Teorias de Comércio Internacional -...
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Causas do Comércio Internacional
• Os países comerciam por que?
– São diferentes uns dos outros, isto é apresentam diferenças naturais, humanas e no desenvolvimento de tecnologia.
– Complementação de produção.
– A economia de escala (retornos crescentes) se tornam vantajosas.
Teoria Mercantilista
• Século XV ao Século XVII
• Fase entre Feudalismo – Capitalismo.
• Nascimento do Capitalismo (troca de moedas)
• Transição Mercantilismo/Capitalismo
• Fim da produção Feudal, inicio da Agricultura moderna.
A riqueza dos países era medida por estoque de metais preciosos.
Para Ampliar riquezas:- Aumento de produção interna (produtividade/novas fontes)- Novas Minas em novos países (expansão territorial)- Saque e pirataria
Recebimento de exportações feito através do ouro. Quanto mais se exportava mais ouro se recebia.
Recomendação mercantilista era a manutenção constante de superávit.
Teoria Mercantilista
• Superávits
– Aumento do poderio Militar
– Novas conquistas territoriais
• Ex.: Grandes Navegações
• Defícits
– Importações eram vistas como suspeitas, pois geravam a evasão de metais, como forma de pagamento.
Teoria Mercantilista
Teoria do Equilíbrio Automático da Balança Comercial
• Filósofo Inglês David Hume (Séc. XVIII)
• Comércio tendo com pagamento metais preciosos.
• Estoques Altos: Superávit
• Estoques Baixos: Déficit
“O poder de compra da moeda é inversamente proporcional a sua quantidade”.
• Pressuposto simplificador: somente circula no mercado, moedas de ouro, papel dos bancos é desprezível.
Portanto:
• Excesso de moeda significa excesso de liquidez; gastasse mais moeda para comprar, INFLAÇÃO.
• Falta de moeda significa falta de liquidez; gastasse menos moeda para comprar, DEFLAÇÃO.
Teoria do Equilíbrio Automático da Balança Comercial
Aumento de preços domésticos
– Exportação diminui
– Importação Aumenta
Redução de Preços Domésticos
- Exportação Aumenta
- Importação Diminui
- A Balança Comercial se equilibra automaticamente, dadas as variações de Exportação / Importação.
Teoria do Equilíbrio Automático da Balança Comercial
Teoria das Vantagens Comparativas Absolutas
• Adam Smith (1723-1790) – Filósofo Escocês, intitulado o pai da Economia.
• Autor do clássico, “A Riqueza das Nações”.
• Baseada na renda per capta (PIB/Nro de habitantes)
• Quanto maior a renda mais rico é o país.
• A renda Per Capta depende da divisão do trabalho.
Teoria das Vantagens Comparativas
Absolutas
Divisão do
trabalho
Expansão do
mercado
Aumento da
renda per capta
Aumento da
produtividade
Aumento da
riqueza
• Para Smith a divisão do trabalho é a grande causa do aumento da riqueza nacional.
• A Divisão depende da amplitude, mas consequentemente aumenta a amplitude.
– Não adianta aumentar produção sem compradores.
– A Divisão aumenta a amplitude.
• Imaginemos: uma sociedade onde não haja divisão do trabalho, haveria pouquíssimas ou nenhuma troca.
• Imaginemos uma sociedade onde cada um produza 1 produto, haveriam várias trocas uma vez que todos deveriam produzir e consumir os outros produtos que necessitasse.
Teoria das Vantagens Comparativas Absolutas
Teoria das Vantagens Comparativas Absolutas
O mercado atingirá a maior amplitude quando o mundo não tiver mais fronteiras.
Mesmo inconscientemente Smith foi um dos primeiros Ideólogos da Globalização.
O mundo ideal para Smith seria máxima amplitude e máxima produção.
Portanto é necessário que se especialize no que tenha maior vantagem comparativa.
Teoria das Vantagens Comparativas Absolutas
• Vantagem comparativa: Produzir certa mercadoria com um custo em trabalho menor do que os seus concorrentes no comércio Mundial
• Divisão internacional do trabalho.
• O Raciocínio de Smith trazia implícita a idéia de custo de oportunidade.
• Melhor alocação de recursos.
• Vantagem Natural França produzindo vinhos, clima / solo.
• Vantagem Adquirida EUA produzindo carros, especialização de processos.
Teoria das Vantagens Comparativas Absolutas
Bem A Bem B
País I 10 20
País II 20 10
•Neste caso o país I teria uma vantagem absoluta na produção do bem A enquanto o país II teria uma vantagem absoluta na produção do Bem B.
•Consequentemente ambos os países poderiam ter mais de ambos os bens após o comércio gastando menos trabalho.
Unidades de trabalho
Teoria das Vantagens Comparativas Relativas
• Para Smith caso um país produza tudo o que necessita a um preço menor que mercadorias importadas, esse país não precisaria participar do comércio internacional.
• Considerando esta lógica caso um país não produza nada a um preço menor, ele importaria tudo e não produziria nada.
• A teoria de Ricardo queria mostrar que mesmo que um país produza tudo o que necessite seria vantajoso para o país participar do comércio internacional, especializando na produção da mercadoria que ele possui maior vantagem comparativa.
Teoria das Vantagens Comparativas Relativas
• Pressupostos – Custo de transporte nulo.
– Todos os países praticam uma política de livre comércio.
– Retorno de escala constante.
• Cada país deve se especializar na produção da mercadoria em que tenha maior Vantagem Comparativa Relativa. Nem que para tanto precise importar mercadorias por um preço maior do que o produto se produzido internamente.
Teoria das Vantagens Comparativas Relativas
Teoria das Vantagens Comparativas Relativas
100 h / ano120 h / anoInglaterra
90 h / ano80 h / anoPortugal
Tecido (1 bilhão de metros)
Vinho (1 bilhão de litros)
País
Portugal produz vinho com (80/120) 67% do esforço inglês e (90/100) 90% para tecido.
Inglaterra produz vinho com (120/80) 150% do esforço português e (100/90)111% para tecido
• Portugal tem vantagem absoluta nos dois produtos.
Considerando 1.000 trabalhadores distribuídos igualmente (500 em cada país).
Vinho: 500 / 80 = 6,25 bilhão litros ano
Tecido: 500 / 90 = 5,55 bilhão de metros ano
Segundo a teoria Ricardiana:1000 / 80 = 12,5 bilhão litros ano; metade consumo interno, outra metade exporta a $120 (preço Inglês) = 6,25 bil = $750
Importaria 7,5 bilhões de unidades de tecido.
Teoria das Vantagens Comparativas Relativas
• Portugal trocou a produção de 500 homens = 5,5 por 7,5 bilhões de metros com a riqueza gerada pela produção de vinho
• Ou seja com o mesmo esforço de produção ganhou-se 2,0 bilhões de metros.
• Representativo ganho de produtividade.
Teoria das Vantagens Comparativas Relativas
O modelo Heckscher - Ohlin
Apresenta uma explicação econômica para o modelo apresentado anteriormente (Ricardiano).
Mercadorias são produzidas por dois fatores, (CAPITAL E TRABALHO), sendo que a intensidade de utilização destes fatores são consideradas fundamentais.
“Um país tende a se especializar e exportar mercadorias que requeiram a utilização intensiva de
fatores de produção abundantes nesse país.”
O modelo Heckscher - Ohlin
“Em um modelo idealizado do comércio internacional, no qual o trabalho pudesse migrar em busca de melhores salários e o capital se deslocar para onde seu retorno fosse maior, a remuneração dos fatores tenderia para a equalização.”
“No mundo real, essa equalização nunca ocorre 100%, devido às grandes diferenças de dotação de fatores, às restrições ao fluxo de mercadorias e fatores, bem como a diferença tecnológica entre países.”