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Prefeitura Municipal de Jandira do Estado de So Paulo

JANDIRA-SPTcnico de Enfermagem

CONCURSO PBLICO CPPMJ 001/2018

NB028-2018

DADOS DA OBRA

Ttulo da obra: Prefeitura Municipal de Jandira do Estado de So Paulo

Cargo: Tcnico de Enfermagem

(Baseado no CONCURSO PBLICO CPPMJ 001/2018)

Lngua Portuguesa Matemtica e Raciocnio Lgico

Conhecimentos Especficos

Gesto de ContedosEmanuela Amaral de Souza

Diagramao/ Editorao EletrnicaElaine Cristina

Ana Luiza CesrioThais Regis

Produo EditoralLeandro Filho

CapaJoel Ferreira dos Santos

APRESENTAO

CURSO ONLINE

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PASSO 3Pronto!Voc j pode acessar os contedos online.

SUMRIO

Lngua Portuguesa

Ortografia; Estrutura e Formao das palavras; Diviso Silbica; Vogais; Semivogais; Gnero, Nmero; Frases; Sinais de Pontuao; Acentuao; Fontica e fonologia: Conceitos bsicos; Classificao dos fonemas; Relao entre palavras; Uso da crase; sinnimos, homnimos e antnimos; Fonemas e letras; Substantivo; Adjetivo; Artigo; Numeral; Advrbio; Verbos; Conjugao de verbos; Pronomes; Preposio; Conjuno; Interjeio; Encontros voclicos; Encontros consonantais e dgrafo; Tonicidade das palavras; Slaba tnica; Sujeito e predicado; Formas nominais; Locues verbais; Termos ligados ao verbo: Adjunto adverbial, Agente da Passiva, Objeto direto e indireto, Vozes Verbais; Termos Essenciais da Orao; Termos Integrantes da Orao; Termos Acessrios da Orao; Oraes Coordenadas e Subordinadas; Perodo; Concordncia nominal; Concordncia verbal; Regncia verbal; Vozes verbais; Regncia nominal; Predicao verbal; Aposto; Vocativo; Derivao e Composio; Uso do hfen; Voz ativa; Voz passiva; Voz reflexiva; Funes e Empregos das palavras que e se; Uso do Porqu; Prefixos; Sufixos; Afixos; Radicais; Formas verbais seguidas de pronomes; Flexo nominal e verbal; Emprego de locues; Sintaxe de Concordncia; Sintaxe de Regncia; Sintaxe de Colocao; Comparaes; Criao de palavras; Uso do travesso; Discurso direto e indireto; Imagens; Pessoa do discurso; Relaes entre nome e personagem; Histria em quadrinhos; Relao entre ideias; Intensificaes; Personificao; Oposio; Provrbios; Discurso direto; Onomatopeias; Aliterao; Assonncia; Repeties; Relaes; Expresses ao p da letra; Palavras e ilustraes; Metfora; Associao de ideias. Denotao e Conotao; Eufemismo; Hiprbole; Ironia; Prosopopeia; Catacrese; Paradoxo; Metonmia; Elipse; Pleonasmo; Silepse; Anttese; Sinestesia; Vcios de Linguagem. ......................................................................................................................................................................................................01ANLISE, COMPREENSO E INTERPRETAO DE TEXTO: Tipos de Comunicao: Descrio; Narrao; Dissertao; Tipos de Discurso; Coeso Textual. .............................................................................................................................................................................103

Matemtica e Raciocnio Lgico

Nmeros inteiros; Nmeros Naturais; Numerao decimal; Operaes fundamentais como: Adio, Subtrao, Diviso e Multiplicao; Simplificao; .......................................................................................................................................................................01Medindo o tempo: horas, minutos e segundos; .....................................................................................................................................12Problemas matemticos; radiciao; potenciao; mximo divisor comum; mnimo divisor comum; ..............................01Sistema de medidas: medidas de comprimento, superfcie, volume, capacidade, tempo, massa, m e metro linear; problemas usando as quatro operaes. ..................................................................................................................................................12Conjunto de nmeros: naturais, inteiros, racionais, irracionais, reais, operaes, expresses (clculo); ...........................01Matemtica Financeira; Porcentagem; Juros Simples e Composto; ................................................................................................16Regras de trs simples e composta; ............................................................................................................................................................23Sistema Monetrio Nacional (Real); ............................................................................................................................................................26Equao de 1 grau: resoluo; problemas de 1 grau; Inequaes do 1 grau; ........................................................................30Equao de 2 grau: resoluo das equaes completas, incompletas, problemas do 2 grau; ..........................................30Equaes fracionrias ........................................................................................................................................................................................30Relao e Funo: domnio, contradomnio e imagem; ......................................................................................................................35Funo do 1 grau; funo constante; .......................................................................................................................................................35Razo e Proporo; Grandezas Proporcionais; ........................................................................................................................................42Expresses Algbricas; Frao Algbrica; ..................................................................................................................................................46Sistemas de numerao; ..................................................................................................................................................................................53Operaes no conjunto dos nmeros naturais; ......................................................................................................................................55Operaes fundamentais com nmeros racionais; Mltiplos e divisores em N; Radiciao; ................................................55Conjunto de nmeros fracionrios; .............................................................................................................................................................55Operaes fundamentais com nmeros fracionrios; Problemas com nmeros fracionrios; Nmeros decimais; .....55Geometria Analtica; ..........................................................................................................................................................................................55Geometria Espacial; ...........................................................................................................................................................................................63Geometria Plana: Plano, rea, Permetro, ngulo, Reta, Segmento de Reta e Ponto; ...............................................................70Teorema de Tales; ...............................................................................................................................................................................................84Teorema de Pitgoras; ......................................................................................................................................................................................86Noes de trigonometria; ................................................................................................................................................................................90Relao entre grandezas: tabelas e grficos; ........................................................................................................................................ 100

SUMRIO

Progresso Aritmtica (PA) e Progresso Geomtrica (PG); ............................................................................................................ 106Sistemas Lineares; ........................................................................................................................................................................................... 109Nmeros complexos; ..................................................................................................................................................................................... 116Funo exponencial: equao e inequaoexponencial; .....................................................................................................................35Funo logartmica; ...........................................................................................................................................................................................35Anlise combinatria; .................................................................................................................................................................................... 118Probabilidade; .................................................................................................................................................................................................. 118Estatstica; .......................................................................................................................................................................................................... 125Funo do 2 grau; ............................................................................................................................................................................................35Trigonometria da 1 volta: seno, cosseno, tangente, relao fundamental. ..................................................................................90Avaliao de sequncia lgica e coordenao viso-motora, orientao espacial e temporal, formao de conceitos, discriminao de elementos, reversibilidade, sequncia lgica de nmeros, letras, palavras e figuras. Problemas lgicos com dados, figuras e palitos. ...................................................................................................................................................................... 131Compreenso do processo lgico que, a partir de um conjunto de hipteses, conduz, de forma vlida, a concluses determinadas. Estrutura lgica de relaes arbitrrias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictcios; deduzir novas informaes das relaes fornecidas e avaliar as condies usadas para estabelecer a estrutura daquelas relaes. ........145Compreenso e elaborao da lgica das situaes por meio de: raciocnio verbal, raciocnio matemtico, raciocnio quantitativo e raciocnio sequencial. ......................................................................................................................................................... 131

Conhecimentos Especficos

Fundamentos de enfermagem; .........................................................................................................................................................................01Conhecimentos de anatomia e fisiologia humana. ................................................................................................................................... 12Assistncia de enfermagem no atendimento s necessidades do paciente hospitalizado ........................................................ 01Primeiros Socorros: Leses de tecidos moles (contuso, escoriao, ferimentos), ressuscitao crdio respiratrio, leses traumatoortopdica (fraturas, luxaes, entorse); ...................................................................................................................................... 21Enfermagem em urgncia e emergncia, assistncia de enfermagem ao paciente na UTI ou CTI; ........................................ 34Cuidados de Enfermagem Cirrgica: Sala de cirurgia, material, uniforme, tipos de cirurgias, dreno torcico, recuperao ps-anestsica, dilise peritonial. ...................................................................................................................................................................... 50Assistncia ao Exame Fsico: Mtodos de exames, material, preparo do paciente, posies para exames, e observaes. ........................................................................................................................................................................................................53O Paciente e o Hospital: Sinais Vitais: temperatura, pulso, respirao, presso arterial, quadro grfico. ............................ 53Enfermagem Neuropsiquitrica e em Sade Pblica: Definio, histrico, objetivos, imunizao ......................................... 56doenas provocadas por vermes (meios de transmisso e profilaxia), ocorrncias de outras doenas ligadas a sade pblica; cuidados de enfermagem na preveno e tratamento de doenas infecciosas e parasitrias. ............................... 63Higiene, profilaxia, assepsia, desinfeco e esterilizao, mtodos e cuidados; ............................................................................ 86 Administrao de Medicamentos: Mtodos, vias, regras gerais, diluio, oxigenoterapia, curativos e coletas de amostras para exames laboratoriais; ...................................................................................................................................................................................92microbiologia e Parasitologia. ..........................................................................................................................................................................100Nutrio e dieta dos pacientes. ........................................................................................................................................................................100Assistncia de enfermagem em doenas crnicas degenerativas: diabetes e hipertenso. ....................................................106Cuidados de enfermagem a pessoas com afeces do sistema gastrointestinal, cardiovascular, respiratria e hematolgico. ........................................................................................................................................................................................................130Assistncia de enfermagem em doenas transmissveis DST/AIDS. ..................................................................................................148Cuidados com o recm-nascido; aleitamento materno; crescimento e desenvolvimento; doenas mais frequentes na Infncia. Atendimento de enfermagem sade da criana e adolescente; Principais riscos de sade na adolescncia ..............................................................................................................................................................................................148Atendimento de enfermagem sade da mulher, planejamento familiar; pr-natal, parto e puerprio; climatrio; preveno do cncer crvicouterino. ...........................................................................................................................................................178Atendimento ao idoso. ........................................................................................................................................................................................189Sade Pblica; ........................................................................................................................................................................................................198Administrao aplicada enfermagem; noes de administrao de unidade; ..........................................................................198trabalho em equipe; ............................................................................................................................................................................................202Lei do exerccio profissional; tica profissional ..........................................................................................................................................204

SUMRIO

Sistema nico de Sade - SUS: (princpios e diretrizes), conceitos, fundamentao legal, diretriz e princpios, participao popular e controle social; ...................................................................................................................................................................................212A organizao social e comunitria; .............................................................................................................................................................236O Conselho de Sade; ........................................................................................................................................................................................236A assistncia e o cuidado dos Tcnicos de Enfermagem ao longo do ciclo vital; .......................................................................236O exerccio profissional do Tcnico de Enfermagem; .............................................................................................................................241Equipe de sade. ....................................................................................................................................................................................................202Educao para a sade. .......................................................................................................................................................................................241O trabalho com grupos; .....................................................................................................................................................................................248Reorganizao dos Servios de Sade: PSF e PACS; ................................................................................................................................249Vigilncia Epidemiolgica e Sanitria; ..........................................................................................................................................................249Todo Contedo Programtico do Curso de Tcnico em Enfermagem. (Currculo Bsico)........................................................270

LNGUA PORTUGUESA

Ortografia; Estrutura e Formao das palavras; Diviso Silbica; Vogais; Semivogais; Gnero, Nmero; Frases; Sinais de Pontuao; Acentuao; Fontica e fonologia: Conceitos bsicos; Classificao dos fonemas; Relao entre palavras; Uso da crase; sinnimos, homnimos e antnimos; Fonemas e letras; Substantivo; Adjetivo; Artigo; Numeral; Advrbio; Verbos; Conjugao de verbos; Pronomes; Preposio; Conjuno; Interjeio; Encontros voclicos; Encontros consonantais e dgrafo; Tonicidade das palavras; Slaba tnica; Sujeito e predicado; Formas nominais; Locues verbais; Termos ligados ao verbo: Adjunto adverbial, Agente da Passiva, Objeto direto e indireto, Vozes Verbais; Termos Essenciais da Orao; Termos Integrantes da Orao; Termos Acessrios da Orao; Oraes Coordenadas e Subordinadas; Perodo; Concordncia nominal; Concordncia verbal; Regncia verbal; Vozes verbais; Regncia nominal; Predicao verbal; Aposto; Vocativo; Derivao e Composio; Uso do hfen; Voz ativa; Voz passiva; Voz reflexiva; Funes e Empregos das palavras que e se; Uso do Porqu; Prefixos; Sufixos; Afixos; Radicais; Formas verbais seguidas de pronomes; Flexo nominal e verbal; Emprego de locues; Sintaxe de Concordncia; Sintaxe de Regncia; Sintaxe de Colocao; Comparaes; Criao de palavras; Uso do travesso; Discurso direto e indireto; Imagens; Pessoa do discurso; Relaes entre nome e personagem; Histria em quadrinhos; Relao entre ideias; Intensificaes; Personificao; Oposio; Provrbios; Discurso direto; Onomatopeias; Aliterao; Assonncia; Repeties; Relaes; Expresses ao p da letra; Palavras e ilustraes; Metfora; Associao de ideias. Denotao e Conotao; Eufemismo; Hiprbole; Ironia; Prosopopeia; Catacrese; Paradoxo; Metonmia; Elipse; Pleonasmo; Silepse; Anttese; Sinestesia; Vcios de Linguagem. ......................................................................................................................................................................................................01ANLISE, COMPREENSO E INTERPRETAO DE TEXTO: Tipos de Comunicao: Descrio; Narrao; Dissertao; Tipos de Discurso; Coeso Textual. .............................................................................................................................................................................103

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LNGUA PORTUGUESA

ORTOGRAFIA; ESTRUTURA E FORMAO DAS PALAVRAS; DIVISO SILBICA; VOGAIS; SEMIVOGAIS; GNERO, NMERO; FRASES; SINAIS DE PONTUAO; ACENTUAO; FONTICA

E FONOLOGIA: CONCEITOS BSICOS; CLASSIFICAO DOS FONEMAS; RELAO ENTRE PALAVRAS; USO DA CRASE; SINNIMOS, HOMNIMOS E ANTNIMOS; FONEMAS E LETRAS;

SUBSTANTIVO; ADJETIVO; ARTIGO; NUMERAL; ADVRBIO; VERBOS; CONJUGAO DE VERBOS; PRONOMES; PREPOSIO; CONJUNO; INTERJEIO; ENCONTROS VOCLICOS; ENCONTROS CONSONANTAIS E DGRAFO; TONICIDADE DAS PALAVRAS; SLABA TNICA;

SUJEITO E PREDICADO; FORMAS NOMINAIS; LOCUES VERBAIS; TERMOS LIGADOS AO VERBO: ADJUNTO ADVERBIAL, AGENTE DA PASSIVA, OBJETO DIRETO E INDIRETO, VOZES VERBAIS;

TERMOS ESSENCIAIS DA ORAO; TERMOS INTEGRANTES DA ORAO; TERMOS ACESSRIOS DA ORAO; ORAES COORDENADAS E SUBORDINADAS; PERODO; CONCORDNCIA NOMINAL; CONCORDNCIA VERBAL; REGNCIA VERBAL; VOZES VERBAIS; REGNCIA

NOMINAL; PREDICAO VERBAL; APOSTO; VOCATIVO; DERIVAO E COMPOSIO; USO DO HFEN; VOZ ATIVA; VOZ PASSIVA; VOZ REFLEXIVA; FUNES E EMPREGOS DAS PALAVRAS

QUE E SE; USO DO PORQU; PREFIXOS; SUFIXOS; AFIXOS; RADICAIS; FORMAS VERBAIS SEGUIDAS DE PRONOMES; FLEXO NOMINAL E VERBAL; EMPREGO DE LOCUES; SINTAXE DE CONCORDNCIA; SINTAXE DE REGNCIA; SINTAXE DE COLOCAO; COMPARAES; CRIAO

DE PALAVRAS; USO DO TRAVESSO; DISCURSO DIRETO E INDIRETO; IMAGENS; PESSOA DO DISCURSO; RELAES ENTRE NOME E PERSONAGEM; HISTRIA EM QUADRINHOS; RELAO

ENTRE IDEIAS; INTENSIFICAES; PERSONIFICAO; OPOSIO; PROVRBIOS; DISCURSO DIRETO; ONOMATOPEIAS; ALITERAO; ASSONNCIA; REPETIES; RELAES; EXPRESSES

AO P DA LETRA; PALAVRAS E ILUSTRAES; METFORA; ASSOCIAO DE IDEIAS. DENOTAO E CONOTAO; EUFEMISMO; HIPRBOLE; IRONIA; PROSOPOPEIA; CATACRESE; PARADOXO; METONMIA; ELIPSE; PLEONASMO; SILEPSE; ANTTESE; SINESTESIA; VCIOS DE LINGUAGEM.

Ortografia

A ortografia a parte da Fonologia que trata da correta grafia das palavras. ela quem ordena qual som devem ter as letras do alfabeto. Os vocbulos de uma lngua so grafados segundo acordos ortogrficos.

A maneira mais simples, prtica e objetiva de aprender ortografia realizar muitos exerccios, ver as palavras, familiari-zando-se com elas. O conhecimento das regras necessrio, mas no basta, pois h inmeras excees e, em alguns casos, h necessidade de conhecimento de etimologia (origem da palavra).

Regras ortogrficas

O fonema s

S e no C/

palavras substantivadas derivadas de verbos com radicais em nd, rg, rt, pel, corr e sent: pretender - pretenso / expan-dir - expanso / ascender - ascenso / inverter - inverso / aspergir - asperso / submergir - submerso / divertir - diverso / impelir - impulsivo / compelir - compulsrio / repelir - repulsa / recorrer - recurso / discorrer - discurso / sentir - sensvel / consentir consensual.

SS e no C e

nomes derivados dos verbos cujos radicais terminem em gred, ced, prim ou com verbos terminados por tir ou -meter: agredir - agressivo / imprimir - impresso / admitir - admisso / ceder - cesso / exceder - excesso / percutir - percusso / regredir - regresso / oprimir - opresso / comprometer - compromisso / submeter submisso.

*quando o prefixo termina com vogal que se junta com a palavra iniciada por s. Exemplos: a + simtrico - assimtrico / re + surgir ressurgir.

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LNGUA PORTUGUESA

*no pretrito imperfeito simples do subjuntivo. Exem-plos: ficasse, falasse.

C ou e no S e SS

vocbulos de origem rabe: cetim, aucena, acar.vocbulos de origem tupi, africana ou extica: cip, Ju-

ara, caula, cachaa, cacique.sufixos aa, ao, ao, ar, ecer, ia, na, ua, uu,

uo: barcaa, ricao, aguar, empalidecer, carnia, canio, esperana, carapua, dentuo.

nomes derivados do verbo ter: abster - absteno / de-ter - deteno / ater - ateno / reter reteno.

aps ditongos: foice, coice, traio.palavras derivadas de outras terminadas em -te, to(r):

marte - marciano / infrator - infrao / absorto absoro.

O fonema z

S e no Z

sufixos: s, esa, esia, e isa, quando o radical subs-tantivo, ou em gentlicos e ttulos nobilirquicos: fregus, freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa.

sufixos gregos: ase, ese, ise e ose: catequese, metamor-fose.

formas verbais pr e querer: ps, pus, quisera, quis, qui-seste.

nomes derivados de verbos com radicais terminados em d: aludir - aluso / decidir - deciso / empreender - empresa / difundir difuso.

diminutivos cujos radicais terminam com s: Lus - Lui-sinho / Rosa - Rosinha / lpis lapisinho.

aps ditongos: coisa, pausa, pouso, causa.verbos derivados de nomes cujo radical termina com

s: anlis(e) + ar - analisar / pesquis(a) + ar pesquisar.

Z e no S

sufixos ez e eza das palavras derivadas de adjetivo: macio - maciez / rico riqueza / belo beleza.

sufixos izar (desde que o radical da palavra de ori-gem no termine com s): final - finalizar / concreto con-cretizar.

consoante de ligao se o radical no terminar com s: p + inho - pezinho / caf + al - cafezal

Exceo: lpis + inho lapisinho.

O fonema j

G e no J

palavras de origem grega ou rabe: tigela, girafa, ges-so.

estrangeirismo, cuja letra G originria: sargento, gim.terminaes: agem, igem, ugem, ege, oge (com pou-

cas excees): imagem, vertigem, penugem, bege, foge.

Exceo: pajem.

terminaes: gio, gio, gio, gio, ugio: sortilgio, litgio, relgio, refgio.

verbos terminados em ger/gir: emergir, eleger, fugir, mugir.

depois da letra r com poucas excees: emergir, sur-gir.

depois da letra a, desde que no seja radical termina-do com j: gil, agente.

J e no G

palavras de origem latinas: jeito, majestade, hoje.palavras de origem rabe, africana ou extica: jiboia,

manjerona.palavras terminadas com aje: ultraje.

O fonema ch

X e no CH

palavras de origem tupi, africana ou extica: abacaxi, xucro.

palavras de origem inglesa e espanhola: xampu, lagar-tixa.

depois de ditongo: frouxo, feixe.depois de en: enxurrada, enxada, enxoval.

Exceo: quando a palavra de origem no derive de outra iniciada com ch - Cheio - (enchente)

CH e no X

palavras de origem estrangeira: chave, chumbo, chassi, mochila, espadachim, chope, sanduche, salsicha.

As letras e e i

Ditongos nasais so escritos com e: me, pem. Com i, s o ditongo interno cibra.

verbos que apresentam infinitivo em -oar, -uar so escritos com e: caoe, perdoe, tumultue. Escrevemos com i, os verbos com infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, di, possui, contribui.

* Ateno para as palavras que mudam de sentido quando substitumos a grafia e pela grafia i: rea (super-fcie), ria (melodia) / delatar (denunciar), dilatar (expandir) / emergir (vir tona), imergir (mergulhar) / peo (de estn-cia, que anda a p), pio (brinquedo).

* Dica:- Se o dicionrio ainda deixar dvida quanto orto-

grafia de uma palavra, h a possibilidade de consultar o Vocabulrio Ortogrfico da Lngua Portuguesa (VOLP), ela-borado pela Academia Brasileira de Letras. uma obra de referncia at mesmo para a criao de dicionrios, pois traz a grafia atualizada das palavras (sem o significado). Na Internet, o endereo www.academia.org.br.

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LNGUA PORTUGUESA

Informaes importantes- Formas variantes so formas duplas ou mltiplas,

equivalentes: aluguel/aluguer, relampejar/relampear/re-lampar/relampadar.

- Os smbolos das unidades de medida so escritos sem ponto, com letra minscula e sem s para indicar plu-ral, sem espao entre o algarismo e o smbolo: 2kg, 20km, 120km/h.

Exceo para litro (L): 2 L, 150 L.- Na indicao de horas, minutos e segundos, no deve

haver espao entre o algarismo e o smbolo: 14h, 22h30min, 14h2334(= quatorze horas, vinte e trs minutos e trinta e quatro segundos).

- O smbolo do real antecede o nmero sem espao: R$1.000,00. No cifro deve ser utilizada apenas uma barra vertical ($).

Fontes de pesquisa:http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/or-

tografiaSACCONI, Luiz Antnio. Nossa gramtica completa Sac-

coni. 30 ed. Rev. So Paulo: Nova Gerao, 2010.Portugus linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cere-

ja, Thereza Cochar Magalhes. 7ed. Reform. So Paulo: Saraiva, 2010.

Portugus: novas palavras: literatura, gramtica, reda-o / Emlia Amaral... [et al.]. So Paulo: FTD, 2000.

Hfen

O hfen um sinal diacrtico (que distingue) usado para ligar os elementos de palavras compostas (como ex-presi-dente, por exemplo) e para unir pronomes tonos a verbos (ofereceram-me; v-lo-ei). Serve igualmente para fazer a translineao de palavras, isto , no fim de uma linha, se-parar uma palavra em duas partes (ca-/sa; compa-/nheiro).

Uso do hfen que continua depois da Reforma Or-

togrfica:

1. Em palavras compostas por justaposio que formam uma unidade semntica, ou seja, nos termos que se unem para formarem um novo significado: tio-av, porto-ale-grense, luso-brasileiro, tenente-coronel, segunda- -fei-ra, conta-gotas, guarda-chuva, arco-ris, primeiro-ministro, azul-escuro.

2. Em palavras compostas por espcies botnicas e zoolgicas: couve-flor, bem-te-vi, bem-me-quer, abbora- -menina, erva-doce, feijo-verde.

3. Nos compostos com elementos alm, aqum, re-cm e sem: alm-mar, recm-nascido, sem-nmero, recm-

-casado.

4. No geral, as locues no possuem hfen, mas algu-mas excees continuam por j estarem consagradas pelo uso: cor-de-rosa, arco-da-velha, mais-que-perfeito, p-de--meia, gua-de-colnia, queima-roupa, deus-dar.

5. Nos encadeamentos de vocbulos, como: ponte Rio--Niteri, percurso Lisboa-Coimbra-Porto e nas combinaes histricas ou ocasionais: ustria-Hungria, Angola-Brasil, etc.

6. Nas formaes com os prefixos hiper-, inter- e su-per- quando associados com outro termo que iniciado por r: hiper-resistente, inter-racial, super-racional, etc.

7. Nas formaes com os prefixos ex-, vice-: ex-diretor, ex-presidente, vice-governador, vice-prefeito.

8. Nas formaes com os prefixos ps-, pr- e pr-: pr-natal, pr-escolar, pr-europeu, ps-graduao, etc.

9. Na nclise e mesclise: am-lo, deix-lo, d-se, abra-a-o, lana-o e am-lo-ei, falar-lhe-ei, etc.

10. Nas formaes em que o prefixo tem como se-gundo termo uma palavra iniciada por h: sub-heptico, geo--histria, neo-helnico, extra-humano, semi-hospitalar, super-homem.

11. Nas formaes em que o prefixo ou pseudoprefixo termina com a mesma vogal do segundo elemento: micro--ondas, eletro-tica, semi-interno, auto-observao, etc.

** O hfen suprimido quando para formar outros ter-mos: reaver, inbil, desumano, lobisomem, reabilitar.

Lembrete da Z!Ao separar palavras na translineao (mudana de li-

nha), caso a ltima palavra a ser escrita seja formada por hfen, repita-o na prxima linha. Exemplo: escreverei anti--inflamatrio e, ao final, coube apenas anti-. Na prxima linha escreverei: -inflamatrio (hfen em ambas as linhas).

No se emprega o hfen:

1. Nas formaes em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo termo inicia-se em r ou s. Nesse caso, passa-se a duplicar estas consoantes: antir-religioso, contrarregra, infrassom, microssistema, minissaia, microrradiografia, etc.

2. Nas constituies em que o prefixo ou pseudopre-fixo termina em vogal e o segundo termo inicia-se com vogal diferente: antiareo, extraescolar, coeducao, autoes-trada, autoaprendizagem, hidroeltrico, plurianual, autoes-cola, infraestrutura, etc.

3. Nas formaes, em geral, que contm os prefixos ds e in e o segundo elemento perdeu o h inicial: de-sumano, inbil, desabilitar, etc.

4. Nas formaes com o prefixo co, mesmo quando o segundo elemento comear com o: cooperao, coobriga-o, coordenar, coocupante, coautor, coedio, coexistir, etc.

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LNGUA PORTUGUESA

5. Em certas palavras que, com o uso, adquiriram noo de composio: pontap, girassol, paraquedas, paraquedis-ta, etc.

6. Em alguns compostos com o advrbio bem: benfei-to, benquerer, benquerido, etc.

- Os prefixos ps, pr e pr, em suas formas corres-pondentes tonas, aglutinam-se com o elemento seguinte, no havendo hfen: pospor, predeterminar, predeterminado, pressuposto, propor.

- Escreveremos com hfen: anti-horrio, anti-infeccio-so, auto-observao, contra-ataque, semi-interno, sobre- -humano, super-realista, alto-mar.

- Escreveremos sem hfen: pr do sol, antirreforma, antissptico, antissocial, contrarreforma, minirrestaurante, ultrassom, antiaderente, anteprojeto, anticaspa, antivrus, autoajuda, autoelogio, autoestima, radiotxi.

Fontes de pesquisa:http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/or-

tografiaSACCONI, Luiz Antnio. Nossa gramtica completa Sac-

coni. 30 ed. Rev. So Paulo: Nova Gerao, 2010.

QUESTES

1-) (TRE/MS - ESTGIO JORNALISMO - TRE/MS 2014) De acordo com a nova ortografia, assinale o item em que todas as palavras esto corretas:

A) autoajuda anti-inflamatrio extrajudicial. B) supracitado semi-novo telesservio. C) ultrassofisticado hidro-eltrica ultra-som. D) contrarregra autopista semi-aberto. E) contrarrazo infra-estrutura coprodutor.

1-) Correo:A) autoajuda anti-inflamatrio extrajudicial = cor-

retaB) supracitado semi-novo telesservio = seminovo C) ultrassofisticado hidro-eltrica ultra-som = hi-

droeltrica, ultrassom D) contrarregra autopista semi-aberto = semiaber-

to E) contrarrazo infra-estrutura coprodutor = in-

fraestruturaRESPOSTA: A.

2-) (TRE/MS - ESTGIO JORNALISMO - TRE/MS 2014) De acordo com a nova ortografia, assinale o item em que todas as palavras esto corretas:

A) autoajuda anti-inflamatrio extrajudicial. B) supracitado semi-novo telesservio. C) ultrassofisticado hidro-eltrica ultra-som. D) contrarregra autopista semi-aberto. E) contrarrazo infra-estrutura coprodutor.

2-) Correo:A) autoajuda anti-inflamatrio extrajudicial = cor-

retaB) supracitado semi-novo telesservio = seminovo C) ultrassofisticado hidro-eltrica ultra-som = hi-

droeltrica, ultrassom D) contrarregra autopista semi-aberto = semiaber-

to E) contrarrazo infra-estrutura coprodutor = in-

fraestruturaRESPOSTA: A.

3-) (CASAL/AL - ADMINISTRADOR DE REDE - COPEVE/UFAL/2014)

Armandinho, personagem do cartunista Alexandre Beck, sabe perfeitamente empregar os parnimos cestas sestas e sextas. Quanto ao emprego de parnimos, da-das as frases abaixo,

I. O cidado se dirigia para sua _____________ eleitoral. II. A zona eleitoral ficava ___________ 200 metros de um

posto policial. III. O condutor do automvel __________ a lei seca. IV. Foi encontrada uma __________ soma de dinheiro no

carro. V. O policial anunciou o __________ delito.

Assinale a alternativa cujos vocbulos preenchem cor-retamente as lacunas das frases.

A) seo, acerca de, infligiu, vultosa, fragrante. B) seo, acerca de, infligiu, vultuosa, flagrante. C) sesso, a cerca de, infringiu, vultosa, fragrante. D) seo, a cerca de, infringiu, vultosa, flagrante. E) sesso, a cerca de, infligiu, vultuosa, flagrante.

3-) Questo que envolve ortografia.I. O cidado se dirigia para sua SEO eleitoral. (setor)II. A zona eleitoral ficava A CERCA DE 200 metros de um

posto policial. (= aproximadamente)III. O condutor do automvel INFRINGIU a lei seca. (re-

lacione com infrator)IV. Foi encontrada uma VULTOSA soma de dinheiro no

carro. (de grande vulto, volumoso)

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LNGUA PORTUGUESA

V. O policial anunciou o FLAGRANTE delito. (relacione com pego no flagra)

Seo / a cerca de / infringiu / vultosa / flagranteRESPOSTA: D.

USO DO HFEN

Hfen um sinal grfico cuja funo principal unio de mais de um radical, ou seja, criao de palavras compostas. Parece simples o seu uso, mas aps a reforma ortogrfica surgiram muitas dvidas a respeito do emprego deste sinal.

Vejamos os casos em que o uso de hfen obrigatrio:

a) Como elemento de ligao entre pronomes oblquos e verbos:

Vou visit-la mais tarde. Vendi-o porque no o usava mais.

b) A fim de realizar separao de slabas:

Escola es-co-laAluno a-lu-no

c) Em substantivos compostos: h uma espcie de formao de palavras chamada de formao por justaposio, em que a partir de duas palavras se cria uma terceira com significado distinto, sem que com essa juno provoque perda fontica:

guardar significado 1chuva significado 2

guarda-chuva significado 3

contar significado 1gota significado 2

conta-gotas significado 3

d) Em formao composta de palavras que indicam espcies vegetais e zoolgicas:

erva-mate, couve-flor, formiga-grande

e) Em palavras compostas cujo primeiro termo numeral:

Primeiro-ministro, quarta-feira, segundo-tenente

g) Nomes de lugares compostos por mais de um radical, se iniciados por gr, gro, verbos ou estejam ligados por artigo.

Passa-Vinte, Gr- Bretanha, Trs-os-Montes

O USO DO HFE E O NOVO ACORDO ORTOGRFICO

Com a Reforma Ortogrfica da Lngua Portuguesa houve algumas modificaes no tocante ao uso do hfen. Atentemos s regras que permaneceram:

Usa-se hfen em

a) quando o segundo termo iniciar com a letra h:Super-homemPr-histria

b) quando a primeira palavra terminar com a MESMA LETRA que inicia a segunda:

Anti-inflacionriocontra-atacasub-bibliotecriointer-regional

c) quando a primeira palavra terminar com a letra b e a segunda iniciar com r:

Sub-reinoab-rogar

d) depois de pr-, ps e pr:Pr-natalPs-parto

e) circum, pan, aps as letras h, m, n:circum-navegao

f) Com os prefixos alm, aqum, recm e sem:

recm-casadosalm-mar

g) Com o advrbio mal antes de vogal, h ou L:Mal-humoradoMal-estarMal-limpo

Diviso Silbica

A palavra amor est dividida em grupos de fonemas pronunciados separadamente: a - mor. A cada um des-ses grupos pronunciados numa s emisso de voz d-se o nome de slaba. Em nossa lngua, o ncleo da slaba sempre uma vogal: no existe slaba sem vogal e nunca h mais do que uma vogal em cada slaba. Dessa forma, para sabermos o nmero de slabas de uma palavra, deve-mos perceber quantas vogais tem essa palavra. Ateno: as letras i e u (mais raramente com as letras e e o) podem representar semivogais.

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LNGUA PORTUGUESA

Classificao das palavras quanto ao nmero de s-labas

- Monosslabas: possuem apenas uma slaba. Exemplos: me, flor, l, meu;

- Disslabas: possuem duas slabas. Exemplos: ca-f, i-ra, a-, trans-por;

- Trisslabas: possuem trs slabas. Exemplos: ci-ne-ma, pr-xi-mo, pers-pi-caz, O-da-ir;

- Polisslabas: possuem quatro ou mais slabas. Exem-plos: a-ve-ni-da, li-te-ra-tu-ra, a-mi-ga-vel-men-te, o-tor--ri-no-la-rin-go-lo-gis-ta.

Diviso Silbica

Na diviso silbica das palavras, cumpre observar as seguintes normas:

- No se separam os ditongos e tritongos. Exemplos: foi-ce, a-ve-ri-guou;

- No se separam os dgrafos ch, lh, nh, gu, qu. Exem-plos: cha-ve, ba-ra-lho, ba-nha, fre-gus, quei-xa;

- No se separam os encontros consonantais que ini-ciam slaba. Exemplos: psi-c-lo-go, re-fres-co;

- Separam-se as vogais dos hiatos. Exemplos: ca-a-tin--ga, fi-el, sa--de;

- Separam-se as letras dos dgrafos rr, ss, sc, s xc. Exemplos: car-ro, pas-sa-re-la, des-cer, nas-o, ex-ce-len--te;

- Separam-se os encontros consonantais das slabas internas, excetuando-se aqueles em que a segunda con-soante l ou r. Exemplos: ap-to, bis-ne-to, con-vic-o, a-brir, a-pli-car.

Acento Tnico

Na emisso de uma palavra de duas ou mais slabas, percebe-se que h uma slaba de maior intensidade sonora do que as demais.

calor - a slaba lor a de maior intensidade.faceiro - a slaba cei a de maior intensidade.slido - a slaba s a de maior intensidade.

Obs.: a presena da slaba de maior intensidade nas pa-lavras, em meio slabas de menor intensidade, um dos elementos que do melodia frase.

Classificao da slaba quanto a intensidade

-Tnica: a slaba pronunciada com maior intensidade.- tona: a slaba pronunciada com menor intensida-

de.- Subtnica: a slaba de intensidade intermediria.

Ocorre, principalmente, nas palavras derivadas, correspon-dendo tnica da palavra primitiva.

Classificao das palavras quanto posio da s-laba tnica

De acordo com a posio da slaba tnica, os vocbu-los da lngua portuguesa que contm duas ou mais slabas so classificados em:

- Oxtonos: so aqueles cuja slaba tnica a ltima. Exemplos: av, urubu, parabns

- Paroxtonos: so aqueles cuja slaba tnica a penl-tima. Exemplos: dcil, suavemente, banana

- Proparoxtonos: so aqueles cuja slaba tnica a an-tepenltima. Exemplos: mximo, parbola, ntimo

Saiba que: - So palavras oxtonas, entre outras: cateter, mister,

Nobel, novel, ruim, sutil, transistor, ureter. - So palavras paroxtonas, entre outras: avaro, aziago,

bomia, caracteres, cartomancia, celtibero, circuito, decano, filantropo, fluido, fortuito, gratuito, Hungria, ibero, impu-dico, inaudito, intuito, maquinaria, meteorito, misantropo, necropsia (alguns dicionrios admitem tambm necrpsia), Normandia, pegada, policromo, pudico, quiromancia, rubri-ca, subido(a).

- So palavras proparoxtonas, entre outras: aerlito, bvaro, bmano, crisntemo, mprobo, nterim, lvedo, me-ga, pntano, trnsfuga.

- As seguintes palavras, entre outras, admitem dupla tonicidade: acrbata/acrobata, hierglifo/hieroglifo, Oce-nia/Oceania, ortopia/ortoepia, projtil/projetil, rptil/reptil, zngo/zango.

EXERCCIOS

1-Assinale o item em que a diviso silbica incorreta:a) gra-tui-to;b) ad-vo-ga-do;c) tran-si-t-rio;d) psi-co-lo-gi-a;e) in-ter-st-cio.

2-Assinale o item em que a separao silbica incor-reta:

a) psi-c-ti-co; b) per-mis-si-vi-da-de; c) as-sem-ble-ia;d) ob-ten-o;e) fa-m-lia.

3-Assinale o item em que todos os vocbulos tm as slabas corretamente separadas:

a) al-dei-a, caa-tin-ga , tran-si-o;b) pro-sse-gui-a, cus-t-dia, trans-ver-sal;c) a-bsur-do, pra-ia, in-cons-ci-n-cia;d) o-ccip-tal, gra-tui-to, ab-di-car;e) mis-t-rio, ap-ti-do, sus-ce-t-vel.

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LNGUA PORTUGUESA

4-Assinale o item em que todas as slabas esto corre-tamente separadas:

a) a-p-ti-do;b) so-li-t-ri-o; c) col-me-ia;d) ar-mis-t-cio;e) trans-a-tln-ti-co.

5- Assinale o item em que a diviso silbica est errada:a) tran-sa-tln-ti-co / de-sin-fe-tar; b) subs-ta-be-le-cer / de-su-ma-no; c) cis-an-di-no / sub-es-ti-mar;d) ab-di-ca-o / a-bla-ti-vo;e) fri-is-si-mo / ma-ci-is-si-mo.

6- Existe erro de diviso silbica no item:a) mei-a / pa-ra-noi-a / ba-lai-o;b) oc-ci-pi-tal / ex-ces-so / pneu-m-ti-co;c) subs-tn-cia / pers-pec-ti-va / felds-pa-to;d) su-bli-nhar / su-blin-gual / a-brup-to;e) tran-sa-tln-ti-co / trans-cen-der / tran-so-ce--ni-

-co.

7- A nica alternativa correta quanto diviso silbica :

a) ma-qui-na-ri-a / for-tui-to;b) tun-gs-t-nio / ri-tmo; ;c) an-do-rin-ha / sub-o-fi-ci-al;d) bo--mi-a / ab-scis-sa;e) coe-so / si-len-cio-so.

8- Indique a alternativa em que as palavras sussurro, iguaizinhos e gnomo, esto corretamente divididas em slabas:

a) sus - su - rro, igu - ai - zi - nhos, g - no - mo;b) su - ssu - rro, i - guai - zi - nhos, gno - mo;c) sus - su - rro, i - guai - zi - nhos, gno - mo;d) su - ssur - ro, i - gu - ai - zi - nhos, gn - omo;e) sus - sur - ro, i - guai - zi - nhos, gno - mo.

9- Na expresso A ictercia nada tem a ver com he-modilise ou disenteria, as palavras grifadas apresentam--se corretamente divididas em slabas na alternativa:

a) i-cte-r-cia, he-mo-di--li-se, di-sen-te-ria;b) ic-te-r-ci-a, he-mo-di-li-se, dis-en-te-ria;c) i-c-te-r-cia, he-mo-di--li-se, di-sen-te-ria;d) ic-te-r-cia, he-mo-di--li-se, di-sen-te-ri-a;e) ic-te-r-cia, he-mo-di--li-se, di-sen-te-ria.

10- Assinale a nica opo em que h, um vocbulo cuja separao silbica no esta feita de acordo com a nor-ma ortogrfica vigente:

a) es-cor-re-gou / in-cr-veis;b) in-fn-cia / cres-ci-a;c) i-dei-a / l-guas;d) des-o-be-de-ceu / cons-tru--da;e) vo-ou / sor-ri-em.

RESPOSTAS1-E / 2-C / 3-E / 4-D / 5-C / 6-D / 7-A / 8-E / 9-E /

10-D

Estrutura e Formao das palavras

As palavras podem ser analisadas sob o ponto de vista de sua estrutura significativa. Para isso, ns as dividimos em seus menores elementos (partes) possuidores de sen-tido. A palavra inexplicvel, por exemplo, constituda por trs elementos significativos:

In = elemento indicador de negaoExplic elemento que contm o significado bsico da palavravel = elemento indicador de possibilidade

Estes elementos formadores da palavra recebem o nome de morfemas. Atravs da unio das informaes con-tidas nos trs morfemas de inexplicvel, pode-se entender o significado pleno dessa palavra: aquilo que no tem possibi-lidade de ser explicado, que no possvel tornar claro.

MORFEMAS = so as menores unidades significativas que, reunidas, formam as palavras, dando-lhes sentido.

Classificao dos morfemas:

Radical, lexema ou semantema o elemento por-tador de significado. atravs do radical que podemos for-mar outras palavras comuns a um grupo de palavras da mesma famlia. Exemplo: pequeno, pequenininho, pequenez. O conjunto de palavras que se agrupam em torno de um mesmo radical denomina-se famlia de palavras.

Afixos elementos que se juntam ao radical antes (os prefixos) ou depois (sufixos) dele. Exemplo: beleza (sufi-xo), prever (prefixo), infiel.

Desinncias - Quando se conjuga o verbo amar, ob-tm-se formas como amava, amavas, amava, amvamos, amveis, amavam. Estas modificaes ocorrem medida que o verbo vai sendo flexionado em nmero (singular e plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira). Tambm ocorrem se modificarmos o tempo e o modo do verbo (amava, amara, amasse, por exemplo). Assim, podemos concluir que existem morfemas que indicam as flexes das palavras. Estes morfemas sempre surgem no fim das pala-vras variveis e recebem o nome de desinncias. H desi-nncias nominais e desinncias verbais.

Desinncias nominais: indicam o gnero e o nmero dos nomes. Para a indicao de gnero, o portugus cos-tuma opor as desinncias -o/-a: garoto/garota; menino/menina. Para a indicao de nmero, costuma-se utilizar o morfema s, que indica o plural em oposio ausncia de morfema, que indica o singular: garoto/garotos; garota/garotas; menino/meninos; menina/meninas. No caso dos nomes terminados em r e z, a desinncia de plural assu-me a forma -es: mar/mares; revlver/revlveres; cruz/cruzes.

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LNGUA PORTUGUESA

Desinncias verbais: em nossa lngua, as desinncias verbais pertencem a dois tipos distintos. H desinncias que indicam o modo e o tempo (desinncias modo-tem-porais) e outras que indicam o nmero e a pessoa dos ver-bos (desinncia nmero-pessoais):

cant--va-mos:cant: radical / --: vogal temtica / -va-: desinncia mo-

do-temporal (caracteriza o pretrito imperfeito do indicati-vo) / -mos: desinncia nmero-pessoal (caracteriza a primei-ra pessoa do plural)

cant--sse-is:cant: radical / --: vogal temtica / -sse-:desinncia mo-

do-temporal (caracteriza o pretrito imperfeito do subjunti-vo) / -is: desinncia nmero-pessoal (caracteriza a segunda pessoa do plural)

Vogal temtica

Entre o radical cant- e as desinncias verbais, surge sempre o morfema a. Este morfema, que liga o radical s desinncias, chamado de vogal temtica. Sua funo ligar-se ao radical, constituindo o chamado tema. ao tema (radical + vogal temtica) que se acrescentam as de-sinncias. Tanto os verbos como os nomes apresentam vo-gais temticas. No caso dos verbos, a vogal temtica indica as conjugaes: -a (da 1. conjugao = cantar), -e (da 2. conjugao = escrever) e i (3.conjugao = partir).

Vogais temticas nominais: So -a, -e, e -o, quando tonas finais, como em mesa, artista, perda, escola, base, combate. Nestes casos, no poderamos pensar que essas terminaes so desinncias indicadoras de gnero, pois mesa e escola, por exemplo, no sofrem esse tipo de flexo. A estas vogais temticas se liga a desinncia indicadora de plural: mesa-s, escola-s, perda-s. Os nomes terminados em vogais tnicas (sof, caf, cip, caqui, por exemplo) no apresentam vogal temtica.

Vogais temticas verbais: So -a, -e e -i, que ca-racterizam trs grupos de verbos a que se d o nome de conjugaes. Assim, os verbos cuja vogal temtica -a per-tencem primeira conjugao; aqueles cuja vogal temtica -e pertencem segunda conjugao e os que tm vogal temtica -i pertencem terceira conjugao.

Interfixos

So os elementos (vogais ou consoantes) que se in-tercalam entre o radical e o sufixo, para facilitar ou mes-mo possibilitar a leitura de uma determinada palavra. Por exemplo:

Vogais: frutfero, gasmetro, carnvoro.Consoantes: cafezal, sonolento, friorento.

Formao das Palavras

H em Portugus palavras primitivas, palavras deriva-das, palavras simples, palavras compostas.

Palavras primitivas: aquelas que, na lngua portugue-sa, no provm de outra palavra: pedra, flor.

Palavras derivadas: aquelas que, na lngua portugue-sa, provm de outra palavra: pedreiro, floricultura.

Palavras simples: aquelas que possuem um s radical: azeite, cavalo.

Palavras compostas: aquelas que possuem mais de um radical: couve-flor, planalto.

* As palavras compostas podem ou no ter seus ele-mentos ligados por hfen.

Processos de Formao de Palavras

Na Lngua Portuguesa h muitos processos de forma-o de palavras. Entre eles, os mais comuns so a derivao, a composio, a onomatopeia, a abreviao e o hibridismo.

Derivao por Acrscimo de Afixos

o processo pelo qual se obtm palavras novas (deri-vadas) pela anexao de afixos palavra primitiva. A deri-vao pode ser: prefixal, sufixal e parassinttica.

Prefixal (ou prefixao): a palavra nova obtida por acrscimo de prefixo.

In feliz des lealPrefixo radical prefixo radical

Sufixal (ou sufixao): a palavra nova obtida por acrscimo de sufixo.

Feliz mente leal dadeRadical sufixo radical sufixo

Parassinttica: a palavra nova obtida pelo acrscimo simultneo de prefixo e sufixo. Por parassntese formam--se principalmente verbos.

En trist ecerPrefixo radical sufixo

Em tard ecer prefixo radical sufixo

Outros Tipos de Derivao

H dois casos em que a palavra derivada formada sem que haja a presena de afixos. So eles: a derivao regressiva e a derivao imprpria.

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LNGUA PORTUGUESA

Derivao regressiva: a palavra nova obtida por re-duo da palavra primitiva. Ocorre, sobretudo, na forma-o de substantivos derivados de verbos.

janta (substantivo) - deriva de jantar (verbo) / pesca (substantivo) deriva de pescar (verbo)

Derivao imprpria: a palavra nova (derivada) ob-tida pela mudana de categoria gramatical da palavra pri-mitiva. No ocorre, pois, alterao na forma, mas somente na classe gramatical.

No entendi o porqu da briga. (o substantivo porqu deriva da conjuno porque)

Seu olhar me fascina! (olhar aqui substantivo, deriva do verbo olhar).

** Dica: A derivao regressiva mexe na estrutura da palavra e geralmente transforma verbos em substantivos: caa = deriva de caar, saque = deriva de sacar.

A derivao imprpria no mexe com a palavra, ape-nas faz com que ela pertena a uma classe gramatical im-prpria da qual ela realmente, ou melhor, costumeiramen-te faz parte. A alterao acontece devido presena de outros termos, como artigos, por exemplo:

O verde das matas! (o adjetivo verde passou a fun-cionar como substantivo devido presena do artigo o)

Composio

Haver composio quando se juntarem dois ou mais radicais para formar uma nova palavra. H dois tipos de composio: justaposio e aglutinao.

Justaposio: ocorre quando os elementos que formam o composto so postos lado a lado, ou seja, justapostos: para--raios, corre-corre, guarda-roupa, segunda-feira, girassol.

Composio por aglutinao: ocorre quando os ele-mentos que formam o composto aglutinam-se e pelo me-nos um deles perde sua integridade sonora: aguardente (gua + ardente), planalto (plano + alto), pernalta (perna + alta), vinagre (vinho + acre).

Outros processos de formao de palavras:

Onomatopeia a palavra que procura reproduzir certos sons ou rudos: reco-reco, tique-taque, fom-fom.

Abreviao a reduo de palavras at o limite per-mitido pela compreenso: moto (motocicleta), pneu (pneu-mtico), metr (metropolitano), foto (fotografia).

* Observao: - Abreviatura: a reduo na grafia de certas palavras,

limitando-as quase sempre letra inicial ou s letras ini-ciais: p. ou pg. (para pgina), sr. (para senhor).

- Sigla: um caso especial de abreviatura, na qual se reduzem locues substantivas prprias s suas letras ini-ciais (so as siglas puras) ou slabas iniciais (siglas impuras), que se grafam de duas formas: IBGE, MEC (siglas puras); DETRAN ou Detran, PETROBRAS ou Petrobras (siglas impu-ras).

- Hibridismo: a palavra formada com elementos oriundos de lnguas diferentes.

automvel (auto: grego; mvel: latim)sociologia (socio: latim; logia: grego)sambdromo (samba: dialeto africano; dromo: grego)Fontes de pesquisa:

http://www.brasilescola.com/gramatica/estrutura-e--formacao-de-palavras-i.htm

SACCONI, Luiz Antnio. Nossa gramtica completa Sac-coni. 30 ed. Rev. So Paulo: Nova Gerao, 2010.

Portugus linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cere-ja, Thereza Cochar Magalhes. 7ed. Reform. So Paulo: Saraiva, 2010.

Portugus: novas palavras: literatura, gramtica, reda-o / Emlia Amaral... [et al.]. So Paulo: FTD, 2000.

Questes sobre Estrutura das Palavras

1-) (RIOPREVIDNCIA ESPECIALISTA EM PREVIDN-CIA SOCIAL CEPERJ/2014) A palavra infraestrutura for-mada pelo seguinte processo:

A) sufixaoB) prefixaoC) parassnteseD) justaposioE) aglutinao

1-) Infra = prefixo + estrutura temos a juno de um prefixo com um radical, portanto: derivao prefixal (ou prefixao).

RESPOSTA: B.

2-) (SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL/MG AGENTE DE SEGURANA SOCIOEDUCATIVO IBFC/2014) O vocbulo entristecido, presente na terceira estrofe, um exemplo de:

a) palavra composta b) palavra primitiva c) palavra derivada d) neologismo

2-) en + triste + ido (com consoante de ligao c) = ao radical triste foram acrescidos o prefixo en e o sufixo ido, ou seja, entristecido palavra derivada do processo de formao de palavras chamado de: prefixao e sufixa-o. Para o exerccio, basta derivada!

RESPOSTA: C.

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LNGUA PORTUGUESA

Classes de Palavras

Adjetivo a palavra que expressa uma qualidade ou caracterstica do ser e se relaciona com o substantivo, con-cordando com este em gnero e nmero.

As praias brasileiras esto poludas.

Praias = substantivo; brasileiras/poludas = adjetivos (plural e feminino, pois concordam com praias).

Locuo adjetiva

Locuo = reunio de palavras. Sempre que so ne-cessrias duas ou mais palavras para falar sobre a mesma coisa, tem-se uma locuo. s vezes, uma preposio + substantivo tem o mesmo valor de um adjetivo: a Locu-o Adjetiva (expresso que equivale a um adjetivo). Por exemplo: aves da noite (aves noturnas), paixo sem freio (paixo desenfreada).

Observe outros exemplos:

de guia aquilinode aluno discentede anjo angelicalde ano anualde aranha aracndeode boi bovinode cabelo capilarde cabra caprinode campo campestre ou ruralde chuva pluvialde criana puerilde dedo digitalde estmago estomacal ou gstricode falco falcondeode farinha farinceode fera ferinode ferro frreode fogo gneode garganta guturalde gelo glacialde guerra blicode homem viril ou humanode ilha insularde inverno hibernal ou invernalde lago lacustrede leo leonino

de lebre leporinode lua lunar ou selnicode madeira lgneode mestre magistralde ouro ureode paixo passionalde pncreas pancreticode porco suno ou porcinodos quadris citicode rio fluvialde sonho onricode velho senilde vento elicode vidro vtreo ou hialinode virilha inguinalde viso ptico ou tico

* Observao: nem toda locuo adjetiva possui um adjetivo correspondente, com o mesmo significado. Por exemplo: Vi as alunas da 5 srie. / O muro de tijolos caiu.

Morfossintaxe do Adjetivo (Funo Sinttica):

O adjetivo exerce sempre funes sintticas (funo dentro de uma orao) relativas aos substantivos, atuando como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto).

Adjetivo Ptrio (ou gentlico)

Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser. Observe alguns deles:

Estados e cidades brasileiras:

Alagoas alagoanoAmap amapaenseAracaju aracajuano ou aracajuenseAmazonas amazonense ou barBelo Horizonte belo-horizontinoBraslia brasilienseCabo Frio cabo-frienseCampinas campineiro ou campinense

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LNGUA PORTUGUESA

Adjetivo Ptrio Composto

Na formao do adjetivo ptrio composto, o primeiro elemento aparece na forma reduzida e, normalmente, erudita. Observe alguns exemplos:

frica afro- / Cultura afro-americanaAlemanha germano- ou teuto-/Competies teuto-inglesasAmrica amrico- / Companhia amrico-africanaBlgica belgo- / Acampamentos belgo-francesesChina sino- / Acordos sino-japonesesEspanha hispano- / Mercado hispano-portugusEuropa euro- / Negociaes euro-americanasFrana franco- ou galo- / Reunies franco-italianasGrcia greco- / Filmes greco-romanosInglaterra anglo- / Letras anglo-portuguesasItlia talo- / Sociedade talo-portuguesaJapo nipo- / Associaes nipo-brasileirasPortugal luso- / Acordos luso-brasileiros

Flexo dos adjetivos

O adjetivo varia em gnero, nmero e grau. Gnero dos Adjetivos

Os adjetivos concordam com o substantivo a que se referem (masculino e feminino). De forma semelhante aos subs-tantivos, classificam-se em:

Biformes - tm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino: ativo e ativa, mau e m.Se o adjetivo composto e biforme, ele flexiona no feminino somente o ltimo elemento: o moo norte-americano, a

moa norte-americana.

* Exceo: surdo-mudo e surda-muda.

Uniformes - tm uma s forma tanto para o masculino como para o feminino: homem feliz e mulher feliz.Se o adjetivo composto e uniforme, fica invarivel no feminino: conflito poltico-social e desavena poltico-social.

Nmero dos Adjetivos

Plural dos adjetivos simples

Os adjetivos simples se flexionam no plural de acordo com as regras estabelecidas para a flexo numrica dos substan-tivos simples: mau e maus, feliz e felizes, ruim e ruins, boa e boas.

Caso o adjetivo seja uma palavra que tambm exera funo de substantivo, ficar invarivel, ou seja, se a palavra que estiver qualificando um elemento for, originalmente, um substantivo, ela manter sua forma primitiva. Exemplo: a palavra cinza , originalmente, um substantivo; porm, se estiver qualificando um elemento, funcionar como adjetivo. Ficar, en-to, invarivel. Logo: camisas cinza, ternos cinza.

Veja outros exemplos:Motos vinho (mas: motos verdes)Paredes musgo (mas: paredes brancas).Comcios monstro (mas: comcios grandiosos).

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Adjetivo Composto

aquele formado por dois ou mais elementos. Nor-malmente, esses elementos so ligados por hfen. Apenas o ltimo elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto fi-car invarivel. Por exemplo: a palavra rosa , original-mente, um substantivo, porm, se estiver qualificando um elemento, funcionar como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hfen, formar um adjetivo composto; como um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro fi-car invarivel. Veja:

Camisas rosa-claro.Ternos rosa-claro.Olhos verde-claros.Calas azul-escuras e camisas verde-mar.Telhados marrom-caf e paredes verde-claras.

* Observao: - Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer

adjetivo composto iniciado por cor-de-... so sempre in-variveis: roupas azul-marinho, tecidos azul-celeste, vestidos cor-de-rosa.

- O adjetivo composto surdo-mudo tem os dois ele-mentos flexionados: crianas surdas-mudas.

Grau do Adjetivo

Os adjetivos se flexionam em grau para indicar a inten-sidade da qualidade do ser. So dois os graus do adjetivo: o comparativo e o superlativo.

Comparativo

Nesse grau, comparam-se a mesma caracterstica atri-buda a dois ou mais seres ou duas ou mais caractersticas atribudas ao mesmo ser. O comparativo pode ser de igual-dade, de superioridade ou de inferioridade.

Sou to alto como voc. = Comparativo de IgualdadeNo comparativo de igualdade, o segundo termo da

comparao introduzido pelas palavras como, quanto ou quo.

Sou mais alto (do) que voc. = Comparativo de Supe-rioridade Analtico

No comparativo de superioridade analtico, entre os dois substantivos comparados, um tem qualidade supe-rior. A forma analtica porque pedimos auxlio a mais...do que ou mais...que.

O Sol maior (do) que a Terra. = Comparativo de Supe-rioridade Sinttico

Alguns adjetivos possuem, para o comparativo de superioridade, formas sintticas, herdadas do latim. So eles: bom /melhor, pequeno/menor, mau/pior, alto/superior, grande/maior, baixo/inferior.

Observe que: a) As formas menor e pior so comparativos de supe-

rioridade, pois equivalem a mais pequeno e mais mau, res-pectivamente.

b) Bom, mau, grande e pequeno tm formas sintticas (melhor, pior, maior e menor), porm, em comparaes fei-tas entre duas qualidades de um mesmo elemento, deve-se usar as formas analticas mais bom, mais mau,mais grande e mais pequeno. Por exemplo:

Pedro maior do que Paulo - Comparao de dois ele-mentos.

Pedro mais grande que pequeno - comparao de duas qualidades de um mesmo elemento.

Sou menos alto (do) que voc. = Comparativo de Infe-rioridade

Sou menos passivo (do) que tolerante.

Superlativo

O superlativo expressa qualidades num grau muito ele-vado ou em grau mximo. Pode ser absoluto ou relativo e apresenta as seguintes modalidades:

Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de um ser intensificada, sem relao com outros seres. Apre-senta-se nas formas:

1-) Analtica: a intensificao feita com o auxlio de palavras que do ideia de intensidade (advrbios). Por exemplo: O concurseiro muito esforado.

2-) Sinttica: nesta, h o acrscimo de sufixos. Por exemplo: O concurseiro esforadssimo.

Observe alguns superlativos sintticos:

benfico - beneficentssimo bom - bonssimo ou timo comum - comunssimo cruel - crudelssimo difcil - dificlimo doce - dulcssimo fcil - faclimo fiel - fidelssimo

Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser intensificada em relao a um conjunto de seres. Essa relao pode ser:

1-) De Superioridade: Essa matria a mais fcil de todas.

2-) De Inferioridade: Essa matria a menos fcil de todas.

* Note bem:1) O superlativo absoluto analtico expresso por meio

dos advrbios muito, extremamente, excepcionalmente, an-tepostos ao adjetivo.

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2) O superlativo absoluto sinttico se apresenta sob duas formas: uma erudita - de origem latina - outra po-pular - de origem verncula. A forma erudita constituda pelo radical do adjetivo latino + um dos sufixos -ssimo, -imo ou rrimo: fidelssimo, faclimo, pauprrimo. A forma popular constituda do radical do adjetivo portugus + o sufixo -ssimo: pobrssimo, agilssimo.

3-) Os adjetivos terminados em io fazem o superlativo com dois ii: frio frissimo, srio serissimo; os termi-nados em eio, com apenas um i: feio - fessimo, cheio chessimo.

Fontes de pesquisa:http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf32.

phpPortugus linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-

ja, Thereza Cochar Magalhes. 7ed. Reform. So Paulo: Saraiva, 2010.

SACCONI, Luiz Antnio. Nossa gramtica completa Sac-coni. 30 ed. Rev. So Paulo: Nova Gerao, 2010.

Portugus: novas palavras: literatura, gramtica, reda-o / Emlia Amaral... [et al.]. So Paulo: FTD, 2000.

Advrbio

Compare estes exemplos:

O nibus chegou.O nibus chegou ontem.

Advrbio uma palavra invarivel que modifica o sen-tido do verbo (acrescentando-lhe circunstncias de tempo, de modo, de lugar, de intensidade), do adjetivo e do prprio advrbio.

Estudei bastante. = modificando o verbo estudeiEle canta muito bem! = intensificando outro advrbio

(bem)Ela tem os olhos muito claros. = relao com um adje-

tivo (claros)

Quando modifica um verbo, o advrbio pode acrescen-tar ideia de:

Tempo: Ela chegou tarde.Lugar: Ele mora aqui.Modo: Eles agiram mal.Negao: Ela no saiu de casa.Dvida: Talvez ele volte.

Flexo do Advrbio

Os advrbios so palavras invariveis, isto , no apre-sentam variao em gnero e nmero. Alguns advrbios, porm, admitem a variao em grau. Observe:

Grau Comparativo

Forma-se o comparativo do advrbio do mesmo modo que o comparativo do adjetivo:

- de igualdade: to + advrbio + quanto (como): Re-nato fala to alto quanto Joo.

- de inferioridade: menos + advrbio + que (do que): Renato fala menos alto do que Joo.

- de superioridade: 1-) Analtico: mais + advrbio + que (do que): Renato

fala mais alto do que Joo.2-) Sinttico: melhor ou pior que (do que): Renato fala

melhor que Joo.

Grau Superlativo

O superlativo pode ser analtico ou sinttico:- Analtico: acompanhado de outro advrbio: Renato

fala muito alto.muito = advrbio de intensidade / alto = advrbio

de modo

- Sinttico: formado com sufixos: Renato fala altssi-mo.

* Observao: as formas diminutivas (cedinho, perti-nho, etc.) so comuns na lngua popular.

Maria mora pertinho daqui. (muito perto)A criana levantou cedinho. (muito cedo)

Classificao dos Advrbios

De acordo com a circunstncia que exprime, o advr-bio pode ser de:

Lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acol, atrs, alm, l, detrs, aqum, c, acima, onde, perto, a, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, aqum, embaixo, externamente, a distncia, distncia de, de longe, de perto, em cima, di-reita, esquerda, ao lado, em volta.

Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanh, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, ento, ora, jamais, agora, sempre, j, en-fim, afinal, amide, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessiva-mente, s vezes, tarde, noite, de manh, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momen-to, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

Modo: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, s pressas, s claras, s cegas, toa, vontade, s escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a p, de cor, em vo e a maior parte dos que terminam em -mente: calmamente, tristemente, propositadamente, pa-cientemente, amorosamente, docemente, escandalosamen-te, bondosamente, generosamente.

Afirmao: sim, certamente, realmente, decerto, efeti-vamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.

Negao: no, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

Dvida: acaso, porventura, possivelmente, provavel-mente, qui, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.

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Intensidade: muito, demais, pouco, to, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quo, tanto, assaz, que (equivale a quo), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades gra-duveis).

Excluso: apenas, exclusivamente, salvo, seno, somen-te, simplesmente, s, unicamente. Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das rvores.

Incluso: ainda, at, mesmo, inclusivamente, tambm. Por exemplo: O indivduo tambm amadurece durante a adolescncia.

Ordem: depois, primeiramente, ultimamente. Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem festa.

* Saiba que:- Para se exprimir o limite de possibilidade, antepe-se

ao advrbio o mais ou o menos. Por exemplo: Ficarei o mais longe que puder daquele garoto. Voltarei o menos tarde possvel.

- Quando ocorrem dois ou mais advrbios em -mente, em geral sufixamos apenas o ltimo: Por exemplo: O aluno respondeu calma e respeitosamente.

Distino entre Advrbio e Pronome Indefinido

H palavras como muito, bastante, que podem apare-cer como advrbio e como pronome indefinido.

Advrbio: refere-se a um verbo, adjetivo, ou a outro advrbio e no sofre flexes. Por exemplo: Eu corri muito.

Pronome Indefinido: relaciona-se a um substantivo e sofre flexes. Por exemplo: Eu corri muitos quilmetros.

* Dica: Como saber se a palavra bastante advrbio (no varia, no se flexiona) ou pronome indefinido (varia, sofre flexo)? Se der, na frase, para substituir o bastante por muito, estamos diante de um advrbio; se der para substituir por muitos (ou muitas), um pronome. Veja:

1-) Estudei bastante para o concurso. (estudei muito, pois muitos no d!). = advrbio

2-) Estudei bastantes captulos para o concurso. (estudei muitos captulos) = pronome indefinido

Advrbios Interrogativos

So as palavras: onde? aonde? donde? quando? como? por qu? nas interrogaes diretas ou indiretas, referentes s circunstncias de lugar, tempo, modo e causa. Veja:

Interrogao Direta Interrogao IndiretaComo aprendeu? Perguntei como aprendeu.Onde mora? Indaguei onde morava.Por que choras? No sei por que choras.Aonde vai? Perguntei aonde ia.Donde vens? Pergunto donde vens.Quando voltas? Pergunto quando voltas.

Locuo Adverbial

Quando h duas ou mais palavras que exercem funo de advrbio, temos a locuo adverbial, que pode expres-sar as mesmas noes dos advrbios. Iniciam ordinaria-mente por uma preposio. Veja:

lugar: esquerda, direita, de longe, de perto, para dentro, por aqui, etc.

afirmao: por certo, sem dvida, etc.modo: s pressas, passo a passo, de cor, em vo, em

geral, frente a frente, etc.tempo: de noite, de dia, de vez em quando, tarde, hoje

em dia, nunca mais, etc.

* Observaes:- tanto a locuo adverbial como o advrbio modifi-

cam o verbo, o adjetivo e outro advrbio: Chegou muito cedo. (advrbio)Joana muito bela. (adjetivo)De repente correram para a rua. (verbo)

- Usam-se, de preferncia, as formas mais bem e mais mal antes de adjetivos ou de verbos no particpio:

Essa matria mais bem interessante que aquela.Nosso aluno foi o mais bem colocado no concurso!- O numeral primeiro, ao modificar o verbo, advr-

bio: Cheguei primeiro.

- Quanto a sua funo sinttica: o advrbio e a locuo adverbial desempenham na orao a funo de adjunto adverbial, classificando-se de acordo com as circunstn-cias que acrescentam ao verbo, ao adjetivo ou ao advrbio. Exemplo:

Meio cansada, a candidata saiu da sala. = adjunto ad-verbial de intensidade (ligado ao adjetivo cansada)

Trovejou muito ontem. = adjunto adverbial de intensi-dade e de tempo, respectivamente.

Fontes de pesquisa:http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf75.

phpPortugus linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-

ja, Thereza Cochar Magalhes. 7ed. Reform. So Paulo: Saraiva, 2010.

Portugus: novas palavras: literatura, gramtica, reda-o / Emlia Amaral... [et al.]. So Paulo: FTD, 2000.

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SACCONI, Luiz Antnio. Nossa gramtica completa Sac-coni. 30 ed. Rev. So Paulo: Nova Gerao, 2010.

Artigo

O artigo integra as dez classes gramaticais, definindo--se como o termo varivel que serve para individualizar ou generalizar o substantivo, indicando, tambm, o gnero (masculino/feminino) e o nmero (singular/plural).

Os artigos se subdividem em definidos (o e as va-riaes a[as] e [os]) e indefinidos (um e as variaes uma[s] e uns).

Artigos definidos So aqueles usados para indicar seres determinados, expressos de forma individual:

O concurseiro estuda muito. Os concurseiros estudam muito.

Artigos indefinidos So aqueles usados para indicar seres de modo vago, impreciso:

Uma candidata foi aprovada! Umas candidatas foram aprovadas!

Circunstncias em que os artigos se manifestam:

* Considera-se obrigatrio o uso do artigo depois do numeral ambos:

Ambos os concursos cobraro tal contedo.

* Nomes prprios indicativos de lugar admitem o uso do artigo, outros no:

So Paulo, O Rio de Janeiro, Veneza, A Bahia...

* Quando indicado no singular, o artigo definido pode indicar toda uma espcie:

O trabalho dignifica o homem.

* No caso de nomes prprios personativos, denotando a ideia de familiaridade ou afetividade, facultativo o uso do artigo:

Marcela a mais extrovertida das irms.O Pedro o xod da famlia.

* No caso de os nomes prprios personativos estarem no plural, so determinados pelo uso do artigo:

Os Maias, os Incas, Os Astecas...

* Usa-se o artigo depois do pronome indefinido to-do(a) para conferir uma ideia de totalidade. Sem o uso dele (o artigo), o pronome assume a noo de qualquer.

Toda a classe parabenizou o professor. (a sala toda)Toda classe possui alunos interessados e desinteressa-

dos. (qualquer classe)

* Antes de pronomes possessivos, o uso do artigo facultativo:

Preparei o meu curso. Preparei meu curso.

* A utilizao do artigo indefinido pode indicar uma ideia de aproximao numrica:

O mximo que ele deve ter uns vinte anos.

* O artigo tambm usado para substantivar palavras pertencentes a outras classes gramaticais:

No sei o porqu de tudo isso.

* H casos em que o artigo definido no pode ser usado:

- antes de nomes de cidade e de pessoas conhecidas:O professor visitar Roma.

Mas, se o nome apresentar um caracterizador, a pre-sena do artigo ser obrigatria: O professor visitar a bela Roma.

- antes de pronomes de tratamento:Vossa Senhoria sair agora?

Exceo: O senhor vai festa?

- aps o pronome relativo cujo e suas variaes:Esse o concurso cujas provas foram anuladas?Este o candidato cuja nota foi a mais alta.

Fontes de pesquisa:http://www.brasilescola.com/gramatica/artigo.htmPortugus linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-

ja, Thereza Cochar Magalhes. 7ed. Reform. So Paulo: Saraiva, 2010.

Portugus: novas palavras: literatura, gramtica, reda-o / Emlia Amaral... [et al.]. So Paulo: FTD, 2000.SAC-CONI, Luiz Antnio. Nossa gramtica completa Sacconi. 30 ed. Rev. So Paulo: Nova Gerao, 2010.

Portugus linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cere-ja, Thereza Cochar Magalhes. 7ed. Reform. So Paulo: Saraiva, 2010.

Conjuno

Alm da preposio, h outra palavra tambm invari-vel que, na frase, usada como elemento de ligao: a con-juno. Ela serve para ligar duas oraes ou duas palavras de mesma funo em uma orao:

O concurso ser realizado nas cidades de Campinas e So Paulo.

A prova no ser fcil, por isso estou estudando muito. Morfossintaxe da Conjuno

As conjunes, a exemplo das preposies, no exer-cem propriamente uma funo sinttica: so conectivos.

Classificao da Conjuno

De acordo com o tipo de relao que estabelecem, as conjunes podem ser classificadas em coordenativas e subordinativas. No primeiro caso, os elementos ligados

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pela conjuno podem ser isolados um do outro. Esse iso-lamento, no entanto, no acarreta perda da unidade de sentido que cada um dos elementos possui. J no segundo caso, cada um dos elementos ligados pela conjuno de-pende da existncia do outro. Veja:

Estudei muito, mas ainda no compreendi o contedo.Podemos separ-las por ponto:Estudei muito. Ainda no compreendi o contedo.

Temos acima um exemplo de conjuno (e, conse-quentemente, oraes coordenadas) coordenativa mas. J em:

Espero que eu seja aprovada no concurso!No conseguimos separar uma orao da outra, pois a

segunda completa o sentido da primeira (da orao prin-cipal):

Espero o qu? Ser aprovada. Nesse perodo temos uma orao subordinada substantiva objetiva direta (ela exerce a funo de objeto direto do verbo da orao principal).

Conjunes Coordenativas

So aquelas que ligam oraes de sentido completo e independente ou termos da orao que tm a mesma funo gramatical. Subdividem-se em:

1) Aditivas: ligam oraes ou palavras, expressando ideia de acrscimo ou adio. So elas: e, nem (= e no), no s... mas tambm, no s... como tambm, bem como, no s... mas ainda.

A sua pesquisa clara e objetiva.No s dana, mas tambm canta.

2) Adversativas: ligam duas oraes ou palavras, ex-pressando ideia de contraste ou compensao. So elas: mas, porm, contudo, todavia, entretanto, no entanto, no obstante.

Tentei chegar mais cedo, porm no consegui.

3) Alternativas: ligam oraes ou palavras, expressan-do ideia de alternncia ou escolha, indicando fatos que se realizam separadamente. So elas: ou, ou... ou, ora... ora, j... j, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez.

Ou escolho agora, ou fico sem presente de aniversrio.

4) Conclusivas: ligam a orao anterior a uma orao que expressa ideia de concluso ou consequncia. So elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

Marta estava bem preparada para o teste, portanto no ficou nervosa.

Voc nos ajudou muito; ter, pois, nossa gratido.

5) Explicativas: ligam a orao anterior a uma orao que a explica, que justifica a ideia nela contida. So elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.

No demore, que o filme j vai comear.Falei muito, pois no gosto do silncio!

Conjunes Subordinativas

So aquelas que ligam duas oraes, sendo uma delas dependente da outra. A orao dependente, introduzida pelas conjunes subordinativas, recebe o nome de ora-o subordinada. Veja o exemplo: O baile j tinha comeado quando ela chegou.

O baile j tinha comeado: orao principalquando: conjuno subordinativa (adverbial temporal)ela chegou: orao subordinada

As conjunes subordinativas subdividem-se em inte-grantes e adverbiais:

1. Integrantes - Indicam que a orao subordinada por elas introduzida completa ou integra o sentido da prin-cipal. Introduzem oraes que equivalem a substantivos, ou seja, as oraes subordinadas substantivas. So elas: que, se.

Quero que voc volte. (Quero sua volta)

2. Adverbiais - Indicam que a orao subordinada exerce a funo de adjunto adverbial da principal. De acor-do com a circunstncia que expressam, classificam-se em:

a) Causais: introduzem uma orao que causa da ocorrncia da orao principal. So elas: porque, que, como (= porque, no incio da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, j que, desde que, etc.

Ele no fez a pesquisa porque no dispunha de meios.

b) Concessivas: introduzem uma orao que expressa ideia contrria da principal, sem, no entanto, impedir sua realizao. So elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

Embora fosse tarde, fomos visit-lo.

c) Condicionais: introduzem uma orao que indica a hiptese ou a condio para ocorrncia da principal. So elas: se, caso, contanto que, salvo se, a no ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.

Se precisar de minha ajuda, telefone-me.

** Dica: voc deve ter percebido que a conjuno con-dicional se tambm conjuno integrante. A diferena clara ao ler as oraes que so introduzidas por ela. Acima, ela nos d a ideia da condio para que recebamos um telefonema (se for preciso ajuda). J na orao:

No sei se farei o concurso...No h ideia de condio alguma, h? Outra coisa: o

verbo da orao principal (sei) pede complemento (objeto direto, j que quem no sabe, no sabe algo). Portanto, a orao em destaque exerce a funo de objeto direto da orao principal, sendo classificada como orao subordi-nada substantiva objetiva direta.

d) Conformativas: introduzem uma orao que expri-me a conformidade de um fato com outro. So elas: confor-me, como (= conforme), segundo, consoante, etc.

O passeio ocorreu como havamos planejado.

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e) Finais: introduzem uma orao que expressa a fina-lidade ou o objetivo com que se realiza a orao principal. So elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc.

Toque o sinal para que todos entrem no salo.

f) Proporcionais: introduzem uma orao que expres-sa um fato relacionado proporcionalmente ocorrncia do expresso na principal. So elas: medida que, proporo que, ao passo que e as combinaes quanto mais... (mais), quanto menos... (menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (menos), etc.

O preo fica mais caro medida que os produtos escas-seiam.

* Observao: so incorretas as locues proporcio-nais medida em que, na medida que e na medida em que.

g) Temporais: introduzem uma orao que acrescenta uma circunstncia de tempo ao fato expresso na orao principal. So elas: quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

A briga comeou assim que samos da festa.

h) Comparativas: introduzem uma orao que expres-sa ideia de comparao com referncia orao principal. So elas: como, assim como, tal como, como se, (to)... como, tanto como, tanto quanto, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais), etc.

O jogo de hoje ser mais difcil que o de ontem.

i) Consecutivas: introduzem uma orao que expressa a consequncia da principal. So elas: de sorte que, de modo que, sem que (= que no), de forma que, de jeito que, que (tendo como antecedente na orao principal uma palavra como tal, to, cada, tanto, tamanho), etc.

Estudou tanto durante a noite que dormiu na hora do exame.

Ateno: Muitas conjunes no tm classificao ni-ca, imutvel, devendo, portanto, ser classificadas de acor-do com o sentido que apresentam no contexto (grifo da Z!).

O bom relacionamento entre as conjunes de um texto garante a perfeita estruturao de suas frases e pa-rgrafos, bem como a compreenso eficaz de seu conte-do. Interagindo com palavras de outras classes gramaticais essenciais ao inter-relacionamento das partes de frases e textos - como os pronomes, preposies, alguns advrbios e numerais -, as conjunes fazem parte daquilo a que se pode chamar de a arquitetura textual, isto , o con-junto das relaes que garantem a coeso do enunciado. O sucesso desse conjunto de relaes depende do conhe-cimento do valor relacional das conjunes, uma vez que estas interferem semanticamente no enunciado.

Dessa forma, deve-se dedicar ateno especial s con-junes tanto na leitura como na produo de textos. Nos textos narrativos, elas esto muitas vezes ligadas expres-

so de circunstncias fundamentais conduo da histria, como as noes de tempo, finalidade, causa e consequn-cia. Nos textos dissertativos, evidenciam muitas vezes a li-nha expositiva ou argumentativa adotada - o caso das exposies e argumentaes construdas por meio de con-trastes e oposies, que implicam o uso das adversativas e concessivas.

Fontes de pesquisa:http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf84.

phpSACCONI, Luiz Antnio. Nossa gramtica completa Sac-

coni. 30 ed. Rev. So Paulo: Nova Gerao, 2010.Portugus linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-

ja, Thereza Cochar Magalhes. 7ed. Reform. So Paulo: Saraiva, 2010.

Portugus: novas palavras: literatura, gramtica, reda-o / Emlia Amaral... [et al.]. So Paulo: FTD, 2000.

Interjeio

Interjeio a palavra invarivel que exprime emo-es, sensaes, estados de esprito. um recurso da lin-guagem afetiva, em que no h uma ideia organizada de maneira lgica, como so as sentenas da lngua, mas sim a manifestao de um suspiro, um estado da alma decor-rente de uma situao particular, um momento ou um con-texto especfico. Exemplos:

Ah, como eu queria voltar a ser criana!ah: expresso de um estado emotivo = interjeioHum! Esse pudim estava maravilhoso!hum: expresso de um pensamento sbito = interjei-

o

O significado das interjeies est vinculado maneira como elas so proferidas. O tom da fala que dita o senti-do que a expresso vai adquirir em cada contexto em que for utilizada. Exemplos:

Psiu!contexto: algum pronunciando esta expresso na rua

; significado da interjeio (sugesto): Estou te chamando! Ei, espere!

Psiu!contexto: algum pronunciando em um hospital; sig-

nificado da interjeio (sugesto): Por favor, faa silncio!

Puxa! Ganhei o maior prmio do sorteio!puxa: interjeio; tom da fala: euforia

Puxa! Hoje no foi meu dia de sorte!puxa: interjeio; tom da fala: decepo

As interjeies cumprem, normalmente, duas funes:a) Sintetizar uma frase exclamativa, exprimindo alegria,

tristeza, dor, etc.Ah, deve ser muito interessante!

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b) Sintetizar uma frase apelativa.Cuidado! Saia da minha frente.

As interjeies podem ser formadas por:a) simples sons voclicos: Oh!, Ah!, , b) palavras: Oba! Ol! Claro!c) grupos de palavras (locues interjetivas): Meu Deus!

Ora bolas!

Classificao das Interjeies

Comumente, as interjeies expressam sentido de:Advertncia: Cuidado! Devagar! Calma! Sentido! Aten-

o! Olha! Alerta!Afugentamento: Fora! Passa! Rua! Alegria ou Satisfao: Oh! Ah! Eh! Oba! Viva!Alvio: Arre! Uf! Ufa! Ah!Animao ou Estmulo: Vamos! Fora! Coragem! ni-

mo! Adiante! Aplauso ou Aprovao: Bravo! Bis! Apoiado! Viva!Concordncia: Claro! Sim! Pois no! T!Repulsa ou Desaprovao: Credo! Ih! Francamente!

Essa no! Chega! Basta!Desejo ou Inteno: Pudera! Tomara! Oxal! Queira

Deus!Desculpa: Perdo!Dor ou Tristeza: Ai! Ui! Ai de mim! Que pena! Dvida ou Incredulidade: Que nada! Qual o qu! Espanto ou Admirao: Oh! Ah! Uai! Puxa! Cus! Qu!

Caramba! Opa! Nossa! Hein? Cruz! Putz!Impacincia ou Contrariedade: Hum! Raios! Puxa! P!

Ora!Pedido de Auxlio: Socorro! Aqui! Piedade!Saudao, Chamamento ou Invocao: Salve! Viva!

Adeus! Ol! Al! Ei! Tchau! Psiu! Socorro! Valha-me, Deus!Silncio: Psiu! Silncio!Terror ou Medo: Credo! Cruzes! Minha nossa!

* Saiba que: As interjeies so palavras invariveis, isto , no sofrem variao em gnero, nmero e grau como os nomes, nem de nmero, pessoa, tempo, modo, aspecto e voz como os verbos. No entanto, em uso espe-cfico, algumas interjeies sofrem variao em grau. No se trata de um processo natural desta classe de palavra, mas to s uma variao que a linguagem afetiva permite. Exemplos: oizinho, bravssimo, at loguinho.

Locuo Interjetiva

Ocorre quando duas ou mais palavras formam uma expresso com sentido de interjeio: Ora bolas!, Virgem Maria!, Meu Deus!, de casa!, Ai de mim!, Graas a Deus!

Toda frase mais ou menos breve dita em tom exclama-ti