Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global ...

38
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA Tendências do Comércio e do Investimento Direto Estrangeiro depois da crise financeira global Dr. André Moreira Cunha - UFRGS 05 de dezembro 2012

Transcript of Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global ...

Page 1: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Tendências do Comércio e do Investimento Direto Estrangeiro depois da crise

financeira global

Dr. André Moreira Cunha - UFRGS

05 de dezembro 2012

Page 2: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Estrutura

1. A Economia Mundial Antes e Depois da Crise

2. Tendências recentes: comércio e finanças

3. Brasil: finanças e desenvolvimento depois da crise financeira

global.

4. Considerações Finais: os desafios do desenvolvimento

Page 3: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

1. A Economia mundial antes e depois da crise

Page 4: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

02468

10121416

1962

1964

1966

1968

1970

1972

1974

1976

1978

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

G1. Participação da Ásia e América Latina na Renda* Mundial, 1962-2008 (%)

AL7 Ásia 9

0

5

10

15

20

25

30

1962

1964

1966

1968

1970

1972

1974

1976

1978

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

G2. Participação da Ásia (incl. Japão) e América Latina na Renda Mundial(*), 1962-2008 (%)

AL7 Ásia 9 Ásia 9 + Japão

Fonte dos Gráficos: Elaboração Própria com base nos dados do World Development Indicators 2009 (http://data.worldbank.org/, acesso em

agosto de 2010). (*) GNI, Método Atlas em dólares correntes.

AL 7 = Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela.

Ásia 9 = Coréia do Sul, Cingapura, Hong Kong, Malásia, Indonésia, Filipinas, Tailândia, China e Índia.

Page 5: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

0

10

20

30

40

50

60

70

1950

1952

1954

1956

1958

1960

1962

1964

1966

1968

1970

1972

1974

1976

1978

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

Argentina Brasil Chile México

0

20

40

60

80

100

120

1950

1952

1954

1956

1958

1960

1962

1964

1966

1968

1970

1972

1974

1976

1978

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

Hong Kong Japão Coréia Cingapura

0

5

10

15

20

25

1950

1952

1954

1956

1958

1960

1962

1964

1966

1968

1970

1972

1974

1976

1978

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

China Índia

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

1950

1952

1954

1956

1958

1960

1962

1964

1966

1968

1970

1972

1974

1976

1978

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

Indonésia Malásia Tailândia

G5. Evolução da Renda Per Capita de Economias Selecionadas, 1950-2007 (valores correntes - EUA = 100)

Fonte: Penn World Tables, 6.3 (http://pwt.econ.upenn.edu/php_site/pwt63/pwt63_form.php, acesso em setembro de 2010)

Page 6: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Distribuição da Produção Industrial Mundial, 1980-2010 (valor adicionado na indústria de transformação em %).

61,1

6,7 4,4

27,8

47,0

5,0

27,220,8

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

G7 AL7 Asia9 ROW

1980 2010

Fonte dos dados brutos: United Nations National Accounts Main Aggregates Database (http://unstats.un.org/unsd/snaama/introduction.asp, acesso em 03 de março de 2012.). G7 – EUA, GB, Japão, Alemanha, França, Itália

e Canadá; AL7 - Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela; Ásia9 - China, Hong Kong, Coréia do Sul, Malásia, Indonésia, Índia, Tailândia, Filipinas e Cingapura; ROW – resto do mundo.

Page 7: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Participação de Economias Selecionadas nas Exportações Mundiais de Mercadorias, 1960-2011 (%)

5,2 5,1

6,1

25,4

48,5

32,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

1960

1963

1966

1969

1972

1975

1978

1981

1984

1987

1990

1993

1996

1999

2002

2005

2008

2011

AL7 Asia10 G7

Fonte dos Gráficos: Elaboração Própria com base nos dados da OMC (http://stat.wto.org/Home/WSDBHome.aspx?Language=E, acesso em 05/02/2012). AL7 = Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru, Venezuela e México. Ásia 10 = China, Hong Kong, Índia, Indonésia, Coréia do Sul, Malásia, Filipinas, Cingapura, Taiwan e Tailândia; G7 = Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão, Estados Unidos e Grã-Bretanha.

Page 8: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

2. Tendências recentes: comércio e finanças

Page 9: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Tendências gerais da economia mundial

1) Menor crescimento da renda, emprego e do comércio.

2) Menor pressão sobre os preços de matérias-primas em

geral (exceto produtos sujeitos a condições climáticas

adversas ou problemas geopolíticos)

3) Políticas monetárias expansionistas no centro (versus

conservadorismo fiscal) => guerra cambial

4) Desempenho assimétrico entre países e regiões.- Recuperação lenta nos EUA, Europa e Japão.

- Maior dinamismo das economias emergentes, porém com menos intensidade.

Page 10: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Crescimento do PIB e do Comércio, (%)

Fonte: FMI, WEO, October.

5,7

6,8

4,5

3,2

4,23,7

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

1980-2001 2002-2008 2009-2017

Comércio e PIB da Economia Mundial

Comércio (B&S - volume) PIB

Page 11: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Exportações de Bens e Serviços (% do PIB Mundial)

Fonte: FMI, WEO, October.

32%

27%

32%

15%17%19%21%23%25%27%29%31%33%35%

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

2012

2014

2016

X/PIB (%)

Page 12: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Projeções de Crescimento do PIB em 2013 (%)

Fonte: Ministério da Fazenda, com dados do FMI.

(4,0)

(2,1)

(2,0)

(3,5)

(3,0)

(3,0)

(6,3)

(3,6)

(1,2)

(8,2)

(6,0)

(0,9)(0,4)

(1,1)

(-0,7)(-1,3))

(3,5)

(3,1)

(3,8)

(3,0) (4,2)

Mundo:2012: 3,3% 2013: 3,6%

Page 13: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

Crescimento (%) do PIB real

*Previsão

Fonte: Economist Intelligence Unit /Apex-Brasil

Page 14: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

Evolução da participação dos países membros e não membros da OCDE no PIB mundial

*Previsão

Fonte: Economist Intelligence Unit /Apex-Brasil

Page 15: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

Evolução da participação de regiões selecionadas no PIB mundial

*Previsão

Fonte: Economist Intelligence Unit /Apex-Brasil

Page 16: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Fluxos de Capitais para os Emergentes e PEDs, 1980-2013

Fonte: FMI, WEO, October.

-300

-200

-100

0

100

200

300

400

500

600

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

2012

(A) Em USD (bilhões correntes)

Portfólio IDE Outros -2,00%-1,50%-1,00%-0,50%0,00%0,50%1,00%1,50%2,00%2,50%3,00%3,50%

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

2012

(B) Em % do PIB

Portfólio

IDE

Outros

Page 17: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Fluxos de Capitais para a América Latina, 1980-2013

Fonte: FMI, WEO, October.

Page 18: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

3. Brasil: finanças e desenvolvimento depois da

crise financeira global.

Page 19: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

1910

1914

1918

1922

1926

1930

1934

1938

1942

1946

1950

1954

1958

1962

1966

1970

1974

1978

1982

1986

1990

1994

1998

2002

2006

2010

(A) GDP growth, 1910-2011 - 10 Years Moving Average (%)

Globalisation(1980� s onwards)

National Developmentalism(1950� s to 1980� s)

2,50

2,70

2,90

3,10

3,30

3,50

3,70

3,90

4,10

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

(B) GDP based on purchasing-power-parity, 1980 - 2011 (share of world total, %)

Page 20: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

0

50

100

150

200

250

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

(A) Exports Value - US$ Billion

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Brazil China Korea, Republic of Mexico

(B) Share of World Total (Average, %)

1980-1985 1986-2000 2001-2010

Page 21: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Sectoral Trade Balance, 1989-2011 (US$ billion)Deindustrilization and China´s effect?

Source: Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (2012)

-60.000

-40.000

-20.000

-

20.000

40.000

60.000

80.000

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Total

Manufacturing Sector (*)

Agriculture, Mining and other raw material

-60.000

-40.000

-20.000

-

20.000

40.000

60.000

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

High technology (I) Medium-high-technology (II)

Medium-low technology (III) Low technology(IV)

(A) Total (B) OECD technology-intensity classification

Page 22: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Manufacturing Value Added at constant 2005 prices in US Dollars

Source: United Nations Statistics Division - National Accounts

US Dollars - billion % US Dollars - billion %

1 United States 804 21,7% 1 United States 1.763,37 19,9%2 Japan 520 14,1% 2 China 1.654,25 18,6%3 Germany 429 11,6% 3 Japan 970,02 10,9%4 Italy 214 5,8% 4 Germany 556,39 6,3%5 United Kingdom 208 5,6% 5 Republic of Korea 279,62 3,1%6 France 166 4,5% 6 Italy 260,38 2,9%7 Former USSR 111 3,0% 7 United Kingdom 246,85 2,8%8 Brazil 97 2,6% 8 France 244,39 2,8%9 Spain 94 2,5% 9 India 183,22 2,1%

10 Canada 85 2,3% 10 Mexico 163,31 1,8%11 Mexico 80 2,2% 11 Brazil 150,67 1,7%12 China 62 1,7% 12 Spain 141,83 1,6%

13 Canada 131,29 1,5%28 Republic of Korea 21 0,6% 14 Russian Federation 128,43 1,4%

World Total 3.697 100,0% World 8.883,16 100,0%

1980 2010

Page 23: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Brazil – Deindustrialization(Manufacturing Sector/GDP, 1970-2010, %)

Source: United Nations Statistics Division - National Accounts.

0

5

10

15

20

25

30

35

1970

1972

1974

1976

1978

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

Manufacturing (ISIC D)

Page 24: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Brazil´s shares in world totals -> Improving? Recovering?

3,9

2,9

2,5

2,7

2,9

3,1

3,3

3,5

3,7

3,9

4,1

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

GDP -PPP, 1980-2011 (IMF)

1,4

0,8

1,3

0,8

0,9

1,0

1,1

1,2

1,3

1,4

1,5

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

Exports current USD (WTO)

2,6

1,7

1,5

1,7

1,9

2,1

2,3

2,5

2,7

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

Manufacturing Value Added, 1980-2010 constant prices 2005 (United Nations)

Page 25: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Brazil: low levels of investments and efficiency

6.148 4.451 1.998 1.120

12.696 14.914

29.874

7.992 13.690

45.158

8.939 14.196

19.725

43.275

68.155

40.953

-

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

Braz

il

Sout

h K

orea

Indi

a

Chin

a

Mex

ico

Ger

man

y

Uni

ted

Stat

es

Japa

n

(A) Labour Productivity, 1960-2011 (GDP per Person Employed, in 1990 GK $)

1960 2011

10

15

20

25

30

35

40

45

1960

1962

1964

1966

1968

1970

1972

1974

1976

1978

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

(B) Gross capital formation, 1960-2010 (% of GDP)

East Asia & Pacific (developing only) High income: OECD

Latin America & Caribbean Brazil

116 109

163

141

93

158

9889

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

Germany United States

China India Japan South Korea

Brazil Mexico

(C) Total Factor Productivity - Cumulative Growth, 1990- 2009 (1990=100)

Page 26: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Business Cycles Synchronization between Brazil and Its Main Trade Partners, 1975-2010*

Source: Author´s calculations based on The World Bank “World Development Indicators”(*) 15 Year-Window Rolling Correlations of real output fluctuations using Hodrick-Prescott filter.

Page 27: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Efeito-China: algumas simulaçõesMetodologia – Criação e Desvio de Comércio + Modelo Gravitacional

(Tinbergen, 1962; Poyhonen , 1963; Linnermann, 1966; Gandolfo, 1994;

Eichengreen, Rhee e Tong, 2004; Greenaway, Mahbir e Milner, 2008)

Painel com 48 países selecionados (90% das exportações brasileiras no período

1995-2010 ).

Foram estimados doze modelos no total, considerando: (i) os 48 principais

sócios comerciais do Brasil; (ii) a amostra de parceiros comerciais da América

Latina; (iii) para o período total (1995-2010); e (iv) para dois subperíodos:

1995-2001 e 2002-2010.

Page 28: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Efeito China – modelo gravitacional

ln ExpBrit = β0 + β1 ln ExpChit + β2 Xit + Єit (1)

Onde: ln ExpBrit representa as exportações brasileiras (volume total de comércio, a

preços constantes) para o país i no tempo t; ln ExpChit representa as exportações

chinesas para o país i no tempo t no tempo t; Xit é o vetor de variáveis explicativas

típicas de um modelo gravitacional.

Page 29: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Metodologia

1) Correção de endogeneidade – VI => por ser utilizado um

modelo dinâmico, o instrumento utilizado foi o PIB.

2) Heterocedasticidade: corrigida através do estimador GMM,

que é o mais eficiente nesse caso.

3) teste de Hansen - instrumentos eficientes e válidos

4) Software: Stata

Page 30: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Principais resultados

(I) coeficiente da variável lnexpch: entre 0,23 e 0,39.

(ii) Isso significa que um crescimento de 1% das exportações chinesas

para o país i está relacionado com um crescimento de entre 0,23 e

0,39 ponto percentual de crescimento das exportações brasileiras.

(ii) Vale dizer, ambas as exportações crescem nos períodos em análise,

porém as exportações brasileiras cresceram menos que as chinesas.

Page 31: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Perda de Mercado via Efeito-China – Simulações

=> perda de mercado das exportações brasileiras para as da China é de: 3,38% a.a. no mercado dos 48

países considerados; 3,52% a.a. nas exportações de produtos industriais para esses mercados; 2,95% a.a.

nos países da América Latina; 3,49% a.a. nas exportações de produtos industriais para os países da

América Latina.

Gráfico 1. Simulação: evolução da perda de mercado das exportações brasileiras para a China (5 anos)

- 2,00 4,00 6,00 8,00

10,00 12,00 14,00 16,00 18,00

1 2 3 4 5

%

Mercados Selecionados Merc. Sel. IndústriaAmérica Latina AL Indústria

Fonte: elaboração própria com base na tabela 3.

Page 32: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Perda de Mercado via Efeito-Ásia – Simulações

=> a perda de mercado das exportações brasileiras para as da Ásia é de: 1,71% a.a. no mercado dos

40 países considerados; 2,23% a.a. nas exportações de produtos industriais para esses mercados;

1,80% a.a. nos países da América Latina; e 2,20% a.a. nas exportações de produtos industriais para a

América Latina.

-

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

1 2 3 4 5

%

Amostra total Amostra total - Indústria América Latina América Latina - Indústria

Page 33: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

4. Considerações Finais: os desafios do

desenvolvimento

Page 34: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Condicionantes

Longo período de baixo crescimento e de crise fiscal.

Restrições do modelo de governança global do comércio e

investimentos.

Deficiências importantes em sua infraestrutura física e institucional, na

qualificação de recursos humanos e na capacidade de gerar tecnologias

que estejam alinhadas com as fronteiras tecnoprodutivas

Necessidade de coordenar políticas de desenvolvimento (industrial,

tecnológica etc.) com as políticas macroeconômicas.

Page 35: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Vantagens A estrutura produtiva brasileira é mais complexa e integrada;

Há ampla rede de instituições portadoras de competências específicas

para a implantação de políticas industriais, de bancos públicos de

fomento à universidades, agências governamentais e centros de

pesquisa;

A ambiente político favorável à retomada do ativismo estatal após o

descrédito das políticas neoliberais, dadas as recorrentes crises

financeiras e o baixo crescimento delas resultante; e

Economia nacional: quadra histórica onde se combinam a expansão com

redistribuição da renda e a maior estabilidade macroeconômica.

Page 36: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Riscos China/Ásia e pressão por especialização regressiva.

Instabilidade macroeconômica e perda de dinamismo do ciclo de

expansão liderado pelo consumo.

Estado desenvolvimentista incompleto e atrasado (frente aos desafios

do século XXI)

Centralização (Estado Nacional) versus descentralização (governos

locais): necessidade de coordenação

Page 37: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

Resumo e Considerações Finais As políticas desenvolvimentistas precisam ser:

(i) coerentes: políticas seletivas (a promoção de setores específicos) +

horizontais (qualificação da infraestrutura, formação de recursos

humanos etc.) + macroeconomia adequada;

(ii) efetivas, com mecanismos que induzam o setor privado na direção da

eficiência produtiva e que evitem o rent-seeking; e

(iii) coordenadas entre as diversas instituições governamentais e não-

governamentais.

Page 38: Tendências do comércio e do investimento direto estrangeiro depois da crise financeira global   andre moreira cunha

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

OBRIGADO!

Prof. Dr. André Moreira Cunha – PPGE/UFRGS

[email protected]

+55 51 33083440