Temporada 2014 | Fevereiro

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1 FEVEREIRO 2014 Sempre nossa, onde for. FORTISSIMO fevereiro Nº 1 / 2014

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25 / FEVEREIRO

VIVACE Marcos Arakaki, regenteJoyce Yang, piano

GUERRA-PEIXE Museu da Inconfidência

MOZART Concerto para piano nº 24 em dó menor, K. 491 TCHAIKOVSKY Sinfonia nº 5 em mi menor, op. 64

p. 15

SUMÁRIO

Ministério da Cultura e Governo de Minas apresentam

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Iniciamos nossa sétima temporada com surpreendentes resultados para a vida musical de Minas e do Brasil. Desde 2008 até o final de 2013, mais de 133 mil pessoas brindaram a Orquestra, regentes e solistas convidados com calorosos aplausos nos concertos do Palácio das Artes. Nossos assinantes passaram de 705, quando iniciamos o programa em 2009, para 1701 em 2014, evidenciando a confiança da população no trabalho que temos realizado. Um novo capítulo se abrirá em 2015, quando a Orquestra deixará o Palácio das Artes para ocupar a Sala Minas Gerais, atualmente em construção e com previsão de término até o final deste ano. A Orquestra passará a ensaiar e fazer suas apresentações na sua própria casa, construída com as melhores condições acústicas, permitindo aos ouvintes uma experiência muito mais rica na fruição da música de concerto. A Sala Minas Gerais será parte de um complexo cultural denominado Estação da Cultura Presidente Itamar Franco, localizada na confluência das ruas Gonçalves Dias e Uberaba, onde também se instalarão a Rede Minas de Televisão e a Rádio Inconfidência.

O Instituto Cultural Filarmônica dará continuidade ao seu compromisso de zelar pela eficiência e transparência na gestão da coisa pública, contando com a parceria da Secretaria de Estado de Cultura para a manutenção da Orquestra e com recurso das empresas patrocinadoras para a programação artística. Em 2015, nossa gestão se estenderá a uma sala de concertos que colocará Minas na rota das grandes orquestras nacionais e internacionais.

Serão novos desafios, novas metas e ainda maiores resultados entregues à sociedade. Esse é nosso compromisso e esperamos que nossos esforços estejam à altura das aspirações dos mineiros por um serviço cultural de excelência no campo da música clássica. A todos vocês nossos sinceros agradecimentos pelo apoio e colaboração.

Zelar pela vitalidade e consolidação da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é um compromisso que o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, assumiu com toda a sociedade. Ato contínuo, com desafios imensos, esta é uma conquista permanente, que se soma às diferentes iniciativas da política pública de cultura em favor da diversidade, qualidade e amplitude de difusão da produção artística mineira.

Mais que um grupo musical de excelência, a Orquestra Filarmônica é uma demonstração da pluralidade cultural de Minas Gerais. Este é um Estado que não somente revela ao mundo um sem-número de talentos, como também acolhe artistas e com eles interage, num diálogo que favorece a preservação de repertório singular.

Desde a sua criação, a Orquestra Filarmônica caminha a passos firmes, em busca de uma trajetória marcada pela competência e qualidade artística que encantam o público mineiro, nacional e internacional. Entre os seus méritos, está a capacidade de levar ao cidadão o fascínio da música erudita, sem fazer deste gênero um privilégio para poucos. Ao contrário, dos palcos dos grandes teatros mundiais às praças e parques do interior do Estado, todos os ambientes são propícios às obras sinfônicas executadas de maneira tão particular, para o desfrute de público heterogêneo e de todas as idades.

Neste 2014, o Governo de Minas e a Orquestra Filarmônica iniciam uma nova etapa deste ousado projeto, com a estruturação da Sala Minas Gerais – sede própria do grupo que certamente se firmará como um legítimo espaço de celebração da música sinfônica em Minas Gerais.

Instituto Cultural FilarmônicaSecretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

ESTIMADOS(AS) AMIGOS( AS)

DA FIL ARMÔNICA DE MINAS GER AIS,

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Bem-vindos a mais um ano de atividades da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Todos os anos iniciamos nossa temporada com grande energia, vontade e determinação. Afinal, compartilhar com nosso público a crença de que a música de excelência traz consigo não só momentos de puro entretenimento, mas também uma semente de transformação humana em cada um de nós, é razão suficiente para encararmos todos os nossos programas com crescente expectativa.

Creio que a Temporada 2014 é emblemática. Estamos encerrando um importante capítulo de nossa história e, ao mesmo tempo, dando um novo rumo aos nossos trabalhos a partir da inauguração da Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, num futuro bastante próximo.

Ao contrário do que se ouve em relação à crise pela qual orquestras mundiais estão passando, a Filarmônica vem conquistando a admiração do público e da crítica nacional e internacional. Esse sucesso é fruto de um trabalho realizado desde 2008, cuja ênfase é a máxima qualidade em tudo o que fazemos. Desde o primeiro “lá” emitido pelo oboé na afinação da Orquestra, até o triunfal fortissimo que encerra uma grande sinfonia, passando pelo cuidado com a estética das peças de comunicação e pela relevância de nossas notas de programa, buscamos sempre atingir algo melhor, pois só assim justificamos o carinho e o apoio que nos são dados pelo público, patrocinadores, apoiadores e governos.

É lamentável que o imperativo de sobrevivência da maioria das orquestras internacionais faça com que elas, muitas vezes, abdiquem de seus papéis e missões fundamentais para se adequarem a necessidades mais urgentes e imediatas, perdendo, assim, sua relevância interna e a oportunidade única de contribuir para emancipar a sociedade.

CAROS AMIGOS E AMIGAS,

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desapercebido pelo público. Ele é produto de uma preparação individual intensa de nossos músicos, iniciada quando eram crianças e que nunca irá terminar; de ensaios igualmente exigentes, visando desvendar, num espaço de tempo relativamente curto, os “mistérios” de cada obra. Essa preparação é de natureza técnica, estética, histórica, social, filosófica, humanística.

Em outras palavras, quando escutamos uma obra musical, não devemos apenas nos deter na beleza da melodia, na intensidade dinâmica, na velocidade das notas, na agradável harmonia ou na popularidade dos solistas convidados. Devemos aguçar nossos ouvidos (e olhos) para apreciar a concentração dos músicos e regentes, as diferentes nuances tímbricas e dinâmicas, a destreza de nossos músicos e solistas nas passagens técnicas desafiadoras, a flexibilidade estética dos artistas ao encarar repertórios de diferentes períodos e estilos. Tudo isso pode parecer ao nosso público um esforço descomunal que irá cansá-lo mais do que satisfazê-lo. Mas acredito que a tentativa paulatina de se considerar esses aspectos numa audição ativa dos concertos irá, na verdade, contribuir para um processo de descobertas e enriquecimento pessoal.

A leitura regular das notas de programa é também muito importante no processo de apreciação de cada concerto. Todas as notas são concebidas com esmero e carinho e oferecem informações históricas, sociais e técnicas que contribuem para uma audição mais participativa e atuante. Queremos fazer mais e, eventualmente, com a inauguração da Sala Minas Gerais, ofereceremos outros subsídios, como palestras antes dos concertos, cursos de história da música e apreciação musical, entre outros.

Unidos, músicos e plateia, faremos de cada concerto uma experiência única, não duplicável, e viveremos uma comunhão emocional e espiritual indescritível.

Agradeço por sua atenção e presença neste e em futuros concertos da Filarmônica de Minas Gerais, sempre nossa, onde for.

O grande trunfo das Artes é justamente sua capacidade histórica de transformar sociedades, sem passividade diante das manifestações culturais mais facilmente aceitas. Existe uma saudável dinâmica interativa entre o criador e a sociedade em que ele vive, mas acreditamos que a Arte é aquela que tem o propósito de construir uma realidade melhor. Quanto mais fortes, determinadas e focalizadas forem as organizações culturais, mais habilidades elas terão de agir positivamente nas comunidades em que atuam.

Por que digo isso? Porque temos aqui, em Minas Gerais, uma oportunidade única de criar uma grande orquestra e fazer dela um instrumento de ação no processo de construção de uma sociedade emancipada. Todas as nossas atividades, sejam concertos de assinatura, praças, turnês ou programas educacionais, visam a oferecer condições para que nossa sociedade, fortemente engajada nesse processo, passe a existir dentro de uma realidade melhor, mais unida, mais harmoniosa, mais humana. Ou seja, o trabalho da Filarmônica procura ser mais que uma simples alternativa na fábrica cultural que define esta cidade e este estado.

Em um paralelo com o futebol, sabemos que os grandes times são aqueles que historicamente ganham mais campeonatos, investem na qualidade de seus técnicos e jogadores, na busca constante da perfeição, na criatividade de suas estratégias e na somatória de resultados positivos. E, quanto mais campeonatos ganham, mais se espera deles. Obviamente o apoio das torcidas e seu estreito envolvimento com esse processo, acoplado à cobrança muitas vezes apaixonada de resultados, é instrumental para a realização de uma estratégia vencedora.

A Filarmônica vem atuando dessa forma e tem celebrado seu merecido sucesso, ciente de que as expectativas em relação à Orquestra são cada vez maiores. Ao contrário de nos inibir, esses desafios nos estimulam. E a participação crescente e ativa de nosso público ajudará sobremaneira a atingirmos níveis ainda mais altos de evolução técnica, de realização artística e de satisfação de nossos aficionados.

O grande regente George Szell dizia que uma grande orquestra não deveria ser julgada pelo que toca, mas sim como toca. E esse “como” é fruto de um trabalho árduo e altamente sofisticado que muitas vezes passa D I R E T O R A R T Í S T I C O E R E G E N T E T I T U L A R

Fabio Mechetti

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FABIO MECHETTIDiretor Art íst ico e Regente Titular

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008. Por esse trabalho, recebeu o XII Prêmio Carlos Gomes/2009 na categoria Melhor Regente brasileiro. É também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Jacksonville (EUA) desde 1999. Foi Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Syracuse e da Orquestra Sinfônica de Spokane, da qual é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem

dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as Orquestras Sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá e a Filarmônica de Tampere, na Finlândia.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg,

Suécia. Recentemente, estreou na Itália conduzindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2014 voltará ao Peru, desta vez regendo a Orquestra Sinfónica Nacional del Perú, e estreará na Malásia e Israel, conduzindo a Filarmônica da Malásia e a Orquestra de Câmara de Israel, respectivamente.

No Brasil foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre, Brasília e Paraná e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson,

Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmen, Don Giovanni, Cosi fan Tutte, Bohème, Butterfly, Barbeiro de Sevilha, La Traviata e As Alegres Comadres de Windsor.

Fabio Mechetti recebeu títulos de Mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

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sér ieVIVACE Grande Teatro do Palácio das Artes

P R O G R A M A

César GUERRA-PEIXE Museu da Inconfidência: Impressões de uma visita em 1966 (1972) [14 min] Entrada

Cadeira de arruar

Panteão dos Inconfidentes

Restos de um reinado negro

Wolfgang Amadeus MOZART Concerto para piano nº 24 em dó menor, K. 491 (1786) [30 min] Allegro

Larghetto

Allegretto joyce yang, piano — i n t erva lo —

Piotr Ilitch TCHAIKOVSKY Sinfonia nº 5 em mi menor, op. 64 (1888) [55 min] Andante – Allegro con anima

Andante cantabile con alcuna licenza

Valse: Allegro moderato

Finale: Andante maestoso – Allegro vivace

Marcos Arakaki, regenteJoyce Yang, piano

25/ FEVEREIRO | TERÇA, 20H30

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MARCOS ARAKAKI

Marcos Arakaki é natural de São Paulo. Bacharel em violino pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), concluiu seu mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts em 2004, sob a orientação do maestro Lanfranco Marcelletti.

Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do I Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e I Prêmio Camargo Guarnieri, realizado pelo Festival Internacional de Campos do Jordão, em 2009.

Arakaki vem dirigindo as principais orquestras brasileiras, como as sinfônicas dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte, Paraíba, a Petrobras Sinfônica, as sinfônicas do Teatro Nacional Claudio Santoro de Brasília, de Campinas, da USP, a Orquestra de Câmara da Osesp e a Orquestra Experimental de Repertório. No exterior, dirigiu orquestras nos Estados Unidos, México, Argentina, Ucrânia e República Tcheca.

Realizou turnês nacionais e regionais com a Camerata Fukuda,

com a Orquestra Sinfônica Brasileira e com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. À frente da Orquestra Sinfônica Brasileira, gravou em 2010 a trilha sonora do filme Nosso Lar, composta por Philip Glass.

Em 2005, foi o principal regente da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Entre 2007 e 2010, trabalhou como regente titular da Orquestra Sinfônica da Paraíba e regente assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira. Como regente titular, Arakaki promoveu a reestruturação da Orquestra Sinfônica Brasileira

Jovem entre 2008 e 2010, recebendo grande reconhecimento da crítica especializada e do público na cidade do Rio de Janeiro.

Marcos Arakaki é Regente Associado da Orquestra Filarmonica de Minas Gerais, regente titular da Orquestra Sinfônica UFPB e professor visitante da Universidade Federal da Paraíba.

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JOYCE YANG

Aclamada pela crítica por sua “presença de palco de um milhão de volts”, a pianista Joyce Yang cativa o público com sua virtuosidade, lirismo e sensibilidade. Com apenas vinte e sete anos, estabeleceu-se como uma das principais artistas de sua geração através de recitais solo inovadores e colaborações notáveis com as principais orquestras do mundo. Em 2010, recebeu o Avery Fisher Career Grant – uma das premiações mais importantes da música clássica.

Yang ganhou projeção internacional em 2005, quando recebeu a medalha de prata na 12ª competição internacional de piano Van Cliburn. Estreou em 2006 com a Filarmônica de Nova York, sob regência de Lorin Maazel, no Avery Fisher Hall. Em turnê com a orquestra na Ásia, retornou com

sucesso à sua cidade natal – Seoul, Coreia do Sul –, passando a tocar frequentemente com a Filarmônica nova-iorquina. Sua interpretação de A era da ansiedade de Bernstein foi lembrada como “triunfal” pelo The New York Times.

Após a estreia, Yang floresceu como uma “artista surpreendente” (Neue Zürcher eZeitung) e apresentou-se com orquestras como a Sinfônica de Chicago, Filarmônica de Los Angeles, Orquestra da Filadélfia, Filarmônica da BBC, Sinfônicas de São Francisco, de Baltimore e de Houston, trabalhando com regentes de renome como Edo de Waart, Lorin Maazel, James Conlon, Leonard Slatkin, David Robertson e Bramwell Tovey. Em recitais, Yang subiu ao palco no Lincoln Center e no Metropolitan Museum, em Nova York, no Kennedy Center em

Washington, D.C., no Symphony Hall em Chicago e no Tonhalle em Zurique.

Uma entusiasta da música de câmara, Joyce Yang tocou com o Quarteto Takâcs, com o Quarteto Modigliani, o violinista Augustin Hadelich, a Hawaii Chamber Music Society e com o Quarteto Emerson. Entre festivais, apresentou-se em Aspen, Santa Fé e no New York’s Mostly Mozart.

Joyce Yang recebeu sua primeira aula de piano aos quatro anos e ainda criança venceu várias competições na Coreia. Aos dez anos entrou na Escola de Música na Universidade Nacional de Artes da Coreia e depois mudou-se para os Estados Unidos, onde estudou na divisão Pré-Universitária da Juilliard School, em Nova York, com Yoheved Kaplinsky. Formou-

se em Juilliard com louvor e recebeu da escola o Prêmio Arthur Rubinstein e o William A. Petschek Piano Recital Award.

Seu disco de estreia, para o selo Harmonia Mundi USA, inclui performances ao vivo de obras de Bach, Liszt, Scarlatti e Carl Vine. Em álbum solo para o selo Avie, gravou obras para piano de Scarlatti, Liebermann, Debussy, Currier e Schumann. Uma artista Steinway, ela atualmente reside em Nova York.

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Com apenas nove anos, Guerra-Peixe tocava violino em grupos carnavalescos pelas ruas de Petrópolis. Filho de um bandolinista português de origem cigana, o menino viajou com a família por várias cidades interioranas, sempre participando de conjuntos típicos em festejos folclóricos. Adolescente, estudou violino com Paulina d’Ambrosio e matérias teóricas com Newton Pádua, tornando-se o primeiro aluno a concluir o curso de composição do Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro. Paralelamente, participava de orquestras de salão e compunha músicas de sabor popular e feição neoclássica.

Grande mudança ocorreria em sua carreira quando, aos trinta anos, procurou a orientação de H. J. Koellreutter, mestre responsável

pela difusão do dodecafonismo no Brasil. Sob sua influência, Guerra-Peixe assina o manifesto de 1944 do Grupo Música Viva e adota o serialismo para a criação de obras importantes como a Sonatina para flauta e clarinete, o Noneto e a Sinfonia nº 1. Além do evidente aprimoramento técnico de seu ofício, o jovem compositor ganhou, então, prestígio e reconhecimento. A Sinfonia nº 1 foi executada na BBC de Londres e ele recebeu convite de Hermann Scherchen (grande incentivador da música contemporânea) para ser seu aluno de regência em Zurique. Entretanto, os encantos das manifestações folclóricas persistiam no universo sonoro de Guerra-Peixe e ele preferiu trabalhar em uma rádio do Recife, iniciando, assim, seu grande projeto de pesquisa do folclore musical brasileiro.

Instrumentação: piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, cordas.

CÉSAR GUERRA-PEIXE (Brasil , 1914 – 1993)

Museu da Inconfidência: Impressões de uma visita em 1966 (1972)

Trabalhou por muitos anos como arranjador à frente de orquestras de rádio, de gravadoras e também compôs para televisão e cinema. Como professor, dedicou-se principalmente às disciplinas de Orquestração e Composição, com as quais trabalhou, durante toda a década de 1980, na Universidade Federal de Minas Gerais.

Minas Gerais está presente na obra de Guerra-Peixe através dos sete poemas de Carlos Drummond de Andrade que ele musicou para voz e orquestra na cantata/cantoria Drummondiana. E em Museu da Inconfidência o compositor revela, sem intenção descritiva, sua comoção diante das correntes, lápides e outros objetos que testemunharam a tragédia dos Inconfidentes. Uma grande carga dramática percorre os quatro movimentos da partitura: a Entrada é anunciada pelos trompetes com um toque de modalismo ancestral seguido de ácidas tensões harmônicas. O título do segundo movimento, Cadeira de arruar, refere-se popularmente à liteira usada pelos senhores brancos para saírem às ruas carregados por seus

Para ouvirCD Orquestra Filarmônica Norte Nordeste – A riqueza da música brasileira – Aylton Escobar, regente – Gravadora CPC-UMES/ João Pessoa – 2000

Para ler Carlos Kater – Música Viva e H. J. Koellreutter: movimentos em direção à modernidade – Musa Editora – 2001

escravos. A música de Guerra-Peixe torna-se maliciosamente irônica, pois os carregadores (cientes de que não eram vistos pelos que iam no interior do veículo) aproveitavam o trajeto para zombar de seus donos. O terceiro movimento, Panteão dos Inconfidentes, retoma o clima trágico, com pesados blocos corais, uma prece fúnebre e o desesperado grito dos heróis condenados. Em Restos de um reinado negro, o movimento final, um estribilho construído sobre um ostinato alterna-se com uma seção marcial propositadamente grotesca e com um belo canto negro entoado pelo fagote. A delicada percussão destaca as particularidades folclóricas do tambor militar e um longo ostinato do bombo. A Coda retoma as frases da Entrada com um brilho metálico de armas e caráter conclusivo.

paulo sérgio malheiros dos santos | Pianista, Doutor em Letras, professor na UEMG, autor dos livros Músico, doce músico e O grão perfumado – Mário de Andrade e a arte do inacabado.

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A vida de Mozart pode ser dividida em três fases. A primeira vai do nascimento aos dezesseis anos de idade (1756 a 1772). Mozart passou praticamente esses dezesseis anos de sua vida em viagens pela Europa, exibindo-se como menino prodígio, estudando o cravo e o violino e aprendendo a compor. A segunda fase é a fase de Salzburg, dos 16 aos 25 anos de idade (1772 a 1781). Embora fosse, provavelmente, o melhor músico da época, ele jamais conseguiu um emprego estável em qualquer das ricas cortes da Europa. Estabeleceu-se em sua cidade natal e tornou-se empregado do Arcebispo Colloredo, príncipe de Salzburg. São dessa fase, principalmente, grande número de obras sacras e a série de peças destinadas ao entretenimento, geralmente denominadas serenatas e divertimentos. A terceira e última fase de sua vida vai dos 25 aos

35 anos (1781 a 1791), fase em que, dispensado do serviço do Arcebispo Colloredo, Mozart viveu em Viena e iniciou uma carreira de músico freelancer. Foi um período extremamente fértil como compositor, quando ele compôs suas obras mais admiráveis.

A rica vida musical e intelectual da cidade, as possibilidades de apresentações públicas e as inúmeras encomendas foram o estímulo necessário para que, no universo de 28 concertos para piano (27 concertos, mais o Concerto Rondó, K. 382), dezoito fossem compostos em Viena. Os concertos para piano eram um importante meio de divulgação de suas habilidades como instrumentista e compositor. Mozart frequentemente os compunha para alguma apresentação pública. Por isso, a composição

Instrumentação: flauta, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, tímpanos e cordas.

WOLFGANG AMADEUS MOZART (Áustria , 1756 – 1791)

Concerto para piano nº 24 em dó menor, K. 491 (1786)

de seus concertos para piano da fase de Viena está intimamente ligada à ascensão e queda de sua popularidade na cidade: de 1781 a 1786, época de maior sucesso, Mozart compôs dezesseis concertos (os dois remanescentes foram compostos em 1788 e em 1791). O Concerto para piano nº 24 em dó menor, K.491, faz parte dessa última fase de sua vida. Segundo seu catálogo temático, a data final da composição foi 24 de março de 1786. Acredita-se que ele o tenha estreado em seu último concerto por assinatura no Burgtheater, em Viena, no dia 07 de abril de 1786.

O primeiro movimento (Allegro) possui uma profusão de temas, executados pela orquestra e pelo piano; ao serem apresentados com muita proximidade, criam a dramaticidade própria do movimento. Ao final somos surpreendidos por um desfecho misterioso. Extraordinário em sua simplicidade formal e melódica, o segundo movimento (Larghetto) nos reserva momentos encantadores, como o delicado diálogo das madeiras com o piano. Sua estrutura formal é a de

Para ouvir CD Mozart – The great piano concertos – Orquestra da Academy of St. Martin-in-the-Fields – Alfred Brendel, piano – Sir. Neville Marriner, regente – Philips – 1994

Para ler H. C. Robbins Landon (org.) – Mozart: um compêndio – Zahar – 1996

Norbert Elias – Mozart: sociologia de um gênio – Zahar – 1995

Para assistir Rudolf Buchbinder & Wiener PhilamonikerAcesse: tinyurl.com/mpiano24

um rondó, forma mais comumente utilizada, na época de Mozart, para o terceiro movimento. Neste caso, o Finale (Allegretto) é um tema com variações. Mozart evita o efeito mais comum de apresentar o tema ao piano para, então, reapresentá-lo, em caráter forte, na orquestra. Ao contrário, ele apresenta o tema, delicadamente, na orquestra, para só depois o ouvirmos ao som do piano, que o reapresenta, surpreendentemente, ainda com muita leveza. A grandiosidade do Finale é adquirida apenas aos poucos, por um acúmulo progressivo de tensão ao longo de todo o movimento. O concerto termina com uma longa e arrebatadora coda.

guilherme nascimento | Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.

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“É russo como um personagem de Tchekov”. Assim Roland de Candé, que nunca se furta a criar frases de efeito, define Tchaikovsky. Se a analogia é possível, pode-se dizer realmente que a música de Tchaikovsky insere a Escola Russa numa perspectiva universal. Quando muitas vezes ele busca certos recursos no folclore, seja em material sonoro, seja em motes mesmo extramusicais, para alavancar seu processo criador, ele não se obriga a modalizar certas escalas ou harmonias para pintar de exotismos eslavos a sua música, à maneira de um Mussorgsky ou de um Rimsky-Korsakov, que lhe são contemporâneos. Assimilando bem a tradição musical clássica, seja em técnicas de composição, seja em elaborações formais, Tchaikovsky assume, por outro

lado, uma postura romântica de sublimação, através da música, de angústias e estados psicológicos conflituosos. Assim, insere-se sem muito problema na corrente musical europeia do século XIX. Se sua música é russa, é, paradoxalmente, também universal, assim como os contos e as peças de teatro de Tchekov.

Tchaikovsky se insere na Escola Russa, portanto, como um nome diferenciado: pertencendo à mesma geração do Grupo dos Cinco, ele não adere nem à corrente nacionalista, nem à tradição conservadora. No entanto, não se pode dizer que ele ou sua arte sejam alienados das novas proposições estéticas em que seus contemporâneos se empenham. Não lhe agradam,

Instrumentação: Piccolo, 3 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos e cordas.

PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY (Rúss ia , 1840 – 1893)

Sinfonia nº 5 em mi menor, op. 64 (1888)

por exemplo, as investidas inovadoras de Mussorgsky que, no entanto, não lhe deixam de causar admiração: “Apesar de todos os horrores de que é capaz, ele (Mussorgsky) fala uma língua nova. Não é uma bela língua, mas é virgem” (citado por Roland de Candé, História Universal da Música. Martins Fontes, 1994).

A despeito de suas turnês triunfais pela Europa e pelos Estados Unidos, sua música não parece ter causado impactos maiores, ao contrário da música dos Cinco, que, quando executada na Exposição Universal de Paris em 1889, assombra e entusiasma os jovens compositores franceses, dentre eles Debussy.

Na Rússia, porém, a obra de Tchaikovsky é decisiva e torna-se referência para as gerações que o sucederam, desde compositores ultrarromânticos, como Rachmaninov, até, em certo sentido, Prokofiev e mesmo Stravinsky, numa fase posterior à Sagração.

Tchaikovsky é conhecido, pelo grande público, principalmente por suas obras para balé, que lhe valeram divergências de opinião:

de um lado o desprezo por uma espécie de sentimentalismo aliciador, ainda que cativante, e, de outro lado, excessiva admiração. Os diferentes aspectos de sua obra, porém, a fazem manter-se sólida diante das intempéries da opinião ou da crítica. São inúmeras obras para piano, dez óperas, várias composições para música de câmara, numerosas canções, três concertos para piano e orquestra, um concerto para violino, outras tantas aberturas sinfônicas. No entanto, é nas suas seis sinfonias (considerando-se Manfredo uma obra à parte) que o gênio de Tchaikovsky se exprime melhor.

Compostas ao longo da sua vida (a primeira delas foi escrita quando o compositor contava vinte e seis anos e a última, no ano de sua morte), elas expressam sinteticamente vários aspectos do

Para ouvir CD Tchaikovsky – Symphonies 4, 5 & 6 – Orquestra Filarmônica de Leningrado – Evgeny Mravinsky, regente – Deutsche Grammophon – 2006

Para ler John Hamilton Warrack – Tchaikovsky – C. Scribner’s Sons – 1973

Para assistir Herbert Von Karajan & Wiener PhilharmonikerAcesse: tinyurl.com/tsinf5

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percurso da sua carreira como compositor, desde o dilema entre o nacionalismo e a universalidade, até sua própria procura por um caminho pessoal de expressão artística dentro do universo romântico.

A Quinta Sinfonia, em mi menor, op. 64 foi composta entre maio e agosto de 1888 e estreada em novembro do mesmo ano, em São Petesburgo, sob a regência do próprio Tchaikovsky. Ela e a Quarta Sinfonia dialogam em termos de concepção estrutural: em ambas há um tema principal recorrente que alinhava a obra conferindo-lhe unidade. Esta forma cíclica, por assim dizer, não constituía exatamente uma novidade na História da Música, mas foi largamente abraçada por compositores do final do Romantismo, em parte como artifício para reelaborar o trabalho com a forma sonata. Ao contrário da Quarta Sinfonia, porém, esse tema recorrente é ouvido em todos os quatro movimentos da Quinta, recurso já utilizado na Sinfonia Manfredo, composta entre uma e outra.

Na Quinta Sinfonia, se isso for realmente possível em Tchaikovsky, a presença do elemento russo é evidente. Não se trata, porém, de citações ou releituras de material melódico da música tradicional russa, mas de uma filtragem e apropriação desse material, estilizado ao máximo no seio de uma linguagem romântica genuína e, por fim, transmutado em elaborações melódicas originais e próprias do compositor, que nunca ousa explorá-lo com excessos patrioteiros. No entanto, paradoxalmente, o segundo movimento – com seu célebre solo de trompa – apresenta um Tchaikovsky de inventividade livre e plena, inclusive nas técnicas de orquestração.

A crítica não recebeu com unanimidade a Quinta Sinfonia. Na própria Rússia e até na América do Norte ressalvas foram levantadas, principalmente quanto à parte final da obra. A despeito disso, ela é hoje uma das obras mais aclamadas desse artista que trouxe a música russa para o universo dos grandes patrimônios da Humanidade.

moacyr laterza filho | Pianista e cravista, Doutor em Literaturas de Língua Portuguesa, professor da Universidade do Estado de Minas Gerais e da Fundação de Educação Artística.

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No sétimo ano de construção e consolidação da Filarmônica, iniciamos, hoje, a despedida deste espaço que tão bem nos acolheu. Ao longo do ano, conversaremos mais sobre nosso caminho rumo à nova casa, a Sala Minas Gerais.

Esta página é sua! Nela são publicadas informações sobre tudo o que

envolve a Filarmônica. Você também pode conversar com a Assessoria de

Relacionamento, por email ou telefone. E não se esqueça de acessar nosso

site para se manter por dentro do que acontece com a sua Orquestra.

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3219-9009 (segunda a sexta, 9h a 18h)

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BEM-VINDO (A) À TEMPORADA 2014

Mais um ano de belos concertos, importantes convidados e realizações para nossa Orquestra.

LEMBRE-SE

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ACOMPANHE A FILARMÔNICA EM

OUTRAS SÉRIES DE CONCERTOS

Concertos para a Juventude Realizados em manhãs de domingo, são concertos dedicados aos jovens e às famílias, buscando ampliar e formar público para a música clássica. As apresentações têm ingressos a preços populares e contam com a participação de jovens solistas.

Clássicos na Praça Realizados em praças da Região Metropolitana de Belo Horizonte, os concertos proporcionam momentos de descontração e entretenimento, buscando democratizar o acesso da população em geral à música clássica.

Concertos Didáticos Concertos destinados exclusivamente a grupos de crianças e jovens da rede escolar, bem como a instituições sociais, mediante inscrição prévia. Seu formato busca apoiar o público em seus primeiros passos na música clássica.

Festival Tinta Fresca Com o objetivo de fomentar a criação musical entre compositores brasileiros e gerar oportunidade para que suas obras sejam programadas e executadas em concerto, este Festival é sempre uma aventura musical inédita. Como prêmio, o vencedor recebe a encomenda de outra obra sinfônica a ser estreada pela Filarmônica no ano seguinte, realimentando o ciclo da produção musical nos dias de hoje.

Laboratório de Regência Atividade inédita no Brasil, este laboratório é uma oportunidade para que jovens regentes brasileiros possam praticar com uma orquestra profissional. A cada ano, quinze maestros, quatro efetivos e onze ouvintes, têm aulas técnicas, teóricas e ensaios com o regente Fabio Mechetti. O concerto final é aberto ao público.

Concertos de Câmara Realizados para estimular músicos e público na apreciação da música erudita para pequenos grupos. A Filarmônica conta com grupos de Metais, Cordas, Sopros e Percussão.

Turnês Estaduais As turnês estaduais levam a música de concerto a diferentes cidades e regiões de Minas Gerais, possibilitando que o público do interior do Estado tenha contato direto com música sinfônica de excelência.

Turnês Nacionais e Internacionais Com essas turnês, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais busca colocar o Estado de Minas dentro do circuito nacional e internacional da música clássica. Em 2014, a Orquestra volta a se apresentar no Festival de Campos de Jordão.

MARÇO

Dia 9 Concertos para a Juventude 1 Encontro com o Barroco domingo, 11h, Sesc Palladium Marcos Arakaki, regenteAlma Maria Liebrecht, trompaEvgueni Gerassimov, trompaCASTRO LOBO / BACH / TELEMANN / PURCELL / HAENDEL

Dia 13 Allegro 1 quinta, 20h30, Palácio das Artes Fabio Mechetti, regenteJennifer Frautschi, violinoHAYDN / PROKOFIEFF / GUARNIERI / RESPIGHI Dia 25 Vivace 2 terça, 20h30, Palácio das Artes Marcos Arakaki, regenteAugustin Hadelich, violinoBEETHOVEN / BARTÓK / VILLA-LOBOS / ENESCU ABRIL

Dia 3 Allegro 2 quinta, 20h30, Palácio das Artes Fabio Mechetti, regenteCássia Lima, flautaRenata Xavier, flautaAnthony Flint, violinoHAYDN / BACH / DVORÁK

Dia 6 Concertos para a Juventude 2 Encontro com o Clássico domingo, 11h, Sesc Palladium Marcos Arakaki, regenteColin Chatfield, contrabaixoMOZART / DITTERSDORF / BOCCHERINI / HAYDN

Dias 11 e 12 Turnê EstadualTiradentes e São João del-ReiMarcos Arakaki, regenteMelina Peixoto, sopranoLuciana Monteiro, altoMarcos Liesenberg, tenorFrancisco C. M. Faria, baixoCoral Ars NovaJ. S. BACH / J. PAULA SOUZA

Dia 13 Turnê EstadualBarrosoConcerto de Câmara

Dia 17 Allegro 3 quinta, 20h30, Palácio das Artes Marcos Arakaki, regenteAnna Malikova, pianoBRAHMS / SAINT-SAËNS / NEPOMUCENO Dia 29 Vivace 3 terça, 20h30, Palácio das Artes Fabio Mechetti, regenteIan Parker, pianoGUERRA-PEIXE / GERSHWIN

PRÓXIMOS CONCERTOS

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ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS / FEVEREIRO 2014

Primeiros Violinos Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla AssociadoAna ZivkovicArthur Vieira TertoBojana PantovicEliseu Martins de BarrosHyu-Kyung JungMarcio CecconelloMateus FreireMegumi TokosumiRodrigo BustamanteRodrigo MonteiroRodrigo de OliveiraLeonardo Lacerda ****

Segundos ViolinosFrank Haemmer *Leonidas Cáceres **Dante BertolinoLeonardo OttoniLuka MilanovicMarija MihajlovicMartha de Moura Pacífico Radmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina GostilovitchLuiza Anastácio **** ViolasJoão Carlos Ferreira *Roberto Papi **Flávia MottaGerry Varona

Gilberto Paganini Marcelo NébiasNathan MedinaKatarzyna Druzd

VioloncelosElise Pittenger ***Camila PacíficoCamilla RibeiroEduardo SwertsEneko Aizpurua PabloLina Radovanovic Robson Fonseca Emilia Neves ****

ContrabaixosColin Chatfield *Nilson Bellotto ** Brian Fountain Hector Manuel EspinosaMarcelo CunhaPablo Guiñez William Brichetto

FlautasCássia Lima *Renata Xavier **Alexandre BragaElena Suchkova

OboésAlexandre Barros *Ravi Shankar **Israel MunizMoisés Pena

ClarinetesMarcus Julius Lander *Jonatas Bueno ** Ney Campos FrancoAlexandre Silva

FagotesCatherine Carignan * Andrew HuntrissCláudio de Freitas

TrompasAlma Maria Liebrecht *Evgueni Gerassimov **Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos SantosLucas Filho Fabio Ogata

TrompetesMarlon Humphreys *Érico Fonseca **Daniel Leal

TrombonesMark John Mulley *Wagner Mayer **Renato Lisboa

TubaEleilton Cruz *

TímpanosPatricio Hernández Pradenas *

PercussãoRafael Alberto *Daniel Lemos **Werner SilveiraSérgio Aluotto

HarpaGiselle Boeters *

TecladosAyumi Shigeta *

gerente Jussan FernandesinspetoraKarolina Limaassistente administrativo Débora VieiraarquivistaSergio AlmeidaassistentesAna Lúcia KobayashiClaudio StarlinoJônatas Reissupervisor de montagemRodrigo CastromontadoresIgor AraujoJussan MeirelesRisbleiz Aguiar

* principal ** principal assistente *** principal / assistente substituto **** músico convidado

Diretor Artístico e Regente Titular

Fabio Mechetti

Regente Associado

Marcos Arakaki

Conselho Administrativopresidente emérito Jacques Schwartzmanpresidente Roberto Mário Soares conselheiros Berenice MenegaleBruno VolpiniCelina SzrvinskFernando de Almeida Ítalo GaetaniMarco Antônio Drumond Marco Antônio PepinoMarcus Vinícius Salum Mauricio FreireOctávio ElísioPaulo PaivaPaulo BrantSérgio Pena

Diretoria Executivadiretor presidente Diomar Silveira diretor administrativo-financeiro Igor Vianadiretora de comunicaçãoJacqueline Guimarães Ferreiradiretora de marketing e projetos Zilka Caribé diretor de produção musical Marcos Souza

Equipe Técnicagerente de comunicação Merrina Godinho Delgadogerente de produção musicalClaudia da Silva Guimarãesassessora de programação musical Carolina Debrot produtores Luis Otávio AmorimNarren Felipe analistas de comunicação Andréa Mendes –ImprensaMarciana Toledo –PublicidadeMariana Garcia –MultimídiaRenata Romeiro – Design gráficoanalista de marketing de relacionamento Mônica Moreiraanalista de marketing e projetos Mariana Theodoricaassistente de comunicação Renata Gibson

Equipe Administrativa analista administrativo Paulo Baraldianalista contábil Graziela Coelhoanalista financeiro Thais Boaventura analista de recursos humanos Quézia Macedo Silvasecretária executiva Flaviana Mendesassistentes administrativos Cristiane ReisJoão Paulo de Oliveiraauxiliar administrativoVivian Figueiredorecepcionista Lizonete Prates Siqueiraauxiliar de serviços gerais Ailda Conceiçãomensageiros Jeferson SilvaPablo Faria menor aprendiz Pedro Almeida

INSTITUTO CULTURAL FILARMÔNICA / FEVEREIRO 2014

FORTISSIMOfevereiroNº 1 / 2014

editoraMerrina Godinho Delgado

consultora de programa Berenice Menegale

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PontualidadeUma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça.

Aparelhos celularesConfira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro.

Fotos e gravações em áudio e vídeoNão são permitidas na sala de concertos.

ConversaA experiência do concerto inclui o encontro com outras pessoas. Aproveite essa troca antes da apresentação e no seu intervalo, mas nunca converse ou faça comentários durante a execução das obras. Lembre-se de que o silêncio é o espaço da música.

CUIDE DO SEU PROGRAMA DE CONCERTOSO programa mensal impresso é elaborado com a participação de diversos especialistas e objetiva oferecer uma oportunidade a mais para se conhecer música, compositores e intérpretes. Desfrute da leitura e estudo. Solicitamos a todos que evitem o desperdício, pegando apenas um por mês. Se você vier a mais de um concerto no mês, traga o seu programa ou, se o esqueceu em casa, use o programa entregue pelas recepcionistas e devolva-o, depositando-o em uma das caixas colocadas à saída do Grande Teatro. O programa se encontra também disponível em nosso site: www.filarmonica.art.br//index.php/blog/programas

PARA APRECIAR UM CONCERTO

AplausosAplauda apenas no final das obras, que, muitas vezes, se compõem de dois ou mais movimentos. Veja no programa o número de movimentos e fique de olho na atitude e gestos

do regente.

TossePerturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

CriançasCaso esteja acompanhado por crianças, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável.

Comidas e bebidasSeu consumo não é permitido no interior da

sala de concerto.

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@filarmonicamg youtube.com/filarmonicamg

Rua Paraíba, 330 / 12º andar Funcionários | CEP 30.130-917 | Belo Horizonte MG

TEL (31) 3219.9000 | FAX (31) 3219.9030 | www.filarmonica.art.br

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