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1 Resultado Consolidado para o primeiro semestre de 2003 Publicação, 25 de julho de 2003. (17 páginas) Para maiores informações, contatar: Charles E. Allen TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP, SP, Brasil Tel. : (55-11) 3549-7200 Fax : (55-11) 3549-7202 E-mail: [email protected] URL: www.telefonica.net.br (São Paulo - Brasil), (25 de julho de 2003) TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S.A -TELESP (NYSE: TSP; BOVESPA: TLPP) publica hoje seus resultados financeiros consolidados para o semestre findo em 30 de junho de 2003 de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira. Os resultados são apresentados de acordo com a Lei das S.A., 6.404, de 15/12/76 atualizada pela Lei nº 9.457 de 05/05/97, e pela Lei nº 10.303 de 31/10/2001, em reais nominais. Destaques ADSL – é oferecido com a marca “SPEEDY” e atingiu 383.167 clientes em junho de 2003, apresentando um incremento de 9,7% em relação ao 1T03, quando contávamos com 349.306 clientes. Em relação aos 282.269 clientes em junho de 2002, o crescimento foi de 35,7%. Longa Distância Nacional e Internacional – O número de minutos de Longa Distância Nacional cresceu 1,6% no 2T03 comparado ao 1T03 e o acumulado do 1S03 em relação ao 1S02 apresentou um crescimento de 13,7%. A Longa Distância Internacional apresentou um crescimento de 19,6% no 2T03 em relação ao 1T03. Deve-se notar também o crescimento do TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP DESTAQUES NOS RESULTADOS Dados não auditados em R$MM jun/03 jun/02 Variação Receita operacional líquida 5.456 4.751 14,8% EBITDA 1/ 2.481 2.402 3,3% Margem EBITDA (%) 45,5 50,6 -5,1p.p. Resultado operacional 698 600 16,2% Resultado antes dos impostos e participações 719 605 18,9% Resultado líquido 480 395 21,4% Ações em circulação (bilhões) 494,4 494,4 0,0% LPA (000) 0,97 0,80 21,4% Linhas instaladas comutadas (000) 14.358 14.340 0,1% Linhas em serviço (000) 12.402 12.512 -0,9% Densidade telefônica (por 100 habit.) 32,2 33,2 -1,0p.p. Linhas em serviço/empregado 1.544 2/ 1.243 24,2% Digitalização (%) 96,3 95,8 0,5% 1/ EBITDA = resultado operacional + depreciação 2/ Inclui clientes ADSL Consolidado-Acumulado

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Resultado Consolidado para o primeiro semestre de 2003

Publicação, 25 de julho de 2003. (17 páginas) Para maiores informações, contatar: Charles E. Allen TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP, SP, Brasil Tel. : (55-11) 3549-7200 Fax : (55-11) 3549-7202 E-mail: [email protected] URL: www.telefonica.net.br (São Paulo - Brasil), (25 de julho de 2003) TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S.A -TELESP (NYSE: TSP; BOVESPA: TLPP) publica hoje seus resultados financeiros consolidados para o semestre findo em 30 de junho de 2003 de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira. Os resultados são apresentados de acordo com a Lei das S.A., nº 6.404, de 15/12/76 atualizada pela Lei nº 9.457 de 05/05/97, e pela Lei nº 10.303 de 31/10/2001, em reais nominais.

Destaques • ADSL – é oferecido com a marca “SPEEDY” e atingiu 383.167 clientes em junho de 2003,

apresentando um incremento de 9,7% em relação ao 1T03, quando contávamos com 349.306 clientes. Em relação aos 282.269 clientes em junho de 2002, o crescimento foi de 35,7%.

• Longa Distância Nacional e Internacional – O número de minutos de Longa Distância

Nacional cresceu 1,6% no 2T03 comparado ao 1T03 e o acumulado do 1S03 em relação ao 1S02 apresentou um crescimento de 13,7%. A Longa Distância Internacional apresentou um crescimento de 19,6% no 2T03 em relação ao 1T03. Deve-se notar também o crescimento do

TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP

DESTAQUES NOS RESULTADOS

Dados não auditados em R$MM jun/03 jun/02 Variação

Receita operacional líquida 5.456 4.751 14,8%

EBITDA 1/ 2.481 2.402 3,3%

Margem EBITDA (%) 45,5 50,6 -5,1p.p.

Resultado operacional 698 600 16,2%Resultado antes dos impostos e participações 719 605 18,9%Resultado líquido 480 395 21,4%

Ações em circulação (bilhões) 494,4 494,4 0,0%LPA (000) 0,97 0,80 21,4%

Linhas instaladas comutadas (000) 14.358 14.340 0,1%Linhas em serviço (000) 12.402 12.512 -0,9%Densidade telefônica (por 100 habit.) 32,2 33,2 -1,0p.p.

Linhas em serviço/empregado 1.544 2/ 1.243 24,2%

Digitalização (%) 96,3 95,8 0,5%

1/ EBITDA = resultado operacional + depreciação2/ Inclui clientes ADSL

Consolidado-Acumulado

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tráfego mensal por linha em serviço média durante o 2T03, de 2,1% em LDN e 20,2% em LDI. Estes percentuais confirmam o sucesso da campanha “Super 15” que sucedeu à autorização da Anatel para operar estes serviços em 29 de julho de 2002 e 07 de maio de 2002, respectivamente, depois da antecipação das metas de universalização. Em março de 2003, com o foco centrado principalmente no segmento corporativo, a empresa iniciou o serviço de Longa Distância para chamadas originadas em outros Estados do Brasil, como parte de sua estratégia. A Telesp deverá consolidar assim, sua liderança nestes ramos de negócio.

• A receita operacional líquida no final de junho de 2003 foi de R$5.455,5 milhões, que

comparada à receita apurada no mesmo período do ano anterior, de R$4.750,6 milhões, apresenta evolução de R$704,9 milhões, ou 14,8%, justificada pelo realinhamento tarifário médio de 8,3% ocorrido em junho de 2002 e principalmente pela introdução dos serviços internacionais e nacionais em meados de 2002, bem como comunicação de empresas devido ao crescimento do serviço SPEEDY. A receita apurada no 2T03 em relação ao 2T02, cresceu R$377,9 milhões ou 15,8%, pelos mesmos motivos, além da contribuição adicional de outros serviços e do serviço local face ao aumento no tráfego local, tanto em termos absolutos quanto por linha em serviço média.

• O Capex (Econômico) no primeiro semestre de 2003 foi de R$597,8 milhões, 34,2% inferior ao

apresentado no mesmo período do ano anterior, que foi de R$908,0 milhões. Estes números estão em linha com as necessidades da empresa após o cumprimento das metas da ANATEL.

• O endividamento da empresa era de R$3.095,4 milhões em 30 de junho de 2003,

corresponde a R$3.510,0 milhões quando é adicionado o valor de R$414,6 milhões referente às perdas temporárias em operações de derivativos. O endividamento líquido de R$3.153,3 milhões é obtido pela subtração de R$356,7 milhões correspondentes a disponibilidades.

• A Margem EBITDA no 1S03 foi de 45,5%, -5,1p.p. inferior à apresentada no mesmo período

do ano anterior. No 2T03 esta margem alcançou 45,4%, -5,6p.p. inferior à apresentada no 2T02. Deve-se notar que embora as receitas tenham aumentado em ambos os casos, o aumento das despesas com interconexão (devido ao aumento do tráfego de longa distância e de fixo-móvel) justifica em grande medida a queda da margem. Acrescente-se a este fator as despesas com terceiros e tributos. Deve-se considerar também que a margem do serviço de longa distância é inferior à apresentada pela média dos demais serviços da empresa.

Destaques a respeito das receitas Receita operacional bruta atingiu R$7.472,4 milhões no 1S03, apresentando um crescimento de R$1.053,6 milhões ou 16,4% quando comparada com o mesmo período do ano anterior. No 2T03, atingiu R$3.803,4 milhões, que comparado ao mesmo período do ano anterior, apresentou um crescimento de R$566,4 milhões ou 17,5%. Em 30 de junho de 2003, a carteira de clientes da Sociedade não apresentava registros de assinantes cujos recebíveis eram individualmente superiores a 1% do total de contas a receber de serviços. As variações são justificadas pelos itens a seguir:

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• Assinatura: atingiu R$1.965,4 milhões no 1S03, apresentando um acréscimo de R$165,0 milhões ou 9,2% em relação ao mesmo período no ano anterior, devido principalmente ao reajuste tarifário no segmento residencial ocorrido em 28/06/2002 da ordem de 13,9% parcialmente contrabalançado pela redução média do número de linhas em serviço de 1,2% neste mesmo segmento. Deve-se notar que em termos de terminais médios em serviço, passou de 12.562.754 no final do 1S02, para 12.424.405 no final do 1S03, com diminuição de 1,1% ou 138.349 unidades. O total de terminais em serviço no final de junho de 2003 era 12.402.359, uma redução de -0,9% ou 109.156 linhas em serviço quando comparada com o mesmo período de 2002. No comparativo trimestral (2T03 x 2T02), houve crescimento de R$81,5 milhões ou 9,0%, pelos mesmos motivos do comparativo semestral.

• Habilitação: atingiu R$51,3 milhões no 1S03, apresentando um acréscimo de R$1,1 milhão

ou 2,1%, quando comparados ao mesmo período do ano anterior, devido à maior concentração de habilitações na modalidade comercial no 1S03. No comparativo trimestral (2T03 x 2T02), houve um crescimento de R$2,3 milhões ou 8,8% pelo mesmo motivo semestral.

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500

AssinaturaHabilitação

Serviço LocalOutros

LDN - InterurbanoInter-Redes

LDI - InternacionalUso da Rede

Telefonia PúblicaComunicação de Empresas

Listas Telefônicas

Receita Operacional Brutal SemestralEm R$ Milhões

1S02 1S03

0 325 650 975

AssinaturaHabilitação

Serviço LocalOutros

LDN - InterurbanoInter-Redes

LDI - InternacionalUso da Rede

Telefonia PúblicaComunicação de Empresas

Listas Telefônicas

Receita Operacional Brutal TrimestralEm R$ Milhões

2T02 2T03

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• Serviço local: atingiu R$1.378,1 milhões no 1S03, com um acréscimo de R$108,5 milhões ou 8,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior, em função do reajuste de 11,7% em 28/06/2002, e do aumento no tráfego (pulsos excedentes) de 2,4%. No comparativo trimestral houve um crescimento de R$74,1 milhões ou 11,8%, pelos mesmos motivos citados anteriormente. Em ambos os casos houve um aumento do tráfego mensal por linha em serviço média.

• Outros: atingiu R$357,4 milhões no 1S03, apresentando um aumento de R$23,5 milhões ou

7,1%, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, tendo como destaques, a receita com a Linha Inteligente, contrabalançada em parte pela queda com acesso digital 2M-ATB (2 Megabits – Área de Tarifa Básica), auxílio à Lista Telefônica e revenda de mercadorias. No comparativo trimestral (2T03 x 2T02), houve um crescimento de R$19,2 milhões ou 12%, pelos mesmos motivos do comparativo semestral.

• LDN: atingiu R$986,2 milhões no 1S03, apresentando um crescimento de R$340,5 milhões ou

52,7% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. No trimestre (2T03 x 2T02) houve um crescimento de R$167,1 milhões ou 51,5%. A evolução do tráfego de LDN tem sido crescente e dentro das expectativas da Companhia. O crescimento da receita, em ambos os casos é explicado pelos fatores abaixo: Longa distância intra-estadual fixo-fixo: atingiu R$723,5 milhões no 1S03,

apresentando um crescimento de R$77,8 milhões ou 12,1% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, em função do reajuste tarifário médio na cesta de longa distância de 14,9% incorporando ganho de produtividade de 4% em 28/06/2002 e do aumento no número de minutos cursados. No comparativo trimestral (2T03 x 2T02), houve um crescimento de R$29,6 milhões. Em ambos os casos devem ser considerados os esforços desenvolvidos pela empresa inerentes ao lançamento e consolidação dos serviços. Estima-se que a participação neste mercado esteja situada acima dos 86%.

Longa distância inter-estadual fixo-fixo: atingiu R$262,7 milhões no 1S03. O

crescimento da receita deveu-se ao início dos serviços em julho de 2002 e à contribuição advinda da maior participação do degrau 4 (mais de 300Km), cuja tarifa é mais elevada, além do aumento do tráfego. Da mesma forma, a empresa vem desenvolvendo esforços para o lançamento e consolidação do serviço. A participação da Telesp neste mercado está situada entorno dos 45% segundo estimativas realizadas.

Receitas inter-redes:

Fixo-móvel: atingiu R$1.749,9 milhões no 1S03, apresentando um aumento de R$385,4 milhões, ou 28,2% quando comparado com o mesmo período de 2002. Este efeito foi causado pelo crescimento do tráfego e do reajuste de tarifas em fevereiro de 2003, VC1 (reajuste médio de 19,2%) e VC2 (reajuste de 21,99%), além do início (à partir de 29 de julho de 2002) do faturamento interestadual ou VC3 que também, em fevereiro de 2003, apresentou reajuste de 21,99%. No comparativo trimestral (2T03 x 2T02), houve um crescimento de R$221,8 milhões ou 31,7% pelas mesmas razões.

• LDI: em abril de 2002, a Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações, autorizou a

Telefônica a operar ligações internacionais com o código de acesso 15, devido à antecipação das metas de universalização em mais de dois anos. Assim sendo, apresentou no 1S03 uma receita de R$44,0 milhões contra R$4,8 milhões no 1S02. No 2T03, atingiu R$21,5 milhões frente os R$4,8 milhões registrados no 2T02, apresentando um crescimento de R$16,6 milhões, devido principalmente ao aumento da participação de mercado desta operação. Estas variações são explicadas pelo fato deste serviço ter iniciado em Maio de 2002 e vem apresentando uma evolução do tráfego em linha com as expectativas da Telesp. O “market-share” da Companhia neste segmento de negócios é estimada como próximo dos 40%.

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• Receita de uso da rede: atingiu R$557,2 milhões no 1S03 e quando comparado com o

mesmo período do ano anterior, apresentou um decréscimo de R$84,7 milhões ou –13,2%, motivado principalmente pela redução de receitas com EILD (Exploração Industrial de Linha Dedicada), devido à renegociação de contratos. Contribuiu também o crescimento do tráfego de LDN e LDI cursado por rede própria, à partir do oferecimento destes serviços pela própria companhia. No comparativo trimestral (2T03 x 2T02), houve uma redução de R$55,6 milhões ou 16,9% pelos mesmos motivos.

• Telefonia pública: atingiu R$114,2 milhões no 1S03, apresentando um acréscimo de R$18,6

milhões ou 19,4% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, devido, principalmente, ao aumento da tarifa em torno de 8,0% em 28/06/02 e redução da remuneração paga a outras operadoras. Deve-se notar que as receitas referentes às vendas de cartões de Telefones Públicos são diferidas e reconhecidas no resultado à medida que os cartões são efetivamente utilizados, conforme modificação de critério contábil introduzida em dezembro de 2002. No comparativo trimestral (2T03 x 2T02), houve um crescimento de R$5,8 milhões ou 10,2%, pelos mesmos motivos do comparativo semestral.

• Comunicação de empresas: atingiu R$266,6 milhões no 1S03, registrando um crescimento

de R$56,5 milhões ou 26,9%, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Este efeito foi causado pelo crescimento do serviço “SPEEDY”. No trimestre (2T03 x 2T02), a receita cresceu R$33,1 milhões ou 31% pelo mesmo motivo semestral. Nesta rubrica estão incluídas as receitas de habilitação.

Destaques a respeito dos gastos operacionais Os gastos operacionais acumulados no 1S03 atingiram R$2.974,7 milhões e quando comparados ao mesmo período do ano anterior, cresceram R$626,5 milhões, ou 26,7%. No comparativo trimestral (2T03 x 2T02) o aumento foi de R$341,6 milhões ou 29,1%, explicados pelos itens a seguir:

Gastos Operacionais - 1S03

Gastos com Administração

76,3%

Gastos com Pessoal

11,2%Outros

8,7%

Tributos3,8%

0 750 1.500 2.250

Gastos comPessoal

Gastos comAdministração

Tributos

Outros

Gastos Operacionais - SemestralEm R$ Milhões

1S02 1S03

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• Gastos com pessoal atingiram R$332,8 milhões no 1S03, apresentando um aumento de

R$16,2 milhões ou 5,1%, quando comparados com o mesmo período do ano anterior, devido, principalmente, ao aumento dos gastos com P.D.I. (Programa de Desligamento Incentivado), realizado para reorganização do quadro de pessoal no primeiro trimestre de 2003. Contribuíram também o reajuste salarial de 6% aplicado a partir de janeiro de 2003 e o Sistema de Resultados por Equipe – SRE direcionado aos empregados. Estes efeitos foram parcialmente contrabalançados pela redução no quadro médio de pessoal em 16,2%. No trimestre (2T03 x 2T02) houve um decréscimo de R$19,6 milhões ou 12,3%, devido principalmente à queda dos gastos pela redução de pessoal em Março de 2003.

• Gastos com administração, no 1S03 atingiram R$2.268,9 milhões, apresentando um

crescimento de R$504,1 milhões ou 28,6% quando comparados ao mesmo período de 2002. No comparativo trimestral (2T03 x 2T02), apresentaram crescimento de R$278,4 milhões ou 31,2%. Dentre os principais motivos, são destaque:

0 500 1.000

Gastos comPessoal

Gastos comAdministração

Tributos

Outros

Gastos Operacionais - TrimestralEm R$ Milhões

2T02 2T03

Gastos Operacionais - 2T03

Tributos4,1%Outros

9,4%

Gastos com Pessoal

9,2%

Gastos com Administração

77,2%

Gastos com Administração1S02

Materiais3,3%

Serviços de Terceiros

39,4%

Gastos com Inter-conexão

51,9%

Outros5,4%

Gastos com Administração1S03

Outros4,5%

Gastos com Inter-conexão

54,6%

Serviços de Terceiros

38,4% Materiais2,5%

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a) Materiais atingiram R$56,6 milhões apresentando redução de R$1,6 milhões ou -2,8% quando comparados com o mesmo período de 2002, principalmente por uma queda nos custos das mercadorias vendidas, contrabalançada parcialmente pelo aumento nos materiais para manutenção da planta produtiva. No trimestre (2T03 x 2T02), houve uma redução de R$1,0 milhão ou -3,3%, pelos mesmos motivos.

b) Serviços prestados por terceiros, quando comparados os gastos de 1S03 com o 1S02,

apresentaram crescimento de R$175,7 milhões ou 25,3%, devido principalmente, ao aumento de gastos com serviços de manutenção e conservação da rede, terceirização de sistemas de informática e televendas. No comparativo trimestral (2T03 x 2T02) houve um crescimento de R$99,0 milhões ou 28,7% pelos mesmos motivos.

c) Gastos com interconexão, no 1S03 , quando comparado com o mesmo período de 2002,

cresceram R$321,8 milhões ou 35,1%, em função dos aumentos na tarifa de interconexão fixo-móvel em aproximadamente 16% ocorrido em Fevereiro de 2003, no tráfego fixo-móvel (que implica em pagamento desta interconexão), e na remuneração a outras operadoras que fazem a terminação do tráfego LDN e LDI (neste caso devido ao crescimento do negócio de longa distância). No comparativo trimestral (2T03 x 2T02), houve um crescimento de R$184,1 milhões ou 39,1% pelas mesmas razões.

d) Outros, cresceram no 1S03, R$8,1 milhões ou 8,6% quando comparado ao mesmo

período do ano anterior, principalmente, pelo aumento da provisão de gastos com aluguel de postes, cujo valor unitário sofreu majoração à partir de novembro de 2002, contrabalançada pela redução de aluguéis de infra-estrutura. Na variação trimestral (2T03 x 2T02), este efeito se repete.

• Tributos no 1S03, quando comparado ao 1S02, tiveram crescimento de R$40,2 milhões ou

54,4% em função, principalmente, do registro da despesa de PIS sobre Outras Receitas de R$24,8 milhões, que anteriormente estava contabilizada como contingência, devido à nova legislação do PIS, em vigor desde Dezembro de 2002, que teve sua alíquota alterada de 0,65% para até 1,65% dependendo dos serviços prestados. Devido ao aumento do faturamento ocorreram também acréscimos no FUST de R$8,5 milhões e no FUNTTEL de R$4,2 milhões. No trimestre (2T03 x 2T02), houve aumento de R$24,9 milhões pelo mesmo motivo.

Gastos com Administração2T03

Serviços de Terceiros

37,9%

Gastos com Inter-conexão

55,9%

Outros3,7%Materiais

2,5%

Gastos com Administração2T02

Materiais3,4%

Outros5,3%

Gastos com Inter-conexão

52,8%

Serviços de Terceiros

38,6%

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• Provisões (para devedores duvidosos) no 1S03 apresentaram aumento de R$40,1 milhões ou 22,2%, quando comparados ao mesmo período do ano anterior, sendo que o total do semestre representa 4,0% do total da receita operacional líquida, tendo como principal motivo, o crescimento da receita e também pela adoção de critérios mais conservadores. A companhia contudo, continua desenvolvendo esforços para manter esta variável sob controle, a qual têm mostrado um padrão relativamente estável ao longo dos últimos semestres.

• Outras receitas (despesas) operacionais no 1S03 apresentaram resultado líquido negativo

de R$34,0 milhões, comparando-se com o 1S02 de R$19,8 milhões, resultando num aumento desse resultado negativo em R$14,2 milhões ou 72,1%, principalmente pelo complemento da Provisão para Plano de Benefícios de R$8,0 milhões e estimativa de gastos adicionais, contrabalançado pelo recebimento de dividendos proveniente de investimentos.

• Depreciação sofreu um aumento de R$39,7 milhões ou 2,8% comparando-se ao 1S02,

motivados pelos novos ingressos da planta instalada, pela ativação de bens e instalações e pela compra, no final de 2002, da Rede IP. No trimestre (2T03 x 2T02) houve crescimento de R$10,0 milhões ou 1,4% pelas mesmas razões.

• Receitas (despesas) financeiras: O Resultado Financeiro Líquido negativo de R$344,6

milhões do período, apresentou uma redução de R$58,8 milhões, em comparação com o mesmo período de 2002, decorrente principalmente da diminuição no endividamento líquido da Sociedade. O endividamento e o resultado das operações da Sociedade são afetados significativamente pelo fator de risco de mercado de taxa de câmbio. Em 30 de junho de 2003, 100% da dívida financeira era denominada em moeda estrangeira (dólar norte-americano, dólar canadense e iene), sendo que 100% do endividamento era coberto por posições ativas de operações de “hedge” cambial (“swap” para CDI). As transações de “swap” foram realizadas para cobrir o volume total de dívidas atreladas a moeda estrangeira.

Resultado Financeiro Líquido Variação Comparativo Anual Jun/03 Jun/02 % R$MM

Juros Operações Financeiras (107,9) (115,6) (6,7) 7,7 Hedge (1.118,7) 459,8 (343,3) (1.578,6) Variação Cambial 879,5 (758,1) (216,0) 1.637,6 CPMF (40,9) (26,3) 55,3 (14,5) Outras Receitas/(Despesas) Financeiras 43,4 36,8 17,9 6,6Resultado Financeiro Líquido (344,6) (403,4) (14,6) 58,8

RECEITAS (DESPESAS) NÃO OPERACIONAIS apresentaram resultado positivo de R$16,7 milhões quando comparados o resultado de 1S03 com 1S02, principalmente, pela diminuição das despesas na baixa de materiais de instalações em andamento vinculados às obras no montante de R$24,0 milhões. Isto se deveu ao fato da diminuição de investimentos, contrabalançado pela redução do ganho na venda de bens do imobilizado de R$14,6 milhões. No trimestre (2T03 x 2T02), o resultado reduziu em R$0,9 milhões pelos mesmos motivos. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS: Em 30 de junho de 2003, a Sociedade tinha R$3.095,4 milhões (R$4.397,4 milhões em 31 de março de 2003) em empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira, dos quais R$2.190,3 milhões (R$3.306,5 milhões em 31 de março de 2003) captados a taxas de juros fixos e R$905,1 milhões (R$1.090,9 milhões em 31 de março de 2003) captados a taxa de juros variáveis (Libor). Embora a maior parte do endividamento tenha sido contratada a juros fixos em moeda estrangeira, a Sociedade contrata operações de “hedge” de modo a atrelar todas as dívidas à moeda local, com taxas de juros flutuantes indexadas ao CDI. Isso faz com que o resultado financeiro da Sociedade seja afetado por oscilações nessa taxa. Por outro lado, a Sociedade investe o excesso de disponibilidades (aplicações financeiras) de R$356,7

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milhões (R$1.904,5 milhões em 31 de março de 2003), principalmente em instrumentos de curto prazo, baseados na variação do CDI. Os valores contábeis desses instrumentos aproximam-se dos valores de mercado, em razão de seus vencimentos no curto prazo. EVENTOS SOCIETÁRIOS RECENTES • Instrução CVM 371 – contabilização de planos de pensão. A Sociedade optou por registrar

os passivos atuariais conforme previsto na Deliberação CVM nº 371, de 13 de dezembro de 2000, diretamente no patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2001, líquido dos efeitos tributários correspondentes. Em 31 de dezembro de 2002, a Sociedade optou por reconhecer imediatamente todos os ganhos e perdas atuariais no resultado do exercício. Na avaliação atuarial dos planos foi adotado o método do crédito unitário projetado, estando os ativos dos planos posicionados em 30/11/2002 e 30/11/2001, respectivamente. Para os planos multipatrocinados (PAMA e PBS-A), o rateio dos ativos dos planos foi feito com base no passivo atuarial da empresa em relação ao passivo atuarial total do plano. O valor total da obrigação reconhecida foi de R$149,1 milhões.

• Emissão de Notas Promissórias da Sociedade: em 08 de outubro de 2002 foi publicado fato

relevante, onde foi deliberada e aprovada por unanimidade, em Reunião do Conselho de Administração realizada em 04 de outubro de 2002, a 1a emissão de Notas Promissórias da Sociedade, para subscrição pública, com Valor da Emissão de R$400.000.000. A remuneração correspondia a 105% da taxa média dos Depósitos Interfinanceiros de um dia, denominada Taxa DI, “over extra grupo”, expressa na forma percentual ao ano, base 252 dias, calculada e divulgada pela CETIP – Central de Custódias e Liquidação Financeira de Títulos. O prazo de vencimento era de 180 dias, a contar da data de emissão e não havia garantias. Em 18 de outubro de 2002, foi publicado o “Aviso de início de Distribuição de Notas Promissórias”, e as mesmas foram pagas em seu vencimento.

• Aquisição da rede IP da Telefônica Empresas, S.A.: em 10 de dezembro de 2002 a

Telecomunicações de São Paulo, S.A. – Telesp informou que o seu Conselho de Administração, em reunião realizada em 10 de dezembro de 2002, decidiu aprovar proposta que visa adquirir da Telefônica Empresas S.A, o conjunto de negócios compostos por ativos e contratos de com clientes, concernentes aos serviços seguintes: (i) IP Comutado (Internet Protocol): Serviços e estrutura que permitem o estabelecimento de conexões comutadas, de usuários remotos, através de linha discada (rede dial-up); (ii) Speedy Link: Serviço voltado a provedores de acesso à Internet (ISP), que lhes permite fornecer aos seus clientes o acesso à Internet banda larga Speedy. Outrossim, esclarece: (a) A presente aquisição interessa à Sociedade por possibilitar a otimização de suas operações, o aumento de sinergias no desenvolvimento da rede e na agilidade de respostas comerciais ao mercado, e o estabelecimento de estratégias de negócios. (b) O valor de aquisição desse conjunto de bens e negócios foi fixado em R$143.910.000,00 (cento e quarenta e três milhões, novecentos e dez mil reais), mediante laudo de avaliação emitido pela empresa independente KPMG Corporate Finance S/C Ltda. (c) Foi solicitada pela Telesp, à Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel, a necessária autorização para a prestação do Serviço de Comunicação Multimídia – SCM, de forma a possibilitar a exploração direta dos serviços vinculados aos ativos / negócios a serem adquiridos.

• Alteração no Estatuto Social: em 30 de dezembro de 2002, a Assembléia Geral

Extraordinária, realizada com o propósito de adequação à lei 10.303/01, alterou o “caput” do artigo 7º e do parágrafo 1º do artigo 27, e revogou o artigo 26 do Estatuto Social, no sentido de que às ações preferenciais seja assegurada prioridade no reembolso de capital, sem prêmio, e o recebimento de dividendo 10% (dez por cento) maior do que o atribuído a cada ação ordinária, em substituição ao pagamento de dividendos mínimos, não cumulativos, de

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6% ao ano sobre o valor resultante da divisão do capital subscrito pelo número total de ações da sociedade, previstos no caput do artigo 7º.

• Captação de Recursos junto ao JBIC – Japan Bank for International Cooperation: Em 23

de janeiro de 2003 a Sociedade captou recursos junto ao JBIC no montante de 29.762.500.000 de Ienes (equivalentes a US$251,25 milhões), acordado em 30 de dezembro de 2002. O prazo do empréstimo é de seis anos e seis meses, com taxa Yen Libor mais 1,25% ao ano, sem garantias. Os recursos serão utilizados para a expansão e modernização da rede de telefonia fixa. Para cobrir possíveis riscos em perdas decorrentes nas flutuações nas taxas de câmbio, a Sociedade contratou cobertura em operações de derivativos.

• Declaração de Dividendos Intermediários: Em 07 de abril de 2003, a Sociedade publicou

fato relevante referente a declaração de dividendos intermediários e pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio do exercício de 2002. A sociedade deliberou em Reunião do Conselho de Administração realizada em 04 de abril de 2003, “ad referendum” da Assembléia Geral de Acionistas, a distribuição de dividendos intermediários de R$897.000.000, com base no lucro do balanço de 31 de dezembro de 2002, de acordo com o artigo 28 do Estatuto Social da Sociedade e os artigos 204 e 205 da Lei nº 6.404/76. O pagamento destes dividendos teve início no dia 23 de abril de 2003.

Ordinárias Preferenciais (*)

Valor por lote de mil ações 1,703964277173 1,874360704891 (*) 10% maior que o atribuído a cada ação ordinária, conforme artigo 7º do Estatuto Social da Sociedade

• Declaração de Juros sobre capital próprio e dividendos complementares – exercício social de 2002: Os juros sobre capital próprio e dividendos, aprovados na Assembléia Geral Ordinária em 27 de março de 2003, no montante de R$497.486.300 líquidos de impostos de renda e R$102.512.875 respectivamente, tiveram início de pagamentos no dia 23 de abril de 2003.

- Juros sobre capital próprio

Ações Ordinárias e Preferenciais

Pessoas jurídicas e físicas imunes ou isentas (valor bruto)

Pessoas jurídicas e tributadas (valor líquido)

Valor por lote de mil ações (R$) 1,185751934332 1,007889144182

- Dividendos Complementares Ordinárias Preferenciais

Dividendos complementares de 2002 0,089062518839 0,089062518839 10% dividendos complementares de 2002 (*) - 0,008906251884 Complemento de 10% dos dividendos intermediários distribuídos em 24/10/2002(*)

-

0,068670001447

Complemento de 10% dos juros sobre capital próprio declarados em 2002 (*)

-

0,100788914433

Valor total por lote de mil ações (R$) 0,089062518839 0,267427686603 (*) 10% maior que o atribuído a cada ação ordinária, conforme artigo 7º do Estatuto Social da Sociedade. Na forma do disposto no artigo 9º da Lei nº 9.249/95 e no item V da Deliberação nº 207/96 da Comissão de Valores Mobiliários, o valor do juros sobre capital próprio foi imputado pelo seu valor líquido, ao valor dos dividendos obrigatórios relativos ao respectivo exercício em que foi declarado.

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EVENTO SUBSEQUENTE Através de sua subsidiária Assist Telefônica S.A., a Sociedade iniciou o serviço de provimento de acesso à Internet no Estado de São Paulo (a lista de cidades está disponível no site), denominado “itelefonica.com.br”. Depois de vários testes em cidades do interior de São Paulo desde 29 de setembro de 2002, a Telefônica lança o provedor iTelefonica em todo o Estado de São Paulo oficialmente em 13 de Julho de 2003. NOTA ADICIONAL Em 26 de junho de 2003, por meio dos Atos 37.166 e 37.167, a Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, homologou o reajuste tarifário do Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC, conforme critérios estabelecidos nos Contratos de Concessão Local e Longa Distância Nacional, com vigência a partir de 30 de junho de 2003, exceto para o setor 33 (ex-CETERP) que seria a partir de 03 de julho de 2003. O Plano Básico Local teve um reajuste médio de 28,75%, incorporando o ganho de produtividade de 1%, enquanto as tarifas líquidas do Plano Básico de Serviços de Longa Distância tiveram reajuste médio de 24,84%, incorporando o ganho de produtividade de 4%, conforme previsto no Contrato de Concessão. Os valores líquidos das demais Prestações, Utilidades e Comodidades do STFC foram reajustados 30,05% em média. Entretanto, por força de decisão judicial, os reajustes estão provisoriamente limitados ao percentual do Índice de Preços ao Consumidor – IPC. A referida decisão ainda está pendente de recurso e de julgamento definitivo, quando então será conhecido o índice a ser aplicado ao reajuste. Tabelas A Tabela 1 mostra a composição do capital social da TELESP e o resumo histórico. A Tabela 2 contém a demonstração de resultados da TELESP. A Tabela 3 e a Tabela 4 mostram, respectivamente, o balanço patrimonial e os dados operacionais da TELESP. A Tabela 5 mostra as tarifas, o investimento e a depreciação. Finalmente, a Tabela 6 mostra os empréstimos e financiamentos, derivativos, inflação e taxa de câmbio. Nota: A presente publicação contém previsões de eventos futuros, que não constituem fatos ocorridos no passado e refletem apenas expectativas dos administradores desta Companhia. Alguns termos visam identificar tais previsões, as quais evidentemente envolvem riscos ou incertezas previstas ou não pela Companhia. Portanto os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas e o leitor não deve se basear exclusivamente nas previsões aqui realizadas. Estas previsões emitem a opinião unicamente na data em que são feitas e a Companhia não se obriga a atualizá-las à luz de novas informações ou de seus acontecimentos futuros.

TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP (Anteriormente "Telesp Participações S/A")

Tabela 1. Composição do Capital Social

Posição em 30 de junho de 2003Telesp Ordinárias Preferenciais TotalGrupo Controlador 140.040.860.473 291.819.562.080 431.860.422.553

84,34% 88,87% 87,35%

Ações em Tesouraria 1/ 721.629.917 81.817.382 803.447.2990,43% 0,02% 0,16%

Outros 25.279.346.129 36.452.510.659 61.731.856.78815,22% 11,10% 12,49%

Número total de ações 166.041.836.519 328.353.890.121 494.395.726.640

Capital subscrito/integralizado - R$ mil (31/03/03): 5.978.074 Valor patrimonial por lote de 1.000 ações (R$): 28,40Capital subscrito/integralizado - R$ mil (30/06/03): 5.978.074

Resumo Histórico

1/ Decorrente da reestruturaçãosocietária, permanecendoem tesourariapara posterior cancelamento, em conformidade com a legislaçãoem vigor.

Telecomunicações de São Paulo S/A - TELESP desde 30 de novembro de 1999 (devido àreestruturação societária) é a nova denominação da Telesp Participações S/A., uma corporaçãoorganizada sob as leis da República Federativa do Brasil, formada a partir da cisão daTelecomunicações Brasileiras S.A., em 22 de maio de 1998. A TELESP é a principal provedora deserviços públicos de telecomunicações de linha fixa no estado de São Paulo. Em 29 de julho de 1998, ogoverno brasileiro privatizou a companhia, vendendo as ações de controle da TELESP PARTICIPAÇÕES. O contrato de concessão da TELESP expira em 31 de dezembro de 2005, podendo ser renovado por umperíodo de 20 anos. A Telecomunicações de São Paulo S/A - TELESP adquiriu, em dezembro de 1999, participaçãoacionária na Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto S/A - CETERP. As operações celulares foramalienadas.Em 10 de outubro de 2000 foi proposta a criação de uma subsidiária integral para prestar o serviço derede comutada por pacote e posteriormente a empresa promoveu a cisão parcial desta Companhia cujoregistro de Companhia Aberta já foi obtido.Os negócios, serviços e tarifas da TELESP são regulamentados pela ANATEL (Agência Nacional deTelecomunicações) desde 16 de junho de 1997, de acordo com decretos, decisões, planos e medidasregulatórias. A TELESP foi a primeira empresa a entregar a documentação correspondente às metas da ANATEL, quejá concedeu a licença que permite operar tráfego telefônico de longa distância nacional e internacionalno Brasil. A licença autoriza também a TELESP a oferecer serviços de telefonia local fora de sua área deconcessão (São Paulo) e atuar, assim, em todo o país.Os serviços de Longa Distância Internacional começaram a ser ofertados em 07 de maio de 2002enquanto que neste período a prestação dos serviços de Longa Distância Nacional esteve impedida porforça de liminar. Pelas mesmas razões, os serviços de Longa Distância Nacional começaram a serofertados de forma regular em 29 de julho de 2002.

O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel, em sua 240a reunião, realizadaem 29 de janeiro de 2003, concedeu à Telecomunicações de São Paulo, S.A. - Telesp autorização paraexplorar o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) em todo território nacional, com intuito de oferecerserviços de voz e dados através de pontos de presença, compostos de redes e circuitos detelecomunicações.

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TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP (Anteriormente "Telesp Participações S/A")

jun/03 jun/02 2º Tri/03 2º Tri/02 var.

Receita Operacional Bruta 7.472.396 6.418.802 16,4% 3.803.362 3.236.987 17,5%

Assinatura 1.965.356 1.800.389 9,2% 982.889 901.364 9,0%Habilitação 51.252 50.194 2,1% 29.008 26.673 8,8%Serviço local 1.378.122 1.269.660 8,5% 700.537 626.468 11,8%Outros 357.408 333.865 7,1% 179.153 159.941 12,0%LDN 986.173 645.671 52,7% 491.731 324.616 51,5%

Intra-área de concessão 723.476 645.671 12,1% 354.247 324.616 9,1%Inter-área de concessão 262.697 - 100,0% 137.484 - 100,0%

Receita inter-redes (fixo x móvel) 1.749.955 1.364.587 28,2% 920.569 698.739 31,7%LDI 44.043 4.838 810,4% 21.461 4.838 343,6%Uso da rede 557.195 641.917 -13,2% 274.253 329.901 -16,9%Telefonia pública 114.170 95.604 19,4% 62.398 56.609 10,2%Comunicação de empresas (exceto pacotes) 266.594 210.071 26,9% 140.164 107.027 31,0%Listas telefônicas 2.128 2.006 6,1% 1.199 811 47,8%

Deduções (2.016.854) (1.668.212) 20,9% (1.028.561) (840.092) 22,4%

Receita operacional líquida 5.455.542 4.750.590 14,8% 2.774.801 2.396.895 15,8%

Gastos operacionais (2.974.675) (2.348.180) 26,7% (1.515.675) (1.174.109) 29,1%Gastos com pessoal (332.828) (316.634) 5,1% (140.095) (159.671) -12,3%Gastos com administração (2.268.903) (1.764.835) 28,6% (1.170.596) (892.159) 31,2%

Materiais (56.628) (58.240) -2,8% (28.901) (29.902) -3,3%Serviços de terceiros (870.872) (695.165) 25,3% (443.572) (344.602) 28,7%Gastos com inter-conexão (1.238.521) (916.678) 35,1% (654.793) (470.646) 39,1%Outros (102.882) (94.752) 8,6% (43.330) (47.009) -7,8%

Tributos (114.181) (73.960) 54,4% (62.308) (37.434) 66,4%Provisões (220.423) (180.351) 22,2% (115.555) (94.847) 21,8%Ganho (perda) com investimentos (4.329) 7.364 -158,8% (4.560) 8.116 -156,2%Outras receitas (despesas) operacionais (34.011) (19.764) 72,1% (22.561) 1.886 -1.296,2%

Resultado antes da depreciação/amortização e receitas (despesas) financeiras - EBITDA 2.480.867 2.402.410 3,3% 1.259.126 1.222.786 3,0%

Depreciação e amortização do imobilizado / diferido (1.438.258) (1.398.554) 2,8% (716.204) (706.224) 1,4%Receitas financeiras operacionais 1.403.853 668.173 110,1% 867.002 593.107 46,2%Despesas financeiras operacionais (1.748.452) (1.071.550) 63,2% (1.032.428) (844.790) 22,2%Despesas financeiras - Juros sobre capital próprio

Resultado operacional 698.010 600.479 16,2% 377.496 264.879 42,5%

Receitas (despesas) não operacionais 21.318 4.650 358,5% 10.434 11.381 -8,3%

Resultado antes da tributação 719.328 605.129 18,9% 387.930 276.260 40,4%

Imposto de renda (178.604) (154.319) 15,7% (95.720) (68.584) 39,6%Contribuição social (60.867) (55.546) 9,6% (32.925) (24.529) 34,2%

479.857 395.264 21,4% 259.285 183.147 41,6%

Reversão de juros sobre capital próprio - - - -

Resultado líquido 479.857 395.264 21,4% 259.285 183.147 41,6%

(Dados não auditados - em milhares de reais)

Resultado antes da reversão de juros sobre capital próprio

Tabela 2. Demonstração de ResultadoPeríodos findos em 30 de junho de 2003 e 30 de junho de 2002

ConsolidadosCompanhia Aberta

Consolidado Consolidado - Acumulado

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TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP(Anteriormente "Telesp Participações S/A")

CNPJ Nº 02.558.157/0001-62Tabela 3. Balanços PatrimoniaisEm 30 de junho de 2003 e 31 de março de 2003

Companhia aberta (Dados não auditados - em milhares de reais)

A T I V O Consolidado Consolidado P A S S I V O Consolidado Consolidadojun/03 mar/03 jun/03 mar/03

Circulante 4.002.431 5.748.132 Circulante 3.956.272 5.061.522

Disponibilidades 356.734 1.904.459 Empréstimos e financiamentos 1.135.873 2.355.278 Caixa e bancos 26.562 13.639 Fornecedores 979.288 865.068 Aplicações com liquidez imediata 330.172 1.890.820 Consignações a favor de terceiros 135.252 130.019 Contas a receber de serviços 2.669.404 2.542.880 Impostos, taxas e contribuições 723.302 645.588 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (478.148) (432.954) Participação nos resultados 264.504 778.787 Empréstimos e aplicações financeiras 2.606 3.032 Provisão para contingências 41.040 38.908 Tributos diferidos e a recuperar 1.100.152 1.045.524 Pessoal, encargos e benefícios sociais 151.624 111.763 Materiais de estoque de manutenção 160.025 164.785 Obrigações com empresas associadas 26.558 43.361 Adiantamentos a recuperar 95.029 84.184 Perdas temporárias em operações de derivativos 414.593 - Ganhos temporários em operações de derivativos - 356.164 Outras obrigações 84.238 92.750 Créditos com empresas associadas 5.307 4.233 Outros ativos 91.322 75.825 Exigível a longo prazo 2.694.735 3.192.897

Empréstimos e financiamentos 1.959.526 2.483.636 Impostos, taxas e contribuições 33.957 35.373

Realizável a longo prazo 903.402 984.215 Provisão para contingências 466.349 411.924 Obrigações com empresas associadas 59.659 90.509

Tributos diferidos e a recuperar 510.636 604.294 Outras obrigações 175.244 171.455 Empréstimos e aplicações financeiras 9.820 9.658 Aplicações capitalizáveis 53.067 50.314 Depósitos judiciais 222.050 210.442 Créditos com empresas associadas 80.120 85.788 Patrimônio líquido 14.038.564 14.675.905 Outros ativos 27.709 23.719 Capital social 5.978.074 5.978.074

Reservas de capital 2.743.412 2.743.037 Reservas de lucros 471.098 471.098

Permanente 15.785.364 16.199.603 Lucros acumulados 4.845.980 5.483.696

Investimentos 168.817 173.238 Imobilizado 15.427.481 15.824.685 Recursos capitalizáveis 1.626 1.626 Diferido 189.066 201.680

Total do ativo 20.691.197 22.931.950 Total do passivo 20.691.197 22.931.950

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TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP(Anteriormente "Telesp Participações S/A")

Tabela 4. Dados OperacionaisConsolidado - Acumulado var. Consolidado var.jun/02 jun/03 1º tri/03 2º tri/03

Investimento Investimento R$ MM 908 598 -34,2% 289 308 6,6%Planta Linhas instaladas (comutadas) 14.340.459 14.357.553 0,1% 14.359.488 14.357.553 -0,01%Linhas instaladas - ganho (6.389) 1/ 1.893 129,6% 3.828 (1.935) 1/ -150,5%Linhas em serviço 12.511.515 12.402.359 -0,9% 12.413.480 12.402.359 -0,1%

Residencial 9.251.941 9.176.926 -0,8% 9.185.934 9.176.926 -0,1%Não residencial 1.518.892 1.472.020 -3,1% 1.482.446 1.472.020 -0,7%Troncos 2/ 1.337.797 1.190.388 -11,0% 1.233.278 1.190.388 -3,5%Linhas públicas 332.454 325.268 -2,2% 324.867 325.268 0,1%Uso próprio e teste 70.431 237.757 237,6% 186.955 237.757 27,2%

Linhas em serviço - ganho (104.491) (103.529) -0,9% (92.408) (11.121) -88,0%Linhas em serviço média (LSM) 12.562.754 12.424.405 -1,1% 12.455.882 12.392.929 -0,5%ADSL 282.269 383.167 35,7% 349.306 383.167 9,7%Digitalização (%) 95,8 96,3 0,5% 96,3 96,3 0,1p.p.TráfegoLocal - Pulsos registrados (pul 000) 17.763.441 17.952.874 1,1% 8.834.926 9.117.949 3,2%Local - Pulsos excedentes (pul 000) 12.366.487 12.664.577 2,4% 6.168.222 6.496.355 5,3%Longa distância nacional 3/ (min 000) 7.170.490 8.156.390 13,7% 4.045.876 4.110.514 1,6%Longa distância internacional (min 000) 1.634 40.381 2.371,3% 18.390 21.991 19,6%Tráfego mensal por LSM

Local (pul) 236 241 2,2% 236 245 3,7%LDN (min) 95 109 15,0% 108 111 2,1%LDI (min) 0,02 0,5 2.398,8% 0,5 0,6 20,2%

Outros Empregados 10.065 8.281 -17,7% 8.245 8.281 0,4%Linhas em serviço por empregado 4/ 1.243 1.544 5/ 24,2% 1.506 1.544 5/ 2,5%Receita Op. Líquida mensal por LSM (R$) 63,0 73,2 16,1% 71,7 74,6 4,1%Densidade telefônica (por 100 habit.) 33,2 32,2 6/ -1,0p.p. 32,4 32,2 6/ -0,2p.p.

1/ Terminais desativados em função de adequação técnica.2/ Inclui clientes RDSI3/ Inclui tráfego intra-estadual, inter-estadual, VC1, VC2 e VC3.4/ Dados referentes ao final de cada período.5/ Inclui clientes ADSL.6/ População base para o cálculo: 38.470.800 - fonte Anatel.

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TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP(Anteriormente "Telesp Participações S/A")

Tabela 5 Tarifas (impostos inclusos) - serviço de telefonia fixa

(em reais)Data do Habilitação Assinatura mensalreajuste19 mai,97 1/ 82,17 13,82 20,73 27,64 0,06 0,0801611 fev,98 51,3601 set,98 69,1029 dez,99 2/ 75,56 16,26 24,39 32,53 0,06 0,06 0,0845301 jan,00 76,62 16,49 24,73 32,99 0,06 0,06 0,0857122 jun,00 76,62 19,77 30,79 41,06 0,070 0,070 0,0918024 jun,01 76,62 23,32 36,41 48,56 0,075 0,075 0,0918028 jun,02 3/ 76,62 26,57 40,04 40,04 0,081 0,081 0,1025730/06/2003 (*) 89,82 30,37 49,62 49,62 0,0926 0,0926 0,11728

Data do Longa Distância Nacional - LDN (1 minuto no horário normal - sem descontos)reajuste D1 D2

(até 50km) (de 50 a 100km)19 mai,97 0,07 0,12 0,18 0,2429 dez,99 0,07 0,13 0,19 0,2623 jan,00 0,07 0,13 0,19 0,2622 jun,00 0,09 0,15 0,20 0,2724 jun,01 0,10 0,16 0,22 0,3028 jun,02 0,108 0,173 0,237 0,34730/06/2003 (*) 0,124 0,198 0,272 0,397

Data do Interconexão (1 min. - sem descontos) Fixo x Móvel (1 minuto - sem descontos)

reajuste TU-RL TU-RIU VC-1 VC-3

01 jan,97 0,373 0,91213 jul,98 0,036 0,06722 jun,99 0,040 0,07201 jan,00 0,378 0,92527 jan,00 0,040 0,072 0,412 1,00922 Jun,00 0,046 0,080 0,412 1,00903 fev,01 0,453 1,08424 jun,01 0,050 0,086 0,453 1,08401 fev,02 0,050 0,086 0,498 1,18008 fev,03 de 0,5687 a 0,6360 4/ 1,265 1,43930 jun,03 0,058 0,114

1/ Habilitação foi reajustada em 01/11/1997 e o pulso local em 04/04/1997.2/ Estas tarifas começaram a ser cobradas em 12 de janeiro de 2000 na área de concessão da CTBC.

4/ A partir de 08/02/03 existem tarifas diferenciadas por setores de origem e destino conforme tabela autorizada pela Anatel.

Investimento

Total Contratado Total Orçado438.965 500.487

Depreciação(em milhões de reais)

Junho 2003

TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP Custo Depreciação Valor

Acumulada ResidualImobilizado 36.386 (21.392) 14.995Bens e instalações em andamento 433 0 433Total 36.819 (21.392) 15.427Saldo dos bens totalmente depreciados 9.458Taxa média de depreciação (%) 10,52%

Nota b) Em 25 de junho de 2002, por meio dos Atos 26.660 e 26.687, a Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL, homologou o reajuste tarifário do ServiçoTelefônico Fixo Comutado - STFC. O Plano Básico Local teve um reajuste médio de 8,28%, enquanto as tarifas líquidas máximas do Plano Básico de Serviços de LongaDistância tiveram reajuste médio de 5,02%, incorporando o ganho de produtividade de 4,0% conforme previsto no contrato de concessão.

0,886

Ano de Desembolso2003

3/ Alguns serviços têm tarifas diferenciadas na região da antiga CTBC, tais como habilitação (R$64,84), pulso (R$0,09826), LDN (D1=R$0,101, D2=R$0,146,D3=R$0,209 e D4=R$0,305) e interconexão (TU-RL=R$0,057 e TU-RIU= R$0,092). Há diferentes tarifas na região da CETERP.

(*) SUB JUDICE: Em 26 de junho de 2003, por meio dos Atos 37.166 e 37.167, a ANATEL homologouo reajuste tarifário do Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC,conforme critérios estabelecidos nos Contratos de Concessão Local e Longa Distância Nacional, com vigência a partir de 30 de junho de 2003, exceto para o setor 33(ex-CETERP) que seria a partir de 03 de julho de 2003. Entretanto, por força de decisão judicial, os reajustes estão provisoriamente limitados ao percentual do IPC. Areferida decisão ainda está pendente de recurso e de julgamento definitivo, quando então será conhecido o índice a ser aplicado ao reajuste.

1,037

A Sociedade submeteu à apreciação do Conselho de Administração o Orçamento de Capital, para o exercício de 2003, no valor de R$1.445.000.000,deliberado pela Assembléia Geral Ordinária em 27 de março de 2003. Até 30 de junho de 2003, foi investido pela sociedade, o montante deR$597.799.000 consolidados, sendo que no 1º semestre de 2003 os novos compromissos contratados com gastos de capitais consolidados são (em R$mil):

Nota c) O IGP-DI usado na fórmula para cálculo das tarifas foi de 9,40% em junho de 2002.

0,9530,953

0,06

(acima de 300km)

Telefone Público

0,8120,886

Pulso local

VC-2

0,801

Não residencial Tronco Ficha Local

Nota a) Em 28 de janeiro de 2002, por meio do Ato nº 22.362, a Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL homologou o reajuste dos valores das chamadasdestinadas ao Serviço Móvel Celular - SMC, com variação de 9,9% para a modalidadeVC1 e 8,8% para a modalidadeVC2, em toda a área de concessão da TELESP,setores 31, 32 e 34 da Região III. O reajuste entrou em vigor à partir do dia 1º de fevereiro de 2002.

Residencial Crédito

(de 100 a 300km)D4 D3

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TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP(Anteriormente "Telesp Participações S/A")

Tabela 6Empréstimos e Financiamentos

(em milhares de reais)

Moeda Vencimento Saldo em Jun/03Curto prazo Longo prazo Total

Mediocrédito US$ 1,75% 2014 9.430 86.383 95.813 CIDA CAN$ 3,0% 2005 896 617 1.513 Comtel US$ 10,75% 2004 27.342 890.320 917.662 Empréstimos Diversos em Moeda Estrangeira Até 2009 1.098.205 982.206 2.080.411

Total 1.135.873 1.959.526 3.095.399

Moeda Saldo em Jun/03

Resolução 2770 USD 552.834

Resolução 2770 JPY 272.765

Resolução 4131 USD 58.791

Resolução 4131 USD 117.219

Financiamento de Importação USD 42.187

Financiamento de Importação USD 69.841

Assunção de Dívida USD 248.745

"United Loan" JPY 718.029

Total 2.080.411

InflaçãoIGP-M IGP-DI

Jan a Dez 1999 20,10% 19,98%Jan a Dez 2000 9,95% 9,80%Jan a Dez 2001 10,37% 10,40%Jan a Dez 2002 25,30% 26,41%Jan a Mar 2003 6,26% 5,52%Jan a Jun 2003 5,89% 4,50%Jun 2002 a Maio 2003 1/ 31,51% 30,05%1/ Período base para o reajuste de tarifas

Fonte: Investnews - Gazeta Mercantil

Taxa de Câmbio

R$/US$ var. % (ano)31 de dezembro de 1999 1,789 -48,03%31 de dezembro de 2000 1,9554 -9,30%31 de dezembro de 2001 2,3204 -18,67%31 de dezembro de 2002 3,5333 -52,27%31 de março de 2003 3,3531 5,10%30 de junho de 2003 2,8720 18,72%Fonte: Bloomberg

Libor + 0,25% a Libor + 3,00%

8,45% a 27,50%

Taxa de juros

8,0% a 25,7%

1,05%

7,80%

Libor +1,25%

Taxa de juros

Libor +1,0% a Libor +3,13%

4,00% a 9,17%

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