Teorias da Evolução

12
Teorias da Evolução Teoria de Lamarck O naturalista francês Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829) propôs uma teoria sistemática referente à evolução em 1809 no livro Philosophie Zoologigue. Para ele, havia duas leis fundamentais: 1.Lei do Uso ou Desuso: Partes do corpo que são utilizadas se desenvolvem e as que se encontram em desuso, acabam atrofiando. 2.Lei da Transmissão dos Caracteres Adquiridos: Mudanças que ocorrem em certas características do organismo ou pelo seu uso e desuso são repassados para seus descendentes. Para Lamarck, por exemplo, as girafas tinham o pescoço pequeno e ao tentar comer as folhas das árvores por diversas vezes, tinham que esticar essa parte do corpo. Esse movimento acabou alongando o pescoço dos primeiros animais dessa espécie e os descendentes passaram a nascer com pescoços maiores, mais próximos do que é atualmente. Suas ideias não foram aceitas por muito tempo, pois verificaram que determinadas características não são hereditárias. Possíveis alterações em células somáticas não influenciam nas informações genéticas das células. Teoria de Darwin Charles Darwin (1809-1882) era um naturalista da Inglaterra que desenvolveu uma outra teoria evolutiva. Conhecida como teoria da seleção natural, ela abordava que os indivíduos que ficavam mais adaptados a uma localidade tinham mais chances de sobrevivência dos que os que não conseguiam se adaptar. Os que ficavam adaptados eram escolhidos para aquele ambiente e conseguiam deixar mais descendentes.

Transcript of Teorias da Evolução

Page 1: Teorias da Evolução

Teorias da Evolução

Teoria de Lamarck

O naturalista francês Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829) propôs uma teoria sistemática referente à evolução em 1809 no livro Philosophie Zoologigue. Para ele, havia duas leis fundamentais:

1.Lei do Uso ou Desuso: Partes do corpo que são utilizadas se desenvolvem e as que se encontram em desuso, acabam atrofiando.

2.Lei da Transmissão dos Caracteres Adquiridos: Mudanças que ocorrem em certas características do organismo ou pelo seu uso e desuso são repassados para seus descendentes.

Para Lamarck, por exemplo, as girafas tinham o pescoço pequeno e ao tentar comer as folhas das árvores por diversas vezes, tinham que esticar essa parte do corpo. Esse movimento acabou alongando o pescoço dos primeiros animais dessa espécie e os descendentes passaram a nascer com pescoços maiores, mais próximos do que é atualmente. Suas ideias não foram aceitas por muito tempo, pois verificaram que determinadas características não são hereditárias. Possíveis alterações em células somáticas não influenciam nas informações genéticas das células.

Teoria de Darwin

Charles Darwin (1809-1882) era um naturalista da Inglaterra que desenvolveu uma outra teoria evolutiva. Conhecida como teoria da seleção natural, ela abordava que os indivíduos que ficavam mais adaptados a uma localidade tinham mais chances de sobrevivência dos que os que não conseguiam se adaptar. Os que ficavam adaptados eram escolhidos para aquele ambiente e conseguiam deixar mais descendentes.

Para o naturalista, por exemplo, as girafas nasciam de forma aleatória com os pescoços pequenos e grandes. As que possuíam os pescoços maiores conseguiam se alimentar porque chegavam nos locais mais altos das árvores; já as de pescoço curto, por não conseguir se alimentar de todas as folhas, morriam ou eram prejudicadas durante o acasalamento. Sendo assim, as girafas de pescoço longo conseguiam acasalar e gerar mais descendentes, se tornando maioria entre a espécie.

Page 2: Teorias da Evolução

Princípios de Darwin

-Os indivíduos que pertencem a mesma espécie não são idênticos;

-Todos os organismos conseguem produzir vários descendentes, mas sem a garantia de que todos chegarão a se tornar adultos;

-Durante as gerações, a quantidade de indivíduos de uma espécie permanece praticamente o mesmo;

-Os indivíduos passam a lutar mais pelas suas vidas, pois poucos conseguem chegar a maturidade;

-Os organismos que se adaptam melhor ao meio conseguem deixar um número maior de descendentes;

-A seleção natural ajuda a melhorar a adaptação dos seres com o meio onde vivem.

Teoria Sintética da Evolução

Também chamada de Neodarwinismo, essa teoria foi estabelecida ao longo dos anos por vários cientistas que acrescentaram a teoria de Darwin informações sobre genética humana. Um dos principais pontos abordados é a descoberta da herança genética por meio dos genes e não através da mistura sanguínea. Além disso, a teoria respalda os fatores evolutivos ligados à mutação gênica, recombinação genética, isolamento reprodutivo e mutação cromossômica.

Princípios do Neodarwinismo

-Possíveis variações dos indivíduos irão depender das mutações;

Page 3: Teorias da Evolução

-As mutações ocorrem aleatoriamente;

-Os indivíduos devem garantir sua vida através de conflitos com o próprio meio ambiente;

-Os mais adaptados e preparados em relação ao meio conseguem enfrentar a seleção natural.

Argumentos do Evolucionismo

-Fósseis: Os fósseis são partes petrificadas de seres vivos que viveram há bastante tempo e conseguiram manter algumas características. São estudados pela paleontologia que realiza pesquisas e comparações com outros fósseis. Esse estudo é importante para que as alterações ao longo dos anos possam ser verificadas.

-Proteínas: As proteínas são formadas por cadeias de aminoácidos e tem sua produção determinada pelo material genético (DNA). Quanto maior dois indivíduos forem parecidos na evolução, mais suas proteínas serão semelhantes. Por exemplo, os aminoácidos da hemoglobina são os mesmos no homem e no chimpanzé.

-Órgãos homólogos: São órgãos que surgiram da mesma forma embrionária; porém, realizam funções distintas. Um bom exemplo são os membros superiores dos vertebrados que dependendo dos seres podem ser usados ou não e desempenhar funções diferentes.

-Evidências embriológicas: Foi verificado que embriões de animais distintos podem ser parecidos durante o seu desenvolvimento.

-Órgãos vestigiais: São órgãos com estruturas primárias que não são utilizadas por algum ser vivo, mas que podem ser importantes para outros. Essa pode ser a evidência de ancestralidade entre esses seres. Os homens possuem o apêndice, mas não o utilizam. Para os herbívoros, ao contrário, é um órgão importante e bem mais desenvolvido, pois desempenha a digestão de celulose.

-Órgãos análogos: São órgãos que têm a origem embrionária diferente, mas que realizam a mesma função. Nesse caso, não há evidências de ancestralidade.

Page 4: Teorias da Evolução

Evolucionismo teísta: acreditm que Deus implanta os processos evolucionistas cegos e eles incidem sobre as características dos organismos. (D>E>O)

Evolucionismo ateu: Não acreditam na existência de um Deus, mas acreditam que os processos de evolução incidem sobre as características observadas nos organismos. (E>O)

A teoria da evolução

A evolução dos seres vivos, ainda hoje, é um tema bastante polêmico e controverso.

Segundo a maioria dos estudiosos desse assunto, as primeiras idéias tratando da origem da vida e das transformações que ocorrem nos seres vivos surgiram na Grécia antiga entre os filósofos.

A mais antiga teoria grega acerca da transformação dos seres vivos foi feita pelo filósofo Anaximandro de Mileto (610-546 aC). Ele propôs que as espécies dão origem umas às outras. E, segundo tal proposta, a vida como um todo teria surgido em ambiente aquático. Na água surgiram todos os animais, inclusive o homem. Os primeiros seres seriam adaptados ao ambiente aquático e através de transformações rápidas e duradouras, causadas por fatores diversos, nasceriam novas formas de vida.

O filósofo grego Empédocles de Agrigento (493-433 aC) afirmava que todos os objetos são compostos por quatro elementos básicos: terra, ar, fogo e água. Assim as diferentes coisas que existem seriam os processos naturais gerados pela aproximação e à separação desses quatro elementos. Duas forças ativas e antagônicas (o amor e o ódio) atuam sobre os quatro elementos agrupando-os ou separando-os. Essas duas forças opostas estão presentes nos seres vivos, na Terra e no Universo. Baseado nessas idéias, Empédocles formulou uma primitiva teoria da evolução, a qual dizia que as partes dos seres vivos apareceriam espontaneamente do meio vivo e se uniriam ao acaso com outras partes, formando assim seres complexos bastante diferentes dos originais. Alguns desses seres seriam oriundos de combinações inadequadas e faltariam ou sobrariam partes, enquanto outros teriam combinações harmoniosas das partes. Nessa teoria, ele afirmava que somente as combinações harmônicas subsistiriam, pois estariam aptas a executar todas as funções orgânicas básicas, enquanto os seres monstruosos e desarmônicos se extinguiriam.

O filósofo grego Aristóteles (384-322 aC) apresentou inúmeras contribuições em diversos campos do conhecimento científico, tais como: Política, Ética, Psicologia, Física, Lógica, Matemática, Astronomia e Biologia. Dentro da Biologia, Aristóteles dedicou-se especialmente à Zoologia (estudo dos animais), apresentando uma das primeiras classificações dos seres

Page 5: Teorias da Evolução

vivos. Ele dividia os animais em dois Reinos (Anaina e Enaina). Além disso, Aristóteles apresentou uma rudimentar teoria acerca da vida, que ficou conhecida como a teoria da abiogênese. Essa teoria perdurou até séculos mais recentes, e de acordo com seus princípios um ser vivo nascia de um germe da vida, sem que um organismo precisasse gerá-lo (exceto para os humanos). Um exemplo dessa teoria apresentava que as aves que vivem às margens das lagoas eram oriundas do germe da vida que estaria presente nas plantas próximas.

O poeta romano Lucrécio (99-55 aC), em seu grande poema didático “De Rerum Natura” (Sobre a natureza das coisas), apresenta as teorias dos filósofos gregos Demócrito (460-370 aC) e Epicuro (341-270 aC). Essa obra, em seu quinto capítulo, apresenta a idéia de que os seres vivos passam por transformações. Mas, para muitos estudiosos, nela não há nada de novo, pois se trata apenas de uma repetição com pequenas alterações das idéias de Empédocles de Agrigento.

Essas primeiras teorias tinham aspectos bastante curiosos e fantasiosos, mas de certa forma lembram um pouco a “teoria moderna da evolução”.

O naturalista francês Jean Baptiste Lamarck (1744-1829 dC), especialista em invertebrados, baseado em muitas idéias dos filósofos gregos e com contribuições de muitos de seus contemporâneos, formulou também uma teoria da evolução. Ele considerava que, a partir das formas de vida mais simples, surgiriam espontaneamente outras formas mais complexas. Este processo estaria governado por três leis biológicas: (1) a influência do meio ambiente sobre o desenvolvimento dos órgãos, (2) a mudança na estrutura corporal com base no uso ou na falta de uso de certas partes do corpo, e (3) a herança dos caracteres adquiridos. Esta teoria foi apresentada pela primeira através da obra “Filosofia Zoológica”, em 1809.

Outro naturalista que também formulou uma teoria evolucionista trata-se do britânico Alfred Russell Wallace (1823-1913), que se baseou nas idéias de “seleção natural”. Ele realizou inúmeras viagens à diferentes partes do mundo para pesquisar animais, plantas e grupos humanos. Após essas viagens, ele publicou a “Distribuição geográfica dos animais”, em 1876. Essa obra apresenta algo surpreendente e curioso, até então, despercebido pela maioria dos pesquisadores. Wallace observou que em cada localidade do planeta existe um conjunto de animais específicos. Por exemplo, na Austrália existem cangurus e ornitorrincos, na África encontramos elefantes, leões, girafas, pangolins, lêmures, suricatos e zebras; nas Américas existem onças, tatus, tamanduás, lhamas, preguiças e mucuras. Tal observação mostrava que cada continente apresenta uma história evolutiva diferenciada, ou seja, cada população animal ou vegetal, por estar isolada uma da outra, acabou trilhando um caminho único, dando origem à espécies singulares.

Com contribuições de Lamarck, Wallace e diversos outros pesquisadores, o britânico Charles Robert Darwin (1809-1882) criou as bases da “moderna teoria da evolução”, ao apresentar o conceito de que todas as formas de vida se desenvolveram em um lento processo de “seleção natural”. Seu trabalho teve uma influência decisiva sobre as diferentes disciplinas científicas e sobre o pensamento moderno em geral. A teoria completa de Darwin foi publicada em 1859, com o título “A origem das espécies por meio da seleção natural”.

Page 6: Teorias da Evolução

Os estudos do botânico austríaco Gregor Johann Mendel (1822-1884), retomados no final do século XIX, deram enormes contribuições à teoria de Darwin, ao acrescentar importantes informações sobre genética.

Com o passar dos anos, houve um avanço nos estudos da vida em conseqüência especialmente da utilização de novas técnicas e equipamentos. Daí em diante, as idéias de Darwim e Mendel receberam contribuições de vários pesquisadores, surgindo a versão “moderna do darwinismo”, chamada de “neodarwinismo”. O neodarwinismo surgiu entre 1920 e 1930 a partir de uma idéia formulada por três geneticistas: o inglês Ronald Aylmer Fisher (1890-1962), o indiano John Burdon Sanderson Haldane (1892-1964) e o americano Sewall Wright (1889-1988). A “teoria genética moderna da seleção natural” ou “neodarwinismo” apresenta uma série de informações extremamente complexas e detalhadas, que são praticamente unânimes entre os cientistas que estudam a vida. Atualmente, os cientistas discutem apenas alguns pormenores dessa teoria em busca de aprimorá-la ainda mais.

Mas, vale lembrar que mesmo sabendo que há um enorme consenso entre os cientistas acerca do “neodarwinismo”, ainda assim grande parte das pessoas não aceita muitos de seus princípios e idéias.

Ecossistema (grego oikos (οἶκος), casa + systema (σύστημα), sistema: sistema onde se vive) designa o conjunto formado por todas as comunidades que vivem e interagem em determinada região e pelos fatores abióticos que atuam sobre essas comunidades.[1]

Consideram-se como fatores bióticos os efeitos das diversas populações de animais, plantas e bactérias umas com as outras e abióticos os fatores externos como a água, o sol, o solo, o gelo, o vento. Em um determinado local, seja uma vegetação de cerrado, mata ciliar, caatinga,mata atlântica ou floresta amazônica, por exemplo, a todas as relações dos organismos entre si, e com seu meio ambiente chamamos ecossistema. Ou seja, podemos definir ecossistema como sendo um conjunto de comunidades interagindo entre si e agindo sobre e/ou sofrendo a ação dos fatores abióticos.

São chamados agroecossistemas quando além destes fatores, atua ao menos uma população agrícola. A alteração de um único elemento pode causar modificações em todo o sistema, podendo ocorrer a perda do equilíbrio existente. O conjunto de todos os ecossistemas do mundo forma a Biosfera

Page 7: Teorias da Evolução

A base de um ecossistema são os produtores que são os organismos capazes de fazer fotossíntese ou quimiossíntese. Produzem e acumulam energia através de processos bioquímicos utilizando como matéria prima a água, gás carbônico e luz. Em ambientes afóticos (sem luz), também existem produtores, mas neste caso a fonte utilizada para a síntese de matéria orgânica não é luz mas a energia liberada nas reações químicas de oxidação efetuadas nas células (como por exemplo em reações de oxidação de compostos de enxofre). Este processo denominado quimiossíntese é realizado por muitas bactérias terrestres e aquáticas.

Dentro de um ecossistema existem vários tipos de consumidores, que juntos formam uma cadeia alimentar, destacam-se:

Consumidores primários:

São os animais que se alimentam dos produtores, ou seja, as espécies herbívoras. Milhares de espécies presentes em terra ou na água, se adaptaram para consumir vegetais, sem dúvida a maior fonte de alimento do planeta. Os consumidores primários podem ser desde microscópicas larvas planctônicas, ou invertebrados bentônicos que se alimentam do fitoplâncton ou do microfitobentos, até grandes mamíferos terrestres como a girafa e o elefante.

Consumidores secundários:

São os animais que se alimentam dos herbívoros, a primeira categoria de animais carnívoros.

Consumidores terciários:

São geralmente os grandes predadores como os tubarões, orcas e leões, os quais capturam grandes presas, sendo considerados os predadores de topo de cadeia. Tem como característica, normalmente, o grande tamanho e menores densidades populacionais.

Decompositores ou biorredutores:

São os organismos responsáveis pela decomposição da matéria orgânica, transformando-a em nutrientes minerais que se tornam novamente disponíveis no ambiente. Os decompositores, representados pelas bactérias e fungos, são o último elo da cadeia trófica, fechando o ciclo. A seqüência de organismos relacionados pela predação constitui uma cadeia alimentar, cuja estrutura é simples, unidirecional e não ramificada.

[editar]

Pirâmide ecológica

Page 8: Teorias da Evolução

O fluxo de matéria e energia nos ecossistemas pode ser representado por meio de pirâmides, que poderão ser de energia, de biomassa (matéria) ou de números. Nas pirâmides ecológicas, a base é quase sempre mais larga que o topo. A quantidade de matéria (biomassa) e de energia transferível de um nível trófico para outro sofre um decréscimo de um décimo a cada passagem, ou seja, cada organismo transfere apenas nove décimos da matéria e da energia que absorveu.

[editar]

Ecossistemas terrestres

Introdução

Ecossistema é uma comunidade de organismos que interagem entre si e com o meio ambiente ao qual pertencem. Podemos citar como exemplo de meio ambiente: lago, floresta, savana, tundra, etc.

Entendento o ecossistema

Também fazem parte de um sistema todos os componentes abióticos (sem vida), como, por exemplo, minerais, íons, compostos orgânicos e clima (temperatura, precipitações e outros fatores físicos).

Os componentes bióticos (seres vivos), são representados em vários níveis, eles estão classificados da seguinte forma:

Produtores – ex.: autótrofos – são seres vivos capazes de produzir seu próprio alimento através de substâncias inorgânicas, como, por exemplo, as plantas que realizam a fotossíntese através da luz solar.

Page 9: Teorias da Evolução

Consumidores – ex.: heterótrofos – são seres que se alimentam de outros seres, pois, ao contrário dos autótrofos, não são capazes de produzir seu próprio alimento. Dentro desta classificação, incluem-se todos os animais, a maioria dos fungos e algumas plantas.

Decompositores – ex.: saprófitos – organismos que se alimentam de outros organismos em estágio de decomposição. Dentre eles estão os fungos e as bactérias.

É importante sabermos que dentro desta classificação, um organismo depende o outro, pois, após passar por seu “último ciclo”, os compostos orgânicos são utilizados dentro do ecossistema como nutriente para os produtores, iniciando-se assim, um novo ciclo.