Teoria do Mergulho ou a arte de viver em apneia

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A Teoria do Mergulho ou a arte de viver em apneia

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Uma criação de Cláudia Andrade e Joana Patrício. Num solo performativo com uma forte componente de corpo e movimento, a atriz conduz o público numa viagem sensorial, que apela às memórias e capacidades imaginativas de cada um.

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A Teoria do Mergulho

ou a arte de viver em apneia

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A Teoria do Mergulho ou a arte de viver em apneia

Sinopse Num momento histórico em que as “cartas de navegação” técnicas e socioeconómicas parecem não bastar para que nos sintamos seguros, este espetáculo propõe ser uma paragem, uma apneia de certezas e de racionalizações, proporcionando uma experiência sensorial e um momento de respiração profunda. A Teoria do Mergulho ou a arte de viver em apneia é uma viagem, uma descida ao redemoinho dos dias, onde nos deixamos contaminar por uma experiência aquosa: dela brotam os desejos e as promessas dos inícios, nela se escondem ancestrais mistérios. Partimos da água e das particularidades técnicas do mergulho em apneia como pretexto para explorar e refletir sobre os desafios da contemporaneidade. Quando o oxigénio se torna rarefeito como respiramos? Entre o cais da partida com despedidas e sonhos, a vertigem da queda, o mergulho em águas profundas e desconhecidas, a impossibilidade de terra firme e a urgência de vir à tona, como é possível reorganizarmos o nosso mundo?

Descrição Detalhada Este espetáculo nasce da vontade de duas criadoras de dialogarem entre si e com outros sobre o mundo que as rodeia, condensada num encontro com as pessoas que habitam e ocupam um local específico. Num solo performativo com uma forte componente de corpo e movimento, a atriz conduz o público numa viagem sensorial, recorrendo a texturas, sons, imagens e cheiros, que apela às memórias e capacidades imaginativas de cada um. Paralelamente ao espetáculo, o projeto inclui a realização de sessões de trabalho com a população (entrevistas, workshops ou outras formas mais "performativas”) para abordar questões relacionadas com

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a cidadania, memória e identidade e possibilitar um tempo e espaço de encontro entre artistas-público. O objetivo é integrar as narrativas, vozes e olhares dos espectadores através metodologias participativas diversas, convidando-os a co-criar a dramaturgia do espetáculo. Assim, pretende-se que cada espetáculo seja uma cartografia desse encontro, um redemoinho que se constitui a partir de um trabalho de pesquisa coletivo.

O Espaço Concebido para espaços não-convencionais (dentro da lógica do site specific), este espectáculo pretende estabelecer uma relação íntima e próxima com esse espaço onde é realizado, procurando assimilar o seu carácter, vozes e características particulares. A ideia central deste projecto é utilizar e "habitar" espaços que não sejam locais habituais de espectáculo. Seja em espaços que quer pela sua história ou arquitectura estejam enraizados no imaginário da comunidade ou dentro dos cine-teatros - por exemplo no sub-palco, foyer, átrio, etc. No Ano Internacional da Cooperação pela Água e no Ano Europeu dos Cidadãos, consideramos pertinente esta proposta que convida ao questionamento do espaço público onde se constrói a cidadania. Pelo carácter de interação, comunicação e intimidade que deseja criar com o público, propõe-se um número máximo de 60 espectadores (aproximadamente).

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Ficha Técnica

Coordenação e Conceção Artística Cláudia Andrade e Joana Patrício

Conceção Plástica e Dramaturgia Joana Patrício

Criação e Interpretação Cláudia Andrade

Consultadoria Artística Miguel Moreira (performance), Margarida Mestre (voz e movimento) e Fernando Mota (música e sonoplastia).

Vídeo promocional

https://vimeo.com/64993127

Notas Biográficas Cláudia Andrade Actriz, pedagoga e artista comunitária, é diplomada em Interpretação/Teatro do Gesto pela Escola Estudis de Teatre (Barcelona). Trabalha como actriz desde 1993 em diversos projectos com o Teatro Meridional, Teatro da Cornucópia, o Trigo Limpo teatro ACERT, Quarto Período-o-do-Prazer, o Teatro do Morcego, o Théâtre de la Mezzanine, Cia Jordi Bertrán ou Próxima Estação.Teve formação em diversas áreas com profissionais como Neville Tranter, Norman Taylor, Alain Gautré, Philippe Gaulier, Christophe Marchand, Iwan Brioc, Marcia Haufrecht, Claire Heggen, Monika Pagneux e Fabrizio Montecchi. Como criadora, estreou-se no solo “Ela uma vez- poesia em cena” a partir de textos de várias poetisas lusófonas, uma produção da Próxima Estação, associação em que é co-fundadora. Para além do trabalho como actriz e encenadora, tem desenvolvido projectos em áreas como a pedagogia, intervenção sócio-cultural, educação, produção, investigação científica ou animação de rua. Colabora frequentemente com vários serviços educativos (Fábrica das Artes -CCB, Museu da Marioneta, Teatro Maria Matos, ACERT, Culturgest), tendo dirigido várias acções de formação em Portugal e no estrangeiro.

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É mestra em Teatro e Comunidade, onde desenvolveu a tese “Coro: Corpo Colectivo e Espaço Poético” que será agora editada em livro pela Imprensa de Coimbra. Tem levado a cabo diversos projectos com a comunidade como “Um Elo chamado Jarmelo” (produção do Teatro Municipal da Guarda), “Cientistas ao Palco” (integrado na European Researchers’Night 2009) ou "Inesquecível Emília" (produzido pela PELE que se realizou com reclusas do Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo). Joana Patrício Psicóloga clínica, especializada em psicologia social comunitária, artista Plástica e cenógrafa. Expõe individualmente desde 1995 (Aveiro, Lisboa, Coimbra, Alverca, Beja). Fez Frequentou o curso de Desenho do Ar.Co- Centro de Arte e Comunicação e fez o Curso de Animação de Volumes no Centro de Investigação em Arte e Multimédia da Faculdade de Belas Artes. Mestranda em Comunicação e Arte na FCSH. Foi responsável pela concepção plástica dos espetáculos "Ela Uma Vez -poesia em cena", "A Terra dos Imaginadores" (Co-produção serviço educativo do CCB e Próxima Estação associação Cultural), "Guarda-Chuvas de Chocolate" (Teatro Rápido) e "No Quintal da minha avó os cavalos nascem das árvores" (no Teatro Maria Matos). Como psicóloga, trabalhou sempre em equipas multidisciplinares no âmbito da intervenção social (Centros Comunitários, Acessorias ao Tribunal de Família, Ocupação psico-pedagógicas de Tempos Livres, etc). Fez uma pós-graduação em Psicologia Social Comunitária e Protecção de Menores, área na qual trabalhou durante vários anos como psicóloga de Centros de Acolhimento para Crianças e Jovens privados de meio familiar adequado. Aí trabalhou na elaboração e avaliação dos Projectos Educativos Individuais, apoio psicológico de suporte (técnicas de terapia narrativa e integrativa), articulação inter-institucional, intervenção familiar e comunitária, avaliação psicológica, elaboração de relatórios psicossociais, planificação e execução de dinâmicas de grupo, formação interna aos monitores; concepção e realização de projectos criativos/ artísticos (escrita, cinema de animaça!o, teatro, artes plásticas, vídeo, marionetas). De Fevereiro de 2009 a Abril de 2010, trabalhou como Técnica do Grupo de Trabalho do “Encontrão - Cidadania e Participação”, I Encontro da Plataforma P’ra Cidadania das Crianças, em representação da Associação “CrescerSer” e foi membro da equipa responsável pela Dinamização dos encontros do grupo de jovens, co-coordenando as dinâmicas desenvolvidas nos espaços da Cidade do Encontro.

Contactos Stage One —Produção e Comunicação Maria João Santos Maria Manuel [email protected] // +351 91 840 21 62 [email protected] // +351 91 967 37 18 www.stageone.pt