Televisão propaganda 2011

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Prof.: Ms. Sônia Zaramella UniRondon

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Prof.: Ms. Sônia ZaramellaUniRondon

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Brasil

1950 – primeira transmissão – TV Tupi, ao vivo, em 18/09/1950.

Anos 60 – o videoteipe grava os programas antes de exibi-los.

Anos 70 – popularização da TV a cores.

Anos 80 – o videocassete possibilita que o espectador grave programas.

Anos 90 – a tevê paga cresce e expande

Anos 2000 – nova tecnologia (aparelhos, planos e de alta definição)

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Meio de comunicação que transmite sons e imagens em movimento por meio de ondas eletromagnéticas enviadas pelas emissoras de televisão.

A programação é transmitida por meio de canais abertos ou fechados.

Na tevê aberta a captação dos sinais enviados pelas emissoras é gratuita.

Na tevê fechada a captação só é possível mediante o pagamento de taxas de assinatura e com o uso de antenas parabólicas ou aparelhos decodificadores.

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As tevês abertas são as emissoras comerciais classificadas em geradoras (que produzem seus próprios programas) e retransmissoras (que enviam a programação das geradoras).

Sob o aspecto técnico, as emissoras de radiodifusão de sons e imagens (TV) podem ser classificadas especialmente quanto a potência dos seus transmissores e a faixa de freqüências na qual foram autorizadas a operar. Quanto às freqüências utilizadas pela TV são as seguintes:

Televisão VHF baixo Canais 2 a 6 (54MHz a 88MHz) Televisão VHF alto Canais 7 a 13 (174MHz a 216 MHz) Televisão UHF Canais 14 a 69 (470 MHz a 806 MHz)

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O mercado brasileiro de TV por assinatura (tevês pagas), que completou 20 anos em 2009, tem empresas operadoras e empresas programadoras.

A operadora é responsável pela distribuição de sinais de TV por assinatura. Normalmente, não produz conteúdo. Ela capta os sinais dos canais contratados ou dos canais abertos, processa-os e os envia aos assinantes pelo cabo, microondas ou satélite.

Também é a operadora a responsável pelo atendimento e cobrança dos assinantes.

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Programadoras são empresas que fornecem conteúdo (canais) para TV paga.

Podem produzir programação própria, representar canais estrangeiros no país ou comprar programas e reformatá-los em canais para o público local.

As operadoras pagam às programadoras, responsáveis pelo conteúdo, pela exibição de seus canais, sempre em uma base mensal por número de assinantes.

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A TV Pública difere da televisão aberta e fechada em relação à sua manutenção, pois seus recursos financeiros vêm do governo, uma vez que não podem vender os intervalos para veiculação de propaganda comercial, e à sua programação.

Essa programação é diferenciada, dedicando grande espaço à exibição de documentários científicos e culturais, debates e programas musicais, pois seu objetivo é promover a educação e a cultura.

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A televisão é um meio publicitário audiovisual, ou seja, oferece imagem, cor, movimento, voz, música e texto escrito ao mesmo tempo.

No Brasil, a mídia TV é a de maior cobertura, tanto em área

geográfica como em população. É a mídia de maior penetração em todas as faixas etárias e nas classes sociais.

É a mídia de maior eficiência nas campanhas dos produtos de

consumo de massa. Mas a TV é a mídia que requer o maior investimento em termos absolutos.

No que se refere à publicidade, as emissoras de tevê detêm a maior fatia da verba aplicada em anúncios nos meios de comunicação – em torno de 60%.

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No início a propaganda era ao vivo, com garotas propagandas que faziam demonstração dos produtos. Os textos eram longos e explicativos, pouco criativos, pois o objetivo era descartar a razão de compra.

Agências de publicidade – McCam Erikson e J.E Thompson – criavam e redigiam programas para a televisão, como os teleteatros.

Empresas patrocinavam programas e telejornais, emprestando nome às produções.

Numa outra etapa, os comerciais para a televisão passaram a ter tempos muito longos, pois a idéia era a de que quanto mais se falava sobre o produto, mais se convencia o consumidor.

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Na atualidade, para enfrentar as dificuldades do setor da propaganda, as redes de televisão se aproximam do anunciante, buscando um relacionamento que se tinha no início da TV.

Como no passado, programas recebem nome do patrocinador. Dessa forma, a propaganda fica mais barata e a penetração é maior.

OI (telefonia celular) OI BRASIL/ Bandeirantes / Carga Pesada / Globo (o caminhão da Volkswagen virou uma espécie de personagem)

As intervenções de merchandising (inclusão de produtos em programas de televisão) também se ampliam, especialmente em telenovelas.

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Do ponto de vista técnico, é possível considerar as seguintes formas de produção ou apresentação para um comercial de televisão:

Filmes (Filmetes) Videoteipes (VT’s) Animação (geralmente por computação gráfica) Diapositivos (slides) Vinhetas (em TV é constituído geralmente por breves efeitos de

animação de uma marca (logotipo ou símbolo) visual ou sonora, ou de qualquer imagem (objeto, produto, formas abstratas etc), inclusive na forma de cartum eletrônico.

Merchandising Menção de patrocínio

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O afastamento de Rafinha Bastos, 34, do "CQC" ocorreu após Marcus Buaiz, marido de Wanessa, e Ronaldo, amigo e sócio dele, ameaçarem tirar anunciantes do programa.

Há duas semanas, o humorista disse que comeria Wanessa, grávida de cinco meses, e o bebê dela.

A atração é líder de faturamento na Band e cobra R$ 130 mil por comercial de 30 segundos.

Já um merchandising pode custar de R$ 240 mil a R$ 2,4 milhões, sem incluir cachês.

A Band não se pronunciou sobre o assunto.

A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez e publicada na Folha desta terça-feira (4).

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Sob o ângulo da criação, as redes de televisão estabelecem padrões técnicos e de qualidade, bem como formatos compatíveis com as suas programações.

Dessa forma, a não ser que se trate de uma ação específica de merchandising, inserida no contexto de uma novela, série ou evento, somente são aceitos para veiculação comerciais que tenham exatos 15, 30 ou 60 segundos de duração.

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Um bom comercial de TV deve possuir os seguintes requisitos:

Prender a atenção do telespectador, evitando que se disperse;

Ser lembrado, principalmente na hora que o telespectador se encontre diante do produto, no ponto de venda;

Envolver e cativar a audiência, principalmente pela emoção;

Materializar uma idéia consistente, tornando-se marcante pelo poder de comunicação e fixação da mensagem.

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Pense primeiro nos objetivos.

A partir daí escolha a emissora ou a programação que tenha o perfil de telespectadores que interessa a você.

Certifique-se sobre o melhor horário para veiculação do comercial.

Tudo deve ser muito bem planejado porque o investimento em TV é muito caro e por isso há necessidade de se ter certeza acerca dos resultados esperados.

Um único comercial de 30 segundos no intervalo de um programa de grande audiência veiculado em horário nobre por uma emissora de alcance nacional pode custar mais de 100 mil reais, sem contar os custos de produção e a comissão da agência.

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No caso da emissora de TV local, com programação dirigida a um município ou região, os preços de veiculação são menores.

Há também os programas de “televendas”, uma opção para os pequenos empresários que não dispõem de recursos para a produção de um comercial.

Esses programas são feitos por produtoras que compram um horário numa emissora de TV aberta para divulgar promoções, liquidações e ofertas de diversas empresas.

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Ano Jornal Revista TVTV por

assinaturaRádio Internet

Mídia exterior

Outros

2009 14,08 7,69 60,92 4,43 4,43 4,27 2,96 5,29

2008 15,91 8,51 58,78 3,74 4,21 3,54 2,74 2,57

2007 16,38 8,47 59,21 3,36 4,04 2,77 2,82 5,95

2006 14,7 8,61 59,37 3,5 4,17 2,07 3,5 2,5

2005 16,3 8,8 59,57 2,34 4,19 1,66 4,7 2,8

2004 16,65 8,33 59,19 2,18 4,32 1,6 2,7 2,3

2003 18,14 9,4 59,03 1,7 4,53 1,49 5,7 -

2002 20,46 10,0 60,32 1,95 4,67 - 4,8 -

2001 21,73 10,84 57,76 1,57 4,56 - 4,3 -

Fonte: Projeto Inter-meios

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O Conselho de Ética do Conar (Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária) recomendou de forma unânime, nesta quinta-feira, o arquivamento do processo de suspensão do comercial da Hope, estrelado pela modelo Gisele Bündchen.

A peça publicitária foi alvo de críticas do governo federal por supostamente desrespeitar a condição feminina. Com a decisão, o polêmico comercial continua liberado para veiculação.

Os membros do Conselho acompanharam o voto do relator, que considerou os estereótipos presentes na campanha "comuns à sociedade e facilmente identificados por ela, não desmerecendo a condição feminina", segundo a nota divulgada.

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Na peça publicitária, Gisele aparece usando roupas normais para falar, por exemplo, que bateu o carro. A estratégia é classificada como "errada" e em seguida a forma "correta" é mostrada: a modelo repete a notícia, usando apenas lingerie. "Você é brasileira, use seu charme", conclui a peça publicitária, que está no ar desde o último dia 18.

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As denúncias recebidas pelo Conar partiram da Secretaria de Políticas para as Mulheres, chefiada pela ministra Iriny Lopes, que acionou o conselho para pedir a suspensão da propaganda, por considerá-la ofensiva à imagem da mulher.

Para o governo federal, "a propaganda promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grande avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas". A assessoria da Hope negou que houvesse qualquer intenção "sexista" na campanha.

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O futuro da televisão será o mesmo dos telefones celulares: ficar mais inteligente e funcional.

O novo formato de vídeo dessa TV irá nos permitir assistir os filmes que hoje vemos somente pelo Youtube.

Essa é a opinião do vice-presidente do Google para Mobile, Media & Platforms, Henrique de Castro.

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Para Castro, a convergência digital irá melhorar a produção de vídeos na internet em todo o mundo.

“Tudo vai ser digital. Na TV aberta há limitação na distribuição de conteúdo, por falta de equipes e de canais. Não é a morte da TV, mas uma nova fase, uma transformação para melhor em termos de produção e de conteúdo, com boa qualidade e baixo custo.”

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Para o vice-presidente do Google Mobile, a publicidade também terá que se adaptar a esse novo cenário.

“No caso do vídeo normal de 30 segundos, você precisa de sete exibições para alcançar o mínimo de público.

No meio digital, usa-se apenas duas. Estamos na era da ‘videocracia’, em uma convergência para um sistema de comunicação integrado que vai dar um suporte para a comunicação publicitária”, disse.