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Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
CONTROLE DE ACEITAÇÃO E RECEBIMENTO DE CONCRETO
Recife, setembro de 2007
Engº Joaquim Correia X. de Andrade FilhoEngº José Maria da Cruz Neto
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
•Objetivos•Tipos de aplicação de concreto•Materiais constituintes
– Cimento, agregados, água e aditivos
•Produção do concreto– Mistura, transporte, lançamento, adensamento e cura.
SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
O concreto é um dos materiais mais utilizados na construção civil, porém existe no dia a dia prático uma falta de informação sobre os procedimentos, normas e controles
desse material.
INTRODUÇÃO
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Atualizar a mão de obra direta das empresas apresentado parâmetros
normativos relacionados ao concreto e soluções para os problemas decorrentes
da não utilização dos procedimentos especificados nas Normas vigentes.
OBJETIVO
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
Ninguém pensaria em usar madeira em uma barragem, aço em pavimentação ou asfalto em estruturas de edifícios, mas o concreto é utilizado em cada uma dessas
e em muitas outras utilizações em substituição de outros materiais de
construção.
IMPORTÂNCIA DO CONCRETO
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
O concreto é utilizado em diversas situações como:
• Estruturas
• Vedação• Revestimento
• Pavimentação• Barragem
UTILIZAÇÕES DO CONCRETO
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Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
TIPOS DE OBRA EM CONCRETOEstruturas
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
TIPOS DE OBRA EM CONCRETOEstruturas
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
TIPOS DE OBRA EM CONCRETOPavimentação
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
TIPOS DE OBRA EM CONCRETORevestimento
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDComponentes
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MATERIAIS COMPONENTESCimento Portland - Tipos
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Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
MATERIAIS COMPONENTESCimento Portland – Variação resistência
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
•Definição
• Origem Natural areia de rioareia de jazida
Artificial areia artificialpó de pedra
•Classificação Muito grossas (Pedrisco) MF > 3,9
Grossas 3,30 < MF < 3,9
Médias 2,40 < MF < 3,30
Finas MF < 2,40MF = Módulo de finura
MATERIAIS COMPONENTESAgregado miúdo
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
295100500Total
10015,2076,000,075
( % )ARGILA EM TORRÕES8521,20106,000,15
( % )ABSORÇÃO6433,40167,000,3
ÍNDICE DE FORMA3018,0090,000,6
( % )ABRASÃO "LOS ANGELES"128,6043,001,2
2,40(mm)DIÂMETRO MÁXIMO43,4017,002,4
EQUIVALENTE AREIA00,201,004,8
1,95MÓDULO DE FINURA00,000,006,3
(ppm)IMPUREZAS ORGÂNICAS00,000,009,5
5,00( % )MATERIAL PULVERULENTO00,000,0012,5
( % )TEOR DE UMIDADE00,000,0019,1
1,38(g/cm3)MASSA UNIT. AGREGADO UMIDO00,000,0025,4
1,69(g/cm3)MASSA UNIT. AGREGADO SOLTO00,000,0038,1
2,63(g/cm3)MASSA ESPECÍFICA00,000,0050,8
Análise granulométrica (NBR 7212)00,000,0076,2
ENSAIOS REALIZADOS Percentual Acum.(%)
Percentual Retido (%)
Peso Retido (Kg)
Abert. Peneira
(mm)
Ensaios de Caracterização de Agregados para Concreto (AREIA FINA)
MATERIAIS COMPONENTESAgregado miúdo
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
1000,464,600,075
( % )ARGILA EM TORRÕES1001,7417,400,15
( % )ABSORÇÃO9822,13221,300,3
ÍNDICE DE FORMA7646,79467,900,6
( % )ABRASÃO "LOS ANGELES"2920,97209,701,2
4,80(mm)DIÂMETRO MÁXIMO86,3163,102,4
EQUIVALENTE AREIA20,939,304,8
3,13MÓDULO DE FINURA10,676,706,3
(ppm)IMPUREZAS ORGÂNICAS00,000,009,5
1,20( % )MATERIAL PULVERULENTO00,000,0012,5
( % )TEOR DE UMIDADE00,000,0019,1
1,37(g/cm3)MASSA UNIT. AGREGADO ÚMIDO00,000,0025,4
1,49(g/cm3)MASSA UNIT. AGREGADO SOLTO00,000,0038,1
2,60(g/cm3)MASSA ESPECÍFICA00,000,0050,8
Análise granulométrica (NBR 7212)00,000,0076,2
ENSAIOS REALIZADOS Percentual Acum.(%)
Percentual Retido (%)
Peso Retido
(Kg)
Abert. Peneira
(mm)
Ensaios de Caracterização de Agregados para ConcretoAREIA GROSSA
MATERIAIS COMPONENTESAgregado miúdo
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
375100500Total
10014,4072,000,075
( % )ARGILA EM TORRÕES8614,2071,000,15
( % )ABSORÇÃO7115,2076,000,3
ÍNDICE DE FORMA5615,2076,000,6
( % )ABRASÃO "LOS ANGELES"4120,60103,001,2
4,80(mm)DIÂMETRO MÁXIMO2019,8099,002,4
EQUIVALENTE AREIA10,603,004,8
2,75MÓDULO DE FINURA00,000,006,3
(ppm)IMPUREZAS ORGÂNICAS00,000,009,5
6,60( % )MATERIAL PULVERULENTO00,000,0012,5
( % )TEOR DE UMIDADE00,000,0019,1
1,38(g/cm3)MASSA UNIT. AGREGADO UMIDO00,000,0025,4
1,57(g/cm3)MASSA UNIT. AGREGADO SOLTO00,000,0038,1
2,68(g/cm3)MASSA ESPECÍFICA00,000,0050,8
Análise granulométrica (NBR 7212)00,000,0076,2
ENSAIOS REALIZADOS Percentual Acum.(%)
Percentual Retido (%)
Peso Retido
(Kg)
Abert. Peneira
(mm)
Ensaios de Caracterização de Agregados para ConcretoAREIA ARTIFICIAL
MATERIAIS COMPONENTESAgregado miúdo
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
MATERIAIS COMPONENTESAgregado miúdo
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AMOSTRA DIÂMETROMÁXIMO (mm)
MÓDULO DEFINURA
MATERIALPULVERU-LENTO (%)
EQUIVALENTEAREIA
1 2,40 2,54 0,20 932 2,40 2,57 1,20 973 2,40 2,69 1,20 954 2,40 2,83 1,40 955 2,40 2,60 1,40 976 2,40 2,74 1,40 977 2,40 2,77 1,20 988 2,40 1,97 8,20 649 2,40 1,96 8,00 68
10 2,40 2,02 6,60 7611 2,40 1,94 8,40 88
MATERIAIS COMPONENTESAgregado miúdo – controle tecnológico
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Diferença máxima aceitável entre os
resultados de resistência àcompressão comparativos
ABNT NBR 7221
A solução obtida no ensaio deve ser mais clara do que a solução padrãoABNT NBR NM 49
Impurezas orgânicas
5Concretos protegidos do desgaste superficial
3Concreto submetido a desgaste superficial
ABNT NBR NM 46Material pulverulento
1Concreto não aparente
0,5Concreto aparenteABNT C 123Materiais carbonosos
3ABNT NBR 7218Torrões de argila e materiais friáveis
Quantidade máxima relativa à massa do agregado miúdo (%)método de ensaioDeterminação
Obs: Quando a coloração da solução obtida no ensaio for mais escura do que a solução padrão, a utilização do agregado miúdo deve ser estabelecida pelo
ensaio previsto na ABNT NBR 7221.
MATERIAIS COMPONENTESAgregado miúdo – substâncias nocivas
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•Definição
• Origem Natural seixo roladopedregulho
Artificial pedra britadacascalhoseixo residual, etc.
•Dimensões Nominais
Brita 0 9,5mm – 4,8mmBrita 1 19mm – 9,5mmBrita 2 25mm – 19mmBrita 3 50mm – 25mmBrita 4 76mm – 50mmBrita 5 100mm – 76mm
MATERIAIS COMPONENTESAgregado graúdo
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MATERIAIS COMPONENTESAgregado graúdo
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
1,0ABNT NBR NM 46Material pulverulento
1,0Concreto não aparente
0,5Concreto aparenteASTM C 123Materiais carbonosos
3,0Outros concretos
2,0Concreto sujeito a desgaste superficial
1,0Concreto aparente
ABNT NBR 7218Torrões de argila e materiais friáveis
Quantidade máxima relativa àmassa do agregado graúdo (%)
Método de ensaioDeterminação
Obs1: para agregados produzidos a partir de rochas com absorção d’água inferior a 1%, o limite de material fino pode ser alterado de 1% para 2%.
Obs2: para agregado total definido conforme ABNT NBR 7211, o limite de material fino pode ser composto até 6,5%, desde que seja possível comprovar que os grãos constituintes não interferem nas propriedades do concreto.
MATERIAIS COMPONENTESAgregado graúdo – substâncias nocivas
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MATERIAIS COMPONENTESÁgua – limites normativos
MERCOSUR NBR 6118
Ph – 5,5 a 9,0 5,5 – 9,0 5,8 – 8,0
Matéria orgânica (mg/l) - 3
Sólidos totais (mg/l) Máx 5.000 Máx 5.000
Cloretos (mg/l) * Máx 5.000
Sulfatos (mg/l) Máx 2.000 Máx 300
Ferro Máx 1 -
Açúcar - 5* Concreto simples – Max 2.000 / concreto armado – Max 700.
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Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• Estudo com matéria orgânica:
5 dias 18,6 18,1 15,7 17,3 17,47 dias 18,3 21,6 17,9 18,8 19,228 dias 25,8 28,9 29,2 27,3 27,8
5 dias 15,5 17,7 17,7 17,8 17,27 dias 17,2 19,0 18,1 18,5 18,228 dias 24,0 24,9 24,9 25,8 24,9
5 7 2898,6% 95,0% 89,6%
Água da COMPESA
IDADESComparativo (A-2 / Am-1)
Análise comparativa entre as amostras
amostra-1
amostra-2
Água da central de concreto
Limite DNERComparativo
> 85%
MATERIAIS COMPONENTESÁgua
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MATERIAIS COMPONENTESAditivos
• Plastificantes – redutores de água• Superplastificantes• Multi funcionais - polifuncionais• Retardadores de pega• Incorporadores de ar• Viscosantes.
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• Materiais - Manuseio e Estocagem• Mistura• Transporte• Lançamento• Adensamento• Cura
PRODUÇÃO DO CONCRETOEtapas
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Cimento• Sacos• Containers Evitar Hidratação• Silos• Análise do cimento
PRODUÇÃO DO CONCRETOMateriais – manuseio e armazenamento
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Agregados• Evitar Segregação• Pilhas de diferentes materiais deverão
ser separadas• Controle granulométrico - Módulo de
finuraÁgua• Evitar contaminação do reservatório
PRODUÇÃO DO CONCRETOMateriais – manuseio e armazenamento
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Volumétrica - Baldes caixotes
(Grande dispersão) DOSAGEM
Gravimétrica (Balanças)Peso Ind. - Peso Acumulado
PRODUÇÃO DO CONCRETOMateriais – manuseio e armazenamento
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Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• Objetivo - Homogeneidade
• Tipos– Manual– Mecânica - Misturadores (betoneiras)
PRODUÇÃO DO CONCRETOMistura
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Queda livre ou gravidadePrincípio
ForçadaEixo Inclinado
Betoneiras Queda livreEixo horizontal
Tipos Cuba FixaEixo ForçadaVertical
Contra corrente
PRODUÇÃO DO CONCRETOMistura
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• Volume da cuba (VT)• Volume da mistura (VM)• Volume de produção (VP)
Relação entre volumes
VM/VP 0,4 0,7 0,4-0,7
VP/VM 0,65 0,65 0,65
VP/VT 0,3 0,5 0,3-0,5
PRODUÇÃO DO CONCRETOMistura
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• Velocidade ótima de mistura
N = PpmD= ØTambor
DN2 300-350N (médio) 18/ D 20/ D 15/ D
350-450 200-250
PRODUÇÃO DO CONCRETOMistura
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• Tempo de Mistura - NBR - 6118
t/segundos 60/ D 120/ D 30/ D
PRODUÇÃO DO CONCRETOMistura
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Cap. 320lCap. 580l
PRODUÇÃO DO CONCRETOTipos de betoneira
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Betoneira - carregamento manual
1- Água2- Agregado graúdo3- Cimento4- Agregado miúdo
PRODUÇÃO DO CONCRETOOrdem de colocação dos materiais
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Betoneira - com carregador
GRAÚDO 50%CIMENTO MIÚDO 100%GRAÚDO 50%
PRODUÇÃO DO CONCRETOOrdem de colocação dos materiais
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PRODUÇÃO DO CONCRETOMistura na betoneira
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PRODUÇÃO DO CONCRETOMistura na betoneira
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PRODUÇÃO DO CONCRETOMistura na betoneira
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Estado do EquipamentoHomogeneidade e Eficiência da misturaA ASTM e 94 ( 1ª e 8ª parte da Betonada)
Diferenças Máximasa) Abatimento = 2 cm ou 20% da médiab) Agregado graúdo = 6%c) Teor de cimento = 7%d) Res. à compressão 7d = 7,5% da médiae) Massa específica = 16 kg/m3
PRODUÇÃO DO CONCRETOCondições da betoneira
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• Verificar condições da betoneira (palhetas).• Verificar tamanho dos caixotes.• Verificar enchimento correto dos caixotes.• Medição da umidade da areia e correção das
quantidades.• Utilização de baldes graduados para água.• Obedecer o tempo de mistura recomendado.• Verificar a consistência do concreto.• Analisar a amostragem adequada para
moldagem de corpos de prova para ensaio.
PRODUÇÃO DO CONCRETOProcedimentos para fabricação em obra
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PRODUÇÃO DO CONCRETOConcreto usinado
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PRODUÇÃO DO CONCRETOConcreto usinado
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PRODUÇÃO DO CONCRETOConcreto usinado
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PRODUÇÃO DO CONCRETOConcreto usinado
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PRODUÇÃO DO CONCRETOConcreto usinado
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PRODUÇÃO DO CONCRETOConcreto usinado
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De acordo com a NBR-7212 o concreto deve ser solicitado, conforme:
• Resistência característica à compressão;• Consumo de cimento;• Especificando o traço a ser utilizado;
• Embora não constando da norma achamos conveniente também o pedido através do fator a/c
PRODUÇÃO DO CONCRETOFabricação em usina - solicitação
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Na especificação do concreto pelo traço éimportante definir a responsabilidade pelas características e desempenho da mistura escolhida.
Em qualquer dos casos é necessário mencionar a consistência (Slump) e o diâmetro máximo do agregado graúdo
PRODUÇÃO DO CONCRETOFabricação em usina - solicitação
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• Tipo e marca de cimento;• Aditivo, designado pela função ou
denominação comercial;• Relação água / cimento máxima;• Consumo de cimento máximo ou
mínimo;• Teor de ar incorporado;
PRODUÇÃO DO CONCRETOFabricação em usina – exigências adicionais
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• Tipo de lançamento (convencional, bombeado, auto adensável etc.);
• Resistência característica à compressão: Aos 7 dias deve atingir 70% do fc28dias;
• Características gerais: volume, data, local de entrega, tempo de tolerância p/ chegada etc.
PRODUÇÃO DO CONCRETOFabricação em usina – exigências adicionais
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Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
• Os materiais componentes do concreto são colocados no caminhão betoneira, na ordem conveniente e nas quantidades totais necessárias.
• A ordem de colocação dos materiais na betoneira e a velocidade de rotação para mistura devem estar de acordo com as especificações do equipamento ou conforme indicado por experiência.
• Pode-se misturar completamente em caminhão betoneira o concreto que deve ser transportado por equipamentos dotado ou não de agitação.
PRODUÇÃO DO CONCRETOMistura completa em caminhão na central
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• Os componentes sólidos são colocados no caminhão betoneira, na sua totalidade com parte da água, que é completada na obra imediatamente antes da mistura final e descarga.
• Neste caso deve-se estabelecer um sistema rigoroso de controle da quantidade de água adicionada na central e a ser complementada na obra, para evitar ultrapassar a quantidade prevista no traço.
PRODUÇÃO DO CONCRETOMistura parcial na central e complemento em obra
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PRODUÇÃO DO CONCRETOCentral computadorizada
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Devem ser estabelecidos as especificações dos equipamentos no que diz respeito ao tempo de mistura, velocidade e número de rotações
PRODUÇÃO DO CONCRETOTempo de mistura
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Caminhão-basculante comum;Dumper;Caminhão-betoneira:
Agitadores ( 6 a 8 rpm);Misturadores (16 a 20 rpm)
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte para a obra
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PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte – caminhão betoneira
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Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte – caminhão basculante
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
O transporte do caminhão basculante comum pode ser feito para concretos não segregáveis, de abatimento não superior a 40 mm.O tempo de transporte do concreto decorrido entre o início da mistura, a partir do momento da primeira adição da água, até a entrega do concreto deve ser:a) fixado de forma que o fim do adensamento
não ocorra após o início de pega do concreto lançado e das camadas ou partes contíguas a essa remessa (evitando-se a formação de “junta-fria”);
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte – cuidados
Curso de aceitação e recebimento de concreto - Prof. Joaquim Correia – Setembro 2007
b) inferior a 90 minutos e fixado de maneira que até o fim da descarga seja de, no máximo, 150 minutos, no caso do emprego de veículos dotado de equipamentos de agitação;
c) inferior a 40 minutos e fixado de maneira que até o fim da descarga seja de, no máximo, 60 minutos, no caso de veículos não dotado de equipamento de agitação;
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte – cuidados
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Devem ser verificadas experiência anteriores e as condições especiais tais como: temperatura e umidade relativa ambiente, propriedades do cimento, características dos materiais, peculiaridade da obra, uso de aditivos retardadores, refrigeração e outras em função das quais podem ser alterados os tempos (prazos) de transporte e de descarga do concreto.
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte – cuidados
Peso retido (kg)
% retido acumulado
Peso retido (kg)
% retido acumulado
Peso retido (kg)
% retido acumulado
Peso retido (kg)
% retido acumulado
75,00 mm 0 050,00 mm 0 037,50 mm 0 025,00 mm 0 019,00 mm 0 109,50 2 0,0012,50 mm 0 2416,00 51 0,009,50 mm 21,50 4 1317,50 77 0,006,30 mm 12,50 7 889,50 95 0,004,75 mm 9,50 9 82,00 96 0,002,36 mm 29,50 15 56,50 97 0,001,18 mm 44,00 23 31,00 98 0,000,60 mm 89,00 41 22,00 98 0,000,30 mm 177,50 77 22,00 99 0,000,15 mm 88,00 94 21,50 99 0,00
< 0,15 mm 28,50 100 32,50 100 0,00Total 500,00 370 0,00 0 5.000,00 913 0,00 0
Areia - A Areia - A Brita - A Brita - B9,50 19,102,63 6,681,57 1,481,34 ---- -------- ---- 1,62
2,59 2,771,20 0,10
Abertura da malha
Determinação da composição granulométrica dos agregados (NBR NM 248:2001)
Massa unitária do agregado solto (NBR 7251) (g/cm3)
Brita - AAreia - A Areia - A
Massa unitária do agregado úmido (NBR 7251) (g/cm3)
Material pulverulento (%)
Ensaios de Caracterização dos agregados
Massa unitária do agregado vibrada (NBR 7251) (g/cm3)Massa específica (NBR 7251) (g/cm3)
Brita - B
PropriedadesDimensão máx. característica (NBR NM 248) (mm)Módulo de finura (NBR NM 248)
20,0B
5,529,1
2359
Água Cimento Areia - A Areia - A Brita - A Brita - B0,62 1,00 2,10 3,10214,5 346 726,4 0,0 1072,3 0,0 0,031,0 50,0 105,0 155,0 0,0 0,0
4,0010,050,0 % ml % ml
Peso (kg) Volume (l) Nº de caixotes
Largura (cm)
Compr.(cm) Altura (cm)
(h = 4%) 109,2 81,5 2 35,0 45,0 25,9(h = 4%)
155,0 104,7 3 35,0 45,0 22,2
- - - - - -
Umidade (%)
Umidade (%)
Umidade (%)
0,00 4,00 8,000,50 4,50 8,501,00 5,00 9,001,50 5,50 9,502,00 6,00 10,002,50 6,50 10,503,00 7,00 11,003,50 7,50 11,50
19,5
346
Abatimento (mm)
Especificação do concreto
80 +- 10
22,121,6
26,3
Quantidade máxima água (l)
Consumo de materiais por m3 de concreto (kg)
20,0
Res. média à comp. prevista (28 dias) - Fc28d (MPa)
Descrição
22,6
Adição mineral (%)Massa específica concreto fresco (experimental) (kg/m3)
Densidade (g/cm3) -
30,0
m3
Traço unitário (kg)
28,4
Correção da Quantidade máxima d'água em função da umidade natural da areia (para 50 kg de cimento)
Adição Mineral (kg) -
25,8
Areia - A
Brita - B-
Quantidade máxima água (l)26,8
30,5
Resistência característica à compressão - fck (MPa)
Quantidade máxima água (l)
31,0
Teor de argamassa (%)
Umidade considerada da areia - h (%) Relação água-material seco (%)
Desvio-padrão do concreto (função da condição de preparo)
Traço unitário
Traço para múltiplo de 50 kg (kg)
Condição de preparo do concreto
Massa unitária cimento (g/cm3)
1,10
Tipo de adensamentoTipo de cimentoMarca do cimento
VIBRATÓRIOCP II Z 32
ZEBU
Quantidade (ml) -
Material
Brita - A
Areia - A
27,927,3 18,9
Consumo de cimento e adição mineral Volume aproximado concreto 50 kg cimento
kg / m3 de concreto
Dimensionamento dos caixotes de agregados e quantidade de adição mineral para 50 kg de cimento (considerando a umidade da areia de 4%)
Aditivo -
0,14
29,428,9 24,7
23,7
25,2
24,2
23,1
21,020,5
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• Dosagem• Volume• Horário da 1a.
adição de água• Abatimento• Diâmetro máximo
dos agregados• Fck especificado
• Aditivo utilizado• Máxima relação a/c• Água adicionada na
central• Folga de água• Outros
– Na ausência de quaisquer dos itens a remessa pode ser rejeitada
PRODUÇÃO DO CONCRETORecebimento
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Abatimento(mm)
Tolerância(mm)
De 50 até 90 + 10
De 100 até 150 + 20
Acima de 150 + 30
PRODUÇÃO DO CONCRETORecebimento
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• Rejeitar a remessa quando:
– Abto > máximo tolerável;
– Abto < mínimo tolerável após a adição completa da folga de água;
Obs.: Caso ocorra queda no abatimento durante a concretagem, impossibilitando o lançamento, é proibida a adição de água, devendo ser rejeitada a remessa.
PRODUÇÃO DO CONCRETORecebimento
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• Pode-se adicionar a folga de água apenas para melhorar a trabalhabilidade do concreto, desde que ele permaneça dentro da faixa estipulada;
• É proibido a adição de cimento e agregados no caminhão;
PRODUÇÃO DO CONCRETORecebimento
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E S P E C I F I C A Ç Õ E S M A T E R I A I S
A P L I C A Ç Ã O CIMENTO POTY CP II F 32
CONCRETO FORMA DESLIZANTEAREIA M
fck (kgf / cm² ) 35,0 MPa DIAM. MÁX 2,4 M.FINURA 2,60
fc28 (kgf / cm² ) 41,6 MPa BRITA -1DIAM. MÁX 19,1 M.FINURA 6,77
FATOR a/c 0,45BRITA -2
SLUMP 12 +/- 1 DIAM. MÁX 25,4 M.FINURA 7,61
ADITIVO - 1 MASTERMIX 390 NADITIVO - 2
ADENSAMENTO VIBRATÓRIO ADITIVO - 3
M A T E R I A I S UND. TRAÇO CONSUMOS POR M3UNITÁRIO 1
CIMENT O POTY CP II F 32 kg 1,00 427 0 0 A G R E AREIA M DIAM. MÁX 2,40 kg 1,64 700 0 0G A D O S BRITA -1 DIAM. MÁX 19,10 kg 1,70 726 0 0
BRITA -2 DIAM. MÁX 25,40 kg 0,74 316 0 0ÁGUA kg 0,45 192 0 0ADIT IVO 1 MASTERMIX 390 N ml 3,00 1281 0 0ADIT IVO 2 - ml 0 0 0ADIT IVO 3 - ml 0 0 0OBS:
Slump de Saída da Central: 12,0 +/- 1 cmSlump da chegada na Obra: 6,0 +/- 1 cmAdicionamennto do aditivo Mastermix 390 N - 854 ml/m3 - slump = 12,0 cmSlump Fim do lançamento: 4,0 +/- 1 cm
PRODUÇÃO DO CONCRETORecebimento
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• Carro de mão;• Galeota;• Caixotes;• Baldes;• Gruas e Caçambas;• Esteira;• Guincho;• Bombeamento.
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte dentro da obra
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– Cons. Cimento > 300 Kg/m3
– Ø máx. concreto <= 1/3 Ø tubo brita; 2/5 Øseixo;
– Maior quantidade de argamassa;– Slump > 6cm;– 500 metros horizontal ou 200 vertical;– grande capacidade de concretagem;– Tipos de Bomba.
PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte - bombeamento
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PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte - bombeamento
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PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte - bombeamento
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PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte dentro da obra
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PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte dentro da obra
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PRODUÇÃO DO CONCRETOTransporte dentro da obra
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– Preparação da superfície– Formas - Capacidade de suportar os
esforços;– Verificação de dimensões, etc;– Estanqueidade;– Absorção.
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento
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– Verificação ferragem - recobrimento;– Colocação do material no local de
aplicação;– Tempo de lançamento;– Altura de queda;– Junta de dilatação;– Junta fria;
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento
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PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento
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PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento
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PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento
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PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento
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PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento submerso
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• As normas Alemãs (DIN) e as Normas do “Bureau of Reclamation”dos EEUU são bastantes claras para o bom preparo de superfícies de concretagem denominadas comumente de “Juntas Frias”.
• São juntas construtivas que aparecem em geral quando a concretagem é retomada depois do tempo de pega da camada anterior.
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento – juntas frias
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As regras gerais, provenientes das citadas norma, podem ser resumidas e 4 ítens:
• Retirada da calda ou nata de cimento da superfície, proveniente da subida, por ocasião da vibração, de ar, água, cimento e agregado fino.
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento – juntas frias
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A retirada da calda ou nata de cimento da superfície pode ser feita 4 a 12 horas após a concretagem, com jato de ar ou água, atéuma profundidade de 5 mm e até o aparecimento do agregado graúdo, que deverá ficar limpo.
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento – juntas frias
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Esta limpeza deverá repetir-se 24 horas antes da retomada da concretagem, para retirada de pó e dos resíduos, bem como película superficial hidratada de concreto carbonatado pela água, depositados nas asperezas da superfície.
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento – juntas frias
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• Estas duas primeiras operações podem ser substituídas por uma única, a ser feita 24 horas antes da retomada da concretagem, se se dispuser de equipamentos de ar-água, de grande capacidade de corte, hoje disponível nas grandes obras hidráulicas.
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento – juntas frias
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• Durante as 24 horas que precedem a retomada de concretagem, a superfície deve ser saturada de água, para que o novo concreto não tenha sua água de mistura, necessária à hidratação do concreto, retirada pela absorção do concreto velho.
• Devem seguir-se uma secagem para retirada de eventuais poças d’água, o que enfraqueceria o concreto.
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento – juntas frias
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• Ao retomara a concretagem, deve colocar-se 1 a 2 centímetros de espessura de argamassa com o mesmo traço do concreto, porém sem o agregado graúdo. Esta camada servirá para evitar a formação de vazios entre pedra e concreto velho, já que a pedra terá sempre uma camada de ligação onde se assentar.
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento – juntas frias
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Colocar o novo concreto sobre o velho, com especial cuidado no sentido de se evitar a formação de bolsas de pedra, provenientes de falta de homogeneidade devido a mistura deficiente, transporte e colocação irregulares.
PRODUÇÃO DO CONCRETOLançamento – juntas frias
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• Objetivo.• Influência de % de vazios e a resistência
Teórica
Vazios 0% 5% 10% 20%Resistência 100% 90% 70% 50%
PRODUÇÃO DO CONCRETOAdesamento
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ManualConcreto plástico SL = 6 a 12 cmEspessura máxima a ser compactada - 15 a
20 cm
Utilização:
– Obras de menor responsabilidade;– Falta temporária de energia;
PRODUÇÃO DO CONCRETOTipos de adesamento
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MecânicoTipos:– Internos ou de Imersão (agulha);– Superfície;– Externo ou de Forma (mesa vibratória);
Característica de um vibrador:– Frequência;– Amplitude;– Potência;
PRODUÇÃO DO CONCRETOTipos de adesamento
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Mecânico
Classificação quanto a frequência:
– Baixa frequência : 1.500 Vibr/Min;– Média frequência : 3.000 - 6.000 Vibr/Min;– Alta frequência : 6.000 - 20.000 Vibr/Min;
PRODUÇÃO DO CONCRETOTipos de adesamento
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Raio de Ação de um vibrador - condição de vibração
Raio de Ação
∅ Agulha Frequência Amplitude ótima - mm
100 25-35 24.000-18.000 0,1
250 35-50 18.000-15.000 0,1-0,3
400 50-75 15.000-12.000 0,3-0,5
500 75-125 12.000-9.000 0,5-0,7
850 125-150 9.500-6.000 0,7-1,0
PRODUÇÃO DO CONCRETOTipos de adesamento
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• A vibração deve ser feita a uma profundidade não superior ao comprimento da agulha do vibrador;
• As camadas devem ter espessuras máximas compreendidas entre 40 e 50 cm;
• As distâncias entre os pontos de aplicação do vibrador devem ser da ordem 6 a 10 vezes o diâmetro da agulha ( aproximadamente 1,5 vezes o raio de ação);
• É preferível vibrar períodos curtos, em pontos próximos, a vibrar por muito tempo em pontos mais distantes.
PRODUÇÃO DO CONCRETOAdensamento – regras gerais
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• A vibração deve ser evitada em pontos próximos às formas ( menos de 100mm);
• Colocar a agulha na posição vertical, mas quando não possível, incliná-la até um ângulo máximo de 45º;
• Introduzir agulha na massa de concreto, retirando-a lentamente para evitar a formação de buracos que se enchem na pasta. O tempo de retirada da agulha pode estar compreendido entre 2 a 3 segundos até10 a 15 segundos, exigindo-se maiores tempos para concretos mais secos.
PRODUÇÃO DO CONCRETOAdensamento – regras gerais
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• O excesso de vibração produz segregação do concreto, ficando as partes inferiores com mais pedras e argamassas ou nata em excesso na superfície;
• Sempre que se estiver vibrando uma camada, deve-se fazer com que a agulha atinga a camada subjacente, para assegurar a ligação entre as duas;
• O tempo de vibração depende de diversos fatores, como: frequência de vibração, abatimento do concreto, forma dos agregados e densidade da armadura.
PRODUÇÃO DO CONCRETOAdensamento – regras gerais
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A cura é uma série de procedimentos adotados para controlar a hidratação do cimento, para que o concreto endureça
corretamente e as estruturas apresentem, após o processo completo,
o desempenho esperado. Uma das principais funções da cura é evitar que o concreto perca água para o ambiente e retraia abruptamente, o que acarreta o
surgimento de fissuras.
PRODUÇÃO DO CONCRETOCura
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O tempo de duração da cura depende das condições ambientais locais ( temperatura,
umidade, vento etc.) da composição do concreto e da agressividade do meio-
ambiente durante o uso (esgoto, contato com água do mar, etc.).
PRODUÇÃO DO CONCRETOCura
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Tempo mínimo de cura recomendado em função do tipo do cimento usado e relação a/c
5 dias5 dias3 dias2 diasCP V-ARI10 dias7 dias5 dias2 diasCP III10 dias7 dias3 dias2 diasCP IV10 dias7 dias3 dias2 diasCPI e CPII0,700,650,550,35
Relação Água/ CimentoTipo de Cimento
PRODUÇÃO DO CONCRETOCura
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O endurecimento do concreto ocorre por um processo químico de
hidratação. Hidratação é a reação entre cimento e água que dá origem
às características de pega e endurecimento.
PRODUÇÃO DO CONCRETOEndurecimento
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– Borrifamento ou névoa com microaspersores;
– Cobertura da superfície do concreto com membranas de cura de produtos químicos;
– Mantas impermeáveis sobre filme d’água aplicado por aspersão;
– Represamento de água;– Imersão em água;– Cura acelerada.
PRODUÇÃO DO CONCRETOTipos de cura
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– Borrifamento ou névoa com microaspersores:
• É utilizado em câmaras úmidas de laboratório de concreto. É considerado uma cura pois mantém a umidade do ar acima de 95%-98%. O emprego deste método é raro em obras no Brasil, sendo utilizado, de forma provisória, para retardar a evaporação da água durante a fase de concretagem, adotando-se posteriormente outros métodos de cura. Em áreas abertas com vento éineficiente pois não mantém o microclima estável.
PRODUÇÃO DO CONCRETOMétodos de cura
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– Cobertura da superfície do concreto com membranas de cura de produtos químicos:
• É muito utilizado em pisos industriais e pavimentos rodoviários, elementos inclinados com canais de irrigação
– Mantas impermeáveis sobre filme d’água aplicado por aspersão:
• Aplicado basicamente em pisos industriais e lajes de concreto de construção convencional
PRODUÇÃO DO CONCRETOMétodos de cura
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– Represamento de água:• Laje de concreto de construção convencional
– Imersão em água:• Cura de corpos-de-prova em laboratórios ou de produtos
pré-fabricados
– Cura acelerada:• Resistência elétrica;• A vapor; Pré-moldados• Calor de hidratação
PRODUÇÃO DO CONCRETOMétodos de cura
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PRODUÇÃO DO CONCRETOCura dos corpos de prova
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CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDComponentes
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Fase contínuaPasta de cimento
endurecida
Fase descontínuaAgregados
Zona de transiçãoInterface entre a
pasta e o agregado
CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND
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• TUP (Traço unitário em peso)
1,00 : a : b1 : b2 : a/c
1,00 - massa de cimentoa - quantidade de areia em relação a
massa de cimentob - quantidade de brita em relação a
massa de cimento a/c - relação água/cimento m - a + b1 + b2
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDPARÂMETROS
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Consumo teórico de cimento por m3 de concreto (C)
C (kg/m3) = 1000 - ν0,32 + m + a/c
2,65Onde: v é o ar aprisionado ou incorporado
intencionalmente; m = a + b1 + b2
a/c é a relação água/cimento;2,65 é a massa específica média dos agregados (kg/dm3) - aproximado
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDPARÂMETROS
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Consumo real de cimento por m3 de concreto (C)
C (kg/m3) = Mesp.conc.frescok
Onde: Mesp.conc.fresco é massa específica doconcreto fresco do concreto, que com os agregados normais, pode variar entre 2.200 kg/m3 a 2.450 kg/m3
dependendo do ar incorporado;K = 1 + a + b1 + b2 + a/c
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDPARÂMETROS
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Propriedades relacionadas com o concreto endurecido
Relação água/cimento (a/c) para atender simultaneamente:
- a especificação da resistência à compressão (fck de projeto ou condição especifica de resistência a uma dada idade)
- aos critérios de durabilidade (função do meio em que esta inserida a estrutura- NBR 12655/06)
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDPARÂMETROS
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RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO• Lei de ABRAMS
Relação inversa entre a resistência àcompressão do concreto e a sua relação água/cimento
fc = ABa/c
Onde:a/c é a relação água/cimentoA e B são constantes, que dependem,
principalmente, do tipo de cimento
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDPARÂMETROS
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GRAFICO 01 - DIAGRAMA DE DOSAGEMRELAÇÃO ÁGUA CIMENTO X RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
10121416182022242628303234363840424446
0,4 0,42 0,44 0,46 0,48 0,5 0,52 0,54 0,56 0,58 0,6
a/c
MPa
1 dia
3 dias
7 dias
28 dias
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDPARÂMETROS
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Propriedades relacionadas com o concreto fresco
Relação água/materiais secos e teor de argamassa em função das características dos materiais e
condições de transporte, lançamento e adensamento
trabalhabilidade
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Pasta com a/c = 0,60Para fck de 20 MPa
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDPARÂMETROS
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Pasta com a/c = 0,50Para fck de 30 MPa
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Pasta com a/c = 0,40Para fck de 40 MPa
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDPARÂMETROS
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Pasta com a/c = 0,30Para fck de 60 MPa
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDPARÂMETROS
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CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDPARÂMETROS
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Efeito do Super plastificante (1%)
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDPARÂMETROS
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Parâmetro relacionado às propriedades do concreto fresco
• Relação água/materiais secos:
A% = a/c x 1001 + m
• Utilizando os mesmos constituintes, quanto maior A % mais plástico é concreto;
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDPARÂMETROS
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Parâmetro relacionado às propriedades do concreto fresco
• Teor de argamassa (a%)
a % = 1 + a x 1001 + m
• Utilizando os mesmos constituintes, quanto maior o a%, mais argamassado será o concreto.
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDPARÂMETROS
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CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDDESAFIO – ADUELAS PONTE REDINHA
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CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDDESAFIO – ADUELAS PONTE REDINHA
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CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDDESAFIO – ADUELAS PONTE REDINHA
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CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDDESAFIO – ADUELAS PONTE REDINHA
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Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone “slump test”
Moldagem de corpos de prova cilíndricos
Caracterização física dos agregados
Transporte dos corpos de prova
Ensaio de resistência à compressão em corpos de prova cilíndricos
CONCRETO DE CIMENTO PORTLANDPARÂMETROS