Tecnologia para alcançar resultados · Jocélia Bortoli / Fotos Fagner Almeida O Grupo Moreno...

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Valtra do Brasil | Edição 16 | Ano 6 | Agosto 2016 Revista VALTRA & VOCÊ Tecnologia para alcançar resultados Utilização do pulverizador BS3020H tem influência direta na produtividade e qualidade da lavoura de soja dos produtores Messias e Leandro Fernandes Nossa Terra Tocantins atrai produtores do Sul do país que buscam crescimento e produtividade na lavoura de grãos Protagonista Rural Seis colhedoras BE1035e e cem tratores garantem alto rendimento na Usina Moreno

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Valtra do Brasil | Edição 16 | Ano 6 | Agosto 2016

Revista

VALTRA & VOCÊTecnologia para

alcançar resultadosUtilização do pulverizador BS3020H

tem influência direta na produtividade e qualidade da lavoura de soja dos

produtores Messias e Leandro Fernandes

Nossa TerraTocantins atrai produtores do Sul do país que buscam crescimento e produtividade na lavoura de grãos

Protagonista RuralSeis colhedoras BE1035e e cem tratores garantem alto rendimento na Usina Moreno

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valtra.com.br VALTRA é uma marca mundial da AGCO.valtra.com.br VALTRA é uma marca mundial da AGCO.

SUA MÁQUINA. DE TRABALHO.

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TECNOLOGIA Precisão e confiabilidade na aplicação de defensivos

ECONOMIA Menor consumo de combustível da categoria

CHASSI FLEX-FRAME Tração e durabilidade incomparáveis

“Dou muito valor para o pós venda. O negócio não começa quando você compra a máquina, mas sim quando recebe. O produtor precisa se sentir seguro e a VALTRA sabe fazer isso muito bem.”

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04 EditorialAlexandre Vinícius de Assis aborda utilização da tecnologia Valtra por todo o Brasil

10 Futuro do AgronegócioPesquisadores da Embrapa Florestas esclarecem sobre silvicultura de precisão

14 TecnologiasFerramenta Tech Connect desenvolvida pela AGCO Service aperfeiçoa serviços das concessionárias

18 Produtividade em AltaEm Pium, 19 tratores Valtra colaboram para crescimento da pecuária na Fazenda Boa Fortuna

22 Soluções GSINovas alternativas para secagem de grãos

23 Gestão no CampoEspecialista prevê cenário positivo para o agronegócio

25 Nossa TerraVasta oferta de terras atrai produtores para o Norte do Brasil

32 AconteceNovidades da Valtra pela América Latina

34 ConhecimentoConfira sugestões de livros, aplicativo e vídeo

06 Protagonista Rural Eficiência na produção

de açúcar e álcool da Usina Moreno conta com

desempenho de colhedoras e tratores Valtra

12 Tecnologias BS3020H tem influência direta na produtividade e qualidade

da lavoura de grãos no Mato Grosso do Sul

15 Tecnologias Performance dos tratores BT210,

BH165, e do pulverizador BS3020H, contribui para

produção de soja no Tocantins

28 ConservaçãoUso correto das

colheitadeiras axiais evita paradas desnecessárias e garante excelente colheita

Rua Capitão Francisco de Almeida, 695 Brás Cubas – CEP: 08740-300Mogi das Cruzes – SP – Brasil www.valtra.com.br

Vice-Presidente Sênior AGCO das Américas: Robert CrainVice-Presidente de Vendas e Marketing AGCO América do Sul: Werner Santos Diretor de Marketing AGCO América do Sul: Alfredo JobkeGerente de Marketing e Comunicação AGCO América do Sul: Cristiane Masina Atendimento ao Cliente: 0800 192 211 Serviço de atendimento ao leitor: [email protected] (11) 4795-2000

Coordenação Técnica: Nicole Flesch Colaboradores: Amanda Vieira, Alexandre Vinicius de Assis, Diego Pezzini, Edson Vieira, Fabrício Ferrari, Francisco Rogério da Silva Costa, Guilherme Gomes, José Renato Denadon, Leandro Machado, Marcos Morello, Marco Antônio Gobesso, Niumar Aurélio, Olívia Moreira, Vitor Kaminski, Wagner Quillfeldt, Winston Chester Quintas (AGCO), Antônio Adão Ricci (Comagril), Cristiano Taufer (Shark Tratores), Cesar Stephanes (Comagril), Heberson Gomes (Comagril), Nerci Frohlich (Shark Tratores), Nilson Guareschi (Mercadão Tratores), Otacílio Arantes (Comagril), Kátia Mansan e Simone Scherer (AGCO Finance) e Assessoria de Comunicação Embrapa Florestas.

A revista Valtra & Você é uma publicação da Valtra do Brasil produzida pela Stampa Comunicação e impressa em papel Couché Brilho 230g/m² (capa) e Couché Fosco 90g/m² (miolo)

Foto de capa:Renan Costantin

Fone: (51) 3023.4866 – (51) 8184.8199www.stampacom.com.brwww.facebook.com/[email protected]

Direção-Geral: Eliane CasassolaGerente de Redação: Regina Cirne Lima GuedesCoordenação: Natacha PortalReportagem: Jocélia Bortoli, Natacha Portal e Tarcila MendesRevisão: Eliane Casassola

Fotografias: Fagner de Almeida, Nilson Konrad e Renan Costantin

Esta revista é impressa em papel com a certificação FSC® (Forest Stewardship Council), que garante o manejo social, ambiental e economicamente responsável da matéria-prima florestal.

Sumário Expediente

Valtra do Brasil | Edição 16 | Ano 6 | Agosto 2016

Revista

VALTRA & VOCÊTecnologia para

alcançar resultadosUtilização do pulverizador BS3020H

tem influência direta na produtividade e qualidade da lavoura de soja dos

produtores Messias e Leandro Fernandes

Nossa TerraTocantins atrai produtores do Sul do país que buscam crescimento e produtividade na lavoura de grãos

Protagonista RuralSeis colhedoras BE1035e e cem tratores garantem alto rendimento na Usina Moreno

Direção de Arte: Thiago PinheiroEditoração: Mel Brendler Designer Assistente: Gustavo Ferreira

Anúncios Valtra: Artéria ComunicaçãoImpressão: Gráfica PallottiTiragem: 6.718 exemplares A redação reserva-se o direito de publicar ou não o material a ela enviado, bem como editá-lo para fins de publicação. Matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião da redação ou da administração da Valtra. O conteúdo da revista Valtra & Você pode ser reproduzido, desde que mencionados o autor e a fonte.

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TECNOLOGIA Precisão e confiabilidade na aplicação de defensivos

ECONOMIA Menor consumo de combustível da categoria

CHASSI FLEX-FRAME Tração e durabilidade incomparáveis

“Dou muito valor para o pós venda. O negócio não começa quando você compra a máquina, mas sim quando recebe. O produtor precisa se sentir seguro e a VALTRA sabe fazer isso muito bem.”

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Editorial Agosto de 2016

Tecnologia promove

dESENVOLVImENTO

A tecnologia Valtra participa da crescente expansão da

atividade agrícola no Tocantins, que além de ser desta-

que na pecuária, progride a largos passos na agricultura

com a ampliação das lavouras de grãos. Muitos fatores

chamam a atenção para a região e, nesta edição, será

mostrado que a Valtra faz parte do processo de cres-

cimento tocantinense. Em busca de mais rendimento,

produtores de Abreulândia, Dois Irmãos do Tocantins e

Pium compartilham suas experiências com a utilização

de tratores e do pulverizador da marca.

Um pouco abaixo, no Centro-Oeste do Brasil, produ-

tores de grãos também fazem uso das máquinas Val-

tra para elevar a rentabilidade da produção. Em Mara-

caju, no Mato Grosso do Sul, a aplicação do pulveriza-

dor BS3020H, com o inovador chassi Flex-frame, tem in-

fluência diretamente na qualidade da lavoura de soja e

milho. Já na região Sudeste, em São Paulo, o desempe-

nho dos tratores BT210 e da colhedora BE1035e eleva

o rendimento da usina Moreno, um dos nomes mais im-

portantes no setor sucroalcooleiro do país.

Na seção Futuro do Agronegócio, a silvicultura de pre-

cisão é apresentada como método de gerenciamento

mais indicado para propriedades florestais com maior

variabilidade dos fatores de produção, atuando como

alternativa à silvicultura tradicional. Falando em tecno-

logia, a AGCO Service apresenta as funcionalidades do

Tech Connect, sistema voltado para o pós-venda das

concessionárias, que impacta na qualidade e agilidade

das manutenções em máquinas Valtra.

Desejo uma ótima leitura,

Alexandre Vinicius de Assis – Gerente de Vendas Valtra

4 Revista Valtra & Você

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CorrespondênciaValtra do Brasil Departamento de Marketing e Comunicação A/C Revista Valtra & VocêRua Capitão Francisco de Almeida, 695 CEP 08740-300 – Brás Cubas – Mogi das Cruzes (SP)

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Produção de açúcar e álcool

COm EFICIÊNCIAJocélia Bortoli / Fotos Fagner Almeida

O Grupo Moreno produz cana-de-açúcar em 100 mil hecta-

res de terras paulistas. Em um ano, cada máquina BE1035e

colhe de 100 a 120 mil toneladas. Diariamente, são cerca de

550 toneladas colhidas com trabalho ininterrupto de 12 mil

colaboradores em três centrais. O jovem de 24 anos, Tia-

go Moreno, é um dos integrantes da nova geração da famí-

lia que dá continuidade ao trabalho iniciado pelo avô Gilber-

to Moreno. Em 1982, Gilberto com a ajuda do irmão José co-

meçou o plantio de cana-de-açúcar para produzir cachaça.

Eles fundaram uma destilaria, uma metalúrgica e uma indús-

tria. As iniciativas deram tão certo que hoje o Grupo Moreno

possui a sede em Luiz Antônio, e mais unidades em Monte

Aprazível e Planalto.

Na função de auxiliar de gerência agrícola, Tiago conhece

todos os processos da usina e sabe bem o quanto a tec-

nologia dos tratores Valtra faz diferença no resultado da

produção. Nascido em Sertãozinho, a 20 quilômetros de

Cada máquina BE1035e colhe cerca de 120 mil toneladas de cana

Tiago é a terceira geração da família que se dedica à usina

Desempenho de seis colhedoras BE1035e e de cem tratores Valtra como o BT210 contribui na obtenção de alto rendimento com a cana-de-açúcar na Usina Moreno desde o preparo de solo até a colheita

Protagonista Rural São Paulo

Ribeirão Preto, ele é a terceira geração dedicada ao tra-

balho de seus antepassados. Acumula ainda o aprendi-

zado com a mãe Márcia Moreno e o pai Wagner Ferreira

para ajudar a comandar 1.800 colaboradores envolvidos

no plantio e na colheita da cana-de-açúcar na área agríco-

la da sede em Luís Antônio.

6 Revista Valtra & Você

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“Primeiramente, para ter sucesso na nossa atividade é

preciso formar uma boa equipe. Depois, você vai precisar

do acompanhamento de pessoas de fora – assessores e

consultoria – e novas tecnologias. É nelas que se percebe

o ganho na evolução dos tratores e da colhedora Valtra. A

gente investe bastante na tecnologia e ganha em inovação

e conforto dos produtos”, conta Tiago.

A PROduçãO

O cultivo da cana-de-açúcar passa pelas etapas de pre-

paro, plantio, tratos culturais e colheita. Cada safra é pla-

nejada durante um ano e na fase do plantio existem três

possibilidades de ciclos produtivos: plantio de 18 meses,

de 12 meses de inverno e de 12 meses de ciclo anual. Ao

total são 100 mil hectares de cana-de-açúcar e 35 mil

hectares plantados somente na sede em Luís Antônio.

Após a colheita, a cana passa pela moagem. De 53 mil

toneladas diárias moídas no Grupo Moreno, 16 mil pas-

sam por este processo na sede.

Eduardo Belucci, gerente de corte, carregamento e trans-

porte (CCT), comanda a operação de qualidade do produ-

to em todas essas etapas. “Existem metas diárias de en-

trega da cana, por isso possuímos frentes de trabalho de

moagem. A gente faz também a gestão das colhedoras e

dos tratores. São três colhedoras em Luís Antônio e três

em Aprazível”, frisa.

Depois da moagem, parte da cana vira açúcar ou álcool e

tem como destino o mercado interno. Parte da produção é

transformada em açúcar cristal e serve para adoçar refrige-

rante. Outra parte vira ingrediente de doces como balas e

chocolates. Por fim, a cana-de-açúcar tem como destino a

transformação em etanol utilizado para locomover brasilei-

ros que usam esse combustível em seus veículos.

Uma das maiores preocupações dos profissionais da Usi-

na Moreno é com a preservação das soqueiras. Elas são

as raízes que sobram dentro e fora da terra em torno de um

palmo acima do solo, após o corte da cana. Posterior à co-

lheita da cana-planta, uma série de ciclos sucessivos são

cultivados a partir da rebrota ou a chamada soqueira. A

cada nova soqueira que se desenvolve, as raízes mais ve-

lhas morrem e novas raízes são formadas.

Aparecido Donizete Marcate, auditor agrícola, lembra

que para preservar o canavial é preciso evitar a com-

pactação e o pisoteio na soqueira. “Se não preservar o

canavial, a gente vai diminuir a produtividade e entregar

menos cana. Queremos a longevidade da soqueira por-

que com menos falhas aumenta a tonelada de cana por

hectare e o rendimento das colhedoras, já que a eficiên-

cia da máquina é colher por hora”, declara.

PROduçãO Em NÚmEROS

unidade Luís Antônio (SP)Moagem: 16.000 ton/diaAçúcar: 35.000 sacas de 50 kg/diaÁlcool: 1.200 m3/dia

unidade monte Aprazível (SP)Moagem: 15.000 ton/diaAçúcar: 25.000 sacas de 50 kg/diaÁlcool: 1.100 m3/dia

unidade Planalto (SP) Moagem: 24.000 ton/diaAçúcar: 45.000 sacas de 50 kg/diaÁlcool: 1.200 m3/dia

Rapidez na hora de colher a cana-de-açúcar

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VANTAGENS

Na sede do Grupo Moreno em Luís Antônio as máquinas

Valtra são utilizadas desde a sua origem. Atualmente, o

Grupo conta com cem tratores. Entre as vantagens de ter

Valtra, Tiago destaca a disponibilidade de peças no mer-

cado e o atendimento das concessionárias. “Minha mãe,

Márcia Moreno, fica com as compras. Ela sabe que não é

só o preço, mas também pelo pós-venda e venda de pe-

ças – que temos um bom respaldo. Então, a Valtra conti-

nua dentro do nosso negócio no Grupo”, destaca o jovem.

Aparecido conta que a tecnologia Valtra faz parte da

história desde que começou a trabalhar no Grupo, há

22 anos. “Essa marca é muito forte não só pela dispo-

nibilidade, mas pela economia de combustível. A co-

lhedora faz 0,003 litros de óleo hidráulico por tonela-

da e 0,9 litros de óleo diesel por tonelada. É muito sa-

tisfatório. A performance é boa de operação e manu-

tenção”, frisa.

Em 2015, o Grupo Moreno adquiriu para a sede em Luís

Antônio o BT210 – trator que serve para preparar o solo

e fazer carregamentos por meio de transbordo. Tiago

também avalia que o trator é de excelente performan-

ce, disponibilidade e consumo de combustível. “No

mesmo ano, adquirimos o BH210 para começar esta

safra e pretendemos adquirir novos no futuro para re-

novar a frota”, confirma.

Para ter sucesso na nossa atividade é preciso formar uma boa equipe. Depois, você vai precisar do acompanhamento de pessoas de fora – assessores e consultoria – e novas tecnologias

Tiago com parte da equipe que atua em Luís Antônio

Produtividade em Alta São Paulo

8 Revista Valtra & Você

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SATISFAçãO

Luís Rosa é supervisor da oficina na parte mecânica das

colhedoras. Ele recorda que antes tudo era manual. “Fazía-

mos o manejo com queima da cana-de-açúcar para depois

cortá-la. Aqui tinham outros equipamentos como carrega-

doras de cana e guinchos, no início era Valmet, mas fomos

evoluindo com as carregadeiras da marca Valtra”, detalha.

Sobre a relação com a concessionária, Mercadão Tratores,

Luís afirma que estão bem satisfeitos e destaca também o

atendimento: “Se necessitamos de alguma solução envol-

vendo colhedoras e tratores tudo é resolvido rápido. Sempre

nos pedem para avisar o quanto antes qualquer demanda

para que solucionem o mais rápido possível”, complementa.

Os profissionais da Mercadão Tratores têm o hábito de rea-

lizar visitas nas propriedades, residências ou escritórios

dos clientes. “Em caso de grandes grupos como usinas

sempre marcamos horários com os gestores e comprado-

res, além dos vendedores executarem os trabalhos de pon-

ta, visitando os líderes na lavoura. Após a efetividade do

negócio, temos nosso pós-venda cuidando dos clientes via

telemarketing, entrega técnica e manutenções programa-

das”, explica Nilson Guareschi, gerente comercial.

O trabalho envolve os profissionais da concessionária

em conjunto com os da Valtra. “Primeiramente, enviamos

nossos profissionais para o centro de treinamento da fá-

brica, em Campinas, para capacitação e conhecimento

das melhorias dos produtos. Após essa captação de in-

formações, as transmitimos aos clientes durante visitas,

eventos técnicos e eventos comerciais”, relata.

Uma das preocupações do Grupo Moreno é com a preservação do canavial

Para melhor atender o Grupo Moreno que tem unida-

des em lugares diferentes, também atua a concessio-

nária Comper – que fica bem próxima à usina. “Por mo-

tivos de economia e rapidez na assistência, quem aten-

de a unidade de Luís Antônio é a Comper de Araraqua-

ra”, explica Nilson.

ATuAçãO Em CAmPO

Quem dirige a colhedora aprova a tecnologia, a rapi-

dez e a facilidade para trabalhar. “Essa máquina é mui-

to boa e segura”, opina Luciano Donizete Teodoro Pai-

va, que colhe cana-de-açúcar há 10 anos.

José Renato Donadon, coordenador de produto da

AGCO Ribeirão Preto, ressalta que o atendimento à

Usina Moreno é ágil tanto da fábrica quanto da con-

cessionária por causa do trabalho conjunto. “Nossos

produtos linha cana-de-açúcar contam com um traba-

lho ativo de atuação técnica em campo. Há um pós-

venda de fábrica e concessionária intenso, o que resul-

ta em maior segurança para o produtor, confiança na

máquina e disponibilidade do equipamento para horas

trabalhadas”, enfatiza.

Além disso, José Renato acrescenta que o suporte ao

cliente torna-se positivo e satisfatório porque o con-

cessionário passa por capacitação completa nos trei-

namentos de fábrica para os produtos da linha cana-

de-açúcar, o que lhe dá melhores condições para aten-

der ao produtor.

Revista Valtra & Você 9

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para gerenciar florestasSILVICuLTuRA dE PRECISãO

Jocélia Bortoli

A silvicultura de precisão é um método de gerenciamento

das atividades referente ao cultivo, reprodução e desen-

volvimento de árvores florestais, incluindo o estudo bo-

tânico das espécies. O método se baseia na coleta e na

análise de dados georreferenciados, viabilizando inter-

venções exatas na floresta e conta com o apoio de tec-

nologias de última geração. Esse tipo de manejo é indica-

do para a propriedade florestal com variabilidade dos fa-

tores de produção como fertilidade do solo, plantas dani-

nhas, pragas e doenças. A partir da adoção da nova prá-

tica de manejo a relação custo-benefício será favorável.

Shizuo Maeda, pesquisador da Embrapa Florestas, ob-

serva que o crescimento da demanda por produtos flo-

restais está associado ao aumento dos custos de produ-

ção, à redução da disponibilidade de áreas adequadas à

exploração florestal e à exigência do mercado pela certi-

ficação dos produtos. Isso requer dos produtores maior

eficiência no gerenciamento dos fatores de produção e

no uso de insumos para tornar a produção florestal sus-

tentável. “Para atendimento das exigências deste novo

mercado, a silvicultura de precisão vem sendo preconi-

zada como alternativa à silvicultura tradicional. Um novo

enfoque de manejo, sucede e complementa o enfoque

de produção sustentável, racionaliza a gestão dos fato-

res de produção para novos patamares”, explica Shizuo.

TECNOLOGIA

A silvicultura de precisão tem como fundamento a coleta

e análise de dados georreferenciados, possibilita interven-

ções localizadas na floresta, com a exatidão e a precisão

adequadas. O conceito é aplicável às florestas plantadas,

às de ocorrência natural e às exploradas sob regime de ma-

nejo sustentado. Nesse conceito se destaca a importância

das técnicas de geoprocessamento, como sensoriamento

remoto, sistemas de informações geográficas e sistemas de

posicionamento por satélites.

De acordo com Itamar Antonio Bognola, pesquisador da Em-

brapa Florestas, no Brasil, a elevada produtividade obtida nas

florestas plantadas para múltiplas finalidades, a maioria delas

com operações silviculturais – com destaque para a aduba-

ção – são realizadas com equipamentos adaptados, o que re-

sulta em baixa qualidade do trabalho. “A exceção se verifica

nas operações de colheita florestal que têm disponíveis equi-

pamentos eficientes para realizar o corte, o descascamento,

a avaliação do volume colhido, concomitantemente, além de

georreferenciar os locais trabalhados”, esclarece.

Os pesquisadores da Embrapa recordam que, antes da

adoção do manejo silvicultural nos princípios da silvicul-

tura de precisão, devem ser melhorados todos os pro-

cessos na produção florestal. Para isso é necessário que

as intervenções sejam executadas com precisão e exati-

dão desde o método convencional.

Futuro do Agronegócio Novo Manejo

Pesquisadores da Embrapa Florestas explicam a nova prática de manejo e tecnologia aplicada para a obtenção de produtividade florestal

Coleta e análise de dados georreferenciados permitem a intervenção exata nas florestas

10 Revista Valtra & Você

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O controle de qualidade das operações florestais depen-

de de equipamentos que monitorem quantidades de insu-

mos aplicadas em tempo real e permitam a variação auto-

mática nas taxas de aplicação desses insumos, conforme

a necessidade de cada local, viabilizando o manejo flores-

tal com base na silvicultura de precisão. Em muitos plan-

tios florestais, as operações silviculturais são manuais, ou

parcialmente mecanizadas.

FuTuRO dO AGRONEGóCIO

Shizuo acrescenta que, além de contribuir para o melhor

uso de insumos, a adoção do manejo silvicultural de pre-

cisão possibilita àqueles que adotam o atendimento à le-

gislação pertinente ao bom uso de suas terras serem con-

templados em auditorias à Certificação Florestal. No Brasil

há dois programas voluntários de certificação, o Conselho

de Gestão Florestal (FSC Brasil) e o Programa Brasileiro de

Certificação Florestal (Cerflor).

“Os limites espaciais ao longo do território a serem utiliza-

dos para estabelecer o plantio florestal devem ser consi-

derados em um conceito mais amplo de silvicultura de pre-

cisão. A delimitação das Áreas de Proteção Permanente e

da Reserva Legal, conforme estabelecido em lei, e o efeti-

vo respeito aos limites, são medidas fundamentais para a

produção florestal ser realizada dentro da legalidade vigen-

te”, alerta o pesquisador.

EVOLuçãO TECNOLóGICA

Na opinião dos dois pesquisadores, Shizuo e Itamar, o

desenvolvimento tecnológico nas áreas de informáti-

ca e geoprocessamento permitem mudanças expres-

sivas na gestão da informação para a tomada de deci-

são no gerenciamento das atividades florestais. “Com

essa nova forma de manejo silvicultural objetiva-se

tornar a atividade mais sustentável do ponto de vista

econômico, social e ambiental. Pretende-se com isso

atender aos requisitos para a certificação florestal e

as exigências de importantes mercados para os pro-

dutos florestais madeireiros. Sendo assim, é necessá-

rio o acompanhamento e gerenciamento de um volu-

me significativo de informações que variam de acordo

com o espaço e o tempo”, ressalta Shizuo.

Para finalizar, Itamar enfatiza que se trata de uma nova

área do setor florestal, com inédita concepção por-

que modifica o enfoque dado à silvicultura até então,

pois, enquanto no sistema convencional a aborda-

gem da unidade florestal se dá de maneira uniforme,

na silvicultura de precisão essa mesma área é tratada

geograficamente ponto a ponto. “A área total é dividi-

da em frações de unidades diferenciadas, que pode

ser pelo índice de qualidade de sítio, pelas unidades

de manejo florestais, baseadas na integração do co-

nhecimento em clima, solo, relevo, entre outras, bem

como se integram às potencialidades e às limitações

do meio físico, a fim de obter maiores ganhos sem

afetar o meio ambiente”, encerra o pesquisador.

Tratores finlandeses da Valtra usados na silvicultura

Com essa nova forma de manejo silvicultural objetiva-se tornar a atividade mais sustentável do ponto de vista econômico, social e ambiental

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Escolha CERTA

Utilização do pulverizador BS3020H tem impacto direto na qualidade e produtividade nos cultivos de soja e milho no Mato Grosso do Sul

A busca por mais eficiência e melhores resultados na la-

voura levou os agricultores Messias Fernandes Neto e

Leandro Moreira Fernandes, pai e filho, a adquirirem o

BS3020H, pulverizador autopropelido da Valtra. Estabele-

cidos em Maracaju, Mato Grosso do Sul, o patriarca Fer-

nandes é cliente Valtra há mais de 20 anos e, consideran-

do a qualidade dos tratores e outros implementos da mar-

ca utilizados nas seis propriedades da família, a escolha

pelo modelo Valtra foi inevitável.

“Utilizamos o pulverizador em 100% das áreas, tanto no

verão como no inverno. Logo na primeira aplicação, no in-

verno de 2015, percebemos a enorme diferença na produ-

tividade”, conta Leandro. Técnico em agropecuária, ele é

o mais novo, entre os filhos homens, e ajuda o pai na ad-

ministração das fazendas da família. Operador de todas

as máquinas, da pulverização à colheita, ele comenta que

o uso do pulverizador Valtra nos 900 hectares da família,

alternados entre os cultivos de soja e milho, trouxe inúme-

ros benefícios para a lavoura.

“A primeira melhoria que nós vimos foi na agilidade, gasta

menos tempo para pulverizar. Tem também um impacto

muito grande na economia, com um tanque – o BS3020H

tem capacidade de 3 mil litros – trabalhamos 100 litros por

hectare, então estamos fazendo 30 hectares por tanque e

fechando o dia com uma média de 160 hectares pulveriza-

dos, porque como o plantio é bem escalonado, não preci-

samos fazer toda a área de uma vez”, destaca.

Com piloto automático Auto-Guide 3000, preparado para

sinal decimétrico com opção de sinal centimétrico, e tele-

metria AgCommand, o BS3020H é o modelo ideal para au-

mentar a capacidade produtiva da lavoura. Projetado para

manter a estabilidade das barras em diferentes tipos de to-

pografia e solo, o chassi Flex-frame não possui nenhum

componente soldado, garantindo que o pulverizador man-

tenha a mesma qualidade de trabalho em qualquer tipo de

terreno sem nenhuma perda de tração.

“O pulverizador é completo. Com piloto automático e des-

ligamento das seções de barra você tem uma economia

maior porque não tem acúmulo de produtos na cabeceira,

não arremonta e gera economia também no combustível”,

acrescenta. O modelo possui transmissão hidrostática 4x4

cruzada, barras de 28 m e vão livre de 1,65 m com diferen-

tes opções de rodado, permitindo o trabalho em diversos

tipos e portes de cultura.

Natacha Portal, de Maracaju (MS) / Fotos Renan Costantin

Leandro Moreira Fernandes e o pai Messias Fernandes Neto, na Fazenda Ventania, em Maracaju (MS)

Tecnologias Mato Grosso do Sul

12 Revista Valtra & Você

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mELhOR OPçãO

Antes de adquirir o BS3020H, Leandro realizava pulveriza-

ção aérea na plantação de milho e por arrasto na de soja.

Além da agilidade, a utilização do autopropelido Valtra pro-

porcionou uma melhora significativa na sanidade da lavou-

ra. “Principalmente na lavoura de milho, a qualidade me-

lhorou muito”, enfatiza. Segundo Leandro, os resultados se

apresentaram tanto na qualidade do cultivo como na eco-

nomia gerada pelo pulverizador.

“Com o avião você não consegue aplicar em toda a área,

principalmente se tiver mato beirando. Sempre tem perdas

nas margens da lavoura. Se for aplicar 100% com o avião

vai jogar no vizinho ou em cima do mato. Com a aplicação

terrestre você consegue pulverizar em 100% da área e de

maneira uniforme”, explica.

dESEmPENhO VALTRA

Desde o tempo em que trabalhava na lavoura de café, em

Londrina, Messias já era habituado a operar máquinas da

marca. “Nossos tratores são maioria Valtra. Desde quando

trabalhava no Paraná com o meu pai e ele comprou o pri-

meiro Valmet 85id, eu trabalhei 20 anos em cima desse tra-

tor. Não escolho de outra marca”, afirma.

Junto ao Valmet 880, ano 87, primeiro trator comprado por

Messias em terra sul-mato-grossense, isso em 1996, os

Fernandes também possuem mais dois modelos BH180 Ge-

ração II. Utilizados na remoção e preparo do solo, os trato-

res foram adquiridos nos anos de 2013 e 2014. “O motor é

o grande diferencial do BH180 e faz com que o trator acabe

sendo um dos mais econômicos”, ressalta Leandro.

O modelo é equipado com motor AGCO Power 620DS de

seis cilindros, quatro tempos, injeção direta e turbinado. O

motor turbinado funciona com o aproveitamento dos gases

de escape dos cilindros. Assim, o gás força a entrada do

ar para as câmaras de combustão, gerando maior potência,

mais rendimento e menor consumo de combustível. O trator

também está apto para operar com B100 – 100% Biodiesel –

que reduz o nível de emissão de gases poluentes.

“Equipamos um dos nossos BH com piloto automático e con-

tamos com uma ajuda extra na parte operacional. O sistema

mantém o traçado correto e evita falhas no plantio. É só co-

locar na regulagem que você quiser, qualquer um consegue

operar, é muito simples”, complementa. Os tratores foram ad-

quiridos com financiamento AGCO Finance.

ExPANSãO AO NORTE

Com cinco fazendas no Mato Grosso do Sul – duas áreas

próprias e três arrendamentos –, os agricultores investem

em expansão territorial, agora no Estado vizinho. Além dos

900 hectares no sul-mato-grossense, Leandro está prepa-

rando o solo para a cultura de soja e arroz em 600 hecta-

res arrendados no município de Tabaporã, no Mato Grosso.

Para realizar o trabalho de limpeza, ele conta com a potência

e robustez da linha pesada Valtra, com um BH180, ano 2003.

Na propriedade também está uma plantadora HiTech BP1307

de 12 linhas, com espaçamento de 50 cm, pronta para come-

çar o plantio da soja.

Revista Valtra & Você 13

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Manutenção RáPIdA E EFICIENTE

Em funcionamento desde o início deste ano, o Tech Con-

nect, aplicativo para smartphone e tablet desenvolvi-

do pela AGCO Service, é mais uma ferramenta projetada

para aperfeiçoar os serviços prestados pelas concessio-

nárias Valtra. Com o APP, a área de suporte técnico, res-

ponsável pelo pós-venda, tem acesso rápido às informa-

ções geradas pela fábrica, garantindo atendimento mais

ágil e eficiente aos clientes.

Com o aplicativo os técnicos têm acesso aos boletins de

serviços e peças, manuais de oficina e operador, catálogos

de peças, entre outras informações indispensáveis no dia a

dia. “O técnico ganha em velocidade e qualidade de respos-

ta, que impacta diretamente no tempo que a máquina fica

parada. A consulta dele se torna mais rápida e precisa, por-

que por meio do aplicativo ele acessa um banco de dados

maior. Isso proporciona mais qualidade e agilidade na exe-

Tecnologias Tech Connect

Aplicativo desenvolvido pela AGCO Service promove mais agilidade e precisão ao serviço de pós-venda

cução do serviço prestado, o que é de extremo interesse do

cliente”, destaca Wagner Quillfeldt, gerente de suporte téc-

nico de tratores.

A intenção é minimizar ao máximo qualquer dor de cabe-

ça causada por uma máquina parada no momento errado.

Com mais velocidade no serviço, o cliente pode contar com

eficácia nas respostas durante manutenções e eventuais in-

tervenções corretivas no equipamento. “A utilização do apli-

cativo também pode evitar a necessidade de um retrabalho,

pois o serviço é feito com precisão”, acrescenta Wagner.

Para dinamizar ainda mais o serviço das concessionárias,

os técnicos podem realizar o download do material disponi-

bilizado no aplicativo, assim terão em mãos todas as infor-

mações no local de atendimento, mesmo se não estiverem

conectados à internet. O aplicativo está disponível para sis-

temas iOS e Android e também na versão web.

Page 15: Tecnologia para alcançar resultados · Jocélia Bortoli / Fotos Fagner Almeida O Grupo Moreno produz cana-de-açúcar em 100 mil hecta - res de terras paulistas. Em um ano, cada

tecnológicodIFERENCIAL

Sojicultor conta com tecnologia e alto

desempenho dos produtos Valtra para elevar a produção

em solo tocantinense

Há três anos no Tocantins, Arlei Vagner, 43 anos, não tem dúvidas quanto

à capacidade produtiva do Estado. O produtor traz na bagagem 15 anos

de experiência no cultivo de soja, em Rebouças, Paraná. Devido ao alto

preço das terras na região Sul e a falta de espaço para crescer em volume

de lavoura, Arlei e família viram no Tocantins a possibilidade de expansão.

“Nós tivemos a informação que o Tocantins, Maranhão, Ceará e Pará eram

bons lugares para plantar. Nós viemos para cá e, quando estávamos indo em-

bora para conhecer outro lugar, vimos essa área em que estamos. Gostamos

daqui e resolvemos ficar", conta Arlei.

Tecnologias Sojicultura no Tocantins

Sojicultor Arlei Vagner destaca benefícios dos produtos Valtra

Natacha Portal, de Abreulândia (TO) / Fotos Renan Costantin

Quando vi tratores da Valtra trabalhando foi que me apaixonei pela marca. O BT210 é um trator grande, com alto desempenho e que consome muito pouco

Revista Valtra & Você 15

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ALTO dESEmPENhO COm bAIxO CONSumO

Numa análise rápida, Arlei garante que as máquinas Valtra são

superiores em desempenho e muito mais econômicas em

consumo. Com os tratores BT210, BH165 e o pulverizador

BS3020H, o produtor realiza o trabalho de preparo do solo,

passando pelo aleiramento de pedras e gradagem, plantio e

pulverização. “Quando vi tratores Valtra trabalhando foi que

me apaixonei pela marca. O BT210 é um trator grande, com

alto desempenho e que consome muito pouco. O meu BT

trabalha muito, puxa implementos pesados e faz a média de

22 litros/hora", argumenta.

A máquina possui a exclusiva transmissão HiSix com Power-

shuttle e Powershift integrada, com 24 velocidades à frente e

24 velocidades à ré, permitindo fazer programações específi-

cas para cada tipo de operação, conforme o implemento usado.

Mais versátil e moderna do mercado, a transmissão do BT210

ainda permite realizar trocas de marchas de forma mais sim-

ples, sem o auxílio da embreagem e alavancas de câmbio.

Equipado com piloto automático Auto-Guide 3000, sistema

avançado e completo da Valtra, o BT210 é operado por Ar-

lei e o filho Arlesson Vagner, de 20 anos. Com a utilização da

tecnologia é possível melhorar o planejamento das opera-

ções, diminuir os erros na lavoura, a compactação do solo e

ainda economizar combustível. O sistema opera com preci-

são de até 2,5 cm, correção integral de inclinação do terreno

e mapeamento de cobertura automático.

“A gente gosta muito de trabalhar à noite e com o piloto auto-

mático não precisamos nos preocupar, é só programar tudo

que ele faz o serviço. A cabine do BT210 é confortável e silen-

ciosa, não se ouve quase nada do barulho de fora”, salienta Ar-

lei. Usado para preparação de solo e plantio, o BT210 puxa uma

plantadeira de 20 linhas e faz 45 hectares em 12 horas de traba-

lho. “A gente podia fazer mais hectares, mas no plantio fazemos

tudo no nosso tempo. O trator tem capacidade para puxar uma

plantadeira maior, de 24 linhas, bem sossegado”, acrescenta.

Tecnologias Sojicultura no Tocantins

A gente gosta muito de trabalhar à noite e com o piloto automático não precisamos nos preocupar, é só programar tudo que ele faz o serviço

Arlesson Vagner (à esquerda), filho de Arlei, e Elisson Wagner, sobrinho do produtor, também operam as máquinas

Pouco se via lavouras de soja na região de Abreulân-

dia, município localizado a 173 quilômetros de Palmas,

quando Arlei chegou. Determinado a empreender na

cultura do grão, o agricultor acreditou na própria expe-

riência e no potencial produtivo da terra. “Pensei que se

não desse soja iria mexer com gado. Mas vi que é mui-

to bom para lavoura aqui. Logo no primeiro ano me sur-

preendi, porque minha soja, embora não estivesse com

uma aparência tão bonita, deu 41 sacas por hectare.

Em uma parte que utilizei outra cultivar colhi 61 sacas

por hectare”, comenta.

Na safra 2014/2015, o produtor contava com 500 hecta-

res plantados. Esse ano, a lavoura vai ocupar 650 hec-

tares dos 1.430 que totalizam a Fazenda Paraná. “No

começo é assim, fazer a mudança que fizemos é apren-

der tudo de novo. A gente tem que acertar a variedade

da cultivar e ir complementando com adubo, folhagem

e o que precisar. Aqui ainda tem muito espaço para

crescer. No nosso primeiro ano usamos o mínimo de

maquinário e conseguimos bons resultados. Com in-

vestimentos em máquinas mais modernas vamos con-

seguir resultados ainda melhores”, observa o produtor.

16 Revista Valtra & Você

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Primeiro trator adquirido pelo produtor em solo tocantinen-

se, o BH165 é usado para fazer o serviço pesado e já tra-

balhou 24 horas ininterruptas por quase um mês. “Cheguei

meio atrasado e, logo no começo, o BH165 foi usado por 24

dias seguidos, dia e noite. É um trator muito bom, aguenta

bem o tranco”, enfatiza. Com o conceituado motor AGCO

Power 620DS, com seis cilindros e turbinado, o BH165 aten-

de aos clientes mais exigentes que buscam o máximo de

desempenho e consideram o baixo custo operacional das

máquinas. Com sistemas simplificados e estrutura robusta,

o trator entrega alto rendimento em operações severas com

garantia de baixa manutenção.

TECNOLOGIA SuPERIOR

Adquirido no final de 2015, o BS3020H foi resultado de uma ex-

tensa pesquisa feita por Arlei. Acostumado a utilizar pulveriza-

dor de arrasto, o modelo Valtra é o primeiro autopropelido do

produtor. “Vi muita informação antes de comprar o BS3020H.

Escolhi o pulverizador Valtra pelo chassi, pela suspensão efi-

ciente e pela tecnologia superior”, afirma.

Diferencial Valtra, o chassi Flex-frame não possui nenhum

componente soldado, o que permite que o produtor traba-

lhe nos mais variados tipos de solo e topografia sem perder

tração. A suspensão pneumática ativa com barras estabiliza-

doras garante a estabilidade e o conforto operacional. O mo-

tor AGCO Power 620 DS, de seis cilindros e com potência de

200 cv, fica acima do rodado dianteiro enquanto o tanque, de

produto rotomoldado em polietileno e com capacidade para

três mil litros, fica acima do rodado traseiro, o que confere uma

melhor distribuição de peso no equipamento.

“A concessionária trouxe o pulverizador para demons-

tração. Ele ficou três dias trabalhando aqui e não saiu

mais. A diferença é muito grande. Machuca menos a

planta, a pressão e a qualidade dos bicos são muito

bons, sem falar nos sensores das barras e abrangên-

cia”, ressalta Arlei. Com 28 metros de barras, o pro-

dutor consegue pulverizar 280 hectares por dia, com

consumo de 12 litros/hora.

Cliente da Comagril de Paraíso de Tocantins, Arlei re-

cebeu, na última safra, a demonstração de uma co-

lheitadeira axial BC7800, Classe 7, com plataforma de

35 pés, e está em negociação com a concessionária

para a compra do equipamento.

Escolhi o pulverizador Valtra pelo chassi, pela suspensão eficiente e pela tecnologia superior

Satisfeito com o desempenho Valtra, Arlei pretende adquirir uma colheitadeira axial BC7800

PULVERizADOR BS3020H Versão hiTech

A Valtra apresenta as inovações do pulverizador BS3020H, que agora passa a se chamar BS3020H HiTech. Entre as características revistas, destacam-se o sistema "End-cap" e a tubulação de pulverização em aço inoxidável, que conferem melhor qualidade na aplicação. Outras características aperfeiçoadas são a válvula de segurança do sistema de pulverização, que evita danos ao sistema em caso de pressão excessiva; o novo redutor com maior torque, que eleva a capacidade de rampa para 28% e permite o equipamento trabalhar em terrenos com maiores inclinações. O novo modelo possui também assento pneumático, o que garante maior conforto e rendimento operacional.

Revista Valtra & Você 17

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para a pecuáriaNOVOS hORIzONTES

investimentos em máquinas e implementos agrícolas integram nova fase da pecuária no Cento-Oeste do Tocantins

Natacha Portal, de Pium (TO) / Fotos Renan Costantin

Principal cadeia produtiva do Tocantins, a pecuária está presente

por todas as regiões do Estado. Conforme dados da Secretaria

de Agricultura e Pecuária (Seagro-TO), atualmente, o rebanho

tocantinense conta com oito milhões de animais e destaca-se não

apenas pela quantidade, mas também pela qualidade dos animais

e da carne produzida.

Produtividade em Alta Pecuária

18 Revista Valtra & Você

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Na Fazenda Boa Fortuna, localizada em Pium, Centro

-Oeste do Tocantins, os benefícios do investimento em

máquinas agrícolas e novos procedimentos com o gado

são sentidos no volume do rebanho Nelore, que passou de

12 mil para 23 mil animais. Depois da inserção de pivôs de

irrigação, áreas de confinamento, integração lavoura-pe-

cuária e consequente ampliação da frota de tratores, a Fa-

zenda começou a vislumbrar novos horizontes.

Com 19 mil hectares destinados à criação de gado de cor-

te, a Boa Fortuna contabiliza 35 anos de atividades no To-

cantins. Por muitos anos, a fazenda manteve as atividades

na pecuária tradicional, porém desde 2012 as coisas co-

meçaram a mudar. Segundo Ronaldo Rabelo Alves, geren-

te da Boa Fortuna, a incorporação de novas tecnologias é

necessária para o desenvolvimento das atividades.

A integração lavoura-pecuária também é uma forma de aumentar o giro da fazenda e alcançar o nosso objetivo de levar um animal para abate com 18 ou, no máximo, 22 meses de idade

Revista Valtra & Você 19

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dESEmPENhO E PRATICIdAdE Atualmente, a Fazenda Boa Fortuna conta com 19 máquinas

Valtra. Majoritariamente mecânicos, a frota de tratores é for-

mada por cinco modelos A950 e um modelo A750, BM110,

BM125i, BH145 e modelos mais antigos Valtra/Valmet 985, 785,

685, 88 e 86. Os equipamentos são usados em todos os se-

tores da fazenda, desde a gradagem, roço de pasto, lâmina e

plantio. A escolha Valtra em 100% das operações é baseada

em três fatores indispensáveis no maquinário destinado à pe-

cuária: fácil manutenção, simples operação e baixo consumo.

“Nós sempre trabalhamos com Valtra. As peças são acessí-

veis, as máquinas são fáceis de mexer e operar. Nenhum dos

nossos funcionários teve problemas com os tratores, são sim-

ples e práticos”, pontua Ronaldo.

Todos os produtos foram adquiridos na concessionária

Comagril de Paraíso do Tocantins. Bastante usados no dia a

dia, os modelos A950 possuem um sistema de transmissão

sincronizado ideal para atividade pecuária. “O jeito como

a embreagem do trator funciona é excelente para o nosso

serviço. É diferente dos outros tratores. Ela é mecânica e

hidráulica e isso é favorável para não quebrar o cardan, o

operador solta lentamente, é mais macia”, explica Arielton

Santiago, mecânico da Boa Fortuna.

Ele acrescenta que os tratores mais antigos Valtra/Valmet eram

os melhores da fazenda, mas agora estão sendo substituídos

pelos novos modelos da marca. “A economia de combustível

é outro ponto, com um tanque de 105 litros, nós trabalhamos

um dia e meio. São tratores que têm força e puxam qualquer

implemento. Nós temos uma roçadeira, feita aqui na fazenda,

com cinco facas, e precisa de um trator bem ‘valente’ para pu-

xar. As máquinas Valtra dão conta”, completa Arielton.

Produtividade em Alta Pecuária

“A necessidade de incluir tecnologias no campo surgiu

com o crescimento da Fazenda. Hoje contamos com sete

pivôs centrais e 900 hectares de área irrigada. Estamos

na terceira safra colhida e, este ano, começamos a traba-

lhar com confinamento. Isso tudo demandou investimento

em novas máquinas, mais modernas”, explica o gerente.

LAVOuRA-PECuáRIADesde o início, a Boa Fortuna trabalha apenas com pe-

cuária. Há três anos, a partir da necessidade de aprovei-

tar melhor as áreas que outrora já formaram pasto para

o gado, foi iniciada a lavoura de milho com o único intui-

to de reforçar o volume para o rebanho. Em 130 hecta-

res, atualmente ocupados com girassol, toda a produção

é destinada para a área de confinamento do gado.

“Começamos agora na agricultura e ainda estamos apren-

dendo. Não tínhamos maquinário apropriado e estamos

adquirindo. A integração Lavoura-Pecuária também é uma

forma de aumentar o giro da fazenda e alcançar o nosso

objetivo de levar um animal para abate com 18 ou, no máxi-

mo, 22 meses de idade”, observa Ronaldo. Aproveitada por

inteira, a planta é transformada em silagem para o gado.

20 Revista Valtra & Você

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acrescenta que na área irrigada é possível colocar de oito

a 10 animais, enquanto o mesmo espaço sequeiro com-

porta menos de dois.

Cada pivô central cobre uma área de 127 hectares, divi-

dida em 16 piquetes de oito hectares cada. Diariamen-

te, o gado ocupa um piquete, até repetir o ciclo e ser le-

vado para o confinamento, onde passa 90 dias antes de

ir para o abate.

“O confinamento é a parte de ‘acabamento’ do gado. O

animal recebe ração e é bem tratado. A irrigação segui-

da do confinamento nos evita inúmeras dificuldades com

os animais, não estraga capim, o boi não se machuca, de-

manda menos montaria e assim por diante”, complemen-

ta Ronaldo. O confinamento da Fazenda Boa Fortuna tem

capacidade para quatro mil animais estáticos.

A equipe da revista Valtra & Você esteve na região de Pium

no final de julho, alto verão, como é bem observado pelo

gerente: “A diferença com a irrigação é notável. Estamos

em julho e a fazenda está toda seca – é o nosso clima – e

a pastagem continua verde. Os animais estão entrando na

área irrigada e fazendo a rotação.”

IRRIGAçãO E CONFINAmENTO NO CICLO dO GAdOA Boa Fortuna contempla todo o ciclo do gado: cria, re-

cria e engorda. Autossuficiente em todos os processos,

apenas os touros (PO) são comprados fora e o abate fica

por conta de frigoríficos regionais. Na fazenda, a estação

de monta é contínua. Após o nascimento, o bezerro é ca-

dastrado no sistema da Boa Fortuna onde é gerado um

número e uma data de nascimento. Com oito meses é fei-

ta a desmama, o macho vai direto para a área irrigada, lo-

cal em que fica para recria até atingir 360 quilos, e em se-

guida é levado para o confinamento.

“A irrigação surgiu da necessidade de completarmos o ci-

clo do gado e graças aos nossos 900 hectares irrigados

conseguimos dobrar a capacidade da fazenda. Se qui-

séssemos aumentar o volume de animais de 12 mil para

23 mil sem os pivôs centrais, teríamos que ter compra-

do mais 19 mil hectares de terra”, destaca Ronaldo. Ele

A irrigação surgiu da necessidade de completarmos o ciclo do gado e graças aos nossos 900 hectares irrigados conseguimos dobrar a capacidade da fazenda

Revista Valtra & Você 21

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Soluções GSI Secagem e Armazenamento

um mercado promissorSOLuçõES PARA

GSi desenvolve fornalha com modelo inovador para aperfeiçoar o processo de secagem de grãos

NOVIdAdE RECONhECIdA

Tarcila Mendes

Durabilidade, eficiência energética e facilidade de instalação. São as premissas

que a GSI – líder mundial em soluções para o setor agrícola – utilizou para a cria-

ção da Block Velox, a fornalha foi projetada para otimizar o processo de seca-

gem de grãos e para atender a demanda crescente do mercado.

A nova proposta da fornalha reduz o tempo de montagem de 45 dias para 20 dias

– isso é possível porque a estrutura foi montada por peças de encaixe que se as-

semelham a um lego. Outro quesito aperfeiçoado foi o peso, que de 65 toneladas

diminuiu para 15. Essa é a única fornalha montável disponível no Brasil. O geren-

te de engenharia da empresa, Fabrício Ferrari, destaca que foram considerados o

custo de manutenção, a resistência ao impacto e as altas temperaturas.

A Sebben Indústria e Comércio de Cereais, com sede em Marau, no Rio Grande

do Sul, recebeu a primeira Block Velox. O proprietário da indústria, Zeferino Seb-

ben, afirma que o modelo otimiza a conservação do calor e agiliza o processo de

secagem. “A gente passa ao lado da fornalha e não sente o calor escapar, o que

traz segurança para o funcionário e o maior aproveitamento para a secagem”.

No período de safra a fornalha é utilizada na indústria de Zeferino todos os dias e nos

outros períodos duas vezes por semana durante 14 horas por dia para a secagem dos

grãos. “Produzimos 3.600 toneladas de farelo de soja e 500 toneladas de óleo por

mês ao longo da safra. Se o secador trabalha, a fornalha trabalha e, por isto, pode-

mos dizer que esses 10 anos de uso da Block Velox poderiam representar 30 anos”.

A Block Velox recebeu o prêmio Melhores da Terra, promovido pela Gerdau, na categoria “Novidade Agrishow”. A maior premiação para o setor de máquinas e equipamentos agrícolas incentiva a evolução tecnológica para contribuir com a produtividade no campo e apontar inovações.

22 Revista Valtra & Você

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Gestão no Campo Plano Safra

Agricultores devem retomar investimentos com Moderfrota e Pronamp

Cenário retoma CRESCImENTO

Desde o início dos programas de investimentos em máquinas agrícolas, em 2000, a expansão da frota possibilitou um aumento expressivo de 53% na área plantada com grãos no país

Jocélia Bortoli / Fotos Divulgação

O Programa de Modernização da Frota de Tratores

Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadei-

ras (Moderfrota) terá R$ 5,05 bilhões no Plano Sa-

fra 2016/2017. As taxas de juros ficarão entre 8,5% a

10,5% ao ano. O limite de financiamento é de 90% do

bem a ser adquirido, com prazo de até oito anos. Po-

rém, máquinas e equipamentos agrícolas também po-

derão ser financiados por meio do Programa Nacional

de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que con-

ta com mais R$ 4,24 bilhões, com as mesmas taxas de

juros do Moderfrota e o mesmo prazo.

“No total o setor de máquinas agrícolas poderá con-

tar com mais de R$ 9 bilhões em recursos para investi-

mentos no Plano Safra 2016/2017. Além desses recur-

sos, ainda há linhas específicas para a Agricultura Fa-

miliar, com taxas de juros de 2,5% ano, para financiar

máquinas e implementos agrícolas de até R$ 330 mil

por produtor, com prazo de 10 anos. No Plano anterior,

o limite financiável era menor, de R$ 150 mil. Isso pode

elevar a demanda de máquinas e implementos agríco-

las pela Agricultura Familiar no Plano Safra 2016/2017”,

avalia o consultor Carlos Cogo.

CENáRIO muNdIAL

Para o consultor, o segundo semestre deste ano marca o

início do ano-safra no período 2016/2017, com a retoma-

da das vendas de máquinas agrícolas no Brasil. “Com re-

cursos já disponíveis pelo Moderfrota e Pronamp, a juros

ainda abaixo da inflação e da Selic, os agricultores devem

retomar os investimentos”, explica.

Além disso, o especialista observa que a área plantada e

a produção de grãos devem continuar crescendo. Cogo

recorda que desde o início dos programas de investimen-

tos em máquinas agrícolas, entre 2000 e 2015, a expan-

são da frota possibilitou um aumento expressivo de 53%

na área plantada com grãos no país, com a incorporação

de mais 20 milhões de hectares – uma taxa média anual

de incremento de 2,7% ao ano.

“O que mais chama a atenção é que, nesse período, a

produção de grãos do país deu um extraordinário salto de

150%, saindo de 83,3 milhões de toneladas, para 208,6

milhões de toneladas – uma taxa média anual de incre-

mento de 5,9% ao ano. É hora de investir. Os preços das

commodities voltaram a subir no mercado internacional

Revista Valtra & Você 23

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Gestão no Campo Plano Safra

em 2016 e as exportações do agronegócio brasileiro es-

tão batendo recordes sucessivos. Com o desenvolvimen-

to de uma tecnologia agrícola adequada ao cultivo tropi-

cal, o Brasil saiu da posição de importador líquido de ali-

mentos e de desabastecimento que marcaram os anos de

1970, para tornar-se o segundo maior exportador agríco-

la global. O Brasil é hoje o maior exportador mundial de

soja, açúcar, café, suco de laranja, carne bovina e frango

e o segundo maior de milho”, ressalta.

CRédITO

O novo Plano Safra traz boas perspectivas para financia-

mentos por meio do AGCO Finance. “O aumento de vo-

lume pelo Banco de fábrica ocorre, principalmente, pela

nossa agilidade em nos adequarmos às novas condi-

ções, e a nossa especialidade no segmento agrícola que

nos permite definir estratégias e condições especiais que

atendam à necessidade dos agricultores”, declara Simone

Scherer, gerente comercial do AGCO Finance.

Segundo Simone, o foco do AGCO Finance contribui

para que todas as etapas do processo sejam muito rá-

pidas, desde o recebimento da proposta, até a libera-

ção do recurso para a compra do equipamento. Para

ela, esse processo é facilitado porque todas as etapas

são realizadas na concessionária, que está bem próxi-

ma do cliente e possui domínio sobre as regras a se-

rem aplicadas.

O Banco de fábrica tem como objetivo facilitar a aquisição

de máquinas agrícolas, oferecendo as melhores condições

do mercado, totalmente adequadas às necessidades do

cliente, incluindo linhas de crédito e seguro para a proteção

dos equipamentos. “Por ser focado no segmento, não exi-

gimos do agricultor abertura de conta corrente, pagamento

de projetos e a reciprocidade normalmente exigida por ou-

tros agentes financeiros”, finaliza Simone.

PLANO SAFRA 2016/2017• Recursos: R$ 185 bilhões • Juros a partir de 8,5% ao ano

moderfrota • Financia frotas a produtores rurais e cooperativas.• Limite de financiamento de 90%.

Pronamp • Financia máquinas e implementos agrícolas

ao médio produtor rural.• Utiliza as mesmas taxas e prazos do Moderfrota.

O Brasil é hoje o maior exportador mundial de soja, açúcar, café, suco de laranja, carne bovina e frango e o segundo maior de milho

Em 15 anos, programas de investimentos em máquinas agrícolas possibilitaram a expansão da frota e crescimento de 53% na área plantada com grãos

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Em 15 anos, programas de investimentos em máquinas agrícolas, possibilitou a expansão da frota e crescimento de 53% na área plantada com grãos

agrícolaVOCAçãO

Tocantins é opção para produtores que buscam crescimento e produtividade na lavoura

Promessa do agronegócio nacional, o Tocantins atrai pro-

dutores de todo o Brasil. Por onde se anda pelo Estado, é

possível ver novas terras se abrindo, lavouras em desenvol-

vimento e, principalmente, muito potencial produtivo. Em-

bora a pecuária seja a principal atividade tocantinense, o

crescimento da produção de grãos tem se intensificado

ano após ano. Segundo dados da Companhia Nacional de

Abastecimento (Conab), em 10 anos, o Tocantins apresen-

tou elevação de mais de 200% na produção de soja. Na sa-

fra de 2005/2006, foram contabilizadas apenas 742 mil to-

neladas de soja, número que deu um salto para 2,4 milhões

de toneladas em 2014/2015.

A tendência é que o crescimento permaneça. Muitos

fatores contribuem para expansão da produção na re-

gião: o clima tropical semiúmido com períodos de chu-

va e seca bem definidos, a topografia mais plana – favo-

rece o processo de mecanização agrícola – e a dispo-

nibilidade de recurso hídrico em abundância. O Estado

é cortado pela bacia de água doce formada pelos rios

Tocantins e Araguaia. Esses fatores somados às terras

fartas e com preços mais acessíveis, mostram o gran-

de potencial para agricultura no Tocantins – reconheci-

do como o “novo polo agrícola do Brasil”.

Nossa Terra Tocantins

Natacha Portal, de Dois Irmãos do Tocantins (TO) // Foto Renan Costantin

Pedro Henrique Rabito vai para a segunda safra em solo tocantinense

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O acaso trouxe o engenheiro agrônomo Pedro Henrique

Bobato Rabito, 30 anos, ao Tocantins, mas certamente

não foi o que o fez ficar. Atraído pelo potencial agrícola,

o jovem produtor comanda a Fazenda Centenário, com

1.080 hectares, localizada na região de Dois Irmãos do

Tocantins, Centro-Oeste do Estado.

Paranaense, a família de Pedro já possui 300 hectares pro-

dutivos de soja e mais 1.500 hectares de pino de eucalipto

em Imbituva, Centro-Sul do Paraná. Lá, os negócios são li-

derados pelos pais Edvaldo Rabito e Rita de Cássia Boba-

to Rabito, que mantêm uma laminadora e fábrica de com-

Em termos de solo é tudo muito diferente, a planta se comporta de uma maneira diferente, o clima é diferente. Toda hora é um aprendizado

Nossa Terra Tocantins

Procedimento fundamental nas lavouras da região, o BM125i puxa um implemento enleirador de pedras, iniciando o preparo do solo

pensado. “A gente descobriu o Tocantins por acaso. Já es-

távamos com planos de expandir fora do Paraná. Conver-

sando com um e outro, um amigo meu disse que estava

vindo para cá. Viemos pescar e aproveitamos para conhe-

cer também. Vimos o potencial do local e as oportunidades

de crescimento, resolvemos ficar”, explica Pedro Henrique.

Há dois anos produzindo em terras tocantinenses, Pe-

dro prepara o solo para a safra 2016/2017, segunda pro-

dução no Norte. Com 700 hectares preparados para o

plantio de soja, o produtor comenta que a ideia é traba-

lhar também com milho safrinha e, mais adiante, fazer a

integração lavoura-pecuária. “Além da soja, tudo ainda é

plano. Como disse um amigo meu ‘a gente tem que es-

quecer tudo o que sabe ou acha que sabe, e vir para cá

com a cabeça vazia para começar a aprender’. Em ter-

mos de solo é tudo muito diferente, a planta se comporta

de uma maneira diferente, o clima é diferente. Toda hora

é um aprendizado”, reflete.

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VALTRA Em 100% dA LAVOuRA

Além dos processos empregados no solo, passando

pelo aleiramento de pedras, gradagem, calagem, ges-

sagem, fosfatagem e adubação de base, o produtor

conta com um BT210 com rodado duplo e um BM125i

nova geração em todos os trabalhos na lavoura. Atual-

mente, o BT210 puxa uma grade de 18 discos de 34 po-

legadas, além e puxar uma plantadeira de 20 linhas. “O

BT210 me atende 100%. A cabine é espaçosa e confor-

tável, além de proporcionar uma ótima visibilidade. É

um trator forte, puxa uma plantadeira de 20 linhas sem

problemas. Estou bastante satisfeito com ele", declara.

Com a plantadeira, o BT210 registra o consumo de 20 litros

por hectare. Com a grade, o trator faz 23 litros por hectare.

“É uma ótima média”, afirma Pedro. O BM125i foi o último

produto adquirido pelo empreendedor. Com alto desem-

penho e baixo custo operacional, o trator foi usado recen-

temente para puxar um pulverizador de arrasto de três mil

litros. O modelo também realiza o trabalho de nivelamento

de solo e puxa o implemento enleirador de pedras.

O BM125i é o primeiro trator de categoria média com qua-

tro cilindros Turbo-Intercooler de 132 cv. Líder de vendas

no seu segmento, o modelo possui adequada distribuição

de pesos nos eixos, com proveito máximo da tração dian-

teira, que está diretamente ligada ao desempenho, à efi-

ciência e à produtividade do modelo. A transmissão Multi-

torque permite a troca de duas velocidades sem o uso da

embreagem e a capacidade de levante de 4.760 kg pro-

porciona maior agilidade e velocidade nas operações. “A

gente tem planos de comprar uma colheitadeira e outros

implementos da Valtra, mas primeiro temos que ‘engordar

a terra’ para então investir em tecnologia – que considero

fundamental”, ressalta.

Para elevar a fertilidade do solo, Pedro Henrique emprega as técnicas de calagem, gessagem, fosfatagem e adubação de base para o plantio de soja

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Dicas técnicas aumentam

VIdA ÚTIL dAS máquINAS

A tecnologia desenvolvida nas colheitadeiras axiais possui maior durabilidade e a orientação sobre o uso correto das máquinas evita paradas desnecessárias e garante excelente colheita

Para garantir a eficiência das máquinas é fundamental que o operador tenha

cuidados e siga orientações corretas de uso. As colheitadeiras axiais da clas-

se 8 como a BC8800, por exemplo, possuem a melhor relação custo-bene-

fício porque em condições ideais de colheita e logística a máquina colhe em

média 600 a 700 sacas de soja por hora, com picos de até 750 sacas.

Conservação Colheitadeiras axiais

28 Revista Valtra & Você

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“No fluxo axial as plantas são trilhadas e sepa-

radas por um mesmo rotor que está montado no

sentido do eixo longitudinal da colheitadeira. As

plantas fluem ao redor do eixo do rotor o que re-

flete direto numa boa colheita”, explica Leandro

Machado, supervisor de suporte técnico de co-

lheitadeiras da AGCO América do Sul.

Sobre os cuidados com as colheitadeiras axiais,

Leandro orienta que o primeiro passo do usuário

antes de fazer o manejo, é a leitura do manual de

operação do equipamento e acessório. Dessa for-

ma, é garantida a segurança do operador e a rea-

lização da operação adequadamente. Na sequên-

cia, devem ser lidas as sugestões das etiquetas de

segurança encontradas nos manuais e as afixadas

na máquina e nos acessórios aprovados.

A respeito dos itens de manutenção e verificação

de uma colheitadeira, o supervisor técnico atenta

para a necessidade de lubrificação do equipamen-

to, que aconteça dentro dos períodos especifica-

dos no manual do equipamento. Também é preci-

so fazer a verificação das correntes e das correias

de acionamento e a verificação periódica do tor-

que conforme indicado no manual. “Esses proce-

dimentos elevam a vida útil do equipamento e dos

componentes, evitando, assim, paradas desneces-

sárias de máquina”, esclarece.

CuIdAdO REdObRAdO

Leandro comenta que componentes de desgas-

te natural como facas, ou componentes de con-

tato direto com o material pela abrasividade do

produto são peças que passam por maior des-

gaste e dependem de cuidado redobrado. Em

caso de possível desbalanceamento, a princi-

pal dica é que esses itens sejam conferidos com

base no manual do operador.

A tecnologia desenvolvida nas colheitadeiras

axiais possui maior durabilidade. “A tecnolo-

gia embarcada nos equipamentos proporciona

o monitoramento por sensores em tempo ins-

tantâneo pelo operador do equipamento, bem

como sistemas de monitoramento por telemetria

como o Fuse Technologies”, informa.

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DiCAS PARA MELHORAR ViDA ÚTiL dAS COLhEITAdEIRAS AxIAIS

• Ler atentamente o manual.

• Adotar as orientações de segurança nas etiquetas das máquinas e dos acessórios.

• Fazer a lubrificação do equipamento nos períodos especificados.

• Utilizar os serviços da assistência técnica da concessionária.

• Usar peças e componentes originais.

Conservação Colheitadeiras axiais

Lucrando com Vendas

Estoque e Reserva de

Veículos

Emissão deContratos e

Recibos

1

Gestão de Pessoas

ASSISTÊNCIA TéCNICA AuTORIzAdA

A assistência técnica autorizada garante o diag-

nóstico mais rápido e preciso. Além disso, Lean-

dro destaca que os profissionais das concessio-

nárias passam por treinamentos direcionados a

cada sistema das máquinas produzidas pela Val-

tra. “As peças originais, o uso de ferramentas es-

peciais e o suporte via ferramentas com sistemas

padronizados de fábrica que agilizam a solução

ao cliente”, complementa.

A utilização de peças genuínas é outro elemento

considerado importante pelo supervisor. “As pe-

ças originais AGCO Parts são produzidas com a

mesma qualidade aplicada na fabricação de com-

ponentes utilizados na linha de montagem da fá-

brica. O uso de componentes originais tem a im-

portância vital na manutenção da originalidade e

precisão do equipamento”, enfatiza.

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Acontece Ações e eventos do período

Com o objetivo de mapear as condições da máquina

e buscar soluções eficientes, a AGCO desenvolveu

o dinamômetro móvel. O equipamento é acoplado à

tomada de potência do trator para fazer uma leitura

na potência, no torque e no consumo de combustível.

A partir disso, se faz uma leitura das condições do

trator, o que facilita a tomada de decisões. O aparelho

é deslocado para concessionárias e propriedades,

otimizando o tempo para resolução. As visitas do

dinamômetro ocorrem por meio de agendamento com

o suporte técnico da AGCO.

Realizada na província de Monje em Santa Fé,

na Argentina, a 22a Agroactiva, reuniu empresas,

produtores, distribuidores, autoridades, imprensa

e público em geral. A Valtra apresentou tratores de

média e alta potência (BM Series e BT Series) e,

entre os destaques, a linha Série A Geração II e o

trator S293, de origem europeia.

No início de agosto, a Valtra esteve presente na 17a edição da

Feira de Agronegócios da Coopercitrus (Feacoop), promovida

pela concessionária Coopercitrus. O evento, realizado na Estação

Experimental de Citricultura de Bebedouro (SP), apresentou tecnologias

do setor. A Valtra, referência no setor sucroalcooleiro, apresentou os

principais produtos voltados para o canavieiro, com máquinas de médio

e grande porte, como os tratores Série A Geração II e Série S, além das

linhas BM, BH, e BT, a colheitadeira BC6800, a plantadora Frontier CFS,

a nova colhedora BE1035e, o pulverizador BS3020H e a enfardadora

Challenger 2270XD. Os visitantes da feira puderam operar algumas

das máquinas expostas, além de conhecer a estratégia Fuse, solução

desenvolvida para a área de Agricultura de Precisão. O destaque do

estande ficou com o trator da Série N, reconhecido com os prêmios

“Machine of the year 2016” e “Tractor of the year – Golden tractor for

design”. Estima-se que 15 mil pessoas tenham passado pela feira.

AGCO Service disponibiliza dinamômetro para diagnóstico

Valtra na Agroactiva

Valtra participa da Feacoop

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Com a proposta de fechar negócios com preços mais

atrativos, a Valtra, em parceria com a concessionária

Rieder realizou um dia de negócios no Paraguai. O

evento foi realizado nas sucursais de Katuete, Santa

Rita e Encarnación, no Paraguai. Com o objetivo de

fechar negócios por preços especiais, a Valtra subsidiou

produtos para a Rieder e ofereceu preços mais atraentes

para os clientes. Estima-se que 24 negócios tenham sido

concluídos nos três dias de feira.

Em julho, a Valtra realizou uma edição especial do

Portas + Abertas, ocorrida na fábrica da AGCO em Ibirubá (RS).

O evento reuniu mais de 300 clientes do Rio Grande do Sul

e Santa Catarina que puderam conhecer a fábrica e apreciar

a exposição de diversos produtos da Valtra, entre tratores,

colheitadeiras, pulverizadores e implementos. As concessionárias

Stella, JS Máquinas, Guarita, Mazzarollo, Volkweis, Polisul,

Razera, Tritec, Dresch, Dresch Tratorvale, Donini e Valfertil

participaram do evento, que também contou com apresentações

musicais, venda de produtos da Valtra Store, participação de

um caricaturista e da Escola do Chimarrão – com aulas sobre o

preparo correto da bebida.

Concessionária Valtra há 17 anos, a Polisul de Pelotas (RS)

comemorou seus 30 anos no 16o Dia de Negócios. O evento

ofereceu churrasco e coffee break aos 450 clientes, além

de presenteá-los com um eco copo como lembrança da

data. Na ocasião, Paulo Ronaldo da Costa, primeiro cliente a

adquirir um trator Valtra na concessionária, e os colaboradores

mais antigos foram homenageados. Rodas de chimarrão,

apresentação de produtos Valtra e show com o tradicionalista

Cristiano Quevedo foram destaques no dia.

Concessionária Rieder realiza dia de Negócios no Paraguai

Portas + Abertas em Ibirubá

Concessionária Polisul comemora 30 anos

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Café na Amazônia Fox bayerO aplicativo para aparelhos móveis que facilita a identificação de doenças e pragas nas culturas de soja, algodão, milho e feijão. O Fox Bayer também recomenda tratamentos para atacar os problemas na lavoura. O programa, desenvolvido pela Bayer, pode ser baixado gratuitamente e está disponível para iOS e Android.

Composto 100% vegetalO vídeo Aprenda a fazer compostagem 100% vegetal, desenvolvido pela Embrapa Agrobiologia, ensina a produção de adubos e substratos orgânicos de origem 100% vegetal. O tutorial de 15 minutos apresenta as matérias-primas que podem ser utilizadas, a proporção de materiais e a maneira ideal para montar a pilha de composto. Detalhes como a escolha do local, a formação e mistura das camadas, assim como o tempo necessário para cada etapa também são mostrados. Para assistir ao tutorial, acesse: www.goo.gl/UhDJzN

PARTICIPEDA SEÇÃO CONHECiMENTO DA REViSTA VALTRA & VOCÊ.

Envie suas sugestões de sites, livros, filmes, blogs e perfis em redes sociais que tratem sobre o mundo do agronegócio para o e-mail:

Conhecimento Livros, sites e aplicativos

[email protected]

brasil de Carne e Osso O livro lançado pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) documenta e resgata a história da indústria com imagens e depoimentos de figuras ilustres da cadeia pecuária brasileira. A proposta é contribuir para que as pessoas entendam como o Brasil se tornou o segundo maior produtor e o maior exportador de carne bovina no mundo. A obra, escrita em português e inglês, pode ser adquirida diretamente na Associação pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (11) 3531.7888.

O livro Café na Amazônia contém diversas informações quanto ao cultivo do café a fim de instruir e ajudar cafeicultores. Considerado "a bíblia do café na Amazônia”, a obra de 21 capítulos é distribuída de forma gratuita pelo Portal Embrapa. Para download do PDF, acesse: www.goo.gl/s7S10V

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AF_9320-B_TratorBM110_Milho_21x30cm_FAB_PORb.indd 1 7/21/16 5:20 PM

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AF_9320-I - ColheitadeiraSerie800_Soja_[AlexandrePizzolato]21x30cm_FAB_POR.indd 1 7/27/16 6:08 PM