia, enumere-a, indicando suas sees secundrias e tercirias. Crie a paginao.

SUMRIO

ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA .................................................. CAPA............................................................................................................. FOLHA DE ROSTO ...................................................................................... SUMRIO ..................................................................................................... INTRODUO ............................................................................................. OBJETIVOS ................................................................................................. REFERENCIAL TERICO .......................................................................... METODOLOGIA ........................................................................................... Mtodos de Procedimentos .................................................................... Natureza da Pesquisa .............................................................................. Formas da Pesquisa ................................................................................ Meios de Investigao da Pesquisa ........................................................ REFERNCIAS ..................................................................................................

35

APNDICE A Modelo de Projeto de Pesquisa ................................................

2.2.8 Texto

O texto a parte principal do relatrio. Ele deve apresentar: a) Introduo: descrio clara do(s) objetivo(s), das razes e finalidades do trabalho relatado;

b) Discusso: parte do relatrio que descreve a natureza e os resultados do trabalho. Descrevem-se testes, experincias,

observaes, vantagens e desvantagens, mtodos utilizados para a coleta de dados, resultados e anlises. A redao deve se completa, para possibilitar a verificao dos resultados apresentados;

c) Concluses e recomendaes: constituem a finalizao do relatrio e devem ser baseadas na evidncia clara dos fatos observados, apresentando as comprovaes mais importantes para um exame crtico dos dados.

Expresses como eu penso/ns pensamos, eu acho/ns achamos, acredito/acreditamos, minha pesquisa/nossa pesquisa, meu

relatrio/nosso relatrio, eu deduzi/ns deduzimos, na minha/nossa opinio no devem ser usadas. Estas podem ser substitudas por expresses

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como: o presente relatrio; neste relatrio, constatou-se, identificou-se, concluiu-se, dando um carter de impessoalidade ao texto, o que garante sua objetividade. O tempo verbal usado em um relatrio deve ser o pretrito, pois o relatrio o resultado de pesquisas e avaliaes precedentes.

2.2.9 O objetivo

Definem-se, com preciso e clareza, as metas propsitos e resultados concretos ao quais se pretende chegar. O objetivo (ou objetivos) parte obrigatria da introduo do relatrio. O relatrio pode apresentar:

Objetivo geral: inteno global da investigao, propsito central do trabalho, pretenso com a pesquisa, sendo formulado a partir do problema. Exemplos de uso de verbos no objetivo geral: analisar, aplicar, conhecer, apreciar, localizar, abranger, demonstrar, avaliar, interpretar, pensar,

desempenhar,

reconhecer,

falar,

traduzir, compreender, usar, escrever etc.

Objetivos especficos: expressam direcionamentos mais limitados, metas especficas pretendidas. Exemplos de uso de verbos para os objetivos especficos: apontar, inscrever, registrar, marcar, nomear, relatar, relacionar, listar, reconhecer, citar, discutir, descrever, explicar, expressar, identificar, localizar, transcrever, revisar, narrar,

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compreender, interpretar, exemplificar, predizer, interpretar, aplicar, empregar, demonstrar, praticar, ilustrar, traar, resolver, modificar, elaborar, descobrir, provar, distinguir, comparar, analisar, criticar, diferenciar, investigar, calcular, debater,

experimentar,

examinar, categorizar, classificar, selecionar, separar, planejar, propor, esquematizar, formular, coordenar, reunir, construir,

organizar, dirigir, produzir, contar, julgar, avaliar, selecionar, escolher, valorizar, medir, comparar, definir, repetir.

2.2.10 A pesquisa

Na introduo, importante apresentar, alm do objetivo ou objetivos, as causas e/ou as razes que motivaram o relatrio. Sendo uma composio que exige pesquisa, o relatrio pode salientar os seus aspectos principais. H vrios tipos de pesquisas. Quanto forma, a pesquisa pode ser exploratria, descritiva ou crtica. Quanto aos meios de investigao, destacamos os mais comuns na produo de relatrios.

Pesquisa-ao: investigam-se problemas e suas possveis solues, visando resolv-los com a aplicao de seus resultados (interveno). utilizado levantamento de elementos para embasar mudanas. Esse tipo de pesquisa visa implantar alguma ao que resulte em uma melhoria. Equacionam-se, portanto, os problemas, no acompanhamento e na avaliao das aes desencadeadas em funo dos problemas.

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Pesquisa de estudo de caso: enfoca-se uma unidade ou uma realidade: indivduo, grupo, instituio ou comunidade. Baseia-se em uma variedade de fontes de informao e procura englobar os diferentes pontos de vista.

Pesquisa experimental: a coleta dos dados tambm realizada in loco. Manipulam-se fenmenos, no sentido de interpretar esses dados.

PRATICANDO 6

Com base nos temas propostos abaixo, proponha o objetivo geral e os objetivos especficos. Utilize a relao de verbos acima.

Tema: Fracasso escolar Delimitao do Problema: O fracasso escolar nas escolas estaduais de ensino fundamental. Formulao do Problema: Quais so as causas e conseqncias do fracasso escolar, segundo a percepo dos alunos repetentes, dos pais e dos professores?

.......................................................................................................................... .......................................................................................................................... .......................................................................................................................... .......................................................................................................................... .......................................................................................................................... .......................................................................................................................... ..........................................................................................................................

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..........................................................................................................................

Tema: Abandono de recm-nascidos. Delimitao de tema: O perfil da me que deixa o filho recm-nascido para adoo. Formulao do Problema: Quais condies exercem mais influncias na deciso da me em dar o filho recm-nascido para adoo?

.......................................................................................................................... .......................................................................................................................... .......................................................................................................................... .......................................................................................................................... .......................................................................................................................... ..........................................................................................................................

2.2.11 Anexos e Apndices

Anexos e apndices so opcionais. O apndice elaborado pelo prprio autor. um texto que complementa as ideias do autor. O anexo so elementos de outro autor. As orientaes para a padronizao de apndices e anexos so as mesmas: Identificar os Apndices/Anexos por letras maisculas, seguidas de travesso e titulo; Os apndices/anexos so sequenciados em ordem alfabtica: A, B, C.

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A palavra APNDICE/ANEXO e o ttulo que segue no precisam ser negritados; A seo de apndices/anexos paginada, dando sequncia paginao do texto; Sequncia: APNDICE A Ttulo

MODELO DE ANEXO

ANEXO A Anlise flmica de cena 7 Os mortos

Cena 7: Os mortos Total de planos: 33 Durao da cena: 3 minutos e 45 segundos

N. do plano

Cm. Fixa/ Cm. mov. CF/CM

Tipo de plano/ngulo/ Tomada Combinao Collier e Finnegan ao lado um do outro. Ao redor deles, grupo de trabalhadores e dez corpos no cho formam um crculo. F Talvez alguns deles tivessem uma chance. C Eu j vi mais gente morrer do que voc meu Cmera de rapaz vtimas dessa doenCollier e Finnegan em simetria. a. F Mas alguns talvez resistissem. C Estavam mortos antes mesmo de baixar a enfermaria. Descrio Dilogo

Ambiente/ msica

P1

CM

de plano de detalhe, plonge.

P2

CF

baixo (contreplonge)

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2.2.12 Agradecimentos

Manifestao de reconhecimento a pessoas e instituies que, de alguma forma, colaboraram para a execuo do trabalho. Os agradecimentos podem compor a apresentao ou o prefcio. Os agradecimentos em relatrios devem ser sucintos e objetivos. Algumas orientaes: Evite fazer agradecimentos pessoais (aos pais, famlia etc.), mesmo que o relatrio seja de autoria individual; Opte por escrever os nomes de pessoas e entidades por extenso, e sem erros; Evite fazer longas justificativas para cada agradecimento; Caso os agradecimentos j constem da apresentao ou do prefcio, no necessrio abrir pgina para agradecimentos.

2.2.13 Referncias

Referncias o conjunto de elementos que permite a identificao de publicaes, no todo ou em parte, citadas no relatrio. Esses elementos podem ser essenciais ou complementares e so extrados do documento que estiver sendo referenciado. Orientaes: Utiliza-se, de acordo com as normas atuais, a palavra Referncias;

42

Seguem a ordem alfabtica; Alinhadas esquerda, sem entrada a partir da segunda linha; As referncias no podem ser numeradas no sumrio, mas devem ser paginadas;

As referncias so relacionadas em lista prpria, incluindo-se todas as fontes efetivamente utilizadas para a elaborao do relatrio.

a) Os ttulos podem ser negritados ou em itlico. O importante optar por apenas uma das opes para destaque dos ttulos; A apresentao de referncias segue normas rgidas, e cada tipo de fonte tem uma forma de apresentao.

MODELO DE REFERNCIAS

AVERBUCK, Lgia. (Org.) et al. Literatura em tempo de cultura de Massa. So Paulo: Nobel, 1984. BERGEZ, Daniel; BARBRIS, Pierre et al. Mtodos Crticos para a anlise literria. So Paulo: 1997. BERNADET, Jean-Claude. Glauber Rocha. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. BERNARDO, Ricardo. Megaproduo na Amaznia. Arte e Cultura. Disponvel em: htpp://malicarte/mdia. Acesso em: 18 jul. 2006. CALDAS, Ricardo Wahrendorff. A Evoluo do Cinema Brasileiro no Sculo XX. Braslia: Casa das Musas, 2006.

43

2.2.14 Formatos de referncias Livros e monografias

- Um autor AUTOR. Ttulo. Edio (a partir da segunda). Local: Editora, ano. BERNADET, Jean-Claude. Glauber Rocha. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997 - Dois autores AUTOR; AUTOR. Ttulo. Edio (a partir da segunda). Local: Editora, ano. p. (Nome e nmero de srie) CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia cientfica: para uso dos estudantes universitrios. 2. ed. So Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. 144 p. (Estudos, 4).

- Mais de trs autores AUTOR; AUTOR. Ttulo. Edio (a partir da segunda). Local: Editora, ano. p. (Nome e nmero de srie) MIRANTE, A. L. et al. Trabalho cientfico. 7. ed. So Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. 144 p. (Estudos, 4).

Dissertaes e teses

AUTOR. Ttulo: subttulo. Ano de Apresentao. Nmero de folhas ou volumes. (Categoria e rea de concentrao) Nome da Faculdade, Nome da Universidade , cidade, ano de defesa.

44

DINIZ, Arthur Jos Almeida. Direito internacional pblico e o estado moderno. 1975. 196 f. Tese (Doutorado em Direito) Faculdade de Direito, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1975.

Relatrios de pesquisa

AUTOR(ES). Instituio responsvel. Ttulo: subttulo. Local da publicao: Editor ou Instituio responsvel pela publicao, ano de publicao. Indicao do Relatrio.

OLIVEIRA, Srgio. Projeto de beneficiamento dos rios: proposta de urbanizao. Manaus: Infa, 2008. Relatrio geral.

Coleo de revistas e peridicos

TTULO. Local da publicao: Editora, data de incio e de encerramento da revista ou peridico.

REVISTA DE ECONOMIA. Manaus: Vitria Rgia, 2000-2007.

Artigos em revistas e peridicos

45

- Com autoria explicitada AUTOR. Ttulo do artigo. Nome da revista, Ttulo do fascculo, suplemento ou nmero especial, Local, volume, fascculo, pginas inicial-final, ms, ano.

PERASSOLI, Elaine Maria. Mulheres de Atenas. Revista Brasileira de Terapia Floral, So Paulo, n. 10, p. 10-15, abr.-mai. 2004.

- Sem autoria explicitada Ttulo. Nome da revista, Ttulo do fascculo, Local, volume, fascculo, pginas inicial-final, ms. ano.

GORDINHAS maravilhosas. Sade. Manaus, v. II, p. 20-30, mai. 2000.

Artigos de jornais, suplementos, cadernos, boletim de

empresas

AUTOR. Ttulo. Nome do jornal (suplemento etc), Local da publicao, dia, ms, ano. Nmero ou ttulo do caderno, seo ou suplemento, pginas inicialfinal.

TEIXEIRA, Cynthia. Os problemas de Manaus. Magazine, Manaus, 10 dez. 2003. Caderno Sociedade, p. 10-15.

Documentos eletrnicos: documento como um todo

46

AUTOR. Ttulo: subttulo. Disponvel em: Acesso em: dia, ms, ano.

BERNARDO,

Ricardo.

Megaproduo

na

Amaznia.

Disponvel

em:

htpp://malicarte/mdia. Acesso em: 18 jul. 2006.

PRATICANDO 7

a) Montar as referncias de acordos com as normas da ABNT, considerando os elementos: Autora: Enilde L. de J. Faulstich Ttulo da obra: Como ler, entender e redigir um texto 10 edio Local: So Paulo Editora: Vozes Ano: 1998 Nmero de pginas: 118

Autores: Lucas Oliveira e Raimundo dos Santos Ttulo da obra: A economia no mundo capitalista: uma proposta para o novo milnio Local: So Paulo Editora: Vozes

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Ano: 2005 Autores: Raimundo dos Santos Ttulo do artigo: A obesidade mata Ttulo da Revista: Mulher Local: So Paulo Pginas: 36-24 Ano: 2005

Autora: Cristiane da Silva Oliveira Ttulo da dissertao: Mad Maria: do romance minissrie Universidade: Universidade Federal do Amazonas Faculdade de Letras Quantidade de pginas: 304 Data de defesa: 2/07/2007

.......................................................................................................................... .......................................................................................................................... .......................................................................................................................... .......................................................................................................................... .......................................................................................................................... .......................................................................................................................... .......................................................................................................................... .......................................................................................................................... .......................................................................................................................... ..........................................................................................................................

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2.3 GLOSSRIO

uma lista de palavras e/ou expresses com as respectivas significaes. localizado aps Referncias e antes dos Apndices e Anexos, se houver. O Glossrio se apresenta em ordem alfabtica. O texto que acompanha a palavra deve esclarecer seu significado.

MODELO DE GLOSSRIO

GLOSSRIO

Assembler Programa que produz uma linguagem visual. Carregador Uma parte do sistema operacional. Fase Um mdulo ou grupo de mdulos que foi processado pelo link. Modelo de Glossrio. [...]

2.4 NDICE

Instrumento indispensvel recuperao de informaes. uma listagem de palavras significativas, com indicao de localizao das

49

informaes no texto, ou seja, o ndice indica em que pgina ou pginas cada palavra aparece. O ndice pode ser: Alfabtico: entradas so ordenadas alfabeticamente; Sistemtico: entradas so ordenadas de acordo com os grupos

temticos; Cronolgico: ordenao cronolgica.

MODELO DE NDICE DE AUTORES

NDICE DE AUTORES

ABATH, Raquel, 223 ALMEIDA, Ida Muniz dos Santos, 45, 65, 76 ALVES, Marlia Amaral, 34, 65, 87, 99, 123 Andrade, Eneida, 4 [...]

2.5 FICHA DE IDENTIFICAO

Formulrio com campos a serem preenchidos. Os dados podem variar, de acordo com a natureza do relatrio. A ficha de identificao pode substituir a folha de rosto.

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MODELO DE FICHA (ABNT/FURAST)

3 ORIENTAES PARA FORMATAO

3.1 AS CITAES

As citaes devem ser apresentadas conforme a ABNT 10520.

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Citao direta (com mais de 3 linhas)

Segundo Fvero e Koch (1983, p.12), podem ser citadas, entre as causas que levaram ao desenvolvimento da lingustica textual por parte dos linguistas:

As lacunas das gramticas de frase no tratamento de fenmenos, tais como a conferncia, a pronominalizao, a seleo de artigos (definido ou indefinido), a ordem das palavras no enunciado, a relao tpico-comentrio, a entonao, as relaes entre sentenas no ligadas por conjunes, a concordncia dos tempos verbais e vrios outros que s podem ser devidamente explicados em termos de texto ou, ento, com referncia a um contexto situacional.

Orientaes: - Espaamento entre texto e citao (antes e depois): uma linha em branco; - Incio e final de citao: sem aspas; - Entrada de 1,5 cm. Algumas normas de trabalhos cientficos sugerem sem recuo. - Entrada de citao: 4 cm; - Espaamento entre as linhas da citao: simples; - Tamanho de letra: 10; - Pontuao fora de parnteses; - Referncias podem ser indicadas aps nome de autores ou no final da citao.

Citao direta (at trs linhas)

52

Um

pargrafo

um

conjunto

de

frases

que

se

articulam

adequadamente. Escrever um texto mal elaborado, com frases desconexas e sem uma sequncia lgica, consequncia da pouca ateno que se d ao pargrafo. A composio constituda por um ou mais perodos, em que se desenvolve determinada idia central, ou nuclear, a que se agregam outras, secundrias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dela (GARCIA, 2000, p. 220).

Orientaes: - O nome do autor de uma citao dever ser transcrito com letras minsculas no decorrer do texto, e maisculas dentro de parnteses. - A sequncia para a indicao de autor dentro de parnteses : (AUTOR, ano, p. xx); quando o nome do autor indicado no texto, a sequncia a seguinte: (ano, p. xx).

Citao indireta

Pargrafo no tem tamanho. Segundo Garcia (2000, p. 123), sua extenso depende de como ser feita a abordagem. Entretanto, se o autor do texto no organizar adequadamente as suas idias, isso resultar numa paragrafao incorreta. Citao com supresso de palavras

Considerando o ensino de gramtica na escola, conforme Neves (S.d., p.49), o objeto de anlise em nvel pedaggico deve ser a lngua em funcionamento, pois a compartimentao da gramtica, vista como disciplina [...]

Orientaes:

53

- O trecho de texto cortado indicado por colchetes; - No caso da citao acima, S. d. indica sem data. (S. l.: sem local; S. n. ou S. n.: sem editor).

2.5 NOTAS DE RODAP

As notas de rodap, destinadas a prestar esclarecimentos ou tecer consideraes, devem ser reduzidas ao mnimo e situar-se na mesma pgina de chamada. As chamadas de notas so feitas com algarismos arbicos, na entrelinha superior, sem parnteses, com numerao consecutiva. As notas podem ser: de referncia: indica fonte bibliogrfica; explicativas: referem-se a comentrios e/ou observaes pessoais do autor.

Exemplo de notas de rodap:

Embora sejam utilizadas na televiso prticas que permitiram a consolidao dos mass media,1 elas no chegam a ser um monstro de mil tentculos [...] Os opositores e defensores da indstria cultural, ou os apocalpticos e integrados,2 [...]

1 2

Mass media o termo que designa os meios de comunicao de massa: televiso, rdio etc. Umberto Eco analisa as contradies entre apocalpticos e integrados: O erro dos apologistas afirmar que a multiplicidade dos produtos da indstria seja boa em si, segundo um ideal homeostase do livre mercado, e no deva submeter-se a uma crtica e a novas orientaes. O erro dos apocalpticos-aristocrticos pensar que a cultura de massa seja radicalmente m, justamente por ser um fato industrial, e que hoje se possa ministrar uma cultura subtrada ao condicionamento industrial. ECO, Umberto. Apocalpticos e integrados. 5.a ed. So Paulo: Perspectiva, 1998. p. 48-49.

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Orientaes: - O algarismo eu faz a chamada para a nota indicado sobrescrito; - A numerao das notas feita em nmeros arbicos. - Medida que separa nota de texto: 3 cm. - O espao entrelinhas de nota simples. - Tamanho de fonte: 10

3.2 ILUSTRAES E TABELAS

Ilustraes - As ilustraes devem ser centralizadas, considerando a margem esquerda de 3 cm; - Legenda abaixo da ilustrao, alinhada esquerda; - Fonte deve ser indicada; - No usar negrito para legenda e fonte; - Entre o texto e a ilustrao: uma linha em branco (Obs.: s vezes, a ilustrao elemento importante de alguma informao do relatrio, portanto o espaamento entre ilustrao e texto depende do relator); - Tamanho da letra de Fonte: 10;

Tabelas e quadros - Tabelas e quadros so centralizados; - O ttulo da tabela deve vir abaixo da tabela: alinhado esquerda; - Fonte segue ttulo da tabela; - Tamanho da letra de Fonte: 10.

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3.3 MARGENS E ESPAOS

Margens das pginas: superior: 3 cm; inferior: 2 cm; esquerda: 3 cm; direita: 2 cm. Entrada de 1,25 a 1,5 para pargrafos, a partir da margem; Espaamento entre ttulos/subttulos e texto: uma linha em branco; Espaamento entre texto e ttulos/subttulos: uma linha em branco; Espaamento entrelinhas de texto: duplo (Alguns livros de normatizao indicam: 1,5 cm); No h linha em branco entre pargrafos;.

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REFERNCIAS FRANA, Junia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para Normalizao de Publicaes Tcnico-Cientficos. 8. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2007. MEDEIROS, Joo Bosco. Tcnicas de comunicao criativa. 15. ed. So Paulo: Atlas, 2002. MEDEIROS, Joo Bosco. Redao Cientfica. A prtica de Fichamentos, Resumos, Resenhas. So Paulo: Atlas, 2000. NETO, Pasquale Cipro; INFANTE, Ulisses. Gramtica da Lngua Portuguesa. So Paulo: Scipione, 1997. SENA, Odenildo. A engenharia do texto. 22a ed. Manaus:Valer, 2008. SOARES, Magda Becker; CAMPOS, Edson Nascimento. Tcnicas de redao: as articulaes lingusticas como tcnica de pensamento. Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico, 1988.