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INTRODUÇÃO

Tecnologia Farmacêutica II Aulas Práticas

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Parâmetros de avaliação

Avaliação do Grupo vs Avaliação Individual

Participação no trabalho

Apresentação/ Oralidade e Duração

Conteúdo do trabalho

Formatação da apresentação

Discussão do(s) trabalho(s)

Participação na aula

Pontualidade & Assiduidade

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Eu

próprio(a) 1._______ 2._______ 3._______ 4._______ 5._______

Participou nos encontros de grupo

Completou a sua parte do trabalho

Realizou o trabalho com qualidade

Contribuiu para as discussões do grupo

Ouviu e respeitou as ideias dos outros

TOTAL

Outros comentários (ex. forças vs

fraquezas)

GRELHA DE ANÁLISE DE TRABALHO DE GRUPO

•Nº aluno(a) __________ Nome _________________________________

•Escreva o nome dos outros elementos do grupo nos títulos das colunas (onde está o traço – 1.________) •Classifique (colocando 1, 2 ou 3) os diferentes pontos, em relação aos outros membros do grupo e a si próprio(a) também:

1=Nunca 2=Raramente 3=Frequentemente 4=Sempre

Adaptado de R80 Student Self Evaluation Form for Group Work (www.lancaster.ac.uk/palatine/AGP/resources/r80.doc) e Chad

Manis (Copyright 2012), Teacher-Written Eduware, LLC. All rights reserved (http://www.lapresenter.com/CoopEvalPacket.pdf)

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ANÁLISE DE TRABALHO DE GRUPO

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ACTIVE LEARNING

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Programa Geral

http://bit.do/mindmaps_tecnologia_farmaceutica

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INTRODUÇÃO Programa das Aulas Práticas

1ª aula) Formulação de Emulsões + cálculos (EHL)

2ª aula) Formulação de suspensões + cálculos (L. Stokes)

3ª aula) Formulação de aerossoles + cálculos (L. Dalton/ Raoult)

4ª aula) Formulação de pomadas + problemas

5ª aula) Formulação de supositórios + problemas

6ª aula) Resolução de casos práticos

(última semana de aulas– caso haja compensação de feriados)

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INTRODUÇÃO Organização das aulas:

1ª parte: breve introdução feita pelo docente (2 min)

2ª parte: 4 grupos/ turma: 2 grupos realizam o estudo das

formulações e outros 2 grupos realizam os problemas apresentados.

Na aula seguinte trocam as tarefas.

3ª parte: Apresentação e discussão dos trabalhos por todos os

elementos do grupo 10 min (5 min tolerância) => Aula seguinte

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INTRODUÇÃO 1ª parte: Organização do Trabalho

de Formulação:

Composição

Qualitativa

Composição

Quantitativa (%)

Funcionalidade

SA

Excipientes

(…)

Dose terapêutica e % total em ff multidose (x tomas) =>

consultar: INT (dose e função) e FP ou USP

(http://www.uspbpep.com/) (solubilidade)

consultar: Livros (ex. ff) e Handbook of Excipients (% e função de acordo com a ff escolhida e via de

administração local vs sistémico!)

REGRA KISS

Escolha de Excipientes Multifuncionais

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INTRODUÇÃO

Produção da Formulação:

Escala Laboratorial (Fluxograma)

Escala Piloto & Industrial (Equipamentos)

Indicação dos principais parâmetros de produção a

controlar

PAT

http://www.ika.net/

http://dumek.com/

http://www.quadro.com/

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INTRODUÇÃO

Controlo da Qualidade

IPC/ PAT > Produto Semi-Acabado > Produto Acabado (CQ da embalagem 1ª/ 2ª)

Ensaios Metodologia Equipamento Especificação

Apresentar por ordem (ensaios gerais => específicos da ff)

Consultar: Livros; FP; Internet (ver normas ICH para as condições dos ensaios de estabilidade)

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Nº Ensaios de CQ desde: matérias-primas => IPC => Produto semiacabado

=> Produto acabado nas 3 escalas:

Escala industrial: boletim analítico

Escala Piloto

Escala Laboratorial

A maior parte dos

ensaios de rotina são

feitos no produto

acabado, exceto se

houver PAT

Ensaios de pré-

formulação; segurança

e eficácia in vitro/ vivo

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medicinal products (CPMP), (CHMP/ICH/167068/2004). Disponível em

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http://biblioteca-fful.

http://www.b-on.pt/

http://ejs.ebsco.com

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EMULSÕES •Definição de Emulsão e Emulsificação (sistemas supracoloidais, trifásicas ou mais)

•Conceitos: fase interna = dispersa = descontínua; fase externa = dispersante = contínua; interfase:

emulgente

•Classificação das emulsões (internas/ externas; simples/múltiplas)

•Aplicações farmacêuticas das emulsões

•Vantagens das emulsões múltiplas

•Métodos de determinação do tipo de emulsão (diluição; corantes; condutividade eléctrica; determinação da

viscosidade e tensão interfacial; fluorescência dos óleos sob luz uv)

•Teorias das emulsões (Bancroft; Davies; Harkins; Winsor)

•Classificação dos emulgentes: primários = verdadeiros = tensioactivos = ( “surfactante”- tradução errada):

TS (naturais: colesterol/ sintéticos : +/-; tweens ou PEG- o/a e spans ou sorbitanos- a/o; myrj; brij) a ≈ 0.5-5%

na ff (EHLSE =EHLFO) e secundários = auxiliares = viscosantes até ≈ 2% na ff: aumentam a viscosidade da

fase externa (CMS)

•Métodos de emulsificação: inglês (goma húmida)/ continental (goma seca); fases críticas: agitação +

homogeneização + temperatura das fases

•Estabilização: termodinâmica ( TS); mecânica (filme interfasial rígido); eléctrica (potencial zeta

relativamente alto em módulo - gotículas afastadas)

•Instabilidade: potencial zeta; floculação e cremagem; coalescência e separação de fases (irreversível!);

relação entre o volume de fases (FI: 74% max.); inversão de fases por V ou T

•Reologia

•CQ das emulsões

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Determinação do Tipo de Emulsão

TESTE OBSERVAÇÃO COMENTÁRIOS

Teste de diluição A emulsão só é diluída exclusivamente com FE Útil apenas para emulsões líquidas

Teste de corantes

Corantes sólidos solúveis em água só coram

emulsões O/A (MO)

Azul de metileno; carmim – corantes hidrófilos

Sudan III – corante lipófilo

Pode falhar se estão presentes emulgentes

iónicos

CoCl2/ papel de filtro

Papel de filtro impregnado com CoCl2 e seco

passa de azul a rosa quando se adiciona uma

emulsão O/A

Pode falhar se a emulsão for instável ou se

quebrar na presença de electrólitos

Fluorescência Emulsões A/O fluorescem uniformemente e

emulsões O/A apresentam um aspecto ponteado Nem sempre é aplicável

Condutividade A corrente eléctrica é conduzida por uma

emulsão O/A devido à presença de iões na água Falha em emulsões O/A não iónicas

Viscosidade e tensão superficial

Normalmente as emulsões A/O são mais

viscosas.

A FE é a que apresenta normalmente maior

viscosidade

Necessita de confirmação com outros testes

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EHL

EHL emulsão= % emulgente no SE * EHL emulgente=

EHLFO = % óleo na FO * EHL óleo

A + B = 1

(EHLa *A) + (EHLb * B) = EHLmistura

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Trabalhos

G1-Emulsão oral de AINE para doente pediátrico e diabético

G2-Emulsão múltipla oral de Diazepam + ciclobenzaprina

G3- Teoria EHL (escala Griffin + equações) + Cálculos

G4-Teorias das Emulsões; Fenómenos de instabilidade física

de emulsões e como evitá-los? + Cálculos: Determinação

Laboratorial EHL oleo; Diagrama Ternário de Fases

Notas: Como tornar as apresentações dinâmicas?

Cálculos- apresentar como quiz para os colegas resolverem…

(https://www.goconqr.com/pt-PT/quizzes/4691174/edit)

Trabalhos com cor/ animação/ vídeos (youtube)…

Programas: Powerpoint/ Prezi/ Emaze

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SUSPENSÕES •Definição

•Vantagens e Desvantagens de formulação

•Classificação qto via administração

•Características de uma suspensão ideal

•Instabilidade termodinâmica (crescimento de cristais; sedimentação

(suspensão defloculada/ floculada; lei de Stokes); flutuação das partículas)

•Potencial Zeta ou Electrocinético

•Adjuvantes das suspensões: molhantes c L/S (tensioativos EHL 6-9 a 0.1-

0.5% na ff; Coloides ou polimeros hidrofilicos; polialcoóis); suspensores ou

viscosantes; floculantes (polímeros; tampões (evitar o pI onde PZ =0) ácidos

pH < 4 se SA (-) qd dissociada em solução ou básicos pH > 7.5 se SA (+);

eletrolitos se necessário de acordo com a capacidade de adsorção dos iões-

série de Hofmeister)

•Formas de preparação das suspensões (via química por pp, via física por

microfragmentação; extemporânea…): (SA + molhante+ água) + (água +

viscosante de carga contrária à da SA na FI)

•CQ das suspensões

•Reologia: viscosidade, velocidade de corte e tensão de corte; reogramas;

fluxos não newtonianos (pseudoplástico, dilatante, reopéxico; tixotrópico)

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Instabilidade física das suspensões Suspensão Defloculada IDEAL: situação intermédia Suspensão Floculada

•As partículas existem como entidades separadas (tamanho reduzido)

•Potencial Zeta elevado (em módulo +/-): repulsão eléctrica

•Viscosidade elevada

A velocidade de sedimentação é baixa porque as partículas

sedimentam isoladamente

Como o sedimento forma-se mto lenta/, torna-se muito compacto e não

se dispersa com facilidade - CAKING (coágulos) (desv.)

A suspensão mantém-se mais tempo com bom aspecto e o

sobrenadante permanece sempre turvo (vant.)

•As partículas de tamanho elevado formam agregados (flóculos)

•Potencial Zeta baixo: atracção eléctrica com consequente anulação de

cargas

•Viscosidade reduzida

A velocidade de sedimentação é alta, porque as partículas sedimentam

em flóculos

Como o sedimento forma-se rapida/, é pouco compacto e possui uma

estrutura tipo “rede”. Dispersa-se com facilidade, voltando a formar a

suspensão inicial – AGITAR ANTES DE USAR (vant.)

A suspensão desfaz-se mais rapidamente e o sobrenadante é límpido

(desv.)

Crescimento de cristais/ flutuação de partículas

CAUSAS:

1. Tamanho das partículas

(controlar micronização/

agitação)

2. PZ = ddp camada difusa

3. Viscosidade da FE

Grau de Floculação

= H sed/ H inicial

1 (ideal)

Próxima de 1 (s. floculada)

Próxima de 0 (s. defloculada)

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Potencial Zeta

Teoria DLVO (ideal: zona entre mínimo

2º e máximo 1º com PZ médio e

floculação controlada) e outras teorias

Regra Shulze-Hardy

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Potencial Zeta

K + “soluvel”

H2PO4-: “insoluvel” ou maior poder de agregação (relacionado com factores como raio de hidratação; poder de

coagulação…)=> PZ - (ideal/ seria ter um ião com uma valência/ carga superior a 1)

IDEAL

Repulsão

Repulsão

Atração

floculação controlada

[agentes floculantes] média;

PZ = +/- 25-100 mV (evitar 0

mV)

GF =1;

relativa/ > (tixotropia);

sedimento facil/ redispersivel

(dose SA cte) com um

tamanho de particulas

adequado

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Trabalhos

G4-Suspensão oral de Antibiótico*

G3-Suspensão oral de AINE para uso pediátrico*

G2- Teoria da Reologia + Cálculos 1-5

G1- Teoria DLVO e outras teorias/ forças; Regra Shulze-

Hardy; Lei Stokes; Cálculos 1-2

* Antes de formular ver características de uma suspensão

“ideal”!

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Aerossoles •Definição: sistemas dispersos de sólidos ou líquidos em fase gasosa que dependem do poder

de um gás comprimido ou liquefeito – propelente – para expelir o conteúdo da embalagem.

•Tipos de aerossoles:

•Aerossoles despressurizados

•Aerossoles pressurizados com propelente

•Soluções → spray

•Suspensões → pó

•Emulsões O/A → espuma e A/O → spray

•Spray: considerado o verdadeiro aerossole pois a fase externa é constituída por 80- 90 % gás

(propelente) e o tamanho das partículas dispersas é mais reduzido espuma

•Vantagens: acção local/ sistémica- via tópica, nasal e oral; recipiente estanque; válvulas doseadoras; efeito

rápido; menor irritação…

•Características dos propelentes: gases liquefeitos (HFA; HC- regras de nomenclatura) e gases comprimidos

(CO2; NO2; N2)

•Cálculos: Lei de Dalton/ Lei de Raoult

•Tipo de preparação: por compressão/ frio

•Comparação ente MDI = Inaladores Doseadores Pressurizados (multidose)/ DPI = Inaladores de pó seco

(multidose, multi-unidose, unidose)- qto: dosagem/ modo de aplicação- via inalatória/ Vantagens e

Desvantagens

•Dispositivos: InspirEase; tubos espaçadores, actuadores → melhoram os problemas de coordenação

respiratória e do rigor da dosagem

•Espirometria – parâmetros respiratórios

•CQ: matérias- primas e material de acondicionamento; produto acabado; actuação do aerossole; Avaliação

aerodinâmica das partículas para inalação - impactor em cascata (corrente de ar):

• Ø aer. = diâmetro * densidade1/2 (ideal: 3-6 µm)

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1) Sistemas dispersos: FI + FE + Recipiente

(S/L) (G)

Concentrado do Produto (~ 10%):

suspensão/ emulsão/ solução

(ff muito simples: emulgentes; co-

solventes; anti-oxidantes; conservantes)

Material de vidro/ metal

+ válvulas de aspersão contínua/

doseadoras

+ dispositivos (inspirease; spacer;

actuadores…) melhoria da

coordenação respiratória; dose

mais rigorosa; redução de perdas

por deposição

Ar: aerossole despressurizado accionado pela inspiração

aerossoles “primitivos”

nebulizadores de jacto; ultrasónicos

DPI (inaladores de pó seco unidose; multidose; multi-unidose – Pó/ CP/

Cáp.)

Propelente: aerossoles pressurizados accionados pelo propelente que transporta

e expele a SA/ coordenar com a inspiração

aerossoles pressurizados

MDI (inaladores doseadores pressurizados)

Propelentes:

gás comprimido (CO2; NO2; N2)

gás liquefeito (HC: propano/ (iso)butano; CFC substituídos por HFA134a; 227)

Via tópica Via inalatória

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2) Preparação dos Sprays: •a frio (não usar: água - congela; HC: explodem)

•sob pressão (indústria)

http://www.srsengineering.com/AerosolCanCrusher.aspx´

http://www.aerosols.com/Aerosols/Default.cfm

http://www.ferroli.co.uk/products/Industrial.php

http://www.rtslifescience.com/applications/1586_641_inhaler-and-nasal-spray-testing.htm

http://portuguese.alibaba.com/product-gs/qg-zb-semi-automatic-aerosol-filling-machine-259166633.html

http://www.industrydepot.com/Aerosols.htm

3) CQ (FP e Liebermen): matérias-primas (concentrado do produto + propelente) + recipiente

produto acabado/ actuação do aerossole

•Avaliação aerodinâmica das partículas aerossolizadas para inalação: (FP)

- impactor em cascata: vidro (twin impinger); metal; vários estágios Ap.R.

- mede-se qd SA recolhida em cada compartimento submetido a uma velocidade de corrente de ar crescente

(actuação de FI/ G/ D)

A = * (D)1/2 (3-6m)

Forma obtida:

•Spray (80-90% G (propelente) + FI (solução ou suspensão) verdadeiros aerossoles

•Espuma (+/- 10% G + FE (emulsão) aerossoles com dispensa de partículas mais grosseiras

•Pó (SA com ou sem transportador, ex: lactose com maior na razão 1:10 pó ou 1:100 cápsula) DPI

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4) Espirometria: avaliação de parâmetros respiratórios (volumes e capacidades)

5) Vantagens:

•Acção local/ sistémica

•Vias de administração:

•tópica aerossoles pressurizados com gases comprimidos/ HC ; válvulas de aspersão contínua.

Ex: anestésicos locais

•nasal MDI (gases liquefeitos: HFA e CFC); válvula doseadora (dose cte)

DPI

Nebulizadores Ex: broncodilatadores

•oral

•sublingual Ex: nitroglicerina

•Recipiente estanque: contaminação/ estabilidade química

• Irritação (se SA for solúvel nos fluidos resp., pH = 5,5 – 7,5)

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Trabalhos

G1-MDI c/ SA à escolha (justificar nomenclatura do propelente

escolhido / Como administrar?/ Vantagens e Desvantagens)

G2-DPI c/ SA à escolha (pó ou cápsulas)/ Vantagens e

Desvantagens/ Como administrar?

G3- Spray Tópico sulfato de neomicina

G4- a) Análise do paper (eficiência do dispositivo DPI)

b) Experiência CYD (eficiência do açúcar transportador nos DPI)

c) Cálculos L. Raoult/ Dalton (MDI)

d) Questão: Fatores que contribuem para reduzir o tamanho da

partícula aerossolizada nos MDI ao nível do gás, concentrado do

produto e recipiente

FP IV FP atual Excipientes Tipo de acção

Pomadas propriamente ditas Pomadas hidrófilas Excip. Hidrófilos Endodérmica

Pomadas hidrófobas Excip. hidrófobos Epi/ Endodérmica (exc. gordos naturais)

Pomadas absorventes de água Excip hidrófobos (f. anidra) +

Emulgentes O/A (f. emulsionada)

Epidérmica

Cremes

(bases evanescentes ou

removíveis com água)

O/A Emulgentes O/A + viscosantes ;

EX: base vanishing cream

Endodérmica

Diadermica (diaderminas)

A/O Emulgentes A/O + viscosantes

EX: base cold cream

Epidérmica

(silicones)

Pomadas geleias Oleogeles parafina L + PEG ou óleos gordos gelificados pelo

SiO2 coloidal ou por sabões de Al3+ ou Zn2+. Ex:

Plastibase

Epidérmica

Hidrogeles água, glicerina ou propilenoglicol gelificados com

goma adraganta; amido; derivados de celulose;

silicatos de magnésio e alumínio; polímeros

carboxivinilicos

Epidérmica

Pastas dérmicas Pastas dérmicas + 50 % pó insolúvel Epidérmica

Ceratos ---------- Ceras fusão Epi/ Endo/ Diadérmica (cera Lanette N)

Unguentos ---------- Resinas Epi/ Endodérmica

Glicerados ---------- Clicerina Epidérmica

Classificação dos excip. Exemplos Escolha depende: solubilidade e estabilidade da SA na base (se for solúvel terá < absorção); pH ( coef. partilha O/A); grau de

lesão da pele; tipo de acção terapêutica pretendida

Hidrófilos carbopol; gelatina; PEG…

Hidrófobos

( ponto de fusão) 1-Hidrocarbonetos- vaselina (amarela (natural) branca, suave, neutra, espalha-se fácil/ sob pele); parafina sólida ou líquida

(origem: petróleo)

2-Óleos vegetais e parcialmente hidrogenados ( insaturação; oxidação;) – sementes de algodão; soja; trigo; rícino; amendoim ( PF de

outros exc. e amolecem a pomada; poder emoliente da vaselina ou parafina)

3 substituição: peridroesqualeno

4-Ceras- naturais (abelhas…) substituição: ozocerite, ceresina (cera mineral, , evita a separação da parafina líquida da pomada)

5-Álcoois alifáticos superiores (álcool cetílico, estearilico, oleílico)/ ácidos carboxílicos correspondentes

6-Silicones (ex: dimeticone- tb um filtro solar); 7- DMSO (dimetilsulfóxido: penetração cutânea)

+ Anti-oxidantes (evitam que vestígios de contaminantes metálicos presentes nos exc. gordos catalisem rx oxid.)

Emulgentes A/O 1-lanolina na forma anidra ou hidratada e seus derivados (base “absorvente” ou hidrofílica – índice de água)

2-Base cold cream…

3-Ésteres ( colesterol; monestearato de glicerilo (+ vaselina)

4-SPAN

Emulgentes O/A combinações de TWEEN de PM ; sais de amónio 4º (+ alcoóis gordos- álcool cetílico…)

Viscosantes celuloses e gomas…

Gelificantes orgânicos (gelatina; polioses- agar-agar; pectina; alginatos; amido) e inorgânicos (argilas- bentonite ácida) + humectantes + conservantes (ex: ácido

sórbico)

Tipo de acção terapêutica

Epidérmica protectora/ oclusiva/ emoliente; caustica (queima) ; revulsiva; queratolítica

Endodérmica antiinflamatória; anti-séptica e parasiticida; nutritiva

Diadérmica anestésica local; analgésica; antireumatismal sangue

Métodos de preparação : pulverização solução- fusão/ suspensão - dispersão/ emulsificação

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Trabalhos

G1- Creme Ibuprofeno

G2-Pomada propriamente dita de ácido salicilico

G3- Exercícios 1,2,4

G4- Pomada Oftálmica de Atropina (rever métodos de

esterilização)

Marketing Presentation with swot analysis

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EXEMPLO

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Supositórios e Óvulos

1) Características dos supositórios:

Superfície lisa, homogénea sem cristalização

Consistência adequada

Perfeita distribuição da SA

Via rectal: 1g (lactentes) - 3g (adultos)

Forma cónica (ação local); cilíndrica; torpedo (ação sistémica)

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2) Tipos especiais de supositórios:

• ocos (proteção total da SA);

• estratificados (incorporação de SA incompatíveis);

• dupla camada (1ª: base gorda + SA; 2ª: PEG libertação lenta; clima tropical);

drageificados (revestimento clima tropical);

• com grânulos revestidos

3) Vantagens: administração de SA irritantes/ sensíveis em relação à mucosa

gástrica; ef. 1ª passagem; uso pediátrico

Desvantagens: irritação da mucosa rectal pouco humedecida; absorção lenta e,

por vezes, incompleta e variável

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4) Via Rectal (veias hemorroidais):

Factores Fisiológicos conteúdo do cólon e fluidos; circulação sanguínea; pH (

); estado fisiológico; camada da mucosa da parede luminal

Factores FQ Excipientes (diferentes tipos de bases)

Factores FQ SA solubilidade/ coef. partilha O/A favoráveis à libertação da SA

para o cólon (base do supositório fluidos do cólon); grau de ionização/ pKa;

tamanho

forma não ionizada - ácidos ou bases

fracos, micronizada (+/- 100m) e com

solubilidade oposta à da base veiculada é

melhor absorvida! (SA c/ ação sistémica)

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5) Principais problemas dos supositórios:

1- higroscopia (sup. glicerina gelatinada) evitar: excip. anidros;

acondicionamento e armazenagem adequados

2- incompatibilidades (sup. PEG) evitar: outra base (incompatível c/ base);

sup. estratificados (incompatibilidade entre SA)

3- viscosidade insuf. (sup. massa estearínica) evitar: + viscosantes

4- fragilidade (sup. massa estearínica) evitar: T; revestimento

5-contracção de volume insuf. / excessiva (sup. glicerina gelatinada; manteiga

de cacau): não se destaca dos moldes/ formação de chaminés peso

evitar: encher com excesso de massa posterior/ raspado – indústria; encher com

T ligeira/ acima do PS num molde ligeira/ aquecido; lubrificar os moldes; revestir

moldes; revestir supositórios

6- ranço ou oxidação (sup. manteiga de cacau): evitar: + antioxidantes

7- polimorfismo: funde cristaliza (ff metastáveis) absorção (sup.

manteiga de cacau) evitar: técnica da “sementeira” (adição de alguns cristais

acelera a mudança para a forma estável); T

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6) Base Ideal: (ver exemplos nas tabelas elearning e Lieberman)

1-Intervalo de fusão/ solidificação curtos:

s/ polimorfismos

PF 36ºC: para fundir no corpo, mas suficiente para se conseguir manipular

PS 32ºC: para solidificar rapidamente após preparação e arrefecimento,

evitando a sedimentação e aglomeração das partículas suspensas

2- Índice de água; índice de acidez (<0,2); índice de iodo (<7); índice OH; I.

G.S 30%; I. saponificação 200-245

3-Propriedades humectantes e emulgentes

4-Equilíbrio entre hidrofilia/ lipofilia (boa libertação da SA)

5-Consistência e viscosidade adequadas

6-Contracção após solidificação fácil separação dos moldes s/ lubrificação

7-Sem toxicidade/ irritação/ acção terapêutica

8-Bons caracteres organolépticos

9-Compatível com SA

10-Fácil manuseamento processos de fabrico

11-Estável durante armazenagem

12-Custo acessível

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G1- Explicação do Fator de Deslocamento (4 métodos de

determinação, ver elearning); Exercícios 1, 2,3

G2- Propôr a formulação de óvulos de um fármaco

anticoncepcional ou antifúngico à escolha.

G3- Propôr a formulação de supositórios de bisacodil./ SWOT

G4- Propôr a formulação de supositórios de cloridrato de

lidocaína para clima tropical (introdução: identificar os

diferentes tipos de supositórios)

Trabalhos

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Exercícios

1- Num laboratório farmacêutico formularam-se supositórios de ibuprofeno doseados a 400 mg.

Durante os ensaios de desenvolvimento e pré-formulação obtiveram-se os seguintes dados:

Peso da massa estearínica necessária para encher 100 moldes: 280 g

Peso de 100 supositórios realizados com uma mistura de 25:75 (p/p) de ibuprofeno: massa

estearínica 300 g

Sendo a fórmula composta apenas por massa estearínica e ibuprofeno, calcule a quantidade

de ibuprofeno e massa estearínica que terá que pesar para produzir um lote de 1 500 000

supositórios.

2- Com o objectivo de preparar um lote industrial de óvulos doseados a 600 mg de ácido

bórico, prepararam-se 100 óvulos com uma mistura de PEGs cujo peso médio foi 14,5g, e

prepararam-se também 100 óvulos de uma mistura 75 / 25 (p/p) de excipiente / fármaco cujo

peso médio foi 15,0g.

Sendo a fórmula composta apenas pela mistura de PEGs e ácido bórico, calcule a quantidade

de ácido bórico e da mistura de PEGs que terá que pesar para produzir um lote de um milhão

de óvulos.

3- No controlo da qualidade determinou-se o ponto de quebra de uma amostra de um lote de

supositórios de massa estearínica, tendo-se constatado que o valor dos pesos a que o

supositório colapsou era muito reduzido.

a) Identificar os principais problemas de supositórios e proposta de resolução, resumindo as

características de uma base ideal.

b) O que poderá ter sucedido durante esta produção (formulação e processo)?

b) Pretende-se formular supositórios com 0,1 g de vitamina C, 0,05g de cloridrato de tiamina

e 0,2 g de piramido, por unidade. As três substâncias são incompatíveis. Como resolver esse

problema?

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CASOS PRÁTICOS Resolução de casos práticos tendo em consideração possíveis Causas (ao nível de: 1)

formulação 2) Produção;3) CQ; 4) Armazenamento) + Resolução + Consequências do

problema (para o doente, indústria ou farmácia…):

Caso 1: Reclamação: uma suspensão apresenta cristais. G1

Caso 2: Uma suspensão de um antiepiléptico para pediatria foi doseada e estava sobredosada, perto da

dose tóxica (10-12%). G1

Caso 3: Uma emulsão chegou à farmácia com parcial separação de fases, baixa consistência e grumosa.

G1

Caso 4: Chegaram ao CQ Inaladores pressurizados com válvulas doseadoras (“MDI”) com

falta de pressão e um inalador de pós secos (“DPI”) com uma baixa fracção respirável. G2

Caso 5: Reclamação: um doente comprou um inalador de pós secos (“DPI”) cujas cápsulas

se apresentavam moles. G2

Caso 6: É necessário diluir a dose de s.a. de um creme para pediatria. G3

Caso 7: Reclamação: um gel com essência de lavanda passou a ter uma coloração castanha e cheiro

desagradável. G3

Caso 8: Reclamação: um gel embalado em boião apresenta falta de consistência. G4

Caso 9: Uma pomada composta de vaselina e propilenoglicol separou-se. G4

Caso 10: Reclamação: supositórios apresentam-se defeituosos e com buracos e com falta de

uniformidade de teor. G4