Tecnologias aplicadas a logística

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o E. TECNOLOGIAS APLICADAS A TECNOLOGIAS APLICADAS A LOGÍSTICA LOGÍSTICA SOUZA, Sandro LOGÍSTICA LOGÍSTICA

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TECNOLOGIAS APLICADAS A TECNOLOGIAS APLICADAS A LOGÍSTICALOGÍSTICA

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1. INTRODUÇÃO

Os mais variados sistemas informatizados de gestão surgiram a décadasbuscando preencher lacunas existentes principalmente na comunicação deinformações vitais a organização e para a integração de todos osparticipantes da cadeia produtiva.

Raramente na história da Administração de Empresas Brasileiras, umaonda varreu tão rápida e amplamente o espectro de diferentes portes enaturezas de empresas como os sistemas integrados de gestão derecursos, os famosos ERPs. Repentinamente, tornou-se quase umaobsessão para empresários de grandes e médias empresas e, mais

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obsessão para empresários de grandes e médias empresas e, maisrecentemente, pequenas empresas. Nomes comerciais de sistemas deinformação como SAP/R3, BAAN, Oracle, Peoplesoft, JDEdwards,Microsiga, Datasul, entre dezenas de outros, passaram a fazer parte dojargão usual de executivos e até leigos. Atualmente, um grande númerode empresas no Brasil e no exterior, ou já são usuárias, ou estão emprocesso de implantação, ou ainda, planejam começar em breve.

Pretendemos no entanto, demonstrar a evolução e aplicação de algunssistemas precursores do sistemas integrados (ERP), principalmente noâmbito de gestão logística, e as mais atuais ¨ferramentas tecnológicas¨ desuporte as mais variadas atividades e operações produtivas.

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2. EDI (ELECTRONIC DATA INTERCHANGE)

A forma mais remota de troca eletrônica de informações de real eficácia eaplicabilidade foi o EDI, utilizando plataforma de comunicaçãocomputador-computador entre duas ou mais companhias de tal modo queas mesmas podem gerar ordens de compra, notas fiscais, etc.O EDI também capacita empresas a acessar em tempo real sistemas deinformações de fornecedores, clientes e transportadores para determinaro status do inventário, processamento de pedidos e entregas emandamento. Em função da simplicidade do sistema (hoje, totalmente viaInternet/Intranet/Extranet) ainda é altamente utilizado.Algumas inovações ocorreram a partir do EDI, derivando sistemas mais

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� RMI (Retailer-Managed Inventory): algumas companhias com grandequantidade de operações de vendas desenvolveram elaboradossistemas de informação para acelerar o "check-out" (melhora noserviço ao cliente) bem como aumentar a eficiência do ressuprimentode muitos itens oferecidos aos consumidores. Um alto volume detransações aliado à necessidade de giros constantes no inventário fezcom que varejistas e distribuidores migrassem para o uso decomputadores e processamento de pedidos mais avançados.

� VMI (Vendor-Managed Inventory): apesar dos tradicionais sistemasde ressuprimento gerenciado pelo próprio varejista, há um grandecrescimento de sistemas de informação gerenciados pelosfornecedores.

Algumas inovações ocorreram a partir do EDI, derivando sistemas maiscomplexos e integrados como:

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INTERNE T INTRANET

CLIENTE

INPUTS

CLIENTE – PEDIDOS, COTAÇÕES, ETC

ATACADO – PEDIDOS, PICKING

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OUTPUTS

FÁBRICA – PRAZOS, ENTREGAS, ETC

VAREJO – DEMANDA, CONSUMO, ESTOQUE

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FORNECEDOR

VMIVMI

VAREJO

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2. ARTIGO: JOHNSON & JOHNSON (VMI)

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3. MRP (MATERIALS REQUIREMENTS PLANNING)

O conceito de MRP tem sido aplicado por muitos anos, mas somente apoucos anos esta metodologia foi formalizada e computadorizada. Umsistema MRP pode ser definido como:

“ Um sistema computadorizado de produção e controle de inventário cujoobjetivo é a minimização de estoques mantendo os materiais adequadospara o processo de produção da organização. Deste modo, a produção ésincronizada para atender a demanda de um bem final baseado no leadtime de ressuprimento de cada item ou componente”

O propósito do sistema MRP é assegurar que materiais como peças e

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O propósito do sistema MRP é assegurar que materiais como peças ecomponentes individuais estejam disponíveis para que o produto finalpossa ser completado de acordo com a programação de produção daempresa. Apesar de ser difícil conceituar o MRP sem entrar em detalhestécnicos, podemos adiantar que o MRP é o método mais simples deprevisão das necessidades de cada parte individual de um produtoacabado. As funções mais importantes de um sistema MRP estãoapresentadas a seguir:

� Controlar os níveis de inventário� Alocar prioridades aos componentes� Determinar com mais detalhes os requisitos de capacidade� Planejar as atividades de fabricação, cronograma de entrega e

atividades de aquisição.

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4. ERP (ENTERPRISE RESOURCES PLANNING)

Diante das mudanças e exigências cada vez maiores pela visibilidade deinformações de todos os níveis no ambiente empresarial, não cabiam asdecisões departamentais isoladas e subseqüentemente, seus sistemasilhados e não comportando a necessidade de troca de informações peloscanais da empresa. Desta forma, uma visão sistêmica e global para ogerenciamento integrado dos negócios, determinou o surgimento dossoftwares de gestão empresarial (ERPs). Analogicamente, a LogísticaEmpresarial também exigia tal integração, de forma ainda mais extensa,para fora da empresa.Pela grande quantidade e complexidade de informações sobre os mais

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Pela grande quantidade e complexidade de informações sobre os maisvariados módulos surgidos nos últimos 20 anos, auxiliando na tomada dedecisões nas áreas de marketing, vendas, finanças, engenharia, produção(como vimos), compras, logística, RH, estoques, expedição, pós vendas,manutenção e governança corporativa, apresentaremos um esquemáticoe ilustraremos didaticamente o amplo universo dos ERPs.

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5. WMS (WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM)

O Sistema WMS tem como objetivo controlar toda operação logística da empresacomo entradas, movimentações, inventários, separação, conferência erastreabilidade (código de barras, coletores ou RF). Apresentaremos algumascaracterísticas e funcionalidades básicas dos softwares de mercado.

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5. WMS (WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM)

O Sistema WMS tem como objetivo controlar toda operação logística da empresacomo entradas, movimentações, inventários, separação, conferência erastreabilidade (código de barras, coletores ou RF). Apresentaremos algumascaracterísticas e funcionalidades básicas dos softwares de mercado.

5.1- Políticas

� Visão operacional integrada: todos dados necessários próprios das operações demúltiplos armazéns em diferentes plantas compartilham um único banco dedados, oferecendo condições necessárias à integração operacional. Todas asocorrências de um armazém é visível a outro;

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ocorrências de um armazém é visível a outro;� Mapeamento dos armazéns: a subdivisão do armazém em locais pode ser feita

em até cinco níveis. Os locais podem ser segmentados sob diferentes óticas:uso dos mesmos recursos de movimentação, com a mesma geometria,similares em rotatividade e acessibilidade, complementares do ponto de vistados destinatários e pertençam a mesma região para cálculo de distâncias.

5.2- Materiais

� Hierarquia: os materiais são classificados de modo a facilitar a definição dasregras operacionais: as regras definida num nível são herdadas pelos seusníveis inferiores, a menos que nelas sejam redefinidas;

� Comunicação com cliente-proprietário: como intermediário, os operadoreslogísticos falam a linguagem de seus clientes, assim, ao código interno, associa-se também o correspondente código do cliente-proprietário;

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5.3- Controles� Múltiplas Embalagens: tem sido cada vez mais freqüente que a embalagem do

cliente-proprietário seja diferente da embalagem referenciada pelo cliente-destinatário, o que implica em abrir caixas ou consolidá-las. Este serviço,transferido aos operadores logísticos, implica em dificuldades operacionais e decontrole, uma vez que embalagens diferentes implicam itens diferentes;

� Lote de Fabricação: o controle de estoque por lote de fabricação éimprescindível para controlar prazo de validade, evitar distribuição fracionada,seqüênciar a distribuição, bloquear a expedição de lotes sob inspeção e rastreara distribuição. Exemplo: tecidos, alimentos etc;

� Referência documental:para manter a rastreabilidade do Cliente-proprietário aoCliente-destinatário – número da nota fiscal -, controlar as mudanças de estadodocumental - ex. BL para Declaração de Importação - e controlar a garantiacomercial -, é necessário que materiais reunidos por um mesmo documentolevem esta referencia, bem com alterações que possam ocorrer com ela;Número de série: há materiais que exigem controle individual por número de

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levem esta referencia, bem com alterações que possam ocorrer com ela;� Número de série: há materiais que exigem controle individual por número de

série – produtos eletrônicos de precisão, veículos etc. Sendo esta umacaracterística do item, o sistema obriga que todos os movimentos referencie onúmero de série e todas as funções reflitam esta individualização. Também hápossibilidade de se somente se reconhecer o número de série na saída;

� Mapeamento do armazém: uma das decisões gerenciais de maior relevância écomo distribuir geograficamente os materiais no armazém, ou seja, sempretrabalhando com agrupamentos de materiais e locais, deve-se determinar emquais classes de locais serão armazenadas as classes de produtos. Estaresposta está fortemente condicionada à adequação entre a natureza do item ea do local, bem como fatores derivados da freqüência de saída e daacessibilidade do local;

� Regras operacionais: a independência do sistema em relação à natureza dosmateriais a serem movimentados e armazenados implica categorizá-lossegundo características de controle, armazenamento e picking, uma vez que osrecursos próprios de cada armazém são pré-estabelecidos.

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� Armazenamento: o aproveitamento de espaço e a aceleração do fluxo quasesempre são enfoques conflitantes. A escolha do local de armazenamento feitapelo sistema exige estabelecer vários parâmetros para cada um dos itens:classes de locais onde potencialmente pode ser armazenado, capacidade dearmazenamento do item para cada classe de local, possibilidade de sermisturado e tipo de mistura que admite.

� Picking: o picking, recolhimento de materiais na área de armazenagem segundoOrdem de Movimentação, pode ser feita mediante três condicionamentosbásicos: a ordem da retirada (FIFO, LIFO ou NA), o critério da ordem (lote defab. ou lote de receb. ou referencia documental) e o local da separação;

� Recursos: um dos objetivos centrais dos sistemas é oferecer meios de tornarmais eficiente o uso dos recursos de produção, principalmente a mão de obra.Para tanto, grupos de operadores são associados a classes de locais para que asOMs possam ser automaticamente endereçadas aos operadores sem

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OMs possam ser automaticamente endereçadas aos operadores semnecessidade de supervisão, estimar o prazo de ondas de picking, antecipar-se asobrecarga ou sub-carga de grupo de operadores pelo conhecimento da cargade trabalho associada a uma onda.

5.4- Recebimento� Interface com Cliente-proprietário – notas fiscais: quanto mais antecipada e

segura for o conhecimento dos materiais enviados pelo Cliente-proprietário,mais rápida será a operação de recebimento – o ideal é a uma das modalidadesde comunicação EDI ou arquivo pré-formatado. Além de admitir processoseficientes de recebimento, o sistema é capaz de informar se há capacidadedisponível para o armazenamento, reservar espaço e tratar o excesso de carga.

� Recebimento documental: os itens novos são cadastrados, as notas fiscaisinseridas, os locais de armazenamento reservados e as condições de validaçãoe emissão e etiquetas do recebimento físico são estabelecidas;

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� Recebimento físico: os materiais recebidos são conferidos, unitizados,identificados (Unidade de Movimentação e Estocagem – UME) eautomaticamente endereçados, tornando-se aptos para serem armazenados;

� Tratamento das divergências e danos: o confronto entre o recebimento físico edocumental é automático e as divergências são rigorosamente tratadas: amaior há exigência de nota complementar e bloqueio para expedição; a menor,há exigência de devolução e materiais danificados são bloqueados eendereçados classe específica de locais;

� Interface com Cliente-proprietário – confirmação do recebimento: o sistemaretorna ao Cliente-proprietário todas as ocorrências do recebimento físico a fimde que seu sistema corporativo possa completar a operação de transferência esinalizando as possíveis diferenças;

� Armazenamento: cada Ordem de Movimentação pode conter mais de uma UMEsendo associada a um operador tão logo se inicie o processo de armazenagem.

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sendo associada a um operador tão logo se inicie o processo de armazenagem.Todos os eventos deste processo são reconhecidos pelo sistema até suaefetivação, podendo-se avaliar tempos e liberar UME para novos processos;

� Pedido de Saída: a decisão de expedição pertence ao Cliente-proprietário:itens, quantidades, destino e prazo de entrega. Os pedidos de saída sãoinseridos manualmente, transmitidas via EDI ou por arquivos pré-formatados.

5.5- Picking� Programação do Picking: a decisão de selecionar os pedidos de saída é

complexo pois implica conhecer a carga de trabalho associada, a disponibilidadede recursos, o peso/volume de cada rota, o roteiro de entrega parasequenciamento da carga e o horário de término para carregar os veículos. Osistema fornece amplo suporte a partir de simulações e critérios de seleção(data de entrega, rota etc.). Quando da efetiva seleção dos pedidos, o sistemavalida a existência do estoque, impedindo liberação de processos divergentes.

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� Ondas de Picking: cada programação de picking pode ser desdobrada em váriasondas de picking, cada uma delas com sua abrangência (rota, cliente, pedido),local de separação e doca de saída. O picking libera uma pilha de Ordens deMovimentação a serem automaticamente conhecidas e atribuídas aosoperadores a partir dos coletores de rádio freqüência ou por Picking List.Procedimentos especiais de validação asseguram ao sistema a correção dopicking e a segurança em tratar alterações que impliquem facilitar o trabalho.Todos os estágios de uma Ordem de Movimentação originária de uma onda sãototalmente controlados pelo sistema de modo que se conheça os tempos reaisde execução e o estado de execução da onda;

� Paralelismo entre o picking e o armazenamento: todos os volumes separadossão perfeitamente reconhecidos, mesmo aqueles resultantes do fracionamentode uma UME;

� Separação por pedido-cliente: a partir da designação de áreas por cliente-

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� Separação por pedido-cliente: a partir da designação de áreas por cliente-pedido dentro do local de separação, o sistema habilita os operadores adistribuírem os materiais com total segurança nas respectivas áreas dosclientes-pedidos. Todos os volumes separados são perfeitamente reconhecidosmesmo aqueles resultantes do fracionamento de uma UME. O sistemaautomaticamente valida o atendimento dos pedidos de saída, garantindo opleno e correto atendimento de cada um de seus itens;

� Embalagem de transporte: nem sempre a embalagem que o cliente-destinatáriosolicita os materiais é a embalagem que serão manuseadas pelo transportador.O sistema mantém a relação entre o volume e as embalagens nele contidas,dando condições para emissão do packing list.

5.6- Expedição� Transferência para a doca de saída: os volumes dos clientes-pedido são

transferidos para a doca de saída e ordenados segundo o roteiropreestabelecido.

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� Associação volume-veículo: o sistema mantém a relação entre os volumes e osveículos de transporte;

� Controle do carregamento e saída do veículo: ao se carregar o veículo, osistema valida a correção entre cada volume o veículo a fim de impedir sobras efalta. A data e hora da saída de cada veículo é registrada com a finalidade decontrolar o transit time;

� Interface com Transportador – Emissão do Conhecimento e Manifesto: todos osdados necessários à emissão dos documentos de transporte podem serremetidos ao transportador por EDI ou arquivo pré-formatado;

� Interface com Cliente-proprietário – atendimento dos pedidos: o sistematransmite ao Cliente-proprietário os pedidos que estão sendo atendidos, ohorário de saída e o veículo de transportes.

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6. TMS (TRANSPORTATION MANAGEMENT SYSTEM)

Um TMS pode ser definido como o software que auxilia no planejamento,execução, monitoramento e controle das atividades relativas aconsolidação de carga, expedição, emissão de documentos, entregas ecoletas de produtos, rastreabilidade da frota e de produtos, auditoria defretes, apoio à negociação, planejamento de rotas e modais,monitoramento de custos e nível de serviço, e planejamento e execuçãode manutenção da frota. Para estruturar a descrição das principaisfuncionalidades do TMS, estas serão divididas em três grupos:� Monitoramento e Controle;� Apoio à Negociação e Auditoria de Frete;

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Além dos três grupos de funcionalidades citadas acima, poderíamos citarmais um: Manutenção da Frota. Como esta funcionalidade é muitoespecífica ela não será abordada.

� Apoio à Negociação e Auditoria de Frete;� Planejamento e Execução.

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11.1- Grupo: Monitoramento e ControlePossuí a funcionalidade de monitorar os custos e serviços por meio dasinformações disponíveis acerca da performance dos transportadores,modais de transportes, utilização de frete premium, frete retorno, cargasexpedidas, número de veículos utilizados, performance das entregas,avarias, etc. Os controles de custos podem ser utilizados para realizarorçamentos, acompanhar a evolução dos custos de transportes (orçado Xrealizado) e custos por tonelada quilômetro (R$ / ton * km), os valorespagos por cada rota (para o caso de rotas fixas) ou até mesmo por clientee/ou produto. É possível ainda visualizar a ocorrência de custos adicionaisdevido à contratação de veículos extras ou entregas em horáriosespeciais. O Controle de serviço pode ser observado sobre duas óticas. A

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especiais. O Controle de serviço pode ser observado sobre duas óticas. Aprimeira é a visão de quem não possui frota e preocupa-se em monitorara performance de entregas. A segunda ótica é a de quem possui frota evisa monitorar o nível de utilização da frota, buscando otimizar autilização de seus ativos. O TMS disponibiliza ambas funcionalidades.Outra funcionalidade é o Tracking. Utilizado para monitorar frota eprodutos, pode agregar valor através da disponibilização de informaçõespara os clientes sobre o status e localização de seus pedidos. Outrobenefício gerado pelo Tracking é o apoio ao gerenciamento de risco dacarga e do veículo. O TMS pode monitorar e controlar outras variáveis,como exemplo tempos de carga e descarga. O nível de veracidade erobustez dos controles que são realizados é diretamente influenciado pelaqualidade dos dados armazenados (parametrização).

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11.2- Grupo: Planejamento e ExecuçãoExistem soluções capazes de determinar as rotas e modais a seremutilizados, seqüênciar as paradas dos veículos e o tempo estimado decada uma delas, preparar os documentos necessários para o despachodos veículos e verificar a disponibilidade dos mesmos. A funcionalidade deroteirização envolve a definição de rotas e a programação dos veículos.Alguns dos TMSs que possuem estas funcionalidades bem desenvolvidaschegam a suportar uma série de restrições, tais como:� Pré-determinação do horário de saída e de chegada dos veículos;� Horário especial para entrega de pedidos;� Diferenças de capacidades dos veículos (peso e cubagem);� "Janelas de Tempo" que definem se um veículo realiza as entregas

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� "Janelas de Tempo" que definem se um veículo realiza as entregasaté um determinado horário e depois realiza as coletas, ou se realizaambas as atividades simultaneamente;

� Volumes de cada entrega e coleta;� Velocidades diferentes por localidades (áreas centrais e periféricas), e

em diferentes tipos de transportes (distribuição e de longasdistâncias);

� Melhor seqüência de execução das rotas para minimizar a utilizaçãodo número de veículos e;

� Tempo de trânsito da rota baseado no limite máximo de horastrabalhadas continuamente por um motorista.

Neste exemplo, apresentamos alguns parâmetros de sistemas queagregam as funcionalidades dos roteirizadores de mercado.

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Apesar de ferramentas robustas de otimização de fluxos, ainda é comumtransportadores e embarcadores utilizarem rotas fixas coletas e entregas.Existem motivos para isto: simplicidade da operação, especializaçãonaquele roteiro e desconhecimento do potencial dos roteirizadores. Oproblema das rotas fixas é que estas não são ajustadas de acordo com asvariações da demanda, ou pelo menos na mesma velocidade. Por estemotivo, o uso de rotas fixas pode tornar deficiente a utilização dosrecursos, contribuindo com o incremento de custos. A determinação dotamanho da frota é outra funcionalidade disponível nos TMSs comoferramenta de administração diária das necessidades de transporte. Emfunção do aumento ou decréscimo da demanda, o TMS pode indicar umamaior ou menor necessidade de veículos, respectivamente.

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11.3- Grupo: Apoio a Negociação e Auditoria de FreteExiste uma base de dados das tarifas de frete praticadas para remuneraro serviço prestado e para o processo de auditoria. O software compara ovalor cobrado pelo prestador do serviço de transporte e apresentaeventuais diferenças. O cadastramento de todas as condições comerciais,por volumes, fracionamento de carga, diferentes custos por modais, fretepor viagem, entre outras particularidades, além de todas as informaçõesdos transportes realizados (volumes expedidos por modais, tipos deveículos, rotas, tamanho das cargas e destinos) são a base de dados paraa realização da Auditoria de Fretes. Outra funcionalidade importante é ade apoio à negociação. Permitem o cadastro de novas tabelas de frete ounovas condições comerciais para identificar qual será o impacto destanova condição sobre o custo de frete.

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7. TECNOLOGIAS MÓVEIS

Com o advento de novas tecnologias digitais móveis (CDMA, TDMA, GSMe 1XRTT) no Brasil, principalmente em meados de 2002 com a chegada doGSM (Global System for Mobile Communication), ocorreu uma revoluçãocomportamental nas corporações nacionais de tecnologia e logística,buscando alinhar as novas tendências com redução de custos, eficiênciaoperacional, controle de informações e alto nível de atendimento aocliente.Paralelamente, as tecnologias existentes se aperfeiçoaram ou evoluíram,mas mantendo uma base extensa de utilização de seus produtos eserviços.

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serviços.

12.1- HistóricoAbaixo, apresentamos a ordem cronológica da utilização das tecnologiasno cenário brasileiro:

� Código de Barras: ~1985� GPS: ~1985� Radio Frequency (RF): ~1990� WAP: 2001� SMS: 2001� GSM: 2002� RFID: 2002� GPRS: 2003

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7.1- Código de Barras (Bar Code)A organização que padronizou e ainda decide a codificação de produtos emateriais a nível mundial é a UPC/EAN (década de 70). O Código deBarras não foi comercializado até 1966. A Associação Nacional da Cadeiade Alimentos (NAFC) solicitou aos desenvolvedores que criassem sistemasque permitissem o check-out de forma mais rápida. Após experiênciasmal sucedidas, a LOGICON desenvolveu o UGPIC (Universal GroceryProducts identification Code) em 1970 . Três anos mais tarde, o ComitêNorte Americano adotou a simbologia UPC/EAN, que é utilizado até nossosdias.O código de barras é uma forma de representar a numeração, queviabiliza a captura automática dos dados por meio de leitura óptica nas

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viabiliza a captura automática dos dados por meio de leitura óptica nasoperações automatizadas. O Sistema EAN.UCC reconhece três simbologiasde código de barras para representar as estruturas de numeraçãopadronizada: EAN/UPC; ITF-14 e UCC/EAN-128.O código de barras linear numérico, representa os 13 dígitos do GTINEAN/UCC-13; os 12 dígitos do GTIN UCC-12 e os 8 dígitos do GTINEAN/UCC-8. Pode ser interpretado por toda cadeia de suprimentos sendoa simbologia mais utilizada para captura de dados na frente de loja dovarejo. Não é qualquer scanner que consegue ler qualquer tipo de códigode barras; os leitores ópticos devem estar habilitados para leitura a fim depoderem interpretar um código de barras. Desta forma, o SistemaEAN.UCC indica os tipos de simbologias, que podem ser reconhecidas nosdiferentes ambientes.

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7.2- Radio FrequencyÉ um sistema de mobilidade para automação de processos através decoletores de dados com comunicação por meio de ondas de rádio (2400GHz) através de pontos de acesso (Acess Points) instalados em pontos daempresa que permitam abrangência de cobertura. As aplicações vãodesde automação da força de vendas à controle e gerenciamento deestoques. Utilizam uma plataforma de interface com sistemas legados(Middleware) que gerencia a troca de dados com os coletores RF, quandoo sistema nativo não possuí o módulo de RF.

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7.3- GPS (Global Positioning System)Módulo veicular (modais: rodoviário e ferroviário) embarcado paraposicionamento via satélite através de coordenadas para rastreamento egestão de risco de cargas. Utiliza-se de uma infra-estrutura pesada desuporte, dividida em: aplicativo (monitoração e controle), rastreamento ecomunicação de dados (via satélite ou celular: SMS e GPRS).

Gateway de

mensagens, central de

Atendimento

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Monitoramento pela Web

Controle e monitoração

de dispositivos

Localização via satélite

Rede celular

ERP

WEB

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7.4- RFID (Radio Frequency Identification)As operações de rastreamento de produtos, monitoramento de estoquespara reposição automática, localização de produtos para “recall”,consolidação de pedidos, despacho e recebimento de cargas erastreamento de ativos são extremamente beneficiadas com a introduçãoda tecnologia RFID nas empresas e provedores de serviços logísticos.A Identificação por Radiofreqüência RFID, é uma tecnologia deidentificação que utiliza ondas eletromagnéticas (sinais de rádio) paratransmitir dados armazenados em um microchip.A TAG é composta por pelo menos um chip e uma antena, mas podeincluir outras funcionalidades:• Memória (permanente e/ou regravável);

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• Memória (permanente e/ou regravável);• Fonte própria de energia (bateria);• Leitura sem a necessidade de visualizar o TAG (ativo);• Diversos formatos e dimensões;• Diferentes distâncias de operação;• Freqüências de operação adequáveis aos ambientes de uso.

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Os leitores são aparelhos que emitem e recebem sinais eletromagnéticospara identificar a presença de um TAG e seu conteúdo, dentro de sua área

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para identificar a presença de um TAG e seu conteúdo, dentro de sua áreade cobertura e podem ter as seguintes características:� Multi-freqüência de operação;� Diferentes distâncias de operação;� Vários formatos e dimensões;� Diferentes aplicações.

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CD

WMS

SAP

INTRANET

TMS

ERP

FULL INFORMATION MANAGEMENTFULL INFORMATION MANAGEMENT

SUPPLY CHAINSUPPLY CHAIN

FACILITY

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TRANSPORTERS

E-TRACKING

CUSTOMER

INPUTS

OUTPUTS

SAP – RECEIVING DATAS

WMS – RECEIVING DATAS , WAREHOUSE CONTROLS, OPERATIONS MANAGEMENT

ERP – FINNANCE, HR, OUTSOURCING

TMS – TRANSPORT MANAGEMENT, TRANSPORTERS PLANNING

WMS – WAREHOUSE CONTROLS

ERP – RECEIVING INVOICES

TMS – DELIVERY PLANNING, MONITORING STATUS VIA SMS

SAP – DELIVERY AND BILLING DATAS

SMS

GPS

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FULL INFORMATION MANAGEMENTFULL INFORMATION MANAGEMENT

WAREHOUSEWAREHOUSE

RE

CE

IVIN

G

WI-FI NETWORK

EX

PE

DIT

ION

ACESS POINT

PDT 8146 - RF

WAREHOUSE

WIRELESS

COMMUNICATION

SYMBOL

PACKING

SO

UZ

A,

San

dro

E.

RECEIVINGPICKINGWAREHOUSEMOVINGPACKINGINVENTORY

NETWORKSERVER

TRANSPORTER PLANNINGROUTE SIMULATORDELEVERY PLANNINGINVOICES CHECKINGSERVICE LEVEL CONTROL

ERP

INTERNETSERVER

RE

CE

IVIN

G

INTRANET – E-TRACKING

EX

PE

DIT

ION

FIREWALL

WMS

TMS

PDT 6146 - RF

LABELING

ZEBRA Z4M

PICKING

Page 33: Tecnologias aplicadas a logística

SO

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E.

SO

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E.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO –– VALEVALE