Teoria Biologica Do Envelhecimento

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TEORIA BIOLOGICA DO ENVELHECIMENTO As teorias biológicas do envelhecimento examinam o assunto sobre degeneração de função e estrutura dos sistemas orgânicos e celulares se classificam em duas categorias: De natureza genética: onde se baseia no declíneo das funções biológicas , sejam elas de origem genética, metabólica celular ou molecular ,onde com o passar do tempo as células perdem a capacidade de manter a homeostase e com isso se torna mais vulnerável.Esse modelo se sub-classifica em duas formas: -GENÉTICO DESENVOLVIMENTALISTA: controlado de forma continua e advém de um desiquilíbrio neuroendócrino(neurônios e células endócrinas)levando a uma diminuição funcional dos sistemas orgânicos; -ESTOCÁSTICA:o envelhecimento é decorrente do acumulo de agreções ambientais que altera a manutenção básica da vida.temos por exemplos básicos#mutações genéticas progressivas em decorrência de erros de síntese genética ou em virtude de radiação ou substâncias especificas. Estes estudos de um lado trazem muitas dúvidas sobre a real teoria do envelhecimento celular, mas por outro lado é uma forma de descobrir o verdadeiro segredo sobre esse assunto e assim retardar ou prevenir o envelhecimento celular . TEORIAS COM BASE GENÉTICA O processo do envelhecimento daria a partir do nascimento até a morte do individuo, ou seja geneticamente programada.conciliando assim as necessidades de reprodução e o não super-populacionimo garantindo assim uma quantidade mínima de indivíduos para a preservação de cada espécie. O princípio de que a existência seria marcada por uma diminuição progressiva do processo morfogenético de determinação, diferenciação e padrão celular, período que ocorre a partir do início embrionário ate a morte. Este fenômeno é conhecido como relógio biológico celular.

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TEORIA BIOLOGICA DO ENVELHECIMENTO

As teorias biológicas do envelhecimento examinam o assunto sobre degeneração de função e estrutura dos sistemas orgânicos e celulares se classificam em duas categorias:

De natureza genética: onde se baseia no declíneo das funções biológicas , sejam elas de origem genética, metabólica celular ou molecular ,onde com o passar do tempo as células perdem a capacidade de manter a homeostase e com isso se torna mais vulnerável.Esse modelo se sub-classifica em duas formas:-GENÉTICO DESENVOLVIMENTALISTA: controlado de forma continua e advém de um desiquilíbrio neuroendócrino(neurônios e células endócrinas)levando a uma diminuição funcional dos sistemas orgânicos;-ESTOCÁSTICA:o envelhecimento é decorrente do acumulo de agreções ambientais que altera a manutenção básica da vida.temos por exemplos básicos#mutações genéticas progressivas em decorrência de erros de síntese genética ou em virtude de radiação ou substâncias especificas.

Estes estudos de um lado trazem muitas dúvidas sobre a real teoria do envelhecimento celular, mas por outro lado é uma forma de descobrir o verdadeiro segredo sobre esse assunto e assim retardar ou prevenir o envelhecimento celular .

TEORIAS COM BASE GENÉTICA

O processo do envelhecimento daria a partir do nascimento até a morte do individuo, ou seja geneticamente programada.conciliando assim as necessidades de reprodução e o não super-populacionimo garantindo assim uma quantidade mínima de indivíduos para a preservação de cada espécie.

O princípio de que a existência seria marcada por uma diminuição progressiva do processo morfogenético de determinação, diferenciação e padrão celular, período que ocorre a partir do início embrionário ate a morte. Este fenômeno é conhecido como relógio biológico celular.

Esse declínio funcional ocorre da ação tanto isolada, como integrada de genes específicos ocorrendo em uma ou mais populações de células.

TEORIAS GENETICAS: Teoria de acumulo de erros ou erros catastróficos (Orgel): o envelhecimento celular

tem lugar a partir do momento em que começam a acorrer erros em processos como a transcrição e transporte de material ou mutações somáticas trazendo conseqüências à renovação celular, gerando células defeituosas. Uma vez, os erros dando-se em proteínas ribossomiais mantedoras da acurácia translacional faz com que as demais sínteses protéicas tenham uma taxa de erro ainda maior até ocorrer o completo colapso do sistema;

Limite de Hayflick (Miguel): desenvolvido no final da década de 70 acreditava que as mutações ocorreriam no interior do DNA da mitocôndria, dificultando a produção de energia e diminuindo o ciclo de vida da célula.

Limite esse que representaria uma quantidade máxima geneticamente programada, da capacidade da reprodução celular que faz um paralelo entre o

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processo de envelhecimento celular e o controle da puberdade ambas disparadas por um gatilho dependente do limite pré-estabelecido. O problema dessa teoria e que o início parece respeitar um padrão mais ou menos constante em todos os indivíduos enquanto o possesso do envelhecimento não. Outro fator de divergência é a existência de doenças e disfunções orgânicas como o envelhecimento precoce (doenças de Werner, Hutchinson-Gilford ou Cockayne)onde não se pode comprovar que os mesmos genes tendo sofrido as mutações típicas daquelas síndromes tenham controle sobre o processo do envelhecimento não patológico.

TEORIAS COM BASE EM DANOS DE ORIGEM QUÍMICA

Esses grupos teóricos aproximam-se da corrente genética no sentido de que o envelhecimento celular seria decorrente de disfunções no código genético, ou seja, causados por reações químicas orgânicas habituais que, pouco a pouco, causariam danos irreversíveis às moléculas das células temos como exemplo poluição ou padrões de alimentação e educação física. Relação entre envelhecimento normal e enfermidades (livro de Johnson): a complexa estrutura da célula pode ser danificada por agressões causadas por vírus, radicais livres, hidrólise espontânea (quebra de molécula), traumatismo, radiações ou temperatura. Esses fatores implicam na instabilidade molecular destorcendo assim as informações contidas em moléculas importantes, aumentando as possibilidades de modificações químicas da matriz do DNA ou da cadeia de comando da síntese protéica, levando a erros de transcrição. Com a exposição continuada a esses fatores, há a perda da função celular e com isso declínios funcionais causando envelhecimento precoce.

-Teoria da ligação cruzada: existem sertãs moléculas que são altamente reativas, quando elas se ligam à molécula de DNA no núcleo da célula comprometendo uma das hélices protéicas quando isso acontece, como forma de defesa, a célula descarta a porção corrompida do DNA e procura reparar a região perdida utilizando como modelo a parte restante do barbante. Se esse processo for muito lento, ou se o agente reativo ligasse ás duas metades a hélice protéica, tende-se a perde as duas partes o que impede o reparo da porção comprometida. Nesse caso, o prejuízo no pode ser sanada eternizando a ligação cruzada entre as porções moleculares restantes, confundindo as informações mediadas pelo núcleo da célula. Uma vez que essas ligações afetam diretamente o DNA, pequenas lesões podem acarretar grandes alterações nas funções das células, desde a síntese protéica ate a reprodução, passando pela indução de enzimas chave gerando conseqüências sobre o funcionamento dos sistemas corporais em geral.

Muitas dessas moléculas são produzidas no metabolismo oxidativo, denominadas radicais livres de oxigênio. Quanto maiores às taxas metabólicas ou a exposição às radiações externas (raios-X) e o alumínio, maior a formação de radicais livres. Estes radicais oxidam componentes celulares,provocando alterações que se acumulam, ate o ponto em que a célula morre. Com a idade isso tende a acontecer em um numero cada vez maior de células por efeito de acumulação.

A formação de radicais livres pode ser diminuída pela ingestão de substancias antioxidante, como as vitaminas E ou C, ou pelo incremento da atividade de enzimas que freiam a oxidação celular.

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O exercício agudo elevando as taxas metabólicas tende a aumentar a produção de radicais livres e o estresse oxidativo de forma geral. No entanto, isso tende a ser compensado quando se examina a atividade física em termos de seus efeitos crônicos, pelo o aumento da atividade em enzimas antioxidantes, como a peroxidases e as redutases.

A degeneração das proteínas celulares também pode acontecer em face de taxas excessivas de glicemia sanguínea. Pesquisas demonstram que a glicose pode associasse a proteínas extra e intranuclear de forma aleatória em locais onde não são habitualmente encontradas. Uma serie de reações químicas provocaria o aumento de risco de desenvolvimento de ligação cruzada dessas proteínas, em geral de forma indesejável, porém esse é um fenômeno típico do envelhecimento devido a menor sensibilidade dos receptores pancreáticos responsáveis pela liberação da proteína sendo facilmente controlado com pela atividade física.

TEORIAS COM BASE NO DESEQUILÍBRIL GRADUAL

As teorias de desequilíbrio gradual concentram sua atenção no funcionamento de certos sistemas corporais importantes para a regulação do funcionamento nos demais sistemas. Sabe-se que os SNC e endócrino tem atribuições essenciais na regulação do metabolismo e integração entre os órgãos a diminuição do potencial imunológico tornam as estruturas do corpo mais vulneráveis a enfermidade de todos os tipos.

O sistema endócrino influencia as atividades de órgãos, tecidos e células, no sentido de adaptar o corpo a modificações ambientais como variação na temperatura, trabalho físico ou estresse emocional. Um dos pilares dessa cadeia reguladora é o chamado eixo hipotalâmico-pituitário. A glândula pituitária exercer influencia sobre toda um serie de funções hormonais, como a secreção dos hormônios do crescimento, tireoidiano, adrenal, sexual e de glicorticóideo, responsáveis pela regulação das taxas metabólicas, síntese protéica e mineralização óssea entre outras funções o eixo hipotalâmico tem sido um dos principais das teorias de desequilíbrio gradual, pois ele é uma espécie de relógio biológico que controla a velocidade do envelhecimento. Dessa forma a carência de alguns hormônios cuja secreção do eixo o processo de envelhecimento acelerar-se-ia. Por exemplo, a tireóide potencializa a atuação do hormônio do crescimento, da cortisona e do estrogênio. Quando sua produção e insuficiente os sintomas do envelhecimento aumentam, enquanto a administração terapêutica de dose suplementares tende a reverte essa situação, da mesma forma, após a menopausa a carência do estrogênio acelera o envelhecimento feminino o que também e minimizado pela administração exógena.

Outra teoria é que o declínio funcional dessas estruturas não se daria ao mesmo tempo, gerando um desequilíbrio entre os sistemas. Uma vez que o envelhecimento é mais evidente quando se exigem coordenação e integração do s sistemas organização em um nível elevado, alguns autores tentam explicar este processo como um controle de mecanismo que interagem no decorre dos anos.

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A deterioração de vários aspectos da função imunológica poderia estar associada à maior ou menor aceleração do envelhecimento biológico. Dois aspectos têm sido levantados na literatura. Inicialmente, dada a relação entre sistema imunológico e endócrino, parece claro que atrações na eficiência do primeiro pedem ocorrer em conseqüência de problemas funcioneis no segundo. Em outra abordagem, alguns autores sugerem que a desnaturação da síntese protéica pode transforma tanto um tecido, que ele passa a ser considerado um corpo estranho. Com isso, provocar-se-iam reações auto-imunes que contribuiriam para aceleras o processo de morte celular.

TEORIAS COM BASE EM RESTRIÇÕES CALORICAS

Masoro publicou uma revisão sobre o tema procurando definir o estado da arte das hipóteses explicativas para a passível influência da restrição calórica sobre o processo do envelhecimento.

Barzilai igupta desenvolveram o argumento que a diminuição da massa gorda, teria grande impacto na taxa de glicorticóide porem falharam em apontar evidencias empíricas que sustentassem essa teoria.

Masoro ou Miller apresentaram proposta mais promissora sobre o suposto empírico com a redução da taxa metabólica basal haveria uma diminuição de danos advindos do estresse oxidativo modificando as características do metabolismo oxidativo e da glicose como combustível.

Sacher: primeiro a hipotelizar que a restrição calórica teria um impacto sobre a taxa metabólica basal. Uma vez que o metabolismo energético gera moléculas relativas do potencialmente danoso a estruturas celulares, um possível mecanismo bioquímico a partir de e então, estudos demonstraram que quanto menor a ingestão calórica menor é a velocidade que a célula envelhece e há a redução de per oxidação lipídica. O problema é que essa hipótese vinculada ao efeito protetor da restrição calórica causa uma menor taxa metabólica dela decorrente. No entanto estudos em roedores mostram que há uma redução no estresse oxidativo independentemente de modificações metabólicas. Dessa forma conclui-se que o retardo do envelhecimento através do estresse oxidativo não requer obrigatoriamente hipometabolismo.

Grosso modo são os efeitos que a modulação da glicemia e da insulinemia causam associadas a restrição calórica. A relação de níveis aumentados e insulina sanguínea com o envelhecimento advêm da ação mitogênica e do processo de glicação e glicoxidaçao.

Cefalu ET AL demonstraram que a restrição calórica pode estar associado ao menor acúmulo de erros provocados por glicoxidação no colágeno de ratos, enquanto Masolo propôs que ao invés de reduzidos de insulinêmica sem comprometimento concomitante no padrão de utilização como substratos poderia desaceleras a freqüência com que as células realizariam mitoses,aproximando mais lentamente do limite Maximo de sua capacidade de divisão.

Para alguns autores a hormese estaria na base da ação antienvelhecimento induzida pela restrição calórica cento numero de evidencias circunstanciais da suporte a tal possibilidade. Partindo da definição apresentada, o primeiro ponto a ser

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discutido é o quanto a restrição calórica representaria um estressor de intensidade reduzida,cuja ação permaneceria em médio e longos prazos.

De acordo com Masoro existiria atualmente um corpo significativo de evidencias indicando que a capacidade de adaptação de animais a estressores agudos e crônicos (agentes inflamatórios, temperatura, tóxicos, radiações e estresse oxidativo) tenderia a desenvolver-se como resultado de restrição calórica. Há uma tendência a considerar eu a atividade de gêneses específicos estaria envolvida, porem a integração hormonal também está envolvida. A restrição calórica pode afetar o eixo hipotalâmico-ipovisario-adrenocortical. Miller em revisão da literatura também aponta o que chamamos de hipótese glicocorticóide como uma possível explicaram para o efeito da restrição calórica sobre o envelhecimento celular.