Tempos difíceis (rev II)

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2012 Alma Lusa TE TE TE TE OS OS OS OS O luxo, o ceticismo, o A civilização de uma é Artigos generalistas crise de valores da so Círculo do Gra PORTUGAL EMPOS DIFÍCEIS EMPOS DIFÍCEIS EMPOS DIFÍCEIS EMPOS DIFÍCEIS * FATORES DE FATORES DE FATORES DE FATORES DE DECADÊN DECADÊN DECADÊN DECADÊNCIA CIA CIA CIA o cansaço e a superstição, são consta época torna-se o esterco da próxima Cy * s sobre o comportamento do hom ociedade política, económica e espir aal antes. a! yril Connolly mem face à ritual.

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Coletânea de artigos sobre a vida

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2012

Alma Lusa

TEMPOS DIFÍCEISTEMPOS DIFÍCEISTEMPOS DIFÍCEISTEMPOS DIFÍCEIS

OS FATORES DEOS FATORES DEOS FATORES DEOS FATORES DE

O luxo, o ceticismo, o cansaço e a superstiçãoA civilização de uma época torna

Artigos generalistas sobre o comportamento do homem face à crise de valores da sociedade política, económica e espiritual.

Círculo do Graal

PORTUGAL

TEMPOS DIFÍCEISTEMPOS DIFÍCEISTEMPOS DIFÍCEISTEMPOS DIFÍCEIS

**** OS FATORES DEOS FATORES DEOS FATORES DEOS FATORES DE DECADÊNDECADÊNDECADÊNDECADÊNCIACIACIACIA

cismo, o cansaço e a superstição, são constantes.A civilização de uma época torna-se o esterco da próxima!

Cyril Connol*

Artigos generalistas sobre o comportamento do homem face à crise de valores da sociedade política, económica e espiritual.

Círculo do Graal

, são constantes. se o esterco da próxima!

Cyril Connolly

Artigos generalistas sobre o comportamento do homem face à crise de valores da sociedade política, económica e espiritual.

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TEMPOS DIFÍCEISTEMPOS DIFÍCEISTEMPOS DIFÍCEISTEMPOS DIFÍCEIS

De crise em crise a Humanidade evolui e faz História!

Tempos difíceis

TEMPOS DIFÍCEISTEMPOS DIFÍCEISTEMPOS DIFÍCEISTEMPOS DIFÍCEIS

De crise em crise a Humanidade evolui e faz História!

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De crise em crise a Humanidade evolui e faz História!

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Introdução ……………………………………………………….. P01 – As Flores da guerra02 – Eras foram, Eras virão 03 – Esperança ………………...04 – O Homem está só?05 – De crise em crise06 – Tempos difíceis 07 – Espiritualidade e 08 – Arrogância ……………………………………09 – Relações interpessoais10 – Natureza e consumo11 – Ecologia vs Sustentabilidade12 – Mitologia ………13 – Deuses ou Enteais14 – Religiões ……………………………………………………………15 – Europa ……………………………………………………………… Epílogo …………………………………………….

Tempos difíceis

INDICE

……………………………………………………….. PFlores da guerra ……………………………………………

Eras foram, Eras virão ………………………………………………………................................................

Homem está só? ……………………………………………De crise em crise …………………………………………………

…………………………………………………..Espiritualidade e política ……………………………………

…………………………………………………………Relações interpessoais …………………………………………Natureza e consumo …………………………………………….

Sustentabilidade ……………………………………………………………………………………………

Deuses ou Enteais? Mito ou realidade? ………………………………………………………………………………

Europa …………………………………………………………………………………………………………….…………….......

Página 3

……………………………………………………….. Pág 04 ……… Pág 05

………………………………………. Pág 09 .............. Pág 13

………. Pág 17 …………… Pág 19

…………….. Pág 22 política ……………………………………… Pág 25

……………… Pág 28 …………………… Pág 31

……………. Pág 33 ……………………………….. Pág 35

………………………………………… Pág 38 ………………… Pág 41

…………………………………………………………….. Pág 47 Europa ………………………………………………………………. Pág 50

....... Pág 53

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Desde o alvorecer da humanidade que a busca se

intensifica na demanda profícua do homem

com a sua espiritualidade.

Na nossa contemporaneidade temos um manancial de

informação vivencial histórica que pode e deve ser

utilizado para a construção de um mundo melhor, numa

sociedade mais equilibrada, isenta de

e outros estados de alma

evolução do indiví

A ligação com a sua espiritualidade, apesar das muitas

intolerâncias, crenças e descrenças, não foi cortada, e o

tempo se encarregará de

Criador, naturalmente

O homem está só neste trabal

Tempos difíceis

Introdução

Desde o alvorecer da humanidade que a busca se

intensifica na demanda profícua do homem,

com a sua espiritualidade.

Quem sou?

De onde venho?

Para onde vou?

Por quê?

Na nossa contemporaneidade temos um manancial de

informação vivencial histórica que pode e deve ser

utilizado para a construção de um mundo melhor, numa

sociedade mais equilibrada, isenta de maus pensamentos

estados de alma que já não se sujeita

evolução do indivíduo como tal.

A ligação com a sua espiritualidade, apesar das muitas

intolerâncias, crenças e descrenças, não foi cortada, e o

tempo se encarregará de consolidar a vontade e a lei do

, naturalmente.

O homem está só neste trabalho de Sísifo? Estará?

Alma Lusa

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Desde o alvorecer da humanidade que a busca se

consigo e

Na nossa contemporaneidade temos um manancial de

informação vivencial histórica que pode e deve ser

utilizado para a construção de um mundo melhor, numa

maus pensamentos

que já não se sujeitam à

A ligação com a sua espiritualidade, apesar das muitas

intolerâncias, crenças e descrenças, não foi cortada, e o

consolidar a vontade e a lei do

ho de Sísifo? Estará?

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Eis que o semeador saiu a semear.E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeramonde não havia terra terra funda; mas, vindo o sol, queimoutinha raiz. E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram, e sufocaramna. E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessentae outro a trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

Jesus

(Mateus 13, 3-9)

Tempos difíceis

01

As flores da guerra *

Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na; e outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda; mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não

E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram, e sufocaram

E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

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E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e outra parte caiu em pedregais,

bastante, e logo nasceu, porque não tinha se, porque não

E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram, e sufocaram-

E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta,

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Os valores humanos não se medem pelas ações e comportamento de uma vida¹. Pessoas frívolas e com baixo índice de cultura cívica podem dar exemplos de abnegação e amor ao que praticam os bons costumes e se impõem regras de conduta não seriam capazes em tempos de guerra e outras calamidades, teatros humanos onde se despem os preconceitos e outros artifícios comportamentais; a nu está o ser humano diante defetiva! O comportamento humano é imprevisível einsondável, ele contém o fruto do universo, a espiritualidade, que germina nos campos da materialidade por onde peregrinaseus afetos, criadores de emoções e sentimentos,inerentes ao desempenho do livreevolução na boa vontade, tão só, assim deveria ser! A história tem exemplos aterradores de genocídios que mancharam a mácula da espiritualidade humana [e não são poucos],o homem para o nível mais baixo da Criação e viceja em campo escuro, alimentando cada vez mais esse ensejo.Nem só de pão vive o homem, mas também do alimento para a alma que o lançará para fora do lodaçal onde se envolveu, tão logo seja capaz de se livrar dos muitos liames que ainda o sufocam em questiúnculas e atitudes meramente intelectivas, imbuídas de falsa espiritualidade, hipocrisia farisaica que domina e esconde no seu colo o sono de Morfeu, com face beatífica e atitude repousante. Diante de situações de verdadeiro sofrimento humano, sobrepujam-se aqueles que, pela sua vida difícil e mundana [ou fácil, também os há], poderiam passar incólumes, já que a experiência da vida assim os ensinou, no entanto, detêmdor e a necessidade díntimo o que de mais belo têm, a espiritualidade altruísta. São estes exemplos que a história da humanidade não regista, acabam por se

Tempos difíceis

Os valores humanos não se medem pelas ações e comportamento . Pessoas frívolas e com baixo índice de cultura cívica

podem dar exemplos de abnegação e amor ao próximo, que muitos que praticam os bons costumes e se impõem regras de conduta não seriam capazes em tempos de guerra e outras calamidades, teatros humanos onde se despem os preconceitos e outros artifícios comportamentais; a nu está o ser humano diante d

O comportamento humano é imprevisível e, por consequênciainsondável, ele contém o fruto do universo, a espiritualidade, que germina nos campos da materialidade por onde peregrinaseus afetos, criadores de emoções e sentimentos, conflitualidades inerentes ao desempenho do livre-arbítrio, misto de progresso e evolução na boa vontade, tão só, assim deveria ser!³.

A história tem exemplos aterradores de genocídios que mancharam a mácula da espiritualidade humana [e não são poucos],o homem para o nível mais baixo da Criação e viceja em campo escuro, alimentando cada vez mais esse ensejo. Nem só de pão vive o homem, mas também do alimento para a alma que o lançará para fora do lodaçal onde se envolveu, tão logo

e se livrar dos muitos liames que ainda o sufocam em questiúnculas e atitudes meramente intelectivas, imbuídas de falsa espiritualidade, hipocrisia farisaica que domina e esconde no seu colo o sono de Morfeu, com face beatífica e atitude repousante.

e de situações de verdadeiro sofrimento humano, se aqueles que, pela sua vida difícil e mundana [ou

fácil, também os há], poderiam passar incólumes, já que a experiência da vida assim os ensinou, no entanto, detêmdor e a necessidade de auxílio do seu próximo e agigantaíntimo o que de mais belo têm, a espiritualidade altruísta. São estes exemplos que a história da humanidade não regista, acabam por se

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Os valores humanos não se medem pelas ações e comportamento . Pessoas frívolas e com baixo índice de cultura cívica

próximo, que muitos que praticam os bons costumes e se impõem regras de conduta não seriam capazes em tempos de guerra e outras calamidades, teatros humanos onde se despem os preconceitos e outros artifícios comportamentais; a nu está o ser humano diante da realidade

por consequência, insondável, ele contém o fruto do universo, a espiritualidade, que germina nos campos da materialidade por onde peregrina², com

conflitualidades arbítrio, misto de progresso e

A história tem exemplos aterradores de genocídios que mancharam a mácula da espiritualidade humana [e não são poucos], relegaram o homem para o nível mais baixo da Criação e viceja em campo

Nem só de pão vive o homem, mas também do alimento para a alma que o lançará para fora do lodaçal onde se envolveu, tão logo

e se livrar dos muitos liames que ainda o sufocam em questiúnculas e atitudes meramente intelectivas, imbuídas de falsa espiritualidade, hipocrisia farisaica que domina e esconde no seu colo o sono de Morfeu, com face beatífica e atitude repousante.

e de situações de verdadeiro sofrimento humano, se aqueles que, pela sua vida difícil e mundana [ou

fácil, também os há], poderiam passar incólumes, já que a experiência da vida assim os ensinou, no entanto, detêm-se ante a

e auxílio do seu próximo e agiganta-se no seu íntimo o que de mais belo têm, a espiritualidade altruísta. São estes exemplos que a história da humanidade não regista, acabam por se

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perder na voragem das calamidades e dos muitos martírios humanos, exemplos anónimos que valem mais do que muitas flores bem-nascidas, a que a vida reservou um berço dourado, não souberam ou não quiseram, pelo facto de terem merecido uma graça, aproveitar o seu património espiritual para auxílio e amparo do seu próximo; porque assque na consumação da lei da Reciprocidade alivia a dor e dá alento para uma nova vida a quem em verdade o ansiar, chamas bruxuleantes que brilham no caos escuro da ignomínia humanaonde tantos outros se perdem A análise histórica ao passado do património e legado da humanidade não nos deixa dúvida quanto ao comportamento passado e futuro da mesma, já que os sentimentos e afetos prevalecem na alma humana, num misto de ansiedade e prossecução de objetivos.É este o nosso valor e é este o nosso porvir, cumprir o destino que Deus fez num ciclo eterno de fazer e desfazer de ações e comportamentos, até que, cumprida a peregrinaçãoabsorvidos à vida eterna num misto de nirvana que nos acalentará a espiritualidade de permanente. Não é fácil contextualizar a sociedade humana numa simbiose de progresso e sustentabilidade, se a evolução espiritual e boa vontade assim não o entenderem. Enquanto o individuo mantiver e alimentar a sua complexa espiritualidade em desequilíbrio, jamais o altruísmo poderá exercer o papel que lhe cabe no atuar humano na compensação do egoísmo. “A existência terrena deve ser realmente vivenciada, se é que deva ter uma finalidade. Somente o que for experimentmodo vivencial em todos seus altos e baixos, quer dizer, sentido intuitivamente, torna

Tempos difíceis

perder na voragem das calamidades e dos muitos martírios anónimos que valem mais do que muitas flores

a que a vida reservou um berço dourado, não souberam ou não quiseram, pelo facto de terem merecido uma graça, aproveitar o seu património espiritual para auxílio e amparo do seu próximo; porque assim o Senhor clama pela misericórdia, que na consumação da lei da Reciprocidade alivia a dor e dá alento para uma nova vida a quem em verdade o ansiar, chamas bruxuleantes que brilham no caos escuro da ignomínia humanaonde tantos outros se perdem⁴.

lise histórica ao passado do património e legado da humanidade não nos deixa dúvida quanto ao comportamento passado e futuro da mesma, já que os sentimentos e afetos prevalecem na alma humana, num misto de ansiedade e prossecução de objetivos.

so valor e é este o nosso porvir, cumprir o destino que Deus fez num ciclo eterno de fazer e desfazer de ações e

té que, cumprida a peregrinaçãoabsorvidos à vida eterna num misto de nirvana que nos acalentará a espiritualidade de eternidade em eternidade, em evolução

Não é fácil contextualizar a sociedade humana numa simbiose de progresso e sustentabilidade, se a evolução espiritual e boa vontade assim não o entenderem. Enquanto o individuo mantiver e

omplexa espiritualidade em desequilíbrio, jamais o altruísmo poderá exercer o papel que lhe cabe no atuar humano na compensação do egoísmo.

“A existência terrena deve ser realmente vivenciada, se é que deva ter uma finalidade. Somente o que for experimentado no íntimo de modo vivencial em todos seus altos e baixos, quer dizer, sentido

vamente, torna-se algo próprio⁵.”

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perder na voragem das calamidades e dos muitos martírios anónimos que valem mais do que muitas flores

a que a vida reservou um berço dourado, não souberam ou não quiseram, pelo facto de terem merecido uma graça, aproveitar o seu património espiritual para auxílio e amparo

im o Senhor clama pela misericórdia, que na consumação da lei da Reciprocidade alivia a dor e dá alento para uma nova vida a quem em verdade o ansiar, chamas bruxuleantes que brilham no caos escuro da ignomínia humana,

lise histórica ao passado do património e legado da humanidade não nos deixa dúvida quanto ao comportamento passado e futuro da mesma, já que os sentimentos e afetos prevalecem na alma humana, num misto de ansiedade e

so valor e é este o nosso porvir, cumprir o destino que Deus fez num ciclo eterno de fazer e desfazer de ações e

té que, cumprida a peregrinação sejamos absorvidos à vida eterna num misto de nirvana que nos acalentará

eternidade em eternidade, em evolução

Não é fácil contextualizar a sociedade humana numa simbiose de progresso e sustentabilidade, se a evolução espiritual e boa vontade assim não o entenderem. Enquanto o individuo mantiver e

omplexa espiritualidade em desequilíbrio, jamais o altruísmo poderá exercer o papel que lhe cabe no atuar humano

“A existência terrena deve ser realmente vivenciada, se é que deva ado no íntimo de

modo vivencial em todos seus altos e baixos, quer dizer, sentido

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* Invasão da China pelo Japão em 1937; o massacre de Nanquim. Realizador: Zhang Yimou, 2011. Filme. ¹ Essa livre resolução precedeu cada ação de retorno, portanto, cada destino! Com cada querer inicial o ser humano produziu e criou algo, no qual ele mesmo, mais tarde, em prazo curto ou longo, terá que viver. É, no entanto, muito variável quando isso ocorrterrena em que teve início esse primeiro querer, assim como também pode ser depois de despir o invólucro de matéria grosseira, já portanto no mundo de matéria fina, ou então ainda mais tarde, novamente numa existêncina matéria grosseira. (Mensagem do Graal, Dissertação O Destino ² Parábola do semeador: Mateus 13, 1 ³ Cada intuição forma imediatamente uma imagem. Nessa formação de imagem participa o cerebelo, que deve ser a ponte para domínio do corpo. É aquela parte do cérebro que vos transmite o sonho. Essa parte se acha por sua vez em ligação com o cérebro anterior,pensamentos, mais ligados ao espaço e ao tempo, e dos quais, por fim, é composto o raciocínio! (Mensagem do Graal, Dissertação Intuição ⁴ Muitos se assustam com isso e temem aquilo que segundo essas leis ainda têm que esperar de outrora, nos efeitos retroativos. No entanto, são preocupações desnecessárias para aqueles que levam a sério a boa vontade, pois nessas leis automáticas reside também ao mesmo tempo a segura garantia da graça e do perdão!(Mensagem do Graal, Dissertação Destino ⁵ Mensagem do Graal, Dissertação O Mistério do Nascimento

Tempos difíceis

Invasão da China pelo Japão em 1937; o massacre de Nanquim. Realizador: Zhang Yimou, 2011. Filme.

Essa livre resolução precedeu cada ação de retorno, portanto, cada destino! Com cada querer inicial o ser humano produziu e criou algo, no qual ele mesmo, mais tarde, em prazo curto ou longo, terá que viver. É, no entanto, muito variável quando isso ocorrerá. Pode ser ainda na mesma existência terrena em que teve início esse primeiro querer, assim como também pode ser depois de despir o invólucro de matéria grosseira, já portanto no mundo de matéria fina, ou então ainda mais tarde, novamente numa existênci

(Mensagem do Graal, Dissertação O Destino-Vol. II)

Parábola do semeador: Mateus 13, 1-23

Cada intuição forma imediatamente uma imagem. Nessa formação de imagem participa o cerebelo, que deve ser a ponte para domínio do corpo. É aquela parte do cérebro que vos transmite o sonho. Essa parte se acha por sua vez em ligação com o cérebro anterior, de cuja atividade se originam os pensamentos, mais ligados ao espaço e ao tempo, e dos quais, por fim, é

(Mensagem do Graal, Dissertação Intuição-Vol. II)

Muitos se assustam com isso e temem aquilo que segundo essas leis ainda m que esperar de outrora, nos efeitos retroativos. No entanto, são

preocupações desnecessárias para aqueles que levam a sério a boa vontade, pois nessas leis automáticas reside também ao mesmo tempo a segura garantia da graça e do perdão!

l, Dissertação Destino-Vol. II)

Mensagem do Graal, Dissertação O Mistério do Nascimento-Vol. II

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Invasão da China pelo Japão em 1937; o massacre de Nanquim.

Essa livre resolução precedeu cada ação de retorno, portanto, cada destino! Com cada querer inicial o ser humano produziu e criou algo, no qual ele mesmo, mais tarde, em prazo curto ou longo, terá que viver. É, no entanto,

erá. Pode ser ainda na mesma existência terrena em que teve início esse primeiro querer, assim como também pode ser depois de despir o invólucro de matéria grosseira, já portanto no mundo de matéria fina, ou então ainda mais tarde, novamente numa existência terrena

Cada intuição forma imediatamente uma imagem. Nessa formação de imagem participa o cerebelo, que deve ser a ponte para domínio do corpo. É aquela parte do cérebro que vos transmite o sonho. Essa parte se acha por

de cuja atividade se originam os pensamentos, mais ligados ao espaço e ao tempo, e dos quais, por fim, é

Muitos se assustam com isso e temem aquilo que segundo essas leis ainda m que esperar de outrora, nos efeitos retroativos. No entanto, são

preocupações desnecessárias para aqueles que levam a sério a boa vontade, pois nessas leis automáticas reside também ao mesmo tempo a segura

Vol. II

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Eras foram, Eras virão!

A realidade é séria e inexorável. Os desejos humanos não podem, a tal respeito, provocar alterações de espécie mantém a lei: “Aquilo que o ser humano semeia, colherá multiplicadamente!” Abdruschin

Tempos difíceis

02

Eras foram, Eras virão!

A realidade é séria e inexorável. Os desejos humanos não podem, a tal respeito, provocar alterações de espécie alguma. Férrea se mantém a lei: “Aquilo que o ser humano semeia, colherá

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A realidade é séria e inexorável. Os desejos humanos não podem, a alguma. Férrea se

mantém a lei: “Aquilo que o ser humano semeia, colherá

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Dois milénios de história condicionaram a humana vontade na sua evolução comportamental e civilizacional. Anseios que a história registou em clamores débeis dos desvalidos e gritos desvairados dos poderosos numa simbiose egocêntrica de evolução cultural e espiritual. Apesar de tudo o homem evoluiu no pensamento, iluminouconhecimento, desbravou o oceano largo e a sua capacidade neural, saiu da época das trevas para a época das luzes, agigantouformação… e manteve Entranhámo-nos na Era da Religião desfiando as contas de um rosário de atitudes beatíficas, condicionámos o conhecimento e a ciência em prol da conconstrução do Reino de Deus na Terra; numa mão a espada, na outra o livro sagrado, evangelizamos povos para sustento da nossa visão religiosa e dos nossos desejos e anseios, sempre no cumprimento do dever e em boa vontade.Tornaram-se poderosas as organizações eclesiásticas deste e do outro lado, moldaramTerra ficou mais pequena na proximidade humana. A intolerância, em nome de uma causa justa, sentoureinou. Mas a humanidade não se conformou e as grilhetas da história rebentaram. A Era da Razão nasceu, opulenta no seu conhecimento e filosofias e os protagonistas de outrora foram relegados para plano secundário, minimizados e com novo olhar para os novmas não derrotados. Vibra a Razão, o conhecimento, a intelectualidade, a ciência faz escola nos laboratórios, a filosofia floresce, a economia desponta em novos preceitos liberais, a tudo a luz da Razão ilumina: “Liberdade, IgualdadOnde fica a espiritualidade?

Tempos difíceis

Dois milénios de história condicionaram a humana vontade na sua evolução comportamental e civilizacional. Anseios que a história

clamores débeis dos desvalidos e gritos desvairados dos poderosos numa simbiose egocêntrica de evolução cultural e

Apesar de tudo o homem evoluiu no pensamento, iluminouconhecimento, desbravou o oceano largo e a sua capacidade neural, iu da época das trevas para a época das luzes, agigantou

formação… e manteve-se em desequilíbrio!

nos na Era da Religião desfiando as contas de um rosário de atitudes beatíficas, condicionámos o conhecimento e a ciência em prol da condução das almas para o caminho da construção do Reino de Deus na Terra; numa mão a espada, na outra o livro sagrado, evangelizamos povos para sustento da nossa visão religiosa e dos nossos desejos e anseios, sempre no cumprimento do dever e em boa vontade.

se poderosas as organizações eclesiásticas deste e do outro lado, moldaram-se civilizações e povos, nasceram impérios, a Terra ficou mais pequena na proximidade humana. A intolerância, em nome de uma causa justa, sentou-se no trono da ignomínia e

Mas a humanidade não se conformou e as grilhetas da história

A Era da Razão nasceu, opulenta no seu conhecimento e filosofias e os protagonistas de outrora foram relegados para plano secundário, minimizados e com novo olhar para os novos tempos, perseguidos

Vibra a Razão, o conhecimento, a intelectualidade, a ciência faz escola nos laboratórios, a filosofia floresce, a economia desponta em novos preceitos liberais, a tudo a luz da Razão ilumina: “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”. Onde fica a espiritualidade?

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Dois milénios de história condicionaram a humana vontade na sua evolução comportamental e civilizacional. Anseios que a história

clamores débeis dos desvalidos e gritos desvairados dos poderosos numa simbiose egocêntrica de evolução cultural e

Apesar de tudo o homem evoluiu no pensamento, iluminou-se no conhecimento, desbravou o oceano largo e a sua capacidade neural, iu da época das trevas para a época das luzes, agigantou-se na sua

nos na Era da Religião desfiando as contas de um rosário de atitudes beatíficas, condicionámos o conhecimento e a

dução das almas para o caminho da construção do Reino de Deus na Terra; numa mão a espada, na outra o livro sagrado, evangelizamos povos para sustento da nossa visão religiosa e dos nossos desejos e anseios, sempre no

se poderosas as organizações eclesiásticas deste e do se civilizações e povos, nasceram impérios, a

Terra ficou mais pequena na proximidade humana. A intolerância, se no trono da ignomínia e

Mas a humanidade não se conformou e as grilhetas da história

A Era da Razão nasceu, opulenta no seu conhecimento e filosofias e os protagonistas de outrora foram relegados para plano secundário,

os tempos, perseguidos

Vibra a Razão, o conhecimento, a intelectualidade, a ciência faz escola nos laboratórios, a filosofia floresce, a economia desponta em novos preceitos liberais, a tudo a luz da Razão ilumina:

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Este grito de esperança desvanecerdo iluminismo, liberalismo, socialismo, que não tiveram a capacidade de construir uma sociedade equilibrada para sustento do homem entre a relido homem em nome da Razão, liberalizaram a economia em nome do progresso, socializaram em nome da igualdade, e o que resta hoje dos anseios filosóficos dos visionários do passado, prenhes de esperança e utopia? Uma sociedade tecnologicamente evoluída e frágil, uma economia relegada ao lucro excessivo e ao poder, cheia de desperdício, um brutal atentado à natureza para satisfação de anseios egocêntricos e uma classe dirigente igual à que tinha sido destronada em liberdade, da igualdade e fraternidade.A transparência ficou ofuscada pela opacidade do ser humano intelectualizado e desprovido de espiritualidade. Se a Era da Religião não ajudou a humanidade a encontrar o caminho do equilíbrio e bemtão pouco o conseguiu a Era da Razão.A obscuridade espiritual continua o seu penoso caminho arrastando as grilhetas da sua vontade… Dois mil anos se passaram, duas eras emolduraram a humanidade e o seu anseio de construir uma socVirá a Era da Espiritualidade e o anseio do homem, experimentado com as suas ações do passado como património inalienável, tomará nova forma e brilhará qual farol em noite tempestuosa. ¹“O passado foi religioso e anticientíficoantirreligioso; o futuro será religioso e científico.” Não se tornarão vãos e vazios de sentimento e ação os pensamentos profundos que nos conduzem ao equilíbrio, “o que semeares colherás”, “ama o teu próximo como a ti mesmo” easseverações que nos dias de hoje são badaladas frequentemente, sem emoção, de modo intelectivo e oportuno.

Tempos difíceis

Este grito de esperança desvanecer-se-á lentamente nas filosofias do iluminismo, liberalismo, socialismo, que não tiveram a capacidade de construir uma sociedade equilibrada para sustento do homem entre a religião e a ciência; castraram a espiritualidade do homem em nome da Razão, liberalizaram a economia em nome do progresso, socializaram em nome da igualdade, e o que resta hoje dos anseios filosóficos dos visionários do passado, prenhes de

Uma sociedade tecnologicamente evoluída e frágil, uma economia relegada ao lucro excessivo e ao poder, cheia de desperdício, um brutal atentado à natureza para satisfação de anseios egocêntricos e uma classe dirigente igual à que tinha sido destronada em liberdade, da igualdade e fraternidade. A transparência ficou ofuscada pela opacidade do ser humano intelectualizado e desprovido de espiritualidade.

Se a Era da Religião não ajudou a humanidade a encontrar o caminho do equilíbrio e bem-aventurança do homem em sociedade, tão pouco o conseguiu a Era da Razão. A obscuridade espiritual continua o seu penoso caminho arrastando as grilhetas da sua vontade…

Dois mil anos se passaram, duas eras emolduraram a humanidade e o seu anseio de construir uma sociedade justa e equilibrada.Virá a Era da Espiritualidade e o anseio do homem, experimentado com as suas ações do passado como património inalienável, tomará nova forma e brilhará qual farol em noite tempestuosa.

¹“O passado foi religioso e anticientífico; o presente é científico e antirreligioso; o futuro será religioso e científico.”

Não se tornarão vãos e vazios de sentimento e ação os pensamentos profundos que nos conduzem ao equilíbrio, “o que semeares colherás”, “ama o teu próximo como a ti mesmo” e tantas outras asseverações que nos dias de hoje são badaladas frequentemente, sem emoção, de modo intelectivo e oportuno.

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á lentamente nas filosofias do iluminismo, liberalismo, socialismo, que não tiveram a capacidade de construir uma sociedade equilibrada para sustento

gião e a ciência; castraram a espiritualidade do homem em nome da Razão, liberalizaram a economia em nome do progresso, socializaram em nome da igualdade, e o que resta hoje dos anseios filosóficos dos visionários do passado, prenhes de

Uma sociedade tecnologicamente evoluída e frágil, uma economia relegada ao lucro excessivo e ao poder, cheia de desperdício, um brutal atentado à natureza para satisfação de anseios egocêntricos e uma classe dirigente igual à que tinha sido destronada em nome da

A transparência ficou ofuscada pela opacidade do ser humano

Se a Era da Religião não ajudou a humanidade a encontrar o a do homem em sociedade,

A obscuridade espiritual continua o seu penoso caminho

Dois mil anos se passaram, duas eras emolduraram a humanidade iedade justa e equilibrada.

Virá a Era da Espiritualidade e o anseio do homem, experimentado com as suas ações do passado como património inalienável, tomará

; o presente é científico e

Não se tornarão vãos e vazios de sentimento e ação os pensamentos profundos que nos conduzem ao equilíbrio, “o que semeares

tantas outras asseverações que nos dias de hoje são badaladas frequentemente,

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O respeito pelo meio ambiente, o trabalho em prol da comunidade, a educação cívica e intelectual, não serão uma imposição por força de lei ou de práticas egocêntricas, mas um atuar de modo natural, quão natural é o correr da vida.O homem não pode ser separado da sua espiritualidade por filosofias religiosas oespiritual que peregrina nas pldestino, no cumprimento do Graal!Uma nova realidade, uma nova geração, uma nova Era. ²”Não está longe a hora em que os seres humanos terão que reconhecer que não será difícil viver de maneira diversa de até agora, conviver em paz com o próximo! O ser humano tornarlúcido porque lhe será tirada por Deus toda a possibilidade do atuar e do pensar errado de até agora.” Eras foram, Eras virão… e o ciclo do homem cumprirna Vontade!

¹ Ernest Renan ² Na luz da Verdade - Mensagem do Graal,Volume III

Tempos difíceis

O respeito pelo meio ambiente, o trabalho em prol da comunidade, a educação cívica e intelectual, não serão uma imposição por força e lei ou de práticas egocêntricas, mas um atuar de modo natural,

quão natural é o correr da vida. O homem não pode ser separado da sua espiritualidade por filosofias religiosas ou liberais, é integrante do eu, é ele como ser espiritual que peregrina nas planícies na procura incessante do seu destino, no cumprimento do Graal! Uma nova realidade, uma nova geração, uma nova Era.

²”Não está longe a hora em que os seres humanos terão que reconhecer que não será difícil viver de maneira diversa de até

viver em paz com o próximo! O ser humano tornarlúcido porque lhe será tirada por Deus toda a possibilidade do atuar e do pensar errado de até agora.”

Eras foram, Eras virão… e o ciclo do homem cumprir-se

Mensagem do Graal, dissertação “Vê o que te é útil”

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O respeito pelo meio ambiente, o trabalho em prol da comunidade, a educação cívica e intelectual, não serão uma imposição por força e lei ou de práticas egocêntricas, mas um atuar de modo natural,

O homem não pode ser separado da sua espiritualidade por eu, é ele como ser

anícies na procura incessante do seu

²”Não está longe a hora em que os seres humanos terão que reconhecer que não será difícil viver de maneira diversa de até

viver em paz com o próximo! O ser humano tornar-se-á lúcido porque lhe será tirada por Deus toda a possibilidade do

se-á na Lei e

dissertação “Vê o que te é útil” –

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“ Enquanto houver sobre a Terra alguém que procure levantar o Céu, quer dizer, implantar um pouco de bondade e de beleza sobre a Terra, restabelecer equilíbrios, perdoar ofensas, respeitar o “Céu”, renunciar ao poder, plantar uma árvore e regávibrar com uma cantata de Bach, arriscar a vida para matar a fome a alguém, comover-interpelado pelo mistério de Jesus Cristo no Getsémani como Aquele que carrega os pecados do mundo alguém que teime em entregarmas tendo em mente os seus semelhantes a esperança. “

José Mattoso

Tempos difíceis

03

Esperança

“ Enquanto houver sobre a Terra alguém que procure levantar o Céu, quer dizer, implantar um pouco de bondade e de beleza sobre

restabelecer equilíbrios, perdoar ofensas, respeitar o “Céu”, renunciar ao poder, plantar uma árvore e regá-la todos os dias, vibrar com uma cantata de Bach, arriscar a vida para matar a fome

-se com o riso de uma criança, sentirelado pelo mistério de Jesus Cristo no Getsémani como

Aquele que carrega os pecados do mundo – enquanto houver alguém que teime em entregar-se à Vida, sem pensar em si mesmo, mas tendo em mente os seus semelhantes – não é insensato manter

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“ Enquanto houver sobre a Terra alguém que procure levantar o Céu, quer dizer, implantar um pouco de bondade e de beleza sobre

restabelecer equilíbrios, perdoar ofensas, respeitar o “Céu”, la todos os dias,

vibrar com uma cantata de Bach, arriscar a vida para matar a fome se com o riso de uma criança, sentir-se

elado pelo mistério de Jesus Cristo no Getsémani como enquanto houver

se à Vida, sem pensar em si mesmo, não é insensato manter

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Enquanto houver esperança, o ser humano dará mais um passo na longa jornada, que é a sua vivência experiencial, no sentido da vida individual e nos equilíbrios da vida em comum.

Um manto de névoa cobre a sociedade dos homens na época atual, nada de extraordinário, já que, em tempos idos, outras épocas de nevoeiro obscureceram a nossa visão humanista e o sofrimento se abateu sobre nós; no histórico da sabedoria popular, podemos usufruir do seu património cultural e educacional, sempre dure nem bem que não acabe”.Sabemos ser fortes diante das muitas adversidades com que a vida nos contempla, dos muitos sofrimentos que nos afligem, das injustiças com que nos deparamos, perante situações verdadeiramente complexas, doenças, calamidpobreza e um rosário de outras aflições… “ No dia em que eu clamei, escutaste

fortalecendo a minha alma. ”

Salmos 138 – 3 A viragem do século trouxe um (des) ajustamento aos fatores socioeconómicos criando estados de tensão, suscetíveis na mudança; mudam-se os tempos, mudam A globalização dos mercados e o seu enquadramento a nível social e produtivo acentuou a fraqueza de regiões, antes prósperas e agora em crise, e o crescimento de outras, antes pobres e agora prósperas, mas não eliminou a fome, o empobrecimento e o sofrimento inerente, os fatores sociais são ajustados ao ritmo de políticas liberais e egocêntricas com a premissa de que só os capazes podem evoluir no sistema, os outros… são sustentáveis.Qualquer mudança traz consigo o bloqueio do novo, os poderes instituídos movimentamao seu status quo, só o tempo e a

Tempos difíceis

Enquanto houver esperança, o ser humano dará mais um passo na longa jornada, que é a sua vivência experiencial, no sentido da vida individual e nos equilíbrios da vida em comum.

Um manto de névoa cobre a sociedade dos homens na época atual, nada de extraordinário, já que, em tempos idos, outras épocas de nevoeiro obscureceram a nossa visão humanista e o sofrimento se abateu sobre nós; no histórico da sabedoria popular, podemos usufruir do seu património cultural e educacional, “não há mal quesempre dure nem bem que não acabe”.

diante das muitas adversidades com que a vida nos contempla, dos muitos sofrimentos que nos afligem, das injustiças com que nos deparamos, perante situações verdadeiramente complexas, doenças, calamidades, guerras, pobreza e um rosário de outras aflições…

“ No dia em que eu clamei, escutaste-me; alentaste

fortalecendo a minha alma. ”

A viragem do século trouxe um (des) ajustamento aos fatores socioeconómicos criando estados de tensão, suscetíveis na

se os tempos, mudam-se as vontades.

A globalização dos mercados e o seu enquadramento a nível social e a fraqueza de regiões, antes prósperas e agora

em crise, e o crescimento de outras, antes pobres e agora prósperas, mas não eliminou a fome, o empobrecimento e o sofrimento inerente, os fatores sociais são ajustados ao ritmo de políticas

ricas com a premissa de que só os capazes podem evoluir no sistema, os outros… são sustentáveis. Qualquer mudança traz consigo o bloqueio do novo, os poderes instituídos movimentam-se no sentido de não permitir alterações

quo, só o tempo e a perseverança poderão permitir a

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Enquanto houver esperança, o ser humano dará mais um passo na longa jornada, que é a sua vivência experiencial, no sentido da vida

Um manto de névoa cobre a sociedade dos homens na época atual, nada de extraordinário, já que, em tempos idos, outras épocas de nevoeiro obscureceram a nossa visão humanista e o sofrimento se abateu sobre nós; no histórico da sabedoria popular, podemos

“não há mal que

diante das muitas adversidades com que a vida nos contempla, dos muitos sofrimentos que nos afligem, das injustiças com que nos deparamos, perante situações

ades, guerras,

me; alentaste-me,

A viragem do século trouxe um (des) ajustamento aos fatores socioeconómicos criando estados de tensão, suscetíveis na

se as vontades.

A globalização dos mercados e o seu enquadramento a nível social e a fraqueza de regiões, antes prósperas e agora

em crise, e o crescimento de outras, antes pobres e agora prósperas, mas não eliminou a fome, o empobrecimento e o sofrimento inerente, os fatores sociais são ajustados ao ritmo de políticas

ricas com a premissa de que só os capazes podem

Qualquer mudança traz consigo o bloqueio do novo, os poderes se no sentido de não permitir alterações

perseverança poderão permitir a

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mudança, sem violência, do velho para o novo sistema; as alterações climáticas, o controlo dos bens naturais, tal como a água e o petróleo, o controlo financeiro do dinheiro, a má repartição da riqueza, a degradação do ambieos pontos de conflito latente no milénio que ainda agora começou.As assimetrias entre povos e no próprio povo geram conflitualidades que nos conduzirão a um quadro de instabilidade social que a qualquer momento pode eincontrolável. As medidas de ajustamento orçamental na governação e adaptação aos novos desafios levam a criar ondas de pobreza entre os desvalidos que do pouco que têm muito lhes é tirado.E os senhores do mundo, acantonados nos seus sistanalisam situações de recurso para este quadro, a fim de manter os contribuintes em estado socialmente aceitável e estável, até lá, a ignomínia permanece.Entretanto, os senhores da politica e finanças fazem os seus jogos de poder e domínio, que em tempo levaram os países ao estado em que agora se encontram, e o povo paga os desvarios dos poderosos, ontem e hoje, e o futuro?Valerá a pena perguntar pelo futuro? Certamente que sim, porque há esperança… e onde houver equilíbrio será restabeledo dever e cultivo da beleza! “ O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas,

sábio é. Eis que o justo é punido na Terra; quanto mais o

ímpio e o pecador. ”

Provérbios 11-30,31

O quadro que se depara à huempalecidas pela ação do tempo, tempo apocalítico, não no sentido escatológico, mas na realidade dos acontecimentos!Perante este quadro, sentimoinjustiçados e duvidosos... A sustentabilidadeconómico e social, deve introduzir uma nova variável na equação, o altruísmo, e o valor x, como resultado, certamente será diferente,

Tempos difíceis

mudança, sem violência, do velho para o novo sistema; as alterações climáticas, o controlo dos bens naturais, tal como a água e o petróleo, o controlo financeiro do dinheiro, a má repartição da riqueza, a degradação do ambiente, a violência organizada, tais são os pontos de conflito latente no milénio que ainda agora começou.As assimetrias entre povos e no próprio povo geram conflitualidades que nos conduzirão a um quadro de instabilidade social que a qualquer momento pode explodir em caos

As medidas de ajustamento orçamental na governação e adaptação aos novos desafios levam a criar ondas de pobreza entre os desvalidos que do pouco que têm muito lhes é tirado. E os senhores do mundo, acantonados nos seus sistemas de gestão, analisam situações de recurso para este quadro, a fim de manter os contribuintes em estado socialmente aceitável e estável, até lá, a ignomínia permanece. Entretanto, os senhores da politica e finanças fazem os seus jogos

, que em tempo levaram os países ao estado em que agora se encontram, e o povo paga os desvarios dos poderosos, ontem e hoje, e o futuro? Valerá a pena perguntar pelo futuro? Certamente que sim, porque há esperança… e onde houver equilíbrio será restabelecida a paz e o progresso no cumprimento do dever e cultivo da beleza!

“ O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas,

sábio é. Eis que o justo é punido na Terra; quanto mais o

ímpio e o pecador. ”

30,31

O quadro que se depara à humanidade não tem cores bonitas, estão empalecidas pela ação do tempo, tempo apocalítico, não no sentido escatológico, mas na realidade dos acontecimentos! Perante este quadro, sentimo-nos frágeis e abandonados, injustiçados e duvidosos... A sustentabilidade do sistema político, económico e social, deve introduzir uma nova variável na equação, o altruísmo, e o valor x, como resultado, certamente será diferente,

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mudança, sem violência, do velho para o novo sistema; as alterações climáticas, o controlo dos bens naturais, tal como a água e o petróleo, o controlo financeiro do dinheiro, a má repartição da

nte, a violência organizada, tais são os pontos de conflito latente no milénio que ainda agora começou. As assimetrias entre povos e no próprio povo geram conflitualidades que nos conduzirão a um quadro de instabilidade

xplodir em caos

As medidas de ajustamento orçamental na governação e adaptação aos novos desafios levam a criar ondas de pobreza entre os

emas de gestão, analisam situações de recurso para este quadro, a fim de manter os contribuintes em estado socialmente aceitável e estável, até lá, a

Entretanto, os senhores da politica e finanças fazem os seus jogos , que em tempo levaram os países ao estado em

que agora se encontram, e o povo paga os desvarios dos poderosos,

Certamente que sim, porque há esperança… e onde houver cida a paz e o progresso no cumprimento

“ O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas,

sábio é. Eis que o justo é punido na Terra; quanto mais o

manidade não tem cores bonitas, estão empalecidas pela ação do tempo, tempo apocalítico, não no sentido

nos frágeis e abandonados, e do sistema político,

económico e social, deve introduzir uma nova variável na equação, o altruísmo, e o valor x, como resultado, certamente será diferente,

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mais equitativo e equilibrado, enquadrado nos parâmetros das leis naturais que só dando se pode re

No olhar de uma criança, descobrimos o futuro e sentimos esperança; ao passar a invernia, descobrenatureza e o sol brilha mais quente, sentimos esperança; no consolo do nosso semelhante, companheiro de aflição e alegrias, sentimesperança… Enquanto o sol raiar no horizonte, dia após dia… dia após dia sentiremos a esperança de um novo começo, de um novo dia. “ Olhai para os lírios do campo, como eles crescem: não trabalham, nem fiam; e eu vos digo que, nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. “ Jesus Enquanto o homem peregrinar nas planícies da matéria com o olhar no céu, haverá esperança… e o horizonte será a meta!

Tempos difíceis

mais equitativo e equilibrado, enquadrado nos parâmetros das leis naturais que só dando se pode receber.

No olhar de uma criança, descobrimos o futuro e sentimos esperança; ao passar a invernia, descobre-se o desabrochar da natureza e o sol brilha mais quente, sentimos esperança; no consolo do nosso semelhante, companheiro de aflição e alegrias, sentim

Enquanto o sol raiar no horizonte, dia após dia… dia após dia sentiremos a esperança de um novo começo, de um novo dia.

“ Olhai para os lírios do campo, como eles crescem: não trabalham, nem fiam; e eu vos digo que, nem mesmo

a a sua glória, se vestiu como qualquer

Enquanto o homem peregrinar nas planícies da matéria com o olhar no céu, haverá esperança… e o horizonte será a meta!

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mais equitativo e equilibrado, enquadrado nos parâmetros das leis

No olhar de uma criança, descobrimos o futuro e sentimos se o desabrochar da

natureza e o sol brilha mais quente, sentimos esperança; no consolo do nosso semelhante, companheiro de aflição e alegrias, sentimos

Enquanto o sol raiar no horizonte, dia após dia… dia após dia sentiremos a esperança de um novo começo, de um novo dia.

“ Olhai para os lírios do campo, como eles crescem: não trabalham, nem fiam; e eu vos digo que, nem mesmo

a a sua glória, se vestiu como qualquer

Enquanto o homem peregrinar nas planícies da matéria com o olhar no céu, haverá esperança… e o horizonte será a meta!

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Aqueles que não podem lembrar o passado repeti-lo.

George Santayana

Tempos difíceis

04

O homem está só?

Aqueles que não podem lembrar o passado estão condenados a

George Santayana

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estão condenados a

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Na sociedade de hoje as palavras mais comuns e que traduzem toda uma preocupação e nova cultura são a democracia, laicismo, finanças, bolsa, ecologia, desenvolvimento sustentável, toda uma cultura virada para o desenvolvimento material; onde está a palavra Deus nesta sociedade? Foi confinada aos templos e nos templos é pregada, dissocioucom a sua sustentabilidade material.

Mesmo os homens que tratam dos assuntos dpensam em Deus na sua vida diária, relegamdominical. Atitude que não lhes faculta o sentido de amor ao próximo e da promessa de entrega e louvor Àquele que o criou e o alimenta com a Sua Obra e Vontade.

A história revela-se tomá-la como exemplo para não repetir os mesmos erros. O que o faz caminhar nessa direção? Repetir a história no que ela tem de pior? O que o faz perseguir e repetir ações que não surtiram efeito no passado e que se os seus povos? A loucura? Somos loucos! A ignomínia? Somos pérfidos!

Quando o homem esquece ou ignora a história os erros repetemnão esqueças o passado para não repetir os mesmos erros.

O homem está só e só enfrenta os desafios da sociedade que pesam na sua alma como o trabalho de Sísifo. Ele não será capaz de vencer tão árduo trabalho, ele precisa de ajuda, e temsua espiritualidade, faltaforça que estão à sua disposição, com os fiéis servos do Altíssimo disponíveis para seu auxílio nesta grande empresa, basta pedir; pede e ser-te-á dado!

Construir o presente com conhecimento do passado para memória futura!

Tempos difíceis

Na sociedade de hoje as palavras mais comuns e que traduzem toda uma preocupação e nova cultura são a democracia, laicismo, finanças, bolsa, ecologia, desenvolvimento sustentável, toda uma

virada para o desenvolvimento material; onde está a palavra Deus nesta sociedade? Foi confinada aos templos e nos templos é pregada, dissociou-se do quotidiano humano preocupado com a sua sustentabilidade material.

Mesmo os homens que tratam dos assuntos da sociedade não pensam em Deus na sua vida diária, relegam-No para o culto dominical. Atitude que não lhes faculta o sentido de amor ao próximo e da promessa de entrega e louvor Àquele que o criou e o alimenta com a Sua Obra e Vontade.

no passado, e no presente o homem podia la como exemplo para não repetir os mesmos erros. O que o

faz caminhar nessa direção? Repetir a história no que ela tem de pior? O que o faz perseguir e repetir ações que não surtiram efeito

pautaram sempre por desastres para si e para os seus povos? A loucura? Somos loucos! A ignomínia? Somos

Quando o homem esquece ou ignora a história os erros repetemnão esqueças o passado para não repetir os mesmos erros.

só enfrenta os desafios da sociedade que pesam na sua alma como o trabalho de Sísifo. Ele não será capaz de vencer tão árduo trabalho, ele precisa de ajuda, e tem-na, dentro de si, a sua espiritualidade, falta-lhe a ligação humilde com as centrais de

que estão à sua disposição, com os fiéis servos do Altíssimo disponíveis para seu auxílio nesta grande empresa, basta pedir;

á dado!

Construir o presente com conhecimento do passado para memória

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Na sociedade de hoje as palavras mais comuns e que traduzem toda uma preocupação e nova cultura são a democracia, laicismo, finanças, bolsa, ecologia, desenvolvimento sustentável, toda uma

virada para o desenvolvimento material; onde está a palavra Deus nesta sociedade? Foi confinada aos templos e nos

se do quotidiano humano preocupado

a sociedade não No para o culto

dominical. Atitude que não lhes faculta o sentido de amor ao próximo e da promessa de entrega e louvor Àquele que o criou e o

e no presente o homem podia la como exemplo para não repetir os mesmos erros. O que o

faz caminhar nessa direção? Repetir a história no que ela tem de pior? O que o faz perseguir e repetir ações que não surtiram efeito

pautaram sempre por desastres para si e para os seus povos? A loucura? Somos loucos! A ignomínia? Somos

Quando o homem esquece ou ignora a história os erros repetem-se, não esqueças o passado para não repetir os mesmos erros.

só enfrenta os desafios da sociedade que pesam na sua alma como o trabalho de Sísifo. Ele não será capaz de vencer

na, dentro de si, a lhe a ligação humilde com as centrais de

que estão à sua disposição, com os fiéis servos do Altíssimo disponíveis para seu auxílio nesta grande empresa, basta pedir;

Construir o presente com conhecimento do passado para memória

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“De crise em crise a Humanidade evolui e faz História!”

Tempos difíceis

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De crise em crise…

crise em crise a Humanidade evolui e faz História!”

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crise em crise a Humanidade evolui e faz História!”

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O homem, por força da sua natureza, é um ser sociável, a liberdade, fruto do livre arbítrio, é a ferramenta certa para a sua evolução como ser criativo, nas artes, nas ciências, na expressão e o caudal do pensamento permitem que o homem evolua no Conhecimento.A espiritualidade molda o comportamento primário e aprimorano sentido da sensibilidade e refinamento do trato, é uma conjugação importante que define o estado do ser, e o raciocínio como um todo, aassim fomos criados, assim seremos até ao fim dos tempos, no cumprimento da Vontade do Altíssimo. A sobreposição de um destes estados, espiritual e material, em relação ao outro, traz consequências trágicas fruto do desequilíbrio implantado, criando sociedades totalitárias e fundamentalistas, amordaçando a livre expressão individual, seja na religião. O raciocínio frio passa a dominar, o egoísmo contornos epidémicos, as adignidade humana e a hipocrisia dominante de quem, “de barriga cheia, fala moralmente sobre a fome!”. As sociedades constroembaseados na produção e consumo, cconflituosa e desequilibrada, riqueza em excesso para uns, controlo de ganhos para outros, miséria e incerteza para a maioria. Manipulação e influências, falta de conhecimento e de cultura, falta de tudo. Passo a passo, devacaminha para o descalabro; excedentes de produção consomem as matérias-primas, e cada vez mais a máquina do consumo exige novos produtos num ciclo interminável de satisfação altamente inflacionado. Povos industrializados deficitários, compram as suas riquezas naturais, transformamgeram riqueza, criadoras de desigualdades e beneplácito de

Tempos difíceis

O homem, por força da sua natureza, é um ser sociável, a liberdade, fruto do livre arbítrio, é a ferramenta certa para a sua evolução como ser criativo, nas artes, nas ciências, na políticaexpressão e o caudal do pensamento permitem que o homem evolua no Conhecimento. A espiritualidade molda o comportamento primário e aprimorano sentido da sensibilidade e refinamento do trato, é uma conjugação importante que define o estado do ser, a espiritualidadee o raciocínio como um todo, atuando em benefício e equilíbrio, assim fomos criados, assim seremos até ao fim dos tempos, no cumprimento da Vontade do Altíssimo.

A sobreposição de um destes estados, espiritual e material, em utro, traz consequências trágicas fruto do desequilíbrio

implantado, criando sociedades totalitárias e fundamentalistas, amordaçando a livre expressão individual, seja na políticareligião. O raciocínio frio passa a dominar, o egoísmo

epidémicos, as ações de domínio, a falta de respeito pela dignidade humana e a hipocrisia dominante de quem, “de barriga cheia, fala moralmente sobre a fome!”.

As sociedades constroem-se com modelos políticos e económicos baseados na produção e consumo, capital e trabalho, numa relação conflituosa e desequilibrada, riqueza em excesso para uns, controlo de ganhos para outros, miséria e incerteza para a maioria. Manipulação e influências, falta de conhecimento e de cultura, falta de tudo. Passo a passo, devagar, mas firme, a sociedade humana caminha para o descalabro; excedentes de produção consomem as

primas, e cada vez mais a máquina do consumo exige novos produtos num ciclo interminável de satisfação altamente inflacionado. Povos industrializados alimentam-se de povos deficitários, compram as suas riquezas naturais, transformamgeram riqueza, criadoras de desigualdades e beneplácito de

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O homem, por força da sua natureza, é um ser sociável, a liberdade, fruto do livre arbítrio, é a ferramenta certa para a sua evolução

política… a livre expressão e o caudal do pensamento permitem que o homem

A espiritualidade molda o comportamento primário e aprimora-o no sentido da sensibilidade e refinamento do trato, é uma

a espiritualidade tuando em benefício e equilíbrio,

assim fomos criados, assim seremos até ao fim dos tempos, no

A sobreposição de um destes estados, espiritual e material, em utro, traz consequências trágicas fruto do desequilíbrio

implantado, criando sociedades totalitárias e fundamentalistas, política ou na

religião. O raciocínio frio passa a dominar, o egoísmo toma ções de domínio, a falta de respeito pela

dignidade humana e a hipocrisia dominante de quem, “de barriga

se com modelos políticos e económicos apital e trabalho, numa relação

conflituosa e desequilibrada, riqueza em excesso para uns, controlo de ganhos para outros, miséria e incerteza para a maioria. Manipulação e influências, falta de conhecimento e de cultura, falta

gar, mas firme, a sociedade humana caminha para o descalabro; excedentes de produção consomem as

primas, e cada vez mais a máquina do consumo exige novos produtos num ciclo interminável de satisfação altamente

se de povos deficitários, compram as suas riquezas naturais, transformam-nas e geram riqueza, criadoras de desigualdades e beneplácito de

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futilidades. De crise em crise a Humanidade evolui e faz História. O passado ensina a sua história… a Humaniseus erros e a História repete Entretanto, aparecem os arautos da salvação na crença; condutores de almas em alta voz apregoam os benefícios do seu culto e utilizando as modernas ciências de gestão comportamental humana, recrutam mais e mais crentes para a causa, desvalidos e necessitados de esperança, de salvação. Intolerantes, praticam uma guerra surda de influências e medos. Novamente a manipulação dos anseios e dos medos daqueles que, desorientados, procuram auxílio e estendem a mão a quem lhes oferecer ajuda, a fé, essa, vem em segundo lugar. A procura da Verdade e de valores perenes ficaram soterrados na ânsia de poder e domínio, necessidade e medo, em tudo grassa a mentira e a ilusão.No nevoeiro dos pensamentos clamam vozonde estás? A verdadeira fé está no espírito humano consoante o nível de confiança que ele depositar na sua crença. A intranquilidade espiritual absorve energias e incentiva ao confronto ideológico e intolerância, fruto da falta de confdiferença e na diferença a avaliação do conteúdo. Deve cada um seguir o seu caminho no cumprimento da Vontade do Altíssimo e cultivar na diferença e em respeito a sua cultura. Em prol da Paz, do Conhecimento e da Verdade,

levantem os olhos ao alto… e peçam auxilio!

Tempos difíceis

futilidades. De crise em crise a Humanidade evolui e faz História. O passado ensina a sua história… a Humanidade não aprende com os seus erros e a História repete-se!

Entretanto, aparecem os arautos da salvação na crença; condutores de almas em alta voz apregoam os benefícios do seu culto e utilizando as modernas ciências de gestão comportamental

am mais e mais crentes para a causa, desvalidos e necessitados de esperança, de salvação. Intolerantes, praticam uma guerra surda de influências e medos. Novamente a manipulação dos anseios e dos medos daqueles que, desorientados, procuram

em a mão a quem lhes oferecer ajuda, a fé, essa, vem em segundo lugar. A procura da Verdade e de valores perenes ficaram soterrados na ânsia de poder e domínio, necessidade e medo, em tudo grassa a mentira e a ilusão. No nevoeiro dos pensamentos clamam vozes débeis… Senhor,

A verdadeira fé está no espírito humano consoante o nível de confiança que ele depositar na sua crença. A intranquilidade espiritual absorve energias e incentiva ao confronto ideológico e intolerância, fruto da falta de confiança. Na diversidade está a diferença e na diferença a avaliação do conteúdo. Deve cada um seguir o seu caminho no cumprimento da Vontade do Altíssimo e cultivar na diferença e em respeito a sua cultura.

Em prol da Paz, do Conhecimento e da Verdade,

ntem os olhos ao alto… e peçam auxilio!

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futilidades. De crise em crise a Humanidade evolui e faz História. O dade não aprende com os

Entretanto, aparecem os arautos da salvação na crença; condutores de almas em alta voz apregoam os benefícios do seu culto e utilizando as modernas ciências de gestão comportamental

am mais e mais crentes para a causa, desvalidos e necessitados de esperança, de salvação. Intolerantes, praticam uma guerra surda de influências e medos. Novamente a manipulação dos anseios e dos medos daqueles que, desorientados, procuram

em a mão a quem lhes oferecer ajuda, a fé, essa, vem em segundo lugar. A procura da Verdade e de valores perenes ficaram soterrados na ânsia de poder e domínio, necessidade e

es débeis… Senhor,

A verdadeira fé está no espírito humano consoante o nível de confiança que ele depositar na sua crença. A intranquilidade espiritual absorve energias e incentiva ao confronto ideológico e

iança. Na diversidade está a diferença e na diferença a avaliação do conteúdo. Deve cada um seguir o seu caminho no cumprimento da Vontade do Altíssimo e

Em prol da Paz, do Conhecimento e da Verdade,

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Decorrente da lei eterna, uma força obrigatória de expiação inalterável pesa sobre vós, a qual nunca podereis passar para outros. O que carregais mediante voações, ninguém mais, senão vós próprios, podeis resgatar! Ponderai bem, pois de outro modo a Justiça Divina seria apenas uma vibração oca, reduzindo tudo o mais consigo a ruínas.

Abdruschin

Tempos difíceis

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Tempos difíceis!

Decorrente da lei eterna, uma força obrigatória de expiação inalterável pesa sobre vós, a qual nunca podereis passar para outros. O que carregais mediante vossos pensamentos, ções, ninguém mais, senão vós próprios, podeis resgatar! Ponderai bem, pois de outro modo a Justiça Divina seria apenas uma vibração oca, reduzindo tudo o mais consigo a ruínas.

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Decorrente da lei eterna, uma força obrigatória de expiação inalterável pesa sobre vós, a qual nunca podereis passar para

ssos pensamentos, palavras ou ções, ninguém mais, senão vós próprios, podeis resgatar! Ponderai bem, pois de outro modo a Justiça Divina seria apenas uma

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A Humanidade está a passar por tempos difíceis! Osperdem os seus empregos e vão engrossar asdependem da Ação Social; os empregadores fecham as suas empresas aumentando o número de falências ou tomam medidas restritivas para manterem os postos de trabalho; as igrejas continuam a pregar as mesmas palavras repetitivas, clamando por mais fiéis, apáticos e chorosos, mas obedientes no cumprimento dos dogmas; os políticos procuram soluções para debelar a crise e manter a coesão social, evitando assim as manifestações populares de desagrado e indignação, mais ou menos hostis, que, indubitavelmente vão despontar.

De quem é a culpa desta crise? Do sistema ou dos que o mantém a funcionar?

*”Nem empregador nem empregados têm culpa disso,

nem o capital nem a sua falta, nem a Igreja nem o

Estado, nem as diferentes Nações, mas tão

sintonização errada das pessoas, individualmente, fez

com que tudo chegasse a tanto!”

Abdruschin.

Os homens alimentam o sistema com ganância e despotismo e perdem o seu controlo! Os sistemas são, de base, para a sociedade, trazendo progresso e bemcultura, tolerância para retificar desvios e adequádo amor ao próximo. Quando o ser humano é dominado pela ganância introduz uma variável no sistema que traz desordem. É a vontade do ser humano, individualmente e no coletivo, que faz com que o sistema progrida favoravelmente ou não; as lutas politicas que sustentam a fraude e a corrupção, com discursos humanistas e sempre a falar do bempopulações, são o que de pior a hipocrisia humana consegue criar, a desigualdade e a falta de equilíbrio nas relações humanas,

Tempos difíceis

A Humanidade está a passar por tempos difíceis! Os empregados perdem os seus empregos e vão engrossar as fileiras dos que

ção Social; os empregadores fecham as suas empresas aumentando o número de falências ou tomam medidas restritivas para manterem os postos de trabalho; as igrejas

a pregar as mesmas palavras repetitivas, clamando por mais fiéis, apáticos e chorosos, mas obedientes no cumprimento dos dogmas; os políticos procuram soluções para debelar a crise e manter a coesão social, evitando assim as manifestações populares

agrado e indignação, mais ou menos hostis, que, indubitavelmente vão despontar.

De quem é a culpa desta crise? Do sistema ou dos que o mantém a

”Nem empregador nem empregados têm culpa disso,

nem o capital nem a sua falta, nem a Igreja nem o

tado, nem as diferentes Nações, mas tão-somente a

sintonização errada das pessoas, individualmente, fez

com que tudo chegasse a tanto!”

Os homens alimentam o sistema com ganância e despotismo e perdem o seu controlo! Os sistemas são, de base, exequíveis e bons para a sociedade, trazendo progresso e bem-estar, educação e cultura, tolerância para retificar desvios e adequá-los aos preceitos do amor ao próximo. Quando o ser humano é dominado pela ganância introduz uma variável no sistema que traz desequilíbrio e

É a vontade do ser humano, individualmente e no coletivo, que faz com que o sistema progrida favoravelmente ou não; as lutas politicas que sustentam a fraude e a corrupção, com discursos humanistas e sempre a falar do bempopulações, são o que de pior a hipocrisia humana consegue criar, a desigualdade e a falta de equilíbrio nas relações humanas,

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empregados fileiras dos que

ção Social; os empregadores fecham as suas empresas aumentando o número de falências ou tomam medidas restritivas para manterem os postos de trabalho; as igrejas

a pregar as mesmas palavras repetitivas, clamando por mais fiéis, apáticos e chorosos, mas obedientes no cumprimento dos dogmas; os políticos procuram soluções para debelar a crise e manter a coesão social, evitando assim as manifestações populares

agrado e indignação, mais ou menos hostis, que,

De quem é a culpa desta crise? Do sistema ou dos que o mantém a

”Nem empregador nem empregados têm culpa disso,

nem o capital nem a sua falta, nem a Igreja nem o

somente a

sintonização errada das pessoas, individualmente, fez

Os homens alimentam o sistema com ganância e despotismo e exequíveis e bons estar, educação e los aos preceitos

do amor ao próximo. Quando o ser humano é dominado pela desequilíbrio e

É a vontade do ser humano, individualmente e no coletivo, que faz com que o sistema progrida favoravelmente ou não; as lutas politicas que sustentam a fraude e a corrupção, com discursos humanistas e sempre a falar do bem-estar das populações, são o que de pior a hipocrisia humana consegue criar, a desigualdade e a falta de equilíbrio nas relações humanas,

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profissionais, politicas etc., levam a que o sistema, mais tarde ou mais cedo imploda. A culpa é do ser humano, por não procurasentido da vida, da verdade e do amor, se assim fora, certamente teríamos uma sociedade diferente.O querer saber melhor do que o outro, o ter sempre razão, altos valores como se de um clube se tratassehumano para o caminho da idor provoca e que nos priva da liberdade, bem precioso que nos foi outorgado pelo Criador no livre arbítrio.

Animem-se os desvalidos porque à responsabilidade ninguém se furta e a Justiça Divina cumpretrouxeram para os seus povos, em épocas certas e diferentes, uma doutrina de tolerância e amor, transmitida conforme o seu estado de evolução; que fizeram os seres humanos dessaCriaram religiões com os seus dogmas e icomplexas teorias intelectivas que ensombram esses mesmos profetas, fecharam as suas portas uns aos outros e alimentam no seu seio a intolerância em nome do Altíssimo; sacrilégio! A História tudo regista e o tempo tudo guarda!

“Pai perdoai-lhes, pois não sabem o que fazem!”

Culpados? Somos nós, humanidade. Perante o tribunal Divino, só nos podemos considerar:

* Excerto da dissertação “obra “Mensagem do Graal”, Na Luz da Verdade, volume II de Abdruschin.

Tempos difíceis

profissionais, politicas etc., levam a que o sistema, mais tarde ou mais cedo imploda. A culpa é do ser humano, por não procurasentido da vida, da verdade e do amor, se assim fora, certamente teríamos uma sociedade diferente. O querer saber melhor do que o outro, o ter sempre razão, altos valores como se de um clube se tratasse, conduz o ser humano para o caminho da intolerância que tanto mal faz, tanta dor provoca e que nos priva da liberdade, bem precioso que nos foi outorgado pelo Criador no livre arbítrio.

se os desvalidos porque à responsabilidade ninguém se furta e a Justiça Divina cumpre-se inexoravelmente. Profetas trouxeram para os seus povos, em épocas certas e diferentes, uma doutrina de tolerância e amor, transmitida conforme o seu estado de evolução; que fizeram os seres humanos dessas Criaram religiões com os seus dogmas e introduziram filosofias e complexas teorias intelectivas que ensombram esses mesmos profetas, fecharam as suas portas uns aos outros e alimentam no seu seio a intolerância em nome do Altíssimo; sacrilégio! A História tudo regista e o tempo tudo guarda!

lhes, pois não sabem o que fazem!”

Culpados? Somos nós, humanidade. Perante o tribunal Divino, só nos podemos considerar: culpados!

Excerto da dissertação “Pai perdoai-lhes pois não sabem o que fazem!obra “Mensagem do Graal”, Na Luz da Verdade, volume II de Abdruschin.

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profissionais, politicas etc., levam a que o sistema, mais tarde ou mais cedo imploda. A culpa é do ser humano, por não procurar o sentido da vida, da verdade e do amor, se assim fora, certamente

O querer saber melhor do que o outro, o ter sempre razão, defender , conduz o ser

ntolerância que tanto mal faz, tanta dor provoca e que nos priva da liberdade, bem precioso que nos foi

se os desvalidos porque à responsabilidade ninguém se inexoravelmente. Profetas

trouxeram para os seus povos, em épocas certas e diferentes, uma doutrina de tolerância e amor, transmitida conforme o seu estado

doutrinas? ntroduziram filosofias e

complexas teorias intelectivas que ensombram esses mesmos profetas, fecharam as suas portas uns aos outros e alimentam no seu seio a intolerância em nome do Altíssimo; sacrilégio! A História

lhes, pois não sabem o que fazem!”

Culpados? Somos nós, humanidade. Perante o tribunal Divino, só

lhes pois não sabem o que fazem! “ da obra “Mensagem do Graal”, Na Luz da Verdade, volume II de Abdruschin.

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Espiritualidade e Politica

Faz, eu te peço, Senhor, que saboreie por amor o que saboreio pelo conhecimento; faz que sinta pelo afeto o que sinto pela razão.

Anselmo de Cantuária

Tempos difíceis

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Espiritualidade e Politica

Faz, eu te peço, Senhor, que saboreie por amor o que saboreio pelo conhecimento; faz que sinta pelo afeto o que sinto pela razão.

Anselmo de Cantuária

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Faz, eu te peço, Senhor, que saboreie por amor o que saboreio pelo conhecimento; faz que sinta pelo afeto o que sinto pela razão.

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Espiritualidade é o caminho que o homem tem que seguir para alcançar a bem-aventurança, o Paraíso, sua Pátria, de onde veio e para onde deve voltar. Este caminho não pode ser desvirtuado pelo homem e suas ações sem sofrer as força da Lei, ninguém foge ao seu destino. Fazemos parte da Espiritualidade porque de origem espiritual somos, é um caminho natural a percorrer em consciência, conhecimento e em Equilíbrio.

Na espiritualidade cumpremAltíssimo, o Reino de Deus, esse reino que na oração pedimos “Venha a nós o Teu Reino, seja feita a Tua vontade assim na Terra como no Céu”.

Religião é um conjunto de ditames, dogmas e outras convenções cuja estrutura foi organizada peloespiritualidade. Tem como pressuposto principal interpretar as Leis do Altíssimo e fazêEspiritualidade, entram em campo os pensamentos e as interpretações próprias do ser humano para condução do seusemelhante conforme a sua vontade e proveito, seja individual ou no benefício da estrutura eclesiástica, por arrogância ou desconhecimento, dando origem a descontentamentos e dissensões cuja base está no desequilíbrio.

Política é um conjunto de ações que sociedade e a sua organização a níveis estruturais e educacionais. A organização é necessária para o bom funcionamento das instituições. O homem por sique irão regulamentar esta convivência, de ordem prática e material, fruto da sua vontade e dos interesses que, entretanto se instalam.

O homem está só nesta tarefa, por vontade própria, a espiritualidade é relegadainteresses são semelhantes, é combatida como concorrente ao poder e, por consequência, separada do Estado pela via constitucional, política para um lado, religião para o outro. Assim, as leis do Homem, embora com humanitários é fria, cega e permeável na sua constituição a ser

Tempos difíceis

Espiritualidade é o caminho que o homem tem que seguir para aventurança, o Paraíso, sua Pátria, de onde veio e

para onde deve voltar. Este caminho não pode ser desvirtuado pelo homem e suas ações sem sofrer as consequências inerentes por força da Lei, ninguém foge ao seu destino. Fazemos parte da Espiritualidade porque de origem espiritual somos, é um caminho natural a percorrer em consciência, conhecimento e em Equilíbrio.

Na espiritualidade cumprem-se, rigorosamente, as Leis do Altíssimo, o Reino de Deus, esse reino que na oração pedimos “Venha a nós o Teu Reino, seja feita a Tua vontade assim na Terra

Religião é um conjunto de ditames, dogmas e outras convenções cuja estrutura foi organizada pelo homem para regular a sua espiritualidade. Tem como pressuposto principal interpretar as Leis do Altíssimo e fazê-las cumprir. Aqui, ao invés da Espiritualidade, entram em campo os pensamentos e as interpretações próprias do ser humano para condução do seusemelhante conforme a sua vontade e proveito, seja individual ou no benefício da estrutura eclesiástica, por arrogância ou desconhecimento, dando origem a descontentamentos e dissensões cuja base está no desequilíbrio.

Política é um conjunto de ações que visam regular a convivência em sociedade e a sua organização a níveis estruturais e educacionais. A organização é necessária para o bom funcionamento das

O homem por si desenvolve as estruturas e cria as leis que irão regulamentar esta convivência, de ordem prática e material, fruto da sua vontade e dos interesses que, entretanto se

O homem está só nesta tarefa, por vontade própria, a espiritualidade é relegada para plano secundário e a religião, cujos interesses são semelhantes, é combatida como concorrente ao poder e, por consequência, separada do Estado pela via constitucional, política para um lado, religião para o outro. Assim, as leis do Homem, embora com base de equidade e valores humanitários é fria, cega e permeável na sua constituição a ser

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Espiritualidade é o caminho que o homem tem que seguir para aventurança, o Paraíso, sua Pátria, de onde veio e

para onde deve voltar. Este caminho não pode ser desvirtuado pelo consequências inerentes por

força da Lei, ninguém foge ao seu destino. Fazemos parte da Espiritualidade porque de origem espiritual somos, é um caminho natural a percorrer em consciência, conhecimento e em Equilíbrio.

amente, as Leis do Altíssimo, o Reino de Deus, esse reino que na oração pedimos “Venha a nós o Teu Reino, seja feita a Tua vontade assim na Terra

Religião é um conjunto de ditames, dogmas e outras convenções homem para regular a sua

espiritualidade. Tem como pressuposto principal interpretar as las cumprir. Aqui, ao invés da

Espiritualidade, entram em campo os pensamentos e as interpretações próprias do ser humano para condução do seu semelhante conforme a sua vontade e proveito, seja individual ou no benefício da estrutura eclesiástica, por arrogância ou desconhecimento, dando origem a descontentamentos e dissensões

visam regular a convivência em sociedade e a sua organização a níveis estruturais e educacionais. A organização é necessária para o bom funcionamento das

desenvolve as estruturas e cria as leis que irão regulamentar esta convivência, de ordem prática e material, fruto da sua vontade e dos interesses que, entretanto se

O homem está só nesta tarefa, por vontade própria, a para plano secundário e a religião, cujos

interesses são semelhantes, é combatida como concorrente ao poder e, por consequência, separada do Estado pela via constitucional, política para um lado, religião para o outro. Assim,

base de equidade e valores humanitários é fria, cega e permeável na sua constituição a ser

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defraudada pelos seus executantes em favor das classes superiores, endinheiradas digamos, mas com base legal, as classes inferiores, indigentes digamos, olham para apesada para si e os conhecedores da lei não se dão ao trabalho da defesa consistente que deveriam ter, apesar de a lei ser tendencialmente gratuita, porque aos poderosos tudo é permitido.

O mesmo se passa na saúde e na educaçãsociedade, dita democrática e como antes, os senhores e os plebeus ou, melhor dito, a mãoriqueza com as suas mãos calejadas para que os senhores possam ter brancura e finura de pele, rendas e odiferenciam.

Se a educação e o ensino fossem de início ministrados às gerações mais novas com base na evolução cultural e cívica, essas diferenças atenuar-se-iam e a sociedade seria mais equilibrada. Mas, como no passado, porque o passado faz História, a ambição domina a alma humana degradando a sua espiritualidade e as consequências farse-ão sentir duramente, como dantes.

Substituímos a espiritualidade e o amor pelo materialismo e pela ganância. Por mais democráticas que sejam as sirão terminar os desmandos dos homens, pela simples razão que todos aspiram ao mesmo, dinheiro.

A separação da religião da vida política trouxe maior equilíbrio a ambas as instituições, já a separação da espiritualidade da vida do homem não lhe trouxe equilíbrio nem paz.

Tempos difíceis

defraudada pelos seus executantes em favor das classes superiores, endinheiradas digamos, mas com base legal, as classes inferiores, indigentes digamos, olham para a lei, receosas, porque esta é pesada para si e os conhecedores da lei não se dão ao trabalho da defesa consistente que deveriam ter, apesar de a lei ser tendencialmente gratuita, porque aos poderosos tudo é permitido.

O mesmo se passa na saúde e na educação, imperam os valores da sociedade, dita democrática e como antes, os senhores e os plebeus ou, melhor dito, a mão-de-obra, essa mão-de-obra que cria a riqueza com as suas mãos calejadas para que os senhores possam ter brancura e finura de pele, rendas e outros predicados que os

Se a educação e o ensino fossem de início ministrados às gerações mais novas com base na evolução cultural e cívica, essas diferenças

iam e a sociedade seria mais equilibrada. Mas, como no assado faz História, a ambição domina a alma

humana degradando a sua espiritualidade e as consequências farão sentir duramente, como dantes.

Substituímos a espiritualidade e o amor pelo materialismo e pela ganância. Por mais democráticas que sejam as sociedades, nunca irão terminar os desmandos dos homens, pela simples razão que todos aspiram ao mesmo, dinheiro.

A separação da religião da vida política trouxe maior equilíbrio a ambas as instituições, já a separação da espiritualidade da vida do

o lhe trouxe equilíbrio nem paz.

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defraudada pelos seus executantes em favor das classes superiores, endinheiradas digamos, mas com base legal, as classes inferiores,

lei, receosas, porque esta é pesada para si e os conhecedores da lei não se dão ao trabalho da defesa consistente que deveriam ter, apesar de a lei ser tendencialmente gratuita, porque aos poderosos tudo é permitido.

o, imperam os valores da sociedade, dita democrática e como antes, os senhores e os plebeus

obra que cria a riqueza com as suas mãos calejadas para que os senhores possam

utros predicados que os

Se a educação e o ensino fossem de início ministrados às gerações mais novas com base na evolução cultural e cívica, essas diferenças

iam e a sociedade seria mais equilibrada. Mas, como no assado faz História, a ambição domina a alma

humana degradando a sua espiritualidade e as consequências far-

Substituímos a espiritualidade e o amor pelo materialismo e pela ociedades, nunca

irão terminar os desmandos dos homens, pela simples razão que

A separação da religião da vida política trouxe maior equilíbrio a ambas as instituições, já a separação da espiritualidade da vida do

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Mateus 6-28,29.

“Olhai para os lírios do campo, como eles crescem, não trabalham, nem fiam; E Eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.”

Jesus

Tempos difíceis

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Arrogância

“Olhai para os lírios do campo, como eles crescem, não trabalham, nem fiam; E Eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.”

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“Olhai para os lírios do campo, como eles crescem, não trabalham, nem fiam; E Eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua

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Esplendorosa e magnífica é a obra do Altíssimo, as Suas leis regem as Criações em harmonia e equilíbrio em sua evolução. Altas montanhas de brancoverde, etéreo vibrante em azul iluminado. Correm rios, nascem cascatas, na procura incessantoceano longínquo, o que esconde no seu seio a arte e segredosvento sussurra às montanhasE o paraíso circula nos céus de Éfeso, bola azul no espaço negro, acompanhada de séquito de luz no caminho para o infinito… na Vontade de seu Criador. Pequenas e grandes obras formam o Planeta, moldadas por mãos diligentes de pequenos e grandes mestres, mormuitos amada!

Tudo vibra em uníssono e sincroniaSeus servos.

Como pode a criatura humana, parte integrante desta obra, enclausurar por arrogância, as Leis do Criador em dogmas e opiniões próprias, formando as suas igrejas e os seus séquitos, pavoneados na sua liderança, segfiéis vazios de querer e bom entendimento. Olhar evangélico, na ponta da língua desfiam capítulos e versos dos seus livros sagrados, interpretados por muitos e mal compreendidos por outros tantos.E assim, estão divididos, pPalavra, mas com a intenção própria do bom entendimento que é o seu. Arrogância de mão dada com a boa intenção. Na fala do povo, “de boas intenções está o inferno cheio”são mais que muitos. Assim estão a generalidde espírito, sagazes de entendimento!

E a natureza segue o seu percurso indiferente a este estado de coisas e de gentes: Venha a nós o Teu Reino, seja feita a Tua

Vontade, assim na Terra como no Céu…

humildes, em devota prec

Tempos difíceis

Esplendorosa e magnífica é a obra do Altíssimo, as Suas leis regem as Criações em harmonia e equilíbrio em sua evolução. Altas

branco vestidas, vales profundos em aromas de verde, etéreo vibrante em azul iluminado. Correm rios, nascem cascatas, na procura incessante do abraço amigo do profundooceano longínquo, o que esconde no seu seio a arte e segredosvento sussurra às montanhas, e as montanhas nada nos dizE o paraíso circula nos céus de Éfeso, bola azul no espaço negro,

mpanhada de séquito de luz no caminho para o infinito… na Vontade de seu Criador. Pequenas e grandes obras formam o Planeta, moldadas por mãos diligentes de pequenos e grandes mestres, morada de muitos, por

Tudo vibra em uníssono e sincronia em Sua Vontade e no labor de

Como pode a criatura humana, parte integrante desta obra, enclausurar por arrogância, as Leis do Criador em dogmas e opiniões próprias, formando as suas igrejas e os seus séquitos, pavoneados na sua liderança, seguidos de filas intermináveis de fiéis vazios de querer e bom entendimento. Olhar evangélico, na ponta da língua desfiam capítulos e versos dos seus livros sagrados, interpretados por muitos e mal compreendidos por outros tantos.E assim, estão divididos, pregando o mesmo mestre, a mesma Palavra, mas com a intenção própria do bom entendimento que é o seu. Arrogância de mão dada com a boa intenção.

“de boas intenções está o inferno cheio”são mais que muitos. Assim estão a generalidade dos fiéis… vazios de espírito, sagazes de entendimento!

E a natureza segue o seu percurso indiferente a este estado de Venha a nós o Teu Reino, seja feita a Tua

Vontade, assim na Terra como no Céu… clamam os humildes, em devota prece e outros sem nada compreender!

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Esplendorosa e magnífica é a obra do Altíssimo, as Suas leis regem as Criações em harmonia e equilíbrio em sua evolução. Altas

, vales profundos em aromas de verde, etéreo vibrante em azul iluminado. Correm rios, nascem

e do abraço amigo do profundo oceano longínquo, o que esconde no seu seio a arte e segredos que o

nada nos diz. E o paraíso circula nos céus de Éfeso, bola azul no espaço negro,

mpanhada de séquito de luz no caminho para o infinito… na

Pequenas e grandes obras formam o Planeta, moldadas por mãos ada de muitos, por

em Sua Vontade e no labor de

Como pode a criatura humana, parte integrante desta obra, enclausurar por arrogância, as Leis do Criador em dogmas e opiniões próprias, formando as suas igrejas e os seus séquitos,

uidos de filas intermináveis de fiéis vazios de querer e bom entendimento. Olhar evangélico, na ponta da língua desfiam capítulos e versos dos seus livros sagrados, interpretados por muitos e mal compreendidos por outros tantos.

regando o mesmo mestre, a mesma Palavra, mas com a intenção própria do bom entendimento que é o

“de boas intenções está o inferno cheio”, e estes ade dos fiéis… vazios

E a natureza segue o seu percurso indiferente a este estado de Venha a nós o Teu Reino, seja feita a Tua

clamam os e e outros sem nada compreender!

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Memórias de tempos ancestrais que do passado clamam por liberdade, agigantamfecha-se o círculo, repõeHumildade e verdadeiro amor ao Altíssimo, o caminho que deveria ser!

Tempos difíceis

Memórias de tempos ancestrais que do passado clamam por liberdade, agigantam-se no presente para a remissão de a

se o círculo, repõe-se a verdade. Humildade e verdadeiro amor ao Altíssimo, o caminho que deveria

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Memórias de tempos ancestrais que do passado clamam por o presente para a remissão de ações,

Humildade e verdadeiro amor ao Altíssimo, o caminho que deveria

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Relações Interp

“Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas, naquele que me fortalece.”

Epístola de Paulo aos Filipenses (4; 12, 13)

Tempos difíceis

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Relações Interpessoais

“Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas, naquele que me fortalece.”

Epístola de Paulo aos Filipenses (4; 12, 13)

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“Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas, naquele que me fortalece.”

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A nossa preocupação diária com os nossos afazeres, manter o emprego, porque o desemprego é uma “praga”, subir na carreira profissional, mesmo que nosso meio de transporte e fundirmorede viária, sentirmo-

A angústia e o medo dominam o nosso ser e a reanossas relações pessoais, familiares, profissionais ou sociais, é a agressividade e a irritação. É um comportamento de hostilidade e ataque que caracteriza as pessoas inseguras…

A passagem (4; 12, 13) de Paulo aos Filipenses, traduz a nossa evolução pessoal, as diversas fases da vida pela qual, de um modo geral, todos passamos e o último parágrafo coisas, naquele que me fort

necessitamos para erguer o rosto, e com dignidade, seguir em frente, olhando para o lado e sorrir para o nosso próximo e com ele construir um mundo novo e melhor.

Tempos difíceis

A nossa preocupação diária com os nossos afazeres, manter o emprego, porque o desemprego é uma “praga”, subir na carreira profissional, mesmo que às custas de algum colega, correr para o nosso meio de transporte e fundirmo-nos no seio da calamitosa

-nos sós, no meio da multidão solitária…

edo dominam o nosso ser e a reação natural, nas nossas relações pessoais, familiares, profissionais ou sociais, é a agressividade e a irritação. É um comportamento de hostilidade e

ue que caracteriza as pessoas inseguras…

A passagem (4; 12, 13) de Paulo aos Filipenses, traduz a nossa evolução pessoal, as diversas fases da vida pela qual, de um modo geral, todos passamos e o último parágrafo “Posso todas as coisas, naquele que me fortalece” é o consolo e a força que necessitamos para erguer o rosto, e com dignidade, seguir em frente, olhando para o lado e sorrir para o nosso próximo e com ele construir um mundo novo e melhor.

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A nossa preocupação diária com os nossos afazeres, manter o emprego, porque o desemprego é uma “praga”, subir na carreira

custas de algum colega, correr para o nos no seio da calamitosa

nos sós, no meio da multidão solitária…

ção natural, nas nossas relações pessoais, familiares, profissionais ou sociais, é a agressividade e a irritação. É um comportamento de hostilidade e

A passagem (4; 12, 13) de Paulo aos Filipenses, traduz a nossa evolução pessoal, as diversas fases da vida pela qual, de um modo

“Posso todas as

é o consolo e a força que necessitamos para erguer o rosto, e com dignidade, seguir em frente, olhando para o lado e sorrir para o nosso próximo e com ele

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Cumpri e cultivai a

“Não consumas mais do que necessitas, respeita a Natureza!”

Ghandi

Tempos difíceis

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Natureza e Consumo

Cumpri e cultivai a beleza!

“Não consumas mais do que necessitas, respeita a Natureza!”

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“Não consumas mais do que necessitas, respeita a Natureza!”

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Quantas palavras sábias, pensamentos repletos de bemaventurança, são desprezadas pelo homem, na sua estreita visão dominada pela vaidade e arrogância. Nesta fase de desenvolvimento da Civilização, a Humanidade deveria ter consciência do mal que está a fazer à Natureza, com o consumo desenfreado e sem regras, com a produção de bens sem qualquer controlo, em nome do progresso e do desenvolvimento económico. É verdade que a tecnologia trouxe muitos benefícios e bemHumanidade, no entanto, esta mesma tecnologia mal usada, para além dos benefícios que nos trouxe, também nos traz miséria, destruição do meio natural e seus recursos, paisagens desagradáveis cheias de lixo, cácidas, etc. …

O respeito pela Natureza começa em cada um de nós, o sentido da beleza começa em cada um de nós, o sentido da ordem começa em cada um de nós… Cumpri!

Vamos aderir e por em prática o pensamento de Ghandi e respea Natureza.

Bem-haja os que respeitam a morada que lhes foi doada para viver, o planeta Terra.

Tempos difíceis

Quantas palavras sábias, pensamentos repletos de bemaventurança, são desprezadas pelo homem, na sua estreita visão dominada pela vaidade e arrogância. Nesta fase de

olvimento da Civilização, a Humanidade deveria ter consciência do mal que está a fazer à Natureza, com o consumo desenfreado e sem regras, com a produção de bens sem qualquer controlo, em nome do progresso e do desenvolvimento económico.

cnologia trouxe muitos benefícios e bemHumanidade, no entanto, esta mesma tecnologia mal usada, para além dos benefícios que nos trouxe, também nos traz miséria, destruição do meio natural e seus recursos, paisagens desagradáveis cheias de lixo, cursos de água poluídos, chuvas

O respeito pela Natureza começa em cada um de nós, o sentido da beleza começa em cada um de nós, o sentido da ordem começa em cada um de nós… Cumpri!

Vamos aderir e por em prática o pensamento de Ghandi e respe

haja os que respeitam a morada que lhes foi doada para viver,

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Quantas palavras sábias, pensamentos repletos de bem-aventurança, são desprezadas pelo homem, na sua estreita visão dominada pela vaidade e arrogância. Nesta fase de

olvimento da Civilização, a Humanidade deveria ter consciência do mal que está a fazer à Natureza, com o consumo desenfreado e sem regras, com a produção de bens sem qualquer controlo, em nome do progresso e do desenvolvimento económico.

cnologia trouxe muitos benefícios e bem-estar à Humanidade, no entanto, esta mesma tecnologia mal usada, para além dos benefícios que nos trouxe, também nos traz miséria, destruição do meio natural e seus recursos, paisagens

ursos de água poluídos, chuvas

O respeito pela Natureza começa em cada um de nós, o sentido da beleza começa em cada um de nós, o sentido da ordem começa em

Vamos aderir e por em prática o pensamento de Ghandi e respeitar

haja os que respeitam a morada que lhes foi doada para viver,

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Ecologia vs Sustentabilidade

A natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos a sua ganância!

Gandhi

Tempos difíceis

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Ecologia vs Sustentabilidade

A natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos a

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A natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos a

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Ecologia e sustentabilidade, palavras recentemente adicionadas à nossa verbosidade e que traduzem o apego do homem à natureza perdido na neblina do tempo.Utilizamos os recursos naturais de modo leviano e descuidado, como se de uma fonte inesgotável se tratasse. Não recursos são finitos. Convém esperar do ser humano uma “ponte” de respeito pela natureza, da qual fazemos parte pela nossa constituição, e usufruirmos dos seus recursos para nosso benefício de modo regrado. A ecologia é defendida por duas viasUma dedicada à natureza na sua simplicidade e beleza e quer mantê-la tal qual uma adoração enraizada em rituais ancestrais e enquadrar no meio o homem como parte integrante. O progresso tecnológico é, por natureza, um entrave e invasor deste pe desta postura de vida.Outra dedicada à evolução da sociedade humana por meios tecnológicos e ao uso intensivo das matériasexplorados até à exaustão para alimentar uma máquina produtiva e degradativa do meio ambiente. A necessenquadramento do ser humano na natureza é substituída por imagens relaxantes e música suave nos ecrãs dos televisores e por outros meios artificiais. Pragmaticamente o ser humano procura uma via de consolidação destas duas vias. Não abandonar o progresso tecnológico mas moderádesenvolvimento numa aalternativos de produção tecnológica sustentável sem prejuízo do meio ambiente e do modo de Quer se trate de uma ou outra convém estabelecer sempre uma “ponte” de equilíbrio:

Tempos difíceis

sustentabilidade, palavras recentemente adicionadas à nossa verbosidade e que traduzem o apego do homem à natureza perdido na neblina do tempo. Utilizamos os recursos naturais de modo leviano e descuidado, como se de uma fonte inesgotável se tratasse. Não é assim. Os recursos são finitos. Convém esperar do ser humano uma “ponte” de respeito pela natureza, da qual fazemos parte pela nossa constituição, e usufruirmos dos seus recursos para nosso benefício

A ecologia é defendida por duas vias de atuação:Uma dedicada à natureza na sua simplicidade e beleza e quer

la tal qual uma adoração enraizada em rituais ancestrais e enquadrar no meio o homem como parte integrante. O progresso tecnológico é, por natureza, um entrave e invasor deste pe desta postura de vida. Outra dedicada à evolução da sociedade humana por meios tecnológicos e ao uso intensivo das matérias-primas, recursos explorados até à exaustão para alimentar uma máquina produtiva e degradativa do meio ambiente. A necessidade natural do enquadramento do ser humano na natureza é substituída por imagens relaxantes e música suave nos ecrãs dos televisores e por outros meios artificiais.

Pragmaticamente o ser humano procura uma via de consolidação destas duas vias. Não abandonar a natureza, integrar-se nela, não abandonar o progresso tecnológico mas moderá-lo na sua adesenvolvimento numa ação consertada. Procura de meios alternativos de produção tecnológica sustentável sem prejuízo do meio ambiente e do modo de vida do ser humano em sociedade. Quer se trate de uma ou outra convém estabelecer sempre uma “ponte” de equilíbrio:

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sustentabilidade, palavras recentemente adicionadas à nossa verbosidade e que traduzem o apego do homem à natureza

Utilizamos os recursos naturais de modo leviano e descuidado, é assim. Os

recursos são finitos. Convém esperar do ser humano uma “ponte” de respeito pela natureza, da qual fazemos parte pela nossa constituição, e usufruirmos dos seus recursos para nosso benefício

de atuação: Uma dedicada à natureza na sua simplicidade e beleza e quer

la tal qual uma adoração enraizada em rituais ancestrais e enquadrar no meio o homem como parte integrante. O progresso tecnológico é, por natureza, um entrave e invasor deste pensamento

Outra dedicada à evolução da sociedade humana por meios primas, recursos

explorados até à exaustão para alimentar uma máquina produtiva e idade natural do

enquadramento do ser humano na natureza é substituída por imagens relaxantes e música suave nos ecrãs dos televisores e por

Pragmaticamente o ser humano procura uma via de consolidação se nela, não

lo na sua atuação e ção consertada. Procura de meios

alternativos de produção tecnológica sustentável sem prejuízo do vida do ser humano em sociedade.

Quer se trate de uma ou outra convém estabelecer sempre uma

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Na verdade, as nossas sociedades de evolução materialista, capitalista e financeira, ditas liberais, com o seu séquito de profissionais alinhados de visão fria e calculista em que os números substituem os seres humanos, não permitem devaneios de beleza e espiritualidade mas, tãoexponencial das suas empresas em detrimento do bemhomem. É uma rutura como crescente enquadramento na evolução tecnológica cada vez mais endeusada. O homem olha para dentro de si e repudia o seu envolvimento natural, desumaniza O homem deve despertar para a sua espiritualidade, o seuenquadramento natural no meio ambiente é o caminho, olhar a natureza como o seu lar e respeitápartilhar. Esta sociedade seria, certamente, mais humana, mais evoluída e mais integrante. Poderemos então ser chamados infantes de Deus e ocupar o lugar na Pátria que nos é devido.

Tempos difíceis

Na verdade, as nossas sociedades de evolução materialista, capitalista e financeira, ditas liberais, com o seu séquito de

nhados de visão fria e calculista em que os números substituem os seres humanos, não permitem devaneios de beleza e espiritualidade mas, tão-somente o lucro e o crescimento exponencial das suas empresas em detrimento do bemhomem. É uma rutura com a ligação do ser humano à sua origem e o crescente enquadramento na evolução tecnológica cada vez mais endeusada. O homem olha para dentro de si e repudia o seu envolvimento natural, desumaniza-se!

O homem deve despertar para a sua espiritualidade, o seuenquadramento natural no meio ambiente é o caminho, olhar a natureza como o seu lar e respeitá-lo, olhar para o próximo e partilhar. Esta sociedade seria, certamente, mais humana, mais evoluída e mais integrante. Poderemos então ser chamados

eus e ocupar o lugar na Pátria que nos é devido.

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Na verdade, as nossas sociedades de evolução materialista, capitalista e financeira, ditas liberais, com o seu séquito de

nhados de visão fria e calculista em que os números substituem os seres humanos, não permitem devaneios de beleza e

somente o lucro e o crescimento exponencial das suas empresas em detrimento do bem-estar do

a ligação do ser humano à sua origem e o crescente enquadramento na evolução tecnológica cada vez mais endeusada. O homem olha para dentro de si e repudia o seu

O homem deve despertar para a sua espiritualidade, o seu enquadramento natural no meio ambiente é o caminho, olhar a

lo, olhar para o próximo e partilhar. Esta sociedade seria, certamente, mais humana, mais evoluída e mais integrante. Poderemos então ser chamados

eus e ocupar o lugar na Pátria que nos é devido.

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Lucas, 8 -25

E disse-lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharamse, dizendo uns aos outros: Quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem?

Jesus

Tempos difíceis

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Mitologia

lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharamse, dizendo uns aos outros: Quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem?

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lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Quem é este, que até aos ventos e à água

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A relação do homem com o seu meio envolvente, conhecido e desconhecido, leva-nos a construir imagensé percetível ao olho humano e o que é perceprolíferas e exageradas do nosso próprio comportamApesar de termos capacidade criativa para construirmos um Mundo melhor e mais evoluído, no respeito pelo meio ambiente, para nosso benefício, no respeito pelo lugar e liberdade do nosso próximo, para nosso equilíbrio, preferimos a violência do domínisobre o outro, numa manifestação de força e sofrimento, criando sociedades desequilibradas e em permanente estado de alerta. A evolução faz-se lentamente e á custa do sofrimento e atraso cultural dos povos para enriquecimento de classes, privilegiadas e O nosso horizonte de conhecimento cingematerial, tal qual antes dos descobrimentos de quinhentos, o conhecimento situavamobilidade, o mundo de além era perfeitamente desconhecido. As doutrinas eclesiásticas não permitiam evolução para além do seu próprio horizonte, mantendo o povo e a cultura numa idade de trevas e desconhecimento. Hoje, não nos mesmos moldes, mas com a intelectualidade desenvolvida, caminhamos passo a passo, devagar, á espera que a ciência nos dê a indicação do caminho, depois de devidamente “pesado, analisado e comprovado”, porque o que nos for dado a conhecimento por outros caminhos, que nos envolvem e do qual somos parte integrante, isso é classificado como crendice barata, espíritos fracos e literalmente iletrados.

A espiritualidade está sufocada na predominante anosso século; como diz o povo, “nem a religião dominava sobre a ciência, no presente, a ciência domina sobre a religião, ambas as épocas criaram desequilíbrios. Na época da espiritualidade, onde a ciência e a religião estarão de mãos dadas, numa perfeita simbiose de Conhecimento, a espiritualidade não sufocará a ciência e a ciência aproveitará os conhecimentosespiritualidade para evolução além da matéria visível.

Tempos difíceis

A relação do homem com o seu meio envolvente, conhecido e

nos a construir imagens fantásticas do que não ao olho humano e o que é percetível é fruto de imagens

prolíferas e exageradas do nosso próprio comportamento.Apesar de termos capacidade criativa para construirmos um Mundo melhor e mais evoluído, no respeito pelo meio ambiente, para nosso benefício, no respeito pelo lugar e liberdade do nosso próximo, para nosso equilíbrio, preferimos a violência do domínisobre o outro, numa manifestação de força e sofrimento, criando sociedades desequilibradas e em permanente estado de alerta. A

se lentamente e á custa do sofrimento e atraso cultural dos povos para enriquecimento de classes, privilegiadas e

O nosso horizonte de conhecimento cinge-se ao nosso meio material, tal qual antes dos descobrimentos de quinhentos, o conhecimento situava-se na bacia do Mediterrâneo e por falta de mobilidade, o mundo de além era perfeitamente desconhecido. As outrinas eclesiásticas não permitiam evolução para além do seu

próprio horizonte, mantendo o povo e a cultura numa idade de trevas e desconhecimento. Hoje, não nos mesmos moldes, mas com a intelectualidade desenvolvida, caminhamos passo a passo,

espera que a ciência nos dê a indicação do caminho, depois de devidamente “pesado, analisado e comprovado”, porque o que nos for dado a conhecimento por outros caminhos, que nos envolvem e do qual somos parte integrante, isso é classificado como

barata, espíritos fracos e literalmente iletrados.

está sufocada na predominante ação científica do nosso século; como diz o povo, “nem oito nem oitenta”, a religião dominava sobre a ciência, no presente, a ciência domina

re a religião, ambas as épocas criaram desequilíbrios. Na época da espiritualidade, onde a ciência e a religião estarão de mãos dadas, numa perfeita simbiose de Conhecimento, a espiritualidade não sufocará a ciência e a ciência aproveitará os conhecimentosespiritualidade para evolução além da matéria visível.

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A relação do homem com o seu meio envolvente, conhecido e fantásticas do que não tível é fruto de imagens

ento. Apesar de termos capacidade criativa para construirmos um Mundo melhor e mais evoluído, no respeito pelo meio ambiente, para nosso benefício, no respeito pelo lugar e liberdade do nosso próximo, para nosso equilíbrio, preferimos a violência do domínio sobre o outro, numa manifestação de força e sofrimento, criando sociedades desequilibradas e em permanente estado de alerta. A

se lentamente e á custa do sofrimento e atraso cultural dos povos para enriquecimento de classes, privilegiadas e broncas.

se ao nosso meio material, tal qual antes dos descobrimentos de quinhentos, o

se na bacia do Mediterrâneo e por falta de mobilidade, o mundo de além era perfeitamente desconhecido. As outrinas eclesiásticas não permitiam evolução para além do seu

próprio horizonte, mantendo o povo e a cultura numa idade de trevas e desconhecimento. Hoje, não nos mesmos moldes, mas com a intelectualidade desenvolvida, caminhamos passo a passo,

espera que a ciência nos dê a indicação do caminho, depois de devidamente “pesado, analisado e comprovado”, porque o que nos for dado a conhecimento por outros caminhos, que nos envolvem e do qual somos parte integrante, isso é classificado como

barata, espíritos fracos e literalmente iletrados.

ção científica do no passado,

a religião dominava sobre a ciência, no presente, a ciência domina re a religião, ambas as épocas criaram desequilíbrios. Na época

da espiritualidade, onde a ciência e a religião estarão de mãos dadas, numa perfeita simbiose de Conhecimento, a espiritualidade não sufocará a ciência e a ciência aproveitará os conhecimentos da

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Quando o homem, como tal, se libertar dos dogmas que o alimentam e sufocam, e livre se lançar no espaço do Conhecimento vai compreender muitos dos avisos e ensinamentos que no passado foram transmitidos em frases simples e imagens, próprias da época e dos conhecimentos de então, dos Universos e da Vida e da complexa estrutura da Criação, que de tão maravilhosa se apresenta de simples entendimento. seu cárcere de milénios e entender os supostos deuses, as

suas aventuras e desventuras,

eternos, a sua proximidade humana no no

entender a sua a

mundos, segundo a Vontade do Criador… eis o que

devemos fazer!

* “Entre as criaturas, espírito e ente, não existe em si na

Criação nenhuma diferença de valor. A diferença existe

somente na espécie diversa e disso resulta também o

modo diferente de sua

pertence ao grande enteal, pode andar por cami

sua própria escolha e a

correspondentemente.

diretamente no impulso da Vontade de Deus não tendo,

portanto, possibilidade alguma de decisão própria, ou

como se expressa o ser humano, não tem livre arbítrio.

Os enteais são os construtores e os administradores da

casa de Deus, isto é, da Criação.

Os espíritos são nela hóspedes.”

*Obra “Na Luz da Verdade

Enteal de Abdruschin.

Tempos difíceis

Quando o homem, como tal, se libertar dos dogmas que o alimentam e sufocam, e livre se lançar no espaço do Conhecimento vai compreender muitos dos avisos e ensinamentos que no passado foram transmitidos em frases simples e imagens, próprias da época

conhecimentos de então, dos Universos e da Vida e da complexa estrutura da Criação, que de tão maravilhosa se apresenta de simples entendimento. Libertar a Mitologia do

seu cárcere de milénios e entender os supostos deuses, as

suas aventuras e desventuras, os seus sofrimentos

eternos, a sua proximidade humana no nosso dia

entender a sua ação na construção e manutenção dos

mundos, segundo a Vontade do Criador… eis o que

* “Entre as criaturas, espírito e ente, não existe em si na

nenhuma diferença de valor. A diferença existe

somente na espécie diversa e disso resulta também o

modo diferente de sua atuação! O espírito, que também

pertence ao grande enteal, pode andar por cami

sua própria escolha e atuar na Criação,

ndentemente. O ente, porém, se encontra

tamente no impulso da Vontade de Deus não tendo,

portanto, possibilidade alguma de decisão própria, ou

como se expressa o ser humano, não tem livre arbítrio.

Os enteais são os construtores e os administradores da

casa de Deus, isto é, da Criação.

Os espíritos são nela hóspedes.”

Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal”, dissertação O

de Abdruschin.

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Quando o homem, como tal, se libertar dos dogmas que o alimentam e sufocam, e livre se lançar no espaço do Conhecimento vai compreender muitos dos avisos e ensinamentos que no passado foram transmitidos em frases simples e imagens, próprias da época

conhecimentos de então, dos Universos e da Vida e da complexa estrutura da Criação, que de tão maravilhosa se

Libertar a Mitologia do

seu cárcere de milénios e entender os supostos deuses, as

os seus sofrimentos

sso dia-a-dia;

ção na construção e manutenção dos

mundos, segundo a Vontade do Criador… eis o que

* “Entre as criaturas, espírito e ente, não existe em si na

nenhuma diferença de valor. A diferença existe

somente na espécie diversa e disso resulta também o

tuação! O espírito, que também

pertence ao grande enteal, pode andar por caminhos de

tuar na Criação,

O ente, porém, se encontra

tamente no impulso da Vontade de Deus não tendo,

portanto, possibilidade alguma de decisão própria, ou

como se expressa o ser humano, não tem livre arbítrio.

Os enteais são os construtores e os administradores da

dissertação O

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Deuses ou Enteais? Mito ou Realidade?

“ Vi por mandado da santa &Lusíadas de Luís de Camões, dos valerosos feitos em armas que os Portugueses fizerão em Asia & Europa, e não achey nelles cousa algűa escandalosa nem contrária â fe & bpareceo que era necessariencarecer a difficuldade da nauegação & entrada dos Portugueses na India, usa de hűa fiçsancto Augustinho nas sas Retractações se retracte de ter chamado nos liuros que compos dToda via como isto he Poesia & fingimento, & o Autor como poeta, não pretende mais que ornar o estilo Poetico não tiuemos por inconueniente yr esta fabula dos Deoses na obra, conhecendoa por tal, & ficando sempre salua a verdadetodos os Deoses dos Gentios sam Demonios. E por isso me pareceo o liuro digno de se imprimir, & o Autor mostra nelle muito engenho & muita erudição nas sciencias humanas. Em fe do qual assiney aqui. “

Frei Bertholameu Ferreira.

Tempos difíceis

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Deuses ou Enteais? Mito ou Realidade?

“ Vi por mandado da santa & geral inquisição estes dez Cantos dos de Camões, dos valerosos feitos em armas que os

Portugueses fizerão em Asia & Europa, e não achey nelles cousa algűa escandalosa nem contrária â fe & bõs custumes, somente me pareceo que era necessario aduertir os Lectores que o Autor pera encarecer a difficuldade da nauegação & entrada dos Portugueses na India, usa de hűa fição dos Deoses dos Gentios. E ainda que sancto Augustinho nas sas Retractações se retracte de ter chamado nos liuros que compos de Ordine, aas Musas Deosas. Toda via como isto he Poesia & fingimento, & o Autor como poeta, não pretende mais que ornar o estilo Poetico não tiuemos por inconueniente yr esta fabula dos Deoses na obra, conhecendoa por tal, & ficando sempre salua a verdade de nossa sancta fe, que todos os Deoses dos Gentios sam Demonios. E por isso me pareceo o liuro digno de se imprimir, & o Autor mostra nelle muito engenho & muita erudição nas sciencias humanas. Em fe do qual

Frei Bertholameu Ferreira.

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Deuses ou Enteais? Mito ou Realidade?

geral inquisição estes dez Cantos dos de Camões, dos valerosos feitos em armas que os

Portugueses fizerão em Asia & Europa, e não achey nelles cousa õs custumes, somente me

o aduertir os Lectores que o Autor pera encarecer a difficuldade da nauegação & entrada dos Portugueses

ão dos Deoses dos Gentios. E ainda que sancto Augustinho nas sas Retractações se retracte de ter

e Ordine, aas Musas Deosas. Toda via como isto he Poesia & fingimento, & o Autor como poeta, não pretende mais que ornar o estilo Poetico não tiuemos por inconueniente yr esta fabula dos Deoses na obra, conhecendoa por

de nossa sancta fe, que todos os Deoses dos Gentios sam Demonios. E por isso me pareceo o liuro digno de se imprimir, & o Autor mostra nelle muito engenho & muita erudição nas sciencias humanas. Em fe do qual

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O poema épico que canta os feitos da lgloriosos da época dos descobrimentos, novos mares, terras e gentes, sob os auspícios da Ordem de Cristo, está imbuído de uma geração de deuses, antigos mas vivos no imaginário do poeta, que à época se tornava heresia, não fora o censor da santa inquisição ter dado um parecer mui diplomático para que a obra não fosse censurada.

Polémica na aceitação da chamada mitologia, chamada, porque à luz da narrativa cristã o que se passava nessa mitologia eratentado à dignidade humana, histórias que a mitologia sustentava, um eco contrário ao primeiro mandamento da Lei de Deus, “Não terás outros deuses a Meu Lado! “; assim sustentavam os seguidores dos mandamentos, ciosos dos seus compromissos para com a divindade em público, mas tolerantes no círculo da sua intimidade.

Estava mais perto o eco do “faço”.

É de estranhar que a pátria da civilização ocidental, Grécia, que tanto contribuiu para o florescimento da cultura desta, universal, no campo da democracia, organização e justiça, na filosofia, lógica e dialética, nas ciências, aritmética e astronomia, aceitassem uma religião que, paradoxalmente, contribuía com mitos e superstições na alma culta destdeveras profícuo.

Também é de estranhar que a portentosa Roma que herdou e adaptou a cultura grega ao seu engenho construtivo e organizacional, professasse pelas mesmas vias essa cultura religiosa, que para muitos dos hipotéticos sabrealidades da religião não passavam de mitos obscuros de um povo sem horizontes e por tal, merecedores de evangelização.

Tempos difíceis

a épico que canta os feitos da lusitana gente, nos idos gloriosos da época dos descobrimentos, novos mares, terras e gentes, sob os auspícios da Ordem de Cristo, está imbuído de uma geração de deuses, antigos mas vivos no imaginário do poeta, que à oca se tornava heresia, não fora o censor da santa inquisição ter

dado um parecer mui diplomático para que a obra não fosse

Polémica na aceitação da chamada mitologia, chamada, porque à luz da narrativa cristã o que se passava nessa mitologia eratentado à dignidade humana, histórias que a mitologia sustentava, um eco contrário ao primeiro mandamento da Lei de Deus, “Não terás outros deuses a Meu Lado! “; assim sustentavam os seguidores dos mandamentos, ciosos dos seus compromissos para

divindade em público, mas tolerantes no círculo da sua

Estava mais perto o eco do “faz o que te digo, não faças o que eu

É de estranhar que a pátria da civilização ocidental, Grécia, que tanto contribuiu para o florescimento da cultura europeia e através desta, universal, no campo da democracia, organização e justiça, na filosofia, lógica e dialética, nas ciências, aritmética e astronomia, aceitassem uma religião que, paradoxalmente, contribuía com mitos e superstições na alma culta deste povo, com um panteão

Também é de estranhar que a portentosa Roma que herdou e adaptou a cultura grega ao seu engenho construtivo e organizacional, professasse pelas mesmas vias essa cultura religiosa, que para muitos dos hipotéticos sabedores das novas realidades da religião não passavam de mitos obscuros de um povo sem horizontes e por tal, merecedores de evangelização.

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usitana gente, nos idos gloriosos da época dos descobrimentos, novos mares, terras e gentes, sob os auspícios da Ordem de Cristo, está imbuído de uma geração de deuses, antigos mas vivos no imaginário do poeta, que à oca se tornava heresia, não fora o censor da santa inquisição ter

dado um parecer mui diplomático para que a obra não fosse

Polémica na aceitação da chamada mitologia, chamada, porque à luz da narrativa cristã o que se passava nessa mitologia era um atentado à dignidade humana, histórias que a mitologia sustentava, um eco contrário ao primeiro mandamento da Lei de Deus, “Não terás outros deuses a Meu Lado! “; assim sustentavam os seguidores dos mandamentos, ciosos dos seus compromissos para

divindade em público, mas tolerantes no círculo da sua

faz o que te digo, não faças o que eu

É de estranhar que a pátria da civilização ocidental, Grécia, que europeia e através

desta, universal, no campo da democracia, organização e justiça, na filosofia, lógica e dialética, nas ciências, aritmética e astronomia, aceitassem uma religião que, paradoxalmente, contribuía com

e povo, com um panteão

Também é de estranhar que a portentosa Roma que herdou e adaptou a cultura grega ao seu engenho construtivo e organizacional, professasse pelas mesmas vias essa cultura

edores das novas realidades da religião não passavam de mitos obscuros de um povo sem horizontes e por tal, merecedores de evangelização.

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Não pertence, contudo, à Grécia e a Roma, o domínio dos deuses, outros povos, distantes entre si, professavam os mesmcom outros nomes, mas com os mesmos conceitos, culturas diferentes e mitos diversos. É certo que o homem a tudo adultera no cumprimento do seu anseio de poder, também aqui passou o halo nefasto desse mau hábito e a deturpação do conceito de “deuses” e da sua obra foi deturpada por uns e cegamente combatida por outros. Nem por isso o Olimpo dos Gregos ou o Valhala dos Germânicos perdeu o seu lugar na Criação e o seu esplendor no ápice das criações, logo abaixo do Paraíso espiritual, pátria dos humanos, desempenhando o destino ao qual foi ligado desde tempos imemoriais. O Olimpo permanece o que é e o que sempre foi, independentemente do querer intelectualizado ou anseio do homem, para sustento desta ou daquela via filosófica, que no temmuda segundo a evolução do bemO conhecimento evolui no tempo desmontando conceitos e adaptando as novas gerações a novos conhecimentos, que originam outros conceitos… e assim será sempre o ciclo do conhecimento… Mas nem só de pão vive o homem,espiritualidade esperaram milénios até desabrochar o conhecimento acerca dos supostos deuses que afinal não passam de fiéis servidores do Eterno, contribuindo para a sustentabilidade das materialidades visíveis e invisíveis, senhonatureza, amigos do ambiente e que para ele trabalham diligentemente para que o homem possa tirar usufruto desse labor e possa ser feliz no seu meio, meio esse, que os humanos tão afincadamente destroem para sustentar as suas sociedasedentas de consumo cada vez mais célere. O papel do homem na Criação é destrutivo e degradativo, mais do que as histórias da assim chamada mitologia, Gentios sam Demoniosamado. Entealidade, o novo horizonte no Milénio!

Tempos difíceis

Não pertence, contudo, à Grécia e a Roma, o domínio dos deuses, outros povos, distantes entre si, professavam os mesmcom outros nomes, mas com os mesmos conceitos, culturas diferentes e mitos diversos. É certo que o homem a tudo adultera no cumprimento do seu anseio de poder, também aqui passou o halo nefasto desse mau hábito e a deturpação do conceito de

ses” e da sua obra foi deturpada por uns e cegamente combatida por outros.

Nem por isso o Olimpo dos Gregos ou o Valhala dos Germânicos perdeu o seu lugar na Criação e o seu esplendor no ápice das criações, logo abaixo do Paraíso espiritual, pátria dos humanos, desempenhando o destino ao qual foi ligado desde tempos imemoriais. O Olimpo permanece o que é e o que sempre foi, independentemente do querer intelectualizado ou anseio do homem, para sustento desta ou daquela via filosófica, que no temmuda segundo a evolução do bem-querer. O conhecimento evolui no tempo desmontando conceitos e adaptando as novas gerações a novos conhecimentos, que originam outros conceitos… e assim será sempre o ciclo do conhecimento…

Mas nem só de pão vive o homem, e os novos horizontes da espiritualidade esperaram milénios até desabrochar o conhecimento acerca dos supostos deuses que afinal não passam de fiéis servidores do Eterno, contribuindo para a sustentabilidade das materialidades visíveis e invisíveis, senhores dos elementos e da natureza, amigos do ambiente e que para ele trabalham diligentemente para que o homem possa tirar usufruto desse labor e possa ser feliz no seu meio, meio esse, que os humanos tão afincadamente destroem para sustentar as suas sociedasedentas de consumo cada vez mais célere. O papel do homem na Criação é destrutivo e degradativo, mais do que as histórias da assim chamada mitologia, todos os Deoses dos Gentios sam Demonios, mas o seu lugar deveria ser de hóspede

, o novo horizonte no Milénio!

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Não pertence, contudo, à Grécia e a Roma, o domínio dos deuses, outros povos, distantes entre si, professavam os mesmos deuses, com outros nomes, mas com os mesmos conceitos, culturas diferentes e mitos diversos. É certo que o homem a tudo adultera no cumprimento do seu anseio de poder, também aqui passou o halo nefasto desse mau hábito e a deturpação do conceito de

ses” e da sua obra foi deturpada por uns e cegamente

Nem por isso o Olimpo dos Gregos ou o Valhala dos Germânicos perdeu o seu lugar na Criação e o seu esplendor no ápice das criações, logo abaixo do Paraíso espiritual, pátria dos espíritos humanos, desempenhando o destino ao qual foi ligado desde tempos imemoriais. O Olimpo permanece o que é e o que sempre foi, independentemente do querer intelectualizado ou anseio do homem, para sustento desta ou daquela via filosófica, que no tempo

O conhecimento evolui no tempo desmontando conceitos e adaptando as novas gerações a novos conhecimentos, que originam outros conceitos… e assim será sempre o ciclo do conhecimento…

e os novos horizontes da espiritualidade esperaram milénios até desabrochar o conhecimento acerca dos supostos deuses que afinal não passam de fiéis servidores do Eterno, contribuindo para a sustentabilidade das

res dos elementos e da natureza, amigos do ambiente e que para ele trabalham diligentemente para que o homem possa tirar usufruto desse labor e possa ser feliz no seu meio, meio esse, que os humanos tão afincadamente destroem para sustentar as suas sociedades

O papel do homem na Criação é destrutivo e degradativo, mais do todos os Deoses dos

, mas o seu lugar deveria ser de hóspede

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O Altíssimo a tudo rege com o Seu halo de vida e sustenta todas as Suas criaturas, que no cumprimento de Sua Vontade, cumprem o mandamento, “amai-está a sustentação da vida e o descomunidade.

Luís de Camões não era cego na sua espiritualidade e a sua obra, Os Lusíadas, é um canto de louvor a todos esses seres que povoam o imaginário dos humanos; saíram do reino da mitologia, da obscuridade, para tomar parte nuacontecimentos, perfeitamente adaptados à sua realidade, cantados em poesia na história de um povo singular que os levou nas suas angústias e naufrágios, amores e conquistas, por esse mundo fora, desbravando os mares que Vénus bela, afeiçoada à gente lusitana, sustentava entre todas as partes em porfia, ou porque o amor antigo o obrigava. Mas o infortúnio também perseguia a lusa gente e o Adamastor, dos filhos aspérrimos da Terra, qual Encélado, Egeu e Centímano, cobrou em vidas a ousadia de tal gente cantada pelo poeta que assim agradecia às sereias do Tejo: criado tendes em mim um novo engenho ardente. Vem do fundo do tempo o tempo dahumana vontade se mescla para novo tempo e que no tempo se perpetua em ciclos eternos de cumprimento da divina Vontade.No Olimpo renasce Zeus no tempo de outrora, tomando novo alento no tempo hodierno, brilha em luz áurea a figuvontade cumpre a Vontade do Altíssimo como seu servo, fulgurosos são os raios que emana para condução de seus súbditos no cumprimento de leis universais; brilha Apolo em luz etérea que ao sol confunde a luminescência; Afrodite bela no tempo de aem beleza a tudo ofusca em amor puro e casto; em jardins floridos as hespérides alimentam e cuidam das flores da vida, de seu néctar colhido cuidadosamente alimentam as crianças enteais que despertam, futuras almas que a humana prole em condição g

Tempos difíceis

O Altíssimo a tudo rege com o Seu halo de vida e sustenta todas as Suas criaturas, que no cumprimento de Sua Vontade, cumprem o

-vos uns aos outros” porque no dar e receber está a sustentação da vida e o desenvolvimento plural da

Luís de Camões não era cego na sua espiritualidade e a sua obra, Os Lusíadas, é um canto de louvor a todos esses seres que povoam o imaginário dos humanos; saíram do reino da mitologia, da obscuridade, para tomar parte num teatro universal de verdadeiros acontecimentos, perfeitamente adaptados à sua realidade, cantados em poesia na história de um povo singular que os levou nas suas angústias e naufrágios, amores e conquistas, por esse mundo fora, desbravando os mares que ¹Neptuno dominava, protegidosVénus bela, afeiçoada à gente lusitana, e por Marte, que da deusa sustentava entre todas as partes em porfia, ou porque o amor

Mas o infortúnio também perseguia a lusa gente e o Adamastor, érrimos da Terra, qual Encélado, Egeu e Centímano,

cobrou em vidas a ousadia de tal gente cantada pelo poeta que assim agradecia às sereias do Tejo: e vós, tágides minhas, pois criado tendes em mim um novo engenho ardente.

Vem do fundo do tempo o tempo da deidade, que na aspérrima humana vontade se mescla para novo tempo e que no tempo se perpetua em ciclos eternos de cumprimento da divina Vontade.No Olimpo renasce Zeus no tempo de outrora, tomando novo alento no tempo hodierno, brilha em luz áurea a figuvontade cumpre a Vontade do Altíssimo como seu servo, fulgurosos são os raios que emana para condução de seus súbditos no cumprimento de leis universais; brilha Apolo em luz etérea que ao sol confunde a luminescência; Afrodite bela no tempo de aem beleza a tudo ofusca em amor puro e casto; em jardins floridos as hespérides alimentam e cuidam das flores da vida, de seu néctar colhido cuidadosamente alimentam as crianças enteais que despertam, futuras almas que a humana prole em condição g

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O Altíssimo a tudo rege com o Seu halo de vida e sustenta todas as Suas criaturas, que no cumprimento de Sua Vontade, cumprem o

vos uns aos outros” porque no dar e receber envolvimento plural da

Luís de Camões não era cego na sua espiritualidade e a sua obra, Os Lusíadas, é um canto de louvor a todos esses seres que povoam o imaginário dos humanos; saíram do reino da mitologia, da

m teatro universal de verdadeiros acontecimentos, perfeitamente adaptados à sua realidade, cantados em poesia na história de um povo singular que os levou nas suas angústias e naufrágios, amores e conquistas, por esse mundo fora,

Neptuno dominava, protegidos por Marte, que da deusa

sustentava entre todas as partes em porfia, ou porque o amor

Mas o infortúnio também perseguia a lusa gente e o Adamastor, érrimos da Terra, qual Encélado, Egeu e Centímano,

cobrou em vidas a ousadia de tal gente cantada pelo poeta que e vós, tágides minhas, pois

deidade, que na aspérrima humana vontade se mescla para novo tempo e que no tempo se perpetua em ciclos eternos de cumprimento da divina Vontade. No Olimpo renasce Zeus no tempo de outrora, tomando novo alento no tempo hodierno, brilha em luz áurea a figura, que em vontade cumpre a Vontade do Altíssimo como seu servo, fulgurosos são os raios que emana para condução de seus súbditos no cumprimento de leis universais; brilha Apolo em luz etérea que ao sol confunde a luminescência; Afrodite bela no tempo de agora que em beleza a tudo ofusca em amor puro e casto; em jardins floridos as hespérides alimentam e cuidam das flores da vida, de seu néctar colhido cuidadosamente alimentam as crianças enteais que despertam, futuras almas que a humana prole em condição geram;

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fulgurosos são os raios de Hefesto na construção do portentoso planeta Terra para condição humana, vigorosa conduta no cumprimento da Vontade;planeta Terra, é mãe e devota ao Altíssimo, na sua condução os deuses a tudo se obrigam.Passado que foi o tempo sobre os tempos, novos tempos se nos afiguram para cumprimento dos resgates do tempo de outrora. È de realçar para *consultasentido intrínseco dos “deuses”, numa abordagem maiadaptada a uma nova realidade espiritual que percorre universos, aqui, no correr da palavra, os deuses tomam vida e o seu lugar junto aos homens é ressuscitado para uma nova era. Os enteais sempre estiveram presentes, os homens, no seu aparato reintelectual, desvirtuaram o sentido e circuncisaram o conhecimento sobre estes diligentes construtores e mentores da obra DivinaSe até Jesus ordenou aos seres elementares dos ventos e do mar que se acalmassem: ²Ele lhes respondeu: Por que temeislevantando-se repreendeu os ventos e o mar, e seguiubonança. E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?Na obra, “Na Luz da VerdadeAbdruschin, refere: ³Nisso jaz a incomensurável grandeza de Deus, Seu Amor, Sua Justiça. Isto é, em Sua obra, que Ele legou às criaturas humanas, ao lado de muitos outros seres, como morada e pátria. A nova Era desbravará o conhecimento da recôndito ser espiritual, num equilíbrio espiritoque se faz necessária para evolução e os caminhos dos universos não se farão desconhecidos, antes abertos por seres prestimosos que no cumprimento da Vontade a tudo conconhecimento.

Tempos difíceis

fulgurosos são os raios de Hefesto na construção do portentoso planeta Terra para condição humana, vigorosa conduta no cumprimento da Vontade; Gaia a tudo rege como senhora do planeta Terra, é mãe e devota ao Altíssimo, na sua condução os

do se obrigam. Passado que foi o tempo sobre os tempos, novos tempos se nos afiguram para cumprimento dos resgates do tempo de outrora.

consulta sobre o tema, os livros que valorizam o sentido intrínseco dos “deuses”, numa abordagem maiadaptada a uma nova realidade espiritual que percorre universos, aqui, no correr da palavra, os deuses tomam vida e o seu lugar junto aos homens é ressuscitado para uma nova era. Os enteais sempre estiveram presentes, os homens, no seu aparato reintelectual, desvirtuaram o sentido e circuncisaram o conhecimento sobre estes diligentes construtores e mentores da obra DivinaSe até Jesus ordenou aos seres elementares dos ventos e do mar

Ele lhes respondeu: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, se repreendeu os ventos e o mar, e seguiu

bonança. E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?

Na Luz da Verdade - Mensagem do Graal

Nisso jaz a incomensurável grandeza de Deus, Seu Amor, Sua Justiça. Isto é, em Sua obra, que Ele legou às criaturas humanas, ao lado de muitos outros seres, como morada e pátria.

A nova Era desbravará o conhecimento da civilização no mais recôndito ser espiritual, num equilíbrio espirito-matéria, simbiose que se faz necessária para evolução e os caminhos dos universos não se farão desconhecidos, antes abertos por seres prestimosos que no cumprimento da Vontade a tudo conduzirão no

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fulgurosos são os raios de Hefesto na construção do portentoso planeta Terra para condição humana, vigorosa conduta no

Gaia a tudo rege como senhora do planeta Terra, é mãe e devota ao Altíssimo, na sua condução os

Passado que foi o tempo sobre os tempos, novos tempos se nos afiguram para cumprimento dos resgates do tempo de outrora.

sobre o tema, os livros que valorizam o sentido intrínseco dos “deuses”, numa abordagem mais séria e adaptada a uma nova realidade espiritual que percorre universos, aqui, no correr da palavra, os deuses tomam vida e o seu lugar junto aos homens é ressuscitado para uma nova era. Os enteais sempre estiveram presentes, os homens, no seu aparato religioso e intelectual, desvirtuaram o sentido e circuncisaram o conhecimento sobre estes diligentes construtores e mentores da obra Divina Se até Jesus ordenou aos seres elementares dos ventos e do mar

, homens de pouca fé? Então, se repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se grande

bonança. E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que

Mensagem do Graal”, o autor,

Nisso jaz a incomensurável grandeza de Deus, Seu Amor, Sua Justiça. Isto é, em Sua obra, que Ele legou às criaturas humanas,

civilização no mais matéria, simbiose

que se faz necessária para evolução e os caminhos dos universos não se farão desconhecidos, antes abertos por seres prestimosos

duzirão no

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*Consulta bibliográfica: Na Luz da Verdade

Ordem do Graal O Círculo do Enteal, Volume IIIO Livro do Juízo Final

Da atuação dos pequenos ¹Lusíadas, canto I, 20;42 ²Mateus, 8-25;27 ³Na Luz da Verdade-Mensagem do Graal, dissertação Culto! Volume I

Tempos difíceis

Na Luz da Verdade – Mensagem do Graal de Abdruschin; Editora

O Círculo do Enteal, Volume III O Livro do Juízo Final de Roselis Von Sass; Editora Ordem do GraalDa atuação dos pequenos e grandes enteais da natureza! 1ª e 2ª parte

¹Lusíadas, canto I, 20;42 – Concílio dos deuses

Mensagem do Graal, dissertação Culto! Volume I

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de Abdruschin; Editora

de Roselis Von Sass; Editora Ordem do Graal e grandes enteais da natureza! 1ª e 2ª parte

Mensagem do Graal, dissertação Culto! Volume I

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Entre a tolerância e a Deus, porém, é um só. O mesmo para judeus, cristãos e muçulmanos. Só Ele tem direito de julgar, e de salvar ou condenar. Querer tomar o seu lugar e matar em seu nome é a pior das blasfémias. A história da humanidadtempo de resgatarmos aquelas que os nossos antepassados cometeram.

José Mattoso

Tempos difíceis

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Religiões

Entre a tolerância e a intolerância não há conciliação possível. Deus, porém, é um só. O mesmo para judeus, cristãos e muçulmanos. Só Ele tem direito de julgar, e de salvar ou condenar. Querer tomar o seu lugar e matar em seu nome é a pior das blasfémias. A história da humanidade está cheia de blasfémias. Já é tempo de resgatarmos aquelas que os nossos antepassados

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intolerância não há conciliação possível. Deus, porém, é um só. O mesmo para judeus, cristãos e muçulmanos. Só Ele tem direito de julgar, e de salvar ou condenar. Querer tomar o seu lugar e matar em seu nome é a pior das

e está cheia de blasfémias. Já é tempo de resgatarmos aquelas que os nossos antepassados

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As três religiões monoteístas hodiernas, Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, professam a mesma crença no DEUS Único, Senhor e Criador de todos os Mundos, da Criação visível e invisível.

Sob diferentes conceitos de Deus, cada uma delas, interpretacom base nos seus interesses, nos seus conhecimentos, no profeta(s), na sua capacidade e sagacidade intelectual emoldurando-O no seu contdelas criou-O à sua semelhança.

Arrogância é uma palavra suave para descrever tal devaneio! Como pode um ser criado, como é a espécie humana, construir uma imagem do seu Criador? À semelhança dos nossos conceitos humano-terrenais, da nossa ciência e erudição, quisemos construir a imagem de Deus, mas Ele é o Criador e nós somos parte da Sua Criação.

Tantas imagens, conceitos, erudição, profetas, tantos livros…

E tudo isto para quê?

Ele é o Senhor dos Universos, Deus Únicoespírito com esta alegação e o Universo vibrará em uníssono; fomos criados à semelhança da Sua Imagem, fazemos parte desta Criação como hóspedes amados, façamos para merecer este estatuto integrando-nos na grande obra que é a Criaçãvontade, evoluindo para a nossa Pátria, para onde Ele nos conduzirá se seguirmos o caminho.

Religiões, sinal de separação e hostilidade entre os homens, quando o caminho para Deus se apresenta à nossa frente de modo simples e visível, não há necessidade de erudição e conhecimentos secretos, meandros escuros da alma que a sacrifícios obriga; sacro e mundano é uma expressão que separa a divindade e sua atuação e a humanidade e sua atuação, no entanto, esta atuação não é divisível, ela é una, porque a Criação também o é!

Tempos difíceis

As três religiões monoteístas hodiernas, Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, professam a mesma crença no DEUS Único, Senhor e

todos os Mundos, da Criação visível e invisível.

Sob diferentes conceitos de Deus, cada uma delas, interpretacom base nos seus interesses, nos seus conhecimentos, no

), na sua capacidade e sagacidade intelectual O no seu contexto de Universo, ou seja, cada uma

O à sua semelhança.

Arrogância é uma palavra suave para descrever tal devaneio! Como pode um ser criado, como é a espécie humana, construir uma imagem do seu Criador? À semelhança dos nossos conceitos

terrenais, da nossa ciência e erudição, quisemos construir a imagem de Deus, mas Ele é o Criador e nós somos parte da Sua

nceitos, erudição, profetas, tantos livros…

tudo isto para quê?

Ele é o Senhor dos Universos, Deus Único e Criador, alimentai o espírito com esta alegação e o Universo vibrará em uníssono; fomos criados à semelhança da Sua Imagem, fazemos parte desta Criação como hóspedes amados, façamos para merecer este estatuto

nos na grande obra que é a Criação, vibrando na Sua vontade, evoluindo para a nossa Pátria, para onde Ele nos conduzirá se seguirmos o caminho.

Religiões, sinal de separação e hostilidade entre os homens, quando o caminho para Deus se apresenta à nossa frente de modo simples e

o há necessidade de erudição e conhecimentos secretos, meandros escuros da alma que a sacrifícios obriga; sacro e mundano é uma expressão que separa a divindade e sua atuação e a humanidade e sua atuação, no entanto, esta atuação não é divisível,

, porque a Criação também o é!

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As três religiões monoteístas hodiernas, Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, professam a mesma crença no DEUS Único, Senhor e

todos os Mundos, da Criação visível e invisível.

Sob diferentes conceitos de Deus, cada uma delas, interpreta-O com base nos seus interesses, nos seus conhecimentos, no seu(s)

), na sua capacidade e sagacidade intelectual exto de Universo, ou seja, cada uma

Arrogância é uma palavra suave para descrever tal devaneio! Como pode um ser criado, como é a espécie humana, construir uma imagem do seu Criador? À semelhança dos nossos conceitos

terrenais, da nossa ciência e erudição, quisemos construir a imagem de Deus, mas Ele é o Criador e nós somos parte da Sua

nceitos, erudição, profetas, tantos livros…

e Criador, alimentai o espírito com esta alegação e o Universo vibrará em uníssono; fomos criados à semelhança da Sua Imagem, fazemos parte desta Criação como hóspedes amados, façamos para merecer este estatuto

o, vibrando na Sua vontade, evoluindo para a nossa Pátria, para onde Ele nos

Religiões, sinal de separação e hostilidade entre os homens, quando o caminho para Deus se apresenta à nossa frente de modo simples e

o há necessidade de erudição e conhecimentos secretos, meandros escuros da alma que a sacrifícios obriga; sacro e mundano é uma expressão que separa a divindade e sua atuação e a humanidade e sua atuação, no entanto, esta atuação não é divisível,

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Paremos um momento na nossa correria do diatempo, a vida de hoje é complicada, é verdade, no entanto podemos dispor de um momento para pensar no Criador e em nós!

Somos uno com Ele e Sua Vontade é Lei, se cumprdos homens porque não cumprir com a Lei de Deus que nos dá direito à vida e à felicidade?

11 de Setembro, data “da vergonha e do horror”, da capacidade do homem para fazer mal, da loucura que alimenta tantas almas humanas.

Sob o signo da Religião e da defesa dos oprimidos, quanta maldade é praticada…

Tempos difíceis

Paremos um momento na nossa correria do dia-a-tempo, a vida de hoje é complicada, é verdade, no entanto podemos dispor de um momento para pensar no Criador e em nós!

Somos uno com Ele e Sua Vontade é Lei, se cumprimos com a lei dos homens porque não cumprir com a Lei de Deus que nos dá direito à vida e à felicidade?

11 de Setembro, data “da vergonha e do horror”, da capacidade do homem para fazer mal, da loucura que alimenta tantas almas humanas.

Religião e da defesa dos oprimidos, quanta maldade é

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-dia, temos tempo, a vida de hoje é complicada, é verdade, no entanto podemos dispor de um momento para pensar no Criador e em nós!

imos com a lei dos homens porque não cumprir com a Lei de Deus que nos dá

11 de Setembro, data “da vergonha e do horror”, da capacidade do homem para fazer mal, da loucura que alimenta tantas almas humanas.

Religião e da defesa dos oprimidos, quanta maldade é

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A Europa jaz, posta nos cotovelos:De oriente a ocidente jaz, fitando,E toldam

O cotovelo esquerdo é recuado;O direito é em ângulo disposto.Aquele diz Itália onde é pousado;Este diz Inglaterra onde, afastado,

A mão sustenta, em que se apoia o rosto.

Fita, com olhar esfíngico e fatal,O ocidente, futuro do passado.

O rosto com que fita é Portugal

Tempos difíceis

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Europa

A Europa jaz, posta nos cotovelos: De oriente a ocidente jaz, fitando, E toldam-lhe românticos cabelos,

Olhos gregos, lembrando.

O cotovelo esquerdo é recuado; O direito é em ângulo disposto. Aquele diz Itália onde é pousado; Este diz Inglaterra onde, afastado,

A mão sustenta, em que se apoia o rosto.

Fita, com olhar esfíngico e fatal, O ocidente, futuro do passado.

O rosto com que fita é Portugal

Fernando Pessoa

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Que herança legaste ao mundo, Europa? A tua filosofia, a tua organização, a tua temeridade… de herança helénica recebeste o batismo e Europa foste chamada! Com olhos gregos filosofaste e de mãos hábeis nasceu o legado da história, cérebros romanos organizaram, legislaram e construíram impérios, ao mar fizeste com espírito lusíadamare nostrum, quanto do teu sal, são lágrimas dos meus olhos…”E após, os teus filhos se espalharam pelos quatro cantos dodesbravando a terra que foi tua e o mar que navegaste, numa imensa teia de civilização.

Hoje, Europa, que te recolheste às tuas planícies e serranias, na beleza bucólica de tuas paisagens, verdes escarpas das montanhas a roçar o azul do céuda Ibéria que espreitam o largo oceano, alimenta a alma e enriquece o folcloreos teus povos numa união, que de natursemeamos. Que valores? Pelos tormentos e guerras passadas. Que exemplo? Pela história e episódios alimentados.

Europa, quão de ti alimenta a minha alma, nascida e criada nas tuas entranhas! Clamas por teus filhos, clamas peloregisto da História; ligado estou e separarmim e de mim recebe a ligação que do passado me une. Renasce bemaventurada mãe de heróis, portentosos guerreiros, cuja honra valia mais que a vida, e nos meandros do legado e na conquista de civilizações te alevantaste e soçobraste em teus devaneios de loucura e glória!Foste cantada por poetas, filhos teus, escrita por romancistas, filhos teus, filósofos pensaram-te, filhos teus, construída por simpfilhos teus… que anseias hoje, Europa? Dar novos mundos ao mundo? Já o fizeste.

Espalhar cultura? Já o fizeste?

Transmitir a fé? Já o fizeste.

Que te falta, então?

Olhar para a tua obra no mundo, que jáque transmitiste e que papelimenso se torna cada vez mais pequeno.

Tempos difíceis

ao mundo, Europa? A tua filosofia, a tua organização, a

de herança helénica recebeste o batismo e Europa foste

Com olhos gregos filosofaste e de mãos hábeis nasceu o legado da história, os organizaram, legislaram e construíram impérios, ao mar

fizeste com espírito lusíada e novos rumos e terras deste ao mundo… “nostrum, quanto do teu sal, são lágrimas dos meus olhos…”

E após, os teus filhos se espalharam pelos quatro cantos dodesbravando a terra que foi tua e o mar que navegaste, numa imensa teia de

Hoje, Europa, que te recolheste às tuas planícies e serranias, na beleza bucólica , verdes em imensos prados no teu coração,

s das montanhas a roçar o azul do céu, morenas nas planícies quentes da Ibéria que espreitam o largo oceano, na multifacetada cultura que te

e enriquece o folclore, tentas encontrar o caminho irmanando os teus povos numa união, que de natural nos separa pelos mundos que

Que valores? Pelos tormentos e guerras passadas. Que exemplo? Pela história e

Europa, quão de ti alimenta a minha alma, nascida e criada nas tuas entranhas! Clamas por teus filhos, clamas pelo teu passado que te pesa com o registo da História; ligado estou e separar-me não desejo, a terra clama por mim e de mim recebe a ligação que do passado me une. Renasce bemaventurada mãe de heróis, portentosos guerreiros, cuja honra valia mais que a

e nos meandros do legado e na conquista de civilizações te alevantaste e soçobraste em teus devaneios de loucura e glória! Foste cantada por poetas, filhos teus, escrita por romancistas, filhos teus,

te, filhos teus, construída por simples, homens rudes, filhos teus… que anseias hoje, Europa?

Dar novos mundos ao mundo? Já o fizeste.

Espalhar cultura? Já o fizeste?

Transmitir a fé? Já o fizeste.

Olhar para a tua obra no mundo, que já foi teu, e pensar até ondee que papel deverás assumir num teatro globalizante

se torna cada vez mais pequeno.

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ao mundo, Europa? A tua filosofia, a tua organização, a de herança helénica recebeste o batismo e Europa foste

Com olhos gregos filosofaste e de mãos hábeis nasceu o legado da história, os organizaram, legislaram e construíram impérios, ao mar te

e novos rumos e terras deste ao mundo… “oh! nostrum, quanto do teu sal, são lágrimas dos meus olhos…”

E após, os teus filhos se espalharam pelos quatro cantos do mundo desbravando a terra que foi tua e o mar que navegaste, numa imensa teia de

Hoje, Europa, que te recolheste às tuas planícies e serranias, na beleza bucólica em imensos prados no teu coração, brancas nas

morenas nas planícies quentes na multifacetada cultura que te

, tentas encontrar o caminho irmanando al nos separa pelos mundos que

Que valores? Pelos tormentos e guerras passadas. Que exemplo? Pela história e

Europa, quão de ti alimenta a minha alma, nascida e criada nas tuas teu passado que te pesa com o

me não desejo, a terra clama por mim e de mim recebe a ligação que do passado me une. Renasce bem-aventurada mãe de heróis, portentosos guerreiros, cuja honra valia mais que a

e nos meandros do legado e na conquista de civilizações te alevantaste e

Foste cantada por poetas, filhos teus, escrita por romancistas, filhos teus, les, homens rudes,

foi teu, e pensar até onde és digna do globalizante que de

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Consola-te, que no desespero da falta, não esqueças, que outros também participaram nesse legado, caminhos que se cruzaram, enredos qufinalizam. Não estás só! Falta-te cumprir o desígnio há muito alimentado, por gerações e homens sós, que pela força da espada sonharam cumprir o destino que te separou e agora une. Em tua cultura e espiritualda unidade, que na história construíste no legado de Cristo, vivifica a mensagem que transmitiste ao mundo, qual farol em noite tempestuosa; no paradigma cristológico alimentaste o novo mandamento, “Amai o próximo como a vós mesmos”, e o liberalismo económico e egocentrista que te levou à alimentação de um caminho tortuoso que te aproxima do abismo e que te afasta de tua prole, separandocondição humana. Onde está a tua raiz de índole humanista e cristã, cuja unicidade foi minada por desejos megalómanos de poder e de lutas intestinas no desejo de “saber melhor”, mas que no tempo se mostraram iguais aos que lutaram contra ou [o tempo a tudo mostra a sua experiência] perto da verdade estão como os outros!Estamos no limiar de uma era temporal histórica e os desafios são enormes para a sustentabilidade da dignidade humana; criar uma sociedade cujos valores civilizacionais sejam de raino desenvolvimento social. Toma a dianteira e como no passado cultiva para colher no futuro, Europa.Multiculturalidade e paradigma Cruza o tempo, cumpre o destino!Europa, mãe de Pátrias! Senhor,

Tempos difíceis

te, que no desespero da falta, não esqueças, que outros também nesse legado, caminhos que se cruzaram, enredos qu

te cumprir o desígnio há muito alimentado, por gerações e homens sós,

que pela força da espada sonharam unir os teus filhos no mesmo propósito e cumprir o destino que te separou e agora une.

Em tua cultura e espiritualidade está o nosso cumprimento. Edifica o símbolo da unidade, que na história construíste no legado de Cristo, vivifica a mensagem que transmitiste ao mundo, qual farol em noite tempestuosa; no paradigma cristológico alimentaste o novo mandamento, “Amai o próximo como a vós mesmos”, e o liberalismo económico e egocentrista que te levou à alimentação de um caminho tortuoso que te aproxima do abismo e que te afasta de tua prole, separando-a e alimentando o egoísmo, latente na

a tua raiz de índole humanista e cristã, cuja unicidade foi minada por desejos megalómanos de poder e de lutas intestinas no desejo de “saber melhor”, mas que no tempo se mostraram iguais aos que lutaram contra ou [o tempo a tudo mostra a sua experiência] alimentaram novos desígnios que tão perto da verdade estão como os outros! Estamos no limiar de uma era temporal histórica e os desafios são enormes para a sustentabilidade da dignidade humana; criar uma sociedade cujos valores civilizacionais sejam de raiz naturalmente humanista, na economia e no desenvolvimento social. Toma a dianteira e como no passado cultiva para colher no futuro, Europa.

paradigma do conhecimento!

Cruza o tempo, cumpre o destino! ! Senhor, falta cumprir-se…

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te, que no desespero da falta, não esqueças, que outros também nesse legado, caminhos que se cruzaram, enredos que se

te cumprir o desígnio há muito alimentado, por gerações e homens sós, unir os teus filhos no mesmo propósito e

Edifica o símbolo da unidade, que na história construíste no legado de Cristo, vivifica a mensagem que transmitiste ao mundo, qual farol em noite tempestuosa; no paradigma cristológico alimentaste o novo mandamento, “Amai o vosso próximo como a vós mesmos”, e o liberalismo económico e egocentrista que te levou à alimentação de um caminho tortuoso que te aproxima do abismo e que

a e alimentando o egoísmo, latente na

a tua raiz de índole humanista e cristã, cuja unicidade foi minada por desejos megalómanos de poder e de lutas intestinas no desejo de “saber melhor”, mas que no tempo se mostraram iguais aos que lutaram contra ou [o

alimentaram novos desígnios que tão

Estamos no limiar de uma era temporal histórica e os desafios são enormes para a sustentabilidade da dignidade humana; criar uma sociedade cujos

z naturalmente humanista, na economia e no desenvolvimento social. Toma a dianteira e como no passado cultiva para

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A evolução global do trabalho e as suas assimetrias, a ganância do homem, o poder financeiro do dinheiro, levaram as sociedades para uma crise cujos contornos ainda estão por definir. Os erros da História são ignorados e repetemmorrer! O homem afastou-se de Deus, ignorou a sua espiritualidade, ofuscado pelo esplendor do seu progresso material. Um erro que o leva a estar só! Espiritualidade e materialidade em uníssono.

Tempos difíceis

EPILOGO

A evolução global do trabalho e as suas assimetrias, a ganância do homem, o poder financeiro do dinheiro, levaram as sociedades para uma crise cujos contornos ainda estão por definir. Os erros da História são ignorados e repetem-se. A esperança é a ultima

se de Deus, ignorou a sua espiritualidade, ofuscado pelo esplendor do seu progresso material. Um erro que o

Espiritualidade e materialidade em uníssono.

Alma Lusa

Ω

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A evolução global do trabalho e as suas assimetrias, a ganância do homem, o poder financeiro do dinheiro, levaram as sociedades para uma crise cujos contornos ainda estão por definir. Os erros da

se. A esperança é a ultima a

se de Deus, ignorou a sua espiritualidade, ofuscado pelo esplendor do seu progresso material. Um erro que o