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TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Telemóveis e seus componentes Os métodos e as tecnologias que cada indivíduo utiliza para comunicar deve-se muito a evolução do telemóvel, estes funcionam devido às ondas electromagnéticas, emitidas por radiação. Manuel Beleza 24-09-2009

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TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Telemóveis e seus componentes Os métodos e as tecnologias que cada indivíduo utiliza para comunicar deve-se muito a evolução do telemóvel, estes funcionam devido às ondas electromagnéticas, emitidas por radiação.

Manuel Beleza 24-09-2009

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Índice

Introdução ..................................................................................................................................... 4

1.Uso Social do Telemóvel ............................................................................................................ 4

Análise temporal. ...................................................................................................................... 4

1.1 Crianças; .............................................................................................................................. 5

1.2 Adolescentes; ...................................................................................................................... 5

1.3 Adultos; ............................................................................................................................... 7

1.4 Idosos .................................................................................................................................. 8

2. Classe social mais baixa prefere sempre telemóveis de alto custo. ......................................... 9

3.Telemóveis do futuro vantagens e desvantagens .................................................................... 10

3.1 Benefícios. ......................................................................................................................... 10

3.2 Desvantagens .................................................................................................................... 10

4. Componentes indispensáveis ao seu uso ................................................................................ 11

4.1 Componentes interiores .................................................................................................... 11

4.2 Componentes exteriores ................................................................................................... 11

5. Os telemóveis não transmitem sinal; ...................................................................................... 12

5.1 A célula envia informação da região onde está a cobertura; ........................................... 12

5.1.1 Esclarecimento princípio de funcionamento do sistema, .......................................... 13

5.2 Maior cobertura do sinal de rede, mais potência é precisa por parte do telemóvel; ...... 13

5.3 Aumentando a potencia diminui-se o comprimento de onda; ......................................... 14

6.Tecnologias de rede: 1ª Geração, GSM/GPRS; 3G (UMTS) ...................................................... 14

7.Existência de radiação electromagnética; ................................................................................ 15

7.1 Espectro Eletromagnético ................................................................................................. 16

7.2 Referencia a alguns aparelhos de radiação electromagnética. ........................................ 17

7.3 Ondas de Rádio ................................................................................................................. 17

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7.4 Ondas de TV ...................................................................................................................... 18

7.5 Microondas ....................................................................................................................... 18

7.6 Luz visível ........................................................................................................................... 19

7.7 Raios X ............................................................................................................................... 20

7.8 Raios Gama ........................................................................................................................ 21

8.Conceitos em relação as características das ondas. ................................................................ 21

8.1Velocidade de propagação de ondas electromagnéticas; ................................................. 22

8.2 Período; ............................................................................................................................. 23

8.3 Frequência de onda; .......................................................................................................... 23

Referências bibliográficas ........................................................................................................... 24

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Introdução Os telemóveis tornaram-se parte integrante do nosso quotidiano e, hoje em dia, é difícil

concebermos o mundo sem ele s. Se um indivíduo se perde, telefona a pedir indicações do

caminho em vez de perguntar a alguém na rua. Manifestações são convocadas através de

SMS. O impacto dos telemóveis na sociedade actual é portanto inegável. No entanto, a

natureza precisa desse impacto, assim como as suas implicações em termos de transformação

da vida social permanecem por identificar e analisar em profundidade.

1.Uso Social do Telemóvel Antes de 1991 todos vivíamos sem um dispositivo

que em Portugal se veio a chamar telemóvel.

Decorridos apenas 18 anos, o uso de tal dispositivo

tornou-se banal e, nos dias que correm, é difícil

encontrar alguém que não possua pelo menos um

deles.

Em termos sociológicos a “revolução” do telemóvel é comparável ao surgimento de grandes

“inventos” num passado mais ou menos longínquo. Casos como a energia eléctrica para uso

industrial e doméstico, o automóvel e a telefonia fixa (telefone fixo) ficaram na história como

grandes impulsionadores do desenvolvimento e responsáveis por alterações de

comportamentos sociais a nível mundial.

As alterações sociais provocadas pela introdução do telemóvel foram, no entanto, muito mais

rápidas que quaisquer uma das outras (mesmo da Internet). Tão rápidas que já todos nos

esquecemos dos tempos em que apenas existiam telefones fixos.

Em Portugal, a taxa de penetração das comunicações móveis e pessoais é das mais altas da

Europa situando-se ao nível das taxas de penetração dos países nórdicos. Porquê? Quais

foram, ou são, as causas de tais taxas num país como o nosso, com um poder de compra dos

mais baixos da União Europeia?

Análise temporal.

Antes do surgimento da rede digital de comunicações móveis, existia em Portugal apenas um

operador que assegurava a rede móvel analógica. Por esta altura o equipamento móvel era

tudo menos portátil. As dimensões e peso tornavam quase proibitivo o seu transporte, a não

ser no interior de viaturas. Passámos, assim, a ter telefone no carro. A qualidade das

comunicações era, no entanto, muito inferior à qualidade a que estávamos habituados nos

telefones fixos. Era frequente a necessidade de imobilização das viaturas para conseguir

manter uma ligação

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1.1 Crianças;

Pois bem, dados que temos em Portugal, têm nos mostrado

os telemóveis implicados nesta revolução cultural tendente,

no século XXI, à indiferenciação das fases da vida. Crianças

desde as bem pequenas e jovens de todas as idades têm

encontrado no uso dos telemóveis um espaço de

independência do mundo adulto, historicamente construído

como aquele capaz de balizar e moldar o padrão de vida infantil, bem como seus caminhos em

direcção à maioridade. Em conversas com crianças, mães e professoras, soubemos que a

grande maioria das crianças (portuguesas) de todas as classes sociais tem telemóveis, dos

mais simples aos mais avançados tecnologicamente. Embora a justificação mais difundida para

possuir ou dar telemóveis seja a do contacto entre pais e filhos, esta é a finalidade mais banal

de sua utilização. A maior parte das crianças declara que não pode dispensá-los, e conta muito

para a sua imagem entre colegas porque são a melhor forma de ter, e manter amigos, com os

quais trocam ideias, e discutem marcas, cores, modelos e até funções, no sentido de, “o meu

tira fotografias o teu não” aconselham-se, desabafam e vivem seu quotidiano. Uma grande

parte delas também declarou usar telemóveis para informar-se, jogar, assistir vídeos e ouvir

suas bandas favoritas, completamente resguardados de qualquer interferência (ou influência!)

dos adultos. A partir dos seis anos, os meninos já usam os telemóveis para abordar temas

picantes, aumentando suas informações relativamente àquele espaço privativo dos adultos e

interdito à infância moderna o da sexualidade.

Como se vê, por mais controvertidas que sejam, parece que as hipóteses de Postman se

confirmam, e a tecnologia tem sido central na reconfiguração da vida e dos sentimentos nesta

nova era. A infância como a fase da inocência, da dependência, da insegurança e da

ignorância dos segredos do mundo e da vida parece que está a

desaparecer. Tudo isso merece ser reflectido não só pelos Pais mas por

todas as pessoas que vêem, cada vez mais, as tecnologias embutidas em

suas vidas.

Os telemóveis tornaram-se parte do nosso quotidiano e, hoje em dia, já

não concebemos o mundo sem eles.

1.2 Adolescentes;

A dependência dos telemóveis é uma das características que marca a sociedade actual. Em

Portugal, a taxa de penetração dos telemóveis já ultrapassou os 100%, o que significa que

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existem mais aparelhos do que habitantes portugueses. A existência de valores que os

adolescentes procuram sempre neste mercado, como inovação, agressividade comercial,

imagem, simplicidade, com destaque para o acesso móvel à Internet através de tecnologias de

terceira geração.

Estas novas funcionalidades levam a que a

posse de um telemóvel seja cada vez mais

aliciante e atraia mais jovens para a sua

aquisição. Mas um aparelho (pequeno que cabe

em qualquer lado, ou seja, é fácil de transportar),

e útil como este, não se pode tornar num vício

diário, em que se envia especialmente MMS ou

SMS de texto todos os minutos, arquivo de

ficheiros, bluetooh, que serve de rádio para ouvir

música, de agenda, de despertador, consola de

jogos, de câmara fotográfica e de filmar, relógio, calculadora, enfim uma serie de funções que

leva os jovens a usar e abusar deste pequeno aparelho.

A verdade é que muitas pessoas utilizam estes meios electrónicos como modo de marcar

território, marcar o seu próprio estilo e de se sobressaírem no seu meio envolvente. Quem não

tem um telemóvel? Quem não tem um Mp3? Qual é o jovem que não se identifica com as

marcas que usa? Para eles tem de ser cool & fashion, mas ao mesmo tempo é extremamente

racional na escolha do operador pela razão óbvia de ter um orçamento limitado

Não são capazes de saírem de casa sem o telemóvel, sentem-se inseguras, como aquele

aparelho pudesse salvar a vida numa situação de risco. A forma como o telemóvel se introduz

na vida dos adolescentes é bem patente, estes fazem em média 3,56 chamadas por dia e

enviam cerca de 25,72 mensagens atreves do telemóvel. Quando não têm consigo sentem-se

desconfortáveis, a sensação de estar contactável ou poder contactar alguém em qualquer lugar

é reconfortante. Uma parte bastante

significativa dos jovens,

correspondente a 85,2%,concorda

totalmente que se sentem muito mais

tranquilos quando têm o telemóvel

consigo. Além disso, 74,3%

concordam que o seu telemóvel só

lhes é útil se estiver constantemente

ligado.

No entanto, enquanto as marcas e os

operadores de telemóveis não

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perceberem que também têm um papel activo a desempenhar neste aspecto, e continuar a

haver operadores que promovem anúncios irresponsáveis, famílias e escolas continuarão a ter

dificuldade em promover a utilização ética, responsável e segura destes dispositivos. Outro

problema que ocorre com tudo isto é o tipo de linguagem utilizada no envio de mensagens,

como as abreviações e a utilização de “x”em vez dos “s”,e o “k”no lugar de que etc.

Mas o facto é que não podemos ser alarmistas em relação a este objecto, a verdade é que há

40anos atrás se olhava para a geração da altura com preocupação pelos possíveis danos que

a TV. pudesse causar nos jovens. Mudam-se os tempos mudam-se as brincadeiras, muda a

realidade em geral. Mas sabendo que os telemóveis são fontes de radiação, e sabendo que há

tantos, mas tantos adolescentes que o mantém em permanente utilização até dormem com ele

ligado junto à cabeceira.

1.3 Adultos;

Apesar de os telemóveis serem considerados meros

instrumentos ao serviço dos donos, eles são também artefactos

sociais. Mas para além disso a pratica comunicativa através

deles é influenciada pelo contexto social em que ele é utilizado,

passou a assumir também um papel social activo. Mas quem

comunica com quem? Qual a estrutura das redes sociais criadas

pela comunicação através do telemóvel?

A esta análise as alterações sociais provocadas pela possibilidade de comunicação a toda a

hora e em qualquer local. O telemóvel deixou de ser apenas um dispositivo que permite

comunicar, para se tornar uma ferramenta da interacção social. Em poucos anos, passou de

mero instrumento de trabalho a um equipamento de massas, utilizado não só para comunicar,

como também para estruturar as diversas situações no quotidiano.

O grupo de indivíduos que utiliza de forma activa o telemóvel como ferramenta de trabalho é

uma parcela importante dos utilizadores, tendo os operadores criado um conjuntos de serviços

com potencial interesse para estes, tais como pagamentos bancários, consultas de saldo, criar

documentos internet, GPS, alertas e consultas da Bolsa de Valores, ou a possibilidades de

aceder aos emails. O uso do telemóvel em contexto profissional não deixa de ser relevante

devido às implicações que tem em termos sociais, como económicos, é de realçar que a

maioria das conversas são profissionais, e pertence a um grupo etário 25-44anos (55,5%), e

44-64 anos (29,8%), sendo indivíduos em idade activa. Existe também um maior uso na parte

profissional pelos Homens cerca de 76,6% contra apenas 23,5% que são mulheres. Verifica-se

igualmente uma despesa efectuada mais de 50€ por mês para tratar de assuntos profissionais.

Por outro lado 33,9% acreditam que o facto de ter telemóvel lhes permite ter um aumento de

remuneração e reconhecem as suas vantagens em termos de instrumento para resolveram os

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negócios a qualquer altura e local, dentro desta filosofia aparece algumas citações que nunca é

demais relembrar:”a vida das pessoas sem telemóvel, em geral seria muito mais feliz e

tranquila” «a maioria das chamadas profissionais que recebo fora do período de trabalho são

incómodas e invadem a minha privacidade individual e familiar»

1.4 Idosos

Nos países desenvolvidos verifica-se cada vez mais um envelhecimento da população, onde a

proporção de pessoas com idade superior 65 anos está aumentar significativamente. Assim,

em média as pessoas vive mais tempo do que viviam há um século atrás. Compreende-se

portanto que esta questão da terceira idade, do ponto de vista social, é relativamente recente,

os idosos são pessoas limitadas, muitas vezes comparadas com as crianças, em termos das

suas limitações. No

século XX designava-se a

velhice como sendo

somente e nada mais do

que um período de

doenças, perdas e

negação do

desenvolvimento. Com o

passar dos anos, novos

conceitos de velhice,

novas formas de gestão

da velhice foram

aparecendo. A velhice

surge como construção histórica e sociocultural complementar à infância. A única função que

os idosos dão ao telemóvel è para fazer chamadas e mensagens, é assim importante dizer que

as chamadas são utilizadas por todos, as mensagens só por “alguns”.Contudo os idosos

utilizam muito poucas funções em relação àquelas que o telemóvel disponibiliza, devido à

dificuldade, em termos de habilitações literárias não sabem ler nem escrever encontrando

resistência em relação ao rápido desenvolvimento tecnológico verificado nas últimas duas

décadas. A esta utilização por parte dos idosos já representa um esforço no sentido de se

integrarem na sociedade moderna (afinal não são tão dependentes como se pensa) sendo

sempre ajudados por pessoas mais novas que eles, e que lhes são próximas com maior

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domínio tecnológico por parte de gerações mais novas, e familiarizá-las com as TIC, neste

caso com o telemóvel.

2. Classe social mais baixa prefere sempre telemóveis de alto

custo. Considero que essa afirmação no meu entender é irrealista, uma vez que as classes sociais

mais baixas, tem um poder de compra reduzido, mas… acontece que nem sempre isso se

verifica, o homem é insaciável.

Apesar da crise, ainda há quem não se importa de dar mais de 500 euros por um telemóvel.

As classes com altos rendimentos adquirem os telemóveis mais caros (chamados topo de

gama) pois vêem nelas a sua hierarquia para se mostraram a sociedade, tendo em mente que

quanto mais caro melhor é o aparelho.

O telemóvel de alto custo é visto nesta faixa social mais alta como um símbolo de

independência, autonomia e até proporciona um certo status social. E conta muito para a sua

imagem utilizando telemóveis sofisticados, novos e de marca, estão bem cientes do seu

funcionamento, ou utilidade. Mas o marketing que as empresas de venda utilizam para este

público-alvo, quando os convence que a posse de determinado modelo, “mais caro”os torna

automaticamente parte de uma imagem principal da sociedade.

Por norma as classes com alto nível de habilitações são aquelas que mais adquirem este

produto, ocupando cargos de chefia, em determinados departamentos da sociedade.

A dinâmica da sociedade, a evolução cultural, as ideias as tendências leva a cada indivíduo a

uma diversidade social com vários factores: económicos políticos, religiosos, culturais.

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3.Telemóveis do futuro vantagens e desvantagens Com o aparecimento de novos equipamentos, novas tecnologias, novos serviços a qualidade

das comunicações aumenta significativamente. O uso do telemóvel banaliza-se. Todos

passamos a utilizar as redes móveis de comunicação. Mesmo os mais “puristas” que ao

princípio não atribuíam grande utilidade a “tal dispositivo” estão hoje em dia rendidos à sua

utilização.

Considero que no futuro os telemóveis têm câmaras de filmar de 20 Megapixéis, a conexões

Long Term Evolution, um forte candidato a sucessor do 3G, que poderá disponibilizar larguras

de banda de 100Mbps, fazer filmagens em alta definição, ecrãs XGA de 1024x768 pixéis,

equipadas com processadores de 1Ghz.

3.1 Benefícios.

Acredito que na próxima década um telemóvel já seja capaz de sozinho, através de um

sensor, aumentar o volume do toque, quando o utilizador se encontra num local com muito

ruído.

O mesmo poderá acontecer numa situação inversa, quando o dono do telemóvel está num

ambiente silencioso e não precisa que o aparelho faça muito alarido.

Telemóvel com pouca rede ou bateria, pedir ajuda a outro que esteja perto. Mas só será

possível se os outros modelos tiveram as mesmas características.

O telemóvel do futuro será um equipamento que permitira combinar diversas actividades com

experiências do quotidiano. Assim terá uma serie de ferramentas, de áreas tão distintas como o

entretenimento, controlo remoto de segurança no lar, de finanças de produtividade, segurança

das pessoas e dos seus bens sistema de reconhecimento de voz, ecrã táctil e flexível,

“invólucro” sensível, reage no meio ambiente. O telemóvel pode ser usado como uma

bracelete, pode ser dobrado, encolhido, pode enrolar-se ou ser pendurado nas calças como se

fosse um clip. Também pode mudar de forma, consoante o contexto em que está a ser usado.

Apesar de a grande mais-valia deste modelo o conceito

e design, são ainda as suas especificidades técnicas.

Leve, simples de usar e resistente, passando

despercebido ao público em geral.

3.2 Desvantagens

Os riscos para a saúde decorrentes do uso de telemóvel

têm sido alvo de vários estudos científicos. Até ao

momento, a maioria tem tido resultados inconclusivos. A

preocupação surge de uma maior exposição às radiações dos telemóveis e à possibilidade

de provocarem a destruição da estrutura do material biológico. Outra questão é o facto de as

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crianças serem consideradas mais sensíveis aos efeitos adversos na saúde do que os adultos.

Ou seja, é possível, adiantam alguns especialistas, que os mais novos enfrentem uma maior

vulnerabilidade às radiações já que o seu cérebro se encontra em desenvolvimento e a

absorção de energia pelo tecido adiposo é maior. A cabeça é mais pequena mas também

porque a radiação penetra mais facilmente numa caixa craniana mais fina.

Há diversos investigadores internacionais que têm defendido a aplicação de restrições na

utilização de telemóveis por parte das crianças. Até porque os adultos de hoje começaram a

utilizar os telemóveis numa idade mais avançada e têm assim um tempo de exposição inferior

ao das crianças, que começaram a usar o aparelho muito mais precocemente. A política de

precaução neste domínio foi, por exemplo, defendida pela Organização de Protecção

Radiológica, uma instituição britânica.

4. Componentes indispensáveis ao seu uso Os telemóveis são dos aparelhos mais complexos e sofisticados que encontramos no dia-a-

dia. Para comprimir e descomprimir sinais digitais codificados, têm de processar milhões de

cálculos por segundo. No entanto, como máquina, são compostos apenas de alguns

componentes. Sendo estes interiores e exteriores.

4.1 Componentes interiores

Um dos componentes principais do telemóvel é a bateria sem ela a sua portabilidade

não seria possível, esta é construída em material de lítio.

Placa de circuitos ou memoria sequências de instruções a serem seguidas e

direccionadas.

Para que ocorra uma boa comunicação por telemóvel, é necessária uma antena com

função de transmissão e de emissão de um sinal.

Altifalantes acessório concebido para o melhor desempenho de áudio.

4.2 Componentes exteriores

Os ecrãs são de cristais líquidos, que possuem óptimas propriedades de refracção

da luz, aonde se pode visualizar as chamadas, ver as mensagens, consultar a lista do

telemóvel.

Carregador recarregar os aparelhos com corrente eléctrica, está-se a estudar que ate

o ano 2012 existirá um só carregador único para todas as marcas.

Capa do telemóvel

Auriculares, mãos livres

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Teclado; é um dispositivo de entrada de dados composto de um conjunto de teclas

associadas aos caracteres utilizados para escrita e para controlo. Por debaixo existe

uma matriz de condutores que quando

pressionada, fecha o contacto entre dois

dos seus condutores de forma a processa-

la.

5. Os telemóveis não transmitem

sinal; esta afirmação é falsa, ou seja, temos encostado

ao nosso cérebro uma pequena antena a emitir radiação no seu máximo de potência. Aqui os

valores medidos são muito superiores aos 41.25 V/m que é limite para a exposição permanente

do público em geral. Mas ao usarmos um telemóvel, deixamos de estar numa situação de

exposição permanente para uma exposição pontual. Estes valores de radiação variam de

modelo para modelo, existem telemóveis que emitem mais radiação que outros. O SAR

(Specific absortion Rate) é uma unidade de medida que indica qual a quantidade de radiação

absorvida por kilograma corporal (expresso em W/kg). Na Europa o SAR máximo permitido é

de 2 W/kg. Existem muitos estudos nesta área, um dos quais é o de um Cientista George Carlo

que foi contratado por um consórcio de empresas de comunicações móveis para provar que os

telemóveis não interferiam na saúde pública. Este Cientista estudou durante mais de 7 anos e

gastou mais 28.5 milhões de dólares até abandonar o projecto, devido a ter chegado a

conclusões contrárias Mais recentemente está a decorrer um outro estudo designado

Interphone e que foi levado a cabo por Austrália, Canada, Dinamarca, Finlândia, França,

Alemanha, Israel, Itália, Japão, Nova Zelândia, Noruega, Suíça e Inglaterra. No entanto os

resultados deste estudo deviam ter sido divulgados em 2005 e não foi feito qualquer

comunicado, Muitos afirmam que há discordância dentro do grupo, relativamente à forma como

os resultados deverão ser apresentados, uma vez que existe o receio destes poderem assustar

a população.

5.1 A célula envia informação da

região onde está a cobertura;

Considero esta afirmação certa uma vez que,

a difusão Celular é uma tecnologia disponível

por várias operadoras de telecomunicações

móveis, que tem sido muito explorada em

diversos países do mundo, dentro de uma

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área geográfica designada mantendo-se activa em Espanha, França, Alemanha, Inglaterra,

Israel, África do Sul, Roménia, Índia, China, entre outros países. Em alguns casos, é bastante

extensa a lista de canais activos, sendo o serviço muito utilizado para informar o nome das

localidades onde a pessoa se encontra e também para publicitar inúmeras cadeias de comércio

local.

Na Roménia, por exemplo, foi criado um serviço com base nesta tecnologia (Serviço 'Bússola')

em que é emitido o nome do local onde o cliente se encontra e que pode ser um monumento, o

nome de um bairro, ou outra informação mais específica.

Através deste sistema (GSM) temos acesso a diversos canais do serviço tais como: transito

local, nome de localidade, informação meteorológica, as farmácias de serviços, os hospitais

mais próximos, promoções da operadora, publicidade entre outras.

5.1.1 Esclarecimento princípio de funcionamento do sistema, trata-se de

um sistema de navegação via satélite, que se encontram em orbita ao redor da terra, através

de uma rede, em formação precisa, numa altitude aproximada 21.000 km. Transmitem

informações de tempo e distância continuamente. A frequência que o receptor de GPS opera é

de 1.575 MHz. Receptores de satélite de navegação que usam estas informações para calcular

uma localização exacta por triangulação. Como sabemos, todo ponto na Terra é identificado

por dois conjuntos de números chamados coordenadas. Estas coordenadas representam o

ponto exacto onde uma linha horizontal conhecida como latitude, cruza uma linha vertical

conhecida como longitude. O receptor localiza pelo menos três satélites e usa as informações

recebidas para determinar as coordenadas Geográficas.

Comparando o tempo em que os sinais foram transmitidos dos satélites e o tempo que eles

foram registados, o receptor de GPS calcula a distância de cada satélite, sendo no mínimo

computado a distância de três ou mais satélites, que resultará na sua posição na superfície da

terra. Com estas distancias medidas, o receptor também poderá calcular velocidade e poderá

calcular o tempo de viagem, distância, altitude, dentre outros feitos.

5.2 Maior cobertura do sinal de rede, mais potência é precisa por

parte do telemóvel;

Segundo dados obtidos, a frase acima descrita é falsa; estes aparelhos

comunicam por ondas electromagnéticas, cada uma delas servido por um

que permite a transmissão bidireccional de voz e dados utilizáveis em uma

área geográfica que se encontra dividida em células transmissor/receptor.

Têm inteligência suficiente para controlarem a sua potência de transmissão,

ou seja, se estivermos num local com uma boa cobertura, a antena do

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telemóvel vai estar emitir numa potência baixa. Mas se estivermos num local com fraca

cobertura, o telemóvel vai tentar compensar a falta de rede transmitindo no máximo da sua

potência. Estas situações acontecem particularmente quando estamos dentro de edifícios e

dentro do nosso carro.

5.3 Aumentando a potencia diminui-se o comprimento de onda; Esta

frase é verdadeira.

Uma onda consiste nos sucessivos baixos e altos e a distância entre dois pontos altos ou

baixos é chamado de comprimento de onda

6.Tecnologias de rede: 1ª Geração, GSM/GPRS; 3G (UMTS) Há diferentes tecnologias para a difusão das ondas electromagnéticas nos telefones moveis,

baseadas na compressão das informações ou na sua distribuição á qual a indústria classifica

os sistemas de telefonia móvel em gerações:

1ª Geração (1G) analógica desenvolvida no inicio dos anos 80, com os sistemas NMT

e AMPS

2ª Geração (2G) digital desenvolvida no final dos anos 80, e inicio dos anos 90:com

sistemas GSM, CDMA e TDMA.

2,5ª Geração (2,5G) uma evolução à 2G, com melhorias significativas em capacidade

de transmissão de dados e na adopção de tecnologia de pacotes e não mais

comutação de circuitos, presente nas tecnologias GPRS, EDGE, HSCSD, EVDO, E

1xRTT.

3ª Geração (3G) com um sistema digital, incluindo mais recursos, em desenvolvimento

desde o final dos anos 90, com destaque para o acesso móvel á Internet ex. UTMS.

3,5ªgeração (3,5G) este aparelho tem incluído alem de outros os sistemas tais como

HSDPA, HSPA e HSUPA.

4ª Geração (4G) encontra-se já em desenvolvimento.

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O UMTS representa o sistema de telecomunicações móveis que será utilizado na

Europa inserido num modelo de criar um "standard" que possa ser utilizado

mundialmente, o UMTS significa uma alteração na forma como os telemóveis são

utilizados actualmente, ao permitir um conjunto de serviços que fazem uso de

capacidades multimédia e um acesso rápido à internet. Com os avanços tecnológicos

efectuados nos últimos anos dentro da www e dos telemóveis, assiste-se agora a uma

convergência quase inevitável entre estes dois meios de comunicação. O UMTS

representa a união de ambos numa única plataforma móvel. Este sistema irá permitir

que o utilizador possa

aceder a imagens e

vídeos, assim como

acesso rápido à

internet, qualidade de

voz quase igual à das

redes fixas e

inúmeras outras

funções. Um dos trunfos da tecnologia 3G sobre GSM-GRPS-WAP é a enorme

diferença em termos de capacidade e de qualidade, ela permite o acesso a informação

altamente móvel, personalizada e fácil de aceder.

Capacidade multimédia e uma grande mobilidade

Acesso eficiente à internet

Alta velocidade

Portabilidade entre os vários ambientes UMTS (permitindo o acesso às redes UMTS

terrestres e de satélite)

Compatibilidade entre o sistema GSM e o UMTS, devendo os terminais possuir “dual

band” ou poderem funcionar em ambos os sistemas.

7.Existência de radiação electromagnética; A radiação electromagnética são ondas que se auto-propagam pelo espaço, algumas das quais

são percebidas pelo olho humano como luz. A radiação electromagnética compõe-se de um

campo eléctrico e um magnético, que oscilam perpendicularmente um ao outro e à direcção da

propagação de energia.

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7.1 Espectro Electromagnético

A palavra espectro (do latim "spectrum", que significa fantasma ou aparição) foi usada por

Isaac Newton, no século XVII, para descrever a faixa de cores que apareceu quando numa

experiência a luz do Sol atravessou um prisma de vidro em sua trajetória.

Chama-se espectro eletromagnético à faixa de freqüências e respectivos comprimentos de

ondas que caracterizam os diversos tipos de ondas eletromagnéticas.

As ondas eletromagnéticas no vácuo têm a mesma velocidade , modificando a freqüência de

acordo com espécie e, conseqüentemente, o comprimento de onda.

A radiação electromagnética é classificada de acordo com a frequência da onda, que em

ordem crescente da duração da onda são:

Rádios;

Microondas;

Radiação infravermelha;

Luz visível;

Radiação ultravioleta,

Raio-X e Radiação Gama

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Fisicamente, não há intervalos no espectro. Podemos ter ondas de qualquer freqüências que

são idênticas na sua natureza, diferenciando no modo como podemos captá-las.

7.2 Referencia a alguns aparelhos de radiação electromagnética.

7.3 Ondas de Rádio

é a denominação dada às ondas desde freqüências muito pequenas, até 1012 Hz , acima da

qual estão os raios infravermelhos.

As ondas de rádio são geradas por osciladores eletrônicos instalados

geralmente em um lugar alto, para atingir

uma maior região. Logo o

nome "ondas de rádio"

inclui as microondas, as ondas de TV, as

ondas curtas, as ondas longas e

as próprias bandas de AM e

FM.

Estas ondas, têm a

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capacidade de contornar obstáculos como árvores, edifícios, de modo que é relativamente fácil

captá-las num aparelho rádio-receptor.

7.4 Ondas de TV

As emissões de TV são feitas a partir de 5x107 Hz (50 MHz) . É costume classificar as ondas

de TV

em bandas de freqüência (faixa de freqüência), que são:

VHF : very high frequency (54 MHz à 216 MHZ è canal 2 à 13)

UHF : ultra-high frequency (470 MHz à 890 MHz è canal 14 à 83)

SHF : super-high frequency

EHF : extremely high frequency

VHFI : veri high frequency indeed

As ondas de TV não são refletidas pela ionosfera, de modo que para estas ondas serem

captadas a distâncias superiores a 75 Km é necessário o uso de estações repetidoras.

7.5 Microondas

Microondas correspondem à faixa de mais alta freqüência produzida por osciladores

eletrônicos. Freqüências mais altas que as microondas só as produzidas por oscilações

moleculares e atômicas.

As microondas são muito utilizadas em telecomunicações. As ligações de telefone e programas

de TV recebidos "via satélite" de outros países são feitas com o emprego de microondas.

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As microondas também podem ser utilizadas para funcionamento de um radar. Uma fonte

emite uma radiação que atinge um objeto e volta para o ponto onde a onda foi emitida. De

acordo com a direção em que a radiação volta pode ser descoberta a localização do objeto que

refletiu a onda.

7.6 Luz visível

Note que nosso olho só tem condições de perceber freqüências que vão de 4,3x1014 Hz a

7x1014 , faixa indicada pelo espectro como luz visível.

Nosso olho percebe a freqüência de 4,3x1014 como a cor vermelha. Freqüências abaixo desta

não são visíveis e são chamados de raios infravermelhos , que têm algumas aplicações

práticas.

A freqüência de 7x1014 é vista pelo olho como cor violeta. Freqüências acima desta também

não são visíveis e recebem o nome de raios ultravioleta. Têm também algumas aplicações.

A faixa correspondente à luz visível pode ser subdividida de acordo com o espectro a seguir.

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7.7 Raios X

Os raios X foram descobertos, em 1895, pelo físico alemão Wilhelm Röntgen. Os raios X têm

freqüência alta e possuem muita energia. São capazes de atravessar muitas substâncias

embora sejam detidos por outras, principalmente pelo chumbo.

Esses raios são produzidos sempre que um feixe de elétrons dotados de energia incidem sobre

um obstáculo material. A energia cinética do feixe incidente é parcialmente transformada em

energia eletromagnética, dando origem aos raios X.

Os raios X são capazes de impressionar uma chapa fotográfica e são muito utilizados em

radiografias, já que conseguem atravessar a pele e os músculos da pessoa, mas são retidos

pelos ossos.

Os raios X são também bastante utilizados no tratamento de doenças como o câncer. Têm

ainda outras aplicações: na pesquisa da estrutura da matéria, em Química, em Mineralogia e

outros ramos.

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7.8 Raios Gama

As ondas eletromagnéticas com freqüência acima da dos raios X recebe o nome de raios gama

(g ).

Os raios g são produzidos por desintegração natural ou artificial de elementos radioativos.

Um material radioativo pode emitir raios g durante muito tempo, até atingir uma forma mais

estável.

Raios g de alta energia podem ser observados também nos raios cósmicos que atingem a alta

atmosfera terrestre em grande quantidade por segundo.

Os raios g podem causar graves danos às células, de modo que os cientistas que trabalham

em laboratório de radiação devem desenvolver métodos especiais de detecção e proteção

contra doses excessivas desses raios.

8.Conceitos em relação as características das ondas. É importante tomarmos consciência de como estamos imersos em ondas eletromagnéticas.

Iniciando pelos Sol, a maior e mais importante fonte para os seres terrestres, cuja vida

depende do calor e da luz recebidos através de ondas eletromagnéticas.

Existe as fontes terrestes de radiaçao electromagnetica: as estaçoes de radio e de tv, o

sistema de telecomunicaçoes à base de microondas, lampadas artificiais.

Em 1864 fisico escocês, James Clerk Maxwel conseguiu provar teoricamente que uma

perturbação eletromagnética devia se propagar no vácuo com uma velocidade igual à da luz.

Em 1887, Henrich Hertz produziu ondas eletromagnéticas por meio de circuitos oscilantes e,

depois, detectou-se por meio de outros circuitos sintonizados na mesma freqüência. Seu

trabalho foi homenageado posteriormente colocando-se o nome "Hertz" para unidade de

freqüência.

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8.1Velocidade de propagação de ondas electromagnéticas;

depende do meio em que ela se propaga. Maxwell mostrou que a

velEscreva uma equação aqui.ocidade de propagação de uma onda eletromagnética, no

vácuo, é dada pela expressão:

onde é a permissividade elétrica do vácuo e é a permeabilidade magnética do vácuo.

Aplicando os valores de e de na expressão acima, encontra-se a velocidade:

ou

(valor exacto)

que é igual a velocidade da luz. Nisso Maxwell se baseou para afirmar que a luz também é

uma onda eletromagnética.

Podemos resumir as características das ondas eletromagnéticas no seguinte:

São formadas por campos elétricos e campos magnéticos variáveis.

O campo elétrico é perpendicular ao campo magnético.

São ondas transversais (os campos são perpendiculares à direção de propagação).

Propagam-se no vácuo com a velocidade "c" .

Podem propagar-se num meio material com velocidade menor que a obtida no vácuo.

Com isto, o campo elétrico ao redor do fio em um certo instante estará apontando num sentido

e, depois, no sentido contrário.

Esse campo elétrico variável (E) irá gerar um campo magnético (B) , que será também variável.

Por sua vez, esse campo magnético irá gerar um campo elétrico. E assim por diante .... Cada

campo varia e gera outro campo que, por ser variável, gera outro campo: e está criada a

perturbação eletromagnética que se propaga através do espaço, constituída pelos dois campos

em recíprocas induções.

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Note que o campo elétrico é perpendicular à direção de propagação e o campo magnético

também, o que comprova que a onda eletromagnética é uma onda transversal.

Além disso, o campo elétrico é perpendicular ao campo magnético, o que podemos verificar

facilmente: quando um fio é percorrido por cargas em movimento, o campo elétrico num ponto

próximo ao fio pertence ao plano do fio, enquanto o campo magnético está saindo ou entrando

neste plano.

8.2 Período;

É o tempo em que decorre duas alternâncias consecutivas, ou seja, é o tempo gasto num ciclo.

Representa-se por T e expressa-se em segundos.

8.3 Frequência de onda;

Um importante aspecto da natureza da luz é a frequência. A frequência é o número de ciclos

efectuados num segundo. Representa-se por f e a sua unidade é o Hertz verifica-se que a

frequência e o período estão relacionados numa proporção inversa. Um ciclo demora a

realizar-se num período T; logo f ciclos demorarão 1 segundo.

A sua equação f = 1/T

A Luz normalmente tem um espectro de frequências que somados juntos formam a onda

resultante. Diferentes frequências formam diferentes ângulos de refracção. Ondas

electromagnéticas variam de acordo com o tamanho, de ondas de tamanhos de prédios a

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ondas gama pequenas menores que um núcleo de um átomo. A frequência é inversamente

proporcional ao comprimento da onda, de acordo com a equação: ϑ = f /λ

Onde ϑ é a velocidade da onda,

f é a frequência e

λ (lambda) representação do Comprimento de onda

Na passagem de um meio material para o outro, a velocidade da onda muda mas a frequência

permanece constante. A interferência acontece quando duas ou mais ondas resultam em um

novo padrão de ondas. Se os campos tiverem os componentes nas mesmas direcções, uma

onda “coopera” com a outra, porém se estiverem em posições opostas há uma grande

interferência.

Quanto maior a frequência de uma onda, maior é o seu período. Falso, porque

frequências altas são curtas, e baixas são longas. A frequência da onda é proporcional à

magnitude da energia.

Quanto menor a frequência de uma onda, menor é a sua velocidade de propagação;

verdadeira

Referências bibliográficas

Física por Prof. Alberto Ricardo Prass

http://www.algosobre.com

http://www.miudossegurosna

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

http://www.educare.pt/educare/Actualidade.Noticia.

http:// Wikipedia.org/wiki/onda.pt