TEO4 - Plano de Ensino - Teologia Sistemática

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  • 8/12/2019 TEO4 - Plano de Ensino - Teologia Sistemtica

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    Plano de Ensino

    Curso:1103 - TEOLOGIA (EAD) Perodo do curso:1

    Disciplina: TEOLOGIA SISTEMTICA (4)

    Professor/a: HERMITON OLIVEIRA FREITAS, HELMUT RENDERS, LUCIANO JOS DELIMA, MARGARIDA FTIMA SOUZA RIBEIRO, OZIAS ROCHA JUNIOR, RUI DE SOUZAJOSGRILBERG, SUELY XAVIER DOS SANTOS.

    Carga Horria:120 1 Semestre 2014

    Ementa

    O mdulo considera a teologia bblica da criao como sentido existncia e ao destino dahumanidade no mundo. Avalia a cosmologia, a ecologia e as implicaes teolgicas das novasteorias cientficas e filosficas. Examina tambm a linguagem antropolgica na teologia crist,os problemas advindos do dualismo, as relaes constitutivas do ser humano, a presena domal, do pecado e do sofrimento, e a perspectiva de superao no reino da nova criao.O mdulo aborda a concepo do Deus relacional, que no cabe em si; e o estado da questocristolgica hoje vista, em especial a partir das metodologias cristolgicas baixa, ascendente ealta, descendente; o Jesus histrico e seu significado cristolgico; a abordagem de temascristolgicos atuais. Analisa a escatologia na f popular e na mentalidade moderna, visando auma releitura da escatologia tradicional a partir de anlise da relao entre as utopias histricase a escatologia bblico-teolgica. Destaque dado para o lugar central do Reino de Deus, como objetivo de mostrar a importncia da esperana escatolgica para a vida humana em geral epara a vida e misso da Igreja.

    Objetivos Gerais

    1. Oferecer, na perspectiva da criao divina, uma viso de conjunto dos temas maissignificativos da cosmologia e da antropologia teolgicas, focalizando a pessoa em si mesma,na sua relao com Deus e com os outros seres humanos, bem como na relao com ocosmo. Nessa perspectiva, necessrio confrontar a viso bblica do mundo e do ser humanocom as principais abordagens filosficas e com os resultados da investigao cientficacontempornea.2. Avaliar, a partir dos princpios bblicos, histricos e sistemticos, as questes referentes aJesus, sua historicidade e seu reconhecimento como o Cristo, no passado e no presente e acompreenso do Deus dos/as Cristos/s como Deus trino.3. Avaliar, a partir dos princpios bblicos, histricos e sistemticos, as questes referentes Jesus, sua historicidade e seu reconhecimento como o Cristo, no passado e no presente.4. Mostrar a importncia da esperana escatolgica para a vida humana em geral e para a vidae misso da Igreja no presente, ao avaliar os contedos bblicos, histricos e sistemticos dostemas escatolgicos.

    Objetivos Especficos

    O (A) estudante estar em condies de:1. Conhecer as noes antropolgicas do Antigo e do Novo Testamento.2. Enfatizar a criao como ato contnuo e o ser humano como co-participante dos atos divinosde criao contnua e permanente.3. Refletir teologicamente sobre o tempo da criao em especial quanto ao significado dacomparao da referncia histrica de Israel (ou seja, Abrao por volta de 4.000 anos atrs)com as origens do ser humano (h pelo menos 3 milhes de anos) e a do cosmo (por volta de15 bilhes de anos atrs).4. Apresentar um panorama das concepes do ser humano na teologia contempornea.

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    5. Identificar a perspectiva doutrinria da relao entre teologia wesleyana e a criao.6. Perceber a importncia e a urgncia de um aprofundamento das questes entre teologia eecologia e o lugar da alteridade na experincia humana.7. Compreender as controvrsias histricas no campo da cristologia e o significado delas parao debate teolgico-pastoral hoje.8. Estabelecer a reflexo cristolgica dentro de uma perspectiva trinitria. Introduzir

    compreenses centrais da doutrina da Trindade desenvolvidas no decorrer dos sculos9. Conhecer a perspectiva cristolgica de autores evanglicos e catlicos, em especial osdesafios advindos das teologias feministas e negra e do pluralismo religioso.

    Contedo Programtico

    I A Doutrina Bblica da Criao1. As perguntas sobre a origem, a existncia e o destino do ser humano e do mundo. Adimenso transcendental da criao do cosmo e do humano.2. O kerigma bblico dos relatos da criao como doador de sentido existncia e ao destinoda humanidade e do mundo. A refutao da concepo de tais relatos como descriesjornalsticas das situaes em questo.3. Revelao e o cosmo. A importncia da viso teolgica trinitria (o Deus relacional, que nocabe em si, que se revela e se transborda) para se compreender a doutrina da criao e a

    antropologia, em especial para se questionar a viso de um deus absolutista.4. A viso bblico-teolgica do pan-en-tesmo. A noo de que Deus /est tudo em todos.5. A relatividade de cada ser humano frente experincia de milhes de anos da humanidadee de bilhes de anos de existncia do cosmo.6. O mal e a criao.

    II A concepo bblica de ser humano1. A antropologia bblica (que v o ser humano de forma integral) em contraposio aodualismo grego (que v o corpo como priso do esprito). Os problemas advindos do dualismoantropolgico.2. A viso integral do ser humano a partir das noes bblicas de: nefesh, ruah, basar, leb,psique, pneuma, soma, sarx e outros.3. As bases antropolgicas constitutivas do ser humano. A importncia da alteridade para a f

    crist.4. A corporeidade na mensagem crist. A valorizao do corpo pela f crist que se difere dasconcepes religiosas correntes no cristianismo que associam o corpo ao pecado.5. O ser humano num cosmo em evoluo.6. A finitude humana e o pecado em no reconhec-la. O debate em torno do pecado original.7. Transcendncia de Deus e transcendncia humana.8. A perspectiva csmica e ecolgica da salvao, ao lado e integrada s dimenses salvficaspessoal (e no individual) e coletiva. A nova criao.

    III Jesus Cristo: o ser humano radicalmente aberto para Deus e Deus radilcamente aberto paraa humanidade1. O cnon bblico como referncia e desafio.2. Limite e o potencial das doutrinas; a contextualizao como responsabilidade doutrinria

    contnua da Igreja.3. Jesus histrico versus Cristo da f.4. Jesus e os grupos poltico-religiosos de sua poca.5. A relao de Jesus com o Templo e com a Lei.6. Vida, morte e ressurreio de Jesus.7. A concepo de Jesus como o Cristo.8. Jesus histrico versus Cristo da f.9. Perspectivas cristolgicas contemporneas.10. A dimenso proftica e da sabedoria na vida de Jesus.11. O significado teolgico da ressurreio.12. Enfoque teolgico: a doutrina crist da Trindade;13. Trindade imanente e econmica; a doutrina da Trindade em uma perspectiva inter-disciplinar; a relao com a teologia da criao, com a soteriologia, com a antropologia e com a

    eclesiologia (governo, estrutura, liturgia, misso).

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    IV Reino de Deus e Salvao1. Jesus e o Reino de Deus.2. Escatologia como finalidade e como trmino da histria.3. O sentido cristo da histria.4. Reino de Deus e salvao.

    Metodologia de Ensino

    Cada unidade inclui, alm da tele-aula, exerccios via-internet, material impressocorrespondente no Guia de Estudos, apresentao de podcasts e breezes, textos escritos eatividades pedaggicas, tais como questes sobre as leituras realizadas, breves resenhas epesquisas em torno de temas especficos. Espera-se a colaborao construtiva de todos osestudantes nos fruns relacionados aos diversos temas discutidos neste mdulo.

    Critrios de Avaliao

    A avaliao levar em conta os seguintes critrios:Avaliao Modular Objetiva (valor absoluto: 1,0 ponto);Avaliao Modular Dissertativa (valor absoluto: 2,0 pontos);Prova Presencial Integrada I (valor absoluto: 3,5 pontos);

    Prova Presencial Integrada II (valor absoluto: 3,5 pontos);Avaliao complementar ao final de cada mdulo, conforme cronograma de avaliaes.

    Bibliografia BsicaBRAATEN, Carl E. & JENSON, Robert W. (editores). Dogmtica Crist. So Leopoldo: Sinodal,1990, vol. I-II.KLAIBER, W. & MARQUARDT, M. Viver a Graa de Deus. Um Compndio de TeologiaMetodista. So Bernardo do Campo/ So Paulo: Editeo /Cedro, 2006.UMESP Universidade Metodista de So Paulo. Desenvolvimento Histrico e Sistemtico. SoBernardo do Campo: Ed. do Autor, 2008 (Cadernos didticos Metodista Campus EAD).

    Bibliografia Complementar

    BOFF, Leonardo. Igreja: Carisma e Poder: ensaios de eclesiologia militante. Petrpolis: Vozes,

    1981.COMBLIN, Jos. O Povo de Deus. So Paulo: Paulus, 2002.FIORENZA, Elisabeth Schssler. Discipulado de Iguais: uma Ekklesia-logia Feminista daLibertao. Petrpolis: Vozes, 1995.MOLTMANN, Jrgen. O esprito da vida: uma pneumatologia integral. Petrpolis: Vozes, 1999.TEPEDINO, Ana Maria (org). Amor e discernimento. So Paulo: Paulinas, 2007.

    Referncias SugeridasBOFF, Leonardo. Igreja: Carisma e Poder: ensaios de eclesiologia militante. Petrpolis: Vozes,1981.COMBLIN, Jos. O Povo de Deus. So Paulo: Paulus, 2002.FIORENZA, Elisabeth Schssler. Discipulado de Iguais: uma Ekklesia-logia Feminista daLibertao. Petrpolis: Vozes, 995.

    MOLTMANN, Jrgen. O esprito da vida: uma pneumatologia integral. Petrpolis: Vozes, 1999.TEPEDINO, Ana Maria (org). Amor e discernimento. So Paulo: Paulinas, 2007.RENDERS, Helmut. Cristologia iconogrfica: das suas linguagens imagticas clssicas a umaexpresso nica latino-americana no fim do sculo 20. In: PLURA [Revista de Estudos deReligio, peridico da Associao Brasileira de Histria das Religies (ABHR)]. Disponvel em:http://www.abhr.org.br/plura/ojs/index.php/plura.SANTOS, Ana Pinheiro dos; JESUS, Juarez Ferreira. Uma cristologia libertadora negra noBrasil colnia e a mesa como espao da partilha e da libertao. In: Revista Caminhando v.14, n. 1, p. 45-56, jan. jun. 2009.