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Educação

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  • O Sucesso de uma Vida Valor numa Escola!

  • Liderana Democrtica

    Valores Indissociveis de uma Escola de/com/para todos!

    Cultura Solidria

    Liberdade

    Dignidade

    Respeito

    Rigor cientfico

    Capacitao

    Participao

    Autodeterminao

    Aceitao

    Responsabilidade

    Individualizao

    Confidencialidade

    Voluntariedade

    Imparcialidade

    Independncia

    Neutralidade

    Equidade

  • Porqu Servio Social???

  • A criana definida como todo o ser humano com menos

    de dezoito anos, exceto se a lei nacional confere a

    maioridade mais cedo.

  • Todos os direitos se aplicam a todas as crianas sem exceo. O Estado tem obrigao de proteger a criana contra todas as formas de discriminao e de tomar medidas positivas para promover os seus direitos.

    Principio da No discriminao

  • Principio do Interesse superior da criana

    Todas as decises que digam respeito criana devem ter plenamente em conta o seu interesse superior. O Estado deve garantir criana cuidados adequados quando os pais, ou outras pessoas responsveis por ela no tenham capacidade para o fazer.

  • A criana tem direito educao o Estado tem a obrigao de tornar

    o ensino primrio obrigatrio e gratuito, encorajar a organizao de

    diferentes sistemas de ensino secundrio acessveis a todas as crianas

    e tornar o ensino superior acessvel a todos, em funo das

    capacidades de cada um. A disciplina escolar deve respeitar os

    direitos e a dignidade da criana. Para garantir o respeito por este

    direito, os Estados devem promover e encorajar a cooperao

    internacional.

  • 1. Conveno dos Direitos da Criana

    2. Constituio da Repblica Portuguesa

    3. Lei de Bases do Sistema Educativo

    4. Estatuto do Aluno

    5. Lei de Proteo de Crianas e Jovens em Perigo

    Enquadramento Legislativo

  • A Interveno do TSSS em meio escolar ser realidade ou

    utopia?

  • 1. Garantir um Princpio de Qualidade Interveno Preventiva

    2. Promover um dilogo positivo entre a Escola e a Famlia

    3. Capacitar o indivduo enquanto aluno e no mero aprendiz de ofcios

    4. Promover a interveno do aluno no seu Espao de referncia a

    Escola

    5. Promover uma Comunicao Positiva com as entidades exteriores

    Desafios interveno do TSSS

  • 1. Um Interventor Social com motivao para fazer

    diferente

    2. Um Mediador na procura de uma resoluo

    3. Um Educador para uma Cidadania Ativa

    4. Um Parceiro na implementao da rede de Apoio Social

    O TSSS em meio escolar :

  • Assistentes Sociais nos Organismos da Administrao Pblica em

    1996

  • 1. Contrato de Trabalho

    2. Protocolo de Cooperao

    3. Projetos de Interveno

    4. Contratos Programa

    A atividade do TSSS em meio escolar possvel atravs de:

  • Caso D -

  • 1. O PIEC Programa para a Incluso e Cidadania, que sucedeu ao PETI

    Programa para Preveno e Eliminao da Explorao do trabalho

    Infantil, de que herdou recursos humanos, know-how e metodologias de

    interveno, sendo a medida PIEF um dos exemplos;

    2. O PIEC o principal dinamizador, em parceria com o Ministrio da

    Educao (ME), com o Instituto de Segurana Social (ISS) e o Instituto de

    Emprego e Formao Profissional (IEFP) do Ministrio do Trabalho e da

    Solidariedade Social, com representantes integrados em 5 Estruturas de

    Coordenao Regional (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e

    Algarve).

  • a) O PIEF (PIEF Programa Integrado de Educao e Formao)

    uma resposta educativa e formativa individualizada tem permitido

    reintegrar crianas e jovens nas escolas.

    b) Misso: Promoo da Incluso e da Cidadania das crianas e jovens

    com quem trabalhamos;

    c) Acompanhamento do grupo turma por um Tcnico de Interveno

    Local - TIL;

    d) Experincia na ESEACD dupla certificao ( 2 e 3 CEB)

  • Resumo do Programa

    1. A EPIS identificou, desde a sua fundao, a gesto escolar como sendo uma

    dimenso fundamental no desempenho das escolas e dos alunos.

    2. Em 2007, a EPIS desenhou um programa de identificao e sistematizao de boas

    prticas de gesto nas escolas portuguesas, em colaborao com o Ministrio da

    Educao, o Conselho de Escolas e a Mckinsey & Company, que contou com a

    participao e envolvimento de mais de 500 escolas.

    3. Em 2009, foi lanado o manual Escolas de Futuro, que rene 130 boas prticas

    de gesto identificadas em 29 escolas selecionadas, assentes em quatro pilares:

    a) Novos paradigmas da Escola e da sala de aula;

    b) Liderana forte;

    c) Adequao de mecnicas de proximidade por perfil dos alunos;

    d) Inovao nos processos e rotinas

    Entre 2009 e 2012, a EPIS trabalhou com 120 escolas, distribudas por 60 concelhos,

    apoiadas paralelamente com o programa Rumo ao Futuro.

    http://www.epis.pt/homepage

  • Gabinete de Apoio ao Aluno e Famlia

    Os GAAF surgiram com a principal diretriz de intervir a um nvel

    direto junto das crianas, famlias e comunidade escolar onde foi dado

    acesso sua implementao, propondo uma interveno adequada nas

    problemticas assinaladas.

    Os objetivos dos GAAF consistem em contribuir para o

    crescimento harmonioso e global das crianas e jovens, promovendo um

    ambiente mais humanizado e facilitador da integrao social, bem como

    constituir-se como um observatrio da vida na escola, detetando as

    problemticas que afetam os alunos, as famlias e a comunidade escolar,

    propondo-se refletir sobre as mesmas de modo a planear a interveno que

    melhor se adeque.

  • Projeto Escola com Escolhas E3i

    http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=431785&tm=&layout=122&visual=61

  • O Papel do Servio Social

    As funes do TSSS em meio escolar (Decreto-Lei N. 184/2004 de 29 de

    Julho)

    a) Colaborar com os rgos de administrao e gesto da escola no

    mbito dos apoios socioeducativos;

    b) Promover as aes comunitrias destinadas a prevenir a fuga

    escolaridade obrigatria, ao abandono precoce e ao absentismo

    sistemtico;

    c) Desenvolver aes de informao e sensibilizao dos pais,

    encarregados de educao e da comunidade em geral, relativamente s

    condicionantes socioeconmicas e culturais do desenvolvimento e da

    aprendizagem;

  • d) Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento pessoal;

    e) Colaborar, na rea da sua especialidade, com professores, pais ou encarregados

    de educao e outros agentes educativos na perspetiva do aconselhamento

    psicossocial;

    f)Colaborar em aes de formao, participar em experincias pedaggicas e

    realizar investigao na rea da sua especialidade;

    g) Propor a articulao da sua atividade com as autarquias e outros servios

    especializados, em particular nas reas da sade e segurana social, contribuindo

    para o correto diagnstico

    e avaliao scio-mdico-educativa dos alunos com necessidades especiais, e

    participar no planeamento das medidas de interveno mais adequadas.

  • 1. Implementao de Gabinete de Apoio ao Aluno e Famlia ( ano

    letivo 2005/2006);

    2. Promoo de Projeto Escola com Escolas ( 1 de Dezembro de 2006

    a 31 de Dezembro de 20102);

    3. Desenvolvimento de Contrato Programa TEIP ( desde janeiro de

    2013).

    Etapas da Interveno em Meio Escolar

  • Articular recursos;

    Mobilizar parceiros educativos;

    Identificar as necessidades especficas dos Alunos;

    Conquistar alunos para as aprendizagens;

    Abrir o espao escolar a atividades artsticas e

    desportivas;

    Atenuar os fenmenos de excluso.

    Territrio Educativo de Interveno Prioritria

  • Resumo do Programa

    1. A EPIS identificou, desde a sua fundao, a gesto escolar como sendo uma dimenso fundamental no desempenho das

    escolas e dos alunos.

    2. Em 2007, a EPIS desenhou um programa de identificao e sistematizao de boas prticas de gesto nas escolas

    portuguesas, em colaborao com o Ministrio da Educao, o Conselho de Escolas e a Mckinsey & Company, que contou

    com a participao e envolvimento de mais de 500 escolas.

    3. Em 2009, foi lanado o manual Escolas de Futuro, que rene 130 boas prticas de gesto identificadas em 29 escolas

    selecionadas, assentes em quatro pilares:

    a) Novos paradigmas da Escola e da sala de aula;

    b) Liderana forte;

    c) Adequao de mecnicas de proximidade por perfil dos alunos;

    d) Inovao nos processos e rotinas

    Entre 2009 e 2012, a EPIS trabalhou com 120 escolas, distribudas por 60 concelhos, apoiadas paralelamente com o programa

    Rumo ao Futuro.

  • Resumo do Programa

    1. A EPIS identificou, desde a sua fundao, a gesto escolar como sendo uma dimenso fundamental no desempenho das

    escolas e dos alunos.

    2. Em 2007, a EPIS desenhou um programa de identificao e sistematizao de boas prticas de gesto nas escolas

    portuguesas, em colaborao com o Ministrio da Educao, o Conselho de Escolas e a Mckinsey & Company, que contou

    com a participao e envolvimento de mais de 500 escolas.

    3. Em 2009, foi lanado o manual Escolas de Futuro, que rene 130 boas prticas de gesto identificadas em 29 escolas

    selecionadas, assentes em quatro pilares:

    a) Novos paradigmas da Escola e da sala de aula;

    b) Liderana forte;

    c) Adequao de mecnicas de proximidade por perfil dos alunos;

    d) Inovao nos processos e rotinas

    Entre 2009 e 2012, a EPIS trabalhou com 120 escolas, distribudas por 60 concelhos, apoiadas paralelamente com o programa

    Rumo ao Futuro.

  • 1 Fase- Sucesso Educativo

    a) Incio em 1996, com o governo de Antnio Guterres atravs do

    Despacho n 147 B do Ministrio da Educao; b) Inspirada nas zones daction prioritaires (ZEP) em Frana; c) Uma filosofia de discriminao positiva, para as escolas e as

    populaes mais carenciadas;

    2 Fase Escola com dupla funo: Sucesso Educativo & Desenvolvimento Comunitrio

    a) TEIP2 (Setembro de 2006) - despacho normativo n. 55/2008 ;

    b) Escolas ou Agrupamentos de Escolas das reas metropolitanas de

    Lisboa e Porto, com elevado nmero de alunos em risco de excluso

    social e escolar;

    c) O objetivo de promover o sucesso educativo dos alunos

    pertencentes a meios particularmente desfavorecidos;

    A Evoluo do TEIP

  • 3 Fase Igualdade de Oportunidades

    TEIP3 - Despacho Normativo do Ministro de Educao, de 25 de

    Setembro de 2012 - Despacho n. 147-B/ME/96, de 1 de agosto;

    a) A excluso social um fenmeno que pertence esfera do

    mundo do trabalho que se repercute na escola, mas que no

    resolvel na escola, nem pela escola;

    b) O territrio no mais o espao escolar, mas a interao entre o

    escolar e o no escolar;

    c) A viso desvalorizada dos alunos excludos como o principal ponto crtico da poltica TEIP;

  • So objetivos centrais do Programa TEIP3:

    1.Melhorar a qualidade das aprendizagens traduzida no sucesso educativo dos

    alunos;

    2.Combater a indisciplina, o abandono escolar precoce e o absentismo;

    3.Criar condies para a orientao educativa e a transio qualificada da escola

    para a vida ativa;

    4.Promover a articulao entre a escola, os parceiros sociais e as instituies de

    formao presentes no territrio educativo.

    O Programa TEIP est a ser desenvolvido em 137 Agrupamentos, distribudos

    pelas 5 Direes Regionais de Educao: 49 no Norte, 11 no Centro, 49 em

    Lisboa e Vale do Tejo, 17 no Alentejo e 11 no Algarve.

  • Eixo 1 Apoio melhoria das

    aprendizagens

    Eixo 2 Preveno do Abandono,

    Absentismo e

    Indisciplina

    Eixo 3 Organizao e

    Gesto

    Eixo 4 Relao Escola/Famlias/

    Comunidade

    1. Acompanhamento

    psicossocial

    2. Reunies de

    Estudo de

    Caso/RAS;

    3.

    Encaminhamentos

    para Comunidade.

    1. Promoo de

    Competncias

    Pessoais e Sociais;

    3. Reunies de

    Estudo de

    Caso/Reunies de

    RAS;

    4. Visitas

    Domicilirias;

    5.Encaminhamentos

    para Comunidade;

    6. Atividades de

    Ocupao dos tempos

    livres;

    7. Clube de

    Mediao;

    8. Voluntariado

    9. Campanhas de

    Sensibilizao;

    10. Visitas temticas

    Comunidade.

    1. Formao a

    Docentes e No

    Docentes;

    2. Reunies

    Temticas;

    3.Aes de

    Informao para a

    Comunidade

    Escolar.

    1.Sesses de

    Educao Parental;

    2.Aes de

    Informao;

    3.Reunies de

    Parceiros;

    4.Reunies de Rede;

    5.Sesses de

    Informao;

    6.Campanhas de

    Sensibilizao;

    7.Estabelecimento

    de Parcerias;

    8.Implementao de

    micro rede de

    trabalho.

  • Metodologia de Interveno

    1-Pedido ou Problema Social

    2- Anlise da Situao

    3- Avaliao preliminar e operacional

    4- Elaborao da Proposta de interveno e contrato

    5- Efetivao prtica das estratgias de interveno

    6- Avaliao dos resultados

    7 Finalizao da ao

  • Direo da Escola

    Diretores de Turma

    Psicloga da Escola

    Professores

    Funcionrios

    Famlias

    Comunidade Envolvente

    = Interveno

    Concertada

    2 Tcnicas Superior de Servio Social

    1 Psicloga

    Equipa Tcnica

  • Fase Diagnstica - Primeiro Subsistema: o aluno

    Insucesso escolar;

    Baixa auto-estima;

    Problemas de comportamento;

    Desmotivao escolar;

    Absentismo escolar;

    Atrao pelo mundo do trabalho;

    Indisciplina;

    Dificuldades de aprendizagem;

    Dificuldades de sade;

    Maternidade/Paternidade precoces;

    Prtica de pequenos delitos.

  • Segundo Subsistema: a famlia

    Estatuto socioeconmico e cultural baixos;

    Falta de apoio familiar

    A desvalorizao dos estudos \ Nvel de instruo reduzido

    Monoparentalidade;

    Irresponsabilidade e desinteresse dos pais pela escola;

    Dificuldades econmicas;

    Identidade tnica e cultural minoritria;

    Baixo envolvimento parental na escola e nas atividades

    educativas;

    Histria familiar de abandono escolar.

  • Terceiro Subsistema: a escola

    Elevado nmero de alunos por turma;

    Horrios sobrecarregados;

    Inexistncia de alternativas ao currculo normal;

    Falta de compreenso por parte de alguns professores;

    Falta de programas de apoio a estudantes com dificuldades;

    As deficincias nas instalaes escolares;

    Baixo nvel de acompanhamento e de apoio psicolgico aos

    estudantes em risco de abandono;

    Reduzida ligao famlia e ao meio envolvente.

  • Quarto Subsistema: o meio envolvente

    Falta de exigncia de diplomas por alguns empregadores;

    Ausncia de relacionamento entre as escolas e as empresas

    circundantes;

    Solicitaes exteriores escola (salas de jogos, cafs, cybercafs,

    etc.);

    Presso sobre a mo-de-obra no qualificada;

    Ms condies de acessibilidade e transporte para a escola.

  • Caso 1

    1. Acompanhamento Psicossocial ao Aluno;

    2. Sinalizao dos Agressores e vtima CPCJ;

    2.Capacitar o aluno integrando-o em atividades que o valorizem, tais

    como o Voluntariado;

    3.Integrar o aluno noutros grupos dentro ou fora da sua turma;

    4.Sinalizar os alunos agressores para interveno;

    5.Sensibilizar os Professores do Conselho de Turma para a adoo de

    estratgias na sala de aula;

    6.Desenvolver com a turma, sesses de Promoo de Competncias

    com vista ao estabelecimento de relaes interpessoais positivas;

  • Caso 2

    1. Encaminhamento para o GAAF;

    2. Encaminhamento para rea da sade

    Pedopsiquiatria;

    3. Interveno a nvel psicossocial com o aluno;

    4. Interveno junto da famlia para definio de

    estratgias positivas;

    5. Integrao do Aluno em Atividades de Ocupao

    dos tempos Livres;

  • Caso 3

    1. Acompanhamento Psicossocial ao Aluno;

    2. Sinalizao dos Agressores e vitima CPCJ;

    3. Capacitar o aluno integrando-o em atividades que o valorizem, tais como

    o Voluntariado;

    4. Integrar o aluno noutros grupos dentro ou fora da sua turma;

    5. Sinalizar os alunos agressores para interveno;

    6. Sensibilizar os Professores do Conselho de Turma para a adoo de

    estratgias na sala de aula;

    7. Desenvolver com a turma, sesses de Promoo de Competncias com

    vista ao estabelecimento de relaes interpessoais positivas.

  • Caso 4

    1. Sinalizao da criana TSSS do GAAF;

    2. Acompanhamento da criana aos servios de Sade Medicina

    Legal pela TSSS;

    3. Instaurao de Processo de Promoo e Proteo;

    4. Acompanhamento psicossocial criana;

    5. Interveno junto da famlia;

    6. Trabalho em articulao com a Educadora de Infncia para

    definio de estratgias positivas no contexto de sala de aula.