TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO –...

ADS/REDES/ENGENHARIA Prof.CelsoCandido

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ECOMUNICAÇÃO – TIC

UNIDADE 03 / AULA 06

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UNIDADE 03Apostila Estácio – Sociedade da

Informação de “Demerval L. Polizelli e Adalton M. Ozaki, 1ª Edição/2007



UNIDADE 03 / AULA 06 REVOLUÇÃO DIGITAL

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INTRODUÇÃO




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A Revolução Digital marca o fim da uma Sociedade Industrial e o começo dasociedade baseada na informação e no conhecimento.

Iniciada no começo dos anos de 1980 causada pelamicroinformática, mas precisamente com osurgimento do IBM PC em 1981.

A Internet, conhecida também como ARPANET, ainda era exclusivo de usomilitar e das universidades, sua liberação só aconteceria nos anos 1990.

Mas se analisarmos, fica uma pergunta no ar:

Se a decadência da Sociedade Industrial já era há tanto tempo anunciadapelos pesquisadores da época e a essência da necessidade por informaçãosempre esteve presente, será que podemos concluir que a sociedade de hojeé diferente da existente há duas décadas?




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A resposta para a pergunta é o fato que as Tecnologias de Informação eComunicação (TICs), permitem hoje, que a informação seja facilmentecaptada, armazenada, processada, copiada, enviada e disponibilizadade forma digital.

Isso nos faz viver em um complexo sistema em que as TICs evoluem emum ritmo frenético, sendo impulsionadas pelas crescentes demandasda sociedade, transformando‐se à medida que aprende a utilizar taistecnologias e as incorpora em sua dia‐a‐dia.

Já na era Industrial os processos eram lentos e burocráticos, ossistemas de gerenciamento eram caros e ineficazes, não atendendo asdemandas de processos existentes, tornando os produtos caros para apopulação de média e baixa renda.




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Iremos discutir os impactos dessas tecnologias digitais sobre asociedade moderna, que dividiremos em quatro temas, todosreferentes a revolução digital:

A Internet;

Negócios Digitais;

O Conhecimento Digitalizado;

As Tecnologias Onipresente (em toda parte).




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INTERNET




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O modelo predominante de computação de 1950 a meados de 1980 foiomodelo centralizado.

Utilizando caríssimos computadores degrande porte, chamados de mainframes,utilizados pelas grandes corporações daépoca, destinados só a alta gerência.

Com redes totalmente centralizadas, seus terminais de acessos aosmainframes eram chamados de “Terminais Burros”.

Recebiam esse nome por não possuírem capacidade dearmazenamento ou processamento de informações, sendo tudoprocessado pelo computador central.




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Mainframes

Terminal Burro

Terminal Burro

Impressora de Rede




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Com a liberação da internet no inicio dos anos 1990, também surgiu aWord Wide Web (www), conhecida comoWEB.

Criada por Tim Bernes Lee, é formada por um conjunto detecnologias que permitiram a transmissão e visualização detextos, imagens e sons, sendo qualificada como hipermídia.

Também definida por muitos autores como “rede mundial decomputadores”, o computador pessoal deixou de ser um centro deapenas leitura, armazenamento e processamento e passou a ser umaporta de entrada para o conhecimento existente no mundo.




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Para um bom funcionamento a Internet está dividida em “Cadeia deValores” ou agentes envolvidos entre se digitar no navegador uma URL(Uniform Resource Locator) e obter o site desejado, dividido emquatro camadas principais, figura 4.1, pag. 120 da apostila:

O Ambiente Regulatório – Rege autoridades e poderes quedefinem, por exemplo, que a extensão “.com.br” pertence ao Brasil,“.com.ar” a Argentina e “.com” ao USA.

Soluções – Quando falamos em empresas de internet, a primeiracoisa temos em mente o de um site, como “Google.com.br” ou umoutro site como o de um editora, por exemplo, Livraria Saraiva ou“Livrariasaraiva.com.br”.




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Infraestrutura de Acesso – Existem várias, como: Operadoras de Telecomunicações:

o Modem e Roteadores; TV por assinatura:

o Cable Modem; Wireless (sem fio); Por Satélites, etc.

Se faz necessário um provedor de acesso que fornecerá o chamadoendereço IP (Internet Protocol) para completar a conexão com aInternet.




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Pessoas Usuárias – Mais conhecido como usuário, que estaráacessando a internet através de dispositivos de conexão com a Web.

No geral esses dispositivos são comandados por um SistemaOperacional (SO) e uma interface para o usuário, que são:

o Os navegadores, como:• Internet Explorer;• Firefox;• Google Chrome;• Messenger;• P2P, etc.




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Consulte o material didático: Para entendimento mais detalhado leia o conteúdo das páginas de 117 a 123 do livro Sociedade da

Informação, 1ª Edição, de Demerval L. Polizelli e Adalton M. Ozaki. Editora Saraiva, 2007.

Parte 02

LEITURA DA APOSTILA




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NEGÓCIOS DIGITAIS




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No final da década de 1990 acreditava‐se que em um futuro próximo amaioria das transações B2C (e‐commerce) e B2B (e‐business), seriamrealizadas via internet.

Essa idéia fez com que as empresas “ponto com” crescessem de formairracional.Mas o sistema no resistiu e em abril de 2000 tivemos o estouro dessabolha especulativa, levando empresas em questão de alguns mesesperderem bilhões de dólares em valor de mercado, sendo que muitasdeixaram de existir.




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Em meio à discussão sobre a sobrevivência ou não dasempresas “ponto com”, Michael Porter publicou o artigo"Strategy and the Internet", Harvard Business Review, March2001, onde argumenta que seria necessário:

“sair da retórica sobre ‘indústrias da internet’, ‘estratégias de e‐business’, e ‘nova economia’ e ver a internet pelo que ela é: umatecnologia capacitadora – um conjunto poderoso de ferramentas quepode ser usado, sabiamente ou não, em praticamente qualquerindústria e como parte de praticamente qualquer estratégia”.




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Não temos uma definição única para “negócios eletrônicos”, masvamos conhecer duas delas:

“As atividades econômicas que se utilizam de redes eletrônicas comoplataformas tecnológicas têm sido denominadas negócios eletrônicos(e‐business). (Takahashi, 2000, p. 18)”.

“Negócios eletrônico é uma estratégia global de redefinição dos antigosmodelos de negócios, com o auxílio de tecnologia, para maximizar ovalor ao cliente e os lucros. (Kalakota; Robinson, 2002ª, p. 24)”.

Conforme o público que se encontra envolvido (governo, empresa ouconsumidor), temos como representar as diversas aplicações denegócios eletrônicos, como no modelo a seguir:




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Fonte: TAKAHASHI, 2000.

REVOLUÇÃO DIGITAL




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G2G – Categoria que corresponde às aplicações que permitem aintegração entre governos. Exemplo: Aplicações permitindo que osEstados ou Municípios acessem informações sobre liberação deverbas com o Governo Federal.

B2G/G2B – Corresponde às aplicações que permitem a integraçãoentre empresas e governos. Exemplo: Portal Comprasnet, permiteao governo realizar compras pela internet.

G2C/C2G – Corresponde às aplicações que permitem a integraçãoentre o governo e a população em geral. Exemplo: Declaração anualdo imposto de Renda Pessoa Física através da internet.




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B2C/C2B – Corresponde às aplicações que permitem a integraçãoentre empresas e consumidores (pessoa física). Exemplo: Podemoscitar os portais de vendas direcionados aos consumidores finais.

B2B – Corresponde às aplicações que permitem a integração entreempresas.Exemplo: Podemos citar o portal “Mercado Eletrônico”(www.me.com.br), com o objetivo de intermediar o processo decompra e venda entre as empresas que integram o portal.

C2C – Permite que pessoas físicas interajam entre si. Exemplo: Siteseletrônicos, como o Mercado Livre, no Brasil e o eBay, nos EstadosUnidos.




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REVOLUÇÃO DIGITAL




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CE – Também chamado de “Negócios Eletrônicos”, já comentado.

BI (Business Intelligence) – Corresponde a uma nova geração desistemas de informações gerenciais de suporte a decisão.

KM – Gerenciamento do capital intelectual e ao conhecimento daorganização.

SCM – Corresponde a integração das várias empresas que compõem arede de suprimentos.

CRM – Gerenciamento das interações realizadas pela empresa comseus clientes.

ECR – Corresponde as inciativas de integração entre os fabricantes atéos consumidores finais.




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Web Service – Importante área de TI. Está relacionado como qualquerprestação de serviço via Web. Exemplo: Serviço de atendimento aocliente.

UDDI (Universal Description, Discovery and Integration) – Serviçode diretório onde empresas podem registrar (publicar) e buscar(descobrir) por serviços de Web Services.

As tecnologia mais usadas emWeb Service são:

WSDL (Web Services Description Language) – Documento escritoem XML que além de descrever o serviço, especifica como acessá‐loe quais as operações ou métodos disponíveis.




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XML (Extensible Markup Language) – Recomendação da W3C paragerar linguagens de marcação, como XHTML, e para necessidadesespeciais.

SOAP (Simple Object Access Protocol) – Protocolo de Simples Acessoa Objetos. Usado para troca de informações estruturadas em umaplataforma descentralizada e distribuída.

SOA (Service Oriented Architecture) – Permite transformaraplicações únicas em vários pequenos serviços mais fáceis de seremintegrados e reutilizados, assim a empresa não ficaria mais presa aum único pacote de softwares.




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As primeiras aplicações de CE eram focadas em transações simples devenda e compra.

No modelo vendedor, uma empresa, através de seu site, negocia comvárias empresas ou pessoas.No modelo comprador, através de aplicações, chamadas de e‐procurement, as empresas cadastram fornecedores que podem venderseus produtos.




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Uma outra alternativa para CE consiste nos mercados eletrônicos,chamados de e‐markeplaces, que unem vários fornecedores ecompradores.

Vendedor

Empresa 01

Empresa 02

Empresa 03

Empresa 04

Fornecedor 01

Fornecedor 02

Fornecedor 03

Fornecedor 04

Comprador

Serviços

Web Service




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Temos também o comércio colaborativo, sendo um dos mais usados,permitindo a colaboração da empresa com parceiros, clientes,fornecedores e outros envolvidos.

Distribuidor(HUB)

Governo

Comunidades

Associações Setoriais

Outros

Vendedores

Compradores

Universidades

MODELO DE NEGÓCIOS COLABORATIVOS




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O próximo estágio, em processo, está focado na integração da cadeia edo sistema de valor por inteiro. Estará abrangendo as camadas defornecedores, canais e clientes.

Temos, ainda que discreta, o conceito de VMI (Vendor MangedInventor), que consiste no gerenciamento do estoque do distribuidorpelo fornecedor.

Por exemplo – Uma empresa que fabrica pasta dental, monitorar oestoque de sua matéria‐prima e solicitar a compra do produto aoatingir o ponto de reposição. Uma vez atingida a quantidade mínima, opróprio fornecedor, que está em constante monitoração, iráprovidenciar à seu cliente o reabastecimento de forma automática.




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Consulte o material didático: Para entendimento mais detalhado leia o conteúdo das páginas de 124 a 131 do livro Sociedade da

Informação, 1ª Edição, de Demerval L. Polizelli e Adalton M. Ozaki. Editora Saraiva, 2007.

Parte 02

LEITURA DA APOSTILA

Continua...




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