Tecnolologia Em Gestao Ambiental Modalidade Educacao a Distancia -2

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    MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

    SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

    CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO RN

    Curso Superior deTecnologia em Gestão Ambientalnnaa mmooddaall iiddaaddee ddee eennssiinnoo aa ddiissttâânncciiaa 

    PPllaannoo ddee CCuur r ssoo Proposta de oferta de curso superior na modalidade a distância apresentada para

    concorrência ao Edital MEC-SEED nº.1 de 20 de dezembro de 2005.(Aprovado pela Resolução nº 36/2006- Conselho Diretor/CEFET-RN, de 22/11/06)

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    Francisco das Chagas de Mariz Fernandes

    DIRETOR GERAL

    Belchior de Oliveira Rocha

    DIRETOR DE ENSINO

    Erivaldo Cabral da SilvaCOORDENADOR DA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL NO CEFET-RN

    Erivan Sales do Amaral

    CHEFE DO DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE RECURSOS NATURAIS

    Narla Sathler Musse de Oliveira

    COORDENADORA DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL NAMODALIDADE A DISTÂNCIA

    Leonor de Araújo Bezerra Oliveira

    REVISÃO LINGÜÍSTICA

    EQUIPE DE ELABORAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO

     Ana Lúc ia Sarmento Henrique

     Ar lindo Lopes Barbosa

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    SUMÁRIO

    IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE1. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL NA

    MODALIDADE A DISTÂNCIA 7

    2. PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO

     AMBIENTAL NA MODALIDADE A DISTÂNCIA 7

    2.1. Fundamentação teórica 7

    3. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL A DISTÂNCIA 9

    3.1. Justificativa e Objetivos 9

    3.2. Processo de seleção e formas de acesso 12

    3.3. Perfil profissional de Conclusão do Curso 13

    3.4. Organização Curricular 14

    3.5. Prática profissional 173.6. Do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 17

    3.7. Das atividades acadêmico-científico-culturais 18

    3.8. Proposta metodológica 18

    3.9. Estratégias de desenvolvimento da aprendizagem 21

    3.10. Definição da concepção de tutoria e tutor 24

    3.11. Requisitos para ocupação das funções de tutor 25

    3.12. Critérios de aproveitamento de estudos, certificação de conhecimentos e

    trancamento de matrícula 26

    3.12.1. Critérios de aproveitamento de estudos 26

    3.12.2. Certificação de Conhecimentos 26

    3.12.3. Trancamento de Disciplina ou Matrícula 273.13. Critérios de avaliação da aprendizagem 27

    3.14. Avaliação Institucional 28

    3.15. Avaliação do material didático 29

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    5. QUANTITATIVO DE PÓLOS E SUAS LOCALIZAÇÕES 35

    6. NECESSIDADES ESPECÍFICAS RELATIVAS À ESTRUTURA DOS PÓLOS7. OUTROS RECURSOS NECESSÁRIOS 37

    8. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS DE CONTRAPARTIDA 38

    9. OUTROS RECURSOS 38

    10. ANEXOS 40

    I - Ementas das disciplinas 40

    II - Planilhas Orçamentárias 57

    III - Documentação Comprobatória 61

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    IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE

    1. Proponente: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO RIO GRANDEDO NORTE – CEFET-RN

    Razão social: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO RIOGRANDE DO NORTE – CEFET-RN

    CNPJMF: 24 370 371/0001-23Endereço: Avenida Senador Salgado Filho, 1559 – Tirol – Natal/RN - www.cefetrn.br  Telefones: (84) 4005-2770

    E-mail: [email protected]  Diretor Geral: Francisco das Chagas de Mariz Fernandes

    2. Equipe de Coordenação

    Coordenador Geral:Erivaldo Cabral da Silva – Professor/Mestre – [email protected]  

    Coordenador do curso:Narla Sathler Musse de Oliveira – Professora/Mestre – [email protected]  

    Equipe de Elaboração e Sistematização do Plano: Ana Lúcia Sarmento Henrique – Professora/Doutora – [email protected]   Arlindo Lopes Barbosa – Professor/Mestre – [email protected]  Cristine Borges Ângelo – Professora/Mestra – [email protected]  Leonor de Araújo Bezerra Oliveira – Professora/Mestra – [email protected]  

    Nadja Maria de Lima Costa – Pedagoga/Mestra – [email protected]  Valdenildo Pedro – Professor/Doutor – [email protected]  

    3. Instituições Consorciadas ou parceiras e sua correspondente personalidade jurídica

    Prefeitura Municipal de Guamaré - RNPrefeitura Municipal de Martins - RN

    Prefeitura Municipal de Currais Novos - RNPrefeitura Municipal de Luis Gomes - RNUnidade de Ensino Descentralizada - UNED/Mossoró

    4. Definição das responsabilidades do Representante da Parceria ou Consórcio(Entidade Executora)

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    5. Definição das responsabilidades dos Consorciados (Intervenientes).

    De acordo com as normas do Edital nº 1, os Consorciados comprometem-se a:•  Preparar a estrutura física nos municípios de apoio presencial ou pólos;•  Equipar os pólos de apoio presencial com os suportes tecnológicos necessáriosao desenvolvimento do Projeto apresentado à UAB;•  Disponibilizar a estrutura física para pleno funcionamento dos pólos;•  Disponibilizar os recursos humanos necessários ao funcionamento do Projeto de

    graduação a distância da UAB;•

      Participar das avaliações dos processos pedagógicos; e•  Contribuir para o bom funcionamento do Projeto apresentado para o sistema da

    UAB.

    6. Documento que comprove o estabelecimento da Parceria ou consórcio, com asfunções e responsabilidades dos parceiros.

    (Ver anexo III)

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    1. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL NA MODALIDADE

     A DISTÂNCIA

    O Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (CEFET-RN)

    oferecerá 450 vagas destinadas ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental a

    Distância, distribuídas nos três pólos de apoio presencial de Martins, Luis Gomes e

    Guamaré, objetivando o desenvolvimento do Projeto de democratização do ensino superior

    oferecido pela Universidade Aberta do Brasil, por meio do Edital MEC-SEED Nº. 1,

    publicado em 20 de dezembro de 2005.

    2. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO

     AMBIENTAL NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

    2.1 Fundamentação teórica

    Partimos do pressuposto de que conceber um curso de graduação a distância é

    essencialmente diferente de concebê-lo em sua modalidade presencial. A educação a

    distância tem características próprias que a fazem particular e distinta, tanto no seu enfoque

    quanto nos seus meios, métodos e estratégias.

    Em princípio, é importante destacar a definição de educação a distância que vai

    fundamentar o projeto do curso. Segundo Garcia Aretio, “a educação a distância se baseia

    em um diálogo didático mediado entre o professor (instituição) e o que, localizado em

    espaço diferente daquele, aprende de forma independente (cooperativa)” (GARCIA ARETIO,2001, p. 41)1. Nessa definição, o autor resume o que considera características principais

    dessa modalidade de ensino:

    a) A quase permanente separação do professor e estudante no espaço e no

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    c) A comunicação mediada de via dupla entre professor e e, em alguns casos,

    destes entre si, através de diferentes recursos;

    d) O suporte de uma instituição que planeja, projeta, produz materiais, avalia e

    realiza o seguimento e motivação do processo de aprendizagem através da tutoria.

     Assim, por suas características, a educação a distância supõe um tipo de ensino

    em que o foco está no estudante e não na turma. Esse estudante deve ser considerado

    como um sujeito do seu aprendizado, desenvolvendo autonomia e independência emrelação ao professor, que o orienta no sentido do aprender a aprender   e do aprender a

    fazer .

    Considerando-se que a separação física entre os sujeitos é inerente à modalidade

    de educação a distância, destaca-se a importância dos meios de aprendizagem e dos

    materiais didáticos, os quais devem ser pensados e produzidos dentro das especificidades

    da educação a distância e da realidade do estudante para o qual está sendo elaborado.

      Entende-se que a realidade do nordeste brasileiro ainda vai comportar

    principalmente material impresso, áudio e vídeo. No entanto, não se pode deixar de ter em

    conta o avanço dos meios informáticos e digitais, sobretudo como uma tecnologia que

    facilita em grande medida a comunicação, a troca e a aquisição de informação. É nesse

    sentido que, mesmo investindo preferencialmente em materiais impressos, não se podeabrir mão de projetar também a elaboração de materiais para web ou a utilização de mídias

    digitais como o CD-ROM.

     Apesar da característica de estudo autônomo da EaD, as teorias de aprendizagem

    apontam para a eficácia da construção coletiva do conhecimento, da necessidade do grupo

    social como referência para o aprender. Um dos grandes desafios aqui é tornar viável o

    coletivo em que a marca seja o individual.

     As tendências mais recentes em EaD vêm apontando para a necessidade do estudo

    colaborativo e/ou cooperativo como forma de dar resposta à concepção de aprendizagem

    apontada acima. Experiências com ensino on-line, utilizando a metodologia dialógica

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    É nesse sentido que o presente projeto pedagógico está sendo proposto: um curso de

    superior tecnológica a distância, utilizando materiais midiáticos, com o uso das novas

    tecnologias de informação e comunicação. No entanto, no pólo em que esses meios não

    possam ser utilizados, dar-se-á prioridade ao material impresso. Não se pode dispensar um

    sistema pedagógico e de tutoria que articule, organize e estimule o trabalho grupal,

    cooperativo, mais do que o individual. Isso, sem abrir mão de uma das características mais

    básicas da EaD, que é a autonomia do estudante e sua liberdade em aprender.

    3. CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL A DISTÂNCIA

    3.1 Justi ficativa e Objetivos

     As últimas décadas do Século XX trouxeram à tona diversas preocupações sobre o

    futuro da humanidade e do planeta Terra, pondo em dúvida muitas verdades à época

    cristalizadas, dentre elas a que associava desenvolvimento a crescimento econômico

    ilimitado. Acreditava-se que a imposição de limites ao crescimento seria um entrave às

    oportunidades que as diversas nações do mundo teriam para se desenvolver. Com base

    nesse ponto de vista, a sociedade urbano-industrial, ao criar, destruiu. A poluição em seus

    diversos aspectos, a extinção de espécies da flora e fauna, o desmatamento, o inchamentodas cidades, as graves disparidades regionais e a má distribuição de renda são exemplos

    dos efeitos provocados pelo paradigma do desenvolvimento econômico.

    Tal cenário não passa despercebido do Centro Federal de Educação Tecnológica do

    Rio Grande do Norte (CEFET-RN), que tem como função social, definida em seu Projeto

    Político-pedagógico,

    promover a educação científico–tecnológico–humanística, visando à formação

    integral do profissional-cidadão crítico-reflexivo, competente técnica e

    eticamente e comprometido efetivamente com as transformações sociais,

    políticas e culturais e em condições de atuar no mundo do trabalho na

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    O Estado do Rio Grande do Norte está localizado na esquina da América do Sul, na

    porção nordeste do Brasil e possui uma extensa faixa litorânea de 410 km que se destaca

    por paisagens de raras belezas.

     As atividades econômicas concentram-se principalmente no turismo, na pesca, na

    agropecuária, na indústria, na mineração e na extração de petróleo. O turismo no Estado

    tem produzido crescimento econômico e já se constitui forma bastante significativa de uma

    das principais atividades econômicas do Estado.

    Na indústria extrativa, destaca-se a produção de sal marinho, que supera 90% daoferta nacional, e a produção de petróleo, em que o Estado ocupa uma posição de

    destaque, sendo o segundo produtor do país e o primeiro em terra. Existem, na região

    costeira, mais de 2 mil poços de extração, além de estações coletoras, gasodutos e

    unidades de tratamento de gás. Nessa atividade econômica, o Estado ainda se sobressai na

    produção de gás natural – que atualmente vem sendo aproveitado pelo setor industrial e

    automotivo – e na produção de calcáreo, além de outros minerais, o que abre novas

    oportunidades para implantação das indústrias chamadas de segunda geração. Nesse ramo

    industrial, destacam-se as microrregiões de Mossoró, de Macau (onde se situa o município

    de Guamaré) e do Seridó Ocidental e Oriental.

    Com relação à agropecuária e à pesca, o Estado destaca-se na produção de frutas

    tropicais, na criação de caprinos e ovinos e na criação de camarão. A fruticultura irrigadacolabora com uma grande parcela na pauta de exportação. Na pecuária, é crescente a

    participação da caprinovinocultura no rebanho estadual, devido à fácil adaptação dos

    rebanhos de caprinos e ovinos às condições climáticas da região.

     A criação de camarão em cativeiro tornou-se uma atividade significativa para a

    economia do Estado, que dispõe de excelentes condições para o cultivo, sendo este produto

    o segundo na pauta de exportação. O litoral norte é visto como um dos maiores pólos de

    produção de camarões em cativeiro do Brasil, tendo em torno de 1.500 hectares de viveiros.

     Ainda existe uma prática bastante difundida, que é o cultivo extensivo de espécies

    estuarinas em pequenos viveiros de construção rudimentares. Estes viveiros são geralmente

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    da fauna, o desmatamento, o inchamento das cidades, as graves disparidades regionais e a

    má distribuição de renda são exemplos dos efeitos provocados pelo paradigma do

    desenvolvimento econômico.

    Contrapondo-se ao paradigma de desenvolvimento vigente, surge, na década de 1970,

    a noção de desenvolvimento sustentável, que analisa os problemas da sociedade global de

    forma sistêmica, em que economia, tecnologia, sociedade e política são vistos como

    aspectos inter-dependentes. Ressalta-se a necessidade de uma nova postura ética,

    caracterizada pela responsabilidade socioambiental por parte das gerações presentes efuturas.

    Em conseqüência dessa nova postura em relação desenvolvimento, a Constituição

    Federal, em seu artigo 225, prevê o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado

    como um direito fundamental, essencial à manutenção da qualidade de vida. No Brasil, o

    meio ambiente é considerado bem de uso comum do povo, sendo imperativo ao Poder

    Público e à coletividade defendê-lo e preservá-lo para as gerações presentes e futuras.

    Essa preocupação com o meio ambiente também está presente na Política Nacional do

    Meio Ambiente, instituída pela Lei Federal nº. 6.938/81, que contempla, entre seus objetivos

    gerais, a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental, bem como a

    compatibilização do desenvolvimento econômico e social com o respeito à dignidade da vida

    humana, à manutenção do equilíbrio ecológico e à proteção dos recursos ambientais.Portanto, o alto nível dos impactos negativos das atividades produtivas, as exigências

    impostas pela legislação ambiental vigente e a crescente preferência dos consumidores por

    produtos considerados menos agressivos ao meio ambiente são fatores que impõem

    grandes desafios ao setor produtivo.

    O novo cenário evidencia que a proteção ambiental deixa de ser considerada

    responsabilidade exclusiva dos órgãos oficiais de meio ambiente e passa a ser

    compartilhada por todos os demais setores da sociedade. A incorporação do conceito de

    responsabilidade social na gestão e no gerenciamento das empresas tem multiplicado a

    demanda por profissionais qualificados para atuar na área de gerência ambiental.

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    Nesse sentido, torna-se imprescindível a formação de profissionais com um perfil

    delineado por um conjunto de competências para atuar frente ao mundo produtivo e na

    vanguarda de políticas públicas, capaz de pensar de modo global e de agir no local,

    especialmente, numa região onde predominam atividades extrativas, potenciais de riscos e

    impactos ao meio ambiente, como petróleo, fruticultura irrigada, mineração, indústria

    cerâmica, indústria da cal, carcinicultura e indústria salineira.

    Para fazer frente a essa demanda, o Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio

    Grande do Norte está propondo o funcionamento do Curso Superior de Tecnologia emGestão Ambiental, com o escopo de formar profissionais detentores de competências com

    ênfase na gestão dos recursos ambientais, possuidor de senso de administração e

    conhecimentos científicos e tecnológicos voltados para o equilíbrio do meio ambiente e da

    boa qualidade de vida no planeta e nas dimensões regional e local.

    O Curso Superior de Tecnológica em Gestão Ambiental tem por objetivos:

    •  Formar tecnólogos para o exercício da profissão de gestor ambiental junto ao

    mundo produtivo;

    •  Preparar profissionais para gerenciar sistemas de gestão, planos de resíduos,

    licenciamentos, processos de certificações e marketing ambiental nas áreas de

    fruticultura irrigada, petróleo e gás natural, carcinicultura, indústria salineira,

    indústria cerâmica, turismo e indústria calcária;•  Formar gestores ambientais para planejar, executar, avaliar, aplicar e manter

    programas de gestão do meio ambiente nos organismos governamentais e

    não-governamentais;

    •  Capacitar gestores ambientais para prestarem consultoria e assessoria a

    instituições públicas e privadas.

    3.2 Processo de seleção e formas de acesso

    O acesso ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental será realizado por

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    Com o objetivo de democratizar o acesso aos cursos superiores de tecnologia, serão

    reservadas 50% (cinqüenta por cento) das vagas para estudantes que tenham cursado do

    6º (sexto) ao 9º (nono) ano do Ensino Fundamental e todo o Ensino Médio em escola

    pública.

    Serão garantidos o acesso e a permanência de pessoas com necessidades educativas

    especiais.

    3.3 Perfil Profissional de Conclusão do Curso

    O profissional formado pelo Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental estará

    apto a atuar no mundo do trabalho, nos segmentos: petrolífero, cerâmico, calcário,

    fruticultor, turístico, carcinicultor, salineiro, em empresas privadas ou em órgãos públicos

    governamentais e não-governamentais, com a finalidade de desenvolver procedimentos da

    gestão ambiental nesses setores, planejando, executando, avaliando e acompanhando

    projetos, programas e políticas ambientais, a fim de consolidar o desenvolvimento local

    sustentado.

     A formação proposta, por meio dos conhecimentos científicos e tecnológicos, visa ao

    desenvolvimento de capacidades, habilidades e atitudes que permitam aos profissionais

    formados:Demonstrar uma postura ética, que tenha como tripé o desenvolvimento

    econômico, social e a prudência ecológica;

    Planejar e executar políticas de educação ambiental, com base nas diretrizes

    do desenvolvimento sustentável;

    Conhecer a importância da biodiversidade, bem como o significado de flora,

    fauna, preservação e conservação da natureza, princípios ecológicos e ações

    mitigadoras para a destruição do meio ambiente.

    Trabalhar com mapas, zoneamento, GPS, softwares cartográficos e sistemas

    de informações geográficas;

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     Aplicar e interpretar normas técnicas e legislação pertinente às atividades de

    gestão do meio ambiente, executando práticas e procedimentos jurídicos

    relacionados ao licenciamento ambiental;

     Administrar áreas reservadas à preservação e/ou conservação dos recursos

    naturais;

    Desenvolver metodologias de planejamento e gestão do meio ambiente com

    vistas à melhoria da qualidade ambiental e ao uso sustentável dos recursos

    naturais;Manejar e gerenciar recursos naturais, demonstrando atitudes de iniciativa e

    visão empreendedora;

    Planejar, administrar e avaliar sistemas de gestão ambiental, planos de

    resíduos, processos de certificação e projetos ambientais;

    Trabalhar em equipes multidisciplinares no desenvolvimento de projetos, EIA,

    RIMA, avaliação, auditoria e perícia ambiental;

    Formar e orientar profissionais para atuar como multiplicadores na formação e

    orientação de gestores do meio ambiente;

    Elaborar e implementar sistemas de gestão ambiental.

    3.4 Organização Curricular

     A organização curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

    observa as determinações legais presentes no Decreto nº. 5.154/04, pareceres CNE/CEB

    nº. 39/2004 e CNE/CES nº. 436/2001 e Resolução CNE/CP nº. 03/2002.

     A concepção e organização do Curso Superior em Gestão Ambiental estão apoiadas

    nos princípios filosóficos, legais e pedagógicos que embasam o Projeto Político-pedagógico

    do CEFET-RN. Entre esses, a unidade teoria-prática é o princípio fundamental e conduz a

    um fazer pedagógico que busca essa articulação, por meio de atividades orientadas por

    métodos ativos como pesquisas projetos estudos de caso seminários visitas técnicas e

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    profissional e o trabalho de conclusão de curso (TCC). A carga horária total do curso é de

    2.700 horas.

    O detalhamento de cada período letivo pode ser observado na matriz curricular

    (Quadro 1) organizada da seguinte maneira:

    •  um núcleo básico com 380 horas, integralizando as disciplinas do 1º período;

    •  um núcleo de Educação e Política Ambiental com 740 horas, integralizando o

    2º e 3º períodos;

    •  um núcleo de Proteção Ambiental com 320 horas, integralizando asdisciplinas do 4º período.

    •  um núcleo de Qualidade Ambiental com 780 horas, integralizando o 5º e o 6º;

    •  Prática Profissional com 400 horas; e

    •  Trabalho de Conclusão de Curso  com 80h.

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    DISCIPLINAS Teoria/prática Primeiro Período

    Cidadania, Ética e Meio Ambiente 60 horasEducação a Distância: fundamentos epráticas

    60 horas

    Leitura e Produção de Textos 60 horasQuímica Ambiental 60 horasMetodologia do Trabalho Científico 60 horas

    Núcleo Básico

    Ecologia Geral 80 horasSegundo Período

    Técnicas de Educação Ambiental 60 horasSaneamento Ambiental 60 horasEcologia do Semi-árido 60 horasFundamentos da Administração 80 horasCartografia Ambiental 60 horas

    Núcleo de Educação ePolítica Ambiental

    Softwares Gráficos 60 horasTerceiro Período

    Saúde Ambiental 60 horas

    Estatística Aplicada 60 horasEconomia Regional 60 horasProcessos Industriais 60 horasDireito Ambiental 60 horas

    Núcleo de Educação ePolítica Ambiental

    Economia do Meio Ambiente 60 horasQuarto Período

    Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente 60 horasSistemas de Gestão Ambiental 80 horas Análise de Investimentos Ambientais 60 horasManejo de Áreas Degradadas 60 horas

    Núcleo de Proteção

     AmbientalSegurança, Meio Ambiente e Saúde 60 horas

    Quinto PeríodoGestão do Espaço Urbano 80 horasGestão de Recursos Hídricos 80 horasGestão e Tratamento de Águas e Efluentes 80 horasGestão e Tratamento de Resíduos Sólidos 80 horasGestão e Tratamento de Emissões

     Atmosféricas 60 horas

    Núcleo de Qualidade Ambiental

    Gestão de Recursos Humanos 60 horasSexto Período

    Gestão de Projeto Ambientais 60 horasGestão de Áreas de Proteção Ambiental 60 horasAuditoria e Certificação de Qualidade

    80 hNúcleo de Qualidade

       A   t   i  v   i   d  a   d  e  s

      a  c  a   d   ê  m   i  c  o  -  c   i  e  n   t   í   f   i  c  o  -  c  u   l   t  u  r  a   i  s

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    3.5 Da Prática Profissional

     A prática profissional poderá ser desenvolvida a partir do 4º período através de

    projetos institucionais, estudo de caso, pesquisas individuais, prestação de serviços e

    estágios, tendo em vista a intervenção no mundo do trabalho e na realidade social, de forma

    a contribuir para a solução de problemas detectados, mantendo uma correspondência com

    os conhecimentos teórico-práticos adquiridos pelo estudante durante o curso.

    Para efetivação da prática profissional, faz-se necessária a realização deplanejamento, desenvolvimento e avaliação das atividades, perfazendo uma carga horária

    de 400 horas. Essa prática é acompanhada por um professor-orientador para cada

    estudante, em função de sua área de atuação.

    Caso o estudante opte em realizar a prática profissional por meio de estágio curricular

    supervisionado em empresas e instituições, poderá fazê-lo também a partir do 4º período,

    atendendo as exigências das diretrizes para organização do estágio (Decreto nº. 87497/82,

    Resolução CNE/CEB nº. 01/2004, Regulamento dos Cursos Superiores de Tecnologia).

    3.6 Do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

    O TCC representa uma síntese do processo ensino-aprendizagem, de cunhoteórico ou teórico-prático. Para sua elaboração, o estudante contará com o auxílio de um

    professor orientador.

    Os processos de planejamento, acompanhamento e avaliação do TCC são compostos

    dos seguintes instrumentos:

    a) plano de atividades, aprovado pelo professor orientador;

    b) encontros do estudante com o professor orientador;

    c) monografia escrita, conforme as orientações e normas da ABNT;

    d) apresentação e avaliação da monografia.

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    atribuirá ao Trabalho de Conclusão de Curso uma pontuação entre 0 (zero) e 100 (cem) e o

    estudante será aprovado com, no mínimo, 60 (sessenta) pontos.

    3.7 Das atividades acadêmico-científico-culturais

     As atividades acadêmico-científico-culturais serão desenvolvidas por meio de

    participação em eventos organizados pela entidade executora da UAB, discussões

    temáticas à distância, iniciação à pesquisa e extensão, vivência profissional, além de outras.

    O desenvolvimento dessas atividades fará parte do processo de avaliação e será realizadono transcorrer dos seis períodos letivos que compõem o curso. Essas atividades contribuem

    para tornar a estrutura curricular do curso cada vez mais flexível e integradora, articulando

    aulas teóricas e práticas. No que diz respeito à flexibilidade, apresenta um conjunto de

    atividades que devem ser organizadas pelos estudantes como requisitos que os levem à

    reflexão e à prática autônoma no processo de sua formação, visando uma maior inserção no

    meio acadêmico, participando, produzindo e compartilhando seus conhecimentos com os

    colegas, professores formadores, tutores, comunidade acadêmica e sociedade.

    3.8 Proposta Metodológica

     A definição da proposta metodológica do curso está mediada por um conjunto de

    saberes e práticas que se integram, visando a uma formação autônoma, responsável e

    crítica. Nesse sentido, as disciplinas e as demais atividades são organizadas para permitir o

    aprofundamento e a reflexão dos conteúdos que integram os conhecimentos específicos da

    área, elegendo como elementos de ligação e problematização a experiência do estudante e

    a realidade socioambiental do espaço semi-árido nordestino como tema gerador que

    orientará a prática dialógica dessa formação de ambientalistas. Dessa perspectiva, constrói-

    se uma transversalidade entre os conteúdos específicos da área de meio ambiente, da de

    gestão e de outras ciências em uma escala local e global, verticalizando-se o processo

    ensino aprendizagem em uma perspectiva interdisciplinar

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    •  organizar cronograma de visitas dos professores responsáveis pelas

    disciplinas;

    •  fornecer aos professores relatório dos tutores que subsidie a avaliação da

    disciplina, durante a visita;

    •  articular com os Coordenadores dos pólos a visita dos professores;

    •  planejar e coordenar, juntamente com os tutores e os coordenadores dos

    pólos, as atividades culturais, a solenidade de abertura e de

    encerramento do período.

    Essa proposta está orientada a viabilizar o processo de conhecimento e a interação de

    educadores e educandos por meio da utilização de tecnologias da informação e

    comunicação, compreendendo os tópicos a seguir.

    a) Linguagens e mídias compatíveis com o projeto e com o contexto socioeconômico

    do público alvo

    Compreende-se a educação a distância como um diálogo mediado por objetos de

    aprendizagem, os quais são projetados para substituir a ‘presencialidade’ do professor.

    Nesse sentido, os materiais e objetos didáticos adquirem uma importância fundamental no

    planejamento de cursos a distância. A escolha das mídias a serem utilizadas pode interferir

    no aprendizado do estudante, se não for levada em consideração a sua realidade sócio-

    econômica.

    Partindo dessa realidade, compreendemos que o material impresso será o mais

    indicado e melhor aproveitado se articulado a outros materiais de áudio e vídeo. No entanto,

    não se pode deixar de ter em conta o avanço dos meios informáticos e digitais, sobretudo,

    como uma tecnologia acessível que facilita em grande medida a comunicação, a troca e aaquisição de informação a todas os s, inclusive às pessoas com necessidades especiais. É

    nesse sentido que, mesmo investindo preferencialmente em materiais impressos, não se

    pode abrir mão de projetar também a elaboração de materiais para web ou a utilização de

    ídi di it i CD ROM

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    cada tecnologia utilizada, bem como sua adequação para possibilitar a acessibilidade,

    considerando os padrões internacionais, em especial o W3C.

    Durante as leituras do material impresso, o estudante será convidado e estimulado a

    buscar outros materiais indicados em diferentes mídias, como sugestões de filmes, sites da

    internet e programas televisivos. Ele também será estimulado a relacionar os conteúdos

    propostos com experiências do dia-a-dia.

    De acordo com o planejamento de cada módulo temático e suas disciplinas, serão

    desenvolvidas aulas, utilizando-se a videoconferência, dando um caráter de sincronicidade

    às aulas a distância com comunicação em tempo real, atendendo a várias turmassimultaneamente de acordo com as condições pedagógicas da instituição proponente e dos

    pólos. Esse formato possibilita a interatividade e interação entre estudantes, professores e

    tutores.

    Uma plataforma de aprendizagem online acessível será adotada como referência para

    o curso, no sentido de disponibilizar outros materiais complementares aos materiais

    impressos e, sobretudo, proporcionar ao estudante a experiência de conhecer e interagir

    com os colegas por meio de ferramentas especiais de comunicação como: os fóruns de

    discussão, os chats  e o correio eletrônico. Essa interação dinamizará e enriquecerá os

    contatos dos estudantes entre si, entre estudantes e professores e entre estudantes e

    tutores.

    O presente projeto pedagógico pressupõe um curso de graduação a distância,utilizando prioritariamente Internet e materiais impressos, suportado por um sistema

    pedagógico e de tutoria que articule, organize e estimule o trabalho grupal, cooperativo,

    mais do que o individual. Isso, sem abrir mão de uma das características mais básicas da

    Educação a distância, que é a autonomia do estudante e sua liberdade de aprender.

    Dentre os meios e recursos didáticos possíveis, planeja-se utilizar basicamente:

    •  suporte informático - sistemas multimeios (CD-ROM), videoconferência e

    Internet;

    •  aulas por meio de videoconferência, organização de grupos de discussão

    e fóruns de debate via Internet;

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    O meio impresso será o suporte básico. Concordando com Garcia Aretio (op. cit.,

    p. 175), observa-se nesse meio algumas vantagens que o faz, ainda, o mais utilizado em

    todo o mundo: trata-se de um meio acessível, fácil de usar e que não necessita de

    equipamentos especiais; possui maior portabilidade, sendo transportado facilmente a todos

    os lugares; permite releitura e leitura seletiva com aprofundamento de pontos importantes.

    Por outro lado, é necessário que o estudante tenha a capacidade de interpretar

    adequadamente os construtos simbólicos presentes no texto, o que nem sempre acontece.

     A utilização de materiais audiovisuais será bastante facilitada na sua produção pela

    existência no CEFET-RN de importantes setores como: a multimídia, que dispõe de umavideoteca com cerca de 5000 vídeos educativos dos mais diversos conteúdos salas de

    projeções, a Coordenadoria de Tecnologias Educacionais e Educação a Distância – COTED

    com outras iniciativas de EaD e tradicional produção de vídeos educativos e diversas salas

    de projeções.

    O conteúdo dos materiais didáticos será elaborado pelos professores pesquisadores e

    responsáveis pelas disciplinas. Será constituída uma equipe de profissionais (de artes

    gráficas, multimídia e web) para transpor o conteúdo para os formatos apropriados e

    acessíveis, de acordo com a concepção do professor da disciplina e as necessidades dos

    estudantes.

    c) Os materiais a serem utilizados pelos estudantes para apoio e desenvolvimento do

    aprendizado - guias para estudantes, tutoriais e afins. Além do material didático do curso, o estudante receberá um manual ou guia

    específico que o orientará para ser um estudante na modalidade de educação a distância.

    Esse material também traz todas as informações sobre a instituição na qual ele está

    ingressando, sua estrutura física e administrativa.

    3.9 Estratégias de desenvolvimento da aprendizagem

    a) Processo de comunicação-interação entre estudantes, tutores e professores

    formadores ao longo do curso

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    Também será disponibilizado ao estudante, no ato da matrícula, o Manual do

    Estudante que contemplará as orientações mais relevantes sobre a organização didático-

    pedagógica do curso, organização curricular, postura do estudante de educação a distância,

    infra-estrutura disponível, critérios de avaliação, entre outras.

     A comunicação entre professores formadores, tutores e pessoal de apoio será

    realizado por meio de contato telefônico e/ou e-mail e encontros presenciais.

    b) o papel da tutoria ao longo do curso

     A presença e a disponibilidade do tutor/orientador têm-se mostrado importantes nãosomente como elementos motivadores, mas também, como estratégias de diminuição da

    evasão. Um papel que a tutoria deve desempenhar é o de espaço de articulação e suporte

    ao estudo cooperativo, de modo a garantir a construção coletiva do conhecimento.

    Em função dos princípios que norteiam esta proposta curricular, a tutoria adquire uma

    importância fundamental, com a característica de orientação de estudos, de organização

    das atividades individuais e grupais, de incentivo ao prazer das descobertas. Esta proposta

    prevê dois tipos de tutorias: a tutoria presencial e a tutoria a distância.

     A tutoria presencial será realizada nos pólos, através de professores especialmente

    capacitados para exercê-la, e será individual e grupal. A tutoria presencial individual estará

    disponível todos os dias da semana, inclusive aos sábados, e visará, sobretudo, à

    orientação de estudos e aos acompanhamentos do estudante na sua adaptação àmodalidade de ensino. Terá o papel de ajudá-lo na organização dos horários, na maneira de

    estudar, na superação das dificuldades de ser um “estudante a distância”. A tutoria

    presencial grupal ocorrerá sempre que as atividades das disciplinas exigirem trabalhos

    coletivos. Terá o papel de organização e dinamização dos grupos, estimulando o trabalho

    cooperativo. O atendimento individual se dará uma vez por semana ao estudante que o

    procure, mas também será grupal, organizando e promovendo o compartilhamento de

    experiências, o confronto das idéias, a formação de atitudes. A tutoria será desempenhada

    por profissionais que demonstrem não só conhecimento do conteúdo da área, mas também

    competência para trabalhar com grupos orientar e estimular estudos Pretende-se que o

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    O trabalho da tutoria será orientado pelos professores responsáveis pelas disciplinas,

    orientador pedagógico e coordenado pelo coordenador do Pólo. Todo material didático do

    curso será apresentado ao tutor antes do estudante ter acesso, em seminários específicos

    criados para essa finalidade.

    d) Relação numérica tutor/estudante, número de professores/hora e tutores/hora

    disponíveis para o atendimento ao curso

    O atendimento ao estudante será realizado por 1 tutor presencial para cada 25

    estudantes, que os acompanhará nas atividades já especificadas. Na tutoria a distância, oprofessor da disciplina será o coordenador e responsável por sua equipe de

    acompanhamento, que poderá ser formada por quatro membros.

    Os tutores presenciais deverão dedicar-se-á 20 horas semanais, durante 5 dias na

    semana, que pode vir a incluir o sábado. A carga horária dos professores de dedicação ao

    curso está especificada em Quadro apresentada no item da organização curricular.

    e) Organização da prática de ensino com estágio supervisionado determinado pela

    legislação

     As atividades de “Estágio” serão encaminhadas como práticas de sala de aula,

    iniciando com o planejamento da disciplina a ser ministrada e concluindo no último

    semestre. A partir do 5º semestre até o último, haverá oportunidades para estudante realizaro estágio supervisionado ou micro-estágios que servirão para o cômputo da carga horária

    total de 400 horas.

    f) Freqüência, função e a estrutura dos momentos presenciais planejados para o curso

     Além dos momentos de interação com o tutor presencial e as atividades grupais

    previstas no desenvolvimento das disciplinas, os estudantes disporão de outros momentos

    presenciais, descritos a seguir.

    Em cada período letivo, o estudante deverá freqüentar oito horas semanais no

    laboratório de ensino situado no pólo

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     Ao final de cada período letivo, o estudante deverá participar de uma etapa presencial

    para a socialização das atividades acadêmico-científico-culturais.

     Ao final de cada período letivo, o estudante deverá participar de uma etapa presencial

    para avaliação das disciplinas cursadas, mediante realização de avaliação escrita individual.

     Além dos momentos presenciais mencionados acima, cada disciplina contará com

    contatos e participação dos estudantes, os quais deverão ser devidamente computados

    através de lista de freqüência, para efeito de integralização de 75% de freqüência mínima

    exigida pela Organização Didática e o Projeto Político Pedagógico do CEFET-RN.

    g) Espaço para representação estudante

    O pólo disponibilizará de espaço físico para representação do corpo estudante do

    curso.

    3.10 Definição da concepção de tutoria e tutor

     A nossa concepção de tutoria baseia-se no modelo generalista, em que o estudante

    será acompanhado durante todo o processo ensino-aprendizagem por meio da figura do

    tutor, cuja função é mediar didático-pedagogicamente o processo de aprendizagem. A

    tutoria pode ocorrer de duas formas: a distância e presencial. A primeira será realizada pelo

    tutor a distância que trabalhará em conjunto com o professor pesquisador formador e o tutorpresencial. A segunda, a tutoria presencial, será realizada pelo tutor presencial nos

    respectivos pólos.

    O tutor a distância deve ter conhecimento da área específica da disciplina e domínio

    no uso das novas tecnologias da informação e comunicação (NTIC). O tutor presencial,

    além do domínio das NTICs, deve ter habilidade nas relações interpessoais e de mediação

    pedagógica.

     A atuação dos tutores ocorrerá nos seguintes momentos:

    1 - Planejamento do Curso: nessa fase, caberá ao tutor discutir com o professor

    pesquisador formador os conteúdos do material didático a ser utilizado e o sistema de

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    O tutor a distância deverá auxiliar o professor pesquisador formador no

    desenvolvimento do curso, na interação com o estudante, através de diversas mídias, tanto

    no que diz respeito ao conteúdo quanto às demais atividades acadêmicas; estará à

    disposição dos estudantes para tirar dúvidas quanto ao conteúdo das disciplinas. Por isso,

    um dos critérios de seleção será sua qualificação e competência profissional naquela área

    do conhecimento.

    3 – Avaliação do Curso: os tutores participarão, de forma sistemática, do processo

    de avaliação do curso tanto em seu desenvolvimento quanto ao final do período letivo, a

    partir de sua efetiva participação e observação do processo. Essa avaliação levará emconsideração aspectos como material didático, instrumentos de avaliação de conteúdo,

    participação do professor pesquisador formador e do estudante, interação professor

    pesquisador formador e tutor presencial, atuação do Coordenador de Pólo, infra-estrutura e

    funcionamento do pólo, metodologias utilizadas, bibliografia recomendada etc.

    3.11 Requisitos para ocupação das funções de tutor

    a) Tutoria presencial

     A tutoria presencial será desempenhada por profissionais que demonstrem

    competência para trabalhar com grupos, orientar e estimular estudos. Deverá ter vínculoempregatício com a rede pública de ensino. O processo seletivo compreende análise do

    curriculum vitae e entrevista.

    Os tutores serão selecionados pelo CEFET-RN, a partir de lista em ordem alfabética,

    enviada pelo município com a indicação de profissionais com o seguinte perfil acadêmico:

    •  ser portador de diploma de curso superior em licenciatura;•  ser professor da rede pública estadual ou municipal da cidade sede do

    pólo;•  ter experiência comprovada de, no mínimo, um ano de magistério na

    educação básica;•  ter conhecimentos básico de informática com domínio de uso da Internet;

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    •  ter conhecimentos básico de informática e domínio de uso da Internet; e

    •  apresentar boa comunicação inter-pessoal e capacidade de acolhimento.

    .

    3.12 Critérios de Aproveitamento de Estudos, Certificação de Conhecimentos e

    Trancamento de Matrícula

    No Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, o aproveitamento de estudos

    e a certificação de conhecimentos, adquiridos por meio de experiências vivenciadaspreviamente ao início do curso, ocorrerão conforme descrito a seguir:

    3.12.1 Critérios de Aproveitamento de Estudos

    Compreende a possibilidade de aproveitamento de estudos realizados em outra

    instituição de educação superior. Poderá ser concedido mediante requerimento dirigido ao

    Departamento Acadêmico de Recursos Naturais. Com vistas ao aproveitamento de estudos,

    a avaliação recairá sobre a correspondência de 70% entre o programa da disciplina cursada

    na outra instituição e o do CEFET-RN, englobando objetivos, conteúdos e referencial

    teórico. O processo de avaliação será realizado por comissão composta pelo Coordenador

    de Curso, pelo professor pesquisador formador e pelo tutor a distância, não cabendorecurso da decisão.

    3.12.2 Certificação de Conhecimentos

    O estudante poderá solicitar certificação de conhecimentos adquiridos através de

    experiências previamente vivenciadas, inclusive fora do ambiente escolar, com o fim de

    alcançar a dispensa de alguma(s) disciplina(s) integrantes da matriz curricular do curso. O

    respectivo processo de certificação consistirá em uma avaliação teórica ou teórico-prática,

    conforme as características da disciplina

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    3.13 Critérios de Avaliação da Aprendizagem

     A avaliação de aprendizagem é concebida como contínua e cumulativa, assumindo, de

    forma integrada no processo ensino-aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e

    somativa. A avaliação deve ser utilizada como princípio para a tomada de consciência das

    dificuldades, conquistas e possibilidades e deve funcionar como instrumento na verificação

    da aprendizagem, levando em consideração o predomínio dos aspectos qualitativos sobreos quantitativos. Para tanto, se torna necessário destacar os seguintes aspectos:

    •  Definir conhecimentos significativos;

    •  Considerar estratégias cognitivas e metacognitivas como aspectos da

    avaliação;

    •  Considerar as aptidões dos estudantes, os seus conhecimentos prévios e

    o domínio atual dos conhecimentos que contribuam para a construção do

    perfil do futuro egresso,

    •  Incluir atividades contextualizadas;

    •  Manter diálogo permanente com o estudante;

    •  Adotar procedimentos de avaliação contínua e cumulativa;

    •  Divulgar critérios a serem adotados na avaliação;

    •  Manter os mesmos critérios de avaliação para todos os estudantes; e

    •  Divulgar os resultados do processo avaliativo.

     A avaliação é entendida como um processo de acompanhamento do estudante em seu

    aprendizado, servindo também para reorientar o processo de ensino-aprendizagem quantoao momento e à adequação dos materiais fornecidos, ao desempenho da tutoria e das

    orientações acadêmicas e quanto à necessidade de materiais de reforço.

    O sistema de avaliação para cada disciplina levará em consideração os seguintes

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    •  Utilização de instrumentos e técnicas de avaliação como a observação, a

    participação, os trabalhos individuais e em grupo, os testes e as provas, as

    atividades práticas e a auto-avaliação.

    Em cada disciplina, os estudantes terão duas notas para efeito de registro e

    computação de sua média individual.

    Os instrumentos de avaliação serão elaborados pelo professor pesquisador formador e

    pelo tutor a distância e deverão ser aplicados, em cada pólo, pelo professor pesquisador

    formador ou pelo tutor a distância ou pelo tutor presencial

    Os critérios de verificação do desempenho acadêmico dos s seguem o Regulamentodos Cursos Superiores a Distância, em consonância com a organização didática e o Projeto

    Político Pedagógico da Instituição.

    O estudante que não obtiver aprovação em até duas disciplinas por período, poderá

    prosseguir os estudos no período seguinte, recebendo orientação para recuperação dos

    conteúdos relativos às disciplinas em que foi reprovado. Ao final do período de orientação,

    submeter-se-á a nova avaliação de aprendizagem. Em caso de reprovação nas disciplinas

    objeto da recuperação, o estudante automaticamente será desligado do Curso.

    3.14 Avaliação Instituc ional

    Enquanto instituição integrante da rede de educação superior, o CEFET-RN adotarápara o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental os instrumentos do Sistema

    Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei no. 10.861, de 14

    de abril de 2004 e regulamentado pela Portaria n. 2.051, de 9 de julho de 2004. Além dessa

    avaliação, a coordenação do Curso adotará a auto-avaliação no decorrer de cada período,

    englobando o desempenho de docentes, tutores e estudantes, o material didático utilizado, a

    infra-estrutura de suporte tecnológico e científico e as instalações físicas dos pólos.

     A avaliação externa envolverá a comunidade local onde o curso se realiza, os órgãos

    ou instituições que são responsáveis pela gestão do meio ambiente, bem como a

    comunidade acadêmica por meio de instrumentos específicos

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    3.16 Avaliação da Orientação Docente e Tutorial

     A avaliação da orientação docente e tutorial será realizada pelo Coordenador do Pólo,

    pelo Professor Formador, pelos tutores e estudantes, a partir de observação de sua

    aplicação no processo de aprendizagem e por instrumentos próprios elaborados pela

    entidade executora, observando-se os aspectos conceituais, didático-pedagógicos,

    motivacionais e interacionais.

    3.17 Avaliação da Infra-estrutura

     A avaliação da infra-estrutura de suporte tecnológico e científico será realizada pelo

    Coordenador Geral da UAB da Entidade Executora, pelo Coordenador do Curso, pelo

    Professor Pesquisador Conteudista, pelo Professor Formador, pelos tutores e estudantes,

    no decorrer do processo ensino-aprendizagem, por meio da utilização de instrumentos

    próprios elaborados pela entidade executora, observando-se a adequação da estrutura

    física às necessidades do Curso.

    3.18. Infra-estrutura Física, Corpo Docente e Pessoal Técnico-administrativo

    3.18.1 Infra-estrutura

    O CEFET-RN goza de plenos direitos para ofertar cursos superiores na modalidade a

    distância por meio da Portaria de autorização nº 871, de 07 de abril de 2006 do Ministério da

    Educação e paralelamente, dispõe de grande estrutura pronta para realização de cursos na

    modalidade a distância, compreendendo:

    •  1 Coordenadoria de Tecnologias Educacionais e Educação a Distância com

    ações institucionais de EAD há mais de dez anos;

    •  Laboratórios de Informática;

    Provedor de Internet;

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    •  Experiência na produção de teleaulas para o curso a distância do Procefet

    3.18.2 Equipe multid iscip linar: Corpo Docente e Pessoal Técnico-

    administrativo

    Coordenação Geral:

    Prof. Erivaldo Cabral da Silva

    Mestre em Engenharia de Produção

    Coordenador da Coordenação de Tecnologias Educacionais e Ensino a Distância

    Coordenação do Curso:

    Profa. Narla Sathler Musse de Oliveira

    Mestre em Geologia e Recursos Naturais

    Coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, na modalidade de

    ensino à distância.

    Corpo docente vinculado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental a

    Distância

     As áreas de conhecimento discriminadas a seguir seguem a nomenclatura da CAPES.

    NNoommee  TTii ttuullaaççããoo  Á Ár r eeaa ddee CCoonnhheecciimmeennttoo  Alexandre da Costa Pereira Doutor Engenharia Alexandre Magno Rocha da Rocha Mestre Geociências André Luiz Calado de Araújo Doutor Engenharia Aleksandre Saraiva Dantas Mestre Ensino de Ciências e

    Matemática Ana Lúcia Sarmento Henrique Doutora Educação Ana Maria Cardoso de Oliveira Mestre Química

     Andréa Lessa da Fonseca Mestre Engenharia Anna Líbia Araújo Chaves Mestre Letras/lingüística Arlindo Lopes Barbosa Mestre Letras/lingüística Augusto César Fialho Wanderley Mestre EngenhariaEduardo Galiuff Peralta Mestre EngenhariaElizabete Alves de Freitas Mestre Probabilidade e estatística

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    Leci Martins Menezes Reis Mestre GeografiaLeonor de Araujo Bezerra Oliveira Mestre Letras/lingüísticaLuiz Eduardo Lima de Melo Mestre Ciências biológicasMaria do Socorro Moura Paulino Mestre Geografia

    Marcus Alyssandro Soares dos Anjos Mestre EngenhariaMarcos Antônio de Oliveira Mestre Ensino de Ciências e

    MatemáticaMilton Bezerra do Vale Mestre QuímicaMilton Issashi Aoqui Mestre GeociênciasNarla Sathler Musse Oliveira Mestre GeociênciasRégia Lúcia Lopes Mestra EngenhariaRoberto Pereira Doutor Geociências

    Ronaldo Fernandes Diniz Doutor GeociênciasSamir Cristino de Souza Mestre FilosofiaValdenildo Pedro da Silva Doutor GeografiaWyllys Abel Farkatt Tabosa Mestre Ciências Biológicas

    Quadro 3 - Corpo docente vinculado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental a Distância

    Pessoal técnico-administrativo vincu lado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental a Distância

    Nome Cargo Titulação A definir Coordenador do Pólo A definir A definir Coordenador pedagógico A definir A definir Tutor presencial A definir A definir Secretária A definir

     A definir Suporte técnico A definirQuadro 4 – Pessoal técnico-administrativo vinculado ao Curso Superior de Tecnologia emGestão Ambiental a Distância em cada Pólo

    Equipe acadêmico-administrativa responsável pela execução do curso

     A equipe acadêmico-administrativa responsável pela execução do curso será

    composta por:

    •  um coordenador de curso;

    •  professores pesquisadores conteudistas;

    •  professores formadores;

    • tutores a distância;

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    Coordenador do Curso: O coordenador de curso tem como competências planejar,

    coordenar e acompanhar a execução das atividades pedagógicas do curso em colaboração

    com o Departamento Acadêmico e a equipe pedagógica.

     As atribuições do coordenador de curso discriminadas a seguir foram adaptadas do

    documento Competências e atribuições de Conselhos, Comissões, Cargos e Funções –

    Reestruturação 2006 –, do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do

    Norte:

    •  auxiliar na organização e operacionalização dos cursos, horários, disciplinas, turmas

    e professores para o período letivo;•  aplicar os princípios da organização didática e do regulamento de ensino;

    •  realizar o acompanhamento pedagógico dos estudantes no processo ensino-

    aprendizagem no que concerne à avaliação de rendimentos, avaliação do

    desempenho docente e avaliação do curso envolvendo docentes, estudantes,

    Coordenador e equipe da UAB e Departamento Acadêmico;

    •  realizar reuniões sistemáticas junto ao grupo de professores pesquisadores-

    conteudistas, professores formadores e tutores;

    •  participar das atividades de discussão e de elaboração dos documentos necessários

    à implantação e desenvolvimento dos cursos da UAB;

    •  supervisionar a execução do projeto pedagógico do curso, procurando solucionar

    problemas que por ventura surjam e encaminhando-os a órgãos superiores, quandose fizer necessário;

    •  acompanhar o processo de avaliação utilizado pelos professores em consonância

    com o plano de curso e o projeto político pedagógico;

    •  incentivar o desenvolvimento de pesquisas e projetos;

      fortalecer junto ao grupo o desenvolvimento de políticas de extensão;•  participar das reuniões dos colegiados, conselhos e grupos relacionados ao curso;

    •  fazer circular entre os interessados informações oficiais e de eventos relativos ao

    curso;

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    •  elaborar relatório de atividades de acordo com a periodicidade do Departamento

     Acadêmico ou da instituição;

    •  coordenar as visitas técnicas realizadas pelos estudantes do curso, juntamente com

    os professores formadores e tutores;

    •  auxiliar o Departamento Acadêmico na elaboração de processos de autorização e

    reconhecimento do curso.

    Equipe de professores pesquisadores conteudistas: O professor pesquisador

    conteudista é responsável pela seleção de conteúdos a ser apresentado no curso, bemcomo pela elaboração de material didático impresso ou em outras mídias.

    Equipe de professores formadores: O professor formador é responsável por

    ministrar o conteúdo programado; coordenar atividades acadêmicas; incentivar e

    acompanhar os estudantes nas atividades acadêmico-científico-culturais; orientar os

    estudantes nas atividades didático-pedagógicas relativas ao curso; elaborar, quando

    necessário, material didático para suprir necessidades emergentes ao longo do processo

    ensino-aprendizagem; avaliar sistematicamente os estudantes, o material didático e o

    processo de ensino-aprendizagem no decorrer do período letivo.

    Tutor a distância: O tutor a distância atua na entidade executora e é responsável porauxiliar o professor formador no desenvolvimento de todas as atividades didático-

    pedagógicas programadas. Além disso, deve mediar a interação entre estudante e professor

    através das novas tecnologias de informação e comunicação adotadas pelo curso.

    Coordenador do Pólo: O coordenador de pólo atua no pólo e é responsável pela

    manutenção da infra-estrutura do pólo, pelas atividades administrativas e acadêmicas

    necessárias ao desenvolvimento do curso, atuando como mediador entre, de um lado, o

    estudante e, do outro, o professor formador, o tutor a distância e a equipe gestora do curso

    (CEFET RN)

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    Equipe pedagógica – responsável pelo acompanhamento pedagógico do material

    produzido nas diversas mídias.

    Equipe de revisores – responsável pela avaliação do formato de escrita para EaD e

    pela revisão gramatical.

    Equipe de edição – responsável pela formatação gráfica dos materiais impressos e

    dos materiais para Web e CD-ROM.

    3.19 Programa de capacitação e atualização dos profissionais do curso

    Todos os profissionais envolvidos com o desenvolvimento do curso receberão

    capacitação e atualização da prática pedagógica em EaD e no uso das novas tecnologias

    adotadas para o curso.

    O curso de capacitação em EaD para os professores pesquisadores da instituição

    ocorrerá em novembro e dezembro de 2006, conforme Proposta de Cronograma 2006-2007

     – Sistema UAB. Os demais profissionais envolvidos no curso serão capacitados a partir de

    fevereiro de 2007.

    3.20. Certificados e Diplomas

    O Curso não prevê certificações intermediárias. Após integralizar todas as disciplinas edemais atividades previstas neste Plano de Curso, o fará jus ao diploma de Tecnólogo em

    Gestão Ambiental.

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    4. DESCRIÇÃO DO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO DO CURSO

    SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

     AÇÕES RESPONSÁVEIS PERÍODO

     Apresentação do Projeto CEFET-RN Abr./2006

     Aprovação MEC/SEED Maio/ Jun./2006

    Planejamento Pedagógico CEFET-RN Jul. a dez/2006

    Estruturação dos Pólos CEFET-RN / Prefeituras Ago. a dez/2006

    Capacitação de professores CEFET-RN 2006.2Capacitação de tutoria e monitoria CEFET-RN 2007.1

    Elaboração do material didático CEFET-RN 2006.2

    Divulgação do Projeto da UAB CEFET-RN/ SEED Nov./2006

    Seleção dos estudantes (Vestibular) CEFET-RN Mar./ 2007

    Divulgação dos aprovados CEFET-RN Mar./2007

    Matrícula dos estudantes CEFET-RN/ Prefeituras Abr./2007

     Abertura do Curso nos 3 Pólos CEFET-RN/ Prefeituras Maio./2007

    Implementação do 1º Período CEFET-RN/ Prefeituras 2007.1

    Implementação do 2º Período CEFET-RN/ Prefeituras 2007.2

    Implementação do 3º Período CEFET-RN/ Prefeituras 2008.1

    Implementação do 4º Período CEFET-RN/ Prefeituras 2008.2

    Implementação do 5º Período CEFET-RN/ Prefeituras 2009.1

    Implementação do 6º Período CEFET-RN/ Prefeituras 2009.2

    Encerramento e Colação de Grau CEFET-RN/ Prefeituras Dez./ 2009

     Avaliação e Elaboração de Relatórios CEFET-RN/ Prefeituras 2010.1

    Quadro 4 – Cronograma de execução do Projeto do Curso.

    5. QUANTITATIVO DE PÓLOS E SUAS LOCALIZAÇÕES

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    Riacho de Santana, José da Penha, Major Sales e Venha Ver e com o Estado da

    Paraíba. As principais atividades econômicas do município são: agropecuária,

    extrativismo e comércio.

    Pólo de Martins/RN – situa-se na meso-região Oeste Potiguar e na micro-região

    de Umarizal, a 362 quilômetros de distância da capital. Limita-se com os municípios de

    Serrinha dos Pintos, Antônio Martins, Frutuoso Gomes, Lucrécia, Umarizal, Viçosa e

    Portalegre. É importante pólo turístico e conta com indústrias alimentícias, de

    confecções e de madeira.

    Pólo de Currais Novos/RN  –  situa-se na meso-região Central Potiguar,

    precisamente na região do Seridó e abrange os municípios das regionais de Caicó e

    Currais Novos, a seguir discriminados Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, Jucurutú,

    Ouro Branco, São José do Seridó, Acari, Carnaúba dos Dantas, Parelhas, São

    Vicente, Florânea, Campo Redondo, São Tomé, Cerro Cora, Lagoa Nova, Tenente

    Laurentino. A mineração ainda representa na economia com forças complementares

    para trabalhadores rurais, principalmente da região do Seridó, onde existe o garimpo

    de alguns minérios do Estado. A extração de pedras ornamentais, como o granito e o

    mármore apontam para o dinamismo da atividade econômica do Estado.

    Pólo de Mossoró/RN  – está localizado na meso-região do Oeste Potiguar e

    abrange os municípios de Baraúnas, Areia Branca, Grossos, Serra do Mel, Tibau,

    Governador Dix Sept Rosado, Açu, Carnaubais, Porto do Mangue, Ipanguaçu,

    Upanema, Felipe Guerra, Apodi e Caraúbas. Esse Pólo tem se destacado na indústria

    extrativa (sal marinho, gás, petróleo, etc.).

    6. NECESSIDADES ESPECÍFICAS RELATIVAS À ESTRUTURA DOS PÓLOS

    As experiências de educação a distância mostram que o processo de ensino e

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    estrutura deverá contar com videoconferência, Internet, telefone ou outros meios que

    venham a ser necessários para que possa ocorrer a tutoria a distância.

     Ademais, o pólo colabora com o desenvolvimento regional, uma vez que pode contar

    com atividades diversificadas, como:

    •  Cursos de extensão;

    •  Atividades culturais;

    •  Consultoria para a comunidade.

    Para atender às especificidades relativas às funções dos pólos, eles deverão contar

    com uma infra-estrutura que disponha de, pelo menos, os seguintes espaços:•  04 salas de aula equipadas com recursos de multimídias para as

    atividades presenciais e avaliações;

    •  02 laboratórios de Informática, cada um equipado com 25 computadores

    conectados à Internet e duas impressoras;

    •  01 biblioteca, com acervo básico nas áreas de conhecimento do curso;

    •  01 videoteca, com material audiovisual de apoio;

    •  02 salas de atendimento de tutoria com linha telefônica 0800, computador

    e impressora;

    •  01 sala de professores e tutores com computador e impressora;

    •  01 sala equipada com as tecnologias para videoconferência;

    •  laboratórios para demonstrações nas áreas específicas;

    •  01 sala para secretaria acadêmica e de gerência do pólo.

     Além disso, os pólos contarão com outros equipamentos e materiais para uso didático,

    tais como: revistas, calculadoras, softwares específicos, materiais didáticos para oficina,

    videocassetes e DVD’s, projetores de slides e projetores multimídia.Os pólos também deverão estar adaptados à recepção e permanência de estudantes e

    profissionais com necessidades educacionais especiais. Para tanto, devem contar em sua

    infra-estrutura física com rampas de acesso, portas que permitam a entrada de cadeira de

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    realização de visitas técnicas, realização de seminários semestrais, disponibilidade de

    ambientes para a realização de atividades acadêmicas, ajuda para locomoção dos

    estudantes, entre outras possíveis necessidades para o efetivo desenvolvimento do

    currículo acadêmico.

    8. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS DE CONTRAPARTIDA

    Diante da proposta pedagógica do Curso de Gestão Ambiental na modalidade a

    distância, visando a aprendizagem colaborativa por parte dos estudantes, desenvolvimentode atividades acadêmicas que visam a inserção dos estudantes na produção de

    conhecimentos, a interatividade entre os participantes por meio do uso das novas

    tecnologias de comunicação e informação, vislumbramos a possível necessidade de

    laboratórios bem equipados, por parte do MEC-SEED, apoio na inserção dos estudantes no

    mundo do trabalho e futuras contratações de professores para o CEFET-RN com

    capacitações específicas em EAD para a implementação desta proposta, investimentos na

    estrutura física e humana da Coordenadoria de Tecnologias Educacionais e Educação a

    Distância do CEFET-RN, bem como a consolidação e ampliação desta pós encerramento e

    avaliação do presente Projeto.

    Em contrapartida, solicitamos à Secretaria de Educação à Distância apoio ao

    desenvolvimento de projetos de pesquisa na modalidade de EAD, objetivando a melhoria daqualidade da oferta, bem como a divulgação de experiências construídas.

    9. OUTROS RECURSOS

     Apontamos ainda a necessidade de aquisição de automóvel para transporte da equipe

    de EAD do CEFET-RN entre os pólos, a contratação de motorista para as atividades

    presenciais nos pólos. De acordo com a proposta, necessitaremos de recursos financeiros

    provenientes dos municípios para a realização dos seminários e demais atividades

    científico-acadêmico-culturais a cada término dos semestres letivos

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    AAnneexxooss 

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    10. ANEXOS

     Anexo I - Ementas das disc iplinas

    DISCIPLINACARGA HORÁRIA

    CÓDIGO DENOMINAÇÃO60 Horas

    Educação a Distância: fundamentos e práticasEMENTA

    Educação a distância: fundamentos e evolução histórica; Educação a distância:Perspectivas e características; Legislação e regulamentação da Educação a Distância noBrasil; Acessibilidade na educação à distância, Material didático na Educação a Distância:

    natureza, tipologia e elementos; Teoria e prática com mídias e ferramentas na Educação aDistância; Ambientes Virtuais de Aprendizagem na Educação a Distância; Avaliação naEducação a Distância.

    BIBLIOGRAFIABRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Salto para o futuro: TV e informática naeducação. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação e doDesporto, SEED, 1998.GONZALEZ, Mathias. Fundamentos da tutoria em educação a distância. São Paulo:

     Avercamp, 2005.LOBO NETO, Francisco J.S. Educação a distância: regulamentação. Brasília: Plano,2000.MAIA, Carmem (Coord.). Ead.br: educação a distância no Brasil na era da Internet. SãoPaulo: Anhembi Morumbi, 2000.NISKIER, Arnaldo. Educação a d istância: a tecnologia da esperança. São Paulo: Loyola,1999.PRETI, Oreste (Org.). Educação a distância: construindo significados. Cuiabá: NEAD/IE –

    UFMT; Brasília: Plano, 2000. ____ (Org.). Educação a distância: ressignificando práticas. Brasília: Líber, 2005. ____ (Org.). Educação a distância: sobre discursos e práticas. Brasília: Líber, 2005.SANTOS, Gilberto Lacerda (Org.). Tecnologias na educação e formação deprofessores . Brasília: Plano Editora, 2003.TORRES, Patrícia Lupion (org.). Pioneirismo em educação a distância: a experiência doRio Grande do Norte. Natal: CEFET-RN, 2003.VALENTE, José Armando; PRADO, Maria Elisabette B. Brito; ALMEIDA, Maria ElizabethBianconcini de. Educação a d istância v ia Internet. São Paulo: Avercamp, 2003.

    DISCIPLINACARGA HORÁRIACÓDIGO DENOMINAÇÃO

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    BIBLIOGRAFIAODUM, Eugene P. Ecologia. Rio de janeiro: Guanabara-Koogan, 1983. ____. Fundamentos de Ecologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.PINTO-COELHO, R. M. Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2000.

    RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2001.VIEIRA, Paulo Freire; RIBEIRO, Maurício Andrés (Orgs.). Ecologia Humana, Ética eEducação: a mensagem de Pierre Dansereau. Florianópolis: Editora Pallotti/APED, 1999.

    DISCIPLINACARGA HORÁRIACÓDIGO DENOMINAÇÃO

    60 HorasLeitura e Produção de Textos

    EMENTATextualidade, com ênfase em aspectos organizacionais do texto escrito de natureza

    técnica científica e/ou acadêmica.BIBLIOGRAFIA

     AZEVEDO, I. B. de.  O prazer da produção científica: diretrizes para a elaboração detrabalhos científicos. 10. ed. São Paulo: Hagnos, 2001.

    BECHARA, E. Gramática escolar da língua por tuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001.FIGUEIREDO, L.C. A redação pelo parágrafo. Brasília: Editora Universidade de Brasília,1999.GARCEZ, L.H do C. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. SãoPaulo: Martins Fontes, 2002.LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed.São Paulo: Atlas, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR 6023: informação e

    documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR 10520: informação edocumentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.DIONÍSIO, A.P.; BEZERRA, M. de S. (Orgs.). Tecendo textos, construindo experiências.Rio de Janeiro: Lucerna, 2003. ____. Gêneros textuais e ensino . Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.DIONÍSIO, A.; HOFFNAGEL, J.C. (Orgs.). Gêneros textuais, tipif icação e interação. SãoPaulo: Codes, 2005.

    DISCINI, N. Comunicação nos textos. São Paulo: Contexto, 2005.GONÇALVES, H. do A. Manual de artigos científicos. São Paulo: Avercamp, 2004. ____. Manual de resumos e comunicações científicas. São Paulo: Avercamp, 2005.FIORIN, José Luiz, SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação. SãoPaulo: Ática, 1996.KOCH, I.V. A Coesão textual. 19. ed. São Paulo: Contexto, 2004.

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    DISCIPLINA

    CARGA HORÁRIACÓDIGO DENOMINAÇÃO

    60 HorasCidadania, Ética e Meio Ambiente

    EMENTAÉtica, ciência e natureza. Desenvolvimento e sustentabilidade.Cidadania e qualidade

    de vida.BIBLIOGRAFIA

     ALVES, Júlia Falivene. Ética e cidadania. São Paulo: Copidart, 2000.BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente. Petrópolis/RJ: Vozes, 1997.COVRE, Maria de Lourdes M. O que é cidadania? São Paulo: Brasiliense, 1993.GIANSANTI, Roberto. O desafio do desenvolvimento sustentável. São Paulo: Atual,1999.GONÇALVES, Carlos W. Porto. O (des) caminhos do meio ambiente. São Paulo:Contexto, 2004.MORANDI, Sônia; GIL, Izabel C. Tecnolog ia e ambiente. São Paulo: Copidart, 2001.SACHS, Ignacy. Estratégias de transição para o século XXI. São Paulo: Studio Nobel /Funcap, 1993.

    DISCIPLINACARGA HORÁRIACÓDIGO DENOMINAÇÃO

    60 HorasQuímica Ambiental

    EMENTAIntrodução; Ciclos biogeoquímicos; Conceitos gerais sobre a química do ambiente;Química da água; Poluição das águas; Compostos orgânicos tóxicos; Petróleo e seusderivados; química na atmosfera; poluição da atmosfera; química do solo; produtosorgânicos; polímero.

    BIBLIOGRAFIABAIRD, Colin. Química ambiental. 2ª ed. São Paulo: Bookman, 2002.BRAGA, Benedito et al., Introdução à engenharia ambiental. Prentica Hall.MACEDO, J.B; Introdução à química ambiental. Belo Horizonte: UFMG, 2002.MOORE, Jonh W.; MOORE, Elizabeth A. Environmental chemistry. New York: AcademicPress, 1976.ROCHA, J.L, Rosa, A.H., Cardoso, A.A. Introdução à química ambiental. Porto Alegre:Bookman, 2004.

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 14724: Informação e

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     ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação edocumentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação edocumentação: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002.

     ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação edocumentação: Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ed. Ática. 1995.GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas da pesquisa social.  5.ed. São Paulo: Atlas,1999.LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 4. ed., SãoPaulo: Atlas, 2004.LAVILLE, Chistian e Jean Dionne. O nascimento do saber científico. In: A construção do

    saber: manual de metodologia e pesquisa em ciências humanas . Porto Alegre: ArTmed, 1999.SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,2002.

    DISCIPLINACARGA HORÁRIACÓDIGO DENOMINAÇÃO

    80 HorasFundamentos da Admin istração

    EMENTAEscolas do pensamento administrativo; Evolução da administração e seus efeitos na

    sociedade e meio ambiente. Prática dos elementos da ação administrativa: Planejamento,Organização, Direção e Controle. Técnicas modernas de gestão do trabalho e daprodução: gestão da Qualidade Total e Gestão e Gerenciamento Ambientais.

    BIBLIOGRAFIA

    CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. São Paulo:Campus, 2000. ____. Teoria geral da administração. São Paulo: Cultrix, 1995.KWASNICKA, Eunice Laçava. Introdução à administ ração. São Paulo: Atlas, 1995.LONGENECKER, Justin G.; Moore, Carlos W. e Petty, J. William.  Administ ração de

    pequenas empresas. São Paulo – Makron Books, 1997.

    MAXIMINIANO, Antônio César Amaru. Teoria geral da administração da escola

    científica à competit ividade em economia globalizada. São Paulo: Atlas, 1997.MONTANA, Patrick. Administ ração. São Paulo: Saraiva, 2003.

    RICHARD L. DAFT, Administração, 4a. edição. LTC Editora, 1997.

    no Brasil Experiências de formulação de políticas municipais de saneamento ambiental

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    no Brasil. Experiências de formulação de políticas municipais de saneamento ambiental.BIBLIOGRAFIA

    DALTRO Filho, José. Saneamento ambiental, doença, saúde e saneamento da água.Rio de Janeiro: ABES, 2004.

    MOTA, Suetônio. Introdução à engenharia ambiental. Rio de Janeiro: ABES, 2000.PEREIRA, José Almir Rodrigues. Saneamento ambiental em áreas urbanas. Rio deJaneiro: ABES, 2003.PHILIPPI Jr., Arlindo. Saneamento, saúde e ambiente. Rio de Janeiro: ABES, 2004.RAPHAEL, T. de . Barros, V. et al. Manual de saneamento e proteção ambiental paraos municípios. Belo Horizonte: UFMG, 1995.

    DISCIPLINA

    CARGA HORÁRIACÓDIGO DENOMINAÇÃO

    60 HorasEstatística Aplicada

    EMENTADefinições básicas. Estatística descritiva. Distribuições de dados ambientais.

    Inferências estatísticas para uma amostra. Inferências estatísticas para duas amostras. Amostragem. Análise de variância. Correlações e regressões lineares simples. Noções

    básicas de estatística multivariada.BIBLIOGRAFIA

     AKANIME, Carlos Takeo; YAMAMOTO, Roberto Katsuhiro. Estatística descritiva. São Paulo:Erica, 2000.BARBETTA, Pedro Alberto.  A estatís tica apl icada às ciências sociais . Florianópolis:UFSC, 2001.FREITAS, Elizabete Alves de. Noções de Estatística:  para cursos superiores. Natal:CEFET-RN, 2006. Apostila de aula.

    MARTINS, Gilberto de Andrade e FONSECA, Jairo S.da. Curso de estatística. SãoPaulo: Atlas, 1996.MORETTIN, Pedro Alberto; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. SãoPaulo: Saraiva, 2006.STEVENSON, William J.  Estatística aplicada a administração. São Paulo: Harbra,2001.TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

    DISCIPLINACARGA HORÁRIACÓDIGO DENOMINAÇÃO

    80 HorasCartografia Ambiental

    Textos 1993

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    Textos, 1993.DUARTE, Paulo Araújo. Fundamentos de cartografia. Florianópolis: UFSC, 1994.OLIVEIRA, Cêurio de. Curso de cartografia moderna. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.MENDES, Carlos André B. e CIRILO, José A. Geoprocessamento em recursos

    hídricos: princípios, integração e aplicação. Rio de Janeiro: ABRH, 1993.

    DISCIPLINACARGA HORÁRIACÓDIGO DENOMINAÇÃO

    60 HorasSoftwares Gráficos

    EMENTAIntrodução aos principais elementos empregados em geoprocessamento. Dados

    geográficos, cartas geográficas e escalas. Aquisição de informações geográficas atravésde sensoriamento remoto orbital e de levantamentos aerofotográficos. Interpretação defotografias aéreas e de imagens digitais. Sistemas de Informações Geográficas (SIG).Conceituação, tipos de dados em geoprocessamento, tipos de representaçõescomputacionais, mapeamento digital, modelagem dos dados em softwres SIG, prática comdiferentes tipos de dados e representações computacionais. Aplicações do sensoriamentoremoto e dos sistemas de informações geográficas ao gerenciamento de estudos

    ambientais: Caracterização de estudos ambientais: Mapeamento Temático, Diagnóstico Ambiental, Avaliação de Impacto Ambiental, Ordenação Territorial; Metodologias deanálise espacial: quantitativa x qualitativa, pontual x regional; Estudos Qualitativos:conceito de unidades de paisagem e suas aplicações em zoneamento ambiental,zoneamento ecológico-econômico; Estudos quantitativos: equação universal de perda desolo, modelos hidrológicos, modelos ecológicos.

    BIBLIOGRAFIACÂMARA, Gilberto; Davis Clodoveu; Monteiro, Ant.Miguel; D'Alge, J.C. Introdução à

    Ciência da Geoinformação. São José dos Campos; INPE, 2001.M. Casanova, G. Câmara, C. Davis, L. Vinhas, G. Ribeiro (Org). Bancos de DadosGeográficos. São José dos Campos: MundoGeo, 2005.ROSA, Roberto. Introdução ao sensoriamento remoto. Uberlândia: EDUFU, 1995.Suzana Fucks; Marilia Sá Carvalho; Gilberto Câmara; Antonio Miguel V. Monteiro. Análiseespacial de dados geográficos. São José dos Campos: EMBRAPA, 2004.

    DISCIPLINA

    CARGA HORÁRIACÓDIGO DENOMINAÇÃO

    60 HorasSaúde Ambiental

    EMENTA

    DISCIPLINA

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    DISCIPLINACARGA HORÁRIACÓDIGO DENOMINAÇÃO

    60 Horas

    Economia RegionalEMENTA

    Nordeste: planejamento e desenvolvimento regional. Políticas públicas para o semi-árido e as novas economias do Rio Grande do Norte.

    BIBLIOGRAFIA ANDRADE, Manuel Correia de.  A terra e o homem do Nordeste. São Paulo: Cortez,2005. ARAÚJO, Tânia Bacelar de. Ensaios sobre o desenvolvimento brasileiro: heranças e

    urgências. Rio de Janeiro: Revan, 2000.BRUM, Argemiro J. Desenvolvimento econômico brasileiro. Petrópolis: Atlas, 1997.CLEMENTE, Ademir. Economia e desenvolv imento regional. São Paulo: Atlas, 2000.SANTOS, Paulo Pereira. Evolução econômica do Rio Grande do Norte. Natal:Departamento de Imprensa do Estado, 2001.

    DISCIPLINA

    CARGA HORÁRIACÓDIGO DENOMINAÇÃO

    60 HorasTécnicas de Educação Ambiental

    EMENTAHistórico da educação ambiental. Política nacional de educação ambiental. Subsídios

    para a prática da educação ambiental. Técnicas e metodologias em educação ambiental.Consumo e meio Ambiente. Projetos de educação ambiental.

    BIBLIOGRAFIABERNA, Vilmar. Como fazer educação ambiental. São Paulo: Paulus, 2004.CAPELETTO, Armando Jose. Biologia e educação ambiental: roteiros de trabalho. SãoPaulo: Ática, 1992.DIAZ, Alberto Pardo. Educação Ambiental: como projeto. Porto Alegre RS: Artmed, 2002.MEDINA, Nana Mininni. Educação ambiental. Petrópolis RJ: Vozes, 2002.PEDRINI, Alexandre de Gusmão. Educação ambiental: reflexões e praticacontemporânea.

    Petrópolis RJ: Vozes, 2002.SARIEGO, Jose Carlos. Educação ambiental: as ameaças ao planeta azul. São Paulo:Scipione, 1994.SATO, Michele. Educação ambiental. São Paulo: Intertox-Rima, 2004.SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE. Conceito para se fazer educação ambiental. SãoPaulo: Secretaria 1997

    SHREVE, R. Norris e BRINK, Jr., JOSEPH, A. Industrias de processos químicos. Rio de

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    , , , , p qJaneiro: Guanabara, 1997.FILHO, Dellaretti Osmario e DRUMOND, Fatima B.  Itens de controle e avaliação deprocessos. São Paulo, 1998.

    KAMEL, Nadim M. Melhoria e reengenharia de processos empresariais. Ed. Érica,1997.VITERBO, Jr. Enio. ISO 9000 na indústria química e de processos.  São Paulo:Qualitymark,1998.

    DISCIPLINACARGA HORÁRIACÓDIGO DENOMINAÇÃO

    60 HorasEconomia do Meio Ambiente

    EMENTAFundamentos da Economia. Introdução à Economia do Meio Ambiente. Teorias

    econômicas aplicadas ao meio ambiente. Instrumentos econômicos de política ambiental.Valoração econômica ambiental.

    BIBLIOGRAFIA

    LUSTOSA, Maria Cecília; VINHA, Valéria da; MAY, Peter H. Economia do meio ambiente.Rio de Janeiro: Campus, 2003.MAY, Peter H. Economia ecológica: aplicações no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1995.ROMEIRO, A. R.; REYDON, B. P.; LEONARDI, M. L. A. Economia do meio ambiente.Campinas: Unicamp, 1997.ROSSETI, Jose Pachoal. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2000.

    DISCIPLINA

    CARGA HORÁRIACÓDIGO DENOMINAÇÃO

    60 HorasDireito Ambiental

    EMENTAIntrodução ao Direito Ambiental. Fundamentos constitucionais do Direito Ambiental.

    Legislação ambiental brasileira. Sistema Nacional de Meio Ambiente. Controle pelaadministração pública. Reparação do dano ambiental. Responsabilidade penal das pessoas

     jurídicas. Ação civil pública. Ação popular. Estudo de impactos ambientais (EIA/RIMA).Licenciamento Ambiental.BIBLIOGRAFIA

     ANTUNES, Paulo Bessa. Direito ambiental. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2005.FARIAS, Paulo José Leite. Competência Federativa e proteção ambiental. Porto Alegre:Sérgio Antônio Fabris 1999

    sistemas de proteção internacional. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris. 1993.

  • 8/17/2019 Tecnolologia Em Gestao Ambiental Modalidade Educacao a Distancia -2

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    DISCIPLINACARGA HORÁRIACÓDIGO DENOMINAÇÃO

    60 HorasDesenvolvimento Rural e Meio

     AmbienteEMENTA

     Agricultura e sustentabilidade. Agricultura familiar no Brasil. Modernização e políticas

    agrárias. Globalização e gestão dos agronegócios. O novo rural brasileiro.BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Jalcione; NAVARRO, Zander. Reconstruindo a agricultura: idéias e ideais naperspectiva do desenvolvimento rural sustentável. Porto Alegre: UFR