Tectos do Mundo

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Uma vez ouvi dizer a alguém que a arquitectura é a arte de cobrir quatro paredes com um tecto, e que toda a estrutura depende da técnica e das habilidades dos arquitectos para encontrar a melhor solução para o sustentar. Outra das coisas curiosas que se dizem é que os edifícios tendem a não cair, embora isto já seja outra história. O caso é que tenho o hábito de olhar para cima, e prestar atenção a como certas construções são terminadas. Ali podemos encontrar autênticas joias do disenho, tais como cúpulas, abóbadas, e figuras geométricas, ou inclusive buracos. Deste modo a seguir, vai esta série de fotografias tomadas de baixo para cima, e do centro para dentro, passando por edifícios muito famosos a outros menos conhecidos, abarcando três continentes e mais de dois mil anos de história.

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Page 1: Tectos do Mundo

Uma vez ouvi dizer a alguém que a arquitectura é a arte de cobrir quatro paredes com um tecto, e que toda a estrutura depende da técnica e das habilidades dos arquitectos para encontrar a melhor solução para o sustentar. Outra das coisas curiosas que se dizem é que os edifícios tendem a não cair, embora isto já seja outra história. O caso é que tenho o hábito de olhar para cima, e prestar atenção a como certas construções são terminadas. Ali podemos encontrar autênticas joias do disenho, tais como cúpulas, abóbadas, e figuras geométricas, ou inclusive buracos. Deste modo a seguir, vai esta série de fotografias tomadas de baixo para cima, e do centro para dentro, passando por edifícios muito famosos a outros menos conhecidos, abarcando três continentes e mais de dois mil anos de história.

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Igreja do Temple em Londres, construída no século XII pelos Cavaleiros Templários

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A radiante sala capitular circular da Catedral de York, em Inglaterra. Esta imagen foi tomada utilizando a técnica de imagens de alto traço dinâmico (siglas em inglês HDR), como muitas outras neste artigo

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Catedral de Wells: o intrincado desenho geométrico da capela da Virgem, terminada em 1326.

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Uma estrela escura, o tecto da Sagrada Família, em Barcelona. É incrivel como Gaudí criou uma estrutura que parece um edíficio ultra-moderno de arquitectura orgânica. No entanto, foi desenhada há cem anos.

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Igreja de Santa Maria, Património da Humanidade, no Studley Royal Park, Inglaterra. Esta obra mestra da arquitectura gótica victoriana foi terminada em 1871, poucos anos antes de se iniciar a construção da Sagrada Família. Creio que esta imagem também é uma obra mestra

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O bom trabalho do fotógrafo consegue que se destaquem as atractivas cores deste tecto de madeira de Sant Bavokerk, Haarlem, Países Baixos

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Não sou muito fan dos elaborados e dourados adornos do Barroco, por isso valorizo ainda mais as elegantes formas de S. Carlos às Quattro Fontane, em Roma, pertecentes a este estilo.

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Também em Roma se encontra o Panteão, um sobrevivente da história (126 dC) e uma das estruturas mais fascinantes jamais construídas

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Outro representante do legado do mundo antigo é a Maison Carrée (casa quadrada) em Nîmes, França.

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Não muito longe no espaço, mas sim nos séculos, encontra-se a basílica de Notre-Dame de la Garde, em Marselha, com a sua decoração neo-bizantina e arabescos

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De regresso a Inglaterra para apontar o brilhante cruzeiro da Catedral de Bury St. Edmunds.

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Este espectacular óculo octogonal, sobre o cruzeiro da Catedral de Ely, foi construído após o derrube da antiga torre e completado em 1340.

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A poucos quilómetros ao sul de Ely levanta-se a capela do King's College, em Cambridge. Nesta fotografia, a característica abóbada de leque inflamada de luz, graças à técnica HDR.

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Esta é uma visão quase lisérgica da cúpula da Igreja de S. Nicolau em Amsterdam, do século XIX.

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Depois de passar a lagoa chegamos à Município de S. Francisco, reconstruído depois do grande terramoto de 1906.

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Igreja de S. Francisco no arquipélago de Chiloé, no Chile. As igrejas de Chiloé estão construídas totalmente em madeira, e fazem parte do Património Mundial da UNESCO.

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Esta dupla estrela branca pertence à Catedral de Burgos, Espanha. O seu audaz desenho concretizou-se depois da não menos audaz cúpula anterior se desmoronasse, numa noite de 1539.

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Gosto da perspectiva destos pórticos baixos, no cruzeiro da Catedral de Ávila, Espanha.

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Ponto de fuga na Catedral de Segóvia, Espanha.

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Sem sairmos de Espanha mudamos de civilização, visitando o esplendor do palácio d’A Alhambra com esta decoração à base de estalactites.

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Esta fantástica abóbada, que data de 1427, representa o universo, embora mais pareça um sol abrasador. Alcázar de Sevilha, Espanha.

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A maravilhosa cúpula do Bazar de Yazd, Irão. Não está mal para ser um centro comercial.

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Uma cúpula azul safira que também se encontra em Yazd, Irão.

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Tecto do túmulo do poeta persa do século XIV Hafez, em Shiraz, Irão.

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Tecto caleidoscópico no santuário de Shah Cheragh, em Shiraz, Irão.

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Vamos um pouco mais para o Leste asiático para chegar a um edifício muito famoso: Taj Mahal, Índia.

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O motor de propulsão de uma nave intergaláctica a ponto de elevar-se? O templo de Ranakpur Jain, Índia.

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Ignição! A cúpula do templo de Akshardham em Delhi, Índia. Contrariamente ao que possa parecer, esta é uma das estruturas mais novas nesta lista: foi inaugurada em 2005.

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Quem haveria de dizer que a igreja barroca de S. Luis em Sevilha (Espanha), haveria de estar na subcategoria de cúpulas com motor de reacção?

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Agora estamos na China, olhando o Templo do Céu, o símbolo de Pequim.

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Próximo dali, também em Pequim, se encontra a legendária Cidade Proíbida, antiga residência de imperadores.

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Estas são as cores do Palácio de Verão, uma vez mais em Pequim.

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Uma mandala representando o universo, entre os seus muitos significados, num templo no Nepal.

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Um colorido dragão no alto do Templo Lungshan em Lukang, que é a zona onde se encontram alguns dos mais espectaculares templos de Taiwan.

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Estamos de regresso à Europa, para olhar debaixo da estrutura da Torre Eiffel, Paris.

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Dançamos um can-can sob o Arco do Triunfo, outro ícone parisiense.

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Em Barcelona podes ficar sob o feitiço deste magnético torvelinho modernista da Casa Batlló

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Um toque novayorquino de vanguarda, facilitado pelo vestíbulo do Museu Guggenheim.

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Porque não acabar a festa dentro de um barril gigante na Fábrica Guinness de Dublim, Irlanda?

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Esta colecção não estaria completa sem um dos tectos mais emblemáticos da história, a Capela Sixtina, em Roma, ainda que desta vez seja usando a versão tirada depois de ouvir aquela de "no fotos, please".

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