Teoria do desenvolvimento crise e inovação schumpeter

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Economia e Gestão Prof. MSc. João Claudio T. Arroyo Teoria do Desenvolvimento Econômico em Schumpeter Crises e Inovação 2012

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Roteiro de estudo sobre a Teoria do Desenvolvimento de Schumpeter com destaque para a idéia de Crise e Inovação.

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Economia e GestãoProf. MSc. João Claudio T. Arroyo

Teoria do Desenvolvimento Econômico em Schumpeter Crises e Inovação

2012

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Joseph Alois Schumpeter * 1883 (Rep. Checa) - † 1950 Professor da Universidade de

Harvard Principais idéias: ciclos

econômicos e desenvolvimento econômico

Principais obras: Teoria do desenvolvimento

econômico (1912) Business Cycles (1939) Capitalismo, Socialismo e

Democracia (1942)

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Teoria do Desenvolvimento Econômico Desenvolvimento é um processo intencional de mudança

que descontínua as condições de equilíbrio pré-determinadas pelo modelo anterior.

É o produtor (empresário inovador) quem inicia a mudança econômica. Cabe aos consumidores serem educados por ele a demandarem coisas novas, diferentes das que habitualmente necessitavam.

Define claramente a diferença entre crescimento econômico e desenvolvimento econômico.

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“(...) a análise estática não pode explicar a ocorrência de tais revoluções produtivas nem os fenômenos que as acompanham. Só pode investigar a nova posição de equilíbrio depois que as mudanças tenham ocorrido. Essa ocorrência da mudança ‘revolucionária’ é justamente o nosso problema, o problema do desenvolvimento econômico num sentido muito estreito e formal. A razão pela qual colocamos assim o problema e nos afastamos da teoria tradicional não reside tanto no fato de que as mudanças econômicas capitalistas ocorrem efetivamente assim e não mediante adaptação contínua, mas reside no fato de serem elas fecundas” (Schumpeter, 1982, p. 46).

Diz Schumpeter:

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“Esse conceito engloba os cinco casos seguintes: i) introdução de um novo bem; ii) introdução de um novo método de produção; iii) abertura de um novo mercado; iv) conquista de uma nova fonte de oferta de

matérias-primas ou de bens semi-manufaturados; e

v) estabelecimento de uma nova organização de qualquer indústria” Schumpeter, 1982, pp. 48-49).

Diz Schumpeter:

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Ciclos Econômicos

Inovação

Lucro Extraordinário

DifusãoTecnológica

CRISE

Baixa do Lucro

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Inovação

“É a exploraçãobem sucedida de

novas idéias”

inovação = f(α, β, ϕ)

α: concepção teóricaβ: invenção técnicaϕ: exploração comercial

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Ciclos Econômicos Inovação explica os grandes ciclos de expansão da

economia capitalista (Kondratiev, 1935).

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Capitalismo, Socialismo e Democracia Capitalismo deve ser tratado como um processo

evolutivo,não linear, impulsionado pela Destruição Criativa(Crises).

Os grandes conglomerados são os reais promotores das inovações no sistema capitalista.

O Socialismo, enquanto nova ordem social e econômica também é uma inovação.

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“(...)não é esse tipo de concorrência(preço) que conta, mas a concorrência através de novas mercadorias, novas tecnologias, novos tipos de organização. (...) A eficiência desse tipo de concorrência, perto do outro, é assim como um bombardeio comparado ao forçar de uma porta” (Schumpeter, 1984, p. 114).

Diz Schumpeter:

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“A inovação, de acordo com a teoria neo-schumpeteriana, é a mola mestra da dinâmica capitalista e, também, parte integrante do processo concorrencial. Este é o fator que faz com que, no capitalismo, o desenvolvimento das forças produtivas se dê a um ritmo muito mais acelerado do que nas sociedades pretéritas, fazendo com que o caráter progressista seja um elemento singular dentro deste regime de produção” (Possas, 1999).

Sobre Schumpeter:

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Síntese Os trabalhos de Schumpeter e dos neo-

schumpeterianos permitem uma análise dinâmica da realidade econômica, à medida que se afastam do referencial de equilíbrio clássico.

Vai além, ao analisar as vicissitudes do sistema econômico capitalista (longos ciclos); seus determinantes (agentes promotores) e a singularidade de sua dinâmica (concorrência que permite progresso incessante).

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Principais críticas Análise reducionista da realidade econômica

(muito apegada ao papel da firma). Referencial teórico pouco aplicável à realidade dos

países em desenvolvimento (politicamente e empiricamente).

Falta de formalização impede que seja considerada uma “teoria econômica evolucionista”.

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8. Bibliografia KONDRATIEV, N. D. The Long Waves in Economic Life. The Review of Economic

Statistics, v. 17, pp. 105-115, 1935. LAPLANE, M. Inovações e dinâmica capitalista. In: CARNEIRO, R. (org.). Os clássicos

da economia. São Paulo: Ed. Ática, 1997. POSSAS, M. L. Em direção a um paradigma microdinâmico: a abordagem neo-

schumpeteriana. In: AMADEO, E. (org.) Ensaios sobre Economia Política Moderna: teoria e história do pensamento econômico. São Paulo: Marco Zero, 1988.

POSSAS, M. S. Concorrência e competitividade – Notas sobre estratégia e dinâmica seletiva na economia capitalista. São Paulo: Hucitec,1999.

SCHUMPETER, J. A Teoria do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982. [Ed. orig. 1912]

_______. Business Cycles: A Theoretical, Historical and Statistical Analysis of the Capitalist Process. New York, London: McGraw-Hill, 1939.

_______. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro: Zahar, 1984. [Ed. orig. 1942]

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